ceav macroeconomia parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = −...
TRANSCRIPT
![Page 1: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/1.jpg)
CEAV
Macroeconomia
Parte 3
Modelo Keynesiano
Modelo IS-LM com Economia Fechada
Prof. Antonio Carlos Assumpção
![Page 2: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/2.jpg)
Introdução
� O modelo IS-LM nos mostra os efeitos de curto prazo das políticas
fiscal e monetária sobre uma série de variáveis macroeconômicas.
� Também podemos representar o efeito de “choques” sobre a
economia (aumento da confiança do consumidor, aumento da
confiança dos empresários,...).
� Política econômica (fiscal e/ou monetária) são escolhas do
governo: aumentar os gastos públicos, reduzir os impostos ou
aumentar a oferta monetária. Dito de outro modo, o governo
altera alguma variável sob o seu controle (variáveis exógenas),
gerando impacto sobre as demais variáveis (variáveis
endógenas).
� No caso de “choques”, estaremos representando eventos que
afetam a economia, mas que não foram induzidos pela ação
governamental.
![Page 3: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/3.jpg)
�Para representarmos o modelo IS-LM com economia fechadaprecisamos entender o comportamento de dois mercados: omercado de bens e serviços e o mercado monetário.�A curva IS nos mostra o equilíbrio no mercado de bens e serviços,
ou seja, igualdade entre a demanda agregada e a ofertaagregada.
�A curva LM nos mostra o equilíbrio no mercado monetário, ouseja, a igualdade entre a oferta monetária e a demanda pormoeda.
�No modelo IS-LM existe a suposição da existência de capacidadeociosa. Portanto, variações na demanda agregada afetamsomente o nível de produção. Dito de outro modo, trabalha-secom a hipótese de rigidez de preços. Cabe ressaltar que estahipótese pode ser flexibilizada*.
Introdução
* Veremos adiante que a incorporação de uma curva de Phillips permite
descrever a dinâmica da taxa de inflação.
![Page 4: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/4.jpg)
Um aumento na demanda agregada faz com que o mercado debens se ajuste, sem qualquer efeito sobre o nível de preços.
Introdução
P
Y
OA
YP
P
DA
Y0
DA1
Y1
![Page 5: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/5.jpg)
A Determinação da Demanda Agregada com Economia Fechada
Gastos em Consumo do Governo
Demanda Por Bens de Capital = Investimento
Consumo das Famílias
Demanda Agregada
O Mercado de Bens e Serviços
GICZ ++=
![Page 6: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/6.jpg)
Consumo das Famílias
)(
)(+
= d
tt YfC O consumo é uma função crescente da renda disponível
dYccC 10 += 1 1, 0 1
d
Cc PMgC onde c
Y
∆= = < <
∆
)(10 TYccCTYYd −+=⇒−=
YtYtYYYtYTdd )1( −=⇒−=⇒= YtccC )1(10 −+=
Consumo Autônomo: parcela do consumo que independe das variações na
renda disponível. Portanto, esse parâmetro pode ser utilizado para representar
qualquer aumento no consumo que não tenha sido induzido por um aumento na
renda disponível, como um aumento na confiança do consumidor,...
Tributação Exógena
Tributação Endógena – função darenda e da alíquota de tributação(t), fixada exogenamente
![Page 7: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/7.jpg)
Consumo das Famílias
• Observe que existem algumas diferenças importantes nas duasfunções de consumo desenvolvidas anteriormente.
• Função Consumo com a Tributação Exógena
• Neste caso o valor da tributação sobre as famílias é uma variávelexógena. Portanto, não é função do nível de renda. Observe que aimposição, por parte do governo, de T = $100, faz com que as famíliassejam tributadas nesse valor, independentemente do nível de renda.
• Função Consumo com a Tributação Endógena
• Neste caso a tributação sobre as famílias é uma função crescente do nívelde renda. Logo, se t = 10%, a tributação sobre as famílias, em valormonetário, aumenta conforme a renda se eleva.
0 1( )C c c Y T= + −
0 1(1 )C c c t Y= + −
� Explicando Melhor
![Page 8: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/8.jpg)
C
Yd
=
+ )(d
Yfc
dY0
0C
dY1
1CC∆
dY∆ d
Y
CPMgCc
∆
∆==1
0c
Consumo Autônomo
A Função Consumo Graficamente
![Page 9: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/9.jpg)
Equilíbrio no Mercado de Bens com I e G Exógenos
O equilíbrio no mercado de bens exige que a demanda agregada
seja igual a oferta agregada, portanto Y = Z.
GITYccY ++−+=_
10 )(
Oferta de Bens e Serviços
Demanda por Bens e Serviços
Onde c e c são parâmetros e T, I e G são variáveis exógenas. 0 1
Hipótese Inicial: A oferta de bens e serviços ajusta-se às
variações na demanda (logo, temos P ).
![Page 10: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/10.jpg)
Calculando o Produto de Equilíbrio
GITYccY ++−+=_
10 )(
GITccYcY ++−=−_
101
GITccYc ++−=−_
101)1(
1
_
10
1 c
GITccY
−
++−=∗
Isolando Y, temos:
Note que um aumento em um dos
componentes exógenos da demanda
agregada ou no consumo autônomo
aumenta o produto mais que
proporcionalmente, pois c1 < 1,
trata-se do efeito multiplicador.
![Page 11: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/11.jpg)
45
Y
ZZ = Y
O Equilíbrio Graficamente
Z = C + I + G
Y*
Z*
1
_
10
1 c
GITccY
−
++−=∗
Z >YYt+1
Z < YYt+1
� Sobre a reta de 45º o mercado de bens
estará sempre em equilíbrio (Y=Z).
� A demanda é positivamente inclinada,
pois um aumento na renda eleva o
consumo, consequentemente, a
demanda agregada.
� Caso o mercado de bens não esteja
em equilíbrio as firmas ajustarão seu
nível de produção até que Y=Z.
![Page 12: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/12.jpg)
45
Y
Z Z = Y
Y*
Z*
Aumento da Demanda
Aumento dos Gastos Governamentais
Z
Z’
Y*
Z*
1
Gc
Y ∆−
=∆11
1
Um aumento em um dos componentes exógenos da demanda agregada aumenta o
produto mais que proporcionalmente. Dito de outro modo, o gasto inicial é
multiplicado, ocasionando uma variação no produto superior a variação inicial no
componente da demanda agregada.
![Page 13: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/13.jpg)
Os Multiplicadores
_
11
1I
cY ∆
−=∆
Gc
Y ∆−
=∆11
1
0
11
1c
cY ∆
−=∆
Tc
cY ∆
−−=∆
1
1
1
Multiplicador dos Gastos do Governo
Multiplicador do Investimento
Multiplicador do Consumo Autônomo
Multiplicador dos Impostos
![Page 14: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/14.jpg)
A Lógica do Multiplicador
GITYccY ++−+=_
10 )(
Um aumento da demanda faz com que as firmas
ajustem-se aumentando a produção (renda).
Entretanto, um aumento na renda aumenta o
consumo (demanda) na medida da PMgC, o que
provoca um novo aumento na produção (renda)…
![Page 15: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/15.jpg)
Um Exemplo
Variação na Renda
Nesta Etapa Até o Momento Cálculo
Etapa 1 100 100
Etapa 2 90 190
Etapa 3 81 271
Etapa 4 72,9 343,9
. . . .
. . . .
G∆Gc ∆1
Gc ∆2
1
Gc ∆3
1
Suponha Y = 4000 ; c1 = 0.9 e ∆G = 100
![Page 16: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/16.jpg)
( )...1 3
1
2
11 ++++∆=∆ cccGY
( )...9.09.09.01100 32 ++++=∆Y
Logo, temos:
Com os números do nosso exemplo:
A Expressão acima é uma P.G. infinita de razão positiva
inferior à unidade, cuja solução é dada por 1/1-razão. Logo:
10001009,01
1
9,01
1
1
1
1
=−
=∆⇒−
⇒−
Yc
![Page 17: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/17.jpg)
O Multiplicador do Orçamento Equilibrado
• Primeiramente, note que o multiplicador de gastos é maior queo multiplicador de impostos.
• Um aumento em G eleva a demanda agregada inicialmente em∆G. Já uma redução nos impostos eleva a demanda agregadainicialmente em c1∆T, pois parte do acréscimo de rendaderivado do corte nos impostos será utilizado para opagamento de impostos.
• Logo, um aumento de $100 em G possui um efeito maior sobreo produto que um corte de $100 em T.
1
1 1
1
1 1
c
c c>
− −
![Page 18: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/18.jpg)
O Multiplicador do Orçamento Equilibrado
• Qual seria o efeito de sobre o produto de uma elevação em G e emT, na mesma medida, de forma que o orçamento do governocontinuasse em equilíbrio ?
• Efeito Líquido:
• Logo, o multiplicador do orçamento equilibrado com gastos e impostos éigual a 1. Assim, ∆G=∆T=∆Y.
( )1
1 1
1
1 1
cY G T
c c
∆ = − ∆ = ∆
− −
Efeito negativo sobre o produto de ∆T
Efeito positivo sobre o produto de ∆G
( ) ( )( )1
1
11
1
cY G T Y G T
c
−∆ = ∆ = ∆ ⇒ ∆ = ∆ = ∆
−
![Page 19: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/19.jpg)
45
Y
ZZ = Y
Z = C + I + G
Y*
Z*
Z’ = C + I + G’
Y*
Z*
A Dinâmica do Multiplicador Graficamente
![Page 20: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/20.jpg)
Mercado Monetário
Hipótese: economia com dois ativos
Moeda: Maior liquidez, baixo custo de transação e elevado
custo de oportunidade
Títulos: Menor liquidez, elevado custo de transação e baixo
custo de oportunidade
� Demanda por Moeda X Demanda por Títulos
ddBMRiqueza +=$
Riqueza Nominal Demanda por Moeda
Demanda por Títulos
![Page 21: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/21.jpg)
A Função Demanda por Moeda
),()($)()( −+
=⇒= iYLMiYLM dd
A demanda por moeda depende positivamente darenda, pelo motivo transação
A demanda por moeda depende negativamente da taxa de juros nominal, que representa o custo de oportunidade da retenção de moeda
M0d
i
Md
(Y0)
M0d
i1
i0
M1d
M1d (Y1)
M2d
� A curva de demanda por moeda é
negativamente inclinada, pois os
aumentos na taxa de juros reduzem a
quantidade demandada de moeda.
� Um aumento da renda aumenta a
demanda por moeda para qualquer taxa
de juros. Portanto, desloca a curva de
demanda por moeda para a direita.
![Page 22: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/22.jpg)
Evidência Empírica
)($
$)($ iLY
MYiYLM
dd =⇒÷=
Um aumento na taxa nominal de juros reduz a quantidade
demandada de moeda em relação à renda
Podemos também usar o conceito de velocidade-renda da
moeda, que mede o número de vezes que a moeda troca de
mãos gerando renda:
dM
YV
$= Logo: Se
Se
↓↑⇒VMd
↑↓⇒VMd
![Page 23: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/23.jpg)
Quociente entre M1 e Renda Nominal e a Taxa de Juros -
EUA - 1960 - 1999
13
14
15
1617
18
19
20
21
22
23
2425
26
27
28
1960 1970 1980 1990 19992
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Taxa de Juros
( M / PIB )
![Page 24: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/24.jpg)
Velocidade-Renda da Moeda (Brasil)
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Observe como a redução da taxa de inflação, que reduziu a taxa nominal de
juros, elevou a demanda por moeda no Brasil após a introdução do plano real
(reduziu a velocidade-renda da moeda)
![Page 25: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/25.jpg)
Determinação da Taxa de Juros
ddBMRiqueza +=$ A riqueza financeira da economia
é composta por títulos e moeda
O equilíbrio no mercado monetário exige que:
)($ iYLMMMd =⇒=
Logo, para que o mercado monetário esteja em equilíbrio, a combinação de renda e taxa de juros deve ser tal que osindivíduos estejam dispostos a possuir uma quantidadede moeda igual à oferta monetária existente
Oferta monetária, determinada exogenamente pelo Banco Central
![Page 26: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/26.jpg)
Equilíbrio no Mercado Monetário
i
M
M0
M0
d
M*0
i0*
)($ iYLMMMd =⇒=
Oferta monetária exogenamente determinada pelo Bacen, portanto, independe da taxa de juros
![Page 27: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/27.jpg)
Aumento da Oferta Monetária
i
M
M0
M0
d
M*0
i0*
M*1
M1
*i1
Um aumento em M, dada uma certa renda e uma certa taxa de juros, faz com que osindivíduos demandem títulos. Isto provova um aumento no preço dos títulos, reduzindo oseu rendimento, ou seja, a taxa de juros.
� Novo equilíbrio, com uma oferta
monetária maior e uma demanda
monetária maior.
� A maior oferta monetária gerou um
excesso de oferta sobre a demanda.
Com isso, a taxa de juros foi reduzida,
aumentando assim a demanda por
moeda, até que o mercado monetário
retornasse ao equilíbrio.
![Page 28: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/28.jpg)
Relação Entre o Preço dos Títulos e o Seu Rendimento (Taxa de Juros)Relação Entre o Preço dos Títulos e o Seu Rendimento (Taxa de Juros)Relação Entre o Preço dos Títulos e o Seu Rendimento (Taxa de Juros)Relação Entre o Preço dos Títulos e o Seu Rendimento (Taxa de Juros)
• Suponha que um título seja negociado no mercado monetário a umcerto valor de face (valor recebido pelo investidor). Caso o valor de faceseja $100, o rendimento do investidor dependerá do preço pago pelotítulo. Digamos que, devido as condições de demanda e oferta, o títuloseja negociado ao preço de $95. Neste caso, o rendimento será igual a$5, relativamente a $95 aplicados. Logo:
• Um aumento na demanda por títulos, que eleve o preço dos títulos para$97, reduzirá o seu rendimento.
$100 $95100 100 5,26%
$95B
B
VF Pi i
P
− − = • → = • =
$100 $97100 100 3,09%
$97B
B
VF Pi i
P
− − = • → = • =
![Page 29: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/29.jpg)
Aumento da Demanda por Moeda
i
M
M0
M0
d
M*0
*i0
= $Y0L(i)
M1
d= $Y1L(i)
i1*
Um aumento na renda provoca um aumento da demanda por moeda. Como a ofertamonetária está fixa, isto provoca uma menor demanda por títulos, reduzindo o preçodos mesmos e elevando seu rendimento, ou seja, a taxa de juros.
O excesso de demanda monetária,
ocasionado por um aumento na
renda, provoca uma elevação da
taxa de juros, reduzindo a demanda
por moeda compensatoriamente, até
que o mercado monetário retorne ao
equilíbrio.
![Page 30: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/30.jpg)
Fixando a Taxa de Juros
i
M
M0
M0
d
M*0
i0
= $Y0L(i)
M1
d= $Y1L(i)
Se o Bacen escolher controlar a taxa de juros ele perde o controle sobre a oferta monetária, que passa a responder endogenamente às variações da demanda por moeda. Dito de outraforma, o Bacen passa a variar a oferta de acordo com as modificações na demanda por moeda.
M1
1M*
Um aumento na demanda por moeda
tende a elevar a taxa de juros. Caso o
Bacen deseje fixar a taxa de juros, ele
deve aumentar a oferta monetária,
mantendo assim a taxa de juros
constante. Note que, nesse caso, a
oferta monetária torna-se uma variável
endógena (passa a depender da
demanda por moeda).
![Page 31: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/31.jpg)
Observações
� O conceito de moeda utilizado até aqui é o conceito de meios de
pagamento (M1): papel moeda em poder do público mais os
depósitos à vista. Como M1 = multiplicador x Base monetária,
note que variações na base monetária ou no multiplicador afetam
a oferta monetária.
� Como estamos supondo rigidez de preços, estamos representando
as variáveis sem a preocupação de definir se elas são nominais ou
reais. Note, por exemplo, que o conceito relevante para o
equilíbrio do mercado monetário é o conceito de liquidez real.
Como o nível de preços não varia, estamos considerando que
ddM M
M e MP P
= =
![Page 32: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/32.jpg)
� Como vimos, o multiplicador é dado por: .
� Logo, quanto maior a PMgC, maior será o multiplicador de gastos.
Gb
Y ∆
−=∆
1
1
Exemplos
• 1) MPU – Economista
• Com relação ao conceito do multiplicador da renda, é correto afirmar que
a) quanto maior a propensão marginal a consumir, maior tenderá ser o valor do multiplicador.
b) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 2.
c) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 10.
d) o valor do multiplicador para uma economia fechada tende a ser menor do que para uma economia aberta.
e) o valor do multiplicador pode ser negativo.
![Page 33: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/33.jpg)
2) Analista – Economia – MPU
Instruções: Para responder às questões de números 66 a 70 considere as
informações a seguir.
Num determinado país, usando dados do tipo “cross section”, um grupo de
macroeconomistas estimou as seguintes funções dentro de um contexto de um
modelo keynesiano simples para uma economia fechada, sendo todas
estatisticamente significantes:
• C = 0,8 Yd
• T = 100 + 0,0625 Y
• Onde:
• Y = Renda nacional
• Yd = Renda nacional disponível
• T = Tributação
• Sabe-se que, para o ano corrente, os Gastos do Governo (G) montaram a 300 eos investimentos privados (I), a 200. Ao responder as questões seguintes,abstraia a existência de depreciação do estoque de capital fixo e suponha quenão há tributos indiretos.
![Page 34: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/34.jpg)
( ) ( )0,8 200 300
0,8 80 0,05 200 300 0,8 0,05 420
0,25 420 168
100 0,0625
0
Y a b Y T I G Y Y
Y Y Y Y Y Y
Y Y
Y
∗
= + − + + → = − + +
= − − + + → − + =
= → =
−
DA
Y
Y = DA
DA = C + I + G
DA = 1680
Y* = 1680
( ) ( )0,8 0,8 1680 100 0,0625 1680 1180
200 300
10
1680
0 0,0625 C Y C
I e G DA
Y
Y∗ ∗
= − → = − − • =
= = → =
−
=
• 66 - Para esse ano, o nível de equilíbrio da economia estimado é:
a) 2.080
b) 1.860
c) 1.720
d) 1.680
e) 1.600
![Page 35: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/35.jpg)
Como vimos, o saldo em conta corrente do governo é a poupança
governamental. Logo:
( )( )
100 0, 0625
100 0, 0625 1680 300
95
g
g
g
S T G Y G
S T G
S
= − → + −
= − → + • −
= −
• 67. Nesse mesmo ano, o saldo da conta corrente do governo estimado é:
a) superávit de 200.
b) superávit de 105.
c) nulo.
d) déficit de 60.
e) déficit de 95.
![Page 36: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/36.jpg)
1680 205 1575 1180
295
P D
D
P
S Y C
Y Y T e C
S
= −
= − → − = =
=
Também poderíamos responder fazendo:
Como I = S , sendo o investimento igual a 200 e a poupança
governamental igual a -95, a poupança privada deve ser igual a 295.
• 68. No nível de equilíbrio de renda estimado para esse ano, a poupança privada é positiva e de valor igual a:
a) 305
b) 295
c) 200
d) 150
e) 95
![Page 37: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/37.jpg)
10,25 80 4 50 200
0,25Y I G Y G Y= − + + → ∆ = ∆ → ∆ = • =
• 69. Caso no ano seguinte a economia apresente alta taxa de desempregovoluntário e o governo aumente seus gastos para 350, o novo nível deequilíbrio de renda será maior que o anterior em:
a) 50
b) 150
c) 200
d) 250
e) 350
DA
Y
Y = DA
DA = C + I + G
DA = 1680
Y*
1680
DA1 = C + I + G1
Y*
1880
DA1 = 1880
Veja as observações sobre o multiplicador
![Page 38: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/38.jpg)
( )
0
Y a b Y T I G
Com T T tY
= + − + +
= +
� Note que, neste caso, existe um componente exógeno de tributação
e um componente endógeno.
� Em equilíbrio, temos:
( )( ) [ ]
0 0
0 0
0
1 1 (1 )
1 (1 )
1,
1 (1 )
1 150 50
1 0,8(1 0.0625) 1 0,8(1 0.0625)
150 4 50 200
0, 25
Y a b Y T tY I G Y bY btY a bT I G
b bt Y a bT I G b t Y a bT I G
a bT I GY
b t
Logo Y Gb t
Y Y
Y Y
∗
= + − − + + → − + = − + +
− + = − + + → − − = − + +
− + +=
− −
∆ = • ∆− −
∆ = • → ∆ = •− − − −
∆ = • → ∆ = • =
![Page 39: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/39.jpg)
0,83,2
0,25 0,25
b YY T
T
∆∆ = ∆ → = =
∆
• 70. Nesse modelo, o valor do multiplicador da tributação autônoma, em valor absoluto, é:
a) 3,2
b) 3,4
c) 3,6
d) 3,8
e) 4,0
![Page 40: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/40.jpg)
3) Considere a seguinte versão numérica do mercado monetário:
• (M/P)d = 0,5Y – 7.500i
• (M/P)S = 500
• Produto potencial = 2500
• Considerando o valor da taxa de juros em decimal (1% = 0,01):
a) Se a economia encontra-se em pleno emprego a taxa de juros é igual a 10%.
b) Caso uma política fiscal expansionista eleve o PIB para 3000 e o Bacen deseje fixar a taxa de juros, ele deverá expandir a oferta monetária em 250 U.M.
V
V
![Page 41: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/41.jpg)
Item A
Equilíbrio = .
0,5(2500) – 7500 500
1250 500 7500
0,1 10%
DM M
P P
i
i
i
⇒
=
− =
= →
i
M/P
0
M
P
( )0
DMP
i = 10%
500Item B
Um aumento na renda eleva a demanda por moeda, elevando a taxa de juros.
Para manter a taxa de juros constante o Bacen deve elevar a oferta monetária na
medida do crescimento da demanda por moeda.
( )1
DM
P
( )
1
0,5(3000) – 7500(0,1) /
750
M P
M
P
=
=
1
M
P
750
i
M/P
0
M
P
( )0
DMP
i = 10%
500
![Page 42: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/42.jpg)
4) A respeito do multiplicador do orçamento equilibrado (ANPEC):
a) Ele se refere a um aumento nos gastos do governoacompanhados por um aumento nos impostos, tal que, no novoequilíbrio, o superávit ou déficit do governo é exatamente igual ao doequilíbrio original.
b) Ele é sempre igual a 1.
c) Ele se refere ao efeito de um aumento das exportaçõesacompanhado por um equivalente aumento das importações, detal modo que no novo equilíbrio o superávit da balança comercialpermaneça inalterado.
V
Definição
V
( ) ( )1
1 1
11
1 1
cY G T Y G T
c c
∆ = − ∆ = ∆ → ∆ = • ∆ = ∆
− −
F
![Page 43: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/43.jpg)
O Modelo ISO Modelo ISO Modelo ISO Modelo IS----LM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: Preliminares
• De acordo com o que vimos até aqui:• A política monetária afeta a taxa de juros, consequentemente, a
demanda agregada e o produto.• A política fiscal altera a renda, consequentemente, a demanda por
moeda e a taxa de juros
• Logo, modificações no equilíbrio do mercado monetário afetam omercado de bens e modificações no equilíbrio do mercado de bensafetam o mercado monetário. Portanto, seria interessante sepudéssemos representar, no mesmo gráfico, o equilíbrio nos doismercados.
• Como os dois mercados são representados com variáveis diferentesnos eixos e, em cada um desses mercados temos duas curvas (oferta edemanda), a representação do equilíbrio simultâneo nos dois mercadoexige a resolução desses dois problemas.
![Page 44: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/44.jpg)
O Modelo ISO Modelo ISO Modelo ISO Modelo IS----LM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: Preliminares
• Na década de 30, J. Hicks, tratou de resolver esses dois problemas daseguinte forma:
• Como as duas únicas variáveis que pertencem aos dois mercados são i eY, a representação deveria ser feita com i na ordenada e Y na abscissa.
• Para resolver o outro problema, Hicks construiu duas curvas, IS e LM,que mostram o equilíbrio nos mercados de bens e monetário. Com isso,passa a não existir a necessidade da utilização das curvas de demandaagregada e oferta agregada para representar o equilíbrio no mercado debens e da utilização das curvas de oferta monetária e demanda pormoeda para a representação do equilíbrio no mercado monetário.
• Desta forma, se torna possível a representação do equilíbrio simultâneonos dois mercados, no mesmo gráfico, utilizando somente duas curvas,
![Page 45: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/45.jpg)
O Modelo ISO Modelo ISO Modelo ISO Modelo IS----LM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: Preliminares
• Relações, variáveis exógenas, endógenas e parâmetros
Relações
( )0 1
0 1 2
d
Y C I G
C c c Y T
I I I i I Y
M eY fi
= + +
= + −
= − +
= −
Identidade da renda
Função Consumo
Função Investimento
Demanda por Moeda
Variáveis Exógenas Variáveis Endógenas Parâmetros
, ,G T M , , , dY C i M 0 1 0 1 2, , , , , ,c c I I I e f
Variável Predeterminada P→
![Page 46: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/46.jpg)
O Modelo ISO Modelo ISO Modelo ISO Modelo IS----LM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: PreliminaresLM: Preliminares
• Observe que estamos representando o modelo IS-LM com o consumodependendo da renda disponível, o investimento dependendo da rendae da taxa de juros, assim como a demanda por moeda.
• Poderíamos adicionar mais variáveis, sem qualquer problema, como éfeito por alguns autores:
• Transferências, taxa de juros e renda esperada na função consumo.
• Renda esperada ou PMgK na função investimento.
• ...
![Page 47: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/47.jpg)
Mercados de Bens e Monetário: O Modelo IS-LM
O Mercado de Bens e a Relação IS
GITYccY ++−+=_
10 )(Equilíbrio
Entretanto, estavamos trabalhando com a hipótese do investimento
ser uma variável exógena, por simplicidade. Agora, devemos
endogeneizar a decisão de investimento, onde o termo investimento
refere-se a aquisição de bens de capital por parte das firmas, ou
seja, estaremos tratando da decisão de investimento em capital fixo
não-residencial.
![Page 48: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/48.jpg)
A Função Investimento
),()()( −+
= iYIIA Função Investimento
Quanto maior o volume de vendas, maior o volume de produção,
portanto, maior o investimento. Supondo ∆estoques = 0 , temos
Vendas = produção. Devemos salientar que uma expectativa de renda
crescente, por implicar em um aumento futuro nas vendas também
afeta as decisões de investimento.
A taxa de juros deve ser entendida como o custo de oportunidade
do investimento, logo:
↑↓⇒↓⇒ IBi d
↓↑⇒↑⇒ IBi d
�Se
�Se
![Page 49: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/49.jpg)
A curva IS nos mostra todas as combinações de renda
(produto) e taxa de juros que equilibram o mercado de bens,
portanto, todas as combinações de renda e taxa de juros que
fazem com que a demanda agregada seja igual a oferta agregada.
GiYITYcY ++=−+−+
),(),()()()()(
Curva IS
Consumo Investimento
![Page 50: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/50.jpg)
i
Y
IS
Y0
i0
i1
Y1
A curva IS é negativamente inclinada, pois a redução da taxa de jurosaumenta o investimento, refletindo-se em um maior nível de produção.
A : DA > OA
B : DA = OA
C : DA < OA
A B C
Y2
� No ponto A houve uma
redução da taxa de juros com o
mesmo nível de renda (Y0).
Logo, temos um excesso de
demanda sobre a oferta
agregada
� No ponto C temos a mesma
taxa de juros (i1) e um nível de
renda maior (Y2). Logo, temos
um excesso de oferta sobre a
demanda agregada.
![Page 51: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/51.jpg)
A curva LM nos mostra todas as combinações de renda
(produto) e taxa de juros que equilibram o mercado monetário,
portanto, todas as combinações de renda e taxa de juros que
fazem com que a demanda por moeda seja igual a oferta
monetária.
),()()( −+
= iYLM Curva LM
Oferta Monetária
Demanda por Moeda
![Page 52: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/52.jpg)
i
Y
LM
Y0
i0
i1
Y1
A curva LM é positivamente inclinada, pois um aumento na renda eleva ademanda por moeda e, dada a oferta monetária fixa, a taxa de juros sobe atéreequilibrar o mercado monetário (até que a demanda por moeda se reduzacompensatoriamente).
A : M > M
B : M = M
C : M < M
d
d
d
A B C
� No ponto C a renda aumentou,
com a mesma taxa de juros
(i0). Logo, o há um excesso de
demanda por moeda.
� No ponto A a renda diminuiu,
com a mesma taxa de juros
(i0). Logo, há um excesso de
oferta monetária.
![Page 53: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/53.jpg)
i
Y
IS
LM
Y*
i*
Equilíbrio nos Mercados de Bens e Monetário
Existe uma combinação de taxa de juros e nível de renda queequilibra os mercados de bens e monetário simultaneamente ?
![Page 54: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/54.jpg)
A Covergência Para o Ponto de Equilíbrio
Hipóteses↑⇒> YOADA ↓⇒< YOADA
↑⇒> iMMd ↓⇒< iMM
d
Utilizando os pontos fora das curvas IS e LM, podemos mostrar
que a economia converge para uma combinação de renda e taxa
de juros que equilibra, simultaneamente, os mercados de bens e
monetário. Para isso, precisamos reforçar duas hipóteses:
Lembre-se que nossas hipóteses de ajustamento dos mercados são:
![Page 55: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/55.jpg)
i
Y
IS
LM
A
E
Observe que, partindo de qualquer ponto (como o ponto A) a economia
converge para o equilíbrio simultâneo nos dois mercados. Dito de outro
modo, o modelo IS-LM é um modelo de equilíbrio.
![Page 56: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/56.jpg)
i
Y
i0
Y0
IS
Deslocamentos da Curva IS
Regra Geral: qualquer fator que aumente a demanda por bens e serviços,
exceto a redução da taxa de juros (nesse caso, o movimento se dá ao
longo da curva IS) desloca a curva IS para a direita.
)(
)(
)(
)(
0
0
+
+
↑⇒−
+
I
c
CT
G
Variação na renda decorrente do efeito multiplicador
IS’
Y1
No caso da Curva IS
que Desenvolvemos
![Page 57: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/57.jpg)
i
Y
LM
LM’
Regra Geral: qualquer fator que aumente a liquidez real da
economia desloca a curva LM para a direita.
Deslocamentos da Curva LM
)(+M
No caso da Curva LM
que Desenvolvemos
� Observe que, caso representássemos
o equilíbrio do mercado monetário
com a oferta real de moeda (M/P),
uma redução do nível de preços
também deslocaria a curva LM para
a direita.
![Page 58: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/58.jpg)
i
Y
IS
LM
Y
i
Y’
i’
Política Monetária no Modelo IS-LM
Um aumento da oferta monetária nominal, dado o mesmo nível de preços, aumenta a
liquidez real, reduzindo a taxa de juros, aumentando o investimento e a produção. Por isso,
dizemos que a taxa de juros é o mecanismo de transmissão da política monetária.
0
0
M
P
LM11
0
M
P
Note que temos uma curva LM
para cada nível de liquidez real.
![Page 59: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/59.jpg)
i
Y
IS
LM
Y
i
Y’
i’
IS’
Política Fiscal no Modelo IS-LM
Um aumento nos gastos do governo (maior demanda agregada) eleva a produção
(renda). Com isso, temos um aumento da demanda por moeda e a
consequente elevação da taxa de juros.
Observe que teríamos o mesmo
resultado no caso da política
fiscal realizada através da
redução em T ou no caso de
choques sobre a economia,
como aumentos em c0 ou I0.
1
0
M
P
![Page 60: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/60.jpg)
i
Y
IS
LM
Y0
i0
Y1
i1
O aumento da demanda por moeda após o aumento da renda eleva a taxa de juros gerando um impacto negativo sobre o investimento privado.
Efeito
“crowding-out”
A Política Fiscal e o Investimento
IS’
Y’G
IcY ∆
−−=∆
211
1
1
0
M
P
![Page 61: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/61.jpg)
O Multiplicador e o Efeito “O Multiplicador e o Efeito “O Multiplicador e o Efeito “O Multiplicador e o Efeito “CrowdingCrowdingCrowdingCrowding----Out”Out”Out”Out”
• Observe que podemos calcular a variação da renda após um aumentoem um do componentes autônomos da demanda agregada, utilizando omultiplicador, desde que a taxa de juros permaneça constante, o queacontece nos seguintes casos:
• Bacen fixa a taxa de juros, armadilha da liquidez (veremos a seguir) eEconomia aberta, desde que haja perfeita mobilidade de capitais.
• Caso a variação da demanda agregada eleve a taxa de juros, ocorrerá oefeito “crowding-out”: redução do investimento por conta da elevaçãoda taxa de juros. Neste caso, a variação do produto será dada por:
• Como, a priori, não conhecemos o impacto sobre a taxa de juros, o novoequilíbrio deve ser calculado através da igualdade entre a curva LM e anova curva IS.
1
1 2 1 2
1
1 1
IY G i
c I c I
∆ = ∆ −
− − − −
![Page 62: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/62.jpg)
O Ajuste Instantâneo do Mercado Monetário
Assumiremos a hipótese, bastante realista, de que o mercado monetário ajusta-se instantaneamente, o que não ocorre com o mercado de bens. Desta forma, veremos que existe uma defasagem temporal entre o momento da alteração da taxa de juros e os seus efeitos sobre o mercado de bens.
![Page 63: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/63.jpg)
i
Y
IS
LM
Y0
i0
LM’
i’
Y1
i1
A redução da oferta monetária eleva a taxa de juros instantaneamente. Entretanto, as firmasdemoram algum tempo para ajustar seus níveis de produção. Note que, conforme a produçãovai diminuendo, a taxa de juros segue a mesma trajetória, pela redução da demanda por moeda.
O Overshooting da Taxa de Juros
Caso o mercado monetário se ajuste
instantaneamente e o mercado de
bens se ajuste lentamente, a política
monetária contracionista ocasionará o
fenômeno conhecido como
overshooting da taxa de juros.
![Page 64: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/64.jpg)
M I
i Y
t0 tempo t0 tempo
t0 tempo t0 tempo
M0
i0
i1
I0
I1
Y0
Y1
i’
M1
Trajetórias Temporais das Variáveis
![Page 65: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/65.jpg)
A Eficácia Relativa das Políticas Fiscal e MonetáriaA Eficácia Relativa das Políticas Fiscal e MonetáriaA Eficácia Relativa das Políticas Fiscal e MonetáriaA Eficácia Relativa das Políticas Fiscal e Monetária
• Dependendo das inclinações das curvas IS e LM as políticas fiscale monetária podem ser mais ou menos eficazes, no sentido dealterar o produto.
• Observe que estaremos trabalhando com o conceito de eficáciarelativa das políticas monetária e fiscal.
• Nos casos em que a política monetária for mais eficaz, a políticafiscal será menos eficaz.
• Nos casos em que a política fiscal for mais eficaz, a políticamonetária será menos eficaz.
• Como veremos, a única exceção se dá com relação ao tamanho domultiplicador: um multiplicador maior aumenta a eficácia dapolítica monetária e da política fiscal.
• A álgebra das curvas IS e LM nos ajudará a compreender esse ponto.
![Page 66: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/66.jpg)
A Álgebra da Curva IS
GYIiIITYccY ++−+−+= 21010 )(
GiIITccYIYcY +−+−=−− 101021
GiIITccYIc +−+−=−− 101021 )1(
iIc
IG
IcI
IcT
Ic
cc
IcY
−−−
−−+
−−+
−−−
−−=∗
21
1
21
0
2121
10
21 11
1
1
1
11
1
Investimento Autônomo
Sensibilidade do investimento à taxa de juros
Sensibilidade do investimento à renda
![Page 67: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/67.jpg)
Observações Importantes
� Os multiplicadores foram alterados com a introdução da
função investimento. Agora, dado um aumento em G que eleve a
renda, tanto o consumo (na proporção da PMgC) quanto o
investimento (na proporção da sensibilidade do investimento à renda)
aumentam.
�Como havíamos notado anteriormente, aumentos em c0, I0 e G, assim
como reduções em T, deslocam a curva IS para a direita.
� Uma variação da taxa de juros proporcionárá uma variação
maior sobre o nível de renda (curva IS mais achatada) quanto
maior for a sensibilidade do investimento à taxa de juros e quanto
maior o multiplicador, que será maior nos seguintes casos:
� Quanto maior a PMgC
� Quanto maior a sensibilidade do investimento à renda
![Page 68: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/68.jpg)
i
Y
i
Y
i
i1
i
i1
Y Y1
����Y
Y Y1
����Y
IS
IS
Menor I1
Menor Multiplicador
Maior I1
Maior Multiplicador
Graficamente
Note que a variação no produto também seria maior caso a mesma política
monetária reduzisse a taxa de juros de forma mais acentuada (maior
deslocamento para a direita da LM).
![Page 69: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/69.jpg)
Eficácia da Política MonetáriaEficácia da Política MonetáriaEficácia da Política MonetáriaEficácia da Política Monetária
• A Política Monetária:
• O aumento da oferta monetária nominal, com preços rígidos, aumenta aoferta real de moeda, aumentando a demanda por títulos e, reduzindo a taxade juros. O mercado monetário voltará ao equilíbrio, pois a queda na taxa dejuros aumenta a demanda por moeda. Note então que, quanto menor asensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros, maior será a redução dataxa de juros (maior o deslocamento para a direita da LM).
• A redução da taxa de juros aumenta o investimento na proporção dasensibilidade do investimento à taxa de juros. O aumento do investimentoaumenta a demanda agregada na medida do multiplicador, aumentando arenda (fatores que alteram a inclinação da curva IS).
__ d d dM B M M M
M P iP P P P P
↑ ⇒ ↑⇒ ↑⇒ ↓⇒ ↑→ =
( )I multiplicador DA Y↑→ → ↑⇒ ↑
![Page 70: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/70.jpg)
Eficácia da Política MonetáriaEficácia da Política MonetáriaEficácia da Política MonetáriaEficácia da Política Monetária
• Logo, a política monetária será mais eficaz relativamente àpolítica fiscal nos seguintes casos:
• Quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda à taxa dejuros.
• Nesse caso, a taxa de juros cairá mais acentuadamente (curva LM maisinclinada).
• Quanto maior a sensibilidade do investimento à taxa de juros.
• Maior será a variação do investimento após a queda da taxa de juros(mais achatada a curva IS).
• Quanto maior o multiplicador
• Maior será a variação na demanda agregada após o aumento noinvestimento (mais achatada a curva IS).
![Page 71: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/71.jpg)
A Álgebra da Curva LM
dM M M
eY fiP P P
= ⇒ = −
Sensibilidade da demanda por moeda à renda
Sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros
/M P fY i
e e= +
MeY fi
P= +
Fatores que determinam a
inclinação da curva LM
![Page 72: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/72.jpg)
Observações Importantes
� Quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda à taxa
de juros mais inclinada será a curva LM e menos eficaz será a
política fiscal (maior o efeito “crowding-out”).
� Motivo: um aumento na renda eleva a demanda por
moeda. Como a oferta monetária está fixa, isto ocasiona
um aumento da taxa de juros até que a demanda por
moeda seja reduzida compensatoriamente,
reestabelecendo o equilíbrio no mercado monetário.
Entretanto, quanto mais baixa for a sensibilidade da
demanda por moeda à taxa de juros, mais esta deverá
subir para provocar a redução necessária na demanda por
moeda de forma a reestabelecer o equilíbrio.
![Page 73: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/73.jpg)
� Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda à
renda mais inclinada será a curva LM e menos eficaz será a
política fiscal (maior o efeito “crowding-out”).
� Motivo: dado um aumento na renda, a demanda por
moeda se eleva, ocasionando um desequilíbrio no
mercado monetário, que será maior quanto maior a
sensibilidade da demanda por moeda à renda,
fazando com que haja a necessidade de um aumento
maior na taxa de juros para reestabelecer o equilíbrio no
mercado monetário.
![Page 74: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/74.jpg)
Graficamente
i
Y
i
Y
i
i1
ii1
Y Y1
Y Y1
LM
LMBaixa sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros
Elevada sensibilidade da demanda por moeda à renda
Elevada sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros
Baixa sensibilidade da demanda por moeda à renda
![Page 75: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/75.jpg)
Eficácia da Política FiscalEficácia da Política FiscalEficácia da Política FiscalEficácia da Política Fiscal
• A Política Fiscal
• Um aumento em G eleva a demanda agregada e o produto namedida do multiplicador. O aumento da renda eleva a demandapor moeda, elevando a taxa de juros até que a demanda pormoeda se reduza compensatoriamente, reestabelecendo oequilíbrio no mercado monetário.
( )d d d
M M M MG multiplicador DA Y i
P P P P
↑→ ⇒ ↑⇒ ↑⇒ ↑⇒ ↑⇒ ↓→ =
![Page 76: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/76.jpg)
Eficácia da Política FiscalEficácia da Política FiscalEficácia da Política FiscalEficácia da Política Fiscal
• Logo, a política fiscal será mais eficaz quando:
• Menor a sensibilidade da demanda por moeda à renda e maior asensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros.
• Nesses dois casos, a curva LM será mais achatada e, com isso, a taxade juros subirá menos após a expansão fiscal.
• Quanto maior o multiplicador.
• Nesse caso, o deslocamento da IS será maior após a expansão fiscal.
• Quanto menor a sensibilidade do investimento à taxa de juros (maisinclinada a curva IS).
• Nesse caso, após o aumento da taxa de juros, derivado da expansãofiscal, menor será a queda do investimento.
![Page 77: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/77.jpg)
Casos Extremos do Modelo ISCasos Extremos do Modelo ISCasos Extremos do Modelo ISCasos Extremos do Modelo IS----LMLMLMLM
• Os casos extremos do modelo IS-LM acontecem quando • a curva IS é vertical ou horizontal
• a curva LM é vertical ou horizontal
• Veremos que nesses casos uma das duas políticas, fiscal ou monetária, será totalmente ineficaz.
![Page 78: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/78.jpg)
A Ineficácia da Política MonetáriaA Ineficácia da Política MonetáriaA Ineficácia da Política MonetáriaA Ineficácia da Política Monetária
• Um aumento em M, aumenta a liquidez real, elevando ademanda por títulos. A elevação da demanda por títulos eleva opreço dos títulos, reduzindo a taxa de juros. A redução da taxade juros aumenta o investimento e, consequentemente, oproduto. Note então, que o mecanismo de transmissão dapolítica monetária não funcionará se:
• O aumento da liquidez real não aumentar a demanda por títulos(armadilha da liquidez);
• A redução da taxa de juros não afetar o investimento(anelasticidade do investimento à taxa de juros – modelokeynesiano simplificado).
![Page 79: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/79.jpg)
Armadilha da LiquidezArmadilha da LiquidezArmadilha da LiquidezArmadilha da Liquidez
• Suponha uma situação onde a taxa de juros é “baixa” e exista aexpectativa de que ela tende a subir. Neste caso, segundoKeynes, os agentes econômicos irão entesourar qualqueraumento da oferta monetária, esperando pelo aumento da taxade juros.
• Logo, o aumento da oferta monetária não aumenta a demandapor títulos e, com isso, não afeta a taxa de juros.
• Observe que estamos dizendo que os agentes econômicos estãodispostos a reter qualquer quantidade de moeda que lhes fordada. Dito de outro modo, a elasticidade da demanda pormoeda à taxa de juros é infinita (à taxa i ).
![Page 80: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/80.jpg)
Armadilha da LiquidezArmadilha da LiquidezArmadilha da LiquidezArmadilha da Liquidez
i
M
P
i
Y0
dM
P
0
0
M
P
_
i_
i LM
IS
Y0
0
M
P
1
0
M
P
1
0
M
P
Logo, no caso conhecido como armadilha da liquidez, a política
monetária não afeta a taxa de juros e, por isso, não afeta o
produto. Note que a política monetária não desloca a curva LM.
![Page 81: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/81.jpg)
AnelasticidadeAnelasticidadeAnelasticidadeAnelasticidade do Investimento à Taxa de Jurosdo Investimento à Taxa de Jurosdo Investimento à Taxa de Jurosdo Investimento à Taxa de Juros
• Caso o aumento da oferta monetária aumente a demanda portítulos, a taxa de juros cairá. Entretanto, suponha que oinvestimento seja anelástico á taxa de juros. Nesse caso, a menortaxa de juros não aumentará o investimento e, com isso, nãoterá qualquer efeito sobre a demanda agregada e o produto.
i
Y0
LMIS
Y
0
0
M
P
i0 LM11
0
M
P
i1
![Page 82: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/82.jpg)
A Ineficácia da Política FiscalA Ineficácia da Política FiscalA Ineficácia da Política FiscalA Ineficácia da Política Fiscal
• A política fiscal expansionista eleva a demanda agregada e oproduto. O aumento do produto (renda) eleva a demanda pormoeda, elevando a taxa de juros. A elevação da taxa de juros reduza demanda por moeda compensatoriamente, até que o mercadomonetário retorne ao equilíbrio. Entretanto, suponha que:
• A demanda por moeda seja anelástica à taxa de juros. Nesse caso, omercado monetário retornará ao equilíbrio somente se a renda voltarao seu valor inicial (só existe um nível de renda que equilibra omercado monetário).
• O investimento seja infinitamente elástico à taxa de juros. Nesse caso,um aumento infinitesimal na taxa de juros reduz o investimentoinfinitamente (até que o produto retorna ao equilíbrio inicial).
![Page 83: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/83.jpg)
Caso Clássico: Caso Clássico: Caso Clássico: Caso Clássico: Demanda por Moeda Demanda por Moeda Demanda por Moeda Demanda por Moeda AnelásticaAnelásticaAnelásticaAnelástica à Taxa de Jurosà Taxa de Jurosà Taxa de Jurosà Taxa de Juros
• O aumento da renda provocado pela expansão fiscal eleva a demandapor moeda (ponto B). O excesso de demanda monetária eleva a taxade juros. Como a demanda por moeda é anelástica à taxa de juros, aelevação desta não reduz a demanda por moeda. Logo, o mercadomonetário retornará ao equilíbrio somente quando a renda voltar aser igual a Y0 (ponto C). Note que, trata-se de um caso de “crowding-out” total.
i
Y0
LM
Y
0
0
M
P
i0
IS
A
i1
IS1B
C
![Page 84: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/84.jpg)
Investimento infinitamente Elástico à Taxa de JurosInvestimento infinitamente Elástico à Taxa de JurosInvestimento infinitamente Elástico à Taxa de JurosInvestimento infinitamente Elástico à Taxa de Juros
• O aumento da renda após a expansão fiscal eleva a demanda pormoeda, elevando a taxa de juros. Como o investimento éinfinitamente elástico à taxa de juros, ele se reduz infinitamente(caso i > i0, fazendo, fazendo com que a curva IS sequer sedesloque para a direita. Trata-se de mais um caso de “crowding-out” total.
i
Y0
LM
Y
0
0
M
P
i0 IS
![Page 85: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/85.jpg)
500 500 650 1000 0,15
:
1000,2(500) 20(0,15) 1,0309
Se Y R R
Substituindo na LM
PP
= ⇒ = − ⇒ =
= − ⇒ =
r
Y500
0,15
0IS
0
100
1,03LM
Exemplos1) (Eletrobrás – Economista – 2005)
• 54 – Em uma determinada economia, a demanda de moeda em unidadesreais é dada pela equação (M/P) = 0,2 Y – 20r. Nessa equação,Y representa o produto agregado real e r representa a taxa de juros. Acurva IS é Y = 650 – 1000r , e a renda de pleno emprego é 500. Uma vezque M está fixo em 100, o nível de preços correspondente ao plenoemprego é:
a) 0,91;
b) 0,95;
c) 0,99;
d) 1,03;
e) 1,08.
![Page 86: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/86.jpg)
2) ANCINE – 2013 - Cespe
• 77 - A politica monetária que busca a estabilidade das taxas de jurostende a reduzir o efeito dos choques de demanda sobre o produto.
i
Y
LM
IS
i0
Y0
A
IS1
B
Y1
LM1
C
Observe que um choque de demanda (choque positivo) desloca a curva IS para a direita. Caso ataxa de juros não seja fixada pelo Bacen, a economia iria para o ponto B com um produto maior euma taxa de juros mais elevada, pois a demanda por moeda aumenta com o aumento da renda.Caso o Bacen decidisse fixar a taxa de juros, ele precisaria elevar a oferta monetária (deslocar aLM para a direita), levando a economia para o ponto C : maior variabilidade do produto.
F
![Page 87: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/87.jpg)
3) IBGE - 2011
• Considere o seguinte modelo IS-LM de curto prazo para uma economiafechada e com governo – Questão 11
• Sabe-se que C é o consumo agregado; Y é a renda nacional; T sãoos impostos; I representa os investimentos; R é a taxa de juros; osgastos do governo são representados por G; MS é a oferta demoeda; e MD representa a demanda de moeda. Diante dessemodelo, é correto afirmar que:
10 0,6( )
40 2
100
80
8
4 0,08 2
S
D
C Y T
I R
G
T
M
M Y R
= + −
= −
=
=
=
= + −
![Page 88: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/88.jpg)
a) a renda e a taxa de juros de equilíbrio são, respectivamente 115 e 2%.
b) um aumento do estoque de moeda não tem efeito sobre a renda deequilíbrio.
c) uma variação do estoque de moeda é totalmente incorporada pelarenda de equilíbrio.
d) uma mudança nos gastos do governo não gera efeito na renda deequilíbrio.
e) a política fiscal, neste caso, é mais eficaz que a política monetária.
![Page 89: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/89.jpg)
• Calculando o equilíbrio simultâneo nos mercados de bens e monetário:
• Curva IS: Y = C + I + G
• Curva LM: MS = MD
( )1 1
255 5 51 0, 2
a bT c G dY a b Y T c dR G Y R
b b
Y R ou R Y
− + += + − + − + ⇒ = −
− −
= − = −
50 25 2 0,04
SS M g f
M g eY fR Y Re e
Y R ou R Y
−= + − ⇒ = +
= + = − +
Equilíbrio:
Logo, A está incorreta
255 5 50 25 6,833% 220,83R R R e Y− = + ⇒ = =
LM
IS
R
Y
0,0683
220,83
![Page 90: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/90.jpg)
� Note que não haveria efeito sobre o produto somente se:
� o aumento da oferta monetária não aumentasse a demanda por títulos. Assim,a taxa de juros não seria afetada. Este é o caso conhecido como armadilha daliquidez. Neste caso a curva LM seria horizontal.
� a redução da taxa de juros não afetasse o investimento. Este é o casoconhecido como anelasticidade do investimento à taxa de juros. Neste caso, acurva IS seria vertical.
� Como a curva LM não é horizontal nem a IS vertical, não temos nenhum dos casosacima. Logo, a política monetária expansionista eleva, necessariamente, o nível derenda. Logo, B é falsa.
� Para que (C) fosse verdadeira o investimento deveria ser infinitamente elástico àtaxa de juros (curva IS horizontal).
Como vamos ver, B e C também são falsas.Como vamos ver, B e C também são falsas.Como vamos ver, B e C também são falsas.Como vamos ver, B e C também são falsas.LM
IS
R
Y
R
Y
LM1
R1
Y1
Um aumento da oferta monetária aumenta ademanda por títulos, aumentando o preço dostítulos e, consequentemente, reduzindo a taxade juros. A redução da taxa de juros eleva oinvestimento, elevando a demanda agregada eo produto. Este é o mecanismo de transmissãoda política monetária.
![Page 91: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/91.jpg)
Como vamos ver, D também é falsa.
� A política fiscal expansionista não teria efeito sobre o produto somente se a curvaLM fosse vertical (caso clássico), caso em que a demanda por moeda é totalmenteinelástica à taxa de juros. Note que não é o caso neste exercício.
� Com a demanda por moeda anelástica à taxa de juros, o aumento da rendaapós a expansão fiscal elevaria a demanda por moeda, elevando a taxa dejuros. Como a demanda por moeda independe da taxa de juros, a elevaçãodesta não reduz a demanda por moeda. Logo, a taxa de juros continua subindoaté que a renda retorna ao seu nível inicial, fazendo com que a demanda pormoeda (que só depende da renda) volte a ser igual a oferta monetária. Noteentão, que no caso clássico, só existe um nível de renda que equilibra omercado monetário, dada a oferta monetária.
LM
IS
R
Y
R
Y
R1
Y1
IS1
Um aumento no gasto governamental (G)eleva a demanda agregada e o produto. Oaumento do produto (renda) eleva ademanda por moeda, elevando assim a taxade juros. O aumento da taxa de juros reduz ademanda por moeda compensatoriamente,até que o mercado monetário retorna aoequilíbrio (lembre-se que a oferta monetáriaestá fixa).
![Page 92: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/92.jpg)
• A eficácia relativa das políticas monetária e fiscal depende das inclinações dascurvas IS e LM. Assim, se a IS for mais achatada (menos inclinada) que a LM, apolítica monetária será mais eficaz relativamente a política fiscal. Caso a LMseja menos inclinada (mais achatada) que a curva IS, a política fiscal será maiseficaz relativamente a política monetária. Como podemos observar peloscoeficientes angulares das curvas IS e LM fornecidas, a LM é mais achatadaque a IS. Logo, a política fiscal é mais eficaz que a política monetáriarelativamente.
• Economicamente, temos:
� A política monetária será mais eficaz quanto maior a sensibilidade doinvestimento à taxa de juros (IS mais achatada), quanto maior o multiplicador(IS mais achatada), quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda àtaxa de juros (LM mais inclinada) e quanto maior a demanda por moeda àrenda (LM mais inclinada).
� A política fiscal será mais eficaz quanto menor a sensibilidade doinvestimento à taxa de juros (IS mais inclinada), quanto maior o multiplicador(maior o deslocamento da IS após a expansão fiscal), quanto maior asensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros (LM mais achatada) equanto menor a demanda por moeda à renda (LM mais achatada).
� Logo, o item E está correto
![Page 93: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/93.jpg)
4) (BNDES – Economista – 2002)
• 09. No modelo macroeconômico do tipo IS-LM, o impacto de umaumento do montante do gasto público sobre o produto nominal daeconomia será
a) tanto maior quanto menor for a propensão marginal a consumir.
b) tanto maior quanto maior for a sensibilidade do investimento emrelação à taxa de juros.
c) tanto maior quanto mais inclinada for a curva LM.
d) tanto menor quanto maior for a propensão marginal a consumir.
e) totalmente anulado pelo decréscimo dos investimentos se a curva LMfor vertical.
![Page 94: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/94.jpg)
• Itens A e D – Falsos.
• Quanto maior a PMgC maior será o multiplicador. Logo, maior será odeslocamento da curva IS para a direita após uma política fiscalexpansionista.
• Item B – Falso.
• A política fiscal expansionista aumenta a renda, aumentando a demandapor moeda e, consequentemente, a taxa de juros. A elevação da taxa dejuros reduz o investimento. Logo, quanto maior a sensibilidade doinvestimento à taxa de juros, maior será a queda do investimento após aexpansão fiscal, o que minimiza o efeito sobre o produto da política fiscal.
• Item C – Falso.
• Quanto mais inclinada a curva LM maior será a elevação da taxa de jurosapós a expansão fiscal, minimizando o efeito sobre o produto.
• Lembrar que a curva LM será mais inclinada quanto maior a sensibilidade dademanda por moeda à renda e quanto menor a sensibilidade da demanda pormoeda à taxa de juros.
![Page 95: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/95.jpg)
• Resposta: (E)
• Se a curva LM for vertical isto significa que a demanda por moeda independeda taxa de juros (por isso chamamos isso de caso clássico, pois os economistasclássicos acreditavam que a demanda por moeda era uma função somente darenda). Desta forma, quando a renda se elevar, após a expansão fiscal, oexcesso de demanda por moeda começará a pressionar a taxa de juros paracima, mas o aumento da taxa de juros não reduzirá a demanda por moeda, deforma que o mercado monetário só voltará ao equilíbrio quando a rendaretornar ao seu valor inicial.
LM
IS
R
Y
R
Y
R1
IS1
![Page 96: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/96.jpg)
5) Min. Público de Rondônia – Analista Econômico – Cesgranrio
21. A política fiscal no modelo IS-LM será tão mais eficaz quanto:
a) menor a sensibilidade do investimento à taxa de juros, maior o
multiplicador e maior a sensibilidade da demanda de moeda à taxa de
juros.
b) menor o multiplicador, maior a sensibilidade da demanda de moeda à
taxa de juros e maior a sensibilidade do investimento à taxa de juros.
c) maior o multiplicador, maior a sensibilidade da demanda de moeda à
taxa de juros e maior a sensibilidade do investimento à taxa de juros.
d) maior o multiplicador, menor a sensibilidade do investimento à taxa
de juros e menor a sensibilidade da demanda de moeda à taxa de
juros.
e) maior o multiplicador, sendo que a sensibilidade da demanda de
moeda e a sensibilidade do investimento à taxa de juros não
interferem na eficácia da política fiscal.
![Page 97: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/97.jpg)
• Item A - Verdadeiro
• A política fiscal expansionista eleva a renda, elevando a demanda pormoeda e, portanto, a taxa de juros. A elevação da taxa de juros (resultadodo excesso de demanda por moeda) reduz a demanda por moeda até queo mercado monetário retorne ao equilíbrio. Logo, temos:
• A política fiscal será mais efetiva quando:
• Maior o multiplicador (maior deslocamento da curva IS);
• Menor a sensibilidade da demanda por moeda à renda, pois nesse caso, oaumento da renda elevará pouco a demanda por moeda e,consequentemente, a taxa de juros.
• Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros, poisnesse caso, um pequeno aumento da taxa de juros será suficiente parareduzir a demanda por moeda e reequilibrar o mercado monetário.
• Quanto menor a sensibilidade do investimento à taxa de juros, pois apolítica fiscal expansionista eleva a taxa de juros, reduzindo assim oinvestimento. Logo, se a sensibilidade do investimento à taxa de juros forgrande, a queda do investimento será grande.
![Page 98: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/98.jpg)
F
6) BNDES – Economista – 2011 - Cesgranrio
• 38 - Ao analisar o equilíbrio do mercado de bens e monetário, naperspectiva do modelo IS-LM, tem-se que,
a) quando há excesso de oferta de bens no mercado de bens, o ajustepara o novo equilíbrio desse mercado ocorre através da redução dataxa de juros.
b) quando há excesso de oferta de moeda no mercado monetário, oajuste para o novo equilíbrio desse mercado ocorre através daelevação da taxa de juros.
c) quando há excesso de demanda por moeda no mercado monetário eexcesso de demanda por bens no mercado de bens, o ajuste para onovo equilíbrio dos dois mercados ocorre através da redução da taxade juros e elevação do produto.
d) no caso da armadilha da liquidez, a política fiscal é totalmenteineficaz para alterar o equilíbrio.
e) no caso da armadilha da liquidez, o efeito de políticas fiscais emonetárias expansionistas é de um aumento do produto, semalteração da taxa de juros.
![Page 99: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/99.jpg)
• O item E é apontado como verdadeiro, mas é falso.
• Como vimos, no caso da armadilha da liquidez, a política monetárianão afeta o produto, que seria afetado somente através da políticafiscal. Logo, D e E são falsos.
• Quanto ao item A, ele é falso.
• Se Y > DA , o ajuste ocorre com a DA diminuindo.
• Quanto ao item B, ele é falso.
• Se M > Md , o ajuste ocorre com a taxa de juros diminuindo.
• Quanto ao item C ele é falso.
• Se DA > Y e Md > M , o ajuste ocorrerá com o produto aumentandoe a taxa de juros subindo.
![Page 100: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/100.jpg)
7) BNDES – Economista – 2008 - Cesgranrio
• 38 - O gráfico abaixo mostra as curvas IS e LM numa certa economia. Maiores gastos públicos financiados por novas emissões monetárias.
a) expandiriam a produção e a renda acima de yo.
b) reduziriam necessariamente a taxa de juros para baixo de io.
c) reduziriam as importações.
d) deslocariam a IS e a LM para posições tais como AB e CD.
e) provocariam, necessariamente, aumento dos preços.
![Page 101: CEAV Macroeconomia Parte 3 - acjassumpcao77.webnode.com · 1 0,9 1 1 0,9 1 1 1 1 = − ⇒∆ = − ⇒ − Y c. O Multiplicador do Orçamento Equilibrado • Primeiramente, note](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052215/5c03ceef09d3f2e5418cc12c/html5/thumbnails/101.jpg)
A expansão fiscal desloca a IS para IS1 e aexpansão monetária desloca a LM paraLM1. Logo, o aumento de G combinadocom um aumento em M aumenta oproduto. Observe que o comportamentoda taxa de juros depende da magnitudedos deslocamentos das curvas IS e LM.
i
Y
LM
IS
i0
Y0 Y1
LM1
IS1
� Logo, o item ( a ) é verdadeiro, pois Y aumenta
�O item (b) é falso, pois a taxa de juros pode cair, aumentar oupermanecer constante.
�O item (c) é falso, pois o aumento da renda eleva as importações.
�O item (d) é falso pois a expansão monetária desloca a curva LM para adireita.
�O item (e) é falso. Lembre-se das observações relativas aocomportamento do nível de preços no modelo IS-LM.