cenário econômico priscila deliberalli economista
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Cenário Econômico
Priscila DeliberalliEconomista
Internacional
- Economia mundial mostra consolidação do crescimento nos países do G-7
- Crescimento desacelera nos países emergentes
- Taxa de juros deve subir nos EUA, mas em trajetória suave
- China é motivo de preocupação, com crescimento em desaceleração
- Preços de commodities em queda com aumento de oferta
3
Apesar da desaceleração em relação a 2014, países desenvolvidos ainda mostram desempenho positivo na atividade industrial, enquanto emergentes têm atividade recuando desde março
Mundo: PMI Industrial (ago)
Fonte: Bloomberg e Markit (cálculo Banco Safra)
2012 2013 2014 201547
48
49
50
51
52
53
54
55
56 PMI Países DesenvolvidosPMI Países Emergentes
4
Taxa de desemprego gradualmente recua e se aproxima do patamar neutro, levando a expectativa de alta da taxa de juros
EUA: Taxa de desemprego (ago)
Fonte: Bloomberg, CBO, BLS e Banco Safra
* "Non Accelerating Inflation Rate of Unemployment"
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20154%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11% RecessãoNAIRU*"NAIRU" FedTaxa de Desemprego
5
Patamar ainda baixo da inflação e incertezas no cenário global com desaceleração da China levaram Fed a postergar a elevação da taxa de juros, provavelmente para dezembro
EUA: Inflação (2T15)
Fonte: Bloomberg e Banco Safra
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0.7
0.9
1.1
1.3
1.5
1.7
1.9
2.1
2.3
2.5 Modelo Core PCE
6
China encerrou 2014 com crescimento de 7,4%, abaixo da meta de 7,5%. Expectativa de crescimento de 7,0% em 2015
China: Produção industrial (ago)
Fonte: Bloomberg e Banco Safra
2009 2010 2011 2012 2013 2014 20154
6
8
10
12
14
16
18
20Var. interanual (%)
8
China está buscando um regime cambial mais flexível, com desvalorização do yuan
China: Taxa de câmbio
Fonte: Bloomberg e Banco Safra
2011 2012 2013 2014 20156.0
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
CNY OffshoreFixing do CNY pelo PBoC
9
Superciclo das commodities é revertido com crescimento da oferta e desaceleração da expansão da economia chinesa
Commodities – Preços (em US$)
Fonte: Bloomberg e Banco Safra
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20150
50
100
150
200
250
300
350
400
0
250
500
750
1000
1250
1500
1750
2000
Petróleo (WTI) - esq Cobre - dirMinério de ferro - esq Soja - dir
10
Nacional
Política econômica não obteve os resultados esperados em termos de crescimento
•Políticas verticais (subsídios)
•Flexibilização do “Tripé Macroeconômico”Metas de inflaçãoResponsabilidade FiscalCâmbio flexível
Nova equipe econômica buscou retornar ao “Tripé” e corrigir desequilíbrios
•Metas de inflação: BC voltou a mirar o centro da meta
•Meta crível de superávit primário e medidas “parafiscais”
•Fim das vendas de swaps cambiaisEstoques diminuindo lentamente
Mas... fraqueza política do governo não tem permitido implementar os ajustes... que tem um custo no curto prazo e são impopulares
Atacar o crescimento dos gastos públicos obrigatórios, inclusive benefícios sociais, previdência, gastos com pessoal...
Popularidade do Governo sofre queda acentuada e governabilidade é dificultada pelo escândalo do Lava Jato. Probabilidade de Impeachment é de 40%, segundo Eurasia Group
Popularidade do governo – Datafolha (ago)
Fonte: Datafolha e Banco Safra
ago-
11
abr-
12
dez-
12
jun-
13
ago-
13
nov-
13
abr-
14
jun-
14
jul-1
4
ago-
14
set-
14
set-
14
out-
14
out-
14
out-
14
out-
14
fev-
15
abr-
15
ago-
15
0
10
20
30
40
50
60
70
80
8
20
71
Ótimo / BomRegularRuim / Péssimo
15
Onde nos encontramos?
16
- Desaceleração da economia é a mais profunda desde o Plano Collor
- Crescimento potencial da economia prejudicado pela ausência de reformas
- Desajuste estrutural das contas públicas: rigidez de gasto e carga tributária alta
- Balanço de pagamentos em processo de forte ajuste
- Queda da inflação deve permitir corte de juros, mas câmbio é risco
- Crise política agrava desajuste, impeachment ganha corpo
Produto potencial da economia em desaceleração com queda da produtividade total dos fatores e retração da taxa de investimento
PIB potencial e fatores (acum. 12 meses)
Fonte IBGE e Banco Safra
17
1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-2.0%
-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
0.9%
Fator Capital Fator TrabalhoProdutividade Total dos Fatores Função Produção 4T/4T
Vendas no varejo e produção industrial em queda, com hiato entre ambas refletindo a elevação da penetração de importações
Vendas no varejo (jul) e Produção industrial (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20158090
100110120130140150160170180190
Comércio Indústria
Índice dessazonalizado jan/06=100
18
Índices de confiança da indústria seguem mostrando forte deterioração, alcançando os piores níveis da série histórica
Confiança da indústria (ago) vs Prod. industrial (jul)
Fonte:FGV e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201555
65
75
85
95
105
115
125
75
77
79
81
83
85
87
89
Confiança FGV - Dessaz. (esq) Produção Industrial - Dessaz (esq).NUCI (dir)
19
Produção industrial - Total (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
No ano, indústria acumula expressiva contração de 6,6% em relação aos sete primeiros meses de 2014
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 80
85
90
95
100
105
110
Índice dessazonalizado 2012=100
20
Produção industrial – Bens intermediários (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
A indústria de bens intermediários – que representa quase 60% da indústria geral – mostrou importante retração em julho (-2,1% mom), com queda de 3,4% até julho
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 80
85
90
95
100
105
110
Índice dessazonalizado 2012=100 Peso: 60%
21
Prod. industrial - Bens de consumo não-duráveis (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
A produção de bens de consumo não duráveis voltou a piorar em julho e acumula queda de 7,0% no acumulado do ano
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 85
90
95
100
105
110
Índice dessazonalizado 2012=100 Peso: 23%
22
Produção industrial – Bens de capital (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
A produção de bens de capital, intimamente ligada aos investimentos, é uma das que mais vem perdendo ímpeto, com queda no acumulado do ano de 20,9%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 70 75 80 85 90 95
100 105 110 115 120 125 130
Índice dessazonalizado 2012=100 Peso: 8%
23
Produção industrial – Bens de consumo duráveis (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
A produção de bens duráveis apresenta clara trajetória contracionista, puxada, especialmente, pelo setor automotivo, com queda de 14,2% até julho
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
100 105 110 115 120
Índice dessazonalizado 2012=100 Peso: 7%
24
Prod. industrial – Insumos da construção civil (jul)
Fonte IBGE e Banco Safra
A indústria de construção civil também apresenta clara deterioração, com queda de 10,9% no ano até julho
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 80
85
90
95
100
105
110
115
Índice dessazonalizado 2012=100 Peso: 8%
25
Estoques da Indústria – Sondagem FGV (ago)
Fonte FGV e Banco Safra
Retração da produção industrial não gerou redução dos estoques apesar da queda das vendas, o que sugere mais contração à frente
26
Indústria Geral
Interme-diários
Não Duráveis
Duráveis Bens de Cap-ital
Material p/ Construção
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
110.0
Média 2008-2014 jun/15 jul/15 ago/15
*Insuficiente
*Excessivo
Confiança econômica em declínio generalizado adia recuperação econômica
Índices de confiança FGV - dessaz. (ago)
Fonte: FGV e Banco Safra
2010 2011 2012 2013 2014 201560
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160 Indústria Serviços ConstruçãoConsumidor Comércio
27
Mercado de trabalho mostra taxa de desemprego em tendência de elevação. Criação de novos postos de trabalho recua e massa salarial real desacelera
Taxa de desemprego e Massa salarial (jul)
Fonte: IBGE e Banco Safra
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20154
5
6
7
8
9
10
100
108
116
124
132
140
148
156
164
Taxa de desemprego (dessaz, %) - EsqMassa salarial real (Índice mar/02=100, dessaz) - Dir
28
Vendas nos supermercados não crescem desde 2013
Vendas no varejo – Supermercados (jul)
Fonte: IBGE e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015707580859095
100105110115120
(índice 2011=100, dessaz.) Peso na PMC restrita ~ 52%
29
Móveis e eletrodomésticos em clara trajetória de contração
Vendas no varejo – Móveis e Eletrodomésticos (jul)
Fonte: IBGE e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201560
70
80
90
100
110
120
130(índice 2011=100, dessaz.) Peso na PMC restrita ~ 11%
30
Farmacêuticos e perfumaria, por sua vez, seguem apresentando crescimento
Vendas no varejo – Farmacêuticos e perfumaria (jul)
Fonte: IBGE e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201560
70
80
90
100
110
120
130
140
150(índice 2011=100, dessaz.) Peso na PMC restrita ~ 6%
31
Comércio de material de construção mostra contração desde meados de 2014
Vendas no varejo – Material de construção (jul)
Fonte: IBGE e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201560
70
80
90
100
110
120
130
(índice 2011=100, dessaz.) Peso na PMC ampliada ~ 8%
32
Crédito pessoal em trajetória de moderação este ano
Concessões de Crédito - Crédito Pessoal (jul)
Fonte: BCB e Banco Safra
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015200
400
600
800
1,000
1,200Crédito Pessoal - Total (série encadeada e dessazonalizada)
(em R$ milhões, dessaz)
33
Cartão de crédito segue em trajetória de expansão, indicando possível stress financeiro
Concessões de Crédito – Cartão de Crédito (jul)
Fonte: BCB e Banco Safra
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
4,000
4,500
5,000 Crédito Pessoal - Total (série encadeada e dessazonalizada)
(em R$ milhões, dessaz)
34
Confiança do consumidor cai em função, especialmente, da inflação e da preocupação com o emprego
Confiança do consumidor - FGV (ago)
Fonte: FGV e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201570
80
90
100
110
120
130
140 Média histórica (desde jan/06)(em pontos, dessaz.)
35
Redução da intenção de compra de bens duráveis a partir do 3T14
Conf. do Consumidor - FGV - Intenção de compra (ago)
Fonte: FGV e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 201460.0
70.0
80.0
90.0
100.0
110.0(em pontos, dessaz.)
Perspectivas para os próximos 6 meses
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201560
70
80
90
100
110
(em pontos, dessaz.)
36
Ao mesmo tempo, aumentam os problemas de inadimplência com o pagamento de contas
Endividamento do consumidor – CNC (ago)
Fonte: CNC e Banco Safra
2010 2011 2012 2013 2014 201516%
18%
20%
22%
24%
26%
28%
30%Percentual das famílias com contas em atraso
37
O IPCA deve subir para 9,2% este ano, devido à alta dos preços administrados e à depreciação cambial
IPCA – Acumulado em 12 meses (ago)
Fonte: IBGE e Banco Safra
2009 2010 2011 2012 2013 2014 20150%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
9.2%9.3%8.0%
15.8%
IPCA Alimentação no domicílioInflação de serviços Administrados
38
Balança comercial reflete perda de competitividade da economia – sobretudo da indústria – e queda dos preços das commodities
Balança comercial mensal: acum. em 12 meses (ago)
Fonte: MDIC e Banco Safra
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015(50,000)
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
(10,000)
0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000 Saldo (dir)Exportações (esq)Importações (esq)
em US$ mm
39
Preços em queda desde meados de 2014, puxados por commodities. Quantum em elevação
Exportações - Preço e quantum (ago)
Fonte: Funcex e Banco Safra
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201560.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
180.0
200.0
220.0 Quantum Preço
40
Preço e quantum mostram desaceleração
Importações - Preço e quantum (ago)
Fonte: Funcex e Banco Safra
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201560.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
180.0
200.0
220.0 QuantumPreço
41
Déficit em transações correntes (balança comercial e de serviços) elevado e investimento direto no país menor sugerem câmbio mais desvalorizado
Transações correntes e IDP (jul)
Fonte: BCB e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
4.3%3.8%
Déficit em transações correntesInvestimento direto no país (antigo IED)
42
Câmbio real volta ao nível de 2006 e reflete deterioração das relações de troca, com queda do preço das commodities.
Câmbio Real
Fonte: BIS e Banco Safra
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0.5
0.7
0.9
1.1
1.3
1.5
1.7
1.9
2.1
2.3
2.5
0.5
0.7
0.9
1.1
1.3
1.5
1.7
1.9
2.1
2.3
2.5ProjeçãoR$/US$ - paridade do poder de compra (esq)PPP - nível de 2006 (esq)Termos de troca - invertido (dir)
43
Política fiscal mostra queda acentuada do superávit primário. Nesse sentido, governo reduziu a meta para 2015, 2016 e 2017
Resultado primário do Governo Central (jul)
Fonte: BCB e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
44
Receitas refletem comportamento negativo da economia, despesas diminuem lentamente em função do pagamento de gastos postergados em 2014 (“pedaladas”)
Receita líquida total e Despesa total (jul)
Fonte: STN e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0Receita Líquida Total Despesa Total
45
Despesas continuam crescendo como percentual do PIB, com contribuição relevante das despesas obrigatórias
Receitas, despesas e despesas obrigatórias (12m até jul, % do PIB)
Fonte: STN e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201515%16%17%18%19%20%21%22%23%24%25%
9.8%
10.3%
10.8%
11.3%
11.8%
12.3%Receita Total (esq.)Despesa Total (esq.)Despesas não discricionárias (dir.)
46
Gastos obrigatórios correspondem a 88,9% das receitas líquidas da União, engessando o Orçamento e dificultando o ajuste fiscal frente à queda do produto potencial e crescimento mais lento das receitas
Principais despesas rígidas do Orçamento Federal
Fonte: Estadão, Desafios para Sair da Crise (Appy, Lisboa, Mendes e Lazzarini)
47
Benefícios Previdenciários 38,9%Pessoal (exceto saúde e educação) 19,7%Saúde 9,3%Educação 9,3%Abono Salarial e Seguro Desemprego 5,3%LOAS e RMV 3,8%Bolsa Família 2,6%
% da Receita líquida de 2014
Idade média de aposentadoria no Brasil é extremamente baixa em função da ausência de idade mínima no setor privado
Previdência Setor Privado
Fonte: OCED 2011 e, para o Brasil, MPS, gráfico elaborado por Minari e Brito, (2013)
48
Taxa de reposição da renda na aposentadoria no Brasil também é elevada, muito acima da média internacional
Previdência Setor Privado
Fonte: OCED 2011, gráfico elaborado por Minari e Brito, (2013)
49
Deterioração fiscal e seguidos aportes de recursos aos bancos públicos elevaram a dívida bruta, prejudicando o rating
Dívida Líquida e Dívida Bruta (jul, % do PIB)
Fonte: BCB e Banco Safra
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 201625
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75 Dívida bruta Dívida líquida
50
Resultado Fiscal 2015
Reavaliação2014 2015 - 3o bimestre 2015 * Cresc. Nominal Cresc. Real ytd ytd anualizado
Receita Líquida Total 1.013.866,9 1.111.585,0 1.094.629,6 8,0% -1,2% 604.338,33 1.036.008,57Despesa Total 1.031.086,0 1.105.790,0 1.108.497,9 7,5% -1,6% 613.388,80 1.051.523,65
Despesas do Tesouro Nacional 633.517,6 664.068,6 4,8% -4,1% 377.489,40 647.124,68Pessoal e Encargos Sociais 219.834,1 236.208,9 236.632,8 7,6% -1,5% 132.772,10 227.609,31Custeio e Capital 411.117,1 424.685,8 3,3% -5,5% 243.328,91 417.135,28
Despesa do FAT 54.381,2 45.811,1 46.000,0 -15,4% -22,6% 26.630,83 45.652,86Subsídios e Subvenções Econômicas 8.984,8 30.000,0 233,9% 205,5% 18.519,12 31.747,06Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 38.557,8 43.179,9 43.435,8 12,7% 3,1% 24.768,42 42.460,14Auxílio à CDE 9.207,7 1.250,0 1.250,0 -86,4% -87,6% 1.250,00 1.250,00Outras Despesas de Custeio e Capital (OCC) 299.985,6 319.933,0 304.000,0 1,3% -7,3% 172.160,54 295.132,36
Transferência do Tesouro ao Banco Central 2.566,5 2.750,0 7,2% -2,0% 1.388,38 2.380,09Benefícios Previdenciários 394.201,2 438.850,5 440.035,7 11,6% 2,1% 233.719,48 400.661,97Despesas do Banco Central 3.367,1 4.393,6 4.393,6 30,5% 19,4% 2.179,92 3.737,01
Resultado Primário do Governo Central -17.219,1 5.795,0 -13.868,3Resultado Primário do Governo Central - % do PIB -0,3% 0,10% -0,2%
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Projeção para 2016
Em R$ milhõesSafra
2015 2016 Cresc. Nominal Cresc. RealReceita Líquida Total 1,094,629.6 1,202,250.9 9.8% 3.9%Despesa Total 1,108,497.9 1,202,725.0 8.5% 2.6%
Despesas do Tesouro Nacional 664,068.6 696,208.2 4.8% -0.8%Pessoal e Encargos Sociais 236,632.8 252,600.0 6.7% 1.0%Custeio e Capital 424,685.8 440,608.2 3.7% -1.8%
Despesa do FAT 46,000.0 55,000.0 19.6% 13.1%Subsídios e Subvenções Econômicas 30,000.0 28,300.0 -5.7% -10.8%Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 43,435.8 46,100.0 6.1% 0.4%Auxílio à CDE 1,250.0 0.0 - -Outras Despesas de Custeio e Capital (OCC) 304,000.0 320,000.0 5.3% -0.4%
Transferência do Tesouro ao Banco Central 2,750.0 3,000.0 9.1% 3.2%Benefícios Previdenciários 440,035.7 491,000.0 11.6% 5.6%Despesas do Banco Central 4,393.6 4,725.0 7.5% 1.7%
Resultado Primário do Governo Central -13,868.3 -474.0Resultado Primário do Governo Central - % do PIB -0.2% 0.0%* projeções do Banco SafraFonte: Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento e Banco Safra
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Apesar do patamar baixo dos reservatórios, racionamento foi evitado pela fraqueza da demanda de energia em um quadro de estagnação e queda do PIB desde 2013
Reservatórios (% do nível máximo)
Fonte: ONS e Banco Safra 53
Cenário Base
Cenário prospectivo combina baixo crescimento com elevação da dívida bruta do governo geral. Depreciação do real e redução da taxa de juros deverá propiciar recuperação modesta de economia a partir de 2017. Risco para o cenário vem do quadro político, que pode gerar pressão adicional no câmbio e postergar queda de juros, afetando adicionalmente a atividade econômica e as contas públicas.
2015 2016 2017 2018-2,9% -1,0% 0,5% 1,3%7,3% 6,1% 4,9% 4,6%
15,8% 6,1% 5,3% 6,0%9,2% 6,1% 5,0% 4,9%
14,25% 12,00% 10,50% 10,00%3,80 4,00 4,20 4,403,30 3,90 4,10 4,30
-0,2% 0,0% 1,3% 2,0%65,7% 70,3% 72,6% 73,2%
PIBLivresAdministradosIPCA
Câmbio Final PeríodoCâmbio MédioSuperávit PrimárioDívida Bruta
Selic
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Projeções
Safra Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 (P) 2016 (P)
PIB (R$ bilhões correntes) 2.718 3.108 3.328 3.887 4.375 4.713 5.158 5.521 5.860 6.155 PIB (US$ bilhões correntes) 1.408 1.695 1.672 2.210 2.618 2.411 2.390 2.347 1.766 1.578 Variação Real do PIB 6,0% 5,0% -0,2% 7,6% 3,9% 5,0% -0,2% 7,6% -2,9% -1,0% População (milhões) 189,5 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 Taxa de Desemprego (média do ano) 9,3% 7,9% 8,1% 6,7% 6,0% 5,5% 5,4% 4,8% 6,8% 9,3%
Inflação - IPCA (final de período) 4,5% 5,9% 4,3% 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 9,2% 6,1% Inflação - IGP-M (final de período) 7,8% 9,8% -1,7% 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 8,0% 6,0% Taxa Selic - Meta (final de período) 11,25% 13,75% 8,75% 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 12,00% Taxa Selic (média do período) 11,88% 12,48% 9,93% 9,78% 11,62% 8,49% 8,44% 11,02% 13,58% 13,13% Taxa de Câmbio (R$/US$ - final do período) 1,77 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,80 4,00 Variação Cambial (final do período) -17,2% 31,9% -25,5% -4,3% 12,6% 8,9% 14,6% 13,4% 43,1% 5,3% Taxa de Câmbio (R$/US$ - média do período) 1,93 1,83 1,99 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,32 3,90 Variação Cambial (média do período) -11,0% -5,0% 8,6% -11,6% -5,0% 17,0% 10,4% 9,0% 41,0% 17,5%
Balança Comercial (US$ bilhões) * 40,0 24,8 25,3 20,1 29,8 19,4 2,3 -6,1 11,0 23,0 Serviços e Rendas (US$ Bilhões) * -42,5 -57,3 -52,9 -70,4 -85,3 -76,5 -86,9 -100,3 -82,5 -80,0 Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões) * 1,6 -28,2 -24,3 -47,3 -52,5 -54,2 -81,2 -103,6 -69,2 -55,0 Conta Corrente (% do PIB) * 0,1% -1,7% -1,5% -2,1% -2,0% -2,2% -3,4% -4,4% -3,9% -3,5% Conta Capital e Financeira (US$ Bilhões) * 85,9 31,2 71,0 96,5 111,1 73,1 75,3 114,8 85,5 --- Investimento Estrangeiro Direto * 34,6 45,1 25,9 48,5 66,7 65,3 64,0 96,9 60,0 55,0 Reservas Cambiais Líquidas (US$ bilhões) 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 373,1 358,8 363,6 366,8 370,3
Resultado Primário Consolidado 3,2% 3,3% 1,9% 2,6% 2,9% 2,2% 1,8% -0,6% -0,2% 0,0% Resultado Nominal -2,7% -2,0% -3,2% -2,4% -2,6% -2,3% -3,1% -6,2% -9,2% -5,6% Dívida Líquida 44,6% 37,6% 40,9% 38,0% 34,5% 32,9% 31,5% 34,1% 33,6% 35,8% Dívida Bruta 56,8% 56,0% 59,3% 51,8% 51,3% 54,8% 53,3% 58,9% 65,7% 70,3%
* Valores até 2013 consideram a metodologia antiga (BPM5) do Balanço de Pagamentos. (P) ProjeçõesFonte: Banco Safra
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