cenni se despedi

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18/12/2015 07h00 - Atualizado em 18/12/2015 07h00 GloboEsporte.com retransmite o jogo São Paulo x Liverpool; Ceni comenta No dia do aniversário de dez anos da conquista do tri mundial, o torcedor do Tricolor vai acompanhar a vitória sobre os ingleses. Veja a partir de 16h nesta sexta-feira Mineiro comemora o gol da vitória do São Paulo (Foto: Reuters) O Liverpool não sofre um gol há 11 jogos. Não perde há 18 partidas. Tem Steven Gerrard, meia que é uma das maiores esperanças da Inglaterra para a próxima Copa do Mundo. É por cima desse adversário que o São Paulo terá de passar para ser tricampeão mundial, nesta sexta-feira, a partir das 16h, com transmissão exclusiva do GloboEsporte.com. É isso mesmo, você está convidado a uma viagem no tempo. Em comemoração aos 10 anos da heroica conquista tricolor, e à atuação magistral de Rogério Ceni, que se

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Page 1: cenni se despedi

18/12/2015 07h00 - Atualizado em 18/12/2015 07h00

GloboEsporte.com retransmite o

jogo São Paulo x Liverpool; Ceni

comenta No dia do aniversário de dez anos da conquista do tri mundial, o torcedor do

Tricolor vai acompanhar a vitória sobre os ingleses. Veja a partir de 16h nesta

sexta-feira

Mineiro comemora o gol da vitória do São Paulo

(Foto: Reuters)

O Liverpool não sofre um gol há 11 jogos. Não perde há 18 partidas. Tem Steven

Gerrard, meia que é uma das maiores esperanças da Inglaterra para a próxima Copa do

Mundo. É por cima desse adversário que o São Paulo terá de passar para ser tricampeão

mundial, nesta sexta-feira, a partir das 16h, com transmissão exclusiva do

GloboEsporte.com.

É isso mesmo, você está convidado a uma viagem no tempo. Em comemoração aos 10

anos da heroica conquista tricolor, e à atuação magistral de Rogério Ceni, que se

Page 2: cenni se despedi

despediu dos gramados na semana passada, o GloboEsporte.com vai retransmitir a

partida com comentários muitos especiais. O próprio Rogério falará antes, no intervalo e

depois da vitória por 1 a 0 do São Paulo.

#MITOETERNO: veja as especiais de despedida de Rogério Ceni

Os jornalistas Alexandre Lozetti e Sergio Gandolphi, e o comentarista Caio Ribeiro, da

TV Globo, apresentam um programa do estádio do Morumbi. Eles também vão lembrar

da enorme pressão do Liverpool, a segurança do trio de zagueiros liderado por Lugano,

a assistência de Aloísio e o gol de Mineiro, que derrubou a invencibilidade dos Reds

naquele 18 de dezembro de 2005.

São Paulo x Liverpool terá feed em tempo real e a narração original de Galvão Bueno.

15/12/2015 08h05 - Atualizado em 15/12/2015 13h20

Mito, exemplo, ambicioso...

Técnicos definem Rogério Ceni em

uma palavra Desafiados pelo GloboEsporte.com, 18 treinadores que comandaram o goleiro

no São Paulo escolhem palavras para falarem sobre ele: de Muricy e Autuori a

Ney Franco...

1.

Page 3: cenni se despedi

Rogério Ceni chega para treinar no CT: cena que

se repetiu por 25 anos (Foto: site oficial/saopaulofc.net)

Titular do São Paulo de 1997 a 2015, Rogério Ceni foi comandado por 18 técnicos.

Com personalidade forte, desenvoltura para comentar de esquemas táticos a alternativas

de jogo e fama de participar de decisões, o goleiro-artilheiro teve, com a maioria dos

"professores", uma relação harmoniosa.

O GloboEsporte.com conversou com os treinadores de Ceni e fez um desafio: “Defina

Rogério em uma palavra, e explique o por quê”.

As respostas revelaram uma enxurrada de elogios: vencedor, diferenciado, honesto,

excepcional... Até mesmo técnicos que nem se deram tão bem assim com o goleiro o

enalteceram. Ney Franco, Cuca e Emerson Leão saíram do Morumbi com atritos –

maiores ou menores – com o ídolo. Com Ney foi pior.

Page 4: cenni se despedi

VEJA AS MATÉRIAS DA SÉRIE ESPECIAL #MITOETERNO

Em 2012, eles discutiram publicamente durante um jogo da Copa Sul-Americana,

quando Ceni sugeriu a entrada de Cícero, e o treinador optou por Willian José. Ney

criticou a intromissão e a relação se deteriorou. Após ser demitido, o comandante disse

em entrevista ao jornal "O Globo" que seu capitão não o ajudou, tinha muito poder no

clube e minou a evolução de Ganso.

ASSISTA AO FILME: CENI, A CONSTRUÇÃO DO M1TO

Em resposta, Ceni afirmou que, se tivesse tanta influência, Ney estaria há mais tempo

na rua. Depois, ambos amenizaram o tom.

Vários técnicos se tornaram amigos e fãs declarados. São os casos de Paulo Autuori

e Muricy Ramalho, os maiores vencedores da era Ceni, e de outros menos exitosos,

como Nelsinho Batista, Paulo César Carpegiani, Levir Culpi e Oswaldo de Oliveira.

VEJA TAMBÉM: Todos os gols de Rogério Ceni

Até Mário Sérgio, que o proibiu de bater faltas, e Adilson Batista, que passou apenas

três meses sob fortes críticas, deixaram o clube presenteados pelo goleiro.

LEIA AQUI: 25 curiosidades sobre a carreira de Ceni

Quando lesionou o ombro, no início de 2011, Rogério Ceni amadureceu a ideia de ser

técnico. Chegou a viajar para a Espanha e acompanhar treinos de Barcelona e Real

Madrid ao lado de Pep Guardiola e Jose Mourinho. Caso escolha o caminho do banco

de reservas, não lhe faltarão conselhos. Entre eles, Milton Cruz, amigo há tantos anos,

interino por tantas vezes e técnico do São Paulo no fim desta temporada – embora o

último jogo oficial do agora ex-goleiro, uma derrota para o Santos por 3 a 1 na Vila

Belmiro, tenha sido disputada sob o comando de Doriva.

Veja abaixo como os técnicos definiram Rogério Ceni:

MURICY RAMALHO

Page 5: cenni se despedi

(Foto: Rogério Moroti/Futura Press)

EXEMPLO

"Cada um escolhe o que quer para a vida, ele escolheu ser diferente. Treina mais, se

cobra como ninguém, sofre com o fracasso. Sempre foi assim. Quando um cara

chegava, via o maior ídolo do clube treinar muito, queria se sentar ao lado dele no

almoço. É um exemplo"

Muricy e Ceni: era técnico quando o goleiro virou titular, entre fim de 1996 e início de

97, depois ficou entre janeiro de 2006 e junho de 2009, e setembro de 2013 e abril de

2015. Juntos, foram tricampeões brasileiros (2006, 07 e 08). Em 1994, com o

Expressinho, haviam conquistado a Conmebol. Um dos personagens mais relevantes na

carreira de Ceni.

DARÍO PEREYRA

Page 6: cenni se despedi

(Foto: Daniel Mundim/GloboEsporte.com)

PROFISSIONAL

"Ele é excelente profissional, em todos os sentidos. Não é fácil ser titular de um clube

grande por 17 anos. Ele levou a profissão dele muito a sério, não vacilou em momento

algum, e teve muita competência"

Darío e Ceni: juntos, estiveram perto de conquistar títulos, mas ficaram no quase.

Foram vice-campeões tanto do Campeonato Paulista quanto da Supercopa de 1997. O

uruguaio deixou o cargo no início de 98.

NELSINHO BATISTA

(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

INTELIGENTE

"Ele se preparou para vencer. Sempre se preocupou com o time, passou boas influências

Page 7: cenni se despedi

aos atletas, mas acima de tudo se preocupou com sua forma, sua qualidade. Foi um

grande profissional que planejou e cumpriu metas na carreira"

Nelsinho e Ceni: trabalharam em 1998, com um título paulista, e entre 2001 e 2002,

quando a equipe não levantou taças, mas a relação se estreitou, já que Nelsinho ficou ao

lado de Ceni no período em que ele foi afastado presidente da época, Paulo Amaral.

MÁRIO SÉRGIO

(Foto: Wagner Bordin/SporTV.com)

HONESTO

"Ele buscou sempre o melhor para ele, e principalmente para o São Paulo. Na atual

conjuntura, quando se é muito honesto, desperta criticas, inveja, sentimentos negativos.

Ele aprendeu a administrar isso muito bem durante 25 anos"

Mário Sérgio e Ceni: foram menos de três meses, no fim de 1998, e o técnico foi o

único a proibir Rogério de bater faltas. Ruídos? Nenhum. O goleiro o presenteou com

uma camisa autografada em sua saída, e, até hoje, ambos mantêm excelente relação.

PAULO CÉSAR CARPEGIANI

Page 8: cenni se despedi

(Foto: Carlos Velardi/EPTV)

CARÁTER

"O Rogério Ceni é um dos maiores ídolos da história do futebol brasileiro, e o maior do

São Paulo. Um cara formidável, ganhador, extremamente competente e muito

responsável. É uma perda para o futebol porque não há mais ídolos como ele"

Carpegiani e Ceni: mais um que teve duas oportunidades de treinar Rogério, mas não

ganhou títulos nem em 1999 nem quando voltou, entre o fim de 2010 e o início de 2011.

Resultados à parte, também criaram um ótimo relacionamento.

LEVIR CULPI

(Foto: Bruno Cantini/CAM)

Page 9: cenni se despedi

PERSONALIDADE

"Ele tem os princípios básicos de honestidade e disciplina que aprendeu com a família, e

não tem medo de tomar decisões"

Levir e Ceni: com direito a gol do goleiro na final, conquistaram o Paulistão de 2000.

A sintonia foi tamanha que, num duelo da Copa do Brasil contra o Sinop, clube da

cidade onde a família de Rogério ainda mora, ele levou o técnico para jantar com os

parentes.

OSWALDO ALVAREZ

(Foto: João Lucas Cardoso)

COMPLETO

"Teve competência inquestionável como goleiro. Além de bom com as mãos, foi

goleador. Um exemplo de profissional: comprometido, solidário, vencedor e, acima de

tudo, com ótimo caráter"

Vadão e Ceni: sem o titular em campo na final, já que estava na Seleção, o treinador

ganhou o único Rio-São Paulo da história do clube, em 2001. Mas durou pouco. Meses

depois, o trabalho foi interrompido. Ficou a admiração mútua.

OSWALDO DE OLIVEIRA

Page 10: cenni se despedi

(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

DIFERENCIADO

"Rogério Ceni é um exemplo para todos no mundo do futebol. Um dos goleiros mais

diferenciados do futebol brasileiro. Fez história com a camisa do São Paulo não apenas

por sua liderança, mas pelos títulos e grandes defesas nos momentos mais importantes"

Oswaldo e Ceni: o boa-praça carioca comandou o São Paulo entre 2002 e 2003, e foi

outro a se tornar amigo de Rogério. Falavam sobre futebol, música, vida... Só não

ganharam o Brasileirão de 2002, mesmo depois de um domínio absoluto na primeira

fase.

CUCA

(Foto: Reprodução)

Page 11: cenni se despedi

ÍDOLO

"É impossível pensar no São Paulo sem se lembrar do Rogério Ceni e de tudo que ele

representa na história do clube"

Cuca e Ceni: em 2004, um desentendimento do goleiro com um membro de sua

comissão técnica azedou a relação. A dificuldade do técnico de se relacionar com o

grupo na época, apontada por vários jogadores, também. Anos depois, numa entrevista

no Atlético-MG, ele daria razão a Rogério.

EMERSON LEÃO

(Foto: Daniel Cardoso)

AMBICIOSO

"A ambição tem de fazer parte de um bom profissional. O Rogério foi um atleta de uma

só paixão. Fissurado pelos números, por caminhar mais, jogar mais, vencer mais, faturar

mais, fazer mais gols. Isso marcou a origem do seu sucesso"

Leão e Ceni: em 2005, eles foram campeões paulistas. Entre 2011 e 2012, os resultados

foram piores. As personalidades se chocaram em diversos momentos. O ápice dos

atritos foi uma lesão no ombro de Rogério, em 2012. Leão debochou, o goleiro culpou o

excesso de treinos durante a pré-temporada.

PAULO AUTUORI

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(Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG)

VENCEDOR

"Muito mais do que no futebol, ele é um vencedor na vida. Além de quebrar recordes, é

fortíssimo mentalmente. Ele não precisa ser obsessivo por isso, as coisas acontecem

naturalmente. Não existe, no Brasil, alguém ligado por tanto tempo a um clube. Ele

conseguiu com muita disciplina"

Autuori e Ceni: é o técnico com quem Rogério mais gostou de trabalhar em toda a

carreira. Deram-se maravilhosamente bem tanto em 2005, nos títulos da Libertadores e

do Mundial, quanto em 2013, nos poucos e caóticos meses em que o técnico esteve de

volta.

RICARDO GOMES

(Foto: Vitor Silva/SSPress)

Page 13: cenni se despedi

RESPONSÁVEL

"Ele tem várias marcas impressionantes. São 131 gols como goleiro, 25 anos no São

Paulo, 22 como profissional. Isso é um cara, no mínimo, muito responsável. Além de

todas as suas qualidades, o que ele fez é e sempre será brilhante"

Ricardo e Ceni: dividiram derrotas dolorosas, como as do Brasileirão-2009, na

penúltima rodada, e da Libertadores-2010, na semifinal, mas conviveram em total

harmonia durante um ano inteiro.

SÉRGIO BARESI

(Foto: Wagner Carmo/Vipcomm)

PREDESTINADO

"O Rogério é mais do que um modelo de atleta. Ele é a personificação da posição de

goleiro, e de líder no São Paulo e no futebol mundial"

Baresi e Ceni: ganharam juntos a Copa São Paulo de Juniores, em 1993, e quando o

São Paulo resolveu priorizar a base, lançou o técnico de Cotia ao time profissional, em

2010. Parceria durou pouco.

ADILSON BATISTA

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(Foto: Marcos Ribolli)

EXCEPCIONAL

"Mesmo com todos os títulos e respeitado no clube, eu via brilho nos seus olhos.

Cheguei a ver lágrimas, pois queria vencer sempre, e cobrava de todos os atletas que se

entregassem no jogo. Era muito profissional"

Adilson e Ceni: resultados frustrantes e pouquíssimo tempo em 2011, mas suficiente

para criar admiração recíproca. O goleiro, favorável à metodologia de treinos do

técnico, deu a ele duas camisas com longos autógrafos em sua saída.

NEY FRANCO

(Foto: Giuliano Gomes/PR Press)

Page 15: cenni se despedi

EFICIENTE

"O Rogério é um goleiro que construiu uma carreira muito sólida no São Paulo ao longo

de todos esses anos, e que teve sua eficiência mais do que comprovada"

Ney e Ceni: a mais espinhosa das relações. Um entrevero na Sul-Americana

desencadeou uma série de ações e reações hostis, de ambos os lados. Ainda assim, o

título do torneio sul-americano foi conquistado em 2012, o último da carreira de

Rogério.

JUAN CARLOS OSORIO

(Foto: Marcos Ribolli)

GRANDE

"A característica mais impressionante do Rogério é seu amor pelo jogo de futebol. Ele

treina como se fosse um amador e vive como um grande profissional"

Osorio e Ceni: o colombiano foi contratado no primeiro semestre de 2015, mas saiu

pouco depois por uma proposta do México e desentendimentos traumáticos com o ex-

presidente Carlos Miguel Aidar. O goleiro se cansou de rasgar elogios públicos aos

treinos do Profe.

DORIVA

Page 16: cenni se despedi

(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

DEDICAÇÃO

"Ele é muito dedicado no que faz. O Rogério se transformou num personagem do São

Paulo, construiu uma história maravilhosa no clube"

Doriva e Ceni: foram apenas sete jogos com o técnico que chegou pelas mãos do

presidente Aidar que, logo em seguida, renunciou.

MILTON CRUZ

(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

MITO

"O Rogério é um mito porque atende a todos os requisitos que se esperam de um atleta,

no que diz respeito à capacidade, comprometimento, orgulho. Ele é completo,

inigualável, não existe outro Rogério Ceni"

Page 17: cenni se despedi

Milton e Ceni: amicíssimos, estão juntos no São Paulo há 21 anos. O auxiliar foi

interino por diversas vezes, inclusive neste fim de 2015. Houve momentos marcantes,

como a Libertadores deste ano. Ambos costumam ter opiniões parecidas.

Rogério Mücke Ceni (Pato Branco, 22 de janeiro de 1973), conhecido como Rogério

Ceni, é um ex-futebolista brasileiroque atuava como goleiro.

Revelado em 1990 pelo Sinop, do Mato Grosso, foi contratado no mesmo ano pelo São

Paulo, equipe da qual foi titular de 1997 até 2015. Sua principal característica foi a

lealdade ao clube que serviu por 25 anos ininterruptos, sendo atualmente o jogador que

mais vestiu a camisa de um mesmo clube na história do futebol mundial, tendo

superado Pelé, que vestiu a camisa do Santos em 1116 jogos, além do norte-irlandês Noel

Bailie, que mantém o recorde europeu com 1014 jogos pelo modesto Linfield United,

e Ryan Giggs, que disputou 963 partidas pelo Manchester United.

Rogério possui inúmeros outros recordes expressivos, tal como o de maior goleiro-

artilheiro da história do futebol mundial (com 132 gols na data de sua

aposentadoria), o jogador que mais vezes foi capitão de uma mesma equipe (982

jogos), e também o de jogador que mais venceu por um mesmo clube na história

(com mais de 601 vitórias, batendo o recorde de Ryan Giggs, que era de 589

vitórias). Ficou conhecido pela torcida são paulina como Mito[3]

(com variações

como M1TO ou mesmo M1T000 como referência aos mais 1000 jogos pelo clube),

um apelido criado pelo jornalista Vitor Birner[4]

em meados do ano 2000, com

reconhecimento pelo espírito profissional, raçudo e comprometido com o clube[5]

,

apelido o qual, depois das grandes atuações e dos vários títulos importantes

ente 2005 e 2008 se popularizou. São Paulo FC[editar | editar código-fonte]

Foi contratado com 17 anos pelo São Paulo, em 7 de setembro de 1990, ficando com o

posto de quarto goleiro. Foi vice-campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de

1992 na condição de reserva do promissor Alexandre, numa decisão perdida nos pênaltis

para o Vasco da Gama de Valdir Bigode. Em julho de 1992, após a fatídica morte do

goleiro Alexandre num acidente de carro, Rogério Ceni subiu em definitivo para o time e foi

promovido a terceiro goleiro do time profissional, através de Telê Santana, começando a

ser inscrito para alguns jogos do campeonato paulista, mais precisamente no dia 20 de

agosto no empate de 0x0 contra o Guarani Futebol Clube em Campinas, quando sentou

no banco de reservas de Zetti pela primeira vez na carreira. Foi inscrito para a Supercopa

da Libertadores daquele ano.

Em 1993 voltou para os juniores sendo campeão como titular da Copa São Paulo. Sempre

se espelhando em Zetti, o jovem batalhou muito e imediatamente subiu como reserva

absoluto. Nesse mesmo ano, aos 20 anos de idade fez sua estreia como profissional no

dia 25 de junho de 1993, contra o Tenerife no Torneio Santiago de Compostela, pegando

um pênalti na vitória do São Paulo por 4x1. Rogério Fez parte do elenco vitorioso que

ganhou vários títulos, comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de

baixo, conhecida como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em

1994, com o então jovem treinador Muricy Ramalho (que se tornou seu amigo pessoal) no

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comando da equipe[9]

. Depois de 6 anos de espera com a saída de Zetti em 1996 para o

Santos, Rogério Ceni assumiu a posição de goleiro titular do time. Inicialmente, era

conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser chamado também

pelo sobrenome posteriormente.

Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao

melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do

troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.

Em 2001, o São Paulo recebeu um documento cujo teor era o de uma proposta oficial do

clube inglês Arsenal para contratar o jogador. O documento era timbrado pela empresa

Tango Sports Marketing, que pertencia ao empresário de Rogério, Oliveira Júnior. Todavia,

tanto o Arsenal quanto Oliveira Júnior negaram ter feito a proposta. O presidente do São

Paulo, Paulo Amaral, suspendeu Rogério Ceni por 29 dias, acusando-o de haver forjado o

documento para obter aumento salarial.[10]

Por conta desta "rusga" com o presidente do

clube, jornais, à época, chegaram a noticiar que a final da Copa dos Campeões de 2001,

contra o Flamengo, seria a última partida de Rogério com a camisa do clube.[11]

Por fim,

Rogério entendeu-se com os dirigentes, foi reintegrado à equipe e ganhou um

aumento.[10]

O caso foi referido pela jornalista Milly Lacombe, que afirmou no programa

televisivo Arena Sportv que Rogério havia forjado uma assinatura. O jogador processou-a

por calúnia e obteve ganho de causa.[12]

Em 2005, foi o melhor ano para Rogério, sendo o líder do time vencedor, conquistando o

Paulista, a Libertadores e o Mundial de Clubes, sendo o ano que Rogério mais balançou

as redes adversarias e entrando de vez com um dos maiores ídolos da história do São

Paulo FC. Sendo nesse ano o melhor jogador da Libertadores e do Mundial de Clubes da

FIFA.