central informativo/fevereiro 2015

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Ano 2. N° 1 - FEVEREIRO 2015 - centraljfi[email protected] - 4 000 exemplares O tradicional desfile das escolas de samba de Juiz de Fora atrai mi- lhares de pessoas e tem como palco a Av. Brasil. PAG. 02 - EDITORIAL PAG. 03 - EDUCAÇÃO PAG. 04 - CRÔNICA PAG. 05 - CULTURA PAG. 06 - COLUNA SOCIAL PAG. 07 - COMUNIDADE ATIVA PAG. 08 - DICAS E TOQUES PAG. 09 - UTILIDADE PÚBLICA PAG. 10 - MEIO AMBIENTE PAG. 11 - SAÚDE PAG. 12 - HOMENAGEM

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O Central Informativo JF é uma publicação mensal. A distribuição é dirigida. - Juiz de Fora/MG.

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Page 1: Central Informativo/fevereiro 2015

Ano 2. N° 1 - FEVEREIRO 2015 - [email protected] - 4 000 exemplares

O tradicional desfile das escolas de samba de Juiz de Fora atrai mi-lhares de pessoas e tem como palco a Av. Brasil.

PAG. 02 - EDITORIALPAG. 03 - EDUCAÇÃOPAG. 04 - CRÔNICAPAG. 05 - CULTURAPAG. 06 - COLUNA SOCIALPAG. 07 - COMUNIDADE ATIVAPAG. 08 - DICAS E TOQUESPAG. 09 - UTILIDADE PÚBLICAPAG. 10 - MEIO AMBIENTEPAG. 11 - SAÚDEPAG. 12 - HOMENAGEM

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O início do ano é um bom mo-mento para reflexão. Por isso, com o nosso informativo não foi diferente. Passamos por uma reavaliação dos nossos trabalhos e o iniciamos com muita dedicação, determinação e desejo de fazer cada vez melhor!

Com a missão de informar as-suntos diversos com seriedade, in-ovação e eficácia, almejamos que o número de leitores aumente, que os nossos parceiros sejam cada vez mais nossos amigos e que possamos contribuir significativamente na tare-fa de divulgá-los.

Certa vez, um jovem marinheiro teve que subir ao mastro durante uma tempes-tade. As ondas levantavam o barco para alturas estonteantes e logo, em seguida, jogavam-no para profundezas abismais.

O jovem marujo começou a sentir vertigem e estava quase caindo. O capitão gritou:

-“Moço, olhe para cima!” De maneira decidida, o marinheiro

desviou o olhar das ondas ameaçadoras e olhou para cima. Ele conseguiu subir com segurança e executar a sua tarefa. Quan-do os dias de tribulação revolvem a nossa vida, quando as tempestades da vida nos confundem, perdemos o equilíbrio e somos ameaçados de despencar.

Entretanto se desviarmos nosso olhar dos perigos e olharmos para o ajudante, se buscarmos a face do Senhor em oração e agarrarmos à sua poderosa mão, nos-so coração se aquietará. Receberemos força e paz para podermos executar as nossas tarefas em meio as tempestades e, finalmente, seremos vitoriosos.

Não se esqueça: comece o ano olhan-do sempre para o alto, olhe sempre para o mestre Jesus e Ele fará do seu 2015 um ano cheio de plenitude, porque Ele te ama.

2 FEVEREIRO-2015

Os leitores que apreciaram nos-so trabalho e desejam continuar ad-quirindo o informativo todos os me-ses, podem procurar na banca principal de cada bairro da região Central, porque lá deixaremos um exemplar para você.

Gostaríamos de agradecer a to-dos que no ano de 2014 receberam nosso informativo nas ruas e o levar-am para casa, mantendo sempre a nossa cidade limpa e demonstrando a educação que o nosso povo têm e que muito nos orgulha.

A Equipe do Central JF deseja a todos os leitores e parceiros um ano de 2015 cheio de felicidades, saúde e realizações!

A Direção

Expediente:Diretora: Roberta Baldutti

Colaboradores: Fernanda Baldutti,Carla Baldutti, Renê Baldutti, Zélia Baldutti, Marcella Martins Signorelli,

João Aquino, Junio LaktimTiragem: 4.000 exemplares

Impressão: Tribuna de PetrópolisEmail: centraljfinformaçã[email protected]: (32) 3084-8344 / 8841-5807

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Fernanda Baldutti

Ao final do ano nos perguntamos: em que escola matricular nossos filhos no ano seguin-te? Para isso, é importante colocar na balança os pontos fortes e os pontos fracos da escola em questão. Foi pensando nisso, que apresentamos a seguir algumas dicas para facilitar a escolha de uma boa escola para seus filhos neste ano que se inicia:

Dica 1: Visite a escola e observe sua infraes-trutura: limpeza, organização e segurança (veja, por exemplo, se possui alvará de funcionamento expedido pelo corpo de bombeiros). Verifique se a sala de aula possui espaço adequado para o nú-mero de alunos matriculados, se há espaço para recreação (de preferência que tenha uma área aberta, a fim de que seu filho tome um pouco de sol e também uma área coberta, para os dias de chuva e mau tempo), se há boa iluminação e ven-tilação, dentre outros aspectos importantes para o bem estar de seu filho, já que ele passará muitas horas na escola ao longo do ano e precisa estar em um ambiente agradável e seguro.

Dica 2: Depois de observar a infraestrutura, chegou o momento de conversar com a direção e/ou coordenação pedagógica para compreender qual é a proposta pedagógica da escola. Qual o método de ensino-aprendizagem utilizado? Qual é o material didático adotado? A escola desenvol-

Como escolher uma boa escola para seu filho?

ve projetos educacionais? Quais são os objetivos desses projetos? A escola preocupa-se apenas em ensinar conteúdos ou também desenvolve um trabalho com os alunos para ampliar os valores humanísticos e/ou religiosos? A escola preocupa-se em preparar seu filho para a vida, para ser uma pessoa responsável, criativa, autônoma, enfim, um cidadão crítico e atuante na sociedade? A es-cola trabalha em parceria com a família? E, por último, mas talvez a pergunta mais importante de todas: a escola preocupa-se em tornar seu filho um ser humano feliz? Como ela tem feito isso?

Dica 3: A escola precisa ser uma continuida-de do lar e vice-versa. Sendo assim, seu filho pre-cisa estudar em um local em que o carinho, o res-peito e a dedicação sejam os pilares, além é claro, de um ensino de qualidade. Mas, sobretudo, que lhe dê limites, que saiba dizer “sim” e que saiba di-zer “não” no momento certo, assim como a família precisa e deve fazer. Além disso, a escola precisa respeitar os limites de cada indivíduo e fazer com que cada um supere os próprios limites, pois todo ser humano possui dificuldades e potencialidades.

Dica 4: Ao optar por escolas particulares, pense em todos os custos envolvidos, tais como matrícula, mensalidades, materiais escolares, uni-formes, merendas, passeios e eventos. Não será positivo assumir um compromisso financeiro que

desestabilizará o orçamento familiar ou que não corresponderá ao que foi acordado no contrato de prestação de serviços.

Para finalizar, importante considerar nesse processo de que não existirá uma escola “ideal”, “perfeita”, simplesmente porque as escolas são constituídas por seres humanos: alunos, pais, pro-fessores, diretores, pedagogos, enfim, funcioná-rios que acertam e também erram. Imprescindível é observar se a escola é aberta ao diálogo, a ava-liar seus pontos positivos e negativos e a buscar melhorias, partindo de sugestões da comunidade escolar.

Agora é com vocês: leiam, reflitam, dialo-guem com os filhos, familiares, com a escola e, certamente, farão uma boa escolha para 2015.

Fernanda Baldutti

Professora de Língua Portuguesa de escolas públi-cas e particulares de Juiz de Fora - MG. Atua na educação desde 1996. Possui experiência em diversos tipos de ensi-no: fundamental, médio, EJA, ensino superior (graduação e pós - graduação). Também possui experiência como tuto-ra em Educação à distância (EAD) desde 2006.

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Era uma vez um homem muito simples. Ele vivia em uma casa igualmente simples e não tinha muitos pertences. Sua única companhia era o burro. Um burro magro e teimoso.

Todos os dias pela manhã, o homem pegava sua sacola e subia no lombo do burro. Jun-tos, eles iam devagar, até a ci-dade mais próxima, onde o ho-mem trabalhava.

Certa vez, o burro parou no meio do caminho, no meio do nada, e disse que não sairia dali até que o homem lhe trou-xesse água, pois estava com muita sede.

O homem tentou de tudo. Empurrou o burro, e ele não ar-redou um centímetro do lugar. Bateu nele com arreio, e pare-cia que não estava acontecen-do nada.

— Você é apenas um bur-ro! Precisa me obedecer. – Dis-se o homem, impaciente.

— Pois bem, veremos quem realmente é o burro. O se-nhor mal conhece o caminho de casa, já que sou eu quem sem-pre o leva nas costas. O senhor é preguiçoso, por acordar tarde todos os dias, sabendo que eu posso te levar mais rápido ao seu destino. E ainda é provável que o senhor realmente bus-que água pra mim, só pra poder continuar o caminha montado. Porque, pelo menos uma vez na sua vida, não faz o seu cami-nho com os próprios pés?

Perplexo com a resposta mal criada, o homem teve von-tade de dar uma surra no ani-mal, mas ao erguer o açoite em direção ao burro, percebeu que tudo aquilo era realmente uma burrice. Ele estava teimando com um burro e falando com

um burro. Ele era mesmo o bur-ro da situação.

Soltou o açoite na estrada, colocou sua sacola nas costas e pôs-se a andar em direção a cidade, seguindo seu caminho.

Andando, seus olhos fica-vam em uma altura diferente de quando cavalgava. O homem vislumbrou um caminho com-pletamente novo, com muito mais detalhes do que já estava acostumado. Sua cabeça pen-sava mil coisas novas. Seu cor-po sentia-se bem com o cami-nhar. Na verdade, ele percebeu, a cidade era muito mais próxi-ma do que ele imaginava.

Ao entardecer, voltando do trabalho, o homem planeja-va seu dia seguinte, como acor-daria um pouco mais cedo para caminhar sem pressa, o que co-meria no café da manhã, e ou-tros detalhes, quando chegou ao exato ponto onde o burro ha-via ficado para trás.

— Que bom que o senhor voltou! Já estava preocupado. – Disse o burro, segurando o chi-cote entre os dentes, oferecen-do montaria ao homem.

— Não se preocupe mais comigo, burro! De agora em diante, eu tomei as rédeas da minha vida! Não vou deixar que ninguém conheça meus cami-nhos melhor que eu mesmo. Nem quero ser carregado por ninguém. Minha vida de agora em diante, burro, vai ser uma caminhada lenta e prazerosa, mas nunca haverá parada que eu não queira fazer. Boa noite, burro! Boa noite!

Desse dia em diante, o ho-mem nunca mais foi carregado em sua vida e percebeu como ser o senhor de si próprio era mais interessante que puxar as rédeas da vida dos outros.

O homem e o burro

João Aquino é jornalista e escritor contatos: [email protected] e https://www.facebook.com/jvpaquino

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Nossa Gente de SucessoEntrevista com a Miss Mundo Minas Gerais, que é de Juiz de Fora.Isso mesmo. Ela mora no Morro da Glória. Tem 20 anos. Júlia Horta, a Miss Mundo Juiz de Fora participou do Concurso em Itabira e venceu Miss Popularidade Minas Gerais, através de votação pela internet, Miss Best Top Model Minas Gerais e Miss Mundo Minas Gerais. Três títulos no mes-mo concurso de beleza.Em entrevista por e-mail ela conversou com o Central JF:Central JF- Você sempre quis ser Miss? Quando surgiu esse interesse pelos concur-sos de beleza?Júlia - Sou modelo desde os 15 anos, mas nun-ca tinha pensado em ser Miss. Faltava um mês para o concurso estadual, quando o coorde-nador de Juiz de Fora, Diley Almeida, me convidou para representar Juiz de Fora no Miss Mundo Minas Gerais. Logo de cara eu já quis aceitar, analisei com meus pais direitinho, mas fi-quei encantada pela proposta. A partir daí que fui começar a pesquisar mais sobre os concursos.Central JF- Como é ser Miss?Júlia - Eu estou amando. Não sei descrever mui-to bem, mas é uma sensação ótima, estou ado-rando a experiência.Central JF- Como é a preparação para um concurso de Miss? Júlia - Depende do concurso, a etapa estadual eu não tive muito tempo pra me preparar, então acabei focando só na dieta mesmo. Mas agora para o Miss Mundo Brasil, estou cuidando da

Outras informações: Instagram: @juliahorta FanPage: Miss Mundo Minas Gerais FanPage do projeto social: www.face-book.com/estarbem2015

pele, dos dentes, fazendo inglês, fazendo acom-panhamento com um nutrólogo e tenho o Edinho Ferreira, que é meu personal, que está cuidan-do dessa parte que é essencial para o concurso, que é o corpo. Mais perto eu pretendo fazer Yoga pra dar uma relaxada.Central JF- O que você sentiu quando anun-ciaram seu nome como vencedora do Miss Mundo Minas Gerais?Júlia - Eu não sei explicar o que eu senti, foi o dia mais emocionante da minha vida, com cer-teza. Eu chorei de alegria e senti um alívio, um sentimento de esforço recompensado. Central JF- O que uma Miss tem de especial?Júlia - Uma Miss não é só beleza exterior, muito pelo contrário. Acredito que uma Miss tenha mui-to mais beleza interior. É consciente a respeito do amor ao próximo, é carismática e simpática com todas as pessoas e é dedicada ao seu Es-tado, seu país. Central JF - Além dos desfiles o que uma Miss faz? O que você tem que realizar como Miss Mundo Minas Gerais?Júlia - Além dos desfiles, eu faço fotos, campa-nhas, vou a alguns eventos importantes, sou ju-rada em outros concursos, essas coisas.Central JF- Você é Miss Mundo Juiz de Fora e venceu mês passado o concurso de Miss Minas Gerais, agora vai parar por aí ou ainda tem mais a conquistar? Quais são seus pla-nos daqui para frente? Júlia - Parar de jeito nenhum. Pretendo dar outra entrevista para vocês em agosto como Miss Bra-

sil. E eu vou conseguir, se Deus quiser. Dedica-ção e vontade não estão faltando. Vou dar meu melhor, espero chegar no melhor lugar possível.Central JF – Qual a importância desses con-cursos de beleza e de Miss?Júlia - Os concursos de Miss são importantes porque valorizam a beleza de diversas maneiras. A beleza de rosto e corpo, mais ainda a bele-za com propósito através dos projetos sociais que desenvolvemos e, também, o lado intelectu-al. Acredito que a Miss seja uma figura que deve ser completa. Beleza interior e exterior.

Júlia Horta

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Por: Carla Baldutti

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Coquetel de Inauguração do Central JF Informativo realizado em Dezembro de 2014,

no Castelinho Festas

Júnio Laktim, Roberta Baldutti, Rene Baldutti e Fernanda Baldutti

Vinicius Gomes Nunes, Roberta e Marcos Antônio Nunes representando a loja do amigo pescador: Samuel Pesca e Camping

Adeir Pereira Prata, Roberta e Denise Martins Pra-ta representando o Restaurante Saborear no bairro Manoel Honório.

Representando a Almeida Imóveis : Luiz Condé, Roberta, Daliam Almeida e Luiz Gonzaga

Representando a Gamp Propagandas : Deia e Luiz Gonzaga

Representando a Empresa Maria Festas Decora-ções : Maria de Fátima Almica Húngaro e Marco Antônio Húngáro

Fotos: Junio Laktim

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Bons Exemplos da Comunidade do Linhares

Com o intuito de melhorar a saúde da população do bairro Linhares , um grupo de pessoas montaram em 2005 o Grupo: Arte saúde Linhares, as pessoas faziam parte de grupos de hipertensos, diabetes, aleita-mento materno que frequentava a UAPE e decidiram então melhorar suas saúdes fazendo artesanato.

Coordenado pela Agente comunitária Marilza Fátima de Souza, o grupo recebeu o apoio do da Polícia Militar, através do Ca-pitão Sancler do Nascimento (em memó-ria), que ofereceu ao grupo um espaço para seu funcionamento, onde estão até hoje. O grupo recebeu e recebe também apoio da Igreja Católica, da Igreja Metodista, do Se-brae, do CRAS e do comércio local.

Hoje o grupo conta com 48 artesãos e todos estão preparados para ensinar, por-que o grupo tem objetivos de passar o co-nhecimento e a cultura do artesanato para outras gerações. Além de desenvolverem o fuxico, o ponto de cruz, pintura em pano de prato e outras técnicas, o grupo traba-

lha com a reciclagem da garrafa pet, pvc e outros, transformando esses materiais em bolsas, abajur, relógios, suportes para pa-nelas e outros objetos decorativos surpre-endentes.

Todos os anos no mês de Dezembro o grupo faz uma feira de artesanato na Gale-ria do Pan Marechal e garantem que a ren-da da feira vira uma renda complementar.

O próximo trabalho que pretendem fa-zer será no mês de março em homenagem ao dia da Mulher. Mas para essa próxima feira, ainda estão em busca de um espaço.

Se houver interesse em conhecer o trabalho, participar, doar material recicla-do, ou ainda oferecer esse espaço ao qual estão procurando, entre em contato com a coordenadora Marilza: Cel. 8811-2810.

O Central JF conversou com várias participantes do grupo e ficou muito feliz ao ouvir depoimentos de pessoas que eram deprimidas, doentes e com o convívio com o grupo e com o artesanato teve uma gran-de recuperação e alguns casos até a cura.

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Fotos: Carla Baldutti

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Enquanto o povo brasileiro ainda terminava de guardar os presentes de Natal e se preparava para a chegada do novo ano, a Presidente da República editou, no dia 30 de dezembro de 2014, duas Medidas Provisórias (664 e 665) prevendo regras mais rigorosas para a concessão de pensão por morte, auxí-lio-doença, seguro-desemprego, abono salarial, além de determinar a redução de benefícios em alguns casos.

Sem entrar no mérito da incons-titucionalidade ou não da Medida Pro-visória em questão – já que a mesma é um modelo legislativo reservado para matérias urgentes e relevantes, cumu-lativamente, e, no caso, o critério de urgência não fora respeitado –, cumpre trazer à tona as principais alterações legislativa:

Pensão por morteA pensão por morte é o benefí-

cio a que têm direito os dependentes do segurado da Previdência Social que falecer.

Uma das novas regras é a carên-

cia de 24 meses de contribuição para a concessão. Noutros termos, o benefí-cio só será concedido ao cônjuge, com-panheiro ou companheira se o segura-do, ao morrer, tiver contribuído com a Previdência Social por esse período mínimo de 24 meses. Essa carência não existia antes, o beneficiário tinha o direito de receber a pensão a partir de uma única contribuição mensal do segurado.

Além da carência de tempo de contribuição, passa a valer o tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para que o cônjuge rece-ba a pensão por morte. Nos dois casos, haverá exceção para morte ou doenças ligadas ao trabalho.

Também foi alterada a forma de cálculo, com redução do atual patamar de 100% do salário de benefício para 50% mais 10% por dependente. Uma viúva com um filho do segurado, por exemplo, receberá 70% do valor do sa-lário de benefício (50% mais 10% refe-rentes à mãe e 10% ao filho), manten-do-se o limite inferior de 1 (um) salário mínimo.

A MP também prevê que não re-

ceberá pensão o dependente que ma-tar o segurado intencionalmente (homi-cídio doloso).

Outra mudança substancial é a vitaliciedade do benefício. Cônjuges “jovens” não receberão mais pensão pelo resto da vida. Pelas novas regras, o valor será vitalício para pessoas com até 35 anos de expectativa de vida – atualmente quem tem 44 anos ou mais. A partir desse limite, a duração do be-nefício dependerá da expectativa de sobrevida.

Auxílio-doençaCom as mudanças, o auxílio-do-

ença terá um teto para o valor do be-nefício, limitado à média da soma dos 12 últimos salários de contribuição, evitando, desse modo, situações em que o valor do benefício pudesse ultra-passar o último salário que o segurado recebia.

A outra alteração gerará mais despesas para os empregadores, já que o prazo para que o afastamento do trabalho gere um auxílio-doença, pago pelo INSS, passou de 15 para 30 dias. Isso significa que afastamentos entre 15 e 30 dias, que antes eram pagos

pelo INSS, agora serão de responsabi-lidade das empresas.

Abono salarialO abono salarial é pago ao tra-

balhador que recebeu até dois salários mínimos mensais e que tenha traba-lhado pelo menos 30 dias no ano base. O benefício trata de forma igual quem trabalha 30 dias em um ano e quem trabalha o ano inteiro. Pela MP, o go-verno eleva a carência de um mês para seis meses ininterruptos de trabalho no ano base para ter direito ao benefício, passando, ainda, a ser pago proporcio-nalmente ao tempo trabalhado no ano base (da mesma forma como o 13º sa-lário).

Seguro-desempregoDe acordo com a nova alteração

legislativa, o período de carência de 6 (seis) meses passa para 18 (dezoito) meses na primeira solicitação, para 12 (doze) meses na segunda e mantém em 6 (seis) apenas na terceira solic-itação.

Por: Marcella Martins Signorelli

Marcella Martins Signorelli é Sócia do Vimiei-ro e Nunes Sociedade de Advogados OAB/MG 3.902www.vimieiroenunes.com.br - (32)3216-2222

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LINHA 145/HORÁRIO DE ÔNIBUS: SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS SAÍDA DO

CENTENÁRIO SAÍDA DE SANTA

EFIGÊNIA

1 04:40 1 22:55 2 1 05:30 1 23:45 2 05:30 2 23:40 1 2 06:20 2 00:30 1 06:15 1 00:30G 2 1 07:05 2 07:05 2 01:15G 1 2 07:55 1 07:50 G=GARAGEM 1 08:40 2 08:40 2 09:30 1 09:25 1 10:15 2 10:15 2 11:05 1 11:00 1 11:50 2 11:50 2 12:40 1 12:35 1 13:25 2 13:25 2 14:15 1 14:10 1 15:00 2 15:00 2 15:50 1 15:45 1 16:35 2 16:35 2 17:25 1 17:20 1 18:10 2 18:10 2 19:00 1 18:55 1 19:45 2 19:45 2 20:35 1 20:30 1 21:20 2 21:20 2 22:10 1 22:05 1 22:55

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Utilidade PúblicaApoio: Associação dos Moradores do Bairro Centenário

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Conscientização Ambiental“Alunos calculam CO2 que geram”

O Centro Educacional da Fundação Salvador Arena (CFSA) em São Bernar-do do Campo, na grande São Paulo, de-senvolveu uma calculadora de carbono própria.

Como muitos dos alunos são pe-quenos, simplificaram a medida em tem-po para ficar legível para todos e pesqui-saram a velocidade no trânsito de SP.

Como funciona o calculo CO2:1 - Gasto diário de eletricidade (tv,

vídeo-game, computador, banho, seca-dor, celular).

2) – Tempo diário gasto em lo-comoção e modo de transporte (para escola, academia e outras atividades).

3)Consumo mensal de fast food (co-mida), e garrafas pet de refrigerantes.

4)Equivalência de quantas árvores plantadas por ano compensariam esse consumo.

Resultado: O cálculo final é que para cada pessoa, deve-se plantar 5 árvores por ano. E a cada 5000 mudas plantadas elas conseguem capturar 01 tonelada de gás ambiente. Fica aí a dica, plante árvo-res e teremos um ambiente mais agradá-vel e com ar mais puro.

O Central JF recebeu esse tex-to da Associação de Moradores do Bairro Centenário, através do seu repre-sentante Sr. Nei, que tem um projeto de arborização do bairro, que inclusive já foi apresentado à Câmara Municipal. O nos-so informativo apoia projetos como esse e faz questão de divulgar todas as ações.

Abraços fraternos e os nossos parabéns a todos da Associação que lutam para colocar em prática esse proje-to, que além de fazer tão bem à popula-ção, tornará o bairro um dos mais bonitos da cidade.

5 lições para salvar o planeta1. Consuma com consciênciaAvalie a escolha da matéria-prima, a efi-ciência e o aproveitamento do material da embalagem e se é reciclável.2. Racionalize as comprasMais da metade do lixo no Brasil é com-posta por restos de alimentos. Planeje compras menores!3. Não desperdice água e eletricidadeApague luzes, economize água e desligue aparelhos. Substitua lâmpadas incandes-centes e aparelhos de alto consumo.4. Separe os recicláveisNão custa nada nem toma tempo. Enca-minhe embalagens e produtos usados para a coleta seletiva de lixo.5. Mude hábitos de transporteAbrir mão do automóvel e andar de ônibus, trem ou metrô alguns dias da semana aju-da a reduzir o uso de combustíveis fósseis e as emissões de gás carbônico nas cida-des. É difícil parar de andar de carro, por causa do conforto, mas transporte público pode ser melhor que congestionamentos.

http://planetasustentavel.abril.com.br/

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Prevenção ao uso de drogasAs drogas lícitas (cigarro, cerveja, cachaça) e a ilícitas

(maconha, cocaína, crack) têm sido consumidas cada vez mais cedo em nosso país, destruindo a vida de muitos jovens e suas famílias.

Os motivos que levam os jovens a buscarem o prazer nas drogas são variáveis: uns por seguirem exemplo de familiares, por falta de estrutura familiar, outros por revolta pessoal (fruto de uma frustração ou emocional abalado) e, na maioria, por desejarem fazer parte de um grupo e, nele, serem incluídos.

O alcoolismo (ainda é o maior causador de mortes), a cocaína e o crack têm sido os responsáveis pela morte de muitos jovens e no caso do crack a morte se dá por doenças adquiridas como HIV, hepatite, brigas e homicídios.

A prevenção ainda é o maior remédio. Os responsáveis pelos menores devem começar a falar sobre o assunto mais cedo, mostrando aos filhos quais as consequências de esco-lher usar uma droga, ainda que seja apenas por curiosidade e o risco que correm em se tornar um dependente, o que no caso do crack a dependência acontece de forma muito rápida. Ninguém usa uma droga pesada como o crack logo de início. O adolescente sempre se justifica, dizendo que ele é forte e não vicia, mas a realidade não é assim. Há sempre uma trajetória: primeiro o cigarro, a maconha e o álcool, que vão encorajá-los a arriscar-se, mesmo sabendo através da mídia, sobre a vida triste da maioria dos usuários de crack, que aca-bam vivendo nas ruas, roubam e se prostituem para adquirir dinheiro para comprar a pedra, vão para a cadeia e muitos são assassinados.

A família precisa acompanhar o desenvolvimento dos fi-lhos na escola, conversar sempre com eles num diálogo fran-co e aberto para que eles aprendam desde pequenos a não se deixarem influenciar e saber dizer não para aquilo que pode destruí-los.

A escola tem um papel muito importante na prevenção e pode fazer parcerias com os vários segmentos da comunida-de, como as UBSs, as igrejas, Associações de Bairro, comer-ciantes e outros para juntos criarem estratégias de prevenção e estarem unidos em busca de uma sociedade melhor para todos.

É preciso criar redes sociais nas comunidades para que todos se ajudem. Palestras e informações não são suficientes para a prevenção. É preciso que a comunidade crie espaço para que os jovens possam atuar, se sentirem valorizados e formarem grupos do bem através do esporte, grupo de dança, teatro dentre outros.

Leve esta ideia para a escola da sua comunidade. Sejam parceiros na luta contra as drogas e todos nós sairemos ga-nhando, pois haverá mais amizades e menos violência.

Lembre-se que todos estão sujeitos a entrar por este ca-minho, que muitas vezes não tem volta.Zélia Baldutti - Tutora do Curso de Prevenção de uso de drogas para Edu-cadores das Escola Públicas

Page 12: Central Informativo/fevereiro 2015

O Central JF Informativo inicia o Ano de 2015 homenageando um Gran-de Artista Plástico que nasceu e foi criado no bairro Bom Pastor e, ainda, reside em Juiz de Fora - MG: Ricardo Barcellos.

Ricardo Barcellos pertence à 5ª geração de uma família ligada às artes e o mais interessante é que ele sempre foi um autodidata. Hoje, com 48 anos de idade, ele disse ao nosso informativo que deseja chegar aos 100 anos, pintando suas telas e seus painéis.

Serviu exército, no 10º Batalhão de Infantaria, onde foi o desenhista. Foi bancário durante seis anos e, na época, apresentou sua primeira exposição, denominada “Viagem das Linhas”. Depois disso, abandonou a profissão de bancário por amor à arte, e há 25 anos vive exclusivamente do seu trabalho como artista plástico.

Dentro das Artes Plásticas ele se especializou em murais, mas trabalha várias técnicas como decoração e o mosaico. Ricardo é um artista com traba-lho em praticamente todas as capitais brasileiras, além de ter muitas telas em outros países como: Portugal, Argentina e até mesmo na França.

Barcellos sempre defendeu a ideia de que a cultura deve ser acessível a todos e que a arte deve estar sempre nos centros urbanos e não apenas den-tro de Galerias. E seu lema de trabalho sempre foi a “Ruptura da Monotonia”.

Em Juiz de Fora, Ricardo Barcellos já fez tantos trabalhos, que chegou a perder as contas de seus painéis espalhados pela cidade. Entre suas obras destaca-se o painel de sete metros sobre a vida política do ex-presidente Ita-mar franco, confeccionado no Memorial do político, que funcionava no décimo segundo andar do Edifício Clube Juiz de Fora. Também desenvolveu obras em diversas igrejas da cidade, praças, colégios, hospitais, UBS, delegacia, presí-dio, instituições de câncer e muitas telas particulares que vão para residências e para clínicas médicas e odontológicas.

O artista fez parte de vários projetos ligados à Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Sempre trazendo à população lindos presentes através de sua arte, deixando nossa cidade ainda mais encantadora, nossos dias mais bonitos, mais leves e interessantes ao nos depararmos no meio da rua com tantas surpresas e belezas. Além disso, atualmente, vem desenvolvendo

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Ricardo Barcellos entre Paineis pintados nos muros do bairro Bom Pastor, onde nasceu. Obras realizadas na atual administração da Prefeitura. E mais uma vez a população recebeu o privilégio de caminhar e ao mesmo tempo, admirar belas obras de arte.

FEVEREIRO-2015

projetos com Milton Nascimento, Lô Borges, Daniel, Fagner, Hebert Vian-na e Alceu Valença.

O central JF pediu ao Artista que deixasse um recado para os novos talentos que estejam iniciando suas carreiras. E ele disse que vai deixar para todos o seu lema de vida: “ Persistir sempre, desistir Jamais”. E também o seu legado, que é o seu trabalho exposto para todos apreciarem a qualquer momento do dia ou da noite em toda a cidade.

O Central JF teve a honra de poder entrevistar esse artista tão completo em sua área de conhecimento e deseja que ele tenha muita saúde e muitos novos trabalhos, com os quais traz alegria para muitos olhares!

Parabéns pela sua arte, Ricardo Barcellos!!