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Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Central SicrediNorte/NordesteRelatório 2017

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Sumário

Nós somos o Sicredi, a primeira instituição financeira cooperativa do Brasil. Ao todo,

somos 3,7 milhões de associados e estamos presentes em 21 estados, com mais de

1.575 agências. Temos presença nacional, e a atuação da nossa Central é regional,

direcionada para as necessidades dos nossos associados. É isso o que nos diferencia.

Neste relatório, você irá saber mais sobre os nossos diferenciais. No Capítulo Nossa

Central, apresentamos os principais destaques de 2017. Somos uma das 5 centrais

de crédito filiadas ao Sicredi.

A partir do relacionamento e cooperativismo, da oferta de soluções responsáveis

e da promoção do desenvolvimento regional, demonstramos como contribuímos

para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e dos associados às nossas

cooperativas filiadas. Essa é a essência que nos faz um Sistema forte com atuação

regional sólida.

Gente que coopera cresce

03 Apresentação

08 Produtos e serviços

14 Estrutura de apoio à Central Sicredi Norte/Nordeste

56 Relacionamento e cooperativismo

60 Projetos realizados

64 Garantimos segurança financeira aos nossos associados

28 Demonstrações Financeiras 2017

06 Sistema Sicredi

12 Nossa Central

54 Como geramos desenvolvimento à comunidade

66 Plano de ação 2018-2020

52 Retrospectiva 2017 e perspectiva 2018

21 Conheça nossa governança

26 Evolução das cooperativas filiadas à Central Sicredi Norte/Nordeste

07 O dono do negócio

05 Mensagem do presidente

10 Prêmios e reconhecimentos

16 Organograma de Governança

24 Análise dos Resultados da Central Sicredi Norte/Nordeste

49 Pareceres da Auditoria Independente e do Conselho Fiscal

3Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Iniciar um novo ano é começar um novo ciclo. E 2017 foi o ano de darmos o primeiro passo para

as mudanças conquistadas pela Central Sicredi N/NE e cooperativas filiadas a partir da filiação ao

Sicredi. A primeira delas foi percebida ainda em janeiro, quando mudamos a fachada e passamos a

adotar a marca Sicredi. Consolidando a nossa presença nacional e mantendo nossa atuação regional.

No decorrer do ano, esse processo foi seguido e concluído por nossas filiadas, mas os desafios para

o novo não pararam, e iniciamos uma etapa ainda mais importante: a migração de sistemas de tec-

nologia. A Sicredi Salvador BA foi nossa cooperativa piloto, ou seja, nossa primeira filiada a migrar

para o Sicredi, no dia 04 de dezembro. A operação ocorreu dentro do previsto, e estamos na expecta-

tiva para migrar as próximas cooperativas e, assim, firmarmo-nos definitivamente no mercado como

Sicredi, primeira instituição financeira cooperativa. Com isso, vislumbramos 2018 com muitas novida-

des em produtos e serviços para os associados das regiões Norte e Nordeste.

O ano de 2017 também deve ser lembrado pelos resultados alcançados por nossas cooperativas, que

conseguiram driblar as dificuldades impostas pela crise político-econômica que afetou todo o país.

Enquanto as instituições financeiras convencionais fecharam agências para driblar a crise, em 2017, as coo-

perativas de crédito filiadas à Central Sicredi N/NE mantiveram o desempenho positivo. Com resultado acu-

mulado de R$ 209 milhões, as cooperativas consolidam cada vez mais sua atuação nas regiões, garantindo

a sustentabilidade e a perenidade dos negócios, e realizando os investimentos na comunidade em que estão

inseridas. Alcançamos a marca dos R$ 5,2 bilhões de Ativos Totais. Atingimos também R$ 1 bilhão em Capital

Social e R$ 3,5 bilhões em Depósitos Totais. Esses números nos dão a certeza de que o trabalho vem sendo

executado com excelência, conquistando a confiança e a credibilidade dos mais de 123 mil associados das 26

cooperativas filiadas à Central Sicredi N/NE.

Agradecidos e confiantes no empenho de todos os conselheiros, diretores e colabo-

radores, caminhamos para mais um ano de novas conquistas. Desejamos um 2018

próspero, de muita paz e sucesso para todos.

Mensagem do presidente

Wilson MoraesDiretor-Presidente da Central Sicredi N/NE

5Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 20174

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3,7 milhões de associados

1.575 agências

117 cooperativas de crédito

Presença em 21 estados

5 centrais

22,8 mil colaboradores em 1.212 cidades

Mais de 300 soluções financeiras

Modelo sustentável

R$ 77,3 bilhões de ativos

R$ 12,8 bilhões em patrimônio líquido

R$ 50,4 bilhões em depósitos totais

R$ 43,9 bilhões de operações de crédito total

Resultado de R$ 2,3 bilhões

Ratings da Fitch e da Moody’s atribuídos ao Banco Cooperativo

Em 199 cidades é a única instituição financeira

O associado é o dono do negócio e participa das decisões da sua cooperativa por

meio das assembleias, realizadas anualmente. Também elege as lideranças que es-

tão à frente das decisões estratégicas do negócio, como os membros do Conselho

de Administração.

O Relatório de Sustentabilidade 2016 do Sicredi – Capítulo Relacionamento e Coo-

perativismo (página 21) – e o estatuto da cooperativa explicam com mais detalhes

a governança, a forma como estamos organizados e como ocorre o processo de

decisão envolvendo todas as cooperativas do Sistema. Saiba mais:

www.sicredi.com.br/html/conheca-o-sicredi/relatorios

O dono donegócio

O Sicredi

Sistema Sicredi

*Dados de dezembro de 2017.

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Para pessoa física

Para pessoa jurídica

Para o agronegócio

Por praticidade

Cartões de Crédito e Débito

Débito Automático

Internet Banking

Aplicativo

Serviços por Telefone

Agente Credenciado

Caixas Eletrônicos

Rede Banco24Horas

Pela tranquilidade

Seguros de Vida

Seguro Residencial

Seguro Auto

Pelos objetivos

Crédito Pessoal

Financiamento de Veículos

Consórcio de Serviços

Consórcio de Veículos

Consórcio de Imóveis

Consórcio Sustentável

Consórcio de Bens Náuticos

Microcrédito

Cheque Especial

Pelo futuro

Poupança

Renda Fixa

Fundos de Investimentos

Previdência Privada

Mais agilidade

Canais de Relacionamento Sicredi

Agências

Caixas Eletrônicos

Agente Credenciado

Internet Banking

Aplicativo

Serviços por Telefone

Organizar o dia a dia

Conta-Corrente

Domicílio Bancário

Cobrança

Pagamentos a Fornecedores

Cartão de Crédito e Débito

Credenciamento

Custódia de Cheques

Débito Direto Autorizado (DDA)

Débito Automático

Folha de Pagamento

Pagamento de Tributos

Crédito Rotativo no IB

Giro Fácil

Desconto Eletrônico

Canais

Agências

Agente Credenciado

Débito Automático

Caixa Eletrônico

Internet Banking

Aplicativo

Serviços por Telefone

Crédito

Custeio

Comercialização

Investimento Agropecuário

Crédito BNDES

Investimentos

Poupança

Renda Fixa

Fundos de Investimento

Consórcios

Caminhões, Tratores e Utilitários

Imóveis

Sustentável

Bens Náuticos

Seguros

Seguros Rurais

Seguros Agrícolas

Seguros de Vida

Seguro Auto

Aumentar a rentabilidade

Câmbio

Renda Fixa

Fundos de Investimento

Poupança

Previdência Privada Empresarial

Proteger o negócio

Seguro Empresarial

Máquinas e Equipamentos

Seguros de Vida

Seguro Auto

Crescimento da empresa

Antecipação de Recebíveis

Cheque Empresarial

Capital de Giro

Veículos

Investimento Empresarial

Máquinas e Equipamentos

Rotativo

Crédito com Garantia de Imóveis

BNDES

Microcrédito

Consórcios

Produtos e serviços

Impo

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Sistema Sicredi

98 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Prêmios e reconhecimentos

A solidez e os diferenciais doSicredi são reconhecidos emrelevantes distinções nacionais

Prêmio ABMEDA campanha de Remarketing de Venda de Cartões Pes-

soa Física recebeu o troféu Bronze no Prêmio ABEMD

2017, na categoria Especialidade Campanha/Progra-

ma. A campanha utilizou a tecnologia para ofertar os

cartões de crédito Mastercard aos associados e pos-

síveis associados.

Anuário Finanças Mais e Broadcast ProjeçõesO Sicredi também foi classificado como a segunda

instituição financeira na categoria Bancos – Finan-

ciamentos. No ranking publicado pelo jornal O Esta-

do de São Paulo, a instituição financeira cooperativa

apresentou evolução em ativo total, patrimônio líqui-

do, total de crédito, receita de serviços, entre outros

indicadores.

Top 5 do BCO Sicredi ficou em primeiro lugar no ranking Top 5 do

Banco Central do Brasil (BC), na categoria IPCA, do mês

de junho. Além disso, o Sicredi também se destacou no

quesito IGP DI e conquistou o segundo lugar.

As classificações mensais do BC são divulgadas ao

longo do ano informando as cinco instituições que

obtiveram os menores erros de projeção nos últimos

seis meses.

Melhores & MaioresNo Melhores & Maiores 2017, anuário da revista Exa-

me, o Sicredi foi incluído em categorias gerais de mer-

cado e em 14 indicadores setoriais da edição especial.

Na categoria 200 maiores grupos, a instituição finan-

ceira cooperativa figurou na 46.ª posição, apresentan-

do um salto de 17 posições na comparação com o ano

anterior, quando ocupou a 63.ª colocação.

Pelo sexto ano consecutivo, o Banco Cooperativo Si-

credi, instrumento de acesso das cooperativas de cré-

dito do Sicredi ao mercado financeiro, manteve sua

colocação no 3.ª lugar em Crédito Rural.

Época Negócios 360ºNo ranking Época Negócios 360º, publicado anual-

mente pela revista, o Sicredi subiu 40 posições na ca-

tegoria 300 Melhores Empresas, da 118.ª posição para

o 78.º lugar, esteve entre as Melhores da Região Sul

(9.ª posição) e em Bancos, da 5.ª para 4.ª posição. Além

disso, figura em outras categorias.

Na análise das dimensões do setor financeiro, o Si-

credi se destacou em Governança Corporativa (do 2.º

para o 1.º lugar), Práticas de RH (3.º), Desempenho

Financeiro (5.º) e Responsabilidade Socioambiental

(5.º).

BNDESPelo quarto ano consecutivo, o Sicredi foi reconhecido

como o agente financeiro com o maior volume de ope-

rações de investimento contratadas no âmbito do Pro-

grama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Fa-

miliar (Pronaf), desta vez no Ano Agrícola 2016/2017.

A homenagem foi concedida pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Valor 1000Mais uma vez, o Sicredi figurou entre os maiores do

País, de acordo com o ranking Valor 1000. A instituição

destacou-se em 12 indicadores do anuário.

No ranking dos 100 Maiores Bancos, o Sicredi ficou

em 11.º, subindo cinco posições em relação ao ano an-

terior. Entre as instituições que mais cresceram em

Operações de Crédito e em Depósitos Totais, entre os

grandes, figurou em 3.º e 4.º lugar, respectivamente.

Já entre os 20 Maiores Operações de Crédito, ficou em

8.º lugar e foi o 6.º colocado entre os 20 Maiores em

Depósitos Totais, além de outros destaques.

Melhores Empresas para Começar a CarreiraO Sicredi participou do ranking, pela primeira vez, e

foi classificado entre as 45 “Melhores Empresas para

Começar a Carreira”. A pesquisa realizada pela revista

Você S/A, em parceria com a Fundação Instituto de Ad-

ministração (FIA), contempla as companhias que ofere-

cem os melhores programas para quem está começan-

do no mercado de trabalho.

A instituição financeira cooperativa, que emprega atu-

almente mais de 22 mil colaboradores, figurou no 22.º

lugar do ranking, com Índice de Felicidade no Traba-

lho do Jovem (IFT) de 78,9. No Índice de Qualidade de

Ambiente de Trabalho para o Jovem (IQAT), baseado no

questionário de satisfação preenchido por jovens cola-

boradores e estagiários entre 18 e 26 anos de idade, a

nota do Sicredi foi 89,1.

Melhores Empresas para TrabalharPelo sétimo ano consecutivo, o Sicredi está entre as

“150 Melhores Empresas para Trabalhar”. Elaborado

pela revista Você S/A, em parceria com a Fundação Ins-

tituto de Administração (FIA), o guia avalia o ambiente

de trabalho e as melhores práticas de gestão de pesso-

as em empresas divididas em 24 setores da economia.

No Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), o Sicredi al-

cançou 81,9 pontos. Já a nota do colaborador, que apon-

ta o Índice de Qualidade no Ambiente do Trabalho (IQAT),

foi de 91,4. No quesito Employer Branding, a instituição

financeira cooperativa atingiu 97,4 pontos e em Susten-

tabilidade e Diversidade, 96,7 pontos.

No Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas (IQGP), o

Sicredi se destacou no quesito Processos e Organiza-

ção, com 94,2 pontos.

Ranking da Broadcast O Sicredi conquistou o primeiro lugar do ranking de

projeções econômicas “Broadcast Projeções Top 10

Básico”, referente ao terceiro trimestre de 2017. O

ranking conta com 65 participantes, entre instituições

financeiras e consultorias de todo o país, que envia-

ram suas expectativas para inflação (IPCA e IGP-M),

taxa Selic e dólar para o período entre julho e setem-

bro. A lista contempla as instituições financeiras que

realizaram projeções do cenário macroeconômico que

mais se aproximam da realidade.

Sistema Sicredi

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PA

RO

MT

AM

RR

MG

ES

AC

AP

TO

GO

MS

MA

PI

CE

BA

SP

PR

RS

SC

RJ

SE

AL

PE

PB

RN

Sicredi hoje

Estados de abrangência do Sicredi e com projeto de expansão em andamento

Presença do Sicredi no Brasil

O nosso mundo está cada vez mais conectado, e as pessoas estão descobrindo

o poder de transformação do trabalho colaborativo. Nas regiões Norte e Nor-

deste, a nossa Central mostra como isso é possível e fortalecedor, desde 1993.

Somos 130 colaboradores e estamos presentes em 10 estados, promovendo

transformações na vida dos associados e de suas comunidades.

Somos uma das cinco Centrais de Cooperativas de Crédito filiadas ao Sicredi,

instituição financeira cooperativa, presente em 21 estados.

A Central Sicredi N/NE, com sede na cidade de Cabedelo no estado da Paraíba,

conta com 26 Cooperativas filiadas com 96 agências em nove estados do Nor-

deste e no Pará, no Norte. São mais de 123 mil associados, que têm suas vidas

financeiras vinculadas às suas Cooperativas, atraídos pela possibilidade de ge-

rar crescimento coletivo.

Todos são donos do negócio. O voto de cada um tem peso igual nas decisões,

independentemente do volume de recursos aplicados. O resultado positivo

gera volta para o associado e, portanto, para sua comunidade.

Somos uma organização moderna e eficiente que conta com um corpo organi-

zacional para prestação de assessoria especializada às cooperativas filiadas

nas áreas de Auditoria, Controladoria, Administração de Pessoal, Administrati-

vo Financeiro, Contabilidade, Gestão de Pessoas, Desenvolvimento dos Negó-

cios, Marketing e Comunicação, Sistema de Controles Internos e Tecnologia da

Informação.

Um dos nossos diferenciais está na capacitação de nossos profissionais e na

busca constante pela criatividade e inovação que geram resultados consisten-

tes para os associados. Oferecer sempre as melhores soluções, através de um

conceito de estreita parceria: esse é o desafio da Central Sicredi N/NE.

A Central Sicredi Norte/Nordeste em 2017

R$ 2,6 milhões em crédito

1.264 colaboradores

R$ 5,2 bilhões de ativos

Resultado deR$ 209 milhões

123 mil associados

NossaCentral

Central Sicredi N/NE

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Estrutura de apoio à Central Sicredi Norte/Nordeste

As Centrais são as controladoras da SicrediPar.

• Difundem o cooperativismo de crédito.

• Coordenam e supervisionam a atuação das co-

operativas filiadas.

• Dão suporte às atividades de desenvolvimento

e expansão das cooperativas.

Missão

Como sistema cooperativo, valorizar o relaciona-

mento, oferecer soluções financeiras para agregar

renda e contribuir para a melhoria da qualidade de

vida dos associados e da sociedade.

Visão

Ser reconhecido pela sociedade como instituição fi-

nanceira cooperativa, comprometida com o desenvol-

vimento econômico e social dos associados e das comu-

nidades, com crescimento sustentável das cooperativas

integradas em um sistema sólido e eficaz.

Valores

• Preservação irrestrita da natureza cooperativa do ne-

gócio

• Respeito à individualidade do associado

• Valorização e desenvolvimento das pessoas

• Preservação da instituição como sistema

• Respeito às normas oficiais e internas

• Eficácia e transparência na gestão

Nossa Central

A Central Sicredi N/NE é filiada ao Sicredi, pioneiro e referência nacional e internacional pela organização em

sistema, com padrão operacional e utilização de marca única. Trata-se de um modelo completo, no qual uma

estrutura apoia a outra, exercendo funções específicas e complementares.

Veja como o Sicredi está organizado:

A SicrediPar é a holding que controla o Banco

Cooperativo Sicredi e coordena as decisões estratégi-

cas do Sistema.

A Confederação é o centro de serviços com-

partilhados entre as empresas e as entidades que in-

tegram o Sicredi.

A Sicredi Fundos Garantidores é

constituída por reservas formadas por contri-

buições mensais ordinárias das cooperativas,

ressarcimentos e recuperação de ativos.

A Fundação promove, por meio da educa-

ção e de atividades culturais, a cooperação,

a cidadania, a sustentabilidade e a forma-

ção dos associados.

O Banco Cooperativo é o ins-

trumento de acesso das cooperativas de

crédito ao mercado financeiro e progra-

mas especiais de financiamento.

Controla uma Corretora de Seguros, a

Sicredi Cartões, uma Administradora

de Consórcios e uma Administradora

de Bens. Tem como parceiros estra-

tégicos o Rabobank e a IFC.

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Assembleia Geral

Diretoria Executiva

Conselho Fiscal

Assessorias

Conselhode Administração

Superintendência

Auditorias

Comitê Regionalde Controles Internos

Comitêde Marketing

Comitê de NegóciosSuportados por Tecnologia

Produtos e Serviços

Assessoriaàs Filiadas

Marketing eComunicação

Corretorade Seguros

Gerência deDesenvolvimento

Normas

Gestãode Riscos

Monitoramento

Processos

Gerência de Normas,Riscos e Monitoramento

SuporteOperacional

Desenvolvimentode Aplicativos

Análise e Administra-ção de Sistemas

Infraestruturade TI

Precessamentode Dados

Automação

Gerência de Tecnologiada Informação

Administraçãode Pessoal

AdministraçãoFinanceira

Análisede Crédito

Gestãode Pessoas

Contabilidade

Decisões Assembleares

Gestão Estratégica

Gestão Executiva

Gestão Tática

Gestão Operacional

Organogramade Governança

Nossa Central

Assembleia GeralFormada por representantes das Cooperativas Filia-

das, tem como função definir os objetivos estratégi-

cos da Instituição, eleger os membros do Conselho de

Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Exe-

cutiva, além de analisar a prestação de contas, enca-

minhada pela Diretoria Executiva, e as Demonstrações

Contábeis, e deliberar sobre elas.

Conselho FiscalEleito anualmente pela Assembleia Geral, é composto

por membros associados das Cooperativas Filiadas.

Tem a função de fiscalizar as atividades da Cooperati-

va, com imparcialidade, emitindo com fidedignidade re-

latórios de suas análises diretamente ao Conselho de

Administração e à Assembleia Geral, cujo documento

subsidiará a plenária na deliberação da prestação de

contas dos gestores e das demonstrações financeiras.

Conselho de AdministraçãoÉ o órgão responsável pelo estabelecimento da estra-

tégia organizacional, pela avaliação dos resultados da

cooperativa e pelo desempenho da gestão executiva, vi-

sando atingir os objetivos definidos. É também atribuição

deste órgão a formação de novas lideranças, de forma a

assegurar a continuidade dos negócios da cooperativa.

AuditoriasNas cooperativas filiadas – A Central Sicredi N/NE

dispõe de equipe própria de auditores, responsável

por realizar auditorias em todas as cooperativas filia-

das – denominadas Auditorias Internas – que avaliam

os processos operacionais e aderências às normas. A

Central Sicredi N/NE também é responsável por con-

tratar empresa de auditoria independente para audi-

tar as peças contábeis, fazer avaliação e verificar a

adequação dos controles internos, emitindo parecer

ao Conselho de Administração das filiadas, denomi-

nada Auditoria das Demonstrações Contábeis.

Na Central Sicredi N/NE – A Central é submetida à

Auditoria Interna e à Auditoria das Demonstrações

Contábeis, que são realizadas por equipe da Confede-

ração e de empresa de auditoria independente. Além

dessas, é auditada e acompanhada pelo Banco Central

do Brasil, que faz análise geral, envolvendo aspectos

contábeis, operacionais, dos controles internos, da go-

vernança e da aderência às normas.

Comitê Regional de Controles InternosTem a função de assessorar o Conselho de Adminis-

tração e a Diretoria Executiva quanto aos processos

de controle interno e às análises de riscos da Central

Sicredi N/NE e suas filiadas. Reúne-se mensalmente,

acompanha a situação econômico-financeira das fi-

liadas através do rating, avalia as respostas dos Re-

latórios de Auditoria das Filiadas, como também a

aderência às normas e diretrizes externas e internas.

Apresenta, por seu Coordenador, o relatório de suas

atividades ao Conselho de Administração, nas reuni-

ões bimestrais. Participam de sua formação um re-

presentante do Conselho Fiscal, um representante do

Conselho de Administração, o Diretor Administrativo

da Central, além de representantes das áreas Admi-

nistrativo-Financeira, de Auditoria, de Normas, Riscos

e Monitoramento, e de Desenvolvimento.

Comitê de MarketingDefine as diretrizes básicas que norteiam a linguagem

institucional, analisa e orienta quanto ao correto uso

e valor da “Marca Institucional”. Avalia propostas de

campanha de produtos e serviços, de metas e a via-

bilidade de ampliação e abertura de novas agências,

além de orientar a Comunicação Integrada de Marke-

ting. Participam de sua formação representantes dos

diversos tipos de Cooperativas Filiadas à Central Si-

credi N/NE, como forma de atender às necessidades

específicas de cada segmento.

Comitê de Negócios Suportados por TecnologiaCoordenado pela Diretoria Administrativa da Central

GerênciaAdministrativo-Financeira

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Page 10: Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017 · Iniciar um novo ano é começar um novo ciclo. E 2017 foi o ano de darmos o primeiro passo para as mudanças conquistadas pela Central

e formado por gerentes e técnicos da Central Sicre-

di N/NE e representantes de cooperativas filiadas,

tem como objetivos desenvolver produtos e serviços,

acompanhar, avaliar e analisar os assuntos e aspec-

tos relacionados às adaptações tecnológicas para a

gestão dos negócios da Central Sicredi N/NE e suas

filiadas. Os encontros acontecem bimestralmente,

durante o evento que antecede a reunião do Conselho

de Administração da Central Sicredi N/NE e, eventu-

almente, de acordo com as demandas existentes.

Diretoria ExecutivaEleita pela Assembleia Geral, composta por Diretor-

-Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Finan-

ceiro, responsáveis pela gestão da Central Sicredi N/

NE. Executa os objetivos e as estratégias deliberadas

pelo Conselho de Administração, em consonância

com o Estatuto Social, com as normas da Central Si-

credi N/NE e suas cooperativas filiadas e com a legis-

lação vigente.

AssessoriasAs Assessorias específicas da Central Sicredi N/NE

orientam nas questões jurídicas, financeiras, de segu-

rança patrimonial, de comunicação e de projetos.

SuperintendênciaResponsável pela gestão operacional do negócio,

acompanha e avalia periodicamente o desenvol-

vimento da Central Sicredi Norte/Nordeste e suas

cooperativas, orienta a elaboração das estratégias

e acompanha sua execução, garantindo a conformi-

dade com as práticas de governança cooperativista e

com as normas do Sistema Financeiro Nacional.

Gerência de DesenvolvimentoAtua nas Cooperativas filiadas à Central Sicredi N/NE,

efetuando diagnósticos e elaborando planos estraté-

gicos, mercadológicos e de prevenção ao risco. Ela-

bora estudo de viabilidade de projetos para reestru-

turação, incorporações e abertura de quadro social.

Gerência de Normas, Riscos e MonitoramentoEstabelece meios de aderência às normas internas e

externas, realizando monitoramento permanente para

o cumprimento delas. Responsável pela elaboração de

dados gerenciais (ranking/rating, taxas médias, ponto

de equilíbrio, entre outros) que subsidiam as ações e

tomadas de decisão dos gestores das cooperativas,

supervisão, avaliação e gestão dos riscos: de merca-

do, operacional, de crédito e de liquidez da Central e

das filiadas, em consonância com as políticas defini-

das pela Central Sicredi Norte/Nordeste e pela Gestão

do Sistema BacenJud no recebimento e resposta às

demandas do Poder Judiciário.

Gerência da Tecnologia da InformaçãoAdministra os recursos tecnológicos para geração, uso

e segurança da informação na Central Sicredi N/NE e

em suas cooperativas, e é composta pelos seguintes

setores específicos: Infraestrutura, Desenvolvimento

de Software, Processamento, Administração de Siste-

ma, Automação e Suporte às Filiadas.

Gerência Administrativo-Finan-ceiraGerencia as atividades realizadas em âmbito adminis-

trativo, financeiro, contábil, fiscal, gestão de pessoas,

administração de pessoal, compras, gerenciamento

eletrônico de documentos e outros serviços centrali-

zados prestados às filiadas.

Corretora de SegurosEmpresa da Central Sicredi Norte/Nordeste que

atua em parceria com Seguradoras consolidadas

no mercado. Através dessas parcerias, a Corre-

tora disponibiliza diversos produtos de Seguros

e Previdência para os associados das Coope-

rativas Filiadas a N/NE. Possui uma estrutura

especializada, aliando experiência e qualida-

de profissional aos ideais cooperativistas.

Nossa Central

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Page 11: Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017 · Iniciar um novo ano é começar um novo ciclo. E 2017 foi o ano de darmos o primeiro passo para as mudanças conquistadas pela Central

Com a palavra,o superintendente

Conheça nossa governança

A Central Sicredi N/NE, com estrutura de governança composta por Conselho de

Administração, Diretoria Executiva, Comitês Estatutários e corpo funcional com 130

colaboradores, além de seu papel institucional de supervisionar, fiscalizar e capacitar

suas filiadas, atua como centralizadora, disponibilizando os serviços de Tecnologia,

Contabilidade, Gestão de Pessoas, Financeira e RH. No business, mantém uma Área

de Negócios, com assessoria de gerentes com experiência de mercado, equipe

de marketing e uma Corretora de Seguros, para oferecer produtos e serviços que

atendam às necessidades dos mais 1.264 de associados.

“A estratégia da N/NE é de atuar de forma sistêmica nos princípios da eficiência e na economicidade, oferecendo as condições necessárias para o desenvolvimento de suas filiadas”

Wellington José da Silva

Superintendente da Central Sicredi N/NE

Diretoria Executiva da Central Sicredi N/NE

Nossa Central

Diretoria ExecutivaWilson Ribeiro de Moraes FilhoDiretor-Presidente

Francisco Ary Vieira SobralDiretor Administrativo

Rosandro Aranha Montenegro (in memorian)Diretor Financeiro

Conselho de AdministraçãoAníbal Cantarelli NetoAntonio Vinicius Ramalho LeiteCarlos Antônio de Lima AmorimCícero Evandro Soares SilvaDamião Monteiro NetoDarival Bringel de OlindaEdvaldo Maia Lopes Ferreira FilhoFábio Piquet da CruzFloriano Raposo Soares QuintasFranciberto Farias RibeiroFrancisco José Freitas de Abreu SantosGilberto Gomes SarmentoJoão Bezerra JúniorJoão Leonardo Sousa Pires LealJorge Bichara NetoJorge Viana da SilvaJosé Alberto de AlmeidaJosé Hélio Cabral FreireJosé Juvêncio de Almeida FilhoJosé Nazareno de Paula SampaioManoel Santa Rosa Macedo da SilveiraMarcos Aurélio Rufino da SilvaMaurílio da Silva FerrazMiguel Calmon de Siqueira NetoPaulo Ortiz Rocha de AragãoRaimundo Nonato Lima MeloRômulo LopesSílvio Porto de OliveiraThadeu José Fernandes FortesVinícius José Gomes Formiga Barros

Conselho FiscalMembros EfetivosGivaldo Macedo SoaresJorge Luiz Moreira de MeloJosé Hermano Marinho Júnior

Membros SuplentesAdemir Costa WanderleyEdson de Lima Cavalcanti RamosOberdan Damásio Santos

Comitê de MarketingWilson Ribeiro de Moraes Filho Adilson Gomes BarbosaAntonyver Carvalho de MendonçaElizomar BragaFábio Piquet da CruzFloriano Raposo Soares QuintasJackmary Siqueira Borges GadelhaLaura SarmanhoLuís Renan LimaMarcos Alfredo Queiroz do AmaralRaíssa DuqueRicardo Zacarias PassosRomildo Coelho MontenegroRômulo César Costa Barbosa Virgínia Maria Barreto Passos

Wellington José da Silva

Comitê Regional de Controles InternosFrancisco Ary Vieira SobralAdemir Costa WanderleyAlysson Monteiro SilvaClóvis Spinola FilhoHelder de Queiroz LacerdaJéssica Guimarães SantosJosé Humberto Ribeiro SantosLourival LopesMarta Bezerra Duarte RafaelRicardo Zacarias PassosVirgínia Pereira de AlmeidaWellington José da Silva

2 1Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 20172 0

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Comitê de Negócios Suportados por TecnologiaWilson Ribeiro de Moraes FilhoAdelmo Lessa JúniorAdriano Carlos Borges AlvesAlandson Lúcio de AraújoDeiziane Albuquerque de SouzaFrancisco Ary Vieira SobralLourival LopesMarcelino Cezar SmanhottoMarcelo Maia DinizRicardo Zacarias PassosRosandro Aranha MontenegroWellington José da Silva

Nossa Central

2 3Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 20172 2

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Análise dos resultados da Central Sicredi N/NE

Centralização FinanceiraOs recursos desta carteira estão representados pela

liquidez e excedentes das suas Filiadas, recursos devi-

damente alocados em aplicações financeiras no mer-

cado através da Gestão do Sicredi. No último exercício,

apresentamos uma evolução de 17,31%, encerrando

com valores da ordem de R$ 2,5 bilhões.

Operações de CréditoA carteira de Operações de Crédito da Central visa tão

somente repassar recursos às suas Filiadas com fins

de garantir a capacidade financeira para alavancagem

de operações de crédito. No último exercício, registra-

mos uma evolução significativa da carteira em 24,61%

com valores da ordem de R$ 118,4 milhões.

Receitas x DespesasNo último exercício, registrou-se uma redução nas re-

ceitas e despesas de 5,03% e 4,01% respectivamente,

variações creditadas basicamente à redução das taxas

de juros, influenciando os recursos alocados na Cen-

tralização Financeira, porém o resultado foi suficiente

para suportar todas as atividades operacionais e ainda

apresentar sobras à disposição da Assembleia.

Remuneração do CapitalO resultado bruto de R$ 17,8 milhões registrado no

exercício está composto da seguinte forma:

•Juros ao capital no valor de R$ 13.044 mil

•Valores lançados para FATES e Reservas: R$ 868

mil

•Sobras líquidas: R$ 3.947 mil.

Em R$ mil 2.513.225

2017

1.475.986

20152014

1.018.836

2.142.445

2016

Resultado BrutoNo exercício de 2017, a Central contabilizou resulta-

do bruto de R$ 17,8 milhões, representado por valores

pagos a título de juros ao capital e sobras à disposição

da Assembleia. Não obstante esse resultado ter sido

menor em 1,2% com relação ao exercício anterior, por

conta basicamente das reduções das taxas de juros

registradas no período, esses números demonst ram

o bom desempenho da Central na administração dos

seus recursos.

Em R$ mil

Em R$ mil

17.859

2017

14.845

20152014

10.222

18.076

2016

Em R$ mil 118.469

2017

99.216

20152014

90.418 95.073

2016

Em R$ mil

2014

123.

596

122.

940

2016

285.

671

283.

695

2015

196.

431

195.

121

2017

274

.226

269.

411

Nossa Central

Receitas DespesasSobras FATES e reservas

Capital Social x PatrimônioLíquidoO Capital Social da Central fechou com valores da ordem

de R$ 135,7 milhões apresentando um crescimento de

13,09% no período. Esses valores, juntamente com re-

sultados anteriores e reservas legais, permitiram uma

evolução de 15,12% no seu Patrimônio Líquido com va-

lores totais de R$ 153 milhões. Esses números demons-

tram a boa capacidade de alavancagem como também

o atendimento às exigências legais e patrimoniais do

Banco Central do Brasil.

Em R$ mil

2014

105.

025

95.2

50

2016

132.

984

120.

083

2015

116.

408

95.2

50

2017

153.

089

135.

798

Capital Social Patrimônio Líquido

Juros

3.946.555

13.044.252

868.323

2 52 4 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Evolução das cooperativas daCentral Sicredi N/NE

Resultado BrutoNeste último exercício, as nossas cooperativas apresen-

taram sobras brutas no valor de R$ 209,2 milhões, garan-

tindo pagamento de juros ao capital e constituições de re-

servas legais. Houve uma redução de 6,69% no resultado,

se comparado com o exercício anterior, o que creditamos

às dificuldades vividas pelo mercado financeiro nesses

últimos meses com as necessárias restrições ao crédito.

AssociadosNo período de 2017, a base de cooperados cresceu 8,59%,

representada por 9.754 novos cooperados, fechando o

ano com um total de 123.368 associados, registrando

uma evolução significativa se comparada com o últimos

exercício. Percebe-se um crescimento contínuo e sus-

tentado, o que demonstra a boa penetração das nossas

cooperativas no mercado em que atuam.2014

102.919

107.889

2015

113.614

2016

123.368

2017

Em R$ mil

2014

179.677

209.292

2017

Ativo TotalNo final do exercício, os nossos ativos totais chegaram

a R$ 5,2 bilhões, um crescimento de 13,50% se compa-

rado com o ano anterior. Esses números confirmam a

excelente penetração no mercado regional, mantendo

níveis de negócio compatíveis com a sua estrutura.

Em R$ mil

2014

2.145.728

2.312.425

2015

2.353.520

2016

2.565.870

2017

2015

195.939

2016

224.302

Em R$ mil

2014

3.302.6093.926.147

2015

4.621.728

2016

5.245.734

2017

Capital SocialO Capital Social representa a base de sustentação das

cooperativas. A evolução de 4,71% no período, apesar

de ter sido abaixo do crescimento dos últimos dois

anos, está coerente com o mercado. Fechamos o ano

com valores totais acima de R$ 1 bilhão.

Em R$ mil

2014

789.018881.415

2015

993.025

2016

1.039.839

2017

Depósitos TotaisOs depósitos totais fecharam o ano com valores de

R$ 3,5 bilhões, registrando um crescimento de 15,78%

com relação ao exercício anterior. Esses números re-

presentam a confiança depositada pelos cooperados

na sua cooperativa e servem de lastro para as opera-

ções de crédito, atendendo as diversas necessidades

dos seus associados.

Em R$ mil

2014

2.115.259 2.563.215

2015

3.067.630

2016

3.551.812

2017

Nossa Central

Operações de CréditoRegistramos um crescimento de 9,02%, fechando o

ano com uma carteira de crédito da ordem de R$ 2,5

bilhões. Apesar da crise econômica vivenciada nesses

últimos meses, as nossas cooperativas mantiveram o

seu ritmo de penetração, atuando de forma criteriosa

e seletiva, sempre oferecendo melhores condições de

crédito aos seus cooperados.

4,8

3% 7,77

%

11,7

1%

18,8

8%

21,18

%

9,05

%

5,31

% 1,78

%

12,6

6%

17,7

2%

19,6

8%

14,4

8%

8,5

9% 9,02

%

4,7

1%

13,5

0%

15,7

8%

-6,6

9%

2 72 6 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

Demonstrações Financeiras 2017

ATIVO 31/12/2017 31/12/2016CIRCULANTE 2.572.218 2.192.774DISPONIBILIDADES (NOTA 04) 43 99

Disponibilidades 43 99

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 05) 10.022 12.639

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 10.022 12.639

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (NOTA 06) 2.503.203 2.129.806

Títulos e Valores Mobiliários 2.503.203 2.129.806

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 07) 57.277 47.879

Operações de Crédito 57.861 48.355

(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (584) (476)

OUTROS CRÉDITOS 1.591 2.061

Rendas a receber 93 90

Diversos (NOTA 08) 1.498 1.971

OUTROS VALORES E BENS (NOTA 09) 82 290

Outros Valores e Bens 30 108

Despesas Antecipadas 52 182

NÃO CIRCULANTE 78.929 63.418REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 71.480 57.292

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 07) 59.997 46.257

Operações de Crédito 60.608 46.718

(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (611) (461)

OUTROS CRÉDITOS (NOTA 08) 11.483 11.035

Diversos 11.483 11.035

PERMANENTE 7.449 6.126

INVESTIMENTOS (NOTA 10) 3.087 1.689

Outros Investimentos 3.087 1.689

IMOBILIZADO DE USO (NOTA 11) 3.685 3.905

Imóveis de Uso 4.055 -

Outras Imobilizações de Uso 4.255 8.278

(Depreciação acumulada) (4.625) (4.373)

INTANGÍVEL (NOTA 11) 677 532

Outros Ativos Intangíveis 2.187 1.768

(Amortização acumulada) (1.510) (1.236)

TOTAL DO ATIVO 2.651.147 2.256.192

PASSIVO Nota 31/12/2017 31/12/2016CIRCULANTE 2.486.273 2.111.841 DEPÓSITOS (NOTA 12) 2.442.389 2.058.216

Depósitos das Cooperativas Filiadas 2.442.389 2.058.216

OUTRAS OBRIGAÇÕES 43.884 53.625

Sociais e Estatutárias 14.268 16.467

Fiscais e Previdenciárias 617 589

Diversas (NOTA 13) 28.999 36.569

NÃO CIRCULANTE 11.785 11.367EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 11.785 11.367

OUTRAS OBRIGAÇÕES 11.785 11.367

Diversas (NOTA 13) 11.785 11.367

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 153.089 132.984 CAPITAL SOCIAL (NOTA 15) 135.798 120.083

De Domiciliados no País 136.197 120.820

(Capital a Realizar) (399) (737)

RESERVAS DE CAPITAL 313 334

Outras Reservas de Capital 313 334

RESERVAS DE SOBRAS 3.688 3.224

Reserva de Lucros 3.688 3.224

SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS (NOTA 15) 13.290 9.343

Sobras/Perdas acumuladas 13.290 9.343

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.651.147 2.256.192

Balanços Patrimoniais (Em milhares de Reais)

As demonstrações financeiras completas e respectivas notas explicativas.

2 92 8 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

Demonstrações dos fluxos de caixa Semestre findo em 31 de dezembro de 2017 e exercícios findos em 31 de dezembro 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

As demonstrações financeiras completas e respectivas notas explicativas.

01/07/2017 a 31/12/2017 01/01/2017 a 31/12/2017 01/01/2016 a 31/12/2016Lucro antes do imposto de renda mais participações 8.477 17.891 18.080 Provisão (reversão) para operações de crédito 135 258 415

Depreciação e Amortização 582 803 984

Ganho (perda) na alienação ativo permanente (18) (18) 102

(Reversão) Provisão para passivos contingentes 56 23 90

Destinações ao FATES (404) (404) (132)

Resultado de participação em controladas e coligadas (5) (80) (107)

Provisão (reversão) de perda de ajuste ao valor recuperável de ativos - - 57

Sobras líquidas ajustadas do semestre/exercício 8.823 18.473 19.342(Aumento) em Títulos e Valores Mobiliários (126.748) (373.397) (649.816)

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (484) 2.617 (12.639)

(Aumento) Redução em operações de crédito (15.900) (23.396) 4.143

(Aumento) Redução em outros créditos (251) 22 (559)

(Aumento) Redução em outros valores e bens 67 208 (133)

Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas 138.726 384.173 630.775

Aumento (Redução) em outras obrigações 871 (9.623) 12.024

Caixa Líquido Proveniente das (aplicado nas) operações 5.105 (923) 3.284Imposto de renda e contribuição social pagos (10) (32) (4)Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais 5.095 (955) (3.280)Integralização de capital em controladas e coligadas - (1.482) (1.483)

Aquisição de Imobilizado de Uso (51) (345) (438)

Aquisição de Intangível (438) (439) (45)

Baixa de imobilizado e intangível 169 351 -

Baixa de investimentos (57) 110 -

Dividendos recebidos 54 54 67

Caixa Líquido Proveniente das (aplicado nas) atividades de investimento (266) (1.751) (1.899)Aumento de capital 1.029 17.764 15.517

Baixa de capital - (2.049) (797)

Juros ao capital próprio (5.865) (13.044) (16.100)

Aumento/redução outras reservas de capital (32) (21) 13

Caixa Líquido Proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamento (4.868) 2.650 (1.367)Aumento/diminuição líquida de caixa e equivalente de caixa (39) (56) 14Caixa e equivalente de caixa no início do período 82 99 85

Caixa e equivalente de caixa no fim do período (NOTA 04) 43 43 99

3 13 0 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

Page 17: Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017 · Iniciar um novo ano é começar um novo ciclo. E 2017 foi o ano de darmos o primeiro passo para as mudanças conquistadas pela Central

Nossa Central

As demonstrações financeiras completas e respectivas notas explicativas.

Descrição das contas01/07/2017 a 31/12/2017 01/01/2017 a 31/12/2017 01/01/2016 a 31/12/2016

Ato Cooperativo

Ato NãoCooperativo

TotalAto

CooperativoAto Não

CooperativoTotal

Ato Cooperativo

Ato NãoCooperativo

Total

INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 106.155 - 106.155 241.187 - 241.187 254.973 - 254.973 Operações de Crédito 7.252 - 7.252 13.922 - 13.922 13.643 - 13.643

Rendas com Tit.e Valores Mobiliários 98.903 98.903 227.265 - 227.265 241.330 - 241.330

DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (99.024) - (99.024) (258) - (258) (415) - (415)Operações de Captação no Mercado (98.889) - (98.889) - - - - - -

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (135) - (135) (258) - (258) (415) - (415)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.131 - 7.131 240.929 - 240.929 254.558 - 254.558 OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS 1.569 3 1.572 (222.712) 79 (222.633) (236.021) 40 (235.981)Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços - 499 499 - 856 856 - 616 616

Dispêndios e Despesas de Pessoal (8.487) (43) (8.530) (16.548) (70) (16.618) (15.053) (48) (15.101)

Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (Nota 18) (2.197) (28) (2.225) (4.872) (47) (4.919) (3.989) (8) (3.997)

Dispêndios e Despesas tributárias (30) - (30) (51) - (51) (70) - (70)

Outros Ingressos e Receitas Operacionais (Nota 19) 15.459 30 15.489 31.828 106 31.934 30.043 - 30.043

Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (Nota 20) (3.176) (455) (3.631) (233.069) (766) (233.835) (246.952) (520) (247.472)

RESULTADO OPERACIONAL 8.700 3 8.703 18.217 79 18.296 18.537 40 18.577 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (48) 74 26 (75) 127 52 (56) - (56) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 8.652 77 8.729 18.142 206 18.348 18.481 40 18.521 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - (17) (17) - (32) (32) - (4) (4)Provisão para Imposto de Renda - (8) (8) - (15) (15) - (2) (2)

Provisão para Contribuição Social - (9) (9) - (17) (17) - (2) (2)

RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 8.652 60 8.712 18.142 174 18.316 18.481 36 18.517 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS (251) (1) (252) (455) (2) (457) (440) (1) (441)RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DAS DESTINAÇÕES 8.401 59 8.460 17.687 172 17.859 18.041 35 18.076 DESTINAÇÕES (5.865) - (5.865) (13.740) (172) (13.912) (16.391) (35) (16.426)Juros sobre o Capital Próprio (5.865) - (5.865) (13.044) - (13.044) (16.100) - (16.100)

FATES - Estatutário - - - (232) - (232) (97) - (97)

FATES - Com Atos Não Cooperados - - - - (172) (172) - (35) (35)

Reserva Legal - Estatutária - - - (464) - (464) (194) - (194)

SOBRAS A DISPOSIÇÃO DA AGO 2.536 59 2.595 3.947 - 3.947 1.650 - 1.650

Demonstrações de sobras e perdas Semestre findo em 31 de dezembro de 2017 e exercícios findos em 31 de dezembro 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

3 33 2 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

As demonstrações financeiras completas e respectivas notas explicativas.

Capital Social Reserva de Capital Reserva de Lucros Sobras ou Perdas Acumuladas TotalSaldos no início do período em 01/01/2016 105.363 321 3.030 7.693 116.407 Capital de associados

Aumento de capital 15.517 - - - 15.517

Baixas de capital (797) - - - (797)

Resultado do período - - - 18.076 18.076

Destinações -

Destinação FATES - Estatutário - - - (97) (97)

Reserva Legal - Estatutária - - 194 (194) -

Destinação FATES com Atos Não Cooperados - - - (35) (35)

Aumento de Outras Reservas - 13 - - 13

Juros sobre o Capital Próprio (16.100) (16.100)

Saldos no fim do período em 31/12/2016 120.083 334 3.224 9.343 132.984 Mutações do Período 14.720 13 194 1.650 16.577 Saldos no início do período em 01/01/2017 120.083 334 3.224 9.343 132.984 Capital de associados

Aumento de capital 17.764 - - - 17.764

Baixas de capital (2.049) - - - (2.049)

Resultado do período - - - 17.859 17.859

Destinações

Destinação FATES - Estatutário - - - (232) (232)

Reserva Legal - Estatutária - - 464 (464) -

Destinação FATES com Atos Não Cooperados (172) (172)

Redução de Outras Reservas - (21) - - (21)

Juros sobre o Capital Próprio - - - (13.044) (13.044)

Saldos no fim do período em 31/12/2017 135.798 313 3.688 13.290 153.089 Mutações do Período 15.715 (21) 464 3.947 20.105 Saldos no início do período em 01/07/2017 134.769 345 3.224 11.563 149.901 Capital de associados - - - - -

Aumento de capital 1.029 - - - 1.029

Resultado do período - - - 8.460 8.460

Destinações

Destinação FATES - Estatutário - - - (232) (232)

Reserva Legal - Estatutária - - 464 (464) -

Destinação FATES com Atos Não Cooperados - - - (172) (172)

Redução de Outras Reservas - (32) - - (32)

Juros sobre o Capital Próprio - - - (5.865) (5.865)

Saldos no fim do período em 31/12/2017 135.798 313 3.688 13.290 153.089 Mutações do Período 1.029 (32) 464 1.727 3.188

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Semestre findo em 31 de dezembro de 2017 e exercícios findos em 31 de dezembro 2017 e 2016 (Em

milhares de Reais)

3 53 4 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

01 – CONTEXTO OPERACIONALA Cooperativa Central de Crédito do Norte/Nordeste - Central Sicredi Norte/Nordeste (“Cooperativa Central” ou

“Instituição”), anteriormente denominada Cooperativa Central de Crédito do Norte/Nordeste, é uma instituição fi-

nanceira cooperativa de crédito que tem como atividade principal difundir o cooperativismo de crédito, coordenar

e supervisionar a atuação das cooperativas filiadas, apoiando-as nas atividades de desenvolvimento e expansão,

podendo praticar todas as operações compatíveis com a sua modalidade social, inclusive obter recursos financeiros

de fontes externas, obedecida à legislação pertinente, aos atos regulamentares oficiais, seu estatuto e às normas

internas do Sistema Cooperativo Sicredi (“Sicredi”), tendo iniciado as suas atividades em 06 de dezembro de 1993.

A Central Sicredi Norte/Nordeste, instituição sem fins lucrativos, tem por objetivo a organização em comum e em

maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando

suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços. Os ativos e passivos são substancial-

mente gerados junto a instituições ligadas, sendo os custos dos serviços da Cooperativa Central cobrados direta-

mente de suas filiadas, através do fluxo orçamentário preparado para cada período.

O Sicredi, em 31 de dezembro de 2017, está organizado por 116 Cooperativas de Crédito filiadas, que operam com

uma rede de atendimento com 1.575 pontos. A estrutura conta ainda com cinco Centrais Regionais – acionistas da

Sicredi Participações S.A. (“SicrediPar”) – a Confederação Interestadual das Cooperativas Ligadas ao Sicredi (“Con-

federação Sicredi”), uma Fundação juntamente com o Banco Cooperativo Sicredi S.A (“Banco”).

As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Sicredi, atuando no mercado

de forma integrada. Os benefícios dos serviços prestados entre as empresas do Sicredi e os custos das estruturas

operacional e administrativa são absorvidos, em conjunto ou individualmente, por essas empresas.

A filiação da Cooperativa Central ao Sicredi foi aprovada pelo Conselho de Administração em Assembleia Extraor-

dinária em 28 de janeiro de 2016.

02 – BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Leis 11.638/07 e 11.941/88, observando as

diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, Conselho Monetário Nacional - CMN,

consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e os pronunciamen-

tos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC aprovados pelo

BACEN (CPC 01 (R1), 02 (R2), 03 (R2), 04 (R1), 05 (R1), 10 (R1), 23, 24, 25, 27).

A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria em 26 de fevereiro de 2018.

03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações financeiras foram:

a) Apuração do resultado

Os ingressos e os dispêndios, assim como as receitas e as despesas, são registrados mensalmente de acordo

com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e os dispêndios e as receitas e despesas devam

ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se

correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento, alocados de forma proporcional de acordo

com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não

identificados com cada atividade.

As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspon-

dentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e

despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no modelo

exponencial. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

De acordo com a Lei nº 5.764/71, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles pratica-

dos entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos

estatutários, e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações interfi-

nanceiras de liquidez cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias

e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez

Representam operações a preços fixos referentes às compras de títulos com compromisso de revenda e apli-

cações em depósitos interfinanceiros e estão demonstradas pelo valor de resgate, líquidas dos rendimentos a

apropriar correspondentes a períodos futuros.

d) Títulos e valores mobiliários

A carteira está composta por títulos de renda fixa e renda variável, os quais são apresentados pelo custo acrescido

dos rendimentos auferidos até a data do Balanço, ajustados aos respectivos valores de mercado, conforme aplicável.

e) Operações de crédito

Estão demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. As operações de crédito estão classificadas

de acordo com análise da Administração quanto ao nível de risco, considerando a conjuntura econômica e os

riscos específicos em relação às operações, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros esta-

belecidos nas Resoluções CMN n.º 2.682/99 e n.º 2.697/00.

A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em receitas de oper-

ações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas como nível “H” perman-

ecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas,

por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial

f) Provisão para operações de crédito

A provisão para perdas com operações de crédito é fundamentada na análise das operações e leva em consider-

ação a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando

os critérios de provisionamento, definidos nas Resoluções CMN n.º 2.682/99 e n.º 2.697/00, associados às aval-

iações procedidas pela Administração, na determinação dos riscos de crédito.

g) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo (não circulantes)

Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações mon-

etárias “pro-rata” dia incorridos e as variações cambiais, deduzidos das correspondentes provisões para perdas

ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar.

h) Investimentos

Os investimentos em controladas e coligadas cuja Cooperativa Central possui controle ou influência significativa

estão sendo ajustados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são demonstrados

Nossa Central

3 73 6 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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pelo custo de aquisição, ajustados por provisão para perdas quando aplicável.

i) Imobilizado de uso

Demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com

base nas taxas anuais mencionadas na Nota 11, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens.

j) Intangível

Corresponde a direitos adquiridos que têm por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição

ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado aos valores de custo e contempla gastos na aquisição e

desenvolvimento de logiciais, ajustado por amortizações acumuladas, calculadas a partir do momento em que

começam a ser usufruídos os benefícios respectivos, com base em taxas anuais que levam em consideração a

vida útil-econômica dos bens, conforme mencionado na Nota 11.

k) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos

superiores, no longo prazo (não circulante).

l) Redução ao valor recuperável de ativos

Os ativos são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre

que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando

este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconheci-

da pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço

líquido de venda e o valor em uso de um ativo.

m) Ativos e Passivos contingentes

As práticas contábeis para registro, mensuração e divulgação de ativos e passivos contingentes estão consub-

stanciadas na Resolução nº 3.823/09 do BACEN, a saber:

• Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis,

transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota ex-

plicativa;

• Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montan-

tes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de

perdas possíveis são divulgados, e aqueles não mensuráveis com suficiente segurança e como de perdas

remotas não são provisionados e/ou divulgados; Obrigação legal é uma obrigação que deriva de contrato

(por meio de termos explícitos ou implícitos), de legislação ou de outra ação da lei;

• As obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabili-

dades de êxito.

n) Relações interfinanceiras – Centralização financeira

Os recursos captados pelas Cooperativas e não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses

interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações

são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei nº 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo.

o) Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo (não circulantes)

Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações

monetárias em base “pro-rata” dia incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar.

p) Estimativas contábeis

As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas

com base em julgamento, que são revisados a cada exercício. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e

premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as pro-

visões para créditos de liquidação duvidosa, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumen-

tos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas

poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

q) Demonstração dos fluxos de caixa

As demonstrações dos fluxos de caixa pelo método indireto foram preparadas e estão apresentadas de acordo

com o CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa emitido pelo CPC.

r) Impostos e contribuições

As Cooperativas Centrais estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferi-

rem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas alíquo-

tas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de

CSLL limitados a 30% do lucro tributável.

As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, Programa de Integração Social - PIS e Contribuição

para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS foram calculadas às alíquotas vigentes, considerando, para

as respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada tributo.

A alíquota da CSLL para as cooperativas de crédito foi elevada de 15% para 17 % para o período-base compreen-

dido entre 1º de outubro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, nos termos da Lei nº 13.169/15.

04 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXANa elaboração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes

montantes:2017 2016

DisponibilidadesCaixa 3 2 Depósitos bancários 40 97 Total 43 99

05 – APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ2017 2016

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros CDI Banco Cooperativo Sicredi S.A. 10.022 12.639 Total circulante 10.022 12.639

06 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS2017 2016

Cotas de Fundos de Renda Fixa 2.503.203 2.129.806 Total circulante 2.503.203 2.129.806

As cotas de fundos, registradas como carteira própria são valorizadas diariamente, através do valor da cota,

divulgada pelo administrador do fundo no site da CVM.

O valor de mercado dos títulos públicos federais, integrantes da carteira dos fundos de investimento, foi apurado

com base na cotação obtida na Associação Brasileira das Entidades de Mercado Financeiro e de Capitais - ANBIMA

3 93 8 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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07 – OPERAÇÕES DE CRÉDITOa) Composição da carteira de créditos por tipo de operação

Operações de crédito2017 2016

Circulante Não Circulante Total TotalEmpréstimos e títulos descontados 57.861 60.608 118.469 95.073 Carteira total 57.861 60.608 118.469 95.073

b) Composição da carteira de créditos por níveis de risco

NÍVEIS DE RISCO %CARTEIRA PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

2017 2016 2017 2016Nível A 0,50 12.116 6.117 61 31 Nível B 1,00 102.815 88.137 1.028 881Nível C 3,00 3.538 819 106 25

Total 118.469 95.073 1.195 937

c) Composição da carteira de créditos segregada por tipo de cliente, atividade econômica e faixas de venci-

mento

SETOR

2017 2016

VENCIDAS A PARTIR DE 15 DIAS

A VENCERTOTAL DA CARTEIRA

TOTAL DA CARTEIRAATÉ 90 DIAS

DE 91 A 365 DIAS

ACIMA DE 365 DIAS

Pessoas Físicas - 14 39 4 57 101 Pessoas Jurídicas 301 18.927 38.580 60.604 118.412 94.972 Total 301 18.941 38.619 60.608 118.469 95.073

d) Concentração dos maiores tomadores de crédito2017 % 2016 %

Maior devedor 53.934 45,53% 40.212 42,30%Demais 64.535 54,47% 54.861 57,70%

Total 118.469 100% 95.073 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa2017 2016

Saldo inicial 937 522Constituição (reversão) de provisão 258 415Saldo final 1.195 937

08 – OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOSOs créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos:

2017 2016Adiantamentos e antecipações salariais 61 63 Adiantamentos para pagamentos de nossa conta 10 -Adiantamentos por conta de imobilizações 60 - Impostos e contribuições a compensar 29 29 Opções por Incentivos Fiscais 21 21 Pagamentos a ressarcir 925 1.403 Devedores Diversos (i) 393 455Total Circulante 1.498 1.971

Devedores por depósitos em garantia (ii) 457 367 Devedores diversos - País (iii) 11.026 10.668 Total realizável a longo prazo 11.483 11.035

(i) Refere-se a pendências a regularizar e despesas com cooperativas em processo de formação.

(ii) Refere-se a Depósito judicial sobre o direito de uso de marca Unicred por motivo do desligamento.

(iii) Refere-se a: Gestão Compartilhada em cooperativas filiadas R$ 604 (2016 R$ 253); Fundo Garantidor de De-

pósito (FGD) da Unicred Brasil R$ 10.205 (2016 R$ 10.205); Cotas de Capital da Unicred Brasil e pagamentos a

ressarcir R$ 217 (2016 R$ 210).

09 – OUTROS VALORES E BENS2017 2016

Material em estoque 30 108Despesas antecipadas 52 182Total Circulante 82 290

10 – INVESTIMENTOSa) Avaliados pelo método de equivalência patrimonial

Sicredi Participações

S.A. 2017

Sicredi Fundos Garantidores

2017

Cooperativa Central Sicredi

2017 2016

Número de ações/quotas possuídas 2.964 1.504 1 1Percentual de participação 0,34 0,17 0,02 0,02Capital social 874.847 869.279 5.358 5.358Patrimônio líquido 893.040 911.739 5.373 5.373Lucro líquido do exercício 16.863 41.442 - -Valor do Investimento 3.012 1.504 1 1Equivalência Patrimonial 80 107 - -

b) Avaliados pelo método de custo Registrados ao custo de aquisição 2017 2016

Sicredi Fundos Garantidores 1 1Outras Ações e Cotas 73 183Total 74 184

c) Movimentação dos investimentos2017 2016

Saldo Inicial 1.689 224Aumento de capital em controladas e coligadas 1.482 1.483Baixa em investimentos (110) -Provisão para perda em investimentos - (57)Ajuste de avaliação patrimonial em controladas e coligadas - (1)Resultado de equivalência patrimonial 80 107Dividendos recebidos (54) (67)Saldo Final 3.087 1.689

11 – IMOBILIZADO DE USO E INTANGÍVELTAXAS ANUAIS DE

DEPRECIAÇÃO/ AMORTIZAÇÃO %

2017 2016

CUSTO CORRIGIDO

DEPRECIAÇÃO/ AMORTIZAÇÃO

ACUMULADALÍQUIDO LÍQUIDO

Imobilizado de Uso (i) - 8.311 (4.626) 3.685 3.905 Terrenos - 318 - 318 318 Edificações 4,00 3.737 (1.334) 2.403 2.555 Instalações 10,00 149 (145) 4 4Móveis e equipamentos de uso 10,00 970 (678) 292 342 Sistema de comunicação 10,00 185 (130) 55 44

4 14 0 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Sistema de processamento de dados 20,00 2.532 (2.169) 363 412 Sistema de segurança 10,00 96 (61) 35 40 Sistema de transporte 20,00 324 (109) 215 190 Intangível 2.187 (1.510) 677 532 Outros ativos intangíveis 20,00 2.187 (1.510) 677 532 Total 10.498 (6.136) 4.362 4.437

(i) Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade não identificou a neces-

sidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que os bens registrados no imobilizado apre-

sentam valor residual inferior aos valores recuperáveis.

12 – CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA – COOPERATIVASA Centralização financeira é composta pela transferência das sobras de caixa das Cooperativas filiadas, sem prazo

de resgate, e remunerados de acordo com as taxas praticadas no mercado, que na média equivale a 100% do CDI: 2017 2016

Centralização Financeira 2.442.389 2.058.216 Total circulante 2.442.389 2.058.216

13 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSASAs obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão assim compostas:

2017 2016Provisão para pagamentos a efetuar 15.274 25.329 Credores diversos (i) 13.725 11.240 Total circulante 28.999 36.569Credores diversos (ii) 11.785 11.367 Total exigível a longo prazo 11.785 11.367

(i) Refere-se a: Pendência a regularizar R$ 11 (2016 R$ 1.939); Contribuição do Projeto Totalcoop R$ 612 (2016 R$

0,00); Fundo Garantidor de Valores R$ 2.567 (2016 1.895); Custo de Manutenção do Sistema R$ 4.989 (2016 R$

2.748); Fundo FGD R$ 4.816 (2016 R$ 4.381); Outros credores R$ 730 (2016 R$ 277).

(ii) Refere-se a: Provisão para ação trabalhista R$ 5 (2016 R$ 78); Provisão para ações cíveis R$ 6 (2016 R$ 0,00);

Depósito judicial direito de uso de marca Unicred R$ 457 (2016 R$ 367); Gestão Compartilhada em cooperativa

filiada R$ 604 (2016 R$ 253); Fundo Garantidor de Depósito (FGD) da Unicred Brasil R$ 10.205 (2016 R$ 10.205) e

Provisão de despesas com Gestão compartilhada R$ 508 (2016 R$ 464).

14 – PASSIVOS CONTINGENTESEsta Cooperativa Central possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas re-

spectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos.

NATUREZASALDO INICIAL DO

PERÍODO 01/01/2017AUMENTO PROVISÃO

BAIXA/REVERSÃO DE PROVISÃO

SALDO FINAL DO PERÍODO 31/12/2017

Trabalhista 78 5 (78) 5 Cível 367 96 - 463 Total 445 101 (78) 468

NATUREZA PROBABILIDADE DE PERDA 2017 2016Trabalhista Provável 5 78 Cível Provável 463 367 Total 468 445

Em 31 de dezembro de 2017 a Cooperativa não possuía processos cuja probabilidade de perda é possível.

15 – PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital Social

O capital social é dividido em quotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada

associado tem direito a um voto, independente do número de suas quotas-partes, e está assim composto2017 2016

Capital Social 135.798 120.083 Total de associados 39 33

Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 17.764 (2016 – R$

15.517), via integralização de quotas-partes. No mesmo período houve baixas de capital, através do resgate de

quotas-partes, no montante de R$ 2.049 (2016 – R$ 797).

b) Juros ao capital

A Cooperativa Central de Crédito do Norte/Nordeste - Central Sicredi Norte/Nordeste provisionou para futuro

pagamento os juros ao capital no percentual de 100% no montante de R$ 13.044 (2016 – R$ 16.100), calculados

em conformidade com a Lei Complementar 130/2009, observando-se o limite da taxa SELIC.

c) Destinações

A Cooperativa Central de Crédito do Norte/Nordeste - Central Sicredi Norte/Nordeste, em 31/12/2017, destinou

seus resultados conforme o estatuto social, sendo 10% para a Reserva Legal e 5% para o FATES.

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, normas do Bacen e posterior deliberação

da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, o Fundo de Assistência Técnica, Educacio-

nal e Social (FATES) é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a

Lei nº 5.764/71 (Lei do Cooperativismo).

16 – IMPOSTO E CONTRIBUIÇÃO SOCIALAs cooperativas estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferirem resul-

tados positivos em atos não cooperativos, conforme demonstrado abaixo:2017 2016

Resultado após a participação nos lucros e antes da tributação sobre o lucro 17.859 18.076 IRPJ e CSLL pelas alíquotas fiscais de 42% (7.501) (7.592)Exclusões / (Adições): Resultado de participações em controladas 34 45Receita com atos cooperativos 7.620 7.762 Constituição de PPR pessoal (192) (185)Prejuízo Fiscal 6 2 Outros Líquidos 1 (36)Subtotal 7.469 7.588 IRPJ e CSLL registrados no resultado (32) (4)

17 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA entidade efetua transações com partes relacionadas, abaixo apresentamos as principais operações realizadas

com as Centrais e a Confederação:

a) Operações com Instituições relacionadas

4 34 2 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

2017 2016Ativo 3.836 2.096 Rendas a receber 93 90Diversos 656 317 Investimentos (Nota 10) 3.087 1.689 Passivo 14.081 23.889 Provisões para pagamentos a efetuar 13.477 23.636 Credores Diversos 604 253Receitas 30.949 29.124 Recuperação de encargos e despesas 30.949 29.124Despesas 231.442 245.427Dispêndios de Depósitos Intercooperativos (Nota 20) 227.251 241.331Outros Dispêndios Despesas Operacionais 4.191 4.096

b) Benefícios monetários destinados às partes relacionadas - pessoas chave da Administração

Pessoas chave da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e con-

trole das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro

dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e pós-emprego concedidos pela

entidade aos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretores ou outros que venham a substituir os mesmos.

A Cooperativa Central não oferece benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuner-

ação baseada em ações para seu pessoal-chave da AdministraçãoBenefícios 2017 2016

Pessoas chave da administração 2.337 2.040

18 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS2017 2016

Despesa de Viagem no País 1.221 1.125 Despesa de Transporte 173 182Despesa de Serviços Técnicos Especializados 354 313Despesa Serviços de Vigilância e Segurança 106 126Despesa de Serviços de Terceiros 483 482Despesa Serviços do Sistema Financeiro 133 15Despesa de Seguros 22 21Despesa de Publicações 3 5Despesa de Propaganda e Publicidade 549 1Despesas de Promoção e Relações Públicas 113 65Despesa de Processamento de Dados 346 341Despesa de Material 113 137Despesa de Manutenção e Conserv de Bens 133 105Despesa de Comunicações 108 119Despesa com Aluguéis 35 33Despesa Água, Energia e Gás 202 194Outras Despesas Administrativas 825 733Total 4.919 3.997

19 – OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS2017 2016

Recuperação de Despesas Administrativas 31.440 29.889Reversão de Provisões Operacionais 289 31Rendas de Participações 80 107Outras Receitas Operacionais 125 16Total 31.934 30.043

20 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS2017 2016

Despesas com Depreciação 510 611 Despesas com Amortização 293 373 Contribuições cooperativistas / OCE 7 6 Ajuste de Exercício Anterior - 19 Despesa com Projeto Totalcoop 2.018 1.801 Despesa com Comitê de Investimento 65 63 Despesa com Comitê de Marketing 167 200 Repasse Tarifa Coban 62 125 Repasse de Rendas Corretora 12 29 Repasse de Rendas com Consórcio 703 402 Práticas Empregatícias 5 - Parceiros Comerciais 6 -Desempenho da Atividade 183 2Custos de Manutenção do Sistema 593 - Desp.com Projeto Total Banco II - Equipe Exclusiva 1.941 2.032 Despesa com não cooperado 9 - Outras despesas operacionais 10 478 Dispêndios Intercooperativos 227.251 241.331Total 233.835 247.472

21 – ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOSO Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios,

adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos dos Acordos de Basileia. Dessa maneira, possui

áreas especializadas para o gerenciamento destes riscos, centralizadas no Banco Cooperativo Sicredi S.A. Entre

os principais riscos gerenciados pela instituição, destacam-se o operacional, o de mercado, o de liquidez, o de

alocação de capital e o de crédito. Na Central Sicredi N/NE essas atividades, exceto a de alocação de capital, são

centralizadas na mesma, tendo em vista o processo de filiação ao Sistema Sicredi que ainda se encontra em fase

de transição. Quando concluída a migração de todas as filiadas e da própria Central essas atividades passarão

integralmente para o Banco Cooperativo Sicredi S/A, cujas estruturas são apresentadas a seguir:

I - Risco Operacional

O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou

inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

A gestão do risco operacional é realizada de forma conjunta entre a Central e suas Filiadas. Essas entidades têm

como responsabilidade o cumprimento dos normativos internos e externos, valendo-se de ferramentas, met-

odologias e processos estabelecidos sistemicamente. Tais processos são compostos por um conjunto de ações,

que visa manter em níveis adequados os riscos a que cada instituição está exposta. São estas:

• Avaliação de riscos e controles;

• Documentação e armazenamento da base de perdas;

• Gestão de continuidade de negócios;

• Alocação de capital para o risco operacional;

II - Risco de Mercado

Define-se risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de

mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Incluem-se nessa definição, as operações sujeitas aos

riscos de variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

4 54 4 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

O gerenciamento de risco de mercado é centralizado na Central Sicredi N/NE, através de uma estrutura unificada

compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco

do Sistema. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que

apoiam as entidades na gestão do risco de mercado.

Os processos e políticas para o gerenciamento do risco de mercado são estabelecidos seguindo os critérios

mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas

pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema.

Os processos para o gerenciamento do risco de mercado do Sistema Sicredi incluem:

• Regras claras de classificação da carteira de negociação que garantam o correto tratamento das opera-

ções;

• Procedimentos destinados a mensurar, monitorar e manter a exposição ao risco de mercado em níveis

considerados aceitáveis pela Instituição;

• Limites operacionais que definam a tolerância ao risco de mercado das Entidades do Sistema em relação

ao seu capital;

• Definição das metodologias de risco de mercado a serem aplicadas;

• Sistemas para executar o cálculo e medir os riscos, considerando a complexidade dos produtos e a di-

mensão da exposição ao risco de mercado das Entidades do Sistema.

III - Risco de Liquidez

O entendimento de Risco de Liquidez é essencial para a sustentabilidade das instituições que atuam no mercado

financeiro e de capitais e está associado à capacidade da instituição de financiar os compromissos adquiridos a

preços de mercado razoáveis e realizar seus planos de negócio com fontes estáveis de financiamento. Para esse

efeito, define-se risco de liquidez como:

• A possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e

inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas

operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e

• A possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu

tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma desconti-

nuidade no mercado.

O gerenciamento de risco de liquidez é centralizado na Central Sicredi N/NE, através de uma estrutura unificada

compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco

do Sistema. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que

apoiam as entidades na gestão do risco de liquidez.

Os processos e políticas para o gerenciamento do risco de liquidez são estabelecidos seguindo os critérios mín-

imos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas

pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema.

Os processos para o gerenciamento do risco de liquidez do Sistema Sicredi incluem:

• Definição de processos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez em

diferentes horizontes de tempo;

• Estabelecimento de limites operacionais para manutenção de níveis adequados e suficientes de liquidez;

• Definição das estratégias de captação que proporcionem diversificação adequada das fontes de recursos

e dos prazos de vencimento;

• Definição de plano de contingência de liquidez, regularmente atualizado, que estabeleça responsabilida-

des e procedimentos para enfrentar situações de estresse de liquidez;

• Realização periódica de testes de estresse com cenários de curto e de longo prazo.

IV - Alocação de Capital

Para os efeitos da legislação vigente, define-se Gerenciamento de Capital como o processo contínuo de:

• Monitoramento e controle do capital mantido pela Instituição;

• Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está sujeita;

• Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da Institui-

ção.

O gerenciamento de capital das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, at-

ravés de uma estrutura unificada compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a

dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos pro-

cessos, políticas e sistemas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do capital.

Os processos e políticas para o gerenciamento de capital são estabelecidos seguindo os critérios mínimos esta-

belecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas

competentes de cada entidade do Sistema.

Os processos para o gerenciamento de capital do Sistema Sicredi incluem:

• Mecanismos que possibilitem a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos relevantes incorri-

dos pela instituição, incluindo os riscos não cobertos pelos requisitos mínimos legais de capital;

• Metas de capital em níveis acima dos requisitos mínimos legais e que reflitam o apetite a risco do siste-

ma, visando manter capital para suportar os riscos incorridos e garantir o crescimento dos negócios de

forma sustentável e eficiente;

• Plano de Capital para cada entidade do Sistema, consistente com o planejamento estratégico, abrangen-

do o horizonte mínimo de três anos;

• Testes de estresse e avaliação de seus impactos no capital;

• Relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação do capital para a diretoria e para o conselho de ad-

ministração;

V - Risco de Crédito

A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos

decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras.

O gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada na Central Sicredi N/NE.

A Central Sicredi N/NE responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e

gerenciamento das exposições ao risco de crédito das filiadas, possuindo como principais atribuições: responder

pelas políticas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de

crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura

de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito

de todas as empresas do Sicredi.

As áreas são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites

preestabelecidos.

VI- Informações Adicionais

A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos pode ser acessada por meio do sítio

4 74 6 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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www.sicredinne.com.br, no caminho <http://www.sicredinne.com.br/central-sicredi-nne/estrutura-de-geren-

ciamento-de-riscos/>.

22 – ÍNDICES DE BASILEIA E DE IMOBILIZAÇÃOAs instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter,

permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos das Resoluções CMN n.° 3.444/07 e

n.º 3.490/07, até setembro de 2013, e pela Resolução CMN n.° 4.192/13, a partir de outubro de 2013, compatível com os

riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites:Limites operacionais 2017 2016

O capital qualificado de Nível I pode ser detalhado conforme segue: Capital principal - CP 152.548 132.666 Capital social 135.798 120.083 Reservas de capital, reavaliação e de lucros 4.001 3.558 Lucros acumulados 13.290 9.343 Ajuste prudencial II - ativos intangíveis a partir de outubro 2013 541 318 Total do capital qualificado 152.548 132.666 Ativos ponderados pelo risco + RBAN 205.697 520.920 Índice sobre o PR considerando a RBAN 74,16% 25,47%Situação para o limite de imobilização 6.907 5.809 Índice de imobilização (limite 50%) 4,53% 4,38%

23 – COBERTURA DE SEGUROSEm 31 de dezembro de 2017, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir even-

tuais sinistros relacionados a garantia de valores e bens de propriedade da Cooperativa.

Wilson Ribeiro de Moraes Filho Francisco Ary Vieira Sobral

Diretor-Presidente Diretor Administrativo

Rosandro Aranha Montenegro (in memorian) Marcelina Felix dos Santos

Diretor Financeiro Contadora CRC-PB 008288/O-5

Nossa Central

Parecer da Audioria Independente

4 94 8 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

Parecer do Conselho Fiscal

5 15 0 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Nossa Central

Retrospectiva2017

Perspectiva 2018

O ano de 2017 inicou com a taxa de juros Selic-meta

em 14% a.a. (Selic-meta) e terminou com 7% a.a., um

mínimo histórico. Isso foi possível em decorrência da

inflação em queda, e do alto grau de ociosidade na

economia. A inflação medida pelo IPCA foi de 2,95%

no ano, ligeiramente abaixo do intervalo de tolerân-

2018 começou mais favorável, com reversão das ex-

pectativas negativas do ano anterior. Com a potencial

retomada da economia brasileira, decorrente da redu-

ção da inflação, da queda nas taxas de juros e da me-

lhoria das condições no mercado de crédito, espera-se

um crescimento do PIB para 2018 de 2,6%, comparati-

vamente ao crescimento estimado de 1% em 2017.

No foco da Política Econômica, permanece o controle

da inflação por meio da flexibilização da política mo-

netária e a aprovação de reformas, principalmente da

previdência social, no lado da política fiscal. Mas, sem

dúvida, por ser um ano de eleições, a volatilidade dos

mercados deve ser elevada.

Apesar de o risco Brasil ter se deteriorado no decorrer

de 2017, principalmente pelos acontecimentos políti-

cos do país, a atual equipe econômica tem conseguido

manter um clima de perspectiva positiva para o país.

A taxa de juros deve permanecer baixa, em torno de

7% aa. Este fato não representa mais elevado risco

para o sistema cooperativo, em função da crescente

profissionalização do seu quadro de dirigentes, aliada

à adoção da Governança Corporativa, do Planejamen-

to Sucessório do seu órgão de administração e da atu-

ação mais diversificada e ampliada do quadro de coo-

perados e dos produtos e serviços oferecidos.

As inovações proporcionadas pelas novas startups

tecnológicas (fintechs) proporcionam o surgimento

de soluções econômicas e adequadas às demandas da

população e das novas gerações. Para as cooperati-

cia da meta, que era de 3% a 6% no ano.

O presente processo de flexibilização monetária levou

à queda das taxas de juros reais (juros nominais me-

nos inflação), que se encontram abaixo de 3% ao ano,

e deve, consequentemente, estimular a economia.

vas, esses novos players, podem

contribuir, em parceria, com solu-

ções tecnológicas para o

atendimento personali-

zado do associado.

Com a administração dos

recursos da Central Sicredi

N/NE, em conjunto com ou-

tras centrais, pelo Banco Si-

credi, o ganho de escala e a

diversificação permitem boa

rentabilidade com a minimi-

zação dos riscos de crédi-

to, mercado e liquidez.

Fazer parte de um sistema

maior tem trazido inegá-

veis vantagens no cam-

po da gestão dos riscos,

da modernização, com

soluções diferenciadas

aos associados.

No ambiente doméstico, ressaltaram-se três fenômenos

na economia brasileira em 2017: a redução da inflação, a

queda das taxas de juros e a recuperação da economia.

Neste sentido, as cooperativas de crédito que já vinham

num processo de crescimento e de abertura do seu qua-

dro social, para dar acesso ao público em geral, aprovei-

taram para ampliar e consolidar o processo de Gover-

nança Corporativa, com capacitação e formação de seus

Conselheiros, Dirigentes e Funcionários, preparando-se

para lidar com os grandes desafios econômicos.

Em relação à economia internacional, o cenário no

ano de 2017 se mostrou favorável para as economias

emergentes, de maneira geral, e para o Brasil, em par-

ticular, visto que a atividade econômica global se vem

recuperando sem pressionar em demasia as condições

financeiras nas economias avançadas. Isso contribuiu

para manter o apetite ao risco em relação a economias

emergentes.

Os recursos centralizados das Cooperativas Singulares

administrados pela Central passaram de 2,1 bilhões em

31/12/2016 para 2,5 bilhões em 31/12/2017, um cresci-

mento de 17,30%. Decorrente da recessão econômica,

foi um ano de alta liquidez no mercado financeiro, com

consequente redução das taxas nas aplicações. Ainda

assim, a rentabilidade dos recursos na Central ficou aci-

ma do CDI, rentabilizando adequadamente o excedente

de liquidez do Sistema.

Como fato relevante, os nossos recursos passaram em

29/09/2017 a ser administrados pelo Banco Sicredi. Fe-

chamos o ano com uma carteira concentrada em títu-

los públicos federais, com baixíssimo risco de Crédito

e uma gestão ativa das taxas de juros. Com relação ao

risco de Mercado e de Liquidez, também permanece-

ram baixos, com a carteira concentrada em renda fixa,

aproveitando a elevada taxa de juros real no decorrer

do ano, que ficou em 6,59%.

98 06 1402 10 1800 08 1604 1299 07 1503 11 1901 09 1705 13 20

26,5

1

11,5

5

4,135,

85

3,63

2,69

10,7

1

6,11 7,257,96

2,43

14,9

0

7,06

2,31

12,7

6

4,7

8

3,60

8,9

3

5,36 6,

59

12,5

9

2,02 3,

85

Myrian Lund, CFP®Planejadora Financeira e Consultora da Central Sicredi N/NE

5 35 2 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Como geramosdesenvolvimentoà comunidade

A instituição financeira cooperativa promove o ciclo virtuoso, pois os recursos finan-

ceiros gerados em sua área de atuação nela permanecem, estimulando geração de

renda e o crescimento sustentável. A permanência dos recursos na região impacta

positivamente a comunidade com maior oferta de empregos, produtos locais e ge-

ração de renda.

Além de atuar como financiadoras do desenvolvimento de novos empreendimen-

tos, as cooperativas desenvolvem importantes projetos educacionais e culturais,

apoiando entidades da região.

É um verdadeiro ciclo virtuoso que promove o

que cada região tem de melhor e que busca

também reduzir as deficiências existentes.

A Central Sicredi N/NE e suas

Cooperativas filiadas mostram

a força da cooperação realizando

ações sociais que beneficiaram as co-

munidades em suas áreas de atuação, colocando

em prática um dos princípios do Cooperativismo de

que a Cooperativa deve promover a melhoria das

condições de vida daqueles que nela ingressam.

As cooperativas filiadas à Central Sicredi N/NE são de

cada um dos seus associados, e o desenvolvimento

local é consequência da união das pessoas que fazem

parte do Sicredi. Para gerarmos cada vez mais qualidade

de vida para o associado, contribuindo com a prosperida-

de da nossa comunidade, organizamos nossas ações com

foco em três temas que, para nós, são muito importantes:

relacionamento e cooperativismo; soluções responsáveis;

e desenvolvimento local.

5 5Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 20175 4

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doadores no Hemocentro local. A

Sicredi Crateús CE fez panfle-

tagem nas ruas da cidade para

divulgar a Cooperativa e dissemi-

nar o cooperativismo de crédito. Mil moradores de

Barreiros/PE foram beneficiados com serviços de

saúde, orientação profissional, recreação infantil,

embelezamento e entrega de medicamentos e do-

nativos, promovidos pela Sicredi Pernambucred

PE, que também doou alimentos, roupas e mate-

rial de higiene, além de apoio financeiro para sete

instituições de quatro municípios. A alimentação

mensal de julho foi garantida pela Sicredi Reci-

fe PE para crianças e adolescentes da AnjoLuz

Orquestra de Câmera, da capital pernambuca-

na. A ação foi similar a realizada pela Sicredi

Vale do São Francisco PE/BA com as crian-

ças e adolescentes do projeto Camerata.

Capacitações

Relacionamentoe cooperativismo

A Central Sicredi N/NE e suas cooperativas filiadas

mostram a força da cooperação por meio das ações

sociais que realizam em suas áreas de atuação, colo-

cando em prática um dos princípios do Cooperativis-

mo: promover a melhoria das condições de vida da-

queles que nela ingressam.

Natal + Solidário

sorrisos e realizando sonhos.

Dia C – Dia de Cooperar

Como geramos desenvolvimento à comunidade

A Campanha Natal + Solidário é uma das ações mais

relevantes que leva benefícios para à comunidade, pois

ela mexe com os sonhos de crianças, adolescentes e

idosos. Por mais simples que pareçam para nós, os de-

sejos deles são sinônimos de bem-estar, elevação de

autoestima e satisfação pessoal. Com sua proposta, o

Natal + Solidário mobiliza e incentiva colaboradores e

associados a adotarem uma das cartinhas penduradas

na árvore de Natal que fica exposta na cooperativa.

Em sua 13.ª edição, a Campanha beneficiou mais de

49 instituições, e mais de 4 mil pessoas receberam

a doação de brinquedos, calçados, objetos pessoais,

cestas básicas, produtos de higiene pessoal, entre

outros itens. O empenho de todos os envolvidos de-

monstra que o valor da cooperação precisa ser dis-

seminado para mudar a vida das pessoas, gerando

O DIA C – Dia de Cooperar foi outra ação de grande reper-

cussão realizada pela Central Sicredi N/NE, e que con-

tou com a participação de colaboradores voluntários na

realização de palestras sobre Educação Financeira em

cinco escolas de João Pessoa, para alunos do 9.º ano do

ensino fundamental ao 3.º ano do ensino médio. Foram

contemplados 292 estudantes, cuja meta inicial era de

250 alunos. A iniciativa se estendeu entre as cooperati-

vas filiadas que promoveram uma maior aproximação

com à comunidade, como a Sicredi Cooperjuris CE, que

apadrinhou o Lar das Três Irmãs com a doação de fral-

das geriátricas, itens de limpeza e alimentos. Já a Sicre-

di Creduni PB fez a arrecadação de livros, lixo eletrôni-

co e papel reciclável, que depois foram doados a quatro

instituições de João Pessoa e Campina Grande. A Sicredi

João Pessoa PB doou 12 cadeiras de rodas e cerca de

10 mil pacotes de fraldas geriátricas, além de material

de higiene pessoal e limpeza para seis instituições da

capital paraibana. O incentivo à doação de sangue foi a

atividade realizada pela Sicredi Mossoró RN, que fez

panfletagem, palestra e entrega de lanches para os

Para contribuir com o desenvolvimen-

to das comunidades em que estão

inseridas, as Cooperativas filiadas à

Central promoveram diversas capa-

citações para formar profissionais.

A Sicredi Ceará Centro Norte CE

capacitou mais de 80 pessoas nos

cursos de cuidadores de idosos

e de manicure. A Sicredi Centro

5 7Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 20175 6

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Como geramos desenvolvimento à comunidade

Paraibana PB realizou o projeto Pequenos Desenvolve-

dores, que capacitou 80 crianças em programação, as

quais descobriram o poder da Ciência da Computação.

Educação Financeira

Compromisso com a comunidade

O compromisso com a comunidade é a ação social que

mais mobiliza as cooperativas filiadas à Central Sicredi

realizou um dia de lanches e diversão para crianças

do Hospital Oswaldo Cruz, e adotou a praça Odília

Freire para revitalizá-la. A Sicredi Recife PE ajudou

a Casa de Frei Francisco com a manutenção predial,

fardamentos, móveis, eletrodomésticos e brinque-

dos, bem como mais de 300 kg de alimentos para

o Lar Transitório de Christie. A Sicredi Salvador BA

preparou uma excursão ao teatro para as crianças do

Grupo de Apoio à Criança com Câncer e realizou a com-

pra de material escolar, planejamento e construção de

uma biblioteca para as crianças da Casa da Amizade. A

Sicredi Belém PA manteve o convênio com a Cooperati-

va de reciclagem de lixo com a coleta programada, apoiou

ações das campanhas nacionais e locais contra o câncer

de mama e de próstata, e prestou apoio a diversos seminá-

rios e encontros científicos.

Doações

A sensibilização para o uso consciente do dinheiro foi

promovida por meio de atividades de Educação Financei-

ra, realizadas pelas cooperativas filiadas à Central Sicredi

N/NE, a exemplo da Sicredi Ceará Centro Norte CE, que

disponibilizou o curso de Gestão em Finanças, da Sicre-

di João Pessoa PB, com a realização de mais uma edição

do SimCrédito, assim como da Sicredi Pernambucred PE,

que promoveu o 5.º Pernambucrédito, e a Sicredi Vale do

São Francisco PE/BA, por meio do projeto Associado Mi-

rim. A Sicredi Crateús CE realizou palestras em seis es-

colas públicas, beneficiando 320 alunos, com orientações

sobre planejamento financeiro.

veis. A Sicredi Aracaju SE apoiou financeiramente a

três instituições que atendem crianças e adolescen-

tes carentes, e ainda a Sociedade Filarmônica de Ita-

baiana/SE. Já a Sicredi Ceará Centro Norte CE fez

doação de 200 livros e 100 enciclopédias para es-

cola, biblioteca e carrinhos de leitura de hospitais e

institutos. Além disso, realizou o projeto Sorrisão,

com palestras sobre Prevenção dos Dentes, para

284 crianças de três instituições. A Sicredi João

Pessoa PB realizou o Concurso de Redação, que

premiou três alunos da rede pública com note-

books, tablet, uma contratação como menor-

-aprendiz para o primeiro lugar e cinco com-

putadores para a escola em que ele estuda.

Mais de 100 mudas de plantas nativas foram

doadas à população pela Sicredi Mossoró

RN como forma de conscientização ambien-

tal, além de apoiar o Projeto Esperança Pa-

dre Guido Tonelotto com a entrega de ca-

valetes para partitura. A Sicredi Natal RN

realizou ação social e entrega de latas de

leite no abrigo de idosos do Instituto Juvi-

no Barreto. A Sicredi Pernambucred PE

Os moradores de Belém de Maria/PE foram contemplados com a

doação de todos os equipamentos para a Clínica de Fisioterapia,

realizada pela Sicredi Pernambucred PE, que também doou 86 kg

de alimentos para o Centro de Desenvolvimento Integral Nova Es-

perança. A Sicredi João Pessoa PB doou alimentos não perecíveis,

arrecadado durante o Musicred, para a instituição assistencial para

idosos Vila Vicentina. A Sicredi Juriscred AL beneficiou 20 instituições

de acolhimento e apoio a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com

deficiência, dependentes químicos e moradores de rua, com a doação

de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos.

N/NE. A Sicredi Alagoas AL fez a aquisição de maquina-

rios, coletes esportivos, uniformes, condicionadores de

ar e tatames, e fez doações de cestas básicas para nove

instituições, além de contribuir com a melhoria da estru-

tura de galpão de cooperativa de catadores de reciclá-

5 95 8 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Projetosrealizados

Área Administrativo-Financeira

• Gestão de Pessoas

– Capacitações Realizadas: 164

– Colaboradores Capacitados: 1.700

– Candidatos avaliados: 567

– Contratações: 57

– Avaliação de Desempenho: 01

– Pesquisa de Clima Organizacional: 01

Projetos destaque:

– Talentos Cooperativos - programa de está-

gio que ganhou esse nome em 2017. Foram

capacitados 26 estagiários e 05 capacitações

realizadas para o grupo.

– Ação Social – Dia C: Como projeto do Dia C, os

voluntários da Central realizaram palestras

sobre Educação Financeira, em cinco escolas

de João Pessoa, para alunos do 9.º ano do en-

sino fundamental ao 3.º ano do ensino médio.

Foram contemplados um total de 292 alunos,

cuja a meta inicial era de 250 alunos.

• Compras

– Foram atendidos 1187 chamados no Elips,

considerando Central e Cooperativas filiadas.

• GED

– Foram digitalizados 12.490 documentos;

– Foram atendidos 387 chamados no Elips, con-

siderando Central e Singulares.

• Financeiro

– Foram produzidos 252 relatórios referentes à

centralização financeira (saldos, rentabilidades);

– Liberadas 48 operações de crédito;

– Respondidos 1618 chamados no elips, consi-

derando Central e Cooperativas filiadas;

– Foram produzidos 600 rateios;

– Emitidas 50 notas fiscais (Central e Corretora);

– Foram recebidos e encaminhados 46 proces-

sos de Fundo de Contingência;

– Realizados 5.890 lançamentos no sistema

Conpag;

– Realizados 1.080 lançamentos no sistema

contábil.

Área de Tecnologia da Informação

• Desenvolvimento

– Extratores de Cadastro, Contas-Correntes e

Capital, Contabilidade, Imobilizado Antigo e

Atual;

– Vários scripts com informações para o Sicredi

e Ernst Young.

• Infraestrutura

– Upgrade dos equipamentos de segurança

de perímetro de borda da rede – garantindo

maior disponibilidade e eficiência na seguran-

ça de rede.

• Automação

– NPC - Nova Plataforma de Cobrança;

– Prova de vida de servidores públicos federais

– melhoria no processo de cadastro de prova

de vida;

– Implantação de transação entre cooperativas

Sicredi para transferência de recursos;

• Suporte Operacional

– Projeto BI Auditoria;

– Desenvolvido painel para facilitar a identifica-

ção de irregularidades nos perfis de usuários

e cadastro de taxas de crédito, além de man-

Área de Desenvolvimento

Expansão do Cooperativismo de Crédito:

• Nova Cooperativa

– Sicredi Sul do Pará

• Novas Agências

– Pombal (Sicredi Alto Sertão Paraibano PB)

– Salgueiro (Sicredi Pernambucred PE)

– Arapiraca (Sicredi Juriscred AL)

– Fórum (Sicredi João Pessoa PB)

– Empresarial (Sicredi Credsuper RN)

– Tauá (Sicredi Crateús CE)

• Novas condições de associação – Livre Ad-

missão

– Sicredi Belém PA

– Sicredi Crateús CE

– Sicredi Cariri CE

– Sicredi Recife PE

• Ações de comunicação e marketing

– Novas fachadas e novos layouts dos sites

– Produção de calendário anual com a participa-

ção dos associados com fotografias autorais

– Evento de premiação da Campanha de Metas

– Novo ciclo de Marketing com inserções de

mídia em emissoras de TV no Norte/Nordeste

– XXII Convenção Sicredi N/NE

– Edição e diagramação de Relatórios Anuais

das Cooperativas

• Novas parcerias com seguradoras

• Cobrança com registro

• PagueCom

• Emissão das notificações no sistema de co-

branças

• Processamento da fatura de cartão de crédito

ter um histórico de alterações, possibilitando

um comparativo ágil para tomada de decisão;

– Projeto BI Planejamento.

Foi desenvolvido um painel que possibilita o acompa-

nhamento e evolução do planejamento estratégico e

seus projetos, medindo seus indicadores e tendências,

possibilitando uma gerência simplificada e tornando

as decisões mais assertivas e orientadas a resultados.

– Foram atendidos 31023 incidentes em 2017

com índice de solução de 99%.

• Mapeamento de processos – Projeto de Mape-

amento eletrônico dos processos executados

no setor de processamento. Esse mapeamento

normatizou vários processos, fazendo com

que todos os colaboradores do setor fossem

capazes de executá-los de maneira correta,

seguindo uma sequência lógica de tarefas.

Como geramos desenvolvimento à comunidade

6 16 0 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

Page 32: Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017 · Iniciar um novo ano é começar um novo ciclo. E 2017 foi o ano de darmos o primeiro passo para as mudanças conquistadas pela Central

A sétima edição da campanha de metas da Cen-

tral Sicredi N/NE, realizada entre suas 26 filia-

das, ocorreu ao longo de 12 meses, nos quais

as Cooperativas alcançaram seus objetivos e

foram divididas em três grupos: Laranja, Azul

e Verde, e obtiveram destaque em produtos.

Confira as ganhadoras:

Maratona2017

Por grupo1.º Semestre:

• Grupo Laranja: Sicredi Creduni PB – R$ 5

mil (referentes ao mês de fevereiro/2017)

• Grupo Azul: Sicredi Credsuper RN – R$

20 mil (referentes aos meses de março a ju-

nho/2017)

• Grupo Verde: Sicredi Sul do Maranhão MA

– R$ 10 mil (referentes aos meses de maio e ju-

nho/2017)

2.º Semestre:

• Grupo Laranja: Sicredi Aracaju SE – R$ 5 mil

(referentes ao mês de novembro/2017)

Sicredi Pernambucred PE – R$ 5 mil (referentes ao

mês de dezembro/2017)

• Grupo Azul: Sicredi Credsuper RN – R$ 15 mil

(referentes aos meses de julho a setembro/2017)

• Grupo Verde: Sicredi Sul do Maranhão MA – R$ 30

mil (referentes aos meses de julho a dezembro)

Por produto• Seguros – Sicredi João Pessoa PB – R$ 5 mil

• Domicílio Bancário – Sicredi Piauí PI – R$ 5 mil

• Previdência – Sicredi Centro Pernambucana PE – R$

5 mil

6 36 2 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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Como integrantes do Sicredi, as cooperativas de crédito diminuem seus riscos e se

fortalecem, contando com instrumentos que oferecem segurança e confiabilidade

aos associados e à comunidade.

Os associados das cooperativas de crédito contam com a garantia do Fundo

Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) – www.fgcoop.coop.br –,

uma garantia aos depósitos das pessoas físicas e jurídicas integrantes do qua-

dro social das suas cooperativas em até R$ 250.000 por associado.

No Brasil, alinhado a essas melhores práticas internacionais, o FGC (dos ban-

cos comerciais) vem desempenhando papel relevante para contribuir com

a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional, garantindo depósitos e

viabilizando a assistência financeira a instituições com eventuais dificul-

dades de liquidez e ainda viabilizando soluções de mercado. O FGCoop foi

criado em 2012 com esses mesmos objetivos.

Além do FGCoop, as cooperativas filiadas ao Sicredi têm acesso ao siste-

ma de garantia solidária do Sistema, que está alicerçado em cinco pilares:

estrutura estatutária, políticas operacionais e procedimentos padroniza-

dos, governança corporativa, gestão centralizada dos recursos e fundos

garantidores.

Como geramos desenvolvimento à comunidade

Garantimos segurançafinanceira aos nossosassociados

6 5Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 20176 4

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Gestão democrática, educação, formação, e in-

formação e interesse pela comunidade fazem

parte dos princípios universais do cooperati-

vismo. Por trabalharmos juntos, crescemos em

conjunto – o associado e a cooperativa –, ge-

rando desenvolvimento local. É dessa forma

que temos crescido nos últimos 24 anos.

Plano de Ação2018-2020

Livre AdmissãoTodas as Cooperativascom estruturas compatíveis

R$ 4,6 milhõesDepósitos a Prazo

R$ 3,2 milhõesOperações de Crédito

R$ 800 milhõesDepósitos à Vista

R$ 266 milhõesResultados

CPA20Todos os gerentes gerais certificados

Gestão CorporativaDirigentes e conselheiroscertificados

160 milassociados

130 novasagências

31 novosmunicípios

50 eventosCooperativistas

ISA 3,0Associação

ISA 4,8Relacionamento

Inadimplência< 3,0%

Eficiência40

Formação degestoresPrincipais e controllers

Pesquisa de ClimaOrganizacional

6 76 6 Central Sicredi Norte/Nordeste Relatório 2017

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www.sicredinne.com.br