ceolocra da recrao e aspecros cenÉncos

210
UNIVERSIDADE DE SÂO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos DAS JAZIDAS DE ESMERALDAS DE CAPOEIRANA E BELMONT, NOVA ERA-ITABIRA, MG. Geysa Angelis Abreu Machado Orientador: Prof. Dr, Hans Daniel Schorscher DTSSERTAÇÃO DE Programa de Pós-Graduação em MESTRADO Mineralogia e Petrologia SÂO PAULO 1994

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Page 1: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

UNIVERSIDADE DE SÂO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncosDAS JAZIDAS DE ESMERALDAS DE CAPOEIRANA

E BELMONT, NOVA ERA-ITABIRA, MG.

Geysa Angelis Abreu Machado

Orientador: Prof. Dr, Hans Daniel Schorscher

DTSSERTAÇÃO DE

Programa de Pós-Graduação em

MESTRADO

Mineralogia e Petrologia

SÂO PAULO1994

Page 2: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

cEoLocrA DA REGtÃo E AspEcTos cEruÉrlcosDAS JAZIDAS DE ESMERALDAS DE CAPOE¡RANA

E BELMONT, NOVA ERA-ITABIRA, MG.

Geysa Angelis Abreu Machado

Orientador: Prof. Dr. Hans Daniel Schorscher

DrssERTnçAo DE MESTRADO

cotrilssÃo JuLGADORA

nom9

Dr. J.H.D.Schorscher^/ñ, {o,*/,fu,¿-

Presidente:

Eraminadoro6: Dr. D.P.Svisero

Dr. J.S.Bettencourt

SAO PAULO1994

Page 3: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

UNIVERSIDADE DE SAO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEDALUS-Acervo-lGC

I llllll ilIil ililt ltil iltil ilil ilil ilil ]til ilil iltil ilil llil

30900005120

GEOLOGIA DA REGIÃO E ASPECTOS GENÉTICOSDAS JAZIDAS DE ESMERALDAS DE CAPOEIRANA

E BELMONT, NOVA ERA-ITABIRA, MG.

Geysa Angelis Abreu Machado

Orientador: Prof. Dr. Hans Daniel Schorscher

DISSERTAçÄO DE MESTRADO

Programa de Pós-Graduação em Mineralogia e Petrologia

Page 4: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

INDICE

2 - OBJETIVOS

3 - LocALlzAçÃo o¡ Áne¡

4 - ETAPAS DE TRABALHO E METODOLOGIA """"""""" """"""""' 4

4.1-TRABALHoSPRELIMINARESEEMAcoMPANHAMENToDAPESoUISA....44.2 - TRABALHOS DE CAMPO """""""""""""'44.3 - TRABALHOS LABORATORIA|S""""""' """""""""""-""' 5

4.3.1 - Análises Estruturais """""""""""" 5

4.3.2 - Petlogtafia e Geoqufmica""""""""' """"""""'-"" 5

4.3.3 - Mineralogia e Cristaloqulmica """""" """""""""-" 5

4'3'3.r - Cr¡stalograf¡a "' """"""""" 5

4-3.9'2- Cristaloqufmica """""""""' """"""""""' 6

4'3.4 - lnclusöes Fluidas """""""""""""" 6

4.3.5 - lnclusões Sól¡das """' """"""""""' 7

4.4 - TRABALHOS FlNAls'..... """""""""""""" 7

5 - TRABALHOS ANTERIORES """"""" 9

5.1 . TRABALHOS ANTERIORES RÊGIONAIS """" 9

5.2 - TRABALHOS ANTERIORES LOCAIS """""' 12

6 - GEOLOGIA LOCAL...'......' """""" 14

6.1 - RocHAs sENstJ LATOGRANíTICAS E GRANITÓ|DES""""""""""""""14

6.1'1 - Bochas da Associação TTG """"""" """".'""""' 14

6.1.2 - Granltóides Borrachudos lGBl"""""""""""""""' 14

6.1.3 - Metagranitó¡des Foliados com Fluorita (MGFI """""""""""""""' 15

6.2 - SEOUÊNCIA VULCANO-SEDIMENTAR "'""' 16

6.3 - MINERALIZAçÕES DE ESMERALDAS """""""".-"""""" 18

6.4 - PEGMATÓtoes' peoueTlTos E VElos DE OU4RTZO"""""""""""""" 19

Page 5: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

7 - PETROGRAFIA................ ..............20

7.1 - ROCHAS SENSU LATO GRANÍTICAS E GRANITÓIDES...............'.'..-.'.....20

7.1.1 - Rochas da Associaç6o TTG .........."". -......'..'.....'.207.1.2 - Granitóides Borrachudos (G81......"'.." "".'.'..".'.... 21

7.1.3 - Metagranitóides Foliados com Fluorita {MGFI .....'..".. ......-.-'....'....24

7.2 - SEOUÊNCIA VULCANO-SEDIMENTAR .""..' 24

7.2.1 - Rochas metaultramáf¡cas e crom¡t¡tos ....'...-......'...24

7.2.2 - Anfibolitos metabásicos .......'........... .'..'..'.'.....'... 26

7.2.3 - Paßg aisses e xistos '. .-...-......'.....27

7.2.4 - Muscovita-quartzo-xistos..'..'...........'.. '..'.........'... 31

7.2.5 - ouartzo-tiot¡t8-xisÎos '. ............".... 32

7.2.6 - Rochas calc¡ossil¡cát¡cas.'."'.'...........' .."'.'...'..'.... 33

7.2.7 - Ava¡t2itos................. .'.'..........'...' 34

7.3-MTNERALIZAçÕESDEESMERALDAS.................'............'34

I - ASPECTOS ESTRUTURAIS ..'."'.....' 37

9 - GEOOUIMTCA .................. .-.-.-.-."..40

9.1 - ROCHAS SENSU LATO GRANITICAS E GRANITÓIDES.......'.."."'.."........40

9.1.1 - Rochas da Associação TTG '....'.....'..' .............'.... 40

9. 1 .2 - Granitóides Borrachudos e Metagranitóides Foliados com

F1uodta........... ..'...'..53

9.2 - SEOUÊNCIA VULCANO.SEDIMENTAR ....'". 63

9.2.1 - Rochas metaultramáficas, cromititos disseminados e equivalentes

metassomát¡cos .............."... ."'..".. 63

9.2.2 - Anfibolitos metabás¡cos ...............'..' .'.'.........'..... 71

1O . ASPECTOS CRISTALOOUIMICO.MINERALÓGICOS DAS ESMERALDAS DAS

JAZIDAS DE CAPOEIRANA E BELMONT. .."...."" 80

1O.1 - TNTRODUçÃO............. ..."'..'.'.".....'......8010.2 - PROPRIEDADES FfSICAS DAS ESMERALDAS ...........................'...'..'...80

10.3 - PROPRTEDADES ÓTICAS DAS ESMERALDAS..........'....'........."........'...83

1O.4 - PARÂMETROS DE CELA UNITÁRIA ...'""..8310.4.1 - Fundamentos '.. "" 83

10.4.2 - Estudos Realizados ....'.....'..'.""" 84

10.5 . SUBSTITUIçÕES NA ESTRUTURA CRISTALINA DAS ESMERALDAS "".. 86

Page 6: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

10.6 - A ACUA e O CO2 NOS CANAIS ESTRUTURAIS DA ESMERALDA.......... 89

10.6.1 - Fundamento¡ ".."...891O.6.2 - Estudos de Ëspectrografia no lnfravermelho (lRl Realizados........' 95

10.7 - TNCLUSöES FLUIDAS flF)................. .......9510.7.1 - Fundamentos .........95

10.7.1.1 - Petrografia Microscópica de lF.'.'..'.....'.'..'........'..'.......971O.7.1 .2 - M¡crotermometria de lF.'....... ................ 99

1O.7.2 - Estudos de lF das Esmeraldas de Capoeirana ...... 101

'1O.7.2.1 - Caracterização Microscópica das lF das Esmeraldas de

Capoeirana ...... ....'......... 101

1O.7.2.2 - Dados M¡crotermométricos de lF ...".'.'..".....'.'.'..'....' 1O2

1O.7.2.3 - Espectroscopia Micro-Raman ....'.......... 107

10.8 - TNCLUSöES SÓL|DAS.... ....................... 108

11 - EVOLUçÃO GEOLÓGICA, PETROGÊNESE E METALOGÊNESE: RESULTADOS

pRrNcrpArs, TNTERPRETAçÕES E MODELOS .... 110

12 - REFERÊNC|AS B|EL|OGRÁF1CAS............ ........... 1 18

Page 7: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Mapa de local¡zaÉo e acesso.....'.... " """-" 03

Figura 2: Esboço geológico regional... ... " "" """ " 10

Figura 3: Diagrama SiO2 vs demais óxidos para as rochas da associaçåo

TTG ................. .................. 43

F¡gura 4: Diagrama baseado nos paråmetros P e Q (Debon & Le Fort, 1983)' para as

rochas da associaçåo TTG. .'............ "'"""44

Figura 5: Diagrama triangular ab-an-or (O'Connor, 1961) para as rochas da

associaçáo fiG .

F¡gura 6: D¡agrama R1R2 (La Roche, 1980) para as rochas da associaçáo

TTG ................. ........... . .... 46

Figura 7: Diagrama baseado em minerais característ¡cos e máf¡cos (Debon & Le Foft,

1983), para as rochas da associação TTG ...'.. .' ""' 45

Figura 8: Diagrama SiO2 vs total de álcal¡s (Middlemost, 1985) para as rochas da

associaçåo TTG ................ " "" 46

Figura 9: Diagrama Q-A-P (Le Maitre, 1989) para as rochas da associação

TTc................. ................ 46

Figura 10: Diagrama triangular Rb-Ba-Sr (El Bouseily & El sokkary, 1975) para as rochas

da associaçåo TTG ......'....'. . """""" "" 48

Figura 11: Diagrama baseado nos fatores R1R2 (Batchelor & Bowden, 1985) para as

rochas da associafro TTG. ...........'.. "" "" 49

Figural2:DiagramaSiO2vsFeO'/(Fsg'+MgO)(Manlar&Piccoli,1989)paraasrochas da associaçáo TTG.....'.'......... " 49

Page 8: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Figura 13: Diagrama baseado no fnd¡ce de Shand (Maniar & P¡ccoli,1989) paria as

rochas da associaçåo TTG...'............. 50

Figura 14: Diagrama baseado nos elementos menofes Y, Nb, Rb (Pearce et al., 1984),

para as rochas da associação TTG... .. .. . .... .. .." .. "" 50

Figura 15: Repfesentação das amostras da associaçåo TTG no diagrama de whalen

et al. (1987) " " 51

Figura 16: ,'spidergrams" expandidos e normal¡zados em valofes do manto primitivo -

PRIM, para as rochas da associaçåo TTG.. ......."..... " " "" 52

Figura 17: "spidergrams" normalizados em granitóides de dorsal oceånica - ORG,

para as rochas da associaçåo TTG......... ...'.. """""'-""""' 52

Figura 18: Diagrama triangular ab-an-or (O'Connor, 1961) para os Granitó¡des

Borrachudos (GB) e Metagran¡tó¡des Foliados com Fluorita (MGF) " " . "" 55

Figura 19: Diagrama baseado nos parâmetros P e Q (Debon & Le Fort' 1983) para os

GBeMGF """" "" "55

Figura 20: Diagrama SiO2 vs total de álcalis (Middlemost, 1985) para os GB e MGF " " 56

Figura 21: Diagrama triangular Q-A-P (Le Maitre, 1989) para os GB e MGF " "" " 56

Figurc 22. Diagrama RtR2 (La Roche, '1980) para os GB e MGF '... ..."" " """"""""""'57

Figura 23: Diagrama baseado em minerais característicos e máñcos (Debon & Le Fort,

1983) para os GB e MGF ....'.......'... """""" 57

Figura 24: Diagrama baseado no lndice de Shand (Maniar & P¡ccoli, 1989) para os GB

e MGF.............. .......... ... ...58

Figura 25: D¡agrama triangular Rb-Ba-Sr (El Bouseily & El Sokkary, 1975) para os GB

eGMF.............. ... 58

Page 9: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Figura 26: Diagrama sio2 vs Feo'/(Feo'+ MgO) de Maniar & Piccoli (1989) para os GB

e MGF.............. """ """ 60

Figura 27: Diagrama baseado nos fatores R1R2 (Batchelor & Bowden, 1985), para os GB

eMGF.............. """" 60

Figura 28: Diagrama baseado nos elementos menores Y, Nb, Rb (Pearce et al., 1984) para

os GB e MGF......'.......... """" "" " """' 61

Figura 29: Representaçáo das amostras de GB e MGF no diagrama de vvlalen et al.

(1987).............. """ " 61

Figura 30: ,,spidergrams" expandidos e normalizados em PRIM para os GB e MGF .........62

F¡gura 31: "spidergrams" normalizados em ORG para os GB e MGF "" " " " """ '- " 63

Figura32:D¡agramasiO2vstotaldeálcalis(LeMaitre,1989)paraasrochasmetaultramáficas e cromititos menos alteradas pelos processos

metassomát¡cos e m¡neral¡zantes'... . ". " "" """""" 65

F¡gura 33: Representação das fochas metaultramáficas e cfomititos menos alteradas

pelos processos metassomát¡cos e m¡neralizantes no diagrama de

Jensen (1976).. "" " " 65

Figura 34: Diagrama K2O vs Rb + Ba para as rochas metaultramáficas, cromititos

disseminados e equivalenles metassomáticos "" " "" 66

Figura 35: Rochas metaultramáfìcas não metassomatizadas representadas em

"spidergrams" expandidos e normalizados em PRIM " " " 68

Figura 36: Cromit¡tos náo metassomatizados representados em "spidergrams" expandidos

e normalizados em PR1M.......... - " " 68

Figura 37: Rochas metaultramáfiCaS metassomatizadas representadas em "spidergrams"

normalizadosemcomposiçöesméd¡asdasrochasmetaultramáficesnão

metassomatizadas............. .... " " ""7o

Page 10: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Figura 38: Crom¡t¡tos metassomatizados repr.esentados em "spidergrams" normalizados

em comPosições médias dos crom¡titos nåo melassomat¡2ados.........""""' 70

Figura 39: Diagrama sio2 vs total de álcalis (lrv¡ne & Baragar, 1971) para os anfibolitos

metabásicos ...'.."...."""-"' 72

Figura 40: Diagrama triangular baseado em elementos maiores (lrvine & Baragar, 1971)

para os anfibolitos metabás¡cos ..'...."""""72

F¡gura 41: Diagrama triangular baseado em elementos maiores (Jensen, 1976) para os

anfìbol¡tos metabásicos . '."""" "" """ 73

Figura 42: Diagrama SiO2 vs ZrÆiO2 $Mnchester & Floyd, 1977) para os anf¡bolitos

metabás¡cos .'...'..""""""" 74

F¡gura 43: Diagrama Ti vs Zr (Pearce & cann, 1973) para os anf¡bolitos metabás¡cos...... 75

Figura 44: Diagrama Ti vs Cr (Pearce, 1975) para os anfibolitos metabás¡cos.... ...."'.---"" 75

Figura 45: Diagrama Ti vs V (Shervais, 1982) para os anfibolitos metabás¡cos........ "." 76

F¡gura 46: "Spidergrams', expandidos dos anfibolitos metabásicos, normalizados em

PR|M................ ..""..... -....77

Figura 47: "spidergrams" dos anf¡bolitos metabásicos, normalizados em MORB.. ..'.. " 77

Figura 48: "spidergrams" dos anf¡bolitos metabásicos c,om alofana, utilizando como

valores de normalizaçáo a composição da amostra G-1 .... .....""' """""-'78

Figura 50: Os cana¡s estruturais do berilo.... ...... "" " 81

Figura 5l: A cela unitária do beri1o........... .."" " " 84

Figura 52: Distribuiçáo das moléculas de água e dos ions alcalinos nos cana¡s estruture¡s

do berilo (segundo Bakak¡n & Belov, 1962).......... ..... " 91

Page 11: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Figura 53: Distribuiçþo das moléculas de água e dos íons alc¿linos nos cana¡s estruture¡s

do berilo (segunclo Wood & Nassau, 1968)..'............. " " 91

Figura 54: Posicionamenlo dos const¡tu¡ntes das fases fluidas nos canais estruturais do

berilo (segundo Aines & Rossman, 1984) ..... .. ...... """"""' 92

Figura 55: Dados m¡crotermométricos das amostras de esmeraldas de veios de

quarlzo ............ "" """"' 104

Figura 56: Dados microtermométr¡cos das amostras de esmeraldas de xistos................. 105

Figura 57: Dados m¡cf otermométricrs da amostra G-38d (esmeralda assoc¡ada a x¡sto)

que sofreu homogeneizaçåo do CO2 somente para o líquido" """ """ 106

Page 12: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

fnolce oe TABELAS

Tabela 1: lnlervalos de variat'o das direçöes da foliaçäo (Fnr1) dos litotipos principais da

área de estudo """" "" " 39

Tabela 2: Razão R = FeO x 1J114,Fe2os' calculada de diferentes litotipos ácidos a

intermediários do Quadrilátero Ferrifero (HeÍz, 1970) representados

em função dos teores de sílica (Dav¡es, 1993)..". "" "" "" " " " " " " 40

Tabela 3: Resultados das análises de Be via Absorfro Atômic¿, nos Granitóides

Bonachudos e Metagranitóides Foliados com F|uorita """""" """" " " " 59

Tabela 4: fons importantes na estrutura do berilo....... . " "" " " " '- 82

Tabela 5: Principais propriedades físicas da esmeralda de capoeirana, segundo Epste¡n

(rs8e).............. ..........".....-82

Tabela 6: Parâmetros de cela unitária das esmeraldas de capoeirana, em comparaçåo

com dados da literatura de berilo puro (Bragg & West, 1926) e com

valores médios de ao e co das esmeraldas de Belmont (Souza' 1988) ' 85

Tabela 7: Variaçao do conteúdo de metais alcalinos e alcalinos tenosos nos berilos (em

o/o de peso de óxidos)........ "" " """"" " 87

Tabela 8: Variação dos elementos de transição no berilo, em % de peso dos óxidos

(extraído de Sinkankas, 1981).......... ..... "" " "" " " "":89

Tabela 9: Classificação de esmeraldas natura¡s e sintéticas de acordo com espectros

de absorçåo no lnfravermelho no ¡ntervalo entre 3500 e 38OO crn¡,

segundo Schmetzer (1990)... ........' "" 94

Tabela 10: Os espectros de absoção no lnfravermelho para as esmeraldas de

Capoeirana....., "" " 95

Tabela 11: Bandas micro-Raman caracterist¡cas das espécies ¡ônica e moleculares voláteis

¡dentificadas nas lF das esmeraldas de Capoeirana " "" 108

Page 13: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

fabela 12: Tipos de depósitos de berilo (segundo Sinkankas' 1981) " """"' """'--"""' 1'12

Tabela 13: Classificaçåo genética dos depósitos de esmeraldas, baseada na fonte do

berílio e dos cromóforos, tipos de inclusóes e "impurezas" (segundo

Schwaz, 1987)........'....... """" " ""' 113

Page 14: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

l¡¡olcg op ANExos

ANEXO 1: Limites de detecção de Fluorescêncìa de Raios X

ANEXO 2; Dados estrutura¡s completos e diagramas de frequência

ANEXO 3: Dados anallt¡cos litogeoquím¡cos e normas CIPW

ANEXO 4: Difratogramas de esmeraldas e cálculo dos paråmetros de cela unitária

ANEXO 5: Espectros de absorção no lnfravermelho

ANEXO 6: Espectros micro-Raman das fases fluidas das inclusões fluidas

ANEXO 7: Mapas de pontos e geológico da região das jazidas de esmeraldas de

Belmont e CaPoeirana

Page 15: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

RESUMO

A regiåo da jazidas de esmeraldas de capoeirana e Belmont, Minas Gerais, foi

estudada quanto à evolução geológica precambriana e sob aspectos genéticos das

m¡neral¡zaçóes de esmeraldas. Os métodos de trabalho foram de geologia de campo,

incluindo mapeamento (1 : 10.OOO) e amostragens para estudos petrográf¡co-geoquímicos e

mineralógico-cristalográf¡cos.

Aáreaestudada'parcaqualéapfesentadoummapageológicoemescala1:18.000, é parte do extremo NE do Quadrilátero Fenífero e, como tal, de evoluçáo arqueG'

prolerozóica policíclica. No quadro geotectônico regional, situa-se na borda SE do Cráton do

såo Francisco, em suas porçöes transicionais, entre as partes estáveis do cráton a w, e a

faixa móvel policíclica do Cinturáo Atlântico a E. A evolução geológ¡ca compreende estágios

arqueanos, representados por associações de gnaisses e granitóides TTG e terrenos granito'

grcenstone belf, e estágios de retrabalhamentos teclonc.metamórficos proterozóicos. As

mineralizagóes de esmeraldas também se devem a processos arqueanos e proterozóicos.

As rochas TTG, m¡gmatitos (de anatexia), gnaisses metatéticos e metagranitóides

pol¡metamórflcos são os l¡totipos arqueanos mais ant¡gos da reg¡åo. Oconem em corpos

restritos preservados dos retrabalhamentos proterozóicos, no ¡nterior dos corpos regionais de

Granitóides Bonachudos e Metagranitóides Fol¡ados com Fluorita. Såo rochas, em geral,

cinzas claras, hololeucocráticas, ricas em quartzo (per-quartzosas), calci-sód¡cas e levemente

córindon-normativas. lncluem ainda t¡pos mais evoluídos, sodi-potássicos e, entre estes,

alguns com tendências de granitos t¡po A. As rochas da associação TTG såo consideradas

de origens ígneas, orogênicas, e, em termos de análogos modemos, mais similares a

gran¡tos de arcos cont¡nentais.

Assequênciasmetavulcano-sed¡mentaresdeCapoeiranaeBelmontsãoconsideradas mais jovens que as rochas TTG, sendo partes teclon¡camente disruptas de um

gÊenstone Delf arqueano. Distinguem-se das rochas TTG (pol¡metamórficas de alto grau) por

um h¡ato metamórf¡co: foram afetadas por apenas um metamorf¡smo de baixo grau arqueano

(no f¡nal da evolução greenstone belf), seguido, no Proterozóico lnferior a Médio' pelo

princ¡pal metamorf¡smo reg¡onal progressivo, de grau variável - méd¡o a alto - na área

estudada. As sequêncìas metavulcano-sedimentares compreendem grande variedade

litológicã, incluindo æmo t¡pos essencia¡s x¡stos e anf¡bolitos metaultramáficos, anf¡bolitos

metabásicos a meta¡ntermediários, gnaisses e x¡stos metavulcânoclásticos, calciossilicáticos

e metassed¡mentares clásticos (derivados de pel¡tos/s¡lt¡tos, arenitos líticos e de quartzo-

aren¡tos/quartz¡tos). Destacam-se, entre outras, como caractefíst¡cas típicas de greenstone

belf ârqueano a sucessáo litológica geral e, em parlicular, a natureza extrusiva das rochas

Page 16: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

metaultramáf¡cas que ocorTem como corpos e/ou nfveis delgados (de espessuras de poucos

metros a submétricas) concordantes com as demais litologias metavulcano-sed¡menteres.

Estes apresentam, às vezes, pequenas concentrações de cromitas na forma de cromitilos

disseminados com teores baixos a médios, e sempre anomalias geoquímicas de zinco (várias

centenas de ppm) que se devem aos teores deste elemento na estrutura das cromitas

acessórias e cumuláticas. Os anfibolitos metâbás¡cos e metaintermed¡ários, em sua grande

maioria, såo também de origens extrusivas. Alguns apresentam evidências de alterações

hidrotermais-metassomáticås pré-metamórficas, sendo cumm¡ngtonita-granada-cordierita-

anfibol¡tos, ou ainda, m¡neral¡zações de scheel¡ta. As rochas mais preservadas dos processos

hidrotermais e m¡neralizantes indicam fìliaçåo oceånica de toleítos de baixo potássio e/ou de

fundo oceånico e, possivelmente, foram gerados em ambiente de bacia retro-arco. As rochas

metassed¡mentares evoluem na sucessåo lito-estratigráfica inferÍda de composiçóes imaturas,

com considerável contribu¡çåo vulcano-clástica (t¡po grauvecås/subgrauvacas) assoc¡âdes às

rochas metavulcånicas máficas, para composições mais maturas, Pobres ou isenlas destas

contribuições, incluindo muscovita-quartzitos, quarlzo-muscovita'xjstos e raros quartz¡tos.

Na fase orogênica, ao f¡nal da evoluçåo grcenslone belt, a ârea estudada soffeu

em toda a sua exlensåo retrabalhamentos estruturais e metassomáticos fortes,

acompanhados de metamorfismo de grau ba¡xo a, eventualmente, médio' pelo

desenvolv¡mento de zonas de cisalhamento cn¡sta¡s profundas de dimensões reg¡onais. A

combinaçáo destes processos resultou na transformação das rochas TTG em blastom¡lonito-

gnaisses metassomát¡cos que são os Granitóides Borachudos (GB). Sua composição é de

álcali-feldspato-granitos hololeucocráticos com fluorita e cårbonato 'primário"' ricos em

quartzo (peÊquartzosos) e elementos incompatíveis, que lhes conferem algumas

características geoquímicas de gran¡tos tipo A. Destaca-se, sob aspectos metalogenéticos, a

presença do Be que se constitui nestas rochas numa anomalia regional positiva. A

composiçåo dos fluidos metassomát¡cos, indicada pelas composições dos GB e das rochas

metaultramáficas metassomatizadas em esmeraldas, fo¡ alcalina, potássica, com evoluçåo

para sódica e cálcica, portadora de Be (mais provavelmente, na forma de íons complexos

com fluoreto e/ou carbonato), Al e Si, também solúveis em soluções alcal¡nas, entre outros.

As reaçóes destes fluidos com as rochas metaultramáf¡cas ricas em elementos cromóforos

(cr, v, Ni, Fe, entre outros) das sequências metavulcano-sed¡mentares de capoe¡rana e

Belmont originaram nestas, nas zonas de c¡salhamento crustal dúctil-rupt¡l' por processos

metassomáticos s¡nmetamórf¡cos, as mineralizaçöes de esmeraldás Cle t¡po xisto e as

mineralizações assoc¡adas de tipo veios/mobilizados de quartzo de idade arqueana.

A evoluçâo proterozóica é representada na área estudada principalmente pelo

desenvolv¡mento do principal evento de metamorfismo regional progressivo e deformações

associadas. O grau metamórfico regional aumenta sistemat¡cåmente da fácies xisto verde

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superior/anf¡bolito ¡nferior - nas extrem¡dades W da área, a anfibolito médio - nos aredores

de Belmont, e para anfibolito médio/superior - na região de Capoeirana. Este metamorfismo

causou o retral¡alhamento progressivo dos GB, transformando-os em Metagranitó¡des

Foliados com Fluorita (MGF). Tais transformaçóes foram essencialmente textureis e

mineralógicas, preservando nos MGF, entretanto, prat¡camente na íntegra, todas as

caracteristicas geoquímicas globais, inclusive a anomalia positiva de Be dos GB O grau

metamóff¡co reg¡onalmente mais elevado, a E da iazida de Belmont, iniciou processos de

anatexia e fusão parcial nos MGF produzindo pegmatóides e pegmat¡tos, alguns destes

berilíferos, ¡nclusive portadores de águas marinhas. Pegmató¡des intrusivos na sequência

metavulcano-sedimentar de Capoeirana (outrossim, ausentes em Belmont), apresentam-se

menos deformados que as encaixantes e podem conter xenólitos (fol¡ados/dobrados) destas

em disposição aleatória. Quando intrusivos nas rochas metaultramáficas são frequentemente

mineralizados em esmeraldas. Estes pegmatóides representam um evento proterozóico de

mineralizaçåo de esmeraldas, metamórfico, de médio/alto grau, relacionado à anatexia ¡nic¡al

dos MGF. possivelmente, formaram-se neste evento também as alexandritas de Capoeirana,

outross¡m, desconhecidas em Belmont, e das quais ¡nexistem, a presente, evidências

metalogenéticas de mineralizaçðes ín sifu.

A evoluçáo geológica do Proterozóico Médio e Superior deixou poucos reg¡stros

mineralógico-petrográf¡cos na área estudada. Exceçåo deve ser feita a processos locais de

reh¡drataçåo e retrometamorf¡smo traco, incluindo a formação de epidoto, carbonato, clorita,

sericita, que ocofTe, principalmente, em zonas de reativaçåo de falhas e fraturas.

Alguns estudos especiais Efetuados nas esmeraldas, separando os diferentes

tipos de associa$es genét¡cas de m¡neral¡zações (em x¡stos, ve¡os de quartzo e veios

pegmatóides), indicaram a nalureza secundária complexa das inclusóes fluidas estudadas,

pela diferença composicional das fases fluidas - sempre fic,as em co2 - em relaçáo aos

fluidos dos canais estruturais - sempre pobres em CO2 lndicaram ainda que todas as

amostras estudadas pertencem ao grupo de esmeraldas com elevados teores de álcalis-

Page 18: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ÁBSrRÂCr

The region of lhe capoe¡rana and Belmont ementd deposils, Minas Genis, Bnzil,

was studied with rcference to the Precambrian geologicat evolution and genetic aspecfs of

the emerald deposrTs. The work nethods ínctuded field geolqy and mapping (1:10 000) ' as

well as sampling for petrognphicgeochem¡cal and minenlogical+rystallognphic sfudies.

The area, for which a geotogicat maP in the scale 1:18'000 is presented, is a pad

of the extreme NE port¡on of the Quadtitátero Fenífero (lron Quadnngle) and ol polycøic

Archaean and Prolerozoic evotul¡on. ln the regional geoleclonic fnmework it' is situaled on

the SE bod,er of lhe São FÊnc¡sco Craton, in ¡ts tñns¡t¡onal podíons between the stable pafts

of the crcton in the w and the potwwl¡c Altantic mobíle belt in the E. The geological

evotution cornpnses Archaean sfages feplese nted by associafions ol TTG gneisses and

granitoids, as wel/ as by g?¡n¡tef/rcenstone belt lerrains, which suffercd Proteþzoíc sfages of

tectonometamorphic Êwoúings. The emeratd minenlizations arc also due to both Archaean

a nd Prote rozoic Proc€sses.

The TTG rocks, analectic migmatites, metatecl¡c gneisses and metagran¡toids arc

polymetamorphíc and the rcgion's o/desf rocks. They occur as restrbfed rel¡ct bodies thet

sutvivød the Proterczo¡c eworkíngs, enclosed in the Botachudos Gnnitoids and/or the

Fotiated Ftuorite-bearing Metagrcnitoids, both of reg¡onal extent. They are geneÊlly

hololeucocñ]tic tightgrcy quañz-rich (perquartzous,) rocks of calci-sodic and sl¡ghtly corundon

normat¡ve composit¡on. Some morc evolved sodËpofassic tÛcks, amongst which, some

tend¡ng lo A-type granites also occur. The TTG þcks arc cons¡dercd of igneous orogenic

origins and, when compared to modem analogues, arc moÊ sim¡lar to continental arc

gran¡to¡ds.

The metavolcano-sed¡mentary seguences ol capoeirana and Belmont are

considered younger lhan lhe TTG rocks, Êprcsent¡ng teclonically disrupted pafts of an

Archaean greenstone belt sequence. They show a metamoqh¡c hiatus, when compaÞd to

the highande potymetamorphic TTG rocks- They werc affected by only one lowgnde

Archaean metamoryh¡sm (at the end of the gÊenslone betl evolution), followed ¡n the lower to

m¡ddte Proterozoic by the main progessive reg¡onal melamoryh¡sm, wh¡ch aflained medium lo

h¡gh gracles in the studied arca. The volcano-sedímentaty sequences compise a large nnge

of titholog¡es, including, among the essenfia/ types, metaultÊrnaf,c scålsfs and amphibolites,

melabasic to melaintermed¡ate amph¡bolites, gneisses ard scñlsfs ol volcanoclastic calc'

silicate and clastic (pelite/siltite, t¡thic arcnites and quaftz'arcn¡te) oig¡ns The general

tilhologicat successions aÊ guite typicat for Archaean grcenstone belts, pañicularly with

respecf fo the extrusive nature of lhe metaultnmafics thal octur as concotdant rock bodies or

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horizons of sma (netñc lo submetric) fl¡icftnesses ¡nlercatatëd with lhe olher metavolcano-

sedimentary lithologies. They somet¡mes sñow minor chrcmite concentrations as

dissem¡nated low to medium gnde chromitites and always possess geochemical z¡nc

anomal¡es (¡n lhe ' ,nge ol several hundred ppm), the zinc being struclunlly bound in the

chmmite taftices. The metabasic and meta-intermediate amph¡bolites arc also mostly of

extrus¡w orþins. so/r,e show hydrothermat metasomatic pre'metamorphic altentions, being

cummington¡tegametaod¡edte amph¡bot¡tes and some even have scheel¡te m¡neral¡zalions.

The rocks thal are ôesf presei'ved frcm the hydtothemat and m¡neÊl¡zing processes ¡nd¡cate

ocean¡c otig¡ns of tow K-thoteiites and/or ocean foor ôasa/fs and were poss¡bly formed in the

retro-arc basin environment. The metased¡nenlary rocks evolve ¡n the infened

I¡thostrat¡graph¡c sucçession Írcm low matutity deposifs w¡th cons¡derable volcanoclastic

contribut¡ons (graywackes/sub9raryackes) to more maturc compositions, which are poor in

ot free of volcanoclasfics, inctuding muscoviteguaftziles, quaftz-muscow?e-schrsfs and, rarely,

quañz¡tes.

Duríng the frnal orogen¡c stage of the greenstone bett evolut¡on the study a/ea as

a whole suffercd strcng slructunl and metasomatic rcwofuitrgs accompan¡ed by low to

eventually medium gÊde metamorphism in the course ol the development of deep crustal

shear zones of regional extent. The combinat¡on of these pro¿resses resulted in the

tnnsformation of the TTG tocks ¡nto metasomat¡c btastomytonite gneisses, the Borrachudos

Gran¡to¡ds (GB). They aß hololeucocË,t¡c quaftz-tich (perquarhose) atcal¡ feldspar gran¡tes

with f,uorite and 'pimary' catbonate, tích in ¡ncompatibte elements' These give the GB some

geochem¡cal charactedstics of A-type gran¡tes. Conceming the metallogenetic aspects, the

presence ol Be ¡s relevant; in the GB, it chancterizes a Posîtive geochøm¡cal anomaly of

rcgionat extent. The composition of the rnetasomatic ,?u.dls, as indicated by the GB

composition and of the metasomal¡zed metauttnmafic rocks w¡th emerald m¡neralizat¡ons'

was alcal¡ne, potassic, with a tater evotution toward sodic and calcic compositions, Be'

bearing, most pt1|,babty as complex ions with fluo¡ine and catbonate, as wel/ as Al- and si-

bearing (atso sotuble in alkatine sotut¡ons), among otheß. ln tlts- ruptíle4uctile shear zones,

metasomatic syn-metamorphic rcactions of lhese fluids with the metaullnmafic rocks of the

vulcano-sed¡mentary sequenccs from capoe¡rana and Belmont, ñch ¡n chromophorous

ete.¡nents (cr, v, Ni, Fe, among otheß), PtoducÊd the emeratd m¡nercl¡zat¡ons of the schist

type and the associated emenld m¡neralizat¡ons of the quaÉz veinlmobilisale type of

Archaean age.

The Prclerozoic evolution is epresented in lhe study area ch¡efly by the

development of the maìn event of prcgressive reg¡onat metamorph¡sm and associated

deformations. The reg¡onat metamorphic grade ¡ncrcases systematically lrcm upper

greenschist/lower amph¡botite facies in the w, æaching the medium amphibolite facies in the

Page 20: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Belmont area and the mediunlupryr ampltibotite facies in tlp- Capoeinna region' Th¡s

metamorphism caused the pfogrEssive reworlcing ol lhe GB, tÊnslom¡ng lhem into the

Fot¡ated Metagran¡toids with Ftuorite (MGF). These transfomations werc essentially textunl

and minentogical ones, however, preserving atmost lotalty all of thø bulk geochemical

characteríst¡cs, ¡nctud¡ng the pos¡tive Be anomaty of the GB in the MGF. The hígher Eg¡onal

metamorphic grade in the arca E of lhe Belmont emerald &posit initialed pfocesses of

anatexis and padial fus¡on in the MGF, producing pegmato¡ds and pegmat¡tes, some of these

beryt-beañng, including the gem variety aquamarine. lnlrusive pegmato¡ds ¡n the

metavolcano-sedirnenta,y sequence of Capoe¡rana (otheruise absent in Belmont) aß /ess

deformed lhan the ¡,osf rocks and may conta¡n randomly distributed, foliated or folded host

rock xenotiths. Where they ¡ntrude the nÊtaultÊmafîc rocks, these pegmato¡ds aE frequently

emerald m¡nenl¡zed. The pegmato¡ds reprcsent a Prcterozo¡c event of emetdld

minenlization of medium lo high gnde ÍÊtamoryh¡c otig¡ns, related to the initial analexis of

MGF. Possibly the alexandites from CapoeìÊna - at prcsent unknown from in s¡lu

m¡nentizations and absenl in Belmont ' were also formed during th¡s event.

The middle and tate Proterczo¡c geological evolution caused only insignificant

minentogicat and pelrograph¡cat ¡mptints in the study ale-a. Except for local p/ocesses of

rchydntation and weak retrcnetamoryhism, including the formalion of epidote, catbonates,

chtotite, sedcite, thal occuned ma¡nly in zones ol rcactivaled folds and fractußs.

sofrre specral stud¡es concentnted on the encrclds, distinguishing between 1he

different minenlogical associations and genet¡c types of these mineralizations lscñ,sfs ¡,osfe4

vein quaftz and pegmalo¡d veins). Fluid inclus¡ons indicated lhe secondary nalure and

complex compos¡t¡on of the ftuid phases. Ihese arc C)2-tich in the ñuid inclusions, and very

CO2-poor in the channel ftuids. /R-sfudies also ¡ndicated, that all the studied emeralds belong

to the group of emeralds with high alkali contents

Page 21: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

AGRADECIMENTOS

Ao conclu¡r esta disserlaçåo de Meskado, ora apresenlada ao Programa de

Mineralogia e Petrolog¡a do lGc/USP, aproveito para expressar os meus mais sinceros

agradecimentos a diversas pessoas e lnst¡tu¡ções cuja colaboraçåo foi dec¡siva para a

conclusão deste trabalho.

Em primeiro lugar, agradeço ao Prof. Dr. Hans Daniel Schorscher, pela orientaçåo

desta tese e pelo apoio e incentivo proporcionados em todas as fases do trabalho.

Agradeço também a Dra. Rosa M. S. Bello, responsável pelo Laboratório de

lnclusðes Fluidas do DMP/IGC/USP pelo valioso auxílio preslado durante a fase de obtençâo

e interpretação dos dados leboratoria¡s relativos às inclusóes fluidas; ao Prof. Dr. Kazuo

Fuzikawa do CDTN/Belo Horizonte pela grande ajuda na obtençåo dos dados de

espectroscopia m¡crG.Raman e inlerpretaçåo dos dados microtermomékicos; ao Prof. Dr.

Valdeci Janasi, que colaborou em diversas partes, como por exemplo, na ¡nterpretaÉo dos

dados geoquím¡cos € resolução de dificuldades no uso de miøocomputadores; ao Prof. Dr.

Caetano Juliani que contribuiu na revisåo do mapa geológico; ao Prof. Dr. Eronaldo Bonfim

Rocha do IAG/USP que colaborou pessoalmente na ¡dentif¡caçáo das inclusões cristal¡nas

por meio do microscópio eletrônico de vanedura; ao Técn¡co Flávio M. S. Carvalho do

Leboratório de Raios X do lGc/USP que ajudou na obtenção dos dados cristalográficos; a

Gianna Maria Garda que, com mu¡to entusiasmo, acompanhou-me em todas as etapas de

campo: e a Karina Vancini pela espec¡al colaboraçåo na formataçåo e impressão do texto

final.

Colaboraram também de forma decisiva para a execuçåo deste trabalho os

seguintes pesquisadores, amigos e colegas que de uma ou outra maneira contribuiram para a

real¡zação deste trabalho: Femando Helí Romero Ordóñez, Ângela Beatriz de Menezes, Zélia

Aguiar, Alc¡na Magnólia Baneto, Alba Betina da Reissure¡çáo More¡ra Dias dos Santos,

Howard-Peter Kombrink Davies, Lucy S'anntana, Wagner Maringolo, Míriam Ch¡eko Shinzato

e Annabel Perez Aguilar.

Agradeço também ao Sr. Cláudio Hopp e demais membros do Laboratório de

Laminação do lGc/USP, ao pessoal da gráfica do lGc/USP em nome do Sr. Dalton Mãchado

Silva, aos funcionários da secretaria do DMP, Marta José da Silva e Tadeu Caggiano, e a

todos os funcionários da biblioteca.

Ao CNPq pela concessåo de bolsa de estudo que viab¡lizou esta pesqu¡sa

Por f¡m, mas não por último, agradeço à Maria Mazzarcllo Cerceau lbrahim e a

todos os amigos com os qua¡s conv¡vi nestes últimos três enos em Såo Paulo, Marco Antônio

Jardim Guena, Sérgio Vizeu, Regina Maria de Matos Jorge e Luís Mário de Matos Jorge-

Page 22: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

De modo muito €spec¡al, agradeço a minha família que mesmo distanle estavapresente em todas as horas, acreditando e nåo perm¡t¡ndo o meu esmorecimento nas fases

finais desle trabalho.

Page 23: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

1 ,.lNrRoDUçÃo

Esta pesquisa propöe-se ao estudo detalhado dos terrenos precambrianos,

policíclicos e polimetamórf¡cos, de uma área de aproximadamente 100 Km2 do extremo

nordeste do Quadrilátero Fenífero, compreendida entre as c¡dades de ltabira e Nova Era

(MG), que inclui as jazidas de esmeraldas de Belmont e Capoeirana. A iazida de esmeraldas

de Capoeirana, encontrada em oulubro de 1988, representa a mais recente descoberta desta

natureza no Brasil. Seu contexto geológico similar, sugere af¡nidades genéticas com a jazida

de esmeraldas de Belmont. Porém, ainda, sáo escassos os estudos geológicos sistemát¡cos

de detalhe e sem¡detalhe. Existe, portanto, uma carência de dados e conhecimentos mais

pormenorizados dos controles geológicos e da origem da mineralização, bem como de

algumas das características mineralógicas e cristaloquím¡câs das esmeraldas ali encontradas.

Page 24: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

2 - OBJETlvos

Os objetivos gerais desle trabalho const¡tuem-se na definição e caracterizaçåo

das principais unidades e associaçôes lito-esttt tufa¡s que compõem a área da pesquisa, com

ênfase no detalhamenlo dos conjuntos litológicos envolvidos na gènese das mineralizações

de esmeraldas. Deslacåm-se entre estes as rochas sensu /alo granÍticas gue representam

continuaçðes do Complexo TTG regional-arqueano, os Granitóides Bonachudos, os

Metagranitóides Fol¡edos com Fluorita, e as rochas das sequências metamórfcas' supra-

crusta¡s, vulcano-sedimentares, que abrigam as m¡neralizações de esmeraldas'

Estudos mineralóg¡cos, petrogenéticos-metalogenéÜcos da jazida de esmeraldas

de capoeirana, no contelo evolutivo do seu quadro geológico, e em c¡mparafro com a

jazida de esmeraldas Belmont, constituem objetivos específrcos, complementares, deste

trabalho.

Page 25: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

3 - LocALlzAçÄo o¡ Ánet

A área da pesquisa está locålizeda nos municípios de Nova Era e ltab¡ra (MG),

com centro a oercå de 10 km a NW da cidade de Nova Era e inclui as jezidas de esmeraldas

de Capoeirana e Belmont. A diståncia entre as duas jazidas é de cerca de 4 km. O acesso, a

part¡r de Belo Horizonte, é feito através das rodov¡as BR-262 e BR-38'l até a cidade de Nova

Era, seguindo-se por cercâ de l0 km por estrada não pavimenlada que liga Nova Era a

Itabira, até a iazida de Capoeirana (Figura 1).

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Figura 1: Mapa de localização e acesso da årea

Page 26: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

¡I - ETAPAS DE TRABALHO E METODOLOGIA

Os dados que sustentam esla pesquisa foram obtidos por diversos trabalhos

agrupadoserealizadosemetapassubsequentese/ous¡multáneas,comoempregodeumamplo acervo metodológ¡co.

4.1 - TRABALHOS PRELIMINARES E EM ACOMPAHAMENTO DA PESQUISA

. Estudos b¡blìogfáficos segundo enfoques temáticos regionais e locais foram

realizados em todo o curso da pesquisa. Na fase Pfel¡m¡nar, visaram Pfinc¡pâlmente a

preparaçåo dos trabalhos de campo e aspectos metodológicos dos trabalhos laboratoriais'

. Folointerpretaçöes detalhadas, em várias etapas, utilizando-se fotografias

aéreas preto e branco 1:3O.OOO da empresa Prospec s.A. (serviço 609-CEMIG' fotos nos

0814 a 0817 e 0834 a 0841), incluiram inicialmente a confec4ão de um mapa fotogeológico

preliminaf à partir de uma base topográfica na escala 'l:20.000, e, subsequentemenle, a

integraçåo do mapa geológico deste trabalho'

4.2 - TRABALHOS DE CAMPO

' Os trabalhos de mapeamento geológ¡co-litoestrutural abrangeram uma área de

cerca de 100 kmz. Foram realizados na escala 1:10.000 com representaçåo final na escala

aproximada 1 :18.000. lncluíram reg¡onalmente, levantementos detalhados de aflofamenlos

individuais e, em áreas específicas, levantamentos de perfis de detalhe (escalas variadas de

1:5OO a 1:5.000) para melhOr definiçåo, por exemplo, dos contatos entre os diversos t¡pos de

granitóides e rochas da sequência vulcano-sed¡mentaf. No total foram descritos 243

afloramentos e perfis individuais e compilados ma¡s cerca de 90 afloramentos de outros

autores (Schorscher, 1973; 1975: Souza, 1988; SantAnna et al ' 1991)'

. Amostragens sislemáticas, representativas dos conjuntos litológicos regionais e

locåis, foram fe¡tas em acompanhamento dos tfabalhos de mapeamento, para os esludos

laboratoria¡s petrográfico.mineralógicos, geoquímicos e metalogenéticos. Cabe mencionar

que nesta pesquisa não foram efetuados levantamentos lito-estruturais sistemát¡cos de

galerias de garimpos em subsolo, apenas trabalhos exploratórios pafa a defln¡Éo dos tipos e

assOCiaçóes da esmeralda, com amostragens seletivas para estudos mineralógicO-

cristaloquímicos.

Page 27: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

4.3 . TRABALHOS I.ABORATORIAIS

4.3.1 - Análises Estruturais

'Estudos estrulurãis, individuais e comparativos, guanto as deformaçôes

principais, dos domínios litológicos homogêneos ma¡ores, foram realizâdos ut¡l¡zandGse o

programa Quickplot ('1 990).

4.3,2 - Petrografia e Geoquf mica

Foram realizados os trabalhos a seguir listados:

' SeleÉo e desøição maøoscópica detalhada de aproximadamente 250

amostras, e defìnição dos roteiros analíticos individuais.

'Estudos das estruluras mesoscópicas de rochas em emostras de mão com

superfícies polidas.

' Descriçåo de 120 lâminas delgadas e de 15 seçoes polidas por m¡croscopia

petrográf¡ca qualitativa e semi-quantitativa e microscopia de minérios, incluindo trabalhos de

m¡crofotograf¡â.

' Preparaçáo de 117 amostras, envolvendo britagem, homogeneizaçåo,

quarleamento e moagem até granulometria <200#, paa análise litogeoquímica

multielementar de elementos maiores e traços, via Fluorescênc¡a de Ra¡os X sequencial-

automática (XRF) e de 30 amostras para análise de Be, via Absorçáo Atômica (AAS). Os

trabalhos geoquímicos, analíticos, de elementos maiores e traços, loram efetuados através

de convênios intemaciona¡s com os lnstitulos de Geociências das Universidades de Hamburg

(XRF) e de Mainz (AAS), Alemanha. As análises de fluorescência de ra¡os-x foram efetuadas

em laboratório equipado com espectrômetro Phill¡ps sequencial automát¡co; as precisões

analít¡cas e l¡mites de delecçåo eståo indicados no Anexo 1.

'Tratamento automát¡co e modelagem dos dados geoquímicos, util¡zando-se o

programa Newpet (Clarke, 1990, 1992).

4.3.3 - Mineralogia e Cristaloquímica

4.3.3. 1 - Cristalografla

'Estudos de Difraçåo de Raios X para ident¡ficações m¡neralógicas gual¡tativas e

determinações de paråmetros cristalográflcos de esmeraldas foram realizados no Laboratório

de DRX do lGc/USP. Em 21 amostras de berilos/esmeraldas e apatitas foram efetuados

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0

esludos de identificaçåo mineralógica e em 5 amostras de esmeraldas denrineralizaÉes/associaçðes diferenles foram efeluados a determ¡naçåo e o cálculo dosparâmetros da cela unilária.

O estudo da cela un¡tária das esmeraldas de Capoeirana foi executado pelo

mélodo de pó (amostras pulverizadas em almofariz de ágata, para granulometria <2OO#), comradiafro CuKa = 1,541784 em dilralômetro Carl Zeiss Jena, modelo URD6, dotado de ummolor de passo que permite a digitalizaçåo dos dedos. Foram fe¡los cinco d¡fratogramas emaliquotas separadas de cada um dos très crista¡s analisãdos, sendo que de dois detes foramseparados centro e Þorda a f¡m de se observar possíve¡s variaçóes cristalográficas intemas.

Para o cálculo dos paråmetros crislalográficos, uùl¡zou-se o programa LCLSQversão 8,4 (Bumhann, 1981), de refinamento por mínimo quadrado.

4.3.3.2 - Cristaloquimica

'Espectroscopia no lnfravermelho de 11 crislais de esmeralda demineralizações/associaçöes diferentes (nos xistos, ve¡os de quartzo e veios pegmatóides)

dest¡nou-se a análise dos fluidos e do tipo estrutural de água nos canais estrutura¡s domineral gema. As análises foram realizadas no DQI-CETEM /RJ (5 amostras) e no le-USp (6amostras) com espectrômetros FTIR Perkin-Elmer série 1600, modelo 1620. As amostrassecas foram f¡namente moídas, pulverizadas e misluradas com i % de KBr (Merck),prev¡amente soco, eté formar uma pastilha. Foram utilizadas 4 vaneduras por amostra nafaixa especlral de 4.000 a 400 cm-r. A amostra NE-36SOIB fo¡ anal¡sada em ambos oslaboratórios, para verificar a reproduzibilidade dos resultados.

4.3.4 - lnclusões Flu¡das

'A preparação para os esludos de inclusões fluidas (e cristalinas) incluiu aconfeçåo de '17 låminas delgadas bipol¡das das quais 5 amostras foram senadas nas

instaleções da lapidaçåo do Sr. José Maria Leal em Ouro Preto e preparadas no lpT, e 12

lâminas foram confecc¡onadas na Universidade de Hamburg.

' Para os estudos de m¡crotermomelfie ut¡lizou-se uma platina Cha¡xmeca t¡po

MTM 85, adaplada a um microscóp¡o petrográfico Le¡tz, que através de um sistemacirculatório de N2 líquiclo e uma resistênc¡a elétrica atingiu temperaturas entre -1300 e600oC. Estes estudos foram realizados nos laboratórios de lnclusóes Fluidas do tGC-USp(análises em baixas lemperaturas) e do Departamento de Geologia da UFOp (análises emaltas temperaturas).

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'Espectroscopia m¡cro-Raman por excitação a laser para análise das fases

fluidas individuais, const¡lu¡nles das inclusöes fluidas, foi reali,zada em 3 amostras llåminas

delgadas bipolidas) anteriormente submet¡das aos esludos microlermométricos. Utilizou-se,

para este fim, o espectroscópio micro Raman Dilor, modelo XY, do lnstitulo de Física da

UFMG, com auxílio e orienlaçåo do Prof. Dr. Kazuo Fuzikawa. Descrições do mélodo e

informaçðes sobre composições das subslåncias refleloras encontram-se nos trabalhos de

Rosasco et al., 1975; Rosasco & Roedder, 1979; Dhamelincourt el al., 1979; Guilhaumou et

al., 1981.

4.3.5 - lnclusöes Sól¡das

'Microscopia Eletrôn¡cå de Vanedura (MEV) e m¡cro-anál¡se por detector de

estado sólido acoplado foram efeluedas em 4 cristais de esmeralda, para a identifìcaçáo de

minerais de saturaçåo e outros resíduos de evaporaçåo das inclusðes fluidas, bem como

para a determinaçåo de inclusóes c¡islalinas na esmeralda.

Nestes estudos foram util¡zedos o MEV Jeol-T3304 com um sistema acoplado de

microanálise por dispersão de energia-EDs, séries ll da Noran ¡nsfuments, do IAG/USP.

A fim cle se expor as inclusões, os crista¡s de esmeralda foram quebrados em

fragmentos menores do que 1 cm de diâmetro, de acordo com os suportes de amostras do

microscópio eletrônico e, posteriormente, metal¡zados com Au e analisados. A técnica MEV-

EDS permite análises combinadas, visua¡s de elevada resolução e composicionais das fases

sólidas c¡ntidas ou originãdas nas cavidades das inclusôes, confiáveis para partículas/áreas

de até 0,5 mm de diåmetro (Fusikawa, 1985).

A principal limitaçåo desta técn¡ca se constitu¡ na imposs¡b¡l¡dade de pré-

selecionar por estudo ótico uma inclusäo, exibi-la e depois analisá-la. Uma segunda l¡mitação

diz respeito a incerleza quanto a origem do sólido testado, ou seja, se é uma inclusåo

cristalina, um cristal de saturaçåo, ou um produto de evaporação ou contaminaçåo da

inclusåo. Na avaliaÉo dos resultados químicos devem ser considerados, ainda, vários t¡pos

de interferèncias produz¡dos por este método. Entre esles, têm-se ¡nt€rferências de ra¡os-x

caracteristicos dos minerais de saturaçåo próximos, do mineral hospede¡Ío e do delgado fllme

de revest¡mento constituído por crislalilos de evaporitos precipìtados das inclusóes fluidas

evaporadas na prepara$o.

4,4 - Trabalhos Finais

Na fase f¡nal desta pesquisa, foram desenvolv¡das as segu¡ntes at¡vidades:

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' lntegrafro dos dados e confecção do mapa geológico na forma de

apresentaSo lìnal.

'Análise integrada dos dados e reda$o, ilustraçåo e revisão da Dissertaçáo de

Mestrado.

' Defesa da DissertaSo de Mestrado.

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5 . TRABALHOS ANTERIORES

5,1 . TRABALHOS ANTERIORËS REGIONAIS

A geologia regional do extremo NE do Quadrilátero Fenífero que inclui as jazidas

de esmeraldas de Capoeirana e Belmont cont¡nua pouco conhecida. Os mapeamentos

ex¡stenles se devem princ¡palmente a Oor & Barbosa (1963), Reeves (19ô6), Schorscher

(1973a; 1975), Engesser (1974), Fontes et al. (1978), Santos (1986) e Barbosa (1988)' ou

foram compilados destes e outros autores (Don, 1969; Pflug & Renger, 1973; Schobbenhaus

et a1., 1978, 1981; Radambras¡|, 1983, 1987; entre outros). Numa compilaçåo ma¡s rec€nte,

Schorscher (1992) apresenlou um esboço geológ¡co da referida regiåo (F¡gura 2), que inclui

as jazidas de Belmont e Capoeirana indicadas como suÞáreas 4 e 5, respect¡vamente. Esles

trabalhos seN¡ram de base na presente pesquisa para o levantamento de perfis de

reconhec¡mento, que permit¡ram verif¡car regionalmente os seguintes conjuntos litológ¡cos,

litoestrat¡gráf¡cos e/ou litoestruturais principais:

'Tenenos granít¡co-m¡gmatít¡cos, argueanos e prolerozó¡cos pol¡cíclicos,

indivisos, que incluem para-gnaisses diversos e outros reslos de sequências vulcano-

sed¡mentares arqueanas;

Granitóides Bonachudos e equivalentes de ¡ntenso retrabalhamento

proterozóico;

' Restos de erosåo menores de metassedimentos do Supergrupo Minas;

' Grupos litológicos náo representados na Figura 2 que ocorrem em corpos

menores, incluindo rochas metaultramáficas, metabasitos e anfibolitos, precambrianos, sem

defìniçåo estrat¡gráficâ mais precisa e d¡ques e pequenas sole¡ras de basaltos mesozóicos .

Para as f¡nalidades desta pesquisa ¡nteressam, sob aspectos l¡tológicos,

principalmente, os tenenos granitico-migmatíticos, policíclicos que enceÍam restos de

sequências vulcano sedimenlares arqueanas do t¡po greensfone belt, com rochas

metaultramáficås hospedeiras das mineralizaçóes de esmeraldas, e os Granitó¡des

Bonachudos félsicos, potåssicos e, em geral, ricos em elementos ¡ncompatíveis (incluindo

seus equivalentes intensamente retrabalhados - denominados, neste trabalho, de

Metagranitóides Foliados com Fluorita).

Geotecton¡camente são ¡mportantes os diferenles c¡clos teclono-metamórficos,

arqueanos e proterozóicos, que afetaram a regiáo, considerando o número lotal de eventos,

as idades relativas e, quando disponíveis, rad¡ométricas, a natureza e as condiçôes P-T-X

dos eventos individuais, para d¡st¡nguir os proc€ssos mineral¡zantes dos demais, anteriores e

posteriores, estes últimos transformadores das mineralizações de esmeraldas.

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Figura 2: Mapa geológico esquemático da região centroleste de Minas Gerais

(extraído de Schorscher, 19921'

Legenda: 1 - rochas carbonát¡cas e 2 - pelíticas e metapelíticas' Gr' Bambuí; 3 -

metagrauvacas, metass¡lt¡tos e r¡tmilos' Gr' Macaúbas; (1'3: SGr' São Francisco); 4 -

quartzitos e metaconglomerados (SGr' Espinhaçol;5 - quartzitos e metaconglomerados'

Gr.ltacolomi;6-quartzitos,filitos,metagrauvacas'Gr'Piracicaba;7-ilab¡r¡toserochascarbonáticas, Gr. ltabira; I - quartzitos' metaconglomerados e xistos' Gr' Caraça; 9 -

xistos máficos e pellt¡cos, Sequência de Xistos Verdes (5-9: SGr' Minas); 1O - sequência

vulcano-sedimentsr do greenstone bett Rio das Velhas (SGr' Rio das Velhas'; 11 -

Granitóides Borrachudos; 12 - teÍenos gfanít¡cos-m¡gmatíticos arqueanos e pf otefozó¡cos

policíclicos; ¡ncluem para-gnaisses e restos de sequências vulcano-sedimentares; 13 -

lalhas de empurrão; zonas metamórficas: l- l¡m¡te supetior de estabilidade do

estilpnomelano; ll - aparec¡mento da estaurolita; lll - âparecimento de silimanita +

feldspato potássico; áreas de detalhe: 4 - Mina de esmeraldas Belmont e 5 - Garimpo de

esmeraldas de CaPoeirana'

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Nos concsilos mais recentes (Schorscher, 1992), distinguem-se eÌn toda a regiäo

c¡)ntro-leste e sudesle de MinaS Gerais incluindo as regióes do extremo nordesle do

Quadrilátero Fenífero, guatro ciclos geotectön¡cos principais a seguir relacionados (do mais

ant¡go para o mais novo).

'Constitu¡ção do leÍeno reg¡onal-fundamental de rochas TTG (de gnaisses e

granitó¡des tonalít¡co-trondhjemítico-granodioríticos), polimelamórf¡cas de alto 9rau, e

intrusivas (melaígneas), de composições hololeucocrát¡cas predominantes, que incluem as

fochas mais antigas já datadas da região, segundo came¡ro (1992), com idades u/Pb em

bordas de zircôes individua¡s de - 3.2 Ga.

' Evolut'o do greensfone ôelf. Supergrupo Rio das Velhas ¡nclu¡ndo, enre outros,

¡n¡cialmente, abundanle vulcan¡smo subaquático komatiítico. Seguiram-se a formaçåo dos

demais constitu¡ntes da sequência wlcano.sedimentar e, no estágio final, orogenético,

metamorfismo regional de baixo grau (fácies dos xistos-verdes de pressão intermediária), e a

formação dos Granilóides Bonachudos, s¡nlectôn¡cos, metamórfico'metassomát¡cos, em

zonas de cizalhamento crustais profundas. Muito raramente, ocorreu ainda a intrusåo pós-

tectôn¡cå de tonalitos em corpos menores. A idade radiométrica mínima do metamorfismo R¡o

das Velhas seria, segundo Hez (1970), de 2.7 Ga (c'f : Cordan¡ et al ' 1980, Teixeira, 1982;

Cameiro, 1992).. O Ciclo Minas/Espinhaço ¡nic¡ou-se no Proterozó¡co lnferior, com vulcanismo e

sedimentação, seguidos de tectôn¡cå de nappes e metamorf¡smo regional plurifeciâl-

progressivo. Sua evoluçåo geotectônica foi relacionada ao desenvolv¡mento de um sistema

de rift intracontinental para uma margem cont¡nental inicialmente passiva e poster¡ormente

ativa de tipo alpino (colisåo continental). O metamorfismo deste Ciclo é o principal evento do

gênero e afetou a borda SE do Cráton do São Francisco (Figura 2) com ¡ntensidades

crescentes de W para E, da fácies do xistoverde inferior/média a anfìbolito

superior/hidrogranul¡lo (Schorscher, 1975; 1992). Sua idade radiométrica continua sob

d¡scussão entre proterozóica inferior e méd¡a, princ¡palmente (Hez, 1970; 1978; Cordani et

al., 1980: '1985; Te¡xeira, 1985; Teixeira et al., 1985; 1987; Babinski et al.' 1982; entre

outros).

' A evolução do Supergrupo Såo Franc¡sco começou no Proterozóico

Médio/Superior, com magmatismo básico precoce seguido de sedimentaçåo em bac¡a intra-

cratôn¡cå e foi concluída por deformaçåo lectÖn¡ca concentrada nas zonas de borda da bacia

e metamorfismo regional-termal subsequenle, do Ciclo Brasiliano. Este metamorf¡smo, que

apresenta variaçöes reg¡onais de intensidades inegulares não-relacionadas com a

intensidade da deformaçáo tectônica, fo¡ acompanhado localmente de pequenas

intrusões/apóf¡ses graníticas e pegmetít¡cas, Estas causaram auréolas termometamórficas

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locais e coronitizaçåo dos magmatilos básicos precoces, alérn de, regionalmenle, reajustes

das idades radiométricas K-Ar de rochas e minerais (Schorscher, 1975; 1992).

Todos estes c¡clos lectono-metamórficos incluem Processos que poderiam,

teoricåmente, ter produzido mineralizafes de esmeraldas. E, de fato, na literalura pertinente,

todos eles já foram relac¡onados direta ou ind¡retamente com a gènese das jazidas de

esmeraldas de Belmont e Capoeirana

5.2. TRABALHOS ANTERIORES LOCAIS

Na regiåo de estudo ex¡stem apenas os mapeamenlos lito-estrutura¡s,

estratigráficos e melamórficos feitos por Schorscher (1973; 1975) em escalas,

respect¡vamenle, de semidetalhe (1:20.000) e regional (1 :70.000)' e ainda o mapeamento

litológico (1:35.OO0) nas imediaçóes da iazida de esmeraldas Belmont, executado por Souza

(1988). Apesar da importåncia para os estudos da evoluçåo crustal, petrogênese e

metalogênese regional, estes maPeamentos mostraram-se ainda incompletos no seu

detalhamento para a definiçåo dos controles geológicos locais e de questôes específìcas da

gènese das jaz¡das de esmeraldas.

Esludos integrados, m¡neralógicos, petrográl¡cos, geoquímicos e geológicos de

semidetalhe, de toda a região compreendida entre ltabira e Nova Era (Fig, 2), com ênfase em

sua evoluçåo crustal, potrogênese ígnea e polimetamórfica, metalogènese arqueana e

proterozóica, incluindo consideraçóes sobre as jezidas de esmeraldas loram desenvolvidos à

presente, exclusivamenle, por Schorscher (1975; 1988; 1991; 1992)

Exisle, entretanlo, um número considerável de trabalhos mineralógicos,

petrográf¡cos e geoquímicos, além de notas geológ¡cas mais locais, visando especif¡camente

as oconências e determ¡naçåo das propriedades das esmeraldas como mineral gema. No

caso da jazida Belmont esles estudos se devem a Müller-Bastos (1981), Mendes et al.

(1985), Schwaz & Mendes (19854,b), Håinni & F¡scher (1987), Hänni et al. (1987), Souza &

Svisero (1987), Souza (1989;f990), Schorscher et al. (1990), entre outros, e da jazida

Capoeirana, a Schwaz et al. (1988), Epstein (1989), Souza et al. (1990), Henmann (1991),

Souza et al. (1992). Estudos comparativos, principalmente mineralógicos e quimicos,das

esmeraldas brasile¡ras e suas oconênc¡as, incluindo dados sobre as jazidas de Belmonl e/ou

Capoeirana foram ralizados por Sauer (1982), Cassedanne (1984), Souza & Svizero (1987),

Schwaz (1988, 1990), entre outros. Estudos de isótopos eståve¡s e de dataçöes

rad¡ométricas (de esmeraldas) foram realizados por Fall¡ck & Banos (1987) e por Vidal et al,

(1 992), respect¡vamente.

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Os trabalhos de cunho mais locai foram imprescinclíveis para a caracterização

mineralógica prec¡sa (cristalográfica, de quimica m¡neral, inclusôes fluidas e cristal¡nas, entre

outros) das esmeraldas das jazidas de Belmont e Capoeirana no quadro das demais

ocorrências deslas gemas no Brasil e no mundo, e fomeceram ainda valiosos dados sobre as

rochas hospedeiras e encaixanles imediatas das mineralizações Sob aspectos

mineralógicos, químicos e geológicos revelaram similaridades muito grandes entre as duas

jazida (Belmont e Capoeirana), que sustentam também, indubitavelmente, analogiãs e

relacionamenlos genéticos.

Entrelanto, estes trabalhos têm sérias limileções no que diz repeito aos processos

e/ou modelos melalogenéticos e aos controles petrogenét¡co-estruturais, que foram ora

inferidos ora adaptados da literatura (mais frequentemente). Såo, nesles aspeclos,

comumente, discordantes entre si e nåo conespondem às c¿recterÍsticas geológic€s da

regiåo.

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6 - GEOLOG]A LOCAL

A área desta pesquisa compreende parles da provÍncia berilífera (com

esmeraldas, águas-marinhas e alexandritas) local¡zade entre ltabira e Nova Era, com

extensóes para NE (em direçåo e P¡çånåo e Hemat¡ta) e SW (em diregåo a Joåo Monlevade)'

Os trabalhos de mapeamento permitiram sua subdivisão em várias un¡dades geológicås'

liloestrulurais (Figura A7-2, Anexo 7). Très delas são representadas por rochas gnáissico.

m¡gmatíticas de composìSes sensu lato graníticas e granitóides, incluindo os Granitóides

Bonachudos. Oconem lambém restos de sequèncias supracrustais, vulcano-sedimentares,

arqueanas que hospedam as m¡neralizações de esmeraldas e corpos intrusivos de rochas

basált¡cas. Estes últ¡mos foram estudados em maiores detalhes por Schorscher (1992). A

seguir, serão brevemenle descritas as caraclerísücas geológicas das unidades lilológicas

ma¡ores de ¡ntetesse para a gênese das mineralizaÉes de esmeraldas'

6,1 - ROCHAS SENSU LATO GRANÍTEAS E GRANITÓIDES

Estas fochas cobfem a me¡of parte da área e foram separadas em très

grupos/associações principais, sendo: rochas sensu lato graníticas do ComplexoTTG, os

Granitóides Bonachudos do corpo Belmont e Metagranitóides Fol¡ados com Fluorita (Figura

A7-2, Anexo 7). Estes conjuntos apresentam caracleríst¡cas geológ¡câs, petrográficas e

petfogenét¡cas específicas e inclusive propriedades metalogenéticas distintas.

6.1.1 - Rochas da Associação TTG

As rochas deste grupo foram encontradas em apenas três partes reslritas da área

mapeada, próximas aos afloramentos 11, 12, 18, 144, 168 e 243 (Figuras A7-1 e A7-2,

Anexo 7). Oconem ¡nclusas nos Granitó¡des Bonadìudos com contatos gradacionais

inferidos. Compreendem migmat¡tos com eslruturas diversas, Predominantemente plutôn¡cas,

intergradac¡onais com gnaisses metatéticos, e litotipos mais homogèneos Em todos os

casos, predominam rochas hololeucocrát¡cås e leucocráticas, de granulaçåo média (2'5 mm).

6.1.2 - Gran¡tó¡des Borrachudos (GB)

o corpo Belmont de GB que ocupa uma Parte substanc¡al da área desta

pesquisa, é um dentre os três corpos desles l¡tot¡Pos, de maior elensão, que ocofTem na

reg¡ão E-NE do Quadrilátero Fenífero (schorscher, 1975; 1992) (Figura 2) Os GB são na

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geologia reg¡onsl muito bem cåracler¡zados, apresentando resislência as foliaçöes regiona¡s

proterozó¡cas, expressåo morfológ¡c¿ positiva e cåracterÍsticas fotogeológicas e Petrográf¡cas

distintas dos demais lenenos de rochas sensu lalo granitices. Dois destes corpos local¡zados

respec{ivamente a W de ltabira e E de Sáo Gonçalo do Rio Abaixo (denominados de ltabira e

Såo Gonç¿lo do Rio Abaixo), enconlfam-se na fácies xistcverde, do metamorlismo regional

principal, do Ciclo Minas/Espinhaço, e preservaram melhor suas caracterislicas

petrogenéticas originais erqueanas.

o corpo Belmont de GB, um dos alvos desta pesquisa, sofreu retrabalhamento

metamórlico proterozóico mais inlenso, conespondente a tfans¡çåo/progressåo de fácies

xistc.verde superior a anf¡bol¡to média/superior, e conseqüentes alterações mais severas de

suas características primárias (Schorscher, 1975; 1992). Encontra-se em contato direto com

as mineralizaÉes de esmeraldas da jazida Belmont e suas continuaçöes estendem-se até

Capoeirana, onde eslão em conlato com as mineralizafes análogas desta jazida (Figura A7-

2). Suas características geológica-estruturais e petlográfica-texturais ¡ncluem e const¡tuiçåo

num corpo que ocupa, princ¡palmente, a parle centfo-oesle da área, com direções gerais da

foliaçåo NNE e caimento geral para W com ångulos baixos. Aptesenta ainda uma lineaçåo

mineral por agregados de minerais máficos de direçåo E-W. Såo rochas de granulaçåo média

a grossa, leucoøáticas e hololeucocráticas (cores c¡nza claras)' com textura de

blastomilonito-gnaisses (flaser, facoidal - de fluxåo). M¡neralog¡cåmente, destacam-se os

feldspatos alcal¡nos que formam porf¡roblastos porf¡roclást¡cos (facoictais) contomados Por

uma matfiz fina com textura anastomosada. Reg¡onalmenle, observa-se, no sent¡do geral de

W para E, um decrésc¡mo da granulometria e um aumenlo da intensidade da foliaÉo que

coincidem com a direçåo da progressåo metamórf¡ca do principal metamod¡smo regional

proterozóico Minas-Espinhaço. Dentro dos GB €ncontrem-se restos de sequências

metavulcanosedimentares que abrigam em suas porçoes metaultramáf¡cas as

mineralizaFes de esmeraldas, além dos reslos de rochas sens¿, lafo graníticas TTG já

mencionadas.

De grande interesse, sob os asPeclos metalogenéticos da presente pesquisa,

foram algumas informações verba¡s sobre I possível oconência de berilo incolor, como

m¡neral menor ou traço, nos GB do corpo Belmont e, evenlualmente, também nos demais'

Conludo, estas informaç6es não foram verif¡cadas nos trabalhos de campo. A verificação da

presença do elemento berílio nos GB foi incluída nos esludos geoquímicos'

6.1.3 - Metagran¡tóides Foliados com Fluorita (MGF)

Tratam-se de fochas hololeucocráticas, equigranulares a subequigranulares, de

granulaçåo méd¡a-f¡na, que apresentam distribuiÉo homogênea da b¡ot¡ta como princ¡pal

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m¡neral máf¡co, em palhetas individu¡ir¡ bem orientadas na foliaçåo. Esta apresenta-se

regular, relativamente f¡na, espaçada, enr média, de 2-4mm. Às vezes, observam-se ainda

dobras concèntricas ou mesmo convolulas produzidas por deformaçöes em estado de alta

plasticidade ou mesmo de fusão parcial. Os MGF ocorrem principalmente nas partes centro-

lesles da área mapeada (Figura A7-2; Anexo 7), onde formam faixas de extensão

quilométr¡ca bastante estreitas, de d¡reçóes variáveis entre NW e NE. Os contatos destas

rochas, tanto com os GB como com as rochas sensu /afo graníticas e granitóides do

Complexo-TTG såo ¡ntergradacionais por zonas de transiçöes contínuas-suaves, que podem

atingir larguras consideráveis, particularmente no caso dos GB, onde podem alcançar várias

centenas de metros. Os contatos com a Sequência Vulcano-Sedimentar são bruscos

representados por falhas de cavalgamento, ås vezes, ocorrendo mobilizados pegmetó¡des.

Uma caracterÍstica geológ¡ca-metalogenética de destaque diz respeito a presença

regular de pegmatóides e pegmat¡tos, às vezes, com berilo - àguas marinhas nos MGF.

Pegmat¡tos e pegmatóides são outrossim, respectivamente, ausentes e muito raros nos GB e

nas rochas do Complexo-TTG.

6,2 - SEOUÊNCA VULCANO-SEDIMENTAR

Restos de sequências vulcano-sedimentares oconem por toda a área mapeada

encaixados nas associaçóes de rochas sensu lato gÍanÍticãs e gran¡tóides, const¡tuindo-se

em conjuntos lito-estruturais de d¡mensöes variadas. Hospedam localmente mineralizações

de esmeraldas a exemplo das jaz¡das Belmont e Capoeirana (Figuras 2 e A7-2). Os contatos

das sequências vulcano-sedimentares com as litologias envolventes são, via de regra,

representados por zonas de cisalhamento dúct¡l-rupt¡l relacionadas com falhamentos de

empunåo em rampas oblíquas de reativaçáo policíclica.

Os litotipos principais das sequências supra-crustais, vulcano-sed¡mentares,

compreendem paragnaisses, anfibolitos e xistos diversos com apenas poucas ¡ntercalaçöes

de metassedimentos mais maturos, de quartz¡tos e m¡ca-quartzitos, além de rochas

cálciossilicáticas.

Dev¡do ao metamorfismo e a associaçåo regional relativamente próxima com

metassedimentos do Supergrupo Minas (F¡gura 2), Schorscher (1975) e Schorscher &

Guimaråes (1976) cons¡deraram estas sequèncias, inicialmente, como pertencentes ao

Supergrupo Minas do Proterozóico lnferior. Entretanto, revisões regiona¡s mais recentes e a

complementaçåo dos dados petrográf¡cos e geoquímicos (princ¡palmente das rochas máficas

e ultramáf¡cas), mostraram tratar-se de sequèncias vulcano-sedimentares arqueanas, do tipo

greenstone berf, mais provavelmente, de continuaçóes do Supergrupo R¡o das Velhas, em

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17

regiåo de mais elevadù grau de retrabalhamento metamórfico proterozó¡co (Schorscher,

1988; 1991; 1992).

Petrograficamente, dist¡nguem-se entre os paragna¡sses os segu¡ntes tipos:

- Gnaisses quarlzo-feldspáticos, com ou sem muscovita abundante;

- Gnaisses peralumínicos contendo um ou mais dos minerais, granada,

cummingtonita, estaurol¡ta, sill¡manita, cordierita, além de quartzo, feldspatos e micas;

- Gnaisses cálc¡ossil¡úticos e m¡slos com ¡nlercalaçöes finas metapelíticas e/ou

metavulcånicas/metavulcano-clásticas.

Entre os xistos têm-se os t¡pos:

- Xitos metapelít¡cos, b¡otíticos e muscovít¡cos;

- Xistos metamáficos e metabásicos com clorita predom¡nante

- X¡stos metaultramáficos com ctorita, talco, e anfibólios (cummingtonita/

tremolita), ou ainda, com flogopita em proporções variáveis quando metassomatizados nãs

zonas mineralizadas em esmeraldas. Podem conter níveis e lentes de crom¡titos

disseminados;

- t'yl,ife schisfs (Schreyer, 1973) com clorita magnesiana, paramorfoses de

silimanita segundo c¡anita, cord¡erita, flogopita, zircåo, plagioclásio e quarÞo, entre outros

(Braun & Schorscher, 1977).

Os anf¡bolitos pertencem a dois grupos principais formados, respect¡vamente, de

protólitos magmáticos básicos e ultramáficos. Todos os anfibolitos básicos oconem tanto em

corpos concordantes como pseudoconcordantes e discordantes, indicando origens extrus¡vas

e intrusivas, mais provavelmente, subvulcånicas. Os anfibol¡tos ultramáficos ocorrem em

níveis na forma de corpos contínuos, tabulares, ou disruptos/boud¡nados lent¡culares, de

pouce expressåo volumétrica, essencialmente concordantes nas sequências vulcano-

sed¡mentares. As espessuras dos corpos såo, em perfis bem expostos, em geral, de poucos

metros e as extensöes variam de dezenas a poucas centenas de metros (com a ressalva de

que o forte ¡ntemperismo restringe, em muito, ta¡s observaçöes). Os anf¡bolitos de origem

metaultramáf¡ca são rochas essencialmente monominerálicas, constituídas de anfibólios, mas

podem gradar, na continuidade do mesmo corpo, para x¡stos metaultramáficos. Também

epresentam flogop¡ta nas zonas mineralizadas em esmeraldas e, eventualmente,

nívels/lentes de crom¡titos disseminados.

Nos restos de sequências metavulcano-sedimentares não foi possível estabelecer

um empilhamento estrat¡gráfico com base em critérios sedimentológico-estrutura¡s.

Entretanto, observam-se, no caso das jazidas de esmeraldas de Belmont e Capoeirana

sequências litológicas s¡milares. Encontram-se em conlato d¡reto com os granitóides a WNW

rochas metaultramáficas portadoras de mineralizaçôes de esmeraldas, seguidas para ESE de

rochas máficas, anfibolitos e, posleriormente, de paragnaisses e metasedimentos mais

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maturos.. Pode-se com ¡sto, inf€rir uma sequència litológica normal de greens/on^e àe/f

¡nvertida estruturalmente e repet¡da por cavalgamentos.

6.3 - MTNERALTZAçÓES DE ESMERALDAS

As mineralizaçóes de esmeraldas encontram-se nas rochas metaultramáficas com

ou sem cromititos, no contato tectônico com os GB no caso da M¡na Belmont, e próximas aos

contatos com os GB e/ou MGF no caso do garimpo de Capoeirana. Estes c¡ntatos såo

represenlados por de falhas de empunão de baixo-médio ângulo (15 a 45o), onde atuaram

processos metamórfico-metassomáticos.

De especial interesse para as m¡neralizaçöes de esmeraldas sáo as rochas

metaultramáficas Íepresentadas por anfibol¡tos essenc¡almente monominerálicos e talco-

anfiból¡o-clorita-xistos. Os anfibolitos e x¡stos podem ser intergradacionais na continu¡dade do

mesmo corpo. Também podem conter níveis t¡nos e descontínuos, cent¡métricos, de

cromititos dissem¡nados. Próximo aos contatos com os GB e/ou MGF as rochas

metaultramáficas apresentam-se metassomatizadas nas variedades de biotititos/flogopititos,

anf ibólio-biot¡ta/f logopita-x¡stos e/ou b¡otita/flogopita-anfibolitos.

A ¡ntensidade da alteraçåo metassomát¡ca mineralizante diminui com oafastamento do contato com os GB e/ou MGF, conforme observado pelo desaparec¡mento da

biot¡taflogopita. Pela interferência dos processos metassomáticos teclônicos e metamórficos

distinguem-se três tipos de m¡neralizaçöes de esmeraldas: em xistos e anfibolitos

biotitizados/flogopitizados, em ve¡os de quartzo e em veios pegmató¡des. As m¡neral¡zaçôes

nos x¡stos sofreram foliaçáo e deformaÉo tanto em Belmont quanto em Capoeirana As

mineralizações nos veios de quartzo constituem um grupo heterogêneo, sendo que em

Belmont encontram-se apenes esmeraldas fraturadas, xenomórficâs, nas bordas de veios de

quarlzo deformados, pseudoconcordantes na folia$o dos xistos. Oconem, ainda, diversas

geraçóes de ve¡os de quartzo discordantes, menos deformados, sempre estére¡s. Já em

Capoeirana, têm-se mineralizações de esmeraldas em veios de quarÞo deformados com

esmeraldas xenomórf¡cas e, aparentemente, também em ve¡os de quartzo pouco ou nåo

deformados com esmeraldas idiomórficas. O terceiro tipo de mineralizaçåo só ocorre em

Capoeirana. Trata-se de ve¡os pegmatóides, intrusivos nas rochas metaultramáf¡cas, pouco

deformados e contendo esmeraldas idiomórfìcas.

Page 41: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

19

6.4. PEGMATÓIDES, PEGMATITOS E VEIOS DE OUARTZO

Regionalmente, fora das zonas mineral¡zadas em esmeraldas (Figuras 2 e A7 -2),

também ocorrem veios e corpos ¡Íegulares, concordantes a pseudo-concordantes e

d¡scordantes, de mobilizados de quartzo, pegmatóides quarÞo-feldspáticos e pegmatitos de

composiçåo mineralógica mais complexa. Veios de quartzo de diversas geraçóes e

pegmatóides ocorrem em todas as unidades litológicas da área mapeada, sendo, entretanto,

mais frequentes nos MGF. Nestes oconem, ainda, pegmat¡tos mineralizados na variedade

água-marinha.

Preliminarmente, os pegmató¡des e pegmatitos dos MGF podem ser atribuídos a

duas gerações d¡st¡ntas. Os pegmatóides ocorrem em frequentes veios, de espessuras

cent¡métricas e extensões decimétricas a métricas (predom¡nantes); são concordantes a

subconcordantes com a foliaçåo princ¡pal e tåo deformados quanto os granitóides

encaixantes. Distinguem-se desles, principalmente, pela textura ma¡s grossa e um certo

enriquecimento em feldspato potáss¡co. Os pegmat¡tos formam corpos maiores, de

dimensões métricas a decåmétricas, discordantes. São, ao que tudo indica,

mineralog¡camente zonados e alvos frequentes de pequenas extraçöes em lavras artesanais,

superficiais e subtenâneas, de feldspato/caol¡m, mica e, principalmente, berilos na var¡edade

de água-marinha, Estes pegmatitos são aparentemente menos deformados que os MGF e

intrusivos nestes. lnex¡stem, no entanto, estudos mais pormenorizados destes pegmat¡tos na

regiåo, ou estudos comparativos com os veios pegmatóides ¡ntrusivos na sequência vulcano-

sed¡mentar e, eventualmente, mineralizados em esmeraldas.

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7 - PETROGRAFIA

Neste ltem seråo caracterizadas petrogralicramente as rochas de composiçåo

sensu /afo granitica da área de esludo, que se constituem nas encaixantes das sequèncias

vulcano-sedimentares, bem como os d¡ferenles tipos litológicos destas.

7.1 - ROCHAS SENSU LqTO GRANÍTEAS E GRANITÓIDES

7.1,l - Rochas da Associaçåo TTG

As rochas da associaçåo TTG são rochas leucocrát¡cås, homogêneas a

fracåmente bandadas, com foliaçåo bem desenvolvida, e foram divididas, petrograf¡camente,

em três suÞgrupos. Todos diferem das demais rochas granít¡cas (GB e MGF)'

principalmente, pela ausènc¡a de fluorita:

- Subgrupo l: contém como const¡tu¡ntes principais plagioclásio (30-40o/o)' quarÞo

(25-35o/o), felspato potássico (lG207o) e biotita (1G1syd; e como constituintes menores,

traços e/ou secundários, zição, apatita, minerais opacos, epidoto, muscov¡ta e clorita. A

biotita apresenta pleocroismo vaÍiando de castanho amarelado a amarelo-pálido e exibe duas

direções preferenciais de orientação. Frequentemente, apresenta s¡na¡s de deformação e

algumas vezes contém lentes ¡ntrafol¡ais de feldspato potássico formado em planos de

clivagem dilatados. As biotitas nestes processos, comumente, alteram-se para mica branca

muscovítica, impregnada com m¡nerais opacos finos. As rochas atribuídas a este subgrupo

ocorem na área da sequência vulcanùsed¡mentar no garimpo de Capoeirana, em contel o

tectôn¡co ainda pouco definido, portanto sua inclusão no grupo de rochas do complexo TTG

arqueano deve ser considerada ainda como preliminar e tentativo.

- Subgrupo ll: é constituido, como minerais essenciais, por m¡croclínio (25-4OVo),

quartzo (2O-35Vo), plagioclásio (20-3'o/o) e biotita (5-10o/o) e como minerais metamórficos

menores, traços e secundários, por muscovita, granada, z¡rção, alanita, apat¡ta e clorita. Os

plagioclásios apresentam zonaçåo metamórf¡ca inversa, bordas albít¡cas de reações tardias

quando em contato com microclín¡o e início de saussuritizaçåo retrometamórfica. O

microclínio apresenta geminaçáo em grade típica e, localmente, mostra junções tríplices em

120o. A b¡otita, com pleocloismo variando de manon-esverdeado a amarelo-esverdeado,

altera-se para mica branca muscovít¡cã retrometamórfica

- Subgrupo lll: é constituído por rochas com biotita e alanita e, eventualmente,

com anfibólio. Distingue-se dos dema¡s subgrupos pela ausència da muscovita. Estas rochas

cÆntém os minerais principais: microclínio (2F35%o), plagioclásio (21-25o/o), quartzo (2o'25o/o),

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s

biotita (10-15o/o). Nos tipos com anfibò!¡o, este m¡neral pode alc€nçar até 5olo do total da

rocha. Como minerais menores, traços e secundários, ocorrem alanita, z¡rcåo, apatita,

monazita(?), m¡nera¡s opacos, epidoto, cârbonato e clorita. A biotita ocorre em palhetas

individualizadas, às vezes concentradas em pequenos agregados, mas sempre or¡entadas,

formando níveis descontínuos. Apresenta pleocroismo variando de verde escuro a verde

amarelado e pode exib¡r telrtura "simplec{iticå" de intgrcresc¡mento com feldspato potássico

além de conter ep¡doto-alanita e m¡nera¡s opacos associados. Altera-se para biotita com

pleocroismo castanho a castanho-amarelado no metamorf¡smo regional progress¡vo e para

clorita secundária no metamorfismo retrógrado tardio. Cristais de plagioclásio apresentam

textura m¡rmequítica e podem conter cårbonato como produlo de alteraSo. O anfibólio,

quando ocone, é xenomórfico, orientado na foliação, fortemente pleocróico (x = verde-

amarelado, z = y = verde-azulado), e ot¡câmente negat¡vo, indicando tratar-se mais

provavelmente de uma homblenda tschermaquítica. Altera-se para clorita por processos de

retrometamorf¡smo.

7.1,2 - Gran¡tó¡des Borrachudos (GB)

Os GB são metagranitóides hololeucocráticos a leucocrát¡cos que apresentam

como aspectos macroscópicos eslrutura de blastomilonito-gna¡sses facóidais, forte l¡neação

dos agregados de minerais máficos onde predom¡na a b¡otita e gradaçåo de fácies mais

grossa para fácies ma¡s fina e foliada. Como aspectos microscópicos, apresentam texlura

porfiroclástica de fluxåo passando para porfiroblástica anastomosada e poiquiloblástica. Såo

const¡tuídos por feldspatos alcalinos (55%) - meso-pertíticos, porfiroclást¡cos, que por

recristalizaçåo metamórfica progressiva, passam, parcial até totalmente, para microclínios e

plagioclásios associados em agregados porfìroblástico, além de quartzo (30o/o), biotitas de

duas gerações dist¡ntas, clorita reliquiar (até 60lo), plagioclás¡o saussuritizado reliquiar (até

2%), epidoto-clinozoizita-alanita (1.5olo), fluorita (1.5%), zircáo, leucoxên¡o/titanita, minerais

opacos e monazita (0.5olo cada). Adic¡onalmente, oconem outros constituintes menores e

traços como carbonato, mica branca - muscovitica, apat¡ta e, esporadicamente, granada e

anfibólio-fluotaramita.

Os feldspatos alcalinos säo os constituintes principeis e ceracteríst¡cos dos GB,

Såo representados predominantemente por mesopertitas de substituição, entretanto, pertitas

e raras ant¡pertitas também ocorrem. Todas elas contém restos de substituição incompleta de

outros m¡nerals como plagioclás¡o saussuritizado, quartzo e biotitas (retrometamórficas,

clorit¡zadas, com ou sem minerais opacos associados), além de inclusões de minerais

neoformados como fluorita, carbonato, zircåo e biotita de metamorfismo progressivo.

Produtos de recristalização metamórf¡ca das mesopertitas e pertitas, os cristais de microclínio

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såo, em geral, facilmenle reconhecidos pela sua gem¡naçáo em grade típic€, como também

pelo baixo grau de alteração deutérica. Podem ser reconhec¡dos dois t¡pos de microclín¡o. Oprimeiro tipo constitui-se em porfiroblastos xenoblásticos e porfiroclásticos (>0.5-5cm),

poiquiloblásticos. O segundo tipo de microclín¡o tem granulaçäo fina, com dimensões que

variam de 0.2 a 2.0mm, ex¡be gemineçåo "tartan" típica, aspecto poligonal subédrico a

euédrico, e em alguns casos junçöes em l20o entre os grãos, formando um mosaico de

recristalização das mesopertitas, frequentemente em agregados com plag¡oclásio sódico

associado. A progressão metamórf¡ca reg¡onal transforma estes agregados por processos

granoblásticos.

O quartzo ocone xenoblástico (em média com Smm de d¡mensåo maior), em

certos casos tendendo para formas alongadas, possuindo estas últ¡mas, normalmente,

ma¡ores dimensöes e ext¡nçáo ondulante. Ocone ainda como cristais recristal¡zados,

poligonais, de granulaçáo fina, nas porções com estrutura de fluxåo. Mais raramente,

constitui textura m¡rmequítica nos plag¡oclásios reliquiares. Pode conter inclusôes de zircåo

ou biotita, estando esta últ¡ma normalmente com a mesma orientação da foliaçåo extema da

focha.

O plagioclásio, além da fase rel¡qu¡ar em porfiroclastos nâo completamente

substituídos, é também um componente da matriz, onde predominam grãos finos neo.

formados/reequ¡librados mostrando-se em geral maclados segundo a le¡ da albita e, mais

raramente, carlsbad e alb¡ta-carlsbad, e ainda, um produto da recristalização metamórf¡ca

progressiva das mesopertitas de substituiçåo. As dimensóes såo quase sempre inferiores a

2mm, predominando o aspecto xenomórfico e, subordinadamente, formas subédricas

tendendo para alongadas. Comumente, observam-se bordas albíticâs de reação no contato

com feldspatos alcalinos. Alteraçoes saussurít¡cas para sericita/moscov¡ta, epidoto e

carbonatos såo comuns nos plag¡oclásios rel¡quiares, que, ocasionalmente, podem

apresentar textura m¡rmequít¡ca. Em casos raros, suas lamelas de gem¡naçäo podem

mostrar-se deformadas e/ou com extinção ondulante. Zonaçâo ¡nversa foi observada em

alguns cristais de plagioclásio neoformados/reequ¡l¡brados, de metamorf¡smo progressivo.

Dentre os minera¡s máficos, a biot¡ta neoformada de metamorfismo progressivo

representa a fase mais abundante, ocorrendo nos agregados de m¡nerais máficos, e em

crista¡s isolados. Pode apresentar textura s¡mplectít¡ca de intercrescimento com quarlzo e/ou

feldspato potássico. As dimensões de cristais individuais at¡ngem até 1,25mm. Seu

pleocroismo varia de z=y=verde escuro/negro a x=amarelo acastanhado, indicativo de teores

elevados de Fe. Raramente, apresenla-se deformada, com eninÉo ondulante, contendo

minerais opacos e lentes intrafoliais de feldspato potássico nos planos de clivagem

deformados/dilatados. Uma outra geraçáo de biotitas ocorre como inclusáo reliquiar,

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princ¡pètlmente, nas mesopert¡tas de substitu¡çåo. Estas são, via de regra, parc¡al a tota¡mente

clorit¡zadas, indicando que se tratam de minerais dos protólitos (pré-metassomáticos) dos GB.

Nos agregados l¡neares de m¡nerais máficos ocorem, ainda, anfibólio, granada,

minerais do grupo do epidoto, clorita, z¡rcåo, titanila, opacos e monaz¡ta, exibindo

c€racteríst¡cas variáveis de c;esc¡mento (pré, sin, tardi ou pós{ectônicos).

Anfibólios e granadas såo minerais metamórf¡cos, em geral raros, nos GB,

sobretudo na fácies dos xistos-verdes. A granada, xenomórfìca a idiomórfica, ocone junto

aos níveis máficos ou ainda no mosaico granoblást¡co da matriz, em geral, exclusivamente,

em rochas isentas de clorita reliquiar. Raras texturas de bordas xenomórficas com

continuaçöes de cresc¡mento intergranular apontam para a cristalização tardi-sin a pós-

tectônica da granada. Os anfibólios também ocorrem com formas tardi-sin a pós{ectôn¡cas,

podendo conter inclusóes de zircåo e ãlanita, bem como inclusões reliquiares de epidotos e

b¡otitas pré a sin-tectônicas. Ceracterizam-se oticemente por apresentar pleocroismo dist¡nto

(z=verde azulado escuro, y=verde oliva escuro, x=verde amarelo pálido), caráter ótico biaxial

negativo com 2V quase nulo e extinção máxima z^c =360, sugerindo tratar-se de um anfibólio

sódico raro, a fluotaramita. Estes anf¡ból¡os foram formados, segundo Schorscher (1992),

através de uma reação complexa, envolvendo a substitu¡çåo parcial da biotita, clinozoisita-

epidoto e quartzo, originando, além da fluotaramila, microclínio e titanita.

Com relaçåo à mineralogia dos consùtuintes menores e traços, destacam-se:

' Os m¡nerais do grupo do epidoto (clinozo¡z¡ta-epidoto-alanita),

titan¡ta/leucoxênio (que podem formar bordas de reafo em ilmenitas), além de monaz¡ta e

xenot¡ma (?), constituem egregados granulares associados à biotita ou ao anfibólio. A

alteraçåo e h¡drataçáo da alanita é acompanhada por expansão resultando na formação de

fendas radiais nos minerais adjacentes.

'A fluorita subéd¡ica a euédrica ocorre na forma intersticial junto ao mosaico

granoblást¡co quartzo-feldspático da matriz, ou ainda como inclusáo nas pertitas de

substituifro, e apresenta centros de cor lilás.

'O zircão com formas euédricas alongadas ocone incluso no plagioclásio e

quartzo. É comum encontrá-lo a¡nda no estado metamíctico, então assoc¡ado à biotita ou

anfibólio.

' Minerais opacos subordinados mostram d¡stribuiçáo aleatória.* Cristais granulares e anédricos de esfalerita semi-translúcida exibem coloração

acastanhada, indicando tratar-se de esfalerita pobre em Fe, e bordas de alteraçáo para

l¡monita (de coloraSo amarela).

'Carbonatos ocorrem em pequena quanttdade, como minerais da fase

hidrotermal-metassomát¡ca dos GB paragenéticos com a fluorita, e também como m¡nerais de

alteração nos plãgioclásios reliquiares saussuritizados.

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21

' lluscovlta e clorita såo proven¡enles da alteraçåo retronretamórfica de outros

minerais (plagioclásio saussuritizado e biotita cloritizada).

7.1.3 - Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF)

Os MGF apresentam coloração cinza-clara a l¡ge¡ramente rósea, foliafro bem

desenvolvida, oconência frequente de veios pegmatóides e de pegmat¡tos, e possuem

te¡itura granolepidoblástica. A m¡neralogia é basicamente s¡milar aquela dos GB, sendo

representada, essencialmente, por m¡croclín¡o (35-50yo), quartzo (t 307o), plagioclásio (10-

25%), biotita (< 5%) e muscovita (2-5Vo), e, como minerais menores e traços, fluorita, ep¡doto-

alan¡ta, m¡nerais opacos e clorita. Dist¡nguem-se, petrograficamente, por epresentarem uma

granulometria mais f¡na (média-fina), pela ausència de porl¡roblãstos de mesopert¡tas de

subst¡tuiçåo devido ao avançado estág¡o de recristalização, e, princ¡palmente, pela textura e

distribuiçåo dom¡nantemente homogênea ém palhetas ¡ndiv¡dualizadas da biot¡ta que nåo

chega a formar níve¡s de concentraçåo preferencial nem agregados como nos GB.

7.2 - SEQUÊNCA VULCANO.SEDIMENTAR

As rochas destas sequênc¡a hospedam as mineralizaçöes de esmeraldas sendo

de interesse central desta pesquisa. Entretanto, seu grau de intemperismo é sempre bastante

acentuado, especialmente das rochas x¡stosas, das qua¡s existem apenas raros afloramentos

natura¡s com preservação adequada para estudos petrográf¡cos. Os litotipos mais bem

preservados såo de anfibol¡tos metabás¡cos com estrutura gnáissica, além de alguns raros

níveis de quartz¡tos pouco espessos. Os melhores afloramenlos encontram-se em corles de

estradas, via fénea, lajedos nos leitos, nas encostas dos vales de drenagens e, ainda, nos

serviços subtenåneos de garimpos. Alguns dos litotipos principais seråo, a seguir,

caracterizados petrograficamente. Destes, apenas alguns corpos maiores de alguns tipos de

rochas foram individualizados no mapa geológ¡co (F¡gura A7-2, Anexo 7).

7.2.1 - Rochas metaultramálicas e cromititos

As rochas metaultramáficas exibem desde estruturas gnáissicas a xistosas.

Podem ser classificadas genericamente como talcGcummingtonita/antofilita-

tremolita/actinolila-clorita-x¡stos, entretanto, apresentam, localmente, gradaÉo compos¡cional

para litotipos constituídos quase que exclusivamente por anf¡bólios (cumm¡ngton¡ta,

ortoanfibólios, homblendas e, subordinadamente, tremolita, sem ¡dentificaçöes mais precisas)

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que perfazem em tomo de 95% de volume da rocha (anfibolitos metaultramáficos), estando a

clorita e o talco, virtualmente, ausentes.

Os anfibolitos metaultramáficos não alterados metassomaticamente (sem

flogopita) apresentam textura nematoblástica definida pela forte orientaçåo dos cristais

prismáticos de anf¡ból¡o. Como constitu¡ntes acessórios ou traços oconem cromita e quartzo.

Os cristais de anf¡bólio, mostram conlatos retilíneos entre s¡, feiçöes de intercrescimento

(cumm¡ngton¡ta - homblenda) e, às vezes, maclação, sendo pré- a sin-cinemát¡cos. Uma

segunda geraçåo de anfibólios é representada por porfiroblastos, id¡oblásticos de

cummingtonita, que crescem sobre a foliação da rocha (pós-c¡nemåticos).

Os talco-anfibólios-clorita-xistos, com crom¡ta acessória, contém crista¡s tardÈ

sin a pós-tectônicos, suborientados a fibro-radiais, muitas vezes maclados, incolores de

anfibólio (cumm¡ngtonita e, eventualmente, antofilita e tremolita) que crescem sobre a matriz

talco-clorítica, f¡na e crenulada. Talco formou-se a part¡r da substitu¡ção da serpentina,

requerendo aporte de SiO2 em rea@es pré-anfibólio, enquanto que a clorita permaneceu

estável.

A cromita representa o único e importante resquício primário deixado pela rocha

ultramáf¡ca orig¡nal, tendo em vista sua resistência ao ¡ntemperismo e ataques quÍmicos em

geral. lsto permitiu que subsist¡sse parcialmente, inclusive aos processos metamórficos

regionais preservando sua composiSo magmática original em núcleos não transformados em

fenìta-cromita (observados em microscopia de m¡nérios). Os cristais de crom¡ta possuem

granulometria menor do que aqueles de cromititos do t¡po Alpino que apresentam, em méd¡a,

2-4mm de diâmetro (fhayer, 1960). Såo subidiomórficos a idiomórficos, e, mais raramente,

xenomórficos, e contém inclusões de clorita. A cromita aparece em duas geraçóes, ou seja,

como m¡neral acessório e cumulático em cromititos. A crom¡ta acessória, de grá fina (d¡âmetro

de 0,05-0.5mm) perfaz < 2o/o de volume da rocha e ocore em clistribuiçáo esparsa-

homogênea. Os cromititos disseminados e maciços ocorrem em níveis/bandas distintas, bem

caracterizadas, apresentando cromitas de granulaçåo ma¡s grossa (diâmetro de 0.5-1.5mm)

em teores que variam de <10o/o a >60% de volume da rocha/minério. Apresentam texturas

cumuláticas-disseminadas a cumulát¡cas-mac¡ças, bem definidas, com matriz silicática, flna,

orientada (xistosa, crenulada) ou não orientada, constituída essenc¡almente por clorita

magnesiana.

Em geral, verificam-se contatos bruscos, quase sempre def ormados/c¡zalhados

entre cromititos e as rochas metaultramáficas encaixantes. Nos contatos podem, ainda,

ocorrer estreitos níveis de talco-xistos. Tal fato se deve a competências diferentes dos

minérios e das rochas encaixantes e ao metassomatismo mais forte nos contatos cizalhados.

As rochas metaultramáficas com ou sem cromititos associados, såo, nas áreas

das mineralizaçóes, as principa¡s rochas hospedeiras das esmeraldas. Nestes locais

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encontram-se transiçóes completas, desde as rochas nåo metessomat¡zadas a fracamente e

totalmente metassomatizãdas. Os ec¡uivalentes metâssomáticos das rochas metaultramálicas

e os processos mineralógico-petrográf¡cos envolvidos no seu metassomat¡smo e na

mineralizaçåo de esmeraldas estão descritos no ítem 7.3. A importância das cromitas no

contexto das jaz¡das de esmeraldas reside no fato de que o cromo desempenha uma função

de elemenlo cromóforo nas mineralizações

7.2.2 - Anfibolitos metabásicos

Estes anf¡bol¡tos são rochas meta-ígneas, extrusivas (de denames sub-aquáticos)

e ¡ntrus¡vas-subvulcånicas (de diques), básicas a intermediárias, e pertencem ao estágio de

evoluçåo vulcano-sedimentar das sequências supra-crustais de üpo grcenstone belt

arqueanas, da ârea da pesquisa. Nestas, assoc¡am-se na forma de denames individuais ou

de pacotes de denames com diques e metassed¡mentos intercalados (xistos e gnaisses

metapelíticos e metamáficos). Os anfibol¡tos metabásicos eibem estruturas maciças-

gná¡ssicas, existindo tipos homogêneos e outros com diferenciação metamórf¡ca incipiente,

apresentando laminaçåo composicional fraca, com niveis milimétricos, mais ricos e mais

pobres em minerais máficos (anf¡bólios) e félsicos (plagioclásio-quartzo). Sáo t¡picãmente

rochas de granulação fina-média, fortemente foliadas, exibindo tefuras nematoblásticas a

granonematoblásticas e dobras locais.

Apresentam paragêneses metamórficas típicas de rochas metabásicas da fácies

x¡sto verde superior a anf¡bol¡to méd¡a e superior, com anfibólios (actinolita na fácies xisto

verde e tschermakita e/ou pargasita na fácies anf¡bolito, comumente, associadas a

cumm¡ngtonita) perfazendo em tomo de 50% a 650/o da rocha total, plagioclásio (10 a 35o/o)'

quartzo (7 a 'lOo/o) e opacos - magnetitas e/ou ilmenitas (5olo). Como m¡nerais menores e

traços podem oconer biotita, epidoto-clinozoiz¡ta, clorita, rutilo (transformado em titan¡ta),

titan¡ta, zircåo e apatita. Em poucos casos, foi observada a presença da scheelita, em teores

de até 3% de volume da rocha.

Foram verificados tipos enriquecidos em ep¡doto-clin ozoizila e tipos ma¡s

alumínicos com granada e/ou cordierita, respectivamente, na fác¡es xisto verde superior e a

part¡r da fácies anfibolito.

Crista¡s prismáticos de anfibólio encontram-se alongados no sentido da foliação,

podendo ating¡r até 2,5 mm de comprimento. É comum o intercresc¡mento de anfibólios

verdes e cummingtonita incolor. Os anfibólios, comumente, apresentam halos pleocróicos em

torno de inclusóes de zircåo e outros minerais com elementos radioativos, além de inclusóes

de quartzo, minerais opacos, e, mais raramente, de titanita e minerais do grupo do epidoto.

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Os plagioclásios apresentam-se ora fortemente alongados no sent¡do da

foliação, ora como cristais granoblást¡cos, poligonais, com junções tríplices em 1200. Oconem

em distribuição homogênea nos interstíc¡os entre os cristais de anfiból¡o ou podem formar

níveis que se ¡ntercalam aos níve¡s mais ricos em anfibólios. Via de regra, apresentam

zonagão inversa e/ou geminação polissinlética (segundo a lei da albita e, às vezes, do

periclínio ou Carlsbad), porém podem ocorer cristais não geminados. Raras vezes, contém

inclusöes de quartzo, anfibólio e ztcâo- Podem apresentar saussurit¡zaçåo parcial a

avançada por processos retrometamórf¡cos e de hidrataçåo local, lardios. Um outro aspecto

interessante é a substituição total ou parcial do plagioclásio por um material incolor,

opticamente isótropo, apresentando relevo negativo moderado, índice de refraçåo inferior ao

do quartzo e ausência de clivagem. Este material, identif¡cado por Schorscher ('1977) como

alofana, m¡neral do grupo dos argilo-minerais, muito rico em Al e H2O, ocone como produlo

de intemperismo seletivo extremo dos plag¡oclásios, já que os demais minerais e,

particularmente, os feno-magnesianos näo foram afetados.

A biotita ocone em cristais placoidais de até 3,5mm, com formas de cresc¡menlo

pré a sin e pós-tectôn¡cas, em teores que variam de mineral lrap a 2Oo/o moda¡s As vezes,

apresentam reaçóes para feldspato potássico formando lentes ¡ntrafol¡ais nos planos de

clivagem. Seu pleocroismo varia de z=castanho-ocre a x=amarelo pálido. Podem apresentar

halos pleocróicos em tomo de inclusöes radioativas.

Nos anfibolitos mais alumínicos, destaca-se, entre os minerais metamórficos, a

granada que pode perlazer alê 150/o modais. Este mineral apresenta-se poiquiloblást¡co a

h¡p¡d¡oblástico com seçöes sub-arredondedas. Exibe estrutura helicítica (¡nclusöes de quartzo

e/ou minerais opacos), indicando cresc¡mento, pelo menos temporariamente, sincinemático.

Localmente, ocorre sua alteraçâo retrometamórficå, tardia, seletiva, para clorita, bem como

para minerais do grupo do epidoto.

Os minerais opacos incluem óxidos e sulfetos. Os óxidòs apresentam-se como

cristais hipidiomórf¡cos, granulares (magnetita) e prismáticos-tabulares, orientados na foliat'o(ilmenita). Os sulfetos (pinotita, pirita, e, eventualmente, câlcopirita, ocorrem em grãos

xenomórficos intersticia¡s e alteram-se, tipicamente, para limonita.

7.2.3 - Paragnaisses e x¡stos

Rochas deste grupo ocorrem com frequênc¡a, podendo predominar em partes da

sequência vulcano-sedimentar. lncluem tipos litológicos diversos que formam bandas/níveis

desde centimétricos a pacotes de dezenas a poucas oentenas de metros de espessura, mais

ou menos homogêneos, e apresentam certa regularidade quanto a sua associaçåo com os

demais tipos e grupos litológicos. De um modo geral, nota-se a predominância de

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paragnaisses mais máf¡cos o ricos em plagioclásio a metapelíticos pobres ern quartzo'

assoc¡Íìdos/¡ntercalados nas porçóes ricas em anfibolitos e demais rochas metabásicas,

metamáficas e metaultramáficas da sequência metavulcano-sed¡mentar, enquanto que

paragnaisses leucocráticos, quartzo-feldspáticos ma¡s ricos em feldspato alcalino e ma¡s

pobres em biotita, com ou sem muscovita e/ou níveis peralumínicos/metapelít¡cos r¡cos em

quartzo, associam-se comumente com xistos metapelíticos quartzosos, muscovita-quarlzo-

x¡stos e raros quaftz¡tos. Em temos estratigráficos gerais, considerando o modelo proposto

para ,,greensto ne belts,' arqueanos (Anhaeusser et al., 1969; Cond¡e, 1981), isto poderia

significar a evolução de partes inferiores, dominantemente vucånicas-máficas' para

superiores, dominantemente epiclásticas-continentais, da sequência vulcano-sedimentar

estudada.

De um modo geral, todos os paragnaisses apresentam estruturas mac¡ças ou

foliadas, homogêneas ou bandadas, e texturas variáveis. Nos gna¡sses quãrtzo-feldspát¡cos

predominam texturas granoblásticas, equigranulares a subequigranulares de granulometria

média (d¡åmetro de 2 a 5 mm) com variaçöes para granulometria fina ou grossa. De acordo

com teores crescentes de micas e/ou anf¡bólios orientados impõem-se as te)aturas grano-

lepidoblásticas ou grano.nematoblásticas, e por fim, lepidoblásticas ou nematoblást¡cas.

Teores ma¡ores de granada e anfibólio, princìpalmente, causam, ainda, transições para

te)duras porf¡roblásticas, fortemente inequigranulares e, frequentemente, poiquiloblásticas.

Todos os paragnaisses mostram, de forma mais ou menos acentuada e bem

caraclerizada, o desenvolvimento complexo de suas associações m¡nerais, de acordo com

sua história melamórf¡ca, arqueana e proterozóica, das condiçoes e variações nos padröes P-

T-t e das relaçóes cristalizaçåo/deformaçåo, no curso dos diversos eventos metamórf¡cos

individuais e superimpostos.

Em relaçåo ao pr¡ncipal metamorfìsmo regional dínamo-termal proterozóico

oconem, tip¡camente: (1) m¡nerais formados em ma¡s de uma geraçáo textural sem variaçåo

composic¡onal (exemplo: quartzo granoblástico sintectônico com extinção ondulante e de

recristalizaçåo poligonal, pós-tectônico); (2) minerais de prolongado crescimento metamórfico,

com variaçåo composic¡onal (exemplos: plagioclásios com zoneamento inverso e granadas

zonadas, ambos evidenc¡ando cfescimento pré- a sin- e pós{ectôn¡c¡); (3) minerais com

variaçåo composicional formados em gerações d¡stintas (exemplos: biotitas pré- a sin-

tectôn¡cas, orientadas na foliaÉo, e pós{ectônicas, discordantes ev¡denciando d¡ferenças

nas cores de pleocroismo; anfibólios zonados, pré- a sin-tectônicos, orientados na foliaçåo, e

anfìbólios, pós-tectôn¡cos, discordantes da foliaçåo); e, ainda, (4) minera¡s mais especificos

quanto ao seu cresc¡mento em relação a deformaçáo (exemplos: cianita pré- a sin{ectônica,

sil¡manita sin-tectônica, cordierita pós-tectôn¡ca).

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A granada, tipicamente, pode evidenciar texturâ$ ¡ntemas dades pêlas inclusöes

de minerais rel¡quiares, alguns sendo 'rel¡ctos armados" nåo fllais encontrados em condições

de eslab¡lidade em d¡stribuiçåo livre nas rochas. Estas assembléias m¡nerais e texturas

reliquiares podem representar ou estágios iniciais do principal metamoúsmo proterozó¡co, ou

ainda, restos de um ou mais eventos metamórficos anteriores.

Nos paragnaisses sempre ocorrem, ainda, m¡nerais de retro-metamorfismo, em

quantidades variáveis mas normalmente pequenas, em geral l¡gados a m¡crcfalhas/fraturas

que facilitaram a reh¡dratação locâlizada das rochas de mais elevado grau metamórfîco.

lncluem-se entre estes, clorita, sericita, ep¡doto, m¡nerais oPacos, carbonatos e

argilom¡nera¡s, que caracterizam eventos metamórficos-hidrotermais posteriores ao princ¡pal

evento metamórlico regional progressivo, possivelmente relac¡onados com soerguimentos

regionais e/ou com efeitos do Ciclo Brasiliano.

Os principais tipos de paragna¡sses såo a seguir listados, incluindo as

características composicionais essenciais (dados numéricos em 7o modais; tf - m¡neral tlaço <

17o modal). Todos os tipos são gradacionais entre s¡ e com as demais rochas

metassed¡mentares/metavulcanosedimentares.

' Biot¡ta€naisses

Såo constituidos por quartzo (30-409o), plagioclás¡o (2Ù45o/o), feldspato potássico

(O-3Oo/o), biotita (15-200/o), anfibólio (cummington¡ta e/ou homblenda, 0-5%)' muscovita (G

4olo), principalmente. Estes se agrupam em dois subtipos: um rico em plagioclásio (35-45o/o) e

pobre em feldspato potáss¡co (G10yo), podendo apresentar anfiból¡o (0-77o), e outro rico em

feldspato potáss¡co (15-30%) ê mais pobre em plagioclásio (2G30%). Este últ¡mo, em geral, é

portador de muscovita, Os biotita-gnaisses derivam-se, mais provavelmente, de arenitos

líticos dos tipos grauvacas e arcóseos.

' Granada-biotita-gnaisses

Såo compostos por feldspatos (35-55o/o), quartro (25-35%)' b¡otita (5-15o/o)'

granada (lr-12oh), anfibólio (cummingtonita e/ou homblenda, 0-7%), minerais opacos (0-3%) e

muscovita (G3o/o). Entre os feldspatos predomina, normalmente, o plagioclás¡o, sendo que o

f€ldspato alcalino é representado, em geral, por paramorfoses de ortoclásio para microclínio

sem ainda apresentarem a geminaçåo êm grade típica. Também apresentam subtipos com

variaçöes cnmposicionais, ¡nclusive das proporções dos feldspatos, análogas aos biotita-

gnaisses, e como estes, derivam-se, mais pfovevelmenle, de arenitos líticos, entretanto, de

t¡pos mais ricos em argilas.

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' Cummingtonita{ranada-gnaissos

Såo constitufdos por feldspatos (35-55%), quartzo (2$357o), granada (5-10o/o)'

cumminglonita (tr-s%) e biotita (G5%); como acessórios podem ocorer m¡nerais opacos,

biotila, clorita e zircåo. De maneira s¡milar ao litot¡po anterior, predomina entre os feldspatos o

plagioclásio, sendo que o feldspato alcalino é representado por paramorfoses de ortoclásio

para microclínio.

Estas rochas formaram-se, provavelmente, a part¡r de sedimentos mistos, areno-

pelíticos, com contribu¡ções subordinadas carbonáticas e/ou tufít¡câs måficas.

' Estaurolita-biot¡ta{ranada-gnaisses

Såo compostos de quartzo (25-3570),

plagioclásio (3-1Oyo) e estaurolita (2-5%). Seus

provavelmente rochas clásticas finas, silto-argilosas.

granada (2G307o), biotita (1G2070),

protólitos sedimentares foram mais

' Gnaisses com cummingtonita, granada, biotita, estaurolita, c¡orita e silimanita.

São constituídos por plagioclásio, quartzo, granada, biotita, estaurolita, clorita,

s¡limanita e cumm¡ngton¡ta em proporçöes variáveis, além de zircáo em traços.

Os porfiroblastos, Po¡qu¡loblastos, xenoblásticos de estaurolita, atingindo

aproximadamenle 11mm de comprimento, contém inclusões de quartzo, plag¡oclásio e biot¡te

alongadas no sentido da foliaçåo extema da rocha que ind¡cam crecimento pós-tectôn¡co.

Estes porfiroblastos parecem ter-se formado, pelo menos em parle, às custas da b¡ot¡ta que,

por sua vez, é rica em inclusões de zircão.

Agregados f¡brosos de silimanita (variedade f¡brol¡ta), possivelmente, foram

formados a partir da reação progressiva de biot¡ta, com subsequente formaçåo de lentes de

feldspato potåssico nos planos de clivagem da b¡ot¡ta em decompos¡ção metamórf¡ca

progressiva.

Por outro lado, a part¡r de reações retrometamórficas locais, b¡ot¡ta de coloraÉo

castanha altera-se para b¡ot¡ta verde, que por sua vez altera-se para clorita

cfistais xenomórticos de cummington¡ta at¡ngem até 1mm de comprimento sendo,

possivelmente, pré-tectônicos.

A origem destas rochas é ambígua podendo ter sido derivadas de Protól¡tos

sedimentares pelít¡cos com contribu¡çðes siltoarenosas, ou ainda, de rochas vulcâno-

clásticas que sofreram alteraçåo hidrotermã|.

' Xistos com biotita, cummingtonita, granada, cordierita, silimanita e estaurolita'

Estas rochas apresentam tipos mais anfibolíticos' mais quartzosos' e mais

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b¡otít¡cos, ocorendo em todos eles apatita e minera¡s opacos como m¡nerais menores e

traços. Os minera¡s opacos incluem óxidos e sulfetos semi-opacos (rutilo e esfalerita)

Porfiroblastos de cordiefita apresentam-se, em cerlos casos, zonados e com início

de pinitizaçåo, tendo a clorita, possivelmenle, como seu principal produto. Estes

porf¡roblastos exibem texturas de intercrescimento paramórfico, contém inclusöes

xenomórficas de estaufol¡ta e halos pleocróicos em tomo de ¡nclusöes radioativas.

cristais de b¡ot¡ta apresentam orientação pouco desenvolvida, podendo

localmente revelar um aspeclo rad¡al; seu pleocroismo varia de y=æstanho claro a x=amarelo

pál¡do; atingem, em média, 3.5mm de comprimento e podem conter halos pleocróicos em

tomo de inclusões radioativas.

Nas porções mais ricas em anfibólios, ocofrem dois t¡pos de anfibólio-

cumm¡ngton¡tas: o primeiro apresenta-se como cristais f¡bro-radiais incolores, contendo

¡nclusóes de estaurol¡ta e, eventualmente, de esfalerita; o segundo ocore como idioblastos

que atingem até, aproximadamente, l0.5mm de comprimento, cfescem sobre a foliaçåo' e

contêm inclusões de esfalerita € opacos com a mesma orientaÉo da foliação extema da

rocha, indicândo crescimento pós-tectônico. Os c¡istais de esfalerita såo xenomórficos,

apresentam relevo elevado e coloraçåo acastanhada.

Nos tipos mais biotít¡cos, os poiquiloblastos de granada, exibindo padråo hel¡cítico

de inclusöes de estaurolita, quartzo, opacos, rutilo e, eventualmente, esfalerita, sáo

contomados pela foliaçåo, o que indica cfesc¡mento s¡n-tectôn¡co dos mesmos.

os protól¡tos premetamórf¡cos destas rochas, mais provavelmente, foram ou

depósitos sedimentares vulcano-exalativos ou rochas que sofreram alteração h¡drotermal pre-

metamórfica.

' Quartzo-Muscov¡ta-Cíanita-Xistos com Estaurolita

Estas rochas ocoffem, normalmente, em zonas de contato com paragnaisses

(finos, félsicos, quarlzo-feldspáticos, ricos em muscov¡ta e "pintas" de Mn, de coloraçåo

branca), sendo cortadas por veios de quartzo de dimensões métricas. Apresentam-se

alteradas, e seus afloramenlos mostram padråo d¡stinto de erosåo. Exibem granulaçåo

grossa ating¡ndo os cristais prismát¡cos de c¡anita e tabulares de muscov¡ta d¡mensóes

cent¡métricas e os cristais de estaurolita, com formas idiomórficas típicas, dimensões

milimétricas.

Estes xistos derivam-se de sedimentos pelito-siltosos tenígenos cont¡nentais.

7.2.4 - Muscovita-quartzo-xistos

Estes tipos litológicos formam camadas de ¡ntercalaÉes, em geral, decimétricas,

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na s€quênc¡a metavulcano-sedimentar, podendo ocofrer como intercalações leclônices'

preservadas do metassc¡matismo, também dentro dos GB e MGF Såo constituídos por níveis

mu¡to delgados de muscovila que se ¡ntercalam com níveis de quartzo, mostrando uma

xistos¡dade bem def¡n¡da. sua textura é lepidoblástica, helerogranular fina a média com sinais

de intensa câtaclase.

os minerais constituintes básicos såo representados pelo quarlzo (55-80%) a

muscov¡ta (2O a 45%ol. O quartzo exibe caráter fragmentário, apresenta-se totelmente

xenomórfico e com uma granulometria bastante variável. Por vezes, obseryam-se cristais de

quarlzo alongados segundo a xistosidade dã rocha, mostrando contomos inegulares de

aspeclo denteado, muitas vezes, exibindo extinçåo ondulante. Suas inclusôes diminutas de

muscovita euédrica, orientadas paralelamente à xistosidade princ¡pal (S1) da roclìa, ¡nd¡ca

uma cristalização posterior do quartzo em relaçåo à mica'

Amuscovitatambémexibefeiçåocataclásticacaradenzadapofumafragmentaçåo dos cristais em palhetas d¡m¡nutas, por vezes, exibindo extinçåo ondulante'

Pâlhetas menos fragmentadas atingem cerca de 2,5mm de comprimento

Estas rochas podem ter sido derivadas de protólitos sedimentares pelít¡cos a silto

arenosos, ou ainda, em zonas de c¡salhamento de rochas graníticas quaisquer. o contexto

l¡to-estrutural é o fator determ¡nante para decidir a questão caso a caso

7.2.5 - Quartzo-b¡ot¡ta-x¡stos

Estas rochas apresentam coloraçåo avermelhada, devida em parte à alteraÉo da

biotita. Em termos de oconência, ocripam áreas expressivas da sequência metavulcano-

sed¡mentar. As camadas, dispostas sempre como ¡ntercalaçöes sucessivas, podem atingir,

localmente, até tomo de 20m de espessura.

Macroscopicamente,exibemestruturasxistosasecrenuladas.Microscop¡camente, apresentam textura lep¡doblástica, sendo constituídos essenc¡almente

por b¡otita (>gOo/o) e quartzo (<20%). Os cristais fortemente embricados de b¡otita apresentam

pleocro¡smo variando de z=castanho-ocre a x=amarelo-pálido e podem conter inclusöes de

apatita e halos pleos.óicos em tomo de inclusões rad¡oat¡vas. Cristais de quartzo'

normalmente alongados no sentido da fol¡açao princ¡pal da rocha, exibem extinção ondulante

e ocupam os interstíc¡os entre as palhetas de biotita

A existència de duas gerações de biotita ¡ndica, Pelo menos, dois eventos de

deformaçäo. As b¡ot¡tas mais antigas, de granulat'o ma¡s fina (placas em média de 1.8 mm)'

ocorrem em níveis com micro-dobras, associadas com quartzo intersticial. As biotitas da

segunda geraçåo, mais grossas (média de 4mm de comPrimento), cresceram forlemente

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orientadas sobre os niveis com m¡cro'dobras (øenulados). Comumetìlre, ocoÍTem ve¡os de

quarlzo concordantes com a foliaçåo.

Aorigemdestesxistosémetassed¡mentar,pfedomInantementepelítica.

7.2.6 - Rochas Calciossilicáticas

Eslas rochas ocorem em níveis centimétricos a decimétricos dentro da porção

xistosa da sequência vulcano-sedimentar. Apfesentam estrutufas predom¡nantemente

maciças, às vezes, fol¡adas e coloraçåo cinza-esverdeada. A textura é granoblástica e

poiquiloblást¡ca e variam de t¡pos menos a mais granatíferos

As rochas cålcjoss¡licát¡cas såo const¡tuídas por quartzo (2Ù30Vo), anf¡ból¡o (20-

25olo), plagioctásio (12-15olo), feldspato potássico (920%), epidoto-clinozoizita (variando de

traços até 10olo), titanita (até 570) e opacos (1-5%). Apat¡ta e seric¡ta ocorrem como minerais

em proporções de traços.

Apresentam bandamento composicional definido por níveis anf¡bolít¡cos

intercalados com níveis quartzo-feldspáticos.

Os crista¡s xenoblást¡cos a idioblásticos de anfibólio com pleocro¡smo y=verde

azulado a x=verde amarelado, "englobam" cristais de quarEo, feldspatos, granada' opacos e

apatita; mais provavelmente, foram os últimos minerais na sequència de øistalizaçåo

metamórfica a se formarem na rocha.

Po¡quiloblastos, subidioblásticos, de granada próxima e incolor (provavelmente

grossularita), de até 6mm de diåmetro, exibem núcleos repletos de inclusôes e bordas livres

das mesmas. Såo contomados pela foliaçåo o que os caracterizam como sendo pré- a s¡n-

tectônicos, estando seu cresc¡mento relacionado ao cisalhamento. Cristais menores e

interst¡ciais de granada podem ser, em parte, posteriores a estes poiquiloblastos,

eventualmente, relacionados ao cresc¡mento das porçoes exteriores dos mesmos, livfes de

inclusöes, indicando, possivelmente duas fases de nucleação de granadas'

Gräos xenomórficos de epidotoclinozoizita estão dissem¡nados nâ rocha.

Minerais opacos aciculares, também disseminados, mostram-se orientados na foliação'

Quantidades elevadas de opacos que reagem para formar titanita, indicam possível gradação

para tufos máficos ricos em titânio.

As rochas câlc¡ossil¡cáticas ¡ndicam fases de sed¡mentaçåo química carbonática,

associadas a sedimentação clástica fìna, petíticâ, e, eventualmente, de tufos máficos durante

a evoluçåo da sequência vulcano'sedimentar.

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7.2.7 - Quartzitos .

Estas rochas apresenlam oconências restritas, sendo mais expressivas na porção

centro-sul da ârea. Formam pacotes com algumas dezenas de metros de espessura,

¡ntercalados em xistos e gna¡sses metapelít¡cos. Os quartzitos são bastanle foliados e

apresentam te)atura granolep¡doblásticâ média a grossa, com evidências de deformação.

Quartzo com extinçåo ondulante e fraturado perfaz em tomo de 90o/o e muscovita <10% do

volume da rocha.

Os gråos de quartzo såo xenomórficos tendendo para alongados, e exibem

contomos denteados. Localmente, podem constituir domínios com te)ítura em mosaico

caracterizada por junçðes tríplices em 120o. Contêm ¡nclusões de muscov¡ta com a mesma

orientaçåo da xístosidade e¡fema da rocha, bem como inclusões raras e diminutas de biotita

e zircáo (?).

Palhetas de muscovita ocorem entre os interstícios dos cristais de quarlzo ou

const¡tuem níveis submilimétricos.

7.3 - MTNERALIZAçÓES DE ESMERALDAS

As mineralizaçôes de esmeraldas, na regiåo da Mina Belmont, estão assoc¡adas a

rochas metaultramáficas constituídas, em proporções variáveis, por talco, anf¡bólios

(cummingtonita/antofìlita e, eventualmente, tremol¡ta), clorita e cromita, e na região do

garimpo de Capoe¡râna, ocorrem associadas a anf¡bolitos e xistos metaultramáficos, sempre

metassomalizados para biotit¡tos/Rogop¡t¡tos.

Anf¡bolitos metaultramáficos, constituídos quase que essencialmente por

anfibólios e também lodas as dema¡s rochas melaultramáficas e os cromititos podem, assim,

conter biot¡ta/flogopita em proporçóes bastante variáveis na cont¡nuidade do mesmo corpo. O

aparecimento e teores cresoentes de flogopita caraclerizam a alteraçåo metassomát¡ca

m¡neral¡zante, causando a transiçåo gradacional das rochas metaultramáficas para

b¡otit¡tosflogopititos (xistos metaultramáf¡cos metassomatizados). Tais reaçóes ocorram em

função do aporte sin-metamórfico de fluidos metassomát¡cos nas zonas de c¡salhamento

rupt¡l-dúclil, próximas aos contatos tectônicos da sequência vulcano-sedimentar com os GB

e/ou MGF.

Os equivalentes metassomáticos dos anf¡bol¡tos metaultramáficos foram

classificados, com base no conteúdo de flogopita, em: flogop¡ta-anfibolitos (l45Vo), anf¡ból¡G

flogopita-xistos (45-80o/o) e flogopititos (>80% de Ílogopita). Na série de trans¡ção, estas

rochas apresentam texturas variando de lepidonematoblástica a lepidoblásticâ. Entretanto, os

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m¡nerais acessórios e menores continuam análogos âos das rochas nåo alt€radas. No caso

dos x¡stos metaultramáficos (com talco, anf¡ból¡os, cl,rrita e cromita) não foram, porém,

encontradas amostras que representassem, similarmente aos anf¡bolitos, a gradaçåo

completa destes l¡tot¡pos para os seus equivalentes metassomáticos. Apenas uma amostra

que corresponde a um anfibólio-flogopita-xisto com lalco e clorita preservados na matriz,

indica tratar-se de um membro metassomático dos talco-anfibólio-clorita-xistos.

As fe¡çóes petrográf¡cas/mineralógicas a seguir descritas lim¡tam-se, assim, aos

equivalentes metassomáticos dos anf¡bolitos metaultramáf¡cos.

Os cristais de anf¡bólio nestas rochas alcançam, aprox¡madamente, 4mm de

comprimento e apresentam pleocroismo leve, variando de z=verde l¡ge¡ramente azulado a

x=verde ligeiramente amarelado, tendo 2V=5$80o, caráter biaxial G) e ângulos de extinçåo

de 140 a 190. Exibem feiçöes de intercrescimento com anfibólio incolor (cummingtonita) e,

ambos comumente, apresentam-se maclados. Posteriormente aos dobramentos, formaram-

sê porf¡roblastos idioblásticos de anf¡bóliG'cumminglon¡ta que crescem sobre a foliaçåo e

alcançåm em tomo de 3mm de comprimento.

A cromita subidiomórfica ocorre ou d¡ssem¡nada na rocha (de forma ¡ntersticial ou

¡nclusa em anfibólios ou b¡otitas), ou formando crom¡titos disseminados ou mac¡ços.

A biotitalflogop¡ta pode formar verdadeiros níveis de biotitito/flogopitito nos

anf¡bolitos metaultramáficos e nos talco-cummingtonita-clorita-xistos metassomatizados.

Nestes, podem oconer lentes defomadas contendo crista¡s xenomórflcos de esmeralda e

quartzo envolvidas pela foliação princ¡pal, ¡ndicando formaçåo pré{ectônica das mesmas. A

biotita apresenta pleocro¡smo variando de z=castanhoocre a x= amarelo-pál¡do, at¡nge até

3,5 mm de comprimento, pode ex¡b¡r ext¡nçåo ondulante e ocore disseminada na rocha,

crescendo sobre os crista¡s de anf¡ból¡o e/ou substituindo talco e clorita.

Os cristais de esmeralda ocorrem em três diferentes associaçóes:

a - Em Xistos como porfiroblastos xenoblást¡cos a subidioblásticos de dimensôes

centimétricas, preferencialmente orientados segundo a foliaçåo da rocha, sendo contomados

pela foliaçåo. Ex¡bem "sombra de pressão" e fraturas preenchidas por quartzo recristal¡zado,

ind¡cando uma origem pré-tectôn¡ca e fraturamento e no máximo, alguma recuperação

sincinemáticå, em relação ao principãl evento metamórfico deformacional, reg¡onal

proterozóico.

b - Em Veios de Quar&o diversos que podem ser agrupados nos seguintes tipos

principais:

'Veios de quartzo deformados, finos, de espessuras cent¡métricas a milimétricas,

concordantes com a fol¡açåo princ¡pal dos xistos metaultramáficos metassomat¡zados.

Nestes, a esmeralda é subidiomórfica a facoidal e contém inclusóes de quartzo,

biot¡ta/flogopita e esmeralda idiomórfica de uma geração anterior.

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. Veios de quarlzo defonnados, pseudoconcordantes na foliaçåo principal dos

xistos metaultramáficos metassomat¡z€ldos, de espessuras maiores (até métricas) Estes

Contèm fragmentos angulosos de Cristais de esmeraldas epenas em suas bordas' nãO

ultrapassendo 10 crn adentro do veio. Nestes fragmentos de esmeraldas também foram

encontradas inclusöes de biotita/flogopita, quartzo e esmeraldas de uma geraçåo anterior.

Estes veios só foram observados em Belmont.. veios de quarlzo aparentemente menos deformados que os anteriormente

descritos, com esmeraldas idiomórlicas. Estes só foram observados em capoe¡rana.

c - Em Veios Pegmatóides gue ocoffem na forma de mobilizados intrusivos na

Sequência VulcanGsed¡mentar, observados apenas em Capoe¡rana. Nestes, os cristeis de

esmeralda apresentam-s€ id¡omórf¡cos a parcialmente idiomórficos. Suas reaçóes de

cristalização em relaçåo aos plagioclásios a¡nda não såo claras. Os contatos entre os cristais

de esmeralda e plagioclásio såo, nomalmente, retilíneos, entretanto, parece haver relaçðes

de imposição de idiomorfismo sm altemância múlua, ou seja, ora da esmeralda ao

plagioclásio, ora do plagioclásio a esmeralda. Os contatos entre os crista¡s de esmeralda e o

quartzo såo inegulares. A esmeralda encontra-se bastante fraturada, verificândo, ainda, em

cÆrlas partes do mineral, "lamelas'de deformaçåo. As fraturas såo preenchidas por quartzo e

por um material de aspec{o micáceo e colorafro castanha. Estas esmeraldas podem conter

inclusöes de quartzo, carbonato, musc¡vita e b¡ot¡ta, apresentando estas últimas pleocro¡smo

variando de y=¿=y6¡6"-Oliva a x=verde-amarelado e duas direçöes preferencia¡s de

orientaçáo. Os c¡istais de plagioclásio nos veios Pegmatóides exibem geminaçáo

poliss¡ntét¡ca, mostram-se, frequentemente, bastante sericitizados, principalmente, próximo

aos contatos com esmeralda e podem conter ¡nclusões de quarlzo' As fraturas do

plagioclásio encontram-se preenchidas por b¡otita/flogopita cujo pleocro¡smo varia de

y=z=verde-amarelado-acastanhado a x=amarelo-pálido.

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8 . ASPECTOS ESTRUTIJRAIS

Como aspecto eslrutural maior da área das jazidas de esmeraldas de Capoeiranae Belmont, destaca-se a presençã de falhamentos de empunáo alinhados segundo asdireções NE, N-S, e NW, com direçôes dos câimentos, predominantemente, para W. Estesdefinem, em geral, os contalos entre as litologias sensu lato graníticas e a sequència

melavulcano-sedimentar (Figura A7-2, Anexo 7). De maneira geral, o sentido do transportetectônico foi de leste para oeste, constitu¡ndo-se a área desta pesquisa numa reg¡ão defalhas antitéticas num s¡stema frontal de embricâmento e expondo progressivamente níveiscrustais mais profundos no sentido regional de W para E (Schorscher, 1975; Barbosa, 19gg,

Platt, 1988). Este princ¡pal processo geotectôn¡co-orogenético foi também o responsável pelaprogressåo metamórfica observada de oeste para leste, da fác¡es x¡sto verde superior para

anfibolito inferior/médio na área desta pesqu¡sa, ou ainda, no conlexto regional maior, da

fácies xisto verde inferior a anf¡bolito superior/h¡drogranulito (Schorscher, l97S; 1992).

No conjunto l¡tológico representado pelas rochas de composição sensu /afogranít¡ca obserya-se regionalmente o aparec¡mento e desenvolv¡mento de uma foliaçåoprinc¡pal, com ¡ntens¡dades em geral crescentes de W para E, entretanto, ressalta-se aresposta individual diferenciada dos diversos tipos litológicos sensu lalo granít¡cos a estadeformaçåo. A fol¡açao é pouco desenvolv¡da nos GB, principalmente, nas fácies degranulaçåo ma¡s grossa, e nas rochas da assoc¡ação TTG onde ela se sobrepöe a

deformaçóes altamente dúcte¡s (gnáiss¡cas e m¡gmatít¡c€s anteriores). Entretanto, é bemdesenvolvida nos MGF. Estrutura fortemente linear de agregados de minerais máficos, dedireçáo E-W, cont¡da nos planos desta foliaçåo, constitui o aspeclo estrutural dominante dos

GB. Estruturas migmatíticas, dobradas, estromáticâs e "schlieren", entre outras maiscomplexas, são ¡dentificades nas rochas da associaçåo TTG, sendo câracterizadas porenr¡quecimento de material quartzo-feldspático de granulaçáo média a grossa em "níveis"centimétricos a dec¡métricos, altemantes com "níveis" algo enriquecidos em biotita, degranulação fina a média. Estes "níveis" são, entretanto, ¡negulares e descontínuos, típicos doregime anatético.

Todas as rochas sensu /afo graníticas foram submetidas, pelo menos, a uma fasede deformat'o tectôn¡ca principal, sin-metamórfica ao metamorf¡smo reg¡onal pr¡nc¡pal

Proterozó¡co, evidenciada, sobretudo, pela forte or¡entaçåo da biotita. Esta deformação(Dn*l) causou a foliaçåo (rn*t) regional principal em todas as rochas sensu /ato granít¡cas.

os intervalos de variaçåo da direçáo da foliaçåo (Fn*1) em todos os t¡pos de rochas graníticassão mostradas na Tabela 1, e os diagramas de pólos de planos das foliaçoes nas Figuras A2-1, A2-2,424 (Anexo 2), em conjunto com a Tabela A2-1 de dados estruturais completos.

Page 60: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Para os GB foram medidas, ainda, as lineaçöes de agregados de m¡nera¡s nráficos

representi¡dos na Figura A2-3 (Anexo 2).

Os contatos entre as l¡tologias de composiÉo sensu /ato graníticas e a Sequência

Melavulcano-Sedimentar, como referidos in¡c¡almente, são dominantemente tectônicos,

representados por zonas de cisalhamento dúctil-ruptil, polimetamórf¡câs, relacionadas com

falhamentos de empunåo em rampas oblíquas, de reativação policíclica. O mesmo

significado tectôn¡co é atribuído as intercalações de quartzcmuscovita-xistos, de caráter

milonítico, orienladas concordantemente com a estrutura geral das rochas sensu ,alo

graníticâs encaixantes. O estado de intemperismo forte nas zonas de contato litológ¡co

impediu a obtenção de um número ma¡or de dados estrulurais necessários a uma anál¡se

quantitativa. Entretanto, observa-se a concordânc¡a geral desles contatos com as direções da

foliaçåo principal (Fn*r) nas rochas adjacentes por toda a área mapeada (Figura A7-2, Anexo

7). Portanto, interpreta-se o desenvolvimento destes contatos tectôn¡cos s¡n-metamórf¡cos

como efeito do principal evento tectono-orogênico Proterozóico. A ocorrência de rochas que

náo evidenciam petrograficamenle características de deformaçåo dúctil-ruptil nestas zonas,

apresentando texturas em mosaicos granoblásticos devem-se a recristalização na fase pós-

tectônica do metamorfismo regional principal.

O aspecto estrutural dominante da Sequência Metavulcano-Sedimentar é

representado por uma deformação Dna1, evidenciada pela presença de uma foliação principal

(Fna1), praticamente paralela ao acamamento. Esta estrutura (F¡*1) é marcada pela

orientaçåo preferencial da muscovita, biotita, clorita e quartzo estirado nos x¡stos

metapelíticos, pelo anfibólio, talco e clorita nas rochas metaultramáficas, pelo anfîból¡o,

biotita, bem como quartzo e plagioclásio estirados nos anf¡bolitos metabásicos e gnaisses

metapelít¡cos. Localmente, as rochas da Sequência Metavulcano-Sedimentar ex¡bem dobras

e m¡crodobras intrafolia¡s apertadas, e, às vezes, disruptas, caracterizando, de uma maneira

geral, deformações policiclicas.

Medidas realizadas em afloramentos mais bem preservados da Sequência

Metavulcano-Sedimentar fomeceram para a foliação (Fn*r) de alguns dos conjuntos

litológicos maiores as direções da foliaçåo representadas na Tabela 1. Os valores integrais

desta fol¡açåo e o diagrama de pólos de planos eståo representados na Figura A2-5 (Anexo

2). A análise comparat¡va destas atitudes evidencia a concordåncia entre as foliaçöes das

rochas de composiçåo sensu rafo graníticas (rochas da associação TTG, GB e MGF) e das

rochas da Sequência Metavulcano-Sedimentar, ¡ndicåndo que foram submetidas pelo menos

ao evento deformacional (Dn*r) que acompanhou o principal evento metamórfico regional

Proterozóico conjuntamente.

Page 61: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Litotipos

MGF

GB

TTG

SVS

Direção

N30W a N82E

N10W a N60E

N80W a N40E

N24W a N72E

Mergulho

10 a f)so

15 a 50o

12 a 25o

l0 a 650

Tabela 1: lntervalos de variaçåo das direçöes da foliaçåo (Fn*r) dos litotipos princ¡pais

encontrados na área de estudo. Abreviação: MGF = Metagranitó¡des Foliados com Fluorita;

GB = Granitóides Borrachudos; TTG = rochas da associaÉo TTG; SVS = Sequência

Metavulcano-Sedimentar.

A foliaçao (Fn*r) é perturbada por uma segunda fase de deformação Dn+2, à qual

impõe um caráter crenulado às litologias integrantes da Sequência Metavulcano-Sed¡mentar,

principalmente, xistos metapelíticos e ultramáficos. Diagramas de frequências de pólos deplanos da foliaçåo resultante (Fn*z) das rochas da Sequência Melavulcano-Sedimentar foram

comparados com planos de crenulação de um nível de b¡otitito nos MGF e representados

conjuntamente na F¡gura A2-6 (Anexo 2). Os resultados indicam, apesar do número restrito

de medidas, ident¡dade do evento D¡a2 ñãs rochas da Sequência Metavulcano-Sedimentar e

MGF.

O aparecimento de "sombras de pressåo", acompanhando porfiroblastos de

esmeralda, bem como o desenvolvimento de granadas c¡m estrutura hel¡cít¡ca - sintectônicas

- såo cons¡derados produtos da deformação D¡.1. O comportamento estrutural das

esmeraldas consideradas indica formaçåo deste tipo de mineralizaçåo em processo tectono-

metamórf¡co e metassomático anterior aquele responsável pelo desenvolv¡mento da

deformação Dn*1. Uma terceira fase de deformação Dn*3, foi responsável pela formaçáo de

falhas verlicais com algum deslocamento horizontal. A estas falhas associam-se basaltos

que, segundo Schorscher (1975; 1992) pertencem a dois grupos dist¡ntos, sendo um

atribuído ao Proterozóico Superior e outro ao Mesozóico. lsto pode ind¡car a reativaçåo em

pelo menos do¡s processos tectono-magmáticos distintos das falhas conelac¡onadas ao

evento Dn+3. Entretanto, para ¡nterpretaÉes mais precisas e abrangentes sobre o número de

fases de deformaçåo atuantes, bem como de seus possíveis efeitos sobre as litologias

estudadas e suas relações com as m¡nerelizaçöes seráo necessários estudos específicos

incluindo, pr¡ncipalmente, o levantamento de número signif¡cativamente ma¡or de dados e

minuciosos trabalhos de análises estruturais que náo foram objeto deste estudo.

Page 62: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

¡10

9 - GEOQU¡MICA

Neste capítulo, serão discutidas as câracteristicas geoguÍm¡cås das rochas decomposiçåo sensu lato graníl¡cas, metaultramáficas e dos antibolitos metabásicos, bem comodos processos metassomat¡smos de abrangênica local e metamórf¡cos reg¡ona¡s.

9.I . ROCHAS SENSU ¿JCTO GRANÍTICAS E GR,ANITÓIDES

As rochas sensu lato graníticås e gran¡lóides foram estudadas geoquimicamente

com base em amostragens selet¡vas dos grupos geológico-petrográficos anteriormentedescritos.

Para todas as rochas sensu /afo granít¡cas e granitóides foram calculadas asnormas clPW e efetuadas análises petroquÍm¡cås em gráficos de discriminaçåocomposicional e interpretativos, geotectônicos. Para o cálculo das normas foi utilizada umarazão R = FeO x 1,1114 I Fe2O3'= 0.69 com base nos trabalhos de Hez (1970) (Tabela 2),Cox et al, (1979) e Schorscher (1992) e nos conteúdos de Fe2O3=3,7Solo e FeO=26,8S% embiotitas de granitos do Sul da Califómia (Larsen et al., 1950; ln: Deer et al. (1962).

si02

73,8

72,0

69,0

66,9

66,15

Tipo de Rocha R

álc.feldspato-gran¡to 0,ô9

granito 0,51

quarÞo-monzonito O,54

granod¡orito 0,51

quartzo-diorito 0,40

labela 2'. Razóes (R) = FeO x 1,1114 I Fe2O3 (total) calculadas de diferentes l¡totipos ác¡dosa ¡ntermediários do Quadrilátero Fenífero (Hez, 1970) represenladas em funçäo dos teoresde sílica (Davies, 1993).

Para os cálculos normativos e demais tratamenlos geoquímicos foi utilizado oprograma NEWPET (Clarke, 1990, 1992).

9.1.1 - Rochas da Associação TTG

Dados geoquímicos de 10 amostras de rochas sensu /afo granít¡cas da

Page 63: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

associaçåo TTG, encontram-se na Tabela A3-1, Anexo 3.

Todas as amostras analisadas carac{erizam-se por teores elevados de sílica (SiO2

> 74Yo) e foram subdivididas em três subgrupos baseados nas característ¡cas petrográfìcâs e

na razão de álc€l¡s (conforme utilizada por Schorscher, '1992):

- Subgrupo l: é caracterizado pela ampla predominância do plagioclásio entre os

feldspatos e pela presença de biot¡ta e muscovita. A razâo Na2O/K2O > 1,5 indica sua

afinidade sódica.

- Subgrupo ll: apresenta mineralogias similares às do subgrupo l, porém com

teores mais elevados de feldspato alcalino (que se iguala em abundåncia, aproximadamente,

ao plagioclásio). lsto lhe confere afin¡dade sod¡-potássica com razóes Na2O/K2O de 0.75 -

1.5.

- Subgrupo lll: é caracterizado por teores de feldspato alcâl¡no consideravelmente

superiores aos de plagioclásio e pela ausênc¡a de muscovita. Contém b¡otita, alanila e,

eventualmente, anfibólios. As rochas pertencentes a este subgrupo såo essenc¡almente

potássicas com razões Na2O/K2O < 0,75.

Em cálculos CIPW (Anexo 3, Tabela A3€) todas as amostras são ricas em

quarÞo normativo, com Q, em geral, >35% de peso, e a grande maioria são córindon

normativas, indicando composiçóes alumínicas, ainda que apresentando teoÍes relativamente

baixos ( C entre 1 e 3 olo peso ). As rochas de composição mais sódica (subgrupo l)

apresentam os mais elevados teores de C, Hy e An, e mais ba¡xos de Or. As rochas de

composição sódica-potássica (subgrupo ll) apresentam C de 1,34 e 1,47o/o, respect¡vamenle,

indicando uma faixa de teores médios. Nas rochas de composição potássica (subgrupo lll) c

alcença os patamares mais baixos, variando entre 0,72 e 1,2Oo/o de peso, exceto uma

amostra (G-47) que é ¡senta de córindon (Anexo 3, Tabela A3-6). Segundo Schorscher

(1992), a presença destes teores de córindom, contudo, não é considerada ind¡cåtiva da

derivação metassed¡mentar das ¡ochas arqueanas estudadas, uma vez que os teores de

plagioclásio modal podem causar esle efe¡to, bem como alteraÉes anisoqulm¡cas durante os

prooessos de retrometamorfismo e saussurit¡zação, ta¡s como leve enriquecimento residual

de alumínio acompanhado de mobilizaçáo e remoçåo parcial-subordinada de sód¡o e cálc¡o.

Por outro lado, esle processo tende a ser contrabalançado por processos de

metamorfismo progressivo em fácies anf¡bolito onde oconem rem¡gmat¡zação e fusðes

parc¡ais incipientes que comumente são acompanhadas de enriquec¡mento de potássio, lsto

pode ter sido o caso das rochas estudadas.

' Elementos Maiores

As análises de rochas da associação TTG foram plotadas em diagramas de SiO2

yersus os demais óxidos (Figura 3). Porém, devido ao número reduzido de anál¡ses não foi

Page 64: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

possívelverificarasvâfi.¡çóesnossubgrupos;foramfeitassomentecomparaçöesentreos

mesmos.Demaneirageral,notam-sed¡spersóesbaslanteacentuadasdegrandepertedosdados analíticos. As duas amostras do subgrupo locupam reg¡öes distintas das dema¡s na

maioria dos diagramas evidenciando teores mais elevados cle Tio2, Mgo, cao €'

eventualmente, Na2O, e menores de K2O' As amostras dos subgrupos ll e lll evidenc¡am'

apesar da dispersåo, algumas regularidades comuns Com o aumento de SiO2' apresentam

tendência de dim¡nuição dos teores de TiO2, Fe2O3/FeO, CaO' K2O e P2O5 e valores

aproximadamente constantes' muito baixos, de MgO'

Foram'também,utilizadosgráficosdeclass¡ficaçãosegundoDebon&LeFort(1983), baseados nos fatores multicât¡ôn¡cos P e Q, e o sistema normativo Albita-Anortita-

ortoclás¡o (o,connor, 1965). o prime¡ro tem a vantagem de indicar adicionalmente a

tendência para composiçöes perquartzosas (Q > 150, em média), ainda que näo separe

tonalitos de trondhjem¡tos. o segundo satisfaz no sentido de distinguir composições

tonalít¡cas e trondhjemíticas, mas deixa a desejar quanto à caraclerizaçåo das composições

granodioríticas(ma¡sricasemquarlzo).Ass¡m,nodiagramadaF¡gura4(Debon&LeFot,op

cit.), as amostras estudadas situam-se nos câmpos das rochas graníticas (subgrupo lll)'

adamelíticas(subgrupoll)atronclhjemít¡cas(subgrupol),sendotodaspefquartzosas.AFiguraS(O'Connor,opcit),porsuavez,separaasrochasdosubgrupolnocampodostrondhjemitos,enquantoasrochasdosub-grupollelllfiguramnoc€mpodosgran¡tos.

No d¡agrama R1R2 de La Roche et al' (1980), as amostras dos subgrupos ll e lll

ocupam os campos dos granitos e álcali-granitos, e as do subgrupo I o campo dos

granodioritos (Figura 6).

Nográficobaseadoemmineraiscafacleríst¡cosemáficosdeDebon&LeFort(1983), as amostras figuram no campo de rochas de composi@es peraluminosas' com

exceçáo da amostra G-47 que figufa no setor lV (caracterizado pelo anfibólio) de rochas de

composiçáo metaluminosa, o que está de acordo com suas características petrográficas

(Figura7).Aindanestafiguraépossívelseparafosubgrupolnosetorllldosubgrupollnosetor I e observar o espalhamento sistemát¡co das rochas do subgrupo lll nos setores de I a

lv respect¡vamente, caractefizados pelos segu¡ntes minerais característicos: (l) muscovita ou

muscovita > b¡otita; (ll) b¡otita > muscov¡ta; (lll) biot¡ta; e (lÐ anfibólio'

Nod¡agramadeMiddlemost(1985)asrochasdosubgrupolfìguramnocampodos granod¡oritos, enquanto que as rochas dos subgrupos ll e lll estão representadas no

campo dos álcali-feldspato-granitos e granitos (Figura 8)'

O diagrama QAP (Le Ma¡tre, 1989) separa as amostras do subgrupo lno campo

dos tonalitos, e as amostras dos subgrupos ll e lll no campo dos granitos 3b (Figura 9)'

Page 65: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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M¡ìO 116 pêlo)

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¡cO (t6 p.3o)

MgO (96 D.¡o)

NrrO 196 p.3ol

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a a 1iO¿ (!t P'¡ôl

I lt t)¡ ,t. ñt t

S'O2 l% tÈro)

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I

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¡¡¡RÈt¡tt

SrO2 l.lt D.¡ol

F¡gura 3: Diagrama Sio2 x demais óxidos para as rochas granít¡oas da associaçåo TTG.

Simbolos: (.) Subgrupo l; (o) Subgrupo ll; (¡) Subgrupo lll; (r) Subgrupo lll com muita

alanita. (r) Subgrupo lll com anl¡bôlio.

Page 66: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

e.

BI¿ãD;6ltct ïD

-'t! 0P.(-(llrù)

Figura 4: Rochas da associaçåo TTG apresentam as seguintes composiçóes: (1) granít¡cas -

subgrupo lll, (2) adamelíticas - subgrupo ll, e (4) trondhjemíticas - subgrupo l. A simbologia é

a mesma da Figura 3.

^rbrt - ¡rth - ùtþ Arrthit' l: I0ælft

¡: $ârodlü lt.C: âôæl I Ít?0: ro!ûtjsrlto[: &ulte

AlDlte ûttülase

Figura 5: Separa as rochas do subgrupo lno campo dos trondhjem¡tos (D) e rochas dos

subgrupos ll e lll no campo dos granitos (E). A s¡mbologia é a mesma da Figura 3.

Page 67: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

a5

-1000 o rooo 2OOO[1

Figura 6: O diagranrRlR2de La Roche et al (1990) separa as rochas do subgrupo lno

cåmpo dos granodiorìtos e dos subgrupos ll e lll nos campos dos granitos e álcali-feldspatc

granitos. A simbologia é a mesma da Figura 3

bon I Lc fût 1EE3

-<- LG ->

vt

50Fa

-$

- rül

- lso1008.F*r$rll m æ5

Figura 7: As rochas da associaçåo TTG mostram crmposiçóes peralum¡nosas, separando'se'

porém, em diferentes setofes: subgrupo l= setof lll' subgrupo ll = setor le subgrupo lll =

setores l, ll, lll, lv (respectivamente, muscovita, b¡otita > muscov¡ta, biotita, anfibólio) A

slmbolog¡a é a mesma da Figura 3

Page 68: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

o- tr a,#ct.o r¡ ü

Figura 8: Separa as rochas do subgrupo I no campo dos granodioritos (11) e as rochas dos

subgrupos ll e lll no campo dos granitos (6) e álcali-feldspato-granitos (3). A s¡mbologia é a

mesma da F¡gura 3.

F¡gura 9: Amostras do subgrupo lapresentam composições tonalit¡cas (5) e dos subgrupos ll

e lll compos¡çóes graníticas (3). A simbologia é a mesma do Subgrupo 3'

Page 69: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Apesar da variaçåo química fetratada nos diagramas e das diferenças entre os

sistemas de classificaçåo química utilizados e respectivas nomenclaturas, nota-se uma boa

concordåncia com as classificações modais. As rochas sensu ,afo graníticas da associação

TTG mostram espalhamento composic¡onal de gran¡tos (3b) a trondhjemitos (leucotonal¡tos),

na maioria dos diagramas evidenciando a¡nda uma continuidade evolutiva composicional que

abrange todas as amostras analisadas.

' - Elementos Menores e Traços

os dados analíticos fl-abela A3-1) evidenciam para amostfas do subgrupo I teores

mais elevados de Cr, Ni, Ti, Y e V e teores mais baixos de Ba em relaçåo as rochas dos

demais subgrupos (com exceção das amostras do subgrupo lll, G-47 que possui conteúdos

ainda ma¡s elevados em Ti e V e G-16 de Y, La e Nd)'

No diagrama de El Bouseily & El Sokkary (1975)' as amostras dos subgrupos ll e

lll apresentam-se enriquecidas em Ba, ocupando os campos dos gran¡tos anômalos a

gran¡tos normais. As amostras G-16 e G-43 (subgrupo lll), fortemente enriquecidas em Rb,

ev¡denciam tendências evolutivas para granitos avançadamente diferenciados. As amostras

do subgrupo I indicam algum enriquecimento em Rb, entretanto, posicionam-se forâ dos

lim¡tes dos campos def¡n¡dos (Figura 10).

' Ambiente Geotectônico

Alguns diagramas geoquímicos propostos para a disøiminaÉo geotectôn¡cã de

granitóides pós-arqueanos foram construídos, mais especificamente, com finalidades

comparativas do que interpretativas, já que a natureza orogên¡ca das rochas da associaçáo

TTG ficou bem evidenciada por suas características geológicas de deformaçåo e

polimetamorfismo. Para tanto, util¡zaram-se o diagrama de Batchelor & Bowden (1985),

derivado do diagrama R1R2 de La Roche et al. (1980), e o d¡agrama de Maniar & Piccoli

(1989). No diagrama de Batchelor & Bowden (op cit.) a maioria das amostras dos subgrupos

ll e lll situam-se nas áreas dos campos 6 e 7, atribuídos, respectivamente, aos granitó¡des

sin-colisionais e pós-orogênicos (Figura 11). Entretanto, estas composições de elementos

maiores nåo sáo muito específ¡cas e compreendem também a grande maioria dos granitóides

de anatexia o que, mais espec¡f¡camente, coresponderia as características das roches

estudadas. No diagrama da Figuras 12 (Maniar & P¡ccol¡, 1989) a grande maioria das

antostras f¡guram no campo dos granitos pós-orogênicos ou próximo a ele. Uma amostre do

subgrupo I s¡tua-se no campo dos granitóides IAG-CAG-CCG (respectivamenle, arcos de ilha,

arcos cont¡nentais e de colisåo continental). A Figura 13 de Maniar & Piccoli (oP cit,),

êvidencia a natureza peraluminosa das rochas sensu lalo graníticas estudadas (com exceçáo

Page 70: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

da amcrstra G,47 do subgrupo lll que apresenta composição metalum¡nosa). NEste último

d¡agranta as amostras figuram nos campos dos granitóides orogênic'os'

Entfe os gráfìcos de discriminaçáo genética e de ambiente geotectônico baseados

êm elementos treços, foram utilizados os de Pearce et å1. (1984) e Whalen et al' (1987) O

prime¡ro distingue granitóides anorogênicos intra-placas continentais (wPG) e de dorsal

oceânica (oRG) de granitóides orogênicos sin-colisionais (syn-coLG) e de arcos vulcânicos

(VAG).NodiagramadaFigura14(Pearceetal',1984),esamostrasesludadasocupamum

campo que se extende dos granitóides WPG em direçåo aos tipos VAG e syn'COLG'

No diagrama de Vvhalen et al. (1987) as amostras enalisadas caracterizam-se como

diferenc¡ados félsicos de granitóides orogånicos a gran¡tó¡des com característ¡cas

geoquímicas de granitos tipo A (F¡gura 15). É importanle mencionar que estes autores

destacaram que os gran¡tos tipo A não såo restritos a áreas anorogènicas ou de rifteamento'

masocofieramdurantetodotempogeológicoeemtodososambientesgeotectôn¡cos.

Figurâ ,to: D¡stfibu¡çåo das rochas da associaso TTG no diagrama Ba-Rb-sr: subgrupos ll e

lll apresentam característic¿s de granitos anômalos (3) a granitos normais (4), subgrupo I

mostra-se levemente enriquecido em Rb. As amostras G-16 e G-43 (subgrupo lll) figuram no

campo dos gran¡tos fortemente diferenciados (5) A simbologia é a mesma da Figura 3'

Page 71: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Ètctrètr I þrtñ lF

I - 5ìt la Fr!.tfoðtaa¿ - Èc-ÞlrtC col I lllql! - bt-cûl lf¡tú lÞlllt{ - Lrte- (r-o!Êrì l c5 - A¡ûocanlc6 - Sfn-col I ralg.lt - b-(r-ooaolc

a9

2ãr,

1m

.rdrr rtm 20(l¡ eIDrä;.lsl - l(rlrþ'{Fe r tt)

Figura 11: As rochas da associação TTG distribuem-se em tomo dos campos (6 e 7) dos

granitóides s¡n-col¡s¡onais a pós-orogênicos. A s¡mbologia é a mesma da F¡gura 3.

70sr02 (ú r)

Figura 12: Distribuiçao das rochas da associaçáo TTG no campo dos granitó¡des pós-

orogên¡cos. Uma amostra do subgrupo I figura nos campos IAG-CAG-CCG (granitóides de

arcos de ilha, de arcos continentais e de colisão continental). A simbologia é a mesma da

Figura 3.

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EI

tàntlr û Plccoll 1909 (ll9 lllc)

Page 72: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Ënlt. ¡ Pl€l I 19Bg (llg Ð

t^,*¡*o.tå¡o.(æl

Figura 13: As rochas da associafro TTG ocupam os campos dos principais granitóides

ofogênicos: Subgrupo l: cAG (gran¡tóides de arcos continentais) ou CCG (cle colisåo

cont¡nental); subgrupos ll e lll: ccG ou POG (pós-orogênicos). A simbologia é a mesma da

Figura 3.

úcè êt âl !D{

VÆrryÞu-G

I (DÐ)

Figura 14: Distribuiçåo de parte das rochas da associaÉo TTG no campo dos granitó¡des

intra-placas. A s¡mbolog¡a é a mesma da Figura 3'

Page 73: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

llÉ lln êt c I fF,

E

F-lDg

lodllrlùrØ+Y (PP)

Figura 15: Separa as amostras do subgrupo ll e a amostra G-¡44 (subgrupo lll) no campo dos

gran¡tóides orogênicos félsicos, e amostras dos subgrupos le lll no campo dos grenitóides

mais evoluídos, com cafacterísticas de granitos tipo A. A s¡mbologia é a mesma da Figura 3.

Dos diagramas geoquímicos ¡nterpretat¡vos utilizados os que melhor concordam

com as característ¡cas geológicas observadas såos os de Batchelor & Bowden ('1985)'

cons¡derando a ¡nterpretaçåo de granitóides de anatex¡a (Figura 1 1), de Man¡ar & P¡ccoli

(1989) ind¡cando peraluminicidade e origem orogênica (Figura 12) e de vvhalen et al' (1987)

¡ndicando/admitindo origem orogênica e câracterísticas de granitos tipo A (Figura 15).

'"Spidergrams"Elementos compatíveis e ¡ncompatíveis (ma¡ores e traços) das rochas sensu ,afo

graníticas da associaçåo TTG arqueana foram representados e analisados em "sp¡dergrams"

com normalizaçåo em dados de granitóides de dorsal oceânica - ORG (Pearce et al" 1984) e

em "sp¡dergrams" expandidos, normalizados em valores do manto primitivo - PRIM (faylor &

McLennan, 1985), os quais estão representados nas Figuras 16 e ',17 "Spidergrams"

normal¡zados em PRIM, mostram que as rochas dos subgrupos I e lll (com exceção da

amostra G-44), tem composises claramente mais enriquecidas em Nb, La' Ce, Nd, Z¡ eY e

empobrecidasemBaesrdoqueasrochasdosubgrupoll(ma¡samostraG'44).

Page 74: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ocafr-3 o.ùp 2 oCF5 ÂG16 ôGæ{! a È4,i oGab qG 17 ôG49

Ll K bcaTl PbbThU tþLaC€y Pr l8zrgnEuøTbTr tlv Y tþEr TiìYbLlSc V ZnCuNlCr

52

lb¡-; È lñ

Figura 16: "spidergrams" expandidos com normal¡zaçåo em valores do manto primitivo -

PRIM Oãylor & Mclennan, 1985) para amostras da associaÉo TTG. A simbologia é a mesma

da Figura 3.

lban: m

ocap-3 ocap 2 oGs ÂGl6 Àèæ--¡G-43 a C-,1,1 oÈ18 vli17 ôri4g

tæ È rb

Figura 17: ',spidergrams" normal¡zados em valores de gfanitóides de dorsal oceânica-oRc,

segundo Pearce et al. (1984), para as amostras da associaçáo TTG. A simbologia é a mesma

da Figura 3.

È

Page 75: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

De um modo geral, notam-se na maioria ou mesmo totalidade das amostras'

anomalias positivas fortes (>20 X) para os elementos: K, Rb, Pb, Ba, Th, U, Nb, La, ()e e Nd.

Zr apresenta enriquecimentos variáveis fracos (>'l-20 X) a fortes, algo similares aos de Y que,

entretanto, sáo menos pronunciados (exceto para a amostra G-16). Sr apresenta,

predominantemente, enriquecimentos fracos e, excepcionalmente, a falta de fracionamentos

ou mesmo empobrec¡mentos fracos. Ti e Zn nåo sofreram frac¡onamentos osc¡lando em tomo

da unidade. V e Cu apresentam empobrecìmentos fracos a moderados e Ni e Cr, c¡mo

elementos mais compatíveis apresentam empobrec¡mentos fortes (Figura 16). A amostra G-

16 (subgrupo lll), petrograficamente câracterizada pü muita alanita, apresenta os mais

elevados enriquec¡mentos em Nb, La, Nd e Y.

Quando plotadas em "spiders' normalizados em valores de granitóides de dorsais

oceânicas - ORG, todas as amostras da associação TTG apresentam padröes geoquÍm¡cos

bastante similares, caracterizados por anomalias posit¡vas de K2O, Rb, Ba' Ïh' Nb e Ce,

onde as anomalias de K20, Ba, Nb e Ce såo fracas a moderadas. Zr e Y indicam a falta de

fracionamento, ou ainda, empobrec¡mentos fracos. Amostras do subgrupo I apresentam

relativo empobrec¡mento em K2O, Rb, Ba e Th em relação aos demais subgrupos e falta de

fracionamento para Zr e Y. A amostra G-16 do subgrupo lll, com muita alan¡ta, apresenta os

enriquec¡mentos mais fortes em Y e Nb (Figura 17). Os "spiders" com normalizaçao ORG

sustentam, ainda, a natureza orogên¡ca das rochas TTG apresentando similaridades com

granitos de arcos vulcånicos e, €m particular, com granitóides da margem cont¡nental ativa do

Chile (Pearce et al., 1984; Schorscher, 1992).

9,1,2 - Granitóides Borrachudos (GB) e Metagran¡tóides Fol¡ados com Fluorita (MGF)

Dados geoquímicos dos GB foram publicados por Herz (1970), Chemale Jr.

(1987) e Schorscher (1992). Neste trabalho foram analisadas 10 amostras de GB e 5amostras de MGF, que foram tratados comparat¡vamente, em conjunto'

Os dados analíticos eståo cont¡dos nâ Tabela 492, Anexo 3. Estes dados

evidenciam claramente tendência mu¡to rica em sílicâ, com teores de SiO2 > 7 4Vo de peso na

maior parle das amostras de GB, e teores de SiO2> 77Vo de Peso para as amostras de MGF.

Apenas as amostras G-14a, G-26c e G-27 de GB apresentam teores de SiO2 algo mais

baixos ( SiO2 entre 7ù7 4o/o de peso). A amostra 03, com teores a¡nda mais baixos de SiO2,

representa a parte ma¡s máf¡ca, mesocfática, de uma amostra de GB, cerãcterizada

petrograficamente por agregados poligonais de fluorita e porfiroblastos de fluotaramita e

biotita formando concentrados de minerais máficos, totalizando em tomo de 35% modais,

enquanto que todas as demais amostras apresentam-se leucocráticas a hololeucocrát¡cas.

Page 76: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Em cálculos normat¡vos CIPW, todas as análises de Gll e MGF apresentam

teores elevados de quartzo-normativo (Q = 20.70 a 41.3370), com exceção da amostra 03

que, por ser uma 'schlieren' máficâ, de mineralogia anômala, apresenta-se nefelina-

normativa e com os teores mais elevados de Or, An, Di e Hy. As amostras G-17a, G-17d, G-

18a, G-26a, G-26c säo fracamente córindon (C) normativas (C < O 54% de peso),

sustentando, de acordo com evidências mineralóg¡cas, composições levemente

peralumínicas a metalum¡n¡cas (Figura 24 e Tabela A3-7, Anexo 3).

' Elementos Maiores

Nos d¡agramas geoquímicos de classificação e c€racterização baseados em

elementos maiores e em dados normativos (O'Connor, 1965; Debon & Le Fort, 1983;

Middlemost, 1985, Le Maitre, 1989), as amostras de GB e MGF f¡guram no campo dos

gran¡tos e álcali-feldspato-gran¡tos (F¡guras 18 a 21). Ainda, na Figura 20, é possível uma

separação destes granitó¡des, sendo que entre as amostÍas de MGF predominam

composições de álcali-feldspatogranitos, ao passo que nas amostras de GB, predominam

composições granít¡cas, o que pode ser confirmado também no diagrama da Figura 22 (La

Roche et al., 1980).

O diagrama de m¡nerais caracterÍsücos (Debon & Le Fort, 1983) retrata bem a

composição leucogranítica destes granitó¡des, variando de peralumÍnica do Tipo lll (biotítica)

a metalumín¡cã do T¡po lV (com ampla variedade de minerais máficos característicos, entre

eles b¡ot¡ta e homblenda, principalmente, além de ortopiroxênio, cl¡nopiroxênio, ep¡doto

primário e esfeno) (F¡gura 23). Somente, uma amostra de GB situa-se no campo V que seria

caracterizado pelo clinop¡roxên¡o. S¡milarmente, a representação de Maniar & Piccoli (1989),

baseada no fndice de Shand, reforça a natureza peralumínica a metaluminica de ambos os

tipos de granitóides, com tendèncias predom¡nantemente metalumínicas para as amostras de

GB e peralumínicas para as amostras de MGF (Figura 24).

' Elementos Menores e Traços

O diagrama triangular Ba-RÞSr de Êl Bouseily & El Sokkary (1975), separa bem

os GB e MGF onde os GB figuram no campo dos gran¡tos normais e os MGF no campo dos

granitos fortemente diferenciados com enriquecimento em Rb (Figura 25).

A presença do elemento berílio nos GB e MGF, seja na forma do mineral berilo ou

como anomalia geoquímica, pode constituir-se num ¡mportante indicador petrogenético-

metalogenético e, assim, guanto aos controles das jazidas de esmeraldas. Visto que a

¡dentif¡caÉo m¡croscóp¡ca-petrográfica do berilo como mineral menor ou traço é bastante

problemática em assembléias minerais ricas em quartzo, particularmente quando se trata de

berilo em quantidades pequenas e de granulação fina, foram efetuados trabalhos

Page 77: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Albtt¡-¡ru-th-Ù11þ^:

IrÊlfl¡g: k!Þdlr lt.Ci ktrrl I ltr0: lfo.ûJgllteEi er¡ltc

Figura 18: Distribuição das amostras dos GB e MGF no campo dos gran¡tos (símbolos: GB -

Gran¡tó¡des Bonachudos (+); MGF - Metagranitóides Foliados com Fluorita (')).

-aB

Figura 19: Distribuiçáo das amostras dos GB (+) e MGF (') no campo dos granitos (1) e

adamel¡tos (2), predominantemente, perquartzosos.

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Page 78: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura 20: Distribuição das amostras de GB (+) e MGF (') nos campos dos granitos (6) e dos

álcali-feldspato granitos (3).

AP

Figura 21: Distribuiçáo das amostras dos GB (+) e MGF (',) no campo dos granitos 3b

Page 79: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

1000

Figura 22.. Distribuição das amostras de GB (+) no campo dos gran¡tos e de MGF (*) no

campo dos álcali-feldspato-granitos.

rfl¡ lL¡9.firþ+1r 2t[ æ5

Figura 23. Representa a composição leucogranítica dos GB (+) e MGF ('), variando de

per?lumín¡ca do T¡po lll (b¡otitica) a metalumínicå do Tipo lV (com biotita, hornblenda, orto e

cl¡nopiroxênio, epidoto e esfeno).

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Page 80: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura 24'. os GB (+) e MGF (') mostfam compos¡øes metalumÍnicas a peralumínicas com

tendênciaspredominantementemetalumínicasparaasamostfasdeGBeperalumínicaspara

as amostras de MGF.

Figura 25: Os GB (+) pfedominam no campo dos granitos normais (4) e os MGF (*) no campo

dos granitos fortemente diferenciados (5) (El Bouseily & El Sokkary' 1975)'

SaEã=

Page 81: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

geoquímicos adic¡onais, específ¡cos para o elemento Be, Os resultados confirmaram a

presença generalizada, sistemát¡ca e significativa do berílio tanlo nos GB como nos MGF

(fabela 3).

Amostras

03

G-9

G-14

G-l5a

G-17a

G-17d

G-18a

G-23

G-26a

G-26b

G-26c

G-27

Litotipos

GB

MGF

GB

MGF

MGF

MGF

MGF

GB

GB

GB

GB

GB

Be (ppm)

13,0

5,5

10,2

8,3

12,8

13,8

8,1

6,3

6,6

5,0

6,3

4,9

Tabela 3: Resultados das análises de Be nos GB e MGF, via Absorção Atômica.

' Ambiente Geotectônico

As análises dos GB e MGF foram representadas no diagrama da F¡gura 26 de

Maniar & Piccoli (1989), onde tanto os GB como os MGF f¡guram no campo RRG + CEUG, de

granitóides relac¡onados a zonas de 'rift' (RRG) e de áreas de soerguimento epirogênico

continental (CEUG), ou seja, de granitóides anorogênicos.

Na representaçåo de Batchelor & Bowden (1985), baseada em elementos

maiores, verif¡ca-se, entretanto, um espalhamento s¡stemát¡co e contínuo do campo dos

granitóides sin-colisionais (e/ou de anatex¡a) aos tardi-orogèn¡cos, ou seja, ¡ntegralmente nos

l¡m¡tes composicionais de gran¡tóides orogênicos (Figura 27).

O diagrama de Pearce et al. (1984), com base nos elementos traços Y-Nb-Rb, foi

elaborado para granitóides pós-arqueanos. Nestes, as amostras de GB e MGF figuram no

campo dos granitóides anorogênicos ¡ntra-placa (WPG) (F¡gura 28).

No diagrama da Figura 29 de Whalen et al. (1987), baseado em elementos

maiores e traços, os GB e MGF apresentam caracter¡st¡cas geoquímicas de Granitos Tipo A,

o que, de acordo com os autores, implicaria geneticamente apenas numa origem em

amb¡ente de crosta siálica profunda, nåo necessariamente num ambiente anorogenético.

Page 82: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

60

rûSrû2 (rr f)

Figura 26: Os GB (+) e MGF (.) ocupam o campo dos granitóides relacionados a "rift" (RRG)

e granitóides de soerguimento ep¡rogên¡co continental (CEUG).

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I - Srit la Frt€tlôrttas2 - Fc:plntG èl I lllôrlI - Et-co I I raro'l lÞl tlt¡l - Lrli-d.oCcnl c5 - Arut¡m lct - SyrFcoll l.lorl? - Èøt-fo0.nlc

0 o 5u) ilT.r,-rffi,n-ffi'rr¡æ m',rr

Figura 27: Êspalhamento sistemát¡co das amostras de GB (+) e MGF (') nos campos de

gran¡tóides orogên¡cos, com concentraçåo dos MGF na região das composiçóes de fusóes

anatét¡cas min¡mas do sistema granít¡co.

Page 83: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

t ú r.,o 6p¡tm u 1¡tr

Figura 28: Distribuição dos GB (+) e MGF (') no campo dos granitóides anorogên¡cos intra-

placa (WPG).

t¡l¡n tt rl ls,lgg ¡--'r-r-T -r.r-

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IÐ.¡e

a9 100

Figura 29: Os GB (+) e MGF (') apresentam característ¡cas geoquím¡cas de granitos Tipo A.

Page 84: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

62

'"Spidergrams"Foram construídos "spidergrams" expandidos, normalizados em valores do manto

primitivo - PRIM (Taylor & Mclennan, 1985), e'spiders" com normalização em gran¡tó¡des dedorsal oceânica ORG (Pearce et al., 1984). Todos esles gran¡ló¡des revelaram padróes

geoquímicos mu¡to bem definidos e prat¡câmente idênticos. No diagrama normalizado em

valores do manto primitivo (Figura 30) as amostras cle GB e MGF mostram anomaliaspositivas para a maioria dos elementos analisados e ânomalias negativas sistemát¡cas

apenas para V, Cu, Ni e Cr. Variabilidades maiores, no c€so dos elementos Pb e Zn, devem-

se a m¡neral¡zações fracas de galena e esfalerita. A elevada anomal¡a de Th na amostra G-

14a conesponde a teores modais mais elevados de alanita. As amostras de MGF mostram-se

mais enriquecidas em U e Rb do que as amostras de GB que, por sua vez, såo mais ricos em

Ba (Figura 30).

De maneira semelhante, em "sp¡dersgrams" normalizados em valores de ORG(Pearce et al., 1984), as amostras de GB e MGF revelaram anomalias positivas de K2O, Rb,

Th (forte para a amostra G-14a), Nb e Ce. O Ba mostra comportamento diferenc¡ado sendo,

em geral, mais enriquec¡do nos GB. Zr e Y náo evidenciam frac¡onamentos (Figura 31).

Conclui-se que houve um empobrecimento dos elementos mais compatíveis nas amostras de

MGF em relaçåo as de GB e enriquecimento dos elementos incompatíveis em ambos os t¡pos

de granitó¡des quando comparados as rochas da associaçáo TTG. O enriquec¡mento de Rb

nos MGF e de Ba nos GB sáo tentat¡vamente atribuidos aos processos de metamorfismo

regional proterozóico, que nos MGF causaram fusão parcial incip¡ente e reestruturação

completa dos feldspatos alcalinos para mic¡oclíneos, enquanto que nos GB são aindapertíticos e com ¡nclusões de restos de plagioclás¡os saussurit¡zados. rF.: Èrn

Lr x fbÈl I ÞbÏlì u lù l¡c.srÈ tüÈ sEucdrÙTr flt Y lòEr lbYbLü lc Y zrìÙl{l Ù

Figura 30: "Spidergrams" das amostras de GB (+) e MGF ('), expandidos, normalizados em

valores do manto primitivo - PRIM (Iaylor & Mclennan, 1985).

rGg +G1{^ +Þ1ö ¡f¡. l5e rG-lÈ

Page 85: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

03

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¡(¡.! +G-l,tA 4GlQ r6.ltâ rG1ñ¡eír rG-lÈ +e23 +È& +C-2õ

Figura 31: "spidergrams" das amostras de GB (+) e MGF C), normalizados em granitóides de

dorsal oceânica - ORG (segundo Pearce et al , 1984)'

9.2 -SEQUÊNCIA VULCANO.SEDIMENTAR

ParaosestudosgeoquímicosdasrochasdaSequênciaVulcano-Sedimentaf,foram consideradas as rochas metaultramáf¡cas e cromititos disseminados (incluindo seus

equivalentes metassomáticos), além dos anfibol¡tos metabásicos'

g.2.1 - Rochas metaultramáficas, cromititos disseminados e equivalentes

metassomáticos

Dados analíticos das rochas metaultramáficas, cromititos disseminados e

equivalentes metassomáticos encontram-se na Tabela A$3' Anexo 3'

os tratamentos dos resultados analíticos destas fochas para detalhamentos

geoquímicos e petrológicos såo problemáticos tanto pela entfada dos lluidos metamórfico-

metassomáticos (H2o e co2) nas rochas originalmente anidras que sempre Provocam

também outras mudanças quimicas náo apenas de diluição (lwine & Baragar, 1971)' como'

particularmente, pela atuação dos fluidos/processos m¡neral¡zantes. Na tentativa de

Page 86: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

classificâçáo geoquímica, foram consideradas apenas amoslras de rochas metaultramáficas

nåo ou pouco alteradas por pfocessos mineralizantes, ¡sèntas ou com conleúdos baixos de

b¡ot¡ta/flogopita, correspondendo a leores de K2O < 1.59/o de peso. Os equivalentes

metassomáticos das fochas metaultramáficãs, pof sua ve\ foram agrupados

petrograficamente de acordo com suas proporçóes em flogop¡ta em flogopita-anf¡bolitos (5-

4lo/o de flogopita), anfiból¡o-flogopita-x¡stos (45-80% de flogopita) e flogopit¡tos (>809o de

flogop¡ta), que apresentaram valores de LOl, perda ao fogo total (H2O- + LOI), bastante

variáveis (de 1,62 a 15,O2o/o de peso). Enketanto, devido ao reduzido número de amostras

anal¡sadas em geral e, Princ¡palmente, por subgrupos e, ainda' porque as amostres dos

subgrupos estabelecidos nåo def¡niram sistemát¡cås geoquím¡cas específicas, optou-se por

uma interpretação conjunta dos dados analíÜcos.

' Elementos Ma¡ores

A Tabela A3-3 mostra que os teores de si02 destas rochas variam entre 44,13 e

52,63 Vo de peso, com exce$o da amostfa NE-20 que representa o cfomit¡to d¡sseminado

mais rico em cromita de todas as amostras anal¡sadas, alterado, contendo flogopita e

anf¡bólio apenas subordinados, o que expl¡ca os valores baixo de sílica (SiO2 = 24,57To) e

elevado de cr (valor semiquant¡tativo de 110.921 ppm). 4 alum¡na osc¡la ente 2,14 e 14,1 o/o

de peso, e estas oscilaçöes estão relacionadas com a variação dos conteúdos de hornblenda

e/ou flogopita. cao oscila entre 0.26 e 1 1,53 % de peso, oscilações eslas também

relac¡onadas com os conteúdos variáveis de homblenda. Os conteúdos de K2O variam de

nulo (abaixo do limite de detecção, Anexo 1) nas amostras não flogopitizadas a > 5 yo de

peso nos flogopititos. Fora isto, a química de elementos ma¡ores nåo varia muito.

Nas tentativas de class¡ficaÉo dos protólitos ígneos das rochas metaultramáficas

foram ut¡lizadas apenas as amosttas com teores de K2o < 1,5 9o de peso, excluindo também

os cromititos (com teores > 10.OOO ppm de Cr) e, em função das evidências geológicas,

foram utilizados penas conce¡tos de rochas vulcånicas. As amostras consideradas foram Gal

1-5, C-02, A-08, NE-29b, A-7a,1'O2, NE-25, 6'm, A-13' BE-03 e l-02a

o diagrama da Figura 32 (Le Maitfe, 1989) demonstra o posicionamento das

amostras estudadas desde o campo dos basaltos até o câmpo dos komat¡itos, verificando-se,

porém, uma maior concentraçåo no campo dos piøitos. Esta pode indicar a atuaçåo de

processos de enriquecimento cumulát¡co de olivinas nos denames ultramáficos Tais

processos parecem possÍveis inclusive pela formaçåo dos cromit¡tos disseminados em alguns

destes denames, e que, em alguns casos, preservaram texturas cumuláticas'

Amesmapopulaçåoanalít¡carepresentadanodiagramadeJensen(1976)'tempontos figufativos nos campos dos komat¡itos basálticos e per¡dotít¡cos (Figura 33).

Page 87: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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F¡gura 32: lndica a possível variaçåo composic¡onal dos protólitos ígneos das rochas

metaultramáf¡cas estudadas, a partir dos exemplos menos alterados pelos processos

metassomáticos e mineralizantes.

teV + l tl12

C¡lrr¡ I ,/\.,-bnse¡ 131Ë i' \.

., '/

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if

:,

tl

l1i.

Figura 33: D¡stribuiçáo das amostras de rochas metaultramáf¡cas menos alteradas por

processos metassomáticos e mineralizantes nos campos dos komatiitos bâsált¡cos a

komat¡itos peridotíticos.

Page 88: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

66

' Elementos menorls o treço3

Na análise global dos elementos traços das rochas metaultramáf¡cas, cromit¡tos e

equivalentes metassomáticos alguns elementos chamam atençåo, entre estes o Cr que varia

na faixa entre 1500 e >100.000 ppm, em funSo dos leores de crom¡ta. Eslas crom¡tas

acessórias ou cumuláticas (nos crom¡t¡tos) sobreviveram aos processos metamórfîcos

regionais, com composiSo magmáüca original, conforme alestam, em microsc.op¡a de

minérios, núcleos nåo transformados em fenita-cromita. Tais crom¡tas foram ãnal¡sadas por

Schorscher (1991a; '1992), via microssonda eletrônica, e invariavelmente, apresentam, nos

núcleos preservados, leores elevados de zinco (ZnO em tomo de 2olo de peso ou mais),

cont¡dos na estrutura do mineral. Desta foma, as crom¡tas såo inclusive responsáveis pelas

anomal¡as geoquímicas de Zn observadas nas rochas estudadas, na faixa de 150-8.O00 ppm,

enquanto que as médias normais de Zn em rochas ultramáficas situam-se na faixa de 5G80ppm ffurekian & Wedepohl, 1961; Weclepohl, '1972]. O significado petrogenét¡co do Zn nas

cromitas derivadas de magmas komat¡íticos é interessante, uma vez que o Zn não é um

elemento comum em fusões ultramáficas e uma vez que cromilas com zinco em rochas

ultramáficas pós-arqueanas são raras (Schorscher, 1992).

Extraído de Herrmann (1 991 )

{

Figura 34: O processo de flogopit¡zaçåo é câracterizado pelo aumento correlac¡onado de

K2O, Ba e Rb, elementos ¡ncorporados na flogopita.

'çE

&

)? o -

Demais elementos traços que variam em maior proporçåo incluem, entre outrosi

Page 89: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

os cÐmpatíveis Ni e V, os menos compatíveis T¡ e Y, e os fortemente ¡ncompatíveis Rb e Ba.

Estas variaçöes atribuem-se tanto a d¡ferenças composiciona¡s magmáticas primárias como a

processos secundários, metamórfico-metassomáticos e mineralizantes, estes últimos

¡ncipientes.

Algumas caractefíst¡cas geoquímicas dos Processos metessomátic-s

mineralizanles, de flogopitização, fracos a fortes, såo mu¡to bem retratadas no diagrama Rb +

Ba yersus K2O da Figura 34, onde foram representadas conjunlamente lodas as amostras

analisadas (rochas metaultramáf¡cas, crom¡t¡tos e equ¡valentes melassomáticos). Neste

observa-se que a medida que aumenta o conteúdo de K2O, representat¡vo da flogopita,

aumentam os conteúdos de Ba e Rb, que sáo elementos incorporados neste mineral.

'"Spidergrams"As análises em diagramas mult¡-elementares v¡safam a caracterização

comparativa das rochas metaultramáf¡cas e dos cromit¡tos näo afetados por processos

metassomát¡cos entre si e em relação aos seus equivalentes metassomáticos. Para tanto,

foram estabelecidos valores geoquímicos limites de Cr = 10.000 PPm (= 19o de peso) para

separar rochas metaultramáficas de crom¡titos, e de K2O, respectivamente' de 0 8 e 0-5o/o de

peso para separar as rochas e os cromititos "normais" dos seus respect¡vos equivalentes

metassomáticos. Os valores escolhidos conespondem, aproximadamente, a 5% de cromita

modal e ao aparec¡menlo de flogop¡ta nas rochas e nos cromititos fracamente

metassomát¡cos. Resultaram, ass¡m, os segu¡ntes grupamentos:

' Rochas metaultramáf¡cas nåo metassomáticas: amostras A-08' NE'29b, 6*m' A-

13, BE-03, B-19, l-02a;

' Rochas metaultramáficas melassomáticas: amostras Gal 1-5, NE-08' NE-07' C-

02, NE-og, BT-01, NE-10, A-7a, NE-11, l-02,6.v, Gal 16, NE-25, NE-24' CAP-1' l-03, 1-b' G-

39a;

' Cromit¡tos náo metassomáticos: amostras 1", 1*a' BE-01 ;

'Crom¡t¡tos metassomáticos: amostras NE-03' A'16c, NE-2O' CAP-s, B-15'

As amostras de rochas metaultramáficas e de crom¡titos não metassomát¡cos

foram representadas em diagramas mult¡elementares normalizados em valores de manto

primitivo (pRlM), segundo Clarke (1990; 1992). Para tanto, foram ¡ntroduz¡dos alguns valores

numéricos fictícios para subst¡tu¡r os valores analit¡cos nulos nos arguivos de dados originais.

Estes valores foram escolhidos sempre abaixo do limite de detecção dos respectivos

elementos. A Tabela A3-4 com os dados alterados encrntra-se no Anexo 3. Nesta foram

ainda alterados os valores aparentes, muito elevados, de Ce e Nd da amostra de crom¡t¡to

NE-20, sendo que estes devem-se a interferências analÍt¡cås causadas pelo cr, que no câso,

se const¡tui num elemento maior Cfabelas A3-3 e A3-4)

Page 90: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura35:Rochasmetaultramáf¡casnåometassomatizadasrepresentadasem.'spidergrams.'

normalizados em valores do manto primit¡vo - PRIM'

tr{ll PFIM

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F¡gura 96: cromititos não metassomatizados representados em "sp¡dergrams" normalizados

em valores do manto primit¡vo - PRIM'

a '1r a' î-a oBF01

Page 91: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Os diagramas obtidos (Figuras 35 e 36) retratam' essencialmente' as

variabilidades primáÈas, ígneas, dos vulcan¡los ultramáf¡cos e dos cfom¡t¡tos, e as alteraçöes

aloquímicasquesofreramduranteaevoluçåopolimetamórfica.Destacam-secomofe¡çóescaracteríst¡casosenriquecimentossistemát¡cos,aindaquebastantevariáveis,doselementos

mais¡ncompatíVeis,comexceçãodosrqueseapresentaempobrecido.Doselementosmais

compatíveis, Zr, Ti, V, Cu e Cr variam' em geral' próximo aos valores padråo; Y e Zn

apresentam-se algo enriquecidos, o Zn certamente por motivos magmáticos' encontrando-se

na estrutura das cromitas (schorscher, 1992); e o v e o Ni såo fracamente empobrecidos

(F¡gura35).Deummodogeral,notam-seaindaasvariabil¡dadesmaioresetambémmenos

s¡stemát¡cas dos elementos mais ¡ncompativeis, ¡nd¡cativos, provavelmente, das alteraçöes

aloquímicas por processos metamórficos (Figura 35)' Prat¡cãmente' as mesmas observaçöes

podem ser feitas nos cromititos, em geral, de uma foma mais acentuada (Figura 36)'

Paraavaliaçáodosprocessosmetassomáticosforamcalculadasascomposições

médias dos dois agrupamentos analíticos representat¡vos, respectivamente, das rochas

metaultramáficas e dos cromit¡tos não metassomáticos. Estes valores foram ut¡lizados como

dadosdenormalização,respect¡vamente,paraasrochasmetaultramáficasmetassomáticâse

cromit¡tos metassomát¡cos (F¡guras 37 e 38). As principais características dos processos

metassomát¡cos nas rochas metaultramáficas ¡ncluem (Figura 37):

' enriquecimento típico de KzO e (K):

' enriquec¡mento igualmente típico de Al2O3;

' empobrecimento de CaO nas rochas mais potassificadas;

* enriquecìmento forte de Rb (similar ao K);

' enriquecimento de Ba, Y, Ce e Nd'

Observaçöes sim¡lares podem ser feitas no diagrama representativo dos

cromititosmelassomát¡cos,exceçãofeitaasseguintesdiferençasprincipais(F¡gura38):

' as fortes variaçóes do Cr se devem, neste caso' náo a alteraçåo metassomática

es¡maosteoresprimários,bastantevariáveis,decromitanoscfomititosgueincluemdesdet¡posd¡ssem¡nadospobres(com,apfox¡madamente,5olomodaisdestem¡neral)comooutros

mais ricos (com, no máximo, em tomo de 25olo modais de cromita);

' similarmente, explicam-se as variações do Zn que se devem ao enriquecimento

bastante característic¡ deste elemento nas øomitas;

' såo, ainda, notáve¡s as variaçóes mais fortes e menos sistemát¡cas dos

elementosNb,Y,U,La,Ce'Nd,entreoutros'quepodemserdevidas'inclusive'afatoresanalíticos, principalmente no caso dos elementos U e Tenas Raras'

De um modo geral, há de se destacaf que as principais transformaçóes geoquímicas

causadas pelos processos metassomáticos retfatam bem o principal processo

Page 92: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

70

NÌ ¡l ÍÈd rå

Figura 37: 'Spidergrams" das rochas metaultramáf¡cas metassomatizadas, normalizados

em valores das composiçoes médias das rochas metaultramáficas não alteradas.

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Figura 38: "spidergrams" dos crom¡titos metassomatizados, normalizados em valores das

composiçóes médias dos cromititos não alterados.

ìr. ftr Fb 8È Th U tÙLÀCesl.NZrIi I V ZnCrlNi

<'!-Ê- I eô1t-: zne-![l vt¡f,'; rrE-11

Page 93: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

m¡neralógicoobservado,istoé,aflogop¡tizaÉovariável'inc¡pienteatotal'dasrochasmetaultramáficas e dos crom¡t¡tos metassomát¡cos

9.2.2 - Anfîbolitos metabásicos

Dadosanaliticosdosanfìbolitosmetabás¡cosdaregiãoestudadaencontram.sena

Tabela A3-5, Anexo 3.

lncluiram-se nas análises qeoquímicas exemplos dos diversos subgrupos

petrográf¡cos anteriormente dìscriminados: plagioclásiequartzo-anfibolitos (POA)'

plag¡oclásio-quarlzo-anfibol¡toscomgranada(PQAG)'ptag¡oclásio.quartzo-anfibolitoscom

epidoto(PQAE)eplag¡oclás¡Gquarrzo-anfibol¡toscomalolana(PoM).Porém.destesapenasosprimeirostrèsgruposseráotl.atadoscomfinalidadespetrogenéticasparetentar

reconstruir as câracterÍst¡cas primárias do magmatismo extrusivo básico da sequència

vulcano-sedimentar. Os anfibolitos com alofana (POAA) såo produtos de ¡ntemperismo

selet¡vodoplagioclásioeassimcaractefizadosporpefdassubstanciaisprincipalmentedeNa,

mastambémdecae,consequentemente,enriquec¡mentorelativodeAl,alémdefoftehidrataçåo (Iabela A3'5) (Schorscher

"1977)'

* Elementos ltlaiores e Cálculos Normativos CIPW

As rochas estudadas såo, em sua maioria básicas' com algumas amostras

adentrandoafaixacomposicionaldasrochasintemediárias(TabelaA3-5).SegundoaclassificaçãodePearce&Cann(1973),apresentamquimismosessencialmentebasálticos,

comcao+Mgomaiorquel2o/oemenorque2oo/odepeso(comexceÉodaamostrac-01a,subgrupo PQAG, com teores de Q¿Q + M$O = 8,86%)' sendo ' ainda' pobres em K' com K2O

<1,86%epobresemTi,comTiO2<2.Oo/o.QuantoaonúmerodeMg(Mg#)variamde32a

62, sendo que a maioria dos dados está na faixa de 50 a > 60 Cfåbela A3-5)'

CálculosnormativosCIPW'excetuando-seosanfibolitoscomalofana,efetuados

a partir dos dados analít¡c,s recalculados anidros, com uma ¡azão Fe,2lFe*3=0.85 e

padronizados em 1OO 7o totais, såo apfesentados na T¿¡bela A$8. lndicam a tendènc¡a geral

toleítica desses anf¡bolitos, que säo todos hiperstèn¡o'normat¡vos, variando de olivina-

normat¡vos (a ma¡oria) a quartzGnormativos'

Os d¡agramas de lrvine & Baragar (1971) e de Jensen (1976) apontam para uma

natureza sub-alcalina, toleítica, da maioria dos anf¡bol¡tos estudados exist¡ndo entfe estes

tanto toleítos ric¡s em Mg como ricos em Fe (Figuras 39 a 41)'

Page 94: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

72

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Figura 39: Ev¡dencia a natureza suÞalcalina dos anfibolitos metabás¡cos (símbolos:a:PQA =

plagioclásio-quartzo-anf¡bolito,vPQAE = plagioclåsio-quartzoanfibolito com ep¡dotq¡ PQAG =

plagioclásio-quartzo-anf¡bolito com granada)'

lrv irF li &] aqür 19?1

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Figura 40: separa os anf¡bolitos metabás¡cos princ¡palmente no campo dos toleítos (símbolos

ver Figura 39).

Page 95: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura 41: lnd¡ca que os anfibol¡tos metabásicos sáo formados predominantemente a part¡f

de toleitos ricos em Fe a ricos em Mg (símbolos ver F¡gura 39)'

' Elementos Menores e Ïraços

Emtermosdeelementostraços,osanfibol¡tosmetabásicosapresentamteofes

variáveis de Th, Nb, Zr, Sr, Rb' Cr, Ni, Y, Ce' Nd, entre outros'

Processosdesnriquecimentooudepauperizaçãodosprotólitosdomantopodem

ser refletidos pelo conteúdo destes elementos' por exemplo de Nb' elemento traço

consideradoimóveleumsensÍvelindicadordoambienteteclonomagmáticodebasaltos(Pearce&Cann,1973)'ArazãoNblléusadaporestesautorescomoínd¡cedealcalinidade

de basaltos, com o valor aproximado de 0.67 subdiv¡dindo suítes de magmas suÞalcalinos

(<0.67)dealcälinos(>0.67).Ama¡ofpaftedasamostrasestudadasfomecemrazöesNbfY<

0.67 , reforçando a natureza sub-alcalina para as mesmas'

winchesler&Floyd(1977)utilizaramconcentraçõesdoselementosmenorese

traçosT¡,Y,Zr,Nb,Ce,GaeSr,inertesduranteprocessosdealteraçåosecundáriaparadiscriminaçåogeoquímicadediferentessériesdemagmaeseusprodutosdediferenciaçåo.Entre estas, utilizaram a razâo ZrßiO2 æmo indicativa do grau de diferenciaçåo de um

magma. Aumentos desta razåo refletem a diferenciat'o progress¡va de um magma básico

osdiversossubgruposdeanfibolitosmetabásicosmostrambaixasrazóesZrllio2'oquevemconfirmar sua natureza sub-alcalina pouco evoluída (Figura 42)'

Page 96: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figwa42..osanfibol¡tosmetabåsicosmostrambaixasrazóesZrlfio2,confirmandosuanatureza sub-alcalina (símbolos ver Figura 39)'

' Ambiente Geotectônico

Dados analíticos dos elementos Ti' Zr' Y' Nb e Sr' bem como de Ti e Cr' foram

usadosporPearce&Cann(1973)ePearce(1975)paraæraclenzardiferentesambientestectôn¡cos de rochas básicas. No diagrama TfZr, que segundo pearce & cann (op c¡t.) pode

serusadocomrestriçõesinclusivepararochasalteradas,enodiagramaTi-Cr(Pearce'opc¡t.) as amostras desse trabalho f¡guram nos campos OFB e LKT' mostrando a ambiguidade

existente entre basaltos de fundo oceânico anorogénicos e de arcos vulcânicos orogènicos

(Figuras 43 e 44).

O elemento V é um sensível indicador das condiçoes de fugacidade de oxigênio

(fo2)dufanteosprocessosdefusáopafciale/oucristal¡zaçáofracionada.EmbaixafO2dom¡naV+3eoscoeficientesdeparti$ocristal/líquidoVsão>l.Emaltafo2,dominaV*5eos coeficientes de partição såo <<1' A diminuição do V com relaçåo ao Ti é uma medida

desta variåÉo e, desse modo, da fo2' do magma e sua fonte (Shervais' 1982)' Com base

nisto, Shervais (1982) construiu o diagrama TÈV' de elementos compatíveis e considerados

relativamente imóveis ¡nclusive em processo de metamorfismo, para discriminar entre

possíveis amb¡entes tectÕnicos de rochas ofiolíticas. util¡zando este d¡agrama' percebe-se

Page 97: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

75

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01¡5Zr (t1^)

Figura43:Osanfibol¡tosmetabásicosfiguramnoscamposLKT-detoleítosdebaixopotássio

eoFB-debasaltosdefundooceånico'mostrandoaambiguidadeexistenteentfeasrochasde fundo oceånico anorogênicas e de arco vulcånico orogênicas (símbolos ver Figura 39)'

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Figura44:separaosanfibolitosmetabás|cosemsuamaiorianocampooFB-debasaltosde

f undo oceånico (símbolos ver Figura 39)

Page 98: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

que os anfibolitos metabás¡cos da regiåo estudada apresentam r¿rzóes Ti^y' entre 20 e 50'

que os caracterizam como sendo formados a Part¡r de basaltos de fundo oceânico

anorogènicos,maisprovavelmente,emambientedebaciaderetro-arco(Figura45).lslovemconfirmar os resultados obtidos no d¡agrama de Pearce (1975)'

sl'ÈrvB ls 198?850

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0 '1ú 15Ti / 1000 (ÞF'r.i

Figura45:AnfibolitosmetabásicosapresentamrazõesTily'entre20e50'oqueindicaumaorigemapart¡rdebasaltosdefundooceånico,sendoparticularmentetípicaspararochasgeradas em ambiente de bacia de retro-arco'

' "Spidergrams"Asamostrasdeanfibolitosmetabásicosforamrepresentadasem',spidergrams'.

norma¡seexpandidos,normalizadosemvaloresdemantoprimitivo.PR|Medebasaltosde

dorsais meso-oceân¡cas - MORB, segundo Clarke (1990; 1992) (Figuras 46 e 47')-

Todos os anfibolitos metabás¡cos considerados apresentam espectros de

elementosincompative¡secompatíve¡sbastantes¡milares,sendocafacterizadosporenriquec¡mentos variáveis dos elementos incompatíveis e por padróes "planos" dos

elementosmaiscompatíveis.Estesapresentamenriquecimentosmoderados(emtomodel0

vezesemrelaçåoaopadrãoPRIM)ouafaltadeenriquecimentos(emrelaçåoaopadråoMORB), e ainda, anomalias negativas de Sr' Ni e Cr' As anomalias negativas de Ni e Cr

ind¡camtipicamenteproc€ssosdefracionamentodeoliv|naeespinélios/cromitasdurantea

ascensåonomantodosmagmas.AsanomaliasnegativasdeSrsáobastantesignificativaspara o fracionamento de plagioclásio sob baixa ou moderada pressão' o que pode ocorrer em

Page 99: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

f7

tkrî k líì

F¡gura 46: 'Spidergrams" expandidos dos anf¡bolitos metabásicos, normalizados em valores

do manto primitivo - PRIM (laylor & McLennan, 1985) (símbolos ver Figura 39)'

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¿ can 4 À hc-:E ¿ rF- 21 .(-1¡ Âc-il11 e& 29

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Figura 47: ',spidergrams" dos anfìbolitos metabásicos normalizados em valores de baseltos

de cadeias meso-oceånicas - MORB (símbolos ver Figura 39).

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Âcap 4 ôhc--Jô Àne-21 ¡r-'l? Âc-01I çß-fq Âç 39d

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Page 100: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

cåmaras magmát¡cas ¡ntermed¡árias,, infra-crustais a cruslais. Em tais cámaras magmáticas

ou ainda, em geral, durante a asc:,ensåo crustal dos magmas basálticos em ambiente de

greenstone berls arqueanos, ensiálicos, poderiam ocorer as interaçöes dos magmas

mantél¡cos com material siálico, como apafentemente indicâdo pelos elementos

¡ncompatíve¡s. Entretanto, não devem e não podem ser excluídos processos aloquímicos,

pre-metamóffcos, que conhec¡damente são atuantes em rochas vulcånicas de fundo

oceånico e podem exercer influências similares sobre os elemenlos incompatíveis

Evidênc¡as petrográficas e metalogenét¡cas de ta¡s altefaçöes foram encontradas tento na

forma de anfibolitos ricos em eP¡doto como de cummingtonita-gfanada-cord¡erita-

gna¡sses/x¡stos,eainda,naformadeanfibolitosmíneral¡zadosemscheelita'

ú1. ', ' ' ' -srRtu5¡InLrbtrLrL'5r

Figura 4g: Anf¡bolitos metabásicos com alofana representados em "spidergrams"' utilizando

como valores de normalizaçäo a composiçáo da amostra G-1'

Os anfibolitos metabásicos com alofana foram analisados quanto a influência do

¡ntemperismo seletivo dos plagioclásios (schorscher, 1977) sobfe as demais variåveis

geoquímicas. Para tanto, foram elaborados diagramas multielementares destas rochas

utilizando c¡mo valores de normalizaçåo a composiçáo da amostra G-1 escolhida por

analogias geoquímicas quanto as demais variáveis (Figura 48). Os resultados indicam o

€nriquecimento sistemático de todos os etementos com tendência a concentraçåo

intempérica res¡dual (Ii, Al, Fe, Mn, P, Zr) e remoÉo forte dos álcalis (Na, K, Rb) e do sr' As

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Page 101: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

variações dos de¡nais elementos, såo menos regulares e mesmo quando regulareS' cOmO

nos casos de Cr e Ni, podem ser efeilos de variações composicionais primárias das rochas

nåo relac¡onadas à formaçåo da alofana.

Page 102: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

IO . ASPECTOS CRISTALOQUÍMICOS.MINERALÓGrcOS DAS ESMERALÐAS DAS

JAZIÞAS DE CAPOEIRANA E BELMONT

10.1 - TNTRODUçÃO

Apalavraesmeraldaprovémdogrego"smaragdos'quesignifica'gema-verde".

Conforme def¡ne Webster (1983), a esmeralda é a variedade verde-grama do berilo'

Be3Al2Si6O16, cuja ¡ntensidade de cor está diretamente ligada å presença dos elementos

cr,Fe e V substituindo o Al na estfulura cfistal¡na, destacando-se o elemento cr como o

principal agente corante (cromóforo) da esmeralda

A estrutura cristal¡na do befilo, Be3Al2si5o1s, qu€ no åmbito da classe dos

silicatos pertence a subclasse dos c¡closs¡l¡catos, foi determ¡nada por Bragg & West (192ô) e

consiste de anéis de tetraedros sio4 e Beo4 conectados com oc{aedros A106 na razåo

Al:o:si: = 6:3:1. Portanto, estes anéis de composit'o s5o1s såo unidos lateral e

verticalmente a anéis adjacentes Pelo Be em coordenaçåo tetraédrica e pelo Al em

coordenat'o octaédrica (F¡gura 49). Assim, cada átomo de alumínio é circundado e ligado a

seis átomos de oxigênio, enquanto que cada átomo de berílio é circundado e ligado a quatro

átomos de ox¡gên¡o. o elevado número e a uniformidade destas l¡gaçôes proporcionam à

estrutura do berilo uma grande coesão, contribuindo para sua dureza de 7.5 na escãla de

Mohs, bem como para a sua alta resistência ao ataque químico'

Uma outra característica estrutural de grande signiñcado nas propriedades físicas

e químicas do berilo, assim como nas formas usualmente assumidas pelos cfista¡s, é que os

anéis de tetraedros SiO4 estão "empilhados' formando uma série de canais estruturais,

hexagona¡s, abeftos, paralelos ao eixo c do retículo cristalino (Figura 50). segundo wood &

Nassau (1968), em funçåo dos raios iôn¡crs crabela 4), os íons alcalinos, com exceçåo do

Li+, ocupariam espaços, na forma apfisionada, nestes cenais estruturais'

Para os autores, isto é possível Pela perda de cårgas pos¡tivas pfoduz¡d8 ou pela

substituiÉo parcial do Al+3 por Fe'2, elou pela omissão, também parcial, do íon Be*2, na

estrutura "sólida" do retículo cristalino.

10.2. PROPRIEDADES FÍSICAS DA ESMERALDA

O conhecimento das característ¡cas físicas da esmeralda, especialmente cor,

inclusóes fluidas e cristalinas, peso específico, índice de refração, binefringênc¡a e

pleocroísmo'permiteestabelecer,comrelativograudesegurança,ajazidadeprocedência

dapedra,umavezqueestascaracteristicasvariamdejazidaparajazida'Variaçöesnas

Page 103: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Fígura49:Aestrutufacristal¡nadoberiloprojetadanoplanonormalaoeixoc(0001)'Cadaanel de tetraedros compartilhados representa um ion cícJico sborer2- e os vértices dos

tetraedrosrepresentamoscentlosdosíonso¿..oscírculospretoscheiosfepresentamoscentrosdosíonsBeZ.eoscírculosabeftososcentrosdosíonsAl3+(extraídadeSchalleretal., 1962).

FiguraSo:osanéisSi6olgestáo"empilhados"formandoumasériedecanalículosestruturaisparalelos ao eixo c A f¡gura, extraída de Schaller et al'' (1962)' representa um destes

canalículos projetado no plano (0001)'

Page 104: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

= 0.35Al*3 = 0.51Si*4 = 0.42

Tabela 4: íons importantes na estrutura do berilo. Raios iðnicos em (A) (extraído de

S¡nkankas, 1981).

propriedades físicas eståo normalmente associadas às variações nas composìçöes químicas

do berilo.

De acordo com Cemy (1975) e Coneia Neves et al' ('1984)' variaçóes na

composiçáoquímicadoberiloestáointimamentecorrelacionadascomascafacterísticasgeoquímicas e paragenéticas dos sistemas geológicos em que este mineral se formou'

coR Verde azulado claro a médio

lNoae oe REFRAçÃoRaio ExtraordinárioRa¡o Ord¡nárioBinefringência

1.576-1.5781.582-1.5840.006

PESO ESPECfFICO 2.7',1

REAçÃo A RADIAçÃo uLrr4YloLEIl lnerte a ondas longas e curtas

cnnacrenísrlcAs DE ABSORçÃo Linhas fracas a moderadas em 682,661,641e 639 nmLinhas muito fracas naspedras ma¡s

escuras em 484nmAbsorçao geral de 430nm Para baixoem todas as Pedras

PLEOCROÍSMO Fraco: verde lige¡ramente amarelado aazulado.

REAçÃo A FILTRO DE COR Nenhuma

CARACTERISTICAS INTERNAS lnclusöes bifásicas e trifásicas, tuþosfinos, aciculares, de crescimento,flocos de b¡otita e crista¡spossivelmente de calcita e dolomita'

Tabela5:Prìncipaispropr¡edadesfísicasdasesmeraldasdeCapoeirana'segundoEpstein(1989).

Na+ = 0.94K* = 1.33Rb'= 1.48Cs+ = 1.67

Fe+? = O.74Fe*3 = 0.64Cf3 = 0.63V*5 = 0.59y+l = e.63V+3 = 0.74V'2 = 0.95

Page 105: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

E3

As principais proprierlirdes físicas da esmeralda de capoeirana foram

determinadas por Epste¡n (1989) e eståo sintetizadas na Tabela 5'

10.3. PROPRIEDADES ÓTICAS DA ESMERALDA

O eixo principal de simetria do berilo coincide com o e¡xo ótico, tendo ainda x=c,

daí este mineral é ot¡câmenle un¡ax¡al (negativo). Alguns crista¡s, no entanto, ex¡bem caráter

biaxial. \Mik (1887; In: Sinkankas 1981) sugeriu que o berilo seria hexagonal somente em

altas temperaturas e ortonômbico em baixas temperaturas' oom consequente

desenvolv¡mento da biaxialidade ¡nerente aos cristais oftofômbicos. Para Foord & Mills

(197g) as propriedades ót¡cas anômalas em vários minerais, ¡nclus¡ve berilo, são causadas

por tensóes induzidas por substituiçôes químic¿s e/ou por defeitos que ocofrem durante o

cresc¡mento do cristal, pelo anefec¡mento e alívio, ou, em geral, por modificações de pressåo

ou deformaçåo mecånica. Goldman et al. (1978) observaram ainda que os valores do ångulo

2V em um cristal de berilo fracamente biaxial, variam de 12.60 na borda a 6'40 no centro'

enquanto que os teores de Fe2+ dos canais diminuem em direção as bordas, sugerindo uma

conelação inversa do ângulo 2V com a variável cristalo-química'

10.4. PARÂMETROS DE CEI.A UNITÁRIA

'10.4.'l - Fundamentos

A cela unitária do berilo foi determinada por Bragg & west (1926) que

encontraram valores de a = 9.21 t O.O1A e c = 9.17 * 0.014. Para estes autores, a cela

unitária do berilo conesponde a duas vezes a sua fórmula estrutural. Ass¡m' os átomos na

cela unitária do berilo totalizaråo seis beríl¡os, quatro alumín¡os, doze s¡lícios e trinta e seis

oxigênios. As dimensöes co e ao (Figura 5'l) variam de acordo com mudanças na

composiçåo química do mineral. Bakak¡n et al. (1967) concluiram que em berilos nos quais

nåo houve modificaçåo das posiçoes do Al, mas o Be foi parcial ou totalmente substituido

peloLi'oconeuaumentodoparâmetroGeaumentosimultåneo'masemmenorescala,doparåmetro a. Por outro lado, em berilos com teor de Be constante mas em que o Al foi

substituído pelo L¡, a d¡mensâo c aumenta ligeiramente enquanto que o Pafåmetfo å aumenta

em maior ordem. segundo Radcliffe & campbell (1966), substituições estruturais por íons

maiores do que o Al*3 e Be*2 resultam em expansão da cela na direçåo do eixo c, ao passo

que os íons de grande ra¡o iônico, quando apris¡onados nos canais estruturais' após

Page 106: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

E¡l

atingirem 2 ' Vo em concentraçåo molar, causam uma expansão na d¡reçåo do eixo ¡. É

¡nteressante comparar os trabalhos de sosedko (1957) e schaller et al'(1962) sobre berilos

ricos em Cs, uma vez que Schaller descreve uma expansão na direÉo de a enquanto

Sosedko descreve um aumento no paråmetro c neste tipo de berilo'

Figura 51: Cela unitária do berilo (l¡nhas escuras). Efraído de sinkankas (1981).

o estudo da variaçåo dos paråmetros de cela un¡tária constitui-se, desse modo,

em um ¡mportante gu¡a para o conhecimento da posiçåo dos elementos e das substitu¡çöes

quím¡cas possíve¡s na estrutura cristal¡na.. lnformaçóes adicionais sobre indiciação e determinação dos parámetros de cela

unitária, a part¡r de diagramas de pó, podem ser encontradas, por exemplo, nos trabalhos de

weisz et al. (1948), Andrews (1951), Wolff (1957), Bond (1960), Herbstein (1963)' Zussman

(1967), Formoso (1980), entre outros.

10.4.2 - Estudos Realizados

Nos estudos efetuados neste trabalho foram determinados os valores de ao e co,

através do método do pó, para esmeraldas de diferentes associaçóes, de xistos, vêios de

quartzo e ve¡os pegmatóides, da jazida de capoeirana, diferenciando em alguns casos,

centros e bordas de crista¡s (Tabela 6 e Anexo 4)' Em comparaçåao com os valores de ao e

Page 107: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

E5

co obt¡dos por Bragg & west ('1926) para um berilo Puro, os dados deste lrabalho

c.aracterizam uma expansåo da cela das esmeraldas de xistos e ve¡os de quartzo de

Capoeirana na direçåo de a (em maior ordem) e na direção de c (em menor ordem). lsto

sugere ou a subst¡tuiÉo do Al pelo Li em pos¡ção de coordena$o octaédrica, permanecendo

o Be em sua posiçåo de coordenaçåo tetraédrica (Bakakin et al., 1967)' ou a¡nda, a presença

de íons de grande ra¡o iônico nos canalículos estrutura¡s (Radcliffe & Campbell, 1966). A

substituiçåo do Al pelo Li em posiçáo octaédrica indicaria ainda a presença de álcalis nos

berilos (Sinkankas, 1981). As esmeraldas de veios pegmató¡des (Iabela 6) náo mostraram

diferenças significativas nos seus valores de ao e co em relação aos valores de Bragg &

West (op cit.).

Tob€l8 6: P6râmotros d€ cels un¡tár¡8 de esmsroldas da ,82¡ds do Capoekana (åmo$ras NEI' 9m comf)ar8ção com

dados d€ litsratura d€ bêr¡lo puro {Brôgg ù West, 19261 o cofi Yalorês médios de ¿o o co das osmÊrsldôs d€ B€lmont

lsou¡s, 1988). Sfmbolos: (C) csntro e (B) bord6,

As esmeralda das quais foram analisadas separadamente cÆntros e bordas de

cristais individuais, ev¡denc¡aram a existência de variaçôes nos parâmetros de ao e co

Cfabela 6), caracterizando um "zoneamento estrutural". Este zoneamento poderia advir, de

acordo com os dados de literatura fundamental considerada, de mudanças químicas e/ou

físicas no amb¡ente de formação das esmeraldas durante seu cresc¡mento. Entretanto, as

variações de ao e co entre os centros e as bordas dos cfistais analisados não sáo

s¡stemáticas, havendo expansåo da cela num caso e contraÉo no outro crabela 6).

Amostras Associoçáo to âfto co efio vol¡Jm€ otf0

NE-36A{14 lclNE-36A-018 {BlNE.369{1A (ctNE.36B-O1B {B)NE-31{6b€r¡lo puroB€lmoñt

vgio quartzovg¡o quartzo

r¡stoxisto

veio pggmatóid6

9,23359,23159,22629,23399,21509,219,226

o,oo53o,oo5l0,00430,o044

9,18829,17989,17819,18289.r8669.179,204

0,00930,00740,0078o,oo8'lo,o117

678.417677.495676.595678.071675.578

0.8534o,7703o,70620,7345'r,2995

Page 108: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

10.5 - SUBSTITUIçÖES NA ESTRUTURA CRISTALINA DA ESMER'ALDA

O berilo puro é praticamente desconhec¡do na natureza Dados publicados por

Vauquel¡n(1798)¡nd¡camacomposiçåoidealdoberilocomosendo66'90/oSio2'19'0o/oAl2o3e14,17oBeo'Elemenlosecompostosestranhos,conhec¡doscomo¡mpurezas,podem

ocorrer sob a forma substitucional e como íons e moléculas aprisionados nos cana¡s

estruturais do berilo. Dentre os últ¡mos são, comumente, citados Cs*' Na'' K*' Rb*' CaZ*'

OH-, HzO, CO2, Fe2* e Fe3*.

SegundoBakakin&Belov(1962),aestruturadoberilopodeterumadeficiênc¡a

decargapos¡tivaresultantedesoluçõessól¡dasouom¡ssõesduranteocrescimenlo.Essas

deficiências säo compensadas pela ¡ntroduçåo de cátions de valência e tamanho adequados

oucomb¡naçõesdecátionsemoléculasdeáguanascav¡dadesdoscanaisestrutufais.Dados da literatura revelam que os meta¡s alcalinos e alcal¡nos tenosos såo muito comuns no

berilo, onde ocorrem com teores abaixo de 1'5o/o de peso' exceto o Na e Cs que podem

ultrapassar4%(fabelaT).Estudandoálcalisnoberilo,Penfield(1884)notouqueoNaestavapresenteemtodasasseteamostfasporeleanalisadas,Liemcinco,Csemduas,CaemumaeMgemuma'ArelaçãoquetemsidoobservadaéumadiminuiçãodeBecomaumento no teor de álcalis. Beus (1966) relaciona as diversas variedades de cor do berilo

com variaçöes nos teores em álcalis sendo a esmeralda incluída no grupo de berilos pobres

em álcalis.

osódioéaimpurezamaiscomumsendoencontradoemquasetodososberilospegmatíticos; contudo, em termos de quantidade total em uma dada amostra pode ser

superadopelocésioOíonNa*éencontrado,principalmente'noscanaisestrutureisondeforma',íonformal''comaágua.ValoresdeNa2ode1.14a1.680/odepesoforamenc¡ntradospor Herrmann (1991) para as esmeraldas de Capoeirana'

oíonCs*ocupaoespaçonoscanaisestruturaisdoberilo,sendo,geralmente,acompanhadopelaágua'DeacordocomBakakin&Belov(1962),oteormáximodecséde0.5 átomo por unidade de fórmula, sendo o espaço entre o cátion e o próximo grupo H-O-H

possivelmente ocupado por átomos de He neutros' A presença de ågua nos

berilos/esmeraldas será tratada separadamente

Todos os berilos que contêm Cs também contêm Li, mas a presença de Li nåo requer a

presença de Cs (Sinkankas,1981). Nos berilos com álcalis, o Li* subst¡tu¡ o Be2* nas

posiçöes tetraédrìcas e Al3* nas posiçóes octaédricas, sendo que alguns átomos de Al*3

tambémsubst¡tuemoBenasposiçõestetraédricas.Destamaneira,pode-seconsideraro

berilo como uma série isomórfica entre Be3Al2si6o1s e (Na,Cs)(Be,Li,Al)3(Al'LD2.Si6o18'

Entretanto,elementosfenomagnesianosnåosatisfazemnenhumacombinaçãodeberilosmodelos e berilos com Li. Daí, um terce¡ro modelo foi representado pela fórmula do berilo

Page 109: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

< 4.13o/o

<4.22Vo

<3.980/o

< O.O2o/o

< I .39o/o

< .37Vo

t¡-1'l.3Vo

< 1-2Vo

< 1Vo

< 1Vo

< 1.509o

< 0.50%

0.1$0.21olo

0.01-0.06%

< 4.13Vø

< 2.7 4o/o

< 1.4Oo/o

< 1.35Vo

< I .23o/o

< 0.80%

< o.27

Cs (Cs2O3)

Na (Na2O)

Ca (CaO)

Rb (Rb2o)

Li (Li2o)

Mg (Mgo)

K (K2O)

Ba (BaO)

Sr(SrO)

Schaller

et a|.1962)

6.6890

1.16%

o.11%

O.23Yo

o.',uo"

Tabela 7: Variação do conteúdo de metais alcalinos e alcalinos tenosos nos berilos (em o/o de

peso dos óxidos).

FEMAG, ou seja, (Na,K,Cs).8e3.(¡3+¡2+).Si6O16, onde R3+ represenla Al' Fe3+,

cr, V, sc e R2* represenla Fe2+, Mn, Mg (Scaller et al., 1962). Fórmulas estruturais do berilo

e os d¡ferentes modos de derivação das mesmas såo discut¡dos, com maiores detalhes, por

Bakakin & Belov (1962). Aurisicchio et al. (1988) sugere uma lacuna composic¡onal entre as

substituiçóes "tettaédricas'e "octaédricas", sendo a composição quím¡ca total das rochas e a

composiçåo da fase fluida os fatores que @ntrolam estas substituiçöes

Schwaz (1992) estudando, através de diagramas de conelaçåo (41203 x Mgo'

A1203 x Na2O, A1203 x FeO', Na20 x Feo', Feo'x Mgo), as compos¡ções médias de esmeraldas

do Brasil (inclu¡ndo dados de esmeraldas de Capoeirana), Austrália, Noruega e África,

demonstrou que as tendências de distribuiçåo dos dados analíticos sugerem as segu¡ntes

reaçóes de substituiçåo:

(1) At*3'vl

(2) Al*3'vl

(3) Al*3,v1

(4) Al+3'vl

(5) Al*s,vt

Mg+2'vl

Me+2,Vt + ¡"+11canal)

Fe+3,V1

Fe+2,Vt + Me*1(canal)

Mg+Z,Vt * Na*1(canal)

Page 110: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

os dados de schwar: (1992) fevelam que as esmeraldas de capoeirana em

comparaçåo com esmefaldas de outras oconèncias do Brasil e do mundo, mostram teores

médios em o/o de peso de: 41203 =1l5,20/o, MgO = 1'8olo, Na2o = 1,0ol0, Fe06, = 9'6o70'

Entre os elementos de transiçåo presentes no berilo foram ident¡f¡cados Fe' Ti'

Mn, Cr, V, Sc, Co, Ni e Cu (Sinkankas, 1981).

o crômio é considerado o elemento principal responsável pela cor verde da

esmeralda. No entanto, âpenas poucas análises mostram a presença deste elemento'

segundo sinkankas (198'l) as análises de esmeralda em que o cfôm¡o nåo foi detectado

refletem mais as dif¡culdades analíticas do que a ausência deste elemento. Os íons de CÉ*

substituem íons de Al3* na pos¡ção octaédrica, oconendo aprecìável d¡storÉo dos octaedros

(Gibbs, resultados não publicados, ln: wood & Nassau, 1968). O cfôm¡o na esmeralda varia

em média, segundo Rogers & sperisen (1942), entre o.12 a O.25o/o de cr2o3. schwae (',|987)

encontrou valores entre 0.15 e 0.68% de cr2o3 nas esmeraldas de socotó, de 0 a 0.740lo nas

esmeraldas de camaíba, de 0.10 a 0.23?o nas esmeraldas de Tauá, de 0 a 170 em Belmont e

de o..lo a 1.540/o em santa Terez¡nha de Goiás. Para capoeirana foram reporlados valores

de 0.OB a 0.39% de peso por Henmann (1990)

Beus (1966) sugeriu que algumas esmeraldas são coloridas pelo vanádio, ao

invés de, ou em combinação com o crômio. No entanto, a hipótese de que a presença de

vanádio é responsável pela cor verde da esmeralda é ¡ncons¡stente com o fato de que berilos

s¡ntét¡cos cfesc¡dos à part¡r de vanadato de lÍt¡o ou de V2O5 sáo incolores (Linares et

a1.,1962). Wood & Nassau (1968) acreditam que isto está relac¡onado com a valência do

vanádio. Para estes últ¡mos autores, a cor verde da esmeralda se deve ao V3* subst¡tuindo

Al3* na posiÉo octaédrica. Alguns dados analÍticos de literatura apresentados na Tabela 8,

mostram a variaçåo do conteúdo de vanádio em esmeraldas. Para as esmeraldas de

capoeirana, Henmann (1991) encontrou valores de v2o3 variando de nulo a 0 05% de peso.

o feno tem s¡do considerado outro possível cromóforo da esmeralda. Alguns

autores relacionam O aumento do teor desse elemento com a lonalidade azul Observada em

alguns exemplares. Resultados analíticos publicådos por diferentes autores, mostrando a

variação do conteúdo de FeZ* e Fe3+, encontram-se na Tabela 8. Estudos espectrais no

infra-vermelho de berilos sem crômio fe¡tos por Goldman et al. (1978) indicam que a c¡r verde

é causada pela presença de Fe2t tanto na posição de coordenaçåo octaédrica em

substituiçáo do Al (bandas de absorção de 820 nm e 92onm, //c), como nos canais

estruturais (bandas de absorçåo de 820 nm perpend¡cular c e de 2100 nm //c) Neste caso, a

valência do feno foi identificada pof espectroscopia Mössbauer. os autores notaram a¡nda

num corte a-c de um cristal de ber¡lo, variaçóes na concentra ção do F ¿2' nos canais

Page 111: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

lmpurezas

no berilo

Beus

(1966)

Doelter

t1917)

Feklichev Deer et al.

ll962lpsz+ (FeO)

Fe3*(Fe2O3)

v (Vzos)

T¡ (TiOz) !<0.05o/o

Mn (MnO)

< 0.50%

< '|,.720/o

0.09%

< 0.199o

tr-3. 1 3olo

tr-4.98%

< 1 .2o/o

< 2.83o/o

tr-o.9%

l¡4.7SVo

< 1.5OVo

< 0.96Yo

Tabela 8: Variação dos elementos de tfans¡çåo no beÍilo, em % de peso dos óxidos (extraído

de Sinkankas, (1981).

estruturais, com teores ma¡s elevados, a¡nda que variáve¡s, Próx¡mo ao centro e diminuindo

em direção ås margens, enquanto que a proPorção da água Tipo I permanece

aprox¡madamente constante através do cristal. Valores de FeO de 0.46 a O.73o/o de peso

foram reportados por Hermann (1991).

Manganês, titånio, escåndio, c¡balto, níquel e cobre são raros nos berilos,

ocorendo como elementos traços em teores sempre abaixo de 170 de peso dos respectivos

óxidos. Outros elementos menores e lraços encontÍados em berilos, segundo Sinkankas

(1981), sáo: B (82O3=Q,!970), Cl (ClO3=0,02%), Ga=0,00449o, Nb (Nb2o5=',\'75o/o)' P (PzOs .0,05) e Ta (1a2ou=9,72o¡o¡. Qualitativamente, foram a¡nda detem¡nados por espectroscopia

ótica de em¡ssåo: Ag, As, Au, Bi, Cd, Ce, Dy, Er, Eu, Gd, Ge, Hf' Hg' Ho' ln, lr' La' Lu, Nd,

Os, Pb, Pd, Pr, Pt, Re, Rh, Ru, Sb, Sn, S, Tb, Th, Tl, Tm, U, W' Y' Yb e Zn, bem como traços

dos gases nobres, He e Ar (Sinkankas, 1981). Para Beus (1966) o He acumula nos berilos

naturais com a ¡dade geológ¡ca, onde o He é radiogên¡co, possivelmente formado pela

reaçáo nuclear: Beg + radiaçåo gama + neutrons -+ BeB -+ Hea. O conteúdo de He varia de

O.o2 a 17.2o mm3/g de berilo (Sinkankas, 1981).

10.6 - A ÁCUn e o co2 Nos cANAls ESTRUTURAIS DA ESMERALDA

10.6.1 - Fundamentos

Para Bakak¡n & Belov (1962), o conteúdo de água no berilo depende da

composiçåo e quantidade de impurezas neste m¡neral, e varia de 0.3 a 2.7olo- Berilos

pegmatít¡cos apresentam um conteúdo de água variando de 0.3 a 0.6 moléculas por se¡s

Page 112: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

áton¡os de Si (Vorma et al., 1965; Cemy & Simpson, 1977; ln: Aurisicchio et al., 1988)'

Teor,es mais elevados de água podem ser encontrados em berilos de xistos e veios

(Aurisicchio et al., 1988). Entre as análises da literatura os berilos das montanhas Alta¡ são os

ma¡s ricos em água, contendo até 0.9 moléculas de H20 por 6 átomos de Si (Bakakin et al.,

197O, ln: Aurisicchio et al., 1988).

A água nos cristais de berilo, geralmente, estå presente em numerosas inclusões,

de diferentes t¡pos e tamanhos, podendo ser vista macroscop¡camente, no c¿so de inclusóes

fluidas maiores. Por outro lad6, a água que ocor1e nos câna¡s estruturais é, mesmo

microscopicamente, ¡nv¡s¡velmente aprisionada. Sua Presenç4, entretanto, é facilmente

detectada em experiências de altas têmperaturas.

Ginzburg (1955) aqueceu berilos e notou que a água fo¡ vagarosamente expelida

ent¡e 8OO e 90OoC e sua remoção nåo afetou a estrutura do berilo'

Bakakin & Belov (1962) ¡dentif¡caram dois tipos de água no berilo: o pfime¡ro t¡po

é a água que é desprendida em baixas temperaturas (350€0ooc) e o segundo t¡po, o qual

denominaram "zeolítica", é liberada em temperaturas elevadas (> 900oc), sem efe¡tos

estruturais. Para estes autores, as moléculas de água nos canais estruturais do berilo

residem no centro das partes estre¡tas desles canais, representadas pelos anéis (S|,AD6O18'

com d¡âmetro de 2.55 a 2.60 A (Figura 52).

Para Wood & Nassau (1968), no entanto, é difícil aceitar a Proposta de que as

moléculas de água estariam "dentro" dos anéis (5¡,Al)60rs por causa do tamanho destes

moléculas com d¡mensões > 2.8 ,À em um plano e variando de 3.2 a 3.7 A em outro plano,

enquanto os espaços disponíveis nos anéis apresentam em tomo de 2.8 A de diåmetro

Wood & Nassau (op c¡t.) obtiveram l¡nhas de absorção no ¡nfra-vermelho de dois tipos de

água e co2 todos localizados "entre" os anéis (si,AD6O18 nas partes mais largas dos canais

do berilo. A água Tipo lestá localizada no canal com orientaçåo dos eixos H-H dos dipolos

paralela ao eixo c do cristal - em coordenaçåo estrutural, enquanto que a água Tipo ll com

íons alcalinos próx¡mos - em coordenação eletrolítica, tem suas moléculas rotacionadas de

90o pelo campo elétrico dos íons alcal¡nos resultando em eixos H-H perpendiculares ao eixo c

do cristal (Figura 53). A alta estabilidade da água no berilo, mesmo em elevadas

temperaturas, orig¡na-se, segundo Wood & Nassau (1968), do bloqueio dos canais estruturais

por estes íons alcal¡nos. A intensidade do espectro de água tipo lvaria de cristal para cristal.

A água do T¡po I pode estaf presente em todos os berilos naturais e pode também ser

observada em esmeraldas sintéticas Tipo L¡nde crescidas h¡drotermalmente sem a presença

de álcalis (Wood & Nassau, 1976). Berilos s¡ntét¡cos de fluxo (síntese de fusåo) não contêm

água. A intens¡dade do espectro de água Tipo ll aumenta com o teor de álcalis nos berilos

naturais e nåo aparece nos berilos sintéticos Linde ou de fluxo (Wood & Nassau, op c¡t ).

Page 113: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Figura 52: D¡spos¡çáo característica das moléculas de água e dos íons alcalinos nos

canalículos estrutura¡s do berilo, segundo Bakakin & Belov (1962)

-l ,.,r l*-nfvel de átomos de Si nos anéis Si6Olg

. nlvel de átomos de Be e Al

posição da água TiPo I

posição da água TiPo ll

fon alcalino

z.¿i

Figura53:Seçãotransversaldoscanalículosestrutura|sdoberilomostrandodo¡stiposdeáguaeapos¡çåodosionsalcal¡noslocalizadosnaspaftesmaislargascanais,segundowood & Nassau (19ô8).

Page 114: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Para outros autores, entre eles Hawtho'me & Cemy' (1977)' Hochella et sl (1979)'

Aines&Rossman(1984),entreoutros,oscát¡onsdoscanaisestruturaisencontram-se'entretanto, no centro dos anéis (si,AD6O18. segundo Aines & Rossman (op cit ) a água que

está estruturalmente l¡gada nos canais, ac¡ma de 4oooc começa a se d¡vidir tfanformendo-se

parcialmente em água nåo ligada, com característ¡câs de um gás O processo é reversível e

envolve água dos tipos le ll. Embora as moléculas de água Tipo Gás não sejam l¡gadas, elas

continuam confinadas aos mesmos espaços dos canais estruturais que elas ocupavam em

baixatemperatura(Figura54).Adesidrataçåoocorreriapelatransformasodasmoléculasdeágua Tipo ll eletrol¡t¡camente coordenadas (que seguram os cátions em suas posiçöes

centrais, bloqueando os canais), em moléculas de água Tipo Gás' sendo remov¡das de sua

posiçãodecoordenaçåoepermitindoqueoscátionssemovamparaaspartesmaislargas

doscana¡s,favorecendoaliberaçáodosoutrosconstitu¡ntesdoscanaisestruturais.ofendilhamento do berilo em remperaturas ac¡ma do ponto de desidrataçåo se deve å

formação de pressåo de gás nos canais estruturais (Aines & Rossman' 1984)'

MoléculasdeCo2tambémpodemestafpfesentesnoscana¡sestrutura¡sorientadascomseueixolongoparaleloaoeixoadoberilo(Figura54).Temperaturasmaioresque900oCsáorequeridas para seu desprend¡mênto' o que indica uma ligaçåo mais firme do CO2' em

comparação com a água (Aines & Rossman, 1984)' Estas moléculas apresentam dimensöes

deSAdecomprimentoe2,sAdelargura,posicionando-senosespaçosmaisamplos

T|PO

NAO LIGADA

cl2 = 4.59 ^

Figura54:Representaçãoesquemáticadasposiçõesdosdiversosconstituintesdasfasesfluidas nos canalículos estruturais do berilo' segundo Aines & Rossman (1984)'

Page 115: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

dos canais, "entre" os ané¡s (Si,Al)6Ote Ovood & Nassau, 19ô8). Estes autores sstimam'

ainda,queaquantidadedeCo2pfesentenoscanaisdeberilosnaturaiséde,nomínimo,0,1olo de Peso.

A Espectroscopia no infravermelho é um dos métodos mais utilizados para

determ¡naçåo da água e co2 estruturais. É também utilizada para outras aplicaçóes

mineralógicas'sendoumatécnicad¡agnóst¡câef¡cazpafadist¡nçáodeesmeraldasnatufaise

sintéticas (Stockton, 1987 e Leung et al'' 1986)'

osespectrosfundamentaisdeabsorçãodoberiloincluembandasreferentesàestrutura sólida, de tetraedros de SiO4 em 8,2 p e 1O'4 p' e de anéis silicát¡cos hexagonais

em 12,5 ¡r, e bandas das fases fluidas dos canais estruturais' de CO2 em 4'26 p e de água'

Nocasodaágua,asvibraçöesmolecularesfundamentaisproduzembandasde

absorçåo no intervalo entre 15OO e 1700 crnr, atribuídas a flexão das moléculas de água

(v2), e no ¡nteNalo entre 35OO e 38OO øn-1 atribuídas a est¡ramentos s¡métrico (v1) e

assimétrico (v3) das mesmas moléculas (Schmetzer, 1989: 1990)'

Aestruturacristalinadoberiloéconstituídadeátomosunidosporl¡gaçðesquím¡cas.CadagrupoatômicotemvibraçõesintrÍnsecascomnúmeroscaracterísticose

definidos de frequèncias. Ao vibrarem, os grupos atômicos da estrutura cristalina extraem, de

acordo com suas câracterísticas, energias específicas interagindo com o feixe de radiaçåo

infravermelha incidente, originando bandas de absorção em determinados comprimentos de

onda.oconjuntodeabsorçöesconst¡tuiumespec{fovibracionalqueécaracterísticodeumadada amostra.

As vibrações moleculares conespondem a duas categorias bás¡cas: de

esti¡amento e de flexão. As v¡braçoes de est¡ramento são caracterizadas por uma mudança

contínua na distância interatômicå ao longo do eixo de enlace entre os átomos. As vibraçóes

de flexåo são caracter¡zadas por uma mudança nos ångulos de enlace'

osespectrosdosdoist¡posdeáguaÍipoleTipoll)emberilos/esmeraldaspodemserfeconhec¡dosatravésdasdifefençasnasv¡bfaçõesmoleculares.Wood&Nassau

(1968) citam as seguintes vibraçóes/bandas de absorÉo:r para água de Tipo l: bandas de deformação (v2) em 1542 crn-1, de est¡ramento

simétrico (v1) em 3555 cm-1 e de estiramento assimétrico (v3) em 3694 cm¡

' Para a água T¡po ll: bandas de deformaçáo (v2) em 1628 cm-1' de estiramento

simétrico (v1) em 3592 cm-1, e de estiramento assimétrico (v3) em 3655 ønl'Segundo Schmetzer (1989, 1990), as esmeraldas naturais e sintéticas

hidrotermaispodemserclassificadasem5gruposdeacordocomsuasbandasdeabsorçåo

no intervalo entre 35OO e 3800 cm'1 (Tabela 9). Neste intervalo podem ocorer três bandas de

absorçåo(A,Bec)causadasporvibraçõesdeestifamentodemoléculasdeáguaegruposoH-.AbandaAéoriginacrapelaáguaTipolnåoligadaaálcalis'enquantoqueasbandasB

Page 116: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

g4

€ c såo originadits de água Tipo ll ligacta a álcalis. De acofdo com modelos estruturais

recentes, a banda B é maìs provavelmente causada por álcalis

Grupo Bandas d€ AbsorçågA = 3ô94 cûl'lB . 3592 c.n{C = 3855 crn¡

Proprisdades Ouímicås E¡emplos

0 ngnhuma bandadg åbsorçlo

osrÍoraldas sintåtic¿s d€ lluro Chatham. G¡lson, Lenn¡xo egmeagldes russas

€smsraldas sintóticås hldrotermaissâm ålcålìs

L¡nde, Birori. Pool oSwarovski

A>B>>C €smol'aldas h¡drgt. sint !nalurãis corn baixo conleúdo dgátcålis (0.O3 - 0.5 wt% N82O)

Emmav¡ll€, Nova Gal€s doSul (Ausltál¡ô); Jos(N¡gória)i Såndawans(Ambabu€): Colômb¡8;osme¡alda! ¡¡nt hktrgtrussâs a Lectìlgilngf.

ft B>A>C

B>A-CB>C>A

gsmqreldas n€hJt-åis com mód¡ocpnteúdo de álcslis(0.5 . 1.0 sð6 Nc2O)

ssmsraldâs naturais @m altoconteúdo d€ álcslls(1.0 - 2.0 wt% Na2O)

llontanhes Ursis; Colômb¡å:l,ågo Manya¡å (f snzåoiÊ):Filôburi (ZmbEbu6):Itgbira (MG); Csmaíbå BA)Socotó (BA)

t ¡na Maria (fúoçåmb¡quo):Zâmbia, Mins Cobra(Aldcå do Sul): Tauå (CE)

tv B>c>>A esmeialdas natul-ais @m altocorìtoúdo dê álcal¡s(1.5 - 2.5 urf}6 N82O)

Habåchtal (Ausbia): Airnsr(lndi8): Sandswans(Zimbebue); Ankadilalana(Madagascar); Sâl¡ninha(gA); Sånta T€r8¿nhs (GO)

Tabela 9: Classificação de esmeraldas naturais e s¡ntéticas de acordo com espectros de

absort'o no lnfravermelho no intervalo entre 3500 e 38OO cm-1, segundo Schmetzer (1990).

associados a duas moléculas de água adjacentes e a banda C é causada por álcal¡s l¡gados

a uma molécula de água ou um grupo OH- (Hawthome & Cemy' 1977; Schmetzer'

1989;1990).

Avariabilidadequímicadasesmeraldasdeumadeterminadajaz¡daé,deste

modo,refletidapelaespectroscopianoinfra.vermelhoquemostrarazóesde¡ntensidades

variáveis das bandas A, B e c. A banda A é dom¡nante em esmefaldas sintéticas

h¡drotermais sem álcalis e em esmeraldas sintéticas e natura¡s com baixo conteúdo de álcalis'

Em esmeraldas natura¡s com méd¡o e alto conteúdo de álcalis, as bandas B e C tomam-se

dom¡nantes e a banda A, quando Presente, subordinada (Schmetzer' 1989; 1990) Segundo

esta classificação (Tabela 9), as esmeraldas da jez¡da de Belmonvltabira Íazem parle do

grupo lll de esmeraldas naturais com médio conteúdo de álcalis (schmetzer, 1989; 1990)'

Page 117: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Amoslres

NE-31-064(centro)

NE-3r-068(borde)

NE-36A.OIA(centro)

NE.36A.O1B(borde)

NE-38S.014(centro)

NE-36&018(borda)

NE-368-018'Oorde)

NE-33'

Gel 1/2'

NE-3¡t'

c-03'

r-05'

Associâçåo

v. pegmat.

v. p€gmst.

v. quarlzo

v. quaftzo

x¡lo

xislo

xislo

v. pegmst.

Y. quarlzo

v. queftzo

v. pegmel.

xisto

Bândâ AÁ¡¡¡¡Îin¿r I

3697

3897

3697

3696

3895,9

3695,5

3697

3698,6

3696.2

2

359ã

3592

3593

3593

3593

3592

3591,¡[

3593,2

3592,0

3591 ,5

3588,1

3593,2

ÁouaTioo ll

Tabela 10: Os êspectros de absoçåo no lR para as esmeraldas de Capoeirana. As bandas A,B e C foram comparadas

com as referidas no trabalho de SchmeÞer (1990). Legenda: v. pegmat. = ve¡o pêgmatóide, v. quârizo = ve¡o de quertro;

(') amostras analisadas no DQI-CETEM (RJ) e (") amostras enalisadas no lQ/LJSP.

:ttt5 t

3857

3656

3ô55

3858

3857

365,,t,5

3855,6

365s,3

3855,¡l

3e48,3

3648,5

1öat.t

1832

1625

1025

1825

1826

1622,1

1636,2

coz

2359

2359

2358

235E

2358

235E

2337,5

235E,3

2358,2

2357,8

2358,¿1

235E,5

355r,8

3552,3

F¡Od4

I 180951

1180952

1175s17

1176950

11749/18

1175917

1173,19¡13,¡1

1189,99¡17,1

I 185,8946,¡t

1178,1947,9

I 19¿[,5

9501182,1

Ané¡s Silic.l{erâd

807

805

1636

Relaçåo /E¡'ô

802

,3

1e36,2

1638,8

1636.2

B>C>A

B>C>A

B>C

B>C

B>C>>A

B>C

B>C>>A

B>C>A

B>C>>A

B>C>>A

B>C>A

B>C>A

807

808

8fx

8oô

805.¡[

8O¡1.8

805,2

807

800,3

o(¡

Page 118: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

I0.6.2 - Estudos de Espectrografia no lnfra'Vermelho (lR) Reali¿ados

com base nos resultados fundamenta¡s de schmetzer (1989; 1990) foram

realizados, no conte).to deste trabalho, esludos de espectrografia lR para a ¡dentificaçáo das

princ¡pais bandas de absorÉo' especificamente Paß a deteminação do tipo de água e

gasesnoscanaisestruturaisdaesmeraldadajazidadecapoeirana.Osespectrosdeabsorçáo, representados no Anexo 5, incluem bandas de tetraedros de sioa, anéis silicáticos

hexagonaìs, de co2 e de água cripo le ll) oabela 1o). As relaçoes de intensidade entre as

bandas A, B e c indicam que as esmeraldas da jazida de capoeirana contém alto teor de

álcalis, apresentando B>C>A, onde a banda A é subordinada ou, em alguns casos' ausente

10.7 - TNCLUSÓES FLUIDAS (lF)

10.7.1 - Fundamentos

lnclusöes fluidas (lF) são pequenas porções de fluidos inclusos nos m¡nera¡s. A

importåncia do estudo destas é que permite, v¡a de fegra, determ¡nar as condiçöes físico-

químicas reinantes durante a cristalizaçåo ou recristalização do mineral que as contém, ou

ainda, durante os eventos metamóft¡cos posteriores à formaçáo destes m¡nerais.

Adicionalmente as lF servem para caraclenzação de minerais gemas e identificat'o de suas

procedências.

o trabalho de sorby (1858; ln: Roedder, 1972) const¡tu¡ um marco na evoluçåo

dos estudos de inclusóes fluidas. Foi ele quem propôs a hipótese de que as bolhas presentes

nos fluidos da maioria das inclusóes eram o resultado da contraÉo d¡ferenc¡al do líquido e do

mineral hospedeiro durante o resfriamento, a part¡r de uma temperatura mais elevada de

apris¡onamento até a temperatura ambiente de observaçáo. De acordo com Sorby (op c¡t ),

se o processo pudesse ser revertido, aquecendo-se a ¡nclusäo até a homogeneizaçåo do

fluido poder-se-ia chegar à temperatura m¡nima do sistema no momento de aprisionamento

do fluido pelo mineral. A partir dos estudos de inclusóes fluidas de Roedder (1970' 1972'

1984), Poty et al' (1976), Touret (1977; 1982: 1985), entre outros, este método se tomou uma

técnicâ amplamente d¡fundida e confiável.

Para as rochas metamórficas e metassomáticas, como as que såo alvo desta

pesquisa, estudos de lF podem servir de auxílio para estabelecer as condições limitantes dos

processos em queståo.

segundo crawford & Hollister (1986), os fluidos em rochas metamórficas são

transportados ao longo de ffaturas variando de tamanho de mic¡ofendas a veios, e os planos

Page 119: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

de inclusóes (lF secundárias) marcam os traços destes condutos. Os fluidos em muitas

destas inclusðes originaram, provavelmente, de reaçöes de devolatilização nas rochas

imediatamente adjacentes e estavam em equilíbrio com a assemblé¡a m¡neral da rocha

hospedeira no tempo de formaçåo das inclusöes (Crawford & Hollister, op cit.). Walther &

Orville (1982) descreveram possíveis mecânismos de transporte de voláteis em rochas

metamórficas que sofreram devolat¡l¡zeçåo. Considerações adicionais sobre lF em rochas

metamórficas e fluidos metamórlicos encontram-se nos trabalhos de Berglund & Touret

(1976), Tan & Kwak (1979), Coolen (1980), ln: Crawford & Hollister (1986).

O estudo de lF pode ser feito através de métodos nåo destrutivos, que

mantenham a ¡ntegr¡dade da amostra, como Petrografia Microscópica, Microtermometria e

Espectroscop¡a micrçRaman.

1O.7 .1.1 - Petrograf¡a M¡croscópica de lF

Antes de se submeter uma amostra a análise microtermométrica, deve-se

procurar levantar uma série de informa$es de forma a se cãrac{erizar e classificar as

d¡ferentes famílias de lF presenles nesla amostre, segundo uma øonologia relativa. Através

da Petrograf¡a Microscópica é possível estabelec€r a morfologia, o tamanho e número das

inclusöes, o número de fases existenles, as fases sól¡das contidas, as razóes entre as fases,

as cores das fases líquidas e gasosas, e o modo de oconènc¡a.

Genericamente, as lF apresentam uma morfologia bastante variável, oconendo

com formas inegulares, ovaladas, ou ainda na forma de cristais negativos, facetados, com

formas prismát¡cas, tabulares, tetraédricas, hexagonais, cúbicas, etc (Roedder' 1984).

lnclusôes de formas inegulares tem uma marcante tendênc¡a a mudar sua forma através do

tempo pere cristais negativos, regulares, ou para morfolog¡as esféricas, e essa mudança

ocorre a volume constante (Iuttle, 1949; ln: Shepperd, 1985).

A grande maioria das lF apresentam dimensões de 1 a 20 pm. lnclusðes com

mais de 1mm, såo, em geral, raras. Entretanto, em alguns cristais de pegmatitos e veios,

inclusões cênt¡mélricas podem ser observadas. Nos minerais de rochas metamórficas, o

tamanho das inclusöes é inversamente proporcional ao grau de metamorf¡smo, e raramente

ultrapassam l0 ¡rm (Fuzikawa, 1985).

O número de lF varia consideravelmente em um m¡neral, aumentando

exponencjalmente com a diminuiçåo do tamanho das ¡nclusões (Fuzikawa, op cit.). Roedder

(1972) citou exemplo de um quartzo leitoso, onde o número de inclusões atingiu 109

inclusöes por cm3, sendo seu aspecto leitoso um reflexo do número de inclusões.

Os fluidos observados nas lF derivam-se de fluidos originais homogêneos ou

heterogêneos. No primeiro caso, a composiçáo e a proporçáo das fases presentes nas

Page 120: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

inclusóes, à temperatura ambiente, serão constantes para lodas as lF. Por outro lado, um

sistema de fluidos originalmente heterogênêo levará à formaçåo de inclusões cogenéticas

com grande variedade na proporçåo entfe as fases, o que pode ser confundido com

mudanças pós-aprisionamento (como "necking-down' - estrangulamento ou "leakage" -

vazamento), ou mesmo aprisionamento em condises P-T diferentes. PoIém, no caso de

aprisionamento a partir de sistemas heterogèneos contendo CO2, as densidades do CO2

seråo constantes para todas as lF, ao passo que nas lF resultantes dos dois últimos

processos, as densidades do CO2 serão diferentes

As lF podem ser classificadas em relaçåo ao número de fases presentes nas

inclusöes e em relaçåo ao tempo de formação.

Emrelaçåoaonúmerodefases,elaspodemsermonofás¡cas(quandoemtemperatura ambiente apresentam somente uma fase líquida ou gasosa), bifásica (quando

contém duas fases, sejam elas, l-g, l-s, Fl, ou s4), trifásicas (quando apresentam uma

combinação das três fases, onde as mais comuns são l'l-g e l-g-s) e Polifásicas (quando são

constituídas por quatro ou mais fases), onde: l'líquido, g ' gás, s - sólido'

Em relação ao tempo de aprisionamento, as inclusôes säo ditas primárias quando

são incorporadas em ¡negularidades da superfície de um mineral, durante o seu cresc¡mento,

uma vez que, pof razôes diversas como presença de impurezas, variações nas condiçóes de

pressåo, temperatura e químicas, a superfíc¡e de um cristal nåo cresce uniforme (Fuzikawa,

198s).

Após o térm¡no da cristalização, um mineral pode sofrer fraturas por onde haja

penetração de fluidos. A cicâtrizaçåo posterior destas fraturas pode aPris¡onar estes fluidos,

dando origem às inclusões secundárias. Segundo Fuzikawa (1985), estas inclusões sáo

facilmente reconhecíveis, uma vez que såo numerosas e apresentam-se, normalmente, ao

longo de um alinhamento ou, mais frequentemente, numa distribu¡çáo planar' muitas vezes

com forma de cristais negativos.

Roedder (1984) descfeve a¡nda um terceiro tipo de inclusöes formadas pela

cicatrizaçáo de fraturas que se desenvolveram a¡nda durante o cresc¡mento do m¡neral, as

quais denominou Pseudo Secundárias.

Em qualquer estudo de lF é de primordial importânc,ia a distinçåo entre ¡nclusóes

primárias e, possivelmente, d¡ferentes geraçoes de inclusões secundárias, pois uma

classificaçåo e escolha incoreta das inclusóes para estudo pode conduzir a conclusóes

enôneas sobre a petrogênese de uma rocha ou sobre a gênese de uma jâz¡da mineral' Uma

outra l¡m¡taçåo desta técnicå é a falta de evidências seguras de que as inclusóes esludadas

sejam, realmente, representativas dos fluidos petrogenéticos e/ou m¡neral¡zantes. Roedder

(19g4) estabeleceu uma lista de critérios para auxiliar na identificaçåo e classificação

genética das ¡nclusões fluidas.

Page 121: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

As inclusóes primárias pemitem a obtençåo de dados sobre os fluidos e as

condises físico-quimicas vigentes durante a formaçåo do mineral. Por outro lado, as

inclusöes secundárias permitem obter dados sobre os fluidos e as condições físico-químicas

dos eventos posteriores. Às vezes, quando planos de direçöes diferentes contèm lF de

características d¡ferentes é possível estabelecer a cronologia relativa destas ¡nclusões e

recontruir a história evolutiva, química e físico-quim¡cå, do mineral (Íouret, 1977' 1981;

Fuzikawa, 1985).

As lF primárias ocorrem em minerais que crescem em um amb¡ente com

abundância de fluidos, como por exemplo, veios hidrotermais, rochas ígneas ou cimentos

diagenéticos, ao passo que ¡nclusões secundárias såo c.omuns em rochas com baixa

porosidade ou em ambientes em que os crista¡s eståo sujeitos a "stress" tectönico ou termal,

durante ou depois do seu crescìmento. No caso de rochas metamórficas, na ma¡oria das

vezes, a formaçåo de fendas e fraturas é o único mecanismo de aprisionamento de ¡nclusões

fluidas sendo, portanto, as inclusóes fluidas primárias mu¡to raras ou mesmo inexistentes

(Crawford & Hollister, 1986).

1O.7.'1.2 - Microtermometria de lF

Tradicionalmente, as lF tem sido usadas como geotermômetfos, consistindo em

¡mportantes guias para â determinaçáo das condiçöes P-T durante a formaÉo do mineral.

No caso part¡cular dos minerais-gema, toma-se muito importante no

reconhecimento da jazida de origem, na d¡stinçáo entre gemas naturais e sintét¡cas e no

estabelec¡mento das condiçoes de formação dos dePósitos (Roedder, 1984)'

A microtermometria cons¡ste na determinaçåo das temperaturas de mudanças de

fases no fluido aprisionado na inclusão, que podem oc¡rrer a altas e baixas temperaturas. A

forma como as mudanças de fases ocorrem e as respectivas temperaturas såo comparadas

com s¡stemas experimentalmente estudados, fomecendo dados sobre composiçáo,

salinidade, densidade, lemperatura e pressåo dos fluidos das inclusöes. Vale ressaltar que

este método é mais adequado para sistemas s¡mples tais como NaCl-H2O, CO2 puro, H2oÈ

co2, Kcl-H2o, Kcl-co2, enke outros. Porém' no caso de sistemas químicos mais

complexos, por exemplo, do tipo H2GCO2-N2-oHa-HS--KCl-NaCl-Al2O3, oomo no caso das lF

das esmeraldas de Capoeirana, a ¡nterpretaçåo toma-se difíc¡l pela inexistência de dados

experimentais e/ou modelos termo-dinåmicos adequados.

O estudo de lF pela m¡crotermometria requer, como premissas básicas, que o

fluido, após o seu aprisionamenlo, nåo tenha sofrido variaÉo aprec¡ável de volume, nåo

tenha reagido com o cristal hospedeiro e nem tenha sofrido perdas s¡gnificativas, de forma

que as mudanças de fases observadas nestes estudos possam ser cons¡deradas oomo

Page 122: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

\

+'

ocorendo em sistemas isocóricos. Vale ressallar, no entanto, que algunS autores, €ntr€ eles

Crawford & Hollister (1986), consideram que, no caso de rochas metamórf¡cas, duranta o

metamorfismo progrgssivo, lF aprisionadas em baixas lemperaturas sáo geralmente

destruídas a medida que a temperatura da rocha aumenla, como resultado do reequilÍbrio

e/ou recristalização dos minerais hospedeiros, incluindo ainda a eliminaçåo de defeitos dâ

rede. Se, por outro lado, as lF persistem as densidades fluidas serão modificadas por

expansåo termal do fluido (crawford & Hollister, op cit.). Vale, ainda, lembrar que, segundo

Crawford & Hollister (1986), com exceçáo do quartzo que é estável em todas condiçöes

metamórf¡c€s dentro da crosta, o que o ¡dentif¡câ como o m¡neral hospedeiro ideal para o

estudo de lF pois não reage qu¡m¡cåmente com o flu¡do apris¡onado, demais minerais podem

trocar cátions com as espécies dissolvides em inclusóes fluidas aquosas'

Os dados de temperatura obt¡dos pela m¡crotermometria referem-se a

temperatura de fusåo do CO2 fff do CO2), temperatura do eutét¡co Cfe), temperatura de

fusåo do gelo (tf do gelo), temperatura de fusão do clatrato (rf clatrato), temperatura de

homogeneização do co2 oh co2) e temperatura de homogeneizãÉo total crh total).

As temperaturas de fusåo dos constitu¡ntes de uma ¡nclusão indicam a

composiçåo do fluido, enquanto as temperaturas de homogeneização indicam sua

densidade.

Para o sistema constituído por um único componente, ond€ coexistem as fases

sólida, líquida e gasosa, a Tf deve conesponder ao Ponto triplo do s¡stema (por exemplo: H2O

= 0,01 oC, CO2 = -56,6 oC, CH4 = -185,5 oC), com valores próximos a estes indicando a

pureza do fluido. No c:tso do CO2, se o flu¡do da inclusåo contiver outras espéc¡es dissolv¡des

na sua fase lasosa (cHa, N2, H2S, entre outfos) a Tf co2 sofre uma d¡m¡nuiçåo of co, . -

56,6 oC), cujo valor depende da substánc¡a pr€sente bem como de suas concentrações.

Ao reaquecer a lF congelada, a temperatura do eutético (fe) é marcada pela

fusão do prime¡ro cristal de gelo, a qual permit¡rá a determ¡naçáo qualitativa dos tipos de íons

dissolvidos na fase aquosa (Na, Ca, Mg, K, entre outros).

A temperatura de fusão do gelo da fase aquosa da lF Of gelo) def¡ne e

compos¡çåo bem como a salinidade do fluido (expressa em equ¡valente % de NaCl). A Tf gelo

serå OoC quando a solução for pura ou bem abaixo deste valor na presença de outros íons

dissolvidos (Na+, cl, K*, Mg**, etc). caso haja formaçåo de clatratos (que conesponde a

uma rede cristalina expandida de gelo que apris¡ona moléculas de gases) a soluçåo aquosa

restante terá sua salinidade aumentada. Se o último cfistal de gelo fund¡r-se antes dos

clatratos, essa temperatura irá indicar uma sal¡n¡dade ma¡or do que a salin¡dade real do

fluido. Daí, a Tf clatratos fomece, juntamente com dados de oe) e Ûf gelo) informaçôes

sobre a sal¡nidade da solução.

lnstituto de Geociencias - lliblioteca

Page 123: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Aumentando-se a lemperalura, a fase gasosa desaparecerá caraclefiizando-se Th

co2, a Qual fomece, a dens¡dade do co2 crh coz = 3f .1oc é o ponto crit¡co do co2). A

homogeneizaçåo do CO2 pode se dar no estado liquido por diminuiSo do volume da bolha

de gás, no eslado gasoso por aumento do volume da bolha, ou no estedo crít¡co pelo

desaparecimento repentino do menisco que separa as duas fases (l-g)'

Quando submet¡das a allas lemPeraturas a inclusåo atingirá sua Th Total'

desaparecendo o menisco que separa a fase aquosa da cårbônic€, tomandcse preenchida

por um único fluido homogêneo. Neste caso a homogeneizaçåo pode se dar por expansåo da

bolha, por contraçåo da bolha e em fase cfít¡c¿. A Th lotal rePresenta' após coneçóes

devido ao efe¡to de pressåo, a temperatura mín¡ma de apris¡onamento do fluido na ¡nclusåo

ou de formaçåo do mineral, caso a inclusåo seja Primária'

1O.7,2 - Estudos de lF das Esmeraldas de Capoeirana

Os estudos de lF efetuados neste lrabalho compreenderam a caracterização

microscópica das inclusões, anál¡ses microtermométricas, espec{roscopia Micro-Raman e

microscopia eletrônica de vanedura

1O.7 .2.1- Carac{erizaçåo Microscópica das lF das Esmeraldas de capoeirana

As esmeraldas da jazida de capoe¡rana contém numerosas lF, de tamanho

bastante variåvel que apresentam-se sob formas variadas, xenomórficas, nA fOrma de tubos

f¡nos, ac¡culares, paralelos ao eixo de crescimento c do cfistal e, princ¡palmente, na forma de

crista¡s negativos segundo seçôes cúbicas, retangulares e tetraédricas. Algumas inclusôes

exibem feiçoes de escaPe.

com relaçåo ao número de fases, as lF das amostras de esmeraldas estudadas

podem ser monofásicas aquosas (somente ¡nclusôes na forma de cfistais negativos),

bifás¡cas (do üpo s-l e |{), tfifás¡cas (do tipo s-l-g e l-l-g) e polifásica (do tipo s-ll-g). As

inclusões polifásicas såo as mais numerosas e contèm um a vários sólidos que ocupam, mais

frequentemente, em tomo de 5 a 1O% do volume total da lF, podendo, no €ntanto, atingir até

go% do volume total da lF. oconem tanto sól¡dos b¡neffingenles como ¡sótfopos e opacos.

Alguns destes foram ident¡f¡cados por Microscopia Eletrônica de vanedura (MEV) As lF

trifásicas e polifásicas, respect¡vamente, do t¡Po l-l-g e sl-l-g, contém dois líquidos ¡misciveis'

H2O-CO2, podendo a fase co2 conter cH4' N2 e HS-' identil'rcådos pela Espectroscopia

micro.Raman. Estas inclusões mostram razões variáveis entre as fases o que pode ¡ndicer

aprisionamento a partir de fluidos heterogêneos, modificaçoes pós-aprisinamento ou

Page 124: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

aprisionamentos em cond¡Ées P-T d¡ferentes. lnclusóes com CO2 na fase liquida € vapor

perm em uma estimativa do conteúdo de co2 no fluido, uma vez qu6, a 20oc, a Presença de

duas fases ricas em co2 já indica uma soluçåo com mais d€ 1,8 mol 7o de co2 (ln:

Fusikawa, 1985).

1O7.2.2 - Dados Microlermométricos de lF

Dados microtermométricos de lF das esmeraldas de Capoeirana, publicados por

souza et al. (1990), ind¡cãram como ¡ntervalo P-T de sua formafro 2OOO-27 50 bares e

45ooc60ooc. Foram interpfetadas pelos autoÍes como lF primárias que ¡ndicâfiam a

formaçåo das esmereldas neslas condiÉes P-T, a partir de soluçöes m¡nerelizentes

hidroterma¡s-pneumatolíticâs tardias, de baixa pressåo'

No contelo deste trabalho, foram realizadas em tomo de 20o medições

microtermométricas em I amostras de esmeraldas, cortadas Paralelas e perpendiculares ao

eixo c. Este estudo foi feito a fim de se tomar conhecimenlo do método e se interar das

reases fluidos-rochas. As medi@es foram efetuadas somente em amostras de esmeraldas

de ve¡os de quartzo e de istos. Nåo puderam, no entanto, ser efetuadas em esmeraldas de

ve¡os pegmatóides para efeito de comparação dos resultados microtermométricos das

diferentes mineralizapes/ associações, por problemas de pr'eparaçåo' Vale lembrar que, nåo

foi a¡nda feito um mapeamento de detalhe das zonas mineralizadas envolvendo amostragens

s¡stemát¡câs dos diferentes domín¡os de "shears" e dos halos de alteraçåo metassomática.

Deste modo, as amostras esludadas, coletadas de forma aleatória, podem ser portadoras de

diferentes tipos e quantidades de fluidos, o que pode ter proPorc¡onado os amplos intervalos

de temperatura de mudanças de fases das inclusóes como será visto no deconer deste

capítulo.

Cabe a¡nda mencionar que foram consideráveis os problemas operacionais e as

d¡f¡culdades analít¡cas ¡mpostas por propriedades específ¡cas das esmeraldas de capoeirana

que incluem o elevado grau de fraturamento dos c¡istais, fenômenos ópucos de

escurec¡mento da fase vapor, øepitaçåo das inclusöes durante o aquecimento antes da

homogeneizaçåo, entfe outras. Poftanto, obteve-se apenas um número bastante reduzido de

dados, principalmente de lemperatura de homogeneizaçåo total, tomando-se problemática a

interpretaçåo dos mesmos.

A maior parte das lF das esmeraldas estudadas apfesentaram homogeneizaçåo

do co2 para o gás, oc¡nendo, no entanlo, na mesma amostra também homogeneizações

para o líquido, e, mais raramente, para a fase crítica. somente uma amostra (G-38d) de

esmeralda em x¡sto apresentou um padráo uniforme de homogeneizaçåo do co2, onde todas

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103

as inclusôes homogeneizaram-se para o líquiclo. Optou-se, ass¡m, pelo tfatamento separado

dos dados das esmeraldas com inc.lusóes apresrenlando homogeneizaçåo do CO2 variável

(de x¡stos € veios de quartzo), daquela com homogenizaçáo constante (amostra G'38d).

Os valoros de temperatura obtidos nos esludos de microtermometria des lF des

esmeraldas de Capoeirana estão rePresentados nas Figuras 55 a 57'

' Componentes Voláte¡s

Para obter informa$es sobre a composiçåo dos componentes voláteis nas lF das

esmeraldas de veios de quartzo, foram medidas a Tf CO2 que ocorre enlre '58,1 a '56,6

oC, com maior concenlração de medidas no ¡nteryalo de -57.8 a'57,2 oC (Figura 55e) e a Tf

CO2 das lF das esmeraldas de x¡stos que ocone entfe A2p a -57 '2 oC. com inlervalo de

maior frequènc¡a entre -58,4 a-57,2oC (Figura 5,6a). As lF da amostra G-38d apresentam Tf

co2 enlre -57.8 a -56,9 oc (Figura 57a). Todos valores indicam a presença de outres

espécies dissolvidas na fase gasosa das inclusões'

os resultados de homogeneização do co2 mostram que em esmeraldas de

ve¡os de quartzo os valores de temperalura de homogeneização (Th CO2) concentram-se na

faixa de 22p a 3O,A oC, com homogeneizaçåo para o líquido, para o gás e para o críticl

(Figura 55d). A maior concentraçåo de medidas de Th CO2 em lF de esmeraldas de xistos

ocone entre 25,O e 3o,o oc (Figura 5,ôd). Neste intervalo, es ¡nclusóes sofrem

homogeneizaçåo do CO2 para o gás, com exoeçåo de uma única inclusåo que homogeniza-

se em fase critica. Em Th CO2 ma¡s baixas (< 25 oC), ocone homogeneização tanto para o

líquido, quanto para o gás. Estes valores podem indicar perdas de gases. As lF da amostra

G-38d apresentam valores de Th co2 de 27,2 a 29,0 oc, com homogeneizaçåo para o

líquido (Figura 57d). Estes resultados vêm conlirmar a existència de outras espécìes

dissolvidas na fase CO2.

Além das temperatufas de homogeneizaçåo do co2, foram investigadas as

lemperaturas de homogeneizaçåo total Fh total) das lF. Os dados obtidos indicam para lF

de esmeraldas de veios de quartzo um amplo ¡nterualo, variando de 1O0 a 500 oC (Figura

55e). As lF das esmeraldas de x¡stos mostram temperaluras entre 35O oC a 600 oC, näo

cons¡derando aquelas inclusöes que náo sofreram homogene¡zaçåo até as condições limites

do aparelho (600 oC) (Figura 56e). As lF da amostr¡ G'38d apresentam, de mane¡rã s¡milar

as demais amostras de esmeraldas de xistos estudadas, Th total entre 350 a 600 oC (Figura

S7e). A maior parte das lF estudadas sofrom homogeneizaçåo total Por expansåo das bolhas,

podendo ocofTer, no entanto, homogenizagåo Por contraçåo da bolha e para o crít¡co.

Page 126: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

¿i, -ri,¡ ¡i¡ -¡i.r -x, +¡¡ llrl .ri¡ ¡¡¡ .t{o 'Þ¡ .¡¡r'¡.¡'rt, .1.¡ lltl

t oDoG¡.r.trt¡ç¡o

El 3

[Il r@c

{t¡ -.¡ -l¡ -¡¡ -¡J 'l¡ -rt

Figura 55: Resultados dos esludos microtermométricos das lF das esmeraldas de veios de

quart¿o, indicando homogeneizaçåo do CO2 para o liquido (L), gás (G) e fase críticâ (C). a)

Tf CO2: b) Tei c) Tf clatratos; d) Th COa; e) Th total

rorootrtrlrçlof= r ¡¡¡ ¡ ¡¡c a. lcÌ'oæ C..rrrcÉÞ & |dþ

¡i¡ ¡ì¡ ri¡ ¡i¡ ¡t¿ tu n E¡ ll'cl

Page 127: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

j¡ -*¡ .¡¡ 'l.¡ {¡'¡ '¡.t 't ¡ ð'r '"¡ ''r, 't¡ Ì?tll

a¡ ¡ ¡, ¡¡ l¡ a, a¡ l¡ l, t lt a, a¡ lltl

r'r o ¡cot rr[ rz ¡ç¡of3 tr¡on¡i¡ 3 ¡o¡"of= CFr'.,róo ao )or'oØ c,í¡*o

Figura 56: Resultados dos estudos microlermométricos das lF das esmeraldas de xistos,

¡nd¡cando homogeneizaso do co2 para o líquido (L), gás (G), e fase cfít¡ca (c). a) Tf co2; b)

Te; c) Tf clatratos; d) Th COz; e) Th totå|.

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.¡4,0 "ll¡ -r.,o -l!! -tr¡r tl.cl

-q¡ -\¡ -¡.. -l¡ -t¡ -r¡ -r, -r,. -r.0 tl.cl

¡orcGEr¡trt^ç¡ofJ :¡eoñróa .c ¡o}'ÞEl Co.r'c¡5¿ ¡s ¡oï'.

.tD .to tæ tro aoo tFC¡

Figura 57: Resullados dos estudos m¡crotermométricos das lF da amostra G'38d (esmeralda

de x¡sto) que apresentou homogenizaçåo do co2 somente para o líquido (L). a) Tf GO2; b)

Te; c) Tf clatratos; d) Th COz; e) Th total.

Page 129: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

' Soluções Aquosas

, As temperaluras dos eutéticos (Te) das fases fluidas tlas esmeraldas de veios

de quarlzo variam de -33,0 a -26,0 oC, com ¡nlervalo de frequència máxima entre -29,0 e -

28,0 oC (Figura 55b). Nas lF das esmeraldas de xislos, os valores de Te variam de -40,0 a -

25,0 oC, apresentando três ¡ntervalos de frequèncìa máxima (de -39'0 a -38'O; -35'0 a '33,0

e -30,0 a -29,O, oC) (Figura 56b): nas lF de amostra G-38d oconem dois ¡ntervalos de Te,

entre -31,0 e -29,0 oC e -26.0 a -22,O oC (com de frequència máx¡ma entre -26,0 e -25'0 oC)

(Figura 57b). As temperaturas dos eulét¡cos sugerem a existênc¡a de misluras de íons

dissolvidos na fase aquosa, suspeitåndo'se de K, Na, Ce e Mg, pela presença de silvila,

halita, calcita e dolom¡ta, determinados por Microscopia Eletrôn¡cå de Vanedura (MEV), como

prováveis minerais de saturação.

As temperaturas de fusåo dos Clatralos (Tf clatratos) das ¡F das esmeraldas de

ve¡os de quartzo situam-se entre -13,5 a +6,0 oC, e as medidas dispersam-se em intervalos

isotados (Figura 55c). Nas lF das esmeraldas de xislos, as Tf clatralos variam de -3,5 a +9,0

oC, com ma¡or concentraçáo das med¡das enke +4,0 e e +5,5 oC, existindo ainda intervalos

isolados acima e abaixo destes valores (Figura 56c). Nas lF da amostra G-38d, os valores

concentfam-se em ¡ntervalos mais estre¡tos, de 4,2 a -1,0 oC, com maior número de med¡das

entre -3,4 e -3,0 oC (Figura 57c).

Os histogramas mostram uma d¡stribuiÉo ass¡métrica em intervalos relativamente

amplos de temperaluras sugerindo várias gerações de lF com c¡ncentrações de sais

d¡ferentes ou imprecìsões nas med¡çðes devido ås condiçöes de metaestabilidade nos

s¡stemas complexos das lF esludadas (F¡guras 55 a 57).

10.7 .2.3 - Espectroscopia MicroRaman

Análises qual¡tativas da composiçåo química dos fluidos das ¡nclusões foram

feitas por espectrometria m¡crGRamam. Este método é extremamente sensível tendo uma

resoluçåo analítica espacial dada pelo diåmetro do feixe laser focålizável até um diâmetro de

aproximadamente 2pm. As subslånc¡as gasosas que ocorrem mais oomumente nas lF são:

H2O (vapor), COz, CO, CH4, N2, SO2, H2S, H2 (Fusikawa, 1985). Nas fases líquidas há

predominância de água (na forma de solu$o salina), mas a presença de CO2 líquido não é

incomum. Nesles casos, formam fases distintas à temperalura amb¡ente, uma vez que a água

é imiscível com CO2 ou h¡drocårbonetos líquidos (Fusikawa, 1985).

Nas lF com formas de criste¡s negativos (com seFes cúbicas, tetraédricas e

hexagonais) foi determinada a prensença de CH4, N2, HS- e CO2, além de H2O e quartzo

como inclusão cristal¡na (tabela 11 e Anexo 6). As inclusöes na forma de tubos f¡nos,

aciculares, paralelos ao eixo cristal¡no, que se constituem em répl¡cas m¡crométricas dos

Page 130: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

10E

cåna¡s estruturais, evidenciaram lão somenle a presençÉ cte CO2, além de água na fase

líquida.

Amostras AssociaÉo lnclusåo Bandas Composto

NE-36a C

esmeralda

de veio de

quarlzo

cristal

negativo;

tipo l-l-g;

relevo allo

12U,81386,7

2328,1

2576

2914,2

cozcozN2

HS-

CH¿

NE-36b //C esmeralda

de xisto

tubo fino

sJ-l-g

12U.8

1387.6

cozcoz

secundária,

cristal neg.

12U,9

1æ7.7

cozcoz

Tabela 1 'l: Bandas micro-Raman caraclerísticås das espécies iônica e moleculares voláteis

identificadas nas lF das esmeraldas de Capoeirana. Os especlros ¡ntegrais deslas amostras

encontram-se no Anexo 6.

r0.8 - INCLUSÓES SÓLIDAS

As lF à lemperatura amb¡ente podem conter, além das fases líqu¡das e ou

gasosas, uma ou mais fases sólidas de minerais. Esles podem ser ou "minerais acidenlais"

denominados 'inclusôes cristal¡nas" e/ou "minerais de saturaÉo", prec¡pitados dos fluidos

aprisionados, durante o resfriamento.

As "inclusöes crislalinas" dist¡nguem-se dos "minerais de saturaçåo" por nåo

serem l¡mitadas às lF, podendo ser encontradas por todo o cristal hospede¡ro. As "inclusões

cristalinas" fomecem informações valiosas sobre o ambiente de formaçåo dos m¡nerais. Além

da imporlåncia genética, eslas inclusöes såo, em geral, distint¡vas e, algumas vezes

caraclerísticas, podendo servir para identifìcar a procedência do mineral gema. Os "minerais

de saturação" såo importantes para a determinaSo ou no mínìmo como indicadores da

composiçåo original dos fluidos. A sua format'o requer, obv¡¿menle, a presença dos seus

componentes como consl¡tu¡ntes dissolvidos no lluido quando do seu aprisionamento orig¡nal

na lF. Assim, se os "minerais de saturação" såo conhec¡dos, os m¡tes composicionais para o

fluido podem ser estimados a partir dos volumes relat¡vos das fases. Embora, a princíp¡o

Page 131: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

s¡mples, o polencial desta aproximaç¿o faramente pode ser explorado na fnlegra, devido a

dificuldades de ¡dentifìcaÉo dos minerais de saluraçåo'

Existe na literaluÍa um grande número de informações sobre as "inclusöes

crislalinas.' encontractas nas esmeraldas de diversas localidades do Brasil (Sauer, 1982;

schwaz, 1984; Schwaz & Mendes, 1985; Souza & svizero, 1987; Branco et al., 1984; entre

outros) e do mundo, incluindo as oconências clássicas dã Colômb¡a, União Sov¡ética,

Zimbábue, Zåmbia e Bras¡l (Gübelin, 1959; Sinkankas, 1981; Koivula, 1982; Schwaz' 1984;

entre outros).

Na revisão de sinkankas (1981) e schwaz (1987), aparece um grande número de

minerais c¡tados como inclusôes cristalinas, entre eles, a mica (biotita/flogopita, muscovita),

tfemolita,/actinolita, quarlzo, feldspato, talco, tumal¡na, epidoto, apatita' rutilo' carbonatos,

sulfetos, óxidos, enl¡e outras subståncias. Vale ressallar que eslas informaçöes estão lodas

baseadas essencialmente em observa$es ótic¿s. Atualmenle, a identificação, tanto de

,inclusões cristalinas" como de "minerais de saturaçåo" pode ser feita através de lécnicas

especiais, tais como métodos de difraçåo de raios X, microssonda eletrônica' microscopia

eletrönica de vanedura e outros igualmente resolut¡vos'

Neste trabalho, foram identificadas algumas ¡nctusões sól¡das das esmeraldas de

Capoeirana, através da comb¡naÉo de microscopia ópt¡ca e microscopia eletrônica de

vanedura com microanalisador EDS acoplado. Estas inclusóes, que såo notáveis pela

quantidade,mostfam,porém,poucadiversidade,sendorepresentadasPofìflogopita,qUarlzo'

apatita, cromita e esmeralda, além de minerais de Zn'Fe e Mn-Fe (tentativamente

ident¡fìcados como franklinita e jakobs¡ta) como 'inclusöes cristal¡nas", e s¡lv¡ta, halita e celcite

como "minerais de saluração".

Page 132: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

1t0

fi . EVoLUçÃo oeolóoc¡, perRocÊNEsE E merru-ooÊ¡¡esE: REsuLTADospRrNcrpAts, INTrt:tpRETAçÖes e mooelos

O berílio é um elemento raro na crosta terrestre, com abundåncia ¡nferior a 3parles por milhåo (Mason, 1966). segundo Gotdschmidt (1954) é um elemento típ¡co dosmagmas residuais leves e soluções residuais, que se concentram nas parles mais superioresda lilosfera. Entre estes, o berÍlio é normalmente enconl¡ado nos produtos l¡nais dediferenciaçåo de magmas granít¡cos, especialmente nos de nãtureza pegmatítica, e a¡nda,

nas rochas alcalinas inlermediárias em sílica que são os l¡totipos mais enriquec¡dos nesteelemenlo. O enriquecimento de berílio em rochas de magmas residuais, gran¡tos e nefelina-s¡enitos, conforme aponlado por Goldschm¡dt & Peters (1S2a), deve-se ao pequeno

tamanho do íon berÍlio que, consequenlemente, não é capaz de se prender à estrutura dosminerais formadores de rochas comuns. O berÍlio nestas rochas, principalmente nos nefelinas¡enilos, pode estar presente nos álcali-feldspatos, nefelinas, n*=s, turmalinas, anfibólios epiroxênios alcål¡nos. Para Goldschmidt (1954), são necessárias duas condi@es para aformação de esmeraldas: a concentração de beríl¡o e a presença de crômio e/ou vanádio nomesmo depósito. Tais condições såo raras nã nalureza em fun$o da discrepância entre osprocessos concentradores desles elementos: Be enríquecend+se em magmas residuaistardios e em soluções residuais tardi- a pós-magmáticas, ao passo que o øômio e vanádioeståo t¡p¡câmente associados a cristalizaçåo magmát¡ca iniciat. ou em crom¡las de rochasmáficas-ultramál¡cas, ou em m¡nérios de feno do tipo Fe-Ti-V de gabros, ou a¡nda a matériabetuminosa em sedimenlos.

Beus & Sobolev (1963), porém, incluiram o berílio enbe os elementos que migramextensivamente em soluções pós-magmáticas, como as decorentes de processos

hidrotermais-pneumatolít¡cos. segundo Beus (1966), a h¡stória geoquimica do berílio noprocesso pegmatitico serue como um exemplo claro de concentraçåo pós-magmática de umelemento altamenle disseminado na fusåo orig¡nal. o principal fator que determina aconcentração de berÍlio em pegmat¡tos é, sobretudo, a diferenciação por cristalizaçåo

fracionada (Beus, op cit.). Tem-se, como regra geral, que nos estágios iniciais da formaçãodo pegmatito nåo há concentraçáo de beríl¡o em quant¡dades aFreciáveis, uma vez que nåoestão presentes minerais capazes de reter o berílio em suas redes cristalinas. A med¡da que

o conteúdo de componentes voláleis aumenta, a concentraçåo do beríl¡o na parte residual dopegmatito também aumenta, Assim, a crisfalizeçåo do berilo nos pegmatitos graníticos, tem¡níc¡o sob condigöes de forte supersatureção em síl¡ca e acúm¡¡*o de sódio e componentesvoláteis.

Dentre os vários processos gerâdores de depós¡tos de berilo destacam-se os deorigem vulcánica, magmát¡cå primária, magmát¡ca lard¡a, metamo,,îica-h¡drotermal, h¡drolemal

Page 133: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

1il

e sedimentar (Beus, 1966; Sinkankas, 1981) (tabela 12). As mineralizaçöes de ,esmeraldas

eståo frequenlemerrte associadas a processos metamórficos de caráter metasst¡mático, do

eslágio pneumatolítico-hidrolemal, sendo represenladas pelos 'depósilos tipo xislo" e mais

raramente, ao processo h¡drotermal propÍiamenle d¡lo, representades, neste caso, pelos

depósitos encontrâdos espec¡almente sob a forma de ve¡os (Sinkankas, 1981). Schwaz(1987), baseando-se em dados das príncipais oconências de esmeraldas do mundo, propðe

uma classifìcação genética em quatro tipos de depósilos, baseada na natureza das rochas

fornecedoras dos elementos Be, Cf, Fe e V, das rochas hospede¡ras e nas cåracterísticâs

¡ntemas (inclusðes) e químicas das esmeraldas (fabela 13).

O acúmulo do berílio em rochas melassomát¡cãs de conlalo, assim como em

outros depósilos pneumalolítico-hidrolermais de alta lemperatura, ó determinado pela

atividade de flúor nas fases fluidas do estág¡o ác¡do do metassomat¡smo (Beus, 1966). O

flúor aparece como o principal veículo de transporte de berílio, desempenhando um papel

ativo na formação de seus depósitos. Além do flúor, deslacam-se, a¡nda, o cloro e o dióxido

de cårbono, como agentes complexantes e m¡neralizanles sob a forma de ions complexos

móveis dos tipos lluorberilatos, cloroberilatos e carbonoberilatos de metais alcål¡nos.

Os depósitos do "tipo xisto", represenlantes da quase lotalidade dos depósilos de

esmeraldas do mundo (Sinkankas, 1981), são âssim denom¡nados devido ao fato dos cristais

de berilo, em especial os de esmeraldã, ocorrerem em m¡cax¡slos escuros. Os xistos e as

rochas associadas, nas quais esles cristais são encontrados, såo tidos como produtos da

interaçåo química entre rochas graníticas e rochas båsicalultrabåsicas ou

máficas/ultramåficas. Segundo os conceilos de Beus (196,6), Íala-se, portanlo, de um

processo metassomático também denominado de exometamorlismo, o qual envolve

mudanças na rocha original pela introdu$o de constitu¡ntes extemos. Os constitu¡ntes

necessários para a formaçâo do berilo, derivados dos pegmat¡los graníticos, ou mesmo dos

próprios corpos graniticos, såo transferidos para os corpos de rocfias xistosas e jacentes na

forma de soluçöes que reagem com e cristal¡zam nos xistos (Beus, op cit.). Muitos desses

berilos assemelham-se ao tipo "orig¡naf encontrado nos corpos pegmatít¡cos. Entretanlo, o

fato dos xislos serem formados parc¡almente às custas das rochas básicas, ultrabåsicas,

máficas ou ultramáf¡cas, as quais podem conter cromo, feno e vanádio, pequenas

quant¡dades destes elementos podem ser incorporados à estrulura do berilo dando origem à

esmeralda. Constituem oconências clássicas de depósitos do "tipo xisto" diversas jazidas de

esmeraldas do Brasil, Zåmbia, Z¡mbábue, Át¡ca ¿o Sul, Monles Urais, Egito, índia, Tanzånia,

entre outras (Sinkankas, 1981),

As jazidas de "tipo veio" såo mais variáveis inclu¡ndo desde veios pegmatít¡cos-

pegmató¡des a veios hidrotermais de quarlzo ou de c€rbonatos Exemplos de depósitos de

esmeraldas do tipo hidrotermal såo as jazidas da ColÔmbia, representadas por veios de

Page 134: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ClassificaçåoGenética

Vulcånico

MagmáticoPrimário

Tipo de Depósito

amígdadas em riólitos

d¡sseminados em gren¡tos

MagmáticoTardio

m¡arolítico, pegmatíticoem granitos

pegmat¡tos grâníticosnão zonados

Atividade Hidrotermâl

pegmattlos graniticoszonâdôs

M6temórficoHidrotermal

ausente

pegmauros grant coscomplexos e zonados"tipo muscov¡ta'

insignificante

pegmalros grantltcoscomplexos e zonados"tipo albita"

Hidrotermal

locelizeda e insignificante

'tipo xisto"

sign¡f¡cânte

Principais MineraisAssociados

srgnllrcânte

"greisens"

quarEo € topáz¡o

rnlensa

Sedimentar

quarEo

vetos qe catDonalos

tnrensa

crer6 arptnos

elbita, m¡croclínio equarEo

Tebela 12: Tipos de dêDósitos do bêrilo l3âdund6 S¡ñkÂnkrq lanlì

intensa, transfere o Bepara a encâ¡xante

microclínio, granada,muscovita e quarÞo

eluv¡al

mtcrclc[nro, topazto,mt tct ôvilâ ø att t^altal

intensa, local ao longodo fraturas

aluv¡al

mrcrqclnto, Iopazto,muscovita, biotitae quarÞo

elitensiva ao longo defraturâs

muscovtla, quarzo,crisoberilo, albitae microclínio

€xrensrva ao tongode freturas

silicatos, fluorita, quarÞo,mica € epatita

eusente (decomposiçåode depósitos)

quarÞo, feldspato, mice,minera¡s de Sn e W,âôâtitâ ê fk¡ôritâ

ausente (transportadopela água)

arÞßa, Fecaoonato,pirita, peris¡ta, quafÞo

shorlita, moneziteebazzila

espéc¡es duráve¡s dedepósito original

espécies duráveis dedepósito orig¡nal

Page 135: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

rrFGcnátao

Fontê do¡

Cromóforos

lnc.lusðo! E¡6mpl03

Miner¡is Fh¡ir¡9 çt FGO N.2O Mgo

vA'l

I

vr¿

U8

9€gmâtltic¡ melsun.smálic¡s

sb{lrìdânl!s

r¡r¡9

¡d¡nollla/

tÈñol¡t¡

tailållc¡s

numGf0sâl

¡n¿xlslgnlos

0.2

0.lo

0.t7

0.5

0.aô

0.3¡a

t.5

0.5

2,1f

t.2

0.t¡3.37

C.m¡¡b¡ . gocotó (BA)

a Montsñh¡s Ura¡¡

ItâUr. (M6)

Ssndowan¡ C¿imbåbua)

IUA

ir ßßrc

n¡o

P.Cmstltic. motâullrsmáfic¡5

ñumefos¡s

c¡rtonâtos

ñum€tos¡3

¡naxrsl6ôlc¡

numa¡0s¡l

f¡r¡5

0.10

0.7

0.06

0.ô3

0.tL0t

r.19

2.1

t.æ

2.'ì2

2.6

2.t9

Hôb¡cìl¡l ú{utnl)R¡o Sw¡t (PaquilÁo)

S¡rd¡ Tèro¿iñh¡ (GO)

It dêsconhcc¡t¡ ¡rgililos Itolhelhos

pouc¡s nufn6los¡5 0.3 o3 0,c 0.7 Colôrnb¡.

tv dôsconhêc¡t¡ d6saonhectdlHiidonit¡ (USA)

Tabelal3:Classificaçåogenét¡c¿dosdepósitosd€esmeraldas,baseadanafontedoberÍlio

e dos cromóforos, tipos de inclusóes e "impurezas" (segundo Schwaz' 1987)'

c¿lcita e brechas de falhas que cortam argilitos e folhelhos pretos marinhos (Sinkankas,

1981;Schwaz, 1987; Ordoñez, 1993, entre outros)'

AjazidadeesmeraldasdeBelmonUltab¡raoncontfa.seemárealocalmentecaracterizada pela presença de uma sequência vulcano-sed¡mentar altamente intemperizada'

emcontatotectôn¡cocomosGran¡tó¡desBorrachudos.Naáreadamina,estasequênciaéformada por intefcalações decimétricas a métricas de várias l¡tologias, representadas

especialmente por x¡stos merapelít¡cos, x¡stos e anfibolitos metaultramáficos' anfibolitos

metabásicos,veiospegmatóidesmuitoraroseveiosdequarlzofrequentes.Asrochasgraníticas säo, representadas dominantemente por leucognaisses portadores de b¡otita, "tipo

flasef,,, segundo souza (1988), conesPondentes aos Granitóides Bonachudos (schorscher'

1975;1992),destacando-seocontatodefalhaentreestesdoisconjuntoslitoestrutufa¡s'atravésdoqualosGfanitóidesBonachudosaoestedaâreadajazidasesobrepóemdiretamente às litologias metaultramáficas da sequåncia vulcano-sedimentar' Tal fato imprime

às rochas da mina fofte Pertufbaçåo tectôn¡ca, expressa principalmente pelo aparecimento de

dobramentos apertados, foliações, cisalhamentos' fraturas e dema¡s efeitos de

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mov¡mentações em lodas as un¡dades lilológicas da sequência. As manifestações

pegmatóides såo raras, nåo mineralizadas em esnreraldas e ocoÍem preferencialmente em

pequenas concentraçöes (transformadas por inlemperismo em caolim) no inlerior das dobras,

próximas a seus ápices ou, einda, preenchendo fraturas centimétricas a decimétricas nas

rochas da sequência vulc¿no-sedimenler. S¡milarmente, ocoÍem veios de quartzo

deformados de diversas gerações estrulurais e genéticas. Ressalta-se o aparec¡menlo de

veios de guartzo prat¡c€mente concordanles com as c¿madas de xistos locå¡s, alguns destes

apresentando-se porladores de esmeraldas fragmentâdas, apenas em suas partes marginais.

As condiçóes básicas de formação das esmeraldas da jazida de Belmont são similares

àquelas requeridas no caso clássico de jazidas do tipo .xislo", estando int¡mamente

associadas ås interaçóes químicas de flu¡dos berilíferos com as rochas melaultramáficas

porladoras de elemenlos cromóloros. A jaz¡da de Belmont silua-se em zona metamórf¡ca da

fácies anfibolito ¡nferior a médio, pelo principal melamorfismo regional proterozóico.

De maneira similar, a jazida de esmeraldas de Capoeirana de mais allo grau de

melamorfismo proterozóico (fácies anfibolito média a superior), encontra-se em área

constituída por sequència vulcano-sedimenlar em contato leclôn¡co com os Gran¡tó¡des

Borrachudos e com Metagran¡tóides Foliados com Fluorita, sobreposlos ås litologias

metaultramáf¡cas da sequência por falhas de cavalgamento, o que também imprime às

rochas da jazida de Capoeirana um elevado grau de perlurbaçåo tectôn¡ca.

Nas áreas entre as jaz¡das de Belmont e Capoeirana, incluídos nos domínios das

rochas graniticas princ¡pais, dos Granitóides Bonachudos e Metagranitóides Foliados com

Fluorita (Figura A7-2, Anexo 7), ocoÍem ainda, reliticamenle preservados, corpos com

extens6es relativamente restritas de gnaisses e m¡gmatitos pol¡metamórficos da Associaçåo

TTG, representativos do conjunto litoestrutural arqueano mais antigo da regiåo esludada e

anedores.

O modelo geológico evolutivo e melalogenético proposlo neste trabalho é oseguinte. Em teneno arqueano de natureza TTG-g/Þensfone ôell, instalaram-se no final da

evoluçäo gÊenslone Þelf, no estágio orogènico, zonas de c¡zalhamento cruslais profundas,

de elitensões regionais e larguras cons¡deráve¡s (quilométricas, em cerlos casos

ultrapassando aos 10 Km). Nestas c¡rcularam flu¡dos metassomåticos alcalinos (potássico-

sód¡cos), ricos em F, CO2, entre outros, e elemenlos ¡ncompatíveis (Rb, Be, Zr, Nb, ETRL,

entre outros) percolando, durante a sua milon¡t¡zaÉo os gna¡sses sódico-cálcicos da

associat'o TTG. Por reaçóes fluidos-rochas suportadas pelo gÍadiente dos álcalis

transformaram-nos em Granitóides Bonachudos principalmente por reações de substituiçåo

de álcel¡s nos feldspalos (Schorscher, 1992).

As zonas de cisalhamentos crustais profundas envolveram/afetaram lambém as

rochas dos greenslone Þelfs representadas na área de estudos pelos reslos de sequênc¡as

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1t5

metavulcano- sedimranlares que abrigam as jazidas de esmeraldas de Capoeirana e Belmont.

A natureza de greernslone öelfs arqueanos desles é conl¡rmada pela assocìação l¡tológ¡ca

típica, bem como pelas características m¡neralógica-petrográficas e geoquímicas das rochasmetavulcånic¿s ultramálico-máficas e båsicas. Sob aspeclos petro-metalogenéticos,

ressallam as anomalias geoquímicas de Zn das rochas metaullramálicas, estando o Zn na

estrutura dã crom¡ta (Schorscher, 1992), e alguns anlibolilos metabásicos portadores de

scheelita em teores substanciais (estimados em até 5% modais). Os lluidos alcål¡nos eporladores de Be e Al (este último proven¡ente da subst¡tu¡ção dos plagioclásios das rochas

TTG) inleragiram nas zonas de cizalhamento lambém com as rochas da sequência

melavulcano-sedimenlar causando, em funSo dos grad¡entes geoquímicos, as alleraÉesmelassomáticas, principalmente de flogopit¡zaçåo, e as m¡neralizaçðes de esmeraldas nas

rochas melaultramál¡cas. A pequena espessura das zonas mineralizadas/melassomat¡zadas

é atribuída a "¡mpermeabilidade' dos xislos metaultramálicos para a percolação dos fluidos

melassomático-mineral¡zanles.

As rochas metaultramáfic€s com cromila, lanto na jazida de BelmonVllabira como

de Capoeirana, são as l¡lolog¡as responsáveis pela formação das rochas metassomáticasportadoras de esmeraldas. As esmeraldas associadas aos b¡ot¡tjtos/ f¡ogop¡t¡los, ocorem,geralmente, como porliroblastos orientados segundo a foliat'o principal da rocha, sendo

envolvidos pela biotita/flogopita, ou ainda, em lentes/veios de quarÞo.

Estes ve¡os de quartzo sempre deformados såo concordantes/pseudoconcordanles com as fol¡açoes principa¡s dos x¡stos locais e/ou formam

concentrações lenticulares também deformadas e, ås vezes, contorc¡das t¡po 'toalhamolhada", nas chameiras de m¡cro-dobras, o que ind¡ca cristalizaçåo em condições pré-

cinemáticås em relação ao evento deformativo principal. Nos veios de quarÞo mineralizados

em esmeraldas os contatos entre o quarlzo e a esmeralda sáo, geralmente, inegulares, de

suturação metamórf¡cå.

Uma primeira geração de esmeraldas estaria, enláo, associada a x¡stos

(biotititos/flogop¡titos) e ve¡os de quartzo defoimados. Suas caracleríst¡cas petrográficas e

m¡neralóg¡ca-cristalográf¡cas såo similares, porém, a presença de inclusões de esmeralda em

esmeraldas dos veios de quartzo sugere mais de uma etåpa mineral¡zanle, pelo menos

nesses veios. As esmeraldas deslas duas assoc¡ações/m¡neralizagôes indicaram em estudos

de lR elevados teores de álcalis nos fluidos dos canais eslruturais. Desta forma ¡nlerpretam-

se cÆmo de idade arqueana as m¡neralizações de esmeraldas em xistos e ve¡os de quarlzo

deformados das jazidas de Capoeirana e Belmont.

O conjunto de litot¡pos e as mineral¡zações arqueanas sofreram inlensos

retrabalhamentos prolerozóicos ¡nclu¡ndo deformaçôes e o melamorf¡smo regional principal

no curso da orogènese do C¡clo Minas-Espinhaço atribuída ao Proterozóico lnferiorlMédio

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(Schorscher, 1992). Este melamorlismo é responsável pelo grau máximo rergionatmente

alcånçådo e até hoje preservâdo nas rochas da sequência melavulcåno'sed¡menlar. Causoutambém o relrabalhamento (proterozó¡co) regional progressivo dos Gren¡lóides Bonachudoi,transformando-os gradativamente a tolalmente nos Metegranitóides Foliados com Fluorita apartir de condi$es P-T da fácies anfibolilo médio. Os dados geológ¡cos, mineralógico-petrográf¡cos e geoquímicos sustenlam este modelo genél¡co (Schorscher, 1992), ainda que

nesle trabalho foram encontradas algumas evidências de mudanças geoquímicas menores

mas sislemáticas de elementos traços que acompanharam a transformação. Sob aspeclospetro-metalogenéticos, os Granitóides Bonachudos e Metagranitó¡des Foliados com Fluorita

såo caracterizados por anomalias geoquimicas regiona¡s, positivas, de Be. OsMetagranilóides Foliados com Fluorita diferem melalogeneücåmenle dos GranitóidesBonachudos por apresentarem pegmatóides e pegmat¡tos, estes últ¡mos porladores de

berilos nas variedades águas-marinhas.

Diferenlemente da jazida de esmeraldas de ltabira, na jaz¡de de Capoeirana

encontram-se pegmalóides mineralizados em esmeraldas. Formam corpos intrusivos,pseudoconcordantes ou discordantes, com formas predom¡nanlemente inegulares e

dimensões métricas, sendo claramente menos deformados do que as rochas encaixantes dasequência vulcano-sedimentar. Quando ¡ntrud¡dos nos istos metaultramáf¡cos êmineralizados em esmeraldas, estas apresenlam-se idiomórficas, separadas por bordas

ret¡líneas dos plagioclásios adjacentes. lnterpretam-se estes pegmaló¡des e sua ausência najazida Belmont, como efeitos do metamorfismo progressivo regional principal, proterozóico,

que alcânçou o ápice termal em estágio tardi- a pós-tectônico e intensidade, em geral, mais

alta na regiåo da jazida de Capoeirana. Causou então fusões paro'ais por anatexia incipiente

dos Gran¡tóides Bonachudos em Melegran¡tóides Foliados com Fluorila que ao interagirem

com as rochas metaultramáficas produziram as mineralizaçôes de esmeraldas dessa terceira

associaÉo. As esmeraldas desta última associaÉo/mineralizaSo também ¡ndicåram em

estudos de lR elevados teores de álcalis nos fluidos dos cana¡s estruturais.

Quando lais pegmalóides intrudiram os granitó¡des o beríl¡o remobilizado e,

eventualmente, concentrado a partir dos teores anômalos dispersos nos granitó¡des originais,

é reprecip¡lado na forma de berilo de cores verdes ou amareladas, ou ma¡s raramente, azuis

na variedade das águas-marinhas.

De acordo com estas considerações, tanlo os pegmatóides com esmeraldas

restritos a Capoeirana, como os pegmat¡tos com águas-marinhas restritos aosMetagranitó¡des Foliados com Fluorita representariam uma fase Proterozóica demineral¡zações beriliferas relacionada ao principal melamorfismo reg¡onal em suas condiçoes

mais elevadas.

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Na jazida de esmeraldas de Capoeirana ocone a¡nda alexandrita que também é

desconhecida em Belmont. As áreas de sua oconência/lavra são, a presente, todas alúvio-

coluvionares, entrelanlo, âlgumas amostras individuais permitiram observar que ocrisoberilo/alexandrita cresce sobre a esmeralda. lsto aliado a inexislência desse m¡neral najazida Belmonl, poderia indicar que o c¡isober¡lo em Capoe¡rana é um m¡neral metamórf¡co,

formado a partir das m¡neralizações de esmeraldas arqueanas (pré-existenles), pelo principal

metamorfismo regional progressivo proterozóico em cond¡øes P-T mais elevadas (trans¡çåo

da fácies anllbolilo média a superior e superior).

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t2 - REFERÊNClAS BIBLIOGRÁFrcAS

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Page 157: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXO 1: Limites de detecçåo de Fluorescência de Raios X'

Page 158: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Maiores

siozTiO2

At2o3

FeOt

MnO

Mso

CaO

Na2O

Kzo

Pzos

Limites de Detecçåo (%)

o.004

0.0001

0.004

0.002

0.oo2

0.1

0.0004

0.3

0.0003

0.007

Traços Limites de Detecção (PPm)

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7

15

11

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3

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7

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Desvio Padråo

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4

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6

5

Tabela A1-1: Limites de Detecçåo para Fluorescênc¡a de Ra¡os X. Os dados dos elementos

nåo listados, contidos nas Tabelas ¡ú-1 a A2-5, Anexo 2, dizem respeito a análises

sem¡quant¡tativas, +500/o absoluto.

Page 159: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXO 2: Dados estruturais complelos e diagramas de frequêrrcia'

Page 160: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

F Plano Crenulaçåo Lin. Min.

TTG MGF GB

310/15 250t28 262t30

300t12 222130 258t35

260t20 260120 328/35

284t25 292125 300/45

295t20 270110 320/50

305/15 288110 315/50

238/15 315/15

310/30 190/30

324130 225125

308/30 330125

340/35 200125

352t25

345/55

315145

302t25

258t40

276130

260t20

255/30

315/30

68t25

54t20

256130

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240140

292t40

294135

305/40

SVS

298t20 290t25

340t20 290/30

310/20 282130

290/18 294130

282t22 300/30

290/15 294t55

280115 298/50

300/40 318/45

284t30 260140

305/25 270140

300/25 266125

306/20 272t20

320t25 342t37

22A10 248130

262t20 318/38

268/35 298/35

298/60 310125

280/60 320125

260/35 320/30

248t30 296/3s

270t45 262130

300/40 280/35

286t40 270130

260t40 260/35

298/35 284140

300/40 278t30

284t25 310/40

300t20

305/15 240130

221t25 208/35

232t35 204t90

MGF SVS

160/87. 148n5170n4

GB

248t15

264115

250t20

85/10

255t08

Tabela A2-1t Dados estruturais completos dos l¡totipos princ¡pais encontrados na área de

estudo. (') atitude medida em nível de b¡otitito inlercalado no Melagranitóide Foliado com

Page 161: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

IJ

Figura A2-1: D¡agrama de frequència de pólos de planos cle foliagåo das rochas granít¡cas da

associação TTG.

Figura A2-2: Diagrama de frequência de pólos de planos de fol¡aÉo dos Granitó¡des

Bonachudos.

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Page 162: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura A2-3: Diagrama de frequència de pólos de lineaçåo dos Gran¡tóides Bonachudos'

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Figura 42.4: Diagrama de frequència de pólos de planos de foliaçåo dos Metagranitóides

Foliados com Fluorita.

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Page 163: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

Figura A2-5: Diagrama de frequência de pólos de planos de foliagåo de rochas da sequência

vulcâno-sedimentar.

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Figura A2-6: D¡agrama de frequência de pólos de planos de crenulaçåo de um nível de

biotitito no Metagranitóides Foliado com Fluorita e de rochas da sequência vulcano

sèdimentar.

Page 164: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXO 3: Dados analíticos litogeoquímicos e normas CIPW.

Page 165: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Tabela A3-1: Dados analíticos das rochas da associaçåo TTG

Page 166: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Tabela A3-2: Dados analíticos dos Granitóides Borachudos e Metagranitó¡des Foliados com

Fluorita.

Page 167: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Continuaçåo da Tabela A3-2

Page 168: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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i.ói

Tabela A3'3: Dados analíticos das rochas metaultramáficas, crom¡titos disseminados e seus

equivalentes metassomáticos.

Page 169: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Page 170: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Page 172: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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metassomát¡cos.

Page 173: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Continuação da Tabela A3-4.

Page 174: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Cont¡nuaçáo da Tabela A3-4.

2.78 7.18

Page 175: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Continuaçåo da Tabela A3-4.

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Page 176: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Page 177: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Continuação da Tabela A3-5

Page 178: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Tabela A3€: Norma CIPW das rochas da associaçåo TTG

Tabela A3-7: Norma clpw dos Granitóides Bonachudos e Metagranitó¡des Foliados com

Fluorita.

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0.0r866

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2.fl0.151.0ro.1?

0.01

2.920.8126.1311.{223 02

5522.710.082.O1

0.33

2.Af0013r00c1

23.83

06089

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24.661.14

21.01

2aa I-toor I

tf¡30.21

27.!12 3920 99

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0.01G.¡17

20.9825.4714102t.25

3.9E2.650-002090.36

o.g211.00?1.37æ.131S.174.43

r3.183.50..m2.700.2E

- iæe3'l001 | 002a oz I t.¡a

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z zt I z:tsoor I o.o:r.zs I z reo 26 | !.0.

003ao9

26.1226.34181512.95a.8¡2790.032.43o52

0.01

2.191ð.3634.2611.30'13.61

't1.51

3.73

0023{90.09

TabelaA3.S:NormaclPwdosanf¡bol¡tosmetabásicos'sendo:(PQA)plagioclásio-quartzo.anfibolitos (CAP-4, HC-3a, NE-21, C-01, G-1, G-39d' G-asb); (POAG) plagioclás¡o-quartzo-

anfibolitocomgranada(C.1a,G-41b);.(PQAE)plagioclásio-qUartzo.anf¡bolitocomepidoto(G-

29, G-42).

o3 GO G'!4. ei4b c-!5r È'tt. G17d È10¡ ê23 è26¡ Gæô e2ü. Ê26d G2t GA

oczOr

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0.072f .o1

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2.33

0.331.500.700.27oln

N.70

0.07

10.ff¿37 3r4.40

3.731.231t?o.a20.t)5

35.e9

0æ30.1811.É3.36

0.672.250.850.320.05

a0.a€

0076.7227.072?a

0591.67

0.7e0.260.t2

45 600.540.07

2't.252û.48

2.5

2230.85o.2f0.05

s.700.01009

É.9f30.0¡

2.O:¡

2.270.ô70.30o.05

37.7e0.030.æ

31.f2415

3.2:)

r.96086o.21o.g2

32.30

0.08æ.0928 01

564

o..i2.2ar.050.a6010

33.50o.730.G

35 67

2a ft3.r

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00726.3625.55

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026s.23

2.O7

0.030.30

40.5e

00727.623.35a't6

o5s1.60.920400.07

Page 179: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXo4:Difratogramasdeesmeraldasecálculodosparåmetrosdecelaunitária.

Page 180: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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?e0g,m

1650,ü

550,ü

0,il

FiguraA4-1:DifralogramasdaamostraNE.36A-oldeesmeraldadeveiodequartzodajazidade Capoeirana. (A) centro, (B) borda'

Page 181: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ülRsonZTETi= ll,?6IM= 866,6?D(f,)= ?,860

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0,m

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5m,ü

0.m

Figura A4-2: Difratogramas da amostra NE-368-01 de esmeralda de xisto da iazida

Capoeirana. (A) centro, (B) borda

Page 182: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

558,m

8,m

F¡guraA4-3:D¡fratogfamadaamostraNE-31-06deesmeraldadeveiopegmatóidedajazida

de Capoeirana.

Page 183: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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l-r;J I r;U1., r,il-ll'i¡:[ t ui I i l-.1..L.i il, .r ú:

TabelaA4-1:CálculodosparåmetrosdecelaunitáriadaamostraNE-36A-014(centro)-esmeralda de veio de quartzo'

Page 184: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Page 185: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Page 187: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Tabela A4-3: cálculo dos parâmetros de cela unitária da amostra NE-368-01A (centro) -

esmeralda de xisto.

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Tabela A4-4: cálculo dos parâmetros de cela unitária da amostra NE-3ôB-018 (borda) -

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Page 196: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Page 198: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXO 5: Espectros de absorção no lnfravermelho'

Page 199: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura A5-1 (a,b): Espectros de absorçåo no lnfravermelho em esmeraldas de veio

pegmatóidedajazidadeCapoeirana,destacando-seospicosdeágua(TipoleTipoll)ecoz

Page 200: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura A5-2 (a,b): Espectros de absorçáo no lnfravermelho em esmeraldas de veio de

qu"*o da iazidade Capoeirana, destacando-se os picos de água Tipo ll e CO2'

Page 201: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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FiguraA5-3(a,b):EspectrosdeabsoçáonolnfravermelhoemesmeraldasdeX¡stodajazidade Capoeirana, destacando-se os p¡cos de água Tipo ll e COz

Page 202: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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FiguraA5.4(a'b):Espectrosdeabsoçåonolnfravermelhoemesmeraldasde(a)xistoe(b)veio pegmatóìd e da iazida de Gapoeirana, destacando-se os p¡cos de (a) água Tipo ll e CO2

e (b) água TiPo I e TiPo ll e CO2.

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Page 203: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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Figura A5-5 (a,b): Espectros de absorçåo no lnfravermelho em esmefaldas de veio de

quartzo da jazida de capoeirana, destacando-se os p¡cos de água (Tipo I e Tipo ll) e cot.

Page 204: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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FiguraA5-6(a,b):Espectrosdeabsorçäonolnfravermelhoemesmeraldasde(a)veiopegmatóide e (b) xlsto, destacando-se os picos de água (T¡po le ll) e CO2'

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Page 205: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXo 6: Espectros m¡cro-Raman das fases fluidas das inclusões flu¡das.

Page 206: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

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FiguraA6.l:Espectrosmicro.RamandelFnaformadecristalnegativo,tip¡camentesecundária'presenteemesmeraldadexistodajazidadeCapoeirana,emcorteparaleloac,

destacando-se os Picos de CO2

Figura A6.2: Espectros micro-Raman de lF na forma de tubo fino, acicular, do tipo s.ll-g,

pfesenteemesmeraldadeX¡stodajazidadecapoeirana,emcorteparaleloac'destacando.

se os picos de CO2.

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Figura A6-3: Espectros micro-Raman de lF na forma de cristal negativo' presente em

esmeraldadeveiodequartzodajazidadeCapoeirana,destacando-seospicosdeCH4'CO2, N2 e HS-.

Page 208: cEoLocrA DA REcrAo E AspEcros cENÉncos

ANEXO 7: Mapas de pontos e geológico da regiåo das jazidas de esmeraldas de capoeirana

e Belmont.

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