cg. 01 000.75 00894 00 md (salvo automaticamente) · sdai - sistema de detecção e alarme de...
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00 EMISSÃO INICIAL OUT//2018
Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo
Sítio
AEROPORTO INTERNACIONAL DE CAMPO GRANDE - SBCG
Área do sítio
GERAL Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade
SEM ESCALA OUT/2018 GERAL Autor do Documento Tipo / Especificação do documento
Conforme Lista MEMORIAL DESCRITIVO Aprovador Rubrica Tipo de obra Classe geral do projeto
REFORMA E AMPLIAÇÃO ANTEPROJETO Validador Rubrica Substitui a Substituída por
NAIARA CRISTINA DA SILVA
Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação
CG. 01/000.75/00894/00
INFRAERO CG.01/000.75/00894/00 2/317
Especialidades: Autoria do Documento: CAU / CREA Matrícula Aprovo
Arquitetura
Marlise Guimarães 39797-0 10265-57
Eduardo Torrone A49605-7 16381-25
Fundações e Estruturas
Maurílio Antônio de Castro Dias Cunha 77320/D-MG 12323-59
Sistemas Hidrossanitários, Combate a Incêndio e Gás Combustível
Marcondes Loureiro de Carvalho Batista
4006964/D-PB 16149-29
Sistemas de Climatização e Ventilação Mecânica
Heliton de Matos Clemente 20495/d-PR 18151-32
Sistemas e Equipamentos Mecânicos
Bruno Moreno Campos 17323/D-DF 13421-54
Sistemas Elétricos
Samuel Souza Cunha GO 16023/D 13932-29
Sistemas Eletrônicos e Telemática
Sérgio Luis de Souza Duarte DF 15396/D 17629-10
INFRAERO CG.01/000.75/00894/00 3/317
SUMÁRIO 1. OBJETIVO ................................................................................................................................... 7
2. SIGLAS E DEFINIÇÕES .............................................................................................................. 7
3. CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO ...................................................................................... 9
4. CARACTERIZAÇÃO DO ANTEPROJETO ................................................................................. 24
5 REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TPS E CONSTRUÇÃO DE NOVA CUT,
CENTRAL DE GÁS, RESERVATÓRIOS E ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO .......................... 31
CG.01 GERENCIAMENTO ................................................................................................................ 42
CG.02 PROJETOS ............................................................................................................................ 43
CG.03 SERVIÇOS PRELIMINARES – OBRA .................................................................................... 56
CG.04 EXECUÇÃO DA OBRA .......................................................................................................... 58
6 PREMISSAS E REQUISITOS POR DISCIPLINAS..................................................................... 63
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 4/317
6.7.1 FINALIDADE ........................................................................................................................ 188
6.7.2 NORMAS DE REFERÊNCIA ................................................................................................ 189
6.7.3 PREMISSAS ........................................................................................................................ 189
6.7.4 REQUISITOS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA .......................................... 190
6.7.4.1 SISTEMAS ELETRÔNICOS ................................................................................................. 190
6.7.4.1.1 SISTEMA DE TELEVISÃO DE VIGILÂNCIA – STVV..................................................... 190
ESCOPO ......................................................................................................................................... 191
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 192
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 193
6.7.4.1.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO E DETECÇÃO DE INTRUSÃO – SICA .......... 203
ESCOPO ......................................................................................................................................... 203
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 204
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 206
6.7.4.1.3 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALAREM DE INCÊNDIO – SDAI ..................................... 220
ESCOPO ......................................................................................................................................... 220
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 221
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 222
6.7.4.1.4 SISTEMA DE SONORIZAÇÃO – SISOM....................................................................... 224
ESCOPO ......................................................................................................................................... 224
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 225
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 230
6.7.4.1.5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADES DE ENERGIA - SIGUE ................ 241
ESCOPO ......................................................................................................................................... 241
NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 242
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 243
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 245
6.7.4.1.6 SGAR - AR CONDICIONADO/FAN-COILS/CAG ........................................................... 249
6.7.4.1.7 SISTEMA DE DATA E HORA UNIVERSAIS - SDH ....................................................... 253
ESCOPO ......................................................................................................................................... 253
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 254
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 255
6.7.4.1.8 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS DE TV E FM - SDTV ................................... 259
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 5/317 ESCOPO ......................................................................................................................................... 259
NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 259
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 260
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 261
6.7.4.1.9 SISTEMA INTEGRADO DE SOLUÇÃO OPERACIONAL – SISO .................................. 262
ESCOPO ......................................................................................................................................... 262
NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 263
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 263
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 264
6.7.4.1.10 SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA – SISA ............ 273
ESCOPO ......................................................................................................................................... 273
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 274
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 276
6.7.4.1.11 SISTEMA INTEGRADO DE TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES AEROPORTUÁRIAS –
SITIA 283
ESCOPO ......................................................................................................................................... 283
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 284
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 286
6.7.5 TELEMÁTICA ....................................................................................................................... 295
6.7.5.1 TELEMÁTICA ....................................................................................................................... 295
ESCOPO ......................................................................................................................................... 295
NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 296
CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 296
SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 297
BACKBONE DE DADOS: ................................................................................................................ 302
BACKBONE DE VOZ: ...................................................................................................................... 303
CONCLUSÕES ................................................................................................................................ 315
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 6/317
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 7/317
1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo caracterizar o anteprojeto de Reforma, Ampliação
e Modernização do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande, definindo e
consolidando os requisitos de Engenharia estabelecidos pela INFRAERO.
Ressaltamos que esse documento bem como seus anexos, visam demonstrar o
programa de necessidades e as definições quanto ao nível de serviço desejado, consonante
com a definição de anteprojeto constante do Regulamento Interno de Licitações e Contratos
da INFRAERO, que rege esse certame. Dessa maneira, todas as plantas, ilustrações e croquis
aqui apresentados tem caráter essencialmente ilustrativo, e caberá à CONTRATADA
interpretar o programa de necessidades doravante apresentado e elaborar os projetos básicos
e executivos de engenharia necessários à execução das obras.
2. SIGLAS E DEFINIÇÕES
Contratada - Pessoa jurídica, legalmente habilitada, responsável pela execução dos serviços
descritos nesse Termo de Referência, mediante contrato com a INFRAERO. Fiscalização - Atividade exercida, de modo sistemático através de pessoa ou grupo de
pessoas especialmente designadas, com o objetivo de verificação do cumprimento das
disposições contratuais, por parte da CONTRATADA, em todos os seus aspectos. Fiscal - Representante da Administração especialmente designado para fiscalizar o Contrato.
Projetista - Pessoa Jurídica contratada para a prestação dos Serviços Técnicos Profissionais
Especializados de Elaboração de Projetos. Disciplinas - Especialidades de Projetos de Engenharia.
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.
BVRI - Balcões de Venda, Reserva e Informação. CAG - Central de Água Gelada.
CEL - Companhia de Energia Local.
COA - Centro de Operações Aeronáuticas.
COE - Centro de Operações de Emergência.
CUT – Central de Utilidades.
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ESATA - Empresa de serviços auxiliares ao transporte aéreo.
Executor - Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada pelo lojista,
responsável pela obra de implantação da Unidade Comercial.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 8/317 FAA - Administração Federal de Aviação dos EUA.
GNA – Grupamento de Navegação Aérea. IAC - Instruções da Aviação Civil. INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. KF - Casa de Força (subestação).
Lado Ar - “Lado Ar”: Área operacional que abrange o conjunto formado pela área de
movimento de um aeródromo e terrenos e edificações adjacentes, ou parte delas, cujo acesso
é controlado.
Lado Terra - Lado terra", as zonas dos aeroportos, terrenos e edifícios adjacentes ou parte
destes não incluídas no lado ar. Loja/Unidade Comercial - Área edificada destinada a fins comerciais, podendo ou não dispor
de mezanino ou sobreloja. Lojista - Pessoa jurídica que explora comercialmente as áreas de utilização comercial ou
facilidades aeroportuárias, mediante contrato com a INFRAERO. MP - Manual de Procedimentos da INFRAERO. MCC - Memorial de Critérios e Condicionantes para projetos de engenharia da INFRAERO. NI - Normas Internas da INFRAERO.
OACI - Organização da Aviação Civil Internacional.
PAA – Posto de Abastecimento de Aeronaves Projetista - Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, responsável pela elaboração dos
projetos de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia. Quiosque - Área para comercialização de produtos/serviços instalada nas áreas de circulação
do Terminal de Passageiros. Responsável Técnico - Profissional, legalmente habilitado, responsável pela obra de
implantação da Unidade Comercial. RRT - Registro de Responsabilidade Técnica. SBCG - Aeroporto Internacional de Campo Grande SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. SDH - Sistema de Data e Hora Universais. SDTV - Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM. SICA - Sistema de Controle de Acesso e detecção de intrusão. SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves. SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica. SILPA - Sistema de Iluminação de Pátio.
SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 9/317 SISOM - Sistema de Sonorização. SITIA - Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias.
SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.
STVV - Sistema de Televisão de Vigilância.
SCI - Sistema de Combate à Incêndio.
TPS - Terminal de Passageiros.
TWR -Torre de Controle.
USCA - Unidade de Supervisão de Corrente Alternada.
VIA DE ACESSO FRONTAL - Via pública de acesso ao TPS e estacionamento, lado terra.
VIA DE SERVIÇO - Via de circulação de veículos na área de manobra de aeronaves.
3. CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO
Capital e maior cidade de Mato Grosso do Sul, Campo Grande é polo econômico e
social do Estado. Destaca-se por sua imensa área verde, avenidas largas, rede hoteleira
variada e boa infraestrutura de comércio e serviços, sendo reconhecida como uma das capitais
com melhor qualidade de vida do Brasil. A cidade de Campo Grande abrange 8.092,951 km²
de área territorial, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
2018), e possui 885.711 habitantes no ano de 2018 (97,22 hab./m²) e PIB per capita de
R$28.417,00 (IBGE 2015).
Campo Grande está localizada equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de
Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região,
contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma
vasta área. (INFRAERO)
Campo Grande foi fundada por mineiros, tem clima tropical com estação seca, por
causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena.
A cidade tem, em sua identidade cultural, a mistura das influências dos países vizinhos,
Bolívia e Paraguai, e dos povos imigrantes: europeus, sírio-libaneses e japoneses da ilha de
Okinawa.
A Figura 01 mostra a localização e a microrregião em que se insere a cidade de Campo
Grande: Microrregião de Campo Grande, Mesorregião do Centro Norte de Mato Grosso do
Sul , conforme Figura 02 (Blog do professor Dantas, 2018).
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Figura 01: Localização de Estado do Mato Grosso do Sul
Figura 02: Micro e Mesorregião de Campo Grande
O Aeroporto Internacional de Campo Grande está inserido em área urbana, distante 7
km do centro da cidade. O acesso se dá pela Av. Duque de Caxias. O aeródromo com 10.902
milhões de m² é utilizado tanto para voo civil como militar, cuja área também abriga as
instalações da Base Aérea de Campo Grande e do 3°Batalhão de Aviação do Exército.
Ponto de parada estratégico em relação aos países integrantes do Mercosul e a
importantes centros consumidores do país, e principal porta de entrada para regiões turísticas
do Estado de Mato Grosso do Sul, o Aeroporto Internacional de Campo Grande oferece
suporte para a aviação comercial, aviação regular regional e aviação geral. Também é apoio
fundamental para as operações militares, além de alternativa à aviação internacional
(Infraero).
Em 1932 iniciou-se o Núcleo de Destacamento de Aviação na cidade de Campo
Grande, sendo que o primeiro Terminal de Passageiros data de janeiro de 1964.
A partir de 1975 o aeroporto passou a ser administrado pela Infraero que logo
providenciou a ampliação do pátio civil e começou a investir na infraestrutura do aeroporto.
Após a criação do estado do Mato Grosso do Sul, em 1977, a Infraero ampliou o terminal de
passageiros e a área total que passou de 1.500 para 5.000 m².
Em 1998, a empresa construiu uma nova área de embarque internacional ampliando
novamente o terminal de passageiros para uma área total de 6.185 m².
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Nesse cenário, o aeroporto se destaca na sua vocação para negócios e escala
estratégica em relação aos países integrantes do Mercosul grandes centros consumidores do
País.
O Aeroporto Internacional de Campo Grande é o maior do estado, sendo a pista com
cabeceiras 06/ 24 e dimensões 2600m x 45m. O terminal de Passageiros tem capacidade para
1,6 milhões de passageiros por ano. O pátio de estadia com 34 mil m² e capacidade de 11 a
12 aeronaves, mais 6 posições remotas.
O aeroporto recebe, diariamente, a média de 5.112 pessoas, 53 voos e 5.940 kg de
carga aérea e conta com 307 vagas em seu estacionamento. (2016)
Movimento em 2017: 1,536 mil passageiros e 18.792 aeronaves, entre elas Azul, GOL,
Latam e Avianca, com voos diretos para Brasília, Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Rio de Janeiro
e São José do Rio Preto. O voo internacional oferecido pela Companhia Amazonas foi
desativado em julho de 2018.
Horário - Pico: Verifica-se 2 períodos com maior movimento: 1) Das 9h às 11h da manhã: 10 aeronaves (aprox. 1.500 pax). 2) das 20h às 23h: 7 aeronaves (aprox. 1.050 passageiros).
Com operações das 24h horas, o terminal conta com 24 posições de check-in.
Identificação
· Nome do aeroporto: Aeroporto Internacional de Campo Grande
· Código ICAO: SBCG
· Código IATA: CGR
· Endereço: Av. Duque de Caxias, s/n, Serradinho
· Cidade: Campo Grande.
· Estado: Mato Grosso do Sul.
· CEP: 79101-901
· Fone: (67) 3368-6000
· Capacidade: 1,6 milhões
Horário de funcionamento: 24h
Temperatura de Referência: 16 a 31ºC (Fonte: https://pt.weatherspark.com).
O sítio aeroportuário conta ainda com estacionamento, posto de abastecimento de
aeronaves (PAA), Seção de Combate a Incêndio (SCI), Casa de Força, além de edificações
de apoio, locadoras de veículos, entre outras.
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No aeroporto de Campo Grande, a SCI possui 1.663 m² e está localizado próximo à
cabeceira 06 distante do TPS 1.713m, atendendo à demanda com tranquilidade.
O aeroporto opera atendendo passageiros e cargas. Os segmentos para cada tipo de
tráfego são:
· Tipo de Tráfego para passageiros:
ñ Doméstico regular. ñ Doméstico não regular. ñ Aviação geral.
· Tipo de Tráfego para cargas:
ñ Mercado doméstico e mercado internacional.
Segundo o anuário estatístico de Tráfego Aéreo (2018) em SBCG, a aviação comercial,
registrou o seguinte movimento:
Destinos: atualmente, Campo Grande opera os seguintes destinos: Brasília,
Congonhas, Campinas, Guarulhos, Curitiba e Cuiabá com voos regulares.
No período de alta temporada neste ano, entre 20/12/2018 a 02/02/2019 o aeroporto
fará operações a 3 destinos extras: Foz do Iguaçu com a Azul, Porto Alegre e Rio de Janeiro
(Galeão) com a GOL, sendo estes apenas voos extras mas com previsão de muitos
passageiros novos destinos podem ser adicionados, tanto como voos extras como voos
regulares.
Sobre voos internacionais: Não há nova previsão de implantação.
Caracterização do Terminal de Passageiros do SBCG
O Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande é do tipo linear, localizado
a 622m do pátio de estacionamento de aeronaves. Sua edificação possui um pavimento,
totalizando em 7.215 m² de área construída. Há uma área desocupada no segundo pavimento
destinado a mirante.
SBCG
2016
2017
% 2018
(PREVISÃO) Até julho
%
Movimento aeronaves
19.466 18.792 -3,46 11.153 5,63
Movimento passageiros
1.459.007 1.536.838 5,33 913.655 6,87
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Figura 03: Localização do Terminal de Passageiros (TPS).
Terminal de
Passageiros
Seção de
combate a
incêndio
Figura 04: Frente do Terminal de Passageiros (TPS).
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Figura 05: Foto geral do Terminal de Passageiros.
Figura 06: Localização do Terminal de Passageiros (TPS).
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As operações de embarque e desembarque de passageiros tanto da aviação
internacional não regular e doméstica regular, quanto da aviação executiva e geral são
realizadas no pavimento operacional do terminal, através do saguão que se liga às salas de
embarque e desembarque. Não há pontes de embarque.
Além do saguão e sala de embarque e desembarque, o TPS tem os elementos
essenciais ao processamento de passageiros e conta com check-in, áreas de manuseio de
bagagem embarcada, salas de embarque e desembarque, distribuição de bagagem, meio-fio
e escritórios das empresas aéreas.
No TPS encontram-se ainda instalados restaurante, lojas, bar, locadora de veículos e
escritórios operacionais da INFRAERO.
O mobiliário operacional se constitui em balcão de informações, balcões de check-in e
assentos tipo longarina distribuídos no saguão de embarque.
O Terminal de Passageiros não é dotado de pisos táteis, apenas sanitários acessíveis,
respeitando a Norma 9050 de acessibilidade.
Possui sinalização adequada composta por placas de comunicação visual.
O processamento de bagagens se dá por sistema de esteiras. O Aeroporto, por ser
internacional, conta com 02 salas de desembarque. A Sala de Desembarque Internacional
conta com uma esteira de restituição de 36,57 metros lineares sendo 24,12 metros de
exposição aos passageiros. A Sala de Desembarque Doméstica conta com uma esteira de
restituição de 36,80 metros lineares sendo 21,90 metros de exposição aos passageiros.
Para o processamento de bagagens do check-in o sistema conta com 03 esteiras de
10 metros lineares, locadas parte na área interna e parte na área externa do edifício.
A configuração atual do terminal é o resultado de ampliações e apresenta algumas
peculiaridades que afetam a operação e o conforto dos serviços oferecidos aos passageiros.
As suas áreas de check-in (área de formação de fila e tratamento de bagagem) e back-
office são consideradas bastante estreitas e pequenas, não sendo suficientes para o
atendimento adequado da demanda. Está, na maior parte do tempo operacional, bastante
saturada. O TPS é provido de um elevador desativado, sem escada rolante, para circulação
até o mirante (aberto mas com problemas de infiltração quando chove.
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Figura 07 : Terminal de Passageiros quanto ao uso (TPS).
Figura 08 : Terminal de Passageiros quanto ao uso – lado Terra (TPS).
Em edificações situadas dentro do sítio, estão distribuídas algumas áreas relativas à
Infraero, como:
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Gerência de Operações: próximo ao estacionamento, com 515m². Esta área é dividida
com a ANVISA.
SGSO / COA / SGTI – situado na edificação adjacente ao TPS, após restaurante, de
507,45 m², em um pavimento acima da Torre de Controle (TWR), com acesso precário. Há
sanitário apenas no nível da Torre.
Edificação térrea do SGSO e TI são precárias, instalações antigas, necessitam de
reforma ou relocação.
Administração Infraero: edificação independente, situado na edificação do Terminal de
Cargas, com Área total de 2.733m², incluído o TECA. Obs.: Esta edificação foi concedida,
portanto, a superintendência da Infraero e funcionários deverão ser relocados.
Manutenção Infraero e Terceirizadas de Manutenção: com área de 571,11 m². área que
atende quanto ao tamanho e uso, em boas condições, sem necessidade de intervenção.
A estrutura da edificação do Terminal de Passageiros é independente em concreto
armado de pilares e vigas.
Apresenta laje de concreto sobre todo o térreo, com claraboias vedadas com
policarbonato branco fosco no saguão; A laje encontra-se com problemas estruturais já
detectados pelo aeroporto.
Figura 9: Área de fila do check-in do TPS de SBCG Figura 10: Edificações da antiga TWR desativada, onde hoje funciona apoio OPCG, anexo ao TPS de SBCG
O sistema de transporte e manuseio de bagagens do SBCG é composto por 03 esteiras de ligação e
carrossel de restituição. Estão instaladas 03 esteiras coletoras check-in, bem como, 3 carroceis de restituição de
bagagem.
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O sistema atual de Ar Condicionado do Aeroporto de Campo Grande é composto por
um sistema misto (indireto e direto), o qual se encontra obsoleto e antieconômico, e com
capacidade já saturada. As figuras abaixo ilustram esse sistema misto.
Figura 11: Difusores e grelhas do sistema direto Figura 12: Split do sistema indireto
A Tabela abaixo apresenta os equipamentos de maior capacidade, responsáveis pela
climatização do TPS. Equipamento Modelo Capacidade Quant. Localização
SELF 25 TR TRANE 25 TR 4 Diversos no TPS
SELF 10 TR BRYANT 10 TR 2 Diversos no TPS
SELF 7,5 TR HITACHI 7,5 TR 2 Diversos no TPS
CHILLER AGUA GELADA HITACHI 70 TR 1 Casa de máquinas
SPLITS ELGIN/
KOMECO 60 K BTU 14 Diversos no TPS
FANCOIL DUTADO CARRIER 15 TR 2 Diversos no TPS
FANCOIL DUTADO CARRIER 12,5 TR 1 Diversos no TPS
FANCOIL DUTADO CARRIER 10 TR 1 Diversos no TPS
CORTINA DE AR 11 Diversos no TPS
SPLITS DIVERSOS 9 A 36 KBTU 44 Diversos no TPS
As Figuras 13 a 17 ilustram parte do sistema.
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Figura 13: Chiller Figura 14: Fancoil dutado
Figura 15: Duto Giroval Figura 16: Condensadoras de grande porte
Figura 17: Condensadoras de menor porte
O TPS conta com um elevador que faz a ligação entre o térreo e o primeiro pavimento.
Não conta com esteiras rolantes (passageiros) e escadas rolantes.
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Os equipamentos do sistema de transporte de bagagem apresentam nível de desgaste
elevado.
As duas entradas de energia que atendem o TPS são subterrâneas, sendo as medições
de uma no interior da KF-INFRAERO e da outra em cabine de medição (para KF-CG) em área
pública do SBCG.”
Figura 18: Entrada de energia da KF-Infraero Figura 19: Entrada de energia com cabine de medição da KF-CG
Atualmente para alimentação elétrica das cargas do TPS existem duas entradas de
energia:
Da KF-CG (E-052), através de cubículo de entrada de energia (E-051). Tal casa de
força, KF-CG, possui um transformador de 300 KVA 13,8-0,22/0,127kV e 02 geradores de
340/310 kVA 220/127V, alimentando cargas emergenciais do TPS e auxílios à navegação
aérea do aeroporto. No entanto, apresenta painéis de baixa tensão obsoletos, que não
atendem mais os normativos e segurança de instalações elétricas.
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Figura 20: Subestação KF-INFRAERO, a ser demolida
Da KF-INFRAERO (edificação a ser demolida, localizada entre E-010 e E-054) através
de entrada de energia separada (poste a ser demolido, localizado entre E-007 e E-008). Tal
casa de força, KF-INFRAERO, possui um transformador de 225 KVA 13,8-0,22/0,127kV, 01
transformador reserva de 300 KVA 13,8-0,22/0,127kV e não possui geradores, alimentando
cargas não emergenciais e de concessionários do TPS, sendo a conta de energia para esses
clientes rateada. Alimenta também, através de cubículo dedicado (CUBÍCULO AR
CONDICIONADO), equipamentos (de pequeno e grande porte) de ar condicionado do TPS,
sendo que possui um transformador de 225 KVA 13,8-0,38/0,22kV e não possui geradores.
Os equipamentos de nobreak são pontuais para cargas pequenas como sala do CMES,
equipamentos de TI e do STVV, sendo que a maioria não está localizada no interior do TPS,
mas na edificação do atual COA/TI.
O sistema de iluminação de pátio de aeronaves conta com 09 postes e é atendido por
painel de baixa tensão emergencial da KF-CG. No entanto, há 02 postes que estão no meio
do TPS, dificultando o acesso e a manutenção dos refletores. Além disso, alguns postes
apresentam poucos refletores e/ou refletores com baixa potência, o que faz com que os
índices de iluminância do pátio de aeronaves em alguns locais não atendam satisfatoriamente
ao RBAC 154.
De forma geral, boa parte dos equipamentos elétricos do TPS está obsoleta,
necessitando de modernização para atender os normativos vigentes de instalações elétricas
e segurança. Também as linhas elétricas de distribuição que se encontram atualmente no
pavimento técnico não possuem acesso adequado para manutenções.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 22/317
Os Sistemas Eletrônicos existentes no Aeroporto Internacional de Campo Grande são:
o Sistema de Televisão de Vigilância - STVV, o Sistema de Sonorização - SISOM, o Sistema
Integrado de Solução Operacional - SIDO/BDO e a rede Telemática.
Figura 21: Sistemas eletrônicos de telemática Figura 22: Sistemas eletrônicos de telemática
O STVV foi substituído em 2013 por um sistema digital com cerca de 188 câmeras IP
com uma rede TCP/IP exclusiva.
Figura 23:Câmeras do sistema de TV de vigilância (STVV)
Os sistemas existentes (TV de Vigilância, Sonorização, SIDO/BDO-SIV, Telemática)
não atendem às novas áreas que serão ampliadas no TPS, além de apresentarem alguns
problemas devido à vida útil.
Quanto ao sistema de água fria do Terminal de Passageiros (TPS) de Campo Grande
(SBCG) este é realizado pela Concessionária Águas Guariroba.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 23/317
Após a chegada da água tratada pela concessionária ao Reservatório Elevado de
Concreto (22,71m³), a mesma é distribuída por gravidade para algumas caixas d’água (500 l
e 1000 l) existentes na cobertura do TPS.
Apenas o abastecimento dos bebedouros é feito diretamente pelo Reservatório Elevado
de Concreto.
Outrossim, caso, a Concessionária Águas Guariroba falte no abastecimento, é utilizado
a água bruta da captação de um poço artesiano existente.
O tratamento do esgoto sanitário oriundo do Terminal de Passageiros (TPS) do
Aeroporto de Campo Grande é lançado na rede pública de esgoto e, posteriormente, é tratado
pela Concessionária Águas Guariroba.
As águas pluviais captadas pela cobertura da Edificação do Terminal de Passageiros
são conduzidas por canaletas de concreto que, por fim, são despejadas em um córrego fora
do sítio aeroportuário. (Sentido do fluxo: TPS – KF (E-052).
O sistema de combate a incêndio do TPS é feito por hidrantes e extintores. Esta
edificação não possui sistema de chuveiros automáticos, alarme manual de incêndio e
detectores de fumaça.
Não há central de gás para atendimentos aos restaurantes instalados no TPS.
Constatou-se a ausência de reservatórios para aproveitamento de águas da chuva, dos
equipamentos de climatização e das águas cinzas.
O estacionamento atual tem 315 vagas, o que não atende à demanda atual.
O acesso ao Terminal de passageiros é visto como confuso e estreito, pelo acesso em
duas vias. O meio-fio é de 140metros de comprimento, bastante inferior ao necessário hoje,
pois abarca vagas para ônibus, vans, veículos especiais e veículos individuais para embarque
e desembarque.
Os PAAs estão localizados em frente a TPS, em área pública, próximo ao acesso
principal do aeroporto. Tem previsão de relocação para área restrita para atendimento às
normas vigentes.
Embora, tenham sido realizadas manutenções preventivas, corretivas e preditivas nos
elementos que compõem os sistemas, os mesmos precisam ser ampliados e modernizados
de modo a garantir uma maior disponibilidade dos mesmos e redução de custos com
manutenções.
É importante ressaltar que as normas internacionais de aviação evoluíram no decorrer
deste período, trazendo novos conceitos operacionais e comerciais, além de inovações na
parte de segurança e sistemas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 24/317
Assim, em continuidade com a missão da Infraero que é oferecer soluções
aeroportuárias inovadoras e sustentáveis aproximando pessoas e negócios, e alinhada com a
visão da nossa empresa, que é ser referência internacional em soluções aeroportuárias
promovendo a integração nacional além de destacar alguns valores que estamos
comprometidos, entre eles: confiança, transparência e compromisso com os clientes, há
necessidade na contínua melhoria da infraestrutura aeroportuária e elevação da qualidade
dos serviços prestados, sendo necessária a reforma, ampliação e modernização do terminal
de passageiros do Aeroporto de Campo Grande visando o bem estar dos passageiros,
funcionários e demais usuários do equipamento.
4. CARACTERIZAÇÃO DO ANTEPROJETO
As ações de engenharia previstas nesse edital, conforme figuras 24 e 25, foram agrupadas
em cinco grandes itens:
1) Gerenciamento;
2) Projetos Básicos e Executivos;
3) Canteiro de Obras;
4) Obras de reforma, ampliação e modernização do TPS;
5) Obras de edificações de apoio e vias de acesso;
Cada item agrega um conjunto de ações de engenharia descritas em maior detalhe nas
próximas páginas.
Figura 24: Intervenções previstas
TPS - REFORMA ESTACIONAMENTO PARA VANS E ÔNIBUS
VIAS DE ACESSO
CUT RESERVATÓRIOS
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 25/317
Figura 25: Croqui das intervenções previstas no Terminal de Passageiros
Os projetos e obras de melhorias devem ser executados conforme as premissas,
especificações e orientações apresentadas nesse volume, normas técnicas, MCCs, NIs e
demais normativos.
Nos tópicos a seguir serão descritas as ações de engenharia que integram o
anteprojeto de Reforma, Modernização e Ampliação do TPS do Aeroporto Internacional de
Campo Grande, via de acesso e construção das edificações de apoio: CUT Central de
Utilidades e Reservatório de água Potável e Central de Gás.
4.1 Contexto
O TPS do Aeroporto Internacional de Campo Grande é uma edificação com apenas um
nível operacional onde ocorre todo o processamento de passageiros. Nesse pavimento está
localizado o saguão de embarque, a área de check-in, as salas de embarque, praça de
alimentação, órgãos públicos, sala de restituição de bagagem e saguão de desembarque.
Ainda, a administração da Infraero está localizada no TPS.
Nas visitas técnicas realizadas, a administração aeroportuária relatou que em sua
configuração atual, o TPS apresenta alguns problemas e dificuldades operacionais, tais como:
· Climatização deficiente no saguão principal, trazendo desconforto aos usuários, tendo
em vista que na cidade de Campo Grande a temperatura máxima gira em torno de
31°C, conforme gráfico da figura 26;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 26/317
Figura 26: Temperaturas máximas e mínimas médias na cidade de Campo Grande, (Fonte:https://pt.weatherspark.com/y/29530/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Campo-Grande-Brasil-durante-o-ano, Consultado em: 15/10/2018).
· Área de check-in estreita, gerando desconforto aos usuários;
Também, nas visitas técnicas realizadas no Aeroporto Internacional de Campo Grande
foram identificados também os seguintes problemas:
· Instalações sanitárias de dimensões reduzidas e número insuficiente de pontos,
trazendo formação de filas de espera, uso inadequado e desconforto aos usuários;
· Falta de esteira coletora de bagagem no check-in;
· Reduzida área de embarque de passageiros (superlotação),
· Reduzida capacidade do embarque;
· Falta de local para assentos;
· Instalações sanitárias precárias e inadequadas para acessibilidade;
· Lajes em concreto afetadas por problemas estruturais;
· Ausência de reservatórios para aproveitamento de águas da chuva e das
condensadores de ar condicionado;
· Meio-fio reduzido para embarque e desembarque de passageiros (sem área para
parada de ônibus e vans), com pilares existentes dificultando o trânsito de passageiros
e bagagens;
· A iluminação do pátio de aeronaves é deficiente;
· As luminárias utilizadas no saguão não possuem fotometria adequada ao pé direito do
ambiente em que se encontram instaladas, tornando o local levemente escuro e as lojas
nas proximidades com pouco apelo comercial
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 27/317
· Sistema de climatização deficiente;
· Sistema de sonorização (SISOM) está defasado;
· Não há sistema de detecção e alarme de incêndios (SDAI);
· Sistemas eletrônicos como SICA, SIGUE, SIDO, SISA e SITIA, não estão instalados;
· Com a ampliação do TPS, a KF-INFRAERO deverá ser demolida. No entanto, alguns
equipamentos elétricos encontram-se em estado satisfatório de conservação, devendo
ser usados na KF-CUT;
· As edificações Cabine de Medição Principal e KF-CG encontram-se em bom estado de
conservação. Além disso a KF-CG alimenta muitos equipamentos de auxílios à
navegação aérea e sua demolição seria crítica e complexa;
· Os grupos geradores da KF-CG de 340 kVA parecem funcionar adequadamente e com
baixo carregamento;
· O painel de baixa tensão da KF-CG (PBT-001/DPV) possui tecnologia defasada de
chaves seccionadoras com elos fusíveis e certa obsolescência quanto às
recomendações das normas vigentes relativas a proteção contra surtos e proteção
contra choques elétricos;
· A iluminação do pátio de aeronaves é deficiente em alguns pontos, dificultando a
visibilidade em operações noturnas.
· Algumas torres de iluminação de pátio são engastadas no TPS, o que dificulta
intervenções rápidas de manutenção nas luminárias e nas câmeras instaladas nas
torres. Além disso, tais torres são danosas para a estrutura da edificação, podendo
gerar trincas devido a ventos fortes;
· A maioria dos quadros gerais de distribuição e dos quadros de luz e força ao longo do
TPS possuem certa obsolescência quanto às recomendações das normas vigentes
relativas a proteção contra surtos e proteção contra choques elétricos;
· Algumas luminárias internas não possuem fotometria adequada ao pé direito do
ambiente em que se encontram instaladas, tornando alguns locais levemente escuros
e as lojas nas proximidades com pouco apelo comercial;
· As tomadas parecem ser em número insuficiente na sala de embarque, não provendo
satisfatoriamente os usuários de pontos para recarga de aparelhos pessoais como
celulares e notebooks;
· As linhas elétricas de distribuição que se encontram atualmente acima da laje no
pavimento técnico não possuem acesso adequado para manutenções nem
organização lógica conveniente para intervenções em tempo satisfatório.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 28/317
4.2 Proposta do Anteprojeto
A reforma, ampliação e modernização do TPS propõe a reconfiguração do terminal
guiada pelos seguintes objetivos:
· Reforma e modernização de todo o Terminal de Passageiros existente;
· Ampliação do Terminal de Passageiros, de forma significativa Check-in, Saguão, Sala
de Embarque e Sanitários;
· Adequação e ampliação das áreas administrativas e de órgãos públicos, visando o
melhor atendimento e a maior diversidade de serviços aos usuários;
· Adequação e ampliação das áreas comerciais viabilizando o incremento das receitas
comerciais e conforto ao passageiro, tanto nas áreas públicas como nas áreas restritas;
· Implantação de novo sistema de cobertura na área de ampliação, inclusive construção
de linha de vida em toda a cobertura e marquises, bem como pontos de ancoragem ao
longo de todo o perímetro do TPS;
· Construção das edificações auxiliares da CUT (Central de Utilidades), Central de Gás,
Reservatório de Água Potável e nova Casa de Força (KF) do Estacionamento;
· Instalação de esteiras coletoras e carrosséis de triagem de bagagem no Check-in.
· Melhoria e ampliação do Back-office e Praça de bagagem;
· Substituição do elevador existente;
· Ampliação e modernização do sistema de ar condicionado visando a climatização total
do Terminal de Passageiros, atendendo às normas vigentes;
· Implantação, modernização e ampliação dos sistemas eletrônicos e elétricos, visando
a adequação às ampliações propostas;
· Reforma, ampliação e modernização da infraestrutura básica (energia elétrica,
abastecimento de água, reaproveitamento de água) do aeroporto;
· Disponibilização de área para criação de galeria técnica para a instalação dos
equipamentos dos diversos sistemas, inclusive conjunto de circulação vertical de
serviço, para acesso à galeria;
· Adequação das vias de acesso existentes, inclusive iluminação, sinalização horizontal,
comunicação visual e placas de trânsito, bem como nova calçada e meio-fio de
embarque e desembarque;
· Instalação de novos sistemas como o Sistema de Controle de Acesso – SICA, o sistema
de Detecção e Alarme de Incêndio – SDAI, o sistema de gerenciamento de utilidades
de energia – SIGUE, que farão a integração com o elevador, esteiras, equipamentos
hidráulicos, sistemas de ar condicionado e sistemas elétricos. Além de sistemas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 29/317
integradores que irão possibilitar uma melhor operação e gestão de todos os sistemas.
As salas técnicas serão realocadas para locais com mais espaço e melhor
infraestrutura para organização dos racks de equipamentos e organização do
cabeamento.
A planta do terminal é distribuída funcionalmente de acordo com os fluxos de pessoas,
sejam eles passageiros, visitantes ou funcionários. É dividida em áreas exclusivas para
embarque e desembarque, que por sua vez, são divididos em nacional e internacional.
Mais informações podem ser vistas na representação gráfica de arquitetura,
componente desse Anteprojeto. As figuras 27,28 e 29 abaixo ilustram o estudo em
perspectivas internas e externas:
Figura 27: Perspectiva – TPS lado ar
Figura 28: Perspectiva – TPS lado terra
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 30/317
Figura 29: Planta baixa em perspectiva
Conforme podemos perceber nas figuras acima, em planta, o estudo buscou criar
condições mais modernas e confortáveis em termos de distribuição e fluxos, garantindo
ganhos para o passageiro.
Na figura 30 estão representados os principais fluxos de passageiros propostos para o
TPS de SBCG.
Figura 30: Croqui de fluxos de embarque e desembarque propostos
Entre os benefícios esperados para a área comercial do Aeroporto, se destacam:
valorização do metro quadrado locável, diversificação do mix comercial, maior facilidade de
comercialização das concessões comerciais, atração de marcas de renome e o aumento da
área bruta locável do terminal.
Ainda assim, foi previsto manter parte de área comercial do lado público, especialmente
área de alimentação no fluxo do passageiro até o controle de vistoria.
Também está prevista a climatização de todo o Terminal de Passageiros, bem como a
área administrativo-operacional da Infraero.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 31/317
Finalmente, estão previstas ações para melhorias dos sistemas elétrico e eletrônico do
aeroporto, bem como no sistema de abastecimento de água.
Ainda, no que diz respeito à CUT (Central de Utilidades), Central de Gás, Reservatório
de Água Potável e nova Casa de Força (KF) do Estacionamento, estes serão objeto de
construção de novas edificações, em substituição às atuais existentes.
Para se atingir esses objetivos de maneira econômica e em prazo adequado, está
prevista, na primeira fase da contratação, a realização de serviços preliminares, a elaboração
dos projetos Básico e Executivo de arquitetura e demais disciplinas. Após aprovação dessa
fase se dará a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de
testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final
do objeto.
As ações de engenharia previstas serão discutidas em maior detalhe nos próximos
capítulos desse documento. As características técnicas e funcionais mínimas dos diversos
ambientes devem ser consultadas na documentação do anteprojeto.
5 REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TPS E CONSTRUÇÃO DE NOVA CUT, CENTRAL DE GÁS, RESERVATÓRIOS E ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO
5.1 Programa de Necessidades
O programa de necessidades adotado para o Terminal de Passageiros considerou a
adequação da capacidade dos processadores, visando desafogar, principalmente, o
embarque, saguão, sanitários e sistema de bagagens, além da melhoria do nível de conforto
do Terminal de Passageiros. Deve observar também às solicitações constantes no Memorial
de Requisitos de Infraestrutura Operacional (MRIE) – Memorial Geral para Terminal de
Passageiros (TPS).
O Terminal de Passageiros, em toda a sua extensão da fachada, sofreu um
alargamento de 100,25 metros, garantindo a ampliação de áreas essenciais, notadamente
àquelas necessárias ao aumento da capacidade operacional do aeroporto. Esses 100,25
metros foram alargados em função dos eixos 28 a 36, conforme mostra a figura 31.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 32/317
Figura 31: Croqui demonstrativo da ampliação do TPS
Em relação ao processamento de embarque, foi prevista a melhoria no atendimento
aos passageiros.
· Ampliação da área de check-in, com disponibilização de mais 2 (duas) unidades
de balcão de atendimento.
· Ampliação do sistema de processamento de bagagens, com instalação de 2
(duas) esteiras coletoras e (dois) carrosséis de bagagem, contribuindo para a celeridade do
processo e consequente desaglomeração de pessoas e melhoria da circulação nas áreas
adjacentes.
· Disponibilizada maior área para os totens das companhias aéreas, que serão
adquiridos pelas próprias companhias, conforme sua conveniência. A reforma da área de
processamento de embarque, juntamente com a reforma das áreas adjacentes, permitiu a
remodelação do layout das salas de back-office e aumento do número de espaços voltados
às concessões comerciais.
A sala de embarque teve a área física bastante ampliada, devido à ampliação da área
do Terminal, permitindo considerável melhoria na disposição dos layouts e criação de novos
espaços, como baterias de sanitários ampliadas (sanitários masculinos e femininos, sanitários
do tipo família, sanitários acessíveis para ambos os sexos masculino e feminino e depósito de
material de limpeza), salas VIP e grandes áreas comerciais.
A área de vistoria e inspeção de passageiros em embarque foi ampliada, a permitir a
operação conjunta de 4 (quatro) equipamentos de Raio-x e Pórtico, de modo a contemplar
áreas de filas internas e áreas de apoio, bem como permitir a inserção de espaços necessários
ao processamento de passageiros em embarque internacional, causando baixo impacto no
REFORMA EIXOS -5 A 28
AMPLIAÇÃO EIXOS 28 A36
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 33/317 saguão público utilizando divisórias retráteis em função do uso simultâneo de todas as salas
quando necessário.
Os portões de embarque aumentam de 2 (dois) para 4 (quatro), além do maior
espaçamento entre eles, gerando área suficiente tanto para formação de filas simultâneas,
quanto para exploração comercial. Os sanitários também foram ampliados, sendo previstas a
instalação de sanitários família e de sanitários acessíveis para ambos os sexos masculino e
feminino.
A sala de desembarque manteve a localização existente, com melhorias como troca de
revestimentos, ampliação dos sanitários e modernização da climatização. As esteiras, por
estarem em condições de uso, serão reformadas, mantendo-se as 3 (três) esteiras de
restituição de bagagem.
Outras facilidades previstas para o Terminal de Passageiros:
· Atividades da INFRAERO, como superintendência, gerência de operações,
COA, cabine de controle de pátio, gerência de segurança, centro de monitoramento eletrônico
de segurança, COE, gerência de negócios comerciais, coordenação de administração e
finanças, setor de atividades de tecnologia, setor de segurança do trabalho, setor jurídico,
atividades de imprensa e comunicação, setor de identificação e credenciamento, supervisão
e fiscal de TPS, achados e perdidos, sala de múltiplo uso e depósitos diversos serão
unificadas na área existente, hoje chamada “mirante”, a ser revitalizada com reforço estrutural
para atender à utilização proposta.
· Atividades das empresas aéreas: depósitos e áreas/balcões de apoio, lost
luggage (LL), manutenção de linha e outros.
· Atividades dos órgãos públicos: será prevista a instalação de dos órgãos
públicos necessários ao funcionamento do aeroporto.
· Calçadas e áreas de meio-fio de embarque e desembarque ampliadas.
· Estacionamento para vans e ônibus de turismo.
Assim, com a reforma e ampliação, o TPS passará dos atuais 4.993,00 m² de área total
construída para 10.027,00 m² (além da área da cobertura do meio-fio).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 34/317
A tabela a seguir indica os ganhos mais relevantes no projeto em relação ao programa
existente.
AMBIENTE/PROCESSADOR TPS EXISTENTE NOVO TPS AMPLIAÇÃO
Capacidade (milhões passageiros)
2,5 4,5 80%
Capacidade (hp/embarque) 723 850 18%
Capacidade (hp/desembarque)
680 680 _
Saguão (m²) 1.508 2.916 93%
Balcões de Check-in 23 26 13%
Aparelhos Raio-x Embarque (un.)
2 4 100%
Sala de Embarque (m²) 480 1.740 263%
Sala de Desembarque 790 790 _
Esteiras de restituição (un) 3 3 _
Área comercial (m²) 560 842 50%
Área total (m²) 6.185 10.027 62%
5.2 Central de Utilidades e casa de força (KF-CG)
Prover áreas adequadas para a instalação e controle de sistemas mais modernos e
eficientes de elétrica, eletrônica e climatização, devidamente dimensionados para o correto
atendimento a todas as demandas do Aeroporto de Campo Grande.
A nova Central de Utilidades está prevista em uma área de aproximadamente 743 m²
e abrigará as seguintes facilidades:
· Central de Água Gelada (CAG), que é composta por novas unidades resfriadoras
de liquido (chiillers), novo sistema de bombas dos circuitos primário e secundário e os novos
tanques de termoacumulação de água gelada que alimentarão os novos climatizadores do
aeroporto.
· A Casa de Força (KF E-052) existente será mantida e revitalizada para
atendimento à ampliação do Terminal de Passageiros. Serão mantidos o cubículo de entrada
e medição do transformador, os grupos geradores e o QTA, por já haver instalações para tanto
e que atendem ao projeto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 35/317
· Haverá área para reservada para ampliação da subestação visando atender à
CUT e ampliação do TPS, caso necessário.
5.3 Reforma, ampliação e modernização do TPS
No pavimento térreo, essa ampliação garantirá maiores áreas para o processamento
do check-in e despacho de bagagens, com ganho de novos equipamentos e esteiras; e
maiores áreas para a sala de embarque, distribuída em ambos os pavimentos térreo e
superior, que passará a contar com 4 (quatro) equipamentos de vistoria, novos espaços
comerciais, incluindo varejo e alimentação, maiores números de assentos e novas baterias de
sanitários, mais confortáveis, com a inclusão de sanitários família e acessíveis. Ainda, foi
possível o acréscimo no número de portões de embarque, em um total de 4 (quatro) portões,
mais espaçados, possibilitando a formação de filas simultâneas.
As salas de back-office continuarão situadas nos espaços localizados atrás dos balcões
de check-in, com ampliação e melhoria do acesso, através de uma circulação independente
do check-in. O espaço foi redimensionado, possibilitando inserir áreas de apoio ao pátio.
Foi criada Praça de Alimentação com vista para o pátio de aeronaves, área para
quiosques, restaurantes e lanches rápidos. Sanitário / vestiário de serviço e depósitos para os
concessionários da praça.
O acesso controlado de serviços ao lado ar foi mantido no mesmo local, porém será
revitalizado.
Ainda, foi possível o reposicionamento de áreas para balcões de venda, reserva e
informações (BVRI) e demais concessões comerciais.
O segundo pavimento, hoje denominado “mirante”, foi revitalizado para atender a área
administrativa da Infraero, bem como os órgãos públicos.
Assim, o elevador será substituído para acesso ao segundo pavimento, nível
administrativo.
Nas salas de desembarque não foi prevista ampliação, apenas melhorias de
acabamento, das instalações sanitárias, climatização, renovação dos sistemas elétricos e
eletrônicos.
Destaca-se que foram previstas a disposição em áreas espaçadas, no Terminal de
Passageiros, de depósitos para os concessionários comerciais e salas técnicas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 36/317
Na área ampliada, previu-se a criação de uma “galeria técnica” para a instalação dos
equipamentos dos diversos sistemas, sendo disposta de conjunto de circulação vertical de
serviço, para acesso à galeria.
Abaixo, as figuras 28, 29 e 30 apresentam a proposta de setorização das áreas dos
pavimentos térreo, superior e galeria técnica, respectivamente.
Figura 32: Planta baixa do terminal existente
Figura 33: Planta baixa do terminal do Anteprojeto (Pavimento térreo)
Figura 34: Planta Baixa Galeria Técnica (Anteprojeto)
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 37/317
Figura 35: Perspectiva- área do meio-fio
Deverá ser elaborado o projeto e implantada nova comunicação visual e tátil no TPS e
vias de acesso. Além da sinalização dos fluxos operacionais (padrão INFRAERO), deverão
ser instalados os elementos de sinalização previstos nas normas de prevenção de incêndio e
nas normas de acessibilidade (NBR 9050, etc.). A sinalização interna deverá fornecer
elementos para a orientação do usuário no percurso desde a entrada do edifício até os locais
de destino, de forma clara, simples e direta.
As condições de leitura e visibilidade deverão ser facilitadas pelo correto
posicionamento e dimensionamento dos textos e símbolos em relação à distância de leitura,
além do iluminamento mínimo necessário de 100 lux.
Devem constar do projeto as especificações técnicas dos materiais adotados, de forma
a demonstrar a sua aplicabilidade às condições climáticas locais. É conveniente que tanto o
sistema de Comunicação Visual como os materiais utilizados em seus elementos sejam
flexíveis, de modo a permitir modificações e ampliações em função de mudanças de setores
e remanejamento de salas. Na escolha dos materiais a serem utilizados para a confecção dos
elementos do sistema de Comunicação Visual, levar em consideração:
a) a técnica construtiva adequada à indústria, materiais e mãos de obras locais;
b) o aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação;
c) a resistência dos materiais à exposição às intempéries;
d) a facilidade de conservação, manutenção e reposição dos materiais componentes;
e) custo.
As informações a figurarem nas placas são classificadas em:
a) operacionais - atividades relacionadas ao processamento operacional do usuário;
b) serviços - interesse público e facilidades disponíveis na edificação;
c) regulamentação - divididas em informações de interdição e restrição ou obrigatoriedade de
acesso (exemplo: acesso restrito, saída de emergência);
d) comerciais - mensagens específicas relativas ao varejo aeroportuário.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 38/317 Como referência, podemos citar especificações consolidadas ao longo do tempo em função
da experiência de uso:
· Letras em alto-relevo em acrílico, aplicadas sobre elementos construtivos revestidos com
material em cor contrastante;
· Adesivo recortado eletronicamente, aplicado sobre os vidros;
· Placas genéricas em chapa de aço galvanizado, pintura em tinta epóxi semi-brilho, com
aplicação de vinil recortada eletronicamente da 3M ou equivalente técnico. Fixadas nas
paredes ou estrutura através de parafusos de aço.
Figura 36 – Ex. de instalação da sinalização operacional junto aos balcões de Check-in e ao acesso ao Embarque.
A CONTRATADA terá a liberdade de propor e instalar novos elementos de
comunicação, tais como: mapas do terminal, totens de comunicação, mapas interativos, que
podem ser conjugados à exploração publicitária. Deverá ser sempre explorado o potencial de
comunicação dos elementos arquitetônicos, tais como pórticos, totens, desenhos de piso e de
forro, entre outros.
A sinalização deverá seguir padrão de identidade visual da Infraero (NI 14.04/B [EGA])
bem como outras normas técnicas e boas práticas de sinalização, tendo-se sempre o cuidado
de evitar confusão entre a sinalização operacional e a comunicação publicitária.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 39/317
Figura 37: Exemplo de comunicação visual de sanitários
Figura 38: Exemplos de integração entre arquitetura e comunicação visual - Aeroporto de Guarulhos.
Figura 39: Exemplos de adesivo recortado eletronicamente, aplicado sobre os vidros junto aos Portões.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 40/317
Figura 40: Exemplos de placas em áreas públicas e restritas.
Figura 41: Exemplos de adesivos aplicados sobre paredes.
Figura 42: Exemplos de placas de regulamentação.
O Mobiliário a ser especificado para o Terminal de Passageiros deverá garantir um
resultado visual harmonioso quanto ao conjunto (projeto de arquitetura e projetos
complementares). As escolhas deverão contemplar a acessibilidade para pessoas com
mobilidade reduzida, atendendo às normas próprias para tais casos e as boas práticas do
Desenho Universal.
A CONTRATADA será responsável pelo projeto e fornecimento das macas dos
fraldários adultos, bem como dos balcões de check-out nos gates de embarque. Toda a
marcenaria sob medida deverá ser projetada de maneira a se harmonizar com os
acabamentos, cores e detalhes construtivos do Terminal de Passageiros.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 41/317
A CONTRATADA também será responsável por fornecer os trocadores para os
fraldários; com equipamento industrializado (modelo de referência: mesa troca fraldas
Rubbermaid modelo 7818-88 ou 7819-88 ou similar).
Todos os componentes deverão atender aos seguintes itens:
· Resistência a agentes agressivos (químicos físicos e biológicos);
· Alta durabilidade e resistência mecânica;
· Simplicidade e eficiência na sua montagem, no seu uso e manutenção;
· Desempenho acústico, térmico e de iluminação;
· Não ser composto de materiais propagadores de chama e que não liberem gases tóxicos
e fumaça preta durante a queima;
· Harmonia visual e estética (cor, textura e conjunto);
· Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente;
· Economia quanto ao custo inicial e de manutenção (relação custo / benefício).
· Garantir a integridade física dos usuários e a segurança operacional.
A CONTRATADA deverá projetar e instalar sinalização horizontal e vertical nas vias
de acesso ao TPS, adequadas à configuração do acesso e meio-fio. As placas deverão seguir
o padrão de cores, formatos e materiais descritos em Manual do Contran (Conselho nacional
de trânsito).
5.4 CENTRAL DE GÁS E ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO
Prover espaços adequados para as atividades de depósito e manuseio de gás para
ser utilizado pelos concessionários de restaurantes. Deverá ser previsto o acesso de carga e
descarga de cilindros de GLP, com instalações interligadas ao terminal de Passageiros de
forma subterrânea.
Quanto as vias de acesso deverá ser avaliada a proposta do anteprojeto,
principalmente provendo estacionamento para ônibus e vans, conforme
CG.01/010.72/000898/00.
5.5 MODIFICAÇÕES E SUGESTÕES
A CONTRATADA tem a liberdade de propor soluções alternativas às aqui
apresentadas, desde que não se configure a situação de descaracterização do objeto
contratado. Todas as propostas deverão ser avaliadas pela INFRAERO e devem seguir as
premissas, especificações e orientações apresentadas nesse volume, normas técnicas,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 42/317 MCCs, NIs e demais normativos. Entretanto, destacamos que tais alterações não ensejarão
direito a termo aditivo ao contrato pois, conforme o regulamento interno que rege a presente
contratação:
“Art 8° [...]
§ 5º Na adoção da contratação integrada, é vedada a celebração de termos aditivos aos
contratos firmados, exceto nos seguintes casos:
I - para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força
maior; e
II - por necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação
técnica aos objetivos da contratação, a pedido da Infraero, desde que não decorrentes de erros
ou omissões por parte do contratado, observados os limites estabelecidos no art. 66, inciso II.”
5.6 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
As ações descritas abaixo refletem a sequência dos serviços previstos e possuem
correspondência de código com a PSQ e com o Cronograma. Ao final desse capitulo
apresentaremos também uma descrição geral e complementar por disciplina de projeto de
engenharia.
CG.01 GERENCIAMENTO
A gestão de Projetos aqui será tomada segundo a visão de Kerzner (2006) quando o
classifica “como o planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas
integradas de forma a atingir seus objetivos com êxito para benefício dos participantes do
projeto”.
Emissão de Ordem de Serviço
Esse item está descrito no caderno de Especificações Técnicas Gerais (ETG).
CG.01.01 PLANEJAMENTO DA OBRA
Com o objetivo de aumentar o nível de qualidade dos projetos conduzidos pela
INFRAERO, em especial ao cumprimento dos prazos, a definição clara de escopo e a
integração efetiva dos elementos do projeto, a FISCALIZAÇÃO irá conduzir os serviços
contratados conforme as boas práticas da metodologia de gerenciamento de projetos da
INFRAERO, definida no Manual de Gerenciamento de Projetos. A descrição mais detalhada
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 43/317 a respeito desse item pode ser encontrada no documento Especificações Técnicas Gerais –
ETG, parte integrante desse Anteprojeto.
CG.01.02 ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Compreende-se como administração local os custos dimensionados para cobrir os
custos com a gestão do empreendimento. São despesas decorrentes da manutenção da
estrutura administrativa no local de execução atendendo às necessidades da obra. Envolve
os custos com equipes de gestão e controle do empreendimento. Assim, apropria-se, por meio
de tal item de planilha, os dispêndios com engenheiros, encarregados, mestres de obra, corpo
técnico administrativo, equipe de topografia, quando necessário, equipe de laboratoristas,
apontadores, entre outros recursos que não trabalham diretamente agregando valor ao objeto
de execução, e sim gerenciando pessoas, riscos, entregas, compras, qualidade, entre outros
fatores. Nota-se pela definição dada que não se aborda os encargos complementares. A
descrição mais detalhada a respeito desse item pode ser encontrada no documento
Especificações Técnicas Gerais – ETG, parte integrante desse Anteprojeto.
CG.01.03 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
Identificam-se os custos complementares à execução da obra e a manutenção do
canteiro de forma apartada. EPIs, alimentação, transporte e ferramentas são enquadrados
como itens de natureza específica e são classificados como serviços para manutenção do
canteiro e operação da obra. Equipamentos cuja a utilização é empregada no
desenvolvimento de várias tarefas e serviços também se enquadram nesse tópico, como
exemplo, gruas e guindastes.
CG.01 GERENCIAMENTO CG.01.01 Planejamento da Obra CG.01.02 Administração Local CG.01.03 Operação e Manutenção do Canteiro
CG.02 PROJETOS
Consiste na realização de serviços preliminares (cadastramento, geotecnia e
levantamento planialtimétrico) e na elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia,
projetos legais, aprovações dos projetos pela fiscalização da Infraero em todas as fases. Os
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 44/317 serviços e projetos de engenharia poderão ser desenvolvidos e submetidos à Fiscalização
considerando os ativos abaixo relacionados. A descrição mais detalhada a respeito desse item
pode ser encontrada no documento Especificações Técnicas Gerais – ETG, parte integrante
desse Anteprojeto.
CG.02.01 SERVIÇOS PRELIMINARES
Esta etapa consistirá nos serviços de cadastramento e levantamento planialtimétrico
tanto no interior do TPS quando nas áreas externas à edificação, afetadas, direta ou
indiretamente, pelas obras, tais como sistema viário, pátio de aeronaves, vias de acesso e de
serviço e outras edificações.
Essa fase também é dedicada às investigações das propriedades geotécnicas,
planaltimétricas, hidrológicas e à conferência in loco dos desenhos e cadastramento de
informações divergentes, tanto no interior do TPS quando nas áreas externas à edificação e
da área de movimentação de aeronaves, afetadas, direta ou indiretamente, pelas obras, tais
como sistema viário, pátio de aeronaves, vias de serviço e outras edificações.
É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a verificação e análise de toda a
documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o
levantamento cadastral e geotécnico necessário ao perfeito desenvolvimento de todo o objeto
contratado, a fim de aliar perfeitamente a melhor técnica e economia, e utilizando recursos
ambientalmente corretos no empreendimento. A CONTRATADA deverá utilizar as diretrizes
contidas nos MCCs das disciplinas e no MP - 14.02 (EGA) - Critérios de Qualidade para
Fiscalização e Aprovação Técnica de Projetos Contratados.
Ao fim dessa etapa a CONTRATADA deverá apresentar “Declaração de realização de
conferência in loco”, que deverá atestar que a tarefa foi realizada e apontar eventuais
divergências significativas entre os projetos de as built e a situação encontrada no local.
Os serviços preliminares foram previstos da seguinte forma:
CG.02.01 SERVIÇOS PRELIMINARES CG.02.01.01 Execução de serviços de cadastramento CG.02.01.02 Execução de serviços de levantamento planialtimétrico CG.02.01.03 Execução de serviços de sondagens e geotecnia
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 45/317 CG.02.01.01 EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE CADASTRAMENTO Cadastramento de Infraestrutura
Deverá ser realizada verificação abrangente da Infraestrutura existente em toda a área
afetada diretamente ou indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que
devem ser consideradas na execução dos serviços de infraestrutura aeroportuária
(terraplenagem, pavimentação, drenagem, fundações, sinalização horizontal, sinalização
vertical, sinalização luminosa) para expansão do Terminal de Passageiros, com vistas a obter
informações das instalações existentes e todas as construções complementares,
contemplando o Pátio de Aeronaves e Vias de Serviço (do pátio e da área de apoio do SCI e
KF), buscando detalhar as redes existentes em geral, nas áreas onde serão feitas as adições
ao TPS.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter, junto às concessionárias externas, as
informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.
Cadastramento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Deverá ser realizada a conferência in loco das edificações existentes, mais
especificamente em toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra e áreas
lindeiras, e esse deverá englobar todos os elementos arquitetônicos, urbanísticos e
paisagísticos necessários ao perfeito entendimento da situação atual. O cadastramento inclui
a conferência e o levantamento das informações relativas à arquitetura e suas especialidades
e deverá ser acompanhado de fotos da área onde fiquem identificados os principais
elementos, instalações e o local de interferência das obras. Deverão ser conferidos os dados
e levantadas as áreas em questão, obtendo-se as dimensões, alturas, cotas de nível,
especificação de cores, materiais e demais características geométricas dos elementos
enumerados no MP – 14.02 (EGA).
Cadastramento de Estruturas
Deverá ser verificada a estrutura existente, seja de concreto armado ou metálica, suas
localizações e dimensões, bem como toda e qualquer anormalidade encontrada, de acordo
com o requerido no MP – 14.02 (EGA), abrangendo toda a área afetada diretamente ou
indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas
na execução dos serviços de reforma e de ampliação do Terminal de Passageiros, com vistas
a obter informações das edificações existentes e todas as construções complementares.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 46/317 Cadastramento de Sistemas Hidrossanitários
Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas hidrossanitários existentes no
aeroporto, quais sejam: água fria, esgoto, águas pluviais, combate a incêndio e gás
combustível, abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra,
contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução dos
serviços de reforma e expansão do Terminal de Passageiros, com vistas a obter informações
das instalações existentes e todas as construções complementares.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às concessionárias externas as
informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.
Cadastramento de Sistemas Elétricos
A CONTRATADA deverá realizar a verificação abrangente dos sistemas elétricos
existentes no aeroporto, em toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra,
obtendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução dos serviços
de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros, com vistas a reunir informações das
instalações existentes e todas as construções complementares.
O Cadastramento deverá ser norteado pela planilha de Cadastramento de Sistemas
Elétricos do MP – 14.02 (EGA), sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto à
Manutenção Local as informações necessárias para complementar a perfeita identificação das
redes de alimentação do TPS. Possíveis interferências deverão ser identificadas na área do
escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.
Ressaltamos que, ao se realizar o levantamento das condições da KF-CG em vista do
aumento estimado de carga, a CONTRATADA deverá estabelecer o quanto antes um contato
estreito com a CEL (com apoio da Infraero) para verificação da possibilidade de atendimento
ao aumento da carga pela atual rede de MT e demais etapas necessárias para atendimento
energético adequado, conforme capítulo específico deste documento.
Cadastramento de Sistemas Eletrônicos e Telemática
Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas eletrônicos e rede telemática
existentes no aeroporto, abrangendo toda a área afetada direta ou indiretamente pela obra,
inclusive percursos de cabos e infraestruturas por áreas comerciais ou áreas que serão
convertidas para uso comercial, contendo as informações necessárias e que devem ser
consideradas na execução dos serviços de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros,
com vistas a obter informações das instalações existentes e todas as construções
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 47/317 complementares. Conforme a planilha de Cadastramento de Sistemas Eletrônicos e
Telemática do MP – 14.02 (EGA), possíveis interferências deverão ser identificadas na área
do escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter, junto às operadoras de telecomunicação
locais, o levantamento das condições das ligações e as informações necessárias para
complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.
Cadastramento de Sistemas Mecânicos
Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas de ar condicionado (inclusive
central de água gelada), ventilação mecânica e equipamentos existentes no aeroporto
(elevadores, escadas rolantes, balanças, carrosséis e outros equipamentos do sistema de
esteiras de bagagem, etc.), abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente
pela obra, contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução
dos serviços de reforma, ampliação e modernização do Terminal de Passageiros, com vistas
a obter informações das instalações existentes e todas as construções complementares.
Conforme a planilha de Cadastramento de Sistemas Mecânicos do MP – 14.02 (EGA),
possíveis interferências deverão ser identificadas na área do escopo, inclusive em eventuais
projetos em curso pela INFRAERO.
CG.02.01.02 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
A modalidade de serviço recomendada é LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
CADASTRAL IIPAC, conforme NBR 13133 e MCC Memorial de Critérios e condicionantes de
Topografia GE.01/101.75/001617/01 (anexo), esta modalidade permite uma variedade de
serviços de topografia com as precisões necessárias.
Embora a modalidade IIPAC possa abranger os mais variados serviços, seguem
algumas informações sobre os serviços necessários visando atender a situação em questão.
Serviços de Levantamentos Planialtimétricos:
Cadastramento das edificações, vias e objetos projetados no espaço dentro do sítio
aeroportuário:
· Das edificações, vias de serviço internas para trânsito de veículos e todos os objetos
projetados no espaço dentro do sítio aeroportuário (naturais e/ou artificias), bem como
das vias de acesso.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 48/317
Deverão ser observadas também as seguintes premissas técnicas para os
Levantamentos Planialtimétricos:
· Os levantamentos planialtimétricos deverão seguir as recomendações da NBR
13.133/94 da ABNT – Execução de Levantamento Topográfico.
Deverão ser previstos no mínimo, serviços de topografia do perfil do eixo (planimetria e
altimetria) e características geométricas das vias de acesso/serviço existente através de
método topográfico convencional e cadastro dos acidentes geográficos e demais pontos
notáveis que, pela sua importância, influenciarão no projeto (vias existentes, linhas de
transmissão, redes de água, oficinas, casas de força, hangares, etc.). Quanto a avaliação do
pavimento das vias de acesso deverão constar o levantamento da condição da superfície
(avaliação funcional) e o desempenho.
CG.02.01.03 SERVIÇOS DE SONDAGENS E GEOTECNIA
Trata da investigação geral de superfície, reconhecimento do subsolo e pareceres
geotécnicos.
Para a perfeita identificação dos Serviços Geotécnicos necessários à elaboração do
projeto da edificação, deverá ser elaborada uma planta com a representação do terreno de
implantação, contendo a localização das sondagens a serem executadas. As sondagens
deverão ser numeradas, obedecendo-se a uma sequência numérica crescente e contínua.
Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis,
estabelecer diretrizes para este aproveitamento. A execução dos serviços, deverão atender
as Normas vigentes, bem como MCC da Infraero.
Apresentação dos estudos geológicos/geotécnicos com relatório contendo os estudos
realizados, as conclusões e as recomendações feitas, mapa e perfil geológico/geotécnico da
região em que será implantado o projeto, seções geológicas/geotécnicas das áreas problema
(com potencial de instabilidade de encosta, solos compressíveis, solos expansivos,solos
colapsíveis, etc.)
CG.02.02 PROJETO BÁSICO
Nesta etapa deverá ser desenvolvido o projeto básico englobando o escopo previsto.
Este Anteprojeto identificou informações técnicas em trabalhos previamente
desenvolvidos no sítio e que deverão ser considerados como dados de entrada para a
realização do Projeto Básico:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 49/317 · Anteprojeto integrante desse Edital;
· Projetos “as built” disponibilizados pela INFRAERO;
· O Programa de Necessidades delineado nesse documento e seus anexos;
O projeto básico terá como objetivo consolidar a solução arquitetônica, caracterizando
de maneira geral e definitiva a configuração da edificação (ambientes interiores e exteriores),
seus fluxos, soluções para circulação horizontal e vertical, acessibilidade, equipamentos
mecânicos, atendimento a normas técnicas (inclusive as normas de prevenção de incêndio e
pânico), demolições, sistema estrutural, técnica construtiva, sistema elétrico, hidrossanitários,
eletrônicos e de telemática. Além dessa atividade teremos o planejamento e projeto do
canteiro de obras e edificações de apoio (galpões de depósito, refeitórios, etc.). Tendo em
vista, a demolição da área ocupada atualmente pela Infraero, na edificação anexa ao TPS,
deverá ser prevista em projeto, a execução da área destinada aos funcionários antes da
demolição.
O projeto básico será composto pelos documentos previstos na legislação, e deverá
incluir ao menos os seguintes itens:
· Plano de documentação;
· Especificação Técnica geral (ETG);
· Memorial descritivo das soluções consolidadas (MD);
· Representações gráficas (RG);
· Especificação técnica específica (ETE);
· Planilha de serviços e quantidades (PSQ);
· Memorial de quantidade de serviços (MQS);
· Memorial de Cálculo e Dimensionamento;
· Lista de documentos;
· EAP – estrutura analítica do projeto;
· Cronograma físico;
· Orçamento do Projeto Básico;
· PCAO.
Os documentos do Projeto básico abrangerão as seguintes disciplinas e elementos:
· Arquitetura;
· Arquitetura de interiores;
· Acessibilidade;
· Paisagismo;
· Urbanização;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 50/317 · Estrutura;
· Instalações elétricas;
· Instalações hidrossanitárias;
· Eletrônica e comunicações;
· Sistemas mecânicos.
· Prevenção e combate a incêndio;
· Instalações de Gás Combustível;
· Comunicação visual;
· Infraestrutura e redes externas;
· Pavimentação;
· Sinalização viária;
· Drenagem;
· Sinalização Horizontal;
· Especificações técnicas de materiais e serviços.
· Cronograma;
· Orçamento analítico detalhado
O projeto básico de pavimentação é constituído das etapas como a seleção das
ocorrências de materiais a serem indicadas no projeto, dimensionamento e concepção do
projeto por subtrecho homogêneo, cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos
materiais a serem empregados, dimensionamento preliminar e soluções estruturais do
pavimento, análise técnico-econômica das soluções propostas, fornecimento de quantitativos
aproximados que permitam orçar os diferentes serviços que compõem o projeto do pavimento
verificando a compatibilidade entre os volumes requeridos e os disponíveis, relatório contendo
a concepção do projeto e a justificativa econômica da solução adotada, quadro resumo
contendo os quantitativos e as distâncias de transporte dos materiais indicados para os
diversos serviços que compõem o projeto, planta geral mostrando a situação das ocorrências
de materiais a serem usadas no pavimento e as características geotécnicas de cada uma em
relação à obra, desenho mostrando a seção transversal em tangente e em curva e a sua
variação ao longo do trecho, gráfico de distribuição dos materiais e espessura das camadas,
conforme modelo recomendado pelas normas de pavimentação.
O projeto básico deverá ser submetido à aprovação da INFRAERO. Após a aprovação,
a etapa será considerada concluída e poderá ter início o desenvolvimento do projeto
executivo.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 51/317
Destaca-se que nessa etapa deverá ser apresentado Orçamento Analítico detalhado,
com a listagem completa de todos os serviços, quantidades e seus custos necessários à
execução da obra, conforme o projeto básico. O orçamento deve conter descrição, unidade
de medida, quantitativo, preços unitários de todos os serviços da obra, acompanhados das
respectivas composições de custo unitário, bem como do detalhamento de encargos sociais
e taxa de BDI, nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei 12.462/2011 c/c da súmula TCU
nº 258/2010.
Simultaneamente, deverão ser desenvolvidos os Projetos Legais para as aprovações
que se fizerem necessárias junto aos demais órgãos municipais e estaduais, e providenciada
à entrada desses processos nos diversos órgãos públicos para obtenção das seguintes
licenças:
· Documento de aprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros local;
· Documento de aprovação do projeto de sistemas elétricos pela Concessionária de
Energia Local, relativo à entrada de energia para eletrificação do escopo do contrato;
· Documento de aprovação do projeto de sistemas de água e esgoto pela Concessionária
de Água Local e outorgas e licenças de órgãos ambientais que se façam necessárias;
· Licenças Ambientais;
· COMAER e ANAC.
A CONTRATADA deverá a elaborar o “Pedido de Autorização Prévia para Construção
de Aeródromo ou de Modificação de suas Características Físicas e Termo de
Responsabilidade”, regulamentada pela ANAC em atendimento a Resolução nº 158 de 13 de
julho de 2010, Portaria nº 1227/SIA de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria nº 3104/SIA
de 27 de novembro de 2013.
Também deverá ser elaborada toda a documentação necessária para solicitação de
parecer técnico junto ao COMAER, relativa ao mesmo projeto caso necessário, em
atendimento à ICA 11-3 que trata do “Processo para Análise de Planos Diretores
Aeroportuários, de Projetos de Construção ou Modificação de Aeródromos e de Objetos
Projetados no Espaço Aéreo, no Âmbito do COMAER”. Tal solicitação visa obter Deliberação
Favorável do Comando da Aeronáutica exigida em normativo da ANAC (Resolução nº 158 de
13 de julho de 2010, Portaria nº 1227/SIA de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria nº
3104/SIA de 27 de novembro de 2013).
Caso necessário, a CONTRATADA deverá entregar o seguinte conjunto de desenhos
específicos para aprovação na ANAC e COMAER, protocolados junto à INFRAERO:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 52/317 · Implantação – em escala 1:1000 ou menor com indicação da pista de pouso e cotas
perpendiculares a mesma;
· Planta baixa escala 1:100;
· Cortes escala 1:1000, com indicação de cotas ortométricas de piso e de topo,
referenciadas à cota ortométrica da pista, bem como as cotas de distâncias considerando
o ponto mais alto da edificação, incluindo equipamentos como antenas ou outras
interferências projetadas acima da cobertura;
· Corte esquemático da rampa (gabarito de altura), tendo como base a portaria DECEA
que aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) e o Plano de
Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea (PZPANA) para o Aeroporto
Internacional de Campo Grande.
O produto dessa fase será o Projeto Básico e os Projetos Legais. Os Projetos Básicos
foram previstos da seguinte forma:
CG.02.02 PROJETO BÁSICO CG.02.02.01 Projeto básico do canteiro de obras CG.02.02.02 Projeto básico das demolições CG.02.02.03 Projeto básico de arquitetura CG.02.02.04 Projeto básico de fundações CG.02.02.05 Projeto básico de estruturas CG.02.02.06 Projeto básico de eletromecânica CG.02.02.07 Projeto básico de sistemas elétricos CG.02.02.08 Projeto básico de sistemas eletrônicos e telemática CG.02.02.09 Projeto básico de sistemas hidrossanitários, combate incêndio e gás combustível CG.02.02.10 Projeto básico de infraestrutura CG.02.02.11 Projeto básico - Orçamento
CG.02.03 PROJETO EXECUTIVO
Nesta fase será desenvolvido o Projeto Executivo Compatibilizado, a partir das
seguintes informações do projeto básico das disciplinas:
· Arquitetura;
· Arquitetura de interiores;
· Acessibilidade;
· Paisagismo;
· Urbanização;
· Estrutura;
· Instalações elétricas;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 53/317 · Instalações hidrossanitárias;
· Eletrônica e comunicações;
· Sistemas mecânicos;
· Prevenção e combate a incêndio;
· Instalações de Gás Combustível;
· Comunicação visual;
· Infraestrutura e redes externas;
· Pavimentação;
· Sinalização viária;
· Drenagem;
· Sinalização Horizontal;
· Especificações técnicas de materiais e serviços;
· Cronograma;
· Orçamento analítico detalhado.
O projeto executivo deve possibilitar a perfeita realização da obra, bem como o seu
acompanhamento. Deve ser precedido de estudos e do projeto básico. Compreende o
detalhamento do projeto básico e a perfeita especificação da obra a ser executada, devendo
definir todos os serviços a serem realizados, devidamente vinculados às especificações
gerais, complementares ou particulares. Os referidos serviços devem ser quantificados e
orçados segundo a metodologia estabelecida para a determinação de custos unitários. O
projeto executivo deve, ainda, conter o plano de execução da obra, listagem de equipamentos
a serem alocados, materiais e mão de obra em concordância como os cronogramas físicos e
financeiros. Ressalte-se que para eventuais consultas deverão ser utilizados os manuais de
Implantação Básica e de Pavimentação do RBAC-154, Anexo 14 ICAO, FAA, DNIT e DNER.
O projeto executivo é constituído dos estudos, complementares aos do projeto básico contém
estudos topográficos, geotécnicos e geométrico, que deverá conter terraplenagem;
pavimentação; drenagem; verificar se o estudo topográfico contemplou a amarração dos
pontos notáveis à rede topográfica básica.
O Projeto executivo de pavimentação – deve ser composto dos elementos estudo
estatístico e definição do índicie de suporte califórnia ao longo dos diversos trechos
homogêneos; definição dos materiais a serem empregados nas diversas camadas,
dimensionamento do pavimento, pista de rolamento, acessos, interseções, áreas de
instalações; desenhos da seção transversal do pavimento. O Projeto de drenagem deve ser
composto dos elementos como o projeto de bueiros tubulares e celulares; projeto de drenagem
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 54/317 superficial; projeto de drenagem profunda; projetos para pontos de lançamento de modo a
garantir a permanência das condições ambientais e de segurança da obra.
Os projetos deverão ser compostos por elementos gráficos e textuais conforme
necessidades de cada disciplina.
O produto dessa fase será o Projeto Executivo. O início de qualquer etapa das obras de
reforma e ampliação é condicionado à aprovação de projeto executivo correspondente ao ativo
pela Fiscalização da Infraero. Os Projetos Executivos foram previstos da seguinte forma:
CG.02.03 PROJETO EXECUTIVO CG.02.03.01 Projeto executivo do canteiro de obras CG.02.03.02 Projeto executivo das demolições CG.02.03.03 Projeto executivo de arquitetura CG.02.03.04 Projeto executivo de fundações CG.02.03.05 Projeto executivo de estruturas CG.02.03.06 Projeto executivo de eletromecânica CG.02.03.07 Projeto executivo de sistemas elétricos CG.02.03.08 Projeto executivo de sistemas eletrônicos e telemática CG.02.03.09 Projeto executivo de sistemas hidrossanitários, combate incêndio e gás combustível CG.02.03.10 Projeto executivo de infraestrutura CG.02.03.11 Projeto executivo - Orçamento
Técnicas específicas:
· Durante a etapa de desenvolvimento de projetos, a CONTRATADA deverá verificar as
interferências da solução proposta sobre as instalações e sistemas existentes no
Terminal de Passageiros e também de redes originadas ou com destino a outras
edificações, mas que passem nas áreas afetas ao escopo. Ficará, ainda, responsável
por documentar todas essas interferências (internas ou externas) no Cadastramento e
propor remanejamentos, desvios ou relocações, de modo a mitigar as interferências
operacionais das intervenções do escopo na operação das áreas do sítio aeroportuário
lindeiras ao TPS, causando o menor impacto possível.
· Que será responsabilidade da CONTRATADA prever nas fases de projeto (conferência
do cadastramento, Projeto Básico e Projeto Executivo) não apenas o detalhamento e
caracterização dos diversos elementos construtivos para a execução da obra de
eletrificação das cargas elétricas do TPS em sua íntegra, mas também analisar a melhor
logística para a execução dos trabalhos sob a ótica da técnica e da economicidade,
considerando que o aeroporto encontra-se em operação, devendo ser minimizadas ao
máximo as interferências operacionais decorrentes da obra sob sua responsabilidade;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 55/317 · Que será responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e o encaminhamento do
projeto, bem como o processo de aprovação integral do mesmo na Concessionária de
Energia Local, incluindo-se toda documentação exigida, a fim de obter da mesma as
aprovações necessárias para o projeto executivo referente à energização das cargas
elétricas pertinentes ao contrato de concessão;
· Os sistemas eletrônicos das áreas de ampliação e de reforma do Terminal de
Passageiros (SIGUE, SDH, STVV, SDAI, etc.) serão compatíveis e interligados aos
existentes, de forma que a operação e controle sejam realizados de maneira remota no
Terminal de Passageiros. As soluções para as possíveis interferências operacionais,
decorrentes destas interligações entre sistemas, ficarão a cargo da CONTRATADA e o
planejamento de todas as interligações necessárias deverá ser aprovado previamente
pela INFRAERO.
· Os sistemas hidrossanitários da área de ampliação serão compatíveis e interligados aos
existentes no Terminal de Passageiros. Caberá à CONTRATADA (e seu Projetista)
avaliar a capacidade dos sistemas de fornecimento e reservação de água potável,
reserva de incêndio, sistema de bombeamento, sistema de coleta e tratamento de esgoto
(ETE) quanto ao atendimento das áreas de expansão e, se for o caso, implantar as
medidas de aumento de capacidade dos sistemas hidrossanitários. Os sanitários
reformados bem como os novos sanitários que venham a ser construídos nas áreas de
expansão e reformas deverão estar preparados para emprego de água de reuso da
mesma maneira que o sistema existente.
· A CONTRATADA deverá atender a INFRAERO sobre questões pertinentes as
solicitações de estudos, projetos e obras devidas às mudanças de legislação, mudanças
de normativas, melhorias tecnológicas contundentes e exigências de órgãos públicos
para adequar algum sistema ou equipamento.
A CONTRATADA será responsável pela desmontagem e transporte de mobiliário das
áreas administrativas da INFRAERO e dos órgãos públicos, bem como do mobiliário de
saguão, salas de embarque e desembarque, praça de alimentação, áreas de espera
(longarinas, mesas, cadeiras, totens eletrificados, etc.), necessários à liberação das frentes
de obra.
A estratégia de execução do TPS consistiu na divisão setorizada do mesmo, em 4
grandes áreas:
- Desembarque;
- Embarque;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 56/317
- Saguão e;
- Áreas externas (inclusive adequação das vias de acesso existentes).
Além, do Terminal de Passageiro, o presente Memorial Descritivo também contempla
itens em área externa: Construção de reservatórios de água potável, construção da Central
de Utilidades (CUT), adequação da KF-CG existente, bem como adequação da via de acesso
existente.
CG.02.04 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO)
Todas as orientações e informações a respeito desse item podem ser encontrados no
documento PCAO, parte integrante desse Anteprojeto. A lista abaixo define os serviços
identificados nesse grupo.
CG.02.04 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO) CG.02.04.01 Elaboração de PCAO
CG.03 SERVIÇOS PRELIMINARES – OBRA
CG.03.01 CANTEIRO DE OBRAS
Refere-se a infraestrutura física da obra que possibilita o perfeito desenvolvimento da
execução dos serviços, abrange todos os dispêndios necessários para implantação de
escritório da equipe de gestão do empreendimento, áreas de apoio à produção das equipes
de campo, como, almoxarifado, laboratórios, centrais de argamassa e concreto,
estacionamento de equipamentos, oficinas mecânicas, vias de acesso e outras, além de
estruturas comuns de vivência como refeitórios e sanitários. Os elementos, áreas e
edificações do canteiro são dimensionados conforme demanda e porte da obra.
A INFRAERO irá disponibilizar área para implantação do canteiro de obras dentro do
sítio aeroportuário (ver sugestão do Anteprojeto). Os custos de construção das edificações,
cercas, instalações provisórias, segurança, vigilância, despesas com água, energia elétrica e
outros irão correr por conta da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá projetar e construir um galpão para armazenamento de
materiais e equipamentos, com área de forma que comporte todo o material a ser armazenado
e de acordo com o espaço disponível para esse fim. As áreas das demais dependências do
canteiro de obras deverão ser dimensionadas de acordo com as NORMAS ABNT e do
Ministério do Trabalho vigentes e vinculadas ao número de funcionários da obra.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 57/317
Faz-se necessário a construção de escritório para a fiscalização dos trabalhos com
estrutura de climatização, telefonia, rede de dados e voz, banheiros, internet de alta
velocidade, etc.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo.
CG.03.01 CANTEIRO DE OBRAS CG.03.01.01 Construção de canteiro de obras CG.03.01.02 Desmontagem do canteiro de obras
CG.03.02 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
Refere-se à adequada alocação de físicos que precede à execução de serviços de
engenharia. Atingido os objetivos, sendo eles parciais ou intermediários, ocorre a
desmobilização dos recursos, visando eliminar os custos de permanência e eficientizar a
exploração dos fatores de produção. As despesas que envolvem a Mobilização e
Desmobilização, quando não computados nos custos unitários dos serviços, e em nenhum
outro item que compõe o Custos Direto, são tratadas como item específico da Planilha de
Serviços e Quantidades e dimensionado conforme parâmetros técnicos específicos de cada
obra, após estudo de equipamentos mínimos a execução da obra ou serviço de engenharia.
Durante toda a execução do empreendimento o aeroporto continuará normalmente com
suas atividades. A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar para aprovação
documentação técnica que demonstre um sequenciamento que garanta a operacionalidade
do mesmo dentro dos padrões de segurança e conforto (requisitos operacionais e de
segurança), atendendo a todas as legislações pertinentes ao assunto, inclusive as que se
referem à RECEITA FEDERAL DO BRASIL, POLÍCIA FEDERAL, ANAC, além das normas
brasileiras vigentes.
A CONTRATADA deverá em todas as etapas efetuar a sinalização adequada, conforme
já descrito nesse documento. Essa documentação estará dividida em temporária (utilizada
durante a obra para a sinalização informativa aos usuários) e permanente (conforme escopo
da obra).
Todas as áreas sob intervenção deverão estar convenientemente segregadas do
público, garantindo a segurança e o conforto dos usuários do terminal e dos trabalhadores da
CONTRATADA. As áreas sob intervenção, devidamente segregadas, disponibilizarão ainda
de sistemas de apoio aos colaboradores da CONTRATADA, de tal modo que as legislações
vigentes de segurança e conforto do trabalho sejam atendidas. Dentre as mais importantes,
não excluindo outras que se façam necessárias citamos banheiros, bebedouros, sistemas de
segurança, etc. Tendo em vista a extensão da obra e sua distância do canteiro central,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 58/317 sanitários e bebedouros devem ser disponibilizados nas frentes de trabalho conforme exposto
anteriormente. Especial atenção deve ser dada as atividades em áreas restritas ou
controladas, tendo em vista a maior dificuldade de acesso as mesmas.
Para as atividades do LADO AR, deverão ser previstos os procedimentos de segurança
vigentes tais como credenciamento dos funcionários (após os cursos específicos), isolamento
e sinalização das áreas afetadas, planejamento de rotas de entrada e saída de materiais,
trabalhadores, inspeções nos portões de acesso, entre outras.
Após a conclusão das obras deverá ocorrer a desmobilização de máquinas e
equipamentos das obras.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.03.02 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
CG.03.02.01 Mobilização de máquinas e equipamentos da obra de reforma e ampliação do TPS CG.03.02.02 Desmobilização de máquinas e equipamentos da obra de reforma e ampliação do TPS
CG.04 EXECUÇÃO DA OBRA
Esses serviços consistem na execução de obras que visam a Reforma e Ampliação que
serão promovidas no TPS.
Novas instalações elétricas do TPS para atendimento de todas as cargas necessárias
à operação do terminal, considerando as mudanças de layout
A reforma e ampliação do sistema elétrico para atendimento dos sistemas de
iluminação interna e externa, força – ar condicionado, sistemas hidrossanitários, sistemas
eletrônicos e rede telemática – devem ser priorizadas para adequação e modernização do
sistema existente e para viabilizar as novas cargas elétricas da reforma e ampliação do TPS.
Trata-se de uma reforma geral para garantir a confiabilidade e segurança do sistema
elétrico, compatíveis com o porte do TPS, operações desenvolvidas, facilidades de
manutenção e satisfação final do usuário do aeroporto.
Deverão ser previstas novas instalações elétricas do TPS para atendimento de todas
as cargas necessárias à operação do terminal, considerando as mudanças de layout, sendo
aproveitados apenas equipamentos e materiais que estiverem em boas condições, a critério
da FISCALIZAÇÃO.
Deve ser prevista, principalmente, uma reorganização lógica das linhas elétricas de
distribuição dentro do TPS, de forma a facilitar os trabalhos de manutenção, diminuindo o
tempo de intervenções pontuais em caso de defeitos nas próprias linhas ou nos equipamentos
principais do sistema elétrico.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 59/317
Uma vez que a sala de quadros principal do TPS será demolida, deve ser tomado
especial cuidado com a alimentação de quadros de outras áreas do TPS, sendo necessário
um planejamento cuidadoso para não deixar nenhuma área sem fornecimento adequado de
energia elétrica, até mesmo através de alimentações provisórias.
A descrição completa das soluções e detalhes dos serviços pode ser verificada no
capítulo 6.
CG.04.01 Setor A
O setor A consiste na execução de obras em áreas externas, visando providenciar
novas interligações ao TPS.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
CG.04.01 SETOR A CG.04.01.01 Construção da Central de Utilidades (CUT)
CG.04.01.02 Construção da Central de Gás combustível (incluindo tubulações externas de alimentação do TPS, Reservatório e demais equipamentos)
CG.04.01.03 Construção de Reservatório Inferior de Água Potável (Incluindo rede de abastecimento, casas de bombas, sistema de combate a incêndio (chuveiros automáticos e hidrantes com mangotinhos) e demais equipamentos
CG.04.01.04 Adequação da KF-CG existente CG.04.01.05 Interligação da KF-CG para a nova área do TPS - Rede Subterrânea
CG.04.01.06 Fornecimento e instalação de torres de iluminação de pátio (Projetores, quadros, cabeamento e rede de interligação)
CG.04.01.07 Interligação provisória dos circuitos alimentados pela KF-Infraero para KF-CG
CG.04.01.08 Construção de reservatório elevado para água potável (incluindo redes de abastecimento e demais equipamentos)
CG.04.01.09 Construção de reservatório inferior de águas não potável (incluindo rede de abastecimento, casa de bombas e demais equipamentos)
CG.04.01.10 Construção de reservatório elevado para água não potável (incluindo redes de abastecimento e demais equipamentos)
CG.04.01.11 Construção da infraestrutura para água gelada do sistema de ar condicionado (incluindo tubulação de envio e de retorno, instaladas em galeria subterrânea)
CG.04.01.12 Remanejamento da rede de dutos subterrâneos de telemática para a entrada de cabos das concessionáris
CG.04.02 Setor B
A reforma do Setor B, consiste principalmente no reforço do sistema estrutural, haja
vista, que tal área será ocupada pelo escritório administrativo da Infraero, bem como pelo
COA.
A Contratada deverá desenvolver o layout do Setor B, contendo escritório da Infraero,
bem como o COA (adequado ao aeroporto) e instalações sanitárias.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.04.02 SETOR B (TPS) CG.04.02.01 Construção da sala técnica de eletrônica do 1º pavimento
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 60/317 CG.04.02.02 Construção do COA/COE CG.04.02.03 Construção da área administrativa da Infraero CG.04.02.04 Fornecimento e instalação de novo elevador
CG.04.03 Setor C
O setor C, é a área de ampliação do TPS, que abrigará o embarque, para tal é prevista
a demolição de edificações existentes no local.
Consiste na construção de fundações, estruturas, cobertura (estruturada em treliças
metálicas recoberta com telhas termo acústicas), vedações e esquadrias de toda área nova,
além de acabamentos internos e todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no
anteprojeto.
O material de escavação, demolição e limpeza, não aproveitados, devido a sua má
qualidade, ao seu volume, deve ser retirado do sítio aeroportuário e enviado ao bota-fora,
lugar estabelecido para depósito de materiais inservíveis. O local e o DMT do bota-fora deverá
ser indicado pela projetista.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.04.03 SETOR C (Ampliação do TPS) CG.04.03.01 Demolição das edificações existentes no Setor C
CG.04.03.02 Execução das fundações
CG.04.03.03 Lançamento da estrutura e steel deck
CG.04.03.04 Concretagem das lajes
CG.04.03.05 Pavimento térreo do Setor C
CG.04.03.06 Pavimento técnico do Setor C
CG.04.03.07 Construção da sala técnica de elétrica no pavimento térreo
CG.04.03.08 Demolição das torres de concreto para iluminação do pátio
CG.04.03.09 Cobertura
CG.04.04 Setor D
A reforma do Setor D do TPS (eixos 26 a 28 / B a F) visa readequar a interligação do
saguão ao novo espaço destinado ao embarque, bem como construção de salas comerciais.
Está prevista a demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com substituição dos
materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no
anteprojeto.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
CG.04.04 SETOR D (Reforma do TPS)
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 61/317 CG.04.04.01 Demolição do restaurante CG.04.04.02 Construção de saguão e salas comerciais
CG.04.05 Setor E
A reforma do Setor E do TPS (eixos 16 a 28 / E a I) visa readequação do espaço
existente incluindo nova praça de alimentação e áreas comerciais, bem como entre os eixos
16 e 20, construção do check-in, back office e apoio de pátio. Ainda, os sanitários e as salas
existentes deverão ser adequados, inclusive a construção da nova sala técnica de elétrica.
Ainda no referido setor é prevista a demolição das torres de iluminação do pátio de
aeronaves.
Está prevista também a demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com
substituição dos materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios
previstos no anteprojeto.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
CG.04.05 SETOR E (Reforma do TPS) CG.04.05.01 Demolição das áreas existentes da antiga sala de embarque CG.04.05.02 Construção da Praça de Alimentação e Áreas Comerciais CG.04.05.03 Construção do Check-in, back office e apoio de pátio entre os eixos 16 e 20 CG.04.05.04 Adequação das salas existentes e reforma dos sanitários CG.04.05.05 Construção da sala técnica de elétrica CG.04.05.06 Demolição de torre de concreto de iluminação do pátio de aeronaves
CG.04.06 Setor F
A reforma do setor F visa a readequação das áreas de check-in, back office e apoio de
pátio entre os eixos 14 e 16, inclusive com o fornecimento e instalação de esteiras e carrossel
de bagagem. Abrange a reconfiguração do layout com substituição dos materiais de
acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no anteprojeto.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
CG.04.06 SETOR F (Reforma do TPS) CG.04.06.01 Construção do Check-in, back office e apoio de pátio entre os eixos 14 e 16 CG.04.06.02 Fornecimento e instalação de Esteiras e Carrossel de Bagagem
CG.04.07 Setor G
A reforma do setor G visa a readequação das áreas de check-in, back office e apoio de
pátio entre os eixos 09 e 14, inclusive com o fornecimento e instalação de esteiras e carrossel
de bagagem e demolição da sala de quadros de energia. Abrange a reconfiguração do layout
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 62/317 com substituição dos materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e
acessórios previstos no anteprojeto.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
CG.04.07 SETOR G (Reforma do TPS) CG.04.07.01 Construção do Check-in, back office e apoio de pátio entre os eixos 09 e 14 CG.04.07.02 Fornecimento e instalação de Esteiras e Carrossel de Bagagem CG.04.07.03 Demolição da sala de quadros de energia
CG.04.08 Setor H
A reforma do Setor H do TPS (eixos -5 a 10 / F a I) será completa, readequando, toda
área de desembarque (doméstico e internacional), inclusive sanitários feminino, masculino e
PNE. Prevê demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com substituição dos
materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no
anteprojeto.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.04.08 SETOR H (Reforma do TPS)
CG.04.08.01 Demolição do Sanitário Masculino atual da sala de Desembarque Doméstico
CG.04.08.02 Construção de Sanitários (Feminino e PNE) da Sala de Desembarque Doméstico
CG.04.08.03 Demolição do Sanitário Feminino atual da sala de Desembarque Doméstico
CG.04.08.04 Construção de Sanitários (Masculino e PNE) da Sala de Desembarque Doméstico
CG.04.08.05 Reforma da Sala de Desembarque Doméstico CG.04.08.06 Reforma da Sala de Desembarque Internacional, incluindo sanitários CG.04.08.07 Demolição de torre de concreto de iluminação do pátio de aeronaves
CG.04.09 Setor I
A reforma do Setor I do TPS (eixos -4 a 26 / A a F) visa readequar o saguão, inclusive
construção de sanitários, porta de acesso, salas comerciais e sala técnica de elétrica, bem
como fornecimento e instalação do balcão de informações.
Está prevista a demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com substituição dos
materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no
anteprojeto.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 63/317 CG.04.09 SETOR I (Reforma do TPS) CG.04.09.01 Reforma do Saguão
CG.04.09.02 Construção de Sanitários (M, F, PNE, Família e Fraldário), Sala Comercial e Porta de Acesso - Eixos: 2 a 7
CG.04.09.03 Construção da Sala Técnica de Elétrica CG.04.09.04 Construção de Áreas Comerciais entre os Eixos 7 e 13
CG.04.09.05 Construção de Áreas Comerciais, Sanitários (M, F e PNE) e porta de Acesso entre os Eixos 15 e 24
CG.04.09.06 Fornecimento e Instalação do Balcão de Informações da Infraero
CG.04.10 Setor J
A ampliação do Setor J consiste na reforma e adequação da área do meio fio, inclui:
expansão da cobertura, reforma da fachada (pintura e revestimentos), pintura dos pilares,
construção de calçadas e pintura de sinalização horizontal, além de paisagismo da área
próxima à fachada.
Ainda no Setor J está contemplada a adequação das vias de acesso existentes, para
tal devem ser seguidos todos os normativos de infraestrutura. CG.04.10 SETOR J (Reforma do TPS)
CG.04.10.01 Revitalização e Construção da Área do Meio-fio Embarque e Desembarque, Incluindo Iluminação
CG.04.10.02 Paisagismo e Recuperação de Vegetação CG.04.10.03 Sinalização Horizontal, Comunicação Visual, Placas de Trânsito CG.04.10.04 Letreiro Lado Ar e Lado Terra CG.04.10.05 Fachada do Aeroporto CG.04.10.06 Adequação das vias de acesso existentes
CG.04.11 Setor K
Consiste na construção de infraestrutura e melhorias no TPS (reforço estrutural,
conforme avaliação do projetista) para o perfeito funcionamento do Terminal de Passageiros.
CG.04.11 SETOR K (SISTEMAS)
CG.04.11.01 Melhorias no SILPA - Sistema de Iluminação de Pátio - substituição dos projetores nas torres existentes
CG.04.11.02 Reforço estrutural da estrutura do TPS existente
CG.04.11.03 Complementação dos Sistema Hidrossanitários, de combate a incêndio e Gás Combustível
6 PREMISSAS E REQUISITOS POR DISCIPLINAS
Esse capitulo se dedica a descrever a solução de projeto a partir de uma abordagem
por disciplina, com objetivo de complementar as demais informações listadas nesse Memorial
e nos demais documentos desse Anteprojeto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 64/317
6.1 ARQUITETURA
MATERIAIS
Todo material empregado nas instalações do TPS, tanto na área de ampliação como
na reforma da área existente, deverá ter característica retardante à chama classe R1 de
acordo com a NBR 7358 e resíduos resultantes da montagem como classe II de acordo com
a NBR 10004, que não apresentem periculosidade.
Deverão ser previstas e devidamente indicadas, saídas de emergência e rotas de fuga,
para segurança dos usuários em caso de necessidade.
As instalações deverão prever isolamento acústico, limitando o nível de ruído no interior
do TPS conforme orientações contidas na NBR 10152.
Os níveis de ruídos no pátio de aeronaves próximos às instalações do TPS deverão ser
considerados para a aplicação da melhor técnica de isolamento acústico. Será aferido o nível
de ruído interno na ocasião da entrega do serviço de montagem das esquadrias, e havendo
divergência desta condicionante, a CONTRATADA deverá solucionar o problema
imediatamente.
A eficiência do conforto térmico e acústico será avaliada pela Fiscalização sob o ponto
de vista das diversas fontes de ruído externas (pista, pátio, vias de serviço, áreas de teste de
motores, etc.) e internas (ar condicionado, sistema de som, ruído da chuva sobre as coberturas
metálicas, etc.) devendo a CONTRATADA corrigir as imperfeições imediatamente após a
notificação.
As instalações do TPS deverão atender necessariamente às seguintes condições:
· Apresentar níveis de ruído interno conforme orientações contidas na NBR 10152;
· Utilizar elementos de vedação e cobertura termo-isolantes;
· Esquadrias e quaisquer elementos móveis resistentes a vibrações;
· Proporcionar flexibilidade espacial das áreas;
· Prever facilidade na manutenção das instalações;
· Priorizar economia energética dos sistemas de iluminação, conforto térmico e acústico;
· Compatibilizar e integrar as instalações previstas para a área de ampliação com os
sistemas existentes e implantados no TPS;
· Priorizar o uso de técnicas e materiais industrializados em série, visando redução de
custo e tempo de execução dos serviços;
· Propor formalmente solução harmônica, contemporânea e agradável;
· Proporcionar conforto, bem estar e segurança aos passageiros;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 65/317
· Prever facilidade de acessos para manutenções em todas as instalações sanitárias,
elétricas e de sistemas;
· Prever facilidades para pessoas com deficiência, em atendimento à Norma NBR 9050
– Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (ABNT).
As dimensões constantes dos desenhos técnicos em anexo serão os limites de
implantação das instalações, devendo a CONTRATADA conferir tais dimensões no local antes
de apresentar sua proposta.
Deverão ser instaladas defenses junto a equipamentos, divisórias, esquadrias e
vitrines, de maneira a proteger estes componentes contra impactos em áreas onde há tráfego
de carrinhos de bagagens e veículos.
Serão descritas a seguir algumas referências técnicas que visam atender às condições
de conforto térmico-acústico e flexibilidade construtiva, devendo caso necessário, sofrer
correções ou complementações de adaptação às normas existentes no local, sempre com o
acompanhamento da FISCALIZAÇÃO.
Quaisquer divergências entre Normas Técnicas e execução serão de responsabilidade
da CONTRATADA.
Deverão ser usados somente materiais novos e de qualidade, sem defeitos ou
deformações, e todos os serviços deverão ser executados com esmero e perfeição.
Deverão ser apresentadas pela CONTRATADA, amostras de produtos para aprovação
por parte da FISCALIZAÇÃO. As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO
deverão ser guardadas na Instalação de Escritório Provisório até o término dos serviços para
permitirem, a qualquer tempo, a verificação da semelhança com o material a ser aplicado.
As eventuais alterações das referências técnicas sugeridas pela INFRAERO deverão
ser apresentadas pela CONTRATADA e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO segundo critério de
paridade. Este critério de analogia baseia-se no fato de que diferentes materiais ou
equipamentos devam ser equivalentes em desempenho e qualidade, ou seja, com idêntica
função construtiva e mesmas características conceituais exigidas nas especificações.
Todas as medidas ou informações indicadas nos desenhos técnicos deverão ser
conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a FISCALIZAÇÃO deverá ser
imediatamente comunicada, assim os dimensionamentos, no que couber, ficarão a cargo da
CONTRATADA.
A CONTRATADA assumirá total responsabilidade sobre problemas que poderiam ter
sido identificados na fase do Detalhamento Técnico. Dessa forma, a INFRAERO não aceitará
posteriormente que a CONTRATADA venha a considerar como serviços extraordinários,
aqueles resultantes da má interpretação das sugestões ou Normas em vigor
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 66/317
SISTEMA DE COBERTURA
A edificação, em sua área de ampliação, será coberta com telhas termo acústicas tipo
sanduíche com espessura de no mínimo 50 mm em aço revestido com liga alumínio-zinco
(galvalume) na cor branca com preenchimento de espuma rígida de poliuretano (PUR/PIR).
Referência: Isotelha PUR, Isoeste, ou equivalente técnico.
Áreas ampliadas que terão telhado curvo, em continuidade com a edificação existente,
conforme projeto, serão cobertas com telhas zipadas termo acústicas tipo sanduíche com
espessura de no mínimo 50 mm em aço revestido com liga alumínio-zinco (galvalume) na cor
branca com preenchimento de espuma rígida de poliuretano (PUR/PIR). Referência: Telha
zipada Isoeste, ou equivalente técnico. Deverão ser mantidos a mesma geometria e efeito
visual externo da edificação existente.
Os fechamentos frontais da cobertura, nas extremidades da edificação, além das calhas
e rufos aparentes, serão em aço galvanizado pintado na cor branco gelo, acompanhando o
acabamento das telhas.
O material utilizado na cobertura não poderá ser pintado em tonalidade refletiva e/ou
ofuscante. Os arremates e as soluções propostas deverão fazer as devidas concordâncias
com a estrutura da cobertura existente.
Toda a estrutura de sustentação da cobertura deverá passar por um processo de
revitalização e tratamento anti-corrosão, com a substituição das peças comprometidas.
O sistema de cobertura deve ser estanque, não serão admitidas falhas de execução ou
especificação que permitam o surgimento de goteiras. Devem ser evitados frestas ou vãos
que sejam atrativos para ninhos de aves.
PAREDES E PAINÉIS
Painéis de Vedação Externos
A vedação externa sugerida é alvenaria composta por blocos vazados de concreto que
deverão atender às condições da NBR 6136 para alvenarias de 20 cm de largura. O
revestimento externo utilizado na parte inferior da edificação será instalado conforme projeto
arquitetônico e será do tipo “fachada ventilada” em material cerâmico fixado por meio de clipes
em suportes de alumínio da marca Hunter Douglas TerrArt Light 18 mm NBK ou equivalente
técnico.
Divisórias Internas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 67/317
As paredes internas deverão ser compostas por divisórias em chapa de gesso
acartonado resistente ao fogo. No caso de utilização de gesso acartonado em áreas sujeitas
à água deverão ser previstas placas hidrofugantes. A CONTRATADA deverá garantir a correta
especificação/execução a fim de preservar a integridade dos materiais.
Na elaboração dos projetos, os shafts e as caixas de inspeção das instalações deverão
ter o seu acesso preservado. Não poderão ser instalados quaisquer elementos que venham a
impedir o livre acesso aos mesmos, bem como não deverão ser acondicionados quaisquer
materiais em seu interior. Quando houver juntas de dilatação, deverá ser prevista solução
técnica adequada para que a integridade das mesmas seja mantida.
As divisórias dos boxes nos sanitários deverão ser compostas por placas leves,
laváveis e de baixa porosidade, estruturadas por perfis metálicos. Estes perfis deverão ser
fixados nas paredes, sustentando as divisórias suspensas do chão, de maneira a facilitar a
limpeza. Não será permitido utilizar divisórias de granito nos sanitários.
Esquadrias, Vidros e Vitrines
As esquadrias fixas e móveis da fachada deverão ser compostas por caixilhos em PVC
ou alumínio, com vidro temperado e laminado por processo industrial, composto por películas
de polivinil butiral (PVB), contribuindo com a atenuação acústica e proteção contra os raios
ultravioleta, fixados nos painéis de vedação externa. As portas deverão ser suspensas,
preparadas para automação, de correr, acima do piso e dispor de acessório do tipo escova
para varredura de obstáculos e impurezas. Os fechamentos com panos de vidro externos e
internos deverão ser laminados com espessura adequada ao vão a que se destinam,
obedecendo às normas da ABNT e encaixilhados junto à soleira para que não haja infiltração
de água. É expressamente proibido o uso de vidro do tipo comum e empenas mal
dimensionadas, comprometendo a segurança.
Todos os componentes das esquadrias deverão garantir isolamento térmico e acústico,
limitando o nível de ruído interno em no máximo 55 dB. A CONTRATADA deverá comprovar
a eficiência do isolamento acústico quando solicitada e providenciar correções técnicas caso
seja necessário.
As portas de acessos às salas, áreas técnicas, de apoio e circulação de serviço serão
em compensado naval, revestidas em laminado melamínico, espessura de 3,5 cm, incluindo
batentes, guarnições, ferragens e fechaduras de qualidade.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 68/317 FORRO
A Contratada deverá projetar e instalar forro removível, de modo a proporcionar acesso
livre às instalações existentes no entreforro para fins de manutenção. Não será permitido o
uso de forro de PVC bem como o uso de forro cujos componentes sejam em material
inflamável ou emissor de fumaça tóxica (madeira, plástico, etc.).
Não será permitido rebaixamento de forro com altura inferior às alturas das testeiras
das concessões, fazendo-se necessário adequá-las ao projeto. Excetuam-se casos em que
instalações pertinentes (dutos de ar condicionado, eletrocalhas, etc.) sejam limitadores para
adequação da altura do forro. Neste caso, o projeto deverá ser justificado tecnicamente. Não
será permitida a sustentação do forro nos suportes executados para instalações de ar
condicionado, elétricas, sprinklers ou quaisquer outras.
O peso do forro a ser instalado não deverá ultrapassar a sobrecarga estabelecida no
projeto estrutural. A sustentação poderá ser executada na laje do teto ou na estrutura metálica
do telhado.
Não será permitida a sustentação de qualquer elemento arquitetônico ou de instalações
no forro das áreas de circulação.
Toda forração deverá considerar a integração da solução de iluminação de acordo com
o conceito da ambientação e ser dimensionado de acordo com a Norma NBR 6123, para ter
resistência a possíveis cargas de vento.
Para a utilização de qualquer tipo de forro, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes gerais: nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas; teste de todas
as instalações antes do fechamento do forro; acesso à manutenção das luminárias ou outros
sistemas.
REVESTIMENTOS
A CONTRATADA deverá propor os revestimentos de paredes internas do TPS, levando
em consideração o detalhamento de interiores, comunicação visual e ambientação desejada
para os espaços. Estes revestimentos deverão ser facilmente encontrados no mercado, de
fácil reposição, instalação e manutenção.
As superfícies das paredes que receberão pintura deverão ser emassadas com massa
corrida PVA em camadas finas e em número suficiente para o perfeito nivelamento da
superfície. Aplicar no mínimo duas demãos de tinta acrílica acetinada lavável, cor branca,
sobre a superfície previamente emassada e regularizada.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 69/317 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO SOLAR E CONFORTO TÉRMICO
O sistema deverá prover a ventilação cruzada e as trocas de ar, o que contribui,
juntamente com a cobertura e fechamentos isolantes, para o conforto térmico no interior da
edificação.
PISOS E RODAPÉS
Todo o piso deverá ser substituído a fim de manter a unidade visual com as áreas de
ampliação. A escolha do tipo de revestimento do piso deverá atender os seguintes critérios:
· Acessibilidade;
· Resistência a agentes agressivos;
· Facilidade na manutenção e limpeza;
· Desempenho acústico, térmico e de iluminação - natural ou artificial;
· Resistência ao fogo;
· Resultados visuais (cor, textura e conjunto);
· Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente: molhado, abrasivo, ácido
e outros;
· Não deverá ser usado revestimento de piso em granito nos sanitários e
demais áreas molhadas.
Deverão ser atendidas todas as exigências da NBR 9050, inclusive o que diz respeito
a pisos táteis e rotas acessíveis. Todas as áreas sujeitas à ação da água, tais como sanitários
e cozinhas deverão ser impermeabilizados. Os projetos deverão indicar a solução técnica a
ser adotada e deverão atender a NBR-9574 e a NBR-9575 da ABNT.
No desenvolvimento da solução de piso a Contratada deverá prover uma infraestrutura
adequada para encaminhamento dos cabos de elétrica, eletrônica e telemática conforme as
necessidades previstas nos respectivos projetos. Nas salas técnicas, será instalado sistema
de piso elevado.
Atenção especial deverá ser dada à união do piso da área de ampliação com o piso da
área existente no terminal com o devido acabamento, que não ofereça obstáculo aos carrinhos
de bagagem. Quando houver juntas de dilatação, deverá ser prevista solução técnica
adequada para que a integridade das mesmas seja mantida.
Os pisos das salas comerciais serão entregues em osso no lado interno (ficando a cargo
do concessionário a execução do projeto de interiores e instalações internas).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 70/317 LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS
As premissas que nortearão a escolha das louças e metais deverão considerar
materiais de boa aparência estética, alta durabilidade, facilidade de manutenção, economia
de água e sistema anti-vandalismo.
As torneiras dos sanitários serão de pressão com arejador, fechamento automático e
anti-vandalismo.
As bacias sanitárias serão em louça na cor branca. O assento será do tipo
convencional, almofadado, cor branca, tamanho adulto, compatível com o vaso sanitário
escolhido.
Nos sanitários acessíveis as bacias sanitárias deverão atender à norma ABNT NBR
9050. Serão utilizadas barras de apoio para lavatório e para transferência lateral nos sanitários
acessíveis, bem como todos os acessórios que forem necessários para o atendimento à NBR
9050.
Os mictórios serão em louça, auto-sifonados, com sifão integrado, completos, cor
branca, com válvula por sensor de presença.
Serão instalados nos sanitários espelhos de vidro, papeleiras e saboneteiras, sendo
que nos sanitários acessíveis, os mesmos serão instalados conforme preconiza a NBR 9050.
No interior de todos os sanitários, serão instalados nas paredes trocadores de fraldas
retráteis, que não ocupem espaço nos sanitários quando não utilizados.
INTERIORES
Deverá ser previsto e especificado mobiliário operacional com conjuntos de longarinas
para a sala de embarque e de mesas com cadeiras para as áreas de alimentação, balcões de
BVRI e balcão de informações.
O projeto de interiores deverá ser orientado pelas recomendações do MCC
(GE.01/205.75/00892/01).
COMUNICAÇÃO VISUAL
O projeto de Comunicação Visual deverá ser orientado pelas recomendações dos
seguintes documentos:
· MCC (GE.01/204.75/00891/02)
· Norma da Infraero – NI 14.04/B (EGA) - Programação Visual em Aeroportos.
Deverá haver compatibilização com a sinalização proposta no projeto de sinalização de
segurança contra incêndio, bem como com sistemas eletrônicos existentes.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 71/317 MOBILIÁRIO OPERACIONAL
O Mobiliário a ser especificado para o Terminal de Passageiros deverá atender ao MCC
(GE.01/201.75/01339/00) relativo ao tema.
DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
Os projetos deverão considerar os requisitos mínimos constantes nos seguintes
normativos da INFRAERO:
ñ Arquitetura / Geral - GE.01/201.75/00888/04
ñ Arquitetura / Mobiliários - GE.01/201.75/01339/00
ñ Arquitetura / Paisagismo - GE.01/202.75/00890/02
ñ Arquitetura / Urbanismo - GE.01/202.75/00889/02
ñ Arquitetura / TPS - GE.01/201.75/00947/03
ñ Arquitetura / Comunicação Visual – GE.01/204.75/00891/01
ñ Requisitos de Qualidade para Fiscalização e Aprovação Técnica de Projetos
Contratados - GE.01/000.87/1370/00
ñ Balcão Info Infraero
ñ Critérios de Qualidade para Aprovação Técnica Projetos - MP 14.02-EGA
ñ Programação Visual em Aeroportos - NI 14.04-B_EGA
ñ Memorial de Critérios Sustentáveis para Empreendimentos - GE.01/000.75/001064/02
Deverão ainda ser consideradas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), e a legislação correlata, tais como:
ñ ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos
ñ ABNT NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios
ñ ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação
ñ ABNT NBR 9574 - Execução de impermeabilização
ñ ABNT NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto
ñ ABNT NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas
ñ ABNT NBR 13532 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura
ñ ABNT NBR 13434-1 a 3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
ñ ABNT NBR 15220 - Desempenho térmico de edificações
ñ ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior
ñ ABNT NBR 15215-1 a 4 - Iluminação natural
ñ ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 72/317
ñ ABNT NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento
ñ ABNT NBR 7358 - Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica -
Determinação das características de inflamabilidade
ñ ABNT NBR 10004 - Resíduos sólidos - Classificação
ñ NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações
ñ Resolução - RDC N° 216, de 15 de setembro de 2004 – ANVISA - Dispõe sobre
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
ñ Presidência da República Lei 10048 - Dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica, e dá outras providências (Pessoas Portadoras de Deficiência ou com
Mobilidade Reduzida).
É importante destacar que deverão ser consideradas ainda outras normas da ABNT, da
Prefeitura local, do Corpo de Bombeiros e quaisquer outras aplicáveis ao projeto.
6.2 ESTRUTURAS
6.2.1 ESTRUTURA EXISTENTE EM CONCRETO ARMADO
A reforma da atual estrutura em concreto armado constará de reforço estrutural das
lajes, vigas e pilares e, ao ser executada a obra, constatadas não conformidades nas
fundações, estas também deverão ser reforçadas adequadamente.
Lajes
As lajes existentes no atual TPS encontram-se em regime falimentar. Para seu reforço
deverá ser executada limpeza superior, com retirada de entulhos, restos de obras, cablagens,
etc. Lavada a peça, aplicar-se produto tipo TECBOND MF da QUARTZOLIT ou similar e
aplicada camada de 8 cm de espessura de concreto estrutural fck superior a 30 MPa, de alta
fluidez.
Pilares
Muitos dos atuais pilares sofreram danos irreparáveis durante reformas anteriores,
tendo sua geometria sido recomposta com tijolos cerâmicos furados. Tais pilares deverão ser
recompostos em duas etapas:
· Retirada dos enchimentos inadequados, limpeza do local e preenchimento do
local com concreto estrutural fck maior que 30 MPa;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 73/317
· Adição de camada com espessura maior que 8 cm em cada face, em concreto
estrutural fck maior que 30 MPa. Prove-los de armadura adicional para este
reforço.
Cobertura
A cobertura da edificação atual, estruturada em treliças e perfis metálicos,
principalmente dobrados a frio, deverá ser inspecionada, apontadas as não conformidades e
corrigidas adequadamente com material compatível com a estrutura existente.
As telhas tipo sanduiche, quando necessário, deverão ser substituídas por telhas
metálicas termo acústicas de mesmo perfil das existentes, preservando-se assim o perfil geral
da cobertura.
As estruturas metálicas receberão uma demão de tinta dupla ação e duas de esmalte
sintético em cor a ser definida em projeto de arquitetura.
As atuais aberturas para acesso ao plano superior das lajes e inferior à cobertura, são
inadequadas e, portanto, deverão ser previstas aberturas adequadas para tal finalidade,
atendendo às normas regulamentadoras de segurança do trabalho.
6.2.2 EDIFICAÇÃO NOVA, AMPLIAÇÃO DO TPS
As novas edificações para ampliação do TPS, serão em colunas metálicas cilindricas,
vigas mistas aço-concreto e cobertura metálicas, executadas com aço resistente à corrosão
atmosférica, referência USI SAC 350 ou similar.
As vigas mistas aço x concreto, serão dimensionadas para interação total e escoradas.
Toda a estrutura receberá uma demão de tinta dupla ação com um mínimo de 60% de sólidos
por volume e duas demãos de esmalte sintético em cor a ser definida pela arquitetura.
As lajes e peças em concreto armado deverão ser executadas em concreto com
resistência característica igual ou superior a 35 MPa, densidade normal, prevendo seu
aproveitamento futuro como piso do segundo pavimento a ser utilizado como saguão, sala de
embarque, praça de alimentação, enfim, como piso de futura ampliação do TPS.
Os conectores de cisalhamento deverão apresentar resistência característica maior que
415 MPa.
Peça Material Resist. característica
Perfis metálicos (laminados, soldados, dobrados a frio)
Aço resistente à corrosão atmosférica ≥ 350 MPa
Conectores de cisalhamento Aço baixo carbono ≥ 415 MPa Formas em Steel Deck ASTM A 653 Grau 40 (ZAR- 280) ≥280 MPa
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 74/317
Lajes em concreto Concreto estrutural densidade normal SC > 5 kN/m²
≥ 35 MPa
Armadura para controle de fissuração da laje em tela soldada
CA 50/60, preferencialmente em tela soldada
Telhas termo acústicas Aço galvanizado; Alta capacidade isolamento térmico; tipo TR 40
Esp. aço > 0,43mm
Fundações
As novas fundações deverão ser executadas em estacas escavadas, de concreto
estrutural fck superior a 25 MPa, com capacidade adequada às solicitações futuras devido às
lajes de piso superior a ser erigido no futuro.
Blocos de coroamento em concreto estrutural com fck superior a 25 MPa.
Fechamento em alvenarias em blocos de concreto rebocados em ambos os lados,
espessura final de 20 cm.
Reservatórios
Serão construídos dois conjuntos de reservatórios, idênticos, destinando-se um dos
conjuntos para água potável e outro para água não potável.
Reservatório subterrâneo
Capacidade mínima para 325 m³, dimensões 10 m x 10 m x 4,3 m, com lâmina d’água
de 3,5 m. Paredes e fundo em concreto armado qualidade estrutural.
A laje de cobrimento (superior) deste reservatório, dimensionada para sobrecarga
mínima de 4,0 kN/m², será estruturada em vigas mistas metálicas totalmente embutidas no
concreto e lajes em steel deck.
Peça Material Resist. característica
Costados e fundos Concreto armado qualidade estrutural, impermeabilizado internamente
≥ 30 MPa
Cobertura Lajes em steel deck, com vigas de aço totalmente embutidas no concreto
Perfis metálicos (laminados, soldados, dobrados a frio)
Aço resistente à corrosão atmosférica ≥ 350 MPa
Conectores de cisalhamento Aço baixo carbono ≥ 415 MPa Formas em Steel Deck ASTM A 653 Grau 40 (ZAR- 280) ≥280 MPa Lajes em concreto Concreto estrutural densidade normal
SC > 4 kN/m² ≥ 35 MPa
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 75/317
Armadura para controle de fissuração da laje em tela soldada
CA 50/60, preferencialmente em tela soldada
Reservatório elevado
Situado sobre o reservatório subterrâneo, com dimensões internas de 5 m x 5 m x 4 m
úteis, altura manométrica de 15 m, executado em aço estrutural resistente à corrosão
atmosférica com resistência característica superior a 350 MPa, capacidade de reservação
superior a 100 m³ úteis.
Peça Material Resist. característica
Costados e fundos Concreto armado qualidade estrutural, impermeabilizado internamente
≥ 30 MPa
Cobertura Lajes em steel deck, com vigas de aço totalmente embutidas no concreto
Perfis metálicos (laminados, soldados, dobrados a frio)
Aço resistente à corrosão atmosférica ≥ 350 MPa
Conectores de cisalhamento Aço baixo carbono ≥ 415 MPa Formas em Steel Deck ASTM A 653 Grau 40 (ZAR- 280) ≥280 MPa Lajes em concreto Concreto estrutural densidade normal
SC > 4 kN/m² ≥ 35 MPa
Armadura para controle de fissuração da laje em tela soldada
CA 50/60, preferencialmente em tela soldada
6.3 SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS, COMBATE A INCÊNDIO E GÁS COMBUSTÍVEL
Compreende as seguintes especialidades:
· Água Fria; · Esgoto Sanitário; · Águas Pluviais (proveniente das coberturas das edificações); · Sistema de Combate a Incêndio (Hidrantes, Extintores e Chuveiros Automáticos); · Sistema de Gás Combustível.
As soluções dos projetos hidrossanitários, de combate a incêndio e gás combustível
deverão ser concebidos de forma global, integrada, harmoniosa entre si quanto às diferentes,
fases e demais disciplinas, sob a ótica da integração e interferências e como a melhor proposta
que atenda às necessidades da CONTRATANTE. Assim sendo, o PROJETISTA deverá
verificar a compatibilização do capítulo destes Sistemas com os capítulos das demais
disciplinas.
As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos
das instalações com as demais disciplinas (Arquitetura, Elétrica, Ar Condicionado, Eletrônica,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 76/317 Drenagem, etc.). Verificar junto à manutenção da INFRAERO (Aeroporto), através de reunião,
problemas eventualmente existentes na área afetada por possíveis obras e propor soluções.
Deve ser verificada a perfeita integração da edificação e suas soluções com as demais
edificações existentes no Sítio Aeroportuário.
Os sistemas hidrossanitários, de combate a incêndio e de gás combustível deverão
seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não prejudicar a operacionalidade
do Aeroporto.
Os projetos das subespecialidades devem atender às diretrizes e recomendações
básicas estabelecidas nos documentos:
· GE.01/501.75/00853/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água Fria;
· GE.01/502.75/00865/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água Pluvial;
· GE.01/550.75/00852/04 - Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Esgoto Sanitário;
· GE.01/580.75/00855/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Gás Combustível;
· GE.01/600.75/00854/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Combate a Incêndio;
· GE.01/000.87/1370/00 – Requisitos de Qualidade para Fiscalização e Aprovação de Projetos Contratados;
· GE.01/800.75/001311/00 – Memorial de Requisitos de Meio Ambiente; · Normas, leis, decretos, portarias e demais legislações vigentes.
6.3.1 CADASTRAMENTO PARA O ANTEPROJETO – SITUAÇÃO EXISTENTE
Deverá ser realizada verificação dos sistemas hidrossanitários existentes no aeroporto
(água fria, esgoto, águas pluviais da cobertura da edificação, combate a incêndio e gás
combustível), abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra. Este
cadastramento deve conter todas as informações necessárias para a execução dos serviços
de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande (SBCG)
e, caso necessário, construções complementares que poderão fazer parte do escopo do
projeto.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às concessionárias externas as
informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas
existentes.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 77/317
Da mesma forma, é de responsabilidade da CONTRATADA obter junto aos órgãos
competentes (CORPO DE BOMBEIROS, ANVISA, ÓRGÃOS AMBIENTAIS, dentre outros)
autorizações, licenças e demais documentações necessárias para a reforma e ampliação do
Terminal de Passageiros de SBCG.
Figura 43- Tubulações de águas pluviais e de água fria existente na cobertura do TPS e Conjunto motor-bomba do sistema de combate a incêndio (Agosto/2018).
Figura 44 Hidrantes existentes – Parte interna e externa do TPS (Agosto/2018).
6.3.2 ÁGUA FRIA
O Sistema de água fria do Terminal de Passageiros (TPS) do Aeroporto de Campo
Grande é realizado pela Concessionária Águas Guariroba.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 78/317
Após a chegada da água tratada pela concessionária ao Reservatório Elevado de
Concreto, com capacidade de 22,71 m³, a mesma é distribuída por gravidade para algumas
caixas d’água (500 l e 1000 l) existentes na cobertura do TPS. Apenas o abastecimento dos
bebedouros é feito diretamente pelo Reservatório Elevado de Concreto.
De acordo com a Coordenação de Manutenção (CGMN), o volume disponível pelo
reservatório acima citado atende uma demanda de, no máximo, 02 (duas) horas em horário
de pico do Aeroporto.
O Reservatório Elevado de Concreto também abastece o reservatório enterrado
(subterrâneo), com capacidade de 26 m³, destinado ao atendimento da Reserva Técnica de
Incêndio (RTI).
Outrossim, caso, a Concessionária Águas Guariroba falte no abastecimento, é utilizado
a água bruta da captação de um poço artesiano existente próximo ao prédio da Manutenção
do Aeroporto.
INFRAERO CG.01/000.75/00894/00 79/317
Esquema Existente do Abastecimento de Água da Edificação do Terminal de Passageiros – SBCG.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 80/317
6.3.3 SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
O esgoto sanitário oriundo do Terminal de Passageiros (TPS) do
Aeroporto de Campo Grande é lançado na rede pública de esgoto e,
posteriormente, é tratado pela Concessionária Águas Guariroba.
Os dejetos oriundos das aeronaves são encaminhados para a Cloaca e
desta, são direcionados para a rede pública de esgoto sanitário e,
consequentemente, é tratado pela Concessionária Águas Guariroba.
O Aeroporto de Campo Grande (SBCG) possui no perímetro do limite
patrimonial uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) desativada.
6.3.4 SISTEMAS DE ÁGUAS PLUVIAIS
Deverão ser verificadas as redes de drenagem do Aeroporto, a fim de
comprovar a necessidade de melhoria e/ou ampliação do sistema de captação
de águas pluviais da cobertura da edificação do Terminal de Passageiros (TPS)
após a reforma/ampliação desta edificação.
SBCG não possui um sistema de aproveitamento de água de chuva, para
fins de sustentabilidade ambiental é necessária a implantação de um sistema de
captação de água de chuva.
Segundo a manutenção do Aeroporto (CGMN) existe a necessidade da
substituição das calhas, rufos e algumas conexões devido a problemas de
vazamento em alguns pontos deste sistema.
No Projeto Básico devem ser verificadas se as redes de drenagem do
Aeroporto suportam a contribuição de águas pluviais das coberturas da
edificação reformada e ampliada.
6.3.5 SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO
O reservatório enterrado existente no Aeroporto de Campo Grande de 26
m³ é exclusivo para atender à reserva técnica de incêndio (RTI) que atende ao
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 81/317
sistema de Hidrantes instalados na edificação do Terminal de Passageiros
(TPS).
O aeroporto possui sistema de hidrantes e extintores de incêndio, não
existe sistema de chuveiros automáticos.
As Bombas do sistema de combate a incêndio estão em bom estado de
conservação e localizadas em uma casa de bombas ao lado do reservatório
enterrado.
Deverão ser previstos reservatórios para garantir a Reserva Técnica de
Incêndio, instalação de chuveiros automáticos, ampliação do sistema de
hidrantes e de extintores de incêndio, com objetivo de atender as normas do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul - MS.
Outrossim, é importante verificar as legislações pertinentes ao Sistema de
Combate a Incêndio, em especial, as normas do Corpo de Bombeiro Militar do
Estado de Mato Grosso do Sul - MS, a fim de verificar e atender as medidas de
segurança contra incêndio exigidas por esta corporação.
6.3.6 SISTEMAS DE GÁS COMBUSTÍVEL
O Aeroporto de SBCG não possui instalações de GLP (Gás Liquefeito de
Petróleo).
A Cidade de Campo Grande dispõe de instalações de Gás Natural
Veicular. No entanto, não apresenta rede de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
Sendo assim, deverá ser implantada uma central de GLP (Gás Liquefeito
de Petróleo) em local adequado, conforme normas específicas.
6.3.7 PROPOSTA PARA O ANTEPROJETO – SITUAÇÃO FUTURA
6.3.7.1 SISTEMA DE ÁGUA FRIA
O Projeto de Água Fria consiste na definição, dimensionamento e
representação dos sistemas hidráulicos, incluindo o recebimento de água,
localização precisa dos componentes, características técnicas dos
equipamentos do sistema, demanda, bem como as indicações diversas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 82/317
necessárias à execução das instalações da reforma/ampliação do Terminal de
Passageiros do Aeroporto de Campo Grande (SBCG).
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de
modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
REQUISITOS GERAIS
· Será fornecido um ponto plugado, com registro e hidrômetro para cada
concessionário, para atendimento de suas necessidades;
· Será elaborado o Plano de Hidrometração com a implantação de
medidores especiais, visando possibilitar o gerenciamento remoto e a
racionalização do consumo de água nos diversos setores do aeroporto,
bem como para medição do consumo dos concessionários;
· A rede de distribuição será independente para vasos sanitários, bem
como para as instalações externas de limpeza de pátio e jardins, em
função da utilização de água não potável para abastecimento dessas
instalações;
· Torneiras de limpeza nos sanitários (localizadas abaixo da bancada)
deverão ser de material anticorrosivo;
· Todos os vestiários de pátio ou para apoio à manutenção deverão ser
providos de chuveiros com água potável;
· Junto aos vasos sanitários de uso exclusivo da INFRAERO deverão existir
duchas higiênicas abastecidas com água potável;
· Especificação dos materiais das instalações e suas dimensões em
harmonia com as necessidades, considerando todos os sanitários,
estabelecimentos comerciais e setor administrativo da edificação
Tubulações Embutidas: Sempre que possível, todas as tubulações
correrão embutidas ou em forros ou aparentes em galerias técnicas,
devendo ser usadas grapas de ferro redondo, em número e espaçamento
adequados, para manter inalterada a posição do tubo;
· Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas,
pilares ou outros elementos estruturais;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 83/317
· As travessias de tubos em estruturas de concreto deverão ser feitas
perpendicularmente a elas e deverão ser executadas antes da
concretagem, conforme indicação no projeto;
· Tubulações Enterradas: A tubulação será assentada conforme normas
vigentes;
· Vazão mínima das peças de utilização: conforme NBR 5626.
· Harmonia e integração do projeto de instalações de água com os demais
sistemas, através dos projetos de arquitetura, estrutura e de instalações;
· Compatibilização do projeto de água fria com as exigências dos órgãos
públicos relacionadas ao Meio ambiente;
· Flexibilidade de instalação e manutenção, previsão de espaço e de
capacidade (de acordo com o horizonte de projeto) para expansão do
sistema, admitindo mudanças de características e localização de
aparelhos hidrossanitários e equipamentos.
Abastecimento e reservatórios
O sistema de abastecimento priorizará a economia, reduzindo
desperdícios e garantindo a reserva de água em caso de falta de abastecimento.
O atual sistema é atendido pela Concessionária Águas Guariroba e, como já
citado, em caso de falha no abastecimento pela concessionária o sistema de
água fria passa a ser feito por um poço artesiano existente.
Para o sistema de abastecimento de água da reforma/ampliação do
Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande será mantida a ligação
de água da Concessionária Águas Guariroba para atendimento da demanda de
uso potável.
Já para a demanda de água não potável serão previstos o aproveitamento
da água de chuva e dos equipamentos de climatização, bem como será prevista
a utilização da água bruta captada pelo poço artesiano existente.
Quanto ao uso da água captada pelo poço artesiano existente, é
importante frisar que:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 84/317
A Lei Federal n° 11.445/2007 estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico preconiza que a instalação hidráulica predial ligada
à rede pública de abastecimento de água não poderá ser também
alimentada por outras fontes (Art. 45, § 2º).
A Resolução SEMAC n° 19/2011 dispõe que em áreas urbanas
servidas com rede pública de abastecimento, a expedição de
autorização ambiental para perfuração de novo poço tubular profundo
ou certificação de poços tubulares profundos já existentes deverá ser
precedida de anuência do concessionário do serviço público de
abastecimento de água e coleta de esgotos Art. 01, § 4º).
Para tanto, a CONTRATADA deverá envidar esforço junto com os órgãos
responsáveis do Estado de Mato Grosso do Sul para viabilizar as
licenças/autorizações necessárias a fim de permitir o uso da água captada pelo
poço artesiano existente para atender parte da demanda de água não potável.
O Terminal de Passageiros (TPS) terá um novo sistema de abastecimento
com a reforma/ampliação. Não sendo escopo deste projeto as demais
edificações do Aeroporto de Campo Grande.
Deverá ser prevista a implantação de um reservatório inferior de água
potável atendendo à NBR 5626, em especial, ao item 5.2.4.8 da referida norma,
subdividido em duas células, com abastecimento proveniente da Concessionária
Águas Guariroba. Neste reservatório também deverá ser prevista Reserva
Técnica de Incêndio (RTI) para atender ao Sistema de Chuveiros Automáticos e
de hidrantes duplos com mangotinhos, de acordo com as normas técnicas
vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do Sul e demais
normas pertinentes. A localização deste reservatório deverá obedecer o previsto
no projeto de arquitetura.
Automáticos e de hidrantes duplos com mangotinhos, de acordo com as
normas técnicas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do
Sul e demais normas pertinentes. A localização deste reservatório deverá
obedecer o previsto no projeto de arquitetura.
Deverá ser implantado um reservatório elevado para água potável,
subdividido em duas células, como também deverá ser prevista a ligação com o
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 85/317
novo reservatório inferior de água potável de acordo com as normas vigentes.
Este reservatório deverá possui características suficientes (pressão, vazão e
etc.) para garantir o abastecimento dos pontos de utilização de água,
considerando uma edificação com um pavimento superior conforme descrito na
disciplina de arquitetura. A localização deste reservatório deverá obedecer o
previsto no projeto de arquitetura.
Em relação ao reservatório enterrado existente (26 m³) deverá ser
mantido para atender, caso necessário, as viaturas de combate a incêndio. Para
este equipamento deverá ser previsto uma ligação do reservatório elevado de
água potável.
Deverá ser dimensionado e construído um reservatório inferior de água
não potável para aproveitamento das águas de chuvas e dos equipamentos de
climatização, bem como da captação da água bruta captada pelo poço artesiano,
dividido em duas células, proveniente do tratamento final da captação de água
de chuva da cobertura da edificação do TPS, dos equipamentos de climatização
e da água captada pelo poço artesiano. Cabe ressaltar que a utilização da água
bruta do poço artesiano existente fica condicionado às tratativas de
licença/autorização entre a CONTRATADA e os órgãos reguladores, conforme
mencionado anteriormente. Outrossim, caso tal contribuição não seja capaz de
atender a demanda de água não potável do TPS, este será complementado por
água potável. Caso haja extravasão de água do reservatório, a mesma deverá
ser direcionada para rede que suporte tal contribuição. A localização deste
reservatório deverá obedecer o previsto no projeto de arquitetura.
Deverá ser implantado um reservatório elevado para água não potável,
subdividido em duas células, como também deverá ser prevista a ligação com o
novo reservatório inferior de água não potável de acordo com as normas
vigentes. Este reservatório deverá possui características físicas suficientes
(pressão, vazão e etc.) para garantir o abastecimento dos pontos de utilização
de água, considerando uma edificação com um pavimento conforme descrito na
disciplina de arquitetura. A localização deste reservatório deverá obedecer o
previsto no projeto de arquitetura.
Os reservatórios deverão atender as normas vigentes e serem
compatibilizados com as demais disciplinas de acessibilidade, estruturas e
demais disciplinas com interface ao sistema.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 86/317
Requisitos Gerais – Reservatórios
Todos os reservatórios deverão ser adequados de forma tal, que
impossibilitem o acesso de elementos que poluam ou contaminem a água,
possuindo abertura para inspeção, limpeza e reparos. Será prevista a instalação
de extravasores e tubulações de drenagem de reservatórios superiores,
inferiores, visando à detecção de perdas de água devido a problemas de
estanqueidade das válvulas de boia dos reservatórios.
Terão canalização para esgotamento com uma inclinação mínima de 1%,
para permitir o seu perfeito esvaziamento. Possuirão válvulas de flutuador
(torneiras de boia) na canalização de entrada d’água.
O Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE) do
Aeroporto fará a automação dos seguintes parâmetros:
· Reservatórios Cheios;
· Reservatórios com meio volume;
· Reservatórios com um quarto de volume;
· Reservatórios Vazios;
· Bomba de recalque em operação.
Canalizações de esgotos devem ficar afastadas dos reservatórios
enterrados. As tampas dos reservatórios devem ficar elevadas pelo menos 0,20
m acima do solo e de qualquer modo, devem ser inacessíveis às infiltrações ou
mesmo às inundações por águas pluviais. Nenhuma canalização de esgoto
sanitário poderá passar pelo interior dos reservatórios de água potável ou sequer
sobre a laje de cobertura dos mesmos.
Racionalização do consumo de água
Como exposto acima, o TPS e as edificações de apoio buscarão a
racionalização máxima do consumo de água, com foco principalmente nos
seguintes elementos:
· Redução de perdas físicas com dimensionamento adequado das redes,
principalmente no que se refere a pressão disponibilizada e controle das
vazões dos pontos de consumo;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 87/317
· Instalação de equipamentos e sistemas que facilitem a manutenção;
· Facilidade de modificações e/ou inclusões de novas ampliações sem
grandes interferências no funcionamento do aeroporto;
· Uso de bacias sanitárias econômicas;
· O sistema de extravasores será interligado as caixas onde possa ser
visualizada a perda de água proveniente de boias defeituosas ou outros
equipamentos que contribuam para o desperdício involuntário. No caso
de reservatórios elevados, além de extravasores, também serão
instaladas tubulações de “aviso” com pequeno diâmetro e com jato de
água claramente direcionado aos pátios externos permitindo a
visualização total e completa do transbordamento de água;
· Aproveitamento de águas de chuva e águas cinza provenientes do esgoto
secundário para irrigação e demais usos de água não potável.
Facilidade de manutenção
As redes externas do TPS serão executadas, sempre que possível, fora
de áreas pavimentadas, principalmente pátio de aeronaves e pistas.
Sempre que for permitido pela arquitetura, serão usados shafts acessíveis
que permitam fácil intervenção em caso de necessidade. Estes shafts sempre
que possível serão localizados nas paredes de fundos dos sanitários / vestiários.
Demanda de água
A demanda de água para a Reforma/Ampliação do TPS do Aeroporto de
Campo Grande deverá ser determinada conforme GE.01/501.75/00853/04 –
Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água Fria, em
função do número de passageiros (4.500.000 pax/ano), acompanhantes e
funcionários, do uso dos diversos aparelhos sanitários e do consumo por uso de
cada um deles.
Deverá ser dimensionada e prevista uma demanda fixa para reserva
técnica de incêndio para o sistema de hidrantes duplos com mangotinhos e o
sistema de chuveiros automáticos.
Deverá ser garantido o suprimento contínuo e constante da vazão
requerida, prevendo-se para o TPS a reserva de um dia e meio de consumo total,
conforme MCC, garantindo assim o mínimo de potabilidade do líquido
armazenado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 88/317
Tanto os reservatórios inferiores quanto os superiores deverão ser
projetados visando garantir a viabilidade da manutenção preventiva.
Alternativas de abastecimento Aproveitamento de água de chuva e de água da condensação dos
equipamentos de climatização
Elaborar um sistema de aproveitamento de águas pluviais coletadas nas
coberturas da Edificação do TPS, bem como da água descartada pelos
equipamentos de climatização. Todas as águas captadas deverão passar por um
tratamento que possibilite o grau de potabilidade exigidos pelas normas vigentes.
Deverá ser previsto local para coleta de água para fins de quantificar a
potabilidade exigida.
Todas as águas captadas do sistema de drenagem de telhados deverão
passar por um tratamento que possibilite o grau de potabilidade exigidos pelas
normas vigentes.
Considerações Específicas
· Nas áreas do TPS serão executadas duas redes distintas para
abastecimento de água potável e não potável. Serão considerados locais para
uso potável:
- Lavatórios;
- Chuveiros;
- Pias em geral;
- Bebedouros;
- Tanques;
- Consumo de aeronaves;
- Sistema de ar condicionado, caso aplicável;
- Áreas comerciais.
· Como não potáveis serão considerados os seguintes locais:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 89/317
- Bacias sanitárias;
- Mictórios;
- Torneiras de irrigação e limpeza;
- Reserva de combate a incêndio da SCI;
- Pontos de água para carros pipa de uso em obras;
- Pontos específicos de lavagem de aeronaves;
- Limpeza de pátios e pistas;
- Central de tratamento de resíduos;
- Água para desemborrachamento de pista.
Para permitir a manutenção, serão instalados registros gerais de
setorização das redes e registros locais nas peças sanitárias. Nos sanitários,
cozinhas e copas serão previstos registros de gaveta nas seguintes situações:
· Antes de cada válvula de descarga; · A cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios; · Antes das torneiras de pias nas cozinhas.
Deverá ser prevista a utilização de água quente nos fraldários por meio
de aquecimento elétrico (duchas). Também, sistema para irrigação dos jardins
com a utilização de água não potáveis.
Identificação de Tubulações de Água Fria
Os tubos das instalações do TPS, que ficarem aparentes ou embutidos
em forros serão pintados nas cores correspondentes para identificar o seu uso.
A cor a ser adotada será:
VERDE CLARO – Classificação 2.5 G ¾ do sistema Munsell para água
potável.
VIOLETA - Classificação 2.8 G ¾ do sistema Munsell para água de reuso.
Além da pintura característica, todos os pontos de consumo de água não
potável deverão ser sinalizados para impedir uso indevido.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 90/317
6.3.7.1.2 SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
O Sistema de coleta, distribuição e destinação do esgoto sanitário deverá
obedecer a NBR 8160. Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na
Arquitetura, de modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Rede coletora
A rede coletora de esgoto deverá ser dimensionada de forma a atender o
aumento da vazão de efluente gerada após a Reforma e Ampliação do Terminal
de Passageiros de SBCG.
A rede de esgoto após a Reforma e Ampliação do Terminal de
Passageiros (TPS) deverá conduzir o efluente até a rede pública.
É de responsabilidade da CONTRATADA obter as licenças e/ou
autorizações para lançamento do efluente na rede coletora de esgoto público
para posterior tratamento pela Concessionária Águas Guariroba.
Deverão ser identificadas e corrigidas, caso existam, possíveis
interferências da rede de esgoto com a rede de drenagem do aeroporto.
Sistemas de Ventilação da tubulação de esgoto
Nos ramais diversos dos sanitários, deverão ser previstos tubos de
ventilação para a liberação dos gases do interior da tubulação e evitar a quebra
do fecho hídrico dos sistemas de sifonamento.
Os tubos de ventilação passarão no mínimo 30 cm acima do nível das
telhas. Nesta passagem deverá ser garantida a estanqueidade das telhas e
previsto dispositivo para evitar entrada de água de chuva por estes tubos.
Instalações prediais de esgoto
Para as redes internas, equipamentos, tubos de queda, cozinhas e ramais
de ventilação serão utilizados materiais de acordo com as normas vigentes,
levando em consideração a agressividade do ambiente (salinidade/corrosão). As
declividades deverão atender a NBR 8160. Nos pés das prumadas deverão ser
utilizadas curvas de PVC tipo reforçado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 91/317
As tubulações aparentes de esgotos sanitários deverão ser pintadas de
MARROM conforme classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell.
As tubulações, quando for o caso, deverão ser penduradas através de
suportes a serem definidos em projeto.
Nas dependências sanitárias serão previstas a instalação de ralos
sifonados nos pisos, para permitir a limpeza e evitar inundações em caso de
vazamentos.
O teste de estanqueidade, seus procedimentos e funcionamento deverão
ser mostrados na fase de projeto básico.
Para facilitar a manutenção e desobstrução dos ramais de esgotos
sanitários, deverão ser previstas caixas de inspeção e poços de visita.
Na saída dos esgotos de restaurantes, lanchonetes e copas, deverão ser
previstas a instalação de caixas de retenção de gordura, evitando assim a
incrustação e entupimento das redes coletoras e danos aos sistemas de
bombeamento. A localização das caixas deverá ser sempre do lado externo das
áreas comerciais, e afastado da área de circulação de pessoas, onde odores e
o serviço de limpeza não interfiram no bem-estar dos passageiros no terminal.
6.3.7.1.3 SISTEMAS DE ÁGUAS PLUVIAIS DA COBERTURA
Deverá ser realizado um estudo de aproveitamento de água de chuva da
cobertura do TPS, para uso não potável em: descargas de vasos sanitários,
mictórios, irrigação e lavagens, e como critério para idealização dos sistemas
serão observadas as seguintes condições gerais:
· Utilização de soluções de menor custo de manutenção e operação;
simplicidade de instalação, facilidade de montagem e máxima qualidade;
· Flexibilidade de instalação e manutenção, previsão de espaço e de
capacidade (de acordo com o horizonte de projeto) para expansão do
sistema, admitindo mudanças de características e localização de
aparelhos e equipamentos;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 92/317
· Possibilidade de limpeza e desobstrução de qualquer trecho da
instalação, sem que seja necessário danificar ou destruir parte das
instalações;
· Padronização da instalação, de materiais e de equipamentos, visando à
facilidade na montagem, manutenção e estocagem de peças de
reposição;
· Tubulação totalmente estanque;
· Garantia que o sistema atenda todas as áreas;
· Ótimo padrão de qualidade e vida útil.
· Compatibilização com os diversos projetos envolvidos;
· Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as
necessidades da obra;
· Diminuição de perdas físicas, buscando alternativas com melhor
planejamento, pressão na rede adequada, com facilidade/agilidade na
operação, manutenção, detecção dos problemas e expansão futura das
instalações;
· Disponibilizar facilidades que permitam a realização de testes e ensaios
de recebimento, ex.: pontos de medição das principais variáveis a serem
aferidas, tais como, pressão, vazão, etc.
Os condutores e calhas deverão ser dimensionados levando-se em conta
a curva de intensidade pluviométrica da região do Aeroporto de Campo Grande.
O dimensionamento e o projeto deverão atender a NBR 10844.
Instalações prediais de águas pluviais
Serão especificados tubos de PVC reforçado com os diâmetros de acordo
com a necessidade de cada caso de acordo com as normas vigentes. Para as
redes internas, tubos de queda de PVC rígido reforçado com ponta e bolsa e
anel de borracha. Nos pés das prumadas serão utilizadas curvas de PVC tipo
reforçado.
As redes coletoras para captação da água proveniente da cobertura serão
separadas da rede de coleta de drenagem do pátio. Isto permitirá que a água
proveniente da cobertura seja dirigida de forma separada e estocada em
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 93/317
reservatório específico, conforme projeto de aproveitamento de água a ser
confeccionado.
Para facilitar a manutenção e desobstrução das galerias pluviais, deverão
ser previstas caixas de inspeção, poços de visita e outros dispositivos para
inspeção, conforme normas em vigor.
A CONTRATADA deverá apresentar o projeto completo do sistema de
aproveitamento de água de chuva e condensação do sistema de ar
condicionado. Entende-se como projeto completo, a confecção dos memoriais
de cálculo e dimensionamento, plantas e detalhes executivos necessários ao
perfeito entendimento do sistema, bem como quantitativos e especificações dos
materiais necessários para a execução, tudo conforme a NBR 15.527.
Aproveitamento da água de chuva das coberturas da Edificação do TPS
A CONTRATADA deverá dimensionar reservatório para captação de
águas pluviais e aproveitamento de água descartada dos equipamentos de
climatização. É necessário também que o efluente coletado, tanto da cobertura
do TPS como a água descartada pelos equipamentos de climatização sejam
dirigidos ao reservatório indicado. Lembrar ainda que o referido reservatório,
caso possível a utilização do poço artesiano, receberá a água bruta da captação
do referido poço.
Na entrada deste reservatório deverá haver um sistema de tratamento de
água, de forma que atenda aos parâmetros exigidos por normas para água não
potável.
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de
modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
6.3.7.1.4 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
Quanto ao sistema de combate a incêndio, a contratada deverá
dimensionar os equipamentos (hidrantes duplos com mangotinhos, chuveiros
automáticos e extintores) conforme Normas Vigentes do Corpo de Bombeiros do
Estado de Mato Grosso do Sul (CBMMS), MCC GE.01/600.75/0085404 e novo
layout de arquitetura:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 94/317
Todo o conjunto de bombas, cavalete de pressurização e distribuição de
bombas deverá atender as novas vazões e pressões de projeto;
A reserva técnica de incêndio do TPS deverá atender a demanda dos
sistemas de chuveiros automáticos e de hidrantes duplos com mangotinhos.
O Sistema de Combate a Incêndio será composto de Extintores, Sistema
de Hidrantes duplos com mangotinhos e Sistema de Chuveiros Automáticos,
Sinalizações e rotas de fuga (disciplina de arquitetura), Iluminação de
emergência (sistemas elétricos) e SPDA (sistemas elétricos), Monitoramento e
Alarmes (disciplina de sistemas eletrônicos) e demais sistemas exigidos em
normas do CBMMS.
Deverá ser previsto um sistema de combate a incêndio composto por
hidrantes duplos com mangotinhos e chuveiros automáticos que atenda às
normas vigentes, em especial, às normas previstas pelo Corpo de Bombeiro do
Estado de Mato Grosso do Sul.
Deverão ser colocados extintores em todos os ambientes, a fim de
combater o fogo no seu início. Estes equipamentos devem obedecer às normas
vigentes, sobretudo, as normas do CBMMS.
Deverão ser previstos registros de bloqueio que irão possibilitar a
manutenção de determinado trecho da rede de hidrantes duplos com
mangotinhos sem interromper a proteção nas demais dependências.
Conforme mencionado no item referente ao Sistema de Água Fria, o
reservatório inferior de água potável, subdividido em duas células, com
abastecimento proveniente da Concessionária Águas Guariroba, deverá prevê
Reserva Técnica de Incêndio (RTI) para atender aos sistemas de chuveiros
automáticos e de hidrantes duplos com mangotinhos, de acordo com as normas
técnicas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do Sul e
demais normas pertinentes.
Deverá ser implantado, ainda, um sistema de bombeamento para atender
às instalações de combate a incêndio que possibilite o seu pleno funcionamento
e atenda às normas técnicas vigentes do Corpo de Bombeiro do Estado de Mato
Grosso do Sul.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 95/317
Deverão existir Válvulas de Governo e Alarme (VGA) específicas que
controlarão o fornecimento de água para os hidrantes duplos e chuveiros
automáticos.
Em todo o sistema de Combate a Incêndios será previsto o monitoramento
integrado ao controle central do Aeroporto (SIGUE). Os sistemas monitorados
serão o acionamento de qualquer hidrante duplo com mangotinhos ou chuveiro
automático.
Deverá ser utilizada na pintura das tubulações de combate a incêndio
produto com proteção e resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais,
desgaste normal e corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar
e sanar todos os tipos de corrosão que possam vir a afetar o perfeito
funcionamento do sistema, contribuindo de forma significante em favor da
segurança do Aeroporto.
A CONTRATADA será responsável pela aprovação dos projetos de
combate a incêndio e gás combustível junto ao Corpo de Bombeiros do Estado
de Mato Grosso do Sul (CBMMS).
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de
modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
6.3.7.1.5 SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL
Deverá ser projetada uma Central de Gás Combustível com rede de
distribuição que permita a medição individualizada para cada consumidor e com
acesso restrito ao lado Terra, que esteja em conformidade com as normas e
padrões das legislações em vigor.
Deverá ser previsto consumo de gás combustível somente para os
restaurantes e grandes lanchonetes que contenham grandes cozinhas e serão
alimentados por GLP. Pequenas lanchonetes, bares e copas farão uso de fornos
de micro-ondas, fogões elétricos e outros equipamentos equivalentes. A central
de GLP será dimensionada com base na quantidade de passageiros, visitantes
e funcionários fornecidos pela INFRAERO.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 96/317
Deve-se observar que as tubulações para GLP não poderão correr dentro
de caixas, forros ou outros elementos que possam caracterizar câmaras de
acumulação.
Deverá ser utilizada na pintura das tubulações de gás combustível produto
com proteção e resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais,
desgaste normal e corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar
e sanar todos os tipos de corrosão que possam vir a afetar o perfeito
funcionamento do sistema, contribuindo de forma significante em favor da
segurança do Aeroporto.
Deverão ser obedecidos todos os requisitos previstos nas normas da
ABNT, nas determinações do Corpo de Bombeiro local, Memorial de Critérios e
Condicionantes da INFRAERO, além daquelas indicadas pela Prefeitura
Municipal de Campo Grande, principalmente no que se refere à tonelagem e
afastamento dos depósitos das edificações ou equipamentos vizinhos.
Em síntese, o Sistema de Gás combustível deverá seguir os critérios
abaixo:
· Ótimo padrão de qualidade das instalações e da sua vida útil;
· Obediência irrestrita as determinações dos órgãos públicos pertinentes,
normas e legislações em vigor, principalmente no que se refere à
preservação do meio ambiente;
· Compatibilização com os diversos projetos envolvidos;
· Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as
necessidades da obra;
· Diminuição de perdas físicas, buscando alternativas com melhor
planejamento, pressão na rede adequada, com facilidade/agilidade na
operação, manutenção, detecção dos problemas e expansão futura das
instalações;
· Disponibilidade de facilidades que permitam a realização de testes e
ensaios de recebimento, ex.: pontos de medição das principais variáveis
a serem aferidas, tais como, pressão, vazão, etc.;
· Priorização da manutenção de qualquer trecho das instalações, sem
prejuízo das partes remanescentes.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 97/317
· Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de
modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de
modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
6.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
6.4.1 Considerações Gerais
A solução de referência considerada tem como objetivo a caracterização
da obra ou serviço planejado, bem como tornar-se uma referência dentre as
possibilidades de solução para o projeto básico e executivo. Uma vez que é
facultada ao PROJETISTA utilizar a solução de referência apontada neste
Memorial Descritivo das Soluções Consolidadas (MDSC), ou ainda, modificar a
mesma em caso de proposta mais vantajosa para a CONTRATANTE, durante a
fase de projeto básico o PROJETISTA deverá demonstrar na solução final a ser
apresentada, independentemente de sua origem, a viabilidade técnica e
econômica da solução final apontada e submeter à CONTRATANTE para
aprovação.
As premissas básicas para desenvolvimento dos projetos e execução dos
serviços referentes aos Sistemas Elétricos estão disponíveis no Memorial de
Critérios e Condicionantes da Infraero - GE.01/400.75/01055/01. O referido
documento deve servir de referência para desenvolvimento de todas as
soluções, uma vez que trata dos sistemas específicos existentes em um
ambiente aeroportuário.
Será responsabilidade da CONTRATADA, com apoio da FISCALIZAÇÃO,
a elaboração e o encaminhamento do projeto, bem como o processo de
aprovação integral do mesmo na Concessionária de Energia Local, incluindo-se
toda documentação exigida por essa concessionária (Energisa), a fim de obter
da mesma as aprovações necessárias para o projeto executivo referente à
energização das cargas elétricas pertinentes ao escopo.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 98/317
A solução a ser apresentada deverá considerar, além das normas
vigentes e dos Memoriais de Critérios e Condicionantes da INFRAERO, os
seguintes aspectos para atendimento deste escopo:
· Confiabilidade;
· Durabilidade;
· Operacionalidade;
· Facilidades de manutenção;
· Economia de energia;
· Flexibilidade do sistema para ampliações;
· Gestão operacional.
A solução de projeto elétrico deverá ser concebida de forma global,
integrada, harmoniosa entre si quanto às diferentes, fases e demais disciplinas,
sob a ótica da integração e interferências e como a melhor proposta que atenda
às necessidades da CONTRATANTE. Assim sendo, o PROJETISTA deverá
verificar a compatibilização do capítulo de Sistemas Elétricos com os capítulos
das demais disciplinas.
O projeto e execução dos Sistemas Elétricos deverão atender,
simultaneamente, a:
· Requisitos mínimos aplicáveis estabelecidos nesta documentação;
· Normativos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
· Normativos da Concessionária de Energia Local – Energisa;
· Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
· Normas do Corpo de Bombeiros Local (CBM-MS);
· Normas Regulamentadores do Ministério do Trabalho e Emprego;
· Manuais de Critérios e Condicionantes da Infraero referentes às
demais disciplinas;
· Normas pertinentes da Organização da Aviação Civil Internacional
(ICAO).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 99/317
O sistema elétrico a ser projetado e executado deverá ser seguro,
confiável e robusto, tendo em vista o Terminal de Passageiros se tratar de uma
área de grande afluência de pessoas, onde é necessária a garantia da segurança
dos usuários e a continuidade das operações fim (embarque e desembarque de
passageiros, processamento de bagagens, atividades de segurança, etc.),
mesmo em casos de falta de energia.
As soluções de infraestrutura e alimentação elétrica para atendimento dos
equipamentos Hidrossanitários, Eletrônicos, Mecânicos, de Climatização e de
Telemática previstos nas obras de reforma e ampliação do TPS deverão
considerar a conveniência e a necessidade particular de energia elétrica normal,
de emergência e ininterrupta para cada um dos sistemas.
A CONTRATADA é responsável por estabelecer os limites de
responsabilidades de cada PROJETISTA (início de abrangência de certa
disciplina e final de outra), de modo a não haver problemas posteriores de falhas
no projeto e na execução quanto ao atendimento elétrico adequado para os
sistemas de cada disciplina.
Devem ser estabelecidas tais responsabilidades em comum acordo entre
cada PROJETISTA das disciplinas envolvidas, podendo constar no projeto de
Sistemas Elétricos ou de outra disciplina, conforme decisão da CONTRATADA.
Para elucidar as soluções consideradas como de referência, segue anexo
à documentação Diagrama Elétrico da Solução Proposta, CG.01/400.23/
000912/00. Ressalta-se que o referido material é apenas orientativo, sendo que
todas as informações contidas no mesmo deverão ser verificadas e
redimensionadas pela CONTRATADA e/ou pelo PROJETISTA de Sistemas
Elétricos.
A CONTRATADA deverá sanar previamente eventuais conflitos das
instalações elétricas com as demais disciplinas (Arquitetura, Instalações
Hidráulicas, Sistemas Eletromecânicos, Sistemas Eletrônicos, etc.) na solução
final a ser apresentada.
Deverão ser verificados junto à área de manutenção e de operações do
aeroporto, através de reunião, problemas eventualmente existentes na área de
intervenção e propor soluções de execução alternativas, se for o caso.
As premissas descritas para o TPS em cada subcapítulo do capítulo de
Sistemas Elétricos deverão ser estendidas também para outras edificações, tais
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 100/317
como KF-CG, CUT, Central de Gás e Casa de Bombas do Reservatório de Água
Potável, no que for aplicável.
NOTA: Toda a obra deverá ser planejada de forma a manter as instalações elétricas do TPS funcionando durante as intervenções, sendo a CONTRATADA responsável por todas as mitigações necessárias para que isso ocorra, bem como todos os custos com remanejamentos, aluguéis de equipamentos, e outros, com a ciência da CONTRATANTE.
NOTA: O PROJETISTA de sistemas elétricos deverá conhecer previamente as etapas propostas pelo PROJETISTA de arquitetura para execução da obra, de modo a propor soluções adequadas para atendimento elétrico sem comprometer a operação de áreas que ainda não estiverem sofrendo intervenções de obra ou que já tenham sido completamente reformadas. Ou seja, todas as áreas que não estiverem sofrendo intervenções deverão estar operacionais durante a reforma do TPS.
O PROJETISTA deverá, na elaboração de seu projeto, considerar as
seguintes definições de cargas a seguir:
· Cargas não prioritárias ou normais - São cargas ligadas ao barramento
da Concessionária de Energia Local (barramento normal) que poderão
sofrer interrupção no fornecimento de energia normal sem prejuízos na
operacionalidade do aeroporto.
· Cargas prioritárias ou emergenciais - São cargas ligadas ao
barramento emergencial (gerador de emergência) que poderão sofrer
interrupção temporária no fornecimento de energia normal, até que a
energia emergencial entre em operação.
· Cargas críticas ou ininterruptas - São as cargas ligadas ao barramento
emergencial e alimentadas por UPS ou Nobreak com banco de baterias.
· Iluminação normal – Luminárias alimentadas pela rede elétrica da
concessionária.
· Iluminação emergencial – Enquanto existe alimentação da
concessionária, são alimentadas pela energia normal. Em caso da falta
da energia elétrica da concessionária, as lâmpadas de iluminação
emergencial automaticamente passam a ser alimentadas pela energia
emergencial – gerador.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 101/317
NOTA: O PROJETISTA deverá verificar as premissas do sistema de iluminação
de emergência para balizamento das rotas de fuga no capítulo de arquitetura,
face à definição das rotas de saída da edificação pelo PROJETISTA dessa
disciplina, se houver.
· Iluminação de emergência de aclaramento - Iluminação com
intensidade suficiente para garantir a saída segura das pessoas da
edificação em caso de uma emergência. A iluminação deve permitir o
reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a circulação, como
grades, saídas, mudanças de direção, etc.
OBS.: A iluminação de aclaramento é obrigatória para todos os
locais que proporcionam uma circulação vertical ou horizontal, de
saídas para o exterior da edificação (rotas de saída). Devem
garantir um nível mínimo de iluminamento no piso 5 lux em locais
com desnível (escadas ou passagens com obstáculos) e 3 lux em
locais planos (corredores, halls e locais de refúgio sem obstáculos).
6.4.2 Considerações Específicas para o Empreendimento:
Quanto aos alimentadores de outras cargas atualmente ligados ao PBT-
001/DPV, estes deverão ser mantidos, sendo ligados ou ao QGBT-N ou ao
QGBT-E. Os principais são: Edificação COA/TI, Edificação da Manutenção e
Motobomba do Poço, Estacionamento de Motos, Postes de Iluminação Pública,
Tomadas do Pátio (duas cargas), Cloaca e os Auxílios à Navegação Aérea.
Para a construção das novas redes elétricas subterrâneas a
CONTRATADA deverá prever:
· Que deverão ser previstas novas redes elétricas de dutos subterrâneos
entre a KF-CG e todas as cargas/edificações atualmente por ela
alimentadas, exceto: Edificação COA/TI, Edificação da Manutenção e
Motobomba do Poço, Estacionamento de Motos, Postes de Iluminação
Pública, Tomadas do Pátio (duas cargas), Cloaca, onde poderão ser
aproveitados os alimentadores e dutos existentes;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 102/317
· Que o projeto e construção das novas redes elétricas de dutos
subterrâneos seja concebido em locais acessíveis às manutenções
necessárias, além de espaçamento adequado entre caixas de passagem.
· Que nos locais das novas redes elétricas subterrâneas sejam verificadas
possíveis interferências com outras disciplinas (estruturas, drenagem,
sistemas hidrossanitários, sistemas eletrônicos, ar condicionado, entre
outras).
· Que haja dutos reserva nas redes subterrâneas para futuras interligações
e que as caixas de passagem sejam compatíveis com quantidade e bitola
dos cabos que passam em seus interiores.
Quanto às possíveis interferências com outros sistemas na construção
das redes, devem ser levantados os dados tanto da localização quanto da
finalidade dos sistemas à época do cadastramento e consultadas as
PROJETISTAS de outras disciplinas (sistemas eletrônicos, sistemas mecânicos
e sistemas hidrossanitários) para estabelecimento das distâncias adequadas
entre outras redes para eventuais manutenções nas redes e correto
funcionamento de cada uma delas.
Uma vez que a sala de quadros principal do TPS será demolida, deve ser
tomado especial cuidado com a alimentação de quadros de outras áreas do TPS,
sendo necessário um planejamento cuidadoso para não deixar nenhuma área
sem fornecimento adequado de energia elétrica, até mesmo através de
alimentações provisórias.
Foi previsto a retirada / demolição de cinco torres existentes, sendo duas
atualmente engastadas em área interna do TPS atual e as outras três em área
prevista para ampliação do TPS ou construção da CUT. Quanto às torres a
serem mantidas, foi prevista apenas a troca dos projetores por outros de
tecnologia LED.
Deve ser tomado especial cuidado com a iluminação do pátio de
aeronaves, sendo necessário um planejamento cuidadoso para não deixar
nenhuma área sem iluminação adequada, até mesmo através de iluminações
provisórias.
A descrição completa das soluções e detalhes dos serviços pode ser
verificada nos itens específicos de sistemas elétricos do capítulo 6.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 103/317
Segue o resumo dos serviços previstos para o empreendimento:
· Construção da Central de Utilidades (CUT), composta pela Central de
Água Gelada (CAG) e Subestação da CUT (KF-CUT), e Redes Elétricas
Subterrâneas:
o Novas instalações elétricas da CUT, com luminárias, tomadas,
pontos de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (QLE-CUT
e QFAC, com todos os acessórios de fixação, conexão e
sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),
aterramento, SPDA, acessórios e fixações;
o Fornecimento e instalação de transformador em pedestal
13800/380-220V 225 kVA (ligado em paralelo com transformador
similar existente na KF-INFRAERO) com todos os acessórios de
fixação, conexão, proteção, manobra e infraestruturas auxiliares;
o Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e
alimentador elétrico MT da KF-CG até a KF-CUT;
o Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e
alimentador elétrico BT da KF-CG até a CUT, para alimentação do
QLE-CUT.
· Construção da Central de Gás Combustível e Redes Elétricas
Subterrâneas:
o Novas instalações elétricas da central de gás combustível, com
luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos,
quadros elétricos (com todos os acessórios de fixação, conexão e
sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),
aterramento, SPDA, acessórios e fixações;
o Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a
KF-CG até a central de gás combustível, com alimentador BT.
· Construção de Reservatórios Inferiores de Água Potável e Água Não
Potável:
o Novas instalações elétricas dos reservatórios inferiores de água
potável e água não potável, com luminárias, tomadas, pontos de
força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos e painéis de
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 104/317
comando (com todos os acessórios de fixação, conexão e
sinalização, além dos dispositivos de manobra e proteção),
aterramento, SPDA, acessórios e fixações;
o Fornecimento e instalação de redes de dutos subterrâneos desde
a KF-CG até a casa de bombas do reservatório inferior de água
potável e até a casa de bombas do reservatório inferior de água
não potável, com cabos alimentadores BT;
· Adequações na Subestação KF-CG e Redes Elétricas Subterrâneas:
o Novo alimentador MT a ser lançado em rede de dutos existente
para atendimento à nova demanda da KF-CG;
o Novos transformadores a seco 13800/220-127V 500 kVA para
instalação em cubículo de transformação, sendo um principal e um
reserva, com todos os acessórios e conexões ao QGBT-N, para
atendimento ao aumento de carga previsto;
o Novos QGBT-N e QGBT-E para instalação na Sala BT, com todos
os dispositivos internos de manobra e proteção, acessórios de
conexão e suporte, barramentos e dispositivos no painel do quadro
para atendimento às legislações atuais; nova interligação do
QGBT-N à USCA/QTA existente com todos os acessórios
necessários e nova interligação da USCA/QTA existente ao QGBT-
E com todos os acessórios necessários;
o Retirada de equipamentos diversos que têm previsão de serem
desativados, devendo ser entregues à manutenção local para
providências, além das adequações necessárias no sistema
elétrico decorrentes dos diversos serviços previstos na KF-CG.
· Nova rede elétrica subterrânea BT para interligação da KF-CG ao TPS,
com cabos alimentadores normais e emergenciais para alimentação,
respectivamente, do QGDN-ST1 e QGDE-ST1, localizados em sala
técnica elétrica do TPS.
· Fornecimento e instalação de novas torres metálicas de iluminação de
pátio, entre o TPS e a via de serviço, com projetores LED de potências
adequadas e em altura apropriada (limitada à definida pelo PBZPA) para
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 105/317
melhoria das condições visuais proporcionadas pela iluminação do pátio
de aeronaves, quadros elétricos, cabeamento BT e rede de interligação
da KF-CG aos quadros alimentadores da iluminação de pátio.
· Interligação provisória dos circuitos alimentados pela KF-Infraero à KF-
CG, com cabos alimentadores BT.
· Novas instalações elétricas para o Setor B, incluindo COA/COE e Área
Administrativa da Infraero, com luminárias, tomadas, pontos de força,
infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.
· Demolição das edificações e redes elétricas existentes no Setor C:
o Desativação da KF-INFRAERO, com retirada de todos os
equipamentos internos para posterior demolição e retirada de
redes elétricas e equipamentos do Setor C;
o Relocação de transformador em pedestal 13800/380-220V 225
kVA da KF-INFRAERO para a KF-CUT, inclusive todos os
elementos de fixação e conexão, a ser ligado em paralelo com novo
transformador similar.
· Novas instalações elétricas do pavimento térreo do Setor C, com
luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos, aterramento,
SPDA, acessórios e fixações.
· Novas instalações elétricas do pavimento técnico do Setor C, com
luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos, aterramento,
SPDA, acessórios e fixações.
· Nova sala técnica de elétrica no pavimento térreo do Setor C, com
luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos, quadros
elétricos (com todos os acessórios de fixação, conexão e sinalização,
além dos dispositivos internos de proteção), nobreaks e baterias,
aterramento, SPDA, acessórios e fixações.
· Demolição de três torres de concreto para iluminação de pátio localizadas
em área prevista para ampliação do TPS ou de construção da CUT.
· Novas instalações elétricas do Setor D, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 106/317
· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes da
antiga sala de embarque e sanitários do desembarque.
· Novas instalações elétricas do Setor E, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.
· Nova sala técnica de elétrica do Setor E, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (com todos os acessórios
de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de
proteção), nobreaks e baterias, aterramento, SPDA, acessórios e
fixações.
· Demolição de torre de concreto para iluminação de pátio cuja base se
encontra no interior do TPS no Setor E.
· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes onde
estão previstas as novas posições de check-in, back office e apoio de
pátio.
· Novas instalações elétricas do Setor F, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.
· Novas instalações elétricas do Setor G, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.
· Retirada de redes elétricas e quadros elétricos principais da sala de
quadros.
· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes onde
estão previstas as demolições do Setor H.
· Novas instalações elétricas do Setor H, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.
· Demolição de torre de concreto para iluminação de pátio cuja base se
encontra no interior do TPS no Setor H.
· Reforma do Saguão, com aproveitamento das luminárias, tomadas,
pontos de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixação onde for
possível, devendo ser feita a complementação de itens onde houver
adequações ou onde mais for necessário.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 107/317
· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes do
Saguão onde estão previstas adequações.
· Nova sala técnica de elétrica do Setor I, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (com todos os acessórios
de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de
proteção), nobreaks e baterias, aterramento, SPDA, acessórios e
fixações.
· Revitalização da iluminação da área do meio-fio de embarque e
desembarque, com troca de luminárias e aproveitamento de
infraestrutura, cabos, acessórios e fixação onde for possível, devendo ser
feita a complementação de itens onde houver adequações ou onde mais
for necessário.
· Adequação da iluminação das vias de acesso, com novos postes
metálicos, luminárias, redes subterrâneas com cabos, caixas de
passagem, acessórios e fixação onde for necessário, com aproveitamento
de postes metálicos, luminárias, redes subterrâneas com cabos, caixas
de passagem, acessórios e fixação quando possível.
· Melhorias no SILPA, com substituição de projetores com lâmpadas de
descarga por projetores LED nas torres existentes que não serão
demolidas.
6.4.3 Estimativa de Demanda para o Empreendimento
Com base nos estudos realizados e solução de referência, estima-se que
a Demanda para a Unidade Consumidora que atende aos Sistemas Elétricos do
TPS e CUT do SBCG objetos desse escopo será, respectivamente de 500 kVA
(com 1 novo transformador a seco de 500 kVA e outro novo similar de reserva,
para maior confiabilidade e facilidade de manutenção) e 450 kVA (com 1
transformador novo em pedestal de 225 kVA e outro existente similar a ser
aproveitado da KF-INFRAERO, ambos ligados em paralelo para distribuição da
carga).
Como atualmente o sistema de climatização do TPS é por expansão
direta, com a nova configuração por expansão indireta haverá um alívio
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 108/317
significativo de carga no TPS (que ficará apenas com os fancoils e equipamentos
similares para climatização), enquanto a CAG (chillers, motobombas, etc.), que
está prevista em uma área externa ao TPS, consome a maior parte da energia
para climatização de todo o TPS.
Com base em informações preliminares fornecidas pela equipe de
Sistemas Mecânicos e considerando fatores de utilização, simultaneidade, de
potência e de demanda típicos para sistemas similares em aeroportos, a
demanda elétrica para a Nova CAG é da ordem de 436kVA.
Portanto os transformadores previstos para a KF-CUT são dois de 225
kVA 13800/380-220V em paralelo (sendo um aproveitado da KF-INFRAERO,
que será desativada).
Novos equipamentos eletromecânicos foram previstos, além dos que já
existem no TPS atualmente. Conforme dados preliminares do estudo de
sistemas mecânicos, serão: esteiras coletoras, esteiras de ligação, carrosséis de
triagem e elevador.
Para as esteiras / carrosséis de bagagens, o fator de demanda
considerado foi de 0,80 e para o elevador (tendo sido previsto 1 novo
equipamento em substituição ao do tipo hidráulico existente), o fator de demanda
considerado foi unitário. Isso resulta em demandas aproximadas de 29kVA e
10kVA, respectivamente.
OBS.: Para o dimensionamento elétrico da alimentação dos
equipamentos eletromecânicos, foi considerado que tais equipamentos já
deverão vir de fábrica com correção do fator de potência incorporada para fator
de potência ≥ 0,92 (de pequeno porte) e ≥ 0,95 (de médio e grande portes).
Outras cargas a serem consideradas na estimativa de demanda elétrica
são as que atualmente estão ligadas ao PBT-001/DPV, que é o quadro de
distribuição geral emergencial da KF-CG. As principais são: Edificação COA/TI,
Edificação da Manutenção e Motobomba do Poço, Estacionamento de Motos,
Postes de Iluminação Pública, Tomadas do Pátio (duas cargas), Cloaca e os
Auxílios à Navegação Aérea.
Para tais cargas, com potência instalada aproximada de 258 kVA, foi
considerado fator de demanda de cerca de 0,5, devido à diversidade e
características de uso das cargas ao longo do dia. Isso resulta em uma demanda
aproximada de 129 kVA, com fator de potência de aproximadamente 0,8.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 109/317
Para o TPS ampliado, foi considerado o aumento total de áreas e a
densidade de carga elétrica demandada por metro quadrado de TPS de porte
similar (porte médio). Como o aumento de carga decorrente da climatização foi
calculado à parte (exceto os fancoils que estão no interior do TPS e já foram
considerados na densidade de carga elétrica demandada), a potência instalada
do TPS resulta em cerca de 600 kVA.
Aplicando um fator de demanda típico para os tipos de áreas que serão
ampliadas no TPS, 55%, resulta em uma demanda total para o TPS de 281 kW
com fator de potência 0,85 indutivo. Considerando as demandas dos
equipamentos somadas a esse valor, teremos uma demanda de cerca de 369
kVA para o TPS como um todo, sendo cerca de 246 kVA para quadro geral
normal e 123kVA para quadro geral emergencial.
Portanto o transformador previsto para a KF-CG é de 500 kVA 13800/220-
127V, sendo previsto um outro similar reserva para substituição no caso de
retirada do transformador principal.
Não foi prevista a ligação dos dois transformadores em paralelo pela falta
de espaço físico no cubículo de transformação da KF-CG para instalação de
dispositivos de manobra, proteção e segurança com os espaçamentos
requeridos por norma.
Seguindo os cálculos anteriores, estima-se que a demanda elétrica para
a unidade consumidora em questão será de 934 kVA. Ressalta-se que esses
dados são apenas orientativos e que os valores a serem considerados no
desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo serão de responsabilidade do
autor do projeto de Sistemas Elétricos.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 110/317
Figura 45 : Estimativa de demandas elétricas da KF-CG e da KF-CUT.
6.4.4 CONSTRUÇÃO DA CENTRAL DE UTILIDADES E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A
O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto
Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos
descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.
Na construção da Central de Utilidades (CUT) deverá ser prevista a
construção da Subestação da CUT (KF-CUT), Redes Elétricas Subterrâneas e
novas instalações elétricas da edificação CUT, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos, com todos os acessórios de
fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),
aterramento, SPDA, acessórios e fixações.
Quanto à subestação da CUT deverá ser fornecido e instalado um
transformador em pedestal 13800/380-220V 225 kVA (ligado em paralelo com
transformador similar existente na KF-INFRAERO) com todos os acessórios de
fixação, conexão, proteção, manobra e infraestruturas auxiliares necessárias
para o perfeito funcionamento da subestação e atendimento dos equipamentos
da CAG.
Potência instalada (kVA)
Fator de demanda
Demanda (kVA)
Fator de potência
Demanda (kW)
Climatização (somente CAG)
726,55 0,60 435,93 0,95 414,13
435,93 0,95 414,13Esteiras e
Carrosséis de Restituição e
Triagem
36,00 0,80 28,80 0,92 26,00
Elevadores 10,00 1,00 10,00 0,92 9,00Outras cargas 258,20 0,50 129,10 0,80 103,00
TPS ampliado* - - 330,59 0,85 281,00498,49 0,84 419,00
*Cálculo por densidade de carga elétrica por área total após reforma do TPS.
28 a 36 9 a 28 -5 a 9Térreo 3939 3003 20271º Pavimento 378 0 6562º Pavimento 0 0 0Total 4317 3003 2683 600,00 0,55 330,00 0,85 281,00
KF-CUT
KF-CG
Fator de demanda
Demanda total (kVA)
Setores do TPS Foi considerado fator de TPS Médio Porte = 0,06 kVA / m².Total (m²)
6942 Fator kVA / m² (de TPS Médio Porte)
Fator de potência
Demanda total (kW)
3780
Estimativa Demanda Elétrica Reforma e Ampliação do SBCG
Total
10003 0,06
Potência total (kVA)
Total
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 111/317
Os transformadores deverão ser devidamente testados conforme norma
e os relatórios deverão ser preenchidos e entregues à INFRAERO. A garantia
mínima deverá ser de 12 meses a partir da instalação do equipamento.
A CONTRATADA deverá considerar que na KF-CUT haja espaço
adequado para os equipamentos e também adequada exaustão de ar para
manter uma adequada vida útil dos equipamentos internos, conforme normativos
vigentes. A edificação deve possibilitar a instalação de todos os novos
equipamentos necessários para atendimento das demandas elétricas do
empreendimento.
Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:
· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e alimentador
elétrico MT da KF-CG até a KF-CUT;
· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e alimentador
elétrico BT da KF-CG até a CUT, para alimentação do QLE-CUT.
Quanto aos quadros elétricos previstos na edificação deverão ser
fornecidos com todos os acessórios de fixação, conexão e sinalização, além dos
dispositivos internos de proteção. São eles:
· QLE-CUT, responsável pela alimentação de circuitos de iluminação e
tomadas da CUT e que deverá ser alimentado diretamente pelo QGBT-E
da KF-CG;
· QFAC, responsável pela alimentação de equipamentos de climatização
da CUT tais como chillers, motobombas de água gelada, torres de
resfriamento, etc. que deverá ser alimentado diretamente pelos
transformadores da KF-CUT.
6.4.5 CONSTRUÇÃO DA CENTRAL DE GÁS COMBUSTÍVEL E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A
O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto
Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos
descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.
Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 112/317
· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a KF-CG
até a central de gás combustível, com alimentador BT.
Na construção da Central de Gás Combustível deverão ser previstas
novas instalações elétricas da central de gás, com luminárias, tomadas, pontos
de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (com todos os acessórios de
fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),
aterramento, SPDA, acessórios e fixações.
6.4.6 CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIOS INFERIORES DE ÁGUA POTÁVEL E NÃO POTÁVEL E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A
O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto
Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos
descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.
Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:
· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a KF-CG
até a casa de bombas do reservatório inferior de água potável, com cabos
alimentadores BT.
· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a KF-CG
até a casa de bombas do reservatório inferior de água não potável, com
cabos alimentadores BT.
Na construção do Reservatório Inferior de Água Potável deverão ser
previstas novas instalações elétricas, com luminárias, tomadas, pontos de força,
infraestrutura, cabos, quadros elétricos e painéis de comando (com todos os
acessórios de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos de manobra
e proteção), aterramento, SPDA, acessórios e fixações.
Na construção do Reservatório Inferior de Água Não Potável deverão ser
previstas novas instalações elétricas, com luminárias, tomadas, pontos de força,
infraestrutura, cabos, quadros elétricos e painéis de comando (com todos os
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 113/317
acessórios de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos de manobra
e proteção), aterramento, SPDA, acessórios e fixações.
6.4.7 ADEQUAÇÕES NA SUBESTAÇÃO KF-CG E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A
O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto
Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos
descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.
Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:
· Fornecimento e instalação de alimentador MT desde a cabine de medição
em alvenaria (localizada em área pública do SBCG) até a KF-CG, cujas
características deverão ser verificadas junto à CEL para atendimento da
nova demanda a ser contratada;
· Fornecimento e instalação de rede elétrica subterrânea BT desde a KF-
CG até o TPS, com cabos alimentadores normais e emergenciais para
alimentação, respectivamente, do QGDN-ST1 e QGDE-ST1, localizados
em sala técnica elétrica do TPS.
Tendo em vista a ampliação expressiva das áreas climatizadas e
ampliação das instalações do TPS, a CONTRATADA deverá prever
recontratação de demanda junto à CEL, em conformidade com as novas
demandas de energia elétrica definidas no desenvolvimento do Projeto Básico.
Será responsabilidade da CONTRATADA, com apoio da FISCALIZAÇÃO,
a elaboração e o encaminhamento do projeto, bem como o processo de
aprovação integral do mesmo na CEL, incluindo-se toda documentação exigida
por essa concessionária (Energisa), a fim de obter da mesma as aprovações
necessárias para o projeto executivo referente à energização das cargas
elétricas pertinentes ao escopo.
Para o dimensionamento dessas instalações a CONTRATADA deverá
considerar a demanda das subestações KF-CG e KF-CUT referentes à entrada
de energia a ser adequada, com todas as cargas existentes e novas que ela
deverá alimentar.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 114/317
A entrada de energia deve ser mantida a partir do ponto de entrega
existente (cabine de medição em alvenaria em área pública do SBCG) com
tensão nominal trifásica de 13,8 kV na frequência de 60 Hz, interligado à KF-CG
por um ramal subterrâneo MT. Caso a CEL indique na etapa de projeto básico,
o ramal de entrada da cabine de medição até a KF-CG poderá ser mudado após
a definição pelo PROJETISTA de sistemas elétricos da demanda total do
empreendimento.
Quanto à medição, a solução de referência considerou que continuará
sendo efetuada em tensão primária na cabine de alvenaria localizada em área
pública do SBCG com todos os instrumentos necessários, não sendo necessária
a troca de equipamentos de medição a princípio, exceto se indicado pela CEL.
A CONTRATADA deverá realizar consulta formal à Energisa para
verificação da capacidade da rede de MT que alimenta o sítio aeroportuário,
considerando o aumento de demanda previsto. Todas as tratativas junto a CEL
para aprovação dos projetos e realização das obras serão de responsabilidade
da CONTRATADA, sempre com a ciência e acompanhamento da
FISCALIZAÇÃO da Infraero.
A CONTRATADA deverá apresentar o quanto antes as informações do
fornecimento pretendido, como: potência instalada, demanda contratada, ponto
de entrega e escalonamento da ligação das cargas para compor os documentos
que a Energisa necessita para garantir o fornecimento adequado de energia
elétrica para o SBCG.
São de responsabilidade da CONTRATADA o controle dos prazos para
entrega do Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico e do Projeto de Entrada
de Energia visando a obtenção das homologações e aprovações junto à
Energisa, conforme artigos 27 a 43 da Resolução Normativa nº 414 da ANEEL.
Todo esse processo deverá ocorrer com a ciência e acompanhamento da
Fiscalização da Infraero para que o representante legal desta possa assinar o
contrato de obra e o contrato de fornecimento de energia elétrica com a Energisa.
As informações fornecidas durante esse processo deverão ser realistas e
precisas, com vistas a não onerar desnecessariamente a Infraero com a
participação nos custos da obra além do necessário.
A CONTRATADA será responsável pelo controle de todos os prazos para
a adequação da entrada de energia para atender o escopo deste
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 115/317
empreendimento, consultados os prazos globais previstos no cronograma de
projeto e obra.
Foi considerada nova rede elétrica de dutos para interligação entre KF-
CG e TPS, de forma que os novos cabos alimentem o quadro de distribuição
geral normal e o quadro de distribuição geral emergencial na sala técnica elétrica
1, QDGN-ST1 e QDGE-ST1, respectivamente. A partir desses quadros gerais
deverão ser alimentadas as outras salas técnicas do TPS (sala técnica elétrica
2 e sala técnica elétrica 3).
A CONTRATADA deverá projetar e construir os novos alimentadores que
ligam a KF-CG ao TPS. Na solução de referência são usados dois alimentadores,
um normal e um emergencial para distribuição de energia até a sala técnica
elétrica 1. Tais alimentadores deverão passar pela nova rede subterrânea de
dutos a ser construída, vindos dos quadros de distribuição gerais de baixa tensão
QGBT-N e QGBT-E da KF-CG.
Quanto às adequações na Subestação KF-CG, deverão ser previstos:
· Novos transformadores a seco 13800/220-127V 500 kVA para instalação
em cubículo de transformação, sendo um principal e um reserva, com
todos os acessórios e conexões ao QGBT-N, para atendimento ao
aumento de carga previsto.
· Novos QGBT-N e QGBT-E para instalação na Sala BT, com todos os
dispositivos internos de manobra e proteção, acessórios de conexão e
suporte, barramentos e dispositivos no painel do quadro para atendimento
às legislações atuais; nova interligação do QGBT-N à USCA/QTA
existente com todos os acessórios necessários e nova interligação da
USCA/QTA existente ao QGBT-E com todos os acessórios necessários.
· Retirada de equipamentos tais como transformador, painel de baixa
tensão, etc. que têm previsão de serem desativados, devendo ser
entregues à manutenção local para providências.
· Adequações diversas nas infraestruturas, cabos, quadros elétricos,
aterramento e SPDA decorrentes dos diversos serviços previstos na KF-
CG.
· Interligação provisória dos circuitos alimentados pela KF-Infraero à KF-
CG, com cabos alimentadores BT.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 116/317
Os transformadores deverão ser devidamente testados conforme norma
e os relatórios deverão ser preenchidos e entregues à INFRAERO. A garantia
mínima deverá ser de 12 meses a partir da instalação do equipamento.
Os cabeamentos entre transformadores, geradores, painéis e quadros
deverão passar por canaletas existentes sob o piso da subestação ou em
eletrocalhas e leitos presas ao teto da edificação.
O PROJETISTA de sistemas elétricos deverá fornecer ao PROJETISTA
de estruturas a localização dos quadros gerais autoportantes e transformadores
para que possam ser projetadas e executadas bases adequadas para tais
equipamentos, conforme recomendação dos fabricantes.
A CONTRATADA deverá criar circuito no novo quadro QGBT-N para
alimentação da Central de Gás Combustível, com todas as cargas de iluminação
e tomadas dessa edificação. Também deverá criar redes de dutos a partir da KF-
CG até a Central de Gás, deixando dutos reserva para futuras ampliações.
A CONTRATADA também deverá prever circuito no novo quadro QGBT-
E para alimentação da Casa de Bombas do Reservatório de Água Potável, com
todas as cargas de motobombas de incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos
e jockey), recalque e iluminação e tomadas nessa edificação. Também deverá
criar redes de dutos a partir da KF-CG até a Casa de Bombas, deixando dutos
reserva para futuras ampliações.
A CONTRATADA deverá fornecer e instalar 5 novas torres metálicas de
iluminação de pátio entre o TPS e a via de serviço com projetores LED de
potências adequadas e em altura apropriada (limitada à definida pelo PBZPA)
para melhoria das condições visuais proporcionadas pela iluminação do pátio de
aeronaves, quadros elétricos, cabeamento BT e rede de interligação da KF-CG
aos quadros alimentadores da iluminação de pátio.
Tais torres deverão substituir as 5 torres previstas para serem demolidas,
quais sejam: 2 no interior do TPS existente, duas na área de ampliação do TPS
e 1 na área de construção da CUT. Estão previstos, inclusive, a troca dos
quadros existentes por outros mais modernos e adequados aos normativos de
instalações elétricas, além de novos cabos e novas redes de interligação ao
QGBT-E da KF-CG.
Para requisitos específicos desse sistema, ver capítulo sobre Melhorias
do SILPA.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 117/317
A CONTRATADA deverá confirmar no AS-BUILT da instalação elétrica da
área quais são as interferências e propor no projeto as novas alimentações
elétricas.
Após as retiradas e adequações no sistema elétrico da KF-CG,
fornecimento e instalação dos quadros elétricos, lançamento de novas redes de
dutos, migração e energização dos circuitos, os equipamentos antigos deverão
ser guardados e colocados à disposição da Manutenção Local para as
providências que se fizerem necessárias.
NOTA: Os conjuntos motobomba de recalque e de incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos e jockey) e recalque, situados na Casa de Bombas deverão ser comandados por painel(éis) específico(s) fornecido(s) pelo fabricante do equipamento e alimentado(s) diretamente por quadro do reservatório de água potável, que deverá ser alimentado pelo QGBT-E da KF-CG.
A CONTRATADA será responsável por garantir que todas as instalações
elétricas para atendimento de cargas de outras edificações sejam perfeitamente
quantificadas na etapa de projeto básico e que todas as instalações elétricas
para atendimento dos sistemas hidrossanitários, sistemas mecânicos e sistemas
eletrônicos sejam compatibilizadas com essas disciplinas na etapa de projeto
básico a fim de evitar erros na execução da obra, como falta de alimentação
elétrica para algum equipamento / sistema.
A CONTRATADA deverá também prever nos novos quadros QGBT-N e
QGBT-E alimentação para as cargas que atualmente são alimentadas pelo PBT-
001/DPV. Deverá aproveitar redes de dutos existentes e cabos alimentadores a
partir da KF-CG até cada uma dessas cargas, de modo que os circuitos citados
sejam migrados para o novo quadro. As principais cargas a serem remanejadas
para os novos quadros são:
É de responsabilidade da CONTRATADA verificar eventuais cargas
ligadas ao PBT-001/DPV que não tenham sido citadas neste Memorial e propor
soluções de alimentação em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, de maneira que
todas as cargas previstas, novas ou a serem mantidas, sejam alimentadas pela
KF-CG.
Todos os cabos que alimentem circuitos do QGBT-N e QGBT-E deverão
ser devidamente identificados.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 118/317
As diretrizes gerais sobre projeto e construção de novas redes
subterrâneas de dutos encontram-se em item específico.
6.4.8 MELHORIAS NO SILPA - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE PÁTIO – SETOR K
O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto
Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos
descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.
O sistema de iluminação de pátio (SILPA) deverá ser adequado. A solução
de referência para cálculo de demanda do SILPA considera a substituição dos
projetores existentes com lâmpadas de descarga por novos projetores LED,
visando uma melhor qualidade da iluminação do pátio de aeronaves.
Foi considerada na solução de referência a melhoria do SILPA para todo
o pátio de aeronaves, tanto em frente ao TPS atual, quanto na ampliação do TPS
e outras posições de parada de aeronaves no pátio.
Deverão ser trocados todos os projetores LED das 9 torres de iluminação
do pátio de aeronaves, sendo que 5 torres (2 na área de ampliação do TPS, 2
engastadas no TPS atual e 1 em área prevista para construção da CUT) deverão
ser demolidas e substituídas por torres novas com os projetores LED.
Foi considerado a instalação de 4 projetores LED de cerca de 400W em
cada uma das 9 torres de iluminação previstas no pátio de aeronaves. O fator de
demanda adotado foi unitário devido à necessidade de todas as luminárias
estarem ligadas durante a noite. Isso totaliza uma demanda de cerca de 17kVA
com fator de potência de 0,88 indutivo, conforme modelo de projetor LED de
referência.
O novo SILPA considera troca dos projetores existentes por outros de
tecnologia LED. Além disso, considera novos circuitos (cabeamentos) e quadros
elétricos para alimentação desse sistema, infraestruturas e demais itens
necessários para atendimento de todas as posições de estacionamento de
aeronaves mencionadas.
A solução de referência para a iluminação de pátio indica que as 2 torres
existentes de concreto que estão engastadas no TPS deverão ser demolidas e
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 119/317
deverão ser instaladas 2 novas torres metálicas entre o TPS e a via de serviço
com novos projetores LED, em altura limitada à rampa definida pelo Plano Básico
de Zona de Proteção de Aeródromo.
Quanto às 2 torres existentes de concreto que estão na área de expansão
do TPS e à torre existente de concreto que está na área de construção da CUT,
deverão ser demolidas e deverão ser instaladas 3 novas torres metálicas entre
o TPS e a via de serviço com novos projetores LED, em altura limitada à rampa
definida pelo Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo.
As outras 4 torres existentes deverão ser mantidas, devendo ocorrer a
troca dos projetores com lâmpadas de descarga existentes por novos projetores
LED.
Uma vez que é facultada ao PROJETISTA utilizar a solução apontada
como referência, ou ainda, modificar a mesma em caso de proposta mais
vantajosa para a Infraero, durante a fase de projeto básico ao PROJETISTA
deverá considerar os seguintes aspectos:
· A altura da estrutura de iluminação deverá estar de acordo com os
requisitos da zona livre de obstáculos ou PBZPA.
· A posição dos projetores deverá, preferencialmente, seguir a
configuração e espaçamento atuais dos projetores;
· Os projetores deverão ser orientados para melhorar a visibilidade no pátio
de aeronaves sem, contudo, causar ofuscamento aos pilotos das
aeronaves;
· Os posicionamentos dos projetores devem ser tais que o arranjo das
posições ou paradas ou estacionamento de aeronaves devem receber luz
de diferentes posições para minimizar sombras;
· O arranjo da pista de rolamento e tráfego;
· Dimensões e posicionamento do pátio de aeronaves e áreas de pouso de
helicóptero;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 120/317
· O acesso e troca dos projetores demanda mobilização de alguns
profissionais da manutenção local, sendo recomendado recurso que
reduza a troca frequente de lâmpadas por períodos mais longos, por
exemplo, utilização de projetores LED certificados ou lâmpadas com
maior vida útil;
· As luzes diretas na direção da torre de controle devem ser evitadas, bem
como nas áreas de pouso de aeronaves. A luz direta acima do plano
horizontal através de um projetor deve ser restrita ao mínimo.
O nível de iluminância horizontal deverá situar-se, minimamente,
conforme capítulo 13 do Manual de Projetos de Aeródromos (ADM) Parte 4 da
ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil):
· Nas áreas onde as aeronaves estacionam:
o Iluminância horizontal nunca menor que 20 lux;
o Iluminância média horizontal (Ehav): 30 lux
o Taxa de Uniformidade iluminância (Ehav / Ehmín): 4:1
· Nas demais áreas do Pátio de aeronaves onde não há execução de
serviços: para manter as condições de visibilidade em condições
aceitáveis a iluminância horizontal média no pátio em locais onde não há
execução de serviços deverá ser não menor que 40% da média das
iluminâncias onde a aeronave estaciona com uniformidade média de 4:1;
· As alturas dos projetores devem ser pelo menos duas vezes a máxima
altura do olho do piloto dentro da maior aeronave projetada para o pátio
considerado (vide figura abaixo e o mix de aeronaves proposto). Caso
isso não seja possível, os projetores deverão ser instalados na maior
altura possível, respeitando o PBZPA do aeroporto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 121/317
Figura 46: Iluminação horizontal e focalização para evitar ofuscamento - Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993.
Figura 47: Exemplo de curva isolux típica para iluminância horizontal para pátio do TPS, considerando TPS retangular e via de serviço (em verde). Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 122/317
Figura 48: Altura de montagem para evitar ofuscamento. Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993. h2 – altura de instalação dos projetores. h1 – altura do ponto de visão da cabine.
Figura 49: Exemplo meramente ilustrativo: Típicos valores médios para iluminância vertical, a 02 metros de altura, para pátio do TPS, considerando TPS retangular e via de serviço (em verde). Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 123/317
Prever que 100% da iluminação de pátio deverá estar no sistema de
energia emergencial, a fim de manter a operacionalidade mesmo durante uma
condição de falta de energia da concessionária. As lâmpadas utilizadas para
prover iluminação deverão ser de rápido reacendimento.
A alimentação desse sistema deverá ser proveniente de novos quadros
elétricos, alimentados diretamente pelo QGBT-E, localizado na KF-CG. Nos
novos quadros elétricos de alimentação da iluminação de pátio deverão ser
instalados dispositivos de proteção contra surtos (DPS) adequadamente
dimensionados e ligados a aterramento adequado.
Os projetores deverão ser fabricados com materiais apropriados para
ambientes externos, bem como as torres metálicas. Tais estruturas metálicas
deverão ser firmemente presas a bases específicas, de modo a não oscilarem
muito quando da incidência de ventos fortes. Para acesso aos projetores
deverão ser utilizadas escadas do tipo marinheiro.
Nas estruturas metálicas de iluminação poderão ser instaladas câmeras
do STVV, as quais, por serem integrantes dos sistemas eletrônicos, deverão
possuir alimentação de energia ininterrupta. Não obstante as proteções
elétricas contra surtos, prever também proteção de sinais através de DPS
específicos recomendados pelos fabricantes de cada equipamento. A
localização e fixação das câmeras deverão ser ratificadas pelo PROJETISTA
da disciplina de sistemas eletrônicos.
A melhoria do SILPA se faz necessária porque:
· O sistema atual não é capaz de fornecer nível de iluminância adequado,
entre 20/10 lux, nos termos do capítulo 13 do Manual de Projetos de
Aeródromos (Aerodrome Design Manual), Parte 4 (Visual Aids) da
ICAO;
· Algumas torres de iluminação de pátio são engastadas no TPS, o que
dificulta intervenções rápidas de manutenção nas luminárias e câmeras
instaladas nas torres. Além disso, tais torres são danosas para a
estrutura da edificação, podendo gerar trincas devido a ventos fortes.
Foi considerado como estimativa do SILPA a instalação de:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 124/317
· Projetores LED de 400W, em substituição aos projetores com lâmpadas
de descarga existentes.
· Novas torres metálicas de iluminação de pátio nos locais em que houver
demolição de torres de concreto existentes.
Sugere-se que o SILPA utilize fontes de luz LED certificadas (caso haja)
pelas seguintes características dessa tecnologia:
· Maior vida útil, gerando menos gastos com manutenções;
· Maior índice de reprodução de cor (IRC), auxiliando nos serviços de
pátio;
· Menor potência, portanto maior relação lúmen/watt, gerando mais
economia de energia.
O PROJETISTA deverá avaliar as vantagens e fazer o cálculo de
retorno do investimento com essa tecnologia. Caso não adote o LED, ainda
assim deverá propor outra lâmpada que tenha elevada vida útil, além de
justificar a escolha e provar que é mais vantajosa para a Infraero.
A solução final de instalação do SILPA deverá ser estudada pelo
PROJETISTA durante o projeto básico e executivo, levando-se em
consideração, além das normas e referências pertinentes, a estanqueidade da
instalação devendo, inclusive, serem consultados o PROJETISTA de
arquitetura, o PROJETISTA de estruturas e a FISCALIZAÇÃO.
Prever facilidade de acesso aos projetores, tais como escada de
marinheiro, embora as manutenções não sejam tão frequentes. No entanto, a
limpeza periódica desses equipamentos deve ter um ciclo para manutenção
dos níveis adequados de iluminação.
Devem ser previstas conexões dessas estruturas metálicas à malha de
captação do SPDA, conforme a solução a ser adotada e requisitos normativos.
O PROJETISTA deverá estar atento quanto às especificações de
materiais e equipamentos, de forma a atender aos requisitos quanto à
qualidade e proteções de energia elétrica, observando o fator de potência,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 125/317
consumo, distorções harmônicas, flutuações de tensão (nível transitório),
distúrbios na rede elétrica oriunda inclusive da CEL, bem como os aspectos
de segurança e conforto, tais como níveis adequados de iluminação, tipos de
lâmpadas, luminárias e outros.
O PROJETISTA deverá apresentar em projeto luminotécnico, na etapa
Projeto Básico, os índices de luminosidade para cada área do pátio de
aeronaves e ampliação do mesmo, escopo deste projeto, levando em
consideração também a depreciação própria do sistema de iluminação no
decorrer do tempo de operação.
6.4.9 NOVAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DO TPS PARA ATENDIMENTO DE TODAS AS CARGAS NECESSÁRIAS À OPERAÇÃO DO TERMINAL, CONSIDERANDO AS MUDANÇAS DE LAYOUT – SETORES B A J
O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto
Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos
descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.
A reforma e ampliação do TPS consiste em reformar totalmente o terminal
e propor soluções eficientes para o sistema elétrico, de modo a atender
adequadamente cada ponto de força que necessite de energia normal,
emergencial ou ininterrupta.
Essas instalações deverão consistir em infraestruturas (eletrodutos,
caixas, eletrocalhas, leitos, canaletas, cabos) com todos seus suportes e
emendas, quadros elétricos gerais e quadros elétricos terminais. Na solução de
referência, cada setor do TPS (eixos -05 a 09, eixos 09 a 28 e eixos 28 a 36)
possui um quadro geral de distribuição normal e um quadro geral de distribuição
emergencial dentro de salas técnicas.
As galerias técnicas internas ao TPS e alguns espaços de construção
deverão ser previstos para passagem das instalações, devendo ser separados
fisicamente por tipos de instalação (elétrica, eletrônica e telemática / ar
condicionado / sistemas hidrossanitários) para evitar umidade e degradação de
infraestruturas elétricas e eletrônicas. O PROJETISTA de arquitetura deverá
dimensionar adequadamente cada galeria técnica em conjunto com os
PROJETISTAS de cada disciplina cujas infraestruturas passem por essas áreas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 126/317
As infraestruturas metálicas que suportem instalações elétricas tais como,
eletrocalhas, leitos e perfilados e que forem previstas em áreas externas (não
climatizadas), deverão ser fabricadas com materiais apropriados, considerando
as influências externas.
Os alimentadores do TPS deverão vir da KF-CG (quadros QGBT-N e
QGBT-E) por rede de dutos subterrânea até a sala técnica elétrica 1 do TPS até
os quadros QGDN-ST1 e QGDE-ST1. As infraestruturas de distribuição principal
das instalações elétricas para a sala técnica elétrica 2 e sala técnica elétrica 3
deverão passar em locais de fácil acesso para a manutenção local, de maneira
a diminuir o tempo de reparos e melhorar a verificação de falhas nesses
alimentadores, que deverão ser devidamente identificados. Na solução de
referência, tais alimentadores entre salas técnicas passam pela galeria técnica
de ar condicionado próxima ao meio fio e espaços de construção diversos.
Para solução de referência quanto às ligações entre os quadros elétricos
do TPS, verificar o documento CG.01/400.23/000912/00, com diagrama de
blocos explicativo.
A CONTRATADA deverá prever quadros de alimentação específicos para
concessionários com medidores de energia individuais para os concessionários
(lojistas) para controle do rateio, além de novos alimentadores até cada área
comercial a ser concedida no TPS, de modo a possibilitar o fornecimento de
energia adequado em conformidade com as alterações realizadas pela obra.
Os medidores deverão ser instalados de modo a ter um controle eficaz
dos consumos e atender de forma satisfatória todas as áreas comerciais,
inclusive áreas menores como quiosques, que forem instaladas no TPS.
Também deverá prever medição incorporada aos quadros elétricos de alguns
sistemas Infraero para controle do consumo, conforme MCC de Sistemas
Elétricos.
A CONTRATADA deverá prever no projeto novas luminárias para
atendimento das demandas luminotécnicas nas áreas onde houver mudanças
de layout ou que forem utilizadas para finalidades diferentes das previstas antes
da reforma do TPS conforme norma específica, NBR ISO/CIE 8995-1 –
Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1: Interior.
Nos locais com pé direito maior que o usual ou pé direito duplo, onde
houver maior dificuldade de acesso para manutenções (principalmente o
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 127/317
saguão), deverão ser usadas luminárias LED certificadas (caso haja), por
possuírem menor necessidade de intervenções da manutenção devido à maior
vida útil, além de contribuírem para a economia de energia.
Também deverão ser instaladas novas tomadas e pontos de força para
atendimento de equipamentos elétricos, eletromecânicos, hidrossanitários e
eletrônicos, além de tomadas de uso geral e de uso específico ao longo do TPS.
Para atendimento dos balcões de check-in, prever circuito individual para
cada posição, de modo a facilitar as manutenções e contribuir para a
operacionalidade dos procedimentos de embarque dos usuários.
Nas salas de embarque e desembarque, prever totens ligados a tomadas
de piso ou nos pilares para utilização dos usuários. Prever flexibilidade na
alimentação das instalações no piso, com espaçamento adequado entre as
caixas de passagem e tomadas para facilitar adequações de layout.
Ao longo de todo o TPS, prever tomadas nas áreas de afluência de público
para ligação de equipamentos de limpeza, manutenção e também para recarga
de equipamentos eletrônicos dos usuários do TPS, que também poderão ser
instaladas nas próprias longarinas das salas de embarque e desembarque ou
em mobiliário específico projetado para tal.
Prever também dutos sob o piso e caixas para ligação de quiosques e
outras áreas comerciais no saguão do TPS previstas pelo PROJETISTA de
arquitetura. Prever flexibilidade na alimentação dessas instalações, com
espaçamento adequado entre as caixas de piso para facilitar adequações de
layout.
A CONTRATADA deverá projetar e instalar um Sistema de Energia
Ininterrupta que deverá atender a todas as instalações pertencentes aos
Sistemas Eletrônicos e ativos da rede telemática em conformidade com as
premissas contidas no Memorial de Critérios e Condicionantes de Elétrica da
Infraero.
Para possibilitar o fornecimento de energia ininterrupta para os sistemas
eletrônicos e equipamentos da rede telemática, deverá ser instalado um conjunto
de nobreaks trifásicos em cada setor do TPS, na configuração (n+1),
considerando-se equipamentos do tipo online de dupla conversão com paralelo
ativo e divisão de carga, FP mínimo de 0,8 e bancos de baterias do tipo VRLA
com autonomia mínima de 30 minutos também na configuração (n+1).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 128/317
Deverão ser previstos quadros de energia ininterrupta para distribuição
ligados aos nobreaks com todos os equipamentos internos para possibilitar a
alimentação das cargas sem interrupção no caso de falta de energia até a partida
e estabilização dos geradores, quando a energia de emergência reassume tais
cargas. Além disso, devem ser previstas infraestruturas e cabeamento até cada
carga citada acima.
Os UPS ou nobreaks deverão ter dupla alimentação através de chave
seletora no próprio quadro elétrico de energia ininterrupta ou em quadro elétrico
separado, de forma a possibilitar a ligação desses equipamentos tanto no quadro
elétrico geral prioritário (fonte primária) quanto no quadro elétrico geral não
prioritário (fonte secundária), o que facilita a manutenção nos quadros elétricos
prioritários sem afetar a carga ininterrupta. Para isso, os quadros elétricos gerais
não prioritários de cada sala técnica deverão ter reserva adicional equivalente à
potência de cada UPS ou nobreak que possa vir a alimentar.
Em todas as áreas a serem reformadas a CONTRATADA deverá
implantar um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas utilizando
preferencialmente o Método de Faraday, considerando o nível de proteção
adequado ao tipo de ocupação do TPS.
Deverá ser priorizada a utilização do SPDA Estrutural nas construções
novas, principalmente para os subsistemas de descida e de aterramento, sempre
utilizando REBARS em conjunto com as ferragens de construção.
O esquema de aterramento da solução de referência é o TN-S, prevendo
a instalação de um eletrodo de aterramento único, onde todos os componentes
a serem aterrados deverão estar ligados. Essa ligação deverá ser realizada
através de um ponto comum, conhecido como Barramento de
Equipotencialização Principal (BEP), que deverá ser ligado ao eletrodo através
do condutor de aterramento.
A edificação deverá possuir uma equipotencialização principal e tantas
equipotencializações suplementares quantas forem necessárias, reunindo todos
os elementos metálicos existentes na edificação através dos condutores de
equipotencialização até o BEP.
Tanto o SPDA quanto o aterramento da ampliação do TPS deverão ser
interligados aos sistemas existentes.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 129/317
Para requisitos adicionais de sistemas elétricos do TPS, verificar o
subcapítulo Considerações Gerais e outros subcapítulos específicos de cada
assunto de sistemas elétricos.
6.4.10 PAINÉIS E QUADROS ELÉTRICOS
Os painéis para acionamento de motores deverão ser especificados e
fornecidos pelos próprios fabricantes dos equipamentos e devem ser fornecidos
com banco automático de correção de fator de potência incluídos. Nos casos
onde haja motores maiores que 5 CV, deverá haver soft-starter, no próprio painel
fornecido pelo fabricante, para acionamento ou, caso necessário, conversores
de frequência.
As sugestões para premissas construtivas desses painéis são:
· Grau de proteção adequado às influências externas (temperatura,
umidade, altitude, solicitações mecânicas, radiação solar, descargas
atmosféricas, vento, competência das pessoas que irão operar o sistema,
presença de corpos sólidos, água, substâncias corrosivas ou poluentes,
flora e mofo, fauna, etc.);
· Proteção contra curto-circuito, proteção residual contra correntes de fuga
onde se justificar, proteção por relés térmicos de três elementos, relé de
sobre e de subtensões e proteção contra falta de fase e sequência de
fases para os motores, feita por relé específico ou pelo próprio soft starter
(para motobombas ou equipamentos com motores maiores ou iguais a 5
CV);
· Botoeiras e chaves seletoras para acionamento manual dos
equipamentos;
· Sinalizadores luminosos que informem status e falhas no quadro;
· Configuração de seleção de operação: chave seletora de acionamento
para cada equipamento com 3 (três) posições: manual (M), desligado (D)
e automático (A) e, se for o caso, chave seletora para revezamento
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 130/317
manual com 2 (duas) posições: equipamento principal (P) e equipamento
reserva (R).
Os equipamentos eletromecânicos, tais como elevadores, esteiras de
bagagem, equipamentos de climatização de grande porte e outros similares já
deverão vir de fábrica com correção do fator de potência incorporada para fator
de potência ≥ 0,92 (de pequeno porte) e ≥ 0,95 (de médio e grande portes), bem
como correção de harmônicas inerentes ao sistema elétrico. Os bancos de
capacitores deverão ser supervisionados pelo SIGUE.
O fornecedor dos painéis e quadros de baixa tensão deverá apresentar o
diagrama lógico, bem como deverá implementar a lógica de controle e ajustes
de proteção. O fornecedor deverá enviar o mapa de memória para integração
dos painéis e quadros elétricos ao sistema de controle.
Todos os barramentos dos painéis e quadros elétricos deverão ser
isolados e identificados com as cores definidas nas normas ABNT.
NOTA: Todos os quadros elétricos de Baixa Tensão deverão ser projetados e confeccionados levando em consideração os ensaios descritos na NBR IEC 60439-1 ou IEC 61439, bem como as prescrições da NR-10 e certificação de Ensaio de Arco Elétrico, conforme a norma IEC/TR 61641.
Os quadros elétricos deverão possuir, além de potência reserva para futuras ampliações da carga elétrica, espaço físico adequado para inserção de novos circuitos, conforme requisitos normativos constantes da NBR 5410 e tipos de circuitos efetivamente previstos.
Os quadros deverão ser fornecidos com todos os elementos internos para
garantir a automação local e remota pelo SIGUE e o funcionamento adequado,
tais como contatos auxiliares, contatores, disjuntores, dispositivos de proteção
contra surtos (DPS), dispositivos diferencias-residuais – DR (preferencialmente
para circuitos terminais), medidores de consumo, fiação interna, barramentos,
suportes, conexões, etc.
Os disjuntores deverão ser do tipo caixa moldada e possuir proteção
térmica e magnética, com a ruptura adequada à corrente de curto-circuito no
barramento do quadro ou a montante da carga, conforme o ponto da instalação.
Os quadros elétricos das áreas de concessão comercial deverão ter
medição de consumo de energia registrado por tarifadores / medidores
destinados a rateio dos custos de energia elétrica. Tais medidores também
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 131/317
poderão ser instalados nos quadros elétricos específicos para concessionários,
localizados nas salas técnicas.
6.4.11 MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A CONTRATADA deverá prover para a solução do sistema elétrico BT,
Plano de Medição de Energia Elétrica visando o gerenciamento remoto,
acompanhamento em tempo real e racionalização do consumo de energia
elétrica pelas cargas consumidoras deste escopo, permitindo a antecipação de
ações e medidas preventivas para otimizar esse consumo.
A CONTRATADA deverá apresentar a descrição da solução do controle
de demanda e consumo através do SIGUE/SGE, e o Plano de Medição de
Energia, contemplando:
· Medição das cargas INFRAERO por setores, tais como: sistemas de
utilidades (esteiras, elevadores, bombas em geral, ar condicionado, etc.),
iluminação e tomadas dos setores de administração, áreas comuns,
escritórios operacionais da Cias Aéreas e áreas de Manutenção;
· Medição específica para Órgãos Públicos;
NOTA: Órgãos públicos são considerados cargas INFRAERO (mesmo aqueles instalados em áreas não operacionais, mas consideradas como apoio). Todos os órgãos públicos deverão possuir medição pelo SIGUE, individualizada.
· Medição específica de cargas não INFRAERO, referentes aos
arrendatários, que deverão ser atendidos por quadros elétricos
específicos para concessionários, com suas medições individualizadas
para fins de rateio.
NOTA: Para todos os efeitos de definição, arrendatários correspondem às cargas NÃO INFRAERO, tais como: lojas, bancos, lanchonetes, restaurantes, comissaria e escritórios não operacionais das companhias aéreas. As demais serão consideradas cargas INFRAERO.
No desenvolvimento do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá
projetar um sistema de distribuição de energia, com medição individualizada, que
atenda as novas configurações e quantidades de lojas a serem implantadas,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 132/317
considerando o correto atendimento de todas as instalações comerciais do TPS.
Essa energia deverá ser medida nos quadros elétricos específicos para
concessionários, a serem instalados nas salas técnicas do TPS, podendo estar
localizados também em galerias técnicas com acesso apenas por pessoal
autorizado.
Como haverá grandes alterações nos fluxos e no layout interno do TPS
existente, consequentemente também haverá na distribuição das áreas
comerciais, então a CONTRATADA deverá substituir todos os alimentadores que
atendem aos quadros distribuidores de cada uma dessas áreas, além dos
alimentadores até as lojas. Todos os ramais alimentadores deverão ser
redimensionados considerando-se a nova configuração das áreas comercias e
as distâncias envolvidas.
Geralmente toda a infraestrutura elétrica interna das lojas (do disjuntor de
entrada do quadro elétrico da loja – inclusive o próprio quadro – a jusante) é de
responsabilidade do concessionário, o que deverá ser acordado com a
FISCALIZAÇÃO o quanto antes. Verificar capítulo específico de arquitetura para
orientações adicionais.
A CONTRATADA deverá projetar e executar a alimentação elétrica
registrando documentalmente o número de fases e potência máxima prevista
para cada loja, de forma a deixar o concessionário ciente do limite e não
sobrecarregar o sistema elétrico de distribuição de energia para os lojistas.
6.4.12 AUTOMAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO (SIGUE)
Deverá haver gerenciamento único automatizado das utilidades e
iluminação através do SIGUE, com possibilidade de monitoramento remoto de
equipamentos eletromecânicos como elevadores, esteiras e carrosséis de
bagagem, fancoils, portas automáticas, por exemplo. Também deve permitir o
acionamento remoto e local de circuitos de iluminação em áreas comuns.
Cada quadro elétrico ou painel que contiver um elemento a ser comando
pelo SIGUE, deverá ter uma chave seletora que selecione a forma de operação
“local ou remota”.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 133/317
O comando via operador pelo SIGUE será possível somente quando a
chave seletora estiver na posição “remota”. Estando a chave na posição “local”,
o comando será pelos dispositivos instalados no frontal de cada painel
correspondente, não havendo possibilidade de comando pelo SIGUE.
A CONTRATADA deverá conceber a automação informando o que deverá
ser monitorado/comandado pelo SIGUE para compatibilização dos quadros
elétricos em memorial de automação. Segue exemplo de lista de pontos
automatizados de um dispositivo (quadro de iluminação hipotético):
Tabela – Exemplo de descrição dos pontos automatizados de um quadro de iluminação hipotético, válido também para quadros de força.
A solução de referência do SIGUE deverá monitorar, no mínimo, os
equipamentos listados em item específico de Sistemas Eletrônicos, subcapítulo
do SIGUE.
6.4.13 COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE SISTEMAS E DISCIPLINAS
Para as disciplinas de sistemas mecânicos (Ar Condicionado, Elevadores,
Portas Automáticas e Esteiras de Bagagem) o PROJETISTA de sistemas
mecânicos deverá submeter ao PROJETISTA de sistemas elétricos,
minimamente:
· Os memoriais de cálculo e diagramas dos quadros elétricos, com suas
devidas proteções;
· Quadro de cargas, informando potência aparente, útil e reativa final de
cada quadro, considerando FP mínimo para motores, URs e Chillers de
0,92, corrigidos por bancos de capacitores juntos aos seus respectivos
quadros elétricos, para as cargas já demandadas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 134/317
NOTA: O PROJETISTA de sistemas elétricos deverá compatibilizar as informações das cargas com o projeto elétrico, complementando e certificando tais informações, da seguinte forma:
· Certificando os cálculos, materiais, concepção de proteção utilizada pelo
PROJETISTA de sistemas mecânicos, corrigindo e compatibilizando onde
necessário;
· Calculando os alimentadores apropriados para as cargas, corrigidas em
FP e demandadas, considerando a carga reserva para expansão futura
na ordem de 20%.
· A fiscalização de sistemas elétricos da INFRAERO somente aceitará os
dados revisados e enviados pelo PROJETISTA de sistemas elétricos.
· As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a
eventuais conflitos das instalações com as demais disciplinas
(Arquitetura, Elétrica, Ar Condicionado, Eletrônica, Drenagem, etc.).
Verificar junto à manutenção da INFRAERO (Aeroporto), através de
reunião, problemas eventualmente existentes na área afetada por
possíveis obras e propor soluções. Deve ser verificada a perfeita
integração da edificação e suas soluções com as demais edificações
existentes no Sítio Aeroportuário.
· Deverá ser apresentado Plano de Compatibilização com outras
disciplinas, citando principalmente, entre outras, as interferências
contidas na matriz abaixo:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 135/317
Tabela – Exemplo de matriz de compatibilização a ser adotado e apresentado pela projetista
6.4.14 REQUISITOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL
O projeto deverá atender prioritariamente as normas do Corpo de
Bombeiros Local, e em seguida as normas relacionadas neste documento.
Os conjuntos motobombas de incêndio para as redes de hidrantes e
chuveiros automáticos deverão receber alimentação elétrica em consonância
com o regulamento ou norma do Corpo de Bombeiros Local.
Em caso de baterias de elevadores (elevadores lado-a-lado, com a
mesma função) com ou sem ascensorista, utilizar, minimamente, programação
DAFFE (Dispositivo Automático para Funcionamento com Força de Emergência)
para descida para piso de meio-fio de um elevador da bateria de cada vez
através da energia de emergência.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 136/317
Após acionamento do DAFFE em emergência, um dos elevadores da
bateria deverá ficar sempre habilitado a operar sob energia de emergência,
porém o mesmo somente será acionado por meio de “chave bombeiro” no interior
da cabine. O manuseio da chave bombeiro somente poderá ocorrer pelo Corpo
de Bombeiros Local ou por profissionais por este autorizado.
O SIGUE deverá prover diferenciação entre a condição de emergência (falta de energia da concessionária) e a condição de sinistro (incêndio) por input dado pelo SDAI, permitindo ou não a alimentação elétrica e consequente funcionamento dos equipamentos abaixo listados, conforme tabela:
Tabela – Descrição dos valores de demanda distintos conforme modo de operação com ou sem sinistro
EQUIPAMENTOS (alimentados pelos Grupos Geradores)
Funcionamento em caso de Falta de Energia CEL sem
sinistro
Funcionamento em caso de Falta de Energia CEL com sinistro (Input pelo SDAI)
Elevadores Somente 1 de cada dois elevadores, em operação
DAFFE(**)
Somente 1 de cada dois elevadores, em operação
DAFFE(**)
Fancoils
Somente Salas de Embarque e
Desembarque (SP em 26ºC – Condição
Temporária)
Dm = 0%
Ventiladores/Exaustores de WC
Dm = 100% para
Ventiladores
Dm = 100% para
Exaustores
Dm = 0% para
Ventiladores
Dm = 100% para
Exaustores
Portas automáticas e cortinas de ar
Portas automáticas e cortinas de ar desligadas. Portas mantidas abertas
por nobreak interno
Portas automáticas e cortinas de ar desligadas. Portas mantidas abertas
por nobreak interno
(Dm = Fator de Demanda de funcionamento)
(*) Equipamento Habilitado a operar. Operação durante evento dependerá de
necessidade verificada por lógica do SCAR/SIGUE
(**) DAFFE - Dispositivo Automático para Funcionamento com Força de Emergência
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 137/317
6.4.15 COORDENAÇÃO, SELETIVIDADE, ENERGIA INCIDENTE E DISTÂNCIA SEGURA DE APROXIMAÇÃO DE PAINÉIS
Deverá ser elaborado estudo de coordenação e seletividade, de modo a
proporcionar uma proteção adequada e efetiva com alto grau de confiabilidade
aos circuitos e equipamentos, de tal modo que, no menor tempo possível, a
menor parte do circuito associado ao defeito esteja isolada.
O estudo detalhado de seletividade, bem como os itens de ajustes e
calibragens, deverá ser incluído na especificação técnica como escopo do
fabricante, porém o projeto deverá apresentar a documentação compatível na
etapa de Projeto Básico.
As determinações das correntes de curto-circuito deverão ser calculadas
por software reconhecido no mercado, a fim de que os equipamentos sejam
especificados com capacidade adequada para suportar com segurança os
efeitos térmicos e mecânicos resultantes, com ênfase nos pontos da instalação
onde os trabalhadores desenvolvam suas atividades laborais (mas não limitada
a estes).
Deverá ser elaborado estudo de Coordenação e Seletividade, bem como
cálculo das energias incidentes para cada painel. O PROJETISTA deverá
considerar durante a elaboração do estudo de coordenação e seletividade a
determinação das energias incidentes:
· A verificação da capacidade térmica e dinâmica de equipamentos (chaves
seccionadoras, barramentos, relés, cabos, motores, transformadores,
transformadores de corrente, etc.).
· A verificação da saturação de transformadores de corrente;
· A determinação de ajustes dos dispositivos de proteção, atentando para
as regulagens no período transitório e subtransitório, conforme o caso;
· O cálculo das correntes por arco (energias incidentes), conforme prescrito
na IEEE Standard 1584-2002 ou na NFPA 70E – Standard for Electrical
Safety Requirements for Employee Workplace – Edição 2004 e suas
atualizações, a critério de escolha do PROJETISTA da norma mais
cabível ao projeto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 138/317
NOTA: A utilização das normas internacionais acima deverá ter como base a premissa constante no item 10.1.2 da NR-10;
NOTA: Para os cálculos de energia incidente, o PROJETISTA deverá determinar as distâncias típicas de trabalho de operação, manutenção, inspeção e outros cabíveis para atuação junto aos quadros, barramentos e painéis elétricos de estudo.
· A determinação das categorias das vestimentas de proteção para cada
painel/quadro elétrico.
Quatro tipos de curto-circuitos devem ser considerados:
· Trifásico (“Arc Flash”);
· Bifásico;
· Entre fase e neutro;
· Entre duas fases e neutro.
Figura 50: Exemplo de placa de advertência a ser fixada nos quadros e painéis elétricos.
Sugere-se, visando a segurança da instalação e das pessoas, que o
PROJETISTA considere o seguinte fluxo de trabalho:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 139/317
Figura 51: Fluxograma esperado para determinação da Seletividade a ser aplicada no sistema elétrico, da especificação dos EPIs e da especificação das placas de advertência a serem fixadas nos quadros e painéis elétricos.
6.4.16 DEGRADAÇÃO ADMISSÍVEL
O PROJETISTA deverá prever a minimização do impacto na prestação
dos serviços aeroportuários em virtude de falhas do sistema elétrico,
escalonando as contingências a ocorrer em função destas falhas, ou ainda, em
função de sinistro de incêndio, assegurando a prestação segura de serviços
mínimos essenciais à operação do aeroporto. Para tal, deverá apresentar plano
de degradação do sistema elétrico identificando equipamentos e contingências
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 140/317
para cada situação (com ou sem sinistro de incêndio). Abaixo seguem modelos
de referência:
Figura 52: Exemplo de plano de degradação do sistema elétrico.
1a 2a 3a
1a. I
nstâ
ncia
Interrupção de fornecimento deenergia pela CEL pela linha dealimentação principal ou Falha dachave de transferência para segundalinha de entrada (linha redundante -se houver)
Existe linha de alimentaçãoredundante: serão mantidasas ações constantes da 1ªinstância / 1ª contigência doQuadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.
Existe linha de alimentaçãoredundante, porém chave detransferência apresenta falha:serão mantidas as açõesconstantes da 1ª instância / 2ªcontigência em condições doQuadro I e o SIGUE atuar conformedescrito na AÇÃO 1.
Não existe linha de alimentaçãoredundante: as ações constantes da1ª instância / 3ª contigência emcondições de operação descritas noQuadro I serão mantidas e o SIGUEatuar conforme descrito na AÇÃO 1.
2a. I
nstâ
ncia
Falha no disjuntor geral da SEP / KFprincipal
Existe transformador reserva(secundário seletivo): serão mantidas as ações constantesda 2ª instância / 1ª contigênciado Quadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.
Não existe disjuntor reserva emparalelo: serão mantidas as açõesconstantes da 2ª instância / 2ªcontigência do Quadro I. O SIGUEatuar conforme descrito na AÇÃO1.
--------------------------------
3a. I
nstâ
ncia
Falha do transformador da SEP / KFprincipal
Existe transformador reserva(secundário seletivo): serão mantidas as ações constantesda 3ª instância / 1ª contigênciado Quadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.
Não existe disjuntor reserva emparalelo: serão mantidas as açõesconstantes da 3ª instância / 2ªcontigência do Quadro I. O SIGUEatuar conforme descrito na AÇÃO1.
--------------------------------
4a. I
nstâ
ncia
Falha do Grupo Gerador deEmergência
Existe Grupo Geradorredundante: serão mantidasas ações constantes da 4ªinstância / 1ª contigência doQuadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.
Não existe Grupo Geradorredundante: serão mantidas asações constantes da 4ª instância /2ª contigência do Quadro I. OSIGUE atuar conforme descrito naAÇÃO 1, porém as bombas a diesel de incêndio deverão operar.
--------------------------------
PLANO DE DEGRADAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO SOB SUPERVISÃO E CONTROLE DO SIGUE - COM SINISTRO DE INCÊNDIO CONDIÇÃO - O SDAI DETECTA O FOCO DE INCÊNDIO EM UM RECINTO E HÁ CONFIRMAÇÃO DO EVENTO
SISTEMA ELÉTRICO EM OPERAÇÃO
NORMAL
AÇÃO 1: O SIGUE irá desligar os Quadros Normais e de Emergência que atendem
os locais sinistrados. Concomitante o SIGUE irá
habilitar a Bomba de Incêndio à diesel.
SISTEMA ELÉTRICO EM FALHA
INSTÂNCIAS CONTINGÊNCIA
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 141/317
Figura 53: Exemplo de plano de degradação do sistema elétrico.
6.4.17 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BT – CARACTERÍSTICAS GERAIS
A solução de referência considera que os cabos alimentadores dos
quadros gerais de distribuição normais (QGDN-ST1, QGDN-ST2 e QGDN-ST3)
e emergencial (QGDE-ST1, QGDE-ST2 e QGDE-ST3) do TPS deverão ter
origem nos respectivos quadros gerais de baixa tensão QGBT-N (normal) e
QGBT-E (emergencial) e utilizarão do trajeto mais curto e favorável para sua
instalação. Para tal deverá ser considerada na solução:
· Alimentação dos quadros gerais de distribuição do TPS proveniente da
KF-CG deverá ser a partir de um alimentador normal e um alimentador
emergencial, que alimentarão esses quadros na Sala Técnica Elétrica 1.
Os quadros gerais de distribuição dessa sala deverão alimentar os
quadros gerais de distribuição das Salas Técnicas Elétricas 2 e 3.
1a 2a 3a
1a. I
nstâ
ncia
Interrupção de fornecimento de energiapela CEL pela linha de alimentaçãoprincipal ou Falha da chave detransferência para segunda linha deentrada (linha redundante - se houver)
Existe linha de alimentação redundante: manobra automática da carga para segunda linha, em até 5segundos. As cargas críticas (ininterruptas) deverãoser supridas pelos seus respectivos UPS/No-breaksdurante esta transição.
Existe linha de alimentação redundante, porém chavede transferência apresenta falha: Automatismo da SEverifica que existe a falha e não habilita a chave detransferência entre alimentadores da CEL. Esta manobraé by-passada para o acionamento do QTA e do GrupoGerador de emergência, em até 15 segundos máximosquanto existem cargas de navegação aérea (nos termosda Tabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154 da ANAC)ou até 30 segundos se houver paralelismo de geradores esomente carga aeroportuária. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
Não existe linha de alimentação redundante:manobra automática do QTA e acionamento doGrupo Gerador de emergência, em até 15 segundosmáximos quanto existem cargas de navegação aérea(nos termos da Tabela F-1 do item 154.501 do RBAC154 da ANAC) ou até 30 segundos se houverparalelismo de geradores e somente cargaaeroportuária. As cargas críticas (ininterruptas)deverão ser supridas pelos seus respectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
2a. I
nstâ
ncia
Falha no disjuntor geral da SEP / KFprincipal
Existe transformador reserva (secundário seletivo):manobra automática da carga para o transformadorreserva, em até 5 segundos. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
Não existe disjuntor reserva em paralelo: manobraautomática do QTA e acionamento do Grupo Gerador deemergência, em até 15 segundos máximos quantoexistem cargas de navegação aérea (nos termos daTabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154 da ANAC) ouaté 30 segundos se houver paralelismo de geradores esomente carga aeroportuária. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
--------------------------------
3a. I
nstâ
ncia
Falha do transformador da SEP / KFprincipal
Existe transformador reserva (secundário seletivo):manobra automática da carga para o transformadorreserva, em até 5 segundos. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
Não existe disjuntor reserva em paralelo: manobra automática do QTA e acionamento do Grupo Gerador deemergência, em até 15 segundos máximos quantoexistem cargas de navegação aérea (nos termos daTabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154 da ANAC) ouaté 30 segundos se houver paralelismo de geradores esomente carga aeroportuária. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
--------------------------------
4a. I
nstâ
ncia
Falha do Grupo Gerador de Emergência Existe Grupo Gerador redundante: manobraautomática da carga emergencial para GrupoGerador redundante em até 15 segundos máximosquanto existem cargas de navegação aérea (nostermos da Tabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154da ANAC) ou até 30 segundos se houver paralelismode geradores e somente carga aeroportuária.Automatismo dos Grupos Geradores verifica queexiste a falha e Grupo Gerador redundante executamanobra automática do QTA e assume cargaemergencial, em até 15 segundos. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.
Não existe Grupo Gerador redundante: As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks. Obs.: Esta situação somenteé admissível em caso de haver obrigatoriamente a 2ªlinha da Concessionária Local disponível para assumir acarga em caso da falha da linha principal.
--------------------------------
Contingências
SINISTRO: SOMENTE FALTA/FALHA DE ENERGIA ELÉTRICA CONFORME OS TERMOS DESTE QUADROPLANO DE DEGRADAÇÃO DO SISTEMA
ELÉTRICO SOB SUPERVISÃO E CONTROLE DO SIGUE - SEM SINISTRO DE INCÊNDIO
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 142/317
· As cargas ligadas aos quadros gerais de distribuição normais ou
emergenciais de cada Sala Técnica Elétrica deverão ser somente outros
quadros elétricos, podendo ser quadros intermediários ou quadros
terminais (quadros de grandes equipamentos eletromecânicos, quadros
de força e luz normais ou emergenciais e quadros de energia ininterrupta).
· As cargas finais de cada setor do TPS deverão ser ligadas nos quadros
terminais específicos para cada tipo de carga, de preferência localizados
no interior de cada Sala Técnica Elétrica.
· A possibilidade de instalação de infraestrutura elétrica de distribuição de
força BT (leitos, eletrocalhas, bandejas) nas galerias técnicas de ar
condicionado e sobre o forro de áreas diversas no térreo, além de
COA/COE e Área Administrativa da Infraero no 1º pavimento para
passagem de cabos elétricos.
Os quadros gerais de distribuição deverão estar localizados nas Salas
Técnicas de Elétrica (1, 2 e 3) do TPS e alimentar os quadros intermediários ou
terminais normais e emergenciais correspondentes à região de abrangência,
setorizada por eixos, daquela sala técnica.
Preferencialmente, os quadros terminais também deverão estar
localizados nas salas técnicas do TPS. Caso não estejam em salas técnicas,
barreiras e obstáculos ao acesso aos barramentos dos quadros elétricos
deverão ser providenciados conforme NBR 5410.
Os quadros terminais de iluminação deverão alimentar os circuitos de
iluminação interna e externa, decorativa e de emergência (aclaramento) do TPS.
Já os quadros terminais de força deverão alimentar tomadas de uso geral,
tomadas de uso específico e pontos de força de painéis de acionamento de
equipamentos de ventilação e ar condicionado, eletromecânicos e nobreak(s)
(para alimentação de dispositivos eletrônicos e ativos da rede telemática).
Nas Salas Técnicas de Elétrica, os quadros de distribuição gerais (QDG)
devem alimentar apenas as cargas de maior potência (conforme a necessidade
de energia normal ou emergencial) e alimentar também todos os quadros
específicos para equipamentos, além de quadros de iluminação e força
prioritários e não prioritários e de concessionários. Deve ser considerado que as
companhias aéreas também necessitam de energia prioritária (emergencial) em
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 143/317
seus escritórios operacionais (back office) para terminais de staff ou nobreak de
suas salas de TI.
NOTA: Na configuração do sistema elétrico, estabelecer níveis de proteção e seccionamento dos circuitos, principiando-se dos quadros gerais de baixa tensão, passando pelos quadros de distribuição gerais e finalizando nos quadros terminais, que alimentarão as diversas cargas. Isso melhora a seletividade da instalação elétrica, de modo a isolar a menor parte possível dela em caso de uma falta, sem abrir mão da segurança.
6.4.18 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BT – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA EMERGENCIAL
A solução de referência considera alguns critérios para a concepção de
projeto na distribuição de iluminação e tomadas específicas de emergência:
· A distribuição da iluminação de emergência deverá ser feita sempre da
forma mais homogênea possível, buscando-se o índice mínimo de 33%
da iluminação total;
· A distribuição de tomadas específicas de emergência deverá ser feita de
forma que as áreas administrativas e operacionais da INFRAERO, os
órgãos governamentais, as companhias aéreas (áreas operacionais)
possam manter seus serviços sem interrupção;
· A iluminação de emergência deverá ser feita conforme os índices mínimos
percentuais seguintes:
o Acesso de serviços a subestações: 20 a 25%
o Área de reserva: 30 a 35%
o Balcões de Check-in: 100%
o Bancos e caixas eletrônicos (arredores somente): 30 a 35%
o COA/COE/CGA: 100 %
o Circulação de embarque e desembarque – corredores: 30 a 35%
o Circulação vertical: 30 a 35%
o Central de processamento de dados: 100%
o Escritórios das Cias Aéreas (área operacional): 30 a 35%
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 144/317
o Estacionamento INFRAERO (não incluído estacionamento público): 30 a 35%
o Fraldário: 30 a 35%
o Hall de elevadores e escadas: 25 a 30%
o Órgãos Públicos em geral: 30% a 35%
o Posto de Atendimento Pré Hospitalar (PAPH): 100%
o Recepção – Áreas restritas da administração: 30 a 35%
o Restaurante de funcionários, hall e cozinha: 30 a 35%
o Saguão de check-in: 30 a 35%
o Saguão de desembarque: 30 a 35%
o Saguão de embarque: 30 a 35%
o Sala de baterias: 20 a 25%
o Sala de restituição de bagagens: 30 a 35%
o Salas VIP (operadas pela INFRAERO): 20 a 25%
o Sanitário Público: 30 a 35%
o Subestação: 100%
o Terraço Panorâmico (parte fechada): 30 a 35%
o Sistema de Iluminação de Rota de Fuga: 100%
o Salas Técnicas: 100%
As tomadas específicas de emergência deverão atender às seguintes cargas:
100 % dos pontos de força destinados a:
· Sistema de higienização dos sanitários (descargas e torneiras automáticas);
· Pontos de força para Iluminação autônoma de emergência.
· Elevadores sociais (ver considerações sobre DAFFE) - para atendimento às pessoas com deficiência;
· Sistema de climatização e de exaustão das:
o Salas técnicas,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 145/317
o Salas de equipamentos, a fim de garantir a temperatura de trabalho
adequada para os equipamentos instalados no ambiente
(servidores, racks, UPS(s), nobreak(s), banco(s) de baterias e
outros);
o Sala de quarentena (na sala de embarque reversível);
· Equipamentos da sala de reanimação/ressuscitação do PAPH;
· Central telefônica;
· Centro de operações COA/COE/CGA
· Câmeras móveis (internas ou externas);
· Câmeras externas fixas;
· TV Informativa – Operacional dos balcões de informação;
· TV Informativa – Operacional dos Gates;
· Retificador do sistema elétrico;
· Unidades controladoras do SICA;
· Balcões de check-in (inclusive balanças);
· Totens de autoatendimento das Cias Aéreas;
· Sistemas Eletrônicos e Telemática;
· Salas Técnicas;
· Unidades Controladoras Locais do SIGUE (elevadores, esteiras e ar
condicionado, etc.).
35% dos pontos de força destinados a:
· Administração INFRAERO;
· Órgãos Públicos em geral;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 146/317
· Galerias Técnicas.
NOTA: Os equipamentos do sistema de climatização e ar condicionado (inclusive fancoils, ventiladores e exaustores) geralmente não possuem previsão de energia emergencial. Entretanto, deverá haver a consideração pelo PROJETISTA da seguinte exceção:
· Equipamentos de refrigeração em salas técnicas cujos equipamentos
eletrônicos ou de telemática operam sob energia emergencial e
necessitam de condicionamento de ar: Para estes casos, deverá haver
uma redundância para os equipamentos de ar condicionado destas salas,
ou seja, o equipamento reserva deverá ser alimentado por quadro de
energia emergencial.
No MCC de Sistemas Elétricos (GE.01/400.75/01055/01) são descritas todas as
cargas as quais devem ser atendidas pelos Sistemas de Energia de Emergência.
6.4.19 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BT – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ININTERRUPTO
A solução de referência considera que para os sistemas eletrônicos
deverão ser previstos nobreak(s) ou UPS(s) de corrente alternada ON LINE
(dupla conversão) distribuídos por setores para manter os equipamentos com
autonomia mínima adequada à preservação de memórias e funcionamento, bem
como maior confiabilidade. A autonomia de referência a utilizar será de 30
minutos. Entretanto, autonomias diferentes poderão ser admitidas, desde que
devidamente justificada pelo PROJETISTA ou que a FISCALIZAÇÃO assim
indique.
NOTA: Para aumentar a confiabilidade e flexibilidade na manutenção, utilizar nobreak ou UPS com topologia de arquitetura paralelo redundante, com modularidade, possibilitando intercambialidade entre si.
As baterias deverão ser seladas para diminuição da manutenção.
O(s) nobreak(s) ou UPS(s) de corrente contínua ou fontes de corrente
contínua deverão alimentar os comandos e supervisão dos equipamentos das
subestações.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 147/317
Quando do projeto do(s) nobreak(s) ou UPS(s) do TPS, atentar para
cargas como sinalizações para aeronaves e câmeras externas do STVV, que
deverão ser alimentadas por fonte ininterrupta, seja ela instalada no TPS ou não.
Os UPS ou nobreaks deverão ter dupla alimentação através de chave
seletora no próprio quadro elétrico de energia ininterrupta ou em quadro elétrico
separado, de forma a possibilitar a ligação desses equipamentos tanto no quadro
elétrico geral prioritário (fonte primária) quanto no quadro elétrico geral não
prioritário (fonte secundária), o que facilita a manutenção nos quadros elétricos
prioritários sem afetar a carga ininterrupta. Para isso, os quadros elétricos gerais
não prioritários de cada sala técnica deverão ter reserva adicional equivalente à
potência de cada UPS ou nobreak que possa vir a alimentar.
Os sistemas nobreak ou UPS devem possuir alarme sonoro e visual, com
sinalização local e sinalização remota interligada ao CGA ou à sala designada
pela manutenção para supervisão do sistema elétrico (salas de manutenção de
linha, conforme definição de projeto).
Os sistemas UPS ou nobreak deverão ser alimentados pela
concessionária de energia e grupo gerador diesel para segurança do todo
sistema.
Tanto os sistemas UPS ou nobreak quanto os bancos de baterias deverão
ser instalados em salas de equipamentos (salas técnicas), climatizadas, com
temperatura média e umidade relativa do ar conforme MCC da disciplina de
mecânica – ar condicionado ou conforme indicação dos fabricantes dos
equipamentos caso sejam condições mais restritivas.
NOTA: Além das sinalizações locais, cada um dos eventos anormais ou
graves deverá corresponder a um contato seco de alarme que deverá ser
monitorado pelo SIGUE.
Os principais sistemas/equipamentos que deverão estar ligados a
UPS/nobreak, voltados prioritariamente para atender a área técnica e
operacional, são:
· SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica;
· STVV - Sistema de Televisão de Vigilância;
· SICA - Sistema de Controle de Acesso e detecção de intrusão;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 148/317
· SISOM - Sistema de Sonorização;
· SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves (se aplicável);
· SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;
· SDH - Sistema de Data e Hora Universais;
· SISO - Sistema Integrado de Solução Operacional;
· SISA – Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária;
· SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias
· Balanças e computadores do Check-in;
· Raio-x, pórticos e portas automáticas;
· Central telefônica;
· Rede de banco de dados administrativa;
· Central de rádio de comunicação;
· Centrais telefônicas;
· Racks de telecomunicações;
· Equipamentos do COA/COE e CGA;
· Sistemas de automação industrial em geral (PLC’s, remotas, cartões de
entradas e saídas, servidores e outros);
· Equipamentos médicos do Posto de Atendimento Pré Hospitalar (PAPH);
· Demais sistemas previstos no MCC - Sistemas Eletrônicos.
O(s) nobreak(s) ou UPS(s) deverão ser compostos por baterias,
carregador/inversor e quadros de distribuição e deverão ser alimentados a partir
do sistema de emergência do aeroporto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 149/317
6.4.20 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO – CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO DE REFERÊNCIA
Apresentar como aspecto predominante da iluminação geral, uma
iluminação horizontal mais uniforme possível, por meio da distribuição das
luminárias no teto, se sobrepor, embutir ou pendentes, com espaçamento regular
entre as linhas e fotometria adequada à altura de instalação, altura do plano de
trabalho e tipo de atividades a serem desenvolvidas no ambiente, além de outros
fatores para garantir uma iluminação adequada aos usuários.
Prover circuitos independentes para locais privilegiados com iluminação
natural, a fim de possibilitar o acendimento parcial do sistema de iluminação do
local em função da contribuição da iluminação natural, otimizando o consumo de
energia elétrica.
Configuração de distribuição das luminárias em circuitos alternados,
variando entre pontos de iluminação normal e emergencial.
Configuração de distribuição dos circuitos de iluminação interna e externa
por meio de circuitos independentes.
Projetar o comando e controle da iluminação interna de áreas públicas e
externa, inclusive o SILPA, remotamente através do SIGUE e localmente no
próprio painel de iluminação, para ligar e desligar a iluminação, utilizando
dispositivos de manobras (comutadoras) instaladas nos painéis.
Deverão ser levados em consideração os níveis de iluminância, de acordo
com as diversas tarefas tais como: postos de leituras, postos de trabalho,
ambiente ou sala técnica, áreas de curta ou longa permanência, etc., devendo
ser evitado o ofuscamento, porém levando em consideração a eficiência
energética na escolha das luminárias e lâmpadas para a vida útil proposta,
inclusive as facilidades de reposição e manutenção.
Também na solução a CONTRATADA deverá considerar que os
requisitos de iluminação oriundos da disciplina de arquitetura deverão ser
observados. Em caso de emprego de reatores, estes deverão ser do tipo
eletrônico de partida rápida, dotados de filtros de harmônicos de distorção
harmônica total – THD≤10%, limitadores de corrente e filtros de rádio frequência
– RF, alto fator de potência e fator de fluxo ≥1,0.
As luminárias para iluminação decorativa e áreas de difícil acesso deverão
ser, preferencialmente, a diodo emissor de luz – LED (ou outros tipos de lâmpada
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 150/317
cuja vida útil seja alta), devido à dificuldade de limpeza e manutenção. A escolha
da luminária nesses locais deverá ser ratificada pela disciplina de arquitetura.
Para todos os tipos de luminárias / lâmpadas LED que possuam
certificação do INMETRO, deverá ser dada priorização para tais equipamentos,
diante do caráter de economicidade, conforme recomendação do Conselho de
Administração da INFRAERO indicada na CF Nº 9845/PRAI(CA)/2011.
Para lâmpadas LED que ainda não possuam certificação do INMETRO,
deverá ser dada garantia de fábrica de pelo menos 1 ano a contar da data de
compra e possuir assistência técnica na mesma unidade federativa do aeroporto.
Caso não sejam utilizados equipamentos com tecnologia LED, a
CONTRATADA deverá justificar, apresentando estudo de viabilidade técnica.
Dar preferência para luminárias com lâmpadas fluorescentes T5, 28W, por serem
de fácil reposição, elevada vida útil e boa característica luminosa.
Maximizar a relação lm/W do sistema de iluminação reduzindo o custo
com o consumo de energia elétrica.
O acionamento da iluminação em grandes áreas deverá ser localmente
nos quadros ou remotamente através do SIGUE. Para salas fechadas (inclusive
áreas da Infraero, de órgãos públicos e de companhias aéreas) utilizar
interruptores (aparentes ou embutidos) e para áreas de baixa circulação, utilizar
sensores de presença, se compatível com luminária a ser acionada. As escolhas
do tipo de acionamento da iluminação deverão levar em consideração o tipo de
local, o tipo de fonte luminosa, a periodicidade de uso e o tipo de operação
desenvolvida.
Ao longo do TPS deverão ser instaladas luminárias para iluminação de
emergência para aclaramento de rotas de fuga, com blocos autônomos com
autonomia mínima de 1h, de acordo com a norma ABNT NBR 10898 - Sistema
de iluminação de emergência e normas do Corpo de Bombeiros Local (CBM-
MS). A definição das rotas de fuga caberá ao PROJETISTA de arquitetura e
deverá estar em conformidade com as normas do Corpo de Bombeiros Local
(CBM-MS).
Deverá ser apresentado projeto luminotécnico desenvolvido para todas as
áreas edificadas, de forma a garantir no projeto do sistema de iluminação os
seguintes aspectos:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 151/317
· Valorização dos ambientes, adequando-os às necessidades dos usuários
e aos objetivos do projeto de arquitetura;
· Plena acuidade e conforto visual dos usuários, pelo controle de
ofuscamento direto, controle de ofuscamento indireto, uniformidade das
iluminâncias, sombras e contrastes, modelagem dos ambientes, cor
aparente e reprodução de cor das fontes luminosas;
· Obtenção de resultado luminoso compatibilizando custo de implantação e
eficiência da energia, condizente com cada área definida.
O sistema de iluminação deverá integrar-se harmoniosamente aos demais
sistemas (composição de detalhes de forro, difusores de ar condicionado,
detectores, chuveiros automáticos, sonofletores, etc.), visando os aspectos de
desenho do equipamento e sua modulação.
O índice de reprodução de cores das lâmpadas adotadas deverá permitir
o reconhecimento satisfatório das cores e acabamento dos materiais
empregados pelo projeto de interiores. Índices abaixo de 80% são considerados
inadequados para a aplicação em questão. Atualmente, as lâmpadas de grande
rendimento também agregam valor nos itens referentes à tonalidade aparente e
reprodução de cor dos fachos luminosos.
6.4.21 LINHAS ELÉTRICAS E INFRAESTRUTURA – CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO DE REFERÊNCIA
Pelo TPS se tratar de um local de afluência de público, deverão ser
tomadas precauções quanto ao material (não halogenado) de cabos/condutores
a serem utilizados em locais BD2, BD3 e BD4, conforme prescrições normativas
da NBR 5410 e NBR 13570.
Para as instalações elétricas, não serão admitidos o uso de cabos PP,
paralelos ou torcidos, exceto aqueles que tenham vindo de fábrica para ligação
de algum equipamento.
As redes de distribuição de energia entre quadros da solução de
referência são constituídas de cabos de cobre, classe de tensão 0,6/1kV,
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 152/317
condutores flexíveis, encordoamento classe 5, isolação em composto termofixo
em camada de borracha etileno-propileno (HEPR), temperatura máxima de 90°C
em serviço contínuo. Dependendo do tipo e local de instalação, deverão ser não
propagantes de chama, livre de halogênios, gases tóxicos e corrosivos.
Os circuitos terminais de iluminação e força instalados em condutos
fechados ou com tampa removível com ferramentas poderão ser executados
com cabos de cobre classe de tensão 450/750V, condutores flexíveis,
encordoamento classe 5, isolação em policloreto de vinila (PVC), não
propagante de chama, temperatura máxima de 70°C em serviço contínuo.
Os cabos de sinal, telefonia, fibra ótica ou de rede não deverão se misturar
com cabos de energia, devendo as infraestruturas ser distintas ou com septos
na infraestrutura. Inclusive, os circuitos normais, emergenciais e ininterruptos
deverão estar em compartimentos separados, de modo a manter a organização
dos alimentadores e circuitos, facilitando as intervenções de manutenção no
sistema elétrico.
NOTA: Segue abaixo, como referência, modelo de configuração para
segregação das infraestruturas de circuitos elétricos, de acordo com suas
finalidades e fontes de energia em níveis:
· Um nível exclusivo para circuitos de controle;
· Um nível exclusivo para circuitos de iluminação e tomadas normais (no
caso de eletrocalhas, separar por septo os circuitos terminais dos circuitos
de força/alimentadores ou utilizar uma eletrocalha exclusiva para os
alimentadores, devido à disparidade entre as seções nominais dos
cabos);
· Um nível exclusivo para circuitos de iluminação e tomadas emergenciais
(no caso de eletrocalhas, separar por septo os circuitos terminais dos
circuitos de força/alimentadores ou utilizar uma eletrocalha exclusiva para
os alimentadores, devido à disparidade entre as seções nominais dos
cabos);
· Um nível exclusivo para circuitos alimentadores de arrendatários a partir
dos quadros específicos com derivações para áreas de concessionários
do TPS.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 153/317
· Um nível exclusivo para circuitos de nobreak.
Os perfilados deverão preferencialmente ser perfurados de aço
galvanizado a fogo, dimensões de acordo com o projeto básico, incluindo todos
os acessórios tais como suportes, conexões, derivações, etc. Deverão ser
instalados, preferencialmente, acima do forro ou embutidos em espaços de
construção (principalmente em saguão, sala de embarque e restituição de
bagagem).
Os eletrodutos de instalações sobre o forro deverão ser de PVC rígido,
rosqueável, tipo pesado, fornecido em peças de 3 metros, diâmetro mínimo de
3/4˝, fornecido com todas as peças necessárias para a montagem completa,
fixação e emendas.
Os eletrodutos de instalações embutidas em alvenaria ou em drywall
deverão ser de PVC flexível, corrugados, fornecidos em rolos, diâmetro mínimo
de 3/4˝, fornecido com todas as peças necessárias para a montagem completa,
fixação e emendas.
Para instalações aparentes, quando for o caso, poderão ser utilizadas
canaletas metálicas apropriadas ou eletrodutos em aço galvanizado a fogo, tipo
médio, com costuras e rebarbas removidas, fixados à alvenaria, drywall ou
treliça, no diâmetro mínimo de 3/4˝. Deverão ser fornecidos com todos os
acessórios para a montagem completa, fixação e emendas.
Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de
especificação, fazendo parte do fornecimento: curvas, luvas, caixas de ligação,
buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas,
chumbadores, etc.
Nas áreas com pé direito muito alto, utilizar, preferencialmente,
infraestruturas embutidas em espaços das esquadrias e/ou treliças/vigas
metálicas da cobertura. Quando isso não for possível, utilizar eletrodutos de aço
galvanizado preso às treliças/vigas metálicas da cobertura ou canaletas
metálicas.
Nas áreas com forro, a infraestrutura deverá, preferencialmente, ser
embutida sobre o forro ou no drywall e/ou alvenaria. Quando isso não for
possível, utilizar eletrodutos de aço galvanizado presos ao forro/paredes ou
canaletas metálicas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 154/317
Todas as caixas de passagem internas, externas e conduletes deverão
ser instaladas com suas respectivas borrachas de vedação das tampas.
Todas as infraestruturas de sistemas elétricos devem ser identificadas,
conforme sua classe de tensão.
As infraestruturas acima dos forros deverão ser preferencialmente
localizadas em áreas cujo acesso para fins de manutenção seja mais fácil e o
fluxo de passageiros não seja tão intenso.
6.4.22 TOMADAS E PONTOS DE FORÇA
A solução de referência considera pontos de força para todas as
instalações e sistemas previstos, tais como: subsistemas elétricos, eletrônicos,
ativos da rede telemática, iluminação, concessões comerciais, esteiras de
bagagem, climatização, motobombas, motores e para quaisquer outros sistemas
aeroportuários, tais como detecção e alarme de incêndio, informações de voo,
câmeras de vigilância, sonorização, etc., ou qualquer outro que faça parte da
solução de sistemas do TPS.
Todas as tomadas deverão estar em conformidade com o novo padrão
brasileiro de tomadas (NBR 14137).
Nas salas técnicas, KF-CG, CUT, Central de Gás Combustível e Casas
de Bombas deverão ser previstas tomadas alimentadas por energia emergencial
para fins de manutenção em equipamentos mesmo em caso de falta de energia
da CEL.
Todas as tomadas deverão ser providas de condutor de proteção (PE).
As tomadas de uso específico deverão ser alimentadas por circuitos
individuais.
Nos canais de inspeção de bagagens, devem ser previstos pontos de
força específicos, preferencialmente no piso, para os pórticos detectores de
metais e scanner raio-x.
Em áreas administrativas e operacionais da INFRAERO, nos órgãos
governamentais e demais áreas que se exigem condições mínimas de conforto
e segurança para o embarque e desembarque normal de passageiros, deverão
ser previstas tomadas específicas de emergência, conforme percentuais
indicados em subcapítulo específico.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 155/317
Caso seja necessária instalação de tomadas baixas em áreas de
circulação de passageiros com carrinhos de bagagem e estas não forem
embutidas no piso, deverão ser montadas a uma altura de 0,45m do piso
acabado, com a finalidade de evitar choques mecânicos que possam danificar
os componentes da tomada.
Deverão ser previstos circuitos ininterruptos a partir dos quadros elétricos
de distribuição do UPS ou nobreak, com a finalidade de atender os equipamentos
dos sistemas eletrônicos.
Em sanitários e vestiários deverão ser previstos pontos de tomadas para
atender os sistemas de sensores de torneiras e de mictórios automatizados,
quando necessário.
Deverão ser previstos pontos de tomada nas áreas técnicas, banheiros,
BVRI, órgãos públicos, back office, supervisão, serviço médico, balcão de
informações, áreas de vistoria, áreas de portões de embarque, depósito de
materiais de limpeza, manutenção de linha, etc., inclusive tomadas instaladas ao
longo do TPS destinadas à alimentação de equipamentos de manutenção e
limpeza.
Deverá ser considerado o uso de dispositivos “DR” (interruptores
diferenciais residuais) ou disjuntores “DR” (já com essa função incorporada)
como proteção adicional para circuitos que alimentam tomadas situadas em área
externa e circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo
chuveiro, ambientes molhados sujeitos a lavagem, tais como sanitários,
vestiários, locais como cozinhas, copas, etc., conforme NBR 5410 – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão.
A fixação desses dispositivos deve ser feita por trilho padrão DIN (35 mm)
no interior dos quadros. Todos os condutores (fases + neutro) que constituem a
alimentação a proteger devem ser ligados através do DR e serem acomodados
em canaletas plásticas no interior dos quadros.
Próximo às longarinas e assentos na sala de embarque e sala VIP, utilizar
tomadas adequadas para ligação de totens, de modo que os usuários possam
ligar aparelhos típicos como carregadores de celular, fontes de notebook, tablet
e outros equipamentos dos passageiros, através de tomadas embutidas no piso
em 127 V, com vedação adequada contra água quando instaladas em pisos
laváveis.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 156/317
6.4.23 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)
Para a elaboração da solução dos sistemas de aterramento e de proteção
contra descargas atmosféricas (SPDA), devem ser considerados aspectos de
segurança pessoal, proteção das instalações e redução do efeito de interferência
sobre os sistemas elétricos, eletrônicos e rede telemática, bem como aspectos
construtivos.
O PROJETISTA será responsável por elaborar a Análise de Risco
completa para subsidiar a solução do SPDA e Aterramento, conforme requerido
pela NBR 5419.
A solução a ser adotada pelo PROJETISTA deverá ser baseada em
materiais aplicados em Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas -
SPDA, amplamente utilizados na construção civil, a fim de possibilitar a
construção de um sistema de escoamento da descarga atmosférica para o solo
com garantida confiabilidade em termos de continuidade do topo até a fundação
da edificação, além de primar pela agilidade construtiva, otimização da
fiscalização e menor custo dentre os demais sistemas normatizados.
Conforme a norma ABNT NBR5419, um SPDA não pode assegurar a
proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens, mas reduz de forma
significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas.
A solução deve considerar na Análise de Risco que o TPS é um local com
grande concentração de pessoas e que a KF-CG possui equipamentos
essenciais para o sistema elétrico do aeroporto, além de armazenamento de óleo
diesel. Também deve considerar que a Central de Gás Combustível, a Casa de
Bombas e a CUT possuem equipamentos alimentados eletricamente pela KF-
CG.
Deverão ser previstas novas instalações de SPDA em áreas de novas
construções do TPS, Central de Gás Combustível, Casas de Bombas e CUT,
além de áreas em que a cobertura for substituída. O SPDA das novas áreas de
TPS deverá ser interligado ao SPDA existente em quantos pontos forem
necessários.
Para suportar a malha de captação sobre as telhas metálicas, verificar
junto aos fabricantes as recomendações para instalação.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 157/317
A malha de captação deverá ser interligada às barras de aço galvanizado
a fogo (RE-BAR) instaladas no interior dos pilares de concreto nas novas
construções. Para os pilares existentes ou descidas externas, deverão ser
efetuados testes de continuidade para verificação da continuidade, podendo ser
aproveitadas descidas externas que atendam à NBR 5419. Caso não atendam,
prever novas descidas externas, com características conforme a norma.
Uma vez que a descarga atmosférica ocorra na malha ou em seus
captores, a corrente elétrica será conduzida para os pilares ou descidas externas
que, por sua vez, farão sua distribuição e dissipação para o solo.
Todos os pilares, em suas emendas e conexões com as lajes e cobertura,
deverão garantir a continuidade elétrica. Nenhum ponto da edificação,
equipamento e aparelhos, a serem protegidos deverão ficar fora do campo de
proteção.
As soluções adotadas deverão ser compatíveis com o projeto de
arquitetura. Não deverão ser instalados em nenhuma hipótese captores do tipo
radiativo.
6.4.24 SISTEMA DE ATERRAMENTO
A solução de referência considera que a malha de aterramento do SPDA
será a mesma malha do aterramento do sistema elétrico.
Para descidas externas é vedado o uso de emendas nas descidas;
excetua-se a conexão de medição, que é obrigatória.
O aterramento deverá ser composto por uma malha de cabo de cobre nu
de 50mm² em volta da edificação, associado a barras de aço galvanizado a fogo
(RE-BAR) embutidas nas novas fundações a serem construídas.
O aterramento da nova área de TPS deverá ser interligado ao aterramento
existente em quantos pontos forem necessários. Conforme a necessidade,
também os novos aterramentos da Central de Gás Combustível, Casas de
Bombas e da CUT devem ser interligados ao aterramento de edificações
próximas, caso estejam em um raio de 10 metros.
Deverão ser previstas novas instalações de aterramento em áreas de
novas construções do TPS, Casas de Bombas e CUT. O aterramento das novas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 158/317
áreas de TPS deverá ser interligado ao aterramento existente em quantos pontos
forem necessários.
A solução de referência considera que todas as conexões de cabos e
entre cabos e hastes de aterramento, da malha de aterramento, deverão ser
feitas com soldas exotérmicas, exceto nas caixas de inspeção, onde as
conexões deverão ser com conectores mecânicos.
Todos os cabos de cobre nu, enterrado no piso, deverão estar a uma
profundidade mínima de 60 cm do piso acabado.
Deverá ser prevista a instalação de todos os eletrodos de aterramento,
com todos os condutores, hastes e conexões, aterramento de carcaças
metálicas de equipamentos, dispositivos elétricos e eletrônicos, de todas as
partes metálicas das instalações elétricas e outras que se fizerem necessárias,
malhas de terra de referência (MTR), além de malha de captação, descidas,
conexões e suportes do SPDA, com todos os elementos necessários para o
funcionamento seguro do sistema.
O concreto da fundação, em contato com o solo, age como um meio
semicondutor com resistividade de solo muito melhor do que o solo propriamente
dito. Para garantir a eficiência do eletrodo de aterramento via bases de concreto,
serão instaladas RE-BAR nas fundações novas, sendo que as conexões entre
as barras deverão ser feitas com transpasse de 20 cm e unidas através do uso
de 03 Clip's Galvanizado a fogo para emenda.
A instalação das barras adicionais RE-BAR dentro das fundações deve
ser o mais profundo possível, sendo minimamente superior a 5 metros, cerca de
20 cm afastado do solo, sem atingi-lo, pois a acidez do solo poderá corroer a
barra mesmo sendo galvanizada a fogo após garantir a continuidade com três
clipes ou conectores galvanizados.
As RE-BAR deverão ser conectadas às ferragens dos pilares, ainda
durante a construção da mesma, por arames. Durante a reforma e ampliação do
TPS, deverá ser tomado o cuidado para que as ferragens da armadura do piso
estrutural (caso haja) sejam interligadas aos pilares, para fins de
equipotencialização dos pilares do TPS atual, fora do anel de
equipotencialização periférico, por solda exotérmica.
Deverá ser tomado o cuidado para que haja a garantia de que todas as
ferragens do piso estrutural (caso haja) sejam eletricamente interligadas, a fim
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 159/317
de que não haja nenhum elemento do piso estrutural que não seja integrante da
malha de terra.
Nas novas construções, por ser utilizado sistema estrutural, deverá ser
garantida, simultaneamente, entre todas as partes metálicas da edificação, a
continuidade elétrica, a capacidade de condução de corrente, a proteção contra
corrosão, inclusive eletrolítica, e adequada fixação mecânica, a fim de assegurar
o escoamento das eventuais descargas, efetivamente para o sistema de
aterramento.
A utilização de materiais distintos (ferro e cobre) no mesmo sistema de
aterramento, em contato direto com o solo, poderá causar efeitos indesejáveis
de corrosão galvânica por fluxo de corrente pela resistividade de terra.
Entretanto, como a ferragem embutida em concreto tem aproximadamente o
mesmo potencial do cobre, este processo de corrosão praticamente é inexistente
e desprezível.
O PROJETISTA deverá assegurar a interligação elétrica entre as
ferragens dos blocos ou das sapatas através da instalação de anel de
equipotencialização produzido em cabo nu # 50 mm², instalado a 60 cm de
profundidade e a 1 metro de distância da periferia da edificação, conectado às
mesmas por cabo nu # 50 mm², conectado a essas ferragens através de
conectores específicos tipo ATERRINSERT (ou equivalente técnico).
As conexões entre barras (RE-BAR verticais das sapatas) deverão ser
feitas com transpasse de 20 cm e unidas através do uso de 03 Clip's Galvanizado
a fogo para emenda de RE-BAR.
Este anel de equipotencialização deverá ser ligado por meio de cabo
isolado # 50 mm² ao Terminal de Aterramento Principal do TPS (doravante
denominado como BEP – Barramento de Equipotencialização Principal).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 160/317
Figura 54: Exemplo típico de um BEP
Todos os elementos de proteção adicionais constantes no TPS deverão
estar ligados ao anel de equipotencialização. Esta ligação poderá se dar por
cabo isolado, entre o elemento de proteção adicional e as caixas de equalização
de potencial instaladas em cada sala técnica (doravante denominada BEL –
Barra de equalização local), Para equipamentos eletrônicos e de rede telemática,
esta ligação se dará através do TAT (Terminal de aterramento de Telemática e
Eletrônica), também chamado de BEL eletrônico.
As caixas de equalização de potencial BEL deverão ser instaladas a 20
cm do solo, preferencialmente próximos aos pilares. Os BELs elétricos destas
caixas de equalização deverão ser conectados aos pilares.
Todos os elementos metálicos não energizados do TPS (tubulações de
água, esgoto, gás, etc.) também deverão estar interligados ao anel de
equipotencialização. Esta interligação poderá ser feita através do BEP ou BEL.
Todas estas ligações devem ser as mais curtas e retas possíveis.
Deverá haver uma coordenação entre os DPS’s das classes I, II e III, para
sinal de rede telemática e equipamentos eletrônicos, que deverão ser
especificados e instalados pelo instalador de sistemas eletrônicos, conforme
indicação do fabricante, a fim de proteger de maneira mais eficiente o sistema
de suprimento de energia e equipamentos elétricos e eletrônicos.
Todas estas ligações devem ser radiais e as mais curtas e retas possíveis
e o comprimento destas ligações não deve exceder, preferencialmente, 50 cm.
O BEP da solução de referência deverá ser instalado no ponto de entrada
de energia do TPS, o mais baixo possível. A interligação do BEP ao anel de
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 161/317
equipotencialização deverá ser feita em um único ponto por cabo de cobre
isolado de #50 mm², preferencialmente com comprimento máximo de 50 cm.
Na solução de referência, para proteção contra ruídos indesejáveis de alta
frequência aos equipamentos eletrônicos, o sistema de aterramento da reforma
e ampliação do TPS contará com malhas de terra de referência (MTR) nas salas
técnicas de sistemas eletrônicos.
A função básica da MTR é a equalização de potenciais e não a condução
de correntes de curto-circuito, ou seja, seu emprego é suplementar e se refere
basicamente à proteção dos equipamentos eletrônicos contra um transitório de
alta frequência, a ela ligados por meio de cabo isolado e protegido pelos DPS´s
já mencionados, não substituindo em nenhuma hipótese o arranjo construtivo
mencionado anteriormente para escoamento das correntes de falta. Desta
forma, a MTR poderia ser até mesmo suspensa (fora do contato com a terra).
A MTR da solução de referência é prevista em cada sala técnica com piso
elevado, por meio de fitas de equipotencialização perfuradas de Latão Niquelado
20 x 1,2 mm - Furos Ø 7mm, referência Termotécnica TEL-751 ou equivalente
técnico, com mesh de 1 x 1 metro, e conectada a todos os suportes do piso
elevado. A MTR deverá ser ligada por meio de cabo isolado #25 mm² à barra
TAT (ou BEL eletrônico), descrita em item específico, de sua respectiva sala
técnica, em um único ponto, por trajeto mais curto e reto possível.
A MTR não deverá ter contato direto com a malha de terra (malha do piso
estrutural, caso haja). A MTR será conectada à BEP através da barra TAT (ou
BEL eletrônico).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 162/317
Figura 55: Exemplo típico de uma MTR
Figura 56: Exemplo típico de instalação de fita perfurada sob piso elevado em sala técnica
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 163/317
A solução de referência considera para as salas técnicas da ampliação do
TPS a proteção contra ruídos indesejáveis de alta frequência aos equipamentos
eletrônicos, consistindo da adição de barra TAT – Terminal de aterramento de
Telemática e Eletrônica – devido à grande concentração de equipamentos
eletrônicos e de telemática, nestas salas deverá ser instalada em alvenaria, a 30
cm do piso estrutural, barra chata de cobre nu, de 500 mm x 50 mm x 3 mm,
isolada da alvenaria por meio de isoladores de baixa tensão.
A interligação do TAT ao sistema de aterramento deverá ser feita por cabo
isolado # 25 mm² interligando o mesmo à caixa de equipotencialização BES.
Esta ligação deve ser feita por um único ponto. Haverá uma barra TAT para cada
sala técnica de equipamentos eletrônicos e de rede telemática. A barra TAT
deverá ser ligada em um ponto único à MTR mais próxima, por cabo isolado #
25 mm².
Figura 57: Exemplo de barra TAT
6.4.25 REDES SUBTERRÂNEAS DE DUTOS
A especificação da solução de referência baseia-se no item L-110
“Installation of Airport Underground Electrical Duct” da AC 150/5370-10
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 164/317
“Standards for Specifying Construction of Airports” da FAA. Na execução da rede
subterrânea de dutos deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:
· Para áreas de baixo tráfego, considerar profundidade mínima de
instalação de dutos de 80 cm. Para áreas de alto tráfego, considerar
profundidade mínima de instalação de dutos de 120 cm.
· A necessidade de envelopamento da rede subterrânea deverá ser
ratificada pelo PROJETISTA de pavimentação.
· Considerar que as instalações de linhas subterrâneas de média tensão
deverão ser executadas com cabos isolados de borracha etileno-
propileno (EPR) ou polietileno reticulado. O nível de isolamento dos
condutores deverá ser adequado à tensão de serviço.
· Não deverão estar no mesmo acondicionamento cabos com classes de
tensão diferentes.
· Os circuitos de energia normal, energia emergencial, energia ininterrupta
e de comando deverão estar em infraestruturas (eletrodutos, eletrocalhas,
leitos, perfilados, canaletas, etc.) fisicamente distintas, desde a fonte até
os pontos de utilização.
· As caixas de passagem subterrâneas deverão ser dotadas de tampa de
inspeção de ferro dúctil, levando-se em consideração a carga a que
poderão ser submetidas, quer no lado “ar”, quer no lado “terra”. Deverão
ter dimensões internas compatíveis com o cabeamento lançado e ser do
tipo adequado ao tráfego que existe sobre a mesma, além de atender às
demais facilidades de manutenção, sem prejuízo de atender as
prescrições das normas vigentes.
· A escavação para abertura das valas para instalação dos dutos poderá
ser feita manual ou mecanicamente, conforme as condições do local e
disponibilidade de pessoal e/ou equipamentos. Não deverá ser permitido
o uso de lâminas de motoniveladoras para escavação.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 165/317
· Os trechos entre 2 (duas) caixas de passagem consecutivas deverão ser
escavados em toda sua extensão, a fim de se verificar a não existência
de obstáculo.
· O fundo da vala deverá ficar o mais uniforme possível, podendo, a critério
da FISCALIZAÇÃO, ser regularizado com uma camada de 5 cm de areia
ou concreto magro, conforme seja o envelope de areia ou concreto,
respectivamente.
· Para permitir o escoamento das águas que porventura venham a existir
no interior dos dutos, as valas deverão ser escavadas de modo a permitir
uma declividade mínima de 0,25%, onde não for possível obter esta
declividade num único sentido, deverá ser providenciado para que a partir
do meio do trecho, obtenha-se a declividade mínima nos dois sentidos.
· As paredes das valas abertas no pavimento ou acostamento das pistas
deverão ficar essencialmente verticais, de modo que a superfície das
camadas seja a menos perturbada possível.
· Os dutos deverão ser lançados no interior das valas, em camadas,
apoiadas em berços espaçadores de concreto, adequados ao número e
tipo de dutos por camada e tipo de envelope a ser utilizado.
· Os trechos entre caixas de passagem deverão ser inteiros, sempre que
possível evitando-se as conexões.
· A rede de dutos deverá ser executada com eletrodutos corrugados
flexíveis instalados em banco de areia com lastro de concreto sob o
reaterro e o piso acabado. Utilizar fitas de aviso em toda a extensão.
· Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame galvanizado
n° 10. Nas extremidades dos dutos deverá ser deixada uma sobra de,
aproximadamente, 1 metro de fio guia.
· As caixas de passagem de concreto armado deverão ser pré-moldadas e
executadas de acordo com o projeto de estruturas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 166/317
6.4.26 SUSTENTABILIDADE
A distribuição de todos os circuitos do TPS deverá primar pela eficiência
energética, bem como a escolha de tecnologias que promovam a racionalização
do uso de energia elétrica. Caso o PROJETISTA julgue que o atendimento aos
sistemas elétricos possa ser mais eficiente, deverá propor o quanto antes uma
solução alternativa, sempre em contato com os PROJETISTAS de outras
disciplinas para que as soluções sejam compatíveis.
Nos locais não operacionais de baixa circulação deverão ser usados
sensores de presença para acionamento das luminárias.
O uso de LED deverá ser priorizado, face ao baixo índice de manutenções
e intervenções no sistema e diante do caráter de economicidade, conforme
recomendação do Conselho de Administração da INFRAERO indicada na CF Nº
9845/PRAI(CA)/2011, além do que já foi considerado em capítulo específico de
Requisitos de Iluminação.
O PROJETISTA deverá estudar conjuntamente com as disciplinas de
arquitetura e estruturas a possibilidade e viabilidade de utilização de painéis
fotovoltaicos para sistemas elétricos e painéis solares para aquecimento de
água, ambos possivelmente instalados na cobertura do TPS. Deverá apresentar
à FISCALIZAÇÃO um estudo de viabilidade de utilização desses sistemas.
A possibilidade de uso de energia fotovoltaica, com o objetivo de fomentar
o uso de energias renováveis e promover a eficiência energética poderá ser
verificada na fase de projeto básico, conforme particularidades do local. A
CONTRATADA deverá demonstrar a viabilidade dessa tecnologia, ainda que o
porte do sistema utilizado seja pequeno, tal como para alimentação de pequenas
cargas pontuais no TPS, para fins de fomento a energias renováveis e ganho de
imagem para a Infraero.
Deverão ser utilizados onde necessários, filtros de harmônicas e banco
de capacitores nas cargas de grande porte ou quadros elétricos, a fim de eliminar
as perdas de energia, sobreaquecimento de componentes e equipamentos, bem
como otimização dos custos energéticos.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 167/317
6.4.27 MANUAL DE OPERAÇÃO
A Contratada deverá elaborar um manual montado sob a forma de
caderno, com capa dura e divisórias, devidamente organizado contendo, no
mínimo:
· Descrição funcional do sistema;
· Descrição detalhada de todos e cada um dos procedimentos operacionais
do sistema;
· As recomendações prescritas na NBR 14037 - Manual de operação, uso
e manutenção das edificações - Conteúdo e recomendações para
elaboração e apresentação, adaptadas no que se tange a sistemas
elétricos escopo deste MDSC.
6.4.28 “AS BUILT”
Após o Comissionamento e antes da emissão do Termo de Recebimento
Definitivo – TRD, a Contratada deverá elaborar, aprovar e entregar a INFRAERO
um projeto completo do “como construído” do sistema deste escopo de
fornecimento nos termos dos itens 6.1.8 da NBR-5410.
O “As Built” ou Como Construído será a atualização do Projeto Executivo
(PE), após o Comissionamento.
Deverá ser incluído na documentação: as plantas baixas, diagrama
unifilares e trifilares, esquemas verticais, tabelas DE/PARA, quadro de cargas,
redes de rutos (se cabível), sistema de aterramento das áreas envolvidas do PE,
com taxas de ocupação, seções circulares dos dutos e quantidades,
identificação da circuitação (nomenclatura / bitola / classe de tensão), caixas de
passagem/inspeção, shafts, leitos/eletrocalhas, etc., desde a carga até os
quadros e painéis.
O “As Built” deverá ser entregue na etapa de conclusão dos serviços, em
mídia magnética e cópia papel, no mesmo padrão determinado para o Projeto
Executivo.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 168/317
6.4.29 OPERAÇÃO INICIAL ASSISTIDA DO SISTEMA ELÉTRICO
O serviço de Operação Assistida deverá permitir a capacitação da equipe
INFRAERO através do acompanhamento das atividades de operação e
manutenção preventiva e corretiva executadas pela CONTRATADA, a fim de
que esta transfira todo o conhecimento e experiência na tecnologia envolvida
necessária para a operação dos produtos (equipamentos, sistemas ou
plataformas de serviços) pelo regime “Treinamento no trabalho” para a equipe
INFRAERO, devendo ter uma duração mínima de 15 dias corridos, cobrindo
100% do horário comercial do aeroporto (05:30h às 23:30h), garantindo, entre
outros benefícios:
· Que os produtos sejam operados dentro das melhores práticas
recomendadas;
· Menor curva de aprendizado e transferência de conhecimento para a
equipe INFRAERO;
· Aumento da performance e disponibilidade do sistema no início da sua
operação, assegurado através da capacitação prática dos operadores
INFRAERO em condições reais, suportados localmente pela
CONTRATADA.
· Execução de atividades operacionais, utilizando procedimentos
recomendados a cada rotina pelos fabricantes dos equipamentos.
· Execução de atividades de manutenção corretiva, utilizando os
procedimentos e normas que permitam maior eficiência e eficácia na
solução de falhas.
· Execução de atividades de manutenção preventiva e preditiva, rotinas de
testes, análises e medidas, utilizando os procedimentos e normas que
assegurem mínima interferência na operação e máxima disponibilidade
dos produtos.
Ao final deste período, a equipe INFRAERO irá a assumir as atividades
de operação e manutenção do sistema.
Número mínimo de participantes: 12 (doze), divididos entre os turnos de
operação.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 169/317
6.4.30 GARANTIA E MANUTENÇÃO INICIAL
A Contratada deverá garantir, irrestrito e ilimitadamente, o perfeito
funcionamento de cada um dos equipamentos previstos no escopo do
fornecimento.
O início de contagem de prazo das Garantias Técnicas dos
equipamentos/sistemas inicia-se a partir da data de emissão do TERMO DE
RECEBIMENTO PROVISÓRIO.
Os períodos de garantia serão suspensos, a partir da constatação de
defeito, pela INFRAERO, até a efetiva correção do mesmo, pela Contratada.
Na hipótese de substituição de peças, componentes e equipamentos, um
novo período de garantia será iniciado somente para o item substituído,
contando-se o prazo a partir da aceitação pela INFRAERO da peça, componente
ou equipamento novo.
A garantia, aqui prestada, cobre quaisquer defeitos provenientes de
quaisquer erros ou omissões da CONTRATADA, em especial, decorrentes do
erro de concepção de projeto, de matéria-prima, de fabricação, de montagem,
de vícios ocultos e de coordenação técnica e administrativa. Esta garantia exclui,
todavia, danos ou defeitos resultantes do desgaste normal; do uso anormal dos
equipamentos; de carga excessiva; de influência de ação química ou
eletroquímica; de fundações e/ou serviços de obras civis inadequados e de
outras razões fora do controle da CONTRATADA.
Esta garantia se estende também a todos os serviços e fornecimentos
efetuados nos equipamentos fornecidos, em função da própria garantia.
Em função da garantia prestada, a Contratada se obriga, ilimitadamente,
a substituir as peças defeituosas ou repará-las, colocando os equipamentos
perfeitamente de acordo como o preconizado neste fornecimento. Com a
finalidade de reparação dos defeitos, a INFRAERO, a seu critério, colocará à
disposição da Contratada as facilidades que julgar necessário para o pronto
reparo dos mesmos.
Caso a CONTRATADA deixe de tomar providências necessárias à
reposição ou correção dos materiais e equipamentos dentro do prazo fixado de
comum acordo com a INFRAERO, após recebimento de aviso, por escrito, a
INFRAERO poderá, a seu exclusivo critério, substituir ou corrigir esses
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 170/317
equipamentos e materiais conforme o caso, debitando à CONTRATADA o custo
desse procedimento, permanecendo a mesma, para todos os fins, como
responsável pelo perfeito desempenho desses materiais e equipamentos, não
se alterando ou diminuindo a garantia geral neste fornecimento.
A garantia aqui definida, em nenhuma hipótese será alterada ou
diminuída, sendo aprovações de desenhos, fiscalizações ou inspeções,
exercidas pela INFRAERO, não exime a total e exclusiva responsabilidade da
CONTRATADA pela perfeita qualidade de fabricação, dos materiais e serviços
por ela fornecidos ou prestados.
A CONTRATADA deverá garantir também a assistência técnica e o
fornecimento de peças de reposição durante um período não inferior a inferior a
vida útil do produto ou serviço, nos termos do artigo 32 do CDC e do artigo 13,
inciso XXI do Decreto nº 2.181/97.
6.4.31 COMISSIONAMENTO, TESTES E START UP
Todos os equipamentos e materiais utilizados no projeto deverão ser
fornecidos, montados, instalados, testados e comissionados pela
CONTRATADA.
Ficam a cargo da CONTRATADA quaisquer serviços ou materiais
necessários à execução ou funcionamento adequado das instalações, mesmo
quando não expressamente indicados no projeto ou especificações.
As obras e instalações serão entregues em condições de pleno
funcionamento.
Após a realização de todas as instalações, serão feitos testes elétricos de
funcionamento dos circuitos, determinados pela FISCALIZAÇÃO.
Nenhuma atividade de execução deverá ser iniciada sem a prévia
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Deverão fazer parte do escopo contratual o comissionamento, testes e
start up do sistema elétrico construído, escopo deste MDSC.
Deverão ser realizados comissionamento, testes e start up pelos
fornecedores de equipamentos e sistemas, de forma a garantir que o sistema
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 171/317
adquirido opera de acordo com o especificado, bem como para gerar relatórios
de entrega dos equipamentos e/ou sistemas.
Não será considerado “entregue” o equipamento ou sistema que não
tenha sido submetido ao comissionamento/start up.
6.4.32 MANUAL DE COMISSIONAMENTO
O Manual de Comissionamento deverá ser elaborado sob a forma de
caderno, com capa dura e divisórias, devidamente organizado, em 2 (duas) vias
para servir de roteiro no processo de demonstração, da Contratada à Comissão
de Recebimento, que o escopo contratado foi entregue completamente; para
isso deverá elaborar planilhas “Excel” (que deverão ser fornecidas também em
mídia eletrônica), que permitam:
· Abranger, citar e compor em itens todos e cada um dos equipamentos,
softwares e serviços do escopo de fornecimento; os conjuntos deverão
ser desmembrados em itens adequados ao processo de manutenção;
· Descrever (ou fazer referências à descrição em outros manuais) todas as
especificações de cada equipamento/software e serviços e seus testes
correspondentes;
· Informar o resultado esperado de cada teste de cada item das
especificações a ser comissionado; e
· Prever 2 (dois) espaços em branco para serem preenchidos durante o
comissionamento; o primeiro espaço em branco será destinado à
anotação dos resultados obtidos em campo pela comissão de
comissionamento e no segundo espaço em branco serão anotados os
comentários referentes à comparação entre os resultados esperados e os
obtidos.
Para cada teste a ser realizado deverão ser descritos os instrumentos a
serem utilizados, estes por sua vez deverão ser disponibilizados pela
CONTRATADA.
O Manual deverá indicar as normas em que os testes são realizados.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 172/317
Deverá ser anexado ao Manual 1 (uma) cópia autenticada dos certificados
de calibração/aferição do instrumental utilizado. O Manual deverá indicar as
normas norteadoras para realização dos testes.
6.4.33 CERTIFICAÇÕES E DECLARAÇÕES DE CONFORMIDADE
A CONTRATADA deverá apresentar ao OCP (Organismo Certificador do
Produto) os Requisitos de Avaliação de Conformidade para instalações elétricas
de baixa tensão (RAC) contendo Análise Documental, Inspeção Visual e Ensaios
da NBR 5410 e normas complementares (NBR 14039 - Instalações MT, NBR
13570 - Instalações locais públicos, NBR 13534 – Instalações em serviços de
saúde, NBR IEC 60079-14 – Instalações atmosferas explosivas, NR 10 –
Segurança e serviços de eletricidade, etc.), quando aplicáveis.
Todas as instalações elétricas estarão sujeitas a avaliação de
conformidade. Caberá a preparação das instalações durante a fase de
comissionamento para tal avaliação, conforme definido neste instrumento, em
relação a:
· Instalações Elétricas de BT
o Os Sistemas Elétricos de Baixa Tensão, na fase de entrega
definitiva da obra, deverão estar em conformidades com as
prescrições da norma ABNT NBR 5410, em sua última revisão.
o O instalador deverá fornecer um “Certificado de Conformidade das
Instalações Elétricas de Baixa Tensão”, emitido por OCP
acreditado pelo INMETRO, conforme disposto na Portaria n.º 51,
de 28 de janeiro de 2014 do referido órgão.
o O certificado de conformidade das instalações elétricas de baixa
tensão não dispensará o cumprimento às normas e requisitos para
fornecimento de energia, estabelecidos pelas autoridades
reguladoras e empresas distribuidoras de energia.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 173/317
· Instalações Elétricas de MT
o Para as Instalações Elétricas de Média Tensão (MT) o instalador
deverá fornecer uma “Declaração de Conformidade das
Instalações Elétricas de Média Tensão”, devidamente
fundamentado em relatório com os resultados de inspeção e
ensaios, atendendo integralmente a parte 7 (Verificação Final) da
norma ABNT NBR 14039, em sua última revisão, emitido por
profissional de engenharia elétrica, qualificado, habilitado pelo
CREA para essa atividade, competente e experiente em inspeções
(ou empresa com profissional com esse perfil).
· SPDA
Para as Instalações do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) o instalador deverá fornecer um “Certificado de Conformidade das
Instalações do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”,
devidamente fundamentado em relatório com os resultados de inspeção e
ensaios, atendendo integralmente a norma ABNT NBR 5419, em sua última
revisão, emitido por profissional de engenharia elétrica, qualificado, habilitado
pelo CREA para essa atividade, competente e experiente em inspeções (ou
empresa com profissional com esse perfil).
· No interior das caixas de passagem ou caixas de inspeção deverão ser
instalados suportes para fixação de cabos e os alimentadores deverão ser
identificados em todas as caixas.
· Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o
volume restante da vala deverá ser reaterrado com material oriundo da
escavação.
· O material do reaterro deverá ser compactado de forma a oferecer uma
resistência, no mínimo, igual à do terreno adjacente. Caso necessário o
material deve ser aerado ou umedecido para que se consiga o grau de
compactação adequado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 174/317
6.5 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
6.5.1 Ar Condicionado
A CONTRATADA deverá substituir completamente o sistema de ar
condicionado e ventilação mecânica, atualmente instalado no Aeroporto de
Campo Grande, o que contempla a retirada dos equipamentos e componentes
existentes e a instalação do novo sistema. De forma geral, será necessário
elaborar e executar o projeto de climatização e ventilação mecânica de toda a
edificação tanta área ampliada como na área atual, visando a otimização do
sistema, que deverá contemplar área de check-in, área de desembarque, área
de inspeção, área de embarque, praça de alimentação, área administrativa da
Infraero, alfandega, órgãos públicos e a exaustão dos sanitários e das copas.
Nas lojas e concessões deverá ser prevista a infraestrutura para
instalação dos climatizadores/condicionadores pelos arrendatários (ponto
elétrico, pontos de água gelada, dreno, etc.).
O projeto de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica deve integrar e
harmonizar com os projetos de Arquitetura, Estrutura, Elétrico, Eletrônica e
demais Instalações.
Além das exigências apresentadas a seguir, os projetos deverão também
atender os requisitos mínimos estabelecidos no MCC – GE 01/432.75/00598/09
de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da INFRAERO.
O sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica deverá ser
projetado de acordo com a norma ABNT NBR 16401(2008): “Instalações de Ar
Condicionado Sistemas Centrais e Unitários, Parte 1 – Projetos das Instalações,
Parte 2 – Parâmetros de Conforto Térmico, e Parte 3 – Qualidade do Ar Interior”,
ABNT NBR 10152 (1987): “Níveis de Ruído para Conforto Acústico”, bem como
outras normas técnicas vigentes.
Prever no dimensionamento e especificação técnica dos equipamentos e
componentes do Sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica, as
condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada ambiente e prever
infraestrutura necessária à execução do monitoramento da qualidade do ar em
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 175/317
conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003 e ABNT NBR
16401-3, que trata da qualidade do ar interior.
Resumidamente, a solução desejada baseia-se em um sistema
centralizado de expansão indireta, através de Unidades Resfriadoras de Líquido
(Chillers) com condensação a ar, contemplando os circuitos primário e
secundário, os climatizadores (FanCoils e fancoletes) e toda automação para
controle e monitoramento do sistema.
Na Central de Água Gelada (CAG) localizada na CUT devem ser
instalados as Unidades Resfriadoras de Líquido (Chillers), as bombas
centrifugas de circuito primário, as bombas centrifugas de circuito secundário,
tanques de termoacumulação de água gelada, os quadros elétricos e de
automação, bem como a infraestrutura necessária para o caminhamento da
tubulação de água gelada até o TPS, sendo totalmente escopo da
CONTRATADA.
Com relação as unidades resfriadores de liquido (Chillers), os
equipamentos devem ter capacidade suficiente para atender a demanda,
incluindo uma folga de aproximadamente 10% para ampliações futuras. O
compressor do chiller deve ser do tipo parafuso, com controle de capacidade
através de inversor de frequência ou tecnologia equivalente que proporcione a
mesma economia de energia para operação em cargas parciais.
Durante a elaboração do projeto básico deve ser realizado estudo
comparativo com intuito de definir a melhor configuração a ser utilizada na
operação dos chillers, se em série ou em paralelo, com uso de tanques de
termoacumulação, tendo como parâmetros básicos a economia de energia e
aumento da vida útil dos equipamentos. Todo sistema deve ser adaptado à
configuração a ser adotada, incluindo os fancoils e fancoletes, que devem ser
apropriados a operar com o diferencial de temperatura do sistema.
O equipamento proposto deverá ser submetido à análise do corpo técnico
da Infraero, que irá avaliar as características e os parâmetros de operação do
equipamento, podendo não aprovar equipamentos que não apresentem,
principalmente, alta eficiência energética, em comparação aos demais modelos
de características semelhantes disponíveis no mercado. O NPLV (Non-standard
Part-Load Value), regulamentado através da norma ARI 550/590-98 será
adotado como fator de decisão na avaliação dos equipamentos propostos.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 176/317
As bombas deverão ser do tipo centrifugo, com montagem horizontal,
entrada axial e saída radial para cima, de rotor fechado, balanceado estática e
dinamicamente, eixo em aço SAE 1045, vedação através de selo mecânico.
O rotor deverá ser acoplado com luva elástica ao motor elétrico de indução
assíncrono, com rotor de gaiola em curto-circuito, conjugado de partida normal,
ponta de eixo padrão, carcaça semifechada à prova de pingos e montados sobre
base de ferro fundido ou aço.
A ligação da bomba à tubulação deverá ser de conexão flexível de
borracha.
O conjunto motor e bomba deverá ser fornecido completo e montado em
fábrica, com base única (motor e bomba), base de inércia com calços de vibração
e kit de fixação em base de concreto.
O controle da velocidade de rotação do motor das bombas secundárias
deve ser realizado através de inversores de frequência.
Todas as tubulações do sistema hidráulico de distribuição de água gelada
e de água de condensação devem ser fornecidas e instaladas. As novas
tubulações de distribuição de água gelada devem possuir o isolamento térmico
adequado.
Assim como as tubulações, devem ser fornecidos todos os acessórios
necessários para o fechamento hidráulico e perfeito funcionamento e controle do
sistema, como, por exemplo, registros, válvulas, sensores e atuadores.
Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos, a fim de garantir
a vazão de projeto em todos os ramais do sistema.
Com relação aos climatizadores (Fancoils) estão previstas salas técnicas
aonde os equipamentos poderão ser instalados, mas poderão ser estudadas
outras alternativas na elaboração do projeto básico em harmonia com o projeto
arquitetônico.
O insuflamento de ar nos saguões poderá ser realizado através de
difusores de longo alcance instalados no fechamento lateral ou com a utilização
de dutos girovais aparentes distribuídos ao longo do saguão, com acabamento
adequado e em harmonia com a solução arquitetônica.
O fornecimento e instalação dos demais acessórios do sistema, como
difusores, grelhas e reguladores, também estão no escopo da CONTRATADA,
poderão ser estudadas as melhores alternativas para cada área implantada.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 177/317
Todos os equipamentos internos deverão ser equipados com damper
corta fogo no insuflamento.
Deve ser prevista a infraestrutura necessária para coleta da água de
condensação dos equipamentos e destinação em local adequado.
Deverão ser previstos sensores de CO2 nas salas de embarque, salas de
desembarque e saguões climatizados como indicador de renovação de ar
externo e para garantir a taxa de concentração de CO2 menor ou igual a 1000
ppm nos ambientes.
Prever admissão de ar exterior de renovação nas salas das unidades de
tratamento de ar por abertura na parede externa ou por canalização do ar exterior
através de dutos ou "plenum". Deverão ser previstos damper de ar externo
automatizado.
Quando não for possível instalar tomadas de ar exterior nas proximidades
onde estão instalados os FanCoils, deverá ser previsto ventilador para captação
de ar exterior de renovação.
O sistema de água gelada será desligado durante eventual falha no
sistema de fornecimento de energia, não sendo alimentado pelos grupos
geradores do Aeroporto, somente o sistema de ventilação mecânica se manterá
ativo para manutenção dos níveis de CO2 no interior do terminal.
Necessário a instalação de sistema redundante (expansão direta e
indireta) de climatização em todas as salas técnicas de TI, este, em caso de falta
de energia, deverá ser atendido pelos grupos geradores até normalização do
fornecimento de energia.
Prever tubulação de retorno das áreas atendidas por unidades de
tratamento de ar.
Onde não for utilizado sistema de eclusas deverão ser instaladas cortinas
de ar nas portas de acesso da área externa para área climatizada.
A tubulação de água gelada e a rede de dutos deverão ser projetadas de
modo a se posicionarem abaixo da rede elétrica e de rede telemática.
Deve ser prevista a execução de toda a infraestrutura elétrica e eletrônica
para alimentação e automação do sistema, possibilitando a sua operação e
controle de forma automática.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 178/317
A automação deve englobar o monitoramento e controle de todos os
componentes do sistema, tantos os presentes na CAG quantos os espalhados
pelo Terminal de Passageiros.
O sistema de ar de condicionado e ventilação mecânica deverá estar
interligado ao sistema de controle SIGUE.
A automação do sistema deverá ser capaz de atender, no mínimo, os
seguintes requisitos:
· Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e
Ventilação Mecânica);
· Monitoramento da temperatura, umidade e nível de ܱܥଶ nos ambientes de
elevada concentração de pessoas do terminal;
· Possibilitar monitoramento e controle remoto dos equipamentos da CAG
e demais equipamentos localizados no interior do terminal.
Para isso, deverá fazer parte do escopo do Sistema de Automação o
fornecimento e a instalação de todos os dispositivos para interface,
monitoramento (sensores), controle e comando dos equipamentos (CLP/PLC),
redes (comunicação, interface, energia), incluindo, mas não se limitando aos
seguintes dispositivos:
· Quadro Principal do Sistema de Automação;
· Hardware e Software para processamento, parametrização, configuração,
programação, etc. da automação do sistema;
· Sistema Supervisório, com funcionalidades para:
o Visualização animada do Status de todos os equipamentos
controlados/monitorados;
o Visualização das medições de grandezas variáveis (analógicas) do
sistema;
o Comando dos Modos de Operação do sistema;
o Programação horária: equipamentos, sistemas e/ou variáveis
operando através de programação horária;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 179/317
o Rodízios: rodízio de equipamentos por falha ou por programação
horária; liga o próximo equipamento (reserva) em caso de falha do
equipamento operante; otimiza o uso de energia;
o Permite o funcionamento apenas dos equipamentos necessários;
o Prioriza o funcionamento para equipamentos mais eficientes;
o Controle de horas de operação dos motores da CAG;
o Otimização de energia: equalização de funcionamento,
maximização da eficiência energética dos equipamentos;
o Controla as funções das URs: controla e monitora a saída de água;
Adiciona e subtrai URs de acordo com a necessidade; envia os
setpoints de temperatura e corrente para as URs;
o Vários tipos de controle dos sistemas da CAG como: Fluxo Primário
Variável; Fluxo Primário/Secundário Variável;
o Acesso e operação utilizando navegador da WEB (ex.: Internet
Explorer) a partir de qualquer estação de trabalho da rede com
conexão à intranet/internet;
o Apresenta resultados da performance do sistema;
o Alarmes do controle da planta de água gelada;
o Sistema de Energia: tela com diagrama unifilar do sistema de
energia da CAG com o status das medições dos painéis elétricos;
· Terminais de Operação Local;
· Nobreak entrada trifásica 380V e saída monofásica 220V, com conjunto
de baterias para capacidade de no mínimo 30 minutos. O Nobreak deverá
alimentar todos os sensores e dispositivos de interface do sistema de
automação.
· Infraestrutura de redes de dutos, redes de comunicação e redes de
energia para sensores e dispositivos de interface. As redes deverão ser
lançadas a partir do quadro da Automação;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 180/317
· Sensores/medidores de grandezas variáveis (pressão, vazão,
temperatura, etc.);
· Sensores de status (pressão, vazão, ligado, desligado, aberto, fechado,
etc.). Estas interfaces poderão ser obtidas nos quadros de energia e de
comando da CAG e nas URs.
Com o intuito de permitir à INFRAERO a edição e configuração futura do
sistema de automação para adequação das modificações e ampliações da CAG,
o fornecedor do Sistema de Automação deverá disponibilizar todos os recursos
necessários para a configuração dos sistemas, incluindo softwares, dispositivos
especiais de interface, licenças de softwares, chaves de hardware, etc.
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto
armazenamento de todos os equipamentos existentes no terminal e que não
serão aproveitados pelo projeto de reforma e ampliação do sistema de
climatização.
Utilizar equipamentos e acessórios do sistema de ar condicionado que
possibilitem atender com eficiência energética às cargas parciais em áreas de
ocupação variável, como esporádica ou sazonal.
Os quadros elétricos devem ser do tipo Centro de Controle de Motores.
6.5.1 Ventilação Mecânica
Projetar sistema de exaustão para os sanitários novos e aqueles que
serão reformados, considerando a taxa mínima de 12 renovações/hora por
ambiente, para dimensionamento dos equipamentos de exaustão.
Cada sanitário deverá ser equipado com sistema de exaustão
independente. Considerar a utilização de uma tomada de ar de exaustão por
bacia sanitária, instalado na porção inferior da parede.
Especificar massa de calafetar para dar acabamento às juntas dos dutos
de exaustão, com o fim de evitar fuga do ar exaurido.
O ponto de exaustão externo do ar dos sanitários deverá ser posicionado
no contra fluxo do ar externo, de forma que não ocorra a admissão de ar
contaminado pelas tomadas de ar exterior do sistema de ar condicionado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 181/317
Impedir cruzamentos entre dutos de exaustão e dutos de retorno ou
renovação de ar do sistema de ar condicionado existente, a fim de evitar a
contaminação do ar climatizado.
Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos de exaustão, a fim
de garantir a vazão de projeto nos pontos de tomada de ar.
Os projetos deverão atender os requisitos mínimos estabelecidos no MCC
GE 01/432.75/00598/09 de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da
INFRAERO.
Impedir cruzamentos entre dutos de exaustão e dutos de retorno ou
renovação de ar do sistema de ar condicionado, a fim de evitar a contaminação
do ar climatizado.
Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos de exaustão, a fim
de garantir a vazão de projeto nos pontos de tomada das unidades.
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto
armazenamento de todos os equipamentos existentes e que não serão
aproveitados pelo projeto de reforma e ampliação do sistema de ventilação
mecânica.
6.5.3 Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagem
A aquisição e instalação do novo sistema de transporte e manuseio de
bagagens no terminal de passageiros do Aeroporto de Campo Grande, deverá
estar em conformidade com as especificações do Memorial de Critérios e
Condicionantes (MCC) GE.01/436.75/00850/05 e normas mencionadas neste
documento.
A CONTRATADA deve considerar como base para desenvolvimento do
projeto o layout apresentado pelo documento de Arquitetura.
A CONTRATADA tem liberdade para propor adequações ao layout
proposto no decorrer da elaboração do projeto básico, visando otimizar a
concepção do sistema e sua futura operação. Entretanto, não deve haver
alteração no custo e no prazo da proposta apresentada.
O fluxograma apresentado a seguir deve servir de base para qualquer
alteração que a CONTRATADA possa vir a propor.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 182/317
Na tabela abaixo estão descritos os equipamentos considerados e suas
respectivas dimensões.
Descrição Quantidade Dimensões (m)
Esteiras Coletoras 2 Largura = 1,00 Comprimento = 21,00
Esteiras de Ligação 2 Largura = 1,00 Comprimento = 15,00
Desviadores Horizontais 2 Largura = 1,00 Comprimento = 2,85
Carrosséis de Triagem 2 Largura = 1,00 Comprimento = 23,00
Carrosséis de Restituição em “L” 2 Largura = 1,00
Comprimento = 30,00
Carrossel de Restituição em “T” 1 Largura = 1,00
Comprimento = 34,00
Os Carrosséis de Restituição atendem o desembarque doméstico.
Deverão ser instaladas em todos os Carrosséis de Restituição esteiras de
alimentação, cortinas automáticas, de forma que a bagagem injetada no
Carrossel não saia mais da sala de desembarque, estando todo o perímetro do
Carrossel dentro da sala de desembarque.
A disposição dos Carrosséis deverá atender as distâncias mínimas para
circulação de acordo com projeto arquitetônico. Necessário utilizar
equipamentos de alta eficiência e silenciosos, preferencialmente equipamentos
tipo friction drive.
A CONTRATADA será responsável por fornecer todos os demais
acessórios e equipamentos necessários para o perfeito funcionamento do
sistema, como quadros elétricos, sistema de paragem de emergência,
plataformas metálicas, portas de segurança, sistema de operação e
gerenciamento, entre outros.
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto
armazenamento de todos os componentes do sistema de transporte e manuseio
de bagagens existentes no Aeroporto e que não serão reaproveitados após a
obra.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 183/317
6.5.4 Elevadores
O elevador utilizará componentes de tecnologia atual, que agregarão
sistemas de segurança modernos, menores consumo de energia, redução na
manutenção e custos de reposição de componentes, melhoria no desempenho
e confiabilidade operacional. Deverá ser um elevador do tipo sem casa de
máquinas.
As especificações sugeridas deverão ser confirmadas junto ao fabricante
do elevador, bem como com a disciplina de arquitetura.
O tráfego e as dimensões dos elevadores foram definidos de acordo com
os requisitos operacionais e de acordo com a NBR 5665.
O elevador a ser fornecido deverá respeitar todas as dimensões e
características previstas nas normas NBR-13994 e NBR-9050, referentes ao
transporte de pessoas portadoras de necessidades especiais e acessibilidade,
inclusive utilizadores de cadeiras de rodas.
Deverá ser equipado com sinalizadores vocais para indicação sonora da
posição da cabina.
Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual
deverá ser responsabilidade da CONTRATADA sem ônus adicional para a
CONTRATANTE.
A remoção, transporte, armazenamento e a catalogação do elevador
existente será de responsabilidade da CONTRATADA.
O fornecedor será responsável pela supervisão da montagem dos
elevadores, devendo providenciar equipe especialista para realização e
supervisão de todas as tarefas que serão executadas para operacionalizar os
equipamentos.
O fabricante deverá fornecer manuais técnicos, em português, contendo
todas as informações necessárias para a execução das atividades de operação
e manutenção de todos os equipamentos.
Todos os Manuais técnicos e de comissionamento deverão ser
previamente aprovados pela INFRAERO.
O fornecedor contratado se comprometerá a entregar à INFRAERO a
documentação relativa a qualquer modificação realizada no equipamento, na
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 184/317
documentação técnica e nos procedimentos de operação e manutenção que
venham a ser recomendados pelo fabricante dos equipamentos.
Foi preconizado 01 (um) elevador para atender as áreas necessitadas de
transporte vertical. O elevador atenderá o ambiente destinado à área
administrativa da INFRAERO. Foi selecionado elevador conforme descrito
abaixo:
· Capacidade: 12
· Vão livre (m): 0.90
· Velocidade: 1 m/s
· Paradas: 2
· Tempo de viagem (s): 55.26
· Dimensão da cabina: 1500 x 1400 mm
· Dimensão da caixa: 2000 x 1800 mm
· Casa de máquinas: Sem
· Tipo de porta: Abertura Central
· Dimensão da porta: 900 x 2100 mm
6.6 MEIO AMBIENTE
A execução das obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros,
construção de edificações de apoio e adequação de vias acesso ao Aeroporto
Internacional de Campo Grande, deverá seguir os critérios de meio ambiente:
6.6.1 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Ver documento Especificações Técnicas Gerais – ETG.
6.6.2 CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE PARA O PROJETO
Os projetos de engenharia da obra de Reforma e ampliação do terminal
de passageiros do Aeroporto Internacional de Campo Grande, deverão atender
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 185/317
aos critérios sustentáveis para empreendimentos da INFRAERO contidos no
documento GE.01/000.75/001064/02, em especial os itens a seguir:
· Segregação das instalações de águas pluviais de coberturas em relação
à macrodrenagem.
· Valas de drenagem construídas de forma a evitar empoçamento, de forma
a reduzir a atração de fauna e proliferação de insetos.
· Partido arquitetônico projetado considerando as particularidades
climáticas da região, visando condições de conforto ambiental da
edificação minimizando o consumo energético com sistemas de
climatização e iluminação.
· Prever a separação de fluxos de alimentos e fluxos de resíduos sólidos,
principalmente para as lojas de alimentação, conforme a Portaria da
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde nº 326, de 30 de
julho de 1997.
· Fechamentos para o exterior da edificação dos espaçamentos entre a
cobertura/telhado e a laje (entreforro), a fim de evitar a entrada de
animais.
· Utilização da iluminação natural definida a partir dos dados de níveis de
iluminação do exterior, índices de nebulosidade, e características
geométricas do ambiente interno. Considerar o caderno RTQ-C
(Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos) do programa PROCEL
EDIFICA da Eletrobrás, item 4.1.2 – Contribuição da Luz Natural e a
norma ABNT NBR 15215 – Iluminação Natural, partes 1 a 4.
· Utilização de iluminação natural e artificial compatibilizadas. Máximo
aproveitamento da luz natural pela adoção de janelas e/ou aberturas do
tipo claraboias, considerando as normas da ABNT: NBR 5382 –
Verificação da
· Iluminância de interiores - Método de ensaio, NBR 5413 – Iluminância de
interiores, NBR5461 – Iluminação – Terminologia, NBR 15215 –
Iluminação Natural, partes 1 a 4.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 186/317
· Estruturas projetadas de forma a impedir o abrigo de aves no interior de
edificações e impedir o alojamento/poleiro de aves, visando o controle
sanitário e redução de risco aviário.
· Cobertura/telhado com isolamento térmico.
· Solução para envidraçamento apresentando maior porcentagem de
transmissão luminosa e menor valor de transmitância térmica (U)
possível.
· Paredes e vidros que estão voltados para ambientes ruidosos,
construídos com materiais isolantes e elementos de vedação acústica.
· Previsão de tratamento acústico de áreas que produzem ruídos como, por
exemplo, praça de alimentação, salas de embarque, etc., equalizando
absorção e reverberação dos materiais construtivos constituintes.
· Previsão de isolamento acústico das áreas técnicas ruidosas.
· Priorização de calçadas, passarelas e passagens cobertas, dentre outras,
para o pedestre, com relação às demais vias de acesso ao Aeroporto.
· Cobertura/telhado projetados para a instalação futura de painéis solares
fotovoltaicos.
· Divisórias entre os mictórios com dimensões suficientes para garantir
privacidade aos usuários, favorecendo a utilização destas peças de
menor consumo de água.
· Torneira ou válvula com fechamento automático para lavatórios e
mictórios e dotadas de dispositivos arejadores e restritores de vazão.
· Segregação do sistema hidrossanitário (reservatório, barrilete, colunas,
ramais e sub-ramais) para os equipamentos que podem receber água não
potável.
· Registros de gaveta nas derivações da rede de forma a permitir o bloqueio
em caso de vazamentos, instalados em locais de fácil acesso e
identificação.
· Extravasores facilmente visíveis e/ou interligados a dispositivos de alarme
e possibilitando reuso.
· Válvula redutora de pressão (VRP) na rede de distribuição para
prevenção ao rompimento de tubulação e redução de vazão e
desperdício.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 187/317
· Hidrômetros instalados nos principais pontos de consumo, trechos de
rede e derivações.
· Redução de impacto devido a equipamentos que geram menos esgoto,
como economizadores de água propiciam uma redução no volume de
esgoto gerado, de forma que ocorre a redução dos custos do tratamento.
· Motores elétricos de indução trifásicos aprovados pelo PBE/INMETRO.
· Conversores de frequência para o acionamento das escadas e/ou esteiras
rolantes na partida e ajuste da velocidade, conforme o fluxo de
passageiros.
· A partida suave dos motores, além de proporcionar economia de energia
elétrica, evita a sobrecarga momentânea do sistema elétrico, o que
poderia acarretar na atuação do sistema de proteção.
· Sistema de controle de tráfego inteligente para um conjunto de elevadores
que atendam a um mesmo hall.
· Sistema de acionamento e controle de velocidade por meio de
conversores de frequência para elevadores.
· Aparelhos de janela com o selo do PROCEL/INMETRO Categoria “A” e
splits com etiqueta ENCE categoria "C".
· Equipamentos que operem com refrigerante HFC, ou seja, isentos de
cloro em sua composição.
· Equipamentos e acessórios do sistema de ar condicionado que
possibilitem atender com eficiência energética às cargas parciais em
áreas de ocupação variável, como esporádica ou sazonal.
· Infraestrutura que permita o monitoramento da Qualidade do Ar em
conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003.
· Ventilação com vazão de renovação de ar de no mínimo 25% maior que
a vazão de exaustão em áreas com cocção.
· Sistemas estanques, principalmente com relação ao esgoto predial, de
forma que não ocorra a contaminação de gases e odores em áreas de
utilização comuns por meio do sistema de ventilação, de renovação de ar
ou do retorno do ar condicionado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 188/317
· Sistema de iluminação com circuitos independentes para locais
privilegiados com iluminação natural, para ambientes internos e externos
e circuitos múltiplos por ambiente.
· Minimização de iluminação indireta e estética.
· Reatores eletrônicos de alto fator de potência, refletores de luminárias de
alta refletância e sensores de presença em áreas de baixa circulação.
· Caso haja plantio de vegetação, não deverão ser selecionadas espécies
protegidas e espécies frutíferas ou leguminosas no sítio aeroportuário e
em áreas complementares.
· Em projetos paisagísticos, não deverá haver o plantio de espécies da
família bromeliaceae.
· O projeto deverá evitar qualquer foco atrativo de fauna, tais como
estruturas que facilitem o poleiro de aves, o acúmulo de água exposta ao
tempo, abrigo a animais, plantio de árvores frutíferas, entre outros, em
conformidade com a RBAC n° 164/2014.
6.7 SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA
6.7.1 Finalidade
Este item tem a finalidade de apresentar o Memorial Descritivo das
Soluções de Sistemas Eletrônicos e Telemática destinados a caracterizar o
anteprojeto de engenharia para a contratação de projetos, obras e serviços da
reforma e ampliação a ser implantada no Aeroporto Internacional de Campo
Grande/MS.
A objetivo deste documento é descrever todos parâmetros mínimos de
caráter técnico, operacional, de segurança e de manutenção, suficientes para a
elaboração dos projetos básico e executivo, bem como para o fornecimento,
instalação, testes e comissionamento dos Sistemas Eletrônicos e Telemática.
Os produtos oriundos deste Anteprojeto deverão atender às diretrizes
apresentadas nos memoriais de Critérios e Condicionantes e nos Requisitos de
Qualidade da Infraero.
As soluções aqui apresentadas deverão ser ratificadas e aprimoradas em
função das condições locais durante a elaboração dos projetos de engenharia.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 189/317
6.7.2 NORMAS DE REFERÊNCIA
Para elaboração deste Relatório Técnico, foram adotadas as
recomendações constantes das seguintes Normas Técnicas e
Regulamentadoras:
· ABNT NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
· ABNT NBR-5474 - Eletrotécnica e Eletrônica - conectores elétricos;
· ABNT NBR 6150 - Eletrodutos de PVC rígido - Especificação
· ABNT NBR 13249 - Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V –
Especificação;
· ABNT NBR 14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética
em redes internas de telecomunicações em edificações - Projeto
· ABNT NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto,
instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e
alarme de incêndio – Requisitos.
6.7.3 PREMISSAS
Os sistemas a serem fornecidos deverão atender no mínimo aos
seguintes critérios técnico-econômicos:
Nível tecnológico: analisado em função do estado da arte do sistema,
considerando os últimos desenvolvimentos dos componentes e arquitetura do
sistema, evitando-se a obsolescência no início da operação;
Confiabilidade: analisado a partir da definição de itens redundantes,
quando necessário, a fim de obter os níveis esperados de funcionamento do
sistema em diversas circunstâncias;
Manutenibilidade: analisado como maior ou menor facilidade de manter
o sistema ou seus componentes, custo e esforço para a execução da
manutenção e facilidade de componentes ou partes de reposição. De uma
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 190/317
maneira geral esta característica se reflete num MTTR (tempo médio para
reparo) menor e maior disponibilidade do sistema;
Redundância: definição de configuração do sistema onde as partes
críticas e vitais do sistema são duplicadas e operam uma como reserva da outra
e aumentando a disponibilidade do sistema;
Desempenho em regime de operação: capacidade do sistema de
executar suas funções de maneira mais eficiente e com melhores características
técnicas e operacionais;
Velocidade de instalação: representa o tempo e esforço despendido na
instalação, ajustes e configuração dos componentes do sistema;
Operabilidade: representa as características relativas à operação do
sistema, facilidade e adequação ao uso das interfaces entre o operador e
sistema/equipamentos;
Disponibilidade Aeroportuária: associa a noção de confiabilidade e
manutenibilidade. Ela é definida como a probabilidade de um sistema reparável
funcione corretamente em um instante qualquer nas condições específicas de
operação e de manutenção. O critério tenta estabelecer um valor para que o
sistema atinja o grau esperado de disponibilidade;
Flexibilidade: capacidade de expansão do sistema minimizando a
necessidade de aquisição de hardware e/ou software;
Custo: desembolso financeiro associado a instalação e manutenção do
sistema e de seus equipamentos durante a sua vida útil.
Todas as notas e observações direcionadas ao sistema serão obedecidas
às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), às normas e
padrões em vigor da concessionária local e às especificações dos fabricantes
dos materiais a serem utilizados na obra.
6.7.4 REQUISITOS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA
6.7.4.1 SISTEMAS ELETRÔNICOS 6.7.4.1.1 Sistema de Televisão de Vigilância – STVV
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 191/317
Escopo
O escopo do STVV contempla:
· Projetos Básico e Executivo, fornecimento, instalação, testes e
comissionamento de um Sistema de Televisão de Vigilância completo,
contemplando os seguintes itens mínimos:
o Servidores de gerenciamento de vídeo;
o Servidores de armazenamento de vídeo;
o Storages;
o Estações de monitoramento e controle;
o Software de gerenciamento de vídeo;
o Câmeras IP fixas e móveis para uso interno e externo;
o Transceivers;
o Postes metálicos para instalação de câmeras para uso externo,
quando aplicável;
o Quadros elétricos para abrigo de dispositivos do STVV a serem
instalados nos postes metálicos;
o Racks para instalação dos servidores (de vídeo e de
armazenamento);
o Patch cords;
o Cabos ópticos.
· O STVV a ser projetado e fornecido para o Terminal de Passageiros
deverá ser dimensionado para abranger também as seguintes
edificações/áreas:
o Acesso Viário Lado Terra;
o Subestações;
o Pátio de Aeronaves;
o Apoio de Rampa;
o Pista de Pouso e Decolagens.
· As câmeras já existentes em outras edificações e áreas fora do escopo
do projeto poderão ser integradas ao STVV a ser projetado e fornecido,
desde que a viabilidade técnica seja justificada;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 192/317
· Serviço de integração com os demais sistemas eletrônicos do Aeroporto
através do SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária).
· Serviço de Operação Inicial Assistida;
· O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito
e a instalação e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares
aplicativo e de base do STVV para os servidores e para as Estações de
Trabalho;
· Garantia de 12 meses;
· Treinamentos de Manutenção e Operação acompanhado das respectivas
apostilas;
· Manuais de Manutenção, Operação e Comissionamento do Sistema.
Condicionantes de Projeto
Os condicionantes para o Sistema de Televisão de Vigilância são
apresentados a seguir:
· Ser um sistema de circuito fechado de TV, colorido, constituído por
equipamentos para operação em regime de 24 horas, 7 dias por semana
de forma contínua e ininterrupta.
· Ser modular e de componentes totalmente intercambiáveis.
· Ter capacidade de expansão de 50%, tanto da quantidade de câmeras
como da capacidade de armazenamento de imagens, sem substituição
do hardware e do software instalados.
· Ter compatibilidade com o padrão ONVIF (Open Network Video Interface
Forum);
· Ter compatibilidade com o software de sistema operacional adotado pela
INFRAERO;
· Possuir arquitetura aberta (API/SDK), com documentação disponível,
possibilitando o desenvolvimento de aplicações para integração com
outros sistemas eletrônicos de segurança, tais como sistema de controle
de acesso e detecção de intrusão (SICA) e sistema de detecção e alarme
de incêndio (SDAI);
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 193/317
· Ser todo IP, utilizando a infraestrutura da Rede Telemática para tráfego
das informações de vídeo.
· Integração de todas as câmeras instaladas no sítio aeroportuário em um
único sistema de gerenciamento de vídeo localizado no TPS.
· O STVV para as demais edificações/áreas do Sítio Aeroportuário será
uma expansão do STVV instalado no TPS.
· Ter todos os seus equipamentos alimentados com energia ininterrupta
através de nobreaks conectados prioritariamente aos circuitos elétricos de
emergência do aeroporto.
Soluções
O STVV tem como objetivo dar suporte às áreas de segurança e operações,
utilizando circuito fechado de televisão e realizando monitoramento de todo o
sítio aeroportuário. Este monitoramento dará suporte nas tomadas de decisão e
na melhoria dos processos do Aeroporto.
A figura abaixo ilustra a arquitetura representativa do sistema que deverá ser
implantado sítio aeroportuário. Para o Aeroporto de Campo Grande, não há
necessidade de utilização de câmeras encoders, uma vez que todas as câmeras
serão IP.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 194/317
Figura 58: Arquitetura representativa da composição básica do STVV
O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando
atender a critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade,
redundância, nível tecnológico, desempenho, flexibilidade, expansibilidade,
compatibilidade entre os componentes, etc.
As câmeras externas ao TPS, ou em outras edificações deverão ser
integradas ao STVV a ser instalado. As câmeras existentes que apresentarem
bom estado e forem compatíveis com o novo sistema poderão ser
reaproveitadas, a critério da contratada, com a devida justificativa técnica que
demonstre que as câmeras são compatíveis com o novo sistema e estão dentro
da vida útil.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 195/317
A seguir são apresentados os requisitos técnicos mínimos para cada
componente do sistema:
Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados
O Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados é o responsável pelo
gerenciamento de todo o sistema, além de fazer a integração (via Banco de
Dados) com o SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária). Este
módulo é composto pelos servidores de gerenciamento de vídeo e pelo software
de gerenciamento e deverá:
· Atender as condicionantes para o projeto do STVV;
· Ter compatibilidade com o padrão ONVIF (Open Network Video Interface
Forum);
· Ter compatibilidade com o sistema operacional adotado pela INFRAERO;
· Apresentar desempenho suficiente para gerenciar os comandos de todos
os operadores simultaneamente, sem retardos de resposta;
· Possuir um banco de dados que a suporte SQL (Structured Query
Language);
· Todo os módulos do sistema devem possuir registro de erros e
notificações;
· Utilizar compressão de imagens de acordo com o padrão H.264;
· Adicionar marca d’água contendo identificação da câmera (número e
localização), data e hora local. Esta função poderá ser utilizada nas
imagens ao vivo e gravadas;
· Possuir arquitetura aberta (API/SDK) com documentação disponível,
possibilitando o desenvolvimento para integração com outros sistemas
eletrônicos de segurança, tais como Sistema de Controle de Acesso e
Detecção de Intrusão (SICA) e Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
(SDAI).
· Possibilitar o acionamento de gravação de imagens sob comando do
operador, por programação de data e hora, por acionamento de alarmes
ou por detecção de movimento;
· Possuir a funcionalidade de detecção de movimento;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 196/317
· Disponibilizar, no mínimo, os seguintes recursos de autenticação e
autorização:
o Cadastrar senhas de acesso;
o Restringir o acesso, mediante uso de credenciais do tipo usuário e
senha ou outro método de autenticação homologado. Deve permitir
a criação de perfis com diferentes níveis de permissão;
o Possuir módulo de auditoria, devendo no mínimo armazenar em
tabela, ou outro meio equivalente, as seguintes informações
relacionadas à utilização do sistema:
§ Identificação do usuário;
§ Tipo de intervenção realizada, incluindo movimentação de
câmera móvel;
§ Data e hora da intervenção;
§ Identificação da estação utilizada.
· Programar e armazenar rotinas de ações intrínsecas do STVV a serem
inicializadas por meio de sinais pré-definidos (p.ex. sinalização de
sensores de presença, sensores de abertura de portas, sinalização de
contatos secos e eventos provenientes de análise de vídeo);
· Efetuar autodiagnóstico das câmeras e informar o status, com
possibilidade de disparo de alarme sonoro e/ou visual;
· Possibilitar o uso de software de vídeo analítico centralizado e administrar
as funções de análise de vídeo integrada às câmeras;
· Prover interface cliente capaz de realizar no mínimo as seguintes funções:
o Visualização das imagens na mesma resolução que for
armazenada;
o Busca rápida das imagens gravadas utilizando como critério de
busca a identificação das câmera, data, hora, evento e alarme;
o Realização de gravação de imagens selecionadas em mídia
removível, em formato aberto ou com possibilidade de adição de
software destinado a visualização;
o Programar, configurar e controlar componentes do STVV através
de permissões de acordo com o perfil do usuário;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 197/317
o Definição de quais câmeras podem ser controladas e acessadas
pelas estações de monitoração;
o Definição de níveis de prioridade do controle das câmeras móveis
baseadas no perfil do usuário;
o Importação ou edição de mapas que apresentem a localização e
status de todas as câmeras. Através desta interface o operador
poderá selecionar a imagem de qualquer câmera do sistema;
o Possibilitar o acesso remoto via rede de dados local por todas as
estações de monitoração/visualização definidas. Inclui-se
capacidade de acesso às funções PAN, TILT e ZOOM e
acionamento dos dispositivos de limpeza da janela frontal das
câmeras móveis, desde que autorizada pelo administrador do
sistema;
o Selecionar câmeras e automatizar a panoramização das imagens,
respeitados os critérios de permissão e prioridade.
Os componentes do Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados deverão
ser instalados na Sala Técnica Principal (STP). A instalação dos servidores de
gerenciamento de vídeo será em racks específicos para o STVV.
O número de licenças do software de gerenciamento deverá ser consolidado
no Projeto Básico em conjunto com as áreas de Operação e Segurança do
Aeroporto, sendo um mínimo de 15 licenças.
Estações de Monitoramento e Controle
As Estações de Monitoramento e Controle serão compostas por estações de
trabalho e mesa controladora. Estas Estações serão instaladas no CMES e
deverão apresentar atender aos seguintes requisitos mínimos:
· Estação de Trabalho:
o Ter capacidade de multiplexar imagens de vídeo utilizando
codificação H.264 a 30 fps, sem perda de qualidade ou
desempenho;
o Suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas câmeras.
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· Mesa Controladora:
o Ser constituída por teclado com joystick de controle PTZ;
o Possibilitar o controle de foco das câmeras e ajuste de velocidade
para controle preciso de PTZ;
o Permitir acesso a todas as funções de operação do sistema.
Módulo de Armazenamento
O Módulo de Armazenamento será composto pelos servidores de
armazenamento de vídeo, cuja instalação será em rack específico para o STVV
localizado na Sala Técnica Principal (STP).
O Módulo de Armazenamento deverá atender aos seguintes requisitos
mínimos:
· Os servidores deverão ser baseados em tecnologia NVR (Network Video
Recorder) e operar em modo fail-over com os respectivos storage;
· Ser capaz de processar, armazenar e recuperar imagens geradas por
todas as câmeras, independente da resolução ou codificação utilizada,
sem que haja perda de dados ou atrasos que comprometam o sistema.
Para o correto dimensionamento do sistema deverá ser levado em
consideração a gravação de todas as câmeras à taxa de no mínimo 15 fps, em
formato digital, compressão H.264 e resolução de 640x480 (VGA), pelo período
de 30 dias.
Câmeras
As câmeras poderão ser dos seguintes tipos:
· Fixas em domo fumê para instalação em ambientes internos;
· Fixas em domo fumê para instalação em ambientes externos;
· Fixas em caixa de proteção para instalação em ambiente externos;
· Móveis em domo fumê para instalação em ambientes internos;
· Móveis em domo fumê para instalação em ambientes externos.
As câmeras deverão atender aos seguintes requisitos mínimos:
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· Gerar sinais de imagens coloridos e digitais;
· Serem do tipo IP;
· Possuir lentes dimensionadas em função da área/alvo de visualização, e
abertura adequada à luminosidade, ambiente de instalação e
sensibilidade do sensor de imagem;
· Possuir função Day & Night (ajuste automático para captura de imagens
de dia e noite, em locais a serem definidos na etapa de Projeto);
· Possibilitar o uso de varreduras progressivas;
· Possuir a função WDR (Wide Dynamic Range) quando instaladas em
locais onde exista alto contraste de iluminação;
· Permitir configurações individuais de fps (frames por segundo) e
resolução;
· Relação sinal/ruído (SNR) adequada ao local de instalação;
· Possibilitar o ajuste de foco de forma manual e automática;
· Resolução mínima de vídeo de (640x480);
· Possibilitar o uso de compressão de vídeo H.264 intrínseco às câmeras;
· Possibilitar conexões em unicast e multicast;
· Prover no mínimo dois streamings de vídeo simultâneos, uma para
gravação e outro para visualização, se necessário em resoluções
diferentes;
· Utilizar preferencialmente alimentação PoE (Power over Ethernet). No
caso de câmeras móveis, deverá haver um ponto de alimentação elétrica
para ligação da fonte de alimentação. Nos casos das câmeras externas
que estejam a uma distância superior a 90 metros da Sala Técnica
Secundária mais próxima, a alimentação será necessariamente via fonte
de alimentação própria;
· Deverão ser fornecidos e instalados todos os acessórios necessários à
correta fixação e instalação da câmera, tais como suportes, abraçadeiras,
etc. Estes acessórios deverão ser totalmente compatíveis com o modelo
da câmera instalada.
As câmeras externas deverão ser instaladas utilizando-se preferencialmente
a estrutura de edificações próximas ou outras estruturas, tais como postes de
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iluminação de pátio, postes de iluminação de acessos viários, dentre outros. No
caso da impossibilidade de instalação conforme mencionado anteriormente,
deverão ser instalados postes específicos para as câmeras.
Para instalação em postes, deverão ser considerados a instalação de
quadros elétricos que abrigarão pelo menos os seguintes componentes (a serem
fornecidos e instalados junto com as câmeras):
· Fonte de alimentação para câmera;
· Caixa de emenda;
· Transceiver óptico;
· Tomada elétrica para uso geral;
· Disjuntor de 10 amperes;
· Protetor de surto;
· Lâmpada para iluminação interna.
As câmeras alocadas a uma distância superior a 90 metros da Sala Técnica
mais próxima deverão ser atendidas por cabo óptico monomodo.
Decodificador de vídeo e Monitores de vídeo wall
O decodificador de vídeo tem a função de decodificador de vídeo para os
monitores de vídeo Wall e deverão suportar todas as resoluções de vídeo
geradas pelas câmeras.
· Capacidade de multiplexar até 16 imagens de vídeo, usando codificação
H.264 a 30 fps, sem perda de qualidade ou desempenho e apresentar
estas imagens nas saídas de vídeo.
· Capacidade de suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas
câmeras.
O vídeo wall deverá ser possuir preferencialmente monitores de 42”, do tipo
LED, com resolução mínima Full HD (1920 x 1080 linhas). A quantidade de
monitores deverá ser definida na etapa de projeto básico em função do número
de câmeras do sistema, além de levar em consideração:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 201/317
· Pé direito do ambiente onde será instalado.
· Distância para os operadores do sistema, mantendo-se a ergonomia.
· Espaço disponível para instalação no ambiente do CMES.
Infraestrutura Básica
O STVV deverá compartilhar a infraestrutura da Rede Telemática do
Aeroporto, incluindo os ativos de rede. Na configuração do sistema deverá ser
feita a configuração de uma V-Lan específica para tráfego das informações de
vídeo.
Para os pontos de rede para atender ao STVV em elevadores, deverá ser
instalado no shaft cabo UTP flexível industrial (aplicação específica) junto aos
cabos de manobra.
Todos os equipamentos do STVV deverão ser alimentados através de
nobreaks.
As câmeras localizadas nas partes externas deverão contar com proteção
contra surtos e descargas atmosféricas.
Considerações Gerais
Para o projeto deverão ser analisados/avaliados, além do que foi
apresentado anteriormente, os seguintes itens:
· Uso de banco de dados redundante, o qual entrará em operação
automaticamente em caso de falha do principal. O servidor reserva deve
replicar automaticamente os dados do principal em tempo real.
· Uso de RAID em cada módulo NVR, permitindo que mesmo com a falha
de um HD de um mesmo módulo, não haja perda das imagens
armazenadas. O sistema deve trabalhar em modo fail-over, ou seja, no
caso da queda de qualquer servidor, as imagens devem ser roteadas
automaticamente aos demais, sem intervenção humana, evitando assim
perdas das mesmas.
· Encaminhamento das imagens de câmeras localizadas no mesmo
ambiente, ou em locais próximos, para diferentes servidores de
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armazenamento, de modo a minimizar a possibilidade de perda de
registro de ocorrências.
· Uso de iluminadores infravermelho acoplados às câmeras onde função
Day & Night não apresente resultados satisfatórios.
· Uso de botoeiras de contato seco para acionamento manual de alarmes
nas câmeras posicionadas nos seguintes locais: guaritas, portões de
entrada e canais de inspeção.
· Uso de sensores de presença em câmeras onde a detecção de
movimento incorporada às câmeras não atenda a necessidade.
Integração
O STVV deverá possibilitar integração via software com os demais sistemas
do que compõem o SISA: SICA e SDAI.
Deverá ser capaz de disponibilizar e acionar serviços, através do SISA, com
o objetivo de suportar no mínimo os eventos de integração relacionados abaixo:
TABELA - EXEMPLO DE EVENTOS QUE O STVV DEVERA INTEGRAR/SER INTEGRADO.
Nº Título do Evento Sistema de
Origem
Sistemas
Destinos Informações do Evento
1 Realizar block on de aeronave SISA / STVV SISO Voo, matrícula do operador,
data e hora do block on
2 Identificar matrícula de aeronave
(análise de vídeo) SISA / STVV SISO Matrícula da aeronave, data,
horário
3 Monitorar tripulação de Check-in
SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada
de pessoas, data e hora
4 Monitorar filas de
embarque/desembarque SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada
de pessoas, data e hora
3 Monitorar Filas de inspeção e
imigração SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada
de pessoas, data e hora
4 Realizar block off de aeronave
SISA / STVV SISO Voo, matrícula do operador,
data e hora do block off
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5 Identificar via de embarque e
desembarque congestionada -
superlotação do meio fio e vias de
acesso (análise de vídeo)
SISA / STVV SISA / STVV Local, data, horário,
quantidade estimada de
veículos
6 Controlar acesso de veículos às ARS
(placa de veículos) SISA / STVV SISA / SICA Dados do veículo
SISA / SICA SISA / STVV Dados do veículo
6.7.4.1.2 Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão – SICA
Escopo
Deverão ser objeto de projeto, fornecimento, instalação, teste e
comissionamento todos os equipamentos, infraestrutura, assim como a
prestação de todos os serviços necessários para a implementação de um
sistema de controle de acesso e detecção de intrusão, composto por Unidades
de Controle de Acesso – UCA, dispositivos leitores de cartões, travas de porta,
sensores, demais equipamentos e acessórios necessários à sua operação.
Deverão ser objeto de abrangência do sistema as áreas de acesso restrito no
Terminal de Passageiros. São também itens constantes do escopo a serem
fornecidos:
· Fornecimento, instalação, testes e comissionamento de todos os
equipamentos do sistema, fornecimento e instalação de toda a
infraestrutura necessária para atender o SICA;
· Descrição do Projeto do SICA de maneira suficiente para o seu pleno
entendimento, fornecimento e instalação;
· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do
sistema e seu esquema típico de ligação;
· Distribuição dos equipamentos da central e de controles e demais
dispositivos sensores e de identificação;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 204/317
· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de
instalação;
· Memoriais de cálculo.
Condicionantes de Projeto
O SICA deverá ser projetado, fornecido, instalado, testado e comissionado
para utilizar um Servidor Central a ser instalado em Sala Técnica Principal, que
será o responsável por fazer o armazenamento das informações do sistema.
A solução a ser adotada deverá prezar principalmente pela flexibilidade do
sistema ao adotar um sistema de controle de portas distribuído, e pela
modularidade, sendo que a expansão do mesmo poderá ser feita pela expansão
da Rede Telemática do Aeroporto e pelo acréscimo de Unidades de Controle de
Acesso – UCA.
Como condicionantes de projeto do SICA, deverão ser considerados que:
· Deverá possuir uma Estação de Trabalho (ET) na sala CMES, e uma
Estação de Trabalho para cadastramento no Sistema de Identificação e
Controle de Acesso - SICOA;
· Funcionar Integrado ao SICOA (Sistema de Identificação e Controle de
Acesso) através de compartilhamento de informações do banco de dados
do SICOA. O SICA efetuará consulta aos cadastros para liberação dos
acessos;
· Ser composto de hardware, software e demais dispositivos necessários
para o gerenciamento do sistema, com recursos de cadastramento de
usuários, definição de níveis de acesso, horários de acesso, captação e
consulta de dados, de fotos digitais e de relatórios, editores de cartões de
acessos, confecção dos cartões de acesso, integração com os
dispositivos de campo (leitoras, controladoras, fechaduras, etc.);
· Dispor de recursos de armazenamento de dados nas próprias unidades
de controle de acesso, de forma a registrar o histórico de transações
ocorridas durante uma indisponibilidade da rede de comunicação com a
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 205/317
ET, e de atualização automática do histórico de transações da ET, assim
que a comunicação com a rede for restabelecida;
· Possuir uma base de dados distribuída de forma a permitir ou negar
acesso a cada área, independentemente da disponibilidade da rede de
comunicação com a ET, ou mesmo, indisponibilidade da própria ET do
SICA;
· Possuir uma base de dados redundante, de forma que a perda da base
de dados de uma controladora de leitores de cartões possa ser
recuperada no servidor central do sistema;
· Possuir e disponibilizar um banco de dados de imagens integrado ao
banco de dados de cadastro dos usuários de cartões de acesso e
identificação funcional, para outros aplicativos em rede;
· Ter todos os seus equipamentos alimentados com energia ininterrupta,
conectados aos circuitos elétricos da Rede de Energia Ininterrupta do
aeroporto;
· O Sistema deve possibilitar a sua integração com o SISA (Sistema de
Informações de Segurança Aeroportuária), STVV (Sistema de Televisão
de Vigilância), SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) e aos
demais Sistemas Eletrônicos do complexo aeroportuário;
· O Sistema deverá permitir o uso de uma infraestrutura compartilhada com
os outros Sistemas Eletrônicos do complexo aeroportuário;
· O Sistema deve se utilizar de uma solução tecnológica de Automação
Predial/Industrial de mercado;
· Possuir os dispositivos de segurança do próprio sistema a serem
instalados em conformidade com a legislação de segurança aplicável;
· As Unidades de Controle de Acesso - UCAs do SICA serão interligadas
aos servidores do sistema através da Rede Telemática TCP/IP do
aeroporto, portanto a implantação do SICA está vinculada diretamente à
instalação desta rede. A interligação das UCAs às portas controladas será
através de rede de cabos própria;
· A porta da Sala Técnica na qual está instalada uma UCA ou um conjunto
de UCAs não poderá ser controlada por estas UCAs, o controle deverá
ser efetuado por uma UCA de outra Sala Técnica;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 206/317
· Ter instalados contatos de portas, de forma a acionar um alarme em caso
de abertura não autorizada, nos locais onde existam portas pouco
movimentadas;
O hardware da Estação de Trabalho (ET) do SICA no CMES, deverá ser
compartilhado para a função de estação de trabalho para o SISA (Sistema de
Informações de Segurança Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar
os dois sistemas.
O hardware servidor do SICA na sala de equipamentos deverá ser
compartilhado para a função de servidor para o SISA (Sistema de Informações
de Segurança Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar os dois
sistemas.
Soluções
O Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão – SICA é
responsável por prover ao TPS (Terminal de Passageiros) recursos para
controlar o acesso de pessoas em áreas controladas, e registrar tentativas de
intrusões em áreas restritas. Além disso, o sistema deverá possibilitar a
Identificação de funcionários próprios e prestadores de serviço da INFRAERO.
Este sistema permite o registro e credenciamento para a emissão de
credenciais de acesso às dependências do TPS (Terminal de Passageiros) e
demais áreas controladas do Aeroporto, é responsável pela gerência de todo o
processo de controle de acesso a locais de uso restrito através de portas, estas
a depender do nível de segurança requerido poderão ser acedidas com ou sem
a utilização de credenciais ou até mesmo com duas vias de identificação de
credencial para acesso (Identificação de credenciamento por cartão de
proximidade e digitação de senha). As portas controladas são dotadas de
fechaduras eletromagnéticas (FM) e um conjunto de sensores, que são
controladas e acionadas por sistema local de identificação de pessoas mas com
uma comunicação em rede com o Servidor do SICA onde poderá receber
atualizações e ao mesmo tempo, realizar backups de eventos e acessos do seu
banco de dados ao banco de dados central ou para consultas de modo a
requerer maiores informações a respeito de uma credencial.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 207/317
A solução a ser adotada deverá prezar principalmente pela flexibilidade do
sistema ao adotar um sistema de controle de portas distribuído, e pela
modularidade, sendo que a expansão do mesmo poderá ser feita pela expansão
da Rede Telemática do Aeroporto e pelo acréscimo de Unidades de Controle de
Acesso.
Deverão ser observadas as condições dos ambientes do TPS para que
parâmetros de acessibilidade sejam atendidos. O sistema deverá prever que não
poderão ser objeto do SICA, portas que estejam localizadas em ‘rotas de fuga’,
pois estas deverão se encontrar desimpedidas de qualquer obstáculo em caso
de sinalização de sinistros, tais como, de alarmes de incêndio.
Figura 59 - Diagrama de Blocos do SICA
O SICA deverá ser projetado e fornecido para utilizar um Servidor Central
que será o responsável por fazer o armazenamento das informações geradas
pelas Unidades de Controle de Acesso, bem como fazer o gerenciamento do
sistema por meio do software do sistema.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 208/317
Os Dispositivos de Identificação, Dispositivos de Bloqueio e Dispositivos de
Detecção de Intrusão deverão ser instalados nos locais a serem definidos em
Projeto.
Os servidores e a Estação de Trabalho de Gerenciamento deverão ser
instalados na Sala Técnica Principal (STP), a Estação de Trabalho de Edição de
credenciais, a câmera e a impressora serão instaladas na área de cadastramento
de funcionários e visitantes.
Deverão ser projetadas e fornecidas Unidades de Controle de Acesso - UCA,
que serão responsáveis pelo monitoramento e controle de acessos das áreas
restritas do TPS. Cada UCA poderá controlar no máximo 10 portas ou acessos;
As UCAs do SICA serão instaladas nas STS ao longo do TPS, e interligadas
aos servidores através da Rede Telemática do aeroporto por uma conexão
TCP/IP sobre uma V-Lan SICA. A interligação entre as UCAs e os equipamentos
das portas será feita através de rede própria de cabos, sendo necessária
infraestrutura complementar para o encaminhamento dos cabos até as portas
controladas (os cabos deverão ser definidos pelo fornecedor do sistema).
· O monitoramento e controle do SICA estará sendo realizado através da
Estação de Trabalho do SICA, aonde o Operador do SICA/SISA poderá
verificar: Registro de Acessos, Alarmes, Eventos e Diagnosticar o
Sistema;
· O SICA estará integrado ao SICOA, e assim, cada credenciamento
realizado na Estação de Emissão de Credenciais do SICOA será
carregado no Banco de Dados do SICA através da conexão à Rede
Telemática, logo, todos os registros, permissões de acessos e restrições
serão repassadas ao Servidor do SICA que deverá atualizar a base de
dados do sistema central e de sua rede de UCAs;
· Os funcionários responsáveis pelo credenciamento poderão acessar
todas as informações de credenciamento e eventos através de suas
estações de trabalho fazendo uma leitura do Banco de Dados do Sistema
através da integração do SICA-SICOA.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 209/317
Descrição Funcional
As portas de acesso às áreas restritas dentro do TPS e outras edificações do
aeroporto, estão divididos em quatro níveis de segurança:
· Nível 1: Nível de segurança Máximo, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1
Teclado com senha de Entrada, 1 Leitor de Cartão de Saída, 1 Teclado
com senha de saída, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta;
· Nível 2: Nível de segurança Alto 1, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1
Botão de Destrave, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta;
· Nível 3: Nível de segurança Alto 2, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1
Leitor de Cartão de Saída, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta;
· Nível 4: Nível de segurança Mínimo, instalação de 1 Sensor de Porta;
Áreas Atendidas pelo Sistema
O Projeto do SICA deverá abranger áreas de acesso restrito, desta forma
foram definidos os seguintes pontos e áreas que deverão ser contempladas com
dispositivos do SICA:
· Salas Técnicas de Telemática;
· Subestações;
· Transições Terra-Ar;
· Centro de Monitoramento e Operações;
· COA;
· CMES;
· Salas de Máquinas do SCAR;
· Sala de máquinas dos Elevadores;
· Acesso a Central de Água Gelada;
· Acesso a Ambientes Operacionais e Administrativos;
· Galerias Técnicas;
· Acesso aos Shafts;
· Transições entre Embarque-Desembarque;
· Acesso a Áreas Restritas ao Público;
· Acesso às edificações de apoio.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 210/317
Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade nos dois sentidos
(p. ex. portões de embarque, pontes e transições lado ar/lado terra), nos
ambientes que possuem mais de uma saída, ou que os requisitos de segurança
exijam.
Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade em um dos sentidos
e botão de destrave no outro em locais tais como Salas técnicas.
Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade protegidas por
senha nos dois sentidos em locais cujo nível de segurança é mais elevado (tais
COA, subestações).
Tabela - Níveis de controle de acesso por ambiente (SICA)
Ambiente / Nível de Segurança Nível
1
Nível
2
Nível
3
Nível
4
Acessos aos ambientes operacionais (COA) e administrativos da INFRAERO x
Acessos às salas técnicas x
Áreas de segurança x
Acessos às áreas restritas ao público, ou restritas a uma parcela dos funcionários da
INFRAERO ou a terceiros que trabalham no aeroporto x
Acessos às áreas que requeiram apenas monitoramento por meio de sensores de
porta x
O SICA deverá possuir integração com o STVV e o SDAI que poderá ser feita
tanto a nível físico quanto a nível lógico.
Qualquer mudança de estado detectado por uma UCA deverá ser
comunicada ao computador central e apresentada no monitor ao operador, para
todas as ocorrências efetivadas. Também deverá dispor de recursos de registrar
e imprimir tais ocorrências sem a intervenção do operador.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 211/317
Cada Unidade de Controle de Acesso (UCA) deve informar ao servidor
central do SICA a ocorrência de, no mínimo, os eventos de presença de alarme,
erros internos, limite de armazenamento de históricos ou de alarmes atingido e
um cartão não identificado tenha sido apresentado a uma das suas leitoras.
Cada UCA deverá possuir fonte de alimentação alimentada por unidade de
Energia Ininterrupta. Essa fonte deverá ter capacidade para alimentar as
fechaduras por elas controladas.
O SICA deverá ser totalmente seguro, e para tanto nos ambientes
controlados onde só existe um acesso e nas portas de saída de emergência
(corta fogo) deverão ser instalados botões de emergência, tipo quebre o vidro
para acionamento, com o objetivo de interromper a alimentação elétrica da
fechadura, desta forma abrindo a porta do ambiente, onde um sensor de porta
deverá ser instalado gerando alarme ao operador do sistema.
O SICA deverá ser instalado em portas automáticas nas áreas com restrições
de acesso, tais como nos gates das salas de embarque, acesso pátio - sala de
embarque/desembarque, etc., mesmo que o controle seja feito em um dos
sentidos por ‘sensor de presença’. Nestes casos o SICA deverá monitorar essas
portas, através dos Dispositivos de Identificação e/ou dos Dispositivos de
Detecção de Intrusão.
O SICA deverá dispor dos recursos mínimos a seguir relacionados:
· Biblioteca de relatórios padrões e editor de relatórios padrão de mercado
para customização de relatórios;
· Facilidade de localização das áreas controladas, dos parâmetros de
acesso e das informações dos detentores de cartões de acesso;
· Várias tecnologias de leitores de cartões, de forma a oferecer o máximo
de flexibilidade ao usuário, inclusive a utilização de múltiplas tecnologias
de leitores de cartões em uma mesma UCA;
· Programação de agenda por portas e por áreas;
· Expansão, com a simples adição modular de placas, UCAs e software;
· Controle do estado de portas;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 212/317
· Configuração de acessos dos cartões, com os períodos de validade;
· Ativação de saídas digitais;
· Limitação de acessos a itens do menu do sistema, através de senhas;
· Subdivisão da edificação em áreas lógicas de segurança, que deverão ser
apresentadas em tela, para facilitar ao operador a visualização das
informações;
· Possibilidade de rastreamento da rota percorrida pelo portador de cartão
de acesso;
· Pesquisa e classificação das informações dos portadores de cartões de
acesso, registradas no banco de dados relacional;
· Emissão de relatórios gerenciais, que possibilitem o monitoramento das
atividades do operador, o movimento dos cartões de controle
selecionados e as transações de todo o sistema;
· Listagem, em tempo real, de todas as atividades do sistema, com recursos
para incluir na lista apenas o selecionado pelo operador ou todas as
transações do sistema;
· Regras que garantam que, em áreas determinadas, somente será
permitido acesso se dois ou mais detentores de cartão de controle
estiverem presente;
· Possibilidade do portador de cartão de controle, de informar e alertar ao
operador do sistema, via digitação do código, que ele está sob ameaça
ou coação de alguém;
· Recurso para evitar que qualquer cartão possa validar um novo acesso a
uma área em que o mesmo recém ingressou;
· Designação de qualquer combinação de portas, para qualquer detentor
de cartão de acesso;
· Várias estações de trabalho, distribuídas e interligadas por rede TCP/IP,
operando simultaneamente o sistema;
· Impressão em tempo real;
· Criação de mapas coloridos para apresentação de alarmes;
· Proteção de dados históricos das UCAs em memória não volátil e ter
recursos para enviar os dados das transações ocorridas no transcorrer da
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interrupção da comunicação com o computador central, tão logo a
comunicação entre ambos seja restabelecida.
Características Operacionais
O sistema deverá possibilitar a combinação de uma escala de horário definida
e um leitor, ou grupo de leitores de cartões, para uma designação de acesso. O
sistema deverá possibilitar a designação de no mínimo 1.000 usuários do
sistema que terão ou não cartões de acesso, podendo expandir até 10.000
usuários. O sistema deverá possibilitar a designação de múltiplas permissões de
acesso para um cartão de acesso, bem como a designação de múltiplos cartões
de acesso para um mesmo usuário sem que seja necessária a inclusão do
mesmo múltiplas vezes.
O sistema deverá possibilitar a criação e o preenchimento ilimitado de
campos definidos pelo usuário, na base de dados (no cadastro dos dados
pessoais do detentor de cartão de acesso).
O sistema deverá possibilitar que um elenco de pessoas possa ser marcado
de tal forma que, quando os cartões designados para aquelas pessoas
assinaladas forem utilizados em qualquer ponto do sistema, a transação será
registrada de forma especial, com data e hora da ocorrência e também serão
destacadas na tela do monitor, as atividades dos respectivos cartões.
Qualquer mudança de estado detectado por uma UCA deverá ser
comunicada ao servidor e apresentada no monitor da estação de Trabalho, para
todas as ocorrências efetivadas. Também deverá dispor de recursos de registrar
e imprimir tais ocorrências sem a intervenção do operador.
O sistema deverá ser provido de técnica de supervisão da linha de
interligação dos dispositivos de alarme de intrusão às UCAs. Interrupções e/ou
tentativas de destruições dessas linhas deverão ser detectados e reportados ao
computador central, como uma condição de alarme.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 214/317
Apresentação de Alarmes
Uma caixa / janela inicial de apresentação de alarmes deverá identificar, de
forma automática e inconfundível, os novos alarmes e seus graus de prioridades.
A apresentação dos alarmes na tela do monitor deverá ser acompanhada de
uma indicação audível. Deverá ser requerida a intervenção do operador, para se
efetuar o silenciamento da indicação audível.
Intervenção do Operador nos Estados dos Alarmes
Para que um alarme seja reconhecido deverá haver a intervenção do
operador. O reconhecimento de alarmes deverá ser permitido a partir da tela de
apresentação inicial, ou a partir de qualquer nível de hierarquia de apresentação
de alarmes. O reconhecimento de um alarme deverá causar, para todas as
indicações de condição de alarme, que o referido alarme está no estado de
reconhecido.
Pareceres e anotações em condições de alarme
O sistema deverá permitir que o operador possa editar um parecer relativo a
causa do alarme e/ou editar informações adicionais em uma janela de edição de
texto da tela de alarmes, as quais deverão ser anexadas, consistentemente, aos
registros de alarmes do sistema, servindo como um livro de ocorrências
eletrônico e on-line, podendo para tanto, esses registros serem visualizados
posteriormente.
Seleção de causa provável do alarme
O sistema deverá permitir que o operador possa digitar uma informação de
resposta ao sistema ou escolher uma resposta - das causas de alarmes - de uma
lista predefinida. O sistema deverá possibilitar, no mínimo, 96 respostas
diferentes, predefinidas e deverá também permitir a inclusão de outras respostas
à lista existente.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 215/317
Detecção de alarme
A remoção de qualquer alarme de uma lista de alarmes ativos só poderá
ocorrer através da interação do operador e somente no caso do alarme retornar
a sua condição de seguro.
Registro de alarmes
Todas as informações de alarmes, inclusive data e hora das ocorrências,
deverão ser armazenadas no banco de dados do sistema.
Apresentação de diagnósticos
Qualquer mau funcionamento e anormalidades relacionadas com as UCAs,
linhas de comunicações e demais periféricos / dispositivos do sistema, deverão
ser apresentados ao operador e enviados ao SCOM (Sistema de Controle de
Manutenção) e Banco de Dados, via SISA / SITIA, através da rede de telemática.
Relatórios solicitados pelo operador
O sistema deverá possibilitar ao operador a emissão de no mínimo os
seguintes relatórios:
· Por pessoas;
· Por cartões;
· De configuração;
· De status de dispositivos;
· De informações históricas;
· De atividades de cartão;
· De atividade de alarme;
· De atividade de operador (capacidade de auditar um operador).
A geração de relatórios não deverá causar qualquer degradação no
desempenho do sistema. O sistema também deverá aceitar a importação de
relatórios pré-configurados no formato de mercado para relatórios.
O editor de relatórios deverá possibilitar o agrupamento e a seleção de
relatórios, por qualquer campo dentro dos mesmos e nomeá-los em conjunto
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 216/317
para um arquivo com nome único definido pelo operador, O editor de relatórios
deverá possibilitar que com o uso de macros se elabore, de forma simples e
rápida, formatos complexos de relatórios.
Recursos Gráficos
O SICA deverá dispor de interface de usuário do tipo gráfica, que permita ao
operador responder a alarmes, investigar ocorrências e gerenciar solicitações de
relatórios rotineiros, com rapidez e precisão, bem como capacidade de edição,
pelo usuário, de mapas coloridos, realizar comando de abertura de porta ou de
conjuntos de portas e ter os seguintes recursos mínimos:
· Apresentar, através de janelas, todos os estados do sistema;
· Ter facilidades de instruções de alarmes e relatórios de respostas
definidas pelo usuário;
· Visualizar, reconhecer e responder a todos os alarmes a partir de uma
mesma tela;
· Monitorar alarmes a partir de mapas interativos, em tempo real, com
identificação e localização da ocorrência;
· Gerar mapas para realizar funções de entradas e saídas do sistema;
· Apresentar telas com todas as atividades do sistema;
· Apresentar telas com o desempenho da Estação de Trabalho e das
interfaces, os carregamentos e o espaço disponível em disco;
· Apresentar telas em tempo real do estado das Unidades de Controle de
Acesso, dos leitores e dos demais dispositivos.
Equipamentos (hardware e software)
Basicamente o sistema deverá ser composto por:
· Servidor do sistema com software aplicativo de controle de acesso e
redundância de software e hardware, a ser fornecido, instalado, testado e
comissionado. O hardware servidor central do SICA na sala de
equipamentos será compartilhado para a função de servidor para o SISA
(Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária) e deverá estar
plenamente capacitado para operar os dois sistemas;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 217/317
· Estação de trabalho para gerenciamento do sistema SICA a ser fornecida,
instalada, testada e comissionada. O hardware da Estação de Trabalho
(ET) do SICA na sala CMES deverá ser compartilhado para a função de
estação de trabalho para o SISA (Sistema de Informações de Segurança
Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar plenamente os dois
sistemas;
· Estação de trabalho para cadastramento / credenciamento no SICOA, a
ser fornecida, instalada, testada e comissionada. Deverá ser instalada na
sala de credenciamento e sua locação estará contemplada no projeto
executivo do empreendimento;
· Unidades de Controle de Acesso (UCA). Cada UCA poderá controlar no
máximo 10 portas, a depender das especificações técnicas do fabricante;
· Leitoras de cartão de proximidade com e sem teclado;
· Cartões de acesso com suporte a tecnologia Smart Card;
· Fechaduras Eletromagnéticas;
· Porteiro Eletrônico;
· Sensores/Contatos de Porta;
· Botão de abertura de portas.
O Servidor do SICA deverá no mínimo:
· Possuir Banco de Dados relacional e configuração cliente/servidor;
· Gabinete padrão rack 19 polegadas de 1U com trilhos deslizantes;
· Possuir portas de rede ethernet;
· Ser fornecido completo com todos os acessórios de operação e
instalação.
O software aplicativo de controle de acesso deverá no mínimo:
· Ter suporte a diferentes tipos de portas/acesso, com configuração rápida
e fácil do hardware;
· Permitir programações horárias para permissão de acesso baseado em
tempo definidos por dia da semana, com definição de dias extras, etc.;
· Permitir programações horárias para ativação/desativação automática de
configurações do sistema;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 218/317
· Armazenar histórico de solicitação de acesso ao sistema;
· Ter suporte ao modo de acesso utilizando PIN (teclado de acesso);
· Permitir ativação/bloqueio temporário de usuários de cartão, de forma
manual ou controlada por tempo;
· Armazenar histórico de evento detalhado para registro de eventos de
acesso.
A Unidade de Controle de Acesso deverá no mínimo:
· Ter capacidade de processamento de toda a lógica de acesso nas
entradas que forem atribuídas;
· Permitir alimentação elétrica dos dispositivos de acesso e de bloqueio;
· Permitir o comando de abertura de portas/acessos;
· Permitir o bloqueio de abertura de portas/acesso de acordo com tabela
de horário pré-definida;
· Em caso de falha de comunicação com o Servidor, manter o nível de
operações e armazenamento de dados até o restabelecimento da
comunicação.
Infraestrutura Básica
A infraestrutura física para conexão entre a Estação de Trabalho e o Servidor,
e o Servidor e a Unidade de Controle de Acesso será compartilhada com a rede
telemática, bem como o cabeamento UTP a ser instalado.
A infraestrutura para interligação entre a Unidade Controle de Acesso e os
Dispositivos de Identificação, de Detecção de Intrusão e de Bloqueio deverá ser
composta de eletrodutos e caixas de passagem metálicas galvanizadas para
instalação aparente. Para instalações embutidas em alvenaria deverão ser
utilizados eletrodutos de PVC. As caixas de passagem neste caso deverão ser
também em PVC. Neste caso, o cabeamento será de uma rede própria e
dedicada a essa finalidade.
O fornecimento dos itens de infraestrutura deverão incluir todos os acessórios
necessários para perfeita instalação e fixação, tais como curvas, cruzetas,
derivações, buchas, reduções, juntas, suportes, etc.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 219/317
O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais abrangidos
pelo SICA.
O rack onde os servidores serão instalados será padrão 19 polegadas e
recomenda-se que caso haja espaço disponível, o mesmo possa ser
compartilhado com o rack de outro sistema.
O conjunto de infraestrutura para dispositivos de acesso deverá ser instalado
em todos os locais onde existirão os sistemas eletrônicos do SICA, e as peças
deverão ser instaladas em entreforro, entrepiso e embutido, de acordo com o
local da referida instalação e do respectivo acabamento.
Integração com o SISA
O SICA deverá possuir integração com o SISA (Sistema de Informações de
Segurança Aeroportuária), de forma a permitir que nas situações a seguir:
· Chegadas e Partidas de voos, gerados no SGTC ou SISO - no
recebimento desta mensagem, o SISA poderá comandar a gravação da
câmera correspondente do STVV e a abertura ou fechamento das portas
correspondentes do SICA;
· Alarme gerado no SICA - o alarme e a imagem da porta ou local
controlado deverão chegar automaticamente ao operador do SISA, e a
imagem poderá ser gravada;
· Falha de equipamento gerado no SISA, SDAI (Sistema de Detecção e
Alarme de Incêndio), SICA, ou STVV (Sistema de Televisão de Vigilância)
- o SISA deverá enviar um alarme ao SCOM (Sistema de Controle de
Manutenção) e ao BDO (Banco de Dados de Informações Operacionais
da INFRAERO);
· Alarme gerado no SISA, por programação horária - o SISA deverá enviar
mensagens aos demais sistemas aeroportuários e comandar qualquer
dispositivo dos subsistemas SICA e STVV.
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6.7.4.1.3 Sistema de Detecção e Alarem de Incêndio – SDAI
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme
necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,
dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do
SDAI, tais como Centrais de Alarme, detectores de fumaça e termovelocimétrico,
avisadores e acionadores manuais, módulos monitores e módulos isoladores,
nobreaks/bateria.
Deverá fornecer e instalar a infraestrutura de dutos e cabos entre as Centrais
de Alarme e os detectores e acionadores, de comunicação entre as centrais, de
comunicação com as repetidoras.
Deverá prover a interligação entre a Central de Alarme e ao ponto de rede
telemática para integração com o SISA.
O SDAI deverá permitir a integração com o SISA. A contratada deverá
fornecer todos os equipamentos, interfaces, placas, drivers de comunicação e
quaisquer outros acessórios necessários à implementação da integração com o
SISA.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,
identificação das áreas.
Oferecer garantia com fornecimento de peças sobressalentes por no mínimo
12 (doze) meses e realizar operação assistida por no mínimo 30 (trinta) dias.
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a
CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,
provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de
operação, manutenção e gerenciamento.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 221/317
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem
abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser
submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.
· O projeto do SDAI deverá ser feito de acordo com a norma ABNT NBR
17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de
incêndio – Requisitos.
· O sistema deve operar através de detecção de fumaça, detecção de
fumaça-temperatura, detecção de temperatura, através de princípio
fotoelétrico, variação de temperatura e/ou ambos e/ou emissão de feixe;
· Ter capacidade de fazer acionamento manual;
· O Sistema de Detecção e Alarme (SDAI) deverá ser integrado com a
Estação de Trabalho do SISA - Sistema de Informações de Segurança
Aeroportuária;
· O SDAI deverá ser um sistema de detecção classe "A" e composto de
centrais supervisoras microprocessadas, painéis repetidores, detectores
inteligentes endereçáveis, módulos de comando e monitoração
endereçáveis, módulos isoladores e demais dispositivos para o perfeito
funcionamento do sistema;
· Permitir integração com os demais sistemas eletrônicos;
· Supervisão das chaves de fluxos e pressostatos previsto nos projetos de
Rede de Hidrantes, Sistema de Chuveiros Automáticos através de
módulos monitores;
· O Painel Central operará através de corrente de 24 VCC, alimentado por
corrente alternada com nobreak;
· A infraestrutura (eletrodutos, caixas de passagem, conduletes, etc.) para
atender a este sistema deverá ser independente das demais;
· A comunicação entre as centrais deverá ter infraestrutura e cabeamento
independente e exclusivo;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 222/317
· Todos os equipamentos periféricos deverão ser compatíveis com a central
de alarme e detecção de incêndio, para que não comprometam o
funcionamento e desempenho da central e demais dispositivos.
Soluções
O SDAI deverá prover segurança de áreas abrangidas pelo Sítio
Aeroportuário, de forma que qualquer princípio de incêndio seja detectado e
corretamente sinalizado para o operador do SISA no menor intervalo de tempo.
O SDAI deverá ser constituído de um sistema que tenha sido concebido para
operar tanto de forma independente, com a função exclusiva de detecção e
alarme de incêndio, como também na forma de um sistema que se integre com
o SISA e outros subsistemas, tais como combate e extinção de incêndio e outros
subsistemas de prevenção de perigos a pessoas e/ou propriedades.
O sistema a ser fornecido deverá ser um sistema padrão de mercado, isto é,
que não requeira o desenvolvimento específico para atender ao estabelecido
neste documento. A versão a ser projetada e fornecida deverá estar funcionando
em outras instalações similares, com hardware e software integrados, e deverá
prover desempenho, confiabilidade e capacidade de expansão em conformidade
com o constante no presente documento.
Funcionalidades
A solução baseia-se em uma central de alarme principal e outras centrais de
alarme secundárias, instaladas em outras edificações, monitorando as áreas
através de laços classe A com detectores de fumaça e temperatura endereçáveis
dispostos de maneira a garantir ampla área de detecção e eficiência,
acionadores manuais, avisadores sonoros e visuais de incêndio, módulos
monitores e módulos isoladores.
Quando da detecção por qualquer um dos dispositivos, o SDAI deverá
disparar o alarme sonoro da central, avisando ao operador da detecção e da
área onde ocorreu. Caso não haja nenhuma ação do operador, o SDAI deverá
disparar o alarme (avisador sonoro e visual) da área em risco.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 223/317
Deverá ser previsto a instalação de avisadores e acionadores manuais em
locais estratégicos, sendo eles endereçáveis e compatíveis com a central
utilizada. Esses acionadores manuais quando ativados, somente deverão voltar
à condição normal com utilização de método próprio, impedindo assim o retorno
acidental à posição de fora de alarme até que um operador qualificado atue. Ao
ativar esses acionadores manuais deverão disparar o alarme local (avisador
sono visual) do local e somente silenciados através da central.
Nas áreas destinadas aos concessionários serão integradas ao sistema de
detecção do aeroporto através de um módulo monitor instalado na proximidade
da área monitorada. O concessionário deverá possuir uma central própria que
avisará através de um contato seco que sua área possui um alarme.
Critérios
Para a maioria das áreas devem-se utilizar detectores de fumaça óticos.
Para áreas abertas onde a altura do pé direito for superior a 8 metros (três
metros e trinta centímetros) deverão ser utilizadores detectores lineares por
feixe.
Em áreas de cozinha e banheiros, deverão ser utilizados detectores de
temperatura termovelocimétricos.
Deverão ser previstos instalação de detectores no entre forro e que estes
deverão ter indicador visual remoto instalado no forro de modo a permitir a
visualização do status do detector.
Em áreas sem forro, dentro de caixas de vigamento, recomendamos atenção
quanto à área de detecção que fica alterada nestas condições.
A interface com o SISA deverá ser através da rede de telemática por uma V-
Lan do próprio SISA. A central de alarme deverá disponibilizar seu banco de
dados para que possa ser lido de forma segura através dessa interface.
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Equipamentos
As Centrais de Alarme deverão ser microprocessadas e trabalhar
independente das demais centrais ligadas a ela, possuir display para
apresentação dos dados, parâmetros e das falhas que porventura ocorram. O
central poderá ser instalada no CMES e deverá ter capacidade de registro das
ações e dos eventos ocorridos, e também de reset local, silenciador de alarme
sonoro. Deverá permitir acesso aos parâmetros de configuração. As várias
centrais de alarme deverão comunicar-se entre si diretamente através de link
próprio com infraestrutura independente.
Os detectores deverão ser do tipo ótico, temperatura e linear, inteligentes,
endereçáveis, compatíveis com a comunicação da central sem dispositivos
externos, e possuir base para instalação.
Deverá ter módulos isoladores instalados, de modo a garantir segurança e
ininterrupção dos laços monitorados.
As centrais de alarme deverão ter alimentação ininterrupta fornecida por
nobreak próprio ou bateria e ser alimentada pela rede de energia prioritária do
Aeroporto.
6.7.4.1.4 Sistema de Sonorização – SISOM
Escopo
O SISOM é um conjunto de equipamentos que tem como finalidade a
emissão de avisos gerais, mensagens e chamadas nas áreas de público e da
operação do Terminal de Passageiros do Aeroporto.
O escopo da disciplina abrange todo o Terminal de Passageiros – TPS.
Deverão ser objeto de projeto, fornecimento, instalação, teste e
comissionamento todos os equipamentos do sistema, tais como servidores,
amplificadores, matriz de áudio, estações de trabalho e de operação, unidades
de acesso remoto, softwares aplicativos, etc., assim como toda a infraestrutura
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de eletrocalhas, eletrodutos, sonofletores, cabos e conectores do sistema. São
também itens constantes do escopo:
· Descrição do Projeto do SISOM de maneira suficiente para o seu pleno
entendimento;
· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do
sistema e seu esquema típico de ligação, e o detalhamento das
instalações de todos os tipos de dispositivos do sistema;
· Distribuição dos equipamentos e difusores sonoros;
· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de
instalação;
· Memoriais de cálculo.
Condicionantes de Projeto
Como condicionantes de projeto do SISOM deverão ser considerados que:
O Sistema deverá ter processamento digital de áudio e gerenciamento do
sistema via matriz digital com acesso remoto IP;
A central de sonorização e a estação de chamada deverão ser instaladas no
Centro de Operações Aeroportuárias - COA. Deverão ser projetados racks de
equipamentos a serem instalados nas Salas Técnicas distribuídas pelo TPS. Os
racks serão interligados via ativos e cabos da rede de telemática.
Os sinais de áudio e controle deverão ser transmitidos via rede de telemática
do Terminal, em ambiente Ethernet onde os equipamentos ativos serão
dedicados e compatíveis com o fabricante dos ativos da rede existente, por
necessidade de compatibilização.
Chamadas e avisos de utilidade pública e institucionais deverão ser gerados
na central de chamada via operador ou automaticamente via software do SISOM.
Deverão ser fornecidas, implementadas e configuradas a integração do
SISOM ao SISO/BDO de tal forma que a atualização da base de tempo dos
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 226/317
Servidores e da ET do SISOM, possa ser realizada via rede telemática, através
do SISO/BDO.
Os portões de embarque deverão ser dotados de UAR’s (Unidades de
Acesso Remoto) para emissão de chamadas locais de embarque e avisos.
Basicamente o sistema deverá ser constituído dos seguintes itens:
· Matriz de áudio digital;
· Módulo de expansão de saídas;
· Módulo de expansão de entradas;
· Gongo eletrônico;
· Estação de chamada principal;
· Ponto de integração para receber informações do reprodutor automático
de mensagens;
· Estação de trabalho - CPU de controle;
· Softwares de controle;
· Adaptadores de rede IP;
· Unidades de Acesso Remoto;
· Unidade de comutação de amplificador reserva;
· Amplificadores de potência classe D com DSP e módulo de supervisão;
· Sistema de sonofletores;
· Sensores de ruído.
O Sistema de Sonorização deve:
· Ser totalmente controlado por computador e ter conjuntos de
amplificadores de potência, distribuídos ao longo do Terminal de
Passageiros, de forma que os difusores sonoros de cada área ou setor
sejam alimentados por amplificadores localizados na mesma área dos
difusores sonoros;
· Dispor de recursos com estabelecimento de prioridades de acesso ao uso
do sistema, para cada estação microprocessada e convencional de
anunciamento, concorrente ao sistema;
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· Possibilitar a distribuição de diferentes mensagens sobre diferentes áreas
ou setores simultaneamente de forma a atender a operacionalidade do
Aeroporto;
· Possibilitar a integração com o Sistema Informativo de Voos - SIV;
· Possibilitar a integração com o Sistema de Data e Hora Universais - SDH;
· Possibilitar a integração com o Sistema Integrado de Solução
Operacional-Banco de Dados Operacional – SISO-BDO;
· Deve possibilitar conexões e balanceamento de várias entradas
individuais para várias fontes de programa;
· Dispor de algoritmos de auto-diagnose, com geração de sinalização de
falhas e fornecimento de detalhes de tempo e natureza da falha,
impressos e armazenados em mídia permanente e de fácil acesso ao
operador;
· Ter capacidade de monitoração dos componentes/funções do sistema, de
forma contínua de modo a detectar, em tempo real, qualquer mau
funcionamento e reportá-lo ao operador;
· Ter a possibilidade de ser operado de forma independente do computador
central, em áreas críticas ou essenciais; p. ex.: salas de embarque, na
ocorrência de falhas do computador central.
· Ter a possibilidade de originar anúncios, tanto a partir da estação remota,
com microfone, mais próxima do local da veiculação, quanto a partir do
centro de despacho de mensagens no COA;
· Ser provido de sistema de gravação digital de mensagens e reproduções
programáveis para serem executadas, de forma automática, atendendo
vários critérios, tais como ordem de prioridade, requisitos de conflito de
áreas, ordem cronológica de solicitação, etc.;
· Dispor de funções de compensação de ruídos ambiente, de forma a
manter a relação sinal/ruído sempre acima do nível mínimo
preestabelecido, bem como possuir dispositivos de proteção dos
difusores sonoros para operarem com segurança no decorrer dos
períodos de alto nível de ruído ambiente e consequentemente alta
potência;
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· Nos ambientes: Administração INFRAERO, Salas VIP, Órgãos Públicos,
Salas e Lojas comerciais e afins; deverá ser projetada a utilização de
atenuadores passivos para controle do volume de som dentro do
ambiente;
· Permitir a expansão futura, com aproveitamento de todo o "hardware" e
"software" instalados, em até 50% na sua rede de difusores sonoros;
· Ser projetado agrupando os difusores sonoros comuns de uma mesma
área de forma a compor o(s) mesmo(s) circuito(s) e alimentá-lo(s) a partir
do(s) mesmo(s) amplificador(es);
· Ser projetado dividindo o Aeroporto por áreas ou setores e,
consequentemente, circuitos, de forma a atender as necessidades de
operação e de segurança do Aeroporto;
· O console deverá ser locado no COA do Aeroporto. Locação esta, a ser
consolidada juntamente com a gerência de operação local;
· Nas Salas de Embarque, exceto Salas VIP, contemplar no projeto a
instalação de Unidades de Acesso Remoto, de forma a propiciar a
geração e envio de mensagens específicas e locais, dentro do próprio
ambiente, à viva voz;
· As unidades de acesso remoto deverão ‘trocar’ sinalização entre si e a
console do COA, de forma a não ser possível o despacho simultâneo de
mensagens sobre os difusores sonoros das áreas ou setores
selecionados para veiculação da mensagem. A prioridade das
mensagens será do COA, mas este poderá ‘delegar’ esta prioridade as
consoles remotas.
O SISOM deverá ser programável de forma a ser customizado às
necessidades operacionais da INFRAERO e ainda possibilitar:
· Cadastrar e descadastrar usuários;
· Definir níveis de acesso aos usuários do sistema;
· Definir níveis de acesso aos operadores e administradores do sistema;
· Permitir a programação de emissão manual e automática de mensagens
pré-gravadas;
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· Prover anúncios de forma setorizada nos portões de embarque via UAR
(Unidades de Acesso Remoto);
· Dispor de controle automático de ganho para as áreas onde a
relação/sinal ruído compromete a inteligibilidade das mensagens.
Parâmetros Técnicos
Os parâmetros técnicos para desenvolvimento do sistema, o
dimensionamento e distribuição dos sonofletores nas áreas do aeroporto
seguem os seguintes critérios e premissas:
· Ser composto por uma rede de difusores sonoros, alimentados em
circuitos de linha de tensão de 70V, com casamento de impedância
empregando transformadores de linha, distribuídos por todo o TPS;
· A relação sinal/ruído – SNR, deverá ser igual ou maior que 25 dB, exceto
nos casos em que para atingir essa relação sinal/ruído, a potência sonora
tenha que ultrapassar 85 dB. Nestes casos, em função do ruído, poderão
ser aceitas SNR menores que 25 dB;
· Distorção Harmônica Total (THD) inferior a 1% sob potência máxima;
· Curva de resposta plana ao longo da faixa operacional de frequência de
500 a 7500 kHz, com variação de, no máximo, +/- 3 dB;
· A perda de articulação de consoante (ALcons) deverá ser menor ou igual
a 15 % ou o RASTI maior ou igual a 0,45 para todas as condições;
· Os níveis de ruído externo, que atingem os ambientes internos, foram
considerados como 55 dBA;
· Tempo de reverberação dos ambientes sonorizados deverá ser igual ou
menor que 1,6 s;
· A variação do nível de pressão sonora no plano de audição (a 1,5 m do
solo) não deverá ser superior a 6 dB ao longo de toda área de
abrangência;
· Nível de pressão sonora nos planos de audição das diversas áreas será
de 85 dB SPL, para nível médio de programa em regime constante;
· Os amplificadores serão dimensionados para utilização máxima de 80%
de sua potência RMS nominal.
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Soluções
O SISOM é um conjunto de equipamentos que tem como finalidade a
emissão de avisos gerais, mensagens e chamadas nas áreas de público e da
operação do Terminal de Passageiros do Aeroporto.
O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando
atender a critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade,
redundância, nível tecnológico, desempenho, flexibilidade, expansibilidade,
compatibilidade entre os componentes, etc.
A solução a ser adotada deverá ser a do ‘Sistema Híbrido’, ou seja, toda a
comunicação dos sinais de áudio e de controle será feita de forma digital via rede
de telemática, e os difusores sonoros serão alimentados de forma analógica em
circuitos de linha de tensão de 70V. Deverá ser modular visando dar flexibilidade
para o sistema e facilidade de expansão conforme crescimento do Aeroporto,
sem a necessidade de substituição de software e/ou hardware.
Figura 59: Diagrama de Blocos do SISOM
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 231/317
Os equipamentos deverão ser disponibilizados de maneira a prover
redundância para que uma falha de cabo não interfira no funcionamento geral do
sistema, além de ser possível a adição ou remoção de módulos.
Os anúncios sonoros deverão ser providos em todas as áreas de circulação,
acesso e de clientes (passageiros/público) do TPS, de forma clara e com alto
nível de inteligibilidade.
Descrição Funcional
Características Funcionais
· Gerenciar a sinalização de alarmes recebidos;
· 'Software' aplicativo amigável com telas configuráveis segundo as
necessidades operacionais do aeroporto;
· 'Software' aplicativo com capacidade para cadastrar e descadastrar
usuários e administradores do sistema;
· 'Software' aplicativo que permita o controle ao acesso aos recursos do
sistema através de senhas de operadores e administradores, restringindo
o acesso por uso de senha, para operação e para programação próprias
do sistema, com registro em relatório tipo 'log';
· 'Software' aplicativo que permita a impressão de relatórios específicos da
sua utilização.
Operação: Unidades de Acesso Remoto - UARs
Esta unidade possui equipamentos montados em sua console para dar
suporte a veiculação de mensagens locais de forma independente da console
central. As UARs serão instaladas junto aos Portões de Embarque e Balcões das
Companhias Aéreas.
Através do seu painel de operação da UAR, o operador pode veicular
mensagens para a Sala de Embarque, segundo a atuação da UAR. O operador
utilizará os recursos na sequência abaixo:
· Desbloqueará a unidade através de chave liga/desliga;
· Neste momento a mesa de operação - COA deverá ser sinalizada;
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· Tal procedimento conecta o microfone do painel de operação desta UAR
como fonte de programa e bloqueia os circuitos vindos da console do COA
e de outras UARs vizinhas a esta;
· A posição "desliga" da UAR associa o microfone do COA como fonte de
programa;
· A posição "liga" da UAR associa o microfone do painel da mesma como
fonte para todos os sonofletores dos circuitos envolvidos;
· A seguir o operador toma o microfone, aperta a tecla "PTT", acionando o
gongo, e transmite a mensagem;
· Finalizando o processo o operador bloqueia a unidade, posição desliga,
de forma que os sonofletores voltam a serem conectados a fonte do COA.
Adaptadores Adaptador Áudio / IP serão utilizados pelas UARs para fazer a
comunicação com os equipamentos da Sala técnica Principal - STP e devem ter
configuração capaz de efetuar o intertravamento entre as UARs (através de
programação lógica a ser efetuada em conjunto com a INFRAERO).
Operação: Console Central - via operador
Neste modo de operação, o operador, poderá veicular informação, à viva voz.
Para isto utiliza os recursos na console na sequência a seguir descrita:
· A seleção do microfone da console como fonte de programa;
· A seleção dos setores a receberem sonorização - quando esta seleção é
realizada, automaticamente, através da matriz e sua interface, será
conectada a fonte de programa aos amplificadores envolvidos para a
veiculação da mensagem;
· Os sonofletores envolvidos serão sensibilizados conforme determinado
pelos circuitos e pelo agrupamento destes na formação dos setores de
sonorização;
· O pressionamento da tecla tipo ‘PTT’ força a conexão da fonte de
programa (no exemplo: microfone) e dos amplificadores selecionados na
matriz de comutação;
· O operador verbaliza a sua mensagem e ocorre, automaticamente, a
veiculação desta nas áreas determinadas;
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· A liberação da tecla ‘PTT’ força a desconexão da fonte de programa e dos
setores selecionados na matriz de comutação; e
· Durante esta operação, a console deverá processar a sinalização de
ocupado/livre vinda das UARs e do Sistema.
Operação: Automática via ET - sob comando do operador
O Sistema permite, ainda, a veiculação de mensagens, de forma semi-
automática, através do Anunciador Automático de Mensagens.
A qualquer momento o operador do COA, a partir de sua Estação de Trabalho
- ET, poderá comandar o despacho de qualquer mensagem desde que esta
esteja previamente gravada, em formato digital, no HD da ET.
Operação: Automática via ET - programação definida pelo operador
O Sistema permite, ainda, a veiculação de mensagens, de forma semi-
automática, através do Anunciador Automático de Mensagens, determinada pela
programação efetuada pelo operador do sistema, determinando:
· A mensagem a ser veiculada;
· A seleção de áreas a receberem esta veiculação;
· A data/hora do despacho destas mensagens;
· O disparo, a supervisão e o gerenciamento das rotinas de despacho de
mensagens são efetuados a partir das informações recebidas do
SISO/BDO e da programação colocada no Sistema.
Equipamentos (hardware e software)
A Matriz de Áudio deverá ser do tipo digital. A configuração deverá ser via
software permitindo no mínimo:
· Compensação de ruídos ambiente, de forma a manter a relação
sinal/ruído acima do nível pré-definido;
· Possibilitar a divisão do aeroporto em setores/circuitos independentes e
agrupamento destes para distribuição das mensagens.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 234/317
· Possibilidade de configuração de recursos de equalização digital baseada
em DSP (Digital Signal Processing), utilizando parâmetros coletados
durante a fase de instalação e comissionamento.
A Matriz deverá ser própria para instalação em rack padrão de 19 polegadas.
Os Amplificadores deverão ser instalados nas Salas Técnicas Principal e
Secundárias, distribuídas pelo TPS; desta forma ter-se-á uma arquitetura de
potência distribuída;
Os Amplificadores deverão apresentar automonitoração e comutação para
amplificador(es) reserva, que deverão entrar em funcionamento
automaticamente em caso de falha.
Os Amplificadores serão conectados à rede por meio de um switch para
receber os sinais de áudio e controle proveniente das matrizes.
Nos ‘racks’ de amplificadores deverá ser prevista a instalação de um
amplificador reserva da mesma potência dos amplificadores em operação. No
caso de defeito em qualquer um dos amplificadores do ‘rack’, haverá a
comutação automática do amplificador reserva que assim assumirá a função do
amplificador defeituoso, até que este seja reparado. A Central do SISOM deverá
receber sinalização sempre que houver um chaveamento e a identificação do
amplificador defeituoso.
As entradas e saídas de cada grupo de amplificadores devem ser ligadas
através um comutador automático, que supervisiona os amplificadores e, em
caso de falha de um deles, dá um alarme e comuta este amplificador para um de
reserva.
A Unidade de Supervisão deverá fazer a análise das linhas de distribuição
verificando as condições anormais de impedância dentro de limites pré-
estabelecidos, detectando alta impedância (inclusive circuito aberto) e baixa
impedância (inclusive curto-circuito). Em caso de anormalidade nas linhas não
deverá ser feito o chaveamento do amplificador reserva.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 235/317
Quando o defeito for sanado, o retorno do amplificador de operação normal
deverá ser feito automaticamente. Caso dois amplificadores apresentem defeito
simultaneamente a Unidade de Supervisão os colocará em fila de espera e tão
logo um seja restabelecido, o amplificador reserva irá automaticamente para o
próximo com defeito.
Deverão ter potência de saída dimensionada de acordo com a potência
requerida pelas áreas cobertas, observando-se os parâmetros técnicos de
desempenho.
Deverão possuir proteção contra curto-circuito na linha, sobrecarga e
temperatura.
Deverão ser próprios para instalação em rack padrão de 19 polegadas.
A Estação de Operação deverá ser uma Estação de Trabalho pela qual o
operador irá fazer a configuração da Matriz de Áudio Digital via software
aplicativo, e deverá permitir a programação de avisos automáticos via software
aplicativo. Será instalada preferencialmente no COA, enquanto os
amplificadores e a Matriz de Áudio serão instalados em rack na Sala Técnica
Primária.
Os sinais de áudio, controle e monitoração para interligação entre a Matriz de
Áudio e os Amplificadores e para interligação entre as Fontes de Áudio e a Matriz
deverão ser transmitidos e recebidos via rede de Telemática, através de uma
VLAN (rede virtual física) com protocolo de comunicação específico e
redundância.
Os Sonofletores deverão ser alimentados através de linhas de tensão de 70
V e deverão possuir transformadores de linha com ajuste de potência por meio
de taps. Poderão ser projetados diversos tipos de sonofletores, tais como, caixas
acústicas sobre o forro tipo colmeia, sonofletores tipo ‘baffle’ embutidos em forro
fechado com acabamento tipo arandela, esfera acústica difusora em ambientes
com grande pé direito (mínimo de 6 metros de altura), coluna sonora, etc. Para
escolha dos tipos de sonofletores nos diversos ambientes, deverá ser levado em
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 236/317
conta o partido arquitetônico de forma a se manter a harmonia estética da
edificação.
Os sonofletores deverão ser dispostos em centros de quadrados, sem
sobreposição, sendo a distância entre os sonofletores determinada em função
da altura do pé direito de cada ambiente. Esta disposição garante o nível de
pressão sonora dentro de um colchão acústico com uma variação nos limites de
+/- 3 dB.
Para a operação do sistema automático de volume deverão ser instalados
sensores de ruído em posições estratégicas de modo a controlar os níveis de
pressão sonora adequados a cada ambiente considerado, visando atender ao
nível de inteligibilidade, perda de articulação consonantal e conforto sonoro do
passageiro, principalmente em áreas onde existe uma grande variação do ruído
interno, devido à variação do volume de pessoas no interior destes ambientes,
tais como saguão de público com pé direito baixo, salas de embarque, etc.
As Fontes de Áudio serão constituídas basicamente pela UAR e por
microfones para anúncio de mensagens. Todas as mensagens emitidas deverão
ser precedidas de gongo eletrônico.
As Unidades de Acesso Remoto - UARs são estações de chamadas locais,
instaladas nos balcões de apoio dos portões de embarque e nas salas de
desembarque. Estas unidades serão interligadas aos demais equipamentos do
SISOM, através da rede de Telemática do TPS. Serão constituídas dos seguintes
itens:
· Painel de comando para o acondicionamento do microfone, tecla PTT,
pilotos de sinalização, teclas de acionamento e chave de acesso;
· Um microfone dinâmico montado em uma haste tipo “gooseneck” com
pré-amplificador e chave para liberar a operação;
· Um gongo eletrônico;
· Matriz / processador de áudio;
· Adaptador de rede para transmissão dos sinais de áudio e controle.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 237/317
Deverão ter além da emissão do gongo eletrônico antes do anúncio de
qualquer mensagem, capacidade de inibição de sinal sonoro na Matriz de Áudio
quando o operador estiver emitindo avisos. Deverão ser instaladas junto aos
‘gates’ na Sala de Embarque, para anúncios individualizados nesta área.
Infraestrutura Básica
A infraestrutura deverá ser composta de eletrodutos, perfilados e caixas de
passagem metálicas galvanizadas para instalação aparente. Para instalações
embutidas em alvenaria poderão ser utilizados eletrodutos de PVC. As caixas de
passagem neste caso deverão ser também em PVC.
O fornecimento dos itens de infraestrutura deverão incluir todos os acessórios
necessários para perfeita instalação e fixação, tais como curvas, cruzetas,
derivações, buchas, reduções, juntas, suportes, etc.
O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais abrangidos
pelo SISOM.
Os cabos para alimentação dos sonofletores deverão ser do tipo par
trançado, com fios flexíveis, antichama, próprios para áudio, com isolação em
PVC e bitola a ser definido em Projeto.
Os sinais de áudio, controle e monitoração para interligação entre a Matriz de
Áudio e os Amplificadores e para interligação entre as Fontes de Áudio e a Matriz
deverão ser transmitidos e recebidos via cabeamento UTP da rede de
Telemática.
Deverão ser consideradas as seguintes observações para organização do
cabeamento e dos conectores:
· As superfícies de contato não deverão estar sujeitas à ação de fadiga
mecânica ou oxidação;
· Os condutores de cabos múltiplos ou chicotes de cabeamento entre
equipamentos ou entre unidades de um mesmo equipamento deverão ser
identificados por códigos de cores e de códigos alfanuméricos em
etiquetas permanentes de cada condutor, cabos ou chicotes;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 238/317
· Os cabos e chicotes de fiação deverão ser terminados em conectores
múltiplos, em blocos ou régua de terminais, assegurando-se em cada
caso, a identificação do terminal, pino ou dispositivo de conexão. Tal
identificação deverá corresponder plenamente à identificação dos
condutores e terminais constantes dos diagramas de fiação;
· Os cabos deverão ter folga suficiente para permitir a fácil conexão ou
desconexão dos conectores, em suas extremidades;
· Todas as juntas e conexões elétricas deverão ser feitas com solda
resinada ou conectores mecânicos conforme a aplicação e o nível de sinal
em questão. As emendas feitas com solda deverão ser isoladas com
tubete termocontrátil.
· Nas conexões dos cabos de sinal de linha, entre equipamentos, as
blindagens deverão permanecer contínuas.
· Todos os cabos deverão ser marcados de maneira clara e lógica durante
a instalação, conforme a numeração dos circuitos e conexões indicadas
em projeto;
· Após a instalação dos cabos deverá ser efetuado um teste de
continuidade dos circuitos e levantamento da curva de impedância das
linhas dos sonofletores com estes conectados às mesmas;
· Deverá ser mantida uma distância mínima de 30 centímetros entre a
cablagem dos sistemas e a rede de alimentação AC.
Os racks deverão ser padrão 19 polegadas, instalados nas Salas Técnicas
Principal e Secundárias e serão compostos por quatro colunas verticais com
perfis em “U”, tampas laterais, no fundo e porta de acesso com chave. Deverão
ter teto em chapa de aço e base de sustentação com colunas que servem como
passa-cabos verticais, e furação para fixação de equipamentos. Todos os racks
deverão possuir kit de ventilação de dois ventiladores no teto. A altura útil
nominal deverá ser dimensionada de forma a conter os diversos equipamentos
do sistema:
· Matrizes / processadores digitais / adaptadores de rede para transmissão
e recepção de sinais de áudio e controle, entradas dos sensores e
estações de chamadas das UARs;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 239/317
· Amplificadores de potência;
· Switches Ethernet;
· Unidade de comutação automática para amplificador reserva e módulo de
supervisão de linhas de sonofletores e status de amplificadores.
Deverão ser fornecidos para cada rack duas réguas de alimentação elétrica
com filtro de no mínimo 6 tomadas elétricas do tipo tripolar (fase, neutro e terra)
2P+T, padrão NBR 5409, classe de isolamento de 250 V, dimensionadas de
acordo com as cargas nominais dos equipamentos.
SISO/BDO
O anunciador automático, parte do SISO/BDO, deverá veicular mensagens
pré-gravadas, em função de tabela horária disponível em sua central ou então
através de informação recebida do SISO/BDO.
A Estação de Trabalho do SISO/BDO estará interligada à Estação de
Trabalho da Central do SISOM através da rede TCP/IP do aeroporto, e
diretamente à Matriz de Seleção de Áreas, onde será feita a seleção das áreas
para onde a mensagens deverão ser veiculadas, conforme comando recebido
da Estação de Trabalho do SISO/BDO.
O sinal de áudio advindo do SISO/BDO será interligado ao Módulo
Processador de Áudio e então à Matriz de Seleção de Áreas, instalados em um
dos Bastidores de Potência na Sala Técnica Principal.
Matriz de emergência
O SISOM possuirá um Sistema de Emergência constituído por Matriz Digital
de Comutação de Áudio, de menor capacidade que a principal, atuando como
'back-up' da matriz principal. Estarão preparadas todas as interligações
necessárias para o operador, através de operação simplificada, passar a
operação do SISOM do Modo Normal - Modo Emergência. Também deverá ser
prevista a comutação automática para a matriz de emergência via ‘software do
sistema’, em caso de falha na Matriz Principal.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 240/317
Em caso de falha da Estação de Trabalho e/ou da Matriz de Comutação de
Áreas, o operador deverá utilizar a Matriz de Emergência, permitindo que a
operação prossiga sem a utilização dos equipamentos defeituosos.
Os microfones, o módulo pré-amplificador / compressor / gongo também
estarão interligados à matriz de emergência.
A matriz principal e a de emergência estão interligadas à Unidade de
Comutação de Emergência instalada em um dos Bastidores de Potência. Esta
unidade tem como função a setorização das áreas do TPS em situação de
emergência, realizando conexões de entradas e saídas previamente definidas.
Nas saídas da matriz de emergência serão conectados todos os setores,
sendo modificada a setorização e constituindo uma 'Setorização no Modo de
Emergência'. Nesse caso, circuitos serão agrupados de forma a atender as
seguintes regras:
· Sonorizar todos os setores;
· Atender todas as áreas acrescidas pela Gerência de Operações por
época do Projeto Executivo;
· Permitir seleção para diferentes setores de sonorização, dependendo da
capacidade projetada para a matriz de emergência (entradas e saídas);
· O chaveamento: Modo Normal - Modo Emergência deverá ser facilitado
ao operador do SISOM pela simples atuação sobre uma, ou mais, chaves.
NOTA: O quantitativo e o tipo de chaves a serem utilizadas neste
chaveamento serão definidos juntamente com a Infraero à época do Projeto
Executivo.
Software
Estação de Trabalho
O software aplicativo a ser implantado na Estação de Trabalho da Central do
SISOM deverá permitir efetuar a configuração, programar e supervisionar o
sistema, realizar operação de autodiagnostico do sistema com apresentação de
anormalidades detectadas. O software aplicativo deverá ter as seguintes
características:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 241/317
· Possuir menu de operação do Sistema;
· Apresentar indicação dos circuitos conectados ao Sistema;
· Apresentar indicação das conexões entradas - saídas da matriz de
comutação de áudio.
· Dispor de recursos de programação de rotinas envolvendo a busca e a
montagem de mensagens, a Seleção de entradas da matriz, a seleção de
saídas / setores a receberem sonorização e, finalmente, a veiculação da
mensagem;
· Dar suporte à gravação em disco rígido de rotinas de eventos do Sistema;
· Dar suporte à gravação em disco rígido de mensagens, em voz
digitalizada, pertinentes eventos aeroportuários;
· Dar suporte ao controle ao acesso aos recursos do SISOM através de
senhas.
O software da Estação de Trabalho efetuará a interface entre o SISOM e o
SISO/BDO, e a partir daí com os demais sistemas eletrônicos através do SITIA,
e permitirá a realização das rotinas de ações do SISO/BDO, referentes à
emissão de mensagens.
Deverão ser desenvolvidas telas representando a divisão das áreas
sonorizadas do TPS, e as áreas aonde se deseja veicular as mensagens serão
selecionadas através de mouse ou de teclado.
6.7.4.1.5 Sistema de Gerenciamento de Utilidades de Energia - SIGUE
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme
necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,
dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do
SIGUE, tais como UCLs, gerenciadores de rede, PLCs, nobreaks.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 242/317
Deverá fornecer e instalar a infraestrutura de dutos cabos entre as UCLs e
os equipamentos ou cargas a serem supervisionadas/controladas, a
infraestrutura de dutos e cabos da rede secundária RS-485 e a ligação ao ponto
de rede telemática que será disponibilizada.
Deverá fornecer as estações de trabalho com o software de interface gráfica
adequado e customizado, em pleno funcionamento, com licenças permanentes
e sem restrições, bem como software de desenvolvimento para alteração de
lógica de funcionamento, criação e edição de telas de supervisão.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,
parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento
supervisionado.
Oferecer garantia com fornecimento de peças sobressalentes por no mínimo
12 meses, e operação assistida por 60 (sessenta) dias.
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a
CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,
provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de
operação, manutenção e gerenciamento.
A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado,
eletromecânicos deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas
mesmas especialidades, garantindo assim melhor funcionamento e interface do
SIGUE com tais sistemas, atendendo os requisitos básicos de supervisão e
controle.
Não Escopo
Não faz parte do escopo:
· Quadros de comando dos equipamentos que serão supervisionados;
· Os sensores e atuadores, usados para fornecer as entradas e receber as
saídas das unidades de controle do SIGUE, são parte do escopo de
fornecimento dos respectivos sistemas controlados.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 243/317
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem
abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser
submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.
· O sistema deverá propiciar redução de custo e otimização operacional,
com melhoria de desempenho e eficiência através de manipulação e uso
de técnicas digitais;
· Trabalhar com mensagens dos demais subsistemas do SITIA e
diretamente do SGE, SCAR e SGU;
· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;
· Instalar as UCLs, sempre que possível, em sala técnica próxima ao
equipamento supervisionado/monitorado;
· Reduzir os recursos de mão de obra necessários à operação e
manutenção do Aeroporto;
· Atender as funcionalidades e a necessidade de pontos solicitados pelos
projetos do Sistema Elétrico e dos Sistemas mecânicos (inclusive do ar
condicionando) elaborados pelos projetistas do sistema elétrico, ar
condicionado e utilidades em geral;
· Atender a filosofia de utilização de Unidades de Controle Locais - UCLs,
com o controle automatizado do processo exclusivo dos controladores
lógicos programáveis instalados e interligados em campo, os quais farão
uso da instrumentação para coletar dados e operar sob as instalações.
Este controle deverá ser totalmente stand-alone, ou seja, independer de
quaisquer recursos externos de processamento aos controladores;
· Gerenciar o uso e consumo da energia elétrica fornecida pela
concessionária e por geração própria, otimizando o fator de potência,
controlando a demanda, etc.;
· Proporcionar conforto térmico e de iluminação nos ambientes
operacionais do Aeroporto de forma racional, automática e eficiente;
· Supervisionar os sistemas de elevadores, subestações, sistema de
distribuição de energia, bancos de correção de fator de potência,
disjuntores de AT, MT e BT, UPS, geradores de energia de emergência;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 244/317
· Controle e monitoração de esteiras de bagagens, reservatórios, bombas
de água, bombas de elevatória de esgoto, estação de tratamento de
esgoto, iluminação interna e ambiente, iluminação externa e torres de
iluminação, fan-coils, centrais de água gelada, etc.;
· Telemetria para a medição feita por hidrômetros;
· Coleta de dados para eficiência da realização de manutenções
preventivas;
· Utilização de estações de trabalho com comandos padronizados e
informações integradas dos subsistemas do SIGUE ou externo a este;
· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas,
incluindo licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica
de funcionamento e telas gráficas;
· Utilização de apenas um software para supervisão e controle para as
diversas especialidades;
· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de
trabalhos conectadas a rede telemática;
· Previsão de fornecimento de peças de reposição;
· Alimentação dos gerenciadores de rede por meio de nobreak ou rede
estabilizada ininterrupta com capacidade adequada aos componentes
instalados e ligação na rede de emergência. As UCLs deverão ser
alimentadas por energia ininterrupta caso o equipamento controlado
também seja suprido por fonte ininterrupta;
· Os padrões de comunicação do SIGUE com os sistemas controlados e
entres seus próprios componentes se dará por meio de:
o Entradas digitais – sem interligação com a tensão interna do
quadro supervisionado, na tensão de 24VCC;
o Saídas digitais - sem interligação com a tensão interna do quadro
supervisionado, na tensão de 24VCC através de relé;
o Entrada analógica – com laço de corrente 4-20mA de modo a
melhorar a precisão em função da distância do quadro a ser
supervisionado;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 245/317
o Saída analógica - com laço de corrente 4-20mA de modo a
melhorar a precisão em função da distância do quadro a ser
supervisionado;
o Comunicação serial RS-485 entre os gerenciadores e as UCLs;
o TCP/IP para a interligação à rede telemática do aeroporto.
Soluções
O SIGUE é um instrumento de apoio à operação e manutenção dos
equipamentos e sistemas do aeroporto, e tem como funcionalidade principal a
supervisão e controle remoto dos equipamentos a ele ligados.
Funcionalmente o SIGUE está divido em três subsistemas: o Sistema de
Utilidades (SGU), o Sistema de Ar Condicionado (SCAR) e o Sistema de Energia
Elétrica (SGE), cada qual com seu grupo especifico de equipamentos.
A arquitetura do SIGUE é baseada em um tronco de rede telemática, onde
os componentes do SIGUE serão ligados a ela e entre si através de uma V-Lan
(rede virtual física). Acima da rede telemática estarão dispostas as estações de
trabalho e de engenharia, por onde entrarão os comandos e supervisão dos
equipamentos através de uma interface gráfica que será manipulada por um
operador. Abaixo da rede telemática estarão os componentes de campo, como
os gerenciadores de rede, a rede secundária em RS-485, e as UCLs (Unidade
de Controle Local), que por sua vez serão ligadas aos equipamentos
monitorados.
A Rede Telemática é a rede de informática do aeroporto onde será realizada
a comunicação entre as estações e os gerenciadores, e a comunicação entre os
próprios gerenciadores.
As Estações de Trabalho são os computadores onde serão realizadas as
operações de comando e de supervisão, através de interface gráfica, devendo
conter pelo menos as seguintes funcionalidades:
· Telas gráficas de monitoração da planta, por setor e por equipamento;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 246/317
· Operação multiusuário, onde deverá ter níveis de acesso, para operação,
manutenção e gerenciamento, bem como um log onde deverão ser
registradas todas as operações realizadas por usuário;
· O software de gerenciamento deverá ter licença ilimitada e permanente,
bem como possibilidade de customização. Ainda deverá conter um banco
de dados para armazenamento das últimas operações e valores de
leitura;
· Capacidade de programação de agenda horária;
· Deverão ser instaladas na área de manutenção localizada no TPS e no
COA do Aeroporto.
A Estação de Engenharia é uma Estação de Trabalho específica para
manutenção e gerenciamento do sistema, onde deverá ter softwares para
customização e criação de telas, alterações de lógicas de funcionamento e
administração do sistema. Todas as licenças deverão ser ilimitadas e
permanentes. Deverá ser instalada na área de manutenção localizada no TPS.
Os Gerenciadores de Rede são equipamentos que realizarão a comunicação
entre as UCLs e as estações de trabalho, fazendo o tráfego de dados entre a
rede RS-485 e as estações, e deverão ter a capacidade de comunicar-se entre
si, integrar UCLs localizadas em outros gerenciadores, capacidade de
processamento e armazenamento de dados e comandos.
A Rede Secundária RS-485 (comunicação serial) é a rede em que será
realizada a comunicação entre os gerenciadores e as UCLs.
As Unidades de Controle Local – UCLs são as unidades que farão a interface
dos equipamentos, garantindo o controle e supervisão deles, devendo ter
funcionamento totalmente independente dos demais componentes do SIGUE,
com lógica própria e integrada para cada tipo de equipamento, incluindo
capacidade de programação horária. Deverão ter previsão de portas para futura
expansão do sistema.
O SIGUE deverá ser concebido de forma que apenas um operador seja capaz
de realizar todas as funções em uma única estação de trabalho que propiciará
acesso a todos os sistemas controlados a partir de um único software.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 247/317
O Sistema de Gerenciamento de Energia – SGE é um subsistema do SIGUE
e engloba basicamente as utilidades de energia, como por exemplo, iluminação,
subestações, disjuntores de entrada de subestação, entre outros, procurando
sempre eficiência energética das instalações.
O Sistema de Gerenciamento do Ar Condicionado – SCAR é um subsistema
do SIGUE e engloba os equipamentos de ar condicionado que garantem o
conforto térmico do passageiro.
Sistema de Gerenciamento de Utilidades – SGU é um subsistema do SIGUE
e engloba os equipamentos de utilidades, tais como esteiras de bagagens,
pontes de embarque e desembarque, bombas centrífugas, estações de
tratamento de esgoto e elevadores.
O SIGUE que atenderá ao TPS deverá ter no mínimo as seguintes
funcionalidades:
Energia Elétrica e Iluminação
O SIGUE-SGE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes equipamentos em
Painéis de Média (se aplicável) e de Baixa Tensão:
O SIGUE-SGE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes equipamentos:
· Medidores de Energia – cargas INFRAERO, órgãos públicos e cargas não
INFRAERO (para fins de rateio de custos de energia);
· Bancos de Capacitores;
· Quadros de Distribuição Gerais de BT (localizados na KF Principal);
o Estado dos Disjuntores de Entrada e de Saída;
· Quadros Gerais de Iluminação e Força (localizados nas Salas Técnicas
do TPS);
o Estado dos Disjuntores de Entrada;
· Estado dos dispositivos comandados pelo SGE.
OBS.: O Sistema SIGUE deverá prover diferenciação entre Condição
Emergência e Condição Sinistro. Para detalhes, ver capítulo de Sistemas
Elétricos.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 248/317
E comandar, no mínimo:
· Disjuntores de Entrada e Saída dos Quadros de Distribuição Gerais de BT
(localizados na KF Principal);
· Disjuntores de Entrada dos Quadros Gerais de Iluminação e Força
(localizados nas Salas Técnicas do TPS);
· Circuitos Parciais de Iluminação nas áreas comuns Internas do TPS.
· Circuitos Parciais de Iluminação nas áreas externas do TPS, em especial
o SILPA.
Nos Transformadores de Potência devem ser previstos os seguintes pontos para
monitoramento e comando do SIGUE:
· Temperatura do transformador (através de sensores térmicos PTC no
enrolamento de BT) com alarmes;
· Disjuntor de BT, com acionamento da bobina de abertura caso a
temperatura do transformador exceda o limite estabelecido.
Nos Nobreaks ou UPS’s foram previstos os seguintes pontos para
monitoramento do SIGUE:
· Estado de operação (rede elétrica / bateria / bypass);
· Tensões de entrada e saída;
· Frequência;
· Nível de carga das baterias.
E para QTA / USCA’s devem ser previstos os seguintes pontos para
monitoramento do SIGUE:
· Comando de partida e parada do GMG;
· Estado de operação do GMG (ligado / desligado);
· Indicações de proteção do motor;
· Indicações de proteção do alternador.
Sistemas Hidrossanitários
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 249/317
· Monitoração dos níveis dos reservatórios (cheio, meio volume, um quarto
de volume e vazio);
· Supervisão das bombas de recalque em operação;
· Os sistemas monitorados serão o acionamento de qualquer hidrante
duplo com mangotinhos ou chuveiro automático;
· Telemetria de hidrômetros. Os hidrômetros a serem especificados
deverão ter sistema de pulso por telemetria para possibilitar a
monitoração à distância.
6.7.4.1.6 SGAR - Ar Condicionado/Fan-coils/CAG
Deve ser prevista a execução de toda a infraestrutura eletrônica para
alimentação e automação do sistema, possibilitando a sua operação e controle
de forma automática.
A automação deve englobar o monitoramento e controle de todos os
componentes do sistema, tantos os presentes na CAG quantos os espalhados
pelo Terminal de Passageiros.
O sistema de ar de condicionado e ventilação mecânica deverá estar interligado
ao sistema de controle SIGUE.
A automação do sistema deverá ser capaz de atender, no mínimo, os seguintes
requisitos:
· Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e
Ventilação Mecânica);
· Monitoramento da temperatura, umidade e nível de CO2 nos ambientes
de elevada concentração de pessoas do terminal;
· Possibilitar monitoramento e controle remoto dos equipamentos da CAG
e demais equipamentos localizados no interior do terminal.
Para isso, deverá fazer parte do escopo do SIGUE o fornecimento e a instalação
de todos os dispositivos para interface, monitoramento (sensores), controle e
comando dos equipamentos (CLP/PLC), redes (comunicação, interface,
energia), incluindo, mas não se limitando aos seguintes dispositivos:
· Quadro Principal do Sistema de Automação;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 250/317
· Hardware e Software para processamento, parametrização, configuração,
programação, etc. da automação do sistema;
· Sistema Supervisório, com funcionalidades para:
o Visualização animada do Status de todos os equipamentos
controlados/monitorados;
o Visualização das medições de grandezas variáveis (analógicas) do
sistema;
o Comando dos Modos de Operação do sistema;
o Programação horária: equipamentos, sistemas e/ou variáveis
operando através de programação horária;
o Rodízios: rodízio de equipamentos por falha ou por programação
horária; liga o próximo equipamento (reserva) em caso de falha do
equipamento operante; otimiza o uso de energia;
o Permite o funcionamento apenas dos equipamentos necessários;
o Prioriza o funcionamento para equipamentos mais eficientes;
o Controle de horas de operação dos motores da CAG;
o Otimização de energia: equalização de funcionamento,
maximização da eficiência energética dos equipamentos;
o Controla as funções das URs: controla e monitora a saída de água;
Adiciona e subtrai URs de acordo com a necessidade; envia os
setpoints de temperatura e corrente para as URs;
o Vários tipos de controle dos sistemas da CAG como: Fluxo Primário
Variável; Fluxo Primário/Secundário Variável;
o Acesso e operação utilizando navegador da WEB (ex.: Internet
Explorer) a partir de qualquer estação de trabalho da rede com
conexão à intranet/internet;
o Apresenta resultados da performance do sistema;
o Alarmes do controle da planta de água gelada;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 251/317
o Sistema de Energia: tela com diagrama unifilar do sistema de
energia da CAG com o status das medições dos painéis elétricos;
· Terminais de Operação Local;
· Nobreak entrada trifásica 380V e saída monofásica 220V, com conjunto
de baterias para capacidade de no mínimo 30 minutos. O Nobreak deverá
alimentar todos os sensores e dispositivos de interface do sistema de
automação.
· Infraestrutura de redes de dutos, redes de comunicação e redes de
energia para sensores e dispositivos de interface. As redes deverão ser
lançadas a partir do quadro da Automação;
· Sensores/medidores de grandezas variáveis (pressão, vazão,
temperatura, etc.);
· Sensores de status (pressão, vazão, ligado, desligado, aberto, fechado,
etc.). Estas interfaces poderão ser obtidas nos quadros de energia e de
comando da CAG e nas URs.
Com o intuito de permitir à INFRAERO a edição e configuração futura do sistema
de automação para adequação das modificações e ampliações da CAG, o
fornecedor do Sistema de Automação deverá disponibilizar todos os recursos
necessários para a configuração dos sistemas, incluindo softwares, dispositivos
especiais de interface, licenças de softwares, chaves de hardware, etc.
Carrosséis e Esteiras de Bagagens
· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;
· Comandos e controles dos carrosséis e esteiras de bagagens;
· Sinalização de alarmes e avarias do sistema.
Elevadores
· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 252/317
· Monitoramento dos equipamentos, sem comandos por razão de
segurança;
· Sinalização de alarmes e avarias dos equipamentos.
Portas Automáticas
· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;
· Comando dos equipamentos, com chaves seletoras com posições:
aberto, fechado, abertura e fechamento parcial, automático, acesso
controlado e liga / desliga;
· Sinalização de alarmes e avarias dos equipamentos.
OBS.: Todas as portas deverão ser dotadas de abertura automática de
emergência, onde as portas serão trazidas para a posição aberta quando a
alimentação de energia é interrompida, através de baterias internas com
autonomia mínima de 100 ciclos ou 2 horas.
Os equipamentos controlados fornecerão as informações em contato seco e
deverão ser interligadas à UCL através de uma entrada digital com fonte da
própria UCL. Os comandos da UCL sobre o equipamento se darão também por
contato seco por relé ligado a uma saída digital do PLC que integra a UCL.
Os padrões de leitura de entradas e saídas de variáveis analógicas que serão
ligados à UCL se darão em 4-20mA.
Os sensores e atuadores, usados para fornecer as entradas e receber as
saídas das unidades de controle do SIGUE, são parte do escopo de fornecimento
dos respectivos sistemas controlados, a que cada sensor ou atuador pertence.
O fornecedor do SIGUE deve interagir com os demais fornecedores dos sistemas
por ele controlados (SGE, SCAR e SGU), comandados e supervisionados, de
modo que haja uma perfeita compatibilidade entre os sensores e atuadores, e
as UCLs do SIGUE.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 253/317
Em edificações distantes do TPS, onde deverá ter controle do SIGUE,
poderão utilizar-se da rede de dutos que abrange tal área, para o envio de cabos
de comunicação.
As estações de trabalho e os gerenciadores de rede deverão ser alimentados
por nobreak e pela rede de energia de emergência do Aeroporto. As UCLs
deverão ser alimentadas pela rede de energia de emergência, e caso o
equipamento controlado seja suprido por fonte ininterrupta a UCL que o atende
também deverá ter esse tipo de alimentação.
Onde houver um equipamento com sistema próprio de controle, poderá ser
adotada a solução de integrar tal sistema ao SIGUE através de um
integrador/conversor de protocolos, desde que garantido a perfeita comunicação
entre eles.
6.7.4.1.7 Sistema de Data e Hora Universais - SDH
Escopo
O sistema deverá ser projetado, dimensionado, fornecido, instalado, testado
e comissionado conforme necessidade a fim de atender os requisitos solicitados,
as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverão ser objeto de abrangência do sistema as áreas do TPS onde se faça
necessária a informação de hora/data, seja para os funcionários, quanto para o
público em geral. São também itens constantes do escopo a serem fornecidos:
· Descrição do Projeto do SDH de maneira suficiente para o seu pleno
entendimento, fornecimento e instalação;
· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do
sistema e seu esquema típico de ligação;
· Distribuição dos relógios digitais de uma e de duas faces nos ambientes
do TPS;
· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de
instalação;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 254/317
· As conexões para sincronização – entre o servidor NTP e os relógios
digitais, e entre os demais servidores, deverão ser feitas utilizando a rede
de Telemática do aeroporto.
Condicionantes de Projeto
A rede secundária de relógios digitais será projetada para serem instalados
nos locais onde a informação de hora não seja atendida com visualizadores do
SIV.
Na distribuição dos relógios digitais o passageiro não deverá deslocar-se
mais do que 30 (trinta) metros para visualizar relógio mais próximo do SDH.
O sistema deverá ser testado e configurado para funcionar com um servidor
NTP, atualizando os relógios e os outros servidores que constituem as disciplinas
dos Sistemas Eletrônicos utilizando a rede Telemática do Aeroporto, através do
protocolo TCP/IP
Os relógios do sistema SDH são clientes da Rede Telemática e da Rede
Elétrica e, para provisão de pontos de rede de dados e de pontos de tomada
elétrica nos locais de sua instalação, as informações destas localizações
deverão ser repassadas para os sistemas de Telemática e Elétrica.
Deverá ser concebido com relógios digitais que estejam em harmonia com a
decoração e estrutura do ambiente no qual os mesmos serão inseridos,
adequando a solução tecnológica indicada para o ambiente com a estética deste.
Como principais condicionantes para a implementação do SDH deverão ser
consideradas:
· Utilização da Rede Telemática para dar suporte ao sincronismo da rede
de relógios digitais e os demais clientes do sistema SDH;
· A sincronização e fornecimento de data e hora padrão para os dispositivos
que operam na rede TCP/IP da INFRAERO deverão ser feitas através de
protocolo NTP;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 255/317
· Interligação do Servidor NTP com os relógios digitais e com os Servidores
na rede Infraero, deverá ser realizada via rede telemática do aeroporto;
· Utilização da rede telemática para sincronismo das Estações de Trabalho
presentes na rede corporativa do aeroporto;
· Utilização da rede telemática para sincronismo dos demais sistemas do
SITIA (SISO/BDO, SIV, SISOM, SISA, STVV, SICA e SIGUE);
· Utilização da rede telemática para sincronismo dos servidores, das ETs e
dos demais sistemas da Infraero presentes na rede corporativa do
aeroporto: SCOM, SAFIC, SGTC, TECAPLUS, etc.;
· Os locais atendidos por monitores do sistema SIV, que também veiculam
informação de hora não serão contemplados com relógios do SDH,
exceção feita ao atendimento de diferentes fluxos de passageiros;
· Na instalação dos relógios digitais deverão ser fornecidos suportes
especialmente projetados para esta finalidade e deverão ser adequados
para instalação em laje, teto, parede ou pilar, conforme cada caso;
· A necessidade de provimento de um lote de peças de reposição para o
sistema SDH, instalado de forma a permitir a rápida reposição e
manutenção de peças e dispositivos com funcionamento falho ou
avariado ao longo do seu tempo de vida útil;
· O equipamento SDH fornecido e instalado deverá possuir representação,
fornecimento de peças de reposição e assistência técnica nacional.
Soluções
O SDH é o sistema responsável pela exibição de data e hora universal em
todo o sítio aeroportuário, garantindo alta precisão, e servindo de ponto de
sincronização para todos os servidores, estações de trabalho e demais
dispositivos conectados à rede de dados.
· O Sistema deve garantir a sincronização dos relógios a partir de fonte
padronizada fornecida pela SEDE através da rede INFRAERO utilizando
um protocolo de sincronização do tempo (NTP), que por sua vez, utiliza o
Observatório Nacional (ON) como fonte para sincronização da data e hora
atualizada;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 256/317
· Em cada localidade o ponto de sincronismo para todos os dispositivos
internos que utilizam NTP será o roteador da rede WAN da localidade. A
identificação do endereço IP destes roteadores como também a resolução
de possíveis problemas com o sincronismo, deverá ser solicitado a TI
local;
· Exclusivamente para os sistemas baseados em Microsoft Active Directory
(AD), o sincronismo possui uma estrutura e protocolo diferentes que
garante a hora correta desde estações de usuários até servidores de
domínio.
· O projeto deverá prever relógios autônomos, com tecnologia IP, para
serem instalados em locais onde a informação de hora não seja atendida
com visualizadores do SIV;
· Os dispositivos deverão ser conectados à rede telemática do Aeroporto
para sincronização via protocolo NTP;
· Sistemas e dispositivos que vierem a ser adquiridos e que utilizam
informações de data e hora deverão ser condicionados para
sincronização por meio dos dispositivos de data e hora homologados pela
INFRAERO.
Dentro da filosofia funcional do SDH no ambiente do Aeroporto, e de acordo
com as orientações operacionais constantes do documento MCC. O sistema
SDH deve ser composto por um servidor de data e hora que sincronizará sua
base de tempo com algum sistema de relógio de precisão, desta forma pretende-
se obter uma defasagem não superior a 3 s/mês. Dessa forma, essas
orientações determinam que a rede de relógios do SDH funcione sob a rede
Telemática do Aeroporto, ou seja, utilizando protocolo TCP/IP.
A integração do sistema sobre a rede telemática permite que o distribuído ao
SDH possa enviar o sinal de sincronismo para todos os outros servidores e para
a rede de relógios instalados no Aeroporto.
Analisando o diagrama de blocos pode-se concluir que:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 257/317
1. A informação de sincronismo do sistema SDH será distribuída através
do servidor da base de tempo Infraero, que deverá possuir uma integração
de comunicação realizada através da rede Telemática;
2. A comunicação do SDH se fará através de uma VLAN dedicada a esta
finalidade, dentro da estrutura de rede Telemática;
3. Cada unidade de relógio do SDH deverá possuir uma interface de
comunicação TCP/IP permitindo que a sua hora seja ajustada através da
informação enviada pelo servidor de distribuição do SDH.
4. Os relógios do SDH devem ser distribuídos em todos os locais do TPS
aonde não exista a disponibilidade de uma unidade de visualização do
SIV e a informação de hora seja necessária. Deve-se atentar para a
correta codificação ou ‘tageamento’ dos relógios distribuídos de forma que
através deste código a sala técnica na qual este estará conectado possa
ser identificada diretamente.
Relógios Digitais ou Relógio SDH
O relógio digital é o dispositivo que disponibiliza a hora oficial local em regiões
dentro do TPS aonde não exista um monitor do SIV ou aonde a informação de
hora seja necessária para a visualização a uma distância maior do que a
permitida pelos Visualizadores do SIV. Deverá ser do tipo que apresenta a
informação de hora e minuto em ciclos de 24 horas. Deverá estar condicionado
para trabalhar 24 horas por dia, durante todos os dias do ano.
Os relógios digitais devem possuir uma interface de comunicação Ethernet,
o que permitirá a sua sincronização com um servidor de data e hora local SDH,
através de um protocolo TCP/IP não proprietário.
Os relógios deverão possuir conexão direta via rede ethernet e buscar as
atualizações de data e hora dos servidores NTP.
Quanto aos relógios secundários, estes deverão ser encomendados de
acordo com as especificações mínimas e interfaces adequadas a cada topologia
de comunicação:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 258/317
· Mostrar a hora nos formatos 12 ou 24 horas, nos formatos de 04 dígitos
(HH:MM) com o separador do meio (:) piscando, indicando o
funcionamento normal do dispositivo;
· Um sistema de ajuste de hora local, através de botões;
· Equipamentos com dígitos para visualização a uma distância de até 50m;
· Um módulo de comunicação Ethernet com saída padrão RJ-45 integrado
ao seu corpo, o que permite conexão direta com a rede telemática do
Aeroporto;
· Dígitos na cor vermelha;
· Ajuste automático ou manual do brilho;
· Cobertura dianteira antiofuscamento;
· Montagem em formato relógio único (quando de face única) ou formato
relógio duplo (quando face dupla).
Áreas Atendidas pelo Sistema
Os Relógios Digitais deverão ser instalados nos diversos ambientes do TPS
em locais que não são atendidos por visualizadores do SIV(*), de tal forma que
qualquer usuário não deverá se deslocar mais de 30 (trinta) m para visualizar um
relógio. Assim os ambientes selecionados para serem atendidos com relógios
digitais são:
· Saguão de Embarque Doméstico;
· Saguão de Desembarque Doméstico;
· Salas de Embarque Doméstico;
· Salas de Desembarque Doméstico;
· Praça de Alimentação;
· Ambientes de área comum das Cias Aéreas;
· Ambientes de área comum da ADM / Infraero;
· Sala do COA.
NOTA (*): Exceção é feita quando relógio e monitor são instalados próximos mas
atendendo a distintos fluxos de passageiros / usuários do aeroporto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 259/317
6.7.4.1.8 Sistema de Distribuição de Sinais de TV e FM - SDTV
Escopo
O sistema deverá ser projetado e dimensionado conforme necessidade a fim
de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões,
normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar a infraestrutura que fará parte do SDTV, tais como
dutos, eletrocalhas, caixas, etc.
Realizar testes e comissionamento do sistema, ajustes e parametrização
dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças
sobressalentes por no mínimo 12 (doze) meses;
Realizar treinamento de manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também
todo o material técnico de suporte, tais como manuais de instalação e
manutenção.
Os locais a serem atendidos pelo sistema SDTV são o Terminal de
Passageiros, o Restaurante Popular e o Campo de Antenas pois estes lugares
possuem necessidades de pontos de TV e/ou FM, ou servirão de base para a
instalação de antenas, sendo necessária a interligação entre estas edificações.
Não Escopo
Não será parte do escopo:
· Instalação dos equipamentos de recepção, distribuição e transmissão de
sinais de TV e FM.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 260/317
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem
abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser
submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.
O SDTV deverá ser composto de um grupo de antenas (a serem instaladas
na cobertura do TPS ou no Campo de Antenas), sendo um conjunto para a faixa
de FM, outro para os canais de TV aberta e uma para cada tipo de TV por
assinatura, seja do tipo parabólica para recepção via satélite ou não.
No padrão atual da INFRAERO, deverá ser projetada apenas a infraestrutura
necessária à rede de distribuição (dutos secos).
O projeto deste sistema deverá considerar a implementação das seguintes
características:
· Prever que as antenas das TVs por assinaturas deverão ser instaladas
pela proprietária do serviço, às suas custas, por ocasião do pedido de
instalação de seu primeiro assinante usuário, arrendatário ou
concessionário do Aeroporto;
· Ser projetado garantindo que o grupo de antenas esteja dentro do volume
de proteção do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
· Ser projetado para que as seguintes áreas recebam pontos de saída:
o Todas as áreas dos arrendatários sejam ambientes fechados
(salas) ou abertos (balcões);
o Todas as áreas dos concessionários;
o Todas as áreas dos órgãos governamentais;
o Todas as salas de supervisores, gerentes e superintendente da
Infraero;
o Ambientes do tipo:
§ Salas de espera;
§ Salas de entretenimento;
§ Salas de treinamento;
§ Salas de repouso;
§ Salas de auditório;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 261/317
§ Salas de embarque (local, remoto) (*);
§ Salas de desembarque (*);
§ Restaurantes;
§ Terraço de público (*);
§ Salas VIP;
§ Saguões: de Embarque, de Desembarque, de Check-in e
Comerciais (*).
Nota:
As áreas indicadas com a marca (*), na lista anterior, deverão receber
uma malha de pontos de saída do SDTV de forma a cobrir todo o ambiente
em questão com pontos de saída espaçados a, aproximadamente, 20 m
uns dos outros.
Soluções
O objetivo do SDTV é prover, às diversas áreas do Terminal de Passageiros
– TPS do Aeroporto, pontos de saída para os sinais de radiodifusão sonora e
televisiva, FM e TV, através de um sistema de antena coletiva, bem como
eliminar a ocorrência de instalações de antenas individualizadas. Estes pontos
serão utilizados por aparelhos de TV e/ou rádio FM de propriedade dos
arrendatários/concessionários visando o atendimento de seu público e/ou seus
empregados e, também, a funcionários do Aeroporto e, eventualmente, por
aparelhos de TV destinados a passageiros e ao público em geral.
No padrão atual da INFRAERO, deverá ser projetada apenas a infraestrutura
necessária à rede de distribuição (dutos secos).
A interligação entre os vários pavimentos do edifício deve ser realizada
através de shafts que permitem efetuar uma interligação funcional entre todo o
edifício, sendo aí instalados eletrocalhas que suportarão todos os cabos de
backbone vertical dos sistemas SDTV.
A distribuição da infraestrutura em cada pavimente deve ser realizada através
de eletrocalhas e eletrodutos não aparentes, sempre que possível.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 262/317
Todas as eletrocalhas serão interligados à rede de aterramento, por cabo de
terra de bitola não inferior a 10mm². As eletrocalhas e eletrodutos deverão ser
de material resistente a corrosão.
De modo a respeitar a compartimentação corta-fogo, todas as travessias de
Eletrocalhas e Eletrodutos em paredes corta-fogo serão obturadas com material
antichama. Pela mesma razão, nessas áreas, as calhas metálicas serão tratadas
com tinta adequada numa extensão de 0,50m para cada lado, por forma a
respeitar a compartimentação definida.
A interligação entre o TPS e o Campo de Antenas deverá ser feita utilizando
a subdutos da rede de dutos e caixas de passagem da rede telemática.
6.7.4.1.9 Sistema Integrado de Solução Operacional – SISO
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme
necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,
dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do
SISA, tais como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.
Deverá fornecer as estações de trabalho. O Software aplicativo deste sistema
é de propriedade da INFRAERO e ele é constituído basicamente de um Banco
de Dados de Informações Aeroportuárias (BDO) e de módulos aplicativos
específicos para disseminar/visualizar Informações de voos (SIV) e integrar o
Banco de dados aos demais Sistemas.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,
parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento
supervisionado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 263/317
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças
sobressalentes por no mínimo 12 meses;
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a
CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,
provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de
operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pelo sistema SISO é o Terminal de Passageiros, pois
os seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem
outras edificações, são centralizados no TPS.
Não Escopo
Não será parte do escopo deste memorial:
· Software de aplicação do SISO.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem
abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser
submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.
A projetista deverá projetar, em compatibilidade com os requisitos do
Software aplicativo SISO/BDO INFRAERO os seguintes principais componentes:
· A rede, os Visualizadores e os Terminais do SIV;
· Toda a infraestrutura necessária para a instalação, operação e
manutenção do SISO;
· Instalar as estações de trabalho no COA do TPS;
· Instalar os servidores, sempre que possível, em Sala Técnica Principal
(STP);
· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;
· Utilizar energia ininterrupta geral bem como sua ligação a rede de energia
de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador do aeroporto;
· Ter previsão de fornecimento de peças de reposição;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 264/317
· Todo o Hardware e Software de base necessário para:
o Processar, operar e manter o SISO (incluído o SIV);
o Distribuir as informações operacionais pelos visualizadores /
terminais;
o Suportar as integrações do SISO com os demais sistemas.
O Servidor do SISO deverá ser projetado em configuração dual
(Principal/reserva) que atenda a operacionalidade do Aeroporto.
Deverão ser projetados:
· Dispositivos de visualização dos voos de partida/chegada, com
visibilidade de até 10 metros nos seguintes ambientes de passageiros:
saguões e áreas de embarque, desembarque, comercial, restaurante etc.
do Terminal de Passageiros (TPS);
· Terminais de serviço, modelo mesa, nos seguintes ambientes: nas salas
VIP, nos portões de embarque, nos escritórios das companhias aéreas,
balcões de informação e na administração da INFRAERO;
· Dispositivos de visualização com visibilidade de 50 metros para informar
ao pessoal de serviço, os dados do avião estacionado em cada ponte de
embarque.
Soluções
O sistema SISO é o sistema utilizado para a automação dos processos
operacionais do aeroporto, sendo basicamente constituído por um Banco de
Dados Operacionais (de Informações Aeroportuárias BDO) e de módulos
aplicativos específicos para disseminar/visualizar Informações de voos (SIV) e
integrar o Banco de dados aos demais sistemas. Apresenta, portanto, uma
integração com os seus subsistemas e/ou módulos funcionais a seguir indicados:
· SIV – Sistema Informativo de Voo;
· SISOM – Sistema de Sonorização;
· SDH – Sistema de Data e Hora Universais;
· SDTV – Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 265/317
A plataforma de integração que se propõe vir a ser implementada, terá por
base o software de supervisão e integração propriedade da INFRAERO, que
controlará e monitorará a aquisição de dados dos diversos subsistemas, de
modo a obterem-se as funcionalidades de integração requeridas.
As ocorrências serão tratadas em tempo real, geradas nos subsistemas,
sendo apresentadas e tratadas nas estações de trabalho do SISO. Em função
das informações e eventos coletados, o SISO em conjunto com a sua estrutura
de “software” e “Hardware”, permitirá desencadear um conjunto de
procedimentos automáticos, tais como alarmes e/ou defeitos, alocação de
serviços, geração de relatórios, armazenamento de histórico de eventos, etc.
O Intercâmbio de informação entre sistema será efetuado através de (DDE -
Dynamic Data Exchange), permitindo que duas aplicações compartilhem os
mesmos dados, utilizando uma memória partilhada para trocar os dados entre
dois softwares/sistema. Por exemplo, DDE torna possível inserir uma
planilha/matriz de dados em um documento criado por um processador de textos
ou compartilhar a matriz de dados por outros softwares ou sistemas. Toda a vez
que os dados são alterados, o documento e a matriz associados também são
alterados.
O SISO será composto por estações de trabalho instaladas no COA, tendo o
seu número definido nas especificações técnicas baseadas em 2 (dois)
conjuntos de equipamentos (“Hardware”) e “software” operando no modelo
Principal e Reserva.
O SISO integrará todos os seus subsistemas e permitirá a troca de
mensagens entre eles próprios e com os demais sistemas aeroportuários,
possuindo basicamente as seguintes facilidades:
· BDO é o repositório central de todos os dados de interesse da
comunidade aeroportuária;
· BDO contempla todas as integrações operacionais e corporativas através
da rede de comunicação de dados;
· Disporá de todo os equipamentos (“Hardware”) e “software” de base para
processar, operar e manter o SISO e BDO;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 266/317
· Distribuirá as informações operacionais pelos visualizadores / terminais;
· Suportará as integrações do SISO e BDO com os demais sistemas;
· Ambiente Windows ®;
· Operação em Tempo real;
· Reconfiguração dinâmica;
· Suporte de processos e interativos;
· Multiprogramação e multitarefa;
· Sistema de proteção de acessos ao próprio sistema, aos programas e
dados;
Cada sistema poderá possuir seu Banco de Dados com informações
específicas de seu contexto, porém as informações comuns deverão ser
concentradas e atualizadas no BDO, que garantirá a unicidade, integridade e
acesso utilizando artifícios de segurança configuráveis (objetos, regras e
funções) para a troca de dados.
O Banco de Dados de Informações Operacionais deverá implementar os
procedimentos para a solução das situações operacionais típicas do aeroporto,
que a seguir se indicam:
· Certificação de que uma informação enviada a um sistema foi recebida;
· Tratamento de dados errados enviado pelos sistemas;
· Gerenciamento da queda de link com algum sistema;
· Mecanismos para assegurar a integridade dos dados;
· Mecanismos de transferência de dados enviados por outros sistemas ao
BDO, e deste aos demais sistemas;
· Mecanismos de alertas e alarmes;
· Gerenciamento de propriedade, acesso e distribuição da informação;
· Detalhamento dos tipos de transferências de dados previstas:
programadas (ex.: uma vez ao dia), em função de um evento,
armazenadas, etc.;
· Detalhamento dos métodos genéricos de transferência de dados do
Banco para outros sistemas, quando for o caso;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 267/317
· Detalhamento do processo de retransmissões;
O Banco de Dados será próprio para aplicações profissionais com:
· Suporte XML;
· Alta disponibilidade;
· Escalabilidade;
· Aceita administração simplificada de banco de dados;
· Serviços de transformação de dados – DTS;
· Replicação;
· Busca de texto completo;
· Consultas Multilíngue;
· Desenvolvimento do Procedimento Armazenado e Ferramentas de
depuração;
· Serviços de análise OLAP;
· Ferramentas SQL de análise e desempenho de perfil;
O SISO e todos os seus componentes disporão:
· Proteções contra surtos e descargas atmosféricas;
· Os sistemas possuirão funcionalidades adequadas para executar rotinas
de auto teste com informações relativas a defeitos e configurações;
· Os sistemas e equipamentos deverão manter suas configurações por um
tempo mínimo de 03 (três) minutos quando houver falha momentânea na
alimentação elétrica, ou conforme seja disposto em norma técnica
específica;
Sistemas Centrais
O Banco de Dados de Informações Operacionais deverá implementar todas
as funções, tais como:
· Interface Genérica: deverá prover mecanismos para integrar o BDO com
aplicações e entidades externas, enviando e/ou recebendo dados. Todas
as interfaces entre os operadores e o BDO deverão utilizar padrão gráfico
e língua portuguesa (Brasil);
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 268/317
· Monitoramento do Sistema: todos os componentes críticos do BDO,
equipamentos (“hardware”) e “software”, deverão ser monitorados e os
responsáveis pelo suporte técnico informados automaticamente e
imediatamente, em caso de anormalidades no funcionamento.
· Login do Sistema: o BDO deverá prever registros (“logs”) de informações
de estados registrando os principais eventos (“logs”) que deverão ser
todos identificados no Projeto. Os “logs” deverão ser visualizados em
tempo real. Em complemento, deverá ser registrado o “log” das
transações no gerenciador do banco de dados, especialmente aquelas de
alterações dos dados. Todo esse mecanismo de registrar “logs” deverá
ser configurável.
O BDO caracteriza-se como sendo um sistema composto, basicamente, de:
· Uma base de dados com as informações operacionais;
· Um conjunto de aplicativos destinados aos usuários finais, para
gerenciamento da base de dados, consulta, relatórios, etc. Este conjunto
de aplicativos servirá como interface dos usuários finais com a base de
dados.
O BDO será uma base de dados centralizada, onde são gravadas todas as
informações do âmbito operacional do aeroporto, que possam ser utilizadas por
um ou mais usuários ou sistemas.
Cada sistema poderá ter seu banco de dados com informações específicas
de seu contexto, porem as informações comuns serão concentradas e
atualizadas no BDO. O BDO será organizado de forma modular em grupos de
tipos de tabelas de forma a ser expandido facilmente, segundo necessidades de
integrações com novos sistemas, ou ampliações de funcionalidades dos
sistemas existentes no BDO, sendo atualizadas somente por meio de aplicativos
do BDO.
No caso de um outro sistema necessitar utilizar estas tabelas em seu próprio
servidor, existirá procedimentos automáticos, sem interferência do operador,
para que esses sistemas tenham suas próprias tabelas atualizadas.
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O software possuirá as seguintes características:
· Interface IHM gráfica, colorida e “amigável”;
· Mensagens em português e ícones gráficos;
· Uso de mouse ou track-ball para a maioria das operações;
· Navegação através de menus / janelas;
Estações de Trabalho
As estações de trabalho a serem instaladas apresentarão características não
inferiores às indicadas abaixo:
· Visualização e Aceitação de Alarmes
· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por
mouse ou lápis óptico;
· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em
texto que constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente
com a informação de alarme;
· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de
fila de espera (ordem cronológica e nível de prioridade) numa
determinada zona da tela;
· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme
que estiver na frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar
nitidamente individualizado dos restantes e apresentar as
correspondentes instruções de procedimento;
· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da
tela (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de espera;
· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;
· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 21” na diagonal;
· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes
indicações:
o Data/hora/minuto, segundo;
o Número e designação de alarme (em texto);
o Localização do alarme (em texto);
o Instruções de procedimento (em texto);
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 270/317
o Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto
e em português;
o Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu
nível de prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos
sejam assinalados de um modo que os realce em relação aos
restantes;
o A tela deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema. O
operador poderá, através de introdução de sua senha, ativar e
desativar pontos de alarme ou grupos de pontos de alarme
correspondentes ao nível de acesso da senha;
o Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;
o O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o
nível de acesso) sobre as condições relativas ao estado de um
ponto de alarme ou grupo de pontos (ativado, desativado, etc.);
o O operador poderá dar ordens para imprimir determinados
registos; A impressão de registros é normalmente automática, de
acordo com o nível do alarme, local, tipo, etc.
o O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O
operador poderá cancelar esta sinalização através de um comando
direto;
o O sistema deverá permitir o credenciamento de pessoas nas
condições expressas no capítulo referente ao Sistema SICA,
também integrado nos Sistemas Eletrônicos.
Sistema Informativo de Voo (SIV)
O SIV é o sistema responsável pela distribuição de informações visuais de
voos, sendo gerenciado por microprocessadores instalados no Centro de
Operações Aeroportuárias (COA) do TPS. A sua principal função é a de dar
tratamento e apresentação, em tempo real das partidas e chegadas de voos e
hora local no Aeroporto.
As informações são obtidas de fontes internas ou externas devendo ser
analisadas e confirmadas pelos operadores responsáveis e serem processadas
e distribuídas conforme seu teor.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 271/317
O SIV será integrado no Sistema de Data e Hora Universais (SDH) de forma
a ser sincronizado pelo relógio mestre daquele sistema e distribuir a hora exata
para todo o aeroporto, através dos dispositivos de visualização do SIV.
A interligação entre os diversos elementos do SIV será feita através da rede
telemática, com protocolo de comunicação Ethernet/TCP-IP.
O SIV será constituído por:
· Estações de Operação, Supervisão e Manutenção - Estas unidades
deverão permitir a interface do sistema com os operadores.
· Dispositivos periféricos do SIV - Deverão ser utilizados dispositivos de
mercado, que permitam atender todas as necessidades dos usuários do
SIV, tais como:
· Terminais de Serviço - Estes terminais permitirão acessar as informações
do tráfego de aeronaves no aeroporto, inclusive as telas de chegada e
partida de aeronaves via comando no teclado.
Os terminais de serviço, modelo mesa, serão localizados nas salas VIP, nos
portões de embarque, nas salas de desembarque, nos escritórios das
companhias aéreas, balcões de informação, na administração da INFRAERO e
em outros locais operacionais. Os terminais instalados nas salas das
companhias aéreas deverão ter capacidade de alocação dos balcões de “Check-
In”, de enviar mensagens eletrônicas ao operador do SIV e comandar a
mensagem “última chamada”.
· Dispositivos de visualização de voos de partida / chegada, com
visibilidade de até 10 metros, deverão ser instalados nos saguões e áreas
de embarque, desembarque, comercial, restaurante, etc. Serão também
instalados nas áreas de passageiros e público em geral onde darão as
informações de hora local, partidas, chegadas, esteiras embarcadas e
desembarcadas, portões de embarque, etc.;
· Os painéis de rampa com visibilidade de 50 metros, serão instalados sob
cada ponte de embarque, os quais deverão ser visíveis pela via de
serviço, e sua função será a de informar ao pessoal de serviço qual é a
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 272/317
companhia aérea e o voo que está estacionado na ponte de embarque
respectiva.
Nas áreas de Embarque, os monitores informam sobre as Partidas: número
do voo, companhia aérea, destino final e escalas, portão de embarque, horário
e o status do voo (Check-In aberto, embarque próximo, embarque imediato,
última chamada e voo encerrado).
Nas aéreas de Desembarque, os monitores informam sobre as Chegadas:
número do voo, companhia aérea, origem e escalas, terminal e portão de
desembarque e status do voo (previsto, confirmado e aeronave no pátio).
Nos portões de embarque e esteiras de bagagem serão usados monitores,
com as seguintes informações:
· Número do portão ou esteira;
· Logotipo e sigla da empresa;
· Número do voo;
· Destino ou origem (dependendo de onde for instalado).
Os monitores das áreas de público deverão mostrar até 15 partidas e/ou
chegadas e poderão ser instalados isolados ou agrupados, formando painéis de
2 a 4 monitores. Os monitores deverão ser instalados em quadros suspensos ou
em "totens" fixados ao piso, associados a informações fixas. Deverão conter as
seguintes informações:
· Nome ou logotipo da empresa;
· Número do voo;
· Destino;
· Escalas;
· Horário previsto;
· Horário confirmado;
· Número do balcão de “Check-In” ou esteira de bagagem (desembarque);
Complementarmente, propõe-se a instalação de SIV do tipo VideoWall,
devidamente integrados com a arquitetura, nas áreas de embarque e
Desembarque.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 273/317
6.7.4.1.10 Sistema de Informações de Segurança
Aeroportuária – SISA
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme
necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,
dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do
SISA, tais como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.
Deverá fornecer as estações de trabalho que deverão ser fornecidas com o
software de interface gráfica adequado e customizado, em pleno funcionamento,
com licenças permanentes e sem restrições, bem como software de
desenvolvimento para alteração de lógica de funcionamento, criação e edição de
telas de supervisão.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,
parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento
supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças
sobressalentes por no mínimo 12 (doze) meses;
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a
CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,
provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de
operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pelo sistema SISA é o Terminal de Passageiros, pois
os seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem
outras edificações, são centralizados no TPS.
A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado,
eletromecânicos deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 274/317
mesmas especialidades, garantindo assim melhor funcionamento e interface do
SISA com tais sistemas.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem
abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser
submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.
· Ter capacidade de emitir/receber/interpretar mensagens de/para:
o Diretamente do STVV, SDAI e SICA;
o SIGUE e demais sistemas, através do SITIA/SISO/BDO;
· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;
· O SISA terá uma ou duas ET (Estações de Trabalho) em função dos
seguintes requisitos:
o Uma ET: se o software do SISA for compatível com o software do
SIGUE, permitindo assim que o SISA seja executado da ET do
SIGUE se ocorrer alguma degradação do sistema;
o Duas ET: Se o software do SIGUE é diferente do software do SISA,
sendo integrado apenas através do SITIA (SIGUE, SISA, e SCOM).
· Instalar as estações de trabalho no CMES do TPS;
· Instalar os servidores, sempre que possível, em sala técnica próxima ao
CMES;
· O SISA deve suportar três níveis de operação:
o Operação Normal: Todas ET do SISA e UCL estão em operação
normal e o operador executa todas as funções de supervisão e
controle através das ET;
o Operação Degradada 1: Existe pelo menos uma ET do SISA ativa
e o operador executa todas as funções de supervisão e controle
através desta ET. Observar que esta ET pode ser uma ET do
SIGUE ou, no caso desta não ser um produto de prateleira
integrado ao SIGUE, através de uma segunda ET do SISA
operando em “hot stand-by” com a primeira;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 275/317
o Operação Degradada 2: Todas as ET do SISA estão inativas. As
ET do SDAI, SICA e STVV permanecem operando, executando as
funções de monitoração e controle locais a cada uma.
· O Software do SISA deverá ser compatível com os demais sistemas de
integração a instalar, de forma a assegurar uma integração plena com o
SISO e SIGUE;
· Orientar procedimentos operacionais normalizados, documentando as
melhores práticas para cada situação;
· Exibir a sequência de ações a serem tomadas em caso de alarmes pré-
determinados;
· Identificar tendências através da pesquisa em dados de eventos para criar
relatórios;
· Auditar o comportamento dos operadores registrando todas as respostas
aos alertas;
· Possibilitar que o operador crie telas sinóticas, monitore novas localidades
e realize quaisquer operações necessárias à monitoração e supervisão
de novos dispositivos;
· Permitir a criação de telas sinóticas contendo elementos gráficos e
apresentar informações georreferenciadas;
· Viabilizar a configuração e gerenciamento da política de segurança em
tempo real;
· Fornecer registros de auditoria que permitam a revisão de procedimentos.
· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas,
incluindo licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica
de funcionamento e telas gráficas;
· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de
trabalhos conectadas a rede telemática;
· O SISA poderá atender várias áreas, mas deverá ser uma expansão do
SISA do Terminal de Passageiros;
· Previsão de fornecimento de peças de reposição;
· Alimentação por meio de nobreak com capacidade adequada aos
componentes instalados e ligação na rede de emergência;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 276/317
· Utilização de fonte de energia ininterrupta geral bem como sua ligação a
rede de energia de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador
do aeroporto;
Soluções
O sistema SISA é o sistema utilizado pela área de segurança do aeroporto,
capaz de se comunicar com os demais sistemas aeroportuários, apresentando
para o efeito uma integração com os seus subsistemas e/ou módulos funcionais
a seguir indicados:
· SICA – Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão;
· STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;
· SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;
A plataforma de integração, que se propõe, será implementada tendo por
base um “software” de supervisão, que controlará e monitorará a aquisição de
dados dos diversos sub sistemas, de modo a obter-se as funcionalidades de
integração requeridas entre o SDAI, STVV e SICA, bem como os demais
sistemas centrais que interdependem destes, nomeadamente SISO/BDO e
SIGUE.
O Sistema SISA integrar-se-á com os demais sistemas Aeroportuários ao
nível do SITIA, permitindo a interação operacional de todos os sistemas e o
desenvolvimento automatizado de algoritmos específicos associados aos
diversos eventos Aeroportuários.
As ocorrências serão tratadas em tempo real, geradas nos subsistemas
(SICA, STVV e SDAI), sendo apresentadas e tratadas nas estações de trabalho
do SISA. Em função das informações e eventos coletados o SISA, em conjunto
com a sua estrutura de “software” e “Hardware”, permitirá desencadear um
conjunto de procedimentos tais como alarmes e/ou defeitos, comandos, geração
de relatórios, armazenamento de históricos de eventos, etc.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 277/317
Os sistemas SISA, SICA, STVV e SDAI para uma plena integração deverão
apresentar uma interface de comunicação básica do tipo DDE – “Dynamic Data
Exchange”.
O Intercâmbio Dinâmico de Dados (DDE - Dynamic Data Exchange) é um
sistema de comunicação inter processos (IPC) presentes nos sistemas
operacionais Macintosh, Windows e OS/2. O DDE permite que duas aplicações
compartilhem os mesmos dados, utilizando uma memória partilhada para trocar
os dados entre dois softwares/sistema.
Por exemplo, DDE torna possível inserir uma planilha/matriz de dados em um
documento criado por um processador de textos ou compartilhar a matriz de
dados por outros “softwares” ou sistemas. Todas as vezes que os dados são
alterados, o documento e a matriz associados também são alterados. Só
assegurando a troca de informação, em tempo real, associada ao
desenvolvimento de algoritmos automáticos, se consegue uma gestão plena e
correta de um sítio aeroportuário.
A integração do SISA e seus subsistemas permitirá a troca de mensagens
entre eles próprios e com os demais sistemas aeroportuários, de forma a poder
tratar, no mínimo, os eventos aeroportuários descritos abaixo:
· Alarme de incêndio gerado no SDAI: o alarme e a imagem do local do
incêndio poderão chegar automaticamente ao operador do SISA, o qual
irá aceitá-lo ou rejeitá-lo. Caso este alarme seja aceito, o SISA poderá
comandar: o aviso aos bombeiros, a abertura ou fechamento das portas
controladas pelo SICA, a inversão do fluxo de entrada dos
condicionadores de ar, o acionamento de circuitos elétricos através do
SIGUE e o envio de mensagens ao SISO;
· Chegadas e Partidas de voos, gerados no SISO: no recebimento desta
mensagem, o SISA poderá comandar a gravação da câmera
correspondente do STVV e a abertura ou fechamento das portas
correspondentes do SICA;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 278/317
· Alarme de sensor de presença do STVV: o alarme e a imagem do local
poderão chegar automaticamente ao operador do SISA e a imagem
poderá ser gravada;
· Alarme gerado no SICA: o alarme e a imagem da porta ou local controlado
poderão chegar automaticamente ao operador do SISA, e a imagem
poderá ser gravada;
· Falha de equipamento gerado no SISA, SDAI, SICA, ou STVV: o SISA
poderá enviar um alarme ao SCOM e ao BDO;
· Alarme gerado no SISA, por programação horária: o SISA poderá enviar
mensagens aos demais sistemas aeroportuários e comandar qualquer
dispositivo dos subsistemas SICA e STVV;
· Alarme de emergência aeroportuária gerado no SISA, SISO ou SIGUE:
mensagens poderão ser trocadas entre estes sistemas, e o SISA poderá
ser operado ou pré-programado para executar qualquer ação prevista nos
eventos acima;
· Troca de Mensagens entre operadores do SISA, BDO, SIV e SIGUE:
mensagens poderão ser trocadas entre os operadores destes sistemas, e
o SISA poderá ser operado ou pré-programado para executar qualquer
ação prevista nos eventos acima.
Os Sistemas Centrais do SISA apresentarão capacidade de:
· Monitoração constante de todos os materiais e equipamentos
constituintes dos sistemas e informação sobre qualquer ocorrência dos
equipamentos;
· Indicação do número de horas de operação dos equipamentos terminais
(impressoras, monitores, etc.) com vista à implementação do programa
de manutenção;
· Indicação em terminal "VDU" de todas as informações de alarme de si
dependentes;
· Função de registro cronológico de acontecimentos com gestão de
alarmes prioritários;
· Possibilidade de gerir pontos de alarme por grupo e/ou individuais;
· Geração de mensagens por alarme e tipologia destes;
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· Registro em impressora de rede de todas as ocorrências;
· Programação de modo a que determinadas informações de alarme
correspondentes a um ponto ou grupo de pontos, possam ser
encaminhadas automaticamente para as autoridades de segurança,
Bombeiros e/ou outro local, caso não sejam aceites pelos operadores ou,
sendo aceites, não sejam satisfeitas as condições indicadas nas
instruções;
· Possibilidade de configurar os sistemas de segurança interligados à rede;
· Condicionamento do acesso às funções do sistema, incluindo utilização
de terminais por meio de códigos de 4 a 8 caracteres, permitindo no
mínimo, 25 códigos. O sistema deverá assegurar que um número limitado
de tentativas (nunca à primeira vez) origine uma informação de alarme. A
um código incorreto deverá corresponder um período (regulável) durante
o qual o sistema não aceita nenhum código;
· Sinalização de alarmes do tipo "hold-up" através de introdução de códigos
auxiliares nas consolas de operação;
· Possibilidade de programar o sistema para aceitar a introdução de
determinados sinais ou códigos, a intervalos de tempo pré-definidos para
confirmar a presença do operador. No caso de anomalia, deverá ser
provocado um alarme que, não sendo aceite, será enviado para o local a
ser indicado pelo gestor dos sistemas;
· Possibilidade de emissão aleatória de ordens de verificação de rotina que
impliquem a sinalização de sequências de operações pelos operadores.
Em caso de não cumprimento ou procedimento incorreto, será provocado
um alarme, que será registrado;
· Edição de textos e gráficos;
· Registro cronológico de acontecimentos, com indicação de toda a
informação complementar (hora de ocorrência, descrição do alarme,
atuação do operador, etc.). O sistema deverá ainda permitir que, para
determinados níveis de alarme (a serem programados), os registros
sejam acompanhados de um relatório do operador;
· Todos os registros serão armazenados em disco. Para, além disso, serão
também armazenados nos discos dos computadores dedicados ao
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sistema, complementarmente poderão ser registrados em impressora.
Neste último caso, e para não produzir quantidades desnecessárias de
textos impressos, o sistema deverá permitir que, por programação,
apenas parte do total das ocorrências sejam registradas na impressora. A
discriminação de quais ocorrências serão impressas deverá ser
programada de acordo com os níveis de alarmes, grupos de alarmes ou
decisão dos operadores;
· Classificação dos alarmes de acordo com vários níveis de prioridade que
vierem a ser retidos pelo gestor dos sistemas. No presente caso deverão
ser previstos, no mínimo, 4 registros;
· Possibilitar a programação da sequência de tratamento de alarmes
segundo o nível, hora de ocorrência, tipo de alarme, etc.;
· Permitir a configuração do sistema de tal modo que haja vários níveis de
acesso às diferentes funções consideradas oferecidas. O sistema deverá
ser programado para que a cada "password" corresponda um ou mais
níveis de acesso.
Deverá existir um nível de acesso considerado de segurança máxima, ao qual
corresponderá a designação dos "passwords" e quais as funções que lhes são
facultadas.
Os terminais de operação a serem instalados apresentarão características
não inferiores às indicadas a seguir:
· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por
mouse ou lápis óptico;
· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em
texto que constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente
com a informação de alarme;
· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de
fila de espera (ordem cronológica e nível de prioridade) numa
determinada zona da tela de visualização;
· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme
que estiver na frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 281/317
nitidamente individualizado dos restantes e apresentar as
correspondentes instruções de procedimento;
· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da
tela de visualização (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de
espera;
· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;
· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 21” na diagonal;
· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes
indicações:
o Data/hora/minuto, segundo;
o Número e designação de alarme (em texto);
o Localização do alarme (em texto);
o Instruções de procedimento (em texto);
o Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto
e em português;
o Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu
nível de prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos
sejam assinalados de um modo que os realce em relação aos
restantes;
o A tela de visualização deverá possuir uma zona de diálogo com o
sistema. O operador poderá, através de introdução de sua senha,
ativar e desativar pontos de alarme ou grupos de pontos de alarme
correspondentes ao nível de acesso de sua senha;
o Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;
o O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o
nível de acesso) sobre as condições relativas ao estado de um
ponto de alarme ou grupo de pontos (ativado, desativado, etc.);
o O operador poderá dar ordens para imprimir determinados
registros;
o A impressão de registros é normalmente automática, de acordo
com o nível do alarme, local, tipo, etc.
o O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O
operador poderá cancelar esta sinalização através de um comando
direto;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 282/317
o O sistema deverá permitir a validação de pessoas nas condições
expressas no capítulo referente ao Sistema SICA.
Os gráficos serão utilizados para visualização de plantas, cortes ou detalhes
do Complexo com a respectiva localização e identificação dos pontos de alarme.
Assegurarão os seguintes requisitos principais:
· Possibilidade de identificação em cada gráfico de localização dos pontos
de alarme correspondentes a essa área e das respectivas condições;
· Identificação dos pontos de alarme por meio de símbolos para reforçar a
facilidade de visualização;
· Indicação dos gráficos com boa definição e a uma escala pré-definida,
contendo os elementos de construção, nomeadamente paredes, janelas
e portas. Deverão também conter todas as indicações em texto que forem
necessárias para identificar cada local;
· Possibilidade de funcionamento automático e/ou manual, pelo operador.
Em funcionamento manual o operador poderá selecionar qual o gráfico a
monitorar. Esta seleção deverá ser executada por meio da indicação do número
ou título do gráfico, devendo ser "ajudada" por meio de menus com o índice dos
gráficos disponíveis ordenados por zonas do Complexo.
O tempo de resposta para aparecimento do gráfico, após o respectivo
comando, será definido na fase de projeto básico, de acordo com os requisitos
operacionais do sistema.
O Sistema deverá permitir a realização dos seguintes tipos de gráficos:
· Perspectivas, plantas, cortes e detalhes de todo o Complexo, integrando
todos os edifícios que vierem a ter sistemas de segurança ligados ao
sistema central;
· Plantas, cortes e detalhes de todos os pisos;
· Plantas individuais por sala;
· Perspectivas de algumas zonas específicas;
· Diagramas de escadas;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 283/317
O sistema de gráficos integrará de forma global todos os subsistemas
integrados no SISA que se referem:
· STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;
· SICA – Sistema de Controle de Acessos e de Intrusão.
· SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;
A integração de todos os sistemas de segurança no sistema central permitirá
uma intersecção com estes, de forma à obtenção do seguinte:
· Seleção de uma ou mais câmaras por indicação no gráfico com lápis
óptico ou mouse;
· Localização e identificação de pontos de alarme do sistema SDAI e SICA.
6.7.4.1.11 Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias – SITIA
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme
necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,
dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do
SISA, tais como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.
Deverá fornecer as estações de trabalho que deverão ser fornecidas com o
software de interface gráfica adequado e customizado, em pleno funcionamento,
com licenças permanentes e sem restrições, bem como software de
desenvolvimento para alteração de lógica de funcionamento, criação e edição de
telas de supervisão.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,
parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento
supervisionado.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 284/317
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças
sobressalentes por no mínimo 12 meses;
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a
CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,
provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de
operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pelo sistema SITIA é o Terminal de Passageiros, pois
os seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem
outras edificações, são centralizados no TPS.
A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado,
eletromecânicos deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas
mesmas especialidades, garantindo assim melhor funcionamento e interface do
SISA com tais sistemas.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem
abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser
submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.
· O SITIA deverá ser um sistema único, que integrará os demais
subsistemas e permitirá a sua interoperacionalidade, inclusive com outros
sistemas internos e externos ao Aeroporto.
· O SITIA e seus subsistemas deverão ser projetados com uma concepção
integrada.
· O SITIA e seus subsistemas deverão ser projetados preferencialmente
para serem implementados através da Rede de Telemática do Aeroporto.
Para os casos em que a projetista conclua que a implementação via rede
Telemática não é a mais vantajosa, esta solução e suas justificativas,
deverão ser apresentadas à fiscalização da INFRAERO para análise e
parecer.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 285/317
· Ter capacidade de emitir/receber/interpretar mensagens para os outros
sistemas.
· Instalar as estações de trabalho no COA do TPS;
· Instalar os servidores, sempre que possível, em Sala Técnica Principal
(STP);
· O Software do SITIA deverá ser compatível com os demais sistemas de
integração a instalar, de forma a assegurar uma integração plena com o
SISO e SIGUE;
· Orientar procedimentos operacionais normalizados, documentando as
melhores práticas para cada situação;
· Exibir a sequência de ações a serem tomadas em caso de alarmes pré-
determinados;
· Identificar tendências através da pesquisa em dados de eventos para criar
relatórios;
· Auditar o comportamento dos operadores registrando todas as respostas
aos alertas;
· Possibilitar que o operador crie telas sinóticas, monitore novas localidades
e realize quaisquer operações necessárias à monitoração e supervisão
de novos dispositivos;
· Permitir a criação de telas sinóticas contendo elementos gráficos e
apresentar informações georreferenciadas;
· Fornecer registros de auditoria que permitam a revisão de procedimentos;
· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas,
incluindo licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica
de funcionamento e telas gráficas;
· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de
trabalhos conectadas a rede telemática;
· O SITIA poderá atender várias áreas, mas deverá ser uma expansão do
SITIA do Terminal de Passageiros;
· Previsão de fornecimento de peças de reposição;
· Alimentação por meio de nobreak com capacidade adequada aos
componentes instalados e ligação na rede de emergência;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 286/317
· Utilização de fonte de energia ininterrupta geral bem como sua ligação a
rede de energia de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador
do aeroporto;
Soluções
O objetivo deste sistema é automatizar os eventos previsíveis do Aeroporto
de forma a aumentar a Efetividade dos processos aeroportuários, utilizando os
recursos de forma racional e proporcionando maior segurança, e conforto aos
passageiros e concessionários.
O SITIA será responsável pela interoperabilidade dos subsistemas. Esta
integração deverá comandar a execução, de forma automática, das AÇÕES
PROGRAMADAS em função da ocorrência dos EVENTOS AEROPORTUÁRIOS
previsíveis.
Este software aplicativo deverá executar funções de tradução e comutação
de mensagens de forma a permitir o envio/recebimento de mensagens entre os
diversos servidores dos subsistemas.
O SITIA e todos os seus componentes deverão dispor de:
· Proteções contra surtos e descargas atmosféricas;
· Os sistemas devem possuir funcionalidades adequadas para executar
rotinas de auto teste com informações relativas a defeitos e
configurações;
· Os sistemas e equipamentos deverão manter suas configurações por um
tempo mínimo de 03 (três) minutos quando houver falha momentânea na
alimentação elétrica, ou conforme seja disposto em norma técnica
específica;
Sistemas Centrais
Para os Sistemas Centrais do SITIA a solução proposta será balizada pelos
seguintes fatores:
· 2 servidores para o Sistema SITIA, sendo um reserva;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 287/317
· 1 Estação de operação;
Requisitos Técnicos do Sistema Central - SITIA
Os Sistemas Centrais do SITIA apresentarão capacidade de:
· Monitoração constante de todos os materiais e equipamentos
constituintes dos sistemas e informação sobre qualquer ocorrência dos
equipamentos;
· Indicação do número de horas de operação dos equipamentos terminais
(impressoras, monitores, etc.) com vista à implementação do programa
de manutenção;
· Função de registro cronológico de acontecimentos com gestão de
alarmes prioritários;
· Possibilidade de gerir pontos de alarme por grupo e/ou individuais;
· Geração de mensagens por alarme e tipologia destes;
· Registro em impressora de rede de todas as ocorrências;
· Programação de modo a que determinadas informações de alarme
correspondentes a um ponto ou grupo de pontos, possam ser
encaminhadas automaticamente para as autoridades de segurança,
Bombeiros e/ou outro local, caso não seja aceite pelos operadores ou,
sendo aceites, não sejam satisfeitas as condições indicadas nas
instruções;
· Condicionamento do acesso às funções do sistema, incluindo utilização
de terminais por meio de códigos de 4 a 8 caracteres, permitindo no
mínimo, 25 códigos. O sistema deverá assegurar que um número limitado
de tentativas (nunca à primeira vez) origine uma informação de alarme. A
um código incorreto deverá corresponder um período (regulável) durante
o qual o sistema não aceita nenhum código;
· Sinalização de alarmes do tipo "hold-up" através de introdução de códigos
auxiliares nas consolas de operação;
· Possibilidade de programar o sistema para aceitar a introdução de
determinados sinais ou códigos, a intervalos de tempo pré-definidos para
confirmar a presença do operador. No caso de anomalia, deverá ser
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 288/317
provocado um alarme que, não sendo aceito, será enviado para o local a
ser indicado pelo gestor dos sistemas;
· Possibilidade de emissão aleatória de ordens de verificação de rotina que
impliquem a sinalização de sequências de operações pelos operadores.
Em caso de não cumprimento ou procedimento incorreto, será provocado
um alarme, que será registrado;
· Edição de textos e gráficos;
· Registro cronológico de acontecimentos, com indicação de toda a
informação complementar (hora de ocorrência, descrição do alarme,
atuação do operador, etc.). O sistema deverá ainda permitir que, para
determinados níveis de alarme (a serem programados), os registros
sejam acompanhados de um relatório do operador;
· Todos os registros serão armazenados em disco. Além disso, serão
também armazenados nos discos dos computadores dedicados ao
sistema e, complementarmente poderão ser registrados em impressora.
Neste último caso, e para não produzir quantidades desnecessárias de
textos impressos, o sistema deverá permitir que, por programação,
apenas parte do total das ocorrências seja registrado na impressora. A
discriminação de quais as ocorrências a imprimir deverá ser programada
de acordo com os níveis de alarme, grupos de alarme ou decisão dos
operadores;
· Classificação dos alarmes de acordo com vários níveis de prioridade que
vierem a ser definidos pelo gestor dos sistemas, e que, neste caso
deverão ser previstos, no mínimo, 4 registros;
· Possibilitar a programação da sequência de tratamento de alarmes
segundo o nível, hora de ocorrência, tipo de alarme, etc.;
· Permitir a configuração do sistema de tal modo que haja vários níveis de
acesso às diferentes funções oferecidas. O sistema deverá ser
programado para que a cada Senha (password) corresponda um ou mais
níveis de acesso.
Deverá existir um nível de acesso considerado de segurança máxima, ao qual
corresponderá a designação das Senhas (passwords) e quais as funções que
lhes são facultadas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 289/317
Terminais de Operação
Os terminais de operação a serem instalados apresentarão características
não inferiores às indicadas a seguir:
· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por
mouse ou lápis óptico;
· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 22” na diagonal;
Visualização e Aceitação de Alarmes
· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em
texto que constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente
com a informação de alarme;
· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de
fila de espera (ordem cronológica e nível de prioridade) numa
determinada zona da tela de visualização;
· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme
que estiver na frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar
nitidamente individualizado dos restantes e apresentar as
correspondentes instruções de procedimento;
· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da
tela de visualização (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de
espera;
· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;
· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes
indicações:
o Data/hora/minuto, segundo;
o Número e designação de alarme (em texto);
o Localização do alarme (em texto);
o Instruções de procedimento (em texto);
· Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto e em
português;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 290/317
· Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu nível de
prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos sejam assinalados
de um modo que os realce em relação aos restantes;
· A tela de visualização deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema.
O operador poderá, através de introdução de sua senha, ativar e desativar
pontos de alarme ou grupos de pontos de alarme correspondentes ao
nível de acesso da senha;
· Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;
· O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o nível de
acesso) sobre as condições relativas ao estado de um ponto de alarme
ou grupo de pontos (ativado, desativado, etc.);
· O operador poderá dar ordens para imprimir determinados registros; A
impressão de registros é normalmente automática, de acordo com o nível
do alarme, local, tipo, etc.
· O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O
operador poderá cancelar esta sinalização através de um comando direto;
· O sistema deverá permitir a validação de pessoas nas condições
expressas no capítulo referente ao Sistema SICA;
Software Gráfico
Os gráficos serão utilizados para visualização de plantas, cortes ou detalhes
do Complexo com as respectivas localizações e identificações dos pontos de
alarme. Assegurarão os seguintes requisitos principais:
· Possibilidade de identificação em cada gráfico de localização dos pontos
de alarme correspondentes a essa área e das respectivas condições;
· Identificação dos pontos de alarme por meio de símbolos para reforçar a
facilidade de visualização;
· Indicação dos gráficos com boa definição e a uma escala pré-definida,
contendo os elementos de construção, nomeadamente paredes, janelas
e portas. Deverão também conter todas as indicações em texto que forem
necessárias para identificar cada local;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 291/317
· Permitir a utilização da função "zoom" para ampliar determinada zona e
localizar exatamente o ponto de alarme. Os comandos de execução de
"zoom" e retorno ao estado inicial serão de grande clareza e facilidade de
operação;
· Possibilidade de funcionamento automático e/ou manual, pelo operador.
Em funcionamento manual o operador poderá selecionar qual o gráfico a
monitorar. Esta seleção deverá ser executada por meio da indicação do número
ou título do gráfico, devendo ser "ajudada" por meio de menus com o índice dos
gráficos disponíveis ordenados por zonas do Complexo. O tempo de resposta
para o aparecimento do gráfico após o respectivo comando deverá ser estipulado
no projeto básico.
O Sistema deverá permitir a realização dos seguintes tipos de gráficos:
· Perspectivas, plantas, cortes e detalhes de todo o Complexo, integrando
todos os edifícios que vierem a ter sistema de segurança ligado ao
sistema central;
· Plantas, cortes e detalhes de todos os pisos;
· Plantas individuais por sala;
· Perspectivas de algumas zonas específicas;
· Diagramas de escadas;
O sistema de gráficos integrará de forma global todos os subsistemas
integrados no SITIA.
Tratamento de eventos
O SITIA tratará no mínimo os eventos aeroportuários que a seguir se
indicam, gerando para cada um destes no mínimo as ações aeroportuárias
listadas a seguir:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 292/317 Tabela - Tratamento de eventos do SITIA
Evento / origem Ações Informações
Alarme de incêndio
Origem: SDAI
Ø Alarme ao operador do SISA;
Ø Alarme aos bombeiros;
Ø Posicionar e gravar câmera do
STVV;
Ø Abrir / fechar porta do SICA;
Ø Desligar / inverter o fluxo de ar
condicionado;
Ø Enviar mensagens pelo SIV e
SISOM;
Ø Atualização do BDO.
Local e hora
Alteração de
HOTRAN / sistema do
DAC – SGTC
(atualmente manual)
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Cia. aérea, HOTRAN,
voo,equipamento,horário
de chegada, horário de
partida, etc.
Previsão de chegada
de Voo / SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Ø SGTC.
Voo, horário previsto,
horário confirmado,
equipamento, etc.
Previsão de chegada
de voo / (BDO de outro
aeroporto) – SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, etc.)
Ø Executa ações em cada sistema;
Ø SGTC.
Voo, horário previsto,
horário confirmado,
equipamento, POB, etc.
Previsão de chegada
de voo / sistema da cia.
Aérea ou terminal staff
do SIV / BDO
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SGTC, SARA,
Ø etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, horário previsto,
horário confirmado,
equipamento, etc.
Pouso de aeronave /
SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, etc.);
Ø Ligar / desligar circuitos /
equipamentos do SIGUE;
Voo, horário do pouso,
etc.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 293/317
Ø Posicionar e gravar câmera pelo
STVV;
Ø Abrir / fechar porta do SICA;
Ø Enviar mensagens aos operadores;
Ø Enviar mensagens pelos
visualizadores do SIV;
Ø Enviar mensagens pelo SISOM;
Ø Alocar os recursos aeroportuários
adequados;
Ø Executa ações em cada sistema;
Ø SGTC.
Movimentação da
aeronave SISO / BDO
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA,SISPER,
etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Matricula, posição atual,
horário, nova posição,
horário, etc.
Decolagem / SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, horário decolagem,
POB, etc.
Voo atrasado / Cia.
Aérea.
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, horário previsto, etc.
Voo cancelado /
Cia. Aérea.
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, etc..
Troca de
equipamento / Cia.
Aérea
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema
Voo, equipamento
previsto,
equipamento utilizado,
etc.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 294/317
Troca de posição
de estacionamento /
SISO / BDO
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais
sistemas (SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, Posição atual, nova
posição, horário, etc.
Alarme de sensor
de presença do STVV /
STVV
Ø Posicionar e gravar câmera pelo
STVV;
Ø Alarme ao operador do SISA;
Ø Acender / apagar luz pelo SIGUE;
Ø Abrir / fechar portas pelo SICA.
Eventos sem atuação do
BDO.
Arrombamento de
porta / sensor de
intrusão (SICA)
Ø Posicionar e gravar câmera pelo
STVV;
Ø Alarme ao operador do SISA.
Todas as providências
entre os sistemas SICA.
O
evento apenas informa o
BDO
Leitura de cartão
pelo SICA / SICA
Ø Posicionar e gravar câmera pelo
STVV;
Ø Alarme ao operador do SISA;
Ø Ligar / desligar circuitos.
Evento sem atuação do
BDO
Falha de
equipamentos /
Qualquer sistema
Ø Alarme ao operador do SIGUE,
SISO e SISA;
Ø Posicionar câmera pelo STVV;
Ø Envio de mensagem ao SCOM.
BDO atua somente se
afetar operação. Ex.
Ponte
de embarque.
Programação horária /
Qualquer
sistema
Ø Ligar / desligar circuitos /
equipamentos pelo SIGUE;
Ø Posicionar e gravar câmera pelo
STVV;
Ø Abrir / fechar porta do SICA;
Ø Enviar mensagens aos operadores;
Ø Enviar mensagens pelos
visualizadores do SIV;
Ø Enviar mensagens pelo SISOM.
Em principio, sem
atuação do DBO.
Emergência
aeroportuária /
Operadores, SIV,
SIGUE, SISA
Ø O operador do SISA ou BDO
informa ao SITIA;
Ø Enviar mensagens aos SIGUE/BDO
ou SIGUE/SISA;
Mensagens formatadas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 295/317
A forma e o detalhamento do como serão implementadas estas ações
dependem da solução tecnológica adotada e deverão ser discutidas e
detalhadas nas reuniões de levantamento de dados, entre a INFRAERO e a
contratada, durante o projeto.
6.7.5 TELEMÁTICA
6.7.5.1 Telemática
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme
necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,
dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura da
Telemática, tais como Switches Core, Switches de acesso, DIOs, Access Points,
Racks, Patch Panels, Voice Panels, DGs, Central Telefônica, gerenciadores de
rede, etc.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,
parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento
supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças
sobressalentes por no mínimo 12 (doze) meses;
Ø Avisar aos bombeiros;
Ø Executar qualquer uma das Ações
dos eventos anteriores.
Troca de
Mensagens Entre
Operadores (BDO,
SIGUE e SISA)
Ø Enviar Mensagens ao Demais
Operadores;
Ø Executar Qualquer uma das Ações
dos Eventos Anteriores.
Mensagens formatadas
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 296/317
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a
CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,
provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de
operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pela Telemática é o Terminal de Passageiros, pois os
seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem outras
edificações, são centralizados no TPS.
A CONTRATADA deverá prover a infraestrutura de rede de dutos de
telemática e interligação (fibras ópticas e cabos telefônicos) do novo TPS com
todas as edificações no Sítio Aeroportuário.
O projeto de telemática, além de atender aos diversos pontos de dados/voz
do TPS e das demais edificações do sítio aeroportuário, tem como escopo prover
a infraestrutura para atender os sistemas eletrônicos e de navegação aérea que
utilizam o protocolo IP, seja por cabeamento metálico ou por fibra óptica.
Não Escopo
Os sistemas eletrônicos que utilizam protocolos e cabeamentos de
comunicação proprietários estarão definidos e especificados em suas
respectivas disciplinas, não sendo escopo do projeto de telemática.
Condicionantes de Projeto
Estas condicionantes consistem no conjunto de elementos necessários e
suficientes para atender a demanda das Instalações da Rede Telemática (voz e
dados) do TPS e redes externas do aeroporto.
A Contratada deverá apresentar uma solução completa da rede de
TELEMÁTICA do TPS e redes externas, prevendo a instalação de toda a
infraestrutura necessária para garantir a comunicação dos sistemas de dados e
voz (interno e externo) com a Sala Técnica Principal do aeroporto, assegurando
que o sistema continue operando durante as obras nas áreas que não estiverem
sofrendo intervenção. O desenvolvimento das soluções técnicas é de
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 297/317
responsabilidade da CONTRATADA e devem ser planejadas e executadas de
acordo com as Normas referidas neste documento.
Soluções
A solução de Telemática abrange a concepção de uma rede de cabeamento
estruturado (dados e voz) para atender a todas as edificações do sítio
aeroportuário que farão parte do escopo do projeto. O projeto deverá permitir a
implantação de uma rede de cabeamento horizontal e vertical (backbone), que
satisfaçam às necessidades iniciais e futuras de telecomunicações, com vida útil
prolongada e que garanta flexibilidade, expansibilidade e interoperabilidade
entre sistemas. A rede de telemática servirá, sempre que possível, e caso as
normas permitam, como infraestrutura geral para tráfego de dados dos Sistemas
Eletrônicos e de Navegação aérea.
O projeto de telemática, além de atender aos diversos pontos de dados/voz
do TPS e das demais edificações do sítio aeroportuário, tem como escopo prover
a infraestrutura para atender os sistemas eletrônicos e de navegação aérea que
utilizam o protocolo IP, seja por cabeamento metálico ou por fibra óptica.
O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando
atender a critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade,
redundância, nível tecnológico, vida útil de equipamentos, desempenho,
flexibilidade, expansibilidade, compatibilidade entre os componentes, etc.
Abaixo estão os detalhes relativos a cada disciplina que poderá utilizar parte
da infraestrutura de telemática:
· Sistemas Eletrônicos: Será provida toda a infraestrutura (cabeamento)
desde a Tomada de Telecomunicação até o switch core de telemática
para os seguintes sistemas:
o SIGUE – Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia
Elétrica;
o SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;
o STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;
o SISOM – Sistema de Sonorização;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 298/317
o SDH – Sistema de Data Hora;
o SICA – Sistema de Controle de Acesso e detecção de Intrusão;
o SISA – Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária;
o SISO – Sistema Integrado de Solução Operacional;
o SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações
Aeroportuárias;
· Sistemas de Auxílio à Navegação aérea:
o SICOM – Sistema Integrado de Controle e Monitoramento: Em
caso de necessidade, será provida toda a infraestrutura vertical
(backbone), incluindo eletrocalhas/eletrodutos, rack’s, DIO e cabos
de fibras ópticas entre o TPS existente e as novas KF’s.
o SITWR – Sistema Integrado da Torre de Controle: Em caso de
necessidade, será provida toda a infraestrutura vertical (backbone),
incluindo eletrocalhas/eletrodutos, rack’s, DIO e cabos de fibras
ópticas entre as KF’s (existentes e novas);
· Qualquer Sistema Eletrônico cliente da Rede Telemática deverá, na etapa
de Projeto Básico, definir as necessárias demandas de banda de
transmissão para garantir que não haverá excesso de tráfego em nenhum
ponto da rede.
· Deverá prever PoE (Power Over Ethernet), evitando assim a necessidade
de alimentação elétrica adicional.
· Cada câmera da área externa, que estiver a mais de 90 metros de um
switch de acesso, deverá ser atendida por um cabo de fibras multimodo
de 2 pares (4 fibras) tipo “loose” (uso interno e externo) e transceivers.
Essa solução também poderá ser utilizada para os pontos do SICOM;
Topologias de Ativos de Rede em Duas Camadas
Esta topologia é recomendada para ser empregada em redes com mais de
250 (duzentos e cinquenta) hosts e menos de 1500 (mil e quinhentos) hosts.
Pode-se adaptar esta topologia para redes menores, com pequenas edificações,
onde as funções das camadas de núcleo e distribuição são atendidas por um
mesmo par de equipamentos. Segue a topologia em duas camadas:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 299/317
Figura 60: Esquema de Topologia em duas camadas
Na Camada de Núcleo (Core) é necessário que haja dois ativos e que os
mesmos possuam 2 (duas) ou mais conexões entre eles, estas conexões devem
ser feitas seguindo o padrão 10 Gigabit Ethernet, podendo formar uma
agregação de interfaces que proverá maior taxa de transferência e redundância
física de conexão.
Na Camada de Acesso o crescimento é horizontal, e sempre haverá os ativos
da camada Core/Distribuição acima e os terminais hosts diretamente conectados
abaixo. Os pontos fortes desta configuração, consiste no grande número de
interfaces Gigabit Ethernet, suporte a PoE, etc. Nesta camada não é prevista a
redundância de interfaces para as estações dos usuários, telefones IP, câmeras
entre outros, mesmo porque estes hosts não suportam redundância física de
conexão.
Sala Técnica Primária (STP)
A Sala Técnica Primária é o espaço destinado a fazer a interconexão entre o
sistema externo de comunicação e o sistema interno (originado na Sala de
Entrada de Facilidades). Na STP ficam centralizados os equipamentos de dados
e de voz, entre outros tipos, como por exemplo, servidores de rede, storage,
roteadores, switches de core, modems, e demais ativos de rede.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 300/317
A STP pode também deverá assumir a função de Sala Técnica Secundária,
pois, também partirão dela, a distribuição de cabeamento horizontal para os
pontos mais próximos, evitando dessa forma a construção desnecessária de
uma segunda sala técnica para o mesmo ambiente. Neste tipo de configuração
a STP também possuirá racks para comportar os DIO’s, os Switches de acesso
e os patch panels para a distribuição do cabeamento horizontal.
O Concentrador/Switches de Core será instalado em rack próprio metálico,
padrão 19”, juntamente com Distribuidores Ópticos (DIO’s) com capacidade a
ser determinada durante o desenvolvimento do projeto.
É recomendado que o vão de acesso (porta da STP) seja de 1,60 m (porta
dupla) para permitir a entrada dos equipamentos.
A STP deverá ser instalada preferencialmente em local com piso elevado.
A central telefônica deverá ser montada, na STP, em gabinete próprio, e suas
dimensões dependem do fabricante do equipamento.
A STP deverá ter controle de acesso (SICA), câmera interna do STVV e
climatização.
O fornecimento de energia para os equipamentos localizados na sala técnica
primária (ativos de rede e de outros sistemas eletrônicos), deverá ser feito
através de no-breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de
distribuição supridos por grupos geradores de emergência, quando da falta da
energia comercial (da concessionária);
O dimensionamento da potência necessária do sistema no-break deverá ser
feito, considerando o dobro do consumo de energia de todos os equipamentos
ativos instalados nos racks;
Sala Técnica Secundária (STS)
A Sala Técnica Secundária (STS) é o espaço da instalação onde se
encontram o distribuidor a partir do qual é distribuído o subsistema de
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 301/317
cabeamento horizontal. É nesta sala que se realiza a interconexão do backbone
de edifício e o cabeamento horizontal.
Deverá ser previsto no mínimo uma STS por andar ou pavimento do edifício
para atendimento das respectivas áreas de trabalho. As salas Técnicas deverão
ser posicionadas de tal modo que o comprimento do cabeamento horizontal
atenda as áreas de trabalho em uma área com raio máximo de 90 (noventa)
metros. Será permitido que uma mesma STS atenda áreas de trabalho do
pavimento em que se encontra, bem como, a dos pavimentos adjacentes.
Esta sala é responsável por acomodar os ativos de dados (switches –
acesso), passivos de dados (patch panel) e voz (voice panel). Deverá possuir
porta com tamanho mínimo de 0,91m de largura por 2,00m de altura e ter sua
abertura voltada para fora da sala.
A STS deverá ter controle de acesso (SICA), câmera interna do STVV e
climatização.
O fornecimento de energia para os equipamentos localizados na sala técnica
secundária (ativos de rede e de outros sistemas eletrônicos), deverá ser feito
através de no-breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de
distribuição supridos por grupos geradores de emergência, quando da falta da
energia comercial (da concessionária).
Sala de Entrada de Facilidades (SEF)
Sala de Entrada de Facilidades é o espaço no qual se realiza a interface entre
a rede externa das concessionárias de telecomunicações, e o cabeamento
interno da rede corporativa da INFRAERO. Nesta sala fica o Distribuidor Geral
(DG) Primário de telefonia e os protetores das linhas telefônicas.
A concessionária de telefonia é responsável pela entrega dos troncos
somente até a entrada do prédio (DG Primário), ou seja, na sala SEF.
O projeto de rede de Telemática deverá prever a interligação interna do DG
da sala SEF com o da Sala Técnica Primária (STP).
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 302/317
A SEF deverá ter controle de acesso, câmera interna do STVV e climatização.
Sala Técnica para Concessionárias (STC)
As Salas Técnicas para Concessionárias são utilizadas pelas operadoras de
telecomunicações para abrigar equipamentos de telefonia fixa e móvel. Esta sala
ficará ao lado da Sala de Entrada de Facilidades (SEF), com a qual deverá
possuir infraestrutura de interligação.
Cabe ressaltar que a SEF abriga equipamentos específicos para os serviços
de Telefonia Fixa e de Dados, sendo tais serviços prestados única e
explosivamente a clientes dentro do sítio aeroportuário ou de outras
dependências de propriedade da INFRAERO. As STC’s são destinadas para
aquelas concessionárias que fornecem outros tipos de serviços de
telecomunicações, telefonia móvel, por exemplo.
Devido ao novo local da STC e SEF, a rede de dutos subterrânea contendo
os cabos de comunicação que liga o Rack e o DG ao sistema da concessionária
deverá ser realocada.
A STC deverá ter controle de acesso, câmera interna do STVV e
climatização.
Cabeamento Vertical
Backbone de Dados:
Responsável pela interligação dos equipamentos ativos de dados entre as
STP e STS, o qual deve seguir a seguinte recomendação:
· Utilizar, como padrão para cabeamento vertical (backbone de edifício) de
DADOS deverá ser utilizado no mínimo um cabo com 12 (doze) vias de
Fibras Ópticas;
· A interligação poderá ser feita com o uso de eletrocalhas na galeria
técnica ou no entreforro.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 303/317
Backbone de Voz:
Responsável pela interligação dos equipamentos ativos e passivos de voz
entre as STP e STS, onde deve seguir a seguinte recomendação:
· Para o Backbone de VOZ, em áreas internas, será permitido o uso de
cabeamento multipares UTP de Categoria 5, ou o cabo telefônico do tipo
CI. Para áreas externas deverá ser utilizado cabo telefônico do tipo CTP
APL.
Cabeamento Horizontal (Estruturado)
Responsável pela interligação da STS aos pontos de acesso. Os critérios
adotados para sua instalação são descritos a seguir:
· Obedecer às normas projetando cada Tomada de Telecomunicações
(ToT) com comprimento de Cabo possuindo distância máxima de 90
metros entre a ToT e o painel de distribuição (patch panel).
· Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão (patch
cords).
· Deverá ser prevista uma reserva técnica de cabo nos com no mínimo os
seguintes comprimentos:
o Rack: 3 (três) metros;
o Tomada de Telecomunicações: 30 (trinta) centímetros.
· Todo o sistema de cabeamento horizontal deverá ser constituído por
materiais da mesma categoria e de um mesmo fabricante para manter a
compatibilidade.
· Na implantação da rede, todos os elementos passivos de conexão,
conector RJ45 fêmea (Jack), Patch Panel, Patch Cords e o Cabo UTP,
deverão seguir como padrão categoria 6A, regida pela normatização
ANSI/EIA/TIA-568C e seus complementos, ANSI/TIA/EIA-569, ISO/IEC
DIS 11801.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 304/317
Patch Cord
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,
segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6A. Previstos para
cabeamento horizontal ou secundário, uso interno nas salas de
telecomunicações para manobras entre os painéis de distribuição (patch panels)
e os equipamentos ativos da rede (hubs, switches, etc.) e entre a tomada de
Telecomunicações e equipamento do usuário. Os patch cords deverão ser
montados e testado em fábrica.
Eletrocalhas
As eletrocalhas são responsáveis pelo encaminhamento e acomodação dos
cabos no sentido horizontal interligando as Salas Técnicas Primárias,
Secundárias e pontos de acesso, onde a distribuição assim a exigir.
NOTAS:
a) Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos
ou calhas) feitos de aramado leve ou semipesado, que proporcionam
excelente acabamento e alta flexibilidade, pois é possível moldar todos
os acessórios a partir do produto básico. Esses sistemas podem ser
utilizados como sistema de encaminhamento de cabos, mas sua
utilização deve ser criteriosamente analisada, pois eles não oferecem
uma blindagem completa;
b) A taxa de ocupação permitida para eletrocalhas e o
dimensionamento do número de cabos deverão ser indicados na
memória de cálculos.
Eletrodutos
Os eletrodutos são responsáveis pelo encaminhamento e acomodação dos
cabos no sentido horizontal interligando as eletrocalhas as tomadas de
telecomunicações. Pode ser utilizado nas instalações ao tempo ou abrigadas
aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos pilares e nas estruturas espaciais.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 305/317
Quadro de distribuição geral telefônica – DG
O quadro de distribuição é utilizado para receber a terminação dos cabos por
meios de blocos, bem como, servir como etapa de proteção elétrica. Exerce a
função de interligar através de jumpers os inúmeros canais de comunicação
metálicos.
O DG primário (instalado na SEF – Pavimento térreo do TPS) deverá ser
dimensionado levando em consideração o número de pares metálicos fornecidos
pela Concessionária de Telecomunicações prestadora de serviço na localidade
de implantação do projeto. Cabe ressaltar que cada concessionária possui seu
padrão de fornecimento, portanto, cabe à contratada o levantamento desta
informação.
O DG secundário (instalado na STP– Pavimento térreo do TPS) deverá ser
dimensionado para atender o total de pares metálicos vindos do DG primário
somados ao número total de pares dos ramais da Central Telefônica. As plantas
contendo os desenhos de esquemas de interligação de DG deverão ser
referenciadas no Memorial de cálculo.
O DG será utilizado para interligações dos cabos das redes telefônicas das
edificações, servindo como ponto de interconexão.
Sua estrutura deverá ser preferencialmente em alumínio anodizado para
instalação em parede ou no centro, com:
· Blocos de engate rápido de 10 pares, com proteção de sobretensão e
sobrecorrente, para cabo de entrada vindo do TPS;
· Blocos de engate rápido de 10 pares, de corte, para os cabos telefônicos
de distribuição na edificação;
· Cordões de interligação entre blocos de engate rápido (jumpers);
Sua estrutura deverá ser aterrada com fornecimento dos cabos e conectores
para conexão entre as partes metálicas e do DG à barra de aterramento
eletrônico.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 306/317
Deverá ser fornecido completo com todos os acessórios para fixação de
cabos, jumpers, e barra de aterramento.
Rack
É o elemento responsável por acomodar os ativos e passivos da rede
TELEMÁTICA. Para sua instalação, as orientações abaixo devem ser seguidas:
· O Rack deverá ser do tipo gabinete fechado, padrão 19”, com altura útil
de 12 a 45 UA’s (UA - unidades de altura).
· Deve possuir organizadores laterais verticais tipo calha ou gancho em
anel (hook and loop), na parte frontal e traseira compatível com o
dimensionamento das cablagens vertical e horizontal.
· Possuir uma régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 6
tomadas elétricas do tipo tripolar, fase, neutro e terra, (2P+T) padrão NBR
5409. A régua deverá ser instalada na parte posterior do rack.
· Os racks das salas técnicas de equipamentos da rede devem conter uma
barra de vinculação de cobre estanhado, montada sobre isoladores de
epóxi, com 6mm de espessura, 50mm de largura e comprimento de
acordo com as necessidades de vinculação (quantidades de cabos a
serem vinculados).
· Ter furos com tampa no piso e teto para passagem dos cabos e pés
niveladores do tipo reguláveis na base no caso dos racks de piso.
· Para permitir a manutenção adequada deverá ser previsto espaçamento
frontal de no mínimo de 80cm entre o Rack e algum obstáculo, assim será
possível a total abertura da porta de 19” (48,26 cm);
· O Rack de piso, não deverá ser instalado com sua parte traseira
encostada na parede, deve-se prever uma distância entre racks ou entre
rack e parede (considerando a parte frontal e traseira) de no mínimo 60
cm, e nas laterais uma distância de no mínimo 2U (8,82 cm), de tal forma
que permita a manutenção e ventilação no equipamento.
· Prever uma reserva técnica de unidades de altura para ampliação futura
equipamentos no rack.
· Deverá ser previsto a instalação de 01 (um) organizador horizontal de
cabos intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 307/317
Distribuidor Interno Óptico – DIO
· Deverá ter flexibilidade quanto a substituição do suporte dos adaptadores
óticos (ST, SC, SC Duplex, FC e MT-RJ);
· Deverá ser modular permitindo expansão do sistema;
· Menor altura (1U) e ser compatível com o padrão 19”;
· Áreas de armazenamento de excesso de fibras, acomodação, emenda
devem ficar internos à estrutura (conferindo maior segurança ao sistema);
· Deve possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões
sem expor as fibras conectorizadas internamente;
· Deve possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral; Toda
e qualquer emenda deve ser feita, obrigatoriamente, pelo processo de
fusão térmica.
Tomada de Telecomunicação (ToT)
Representa o extremo do cabeamento horizontal localizado na área de
trabalho. As tomadas de telecomunicações são elementos usados para
estabelecer o acesso dos equipamentos, na área de Trabalho (AT). Elas são
instaladas em espelhos tipo: padrão 4x2” ou 4x4” com furações para conector
tipo RJ45.
Os critérios de Dimensionamento Referencial Mínimo para Tomadas de
Telecomunicações (Conectores Rj45 Fêmea) aqui apresentados deverão ser
obedecidos sempre que possível e existir viabilidade técnica, devendo ser
ajustado à realidade do projeto.
Deverá ser levado em consideração também a arquitetura dos ambientes,
onde as restrições do layout contendo a distribuição do mobiliário devem ser
respeitadas. Durante a análise do Projeto Básico, a critério da fiscalização, poderão
ser solicitados mais pontos a fim de alcançar a melhor solução para o projeto.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 308/317 Tabela - Referencial mínimo para distribuição de pontos de Telemática
Locais Qtd de ToT’s por Área menor ou igual a 10 m2
Área de Trabalho de escritórios (Dados + Voz) 2
Check-in SIV p/ Unidade de Balcão (instalação no forro) 2
+ Unidade de Balcão 4
Áreas de Backoffice (CIAS Aéreas) 8
Áreas Administrativas (INFRAERO e Terceiros) 8
Sala de Fiscais de Pátio 4
COA 10
CMES 10
Sala de Reuniões e Anfiteatros 8
Sala de Autoridades/Imprensa/Múltiplo Uso 8
Bancos e Caixas Automáticos/Eletrônicas 4
Sala VIP 6
Sala de Bagagem Extraviada (Lost Luggage - LL) 4
Áreas de Esteiras de Bagagens 2
Lojas de Concessões 4
Restaurantes e Lanchonetes 4
Táxi-Locadoras 4
Correios 4
Balcão de Vendas, Reservas e Informações (BVRI) 4
Áreas de Inspeção de Segurança (Equipamento de Raios-X) 4
Quiosques, Áreas de Exposições, Espaço Cultural 2
Praça de Alimentação (SIV - Instalação em Pilares) 4
Sala de Embarque e Desembarque 2
Portões de
Embarque/Gates
SICA 2
SIV 2
SIV 2
Fraudário (Telefone) 1
Copa (Telefone) 1
Salas Técnicas 2
Subestação de Energia 2
(+) Entende-se por unidade a posição ocupada por 1 operador.
A Tomada de Telecomunicação representa o extremo do cabeamento
horizontal localizado na área de trabalho. As tomadas de telecomunicações são
elementos usados para estabelecer o acesso dos equipamentos, na área de
Trabalho (AT). Elas são instaladas em espelhos tipo: padrão 4x2” ou 4x4” com
furações para conector tipo RJ45. Geralmente são fixadas em caixas de
superfície que pode seguir uma das estruturas abaixo:
Pontos Aparentes
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 309/317
· Os pontos devem ser instalados a uma altura mínima de 30cm do piso
(para atendimento dos pontos de Wi-Fi e Sistemas Eletrônicos esta altura
depende do projeto), em conduletes de alumínio (aparentes) fixados na
parede, compostos por espelhos de alumínio para tamanho de 4x2” (para
até 2 posições) ou 4x4” (para até 6 posições).
· Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de
alumínio), deverão ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo
material e com junta de borracha, específico para ponto de cabeamento
estruturado existente no local conforme projeto.
· Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta
de identificação. Pontos Embutidos ou em Divisórias
· As Tomadas de Telecomunicações embutidas devem ser instaladas em
espelhos para caixas tamanho 4x2” (para até 2 posições) ou 4x4” (para
até 6 posições). Estas caixas deverão ser confeccionadas em PVC ou de
aço estampado esmaltado.
· Deverão ser utilizados espelhos confeccionados em material metálico ou
plástico.
· Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta
de identificação.
Tomada de Telecomunicações Multiusuário (MUTO)
· Deverá ser instalada em áreas onde ocorrem mudanças frequentes de
layout;
· Os equipamentos dos usuários (computadores, telefones, impressoras,
etc.) deverão ser ligados diretamente ao MUTO por meio de patch cords;
· Ela deve ser instalada em local de fácil acesso, sobre um meio
permanente como colunas e paredes estruturais. Não pode ser colocada
em área obstruída, nem em mobiliário, a não ser que este seja
permanentemente fixado na estrutura do prédio.
· Não instalar MUTO em tetos falsos, sob piso elevado, mobiliários não
fixos do ambiente, ou áreas obstruídas.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 310/317
· É admitida a existência de um único MUTO no trajeto do cabeamento
horizontal, desde que, a sua localização também esteja a mais de 15
(quinze) metros do comprimento do cabo que sai do patch panel do
Distribuidor de Piso.
Ativo de Voz
Trata-se do equipamento ativo (Central Telefônica - CT) responsável por
garantir a comunicação de voz via comutação a circuitos ou a pacotes.
Há a possibilidade de uma transferência e ampliação da CT do TPS atual,
que deverá ser realizada sem interrupção das operações do Aeroporto, ou uma
substituição (nova CT) devidamente justificado caso a empresa responsável pelo
projeto e obra comprove a viabilidade técnica e econômica, sendo
obrigatoriamente por outra Central Telefônica Híbrida modular de capacidade de
ampliação igual ou superior à atual. O projeto ativo de voz deverá ser estar
totalmente interligado e integrado.
Central Telefônica Híbrida
Sempre ao iniciar um projeto, a contratada deverá realizar um levantamento
de forma a identificar se a localidade possui central telefônica e se a mesma
suporta uma expansão conforme a nova demanda. Neste caso, as
especificações do PABX deverão obedecer aos critérios de padronização
adotada na INFRAERO, devendo ser especificados com o mesmo fabricante da
solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre os dois
equipamentos. Caso a central existente não suporte a expansão conforme a
nova demanda, uma nova central deve ser fornecida e instalada conforme
critérios de padronização adotados na INFRAERO, considerando a demanda e
capacidade de expansão.
Todos os equipamentos e serviços a serem contratados deverão estar de
acordo com as Práticas e Normas ANATEL, Normas ABNT, ISO, ETSI, CCITT e
outras pertinentes.
Facilidades de Central Telefônica
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 311/317
A Central de Comunicação de Voz deverá prover uma gama de facilidades
vinculadas com as características e necessidades de Voz como um todo, de seus
ramais e dos serviços por ele prestados.
Ativo de dados
Os ativos de dados são os equipamentos (switches de acesso/distribuição e
core) responsáveis pelo tráfego de dados do aeroporto. Os switches de acesso
deverão possuir número de portas suficientes para atender a no mínimo 70% do
total dos pontos dimensionados para DADOS da rede de Telemática, bem como,
uma margem para ampliações futuras. Esta porcentagem se dá em razão de que
nem todos os pontos destinados a dados deverão ser ativados (pontos reservas).
Os switches deverão ser dimensionados de acordo com a demanda calculada,
deverá ser levantada a banda de transmissão consumida por todos os sistemas
usuários da rede, sendo esta, projetada através de uma distribuição hierárquica
(distribuição de Switch de Core e de Acesso), onde o tipo de distribuição de
camadas deverá ser seguido conforme o apresentado no início deste
documento, dependendo, portanto, do número de ToT’s a serem atendidas pela
rede de Telemática. Os switches de TELEMÁTICA devem atender os seguintes
critérios:
Switch Core
Para cada projeto existe um dimensionamento da quantidade e tipos de
interfaces necessárias. Para todos os itens a seguir trata-se de especificações
mínimas:
· Equipamento para instalação em Rack, seguindo o padrão de 19”;
· Redundância da Controladora do Switch “CPU” com comutação sem
interrupção dos serviços;
· Redundância de fontes de alimentação 100-240VAC 50/60Hz e de
ventilação interna, ambos com comutação automática em caso de falha;
· Ser modular, com no mínimo cinco slots reservados para módulos de
interface, permitindo a modelagem do equipamento conforme
necessidade;
· Módulos, fontes, ventiladores e controladora devem ser HotSwap;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 312/317
· Encaminhamento interno por módulo deve ser superior a 40Gbps;
· Encaminhamento interno superior a 1.0 Terabits por segundo;
· Suporte ao protocolo IPv4 e IPv6;
· Comutação de pacotes em hardware superior a 300 Mpps;
· Suporte a VLAN, padrão IEEE 802.1Q, inclusive estendidas, faixa de
VLAN ID de 1 a 4095;
· Suporte a Private VLAN;
· Suportar no mínimo 16.000 endereços MAC;
· Suporte a DHCP Relay;
· Suporte ao padrão IEEE 802.1X;
· Suporte a NAT;
· Possuir interfaces óticas para cabeamento mono e multimodo, com os
respectivos Tranceivers para os padrões utilizados no projeto.
· Especificações para as interfaces de redes utilizadas nas interligações,
conforme necessidade de cada projeto;
· A Contratada deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes
da configuração proposta (módulos, fontes, etc.) e sua respectiva
documentação comprobatória (catálogos).
Switch de Acesso padrão Gigabit Ethernet
· Equipamento para instalação em Rack, seguindo o padrão de 19”;
· Arquitetura empilhável ou modular “Chassis”;
· Sistema de ventilação forçada;
· Com 24 ou 48 interfaces do tipo RJ-45 por Switch ou módulo, operando
segundo o padrão Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab e com arquitetura “non-
blocking”;
· Quando o Switch for do tipo empilhável além das interfaces do tipo RJ-45
é preciso que o mesmo possua no mínimo duas interfaces ópticas, com
Transceivers do tipo SFP/SFP+ ou XFP e conector LC;
· Permitir o auto-sensing (10/100/1000 Mbps);
· Possuir LED´s indicativos para análise das portas;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 313/317
· Deve implementar Power over Ethernet (IEEE 802.3af) simultaneamente
em todas as portas de acesso, não sendo permitido o uso de fonte externa
de reforço de potência para PoE;
· Comutação de pacotes em hardware superior a 25 Mpps;
· Suporte a VLAN, padrão IEEE 802.1Q, inclusive estendidas, faixa de
VLAN ID de 1 a 4095.
· Suporte a Private VLAN;
· Suportar no mínimo 16.000 endereços MAC;
· Suporte a agregação de interfaces, padrão IEEE 802.3ad - Link
Aggregation;
· Suporte a DHCP Relay;
· Suporte ao padrão IEEE 802.1X;
· Suportar sessões de espelhamento por VLAN e por Interface;
· Suporte a Roteamento estático;
· Possuir interfaces óticas para cabeamento mono e multimodo, com os
respectivos Tranceivers para os padrões utilizados no projeto.
· A Contratada deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes
da configuração proposta (módulos, fontes, etc.) e sua respectiva
documentação comprobatória (catálogos).
Passivos de Rede
Painel Modular (Patch Panel)
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,
segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568C Categoria 6A, uso interno,
para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações
(cross-connect) para distribuição de serviços em sistemas horizontais e em
sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações
normalizadas para garantia de suporte às aplicações como GigaBit Ethernet
1000 Mbps (em modo half ou full-duplex e ATM CBIG). Sua descrição é
apresentada a seguir:
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 314/317
· Deve atender plenamente às características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568C categoria 6A e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência
Eletromagnética);
· O fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001;
· Apresentar de 19" de largura, e altura de 1 U ou 44,5mm;
· Painel frontal em chapa de aço, espessura de 1,5 mm, proteção contra
corrosão, pintura com resistência a riscos e acabamento em epóxi na cor
preta;
· Deve possuir 24/48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal;
· Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características:
o Atender a ANSI/TIA/EIA-568C;
o Deve possuir guia traseiro metálico (para facilitar amarração dos
cabos);
· Devem ser fornecidas em conjunto com o patch panel braçadeiras do tipo
velcro em quantidade suficiente para organizar cordões e cabos.
Organizador de cabos horizontais com anéis
Deverão ser instalados no racks padrão 19 polegadas, prevendo a instalação
de 01 (um) organizador intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede,
ter altura máxima de 1U e furação para fixação de equipamentos. Deverá ser
dotado de no mínimo 5 anéis simetricamente distribuídos ao longo do seu
comprimento para passagem dos cabos.
Voice Panel
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, uso interno, para
cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicação para o
serviço de transmissão de voz.
· Disponibilidade em 30 ou 50 portas em conectores RJ-45;
· Compatibilidade com conectores plug RJ-11;
· Painel em aço com pintura epóxi;
· Fácil espelhamento dos Blocos 110 IDC;
· Permite terminação de condutores sólidos de 22 a 24AWG;
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 315/317
· Atende FCC 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
· Prever utilização com patch cords Voice Adapter Cable, de 1 ou 2 pares.
· Possuir proteção plástica sobre a placa de circuito impresso, garantindo
proteção a danos causados por conectorizações indevidas;
· Possuir certificação ETL.
Realocação das redes de dutos subterrâneos
Devido às alterações que ocorrerão no TPS, na via de acesso e na sala de
telefonia (DG de entrada), algumas redes de dutos subterrâneos e caixas de
passagens externas deverão ser realocadas.
O novo encaminhamento deverá ser construído para a entrada dos cabos
das concessionárias de telecomunicações devido ao novo local da Sala Técnica
Principal (STP) e da Sala de Entrada de Facilidades (SEF). Essa rede deverá
ser construída preferencialmente utilizando método não destrutivo para não
causar transtornos no acesso ao terminal e deverá ser feito de modo a não
interromper as comunicações do aeroporto em horário de funcionamento. Novos
dutos subterrâneos e caixas de passagem poderão ser necessárias para as
ligações com as outras edificações (como Torre de controle, hangares e prédio
da manutenção) devido a ampliação do TPS.
A nova rede de dutos deverá ser completada antes da desativação da rede
existente para que haja a menor interrupção possível nos serviços de
comunicação durante a transição.
CONCLUSÕES
O fornecimento dos equipamentos inclui o fornecimento propriamente dito, a
instalação, os testes e o comissionamento.
O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito e a
instalação e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares aplicativos
e de base para os servidores e para as Estações de Trabalho.
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 316/317
O fornecimento de energia para todos os racks de equipamentos dos
sistemas eletrônicos deverá ser feito por meio do Sistema de Energia
Ininterrupta.
O fornecimento e a instalação dos sistemas deverão ser feitos respeitando
as fases da obra, de modo a que os sistemas existentes continuem operacionais
nas áreas que não estiverem sofrendo intervenção.
Todos os acessórios e materiais que compõem os sistemas deverão ser
fabricados dentro de rigorosos padrões de qualidade e poderão ser substituídos
por outros, desde que suas características técnicas estejam de acordo com as
especificações.
Após a instalação, testes e comissionamento do sistema deverá ser
ministrado um treinamento operacional direcionado para os usuários do sistema.
Deverão ser apresentados os procedimentos básicos para a utilização dos
softwares de gerenciamento, o acionamento, desligamento e controles dos
equipamentos e o diagrama de blocos do sistema.
Após o treinamento deverá haver um período de Operação Inicial assistida
de 30 (trinta) dias corridos para o acompanhamento da operação do sistema,
conjuntamente com usuários do sistema indicados pela área de Operações do
Aeroporto.
Testes de Aceitação
O instalador, ao término dos serviços, deverá fornecer a seguinte
documentação:
· As built;
· Relatório dos Testes de Aceitação do sistema;
· Manuais dos equipamentos com os respectivos certificados de garantia;
· Rotinas de manutenção dos equipamentos e acessórios.
Deverão ser inspecionadas pela fiscalização a qualidade e a quantidade dos
equipamentos e materiais instalados, confrontando-as com as especificações e
quantitativos do projeto. A fiscalização deverá verificar as conexões elétricas, as
INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 317/317
fixações mecânicas e a montagem dos equipamentos e dispositivos nos locais
de controle e equipamentos, no que se refere à funcionalidade, segurança e
estética.