ciberjornalismo no brasil
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Ciberjornalismo, Brasil, Jornalismo, Apresentação,TRANSCRIPT
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Ciberjornalismo no Brasil:
o primeiro clique para entender um
universo em constante mutação
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Internet: que bicho é esse?
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Um pouco de história...
A Internet surge na década de 60 durante a Guerra Fria. O objetivo dos EUA era criar uma alternativa para a comunicação em caso de um ataque da URSS.
Na década de 70, o país permite a entrada de pesquisadores para auxiliar no desenvolvimento da rede.
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Mudanças significativas só ocorreram em 1980 com a criação da World Wide Web, que interligava as universidades.
Porém, o que conhecemos como web foi apresentada em 1991 Berners-Lee que construiu uma página de texto.
Vale destacar que o CERN compartilhou os códigos básicos do projeto de um sistema global de hipertexto.
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Siglas fundamentais
HTTP (acrônimo para Hypertext Transfer Protocol, que significa Protocolo de Transferência de Hipertexto)
HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto)
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Novo espaço antropológico
• Muito além de um universo de bits e pixels, a internet gerou um novo espaço antropológico
• “Trata-se de um novo tipo de organização sociotécnica que facilita a mobilidade no e do conhecimento, as trocas de saberes, a construção coletiva do sentido” (SILVA, 2005, p. 153).
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A configuração da cultura contemporânea é resultante da relação
entre as tecnologias informacionais de comunicação e a
sociabilidade, desenvolvidas em um
novo terreno: o ciberespaço
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Leis da cibercultura
1- Liberação do pólo de emissão – novas vozes e discursos ganharam espaço no ambiente comunicacional.
2- Princípio de conexão em rede - “tudo comunica e tudo está em rede” ou “a rede está em todos os lugares”.
3- Reconfiguração – o “novo” não significar aniquilar o “velho”, mas reconfigurar as dinâmicas e práticas sociais.
(Lemos)
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De um-todos...
...para todos-todos
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Como a cibercultura influenciou o jornalismo?
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Liberação do pólo de emissão
• 1- Subversão do lugar de emissão (quem pode publicar?)
• 2- Questionamento dos habitus (quem é jornalista, quem tem direito a publicar uma informação? Essa rotina é ideal? Os padrões ainda são úteis?)
• 3- Critérios de noticiabilidade (o que deve ser noticiado?)• 4- Vigilância da mídia tradicionais (ombudsman
populares/especializados)• 5- Ampliação do debate (esfera pública) via comentários
dos usuários• 6- Blogs como potencialização do Public Journalism.
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Princípio de conexão em rede
• Produção da notícia em mobilidade
• Pulverização da notícia (é preciso que a informação chegue aos leitores)
• Distribuição do conteúdo em novas plataformas
• Adaptação da arquitetura para dispositivos móveis
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Reconfiguração
• Ciberjornalismo não surge para aniquilar os meios massivos
• Apesar de uma nova plataforma (web) papel do jornalismo ainda é o mesmo
• Mudança gera novas concepções e organização do “fazer” jornalístico
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Primeiros jornais no Brasil
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• O Jornal do Brasil foi disponibilizado na Internet m 28 de maio de 1995
• Porém, em março do mesmo ano o Estadão já tinha estruturado as primeiras páginas em versão digital, que só entraram no “ar” no dia 8 de dezembro de 1995
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24 de abril de 1996
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Primeira fase
Na primeira etapa os produtos oferecidos eram reproduções de partes dos grandes jornais impressos, que passavam a ocupar o espaço na internet, configurando-se em um caráter meramente transpositivo.
(Mielniczuck)
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Segunda fase
As publicações para a web começam a explorar as potencialidades do novo ambiente, tais como links, o e-mail passa a ser utilizado como uma possibilidade de comunicação entre jornalistas e leitor, fóruns de debates; a elaboração das notícias passa a explorar os recursos oferecidos pelo hipertexto; surgem as seções 'últimas notícias'
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Terceira fase
Nesta fase os novos produtos jornalísticos exploram as potencialidades da Web. Surgem os recursos em multimídia, interatividade, personalização, hipertexto, memória e atualização contínua.
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Características do ciberjornalismo
Multimidialidade/Convergência- responsável pela convergência dos formatos midiáticos, sejam em áudio, texto e som e a sua incorporação às narrativas jornalisticas.
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Interatividade – possui a característica de interagir e estimular a participação do usuário no conteúdo.
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Hipertextualidade – permite incluir novos elementos, através dos links, nas matérias do webjornalismo.
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Customização – opção em que os produtos jornalísticos oferecem aos seus usuários em configurar as notícias de acordo com as suas necessidades e interesses.
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Memória – por possuir um espaço ilimitado, os sites otimizam o arquivamento e armazenamento de conteúdos que podem ser utilizados como bancos de dados ou material de pesquisa.
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Instantaneidade – proporciona atualizações dos conteúdos em tempo real.
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Escrita na web
Estrutura da narrativa nos meios de comunicação de massa
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Estrutura da narrativa na web (Canavilhas)
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Mídias sociais e colaborativas
• Blogs
• Redes sociais
• Jornalismo colaborativo
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O que são blogs?
1- Blog como sistema:- WordPress- LiveJournal
- Blogspot
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2- Blog como espaço
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3- Blog como texto
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Blogs são ferramentas para publicação de conteúdo e espaços para a sociabilidade.
Compartilhamento do conhecimento
É a extensão do homem
E muita besteira....
Para que serve
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Em números...
![Page 48: Ciberjornalismo no Brasil](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022020110/55722721d8b42a211f8b49d7/html5/thumbnails/48.jpg)
Perfil
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Os blogs noticiosos fortalecem o hiper-localismo
Novos modelos de negócios
Nova esfera de visibilidade pública
Diálogo
Blogs podem ajudar os jornalistas?
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Blogs temáticos possuem leitores mais fiéis
Conteúdo especializado potencializa a referência
Diálogo qualitativo com os leitores
Ampliação da rede de relacionamento
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E as redes sociais?
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(...) modos de representação de grupos de atores sociais (Recuero)
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Interação
Fontes
Colaboração
Valores
Identidade
Necessidades
Distribuição de conteúdo
Redes sociais podem ajudar os jornalistas?
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Jornalismo colaborativo
O jornalismo colaborativo é uma oportunidade de fazer um jornalismo ainda melhor, a partir do momento que se pode contar com a participação do público em seus processos produtivos.
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O grande impacto diz respeito ao relacionamento dos jornalistas com o seu público, que não são meros leitores, mas interagentes.
(Primo)
O que muda?
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A base filosófica do jornalismo colaborativo é movimento do software livre iniciado em 1984, por Richard Stallman, como contraponto ao software proprietário, que “aprisionava” e “restringia a liberdade” dos usuários.
Conceito
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No jornalismo, metaforicamente, disponibilizar o código-fonte significa conceder espaços para veiculação do conteúdo produzido pelo público, ampliar os mecanismos de colaboração entre jornais e leitores
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Desafios para os jornalistas no ciberjornalismo
• Ser
• Produzir
• Relacionar
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Ser
“Ser” diz respeito à compreensão do papel que o jornalista desempenha na sociedade, o de mediar e construir a esfera de visibilidade pública, bem como o poder que esta atividade possui
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Produzir
“Produzir” implica conhecer as novas tecnologias como blogs, RSS, podcast, linguagens de programação, softwares de edição para elaboração de conteúdos multimídia (texto, som, vídeo)
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Relacionar
O mais importante é o relacionamento com o público, isso porque o leitor não apenas está no controle e decide a forma que irá consumir as informações, como também anseia em participar da produção de conteúdo.
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Contatos
Yuri Almeida
http://herdeirodocaos.com
twitter.com/herdeirodocaos