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Ciclo de Conversas Sobre Mobilidade Urbana
Meio Ambiente e Sustentabilidade
Política de Transportes e Meio Ambiente
Roberto BrederodeDiretor de Desenvolvimento e Infraestrutura Viária
Campinas, 18 de junho de 2009
"Mobilidade Urbana é o resultado da interação dos
deslocamentos de pessoas e bens entre si e com a
própria cidade. Isso significa que o conceito de mobilidade
urbana vai além do deslocamento de veículos ou do
conjunto de serviços implantados para estes deslocamentos.
Pensar a mobilidade urbana é mais que tratar apenas
transporte e trânsito".
(Ministério das Cidades, 2006)
Mobilidade Urbana
Lei Complementar Nº 15 de 27/12/2006
Objetivos:
• Promover pleno desenvolvimento ambientalmente sustentável;
• Assegurar melhores condições de transporte;
• Reduzir desigualdades eliminando fatores de segregação socioespacial;
• Promover inclusão social via política tarifária no transporte público;
• Proteger e recuperar o meio ambiente nas áreas urbanas;
• Articular integração do transporte entre as cidades da Região
Metropolitana de Campinas.
Plano Diretor Municipal
Espaço viário por passageiro transportado:
- em automóvel é 18 vezes maior do que o
transportado por ônibus convencional.
- o valor sobe para 27 se considerarmos o
espaço ocupado pelo automóvel estacionado
junto ao meio fio.
Consumo de energia:
- o automóvel consome 5 vezes mais
combustível do que o Transporte Coletivo.
Poluição:
- o automóvel elimina na natureza 42 vezes
mais a quantidade de poluição por passageiro
transportado do que o passageiro do
Transporte Público.
Priorizar o Transporte Coletivo em Detrimento do Transporte individual
Edital de Licitação
Em 2005/2006, foi realizada a licitação do sistema de transportes de
Campinas, sendo que um dos requisitos foi a certificação ISO 14001, que envolve
procedimentos responsáveis para manutenção e conservação do Meio Ambiente,
conforme item 2.3.1 do contrato, bem como suas atualizações.
Anexo II - 2.3.1. As concessionárias deverão obter certificação de qualidade NBR ISO 9001:2000
e certificação ambiental ISO 14001, tendo como prazo máximo de obtenção 36 (trinta e seis) meses,
contados da assinatura do contrato.
Anexo IV - 4.1.4.4. A adoção de outras concepções tecnológicas de motor ou combustível,
visando em especial a redução dos índices de emissão de poluentes, deverão ser submetidas
à análise da EMDEC, para inclusão no Programa de Biodiesel.
Anexo X - 5.15. Promover a atualização tecnológica dos meios empregados na execução dos
serviços delegados, buscando, principalmente, formas de preservação do meio ambiente e
aumento do conforto e segurança do usuário.
INTERCAMP
Licitação do Sistema
Conceito:
• Flexibiliza os deslocamentos;
• Deixa de ser dependente de uma linha de ônibus para ser consumidor de uma
rede de transporte;
• Tem liberdade de escolha para novos destinos.
Metas:
• Aumentar e melhorar a abrangência da rede;
• Aumentar a demanda;
• Melhorar a oferta e a ocupação dos veículos;
• Reduzir custos fixos para minimizar o impacto da tarifa;
• Minimizar o impacto ambiental causado pelos veículos em geral.
Bilhete Único
• Passageiros Transportados de 9,1 milhões para 14,8 milhões
• Passageiros Econômicos de 8,2 milhões para 10,9 milhões
Obs.:
Cartões distribuídos: 746.303
Economia para a população entre 2006/2009 de mais de 141,8 milhões
Bilhete Único
Todas intervenções estão sujeitas ao processo de
Licenciamento Ambiental junto aos órgãos competentes
Municipais e Estaduais, que determinarão as medidas
mitigadoras e compensatórias para os impactos
causados pelos empreendimentos.
INTERCAMP
Infraestrutura
CorredorExtensão (Km) TOTAL
(Km)Exclusivo Preferencial
Amarais - 8,2 8,2
Anhumas - 6,0 6,0
Barão Geraldo - 8,4 8,4
Campo Grande 15,0 2,0 17,0
VLT 4,0 - 4,0
Central 4,2 4,2 8,4
Nova Aparecida - 12,6 12,6
Ouro Verde 12,9 1,6 14,5
Sousas - 10,1 10,1
Sudeste - 6,2 6,2
Viracopos - 12,1 12,1
TOTAL (Km) 32,1 75,4 107,5
INTERCAMP
Infraestrutura - Corredores
INTERCAMP
Infraestrutura - Corredores
Corredor
Redução Diária de Poluentes Valor Anual
Referente a
Redução de
Poluição
(R$)
CO Monóxido de Carbono
NOx Óxido de Nitrogênio
HC Hidrocarbonetos Totais
MP Material Particulado
Total
Ton. R$ Ton. R$ Ton. R$ Ton. R$ Ton. R$
Sousas23,48 178,32 12,64 96,02 1,81 13,72 0,72 5,49 38,65 293,54 91.583,68
Anhumas10,50 79,72 5,65 42,93 0,81 6,13 0,32 2,45 17,28 131,24 40.946,33
Barão Geraldo19,82 150,48 10,67 81,03 1,52 11,58 0,61 4,63 32,62 247,72 77.287,46
Amarais11,40 86,57 6,14 46,61 0,88 6,66 0,35 2,66 18,77 142,51 44.462,08
Nova
Aparecida 16,26 123,49 8,76 66,50 1,25 9,50 0,50 3,80 26,77 203,29 63.424,99
Campo Grande65,91 500,53 35,49 269,52 5,07 38,50 2,03 15,40 108,50 823,95 257.071,43
Ouro Verde124,38 944,55 66,98 508,60 9,57 72,66 3,83 29,06 204,75 1.554,88 485.121,15
Viracopos12,99 98,62 6,99 53,10 1,00 7,59 0,40 3,03 21,38 162,34 50.649,71
Sudeste27,80 211,08 14,97 113,66 2,14 16,24 0,86 6,49 45,76 347,47 108.409,92
TOTAL312,53 2.373,36 168,29 1.277,96 24,04 182,57 9,62 73,03 514,48 3.906,91 1.218.956,74
(*) Valor em Reais de acordo com cotação do dólar americano em abr/05 (R$ 2,5313).Fonte: Banco Central
INTERCAMP
Infraestrutura - Ciclovias
Instalação de bicicletários em pontos estratégicos, como nos Terminais, Garagens subterrâneas, etc.
Resumo de Ciclovias e Ciclofaixas
Existentes Km Projeto Km
Lagoa do Taquaral 5,0
6,5
Ligação Shopping D. Pedro até Unicamp 2,7
Arautos da Paz 1,5Ligação Pq. Linear à Sousas(saindo da Pça. Guarda até Estação Ambiental Joaquim Egídio)
6,0
Barão Geraldo(Unicamp + Moradia)
4,0 Corredor Ouro Verde 11,0
Amarais(ciclofaixas)
5,0 Corredor Campo Grande 17,0
Barão do Café 1,2 Ligação VLT entre JBD e Amoreiras 4,0
TOTAL 16,7 Vila União 1,0
Pq. Linear Anhumas 4,0
TOTAL 45,7
INTERCAMP
Infraestrutura - Garagens
504 veículos operando de forma isolada
X
4 cooperativas
Serviço Convencional
Certificação ISO 9001 e 14001
Serviço Alternativo
FrotaRenovação - Idade Média
Janeiro/2006 a Abril/2009 2006 2007 2008 2009
SERVIÇO CONVENCIONAL 4,69 3,80 4,15 4,25
SERVIÇO ALTERNATIVO 2,51 1,84 2,20 2,15
TOTAL ANO 4,07 3,41 3,58 3,68
INTERCAMPQuantidade por Ano de Vinculação
4,69
3,80
4,15 4,25
2,51
1,84
2,20 2,15
4,07
3,41 3,58
3,68
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
2006 2007 2008 2009
Convencional Alternativo InterCamp
FrotaRenovação - Veículos Novos (0 Km)
Quantidade por Ano de Vinculação
2005 2006 2007 2008 2009 TOTAL
SERVIÇO CONVENCIONAL 128 96 135 63 14 436
SERVIÇO ALTERNATIVO 8 79 183 39 6 315
TOTAL ANO 136 175 318 102 20 751
INTERCAMP
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2005 2006 2007 2008 2009 TOTAL
436
315
751
Convencional
Alternativo
InterCamp
Janeiro/2005 a Abril/2009
Total 1.232 veículosRenovação 61%
FrotaInspeção Veicular
100% da frota passa por inspeção veicular nas dependências da EMDEC, onde são
analisados diversos itens que envolvem a segurança e manutenção dos veículos,
principalmente no
que diz respeito
à análise de
emissões
(opacímetro).
TRANSPORTE ALTERNATIVO PERCENTUAL DE VEÍCULOS NOTIFICADOS POR EXCESSO DE
EMISSÃO DE POLUENTES
4,25%4,50%
6,25%
15,50%16,25%16,75%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
2006/2 2007/1 2007/2 2008/1 2008/2 2009/1
TRANSPORTE CONVENCIONAL PERCENTUAL DE VEÍCULOS NOTIFICADOS POR EXCESSO DE
EMISSÃO DE POLUENTES
18,25%17,37%
16,00%
4,12% 4,00% 3,50%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
2006/2 2007/1 2007/2 2008/1 2008/2 2009/1
FrotaMotorização
• A renovação da frota acarreta adoção de equipamentos mais modernos;
• Motores eletrônicos;
• Menor consumo de combustíveis;
• Menor custo na manutenção;
• Atende legislação ambiental nacional e internacional;
Conceito: Combustível
biodegradável derivado de fontes
renováveis.
Produção: a partir de gorduras
animais ou de óleos vegetais
Utilização: Substitui total ou
parcialmente o óleo diesel de
petróleo em motores ciclodiesel
automotivos.
Pode ser usado puro ou misturado
ao diesel em diversas proporções.
O que é BIODIESEL ?
CICLO VIRTUOSO DO BIODIESEL
(RECICLA CO2)
Estratégia Energética – Governo Federal
Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005
Dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira; altera as Leis 9.478,
de 6 de agosto de 1997, 9.847, de 26 de outubro de 1999 e 10.636, de 30 de dezembro de
2002; e dá outras providências.
Pela Lei nº 11.097/2005, a partir de janeiro de 2008 será obrigatória, em todo
território nacional, a mistura B2, ou seja, 2% de biodiesel e 98% de diesel de
petróleo.
Em janeiro de 2013, essa obrigatoriedade passará para 5% (B5).
Há possibilidade também de empregar percentuais de mistura mais elevados e até
mesmo o biodiesel puro (B100) mediante autorização da Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Aspectos Políticos e Sociais
Meio-Ambiente
Redução da emissão de diversos gases causadores do
efeito estufa, a exemplo do gás carbônico e enxofre.
A produção possibilita pleitear financiamentos
internacionais no mercado de créditos de carbono, sob o
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no
Protocolo de Kyoto.
Inclusão Social
Tem grande potencial de geração de empregos,
promovendo, dessa forma, a inclusão social,
especialmente a agricultura familiar.
A adição de 2% de biodiesel ao diesel mineral poderá
proporcionar o emprego de mais de 200 mil famílias.
Aspectos Políticos e Sociais
Crédito de Carbono
O mercado de créditos de carbono nasceu em dezembro de 1997 com a
assinatura do Protocolo de Kyoto: determina a redução de emissões de gases de
efeito estufa em 5,2%.
Compra de créditos de outras nações que possuam projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL).
Segundo estimativas do Banco Mundial, o Brasil poderá ter uma participação de
10% no mercado de MDL, equivalente a US$ 1,3 bilhões em 2007.
Diesel Metropolitano
Atualmente: S-500 (500 partes por milhão (ppm) de enxofre).
Janeiro/2011: S-50 (50 ppm de enxofre, correspondente a uma concentração de
50 mg/kg desse componente no diesel).
Aspectos Políticos e Sociais
0
200
400
600
800
1.000
1.200
mai/06
out/06
mar/07
ago/07
jan/08
jun/08
nov/08
abr/09
KG d
e CO
Resultados
Redução Mensal de Monóxido de Carbono
Maio/2006 a Abril/2009
0
5
10
15
20
25
30
35
40
mai/06
out/06
mar/07
ago/07
jan/08
jun/08
nov/08
abr/09
Ton
ela
das
CO
2
Resultados
CO2 Fixado Mensal
Maio/2006 a Abril/2009