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  • 7/21/2019 CIDADES CRIATIVAS - ITAPERUU

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    Universidade Federal do Paran

    Administrao PblicaPlo Colombo

    Plano Estratgico de Marketing:Municpio de Itaperuu/PR

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    Joelma Cristina Santos

    Katia Machado MullerMonica Cristofoletti Budni

    Renildo Meurer

    Plano Estratgico de Marketing:Municpio de Itaperuu/PR

    Trabalho de Seminrio Temtico VIII - City

    M k i P d E Cid d

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    LISTA DE FIGURAS

    Ilustrao 1 - Localizao ......................................................................................................... 26Ilustrao 2 - Vista do Acesso Principal ................................................................................... 27Ilustrao 3 - Vista da Cidade de Itaperuu .............................................................................. 27Ilustrao 4 - Vista da Votoratin Cimentos S/A. ...................................................................... 27Ilustrao 5 - Centro da Cidade ................................................................................................ 27Ilustrao 6 - Acesso: Rodovia do Minrios ............................................................................ 28Ilustrao 7 - Relao de Dependncia..................................................................................... 29Ilustrao 8 - Vista da Praa Localizada na Avenida Anita Garibaldi ..................................... 32Ilustrao 9 - Vista de Praas ................................................................................................... 32Ilustrao 10 - Vista Cancha de Piso ........................................................................................ 32Ilustrao 11 - Vista Ginsio e Campo de Futebol ................................................................... 32Ilustrao 12 - Vista rea com localizao das reas de lazer .................................................. 33Ilustrao 13 - Pedreira degradada ........................................................................................... 36Ilustrao 14 - rea degradada ................................................................................................. 36

    Ilustrao 15 - Lago .................................................................................................................. 36Ilustrao 16 - Raly Carona4x4 ................................................................................................ 37Ilustrao 17 - Raly Carona4x4 ................................................................................................ 37Ilustrao 18 - Velocross .......................................................................................................... 37Ilustrao 19Regio Urbana ................................................................................................. 41Ilustrao 20Centro Comercial.............................................................................................41Ilustrao 21Regio Urbana..................................................................................................41Ilustrao 22Centro Comercial.............................................................................................41

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    SUMRIO

    INTRODUO .......................................................................................................................................4

    1 SETOR CRIATIVO E ATIVIDADES CRIATIVAS ...........................................................................5

    2 ITAPERUU/PR ..................................................................................................................................6

    3 FUNDAMENTAO TERICO-CONCEITUAL .............................................................................7

    3.1 Desenvolvimento Local Sustentvel ................................................................................ 93.2 Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentvel ....................................................... 133.3 Cidades Criativas ............................................................................................................ 153.4 City Marketing para Promoo de Cidades, Espaos e Atividades Vinculadas Economia Criativa nos Centros Urbanos.............................................................................. 203.5 Promoo da Economia Criativa e de Cidades Criativas por meio do Marketing deCidades ................................................................................................................................. 22

    4 DIAGNSTICO AMBIENTAL INTERNO E EXTERNO ...............................................................25

    4.1. Histrico ........................................................................................................................ 254.2. Localizao .................................................................................................................... 264.3. Acessos .......................................................................................................................... 274.4. Condicionantes Ambientais ........................................................................................... 294.5. Ocupao urbana ........................................................................................................... 304.6. Populao ...................................................................................................................... 314.7. reas Pblicas de Lazer ................................................................................................ 32

    4 8 R d H l i 33

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    INTRODUO

    O presente trabalho aborda o tema cidades criativas como fator de prosperidade para

    uma localidade.

    Baseando-se na fundamentao terica (captulo 3) que, alm de trabalhar o conceito,

    ainda traz no seu bojo exemplos prticos, o presente projeto tem, por que no dizer, a audcia

    de levar essa ideia para um municpio que se encontra em estado de precariedade, hoje, a fimde elev-lo economicamente e socialmente.

    Para tanto, foi eleito o municpio de Itaperuu, pertencente regio metropolitana de

    Curitiba, Paran, mas uma das cidades que se encontram no Vale da Ribeira, conhecida como

    uma regio de elevada taxa de pobreza, onde se apresentam os menores ndices de

    Desenvolvimento Humano (IDHs) de todo estado.Sero trabalhadas as linhas de pesquisa, segundo o Manual da Secretaria Criativa

    (2012, p.28), cuja classificao ser dos Setores Criativos Nucleares A. Patrimnio natural e

    cultural e B. Espetculos e Celebraes.

    Ser apresentado um diagnstico ambiental interno e externo e sero definidos os

    fatores de atratividades, bem como os atores sociais envolvidos.

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    1 SETOR CRIATIVO E ATIVIDADES CRIATIVAS

    Segundo o Manual da SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA (2012), p.28), pode-

    se classificar o presente projeto, com relao ao setor criativo e atividades criativas da

    seguinte maneira:

    - Setores Criativos Nucleares / Macrocategorias: A. Patrimnio natural e cultural.- Atividades associadas: A. Patrimnio natural e cultural (Patrimnio natural);

    e

    - Setores Criativos Nucleares / Macrocategorias: B. Espetculos e celebraes;

    - Atividades associadas: Artes de espetculo (Festas e festivais; Feiras).

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    2 ITAPERUU/PR

    O a cidade de Itaperuu foi elevada categoria de municpio, data considerada como

    fundao, em 01 de janeiro de 1993, h apenas 21 anos. At ento, era considerada como

    parte integrante do municpio de Rio Branco do Sul.

    Ela pertence a regio metropolitana de Curitiba e para se chegar a cidade, pode ir, a

    partir de Curitiba, pela rodovia dos minrios:Segundo o site Brasil Sabido (2014), a distncia entre Curitiba, Paran e Itaperuu,

    Paran atravs de rodovias 31,3 km. Em linha reta a distncia 24 km. O tempo de viagem

    41 minutos.

    Com uma rea de 320,158 km, faz fronteira com os municpios de Rio Branco do Sul,

    Almirante Tamandar, Campo Magro, Campo Largo e Castro (Fonte IPARDES-INSTITUTO, 2010), tem uma populao estimada em cerca de 26.000 hab.

    (IBGE/20133). Seu PIB R$ 159 mil (IBGE/2008).

    A situao econmico-social da cidade no das melhores. Considerada como um dos 3

    piores IHDs do estado do Paran, conforme PNUD/2000 4, apresenta um IDH-M mdio de

    0,675 (DEEPASK, 2014).

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    3 FUNDAMENTAO TERICO-CONCEITUAL

    Marshall_McLuhan cunhou o termo aldeia global, ou globalizao, no sentido

    tecnolgico de que todo o globo terrestre pertence a mesma comunidade, uma comunidade

    mundial, ou que esto ligados atravs dos vrios sistemas existentes.

    Talvez, possa at parecer contraproducente falar em desenvolvimento local e globalizao,

    mas podemos imaginar a coisa toda segundo duas foras, uma de fora para dentro, no sentidoem que John Lennon ressaltou ao afirmar: pense globalmente e atue localmente, mas

    tambm de todo tipo de fora externa que atua localmente. Alm disso, h um movimento de

    dentro para fora, pois, hoje, pequenas indstrias podem exportar seus produtos, mesmo

    artesanais, atravs de programas e tambm pelas facilidades logsticas que o prprio Correios

    fornece. Ou seja, h um processo que Buarque (1999) chamou de complexo e contraditrio,

    exercendo foras de integrao e desagregao.

    um momento de economia mundial, com internacionalizao de empresas, produtos e

    capitais, em que nenhum pas, ou pessoa, vive de maneira isolada, em que h uma intensa

    revoluo cientfica e uma liberalizao de integralizao de bens e servios, que Buarque

    (1999) explica:

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    A vantagem competitiva criada e mantida por meio de um processo altamente

    localizado (apud Buarque, 1999, p.15), de modo que a localizao das indstriasglobais se difunde mundialmente, segundo as condies de cada local,aproveitando, portanto, as diversidades e particularidades de cada regio (Buarque,1999,p.15).

    Enfim, contrariado a ordem econmica depositada na teoria da ausncia do estado, no

    pensamento do desenvolvimento local e sua potencial globalizao, que advm da fora social

    que explora todas suas potencialidades, as vantagens competitivas so criadas e mantidas cominvestimentos, seno pela incentivo tcnico-cientfico.

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    3.1 Desenvolvimento Local Sustentvel

    O termo endgeno, segundo o dicionrio Priberam, serve para designar o que tem

    origem no interior ou o que cresce para dentro. Nada mais esclarecedor para o

    desenvolvimento local que tem, na essncia, o trabalho no mago da localidade, de maneira

    intrnseca, cujos atores sociais so protagonistas de sua prpria histria. Buarque enfatiza

    Desenvolvimento local um processo endgeno registrado em pequenas unidades territoriais eagrupamentos humanos capaz de promover o dinamismo econmico e a melhoria da qualidade de vida dapopulao. Representa uma singular transformao nas bases econmicas e na organizao social em nvellocal, resultante da mobilizao das energias da sociedade, explorando as suas capacidades epotencialidades especficas. Para ser um processo consistente e sustentvel, o desenvolvimento deve elevaras oportunidades sociais e a viabilidade e competitividade da economia local, aumentando a renda e asformas de riqueza, ao mesmo tempo em que assegura a conservao dos recursos naturais. Apesar deconstituir um movimento de forte contedo interno, o desenvolvimento local est inserido em uma realidademais ampla e complexa, com a qual interage e da qual recebe influncias e presses positivas e negativas(1999, p.9).

    Dessa interao social, somada a inteno de mudana se projetam aes inovadores

    aliadas diretamente com o contexto, afinal qualquer ao que se faa deve-se verificar a se a

    localidade tem um certo dom natural, o que pode ser chamado de vocao, para a ao que se

    queira empregar, levando em conta que algo, a primeira vista, pode parecer um empecilho,

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    da federao, onde os acontecimentos esto mais prximos da comunidade, seja da

    administrao pblica, seja dos fatores sociais. Buarque o entende como localidade

    adequada:

    O municpio tem uma escala territorial adequada mobilizao das energias sociais e integrao deinvestimentos potencializadores do desenvolvimento, seja pelas reduzidas dimenses, seja pela adernciapoltico-administrativa que oferece, atravs da municipalidade e instncia governamental (1999, p.11).

    Portanto, na municipalidade que as polticas pblicas se concretizam e nela que a

    pessoa se sente mais cidado. Geograficamente, acaba por ser uma dimenso interessante para

    o desenvolvimento, pois uma localidade que acaba por atender uma gama da populao bem

    contextualizada em suas dificuldades e nos enfrentamentos dirios.

    A descentralizao e o desenvolvimento local so processos muito diferentes, inclusive,

    com uma certa independncia. No entanto, na maioria das vezes, esto interligados e so

    complementares. Segundo Buarque: A descentralizao trata de um aspecto poltico-

    institucional que decorre de decises restritas forma de organizao da sociedade e da

    d i i t bli t t d lti (1999 16)

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    a desconcentrao representa a distribuio das responsabilidades pela implantao das aes dos rgoscentrais para suas agncias e representaes em subespaos territoriais processo interno instnciacentralizada, sem envolvimento das instncias descentralizadas autnomas (Mdici e M. P. Maciel, 1996,apud Buarque, 1999, p.17), (grifo meu).

    Os dois pensadores, ainda dividem a descentralizao em dois grandes blocos:

    a descentral izao au tnoma, segundo o autor, s ocorre quando a unidade institucional descentralizadaassume responsabilidades com base em recursos prprios, portanto, independente da vontade da instnciacentralizada; toda outra forma de descentralizao seria uma descentral izao dependente, associada aorepasse de recursos das instncias superiores para unidades hierarquicamente inferiores, por vontade edeciso das primeiras. (Mdici e M. P. Maciel, 1996, apud Buarque, 1999, p.17), (grifo meu).

    E, quanto aos repasses de recursos:

    Quando [...] acompanhado apenas da distribuio das responsabilidades executivas de projetos, ocorre umadescentralizao dependente e tutelada; e quando acompanhada da delegao de algum espao dedeciso para as instncias espacialmente inferiores, tem lugar uma descentralizao dependente vinculada,com alguma forma de parceria (Mdici e M. P. Maciel, 1996, apud Buarque, 1999, p.18), (grifo meu).

    Segundo a natureza do agente que recebe as responsabilidades e os espaos decisriosdas instncias pblicas superiores, o processo de descentralizao pode se dar de duas formas

    diferentes e complementares:

    a) descentralizao Estado-Estado transferncia de funes e responsabilidades de gesto interna aosetor pblico entre instncias espacialmente diferenciadas, da mais ampla para a mais reduzida e local.Inclui: transferncia de funes e responsabilidades da Unio para Estados e municpios; transferncia dos

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    comunidades e dos atores sociais, promovendo a conscincia da sociedade e a reeducao poltica nomunicpio e na comunidade. Assim, prepara as condies para uma efetiva e profunda mudana da culturapoltica e ajuda na consolidao da democracia e da gesto participativa (Buarque, 1999, p.19).

    Respondendo a questo inicial sobre como o municpio e as comunidades locais devem

    ser transformados em seu contexto frente atuao de instituies estaduais, regionais e

    nacionais, baseado em tudo o que foi escrito at o momento, pode ser respondido que, saindo

    de suas particularidades, de suas preocupaes egostas e trabalhando em comunidade. Assim,as frentes populares, organizadas, acabam sendo fenmenos de mudana, pois saem do

    ostracismo de seus desejos particulares e, articulados com os demais atores sociais,

    estabelecem metas sociais, objetivos comunitrios que, se por um lado traro benefcios

    scio-econmicos para o indivduo, consequentemente, trar tambm para toda a localidade,

    municpio, estado e pas.Cortella (2014) em palestra no FIEP-PR, disse que o ser humano, quando pergunta se

    ningum resolveu, ele sai da condio de responsvel e coloca toda a responsabilidade no

    outro. Ou seja, dessa forma, um sujeito passivo. Melhor o sentido de Kant (2014), ao

    afirmar que voc s vai para a fase adulta quando voc nega a tutela dos pais e do estado. Ou

    seja, se tornando cidado em toda sua prtica social e protagonista da sua histria, como

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    3.2 Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentvel

    O desenvolvimento sustentvel consiste na representa o desafio de buscar a satisfao

    das necessidades atuais sem comprometer a capacidade de satisfao das necessidades das

    geraes futuras.

    Buarque (1999) utiliza a definio da Comisso Brundtland(CMMAD,1987) paradesenvolvimento sustentvel: aquele que satisfaz as necessidades do presente, sem

    comprometer a capacidade de as geraes futuras satisfazerem as suas prprias necessidades

    (p.30).

    Segundo Buarque (1999),

    (...) esta formulao uma resposta aos problemas e desigualdades sociais,comprometendo a satisfao das necessidades de uma parcela significativa da

    populao mundial; e uma resposta ao processo de degradao ambiental geradopelo estilo de crescimento, que tende a limitar as oportunidades das geraes futuras.(p. 30)

    A degradao do meio ambiente est relacionada diretamente s atividades

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    de uma determinada localidade com a finalidade de favorecer o seu crescimento econmico e

    tambm elevar o capital humano, social e empresarial, tudo isso com viso do uso sustentvel

    do capital natural disponvel. De acordo com Fragoso (2005):

    Desenvolvimento local sustentvel trata da possibilidade das populaes poderemexpressar uma ideia de futuro num territrio visto de forma aberta e flexvel, ondeesteja ausente a noo do espao como fronteira, concretizando aes que possamajudar (re)construo desse futuro. Os seus objetivos mais bvios seriam promover

    a melhoria da qualidade de vida das pessoas, bem como aumentar os seus nveis deauto-confiana e organizao. (p.64)

    Para Buarque (1999),

    O desenvolvimento local sustentvel um processo e uma meta a ser alcanada nomdio e longo prazos, gerando uma reorientao do estilo de desenvolvimento,enfrentando e redefinindo a base estrutural de organizao da economia, dasociedade e das suas relaes com o meio ambiente natural. Esta demanda mudanasem trs componentes constituintes do estilo de desenvolvimento: padro deconsumo da sociedade, base tecnolgica dominante no processo produtivo eestrutura de distribuio de rendas, cada um com sua prpria lgica e autonomia(mas tambm com relaes de intercmbio e mtua influncia).(p.33)

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    3.3 Cidades Criativas

    Para de Charles Landry tivemos uma evoluo histrica sobre o pensamento de Cidades

    Criativas que se iniciou nos anos de 1980: Em 1985, ke Andersson publicou um

    documento importante sobre criatividade e desenvolvimento urbano, usando essa proposta e

    tendo Estocolmo como estudo de caso (Landry, 2011, apud Fonseca Reis & Kageyama,

    2011, p.8).

    As duas conferncias internacionais de 1988 foram marcos para a discusso de arte e

    cultura em integrao com o processo de planejamento para o desenvolvimento das cidades:

    A primeira foi organizada pela Associao de Artes Anglo-Americana, em Glasgow,intitulada Artes e a Cidade em Transformao: uma agenda de regeneraourbana, e a segunda, em Melbourne, recebeu o nome de Cidade Criativa (Landry,

    2011, apud Fonseca Reis & Kageyama, 2011, p.8).

    Landry escreve, no ano seguinte (1989) Glasgow a cidade criativa e sua economia

    criativa, o que ele chamou de uma das primeiras estratgias de criatividade urbana (p.9),

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    como em Liverpool, Cracvia, Johannesburgo ou Adelaide. Contudo, obras importantes para

    o tema, formadoras de opinio do pensamento de Cidades criativas foram:

    - De Ken Robinson:> Todos os Nossos Futuros: criatividade, cultura e educao (All Our Futures: creativity,culture and education)lanada em 1999;> Doidos: Aprendendo a sermos criativos (Out of Our Minds: learning to be Creative) de2001;>A Cidade Criativa: um kit para inovadores urbanos (The Creative City: a toolkit for urbaninnovators) de 2000, conceito de que a cidade precisa se reconstruir de A Arte de Construira Cidade (The Art of City Making) de 2006.- De John Howkins:> A Economia Criativa (O livro The Creative Economy), de, de 2001, que foca nas novasfontes de criao de valor e como as pessoas conseguem ganhar dinheiro com ideias.> Ecologias Criativas: onde pensar um trabalho adequado (Creative Ecologies: wherethinking is a proper job), de 2009.- De Richard Florida> A Ascenso da Classe Criativa (The Rise of the Creative Class) , de 2002, no qual descreveuma nova classe de trabalhadores do conhecimento, que esto liderando a criao de riqueza

    nas cidades.> Quem Sua Cidade? (Whos Your City),cujo subttulo how the creative economy is makingwhere to live the most important decision of your life (como a economia criativa est fazendoda deciso de onde morar a mais importante de sua vida).

    Landry ressalta que, a partir dos anos de 1970, as indstrias j tiveram que se re-

    estruturar:

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    Strickland tem a cidade criativa como sendo do futuro, mas de olho em sua histria, sua

    identidade e todo o seu contexto:

    Para mim, a Cidade Criativa representa a Cidade do Futuro, tanto em forma, quantoem substncia. Ela se beneficia da sua importncia histrica como ponto focal,geogrfico e econmico. Ela une grupos, afeta economias de escala de suprimentos,informaes, trocas de ideias, concentraes de capital, proximidade de empregos eoportunidades de trabalho (Strickland, 2011, apud Fonseca Reis & Kageyama, 2011,

    p.51).

    Para o pensador, a cidade j um lugar criativo, justamente pelo o que faz, no pelo

    discurso to somente:

    A cidade um lugar criativo. A cidade se torna um lugar criativo a partir de quemvive, trabalha, constri, reza e se diverte na jurisdio geogrfica e social da cidade.Esse tipo de cidade demonstra seus princpios bsicos pelo que faz, no pelo que diz

    (Strickland, 2011, apud Fonseca Reis & Kageyama, 2011, p.51).

    Ana Carla Fonseca Reis, em conjunto com Kageyama organizou o livro-texto do

    presente trabalho Cidade criativa: a histria de um conceito. Para Cainha, como ela

    conhecida, o turismo tem muito a que ajudar na Economia Criativa e para as Cidades

    Criativas, pois ele um incentivador de negcios e de desenvolvimento de servios e projetos:

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    esportivo espordico e, praticamente pontual. No entanto, conseguiu sentir em sua economia

    os benefcios dos turistas que vieram gastar em territrio nacional. Isso se d de maneira mais

    frequente, nas cidades chamadas tursticas. Como por exemplo, o turismo religioso (como

    Aparecida, o Monge da Lapa e o Templo de Salomo), litorneo (de Guaratuba e Caiob),

    campestre como o Caminho do Vinho (em So Jos dos Pinhais) ou hotis-fazendas de

    Colombo, ou ainda, para tratamento de sade, como as pessoas que vem do interior do Paran

    para se tratar em hospitais da capital como o Hospital de Clnicas. Em suma, seja qual for a

    necessidade ou o interesse, h uma interveno na economia atravs do turismo e, por isso,

    deve-se levar em conta como meio para a economia criativa:

    Por definio, o turismo leva dinheiro e gente para um lugar fsico. No raro, asforas econmicas e governamentais so profundamente afetadas por esse influxo de

    capital e ideias e devem responder s demandas criadas por um turismo mais ativo e,portanto, s foras de mercado (Strickland, 2011, apud Fonseca Reis & Kageyama,2011, p.53).

    Para Joffe, as cidades utilizam-se do marketing para projetos de regenerao, mas

    como valor agregado, est intrnseco a ideia de esperana:

    Conforme as cidades reconhecem o valor da construo da imagem e do marketing

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    pblicos, ruas, caladas, transporte, parques, iluminao, mobilirio urbano, eventos

    e marketing, turismo, desenvolvimento econmico) sejam adequados aos projetos eplanos.vii. Garantir investimento do setor pblico, antes de buscar compromissos dosetor privado. Alguns projetos nunca sero financeiramente viveis, mas isso nodeveria depor contra seu impacto ou importncia.viii. Ser criativo no envolvimento dos marginalizados (pobres, moradores defavelas, integrantes do setor informal) nos quadros institucional e de planejamento,que privilegiam a prestao de servios e a infraestrutura.ix. Ao tornar a cidade segura e atraente para os turistas, preciso evitarmarginalizar ou pior, criminalizar os pobres e sem teto.x. Balancear os resultados imediatos e as necessidades bsicas, frente sustentabilidade de longo prazo que resulta de programas de apoio s empresas,investimento em infraestrutura, processos de planejamento urbano mais amplos eafins.xi. Desenvolver expertise de cidade criativa e analisar seu impacto nodesenvolvimento econmico e do turismo.xii. Elaborar uma estratgia urbana para a economia criativa, identificando asmelhores prticas das cidades com perfis semelhantes ao redor do mundo,disseminando aprendizados e facilitando redes.xiii. As cidades existem no territrio municipal, regional e nacional, todos elescom uma sobreposio de interesses em artes e cultura, eventos de larga escala,turismo, indstrias criativas e branding. Ser importante evitar duplicidade. Aconcentrao de recursos em uma cidade pode e deveria gerar melhores resultados(Landry, 2011, apud Fonseca Reis & Kageyama, 2011, p.67-68).

    Os quatro caminhos para se gerar competitividade internacional das cidades so:

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    3.4 City Marketing para Promoo de Cidades, Espaos e Atividades

    Vinculadas Economia Criativa nos Centros Urbanos

    Almeida (2004) explica que o marketing das Cidades, como no das empresas, um

    processo de gesto em prol da satisfao dos desejos:

    uma rea de aplicao do Marketing, com crescente importncia para odesenvolvimento e crescimento de cidades, regies, pases, no limite de qualquerlugar. o processo de gesto que desenvolvido nas cidades para atender satisfao das necessidades e desejos de indivduos e organizaes.

    Para Kanter (apud Almeida, 2004), os 3 Cs so os trs ativos intangveis das cidades

    que, dentro de uma enconomia globla, potencializam as cidades e no suas localidades:

    > Conceitosso ideias avanadas, desenhos ou novas formulaes para produtosou servios que criem valor para os consumidores.> Competnciasa capacidade de traduzir ideias inovadoras em aplicaes para omercado, produzindo-as de acordo com os melhores standarts, com as melhores

    prticas.> Conexes so alianas entre negcios, para alavancar competncias centrais,

    para criar mais valor acrescentado ou simplesmente permitir o acesso a horizontesmais vastos e para aproveitar a oportunidade da globalizao das economias.

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    os negcios j existentes e impulsionar a sua expanso. Para Kotler et al. (1999), as

    cidades devem perceber o que relevante e decisivo no processo de escolha dalocalizao de uma empresa. Um local pode manter e fortalecer a sua baseeconmica de quatro formas: 1)Manter os negcios actuais (pelo menos osdesejveis) ; 2) Projetar infraestruturas e servios para ajudar os negcios atuais acrescerem; 3) Facilitar aos empreendedores o incio de um negcio; e, 4) Atrairagressivamente empresas ou filiais.> Mercados de exportao: considera-se a capacidade de uma cidade ou regio

    produzir bens e servios que outros lugares, pessoas ou empresas estejam dispostos acomprar. Para estimular as exportaes de uma cidade Kotler et al. (1999) referemque podem ser usadas vrias ferramentas:> Os atores do setor pblico e do setor privado podem cooperar no desenvolvimentodo posicionamento da cidade fortalecendo os negcios locais com vista exportao;> O governo local pode criar um gabinete oficial de aconselhamento e orientao

    das exportaes;> O governo local pode providenciar incentivos financeiros no sentido de

    estimular aces que promovam uma orientao exportadora (ex. em feirasinternacionais);> O governo local pode ajudar negcios com interesses em explorar mercados de

    exportao atravs da escolha de pessoas com experincia; pode ainda estimularrelaes interculturais entre cidades.

    E, ainda, seis situaes possveis de tratar a imagem de uma cidade:

    1) Imagem positiva: Algumas cidades tm partida uma conotao positiva. Emborapossam ter defeitos e no atraiam todos, so reconhecidas por uma parte domercado. O que esta parte exige que a imagem positiva seja ampliada e divulgada

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    3.5 Promoo da Economia Criativa e de Cidades Criativas por meio do

    Marketing de Cidades

    No quadro 1, Moreira e Silva (2007), h uma comparao entre empresa e cidade.

    Segundo o mesmo, pode-se perceber a mesma estrutura em ambas: h uma alta direo,

    propriedade, produtos, clientes e competidores, dessa forma:

    _Empresas CidadesAlta direo Conselho de Administrao Presidente da Cmara deVereadores e toda equipe domunicpio

    Propriedade Acionistas CidadosProdutos Produtos Fabricados Servios e AtraesClientes Consumidores Empresas, Investidores,

    Visitantes, Cidados eTrabalhadores.

    Competidores Outras empresas Outras cidades

    H um a alta administrao responsvel pelo planejamento, administrao e execuo

    de atividades em prol do municpio como nas empresas.

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    3) Comunicar o seu estilo de vida e melhorias corridas atravs de uma imagem

    vigorosa e um programa de comunicao;

    4) Os cidados e as empresas devem ajudar na criao de uma imagem hospitaleira eentusistica, de modo a atrair novas empresas, investimentos e visitantes para esselugar.

    De acordo com Correia (2010), importante que se tenham atividades culturais para a

    diferenciao e competitividade de uma cidade:

    as polticas culturais e projetos culturais tm vindo a tornarse uma componentecentral no mbito de estratgias de regenerao urbana, em particular, no contextode cidades europeias em declnio industrial. Na prtica, os eventos culturais e asindstrias criativas parecem evidenciarse como uma vantagem competitiva, ecomo instrumento capaz de melhorar a imagem da cidade, atrair turistas, aumentar oretorno econmico assim como a qualidade de vida e a coeso social.

    Est na cultura o sentimento de identidade e pertencimento. Assim, Throsby, 2001;

    Zukin (1995, apud Correia, 2010) afirma que um importante o conceito de capital

    cultural designando os recursos e atributos culturais das cidades que so passveis de lhes

    conferir singularidade e de servirem como factores de atraco de investidores, consumidores

    i i

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    No obstante, a questo do marketing da cidade e do territrio como vetor de

    desenvolvimento no se resume apenas a campanhas publicitrias que destacam oselementos tpicos de cada cidade ou regio, dirigidas ao exterior e visandoessencialmente o turismo. O conceito de city branding consiste, de certa forma,numa atualizao do city marketing, integrando a gesto de marca da uma cidade nombito de uma abordagem mais abrangente e integrada.

    Segundo Duarte Magalhes, em entrevista, h uma necessidade de emprega no marketing uma

    dimenso de cidadania. Para ele, uma oportunidade para promover cidades mais criativas,

    mais sustentveis, mais alegres e de onde as pessoas gostem de viver e se sintam bem. Nunca

    esquecendo os nveis de atratividade para atrair negcios, turistas, pblicos e empresas que

    possam acrescentar valor.

    Afirma Magalhes, em sua obra City Marketing, que um plano de marketing uma

    ferramenta de gesto que visa promover o desenvolvimento econmico e social de um

    territrio. Ele tem o objetivo transformador de realidades, entre um antes e um depois e tem

    como principal caracterstica:

    apresentar sistemas de construo participativa e parcerias pblico-privadas, tantopara o desenvolvimento, quanto para a execuo do plano. O plano deve deixar de

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    4 DIAGNSTICO AMBIENTAL INTERNO E EXTERNO

    A contextualizao de Itaperuu se foca em dois aspectos importantes: esta cidade

    compem o conjunto de municpios que constituem o chamado Vale do Ribeira, considerada

    como uma das regies mais pobres do pas e tambm faz parte da Regio Metropolitana de

    Curitiba (RMC), onde Curitiba, que considerada o municpio-plo, exerce uma alta

    centralidade.

    4.1. Histrico

    A regio em que se localiza o municpio de Itaperuu tem um histrico de ocupao e

    auge baseado na atividade de extrao de minrios, que ocorreu a partir do sculo XVII.

    Depois foi veio o plantio de arroz a partir do sculo XIX. No incio do sculo XX a regio doVale do Ribeira, passou por uma intensa regresso econmica devido a abolio do trfico de

    escravos, uma vez que essa atividade era a base de sustentao do plantio e a exportao de

    arroz, e com a expanso das lavouras de caf. A partir disso a regio passa por inmeras

    dificuldades.

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    Em 1980 foi inaugurada a primeira serraria em Itaperuu e, nos anos seguintes, outras

    serrarias foram se instalando na cidade e tornando a regio conhecida neste setor.

    Em 1990 a Lei Estadual n 9.437 de 09 de novembro de 1990, desmembrou Itapeuu do

    municpio de Rio Branco do Sul. Itaperuu est localizada no Estado do Paran, a 38 km da

    capital do estado, faz parte da regio metropolitana de Curitiba, e faz limite com os municpios de Rio

    Branco do Sul, Castro, Campo Largo, Campo Magro e Almirante Tamandar. Hoje o municpio conta

    como principal fonte de renda a explorao de minrios e a extrao de madeira, cerca de 30% dapopulao dependem diretamente dessas atividades

    4.2. Localizao

    O municpio de Itaperuu localiza-se na poro leste do Estado do Paran (25 13 12

    S e 49 20 52 O), no subsistema norte da Regio Metropolitana de Curitiba, conforme

    ilustra a Figura 1:

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    Possui extenso territorial de 320,158 km, de acordo com o Instituto Paranaense de

    Desenvolvimento Econmico e Social (IPARDES, 2010 apud ITCG), que equivale a

    aproximadamente 0,02% da rea total do Estado do Paran.

    Ilustrao 2 - Vista do Acesso PrincipalIlustrao 3 - Vista da Cidade de Itaperuu

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    Ilustrao 6 - Acesso: Rodovia do Minrios

    Centralidade e Relao com Municpios Vizinhos

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    Com isso so necessrios cuidados para o planejamento urbano e ambiental,

    principalmente em relao ao saneamento bsico, visando manuteno da qualidade hdrica

    e ambiental.

    4.5. Ocupao urbana

    Conforme trabalho elaborado pela UFPR, o municpio possui uma estrutura econmicafrgil, baseada na agricultura familiar de baixa tecnologia e diversidade e numa

    industrializao concentrada na extrao de calcrio e no corte de madeira. Essa situao

    deve-se ao processo de industrializao que partir da dcada de 70 consolidou-se como uma

    estrutura de apoio de grandes reas potenciais de explorao mineral, localizadas nas reas

    rurais.Com a instalao da indstria Votorantim, a cidade recebeu um grande fluxo de

    imigrantes, vindos de Curitiba, Minas Gerais, Bahia e do norte do Paran, em busca de

    trabalho e de terras mais baratas. Com isso, deu-se incio a um processo de aglomerao

    urbana em concomitncia com um incipiente processo de industrializao, o que favoreceu o

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    de pauperizao do Vale do Ribeira e um processo de industrializao que culminou na

    produo do espao ao redor das indstrias, especialmente a Votorantim, que se localiza no

    centro da rea urbanizada e hoje se encontra em desuso.

    4.6. Populao

    Em relao populao, dados do IBGE demonstram:

    Populao estimada 2014 26.371

    Populao 2010 23.887

    Sntese das Informaesrea da unidade territorial 314,456 km

    Estabelecimentos de Sade SUS 7 EstabelecimentosMatrcula - Ensino fundamental - 2012 4.306 MatrculasMatrcula - Ensino mdio - 2012 605 Matrculas

    Nmero de unidades locais 691 UnidadesPessoal ocupado total 3.341 PessoasPIB per capita a preos correntes - 2011 9.621,06 ReaisPopulao residente 23.887 PessoasPopulao residente - Homens 11.984 Pessoas

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    4.7. reas Pblicas de Lazer

    O diagnstico do plano apresenta algumas reas pblicas voltadas ao lazer da

    populao, com dois centros comunitrios: Butieirinho, localizado na Rua Anita Garibaldi,

    prximo sede da Prefeitura Municipal e, outro, localizado no Jardim Ita I, prximo

    Avenida Industrial. Alm disso, o municpio possui pequenas praas para convvio social

    (figuras 8 e 9), sendo uma delas localizada em rea de grande fluxo de veculos (AvenidaAgrimensor Gildo Pinheiro da Luz sentido Curitiba), em que, tambm, h uma cancha de

    piso para atividades esportivas (figura 10).

    Quanto as estruturas esportivas existem dois campos de futebol, um localizado na Vila

    So Pedro (Cancha do Nabi) e outro localizado prximo ao Colgio Jos Pioli, onde consta

    tambm um ginsio de esportes, no bairro Santa Maria (figura 11).

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    5 DEFINIO DE MERCADO, FATORES DE ATRATIVIDADE E DE ATORES

    Como foi pensado num projeto, realmente factvel, foi solicitado o apoio tcnico de uma

    especialista em projetos governamentais. Mirian Almeida foi Assessora de Projetos e

    Convnios na Prefeitura de Tangar da Serra no Mato Grosso, por 05 anos e, nesse perodo,

    conseguiu viabilizar recursos para o municpio em diversas reas.

    Segundo ela que, hoje, tem uma empresa de assessoria particular para projetos

    municipais, existem muitos recursos disponibilizados no Portal de Convnios (SICONV) e,

    ainda, todos os Ministrios disponibilizam os programas de seu setor, alm de emendas

    parlamentares, no entanto, a maioria das cidades ignoram ou aquelas que sabem da existncia

    no sabem como fazer os projetos.

    A Assessora citou o exemplo dos projetos feitos para o Ministrio do Esporte - Esporte e

    Lazer na Cidade cujo direcionamento foi para os bairros mais carentes de Tangar da Serra.

    Ainda citou que o Ministrio do Desenvolvimento Social tem programas para

    Construo de CREAS e CRAS e nos ministrios da Sade e da Educao tem muitos

    programas para a capacitao dos agentes. J no Ministrio da Agricultura tem recursos para

    Banco de Alimentos, Aquisio de Patrulha Mecanizada e tambm Agricultura Familiar.

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    No caso da agricultura, o Ministrio do Desenvolvimento Agrrio:Cdigo do Programa: 4900020140140Ampliao e melhoria das instalaes da feira municipal do produtor rural eaquisio de um veculo de carga para suporte no transporte dos produtos dosagricultores/as familiares para a feira e distribuio na alimentao escolar.

    Cdigo doPrograma

    6900020140003

    rgo 20000 - Presidncia da Repblica

    rgo Vinculado69000 - SECRETARIA DA MICRO E PEQUENAEMPRESA-SMPE/PR

    Execuo de atividades voltadas melhoria do ambiente de negcios e expansoda lucratividade dos microempreendedores, dos artesos e das micro e pequenasempresas, conforme linhas de ao observadas na Portaria SMPE N 76, de 16 de

    setembro de 2013 e sua alterao (Portaria n 8, de 20 de fevereiro de 2014).A seleo de propostas ser feita de acordo com as linhas de aes estabelecidasPortaria SMPE N 76/2013 e Portaria SMPE 8/2014, bem como o disciplinamentoestabelecido na Portaria Interministerial n 40MF/MPOG/CGU/SRI.

    A Assessora apontou para o grupo que na busca da transversalidade do apoio ao

    Turismo e a Cultura, ambos os ministrios apontam para projetos que convirjam para este fim.

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    J o Ministrio da Cultura, tem um programa especfico, que parece interessante para os

    objetivos deste projeto:

    Cdigo do Programa: 4200020140027Nome do Programa: SE/DINC- Instalao de Espaos CulturaisVisa a democratizao do acesso Cultura atravs de apoio a projetos deinfraestrutura cultural, no que consiste Construo e Reforma de Espaos, assimcomo a aquisio de equipamento e mobilirio para os mesmos, com criao deespaos dedicados difuso cultural, populao das artes e a preservao do

    patrimnio histrico, possibilitando a experimentao e exibio das vrias formase linguagens artsticas culturais.

    5.1. Fatores de Atratividade:

    A exemplo do municpio de Colombo/PR que apresenta turismo rural e ecolgico e

    concursos culturais, possvel unir vrios projetos a fim de viabilizar o progresso do

    municpio atravs de atividades criativas, sem perder sua identidade. A etimologia da palavra

    Itaperuu diz que:

    vocbulo indgena que significa, ao p da letra, "fazer caminho grande da pedra".Do tupi it: pedra; peru: fazer caminho; e ussu: grande. Outra interpretao traduzcomo caminho de pedra grande. Do Tupi-Guarani: Ita=Pedra; Peru=fazer; eussu=grande. A referncia se explica pela formao geolgica da regio, segundo o

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    temtico nos moldes de Os Flyntones e/ou Parque dos Dinossauros. Ainda, possvel

    servir de locao para filmes.

    J se tem notcia do uso do municpio em esportes radicais, como algumas etapas de

    alguns ralis de carros e motocross. Veja o texto do blog tripcarona4x4 de 27/09/2010:

    Este final de semana, a CARONA 4x4 foi Itaperuu no Paran prestar apoio offroad. Muito prxima Curitiba, Itaperuu ainda guarda muitos locais de mata

    preservada e belssimas paisagens (27/09/2010). Mais uma vez a equipe da CARONA

    4x4 prestou apoio 4x4 em atividades realizadas na natureza em locais de difcil acessoe desta vez a Land Rover trabalhou bastante, ajudando uma Toyota com embreagemdanificada a vencer difceis subidas por diversos quilmetros.

    Ilustrao 16 - Raly Carona4x4 Ilustrao 17 - Raly Carona4x4

    http://tripcarona4x4.blogspot.com.br/ http://tripcarona4x4.blogspot.com.br/

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    A atividade de marketing desenvolver um processo que permear o slogan que se

    faa presente no cotidiano e se espalhe para o pas, o municpio como plo de tais eventos:

    Itaperuu: capital nacional do esporte radical!.

    5.2. Mercado

    Como fator principal de atratividade, a prpria condio natural que permite esportes

    radicais, bicicross, motocross, raly, etc, e espetculos artsticos, como se d na Pedreira Paulo

    Leminski em Curitiba.

    O mercado-alvo, internamente, a prpria comunidade, no entanto, em se tratando de

    turismo, pessoas de outros municpios, especialmente da capital.

    5.3. Atores Envolvidos

    Entre os vrios atores sociais envolvidos, o grupo de gesto estratgica e marketing,

    formado pelos alunos do curso de Administrao Pblico, alm da equipe tcnica do projeto,

    leia-se coordenadores, implementadores e Assessores.

    Tambm se faz necessria a participao direta da comunidade, em recepcionar os

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    6 ELABORAO DO PLANO DE MARKETING DA CIDADE

    6.1 Desenho Organizacional

    A elaborao do plano ser de responsabilidade da equipe Pequenpoles Marketing

    City, constitudo pelos alunos do ltimo perodo de Administrao Pblica da UFPR cursando

    a disciplina de Seminrio Temtico V- City Marketing e Promoo, Espaos e Cidades

    Criativas. O plano ser apresentado ao governo municipal para discusso durante a elaboraodo Plano Diretor Municipal de 2014.

    Participaro da implementao, alm da equipe de elaborao, que far a gesto do

    plano juntamente com a Prefeitura de Itaperuu, a Cmara Municipal e uma consultoria

    externa. Alm disso, so atores do processo a Sociedade Civil Organizada, as Associaes

    Comerciais e Industriais o Sistema S. Tambm os governos federal e estadual podero apoiaratravs de projeto e polticas pblicas.

    6.2 Estabelecimento de Poltica de Comunicao

    Ser criada uma Campanha Publicitria que contemplar a identificao dos pblicos

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    capacitao pode ser oferecida pela prefeitura em parceria com o Sistema 5S e utilizando

    programas de profissionalizao do governo federal.

    Esta preparao, alm de dar condies para a realizao dos eventos e promoo do

    turismo na regio, tambm propiciar uma melhor condio estrutural cidade, o aumento de

    vagas para emprego e por consequncia uma melhoria da renda da populao e arrecadao

    da cidade. E, por consequncia, uma melhoria do posicionamento da cidade nos ndices de

    avaliao de pobreza aumento a satisfao dos cidados que nela residem.

    6.4 Anlise Externa

    Como j apresentado anteriormente, os municpios vizinhos cidade de Itaperuu,

    juntamente com a prpria cidade, constituem o Vale do Ribeira, uma regio com alto ndice

    de pobreza e com poucas aes ou nenhuma ao de incentivo ao desenvolvimento da regio.Considerando, ainda, a questo da centralidade, tambm j apresentado anteriormente, a

    capital paranaense o polo central, mas no oferece os atrativos para a realizao de exportes

    radicais. Considerando a proximidade, 38 km, e o fcil acesso, Curitiba pode se constituir

    como ponto de referncia para acesso a Itaperuu e tambm como cidade de hospedagem,

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    Ilustrao 199 Regio Urbana

    Ilustrao 20 Centro Comercial

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    6.6 Definio de Temas Crticos para o Sucesso do Plano e Desenvolvimento

    de Aes e Projetos Estratgicos- Atrao de parceiros:necessidade de elaborao de um plano atrativo tanto para iniciativa

    privada como para os rgos governamentais, realizar uma abordagem adequada para a

    conquista de parceiros.

    - Elaborao de projetos para captao de recursos:elaborao de projetos com qualidade

    tcnica necessria visando a aprovao e liberao de recursos para o municpio. Pesquisa emonitorar fontes de recursos junto ao governo federal e outras entidades.

    - Adeso dos cidados aos projetos e cursos de capacitao:necessidade de se realizar uma

    ao de abordagem e divulgao junto aos cidados.

    - A cidade totalmente carente de qualquer infraestrutura hoteleira, restaurante e de parques o

    que facilita qualquer ao nesse sentido.O Termo de Abertura do Projeto (Anexo I), apresenta o cronograma de aes,

    responsveis, prazos e metas.

    6.7 Estratgia de Implementao

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    Cidados: comerciantes, agricultores e demais cidados em idade produtiva da cidade de

    Itaperuu

    Recursos Necessrios

    Recursos Humanos: profissionais capacitados para a abordagem e captao de parcerias na

    iniciativa privada.

    Contratao de Agncia de Publicidade para elaborao e promoo de campanha publicitriavoltada a divulgao do projeto para a cidade.

    Mensagem Chave

    Itaperuu: Capital Nacional do Esporte Radical

    Canais de Comunicao

    Definidos conforme o pblico alvo:

    1) Iniciativa privada: produo de um vdeo apresentando a cidade com imagens gerais e dos

    locais escolhidos para implementao das aes do projeto. Entrega de portflio com projeto

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    CONCLUSO

    O presente estudo, centrado no municpio de Itaperuu, baseou-se em conceitos de

    economia criativa, cidades criativas e city marketing com o objetivo de proporcionar um

    progresso social e econmico.

    O grupo se props a atuar como gestor e implementador do projeto e buscar as parcerias

    perante os rgos de governo, entidades de classes, sociedade civil organizada e associaes

    comerciais e industriais.

    Por enquanto, o projeto embrionrio, mas torn-lo uma realidade se faz mister. Aps

    visitas ao municpio e estudos sobre o mesmo descobriu-se o tamanho da carncia econmica

    e social, a dependncia de outros municpios como meio de sobrevivncia e a falta de orgulho.

    O cultivo do orgulho deve fazer parte do projeto, uma vez que o municpio, como tal,

    muito novo e, ainda, est em busca de sua identidade.

    Nesse processo e devido sua relao direta coma extrao mineral, estabeleceu-se aqui,

    como meio propulsor, eventos de esportes radicais, ligados a motos e carros e eventos

    correlatos com shows e espetculos afins.

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    REFERNCIAS

    ALMEIDA, Ana Lcia. Kant e as Relaes Pedaggicas. Disponvel em: . Acessado em 20/08/2014 20h.

    ALMEIDA, Clarinda da Costa. O Marketing das Cidades. 2014. Disponvel em

    Acessado em 04/11/14 20h.

    AZEVEDO, A.; MAGALHES, D. City Marketing - Myplace in XXI. ne. ed. nl: ne, 2011.

    279p.. AZEVEDO, Antnio; MAGALHES, Duarte; PEREIRA, Joaquim. City Marketing -

    Myplace in XXI. Porto: Vida Econmica, 2011.Disponvel: 04/11/2014 24h30. Disponvel em:

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    46

    ______________________________ (2). Capitais Europeias da Cultura como estratgia de

    desenvolvimento: o caso de Guimares. 2012. Disponvel em < http://www.cursos.nead.ufpr.

    br/file.php/1823/Referencias_-nidade_3/5_CORREIA_2010_Capitais_europeias_da_cultura_

    como_estrategia_2.pdf> Acessado em 04/11/14 22h.

    Dados Estatsticos. Disponvel em: Acesso em: 06/11/2014

    Dicionrio Priberam da Lngua Portuguesa 2008- 2013. Disponvel em:

    . Acessado em 18/08/2014 17h.

    DEEPASK. Disponvel em . Acessado em 19/10/14.

    FRAGOSO, Antnio. Contributos para o debate terico sobre o desenvolvimento local:

    Um ensaio baseado em experincias investigativas. Rev. Lusfona de Educao, n. 5, 2005.

    Disponvel:

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    47

    Disponvel em: Acesso em: 4 nov. 2014

    Mario Sergio Cortella. Da oportunidade ao xito: Mudar complicado? Acomodar

    perecer! 10 Ciclo de Palestras CBN.19/05/2014Auditrio da Fiep, Curitiba/PR.

    PLANO DIRETOR DE ITAPERUU. Estudo Preliminar -Anlise Temtica Integrada -

    LEITURA TCNICA: A) MEIO FSICO. 2014. Disponvel em . Acesso 02/11/14.

    SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA PLANO DA SECRETARIA DA

    ECONOMIA CRIATIVA: Polticas, diretrizes e aes 2011 a 2014 . 2. ed. Braslia:

    Ministrio da Cultura, 2012. 156p. Disponvel em: Acesso em: 01/11/2014.

    WIKIPEDIA. Itaperuu. Disponvel em .

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    ANEXOS

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    ANEXO I

    www.cidadescriativas.com.br

    Termo de Abertura do Projeto

    Itaperuu: Capital Nacional do Esporte Radical

    Controle de Verses

    Verso

    Data Autor Notas da Reviso

    1.010/09/20

    14Renildo, Mnica,Joelma e Ktia

    Elaborao inicial.

    1.1

    02/11/20

    14

    Renildo, Mnica,

    Joelma e Ktia. Primeira Reviso

    Objetivos deste docum entoAutorizar o incio do projeto, atribuir principais responsveis e documentar requisitosiniciais, principais entregas, premissas e restries.

    Jus t i f icat iva do Projeto

    http://www.cidadescriativas.com.br/http://www.cidadescriativas.com.br/http://www.cidadescriativas.com.br/
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    1.6 Recursos Materiais1.7 Recursos Financeiros

    1.8 Cronograma: Agenda1.9 Locais/Infraestrutura

    2 Eventos Esportivos2.1 Esportes2.2 Recursos Humanos2.3 Marketing, Comunicao e Registros2.4 Cronograma: Agenda2.5 Locais/Infraestrutura

    3 Eventos Culturais3.1 Msica, Teatro e Festas3.2 Recursos Humanos3.3 Marketing, Comunicao e Registros3.4 Cronograma: Agenda

    4 Assessoria

    Equipe do Projeto

    Fun es Nome

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    Res tr ies

    O custo total do evento dever se todo apoiado para realizar cada vez mais eventos.Escolher uma data-marco.Marcos

    Marcos Previso

    Primeira etapa: projeto pronto 31/01/2015

    Segunda etapa: reunio com a prefeitura 01/02/2015

    Terceira etapa: fechamento de primeiras parcerias 01/05/2015

    Primeiro grande evento (Cultural, Esportivo e Exposio) 01/09/2015

    RiscosPrincipal: prefeitura no comprar a ideia.Secundrios:Falta de apoio necessrio da comunidade;

    Falta de apoio necessrio de parcerias;Falta de subvenes necessrias.

    Fluxo d e Caixa do Projeto

    Perodo Orado ComentriosDez/2014-31/01 R$ 500,00 Primeira etapa: projeto pronto

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    Patrocinadores do Projeto Comrcio e Indstria local 01/06/15

    Parcerias Sociedades Civil Organizada e Sistema S(Sesi, Senac, Senai, Senar, Sest/Senat,etc.)

    01/06/15

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    ANEXO II

    www.escritoriodeprojetos.com.br

    Plano de gerenciamento das comunica es

    Itaperuu: Capital Nacional do Esporte Radical

    Controle de VersesVers

    oData Autor Notas da Reviso

    1.002/11/201

    4

    Grupo Pequenpolis:Renildo, Mnica,

    Joelma e Ktia

    Elaborao Inicialprimeiro rascunho

    1.120/11/201

    4

    Grupo Pequenpolis:Renildo, Mnica,Joelma e Ktia

    Reviso final

    MTODO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAES O gerenciamento de comunicaes do projeto ser feito por e E-mail, contatotelefnico e presencialmente. Os E-mail sero considerados documentos do projeto;

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    QuinzenaisEm at dois meses da data do evento.

    SemanalNos ltimos dois meses do anteriores data.

    f. Durao1 hora, com incio s 18hs.g. LocalPrefeitura de Itaperuu

    3. Reunio de encerramento de projeto

    a. ObjetivoVerificar se os objetivos foram alcanados e gerar documento delies aprendidas.b. MetodologiaReunio.c. ResponsvelGerente do projeto.d. EnvolvidosDemais gerentes, consultores, agncia contratadae. Data e Horrio15/10/2015.f. Durao2 horas.g. LocalPrefeitura de Itaperuu

    Anexos

    Ata Utilizada nas ReuniesNOMES / ASSINATURAS ANOTAOES DATA

    Reunio PROJETO 1 10/01/15Reunio PROJETO 2 20/01/15Reunio PROJETO 3 31/01/15

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    Site de Comunicao:http://www.vilamix.com.br

    http://www.vilamix.com.br/http://www.vilamix.com.br/
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    AprovaesParticipante Assinatura Data

    Parceria entre prefeitura eequipe Pequenpolis Prefeitura e Equipe 15/02/15

    Assessoria Mirian Almeida 20/02/15

    Legislao e Liberaes Prefeitura Municipal 01/05/15

    Subvenes

    Leis de incentivo e projetos :

    (Ministrios da Cultura, Esportes eTurismo), Secretarias Estadual e Municipal. 01/05/15

    Patrocinadores do Projeto Comrcio e Indstria local 01/06/15

    ParceriasSociedades Civil Organizada e Sistema S(Sesi, Senac, Senai, Senar, Sest/Senat,etc.)

    01/06/15

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    ANEXO III