cinesiologia e biomecanica aula 04

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MEMBRO SUPERIOR Dangelo e Fattini, 1997 www.lifegroup.com.br

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Aula de Cinesiologia Ocupacional

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MEMBRO SUPERIOR

Dangelo e Fattini, 1997 www.lifegroup.com.br

Dangelo e Fattini, 1997

Dangelo e Fattini, 1997

Dangelo e Fattini, 1997

Dangelo e Fattini, 1997

Dangelo e Fattini, 1997

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Dangelo e Fattini, 1997

Dangelo e Fattini, 1997; Kapandji, 1990

Dangelo e Fattini, 1997

Dangelo e Fattini, 1997

Valores angulares médios para os movimentos da articulação do ombro

Kapandji, 1990

140ºAdução Horizontal

30º a 40ºAbdução Horizontal

80ºRotação externa100º a 110ºRotação interna30º a 45ºAdução180ºAbdução180ºFlexão45º a 50ºExtensãoGraus de liberdadeMovimentos

Kapandji, 1990

Os Três Tempos da Abdução do Ombro

• Movimento de báscula

Dangelo e Fattini, 1997 e Kapandji, 1990

• 0º a 90º

• 90º a 150º

• 150º a 180º

Os Três Tempos da Flexão do Ombro

Kapandji, 1990

• 0º a 60º

• 60º a 120º

• 120º a 180º

Articulação do Ombro

• Rítmo escápulo-umeral– 2:1 – Ex: 30º Abdução e 15º rotação superior.

• Músculos rotadores:– Em relação ao nº e a potência os rot. Externos

(infra-espinhal e redondo menor) são mais fracos que os rot. Internos (Grand. Dorsal, redondo maior, peitoral maior e subscapular).

Kapandji, 1990

Articulação do Ombro

• Para a rot. externa, ocorre uma adução escapular (rombóide e trapézio M). Para uma rot. interna, ocorre uma abdução escapular (serrátil anterior e peitoral menor).

• Rombóide/Redondo maior – ação sinérgica para a adução do ombro.

• Tríceps/Gde. Dorsal - ação sinérgica para a adução do ombro

Kapandji, 1990

Considerações Mecânicas das Lesões do Complexo do Ombro

• Traumáticas;

• Overuse;

– 8 a 13% lesões esportivas.

• Luxações;

Hall, 2000

Síndrome do Impacto

• Sintomas: dor e hipersensibilidade;

• Causa:– Genética;– Estiramento

excessivo e repetido;

Souza, 2001

Síndrome do Impacto

Manguito Rotador• Músculos que compõem o "Manguito Rotador"• O manguito rotador é uma convergência de todos,

semelhante a um capuz; são músculos superiores que possuem a função de manter firme a cabeça do úmero junto à cavidade glenóide; são eles:– - Músculo infra-espinhal - faz a adução do braço e é fraco rotador

lateral e flexor.– - Músculo supra-espinhal - gira lateralmente, faz abdução (parte

posterior), adução (parte inferior).– - Músculo redondo menor - gira lateral e faz adução do braço.– - Músculo subescapular - faz giro medial do braço, flexão e

extensão do braço, adução e abdução.

Síndrome do Impacto

• É uma síndrome dolorosa do ombro acompanhada por alteração na mobilidade local, sendo caracterizada por uma tendinite, geralmente, do tendão do supra-espinhoso e bursa subacromial, com lesão parcial ou total deste ou de outros tendões.

• Freqüência maior acima de 40 anos.• Etiologia Traumática.• Sabe-se que o impacto causando atrito e posterior

degeneração ocorre durante a elevação anterior do braço, ocorrendo contra superfície inferior do acrômio.

Síndrome do Impacto

• Alguns autores descrevem três fases clínicas:- Fase I: abaixo dos 25 anos, ocorrendo dor aguda após esforço prolongado. Nesta fase há edema e hemorragia em nível de bursas e tendões;- Fase II: entre 25 e 40 anos de idade e já começa fibrose e espessamento da bursa subacromial, além da tendinite. Paciente queixa de dor noturna e após atividades. Pode ocorrer ruptura parcial do manguito rotador;- Fase III: acima dos 40 anos. Paciente apresenta dor contínua com perda da força de mobilização devido à ruptura completa de um ou vários tendões.

Mecanismos• Extrínsecos: são forças que

atuam fora do manguito rotador. Incluem as características estruturais do espaço subacromial, como o formato e o tamanho do acrômio. Outros fatores mecânicos são os osteófitosacrômioclavicular e esporão ósseo no acrômio.

• Intrínsecos: são alterações inflamatórias dentro do manguito.

Biomecânica da Lesão• A teoria do choque sugere que um fator genético diminui o

espaço entre o acrômio e a cabeça do úmero, fazendo com que o manguito e a bolsa sinovial sejam apertados entre o acrômio, ligamento acrômioclavicular e cabeça do úmero quando o braço é elevado causando irritação e desgaste.

• Outra Teoria propõe que o fator principal é a inflamação do tendão do supra-espinhoso causado pelo estiramento repetitivo da unidade músculotendinosa. Quando os tendões do manguito rotador se tornam fracos deixam de executar sua função e resultam em choques podendo levar a ruptura do manguito rotador.

• O Serrátil Anterior roda a escápula permitindo que o supra-espinho, infra-espinhoso e a porção média do deltóide pode abduzir o ombro livremente. Se o Serrátil estiver fatigado a escápula não roda suficientemente para a abdução do úmero e o choque pode ocorrer.

• RELAÇÃO MANGUITO ROTADOR E

BURSA SUBACROMIAL

• RM parcial do manguito rotador com lesão do tendão do supra-espinhoso

Testes Especiais• Teste de Apley: Avalia a tendinite do manguito rotador através do estiramento do manguito e

da bolsa subacromial, obtida pela rotação externa e abdução do ombro. Pede-se para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral.

• Queda de Braço: Detecta a presença de rupturas na bainha rotatória. Primeiramente o paciente abduz completamente o braço, em seguida, desce o braço vagarosamente até encostá-lo em seu corpo. Caso haja rupturas na bainha rotatória (especialmente o músculo supraespinhoso), o braço estando abduzido a 90º, ou menos, tenderá a cair bruscamente ao lado do corpo e o paciente não conseguirá abaixa-lo suavemente, independente de quantas forem as tentativas. No entanto, se ele for capaz de manter o braço abduzido, ao se tocar o antebraço, ele penderá ao lado do corpo.

• Teste de Neer: Sua finalidade é avaliar a síndrome do impacto. O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita. O choque da grande tuberosidade e do acrômio provocarádor. Este teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões da articulações acromioclavicular etc., portanto não é específico.

• Teste de Jobe: Avalia especificamente o músculo supraespinhoso. É realizado com o paciente em ortostatismo membros superiores em abdução no plano frontal e anteflexão de 30º, e assim alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimento da articulação glenoumenral. O examinador faz força de abaixamento nos membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir. O teste será considerado alterado no membro que oferecer menor força. Um resultado falso positivo ou duvidoso pode surgir devido a interferência da dor.

Tratamento

• Fase Inflamatória– Aliviar desconforto, manter amplitude (cápsula posterior) e prevenção

de atrofia muscular.– Mobilização articular, exercício pendulares e polias– Exercícios Isométricos Leves (MR e estabilizadores da escápula), uso

ativo do braço abaixo de 90º.• Fase de Cicatrização

– Fortalecimento seletivo (ADM normal e sem Dor nas AVDs)– Normalizar artrocinemática do ombro – Rotação externa

• Fase de Retorno a Função– Progrida com o treinamento excêntrico– Simule a atividade funcional desejada– Orientações para prevenção: realizar alongamentos, Fazer pausas

durante a atividade, manter um bom alinhamento postural.

As lesões no tendão do supraespinhoso, têm justificativa, no desalinhamento articular causado pelo desequilíbrio de forças entre rotadores externos, mais fracos e pouco trabalhados, e os rotadores internos, fortes e bem trabalhados. Esse desequilíbrio causa uma anteriorização e superiorização do úmero dentro da glenoumeral. Na hora de um ataque, onde há uma explosão de força dos rotadores internos, os rotadoresexternos realizam uma contração excêntrica para a desaceleração final do ataque, o que provoca um stress tênsil nos tendões do manguito rotador, que com o uso repetitivo acaba sendo acometido.

MECANISMO DE LESÃO DO SUPRAESPINHOSO

Teste de Jobe: Avalia especificamente o músculo supraespinhoso.

É realizado com o paciente em ortostatismomembros superiores em abdução no plano frontal

e anteflexão de 30º, e assim alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimento da articulação glenoumenral. O examinador faz força de abaixamento nos membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir.

O teste será considerado alterado no membro que oferecer menor força. Um resultado falso

positivo ou duvidoso pode surgir devido a interferência da dor.

Manguito rotador

Movimentos de força envolvendo abdução ou flexão em conjunto com rotação medial, pode gerar lesão no manguito rotador, envolvendo dor aumento da sensibilidade da regiãop do ombro e exacerbada por movimentos rotatórios do úmero.A teoria de lesão sugere que um fator genético resulta da formação de um espaço muito estreito entre o processo acromial da escápula e a cabeça do úmero nesta situação , o manguito rotador e a bolsa sinovial são apertados entre o acrômio , o ligamento acromioclavicular e a cabeça umeral toda vez que o braço é elevado resultando em fricção toda vez que o braço éelevado.Lesão muito comum em nadadores.

Tratamento

O tratamento básico se compõe de:· Repouso na fase aguda;· Antiinflamatórios não esteróides;· Fisioterapia: crioterapia, tens, ultra-som, ondas curtas e exercícios;· Infiltração com corticosteróides;· Cirurgia: após seis meses de tratamento conservador e rupturas dos tendões.

Tratamento (exercícios)

Ressonância da ruptura do manguito rotador

TESTE DE MANGUITO ROTADOR