circuito rl e rcl
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8/7/2019 Circuito RL e RCL
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC
CENTRO DE CINCIAS TECNOLGICAS CCT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA DEM
SISTEMAS DE MEDIO MED0001
Turma E
EXERCCIO 3
Diego Petry
Roger Cardoso dos Santos
Simone Semptikovski
Professor: Jos Martini
JOINVILLEABRIL / 2011
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1. Anlise de Circuito RLConsiderando o circuito da figura 1 e sabendo que a tenso de entrada (v) igual
soma da tenso no resitor (vr) e da tenso no indutor (vl) (equao 1), pode-se obter a
equao diferencial que descreve o circuito (equaao 2). A tenso de entrada alternada com
um pico igual a , logo pode ser representada por uma funao cosseno.
Figura 1 - Circuito de anlise
Substituindo as relaes em (1) tem-se:
A equao 2 possui uma soluo particular e uma homognea. A particular dada por:
Derivando e substituindo na equao 2 acha-se as constantes A e B
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Assim a soluo particular fica:
Para a soluo homognea:
A soluo geral a soma das solues particular e homognea.
Tendo como condio inicial que i(0)=0 chega-se na equao da corrente em funo do
tempo.
Para obter a equao da variao da tenso sobre o indutor (equao 4) utiliza-se a
relao 1.b e a derivada da equao 3.
A equao de transferncia deste circuito fica:
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Para obter a equao para regime estacionrio precisamos eliminar a dependncia
com o tempo. Substituindo t=0 na equao 5.
Obtm-se
Analisando o comportamento da funo de transferncia obtida no experimento
(figura 2) temos que , quando , portanto para satisfazer a relao temos que
A relao entre freqncia angular e freqncia :
Os termos sinusoidais ficam:
Portanto a funo de transferncia fica:
Figura 2 Funo de transferncia circuito RL.
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
3 5 7 9 11 13
VL/Vin
ln(f)
Experimental
teorico
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Pela figura 2 fica claro uma diferena para pequenas freqncias, isso pode ser
explicado pela existncia de uma resistncia interna no indutor, que no entra nos clculos
tericos. Essa tenso inicial pode dar o valor da resistncia interna pela relao
2. Circuito RLCConsiderando um circuito RLC em srie sabe-se que a corrente instantnea i tem o
mesmo valor em todos os pontos do circuito. Utilizando diagramas fasoriais pode-se
representar a corrente em cada elemento de circuito como um nico fasor, I, de comprimento
proporcional amplitude de corrente (figura 3).
Figura 3 - Diagrama fasorial
A ddp entre os terminais de um resistor est em fase com a corrente no resistor e seuvalor mximo :
J em um indutor a voltagem adianta-se 90 em relao corrente e amplitude : Onde a reatncia indutiva, definida como, .Para o capacitor a voltagem atrasa-se 90 em relao corrente, a amplitude da
voltagem : Onde
a reatncia capacitiva, definida como
.
A Voltagem de entrada igual a soma algbrica das voltagens que passam nos
componentes do circuito, isto , igual a soma das projees dos fasores , e . Paracompor o vetor soma, primeiro subtrai-se o fasor do fasor (pois esses se encontramsempre na mesma direo), o que d o fasor . Como este fasor perpendicular aofavor , o modulo do fasor :
Defini-se impedncia (Z) do circuito como:
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Podendo-se escrever: A expresso completa para Z, para um circuito em srie :
Existe uma freqncia particular para a qual e so numericamente iguais. Para
esta freqncia a impedncia (Z) mnima e igual a R. Se aplicado ao circuito uma voltagem de
amplitude constante a corrente ser mxima quando a impedncia for mnima. A freqncia
para a qual a corrente mxima chamada de freqncia de ressonncia, e ela facilmente
calculada a partir do fato de que, a essa freqncia :
Para o circuito montado em sala de aula ( ) a
freqncia de ressonncia igual a: Sabendo que a volta
Sabendo que a tenso sobre o resistor dada por:
E que
Obtm-se a funo de transferncia do circuito
A figura 4 mostra a comparao dos dados experimentais com a curva terica. Nota-se
que ocorre uma diferena entre as curvas principalmente no pico, isto pode ser explicado por
que a curva terica modelada com componentes de circuito ideais. Na pratica tanto o
capacitor como o indutor possuem uma resistncia interna que no entram na deduo
terica.
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Figura 4 - Funo de transferncia circuito RLC
Quanto freqncia de ressonncia ela corresponde exatamente a freqncia de pico
da funo de transferncia.
Referncias
F. Sears, M.W.Zemansky e H.D.Young, Fsica 3, Eletricidade e Magnetismo, 2 edio, LTC
Livros Tecnicos e Cientficos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1984.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
6 7 8 9 10 11 12
Vr/Vin
ln(f)
Experimental
Teorico
freq.
ressonncia