classificação das esofagites de refluxo
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Dr. Caio César Wanderley SalemTRANSCRIPT
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Classificação dasEsofagites de Refluxo
Caio Salem
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Classificação Endoscópicadas Esofagites de Refluxo
Considerações iniciais As esofagites de refluxo GE sempre envolvem a TEG e as complicações : úlceras, estenoses
e metaplasia colunar - se desenvolvem sempre antes do diagnóstico inicial endoscópico e raramente ou nunca, depois (Richter, J.E; G.I. Endoscopy. Classen, Tytgat, Lightdale, 2006)
Uma EDA é portanto, essencial para avaliar todos os doentes com sintomas crônicos de D.R.G.E. → estadiar a gravidade da doença
Pacientes com esofagite de refluxo exibem a mucosa normal ou erosões discretas, raramente evoluem para formas mais graves da doença. Nestes o comportamentos evolutivo é outro (Kahrilas, P.J. JAMA, 1996; 276: 982-8)
Tratamento Clínico – Crônico ou Cirúrgico
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Critérios endoscópicos são fundamentais para estadiamento
e visão evolutiva da D.R.G.E
Porém :
Lembrar que metade dos casos com pHmetria anormal, só cerca de
40% < 60% têm evidências endoscópicas de esofagite (Richter, Amm
Interm. Med. 1982; 97:93-103)
Classificação Endoscópicadas Esofagites de Refluxo
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“A classificação endoscópica das D.R.G.E. depende da
interpretação das imagens feitas pelo endoscopista.
Infelizmente não existe um esquema classificatório
padrão para os achados endoscópicos”Richter, J.E.
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Sintomas e Achados Endoscópicos
Sintomas diários (predominantemente Pirose): 67%
Sintomas diurnos e noturnos: 49%
Intensidade dos sintomas (moderada a grave): > 90%
Achados endoscópicos
41% Esofagite leve a moderada
4% Esofagite grave ou ulceração esofágica
Adaptado de Jones et al; 1995
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Diagnóstico da DRGE
Endoscopia digestiva alta : considerar
A ausência de lesões não exclui o diagnóstico: 40 % têm DRNE
Erosões, úlceras, estenose péptica e esôfago de Barrett
Não considerar eritema, friabilidade e edema
Hérnia de hiato não é parâmetro diagnóstico de DRGE
Classificação Savary-Miller/Los Angeles
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0
20
40
60
80
100
Diagnóstico Endoscópico da DRGEA intensidade dos sintomas correlaciona-se
pouco com o grau da lesão esofágica
Pacie
ntes
(%)
Pacie
ntes
(%)
EndoscopiaEndoscopia negativa negativa
Endoscopia Endoscopia positivapositiva
ModeradaModeradaGraveGrave
LeveLeve
Pirose
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C l a s s i f i c a ç õ e s
Savary-Miller
Los Angeles
Hetzel-Dent
MUSE
ASGE
Tytgat
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Esofagite – Classificação de Savary-Miller - 1989 Grau I
Lesões erosivas únicas, ovais ou lineares, com ou sem exsudato fibrinoso, situando-se em uma única prega longitudinal
Grau II Erosões lineares, com ou sem exsudato, situadas em mais que uma prega longitudinal, com ou sem confluência
Grau III Erosões confluentes que adquirem o aspecto circular com exsudato
Grau IV Lesões crônicas: úlcera, subestenose, esôfago curto, isoladas ou associadas às lesões observadas nos graus I,
II ou III Grau V
Barretização: tecido metaplásico sob a forma de lingüetas ou ocupando toda a circunferência esofágica, isoladamente ou associadas às lesões dos graus I ao IV
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Esôfago Normal
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DRGE - Savary-Miller – Grau I
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DRGE - Savary-Miller – Grau II
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DRGE - Savary-Miller – Grau III
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DRGE - Savary-Miller – Grau IV
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DRGE - Barret – Grau V
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DRGE - Barret – Grau V
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D D
DRGE - Barret – Grau V
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DRGE - Barret – Grau V
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DRGE - Barret – Grau V
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Classificação de Los AngelesGrau A
One (or more) mucosal break no longer than 5mm, that does not extend between the tops of two
mucosal folds
One (or more) mucosal break more than 5 mm long, that does not extend between the tops of two
mucosal folds
Grau B
Lundell et al Gut 45:172-180 (1999)
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Classificação de Los AngelesGrau C
One (or more) mucosal break that is continuous between the tops of two or more mucosal folds, but which involves less than 75% of the circumference
One (or more) mucosal break which involves at least 75% of the esophageal circumference
Grau D
Lundell et al Gut 45:172-180 (1999)
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Classificação de Los Angeles
Unicamp, 1994
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Classificação de Los Angeles
DD
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Classificação das Esofagites
Nayar DS. Gastrointestinal Endoscopy, 2004
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