classificação internacional das cefaléias 2ª edição ichd-ii tradução da sociedade brasileira...

77
© InternationalH eadache Society 2003/4 IC H D -II. Cephalalgia 2004; 24 (Suppl1) Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de Cefaléia

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

134 views

Category:

Documents


13 download

TRANSCRIPT

Page 1: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Classificação Internacional

das Cefaléias2ª Edição

ICHD-II

Tradução daSociedade Brasileira de Cefaléia

com autorização daSociedade Internacional de Cefaléia

Page 2: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Histórico

Primeira edição publicada como:

Classificações e critérios diagnósticos das cefaléias, neuralgias cranianas e dores faciais. Cephalalgia 1988; 8 (Suppl 7): 1-96

Page 3: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Revisão antecipada após 5 anos, mas:

- Relativamente poucas críticas à primeira versão

- Pesquisa nosográfica surgiu vagarosamente

- A divulgação eletrônica e a tradução para

aproximadamente 20 línguas levou mais tempo que o

esperado

A segunda edição surgiu após aproximadamente 10 anos

de acúmulo de conhecimento epidemiológico e

nosográfico

Processo de revisão começou em 1999

Histórico

Page 4: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Bases

Classificação única para todos os propósitos

Compreensível

Baseada em evidências tanto quanto possível

Baseada em sintomas, no caso das cefaléias primárias;

baseada em etiologia para as cefaléias secundárias

Sem ambigüidade

termos tais quais “às vezes”, “com freqüência” e

“usualmente” são evitados

Especificidade prevalece sobre sensibilidade

Códigos separados para casos “prováveis”

Page 5: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Sistema

Hierárquico (da 1ª edição)Grupo principal (1º dígito)

tipos (2º dígito)

subtipos (3º dígito)

subformas (4º dígito)

FenomenológicoCada cefaléia presente no paciente (durante o último ano)

está codificada separadamente

Page 6: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Regras Gerais

1. Cada tipo distinto de cefaléia que o paciente relata deve ser, separadamente, diagnosticado e codificado

Ex.: Um paciente gravemente acometido pode receber

vários diagnósticos diferentes:

1.1 Migrânea sem aura

2.2 Cefaléia tipo tensional episódica freqüente

8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação

2. Quando um paciente recebe mais de um diagnóstico,

eles devem ser listados de acordo com a importância

relatada pelo paciente

Page 7: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

3. Se um tipo de cefaléia em um paciente preenche igualmente dois critérios diagnósticos explícitos, então todas as outras informações disponíveis precisarão ser usadas para decidir qual alternativa é a correta ou a que mais se aproxima daquele diagnóstico.

Isso pode incluir a história da cefaléia ao longo da vida do paciente (como a cefaléia começou?), a história familiar, o efeito das medicações, relação com menstruação, idade, sexo e uma gama de outros fatores.

Regras Gerais

Page 8: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

4. Para que qualquer diagnóstico particular seja dado, TODOS os critérios listados devem ser preenchidos

Categorias de diagnósticos prováveis existem para várias doenças para serem usados quando um único critério não é preenchido

Regras Gerais

5. O preenchimento dos critérios diagnósticos para

Migrânea, Cefaléia do tipo tensional ou Cefaléia em salvas e outras cefaléias trigêmino-autonômicas, ou qualquer outro desses subtipos, sempre prevalece sobre o preenchimento de critérios para as categorias de diagnósticos prováveis de uma delas.

Ex.: um paciente que preencha critérios tanto para: 1.6 Migrânea provável e

2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente, deve ser

codificado pela última.

Page 9: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

6. Considerações devem sempre ser feitas devido à possibilidade de algumas crises de cefaléia preencherem um conjunto de critérios e outras crises preencherem outro conjunto de critérios

Nesses casos, dois diagnósticos existem e os dois devem ser anotados.

Regras Gerais

7. Quando há suspeita de que um paciente possui mais de um tipo de cefaléia, é altamente recomendado que se preencha o diário de dor, no qual, para cada episódio de cefaléia, as principais características da crise sejam anotadas

O diário permite um diagnóstico mais apurado, um julgamento mais preciso do consumo de medicação e ensina o paciente a melhor distinguir os tipos ou subtipos de cefaléia.

Page 10: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Um capítulo (1-13) por grupo principal:

Introdução

Tipos de cefaléia, subtipos, subformas com:

Termos usados previamenteDoenças relatadas porém codificadas em outro lugarDescrições curtasCritérios explícitos de diagnósticos

Notas e comentários

Bibliografia selecionada

Estrutura

Page 11: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Capítulo final (14) para:

Cefaléia não classificada em outro localEntidades de cefaléia a serem descritas

Cefaléia não especificadaCefaléias presentes mas não há informações disponíveis

para classificação

Estrutura

Page 12: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Apêndice para:

Critérios de pesquisa para uma série de novas entidades que ainda não foram validadas por estudos científicos

Critérios alternativos de diagnósticos que podem ser preferíveis mas para os quais não existam evidências suficientes

Um primeiro passo para a eliminação de transtornos incluídos na 1ª edição para os quais não foram publicadas evidências suficientes

Estrutura

Page 13: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Parte 1:Cefaléias Primárias

Parte 2: Cefaléias Secundárias

Parte 3: Neuralgias cranianas, dor facial primária ou central e outras cefaléias

Classificação

Page 14: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Cefaléia Primária ou Secundária?

Primária:

Nenhum outro transtorno como causa

Secundária:(isto é, causada por outro transtorno):

Uma cefaléia nova em estreita relação temporal com outro transtorno passível de causar cefaléia.

Codificar como atribuído àquele transtorno(que substitui o termo anterior associado a)

Page 15: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Parte 1: Cefaléias Primárias

1. Migrânea

2. Cefaléia do tipo tensional

3. Cefaléia em salvas e outras cefaléias

trigêmino-autonômicas

4. Outras cefaléias primárias

Classificação

Page 16: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Parte 2: Cefaléias Secundárias

5. Cefaléia atribuída a trauma cefálico e/ou cervical

6. Cefaléia atribuída a doença vascular craniana ou

cervical

7. Cefaléia atribuída a transtorno intracraniano

não-vascular

8. Cefaléia atribuída a uma substância ou a sua

retirada

9. Cefaléia atribuída à infecção

Classificação

Page 17: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Parte 2: Cefaléias Secundárias

10. Cefaléia atribuída a transtorno da homeostase

11. Cefaléia ou dor facial atribuída a transtorno do

crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios da

face, dentes, boca ou outras estruturas faciais

ou cranianas

12. Cefaléia atribuída a transtorno psiquiátrico

Classificação

Page 18: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Parte 3: Neuralgias cranianas, dor facial

primária e central e outras cefaléias

13. Neuralgias cranianas e causas centrais de dor

facial

14. Outras cefaléias, neuralgias cranianas e dor facial

primária ou central

Classificação

Page 19: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1. Migrânea

2. Cefaléia do tipo tensional

3. Cefaléia em salvas e outras cefaléias

trigêmino-autonômicas

4. Outras cefaléias primárias

Parte 1Cefaléias Primárias

Page 20: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.1 Migrânea sem aura

1.2 Migrânea com aura

1.3 Síndromes periódicas da infância

comumente precursoras de migrânea

1.4 Migrânea retiniana

1.5 Complicações da migrânea

1.6 Provável migrânea

1. Migrânea

Page 21: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1. MigrâneaReclassificação 1988-2004

1988

• 1.1 Migrânea sem aura

• 1.2 Migrânea com aura

• 1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de migrânea

• 1.4 Migrânea retiniana

• 1.5 Complicações da migrânea

• 1.6 Transtorno migrânea-símile

2004

• 1.1 Migrânea sem aura

• 1.2 Migrânea com aura

• 1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de migrânea

• 1.4 Migrânea retiniana

• 1.5 Complicações da migrânea

• 1.6 Provável migrânea

Page 22: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios de B a D

B. Cefaléia durando de 4 a 72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz)

C. A cefaléia preenche ao menos 2 das seguintes características:

1. localização unilateral

2. caráter pulsátil

3. intensidade moderada ou forte

4. exacerbada por ou levando o indivíduo a evitar atividades físicas rotineiras (por exemplo: caminhar ou subir escada)

D. Durante a cefaléia, pelo menos 1 dos seguintes:

1. náusea e/ou vômitos

2. fotofobia e fonofobia

E. Não atribuída a outro transtorno.

1.1 Migrânea sem aura

Page 23: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Indivíduos que preenchem os critérios para a 1.1 Migrânea sem aura, mas tiveram menos do que cinco crises devem ser codificados como 1.6.1 Provável migrânea sem aura

Quando as crises ocorrem em 15 dias/mês durante mais de três meses, codificar como 1.1. Migrânea sem aura e como 1.5.1 Migrânea crônica.

Pulsátil significa latejante ou variando com os batimentos cardíacos.

Em crianças:As crises podem durar de 1-72 horasCefaléia occipital é rara e exige maior cautela no diagnósticoEm crianças menores, a fotofobia e a fonofobia devem ser inferidas através do comportamento das mesmas.

1.1 Migrânea sem auraNotas

Page 24: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Para todas as cefaléias primárias, esse critério significa:

A história e os exames físico e neurológico não sugerem nenhum

transtorno dentre os listados nos grupos de cinco a 12, ou a história e/ou os

exames físico e/ou neurológico sugerem tal transtorno, mas este é excluído

através de investigação apropriada, ou tal transtorno está presente, mas as

crises não ocorrem pela primeira vez em estreita relação temporal com o

transtorno.

“Não atribuída a outro transtorno” Nota

Page 25: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

1.2.2 Aura típica com cefaléia não-migranosa

1.2.3 Aura típica sem cefaléia

1.2.4 Migrânea hemiplégica familiar (MHF)

1.2.5 Migrânea hemiplégica esporádica

1.2.6 Migrânea do tipo basilar

1.2 Migrânea com aura

Page 26: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo o critério B

B. Aura de migrânea preenchendo os critérios B e C

para uma das subformas 1.2.1 a 1.2.6

C. Não atribuída a outro transtorno

1.2 Migrânea com aura

Page 27: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

A maioria das auras migranosas associa-se à cefaléia que preenche os critérios para 1.1 Migrânea sem aura

1.2.2 Aura típica com cefaléia não-migranosa

Porém, ocasionalmente associa-se à cefaléia que não preenche os critérios para 1.1 Migrânea sem aura

1.2.3 Aura típica sem cefaléia ou mesmo, ocorre sem

cefaléia

Sub-tipos recém-entrados na classificação

1.2 Migrânea com aura

Page 28: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticosA. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios de B a D

B. Aura consistindo em pelo menos um dos seguintes, mas

sem nenhuma paresia:

1. Sintomas visuais completamente reversíveis, incluindo

características positivas e/ou negativas

2. Sintomas sensitivos completamente reversíveis, incluindo

características positivas e/ou negativas

3. Disfasia completamente reversível

1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

Page 29: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

C. Pelo menos dois dos seguintes:

1. Sintomas visuais homônimos e/ou sintomas sensitivos

unilaterais

2. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se gradualmente

em ≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em

sucessão em ≥ 5 minutos

3. Cada sintoma dura ≥ 5 minutos e ≤ 60 minutos

D. Cefaléia preenchendo os critérios de B a D para 1.1 Migrânea

sem aura começa durante a aura ou a sucede com intervalo

de até 60 minutos

E. Não atribuída a outro transtorno

1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

Page 30: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

O mesmo que 1.2.1, exceto:

D. Uma cefaléia que não preenche os critérios de B a D para

1.1 Migrânea sem aura começa durante a aura ou a

sucede dentro de 60 minutos

1.2.2 Aura típica com cefaléia não-migranosa

Page 31: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.2.3 Aura típica sem cefaléia

Critérios diagnósticos

O mesmo que 1.2.1, exceto:

D. Não ocorre cefaléia nem durante a aura nem dentro de 60

minutos após a mesma

Page 32: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios de B e CB. Aura consistindo em paresia totalmente reversível e ao

menos um dos seguintes:1. Sintomas visuais completamente reversíveis, incluindo

características positivas e/ou negativas2. Sintomas sensitivos completamente reversíveis, incluindo

características positivas e/ou negativas3. Disfasia completamente reversível

1.2.4 Migrânea hemiplégica familiar (MHF)

Page 33: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

C. Pelo menos dois dos seguintes:

1. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se gradualmente em ≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em ≥ 5 minutos

2. Cada sintoma de aura dura ≥ 5 minutos e ≤ 24 horas

3. Uma cefaléia que preenche os critérios de B a D para 1.1 Migrânea sem aura, inicia-se durante a aura ou dentro de 60 minutos do início da mesma

D. Ao menos um parente de primeiro ou segundo grau teve crises que preenchem os critérios de A a E

E. Não atribuída a outro transtorno

1.2.4 Migrânea hemiplégica familiar (MHF)

Page 34: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

O mesmo que 1.2.1., exceto:B. Aura consistindo em pelo menos dois dos seguintes sintomas

totalmente reversíveis, mas sem paresia:1. disartria; 2. vertigem; 3. zumbido; 4. hipoacusia5. diplopia; 6. sintomas visuais ocorrendo simultaneamente nos

campos temporal e nasal dos dois olhos; 7. ataxia; 8. diminuição no nível de consciência; 9. parestesias bilaterais simultâneas

C. Pelo menos um dos seguintes:1. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se gradualmente em

≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em ≥ 5 minutos

2. Cada sintoma de aura dura ≥ 5 minutos e ≤ 60 minutos

1.2.6 Migrânea do tipo basilar

Page 35: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.2.6 Migrânea do tipo basilar foi previamente classificada como 1.2.4 migrânea basilar

A terminologia foi modificada pois há muito pouca evidência de que a artéria basilar ou, necessariamente, o território da artéria basilar, esteja envolvido

Mudança de terminologia 1988-2004

1.2.6 Migrânea do tipo basilar

Page 36: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.3.1 Vômitos cíclicos

1.3.2 Migrânea abdominal

1.3.3 Vertigem paroxística benigna da infância

1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de migrânea

Page 37: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios de B e C

B. Crises estereotipadas para um mesmo paciente, de náusea

intensa e/ou vômito durando de uma hora a cinco dias

C. Durante as crises, os vômitos ocorrem pelo menos quatro vezes

por hora por pelo menos uma hora

D. Sem sintomas entre os ataques

E. Não atribuído a outro transtorno

1.3.1 Vômitos cíclicos

Page 38: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. No mínimo cinco crises preenchendo os critérios de B a D B. Crises de dor abdominal durando de 1 a 72 horas (se não tratadas

ou tratadas sem sucesso)C. A dor abdominal tem todas as seguintes características:

1. localização na linha média, periumbilical ou mal localizada2. caráter em peso ou simplesmente dor3. intensidade moderada ou forte

D. Durante a dor abdominal, ao menos dois dos seguintes:1. anorexia2. náusea3. vômito4. palidez

E. Não atribuída a outro transtorno

1.3.2 Migrânea abdominal

Page 39: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.5.1 Migrânea crônica

1.5.2 Estado migranoso

1.5.3 Aura persistente sem infarto

1.5.4 Infarto migranoso

1.5.5 Crise epiléptica desencadeada por migrânea

1.5 Complicações da migrânea

Page 40: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Reclassificação 1988-2004

1988

1.6.1 Estado migranoso

1.6.2 Infarto migranoso

2004

1.5.1 Migrânea crônica1.5.2 Estado migranoso1.5.3 Aura persistente sem infarto1.5.4 Infarto migranoso1.5.5 Crise epiléptica desencadeada por migrânea

1.5 Complicações da migrânea

Page 41: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.5.1 Migrânea crônicaNova entrada para classificação

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia preenchendo os critérios C e D para a 1.1 Migrânea sem aura em ≥ 15 dias por mês por > 3 meses

B. Não atribuída a outro transtorno

Page 42: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Quando há uso excessivo de medicamento (i.e., preenchendo o critério B para qualquer uma das subformas de 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação) esta é a causa mais provável dos sintomas crônicos

A regra é codificar tais pacientes de acordo com o subtipo de migrânea precedente mais 1.6.5 Provável migrânea crônica mais 8.2.7 Provável cefaléia por uso excessivo de medicação.

Quando estes critérios permanecem preenchidos dois meses após ter cessado o uso excessivo de medicamento, deve-se diagnosticar

1.5.1 Migrânea crônica mais o subtipo de migrânea precedente e excluir 8.2.7

Provável cefaléia por uso excessivo de medicação.

Se, em qualquer momento, eles não forem mais preenchidos, por ter ocorrido uma melhora do quadro, codificar como 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação mais o subtipo de migrânea precedente e excluir a 1.6.5 Provável migrânea crônica.

1.5.1 Migrânea crônicaNotas

Page 43: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Na terminologia de dor, crônica refere-se à persistência por período superior a três meses.

Na terminologia das cefaléias, tal significado persiste para as cefaléias secundárias.

Para as cefaléias primárias, que mais freqüentemente são episódicas, (por exemplo, a migrânea), crônica refere-se quando a cefaléia esta presente em mais da metade dos dias em período superior a três meses.

as cefaléias trigêmino-autonômicas são exceção.

“Crônica”Notas

Page 44: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.6.1 Provável migrânea sem aura

1.6.2 Provável migrânea com aura

1.6.5 Provável migrânea crônica

1.6 Provável Migrânea

Page 45: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.6.1 Provável migrânea sem auraCritérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos critérios de A a D

para 1.1 Migrânea sem auraB. Não atribuível a outro transtorno

1.6.2 Provável migrânea com aura

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos critérios de A a D para 1.2 Migrânea com aura ou suas subformas

B. Não atribuível a outros transtornos

1.6 Provável Migrânea

Page 46: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

1.6.5 Provável Migrânea CrônicaCritérios diagnósticos

A. Cefaléia preenchendo os critérios C e D para 1.1

Migrânea sem aura em ≥ 15 dias por mês por > 3 meses

B. Não atribuída a outros transtornos, mas há, ou houve,

nos últimos dois meses o uso excessivo de medicação

que preenche o critério B para qualquer das subformas de

8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação

1.6 Provável Migrânea

Page 47: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente

2.2 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

2.3 Cefaléia do tipo tensional crônica

2.4 Provável cefaléia do tipo tensional

2. Cefaléia do tipo tensional (CTT)

Page 48: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Por que esta nova subdivisão?

CTT episódica infreqüente acarreta pequeno impacto ao paciente e recebe pouca atenção da classe médica.

CTT episódica freqüente pode acarretar considerável diminuição das capacidades, por vezes demandando medicamentos caros e profilaxia.

CTT episódica infreqüente/freqüente Nova subdivisão 1988-2004

Page 49: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos 10 crises ocorrendo em < 1 dia/mês em média (< 12 dias/ano) e preenchendo os critérios de B a D

B. Cefaléia durando de 30 minutos a sete dias

C. A cefaléia tem pelo menos duas das seguintes características:

1. localização bilateral

2. caráter em pressão/aperto (não pulsátil)

3. intensidade fraca ou moderada

4. não é agravada por atividade física rotineira como caminhar ou subir escadas

D. Ambos os seguintes:

1. ausência de náusea ou vômito (anorexia pode ocorrer)

2. fotofobia ou fonofobia (apenas uma delas pode estar presente)

E. Não atribuída a outro transtorno

2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente

Page 50: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

2.1.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente associada a

dolorimento pericraniano

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo os critérios de A a E para 2.1 Cefaléia do tipo

tensional episódica infreqüente

B. Aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual

2.1.2 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente não-associada a

dolorimento pericraniano

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo os critérios de A a E para 2.1 Cefaléia do tipo

tensional episódica infreqüente

B. Sem aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana

2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente

Page 51: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

O mesmo que 2.1., exceto:

A. Pelo menos dez crises que ocorrem em ≥ 1 dia, porém < 15

dias por mês durante pelo menos 3 meses (≥ 12 dias e <180

dias por ano) preenchendo os critérios de B a D

2.2 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

Page 52: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

2.2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente associada a dolorimento pericraniano

Critérios diagnósticos

A. Crises preenchendo os critérios de A a E para 2.2 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

B. Aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual

2.2.2 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente não-associada a dolorimento pericraniano

Critérios diagnósticos

A. Crises preenchendo os critérios de A a E para 2.2 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

B. Sem aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual

2.2 Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

Page 53: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia que ocorre em ≥ 15 dias por mês, em média, por > três meses (≥ 180 dias por ano)1, e preenchendo os critérios de B a D

B. A cefaléia dura horas ou pode ser contínuaC. A cefaléia tem pelo menos duas das seguintes características:

1. localização bilateral2. caráter em pressão/aperto (não pulsátil)3. intensidade fraca ou moderada4. não é agravada por atividade física rotineira como caminhar ou subir

escadasD. Ambos os seguintes:

1. não mais do que um dos seguintes sintomas: fotofobia, fonofobia ou náusea leve

2. nem náusea moderada ou intensa, nem vômitosE. Não atribuída a outro transtorno

2.3 Cefaléia do tipo tensional crônica

Page 54: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

2.3.1 Cefaléia do tipo tensional crônica associada a dolorimento pericraniano

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia preenchendo os critérios de A a E para 2.3. Cefaléia do tipo

tensional crônica

B. Aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual

2.3.2 Cefaléia do tipo tensional crônica não-associada a dolorimento pericraniano

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia preenchendo os critérios de A a E para 2.3. Cefaléia do tipo

tensional crônica

B. Sem aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual

2.3 Cefaléia do tipo tensional crônica

Page 55: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

2.4.1 Provável cefaléia do tipo tensional episódica

infreqüente

Critérios diagnósticos

A. Crises preenchendo todos os critérios, exceto um, de A a D

para 2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente

B. As crises não preenchem os critérios para 1.1 Migrânea

sem aura.

C. Não atribuída a outro transtorno

2.4 Provável cefaléia do tipo tensional

Page 56: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

2.4.2 Provável cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

Critérios diagnósticos

A. Crises preenchendo todos os critérios, exceto um, de A a D para 2.2

Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente

B. As crises não preenchem os critérios para 1.1 Migrânea sem aura

C. Não atribuída a outro transtorno

2.4.3 Provável cefaléia do tipo tensional crônica

Critérios diagnósticos

O mesmo que 2.3., exceto:

E. Não atribuída a outro transtorno, mas há ou houve nos últimos dois meses o

uso excessivo de medicação preenchendo o critério B para qualquer das

subformas de 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação.

2.4 Provável cefaléia do tipo tensional

Page 57: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

3. Cefaléia em salvas e outras cefaléias trigêminoautonômicas

3.1 Cefaléia em salvas

3.2 Hemicrania paroxística

3.3 Cefaléia de curta duração, unilateral,

neuralgiforme com hiperemia

conjuntival e lacrimejamento (SUNCT)

3.4 Provável cefaléia trigêmino-autonômica

Page 58: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios de B a DB. Dor forte e muito forte unilateral, orbitária, supra-orbitária e/ou

temporal, durando de 15 a 180 minutos, se não tratadaC. A cefaléia acompanha-se de pelo menos um dos seguintes:

1. hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento ipsilaterais2. congestão nasal e/ou rinorréia ipsilaterais3. edema palpebral ipsilateral4. sudorese frontal e facial ipsilateral5. miose e/ou ptose ipsilateral6. sensação de inquietude ou agitação

D. As crises têm uma freqüência de uma a cada dois dias a 8/diaE. Não atribuída a outro transtorno

3.1 Cefaléia em salvas

Page 59: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

3.1.1 Cefaléia em salvas episódica

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo os critérios de A a E para 3.1 Cefaléia em

salvasB. Pelo menos dois períodos de salva durando de sete a 365 dias

e separados por períodos de remissão ≥ 1 mês

3.1.2 Cefaléia em salvas crônica

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo os critérios de A a E para 3.1 Cefaléia em

salvasB. As crises recorrem por mais de um ano sem períodos de

remissão ou com períodos de remissão durando < 1 mês

3.1 Cefaléia em salvas

Page 60: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Na terminologia de dor, crônica refere-se à persistência por período superior a três meses.

Na terminologia das cefaléias, tal significado é mantido para as cefaléias secundárias.

Para as cefaléias primárias, que mais freqüentemente são episódicas, (por exemplo, a migrânea), crônica refere-se quando a cefaléia esta presente em mais da metade dos dias em período superior a três meses.

as cefaléias trigêmino-autonômicas são exceção.Nestes transtornos, crônica não deve ser usada até que a condição

tenha ocorrido, sem remitir, por mais de um ano.

“Crônica”Notas

Page 61: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Diagnóstico automático até que se determine a periodicidade ou transcorra um ano é 3.1.1. Cefaléia em salvas episódica

1988

3.1.1 Cefaléia em salvas de periodicidade indeterminada

3.1.2 Cefaléia em salvas episódica3.1.3 Cefaléia em salvas crônica

2004

3.1.2 Cefaléia em salvas episódica

3.1.3 Cefaléia em salvas crônica

Cefaléia em Salvas Episódica/crônica Reclassificação 1988-2004

Page 62: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

A definição de período de remissão distinguindo

3.1.2 Cefaléia em salvas episódica de

3.1.3 Cefaléia em salvas crônica

foi alterada: a duração aumentou de um mínimo de 14 dias

para um mínimo de um mês.

Cefaléia em Salvas Episódica/crônica Alteração de definição 1988-2004

Page 63: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Pacientes podem mudar de 3.1.2 Cefaléia em salvas crônica para 3.1.1 Cefaléia em salvas episódica, e vice versa

De tal forma que

Cefaléia em salvas crônica sem remissão desde seu início e cefaléia em salvas crônica evoluída a partir da forma episódica foi abandonada

3.1.2 Cefaléia em Salvas Crônica Subclassificação abandonada 1988-2004

Page 64: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticosA. Pelo menos 20 crises preenchendo os critérios de B a D

B. Crises de dor forte unilateral, orbitária, supra-orbitária e/ou temporal durando de dois a 30 minutos

C. A cefaléia acompanha-se de pelo menos um dos seguintes:

1. hiperemia conjuntival ipsilateral e/ou lacrimejamento

2. congestão nasal ipsilateral e/ou rinorréia

3. edema palpebral ipsilateral

4. sudorese frontal e facial ipsilateral

5. miose e/ou ptose ipsilateral

D. As crises têm uma freqüência superior a cinco por dia em mais da metade do tempo, ainda que períodos de menor freqüência possam ocorrer

E. As crises são completamente evitadas por doses terapêuticas de indometacina

F. Não atribuída a outro transtorno

3.2 Hemicrania paroxística

Page 65: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

3.2.1 Hemicrania paroxística episódica

A. Crises preenchendo os critérios de A a F para 3.2 Hemicrania paroxísticaB. Pelo menos dois períodos de crises durando de sete a 365

dias e separados por períodos de remissão sem dor ≥ 1 mês

3.2.2 Hemicrania paroxística crônica (HPC)

A. Crises preenchendo os critérios de A a F para 3.2 Hemicrania paroxísticaB. As crises recorrem por > 1 ano sem períodos de remissão ou com períodos de remissão durando < 1 mês

3.2 Hemicrania paroxísticaNova subdivisão 1988-2004

Page 66: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Por que esta nova subdivisão?

Somente hemicrania paroxística crônica havia sido reconhecida e classificada

Acumularam-se suficientes evidências clínicas para o subtipo episódico para que se subdividissem as hemicranias paroxísticas de maneira análoga à cefaléia em salvas

Hemicrania paroxística episódica/crônicaNova subdivisão 1988-2004

Page 67: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos 20 crises preenchendo os critérios de B a D

B. Crises de dor unilateral, orbitária, supra-orbitária ou temporal, em pontada

ou pulsátil durando de cinco a 240 segundos

C. A dor se acompanha de hiperemia conjuntival ipsilateral e lacrimejamento

D. As crises ocorrem com freqüência de três a 200 por dia

E. Não atribuída outro transtorno

3.3 Cefaléia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e

lacrimejamento (SUNCT) Transtorno recém-entrado na classificação

Page 68: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

3.4.1 Provável cefaléia em salvas

3.4.2 Provável hemicrania paroxística

3.4.3 Provável cefaléia de curta duração, unilateral,

neuralgiforme com hiperemia conjuntival e

lacrimejamento

3.4 Provável cefaléia trigêmino-autonômica

Page 69: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

3.4.1 Provável cefaléia em salvasCritérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos critérios de A a D para 3.1 Cefaléia em

salvasB. Não atribuída a outro transtorno

3.4.2 Provável hemicrania paroxísticaCritérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos critérios de A a E para 3.2 Hemicrania

paroxísticaB. Não atribuída a outro transtorno

3.4.3 Provável cefaléia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejamentoCritérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos critérios de A a D para 3.3 Cefaléia de

curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejamento (SUNCT)

B. Não atribuída a outro transtorno

3.4 Provável cefaléia trigêmino-autonômica

Page 70: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

4.1 Cefaléia primária em facada

4.2 Cefaléia primária da tosse

4.3 Cefaléia primária do esforço físico

4.4 Cefaléia primária associada à atividade sexual

4.4.1 Cefaléia pré-orgástica

4.4.2 Cefaléia orgástica

4.5 Cefaléia hípnica

4.6 Cefaléia trovoada primária

4.7 Hemicrania contínua

4.8 Cefaléia persistente e diária desde o início (CPDI)

4. Outras cefaléias primárias

Page 71: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Previamente esta secção era:

4. Miscelânea e cefaléias não associadas a lesão estrutural

4. Outras cefaléias primáriasMudança de terminologia 1988-2004

Page 72: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

4.4.1 Cefaléia pré-orgástica

Critérios diagnósticos

A. Dor em peso na cabeça e pescoço associada à sensação de contração da musculatura do pescoço e/ou mandíbula e preenchendo o critério B

B. Ocorre durante a atividade sexual e aumenta com a excitação sexual

C. Não atribuída a outro transtorno

4.4.2 Cefaléia orgástica

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia súbita e intensa (“explosiva”) preenchendo o critério B

B. Ocorre no orgasmo

C. Não atribuída a outro transtorno

4.4 Cefaléia primária associada à atividade sexual

Page 73: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia em peso preenchendo os critérios de B a D

B. Aparece somente durante o sono e acorda o paciente

C. Presença de pelo menos duas das características abaixo:

1. ocorre > 15 vezes por mês

2. dura ≥15 minutos após acordar

3. ocorre pela primeira vez após os 50 anos de idade

D. Ausência de sinais autonômicos e presença de não mais do que um dos sintomas a seguir: náusea, fotofobia ou fonofobia

E. Não atribuída a outro transtorno

4.5 Cefaléia hípnica Transtorno recém-entrado na classificação

Page 74: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticos

A. Dor de cabeça de forte intensidade que preenche os critérios B e C

B. Ambas as seguintes características:

1. início súbito, atingindo a intensidade máxima em < 1 minuto

2. duração de uma hora a dez dias

C. Não recorre regularmente ao longo das semanas ou meses subseqüentes

D. Não atribuída a outro transtorno

4.6 Cefaléia trovoada primária

Page 75: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticosA. Cefaléia por > 3 meses preenchendo os critérios de B a DB. Todas as características seguintes:

1. dor unilateral sem mudança de lado2. diária e contínua, sem intervalos livres de dor3. intensidade moderada, porém com exacerbações para dor intensa

C. Pelo menos uma das características autonômicas seguintes, ocorrendo durante as exacerbações e ipsilaterais à dor:1. hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento2. congestão nasal e/ou rinorréia3. ptose e/ou miose

D. Resposta completa a doses terapêuticas de indometacinaE. Não atribuída a outro transtorno

4.7 Hemicrania contínua Transtorno recém-entrado na classificação

Page 76: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Critérios diagnósticosA. Cefaléia por > 3 meses que preenche os critérios de B a D.B. A cefaléia é diária e sem remissão desde o início ou desde no máximo três dias após o inícioC. Dor com pelo menos duas das seguintes características:

1. localização bilateral2. caráter em aperto ou pressão3. intensidade fraca a moderada4. não agravada por atividades físicas de rotina, tais como andar ou subir

escadasD. Ambas as seguintes:

1. não mais do que um dos sintomas dentre fotofobia, fonofobia ou náusea leve

2. ausência de náusea moderada a forte ou de vômitosE. Não atribuída a outro transtorno

4.8 Cefaléia persistente e diária desde o início (CPDI) Transtorno recém-entrado na classificação

Page 77: Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de

©International Headache Society 2003/4ICHD-I I . Cephalalgia 2004; 24 (Suppl 1)

Cefaléia persistente e diária desde o início (CPDI) tem muitas similaridades com 2.3 Cefaléia do tipo tensional crônica

É única pelo fato da cefaléia ser diária e sem remissão desde o momento do surgimento ou quase desde esse momento, tipicamente em pessoas sem uma história anterior de cefaléia

A clara recordação deste início é necessária para o diagnóstico de 4.8

Se há ou houve, nos últimos dois meses, abuso de medicação que preenche o critério B para quaisquer das subformas da 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação, a regra é codificar para qualquer cefaléia preexistente mais 8.2.7 Provável cefaléia por uso excessivo de medicamento, mas não para 4.8 Cefaléia persistente e diária desde o início

4.8 Cefaléia persistente e diária desde o início (CPDI) Notas