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Obras
Governo autoriza transposição das águas do Rio
Sirinhaém Intervenção vai beneficiar 50 mil moradores de Bezerros, uma das
cidades atingidas pela seca prolongada Para reduzir os impactos da seca no Agreste, o governador Paulo Câmara autorizou o
início das obras da transposição do Rio Sirinhaém para o Sistema Brejão, que abastece
Bezerros. O estado investirá R$ 2,1 milhões de recursos próprios na estrutura, que
entrará em operação até julho e beneficiará 50 mil moradores. “Esta é uma obra
importante e necessária em um momento como esse, de crise no abastecimento de água
no Agreste. Buscamos, nos próximos quatro meses, dar nova qualidade ao
abastecimento de Bezerros”, afirmou o governador.
Câmara pontuou que foi a Bezerros, nesta sexta-feira, não apenas para autorizar o início
da intervenção, mas também para se solidarizar com o Agreste, região que tem passado
dificuldade com relação à água. “A crise econômica impediu que a solução
estruturadora definitiva, que são a Transposição do Rio São Francisco e a Adutora do
Agreste, fizessem com que a água já estivesse nas torneiras. Mas essa intervenção
amenizará o problema”, concluiu.
Para que o empreendimento seja implementado, será feita a recuperação de uma estação
elevatória de água bruta do Rio Sirinhaém, instalação de dois conjuntos de motores-
bombas e implantação de uma subestação elétrica. A estação vai captar água da bacia do
Sirinhaém, que será transportada por uma adutora de nove quilômetros de extensão já
existente, com vazão de 110 litros por segundo, para reforçar Brejão.
Emprego Segundo o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa),
Roberto Tavares, além de garantir água nas torneiras da população de Bezerros, as obras
vão gerar mais emprego. O prefeito de Bezerros, Branquinho, acredita que o
equipamento será um alívio a curto prazo para os moradores. “A Transposição do Rio
Sirinhaém é fundamental para melhorar a qualidade de vida do povo, mesmo que não
seja em definitivo”, afirmou.
Jucazinho poderá abastecer cidade Durante o ato de assinatura, Paulo Câmara também anunciou investimento de R$ 8,5
milhões dos governos federal e estadual na melhoria da Estação de Tratamento de Água
(ETA) da cidade. A unidade terá a capacidade de tratamento ampliada de 160 litros por
segundo para 370 litros por segundo. O aumento da capacidade de tratamento permite
Recife, 14 de janeiro de 2017.
que, no futuro, a unidade receba água de Jucazinho, quando a barragem recuperar o seu
volume.
“O aumento da capacidade é uma preparação para quando a Adutora do Agreste ficar
pronta. Até o fim deste ano, essa obra estará concluída para a população de Bezerros”,
disse o presidente da Compesa, Roberto Tavares. Mesmo com previsão de operação de
sua capacidade total para dezembro de 2017, a obra terá continuidade, de acordo com o
presidente da Compesa. Até junho de 2018, será implantado um sistema de tratamento
de efluentes, que vai tratar 100% dos rejeitos gerados pela própria ETA de Bezerros.
A modernização da unidade se deve à construção de novas estruturas de filtração,
adaptações no canal de chegada de água bruta e na unidade de decantação e implantação
de novas instalações para desinfecção.
Projeto
Alunos do Ibura criam peixes e plantam horta em
escola de referência Estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio Apolônio
Sales produzem alimentos e conhecimento
Terreno que fazia parte do colégio foi transformado em horta escolar. Foto: Marlon
Diego/Esp.DP As opções de proteína na merenda da Escola de Referência em Ensino Médio Apolônio
Sales, no Ibura, eram limitadas. A quantidade restrita de verduras no cardápio fazia
muitos estudantes ignorarem o sabor de folhas e legumes que só conheciam de nome. A
realidade na cantina da unidade escolar e na mesa dos alunos mudou depois que o
professor de biologia Ademilson Bispo resolveu unir o conhecimento abordado na
disciplina que leciona à necessidade de transformar os hábitos alimentares dos quase
800 adolescentes da escola.
Em junho de 2016, duas piscinas de 6,5 mil litros cada foram instaladas em uma área
ociosa do colégio. Nelas, os estudantes, sob a orientação do professor, colocaram 30
peixes. Também levaram plantas aquáticas para reproduzirem o habitat natural das
tilápias - espécie de água doce que escolheram criar. Com a experiência, aprenderam
sobre ecossistemas, pesquisaram sobre os tipos de peixes existentes e estudaram
Recife, 16 de janeiro de 2017.
ecologia. Além do conhecimento teórico, ajudaram a escola, fornecendo alimento para a
cozinha. A próxima “fornada” de peixes do viveiro da Apolônio Sales sai em abril deste
ano. “Vamos consumir na comemoração da Semana Santa”, explica o professor.
Os ensinamentos não ficaram apenas na disciplina que deu início ao projeto. Mais do
que os conhecimentos em biologia, os alunos foram estimulados por professores de
outras disciplinas a usarem a experiência. Com o professor de matemática, calcularam a
biomassa dos peixes. Em química, analisaram a qualidade da água das piscinas. “Os
estudantes que participam produzem conhecimento a partir da prática. Eles conseguem
ver o que é dito em sala de aula com os próprios olhos. Projetos como esse melhoram a
comunicação entre as turmas e a autoestima dos alunos”, ressalta Ademilson Bispo.
Depois de comprovar a eficácia do viveiro de peixes como ferramenta pedagógica,
alunos e professor migraram para outra área disponível da escola. Um terreno que fazia
parte do colégio, mas que não era usado pela comunidade escolar e que servia de
depósito irregular de lixo pelos moradores do entorno foi transformado em horta
escolar. Amendoim, abóbora, macaxeira, quiabo, tomate, milho, mamão, batata doce,
inhame, banana e cajá são alguns dos itens que podem ser encontrados no espaço.
“Participar desse projeto melhorou meu rendimento, me tornou mais comunicativa e
também mudou minha forma de consumir alimentos. Hoje, tenho uma horta também em
casa. Já plantei coentro, cebolhinho e tomate”, conta a estudante Isabela Albuquerque,
16, que pretende cursar ciências biológicas quando concluir o ensino médio.
O protagonismo levado a sério no ambiente escolar Nos corredores da Escola Apolônio Sales, os estudantes que participam dos projetos de
horta e do viveiro são referência para os demais colegas. Eles fazem parte de um grupo
de adolescentes conhecidos na escola como Alunos Protagonistas. Essa denominação
para estudantes que ajudam os professores em atividades na sala de aula e os gestores
em eventos escolares é comum nas escolas de tempo integral da rede estadual de ensino.
Entre as atribuições do aluno protagonista estão acolher os novatos, organizar as feiras
de ciência, controlar as atas em reuniões de pais e professores além de estimular as
turmas a participarem de projetos pedagógicos. “Esses alunos não se limitam a assistir
aulas, fazer exercícios e obter notas. São voluntários que acabam recebendo
responsabilidades dentro da escola”, explica o gestor da Apolônio Sales, Marcos
Antônio de Souza. Na escola, 50 dos 780 estudantes são alunos protagonistas. “É uma
grande honra poder ajudar a escola mais efetivamente. Os professores e diretores
lançam ideias e cabe a nós executar, levando informações e estímulo a outros
estudantes”, afirma Tainá Hilário, 14, uma das protagonistas da unidade de ensino.
O modelo adotado na escola do Ibura é uma das ações que faz parte da proposta
pedagógica das escolas de referência da rede estadual de ensino. Criada pela Secretaria
de Educação do Estado, a ação é fundamentada na concepção da educação
interdimensional, que tem como base o protagonismo juvenil como estratégia para a
formação de estudantes autônomos, competentes, solidários e produtivos.
15/01/2017
Poços são usados para atenuar efeitos da seca Alternativa para salvar lavouras do sertão
Em Petrolina, 150 poços serão restaurados, e outros 50, vão ser instalados. Cerca de
4.500 agricultores perderam toda a safra em Pernambuco.
Do Portal G1 – Petrolina Instalação de poços em Petrolina, no Sertão de PE (Foto: Reprodução/TV Grande Rio)
A seca prolongada está castigando o Sertão pernambucano por cinco anos seguidos. Enquanto não existe uma previsão de chuva, uma ação de emergência com instalação de poços artesianos surge como alternativa para salvar as lavouras e a criação de animais. O sol é escaldante no povoado de ponta da serra, em Petrolina. Por isso, que nos quatro hectares de terra que agricultora Neuza Maria Costa tem para plantar, não nasceu nada. "Até que eu cheguei ainda a plantar feijão, mas se acabou em cima da cova mesmo, não vingou. A gente está precisando hoje realmente é de água, que venha chuva, que venha água de outras formas, porque se não a gente não tem como ter o cultivo da gente, porque a gente planta feijão, planta milho, e a gente realmente depende da água", ressalta. Segundo o Instituto Agronômico de Pernambuco, cerca de 4.500 agricultores perderam toda a safra no estado de Pernambuco no ano passado por falta de chuva. De acordo com a Coordenadoria De Defesa Civil, um milhão e meio de pessoas estão sofrendo com a seca. O alívio para esse sofrimento pode estar debaixo da terra, dependendo do local, a instalação de um poço artesiano faz jorrar a água que as famílias tanto precisam. Perfurado há uns dez anos, um poço ainda tem a vazão de quatro mil litros por hora. A água é utilizada para matar a sede das ovelhas e para plantar macaxeira. O agricultor Averaldo Mariano Ferreira não tem mais dificuldade de obter água após o poço. "Graças a Deus mudou muita coisa, só de ver chegar água para os animais, porque o sofrimento do povo era muito triste. e a gente tá muito agradecido”. O problema é que o serviço custa R$30 mil por cada perfuração. Em Petrolina, existem pouco mais de 300 poços, mas 150 deles serão restaurados, e outros 50, vão ser instalados. A previsão é de que as obras aconteçam em até um ano. O investimento é de 4 milhões e meio de reais, fruto de uma parceria entre a Codevasf e da Prefeitura de Petrolina .
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Agrário de Petrolina, José Batista da Gama, disse que os poços vão ser instalados inicialmente na Ponta da Serra em Petrolina. “Com um poço com a vazão de 6 mil litros por hora, que vai abastecer essa comunidade, atendendo a mais de 50 famílias. E além do mais vamos aproveitar a água para fazer quintais produtivos com hortas comunitárias e com implantação de palma forrageira”, explica. Um poço é suficiente para abastecer cerca de 50 famílias. A agricultora Maria Zulmira se emocionou ao ver a água saindo do chão. “Fiquei feliz mesmo! A água é para os bichos e para a vizinhança ter também, para pegar quem quiser e plantar para dar de comer aos bichos”, conta.
15/01/2017
Poços artesianos são usados para atenuar os efeitos da seca no Sertão Em Petrolina, 150 poços serão restaurados, e outros 50, vão
ser instalados. Cerca de 4.500 agricultores perderam toda a
safra em Pernambuco. A seca prolongada está castigando o Sertão pernambucano por cinco anos seguidos.
Enquanto não existe uma previsão de chuva, uma ação de emergência com instalação de
poços artesianos surge como alternativa para salvar as lavouras e a criação de animais.
Instalação de poços em Petrolina
, no Sertão de PE (Foto: Reprodução/TV Grande Rio) O sol é escaldante no povoado de ponta da serra, em Petrolina. Por isso, que nos quatro
hectares de terra que agricultora Neuza Maria Costa tem para plantar, não nasceu nada.
"Até que eu cheguei ainda a plantar feijão, mas se acabou em cima da cova mesmo, não
vingou. A gente está precisando hoje realmente é de água, que venha chuva, que venha
água de outras formas, porque se não a gente não tem como ter o cultivo da gente,
porque a gente planta feijão, planta milho, e a gente realmente depende da água",
ressalta.
Segundo o Instituto Agronômico de Pernambuco, cerca de 4.500 agricultores perderam
toda a safra no estado de Pernambuco no ano passado por falta de chuva. De acordo
com a Coordenadoria De Defesa Civil, um milhão e meio de pessoas estão sofrendo
com a seca.
O alívio para esse sofrimento pode estar debaixo da terra, dependendo do local, a
instalação de um poço artesiano faz jorrar a água que as famílias tanto precisam.
Perfurado há uns dez anos, um poço ainda tem a vazão de quatro mil litros por hora. A
água é utilizada para matar a sede das ovelhas e para plantar macaxeira.
Agricultor usa água do poço para
lavoura e criação de animais (Foto: Reprodução/TV Grande Rio) O agricultor Averaldo Mariano Ferreira não tem mais dificuldade de obter água após o
poço. "Graças a Deus mudou muita coisa, só de ver chegar água para os animais, porque
o sofrimento do povo era muito triste. e a gente tá muito agradecido”.
O problema é que o serviço custa R$30 mil por cada perfuração. Em Petrolina, existem
pouco mais de 300 poços, mas 150 deles serão restaurados, e outros 50, vão ser
instalados. A previsão é de que as obras aconteçam em até um ano. O investimento é de
4 milhões e meio de reais, fruto de uma parceria entre a Codevasf e da Prefeitura de
Petrolina .
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Agrário de Petrolina, José Batista da
Gama, disse que os poços vão ser instalados inicialmente na Ponta da Serra em
Petrolina. “Com um poço com a vazão de 6 mil litros por hora, que vai abastecer essa
comunidade, atendendo a mais de 50 famílias. E além do mais vamos aproveitar a água
para fazer quintais produtivos com hortas comunitárias e com implantação de palma
forrageira”, explica.
Um poço é suficiente para abastecer cerca de 50 famílias. A agricultora Maria Zulmira
se emocionou ao ver a água saindo do chão. “Fiquei feliz mesmo! A água é para os
bichos e para a vizinhança ter também, para pegar quem quiser e plantar para dar de
comer aos bichos”, conta.
15/01/2017
Poços artesianos são usados para atenuar os efeitos da seca no Sertão A seca prolongada está castigando o Sertão pernambucano por cinco anos seguidos.
Enquanto não existe uma previsão de chuva, uma ação de emergência com instalação de
poços artesianos surge como alternativa para salvar as lavouras e a criação de animais.
O sol é escaldante no povoado de ponta da serra, em Petrolina. Por isso, que nos quatro
hectares de terra que agricultora Neuza Maria Costa tem para plantar, não nasceu nada.
“Até que eu cheguei ainda a plantar feijão, mas se acabou em cima da cova mesmo, não
vingou. A gente está precisando hoje realmente é de água, que venha chuva, que venha
água de outras formas, porque se não a gente não tem como ter o cultivo da gente,
porque a gente planta feijão, planta milho, e a gente realmente depende da água”,
ressalta.
Segundo o Instituto Agronômico de Pernambuco, cerca de 4.500 agricultores perderam
toda a safra no estado de Pernambuco no ano passado por falta de chuva. De acordo
com a Coordenadoria De Defesa Civil, um milhão e meio de pessoas estão sofrendo
com a seca.
O alívio para esse sofrimento pode estar debaixo da terra, dependendo do local, a
instalação de um poço artesiano faz jorrar a água que as famílias tanto precisam.
Perfurado há uns dez anos, um poço ainda tem a vazão de quatro mil litros por hora. A
água é utilizada para matar a sede das ovelhas e para plantar macaxeira.
O agricultor Averaldo Mariano Ferreira não tem mais dificuldade de obter água após o
poço. “Graças a Deus mudou muita coisa, só de ver chegar água para os animais, porque
o sofrimento do povo era muito triste. e a gente tá muito agradecido”.
O problema é que o serviço custa R$30 mil por cada perfuração. Em Petrolina, existem
pouco mais de 300 poços, mas 150 deles serão restaurados, e outros 50, vão ser
instalados. A previsão é de que as obras aconteçam em até um ano. O investimento é de
4 milhões e meio de reais, fruto de uma parceria entre a Codevasf e da Prefeitura de
Petrolina .
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Agrário de Petrolina, José Batista da
Gama, disse que os poços vão ser instalados inicialmente na Ponta da Serra em
Petrolina. “Com um poço com a vazão de 6 mil litros por hora, que vai abastecer essa
comunidade, atendendo a mais de 50 famílias. E além do mais vamos aproveitar a água
para fazer quintais produtivos com hortas comunitárias e com implantação de palma
forrageira”, explica.
Um poço é suficiente para abastecer cerca de 50 famílias. A agricultora Maria Zulmira
se emocionou ao ver a água saindo do chão. “Fiquei feliz mesmo! A água é para os
bichos e para a vizinhança ter também, para pegar quem quiser e plantar para dar de
comer aos bichos”, conta.
Fonte: G1
16/01/2017
Poços são usados para atenuar efeitos da seca Alternativa para salvar lavouras do sertão Em Petrolina, 150 poços serão restaurados, e outros 50, vão ser instalados. Cerca de 4.500 agricultores perderam toda a safra em Pernambuco. Instalação de poços em Petrolina, no Sertão de PE (Foto: Reprodução/TV Grande Rio)
Do Portal G1 – Petrolina A seca prolongada está castigando o Sertão pernambucano por cinco anos seguidos. Enquanto não existe uma previsão de chuva, uma ação de emergência com instalação de poços artesianos surge como alternativa para salvar as lavouras e a criação de animais. O sol é escaldante no povoado de ponta da serra, em Petrolina. Por isso, que nos quatro hectares de terra que agricultora Neuza Maria Costa tem para plantar, não nasceu nada. "Até que eu cheguei ainda a plantar feijão, mas se acabou em cima da cova mesmo, não vingou. A gente está precisando hoje realmente é de água, que venha chuva, que venha água de outras formas, porque se não a gente não tem como ter o cultivo da gente, porque a gente planta feijão, planta milho, e a gente realmente depende da água", ressalta. Segundo o Instituto Agronômico de Pernambuco, cerca de 4.500 agricultores perderam toda a safra no estado de Pernambuco no ano passado por falta de chuva. De acordo com a Coordenadoria De Defesa Civil, um milhão e meio de pessoas estão sofrendo com a seca. O alívio para esse sofrimento pode estar debaixo da terra, dependendo do local, a instalação de um poço artesiano faz jorrar a água que as famílias tanto precisam. Perfurado há uns dez anos, um poço ainda tem a vazão de quatro mil litros por hora. A água é utilizada para matar a sede das ovelhas e para plantar macaxeira. O agricultor Averaldo Mariano Ferreira não tem mais dificuldade de obter água após o poço. "Graças a Deus mudou muita coisa, só de ver chegar água para os animais, porque o sofrimento do povo era muito triste. e a gente tá muito agradecido”. O problema é que o serviço custa R$30 mil por cada perfuração. Em Petrolina, existem pouco mais de 300 poços, mas 150 deles serão restaurados, e outros 50, vão ser instalados. A previsão é de que as obras aconteçam em até um ano. O investimento é de 4 milhões e meio de reais, fruto de uma parceria entre a Codevasf e da Prefeitura de Petrolina .
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Agrário de Petrolina, José Batista da Gama, disse que os poços vão ser instalados inicialmente na Ponta da Serra em Petrolina. “Com um poço com a vazão de 6 mil litros por hora, que vai abastecer essa comunidade, atendendo a mais de 50 famílias. E além do mais vamos aproveitar a água para fazer quintais produtivos com hortas comunitárias e com implantação de palma forrageira”, explica. Um poço é suficiente para abastecer cerca de 50 famílias. A agricultora Maria Zulmira se emocionou ao ver a água saindo do chão. “Fiquei feliz mesmo! A água é para os bichos e para a vizinhança ter também, para pegar quem quiser e plantar para dar de comer aos bichos”, conta.
16/01/2017
Chuvas podem cair até o final de semana em
Petrolina, diz meteorologia
O tempo deve começar a mudar essa semana em Petrolina. O calor dos últimos meses
ainda se fará presente, mas é possível que as chuvas comecem a cair perto do final da
semana, preveem os principais institutos de meteorologia do país.
A temperatura mínima deve ir dos 24ºC aos 26ºC, enquanto a máxima oscilará entre os
35ºC e 36°C.
16/01/2017
Água para famílias da zona rural de Carnaíba
O Prefeito de Carnaíba, Anchieta Patriota (PSB) esteve na comunidade de Santo
Antônio 3 na manhã deste domingo (15) para debater com moradores o abastecimento
d’água para mais de 250 famílias que sofrem com a crise hídrica.
Anchieta falou da reunião que teve com Paulo Câmara, onde ouviu a garantia do
governador que os recursos financeiros serão destinados para universalização da água
na zona rural de Carnaíba.
O projeto será elaborado para ser colocado em prática e assim resolver o problema de
abastecimento d’água de Santo Antônio 1, 2, 3 e outras localidades adjacentes.
O Presidente da Associação de Santo Antônio 1, Davi Celestino, disse que não existe
água para consumo humano e os moradores estão sendo socorridos pela Adutora Zé
Dantas. “Água é vida e a realização dessa obra vai representar dignidade para todos nós
que sofremos com a seca há vários anos”, disse Davi.
13/01/2017
‘Profetas da chuva’ preveem fim da seca que dura cinco anos no Nordeste
Os chamados “profetas da chuva”, pessoas que fazem o prognóstico chuvoso com base
em elementos da natureza, afirmam que 2017 será o fim do ciclo da seca, que já dura
mais de cinco anos no Ceará. Erasmo Barreira, que participou de todas as edições do
Encontro Anual dos Profetas da Chuva, em Quixadá, diz estar “bastante empolgado”
com a previsão. “Quando for em julho, ninguém mais vai falar em problema d’água no
Nordeste”, diz.
Para o “profeta”, dois fenômenos são indicativos de que vai ocorrer muita chuva no
Nordeste em 2017. “Ano passado teve uma coisa que não fazia 10 anos que não
acontecia na nossa região, que é o vento do Aracati. É um vento diferente, só passa
numa direção e no mesmo horário. Eu anotei. Foi em 1º de julho de 2016 que passou o
vento do Aracati. Esse é um dos principais sinais de que vai ter muita chuva, já dizia o
meu pai.”
Outro indicativo de que o Nordeste terá chuvas acima da média, segundo Erasmo, foi a
formação de um halo lunar, conhecido no interior do Ceará como lagoa d’água, que
depois tomou a forma de uma corrente de água. “A Lua, na altura do sol de 10 horas
formou uma lagoa d’água, a lagoa escorreu e sangrou para o nascente. É um sinal de
que a maioria dos açudes vai sangrar, não posso dizer que todos, mas a maioria vai
sangrar”, diz.
O 21º Encontro dos Profetas da Chuva ocorre neste sábado (14) no campus do Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), em Quixadá, a partir das
9h. No evento estarão 30 profetas da região do Sertão Central.
Além de Erasmo, a maioria dos profetas está otimista em relação à quantidade chuvas
no Ceará e no Nordeste, de acordo com idealizador e organizador do evento, Élder dos
Santos Cortez.
Em 18 de janeiro, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme) deve divulgar o prognóstico de chuva no Ceará com base nos fenômenos
meteorológicos.
Já o Climatempo afirmou que as condições presentes atualmente no oceano Pacífico
equatorial apontam para uma boa estação chuvosa em 2017 no Ceará e no
Nordeste, com chuvas na média ou até acima dela.
A previsão é do meteorologista Alexandre Nascimento, do Climatempo, que prevê
também chuvas irregulares nos meses de outubro, novembro e dezembro. “Nos
próximos meses a expectativa é de que chova bem mais que nos últimos anos”, diz.
Do G1 CE
14/01/2017 Pernambuco pode produzir mais mel com incentivo
aos produtores do sertão
O Sertão do Araripe, conhecido pela
produção de gesso, aumentaram os investimentos da Codevasf para agricultores que
querem investir em apicultura. Com esse incentivo, a expectativa é que a produção de
mel pernambucana tenha um incremento, em sua capacidade, de 300 toneladas por ano.
“A apicultura hoje apresenta uma possibilidade real de negócios, e o apoio da Codevasf
propiciou aos agricultores familiares o aumento da produção e a abertura de novos
mercados, pois o comércio do mel, que anteriormente era realizado em vasilhames
improvisados, hoje é feito de forma adequada e de acordo com a legislação sanitária, o
que permite agregação de valor ao produto”, explica a gerente de desenvolvimento
territorial da Codevasf, Janleide Costa.
No sertão pernambucano, já foram investidos R$ 7,5 milhões, o que permitiu
disponibilizar aos produtores rurais 250 kits familiares, materiais e equipamentos, bem
como a construção de sete unidades de beneficiamento de mel nos municípios de
Afogados da Ingazeira, Inajá, Moreilândia, Araripina e Santa Filomena. Em Petrolândia,
os apicultores serão beneficiados com duas unidades de beneficiamento do produto, que
estão em fase de conclusão. Em Manari, a unidade foi reformada.
Nos últimos quatro anos, foram investidos pela Codevasf cerca de R$ 41 milhões para
estruturar comunidades rurais afetadas pelas estiagens prolongadas nos sete estados
onde a Companhia atua, colocando a apicultura como alternativa de trabalho e renda. Os
recursos são oriundos da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da
Integração Nacional (SDR/MI). Do total aplicado, cerca de R$ 20,6 milhões foram
direcionados para estruturação das comunidades: 4,8 mil kits familiares, compostos por
colmeias, melgueiras, suporte, cera, equipamentos de proteção individual, carretilha
manual, formão e fumigador que são hoje usados na produção.