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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 01 de Março 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3
Pela primeira vez desde a crise hídrica, aumenta vazão de água do Sistema Alto Tietê .......................... 3
Carnaval 2019: Sabesp tem esquema especial no litoral paulista ......................................................... 4
Sabesp e Semasa divulgam notas com informações conflitantes .......................................................... 5
Prefeitura de Americana organiza hoje audiência pública atrás de soluções para a revitalização .............. 6
Vai para a praia no Carnaval? Veja os melhores horários para fugir do trânsito ..................................... 8
Prefeitura reivindica equipamentos ao DAEE ..................................................................................... 9
Todas as praias de Santos estão impróprias para o banho de mar ..................................................... 10
Arsesp nega recurso da Sabesp sobre revisão tarifária ..................................................................... 11
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 12
Chuvas evitam acionamento adicional de termelétricas .................................................................... 12
Brasil recebe US$ 96 milhões do Fundo Verde ................................................................................. 13
Fiscalização em usina de Americana (SP) aponta barragem em condições adequadas .......................... 14
Elétrica francesa Engie sairá de 20 países em tentativa de simplificar estrutura .................................. 15
Governo marca leilão de R$ 100 bi do pré-sal ................................................................................. 16
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 18
Painel ........................................................................................................................................ 18
Mercado Aberto: Chuva fraca faz setor de venda de energia discutir autorregulamentação ................... 20
Mônica Bergamo: Prefeitura de SP quer multar em R$ 500 quem fumar maconha e crack nas ruas ....... 21
O que a Folha pensa: Cerco ao Ibama ............................................................................................ 23
ESTADÃO .................................................................................................................................. 24
Decisão sobre megaleilão do pré-sal não passará pelo Congresso ...................................................... 24
Petrobrás deve lançar em três meses pacote para venda de refinarias ............................................... 26
Prefeitura de Ilhabela pede investigação por sabotagem em aterro sanitário ....................................... 27
Usina de Belo Monte está funcionando sem plano de emergência, diz MPF .......................................... 28
Procon pediu à Enel esclarecimentos sobre a falta de energia em São Paulo ....................................... 29
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 30
Ministério tira poder da ANM e abre espaço para revisar normas ....................................................... 30
Aneel estuda medidas para evitar calote e aumentar segurança no mercado livre ................................ 32
Desastre em Brumadinho atinge oferta de minério de ferro no país ................................................... 34
Você deveria comprar um carro elétrico? ........................................................................................ 36
Não há mais espaço para a mediocridade nas PPPs .......................................................................... 38
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE Veículo: G1 Mogi e Suzano
Data: 28/02/2019
Pela primeira vez desde a crise hídrica,
aumenta vazão de água do Sistema Alto Tietê
Sistema conta com cinco represas e vazão da
Represa de Taiaçupeba, em Suzano, triplicou:
de 100 litros por segundopara 300 litros por
segundo, com possibilidade de ampliação ainda
para 500 litros por segundo.
Por causa da grande quantidade de chuva dos
últimos dias, pela primeira vez desde a crise
hídrica de 2014/2015 o Departamento de
Águas e Energia Elétrica (Daee) aumentou a
vazão do Sistema Alto Tietê, na região
metropolitana de São Paulo.
De acordo com o Daee, a vazão da Barragem
de Taiaçupeba, em Suzano, aumentou de 100
litros por segundo para 300 litros por segundo,
mas esse volume pode ser ampliado para até
500 litros por segundo. A represa é uma das
cinco do Sistema Alto Tietê. O Daee disse que
esse tipo de medida é rotineira quando chove
muito.
Segundo o departamento, além do Daee, a
Sabesp e a Defesa Civil de Suzano também
acompanham o trabalho e não há riscos à
população. A água sai da represa e vai para o
Rio Taiaçupeba, de onde segue para o Rio Tietê.
O Daee diz que não vão ocorrer inundações em
Suzano.
A barragem fica perto do Jardim Maitê, em
Suzano. Os moradores do local ficaram
preocupados. "Se soltar demais, como é que a
gente vai ficar aqui? Tudo inundado? Hoje
ocorreu este fato, e amanhã, o que vai ser? A
gente quer uma certeza do que está
acontecendo", diz a empregada doméstica Vera
de Morais.
O ajudante de pedreiro Júnior Morais de Brito,
disse ter percebido que as comportas estão
abrindo cada dia mais. "Eu moro aqui em cima,
a minha preocupação é com o pessoal lá de
baixo", diz.
Daee
O Daee encaminhou um vídeo à produção do
Diário TV tranquilizando os moradores de Mogi
e Suzano. "À jusante de cada barragem existia
uma várzea onde a água se espalha, então a
relação do nível do rio com a vazão não é
grande. É insignificante ao nível do rio", explica
a diretora do Daee, Seica Ono.
O limite da represa de Taiaçupeba é de 80% da
capacidade. Quando ela enche, a água sai por
um local conhecido como vertedouro e vai para
o Rio Jundiaí.
"A nossa avaliação é positiva, não está tendo
nenhum risco de vazão que possa causar algum
tipo de problema no Maitê. De forma, que ela
tem uma calha natural", secretário de
Segurança de Suzano.
Chuva no Sistema Alto Tietê
Fevereiro de 2019 teve o maior volume de
chuva para o mês no sistema em 17 anos,
desde que a Sabesp começou a divulgar
boletins diários sobre a situação dos
mananciais. A pluviometria acumulada em
fevereiro de 2019 ficou em 367 milimetros,
88% mais do que a média histórica.
O volume armazenado nas represas do
sistema, que estava em 53,2% em 28 de
janeiro passou a 72,6% nesta quinta-feira (28).
Mas já houve situações em que o sistema
esteve mais perto do limite da capacidade.
Em fevereiro de 2010, as represas chegaram a
operar com 91,6% da capacidade. Na época,
segundo o Daee, a vazão também precisou ser
ampliada.
O sistema
O Sistema Alto Tietê conta com cinco represas:
Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí e
Taiaçupeba, que ficam em Mogi das Cruzes,
Salesópolis, Biritiba Mirim e Suzano.
A capacidade de produção é de 15 mil litros de
água por segundo para atender 4,2 milhões de
habitantes da zona leste de São Paulo e dos
municípios e Arujá, Itaquaquecetuba, Poá,
Ferraz de Vasconcelos e Suzano, além de parte
de Mogi das Cruzes e de Guarulhos.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/02/28/daee-triplica-
vazao-de-agua-do-sistema-altotiete-na-
regiao-metropolitana-de-sao-paulo.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do GESP
Data: 28/02/2019
Carnaval 2019: Sabesp tem esquema especial no litoral paulista
Preparativos reforçam sistemas e equipes de
plantão da companhia para que usuários
possam aproveitar o feriado nas praias
Depois do recorde de visitantes durante as
festas de fim de ano na Baixada Santista e
Litoral Norte, a Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)
realizou investimentos e mobilizou equipes
para efetuar ações corretivas em seus
sistemas.
A medida busca garantir o abastecimento de
água e o rápido atendimento a emergências
durante o Carnaval deste ano. Na Baixada
Santista, foram feitas trocas de hidrômetros,
ramais e redes de distribuição, prolongamentos
e instalação de anéis de reforço no
abastecimento, além de desassoreamento em
pontos de captação em mananciais de Serra.
O sistema de esgotamento sanitário também
recebeu lavagens preventivas, sobretudo em
locais com maior influência de comércios e
restaurantes, e intensificação dos testes de
corantes.
Plantão
O plantão será reforçado por funcionários à
disposição da população, além de caminhões
pipa e geradores de energia para manter o
funcionamento de instalações e equipamentos
em caso de queda na eletricidade. A empresa
investiu R$ 4,2 bilhões, nos últimos onze anos,
isto é, mais de R$ 1 milhão por dia em obras de
saneamento nas nove cidades dessa região
metropolitana.
Em Ilhabela, Ubatuba e na costa sul de São
Sebastião, haverá polos de manutenção
descentralizados de plantão, disponíveis 24
horas, geradores para manutenção do
funcionamento do sistema em caso de queda
de energia e aumento da frota de equipamentos
pesados (14 caminhões-pipa e quatro vac-all,
usas na desobstrução da tubulação de esgoto).
Além das ações de atendimento direto à
população, a Sabesp desenvolveu um plano de
atendimento prioritário aos postos de saúde,
hospitais e delegacias. Em reunião com as
empresas que fornecem serviços à companhia,
como as concessionárias de energia, foi
solicitado reforço nas equipes de plantão.
Parceria
Em parceria com a prefeitura de Ilhabela, a
Sabesp realizou um planejamento que inclui
ações de curto, médio e longo prazo. As
prioritárias, voltadas para atendimento durante
o Carnaval, estão em fase de implementação,
sendo que algumas delas já estão prontas,
como a obra de implantação de adutora de
captação de água bruta como reforço
emergencial no córrego Paquera/Cego.
Moradores e turistas podem entrar em contato
durante 24 horas, de forma gratuita, pela
Central Telefônica (195 ou 0800-055-0195),
pela Agência Virtual, no portal da Sabesp, e
pelo aplicativo para celulares e tablets com
sistemas operacionais Android e iOS.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti
mas-noticias/carnaval-2019-sabesp-tem-
esquema-especial-no-litoral-paulista/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Repórter Diário
Data: 01/03/2019
Sabesp e Semasa divulgam notas com
informações conflitantes
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento
Ambiental de Santo André) e a Sabesp não se
entendem quando o assunto é falta de água.
Primeiro a autarquia municipal veio a público na
quarta-feira (27), por meio de comunicado nas
redes sociais e no site da autarquia, para
informar que a falta de água em alguns bairros
teria sido motivada pelo fornecimento irregular
por parte da companha estadual, Sabesp, que
por sua vez emitiu nota em que desmente a
companhia municipal.
No comunicado desta quarta-feira, o Semasa
informou que “os reservatórios abastecidos
pelo Sistema Rio Claro, da Sabesp, estão desde
a tarde de hoje, deficientes em decorrência da
intermitência no envio de água por parte da
companhia estadual. Segundo a Sabesp
informou ao Semasa, falhas elétricas estão
dificultando a transferência de água do
aqueduto Rio Claro até a estação elevatória do
Sapopemba. Os reservatórios de Santo André
atingidos pelo problema são: Erasmo Assunção,
Gerassi, Camilópolis, Vila Suíça e Progresso”.
Nesta quinta-feira (28), a Sabesp negou
qualquer dificuldade e sustentou que enviou
água suficiente para o município. “A Sabesp
informa que não houve evento que afetasse o
envio de água para o município de Santo André
nos últimos dias. A média mensal de envio de
água está acima do mesmo período de 2018.
Ontem, 27/2, a companhia forneceu 2.203
litros por segundo ao município. Essa
quantidade de água é mais do que suficiente
para atender toda a população de Santo
André”, disse a estatal em nota.
Indagado pelo RD, o Semasa desmente a
Sabesp e diz que o volume de água é menor do
que a estatal informa. “O controle de vazões de
entrada de água é monitorado 24 horas pela
autarquia. De acordo com este monitoramento,
é possível verificar que o envio de água por
parte da Sabesp em 27/2 ficou abaixo da
média, em torno de 1.700 l/s, no período das
10h30 às 16h. Assim, a partir das 16h, os
reservatórios que recebem água do Sistema Rio
Claro, passaram a apresentar intermitência no
fornecimento. O problema da redução do envio
de água, no período, foi ocasionado por
problemas técnicos da Sabesp, que informou a
área técnica do Semasa. A situação do envio de
água foi normalizada a partir da 0h desta
quinta-feira, quando a vazão enviada pela
companhia estadual ficou novamente dentro da
média acordada”, informou a autarquia
municipal através de sua assessoria de
imprensa. O novo presidente da autarquia,
Almir Cicote, não foi localizado para comentar
o assunto.
Ainda de acordo com o Semasa, são
necessários 2.300 l/s, em média, de água para
atender a todo o município de forma
satisfatória, e é necessário que esta vazão seja
enviada durante as 24 horas de forma regular.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/263
6766/sabesp-e-semasa-divulgam-notas-com-
informacoes-conflitantes/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular
Data: 01/03/2019
Prefeitura de Americana organiza hoje
audiência pública atrás de soluções para a revitalização
Daniel de Camargo
A Prefeitura de Americana segue em busca de
uma solução definitiva para despoluir,
recuperar e revitalizar a Represa de Salto
Grande e seus arredores. Hoje, ocorre uma
audiência pública que deve reunir todos os
agentes envolvidos na geração do problema
ambiental. O encontro acontecerá a partir das
14h, no Centro de Cultura e Lazer do município.
O objetivo da Administração Municipal é
desenvolver um plano de ação integrado com
outras cidades da região e órgãos públicos,
além da CPFL Renováveis, empresa
responsável pela manutenção da barragem.
Estudo da Unicamp integra o pacote de ações
para reservatório
A poluição na represa vem sendo objeto de uma
série de reportagens do Correio Popular desde
2018. Até agora, a iniciativa mais relevante que
tem sido implementada é a remoção gradual
dos aguapés que infestam o reservatório.
Adriano Vignoli, diretor de operação e
manutenção da CPFL Renováveis, afirmou que
os trabalhos têm resultado na retirada de boa
parte das plantas aquáticas. O executivo,
entretanto, compara a medida paliativa à ação
de "enxugar gelo". Vignoli informou, ontem,
que um estudo encomendado a dois
professores, sendo um da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e outro da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), deve
apresentar alternativas para o tratamento e
manejo dos aguapés. A análise deve ser
entregue no próximo dia 18. Em meados de
janeiro, o prefeito de Americana, Omar Najar
(MDB), divulgou que o convite foi destinado aos
chefes do Executivo e vereadores das cidades
que despejam esgoto no Rio Atibaia - uma das
causas da poluição na represa, há anos
infestada por aguapés. Os municípios em
questão são Atibaia, Bom Jesus dos Perdões,
Bragança Paulista, Campinas, Campo Limpo,
Cosmópolis, Itatiba, Jaguariúna, Joanópolis,
Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Nazaré
Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Piracaia,
Valinhos e Vinhedo. Para o diretor da CPFL
Renováveis, a quantidade de matéria orgânica
despejada no curso d'água é proporcional ao
tamanho de cada município. "Creio que essa
seja a única forma de se medir a participação
de cada cidade no problema", disse Vignoli. O
chamado se estendeu também à Agência
Metropolitana de Campinas (AgemCamp),
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), Consórcio das Bacias dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), Ministério
Público (MP) e Secretaria Estadual de Meio
Ambiente.
Sem riscos
A tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais,
completou um mês na última segunda-feira. O
triste episódio contabilizava 177 mortos já
identificados e 133 desaparecidos. O fato
recente aliado a uma notícia veiculada por uma
emissora de TV de que Piracicaba poderia ser
"varrida do mapa" caso a barragem de
Americana rompesse, aparentemente
motivaram a direção da CPFL Renováveis a
reafirmar que o risco não existe. A companhia
convocou os veículos de imprensa para
realizarem um "tour" pela Pequena Central
Hidrelétrica (PCH) da Represa de Salto Grande
na manhã de ontem. Adriano Vignoli, diretor de
operação e manutenção da CPFL Renováveis
explicou de forma minuciosa que investimentos
em torno de R$ 2,2 milhões foram realizados
nos últimos dois anos corrigindo uma falha, que
levou a própria empresa a se autoclassificar
como de alto risco. O assunto ficou em
evidência devido a um relatório da Agência
Nacional de Águas (ANA), elaborado em 2017,
e referendado em novembro passado, que
apontou 45 barragens no Brasil com algum
risco de desabamento. Entre elas, a represa
Salto Grande em Americana. "Havia uma
restrição operacional em uma das comportas,
que foi identificada por nossa própria equipe no
processo de inspeção e por meio de
manutenções. Resolvemos a questão", disse.
Entre outros, a infraestrutura conta com 120
sensores que monitoram a barragem.
"Nenhuma estrutura civil colapsa de uma hora
para outra", encerrou. A empresa informou o
órgão fiscalizador (Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL) e aguarda a publicação oficial
da reclassificação do risco.
A poluição na represa do Salto Grande favorece
o crescimento dos aguapés, que tomam conta
da área
Despejo de esgoto propicia a proliferação de
plantas
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Grupo de Comunicação e Marketing
Passa de 270 hectares a área tomada pelos
aguapés na Represa de Salto Grande, em
Americana. O surgimento do aguapé decorre da
falta de tratamento dos esgotos. O acúmulo de
fósforo e nitrogênio propicia a infestação das
macrófitas, que se alimentam justamente dos
poluentes. Salto Grande, fundada há 70 anos,
é, desde então, um enorme tanque de
decantação de esgoto. Ao longo do Rio Atibaia
vive uma população de aproximadamente 3
milhões de pessoas. Desde a década passada,
promotores públicos exigem que os municípios
situados às margens do curso d'água adotem
ações efetivas para acabar com as cargas
poluentes. A CPFL Renováveis espera
autorização judicial para abertura gradual das
comportas. Assim, os aguapés poderão correr
rio abaixo. A questão, porém, envolve o parecer
técnico de outros órgãos e, por isso, segue sem
definição. (DC/AAN)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18947230&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ultimo Segundo
Data: 01/03/2019
Vai para a praia no Carnaval? Veja os
melhores horários para fugir do trânsito
Depois do Ano Novo, o Carnaval é o feriado que
mais lota as estradas que levam ao litoral de
São Paulo. E por que não se programar antes?
A Secretaria estadual de Logística e
Transportes informou, nesta quinta-feira (28),
os horários de tráfego mais críticos nas
rodovias de acesso ao litoral, região de Campos
do Jordão e oeste paulista.
A expectativa é de que, no período, mais de 1,3
milhão de veículos deva trafegar pelas rodovias
Manoel Hyppólito Rego, Padre Manoel da
Nóbrega, Dom Paulo Rolim Loureiro, Oswaldo
Cruz, Floriano Rodrigues Pinheiro e Raposo
Tavares (SP 270). O trânsito mais intenso deve
ser de Santos para o Guarujá, com cerca de 150
mil veículos, seguido pela travessia São
Sebastião/Ilhabela, com estimativa de quase
40 mil veículos.
O movimento nas estradas deve aumentar a
partir das 11h de sexta-feira e continuar
intenso até a meia-noite de sábado. Durante
todo o sábado, as rodovias continuam cheias
das 6h às 19h. Já no domingo, o tráfego deve
ser lento das 9h às 16h.
A previsão é de que, na segunda-feira, o
trânsito seja tranquilo pela manhã, mas volte a
aumentar do meio-dia à meia-noite. Na terça e
na quarta-feira, na volta do feriado, o tráfego
volta a ser intenso até às 19h.
O Departamento das Estradas de Rodagem
(DER) disponibilizará boletins informativos
sobre a situação do trânsito durante todo o
feriado, no site e pelo Twitter. Os motoristas
também poderão obter informações
diretamente no Centro de Operações e
Informação pelo telefone de emergências 0800
055 5510.
Além disso, o Governo de São Paulo começa,
nesta sexta-feira, a operação Carnaval +
Seguro, em parceria com a Secretaria de
Logística e Transportes, Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado,
Sabesp e do Porto de São Sebastião, com o
objetivo de tornar mais ágeis os serviços
prestados nas Travessias Litorâneas.
Serão 2.767 profissionais envolvidos, 126%
mais do que o carnaval do ano passado. A
operação também terá um aumento no número
de balsas, uma na travessia Santos/Guarujá,
com espaço para 24 veículos, e duas na
travessia Cananeia/Ilha Comprida e
Iguapé/Juréia.
A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A),
também disponibilizou um aplicativo para
celular nesta quinta. Nele, é possível que o
motorista monitore as travessias litorâneas e o
tempo de viagem. Além disso, será possível
visualizar o trânsito pelas câmeras de
monitoramento da Dersa e obter informações
sobre força de maré, ventos e passagem de
navios pelo canal.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18959293&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Mogi News
Data: 01/03/2019
Prefeitura reivindica equipamentos ao
DAEE
O vice-prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Karim
Yousif Kamal Moustafa El Nashar, esteve na
última quarta-feira no Departamento de Águas
e Energia Elétrica (DAEE) do estado de São
Paulo, para reivindicar algumas providências a
fim de evitar inundações e outros problemas na
cidade. O encontro foi realizado com o
superintendente do DAEE, Heitor Brandão de
Azevedo, na sede do órgão, com a participação
especial do deputado estadual, Estevam
Galvão.
Na oportunidade, o município pediu
equipamentos para o desassoreamento de rios
e córregos da cidade, bem como do rio Tietê no
trecho entre a Barragem da Penha e o
município de Suzano. Diante das demandas, o
superintendente, Heitor de Azevedo, já
determinou à equipe técnica do Departamento
que as reivindicações sejam atendidas.
De acordo com o vice-prefeito ferrazense,
Karim El Nashar, a cidade está buscando todos
os aparatos disponíveis para melhorar a
situação do município em períodos de chuva.
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
9ACE72728D079767E7E90CD2FFA77399951E
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Litoral
Data: 01/03/2019
Todas as praias de Santos estão
impróprias para o banho de mar
Santos tem todas as suas sete praias
impróprias para o banho de mar. Já quem for
aproveitar o feriado de carnaval pelas praias de
São Vicente, poderá curtir o mergulho sem
medo, já que de acordo com o Boletim da
Qualidade das Águas, disponibilizado pela
Cetesb, todas as praias do município estão
próprias para o banho. Vale atentar que o
período de amostragem vai do dia 27 de janeiro
a 24 de fevereiro.
Bertioga também teve a qualidade de todas as
suas praias atestadas neste último boletim. Em
Guarujá, das 12 praias analisadas, Perequê,
Enseada - Estrada Pernambuco e Enseada Chile
foram classificadas como impróprias.
Em Praia Grande, Vila Tupi e Vila Caiçara
também não oferecem condições para o banho.
Em Mongaguá, o mar não está bom na Vila São
Paulo e Santa Eugênia. Em Itanhaém, com
exceção da Praia dos Pescadores, todas estão
próprias, assim como em Peruíbe.
A avaliação é feita conforme as densidades de
bactérias fecais presentes na água do mar,
constatadas em análises de amostras coletadas
durante as semanas. Nas praias monitoradas,
bandeiras verde (própria) ou vermelha
(imprópria) alertam os banhistas indicando se
a praia está adequada para banho.
Quem vai para o Litoral Norte também deve
ficar atento. Ilha Bela, por exemplo, das suas
19 praias, tem 12 com bandeira vermelha. Em
Ubatuba, a boa notícia é que das 33 praias, 30
estão limpas, entre elas a badalada
Itamambuca.
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Data: 28/02/2019
Arsesp nega recurso da Sabesp sobre
revisão tarifária
SÃO PAULO (Reuters) - A Sabesp informou na
madrugada desta sexta-feira que a agência
reguladora de saneamento e energia de São
Paulo (Arsesp) negou na quinta-feira recurso
encaminhado pela companhia no processo em
que a empresa pediu alteração de uma série de
critérios adotados pela autarquia no processo
da segunda revisão tarifária.
A Sabesp também informou que havia pedido
esclarecimentos sobre motivos que levaram a
agência a promover uma "redução significativa"
nas projeções finais de investimento da
empresa de 2017 a 2020 e requerido uma
revisão dos cálculos do Fator X, do ajuste
compensatório pelo atraso na aplicação da
segunda revisão tarifária e "do cálculo do
componente financeiro referente a fundos
municipais".
Sem dar qualquer detalhe, a empresa, também
controlada pelo governo paulista, informou ao
mercado que a Arsesp decidiu aprovar uma
nota técnica referente ao pedido de
esclarecimentos e revisão, "devendo as
correções dos erros e imprecisões apresentadas
serem realizadas quando da aplicação do
reajuste tarifário anual, em maio deste ano,
com índice de 0,8408 por cento, que já
contempla a compensação pelo período
transcorrido".
Segundo analistas do Credit Suisse, o índice de
0,8408 por cento é adicional a um reajuste de
3,5 por cento decidido pela Arsesp e isso deve
adicionar 93 milhões de reais ao Ebitda da
Sabesp e 400 milhões de reais ao valor justo da
empresa. "É positivo, mas tem impacto direto
limitado" nas contas da companhia, afirmaram
os analistas Carolina Carneiro e Luis Lima.
"Acreditamos que esse resultado é positivo
para a Sabesp, uma vez que o regulador
corrigiu cálculos do processo de revisão
tarifário. O resultado anterior do processo
representava um grande risco regulatório e,
consequentemente, incluímos um adicional de
risco em nossos cálculos" sobre a Sabesp,
disseram os analistas do Credit Suisse em nota
a clientes.
(Por Alberto Alerigi Jr., com reportagem
adicional de Paula Arend Laier)
https://extra.globo.com/noticias/economia/ars
esp-nega-recurso-da-sabesp-sobre-revisao-
tarifaria-23490918.html
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: MME
Chuvas evitam acionamento adicional
de termelétricas
Conforme recomendação do Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE, foram
avaliadas, nesta quinta-feira (28), as condições
de suprimento de energia elétrica no País em
comparação com a semana anterior.
Segundo informações do Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS, foi verificado aumento
no nível de diversos reservatórios relevantes do
ponto de vista de geração de energia elétrica,
resultando em um armazenamento equivalente
da região Sudeste/Centro-Oeste de 29%. Além
disso, destaca-se que, para os próximos dias,
está prevista a permanência das chuvas em boa
parte do Sudeste/Centro-Oeste.
Dessa forma, diante do cenário apresentado,
fica mantida a estratégia operativa aprovada
pelo CMSE, na semana anterior, de não
despachar usinas termelétricas fora da ordem
de mérito.
Secretaria-Executiva do Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico.
http://www.mme.gov.br/web/guest/pagina-
inicial/outras-noticas/-
/asset_publisher/32hLrOzMKwWb/content/chu
vas-evitam-acionamento-adicional-de-
termeletricas;jsessionid=9FB936A777E96B92E
3A45030C97493C5.srv155?redirect=http%3A
%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest
%2Fpagina-inicial%2Foutras-
noticas%3Bjsessionid%3D9FB936A777E96B92
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Data: 01/03/2019
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: MMA
Brasil recebe US$ 96 milhões do Fundo Verde
Recursos serão investidos em programa
de conservação e recuperação da
vegetação nativa e beneficiarão
agricultores, indígenas e comunidades
tradicionais da Amazônia
Brasília – O Brasil vai receber 96,5 milhões de
dólares do Fundo Verde para o Clima (GCF, na
sigla em inglês). Os recursos serão aplicados
num programa de incentivos a serviços
ambientais pela conservação e recuperação da
vegetação nativa. Serão beneficiados
produtores rurais, indígenas e comunidades
tradicionais da Amazônia.
O pagamento é um reconhecimento pelos
avanços obtidos pelo Brasil na redução do
desmatamento ilegal na Amazônia. A previsão
é que os recursos estejam disponíveis nas
próximas semanas. Há a possibilidade de o país
captar mais 53,5 milhões de dólares.
A proposta brasileira apresentada na chamada
piloto de pagamentos por resultados de REDD+
é a primeira em nível mundial aprovada pelo
GCF. A decisão foi tomada nesta quarta-feira
(27) durante a 22ª reunião do Fundo, que
ocorre em Seul, na Coreia do Sul.
O Fundo Verde para o Clima faz parte da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre o
Clima (UNFCC) e busca incentivar a criação e
implementação de projetos, práticas e
tecnologias sustentáveis de baixo carbono que
contribuam para a redução das emissões de
gases do efeito estufa, contemplando países em
desenvolvimento.
Nesse primeiro momento, os recursos do GCF
serão utilizados, majoritariamente, na
implementação do Programa Piloto de Incentivo
a Serviços Ambientais para a Conservação e
Recuperação de Vegetação Nativa, o Floresta+.
O programa tem, entre outros objetivos, o de
incentivar a conservação e recuperação da
vegetação nativa nas propriedades rurais, nas
terras indígenas e em áreas ocupadas por
povos e comunidades tradicionais.
O Floresta+ consumirá 80% dos recursos,
enquanto os outros 20% serão aplicados no
fortalecimento da implementação da Estratégia
Nacional para REDD+ (ENREDD+) por meio de
melhorias em sua governança, estrutura e
sistemas.
Essa é uma nova ação estratégica para prevenir
e controlar o desmatamento ilegal na Amazônia
e retribuir financeiramente os agricultores,
indígenas e comunidades tradicionais pelos
serviços ambientais de conservação e
recuperação da vegetação nativa.
No caso dos agricultores, eles receberão o
pagamento diretamente pelas áreas que
conservam além do que é exigido pelo Código
Florestal (80% da área total de suas
propriedades na Amazônia) e pela recuperação
da vegetação em áreas de preservação
permanente (APPs).
Já os indígenas e comunidades tradicionais
terão acesso aos recursos financeiros para
implementar projetos de seu interesse, em
linha com as políticas públicas, nos territórios
que eles ocupam.
Também está previsto um pequeno montante
para estimular iniciativas inovadoras para
prevenir e controlar o desmatamento ilegal e
promover o uso sustentável da vegetação
nativa.
O MMA definirá as áreas prioritárias para serem
contempladas pelo programa Floresta+. Serão
lançadas chamadas pública para a adesão
voluntária dos agricultores, indígenas e
comunidades tradicionais. À medida que for
ampliando a disponibilidade financeira, serão
agregados novos beneficiários, aumentando,
consequentemente, os resultados.
O Floresta+ inaugura, desse modo, uma nova
ação estratégica para prevenir e controlar o
desmatamento ilegal a partir dos estímulos
econômicos, indo além das abordagens
tradicionais.
http://mma.gov.br/component/k2/item/15411
-brasil-recebe-us$-96-milh%C3%B5es-do-
fundo-verde.html
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Data: 01/03/2019
14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Aneel
Fiscalização em usina de Americana
(SP) aponta barragem em condições adequadas
Por meio de delegação da ANEEL, a agência
paulista de regulação ARSESP realizou ontem
(27/2) fiscalização na barragem da PCH
Americana, em São Paulo. O relatório
apresentado pela concessionária responsável
pela usina atesta que as estruturas do
barramento apresentam comportamento
dentro dos padrões normais de segurança,
manutenção e operação.
A ARSESP realizou a inspeção na barragem e
estruturas associadas, e observou que as
condições da barragem se encontram
adequadas.
A usinas de Americana e Pirapora – que
também passará por nova vistoria - são as
únicas monitoradas pela ANEEL que estão
enquadradas na categoria de maior risco,
devido a problemas observados em
fiscalizações anteriores em suas estruturas
extravasoras.
Na fiscalização da usina de Americana, o
empreendedor informou que iniciou a
manutenção determinada em 2017 e a concluiu
no ano passado. A CPFL Renováveis, empresa
controladora da PCH, informou para a ARSESP
que aguarda a revisão da nota de risco da
usina.
A ANEEL deve deliberar sobre a eventual
mudança na avaliação em abril, seguindo o rito
da fiscalização.
A inspeção verificou a elaboração do Plano de
Segurança de Barragens e do Plano de Ação
Emergencial das usinas, em conformidade com
a Lei 12.334, de 2010, e seu adequado
cumprimento.
Os relatórios com os resultados completos das
fiscalizações serão emitidos posteriormente de
acordo com o rito previsto pela Resolução nº
63/2004.
A fiscalização in loco da usina de Americana faz
parte da força-tarefa liderada pela ANEEL que
vai vistoriar 142 usinas 18 estados até maio .
Depois dessa primeira etapa, a ANEEL
continuará, entre maio e dezembro, a inspeção
presencial para totalizar 335 empreendimentos
fiscalizados em 2019.
http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-
exibicao-2/-
/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/fiscali
zacao-em-usina-de-americana-sp-aponta-
barragem-em-condicoes-
adequadas/656877?inheritRedirect=false&redi
rect=http%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fs
ala-de-imprensa-exibicao-
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Data: 01/03/2019
15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Elétrica francesa Engie sairá de 20 países em tentativa de simplificar
estrutura
PARIS (Reuters) - O grupo francês de energia
elétrica e gás Engie deixará cerca de 20 países
nos próximos três anos e apostará em novos
mercados no Sudeste Asiático e na África
conforme foca seus investimentos em
renováveis, serviços de energia e
infraestrutura.
A presidente executiva da empresa, Isabelle
Kocher, disse que nos próximos três anos a
Engie venderá ativos no valor de cerca de 6
bilhões de euros (6,8 bilhões de dólares), após
outros 14 bilhões em desinvestimentos
principalmente de ativos de carvão nos últimos
três anos.
Kocher afirmou que o novo plano da Engie visa
simplificar o enorme grupo, que tem presença
em cerca de 70 países.
“Nos vamos priorizar 20 países em que nós já
temos uma base sólida há um longo tempo, e
30 áreas metropolitanas, incluindo o sudeste
asiático e a África, que são regiões em que nós
temos uma presença relativamente pequena e
que irão garantir crescimento, porque elas têm
necessidades consideráveis”, disse ela a
jornalistas.
A companhia acrescentou que irá lançar um
novo plano de corte de custos de 800 milhões
de euros, que deve ser realizado entre 2019 e
2021.
A Engie planeja investir de 11 a 12 bilhões de
euros no período 2019-2021, dos quais 4
bilhões por ano para despesas de capital em
geral e pequenas aquisições.
O programa de investimentos vai alocar entre
4 bilhões e 5 bilhões para negócios de soluções
em energia e entre 2,3 bilhões e 2,8 bilhões de
euros para renováveis, o que deve financiar
cerca de 9 gigawatts em nova capacidade.
Outros cerca de 3 bilhões serão alocados em
redes.
A CEO da Engie afirmou ainda que o grupo deve
ter uma postura bastante conservadora em
relação a grandes aquisições, acrescentando
que essa é uma lição aprendida pelo passado
da companhia.
RESULTADOS
As receitas da Engie em 2018 subiram 1,7 por
cento, para 60,6 bilhões de euros, enquanto o
lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização subiu 0,4 por cento, para 9,2
bilhões.
O lucro líquido caiu para 1 bilhão de euros, ante
1,3 bilhão em 2017.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QH26Y-OBRBS
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Governo marca leilão de R$ 100 bi do pré-sal
Certame ocorrerá em outubro, mas depende da
renegociação de contrato entre União e
Petrobras que se arrasta há meses. Modelo de
partilha, considerado de maior intervenção
estatal, desagrada a investidores
“Para uma empresa endividada, o ideal seria
pagar um dividendo baixo. Mas vamos
obedecer à lei”
_
Ogoverno federal marcou para 28 de outubro o
megaleilão de petróleo em área do pré-sal com
o qual espera arrecadar R$ 100 bilhões. O
certame, porém, só pode sair do papel quando
a União finalizar a renegociação de um contrato
com a Petrobras, que já se arrasta há meses. A
estatal sairá credora da disputa, mas o valor
que vai receber ainda não está definido.
A licitação será feita pelo regime de partilha de
produção, modelo que rege os contratos do
pré-sal. A arrecadação do governo é fixa,
definida previamente, e vence a disputa a
empresa ou o consórcio que oferecer maior
percentual do petróleo produzido para a União.
Os blocos que serão ofertados fazem parte de
uma área na Bacia de Santos que foi entregue
pela União à Petrobras com o direito de
exploração e produção de até cinco bilhões de
barris de óleo. É a chamada cessão onerosa,
parte do processo de capitalização da empresa
em 2010. Como a reserva de petróleo é bem
maior que o volume definido no contrato, a
União pretende renegociá-lo com a Petrobras e
licitar o excedente para reforçar os cofres
públicos.
ESTADOS DISPUTAM RECURSOS
Na Bolsa, a notícia desagradou a investidores,
que enxergam maior intervenção do Estado no
modelo de partilha. As ações preferenciais
(PNs, sem direito a voto) da Petrobras caíram
0,07% (R$ 27,06),
enquantoasordináriasrecuaram 2,64% (R$
29,86). Também influenciou no desempenho da
estatal a queda do preço do petróleo no
mercado externo.
Instituído em 2010, no governo Lula, o modelo
de partilha é criticado por especialistas por
reduzir o apelo à concorrência. No regime
alternativo,deconcessão,ganhaalicitação a
empresa que pagar mais ao governo pelo
direito de explorar a área. Em reunião ontem,
o Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE) definiu também as áreas que serão
levadas a leilão —Atapu, Búzios, Itapu e Sépia
— e alguns dos critérios que serão usados na
licitação. Como a Petrobras já explora esses
blocos, o vencedor terá que pagar à estatal
pelos investimentos realizados nos locais e,
como contrapartida,iráadquirirparte dos ativos
e da produção. A Petrobras e a empresa
vencedora irão operar os blocos
simultaneamente.
A expectativa é que o governo divulgue em
março o valor que a Petrobras irá receber na
renegociação do contrato de cessão onerosa.
Quanto maior o valor, menor o impacto do
leilão nas contas públicas. Os recursos a serem
arrecadados no megaleilão também são
disputados por estados e municípios, e
governadores já condicionam o apoio à reforma
da Previdência ao recebimento de uma fatia do
que vão pagar as petroleiras.
O presidente da Petrobras,
RobertoCastelloBranco,disse ontem que os
recursos do acordo com a União serão usados
para novos investimentos. Para a redução do
alto endividamento — cuja queda mais
acentuada ele projeta para algo entre dois ou
três anos —, o executivo aposta em redução de
custos operacionais sem comprometer a
segurança, no aumento da produção e num
programa “agressivo” de venda de ativos. Um
novo modelo de venda de refinarias poderá
estar pronto em três meses, prometeu a
analistas de bancos em teleconferência.
QUEIXA SOBRE DIVIDENDOS
CastelloBrancoafirmouainda que pretende
sugerir uma modernização da Lei das
Sociedades Anônimas (SAs), que exige o
pagamento mínimo de 25% do lucro das
companhias em dividendos para seus
acionistas. Com lucro líquido de R$ 25,8 bilhões
no ano passado, o Conselho de Administração
da Petrobras autorizou pagamento de R$ 7,1
bilhões aos acionistas,referenteaoexercício de
2018. Para o executivo, diante do
endividamento da Petrobras, o ideal seria
distribuir parte menor dos lucros:
— Para uma empresa com dívida elevada e
sujeita à volatilidade de preços como a
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Data: 01/03/2019
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Petrobras, o melhor seria pagar um dividendo
baixo. Mas vamos obedecer à lei —afirmou.
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel
Mercado aposta em reforma da Previdência mais
magra do que a projetada por Guedes
Confio desconfiando Pesquisa feita com 122
representantes de gestoras de recursos, bancos e
outras instituições financeiras revela que os
investidores seguem apostando na aprovação da
reforma da Previdência, mas em uma versão mais
magra do que a enviada pelo governo. O
levantamento, realizado pela XP, mostra que o
mercado espera que o Congresso aprove uma
proposta capaz de gerar uma economia de R$ 700
bilhões em dez anos –a meta de Paulo Guedes
(Economia) é de cerca de R$ 1 trilhão.
Bola de cristal? Os dados foram colhidos entre
os dias 25 e 27, antes portanto de Jair Bolsonaro
tratar ele mesmo de descredibilizar o projeto de
sua equipe econômica. Nesta quinta (28), o
presidente admitiu rever a idade mínima para as
mulheres.
Pés no chão Os investidores parecem também
mais realistas do que o governo ao opinar sobre
quando a reforma deve ser votada na Câmara:
58% acreditam que ela será apreciada em
primeiro turno em julho, antes do recesso. Outros
40% veem chances de resultado só no segundo
semestre.
Queimando gordura A pesquisa também mediu
o humor do mercado com o desempenho do
governo. A aprovação segue alta: 70%. Em
janeiro, porém, marcou 86%.
Gol contra A decisão de Bolsonaro de, em
conversa com jornalistas, acenar com a redução
da idade mínima para as mulheres de 62 para 60
anos pegou a equipe de Paulo Guedes no contrapé
–e também a cúpula do Congresso.
Remando só Aliados do presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), usaram o episódio para
questionar seu empenho na aprovação das novas
regras de aposentadoria. Disseram a ele que, se
Bolsonaro, protegido pela vitória eleitoral, não
está segurando a pressão de bancar uma proposta
tão impopular, imagine os deputados.
Contenção de danos A equipe de Guedes
trabalha para apresentar o projeto que mexe na
aposentadoria dos militares antes de 20 de março,
numa tentativa de destravar o debate da
Previdência na Câmara.
Antes tarde Os partidos de esquerda planejam
reunião após o Carnaval para tentar alinhar a
atuação da oposição no debate da reforma.
Menor do que entrou Ao exigir que Sergio Moro
(Justiça) desligasse a especialista Ilona Szabó do
Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária, Bolsonaro submeteu o ministro a
inédito constrangimento interno. Nem na pasta o
episódio foi bem digerido.
Com o fígado Segundo aliados do presidente, ele
demonstrou profunda irritação com a nomeação
de Ilona –especialmente depois de ter passado o
dia recebendo mensagens com cobranças de
apoiadores. A especialista é defensora do
desarmamento.
Menos duas O Conselho Nacional de Política
Penitenciária perderá mais uma integrante. A
promotora Monica Barroso, atacada ao lado de
Ilona nas redes, pediu exoneração. Seu mandato
iria até 2020. Ela já queria sair, mas antecipou a
decisão para esta quinta (28).
Sem limite Ministros do STF manifestaram
estupefação diante do pedido formulado por
deputados do PSL de impeachment dos quatro
magistrados que votaram pela criminalização da
homofobia. Integrantes do Supremo disseram ver
no episódio despreparo e banalização de medidas
para coagir a corte.
Visitas à Folha Paulo Camargo, presidente do
McDonald’s no Brasil, visitou a Folha nesta quinta
(28), onde foi recebido em almoço. Estava
acompanhado de José Luiz Schiavoni, presidente
da Golin Brasil, e Patrícia Galindo, assessora de
imprensa.
Yang Wanming, embaixador da China no Brasil,
visitou a Folha nesta quinta (28). Estava
acompanhado da Chen Peijie, cônsul-geral do país
em São Paulo, Xiong Lichun, conselheiro e cônsul-
geral da embaixada, Liu Xiyuan, chefe da sessão
administrativa e segunda secretária, e Sun
Pengyuan, segundo secretário.
TIROTEIO
Depois do teto, da reforma trabalhista e das
terceirizações nos entregam um ‘pibinho’ de 1%.
Isso é propaganda enganosa!
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
De Juliano Medeiros, presidente do PSOL, sobre o
resultado do PIB de 2018, mesmo após diversas
medidas tomadas por Michel Temer
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/01/
mercado-aposta-em-reforma-da-previdencia-
mais-magra-do-que-a-projetada-por-guedes/
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mercado Aberto: Chuva fraca faz setor de venda de energia discutir
autorregulamentação
Maria Cristina Frias
A alta do valor de liquidação de energia e o
aumento do número de comercializadoras
acendeu a luz amarela no mercado livre, aquele
em que os grandes clientes podem escolher de
quem adquirir.
Há receio de que haja empresas que não possam
entregar o volume vendido.
Depois de terem incorrido nesse problema, duas
empresas, a Vega e a Linkx, só podem
comercializar se tiverem pago pelos contratos.
Há três outras companhias que enfrentam riscos
semelhantes, segundo pessoas que conhecem o
mercado.
O começo do ano é uma época em que o valor do
preço de liquidação do megawatt cai, porque
costuma chover mais.
Em janeiro e fevereiro, no entanto, houve menos
água do que se esperava, e isso frustrou as
expectativas de quem estimava pagar pouco.
“Houve um grande número de empresas que
começaram a transacionar nos últimos anos.
Agora, precisamos conversar sobre
autorregulamentação”, afirma Alan Zelazo, da
Focus Energia.
Quase não há barreira de entrada para
comercializadoras, de acordo com Cristopher
Vlavianos, presidente da Comerc Energia.
“A autorregulação será para ensinar as
companhias a operar dentro de um risco balizado
pelo mercado, com parâmetros que as
comercializadoras vão obedecer.”
A CCEE, a câmara de comercialização, monitora as
participantes e tem acompanhado os números,
segundo o conselheiro Roberto Castro. “Só
podemos dar publicidade a problemas quando elas
precisam ter operações assistidas.”
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercado
aberto/2019/03/chuva-fraca-faz-setor-de-venda-
de-energia-discutir-autorregulamentacao.shtml
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Prefeitura de SP quer multar em R$ 500 quem fumar maconha
e crack nas ruas
A Prefeitura de SP vai multar em R$ 500 pessoas
que consumirem drogas ilícitas, como maconha e
crack, nas ruas.
SOMA
A administração está enviando à Câmara um
aditivo ao projeto que cria a política municipal
sobre álcool e outras drogas, e que já está em
discussão.
Nele é criada a cobrança.
EM CASA
A ideia é disciplinar a vida na cidade e tratar o
consumo como outras atitudes que geram multas
—por exemplo, jogar lixo no chão e fazer xixi em
logradouros públicos.
RISCO CALCULADO
Um dos gerentes da Vale que afirmou às
autoridades que diretores da empresa sabiam dos
riscos da barragem de Brumadinho foi
questionado se eles tinham conhecimento de que
o fator de segurança dela era de 1,09. E que ele
seria inferior ao recomendado por alguns
especialistas, que colocavam como ideal um fator
de segurança 1,3.
RISCO 2
O gerente, Alexandre Campanha, respondeu que
poderia afirmar com certeza e convicção que os
dados de avaliação de risco e a probabilidade de
ruptura, não apenas de Brumadinho, mas de
outras barragens do chamado corredor sul e
sudeste, eram de conhecimento dos diretores
Silmar Silva e Lúcio Cavalli.
RISCO 3
A Vale diz que, “de acordo com o laudo de
estabilidade emitido pela Tüv Süd em setembro de
2018, a barragem tinha fator de segurança acima
do recomendável tanto em sua área drenada (1,6)
quanto na não-drenada (1,09), atendendo
plenamente a legislação brasileira e dentro de
referências internacionais”.
PENA
O ex-prefeito Fernando Haddad conseguiu nova
procuração para representar Lula. Ele
acompanhará a execução penal do ex-presidente.
AGENDA
Com isso, Haddad pode voltar a fazer visitas
regulares ao petista na prisão. A primeira delas
deve ocorrer na sexta (8), depois do Carnaval.
EM ALTA
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco
pode assumir a presidência do conselho de
administração do BNDES e do BNDESPar.
CARNAVAL EM TURMA
O músico Duani (centro) recebe os cantores
Barbara Fialho (à esq.), Mano Brown (ao fundo) e
Karol Conka em show no CarnaUOL Camarote
Nº1, na Sapucaí, no domingo (3); Gabriel o
Pensador participa da apresentação.
ESTAMOS JUNTOS
Advogados devem se reunir nesta sexta (1º) com
Antonio Claudio Mariz de Oliveira, para entregar a
ele um manifesto de apoio com mais de 1.700
assinaturas.
NÃO PODE
O sigilo bancário do escritório de Mariz foi
quebrado pela Justiça no âmbito de uma
investigação contra Michel Temer, que já foi
defendido por ele. A medida gerou comoção entre
profissionais do Direito, já que feriria
prerrogativas da profissão.
PÁGINAS
O sociólogo e escritor Jessé Souza recebeu na
segunda (25) uma carta de Lula com elogios ao
livro “A Classe Média no Espelho”. Segundo o ex-
presidente, a obra é “um brilhante passo no
mundo desafiador da alma brasileira”.
DESTAQUE
A cantora Anitta será a principal atração da quinta
edição da festa beneficente do Masp, no dia 7 de
novembro. Com o evento, o museu espera bater
recordes de público e arrecadação. Em 2018, mais
de 800 pessoas compareceram e foram
angariados cerca de R$ 2 milhões.
VIOLA, MINHA VIOLA
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
O comediante Ary Toledo e o jornalista José
Hamilton Ribeiro foram à pré-estreia de
documentário que homenageia Inezita Barroso, no
Itaú Cultural, na terça (26). O diretor do filme,
Helio Goldsztejn, e a filha da cantora, Marta
Barroso, também estiveram lá.
ENCONTRO
Cerca de 25 mulheres de diversas áreas do setor
audiovisual, como diretoras de festivais,
representantes de órgãos municipais e nacionais,
distribuidoras, produtoras e cineastas, se
reuniram em SP na quinta (28).
ENCONTRO 2
Elas elaboraram uma agenda voltada à
continuidade de políticas e atividades para pensar
e fomentar o lugar da mulher no audiovisual
brasileiro.
RINGUE
Uma antologia de poesias de 15 slammers
brasileiros, poetas que participam de disputas,
será lançada em abril. A obra se chamará “Querem
Nos Calar: Poemas para Serem Lidos em Voz Alta”
e tem prefácio feito pela escritora Conceição
Evaristo.
CADEIRA
O procurador-geral de Justiça de SP, Gianpaolo
Poggio Smanio, o defensor público-geral de SP,
Davi Eduardo Depiné Filho, e o presidente da
Alesp, Cauê Macris, foram ao coquetel da posse da
nova diretoria da OAB-SP, na semana passada, no
Memorial da América Latina. O presidente nacional
da OAB, Felipe Santa Cruz, também compareceu.
CURTO-CIRCUITO
O Camarote Bamba, no Anhembi, doará parte da
receita de ingressos aos Médicos Sem Fronteiras.
O artista Hal Wildson e o arquiteto Rodrigo Dinelli
assinam o projeto da fachada do Folia Tropical, na
Sapucaí.
A Copagaz distribuirá 14 mil camisinhas em
Socorro, em SP, durante o Carnaval
Os advogados Carlos Navarro e João Vitor Kanufre
Xavier da Silveira falam sobre licença de softwares
na Itália. Nesta sexta (1º) e no sábado (2).
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/03/prefeitura-de-sp-quer-multar-
em-r-500-quem-fumar-maconha-e-crack-nas-
ruas.shtml
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Data: 01/03/2019
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O que a Folha pensa: Cerco ao Ibama
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles
(Novo-SP), parece inclinado a enfraquecer o
principal órgão da pasta, o Ibama.
Uma minuta de decreto produzida por seu
gabinete e obtida por esta Folha objetiva
consagrar um tal “núcleo de conciliação”. A missão
do comitê, se vier a ser criado, seria revisar todas
as multas lavradas pela fiscalização do Ibama.
Basta mencionar três fatores para desmascarar a
real intenção da medida: estrangular o já
problemático processo de recebimento do valor
das sanções impostas.
O primeiro está na provisão da minuta para sustar
todos os prazos dos processos enquanto não
forem examinados pelo núcleo. Depois, como o
texto estipula o mínimo de três pessoas para o
grupo revisor, e havendo a cada ano cerca de 16
mil multas aplicadas pelo Ibama, fica evidente que
seu reexame demorará muito a ser concluído.
Enquanto o processo estiver pendente, o autuado
se exime de pagar o que deve. Essa, de resto, é
uma deficiência crônica com as multas do Ibama:
meros 5% terminam de fato recolhidos, tamanhas
a quantidade de recursos administrativos e
judiciais e a morosidade na tomada de decisão
sobre eles.
A medida cogitada por Salles, assim, viria alongar
mais os processos. Há atualmente mais de 100 mil
deles em curso, e o instituto não logra decidir mais
que 14,5 mil a cada ano (dado de 2017).
A criação do núcleo teria ainda a vantagem —para
quem, como Salles, prometeu acabar com a
suposta indústria de multas no órgão ambiental—
de criar uma instância decisória, sob controle
direto da cúpula ministerial, com poder até para
anular autuações.
Bem ao gosto do presidente Jair Bolsonaro (PSL),
que quando deputado sofreu autuação do Ibama,
em 2012, por ter sido flagrado a pescar em área
de conservação.
Nos estertores do governo Michel Temer (MDB),
em 20 de dezembro, a multa devida pelo
presidente foi cancelada no Ibama do Rio de
Janeiro, ato que ora se acha sob investigação do
Ministério Público.
A minuta acaba, ainda, com inovação recente do
Ibama, a conversão indireta de multas. Ela dá
60% de desconto ao autuado se ele bancar cotas
de projetos ambientais selecionados em chamadas
públicas.
Bolsonaro teve como promessa de campanha
acabar com o que, na sua opinião, seria uma fonte
de verbas para ONGs que abomina —e Salles já se
apressa em satisfazer o capricho do chefe.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/03/
cerco-ao-ibama.shtml
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Data: 01/03/2019
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ESTADÃO Decisão sobre megaleilão do pré-sal não
passará pelo Congresso
BRASÍLIA - O governo desistiu de utilizar um
projeto de lei para resolver a revisão do acordo
firmado entre a União e a Petrobrás em 2010 para
explorar 5 bilhões de barris de petróleo em áreas
da Bacia de Santos, sem licitação. O imbróglio,
que se arrasta há anos, será resolvido entre as
próprias partes sem ter que passar pelo Congresso
Nacional, com base na legislação e em normas que
já estão em vigor, segundo apurou o
Estadão/Broadcast.
Esse acordo é chamado de cessão onerosa. A
Petrobrás pagou, em 2010, R$ 74,8 bilhões para
explorar esse petróleo. A expectativa do governo
federal é que a área pode ter outros 6 a 15 bilhões
de barris, que poderia render até R$ 100 bilhões
aos cofres públicos. O Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE) definiu nesta quinta-
feira que o leilão será no dia 28 de outubro.
A desistência de esperar aval do Congresso para
destravar a revisão do acordo de cessão onerosa
representa uma vitória dos técnicos do governo e
do Tribunal de Contas da União (TCU). A corte de
contas já havia deixado claro que o projeto de lei
era desnecessário e que atrapalhava as
negociações. Além disso, o TCU sinalizou que a
revisão e o leilão seriam alvo de fiscalização
independentemente dos critérios colocados e
eventualmente aprovados no projeto de lei.
A revisão do contrato da cessão onerosa ainda
está em negociação, mas deve ser concluída em
breve. Para realizar a licitação, é fundamental
fechar, antes, o acordo de revisão com a
Petrobrás.
Ao longo do ano passado, depois de um impasse
com a Petrobrás na discussão da revisão, o
governo decidiu se articular com parlamentares
para definir os critérios dessa negociação por meio
de uma lei. Havia um temor de que a revisão
pudesse ser questionada pelo TCU, o que poderia
expor técnicos a processos na corte de contas, já
que o contrato original teria sido mal redigido e
daria margem para interpretações diferentes.
A proposta final chegou por meio de uma emenda
do deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), ex-
ministro de Minas e Energia, numa tentativa de
obter uma redação mais clara para os pontos em
que não havia consenso, afastar “zonas cinzentas”
do contrato e dar conforto para que os servidores
assinassem a revisão sem questionamentos
futuros.
Técnicos do governo, no entanto, consideravam o
projeto de lei inconstitucional, já que alterava um
ato jurídico perfeito, determinando a revisão de
um contrato firmado voluntariamente entre as
partes sem anuência das mesmas e de um modo
diferente do acordado.
Para fontes consultadas pela reportagem, o
projeto de lei concedia benefícios não precificados
para a Petrobrás, o que poderia configurar
transferência indevida de renda aos acionistas
privados da companhia. Por outro lado, ele
também abria brechas para uma nova uma
revisão contratual, o que poderia até mesmo vir a
prejudicar a Petrobrás no futuro.
Congresso
Aprovado pela Câmara no dia 4 de julho, o texto
tramitou por meses no Senado, mas não foi
aprovado. Houve tentativa de pautá-lo novamente
neste anos nas comissões temáticas, mas isso não
se confirmou.
No fim do ano passado, governadores se
articularam para pedir aos senadores que
incluíssem no projeto de lei a divisão do bônus de
assinatura com Estados e municípios. O governo
chegou a estimar que arrecadaria R$ 100 bilhões
com o leilão.
O então futuro ministro da Economia Paulo Guedes
sinalizou que aceitava dividir o dinheiro, mas o
então ministro da Fazenda Eduardo Guardia disse
que isso não seria possível devido à emenda
constitucional do teto de gastos.
Na época, o então presidente do Senado Eunício
Oliveira (MDB-CE) ameaçou entrar com Ação
Indireta de Inconstitucionalidade (ADI) junto ao
Supremo Tribunal Federal (STF), caso houvesse
aval à revisão sem consulta ao Congresso. Depois,
o governo decidiu deixar o tema para 2019.
O projeto de lei estabelecia que as cláusulas
tributárias deveriam seguir estritamente a
legislação brasileira. O texto permitia que a União
pagasse a Petrobrás com dinheiro ou óleo – hoje,
isso só pode ser feito com dinheiro. Mesmo com a
possibilidade aberta pelo projeto de lei, a intenção
da equipe econômica era pagar os valores em
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Data: 01/03/2019
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dinheiro, com a contabilidade passando pelo
Orçamento da União.
O projeto de lei permitia ainda que a Petrobrás
vendesse até 70% dos 5 bilhões de barris a que
tem direito na área para outras empresas. A
proposta também dispensava os consórcios dos
quais a Petrobrás participa de seguir as regras da
Lei das Estatais para a compra de itens, produtos
e serviços. Isso liberaria os consórcios para
aquisições a partir de convite a uma lista de
fornecedores.
Leilão
O CNPE decidiu que o leilão do óleo excedente será
realizado pelo modelo de partilha, modelo usado
no pré-sal, que prevê que a União fique com parte
da produção. O bônus de assinatura será fixo, e
vence a disputa aquele que oferecer o maior
porcentual de óleo-lucro à União. Esses critérios,
segundo o MME, serão definidos em uma nova
reunião do conselho, no fim de março.
As áreas ofertadas no leilão serão as de Búzios,
Itapu, Sépia e Atapu, que possuem barris
excedentes. Nessas áreas, a Petrobrás vai utilizar
o regime de cessão onerosa, e as outras empresas
vão explorá-las pelo modelo de partilha. Será
preciso entrar em acordo com a Petrobrás para
unitizar as áreas e definir o ritmo de exploração.
As outras petroleiras também deverão indenizar a
companhia pelos investimentos já realizados.
Já as áreas de Sul de Lula e Sul de Sapinhoá, que
não possuem potencial de excedentes, ficarão com
a Petrobrás e serão exploradas exclusivamente
pelo regime de cessão onerosa.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
decisao-sobre-megaleilao-do-pre-sal-nao-
passara-pelo-congresso,70002739757
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Data: 01/03/2019
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Petrobrás deve lançar em três meses pacote para venda de refinarias
Fernanda Nunes, Denise Luna e Cristian Favaro
A Petrobrás vai levar de dois a três anos para
concluir o processo de recuperação financeira,
disse nesta quinta-feira, 28, o presidente da
companhia, Roberto Castello Branco, que lançará
em três meses um pacote de desinvestimento de
refinarias para reduzir o pesado endividamento da
estatal.
A empresa teve lucro de R$ 25,8 bilhões em 2018,
o primeiro desde que vieram à tona os escândalos
de corrupção da Operação Lava Jato, há quatro
anos. Mas, para o executivo, o resultado equivale
a um prejuízo, já que não remunera o capital
investido pelos acionistas.
“Apresentamos lucro contábil, e contabilidade não
dita decisões econômicas. No momento, apesar de
pagar dividendos, na prática, não estamos
conseguindo cumprir com nosso dever (de dar
retorno)”, afirmou Castello Branco, ao detalhar o
resultado financeiro de 2018. Mais cedo, em
teleconferência com analistas, o executivo
reclamou da exigência de distribuir um valor
mínimo de dividendos aos acionistas, sendo o
maior deles a União, em vez desse recurso ser
liberado para colocar as contas da estatal em dia.
Castello Branco disse que vai ficar “muito
satisfeito” quando conseguir equiparar o
endividamento da Petrobrás à sua geração de
caixa e ao patamar de suas concorrentes. Para
isso, pretende acelerar a venda de ativos. Além
das refinarias, a empresa anunciou a venda de
campos maduros e em águas rasas. Quer ainda se
desfazer de algumas usinas termoelétricas.
Na área de refino, a Petrobrás quer vender mais
da metade da sua capacidade, incluindo até 100%
de algumas unidades, desde que isso não
signifique a formação de monopólios privados
regionais. O pacote de desinvestimento, a ser
lançado ainda neste semestre, deve ser mais
agressivo do que o proposto por Pedro Parente,
que planejava se desfazer de participações em
quatro refinarias, nas regiões Nordeste e Sul.
Segundo Castello Branco, esse modelo era pouco
“competitivo”.
Após a divulgação do resultado de 2018, analistas
demonstraram expectativa com a aceleração da
venda de ativos. O banco suíço UBS, por exemplo,
afirmou que a empresa terá um futuro brilhante,
na medida em que seus controladores mantiverem
a independência e derem continuidade ao
processo de desinvestimento. Analistas do
Bradesco BBI, Vicente Falanga e Osmar Camilo
disseram que veem o processo de redução da
dívida como claro se a Petrobrás mantiver a
estratégia de vender parte do patrimônio para
pagar credores.
“Esperamos que a companhia reporte um sólido
resultado operacional em 2019 (sustentado pelo
crescimento da produção e bom resultado no
refino), aliado também a potenciais vendas de
ativos”, disseram Christian Audi e Gustavo
Allevato, do Santander.
Vale
Após a coletiva, Castello Branco, ex-diretor da
mineradora Vale, comentou o rompimento da
barragem em Brumadinho (MG). Questionado se
o foco na gestão das finanças não poderia
comprometer a operação da Petrobrás, o
executivo afirmou que o objetivo de maximizar o
valor da companhia inclui avanços em segurança.
“Um acidente grave pode não só acarretar perdas
enormes como ameaçar a sobrevivência de uma
empresa”, disse. Em 2018, a Petrobrás registrou
seis acidentes fatais. “A perda de vidas humanas,
seja qual for sua explicação, é inaceitável. Nossa
meta permanente é zero fatalidade.”
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
petrobras-deve-lancar-em-tres-meses-pacote-
para-venda-de-refinarias,70002739996
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Data: 01/03/2019
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Prefeitura de Ilhabela pede investigação por sabotagem em aterro sanitário
José Maria Tomazela
SOROCABA - Uma bomba de fabricação caseira
explodiu no aterro sanitário municipal de Ilhabela,
no litoral norte do Estado de São Paulo, no fim da
tarde desta quarta-feira, 27. A secretária do Meio
Ambiente, Maria Salete Magalhães, estava no
local, na companhia de dois engenheiros e um
funcionário, quando o artefato estourou. Ela
acionou a secretária de Planejamento Urbano,
Obras e Habitação, Juliana Louro, responsável
pelas intervenções no aterro e, juntas, se
dirigiram à delegacia da Polícia Civil para pedir a
investigação do suposto atentado à bomba.
Conforme a prefeitura, esta é a segunda
ocorrência em menos de uma semana envolvendo
o aterro. No sábado, 23, a prefeitura registrou
boletim na Polícia Civil pedindo a apuração de
suposta sabotagem na válvula de esgotamento do
reservatório de chorume - caldo escuro
proveniente da decomposição da matéria
orgânica. Houve vazamento em ruas próximas,
mas o chorume foi contido antes de atingir
nascentes que deságuam nas praias. O cheiro
incomodou os moradores. Na segunda, 25, a
Polícia Científica realizou perícia nas peças da
válvula.
O aterro fica no bairro Água Branca e está sendo
readequado para atender exigências da Cetesb e
do Ministério Público Estadual. Conforme a
prefeitura, a explosão desta quarta-feira não
chegou a danificar o local. O município informou
ter passado à polícia todas as informações sobre a
segurança do aterro e, ainda, comentários e
entrevistas recentes sobre o saneamento básico
no arquipélago. A Polícia Civil também apura
ataque realizado no dia 18 à sede do Procon, órgão
municipal de defesa do consumidor, no bairro
Perequê. Houve depredações e furtos, obrigando
à suspensão no atendimento.
Em redes sociais, internautas lembraram que o
município passa por um momento político
delicado. No último dia 19, a Câmara de
Vereadores aprovou por 6 votos a 3 a abertura de
processo de cassação do prefeito Márcio Tenório
(MDB), pelo pagamento antecipado de prestação
de evento denominado 'Paço do Samba', que não
aconteceu, tendo incorrido em supostos crimes de
responsabilidade, prática de infração político-
administrativo e ato de improbidade. Os
vereadores rejeitaram o pedido de afastamento
temporário do prefeito.
A prefeitura informou que a denúncia que motivou
a abertura de processo de cassação é política,
visto que não houve dano ao erário, conforme
demonstrado pela sua defesa. Em nota, informou
que foi aberta uma comissão processante para
apurar um fato que nunca existiu, pois não houve
perda de dinheiro público. Ainda segundo a nota,
não procede a informação de suposto pagamento
de um evento não realizado. A prefeitura informou
ainda que já havia disponibilizado à Câmara e ao
público a documentação que comprova a correção
dos atos administrativos praticados nesse
processo.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,prefeitura-
de-ilhabela-pede-investigacao-por-sabotagem-
em-aterro-sanitario,70002739729
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Data: 01/03/2019
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Usina de Belo Monte está funcionando sem plano de emergência, diz MPF
SÃO PAULO - Uma inspeção do Ministério Público
Federal (MPF) e outras oito instituições nacionais
e internacionais descobriu que a Usina de Belo
Monte está funcionando sem um plano de
emergência e sem que os monitoramentos
semestrais exigidos pelo licenciamento ambiental
sejam apresentados. O órgão deu um prazo de 24
horas para que a Norte Energia, dona da
hidrelétrica, apresente o plano e os relatórios de
monitoramento.
Leonardo Pinho, presidente do Conselho Nacional
de Direitos Humanos (CNDH), órgão que também
acompanhou a missão, diz que a usina não poderia
funcionar sem o plano estar instalado e
devidamente comunicado às comunidades do
entorno.
"A lei determina que a barragem só poderia operar
depois da apresentação do plano e deveriam ser
feitas simulações anuais com a população, rotas
de fuga, plano de evacuação, sirenes. Nada disso
foi feito. Belo Monte está funcionando sem
nenhuma previsão de contingência. Em
Brumadinho, em que se perderam tantas vidas,
havia tudo isso. Em Altamira, não há nada”,
afirmou.
A inspeção também descobriu que a empresa vem
descumprindo o envio de relatórios de
monitoramento dos programas ambientais de Belo
Monte. De acordo com o licenciamento, os dados
deveriam ser enviados para a Fundação Nacional
do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) a cada seis meses - os últimos três nunca
foram enviados. Os monitoramentos devem
mostrar o impacto da barragem sobre os peixes
na Volta Grande do Xingu, por exemplo.
A inspeção, feita nesta semana, visitou 25
comunidades e percorreu um trecho de 100 km do
Rio Xingu, no Pará, que teve 80% de suas águas
desviadas para a produção de energia elétrica. O
MPF também denuncia que estão ocorrendo
violações sistemáticas de direitos humanos no
local.
Segundo as entidades, a barragem da hidrelétrica
estrangulou o rio, provocando a morte de peixes e
prejudicando a navegabilidade dos moradores,
que ficaram sem rotas para escoar produtos
agrícolas. "A insegurança alimentar se tornou um
fato cotidiano para todas as comunidades da Volta
Grande".
Os moradores relatam ainda falta de merenda
escolar, remédios e médicos. O barramento do rio
também dificulta o acesso à água potável porque
seca os lençóis freáticos superficiais, o que em
algumas comunidades, como a Ilha da Fazenda,
beira uma situação de emergência. A Norte
Energia já perfurou três poços para fornecimento
de água na comunidade, uma das mais antigas da
região do médio Xingu, e, mesmo assim, até hoje
não foi capaz de garantir o abastecimento nas
casas.
“Eu passo a olhar o processo de instalação de Belo
Monte como um processo genocida, um processo
de expulsão das comunidades. Afirmo minha
perplexidade e minha indignação com o que
verificamos”, disse a procuradora da República
Thais Santi, que coordenou a vistoria
interinstitucional.
A Norte Energia disse que seu plano de segurança
foi alvo de inspeção da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), em agosto de 2018, e,
segundo a empresa, a estrutura de atuação em
situações de contingência teria sido considerada
"objetiva e de ágil aplicação". Também informou
que o plano foi disponibilizado às prefeituras dos
municípios do entorno da usina e à Defesa Civil da
região. Diz ainda que conta com um quadro de
consultores independentes de segurança de
barragens, que acompanha e atesta as ações e
iniciativas desenvolvidas.
https://www.estadao.com.br/noticias/geral,usina
-de-belo-monte-esta-funcionando-sem-plano-de-
emergencia-diz-mpf,70002739449
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Data: 01/03/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Procon pediu à Enel esclarecimentos sobre a falta de energia em São Paulo
Sonia Racy
O Procon entrou no clima em São Paulo. Pediu à
Enel esclarecimentos sobre a falta de energia na
cidade, após as recentes chuvas. A fundação
espera receber hoje, entre outras, a média mensal
e diária dos cortes, seus motivos e se medidas
preventivas poderiam ter sido adotadas.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/procon-pediu-a-enel-esclarecimentos-
sobre-a-falta-de-energia-em-sao-paulo/
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Data: 01/03/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Ministério tira poder da ANM e abre espaço para revisar normas
Por Daniel Rittner e Rafael Bitencourt
Sem alarde, o Ministério de Minas e Energia
promoveu uma espécie de "intervenção branca"
na Agência Nacional de Mineração (ANM). Uma
portaria editada na quarta-feira exige que "todos
os atos normativos" do órgão regulador sejam
encaminhados à Secretaria de Geologia,
Mineração e Transformação Mineral do ministério
antes de sua divulgação.
A medida pegou de surpresa as empresas do setor
e a própria diretoria da recém-criada agência, que
ficou contrariada com o que vê como uma nítida
perda de autonomia. No mercado, admite-se que
a ANM está sob forte pressão depois do
rompimento da barragem da Vale em (MG) e ainda
tem baixo nível de maturidade para lidar com uma
tragédia de tal dimensão. A leitura geral, no
entanto, é de que o ministério, diante do
problema, fez uma interferência sem precedentes
em agências reguladoras.
A portaria estabelece que as normas da ANM
expedidas para fins de regulação de política
pública do setor mineral sejam enviadas à
secretaria da pasta "de forma que possam ser
avaliadas sua adequação, conveniência,
oportunidade e pertinência temática". Ou seja,
praticamente tudo. E acrescenta: "Inclusive para
fins das devidas correções que se fizerem
necessárias pelo Ministério de Minas e Energia, no
campo de sua competência".
A nova exigência tem validade imediata. Em outro
trecho da portaria, assinada pelo secretário
Alexandre Vidigal de Oliveira, a orientação do
ministério é para que a agência encaminhe suas
resoluções "independentemente da publicação do
ato e antes mesmo de sua divulgação pública".
"Nem a [ex-presidente] Dilma Rousseff, que tinha
pouco apreço pela autonomia das agências
reguladoras, fez uma interferência tão grande",
afirma o advogado especialista em infraestrutura
Maurício Portugal Ribeiro, mestre em Direito pela
Harvard Law School e ex-coordenador da unidade
de parcerias público-privadas (PPPs) do governo
federal.
Para ele, a portaria cria uma "perturbação
institucional" e transforma um problema grave da
conjuntura - a fragilidade da ANM e investigações
sobre a responsabilidade pelo rompimento da
barragem da Mina Córrego do Feijão - em porta
aberta para futuras intervenções. "E se
resolverem fazer a mesma coisa com a Aneel ou
com a ANP, que também são vinculadas ao
Ministério de Minas e Energia?", questiona Ribeiro,
referindo-se às agências reguladoras do setor
elétrico e da indústria de petróleo e gás.
Uma fonte do mercado diz que a portaria foi muito
mal recebida pelas mineradoras e é passível de
questionamento judicial. Ribeiro concorda e
argumenta que ela bate de frente com a Lei
13.575, que extingue o Departamento Nacional de
Produção Mineral (DNPM) e cria a ANM,
sancionada em 2017. O Valor apurou que houve
indignação na agência.
Questionado, o MME alegou que a publicação "não
fere nem direta ou indiretamente" a autonomia da
ANM. "A portaria 40 trata de 'avaliação' posterior
ao ato já editado, e nisso em nada interferindo na
autonomia legal conferida à ANM. Submissão
implicaria em controle prévio, sem que os atos
normativos da ANM ao menos pudessem surtir
seus efeitos, o que foge totalmente ao escopo da
portaria".
O ministério defende que o objetivo é permitir que
haja o "compartilhamento das ações da ANM de
modo direto e instantâneo". A medida, disse, é
necessária para promover a "interação
institucional", o que não poderia ser confundido
com o interesse de fixar "qualquer condição de
validade dos atos normativos" em caráter de
"chancela prévia".
O MME resgata ainda o texto do Decreto
9675/2019, para ressaltar que à secretaria cabe
"monitorar e avaliar o funcionamento das
instituições responsáveis pelo setor mineral,
promovendo e propondo revisões, atualizações e
correções dos modelos em curso". Para o órgão, o
ato publicado não extrapola a atribuições da área.
Segundo o ministério, a portaria não chegou a ser
apreciada pela consultoria jurídica da pasta, antes
da sua publicação. "Não havia necessidade dessa
manifestação prévia, embora possa tal controle
dar-se posteriormente à publicação do ato". Essa
avaliação jurídica ainda ocorrerá, informou ao
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Data: 01/03/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Valor, embora tenha declarado que há plena
convicção de que a norma editada tem respaldo
legal.
Para o ministério, a portaria 40 não prejudica o
esforço da ANM de buscar o seu fortalecimento
institucional. O órgão regulador foi estruturado no
fim do ano passado e, com tragédia de
Brumadinho, está sendo testado com fortes
pressões para dar respostas contundentes à
opinião pública sobre o caso.
https://www.valor.com.br/brasil/6143457/minist
erio-tira-poder-da-anm-e-abre-espaco-para-
revisar-normas
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Aneel estuda medidas para evitar calote e aumentar segurança no mercado livre
Por Camila Maia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
prepara pacote de medidas para aumentar a
segurança no mercado livre de energia, em reação
aos calotes de comercializadoras que venderam
energia sem lastro. Duas delas quebraram nas
últimas semanas. O objetivo é impedir que
comercializadoras com capital social mínimo de R$
1 milhão operem contratos sem limites de
alavancagem e sem a obrigação de apresentar
garantias.
Dentro desse pacote, as liquidações das operações
do mercado de curto prazo de energia, hoje
realizadas mensalmente, com atraso de dois
meses, passarão a ser semanais em 2020, disse
ao Valor André Pepitone, diretor-geral da Aneel.
As mudanças são uma reação do regulador à crise
recente das comercializadoras. Duas delas
comunicaram aos clientes que não entregariam a
energia vendida porque não tinham contratos que
garantissem a entrega. Iriam comprar no mercado
à vista (spot), mas a disparada de preços neste
início de ano pegou o setor de surpresa.
Os critérios para homologação de novas
comercializadoras ficarão mais rígidos, com
exigência de capital mínimo integralizado, e será
obrigatória a realização de auditorias no balanço
das empresas. "A resolução da Aneel com as
regras para que um agente se torne
comercializador de energia vai passar por um
aprimoramento", disse.
Essas auditorias serão feitas por empresas com
atuação reconhecida no mercado, como as
consultorias KPMG, E&Y, PricewaterhouseCoopers
(PwC) e Deloitte.
O número de comercializadoras cresceu nos
últimos anos. Entre 2017 e 2018, houve expansão
de 23,3%, para 270 empresas. Ao fim de janeiro,
eram 272, com 54 em processo de adesão,
segundo a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE).
"Não estamos num processo inovador, estamos
usando experiências bem sucedidas e
incorporando para agregar segurança ao
mercado", disse Pepitone, se referindo ao
funcionamento do mercado de capitais. A exemplo
do que acontece na bolsa, será obrigatório que
uma certificadora de corretora de valores audite e
fiscalize cada contrato bilateral do mercado livre -
hoje eles são feitos sem controle, muitos sendo de
gaveta.
"Ainda vamos ver a modelagem para isso, se a
CCEE contratará o serviço. Todos os contratos no
ambiente livre serão auditados, todas as
comercializadoras serão auditadas e fiscalizadas",
disse Pepitone. A ideia é, com isso, identificar com
antecedência operações que fujam dos padrões
operacionais das comercializadoras ou não se
enquadrem no perfil delas.
A terceira perna do que Pepitone chamou de "tripé
de segurança na comercialização" é o
aprimoramento dos sistemas de garantias
financeiras. "Assim, quando houver frustração da
entrega física da energia, o agente que comprou
terá condição de receber o montante
transacionado", disse.
Para que a contabilização semanal passe a valer,
a Aneel já está interagindo com a CCEE e com o
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
para que as duas entidades possam aprimorar
suas rotinas e sistemas até 2020.
Segundo Solange David, conselheira da CCEE, a
interação com a Aneel e o governo sobre o tema
tem sido "construtiva". "O mercado está em
constante evolução. A discussão sobre segurança
e estabilidade não é só do setor elétrico, mas de
todos os mercados", disse.
A Associação Brasileira dos Comercializadores de
Energia (Abraceel) concorda com a mudança nos
intervalos das liquidações, mas avalia que as
demais alterações ainda precisam ser discutidas
com o setor, disse Frederico Rodrigues, diretor de
relações institucionais da entidade. "A Aneel
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Data: 01/03/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
mencionou medidas que vão em direção de maior
segurança e controle, mas é algo que precisamos
ver com mais detalhes e conversar", disse ele,
destacando que a associação defende uma
reforma "estrutural" na comercialização, em linha
com o que foi discutido na Consulta Pública 33,
aberta pelo Ministério de Minas e Energia em 2017
para debater a reforma do setor.
O aprimoramento nas regras de homologação de
novas comercializadoras e o controle sobre os
contratos exigirão resoluções normativas da
Aneel, o que exige a realização de audiências
públicas. Essas medidas devem ser feitas ao longo
deste ano. "A não ser o sistema de garantias, que
é uma ação de médio prazo, porque exige uma
maior discussão com mercado e entidades que vão
implementar isso", disse o diretor-geral da Aneel.
"Vamos aprendendo com acontecimentos, e os
casos recentes mostram que as transações que
ocorrem no ambiente bilateral exigem atuação do
regulador em prol de estabelecer e garantir a
segurança", completou.
https://www.valor.com.br/empresas/6143535/an
eel-estuda-medidas-para-evitar-calote-e-
aumentar-seguranca-no-mercado-livre
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Desastre em Brumadinho atinge oferta de minério de ferro no país
Por Ivo Ribeiro
O desastre da barragem de Brumadinho, em 25 de
janeiro, teve efeitos colaterais no mercado de
minério de ferro no Brasil, especificamente num
produto de alto valor agregado - o de pelotas de
ferro. Para ir aos altos-fornos das siderúrgicas,
minério super fino, quase um pó, tem de ser
aglomerado na forma de bolinhas de gude em
instalações chamadas pelotizadoras.
Por causa da tragédia, a Vale anunciou o
fechamento de outros reservatórios de rejeitos à
montante, suspendendo a produção em nove
minas e duas pelotizadoras - Fábrica e Vargem
Grande. Juntas, deixam de suprir ofertar 11
milhões de toneladas de pelotas, em volume
anualizado.
As siderúrgicas Usiminas, CSN, Gerdau e Ternium
(ex-CSA) são as clientes de pelotas da Vale com
material oriundo dessas duas pelotizadoras. A Vale
se tornou a única fornecedora desse produto no
país desde que a Samarco - da qual é sócia com
BHP Billiton - paralisou operações devido ao
trágico rompimento de sua barragem, de Fundão,
em novembro de 2015.
Para contornar o problema, a Vale vai trazer o
produto de uma usina em São Luís (MA). Os
embarques devem ocorrer já nas próximas
semanas, apurou o Valor.
Mas uma questão é o adicional de frete que as
siderúrgicas terão de pagar - estima-se entre US$
20 e US$ 30 a tonelada de São Luís a portos em
Vitória (ES) e Itaguaí (RJ). Dos portos, o produto
terá de ser escoado por trem, da própria Vale ou
da MRS, até as siderúrgicas - Ipatinga (Usiminas),
Ouro Branco (Gerdau), Volta Redonda (CSN) e Rio
de Janeiro (Ternium).
A pelota (ou pellet, como é conhecida no jargão
do mercado), atualmente tem preço na casa de
US$ 143 a tonelada - considerando o prêmio de
US$ 60 sobre o valor do minério referência no
mercado, o sinter-feed, de maior uso pelas
siderúrgicas integradas. Para se ter uma ideia do
impacto decorrente do caso Brumadinho no
mercado, a toneladas da pelota no mercado
internacional era de US$ 122 naquela semana,
conforme a publicação especializada Fastmarkets
MB. Na semana passada, a tonelada do produto já
valia US$ 141,75 - uma alta no período de quase
US$ 20.
Outro problema, explica uma fonte a par desse
problema, é a qualidade do produto vindo de São
Luís, que seria inferior ao de Fábrica e Vargem
Grande. Isso faz com que o rendimento no alto-
forno ao fazer o aço seja menor.
Somando os dois fatores - aumento do frete e
menor qualidade da pelota -, estima-se que o
custo de produção da placa de aço pelas usinas
fique mais alto entre R$ 50 e R$ 60 a tonelada.
Em nota ao Valor, a mineradora disse que o
atendimento das clientes passa a ser feito pela
pelotizadora de São Luís. "Conforme anunciado
em comunicado ao mercado no dia 29/1, a
paralisação de unidades em Minas Gerais está
sendo parcialmente compensada pelo aumento de
produção em outros sistemas produtivos da
companhia. No caso de pelotas, esse fornecimento
está sendo atendido prioritariamente pela usina de
São Luís, sendo que as entregas serão realizadas
nos portos dos clientes ou em portos indicados por
eles.
Segundo a Vale, o valor do frete de São Luis até
os portos do Sudeste varia bastante e dependerá
diretamente do tamanho e tipo de navio
demandado por cada cliente. Sobre a qualidade,
declarou que "a pelota produzida em São Luis tem
especificação diferente das que são produzidas em
Minas Gerais e, portanto, seu uso requer ajustes
por parte das usinas". E alegou que "não comenta
relações comerciais específicas em função de
cláusulas de confidencialidade", sobre outras
questões.
Usiminas e Gerdau minimizaram o impacto em sua
estrutura de custos. Em nota, a empresa mineira
informou que seu consumo de pelotas em 2018 foi
de cerca de 5% do volume total de minério [em
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Data: 01/03/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
torno de 6 milhões de toneladas]. E afirmou que,
"no momento, está buscando alternativas no
mercado, inclusive junto à própria Vale". A Gerdau
disse que menos de 2% de seu consumo de
minério é de pelotas - ou seja, em torno de 100
mil toneladas ao ano. E que também discute com
a Vale e busca outros potenciais fornecedores de
matéria-prima.
A Ternium Brasil informou por meio da assessoria
que "não comenta informações comerciais". Da
mesma forma se posicionou a CSN. Juntas, as
duas empresas, conforme disse uma fonte ao
Valor, compram em torno de 3,5 milhões de
toneladas por ano.
Consumidores de aço no mercado brasileiro já
temem que no fim de março ou início de abril
Usiminas, CSN, Gerdau e ArcelorMittal façam
reajustes nos preços de seus produtos laminados
tendo como argumento o aumento de custo com
alta da matéria-prima.
https://www.valor.com.br/empresas/6143557/de
sastre-em-brumadinho-atinge-oferta-de-minerio-
de-ferro-no-pais
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Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Você deveria comprar um carro elétrico?
Por Adair Turner
Os carros de passageiros representam apenas 8%
das emissões totais de dióxido de carbono do
mundo. Além disso, quando um veículo elétrico
(VE) é carregado com eletricidade gerada por
alguma usina de carvão ineficiente, o impacto
imediato é o aumento dessas emissões em
comparação às de um carro moderno a gasolina
ou diesel. É importante destacar, portanto, assim
como fez em janeiro o diretor da Agência
Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, em
Davos, que os carros elétricos, sozinhos, não
evitarão mudanças climáticas catastróficas. Ainda
assim, passar a usar carros elétricos é crucial para
reduzir as emissões. Se você se importa com o
clima, seu próximo carro deveria ser elétrico.
Os motores elétricos são inerentemente mais
eficientes do que os motores a combustão interna:
enquanto a gasolina e o diesel normalmente
desperdiçam mais de 70% da energia que usam
em calor indesejado, um motor elétrico
transforma tudo, a não ser 5%, em energia
cinética. E quando os custos das baterias caírem
abaixo de US$ 100 por quilowatt-hora (kWh), o
que a Bloomberg New Energy Finance (BNEF)
prevê para 2024, os carros elétricos não vão ser
apenas mais baratos para abastecer, também vão
ser mais baratos para comprar. Os VEs, portanto,
vão passar a predominar no mundo - e bem antes
do que muitas projeções indicam - quer nos
importemos com o clima ou não.
Os carros elétricos reduzem as emissões de
carbono, desde que a eletricidade usada tenha
uma intensidade de carbono inferior a 800 gramas
por kWh. Na França (onde a intensidade média
gira em torno a 80 gramas), no Reino Unido (cerca
de 250 gramas e caindo rapidamente), nos
Estados Unidos (cerca de 400 gramas) e até na
Alemanha de alta intensidade (ainda cerca de 500
gramas), os carros elétricos vão reduzir as
emissões sem dúvida, desde que os usuários
evitem carregá-los nas horas em que a
intensidade marginal é maior.
Na China e na Índia, entretanto, onde a
intensidade média de carbono da eletricidade está
no limite da marca referencial de 800 gramas, um
crescimento muito rápido dos VEs inicialmente
poderia ter efeitos adversos. O mais importante,
contudo, é a intensidade de carbono da
eletricidade usada ao longo de toda a vida do
veículo. A estratégia ideal, portanto, é encorajar a
adoção dos VEs enquanto também se
descarboniza rapidamente a geração de
eletricidade, o que agora se tornou possível após
a forte queda no custo das fontes renováveis.
Como indicam relatórios recentes da Comissão de
Transição Energética (ETC, na sigla em inglês), a
Índia poderia reduzir sua intensidade de carbono
para 550 gramas por kWh até 2030 ao mesmo
tempo em que dobra seu consumo de eletricidade
- e sem custo para os consumidores.
Além disso, o potencial para que a adoção de VEs
reduza as emissões de gás carbônico é bem maior
do que essa proporção de 8% sugere. Outros 8%
das emissões vêm de caminhões e ônibus, cujo
futuro também é elétrico. Aqui, o ritmo de sua
adoção vai refletir, em parte, quantas pessoas vão
optar por comprar carros elétricos. Investimentos
em massa em inovações para as baterias e em
escala de produção, estimulados pelas projeções
de compras de VEs, têm permitido a redução de
custos e o aumento da densidade energética,
fatores que tornam os ônibus e caminhões
elétricos de percursos curtos movidos a baterias
cada vez mais competitivos.
Para caminhões de longa distância, as células de
combustível de hidrogênio talvez sejam a chave,
mas os motores serão igualmente elétricos,
proporcionando melhoras na qualidade de ar
urbano e na redução das emissões de gás
carbônico (se a eletricidade vier de fontes de baixa
emissão de carbono). As tecnologias elétricas da
bateria e das células de hidrogênio também vão
desempenhar papel significativo nas viagens de
curta distância por barco e avião.
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Data: 01/03/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
Se você se importa com o clima, seu próximo carro
deveria ser elétrico. Só isso não vai ser suficiente
para salvar o planeta, mas comprá-los vai ser uma
ferramenta poderosa para impulsionar as
mudanças mais amplas que vão conseguir salvá-
lo
Ao mesmo tempo, as inovações nas baterias
inicialmente impulsionadas pelo crescimento dos
VEs vão reduzir o custo da descarbonização da
eletricidade. A BNEF estima que os preços das
baterias poderiam cair para US$ 62 por kWh até
2030, permitindo às concessionárias públicos
instalar sistemas completos de baterias a menos
de US$ 150 por kWh. Dessa forma, as baterias
seriam uma alternativa eficiente para o
armazenamento noturno de sistemas de
eletricidade que cada vez mais dependem de
fontes solares e eólicas.
Além da eletricidade, das baterias e das células de
combustível de hidrogênio, outras tecnologias
também são vitais para reduzir as emissões. Em
setores difíceis de reduzir a intensidade, como os
de aço, cimento e de química, também vão ser
necessárias fontes de bioenergia e a captura de
carbono. Na aviação, as baterias vão ser
demasiado pesadas para ser usadas em voos
intercontinentais. O combustível sintético para
aviões, produzido a partir de eletricidade de baixas
emissões de carbono, pode tornar-se viável
economicamente.
Embora seja necessária uma combinação de
tecnologias, todos os cenários viáveis para atingir
os objetivos do acordo climático de Paris mostram
que vai ser essencial um crescimento colossal no
papel da eletricidade. O estudo "Sky Scenario", da
Shell, publicado recentemente estima que a
eletricidade vai representar mais de 60% da
demanda final por energia até o fim deste século,
em comparação aos atuais 20%. Se não
adotarmos a eletricidade para a maior parte
possível da economia e descarbonizarmos a
produção de eletricidade o mais rápido possível,
não vamos ter chances de evitar mudanças
climáticas profundamente nocivas.
Os VEs, é claro, chegarão em vários tipos e
tamanhos diferentes. Quanto maior o carro
elétrico que você comprar e quanto mais você
quiser exibir sua aceleração superior, maior o
perigo de que o impacto imediato seja um
aumento nas emissões. Infelizmente, as atuais
linhas de VEs inclinam-se mais para os carros
grandes e utilitários esportivos, com pouca oferta
de modelos pequenos e médios, justamente os
que eventualmente vão proporcionar as maiores
reduções nas emissões. Isso é reflexo da
motivação das empresas pelo lucro, das
dificuldades de se conseguir alcances adequados
com baterias pequenas e da falta de uma
infraestrutura suficientemente disseminada para
abastecer os VEs. Mas a infraestrutura de
abastecimento pode e vai ser construída, assim
como uma variedade maior de tamanhos de carros
vai estar cada vez mais disponível.
Portanto, se você se importa com o clima, seu
próximo carro deveria ser elétrico,
preferencialmente um ou dois "tamanhos" menor
do que aquele que você desejava inicialmente. E
para assegurar que você realmente esteja
ajudando a salvar o planeta, você deveria
combinar sua decisão de compra pessoal com o
apoio a políticas que promovam uma rápida
descarbonização da eletricidade e investimentos
generalizados na infraestrutura de abastecimento.
Apenas comprar VEs não vai ser suficiente para
salvar o planeta, mas comprá-los vai ser uma
ferramenta poderosa para impulsionar as
mudanças mais amplas que vão conseguir salvá-
lo. (Tradução de Sabino Ahumada)
Adair Turner é presidente do conselho de
administração do Institute for New Economic
Thinking e da Comissão de Transição Energética.
Foi presidente da Autoridade de Serviços
Financeiros (órgão regulador do mercado
financeiro britânico). Copyright: Project
Syndicate, 2019.
https://www.valor.com.br/opiniao/6143505/voce
-deveria-comprar-um-carro-eletrico
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Data: 01/03/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
Não há mais espaço para a mediocridade nas PPPs
Por Bruno Ramos Pereira
Poucos poderiam imaginar há 10 anos que as
parcerias público-privadas (PPPs) e as concessões
alcançariam uma condição de quase unanimidade
ou de aceitação amplamente majoritária no
debate público do país.
Tal cenário pode ser observado atualmente, ao
menos se partirmos das expectativas sinalizadas
sobre o assunto por vários Governadores e por
algumas autoridades da área econômica do
governo federal.
Desde as eleições de 2016 foi possível perceber
em diversas cidades que os candidatos e as
candidatas que abordavam abertamente a
necessidade de desestatizações foram
competitivos. As eleições de 2018 consolidaram a
tendência na União e em alguns dos mais
populosos Estados. As duas últimas eleições, em
resumo, referendaram o desejo por um setor
público mais eficiente e, no atual cenário, as
principais ferramentas ao dispor envolvem as
desestatizações (privatizações, PPPs e
concessões).
No curto prazo, portanto, permanece um contexto
favorável para o desenvolvimento de políticas que
se apoiem nos modelos de contratação pública
ainda em larga medida inovadores no Brasil, como
são as PPPs e concessões.
Entretanto, nada muito diferente do que já vem
sendo feito ocorrerá se as partes envolvidas
(Poder Executivo, tribunais de contas, iniciativa
privada, consultorias e academia) perderem a
oportunidade de se conscientizar a respeito da
urgência de que a experiência com as PPPs e
concessões supere definitivamente o
descompromisso com a qualidade, o bom senso, a
sistematização e a implantação efetivas de boas
práticas.
Não é viável que a cada projeto busque-se em vão
criar novamente a roda e não há mais tempo para
irresponsabilidade com as concessões e PPPs. Não
é à toa que o Banco Mundial, em conjunto com
outros multilaterais, lançou uma certificação
internacional de especialista em PPPs e
concessões (CPP): o conhecimento está
disponível.
Já foram celebradas 109 PPPs e são centenas os
contratos de concessão celebrados desde 1995,
ano de promulgação da lei federal de concessões.
A concessão comum vem sendo utilizada em
vários setores, como rodovias, energia,
aeroportos, saneamento, ferrovias, terminais
portuários, entre outros, sendo que se trata da
modalidade preponderante no âmbito do governo
federal.
Nos Estados e municípios há um número também
não calculado de concessões celebradas nos
últimos 20 anos. Em relação às PPPs, cuja lei
federal foi promulgada em 2004, o banco de dados
da Radar PPP revela que há 53 já celebradas por
Estados e Distrito Federal e 55 por municípios.
A jornada até aqui não foi uniforme e é
fundamental deixarmos de lado as pequenas
vitórias coletivas e individuais do passado se for
de fato desejável aproveitar a conjuntura política
para radicalizar a qualidade da experiência sobre
o tema.
Experiência com as PPPs e concessões deve
superar definitivamente o descompromisso com a
qualidade e o bom senso
Usa-se com alguma frequência a expressão "voo
de galinha" com a finalidade de ilustrar a trajetória
errática e incompleta da economia nacional. A
expressão também serve para ilustrar o ambiente
das PPPs e concessões. Será uma perda de
oportunidade se não houver compromisso real
com a qualidade das novas iniciativas.
Seria muito difícil que empresas sérias não
participassem de Procedimentos de Manifestação
de Interesse (PMI) de baixa qualidade? Seria
inviável "censurar" moralmente as empresas que
apresentassem estudos de baixa qualidade ao
setor público por intermédio da ampla divulgação
da motivação governamental pela rejeição dos
estudos de viabilidade?
![Page 39: CLIPPING - Microsoft...isto é, mais de R$ 1 milhão por dia em obras de saneamento nas nove cidades dessa região metropolitana. Em Ilhabela, Ubatuba e na costa sul de São Sebastião,](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022060817/6096b68cb79ea5462b06ef0e/html5/thumbnails/39.jpg)
Data: 01/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Em âmbito federal, pela própria escala e
configuração setorial das áreas do serviço público
afeitas ao tema, assim como em função dos
acertos decorrentes do Programa de Parcerias de
Investimentos (PPI), a busca pela qualidade
transversal dos projetos é institucionalmente
incentivada. O desafio maior está em mudar a
qualidade das concessões e PPPs subnacionais.
Estados e municípios (incluindo consórcios
públicos intermunicipais) iniciaram a análise da
viabilidade de, respectivamente, 12 e 180
concessões e PPPs em 2018 (no formato de
Procedimento de Manifestação de Interesse, PMI).
A tendência é que raras serão as iniciativas de
2018 que alcançarão a fase de licitação nos
próximos 12 meses, repetindo-se o padrão de
2017, em que, dos 148 PMIs municipais
publicados naquele ano, apenas 28 alcançaram a
fase de licitação até o momento (sendo que 3
tornaram-se contratos celebrados).
O cenário nos Estados, incluindo Distrito Federal,
não denota necessariamente maior qualidade.
Foram 48 PMIs em 2017 e 6 alcançaram a fase de
licitação (nenhum tornou-se contrato até o
momento). Houve uma dispersão e
descentralização do assunto em dezenas de
municípios e Estados nos últimos anos, algo
desejável e positivo, mas o fenômeno foi
desacompanhado dos conhecimentos e
habilidades mínimas. Consequentemente, o
resultado é a frustração e a ausência de
consolidação de competências na burocracia
governamental, principalmente nos Estados e
municípios.
É urgente que a experiência subnacional seja
qualificada, evitando-se a quebra de expectativa
que já toma conta dos atores mais atentos. O
ceticismo ganha corpo, substituindo um otimismo
existente anos atrás, que se mostrou vazio e
ineficaz.
Governos devem se preparar melhor para navegar
no mundo das PPPs e concessões,
conscientizando-se sobre a incompatibilidade das
referidas ferramentas com urgências programadas
e visão de curto prazo sobre políticas públicas. Os
governos devem também adquirir capacidades
mínimas para separar a ficção da realidade no que
diz respeito às ideias vindas da iniciativa privada,
assim como detectar sem medo quais são os
estudos de viabilidade que não merecem a mínima
atenção do setor público, pela sua insuficiência e
incapacidade de compreensão sobre como as
concessões e PPPs funcionam.
Cada experiência subnacional desqualificada
prejudica o uso das PPPs e concessões. Todos
devem se conscientizar e se responsabilizar sobre
isso. A expansão de baixa qualidade, característica
dos últimos anos, coloca em risco o futuro das
PPPs e concessões.
Atualmente, há uma oferta razoável de cursos,
literatura, dados e documentos públicos (licitações
e contratos) sobre o assunto. Não é mais tolerável
participar de uma experiência de baixa qualidade
em concessões e PPPs. Do contrário será ainda
mais escasso do que já é encontrar governos e
empresas sérias que queiram se dedicar ao tema.
Se não houver mudanças reais, a consequência
será o aprofundamento do desprestígio e
ceticismo sobre as concessões e PPPs como
ferramentas que podem contribuir decisivamente
para a implantação das políticas públicas.
Bruno Ramos Pereira é consultor e sócio da Radar
PPP
https://www.valor.com.br/opiniao/6143509/nao-
ha-mais-espaco-para-mediocridade-nas-ppps
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