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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 29 de abril de 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Page 1: CLIPPING - Microsoft...Veículo1: Agrorevenda Notícias Data: 24/04/2019 Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles abrem Agrishow 2019 A Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 29 de abril de 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Page 2: CLIPPING - Microsoft...Veículo1: Agrorevenda Notícias Data: 24/04/2019 Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles abrem Agrishow 2019 A Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Setor agrícola desperta para as vantagens da energia fotovoltaica ...................................................... 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles abrem Agrishow 2019 ......................................................... 5

Usina Cocal e GasBrasiliano investirão R$ 160 milhões em projeto de biometano .................................. 7

Governo de SP apresenta projetos inovadores para o agronegócio paulista na Agrishow ......................... 8

Informe...................................................................................................................................... 10

Mães protestam transferências de menores da Fundação Casa .......................................................... 11

Famílias se queixam de distância, agressões e falta de privacidade em visitas após transferência de jovens

da Fundação Casa de Ferraz ......................................................................................................... 12

Cetesb interdita aterro de resíduos sólidos de Guapiara .................................................................... 14

Conama aprova catalisadores para motos com 20 mil quilômetros de uso .......................................... 15

Perpetuação do Moto-Greenwash no Conama .................................................................................. 16

Estação de água de Ribeirão Pires terá acompanhamento online ....................................................... 19

Pescadores são multados em mais de R$ 8 mil após novo flagrante em santuário marinho em SP ......... 20

Observador faz registro raro de águia para o estado de São Paulo ..................................................... 21

Conheça cinco lugares para visitar com a família ............................................................................. 22

Caminhão carregado com ácido tomba e produto gera gás tóxico ao cair em lago na SP-95 .................. 23

Prefeito cobra e Sabesp inicia obra para melhorar abastecimento ...................................................... 24

Após denúncia, equipe da Sabesp e vereador Cláudio da Locadora vão para a "rua da merda" .............. 25

Após problemas com a qualidade da água, moradores de Santo André, São Bernardo e Diadema ficam sem abastecimento ..................................................................................................................... 26

Afetados pela água suja de Santo André podem pedir desconto a partir de 2 de maio .......................... 27

Defesa Civil Estadual realiza 6ª “Oficina Preparatória para Operação Estiagem” em Piracicaba .............. 28

Levantamento exlusivo mostra que a Grande São produz mais de 27 mil toneladas ............................. 29

MST diz que insistirá para que famílias sejam assentadas ................................................................. 30

Ministério Público se manifesta contra centro logístico em Paranapiacaba ........................................... 32

Cidade tem 15 áreas contaminadas por combustíveis automotivos e outros produtos químicos, mostra estudo da Cetesb ........................................................................................................................ 33

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 34

Comissão deve votar na 2ª-feira MP sobre Programa de Regularização Ambiental ............................... 34

Ministério do Meio Ambiente tira do ar site especial com mapas de áreas prioritárias para conservação .. 35

"Nós é que somos exemplo", diz ministro do Meio Ambiente sobre críticas de cientistas europeus ......... 36

Ministro rebate cientistas que pedem à Europa que relação com o Brasil seja condicionada à proteção ambiental ................................................................................................................................... 37

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 38

Para filósofo conservador, meio ambiente é tema mais urgente da atualidade ..................................... 38

O potencial do agro paulista para atrair investimentos ..................................................................... 40

Painel ........................................................................................................................................ 41

Mônica Bergamo: Estado de SP indenizará em R$ 50 mil jovem preso indevidamente .......................... 42

ESTADÃO ................................................................................................................................... 44

Direto da Fonte ........................................................................................................................... 44

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Grupo de Comunicação e Marketing

O dever do saneamento - Opinião - Estadão ................................................................................... 46

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 47

Projeto põe em risco vegetação nativa de três Bahias ...................................................................... 47

Com ONS do gás e abertura só em 2022, Petrobras desagrada Guedes .............................................. 49

Informações integradas são destaque na Agrishow .......................................................................... 51

Integração com pecuária reduz emissão de carbono ........................................................................ 53

Pressão sobre preço de combustíveis preocupa o setor .................................................................... 55

Fertilizantes seguem curva de crescimento ..................................................................................... 56

Defensivos biológicos avançam rapidamente ................................................................................... 58

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ENTREVISTAS Data: 26/04/2019

Veículo1: Agência O Globo

Veículo2: Gazeta de Vororantim

Veículo3: 3 Pátrias

Veículo4:Broadcast

Veículo5: Portal Terra

+ 8 veículos

Setor agrícola desperta para as

vantagens da energia fotovoltaica

Tecnologia / O Brasil tem excelente potencial de

geração de energia solar, inclusive no campo,

onde ainda falta informação sobre as vantagens

desse tipo de equipamento. Para suprir essa

necessidade, a equipe técnica da Sices Brasil irá

oferecer aos visitantes da Agrishow 2019 uma

rápida consultoria para auxiliar na viabilização

técnica econômica de projetos fotovoltaicos em

propriedades agrícolas, incluindo dados sobre

tecnologias sob medida e linhas de

financiamento competitivas, além de consórcio.

A Sices Brasil é pioneira e líder no fornecimento

de sistemas fotovoltaicos para geração de

energia solar em escala industrial no País e

estará mais uma vez presente na Agrishow

2019, a maior feira de tecnologia agrícola do

Brasil, que acontece entre os dias 29 de abril e 3

de maio de 2019, em Ribeirão Preto (SP).

No estande da Sices na Agrishow (F8B1), o

produtor terá contato com vários especialistas da

empresa, que irão abordar novas tendências,

linhas de financiamento e consórcio, além de

tecnologias e novos produtos como:

- TIGO Energy (lançamento - linha de

otimizadores do sistema fotovoltaico);

- Estruturas 2.0;

- Soluções de carregamento para veículos

elétricos com ABB;

- Sungrow (lançamento - linha de inversores

solares, cujo papel no sistema fotovoltaico é

inverter a energia elétrica gerada pelos painéis,

de corrente continua (CC) para corrente

alternada (CA), além de garantir a segurança do

sistema e medir a energia produzida pelos

painéis solares).

A companhia detém grande expertise no

segmento: no último dia 11 de março inaugurou

na Unoeste, em Presidente Prudente (SP), a

maior usina solar de geração distribuída do

estado de São Paulo e uma das maiores do

Brasil, com capacidade para gerar até 3,12

megawatts (MWp) de potência.

A usina foi instalada no campus da universidade,

que agora é autossustentável na geração de

energia. Estima-se uma economia média mensal

de 80%.

A área de instalação da usina solar fotovoltaica

da Unoeste é impressionante: equivale a mais de

quatro vezes o campo do maior estádio do país:

o Maracanã. Com 3,12 megawatts (MWp) de

potência, trata-se de uma das maiores usinas

solares fotovoltaicas do Brasil no modelo de

geração distribuída autoconsumo - até 5 MW - e

a maior do estado de São Paulo, segundo a

Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do

governo paulista.

Sobre a SICES Brasil

A SICES Brasil é uma companhia de origem

italiana, que já contabiliza mais de 500

Megawatts em projetos de fornecimento de

sistemas fotovoltaicos de todos os portes e para

diversas finalidades no País, e já detém 67% do

market share do setor GD até 1MW.

Com mais de 270 Megawatts fornecidos só em

2018, quase quatro vezes mais que no ano

anterior, a empresa é hoje a maior provedora de

soluções do mercado de geração distribuída no

País.

A companhia expandiu recentemente suas

operações, com escritórios regionais em Porto

Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG), e um novo

centro de distribuição em Recife (PE), além de

iniciar sua atuação no México, com um escritório

local e um centro de distribuição.

A empresa conta atualmente com 300

colaboradores diretos, e investe em diferenciais

como garantia, assistência técnica e suporte

independentes dos fabricantes, consultoria pré-

projeto, suporte nas instalações e equipe própria

altamente especializada.

A divisão Solar da SICES Brasil foi vencedora do

2º Fórum Solar Future Today, realizado em

Dubai, em janeiro de 2018, que premiou as mais

visionárias empresas internacionais do

segmento, e por quatro anos consecutivos foi

escolhida o Melhor Provedor de Soluções no

Prêmio Inovação e Tecnologia Brasil Solar,

organizado pelo CBGD (Congresso Brasileiro de

Geração Distribuída).

Mais informações: https://sicesbrasil.com.br/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21824822&e=577

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo1: Agrorevenda Notícias

Data: 24/04/2019

Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles

abrem Agrishow 2019

A Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de

Tecnologia Agrícola em Ação, mais importante

feira de tecnologia agrícola da América Latina,

tem início na próxima segunda-feira, dia 29 de

abril, em Ribeirão Preto/SP.

Para a solenidade de abertura, a ser

promovida a partir das 10h, na Arena do

Conhecimento (ao lado da Praça Central),

estão confirmadas as participações da ministra

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,

Tereza Cristina, do ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, do governador de São Paulo,

João Doria, do prefeito de Ribeirão Preto,

Duarte Nogueira; e do secretário de

Agricultura e Abastecimento do Estado de São

Paulo, Gustavo Diniz Junqueira.

Está prevista ainda a participação de

senadores, deputados federais e estaduais,

prefeitos de outros municípios, vereadores e

diversas lideranças setoriais com atividades

relacionados ao agronegócio.

PECUÁRIA SERÁ TEMA DE TARDE DE

PALESTRAS NA AGRISHOW 2019 - Um espaço

destinado a debater a comercialização de

carne bovina será o destaque do quarto dia (2

de maio) da Arena do Conhecimento da

Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de

Tecnologia Agrícola em Ação. Com o tema

'Comercializar eis a questão?', o evento

reunirá importantes representantes do setor

para discutir e apresentar informações que

auxiliem os pecuaristas nas tomadas de

decisões, que impactem em melhores

resultados no momento da comercialização da

carne.

As palestras terão início às 14h, com a

presença do Secretário da Agricultura e

Abastecimento do Estado de São Paulo,

Gustavo Diniz Junqueira. Em seguida o

presidente para América Latina da Trouw

Nutrition, Stefan Mihailov falará sobre o Brasil

e a nobre missão de alimentar o mundo.

Dando sequência à programação, o

planejamento com o uso de tecnologia será

tema da palestra de José Dias Rossafa, da

Coimma.

Outro tema destacado no evento será

'Intensificar com eficiência', apresentado pelo

pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia

dos Agronegócios (Apta), Polo Regional Alta

Mogiana, em Colina (SP), Flavio Dutra. Criador

da Carta Pecuária, o consultor Rogério Goulart

tratará das estratégias para uma melhor

produção, ressaltando que não basta saber

produzir. Beto Zillo, da Z1 Consultoria,

mostrará os resultados de um ano do

Balizador do Grupo Pecuária Brasil (GPB),

ferramenta desenvolvida pelo Grupo para

informar em tempo real os valores de

comercialização da arroba praticados no

Brasil. O diretor da Athenagro, Maurício Palma

Nogueira fecha o ciclo de palestras com a

apresentação 'Balizar: vale a pena?', que será

sucedido por um debate.

A tarde de palestras é uma realização da

Secretaria da Agricultura e Abastecimento do

Estado de São Paulo.

EMPRESAS E ASSOCIAÇÕES LANÇAM

PLATAFORMA DO GÁS COM FOCO EM

BIOMETANO E GÁS NATURAL - No dia 2 de

maio, às 9 horas, será lançada na Arena do

Conhecimento da Agrishow 2019 - 26ª Feira

Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação,

a 'Plataforma do Gás no Agronegócio -

Biometano e Gás Natural'. O evento reunirá

empresas e associações que apresentarão a

produção, as aplicações e os benefícios do uso

desses combustíveis para o agronegócio.

Estão confirmadas apresentações da

GasBrasiliano, Citrosuco, NewHolland, Cocal,

Abiogás, Abegás e Fronteira. Também está

confirmada a presença do secretário de

Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles,

além de representantes da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado

de São Paulo, Abimaq, Cogen, São Martinho

e Tereos.

A Agrishow 2019 acontece entre os dias 29 de

abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto e é uma

iniciativa das principais entidades do

segmento no país: Abag - Associação

Brasileira do Agronegócio, Abimaq -

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

e Equipamentos, Anda - Associação Nacional

para Difusão de Adubos, Faesp - Federação da

Agricultura e da Pecuária do Estado de São

Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira. O

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Grupo de Comunicação e Marketing

evento é organizado pela Informa Exhibitions,

integrante do Grupo Informa, principal

promotora de feiras de negócios no Brasil e no

mundo.

Fonte: Assessoria de Imprensa

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21834521&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Isto É

Data: 26/04/2019

Usina Cocal e GasBrasiliano investirão R$

160 milhões em projeto de biometano

Ribeirão Preto, 26 – Presidente Prudente e

Pirapozinho, no oeste do Estado de São Paulo,

serão os primeiros municípios abastecidos com

biometano no País. O gás será produzido pela

Usina Cocal, em Narandiba (SP), a partir de

bagaço, vinhaça e palha da cana-de-açúcar, e

distribuído pela GasBrasiliano. O investimento

estimado é de R$ 160 milhões, com R$ 130

milhões da usina sucroenergética para a

produção do combustível e R$ 30 milhões pela

distribuidora para construir 65 quilômetros de

rede.

A unidade terá capacidade de ofertar até 67

mil metros cúbicos de biometano por dia, mais

de cinco vezes superior à demanda dos dois

municípios, de 12,5 mil metros cúbicos por

dia, de acordo com a GasBrasiliano. O insumo

irá atender indústrias, comércios, residências

e veículos leves e pesados (GNV) dos

municípios.

O anúncio do projeto será feito na abertura da

Agrishow, na segunda-feira, 29, pelo

governador João Doria, o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, e o diretor-presidente da

GasBrasiliano, Walter Fernando Piazza Júnior.

https://istoe.com.br/usina-cocal-e-

gasbrasiliano-investirao-r-160-milhoes-em-

projeto-de-biometano/

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Veículo: Notícias de Campinas

Data: 26/04/2019

Governo de SP apresenta projetos

inovadores para o agronegócio paulista

na Agrishow

De Redação

A 26ª edição da Agrishow acontece entre 29

de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e

o Governo do Estado de São Paulo contará

com um estande central no circuito principal

do público da feira de agronegócio. Nesta

edição, área da Secretaria de Agricultura e

Abastecimento foi repaginada apresentando

projetos inovadores para modernizar o

agronegócio paulista.

'Queremos mostrar ao público da Agrishow as

inovações que estamos trabalhando para

acelerar o desenvolvimento rural sustentável

do nosso estado', afirma o secretário de

Agricultura e Abastecimento do estado de São

Paulo, Gustavo Junqueira.

E para reconhecer e confirmar a relevância do

agronegócio para São Paulo e para o País, o

Governador João Doria fará anúncios para o

setor em coletiva de imprensa, nesta segunda-

feira (29), às 16h, no estande do Governo do

Estado de São Paulo, localizado à rua 15,

entre A e B.

Uma das maiores feiras do mundo de

agronegócio, a Agrishow será palco para

diversos anúncios do Governo de SP que

buscam levar cidadania ao cidadão do campo.

O principal projeto a ser lançado na feira tem

o intuito de mapear as estradas do estado de

São Paulo e disponibilizar para a população da

zona rural a localização de sua propriedade,

garantindo a oferta de serviços públicos, como

saúde e segurança, além de facilitar a atuação

de empresas privadas, cooperativas e

associação de produtores. É o programa Rotas

Rurais, em parceria com a Fundação de

Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio

(Fundepag) e Associação Nacional dos

Fabricantes de Veículos Automotores

(Anfavea).

Na terça-feira (30), será anunciado outro

importante projeto para melhorar a vida do

cidadão do campo, em reunião com cerca de

80 prefeitos da Região Metropolitana de

Ribeirão Preto.

O objetivo é celebrar um convênio entre a

Secretaria de Agricultura e Abastecimento e

prefeituras para a execução do Plano Municipal

de Desenvolvimento Rural Sustentável,

integrando esforços para promover o

desenvolvimento agropecuário e agroindustrial

sustentável e proporcionar qualidade de vida

aos paulistas, reconhecendo, apoiando e

premiando os municípios que apresentarem os

melhores resultados.

Durante a semana, serão apresentados

números atualizados do LUPA - Levantamento

de Unidades de Produção Agropecuária, o

censo rural de São Paulo, como informações

de uso e ocupação do solo, dados

socioeconômicos, tecnologias associadas a

cada exploração agropecuária, máquinas e

equipamentos, benfeitorias e instalações,

acesso a programas governamentais e ao

crédito rural.

Outras iniciativas e ações serão lançadas em

conjunto com demais pastas do estado, como

as secretarias de Infraestrutura e Meio

ambiente e Desenvolvimento Econômico.

Projetos inovadores para o agronegócio

paulista

Com o objetivo de aumentar a produtividade,

Secretaria de Agricultura e Abastecimento de

São Paulo apresenta novas variedades de

cana-de-açúcar de alto desempenho (15% a

mais de ganhos industriais) e longo período de

utilização industrial, característica que

flexibiliza a época da colheita. Lança também

a cultivar de feijão IAC 1850, que apresenta

tolerância ao escurecimento do grão,

importante atributo para toda a cadeia de

produção, inclusive para o consumidor, que

não quer um feijão escuro; além de um novo

híbrido de milho para canjica e ração,

exposição de sementes e mudas e de um

minissilo de metal automatizado.

O cultivo sem defensivos químicos ganha força

também com a nova variedade de amendoim

orgânico a ser lançada na feira, ao lado da

produção de café também sem agroquímicos -

com a utilização de vermes de solo, além de

técnicas de controle biológico como um todo.

Além de trabalhos com ácaros predadores

para controle de ácaros pragas no cultivo do

café. Será feito também o lançamento do

aplicativo 'Gedave Agrotóxicos', que faz o

monitoramento de cada grama desses

produtos vendido em território paulista.

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A preocupação com os defensivos é o que

motiva também uma série de iniciativas com

ênfase na aplicação sustentável de

agroquímicos: Adjuvantes da Pulverização,

Aplique Bem, IAC-Quepia e Unidade de

Referência são algumas das mais importantes

medidas já adotadas no Brasil com objetivo de

preservar a saúde do trabalhador rural.

Ocorrerá também a abertura da campanha de

vacinação contra a febre aftosa em São Paulo,

que pretende imunizar 11 milhões de bovídeos

entre os dias 1 e 31 de maio. Na área vegetal,

o destaque é uma técnica que viabiliza

produção de maracujá em áreas contaminadas

com a morte prematura.

A alimentação é outro tema de destaque, com

uma biblioteca digital de alimentação saudável

que pode ser acessada por QR Code e

avaliação sensorial de café tradicional,

gourmet e superior. Um dos grãos mais

importantes do estado ganha um lugar todo

dele: o Espaço Café de São Paulo, onde

estarão expostas pesquisas, tecnologias,

inovações e ações de extensão rural para a

área de café.

No dia 2 de maio, na Arena do Conhecimento,

o público contará com o evento 'Comercializar

eis a questão?', reunindo importantes

representantes do setor para discutir e

apresentar informações que auxiliem os

pecuaristas nas tomadas de decisões que

impactem em melhores resultados no

momento da comercialização da carne.

Serviço

Agrishow

Data: 29 de abril a 3 de maio

Horário: 08 às 18h

Estande do Governo do Estado de São Paulo,

localizado à rua 15, entre A e B.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21881152&e=577

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Veículo1: Prefeitura de Ilhabela

Veículo2: Fala Caraguá

Veículo3: Fala Ilhabela

Data: 26/04/2019

Informe

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da

Secretaria de Meio Ambiente, informa que a

lancha publicada para licitação ontem (25), no

site oficial do Governo do Estado de São

Paulo, refere-se à aquisição de embarcação

para atendimento do Termo de Cooperação

Técnica nº. 002/18 FF/AJ, celebrado entre a

Fundação Florestal do Estado de São Paulo

e Prefeitura, desmentindo assim, fake news

que circulam nas redes sociais sobre

fiscalização de pescadores.

Como foi divulgado na última terça-feira (23),

pela Administração, a celebração de convênio

com a Polícia Militar Ambiental do Estado

de São Paulo (Pmesp), será extremamente

importante para o combate ao crescimento

desordenado, além de conferir o aspecto

preventivo, dado o inegável respeito e

sensação de segurança imposto pela

Instituição.

A pasta responsável reforça que o termo

citado também visa a implementação do Plano

de Manejo do Parque Estadual de Ilhabela

(PEIb), referindo-se, apenas, à área do

parque.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21829960&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21837408&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21837407&e=577

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Veículo1: Diário do Alto Tietê

Veículo2: Mogi News

Veículo3: Portal News

Data: 27/04/2019

Mães protestam transferências de menores da Fundação Casa

Famílias alegam que os jovens estão sofrendo

maus-tratos e pedem atenção às denúncias e

mudança das unidades

Nicolas Takada*

Familiares dos jovens que estavam

apreendidos na unidade da Fundação Casa de

Ferraz de Vasconcelos, e que, na semana

passada, foram transferidos, se concentraram

em frente ao Fórum de Suzano para organizar

um protesto pelos maus-tratos que os

adolescentes estão sofrendo em outras

unidades. De acordo com a encarregada de

obras e mãe de um dos internos, Flávia

Cristina Novaes da Silva, de 39 anos, a

preocupação é enorme. 'Em Ferraz, os

menores eram bem tratados, e eu saía sem

me preocupar. Agora, com esses maus-tratos,

eu não consigo nem dormir'. Para Flávia, as

agressões são um ato desumano. 'Quando ele

chegou em São Vicente, ele me disse que

apanhou muito e passou por diversas

situações antes de chegar à unidade de

Guarujá. Do jeito que os guardas estão

tratando os jovens, parece que eles foram

transferidos por rebelião ou coisa pior'',

lamentou. A dona de casa Luciane Maria de

Conceição do Santos, 42, mãe de um dos

jovens, afirma que as agressões começaram

na semana passada, quando os adolescentes

se deslocaram para as outras unidades.

'Conversando com a assistente social, ela me

disse que o meu filho havia tomado um

`presta atenção'' no dia da transferência. Na

chegada à nova unidade, um outro menino

havia vomitado, e os profissionais fizeram ele

limpar com a língua'', revelou. O encontro

ocorreu depois que os familiares se reuniram,

na última terça-feira, em frente ao Fórum de

Suzano, após uma conversa com o presidente

da comissão de Direitos Humanos da Ordem

dos Advogados do Brasil (OAB), Renan Lima

Franco.

No entanto, ontem, as mães voltaram ao local

para entregar as documentações com a

intenção de seguirem com uma denúncia à

Fundação Casa. 'Com esses documentos em

mãos, nós vamos encaminhar aos órgãos

competentes, como o Ministério Público da

Infância e da Juventude, a Defensoria Pública

e para a OAB dos lugares onde os jovens

estão'', afirmou o diretor da comissão. A

Fundação Casa comunicou que as reclamações

das mães que tiveram os filhos transferidos

estão sendo investigadas pela Corregedoria

Geral da Fundação Casa e que dos 103

adolescentes da unidade de Ferraz, somente

24 foram para o litoral e os outros continuam

na Grande São Paulo e na capital. A instituição

ressaltou também que o transporte gratuito de

ida e de volta a todos os familiares terá

continuidade. Sobre a unidade de Ferraz, a

Fundação Casa afirma que está aguardando

uma segunda análise da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), mas ainda não tem uma data para

o retorno dos menores.

Mães se reuniram em frente ao Fórum de

Suzano após reunião com presidente da

comissão de Direitos Humanos

Transferência

Os 103 internos das duas unidades da

Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos

foram transferidos na semana passada, após a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) constatar que havia

contaminação no solo das duas unidades.

Durante a transferência, os menores foram

separados em diferentes unidades de São

Paulo. Já os funcionários puderam escolher a

unidade para a qual gostariam de ser

remanejados. Na época, a entidade também

afirmou que os familiares dos internos foram

avisados sobre a transferência e informaram

com antecedência os funcionários do local.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21853185&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano /

TV Diário

Data: 27/04/2019

Famílias se queixam de distância,

agressões e falta de privacidade em

visitas após transferência de jovens da

Fundação Casa de Ferraz

Parte dos internos foi levada para unidades no

litoral. A Fundação Casa tem oferecido

transporte para visitas e afirma que

reclamações vão ser investigadas, mas que

não houve relatos de agressões (veja nota

detalhada abaixo).

Segundo a instituição, a companhia pediu

estudos complementares na área interna após

análise do solo e não há previsão para a

retomada do atendimento nas unidades.

A mãe de um adolescente de 17 anos que

cumpria medida socioeducativa há sete meses

contou ao G1 que o filho foi espancado no dia

da transferência para o litoral. O menor está

na unidade de Mongaguá e relatou durante a

visita do último domingo (21) que "agentes

penitenciários da unidade de São Vicente -

primeira parada feita com os jovens - e

policiais do batalhão de Choque da Polícia

Militar que acompanharam a transferência

espancaram os adolescentes".

Ela disse que encontrou o filho magro e muito

assustado. "O meu filho não conseguiu comer

direito por causa das dores no estômago. Ele

levou socos, chutes e quando chegou à

unidade de Mongaguá foi isolado em um

quarto. Durante o dia tiraram o colchão dele.

Ele errou sim e está pagando por isso, mas

não justifica apanhar desse jeito".

Sobre o suporte oferecido para as famílias

visitarem os internos, a mãe disse que não

tem do que reclamar. "Nós tivemos um ônibus

disponível que pegou todo mundo no domingo

e deixou na unidade que os nossos filhos

estão. Especificamente em Mongaguá, eu fui

muito bem tratada e a diretora conversou

bastante com a gente, orientando sobre o que

ia acontecer a partir de agora".

Uma outra mãe de um adolescente de 16 anos

que foi transferido para a unidade de Guarujá

disse que a instituição não entrou em contato

para informar sobre a realocação dos

menores. “Eles disseram que não conseguiram

falar comigo pelo telefone. Eu que liguei na

quinta-feira (18) para saber se era verdade.

Fiquei sabendo por uma amiga”.

O adolescente cumpria medida socioeducativa

há quatro meses. Durante esse período a mãe

conta que não teve problemas em relação ao

tratamento do filho. “Sempre cuidaram bem

dos meninos e nunca pediram para levar

nada, sempre deram tudo. Agora já me

pediram chinelos e desodorante.”

Ela disse que o filho não conseguiu relatar o

que aconteceu durante a transferência e os

primeiros dias na nova unidade. “A visita foi o

tempo todo monitorada, eles - agentes

penitenciários - ficaram lendo a boca dos

meninos. Meu filho está em choque”.

Para visitar o jovem, a mãe contou que

precisa sair de Suzano, onde mora com a

família, e viajar por cerca de duas horas.

“Antes eu ia todo final de semana ver meu

filho, dava pra ir caminhando se eu quisesse.

Agora dependo do transporte oferecido pela

Fundação Casa. No domingo passado e agora

no dia 28 eles garantiram o ônibus, mas e os

próximos? Não tenho condições de ir para lá”.

Situação dos funcionários

Os funcionários que atuavam nas unidades da

Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos

foram realocados para outros centros

socioeducativos.

Um deles conversou com o G1 e contou que a

transferência dos servidores também foi feita

sem aviso prévio. "A gente foi pego de

surpresa. Nós fomos chamados na segunda-

feira (15) quando parte dos adolescentes já

tinha sido transferida. A diretoria técnica

avisou que o prédio estava interditado por

tempo indeterminado e por isso a gente

receberia uma lista dos locais que poderíamos

escolher para trabalhar".

Para muitos profissionais, a mudança

aumentou o tempo de deslocamento para o

trabalho. "Na quinta-feira (18) nos chamaram

para organizar para qual Fundação Casa cada

um iria e, na segunda-feira (22), nós já

estávamos trabalhando na nova unidade. Foi

muito rápido, quem gastava coisa de 20, 30

minutos para se deslocar para o trabalho,

agora está levando uma hora e meia. A gente

tem compromisso com filho, família. Fica

complicado".

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O Sindicato da Socioeducação de São Paulo

(SITSESP) informou por nota que “os 127

servidores que atuavam em várias áreas da

Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos

foram realocados para unidades do Alto Tietê,

da capital e de Jacareí no dia 15 de abril”.

A mudança, segundo o SITSESP gerou muitos

transtornos na vida desses servidores, como

“alteração de turno e localidade”.

O que diz a Fundação Casa

A Fundação Casa informou por nota que

“todas as reclamações das mães que tiveram

os filhos transferidos dos centros

socioeducativos de Ferraz de Vasconcelos

serão investigadas, em sindicância, pela

Corregedoria Geral da instituição”. A

instituição disse também que na última

segunda-feira (22) a direção da Divisão

Regional Litoral (DRL) realizou uma reunião

com os gestores de todos esses centros e “não

houve relatos de agressões”.

A Fundação Casa disse ainda “que sua

orientação de prestação de serviço público de

execução de medida socioeducativa baseia-se

nas diretrizes do Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de

Atendimento Socioeducativo (Sinase), com

respeito aos direitos fundamentais dos

adolescentes. Condutas dos funcionários que

estejam em desacordo com essas diretrizes,

quando informadas, são investigadas”.

Com relação aos servidores, a Fundação Casa

disse que “deu a opção para que os servidores

escolhessem os centros socioeducativos onde

queriam trabalhar, de acordo com a

disponibilidade de vagas oferecidas na região

da Grande São Paulo e Capital” e que “a

escolha foi feita de acordo com o desejo de

cada um”.

Em relação aos dois pontos de monitoramento

instalados na área externa do prédio que

tiveram alterações, a Fundação Casa disse que

"a Cetesb fará uma nova analise do local,

mas sem data prevista e somente após o

segundo laudo é que será possível saber a real

situação do local". Em nota, informou também

"se for possível o reparo, os centros serão

ocupados novamente".

A assessoria de imprensa da Polícia Militar

informou que o Policiamento do Choque

apenas “realizou a escolta até o seu destino e

assim que chegaram na Fundação Casa de São

Vicente, as viaturas retornaram ao Batalhão.

Não houve contato com os menores”.

Fundação Casa em antigo lixão

As unidades foram inauguradas em 2006 e

construídas em cima do antigo Lixão do

Cambiri. Em reportagem publicada pelo G1 em

2013, a Cetesb informou que a Prefeitura

cedeu parte da área do lixão para a Fundação

Casa e que, quando foi consultada, a

construção já estava concluída.

A unidade foi inaugurada em 2006 e desde

então a Cetesb acompanha a situação para

prevenir acidentes. Entre as medidas

determinadas à Fundação Casa estava a

exaustão dos gases.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/04/26/familias-se-

queixam-de-distancia-agressoes-e-falta-de-

privacidade-em-visitas-apos-transferencia-de-

jovens-da-fundacao-casa-de-ferraz.ghtml

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Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos foi esvaziada após laudo da Cetesb; unidade foi construída em cima de lixão — Foto: Débora Carvalho/TV Diário

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Veículo: G1 Itapetininga e região

Data: 26/04/2019

Cetesb interdita aterro de resíduos

sólidos de Guapiara

De acordo com a Cetesb, o local não

funcionava de acordo com as condições

ambientais legais, além de não comportar

mais resíduos. Prefeitura disse que aterro

municipal está em fase de encerramento e que

uma nova área para disposição dos resíduos

tem licença de instalação.

A Cetesb, Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo, interditou o aterro de resíduos

sólidos de Guapiara (SP) na quinta-feira (25).

De acordo com a Cetesb, o local não

funcionava de acordo com as condições

ambientais legais, além de não comportar

mais resíduos.

Ainda segundo a Companhia, nos últimos

cinco anos foram aplicadas duas multas no

valor total de R$ 24 mil e uma advertência.

A prefeitura de Guapiara informou que o

aterro municipal está em fase de

encerramento e que uma nova área para

disposição dos resíduos tem licença de

instalação.

Disse que conforme o parecer técnico da

Cetesb, a emissão de licença de operação,

que permitirá a disposição dos resíduos na

área, vai começar na próxima segunda-feira

(29) e, portanto, a coleta de lixo será feita

normalmente.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21838767&e=577

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Veículo1: Isto É Dinheiro online

Veículo2: Metrô News

Veículo3: Diário do Grande ABC online

Veículo4: Repórter Diário

+28 veículos

Data: 26/04/2019

Conama aprova catalisadores para motos

com 20 mil quilômetros de uso

Estadão Conteúdo

O Conselho Nacional de Meio Ambiente

(Conama) aprovou, na última terça-feira, 23,

por uma diferença de apenas um voto (36 a

35), resolução determinando que os

catalisadores usados por motocicletas, com

velocidade máxima de 130 km/hora, tenham

uma durabilidade de apenas 20 mil

quilômetros de rodagem a partir de 2023.

Ambientalistas, o governo paulista e a

própria Cetesb queriam catalisadores mais

eficientes, com prazo mínimo de vida de 35

mil km.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro

de Proteção Ambiental (Proam), Carlos

Bocuhy, conselheiro do Conama e que

participou da reunião, a entidade entrará com

representação no Ministério Público Federal

(MPF) contra essa decisão.

Ele relatou que outros integrantes do Conama,

como as fabricantes de motos, outros

segmentos da indústria e do governo, foram

contra essa proposta.

'A decisão manterá a atual situação de

poluição atmosférica, prejudicial ao meio

ambiente e à saúde da população', afirma

Bocuhy.

De acordo com ele, as motos rodam no Brasil

12 mil km em média por ano. Em dois anos,

portanto, os catalisadores perdem a sua

função, caso se utilize o modelo defendido

pela indústria e fabricantes. O custo da

adaptação das motos para catalisadores com

duração de 60 mil km (considerado o ideal)

seria de apenas entre U$ 30 e U$ 50 para os

produtores, segundo o presidente do Proam.

A frota de motocicletas no Brasil hoje é de

mais de 26 milhões de unidades, conforme o

Departamento Nacional de Trânsito

(Denatran).

'O País tem atualmente, segundo estimativas,

mais de 20 milhões de motos com

catalisadores inoperantes, lançando o total da

poluição na atmosfera, já que a duração do

equipamento é inferior a dois anos', diz o

ambientalista.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21828598&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21828130&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21828596&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21828602&e=577

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Veículo: Diário do Transporte

Data: 27/04/2019

Perpetuação do Moto-Greenwash no

Conama

Olimpio Alvares

Violado seguidamente e vítima de filicídio, o

Promot finalmente descansou.

Foi consagrada pessoalmente pelo Ministro do

Meio Ambiente, presidente do Conselho

Nacional do Meio Ambiente - Conama em

24.04.2019 a perpetuação do Greenwash na

área do controle de emissões de poluentes de

motocicletas no Brasil - marco histórico do

sepultamento do (desde 2011) agonizante

Programa Nacional de Controle de Emissões

de Motocicletas - Promot.

(Leia mais em Conama aprova que motos

possam ter catalisadores com apenas 20 mil

km de durabilidade)

Com os fiéis votos de diversas entidades que,

por missão institucional precípua, deveriam

defender o meio ambiente e a saúde da

população, e zelar pela qualidade ambiental

dos veículos automotores comercializados no

Brasil, o Conama e, especialmente, sua

Câmara Técnica, rasgaram a 'Regra de Ouro'

do dimensionamento de engenharia dos

catalisadores:

'O processo de licenciamento ambiental dos

sistemas de controle de emissões dos veículos

deve garantir, que se demonstre

objetivamente na prática, que os limites

regulamentados de emissão de poluentes

sejam atendidos durante o mínimo de cinco

anos ou sessenta mil km (no caso das

condições da intensidade média de uso

brasileira), em uso normal'.

No Brasil, as motocicletas rodam em média

doze mil km por ano, cerca do dobro da média

europeia - mas as centenas de milhares de

motoboys que circulam intensamente em

grandes centros urbanos brasileiros (só o

Município de São Paulo tem cerca de 250 mil

veículos de moto-frete), rodam de trinta a

cinquenta mil km por ano; o uso intenso e as

condições do pavimento, típicos do Brasil,

aceleram o desgaste das peças e componentes

dos veículos, especialmente os de menor

qualidade, afetando decisivamente sua

performance.

A solução para esses problemas de

degradação precoce passa muitas vezes por

um processo de engenharia amplamente

praticado pela indústria automotiva nacional,

conhecido por 'tropicalização' do projeto.

De fato: dada a buraqueira típica de nossas

ruas e estradas, há muito, cobramos com todo

rigor dos fabricantes e importadores de

veículos aqui no Brasil, que os automóveis

tenham a suspensão customizada, bem mais

robusta do que aquela dos veículos projetados

para as condições do pavimento das vias dos

países desenvolvidos. Se não fosse assim, a

suspensão de veículos seminovos no Brasil

seria danificada em poucos meses; e com isso,

os consumidores brasileiros seriam

negativamente afetados (no tempo, no bolso e

em sua própria segurança), e o risco de

acidentes fatais aumentaria.

Pois bem, no caso dos catalisadores

automotivos, vale a mesma ideia: os

catalisadores de motos no Brasil deveriam ser

adaptados (tropicalizados) para as condições

locais de intensidade de uso, para garantir seu

funcionamento pelo período de cinco anos,

conforme a prática dos países desenvolvidos

(Regra de Ouro); e também conforme a

prática corrente de projeto dos catalisadores

dos automóveis brasileiros, que - ironicamente

- acaba de ser corrigida pelo próprio Conama

(com a devida e pacífica concordância dos

civilizados fabricantes de automóveis) de

oitenta mil, para cento e sessenta mil km.

Trata-se de uma demanda prioritária bem

antiga da sociedade e dos ambientalistas, de

mais oito anos, finalmente aprovada pelo

Conama.

Assim, pela lógica óbvia e simples da

tropicalização, o requisito mínimo de

comprovação da durabilidade do atendimento

dos limites de emissão do Promot para as

motos pequenas (as mais vendidas - com

velocidade máxima menor que 130 km/h),

deveria ser aumentado dos atuais dezoito mil

km (radicalmente insuficientes), para sessenta

mil km - pouco menos do dobro dos atuais

trinta e cinco mil km exigidos na Europa - para

suas motos que rodam anualmente em média

a metade das brasileiras.

Não obstante, essa mesma indústria de

motocicletas - liderada pelos fabricantes

japoneses - que recebe amplos (talvez

questionáveis) incentivos neste País, desde

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sua instalação na Zona Franca de Manaus,

recusa-se terminantemente - e com absurda

ousadia e inaceitável truculência - a adequar

seus produtos e procedimentos de

licenciamento ambiental; e ainda, afronta as

instituições brasileiras, sem apresentar

motivação técnica consubstanciada para essa

recusa em corrigir a flagrante distorção

funcional de seu produto. E o mais grave: faz

isso com a plena anuência do Conama e a

inexplicável discreta omissão da maioria dos

especialistas e autoridades ambientais oficiais

presentes nas muitas discussões que se

desenvolveram no Conama.

Consagrou-se desse modo em 24.04.2019, a

notável captura pela indústria (leia-se, os

poluidores) do comando do processo de

definição das regras legais de comprovação da

qualidade ambiental de seus próprios

produtos, sem apresentar sequer um único um

estudo técnico. Afinal, 'a raposa tomou conta

definitivamente do galinheiro.'

Em verdade, faltaram, e não foram cobrados

pelos coordenadores da Câmara Técnica do

Conama, os estudos técnicos necessários à

tomada de decisão - envolvendo pelo menos

os modelos mais vendidos no mercado

brasileiro - sobre a capacidade de atendimento

dos limites de emissão do Promot ao longo de

sessenta mil km, em uso normal. Isso seria o

mínimo a ser exigido dos fabricantes para que

pudessem então (eventualmente) justificar

sua recusa de adoção de requisitos

sistemáticos de comprovação de durabilidade

de emissões até sessenta mil km para todos

os modelos nos processos de homologação de

veículos novos, previamente à sua

comercialização.

Sem isso, a autoridade ambiental, na prática,

abre mão da comprovação técnica, objetiva e

garantida da qualidade ambiental dos veículos

ao longo do período mínimo de durabilidade

aceitável para as motocicletas brasileiras (60

mil km) - que também, por coincidência, é o

limite típico de durabilidade de um

escapamento de boa qualidade, no interior do

qual é fundido o catalisador.

Com essa estranha concessão aos

(supostamente) controlados, as autoridades

ambientais governamentais controladoras

adotaram a prática nefasta e pouco

republicana de ignorar as boas práticas da

engenharia e acreditar cegamente na palavra

oca dos representantes técnicos de uma

indústria de motocicletas viciada em subsídios

e facilidades, e que veio ao Conama trazendo

apenas suas vagas queixas, suas lágrimas e

seu pires nas mãos - e sem nada a oferecer

em compensação ao inexorável aumento dos

índices de morbimortalidade nas grandes

cidades brasileiras.

Por sua vez, o Conama, um dos mais

importantes fóruns de regulamentação

ambiental das Américas, chega ao fundo do

poço. Este Conselho perde a pequena reserva

de credibilidade que ainda lhe restava após a

aprovação (também sem justificativa técnica)

da Resolução 491/2018, relativa aos novos

padrões de qualidade do ar nacionais - estes,

aprovados em um processo tumultuado e

arrastado por diversos anos, e não menos

polêmico que este do Promot. Os novos

padrões de qualidade do ar aprovados pelo

Conama são também insuficientes para a

proteção ambiental e da saúde de dezenas de

milhões de brasileiros. Parece que o termo

'insuficiência protetiva' tem sido frequente nas

narrativas envolvendo os processos aprovados

pelo Conama nos assuntos relativos à poluição

do ar e controle veicular.

O quadro político atual é controverso, de

negação injustificada das mudanças

climáticas, de desconsideração da opinião

técnica de uma agência ambiental de

referência como a Cetesb, e num ambiente de

preconceito e aversão a ambientalistas, no

qual o novo Ministro afirma reiterada e

mecanicamente que irá focar sua gestão no

controle da poluição urbana. Difícil imaginar o

que seria de nós, aspirantes urbanos, se a

poluição do ar não fosse seu maior foco de

atenção! E, por comparação, o que se pode

esperar da gestão ambiental em temas que

não estão alocados no seu foco pessoal de

atenção? Aliás, como chegamos ao ponto de

um indivíduo sem conhecimento das nuances

e particularidades de cada área de interesse

ambiental, decidir a priori pelo País,

unilateralmente, por todo foco de atenção do

Estado em um ou outro tema de seu particular

interesse pessoal?!

Tudo isso é moralmente degradante para o

Poder Público, além do desprezo pela

necessidade premente de nossos centros

urbanos de reduzir os elevados índices de

morbimortalidade por doenças

cardiorrespiratórias.

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Resta agora para os técnicos, ambientalistas e

defensores públicos, além da frustração

continuada e do aumento inexorável das

concentrações de veneno no ar, arregaçar as

mangas para levar a cabo providências

essenciais para urgente reversão desse difícil

quadro de asfixia regulatória.

Olimpio Alvares é engenheiro mecânico pela

Escola Politécnica da Universidade de São

Paulo em 1981, Diretor da L'Avis Eco-Service,

especializado no Japão e Suécia em transporte

sustentável, inspeção técnica, emissões

veiculares e poluição do ar; concebeu o

Projeto do Transporte Sustentável do Estado

de São Paulo, o Programa de Inspeção

Veicular e o Programa Nacional de Controle de

Ruído de Veículos; é fundador e Secretário

Executivo da Comissão de Meio Ambiente da

Associação Nacional de Transportes Públicos -

ANTP; Diretor de Meio Ambiente e

Sustentabilidade da Sociedade Brasileira de

Teletrabalho e Teleatividades - SOBRATT; é

assistente técnico do Instituto Brasileiro de

Proteção Ambiental - PROAM; consultor do

Banco Mundial, do Banco de Desenvolvimento

da América Latina - CAF, do Sindicato dos

Transportadores de Passageiros do Estado de

São Paulo - SPUrbanuss e da Autoridade

Metropolitana de Florianópolis; é membro

titular do Comitê de Mudança do Clima da

Prefeitura de São Paulo e coordenador de sua

Comissão de Transporte Limpo e Energias

Renováveis; membro do grupo de trabalho

interinstitucional de qualidade do ar da Quarta

Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio

Cultural (4CCR) do Ministério Público Federal;

assessor técnico das entidades ambientalistas

na Comissão de Acompanhamento do

Proconve - CAP; colaborador do Conselho

Nacional do Meio Ambiente - Conama,

Ministério do Meio Ambiente, Instituto Saúde e

Sustentabilidade, Instituto Mobilize, Clean Air

Institute, World Resources Institute - WRI-

Cidades, Climate and Clean Air Coalition -

CCAC e do International Council on Clean

Transportation - ICCT, do qual participou de

sua fundação nos anos dois mil; é ex-gerente

da área de controle de emissões veiculares da

Cetesb, onde atuou por 26 anos; participa da

coordenação da Semana da Virada da

Mobilidade.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21869886&e=577

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Veículo1: Portal do Governo do Estado

Veículo2: Gov Brasil

Data: 26/04/2019

Estação de água de Ribeirão Pires terá

acompanhamento online

Estância turística tem território inserido em

área de proteção aos mananciais e constitui

importante formador do reservatório Billings

Ricardo Macario

A nova estação de monitoramento automático

de qualidade das águas da CETESB

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) começou a funcionar no início de abril.

Com a estação de Ribeirão Pires, a 17ª da

rede de monitoramento automático da

Companhia, o acompanhamento online da

qualidade das águas na bacia da Billings é

ampliado.

O município e Estância Turística de Ribeirão

Pires tem todo o seu território inserido em

área de proteção aos mananciais e constitui

importante formador do reservatório Billings,

um dos principais mananciais para

abastecimento público da Região

Metropolitana de São Paulo.

Além disso, parte do trecho sul do Rodoanel

Mário Covas cruza o município, sendo que

cerca de 10 quilômetros da rodovia

encontram-se na bacia monitorada pela nova

estação.

A estação medirá, a cada 5 minutos, os

parâmetros pH, oxigênio dissolvido,

condutividade elétrica, turbidez e temperatura

da água. A estação também conta com

pluviômetro para medição de chuva.

O local será importante para o monitoramento

da qualidade das águas que formam o

reservatório Billings e também para alertar a

Sabesp no caso de um acidente ambiental no

Rodoanel.

Na ocorrência de contaminação do corpo

d´água por algum poluente, a mancha

poluidora poderá ser detectada pelos

sensores, colaborando para uma resposta

rápida, de forma a se evitar maiores danos

ambientais.

Na bacia da Billings, além da Estação Ribeirão

Pires, são operadas outras três estações da

CETESB: no braço do Rio Grande junto à

captação da SABESP, para onde afluem as

águas do ribeirão Pires; no braço do

Taquacetuba; e na barragem reguladora

Billings-Pedras (Summit Control).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21829955&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21828131&e=577

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Veículo: G1 Santos e região

Data: 26/04/2019

Pescadores são multados em mais de R$

8 mil após novo flagrante em santuário

marinho em SP

Crime ambiental foi flagrado por equipe da

Fundação Florestal. Marinha do Brasil e

Polícia Militar Ambiental participaram da

ação. Infratores são os mesmos perseguidos

no mar há um ano.

Três pescadores foram multados em R$ 8,4

mil após serem flagrados na área do Parque

Estadual Marinho da Laje de Santos, a

mais de 40 quilômetros das praias da Baixada

Santista, nesta sexta-feira (26). O trio,

segundo a Polícia Militar Ambiental, é

reincidente, teve todo o material apreendido e

vai responder novamente por crime ambiental.

Em janeiro de 2018, os mesmos pescadores

foram perseguidos (assista ao vídeo abaixo)

por uma equipe da Companhia Marítima da

PM Ambiental que os havia flagrado no

entorno da Laje de Santos. A interceptação

ocorreu após 36 quilômetros navegados,

próximo à Baía de Santos, e os infratores

foram multados na ocasião em R$ 7,2 mil.

Nesta ocorrência, uma ação de fiscalização

rotineira da Fundação Florestal, que é

gestora do parque estadual, resultou na

localização dos pescadores a bordo da lancha

"Bumblebee", que estava próxima à pedra que

nomeia o parque. O local é considerado um

berçário de centenas de espécies de animais e

tem a pesca proibida.

Segundo informações oficiais, os três foram

abordados, detidos pelo gestor do parque e

escoltados até uma marina em Guarujá,

também, no litoral paulista, onde tiveram

todos os materiais de pesca apreendidos. Não

foi localizado nenhum pescado na

embarcação, então apura-se eventual descarte

no mar para evitar o flagrante.

A ação foi apoiada pela Marinha do Brasil, por

meio da Capitania dos Portos de São Paulo

(CPSP), e pela Companhia Marítima da Polícia

Militar Ambiental. A embarcação dos

pescadores também foi apreendida pelas

autoridades e cada um multado em R$ 2,8 mil

por pescar sem licença e em local proibido,

conforme a legislação.

O caso foi registrado na Polícia Civil e os três

envolvidos vão responder pelo crime

ambiental em liberdade.

No primeiro flagrante, os policiais localizaram

os infratores na mesma embarcação

apreendida nesta sexta-feira justamente nas

proximidades do rochedo. Durante a

aproximação para abordagem, os pescadores

recolheram os materiais e iniciaram fuga em

direção à costa. A perseguição durou

aproximadamente 1h e foi registrada.

Ainda naquela ocasião, o gestor do Parque

Estadual Marinho da Laje de Santos, José

Edmilson Junior, declarou que acreditava que

o trio se aproveitou da ausência de operação

de mergulho para cometer o crime. "Eles

sabiam do baixo movimento na laje, mas a

nossa fiscalização em conjunto está coibindo

esse tipo de prática", garantiu.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21833681&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Campinas e região / EPTV

Data: 26/04/2019

Observador faz registro raro de águia

para o estado de São Paulo

Fotografias do José Pireni estão sendo

aproveitadas por pesquisadores para estudar a

distribuição da espécie pelo Brasil.

Há cinco anos, a vida do aposentado José

Pireni mudou graças a uma nova paixão: a

fotografia de aves. Quem vê este observador

com equipamento fotográfico nas mãos todos

os dias, não imagina que no passado ele tinha

outro costume, o de caçar animais.

A fotografia permitiu a ele um novo contato

com a vida selvagem, o de capturar espécies

por meio de registros e ainda contribuir com a

preservação do meio ambiente. Em uma

chácara próxima ao Parque Estadual do

Morro do Diabo, maior remanescente de

Mata Atlântica do estado de São Paulo, seo

Pireni já conseguiu registrar uma diversidade

de aves.

Entre tantos flagrantes um se destaca em

especial: o da águia-cinzenta. O registro

chamou atenção de vários outros

observadores de aves do Brasil, afinal não é

todo dia que se depara com um animal deste

porte, quase no quintal de casa. Até onde se

sabe esta espécie havia sido avistada a 150

quilômetros dali.

A águia-cinzenta é uma espécie ameaçada de

extinção. O motivo? A caça e o

desmatamento.

E mais do que apenas registrar a ave, seo

Pireni está colaborando com pesquisas sobre

essa espécie. Profissionais e ornitólogos estão

utilizando as fotografias para compreender

melhor a distribuição e ocorrência desta ave

de rapina para o estado e até mesmo o País.

Observador faz registro da águia-cinzenta em

Teodoro Sampaio — Foto: José Pireni/ Arquivo

Pessoal

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/terra-da-

gente/noticia/2019/04/26/observador-faz-

registro-raro-de-aguia-para-o-estado-de-sao-

paulo.ghtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Portal Governo do Estado

Data: 26/04/2019

Conheça cinco lugares para visitar com a

família

Estado de São Paulo conta com diversas

opções para aproveitar o fim de semana sem

precisar ir muito longe da região central

Quem quer se divertir com a família, sem

gastar muito e também sem ir muito longe,

pode escolher uma das diversas opções da

imensa lista que São Paulo oferece. Para

ajudar, confira abaixo cinco dicas de passeios.

Jardim Botânico de São Paulo

Quem gosta de natureza e curte fazer um

piquenique, o Jardim Botânico é uma opção

perfeita. Graças ao cenário convidativo com

muito verde e belezas naturais, o local

encanta todo mundo. Quem quiser garantir

uma mesa, no entanto, é bom chegar cedo.

Parque da Água Branca

Ideal para toda a família, o Parque da Água

Branca também tem diferentes opções de

lazer com playgrounds e ambientes para

piqueniques. Quem for lá às terças, sábados e

domingos ainda pode saborear um café da

manhã orgânico, servido no quiosque perto da

Feira do Produtor.

Zoo de São Paulo

O Zoológico de São Paulo se tornou um dos

passeios mais procurados da cidade. O destino

reúne mais de 3 mil animais de diferentes

espécies nativas e de outras partes do mundo.

Dessa vez, o Zoo tem um novo atrativo: uma

girafinha recém-nascida. Filha do casal Mel e

Palito, a filhote, geralmente, aparece aos

visitantes pela manhã. Hora que mãe e filha

saem do recinto para tomar sol.

Pedra Grande

Localizada no Parque Estadual da

Cantareira, do alto da Pedra Grande os

visitantes podem apreciar a vista para a

cidade. Para isso, é preciso um pouco de

fôlego para subir uma trilha de uma hora e

meia. Mas, sem dúvida, o esforço vale a pena.

Ciclovia entre os parques Cândido Portinari

e Villa-Lobos

São 11 km de pura diversão. A ciclovia liga os

parques Cândido Portinari e o Villa-Lobos.

Além do trajeto ideal para curtir o visual, os

parques contam com playgrounds, espaço

para piquenique, quadras, campos de futebol

e aparelhos de ginástica. Lembrando que o

visitante pode levar sua própria bike ou alugar

uma no local.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/con

heca-cinco-lugares-para-visitar-com-a-familia/

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Veículo1: G1 Vale do Paraíba e região /

TV Vanguarda

Data: 26/04/2019

Caminhão carregado com ácido tomba e

produto gera gás tóxico ao cair em lago

na SP-95

Rodovia em Bragança Paulista foi interditada

nos dois sentidos a cerca de um quilômetro de

distância do ponto do acidente. Motorista foi

socorrido em estado grave para o Hospital

Universitário São Francisco.

Um caminhão carregado com ácido clorídrico

tombou e o produto gerou um gás tóxico ao

atingir um lago na tarde desta sexta-feira (26)

às margens da rodovia Benevenuto Moretto

(SP-95), que liga Bragança Paulista a Tuití. O

motorista do caminhão foi socorrido em estado

grave para o Hospital Universitário São

Francisco (Husf).

A via foi isolada por volta das 14h na altura do

Km 2 porque, ao escorrer e cair sobre a água,

o ácido clorídrico - produto corrosivo que

normalmente é utilizado para a remoção de

manchas em pisos e paredes - desencadeou uma reação química que cria um gás tóxico.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia

Rodoviária Estadual (PRE) atuaram no local e

a via seguia interditada até às 19h. De acordo

com a PRE, a estrada foi liberada na noite de

sexta-feira, mas o veículo seguia no local na manhã deste sábado (27).

De acordo com a PRE, o lago fica em um hotel

fazenda. Às 16h uma equipe da Defesa Civil

estava no estabelecimento verificando a

situação do lago, mas não havia nenhuma

orientação para que as pessoas deixassem o

local. Por telefone, a administradora disse que

o lago fica em uma área distante do local de

circulação das pessoas, mas que há cheiro forte na propriedade.

Uma empresa que atua como seguradora para

fabricantes de produtos químicos foi até o

local e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi acionada.

A Cetesb informou que uma vistoria

preliminar apontou que houve vazamento de

cerca de 5 mil litros do produto para o sistema

de galerias pluviais da rodovia, até chegar ao

lago. O vazamento foi contido e o restante do

produto foi transbordado para outro veículo.

Uma equipe vai avaliar os danos ambientais e as medidas administrativas cabíveis.

Caminhão carregado com ácido tomba na SP-

95 — Foto: Divulgação/ Jornal + Bragança

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-

regiao/noticia/2019/04/26/caminhao-

carregado-com-acido-tomba-e-rodovia-e-

isolada-em-braganca-paulista-sp.ghtml

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Veículo: Novo Dia

Data: 26/04/2019

Prefeito cobra e Sabesp inicia obra para

melhorar abastecimento

Após cobrança de Japim, Sabesp prometeu

começar a obra para melhor abastecimento na

última segunda-feira

O prefeito de Campo Limpo Paulista, Japim

Andrade, se reuniu com representantes da

Sabesp – Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo – para

cobrar melhorias no sistema de

abastecimento, em especial da região da Vila

Tavares. O pedido foi atendido e as obras que

incluem o remanejamento de redes e ramais

de água estavam marcadas para começar na

segunda passada (22) nas ruas Brás Cubas e

Olímpio Batista.

O investimento é de R$ 2 milhões incluindo os

materiais que serão usados para a substituição

de pouco mais de 12 mil metros de rede e

troca de 1.694 ramais prediais, além da

criação de três zonas de pressão. A previsão

de conclusão do serviço é de 10 meses.

“Desde quando a Sabesp assumiu a operação

em Campo Limpo Paulista em 1.998 nunca

houve intervenção nesta região e esta área

possui a rede de abastecimento mais antiga

de toda a cidade”, explica Japim. Os bairros

atingidos são jardins Campo Limpo, Palmira,

Solange, Lagoa Branca, vilas Cardoso, São

Paulo, Tavares e Thomazina.

https://novodianoticias.com.br/2019/04/prefei

to-cobra-e-sabesp-inicia-obra-para-melhorar-

abastecimento/

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Veículo: Web Diário / Diário da Região

Data: 26/04/2019

Após denúncia, equipe da Sabesp e

vereador Cláudio da Locadora vão para a

"rua da merda"

Segundo o parlamentar, a equipe garantiu que

a construção de uma Estação de

Tratamento de Esgoto para o Portal D'Oeste

está em licitação. A empresa se comprometeu

em estudar a implantação de rede de esgoto

em todo o bairro da zona Norte de Osasco

Depois do desabafo de Cláudio da Locadora

(PV), feito da tribuna da Câmara de Osasco,

sobre o drama vivido por uma moradora da

Zona Norte que dizia morar na “rua da

merda”, o vereador foi surpreendido com a

visita de uma equipe técnica da Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo). O grupo foi, com ele,

até o local da reclamação e, segundo o

parlamentar, os profissionais garantiram que

está em fase de licitação a construção de uma

Usina de Tratamento de Esgoto para o Portal

D'Oeste. A empresa ainda se comprometeu

iniciar, urgentemente, estudos para colocar

rede de esgoto em todo o bairro.

“Fiquei muito surpreso. Tenho mandado ofícios

desde 2009 e nunca obtive retorno e, depois

da matéria publicada no Diário, eles me

procuraram logo cedo”. A polêmica sobre a

“rua da merda”, no Portal D’Oeste, começou

no dia 23, durante a discussão da moção do

vereador Jair Assaf (PROS) de apelo à Sabesp

para a implantação da rede de esgoto no

Loteamento Social (área J e área DR), no

Jardim Aliança. As reclamações eram sobre a

qualidade dos serviços prestados pela Sabesp.

Além de Cláudio, os vereadores Jair Assaf,

Pelé da Cândida (PSC) e Didi (PSDB) também

falaram sobre a insatisfação dos moradores da

Zona Norte. Na ocasião, Cláudio pediu a

palavra e explicou que cortava o cabelo

quando recebeu ligação de uma mulher

reclamando da péssima condição do esgoto

onde tem imóvel. Ao questioná-la sobre onde

ela residia, recebeu a resposta inusitada: “Na

rua da merda, vereador. Moro na rua da

merda”.

Sem jeito, ele conversou com a moradora e

prometeu que iria tentar agilizar junto à

Sabesp a implantação de rede de esgoto no

bairro. “Ela afirma ser insuportável residir em

um lugar assim. Conheço o bairro e sei que,

infelizmente, isso é a realidade. É preciso

andar atento e verificar onde pisa”, completou

o vereador.

http://webdiario.com.br/noticia/24531/apos-

denuncia-sabesp-e-vereador-vao-para-a-ru

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Veículo: Metro Jornal

Data: 26/04/2019

Após problemas com a qualidade da água,

moradores de Santo André, São Bernardo

e Diadema ficam sem abastecimento

Se a vida do morador do ABC já estava difícil

com a piora da qualidade da água, ficou ainda

pior na quinta (25) sem nada nas torneiras.

Bairros atendidos pelo Sistema Rio Grande,

que capta água da Billings, reclamam de

interrupção no abastecimento desde terça-

feira (23). O problema se estende para as

cidades de São Bernardo, Diadema e 30% dos

bairros de Santo André. São cerca de 1,5

milhão de moradores que dependem do Rio

Grande. “Na quarta faltou, na quinta cedo

tinha, mas durou pouco”, conta a moradora do

bairro Baeta Neves, em São Bernardo, Bia

Maffeis.

O Metro Jornal mostrou na terça que a água

tem chegado marrom e com cheiro nas três

cidades.

A Sabesp confirmou enfrentar problemas para

tratar a água captada no Rio Grande. De

acordo com a companhia, o excesso de chuvas

entre março e abril fez com que a represa

extravasasse para o corpo central da Billings,

o que aumentou a velocidade do fluxo da água

e causou movimentação no fundo da represa.

Com isso, a água passou a ter quantidade de

ferro, manganês e nível de cor da água bruta

com valores “inéditos na história do

manancial”, diz a Sabesp.

A interrupção no abastecimento também seria

causada pelo problema. “A Sabesp informa

que trabalha ininterruptamente para corrigir o

processo de tratamento de água do Sistema

Rio Grande. Com o procedimento operacional,

houve redução na vazão do tratamento,

diminuindo o volume de água que é

distribuído”, afirma a companhia em nota.

A previsão da Sabesp é que nesta sexta-feira

(26) a estação de tratamento volte à sua

produção total e que gradativamente a

situação seja normalizada. Quanto a qualidade

da água, a empresa diz já estar de volta aos

padrões normais. “Mas é importante explicar

que, até que haja completa normalização da

distribuição, resquícios com cor podem estar

ainda presentes nas tubulações.”

Moradores afetados pelos problemas no Rio

Grande podem pedir desconto na conta de

água pelo telefone 0800 0119911.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0

4/26/problemas-agua-santo-andre-sao-

bernardo-diadema-abastecimento.html

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 26/04/2019

Afetados pela água suja de Santo André

podem pedir desconto a partir de 2 de

maio

Os moradores de Santo André atingidos pelo

problema da água suja - avermelhada e

marrom - terão desconto na conta de abril,

que poderá ser solicitado a partir de quinta-

feira (2). O desconto será referente ao período

de 17 a 25 de abril. Para ter o benefício, o

munícipe deverá ir a um dos quatro postos de

atendimento do Semasa (Serviço Municipal de

Saneamento Ambiental de Santo André) com a

conta de saneamento de abril. De acordo com

a autarquia, o consumidor receberá em mãos

a conta com o novo valor.

O problema surgiu a partir de uma falha no

tratamento da água pelo sistema Rio

Grande/Billings, da Sabesp. Em Santo André,

foram atingidos imóveis abastecidos pelos

reservatórios Vila Vitória e Paraíso, que

atendem cerca de 30% da população.

Segundo a Sabesp, a alteração na cor da

água foi uma decorrência das chuvas intensas

de março e abril, que causaram o

extravasamento do Rio Grande para a Billings,

aumentando a velocidade do fluxo da água.

O desconto em Santo André será o mesmo

concedido em São Bernardo e Diadema, que

são municípios onde a distribuição de água é

feita diretamente pela Sabesp. Em Santo

André, a água é comprada da Sabesp e

distribuída pelo Semasa a toda a população.

Confira abaixo os endereços dos Postos de

Atendimento do Semasa:

• Posto Atendimento Centro: Av. José

Caballero, 249 – Centro

• Posto Atendimento Guarará: Rua Jericó, 51

– Vila Vitória

• Posto Atendimento SIM Palmares: Av.

Palmares, 830 – Vila Palmares

• Posto Atendimento SIM Parque das Nações:

Rua Iugoslávia, 31 – Parque das Nações

SÃO BERNARDO E DIADEMA

A companhia de saneamento disse ainda

que os moradores afetados de São Bernardo e

Diadema devem solicitar o benefício à Sabesp

por meio do telefone 0800 0119911. A

empresa avalia o caso e concede a isenção

nas contas emitidas entre 25 de abril e 24 de

maio. Para pedir o desconto, a conta nesse

período já deve ter sido emitida.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3046074/a

fetados-pela-agua-suja-de-santo-andre-

podem-pedir-desconto-a-partir-de-2-de-maio

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Veículo: Jornal de Piracicba

Data: 26/04/2019

Defesa Civil Estadual realiza 6ª “Oficina

Preparatória para Operação Estiagem”

em Piracicaba

A Coordenadoria Estadual de Proteção e

Defesa Civil realizou ontem, a 6ª Oficina

Preparatória para Operação Estiagem, no

Engenho Central, em Piracicaba. O objetivo foi

unir esforços e ações conjuntas dos municípios

para o período mais seco do ano, que fica

entre os meses de junho até o final de

setembro, período em que aumentam os casos

de queimadas. Somente em Piracicaba, por

exemplo, os bombeiros chegaram a atender

15 casos no mesmo dia.

O evento foi promovido em parceria com o

Corpo de Bombeiros, IPT (Instituto de

Pesquisas Tecnológicas), IG (Instituto

Geológico), Somar Meteorologia, Sucen

(Superintendência de Controle de Endemias)

da Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria

de Infraestrutura e Meio Ambiente e

Polícia Ambiental. As Opoe (Oficinas

Preparatórias para Operação Estiagem)

aconteceram em todo o Estado de São Paulo.

A capitã da Polícia Militar Aline Betania de

Carvalho e diretora de preparação da Defesa

Civil do Estado disse que a ação realizada em

Piracicaba foi positiva. “O treinamento foi

muito importante para enfrentarmos o período

de estiagem. No caso dos municípios gestores,

como Piracicaba, ao término das ações

deverão receber um kit de estiagem,

composta por bombas costais, abafadores e

alguns equipamentos de proteção individual e

outros itens mínimos necessários para o

desenvolvimento das atividades”, comentou

Betania.

De acordo com a Defesa Civil, durante o

treinamento foram abordados temas de

interesse local para a construção de rede de

prevenção de riscos e de desastres, ensinando

os municípios a utilizarem as ferramentas

existentes, como: legislação aplicada à

proteção e defesa civil, elaboração de plano de

contingência, critérios para decretação de

situação de anormalidade e solicitação de

recursos às esferas estadual e federal,

critérios do Programa Município Verde

Azul.

Entre os municípios que participaram do

evento estão Águas de São Pedro, São Pedro,

Rio Claro, Elias Fausto, Itapira, Pirassununga.

Cristiani Azanha

http://www.jornaldepiracicaba.com.br/defesa-

civil-estadual-realiza-6a-oficina-preparatoria-

para-operacao-estiagem-em-piracicaba/

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Veículo: Bom Dia SP / TV Globo

Data: 28/04/2019

Levantamento exlusivo mostra que a

Grande São produz mais de 27 mil

toneladas

https://globoplay.globo.com/v/7575403/progr

ama/

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Veículo: Gazeta Guaçuana

Data: 27/04/2019

MST diz que insistirá para que famílias

sejam assentadas

Juliana Domingues

Policiais militares de Mogi Guaçu e região

participaram da reintegração de posso de uma

área onde cerca de 500 famílias estavam

acampadas desde julho do ano passado. A

ação foi desencadeada após o Estado

conseguir na Justiça a reintegração de posse

da área da Estação Experimental da

Fazenda Campininha, em Martinho Prado

Júnior.

Representantes do grupo do MST (Movimento

dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)

informaram que vão continuar com o pedido

junto ao Governo do Estado para que as

famílias sejam assentadas na área da Fazenda

Campininha.

A reintegração ocorreu de forma pacífica. A

equipe da Gazeta acompanhou a

movimentação no local durante o período da

manhã. A operação, finalizada por volta das

16h00, foi liderada pelo comandante do 26º

Batalhão da Polícia Militar, Major PM Adriano

Daniel. 'As pessoas estão retirando seus

pertences de forma pacífica. As tratativas para

a saída das famílias desse local já acontecem

há algumas semanas. O prazo dado para eles

expirou na segunda-feira (22) e hoje (23) a

PM cumpre o mandado para a reintegração da

área', comentou o major durante a

desocupação da área.

Segundo representantes do MST, diversas

famílias deixaram o acampamento durante a

madrugada, mas pelo menos cerca de 300

pessoas ainda estavam no local quando a PM

chegou, por volta das 6h00. O local contava

com cerca de 600 barracos e eles foram sendo

destruídos durante a reintegração de posse da

área.

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo alugou

caminhões e tratores para a retirada das

famílias da área. A operação de retirada das

barracas e limpeza da área foi acompanhada

pela Polícia Militar.

O major da PM informou que as famílias do

assentamento foram avisadas com

antecedência sobre a reintegração de posse.

'A Polícia Militar preza pela harmonia, então,

essa reintegração começou há algumas

semanas. O mandado ficou suspenso por um

período para que um planejamento fosse feito.

Foram várias semanas de negociação',

explicou.

Major Daniel informou que esteve

pessoalmente diversas vezes no local para

explicar a importância deles deixarem a

região, pois a principal preocupação era com a

segurança das famílias. A reintegração de

posse da área aconteceu dentro do esperado e

nenhuma ocorrência foi registrada. Cerca de

150 policiais militares participaram da ação,

além do helicóptero Águia da PM, Corpo de

Bombeiros, Samu, Conselho Tutelar, Polícia

Ambiental e servidores da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado.

REIVINDICAÇÃO

Advogado diz que meta é assentar famílias em

Mogi Guaçu

Desde o início do ano, o MST tentava evitar a

reintegração de posse da área da Fazenda

Campininha. Mesmo com a reintegração, os

representantes do grupo informaram que vão

continuar solicitando junto ao Governo do

Estado o assentamento das famílias naquela

área.

No local, ainda havia famílias que diziam não

ter para onde ir e esperavam um

posicionamento dos líderes do movimento.

Inicialmente, eles seriam levados para um

assentamento existente na cidade de Araras.

O acampamento chegou a ser intitulado 'Paulo

Kageyama', e recebeu famílias de toda a

região. Nilcio Costa, membro da Comissão dos

Direitos Humanos da OAB (Ordem dos

Advogados do Brasil) de São Paulo, falou com

jornalistas sobre a situação do grupo.

Segundo ele, o grupo insistirá com o Governo

do Estado para que parte da área da Fazenda

Campininha seja doada para o assentamento

das famílias. 'O movimento continuará com a

mobilização buscando a reforma agrária.

Temos notícias de que o Estado irá passar

essas áreas para a iniciativa privada. Então,

nossa meta é conseguir o assentamento',

informou.

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O advogado falou que estava acompanhando a

reintegração de posse para garantir a

segurança das pessoas que lá ficaram. A

maioria não tinha para onde ir. 'Alguns vão

voltar para as cidades de origem e outros vão

para Araras, onde existe um assentamento.

Mas nossa busca será para que o estado ceda

essa área e vamos aguardar uma resposta do

Estado', ressaltou.

Costa enfatizou que o grupo tem cobrado a

aplicação da lei estadual 4.957, que dispõe

sobre planos públicos de valorização e

aproveitamento dos recursos fundiários. 'Já

houve no passado uma política ousada de

assentamento e agora os projetos estão

parados e temos o apoio de alguns deputados

que irão cobrar o Governo do Estado sobre

esses projetos', informou o advogado que

lembrou que cerca de 10 mil famílias foram

assentadas pelo Governo do Estado.

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado informou, por nota, que

cumpriu sua parte no acordo com a Justiça e

que a área é destinada a projetos de pesquisa.

'Medidas determinadas pela Justiça, como

transporte e alimentação, foram acolhidas.

Ocupada ilegalmente há pouco menos de um

ano, a área é destinada a projetos de pesquisa

sobre recuperação do cerrado, fauna e flora, e

não faz parte da relação de áreas sujeitas à

reforma agrária', diz o texto.

DA REGIÃO

Acampados não sabiam para onde ir após

reintegração

Maria da Luz, 59 anos, e Ana Paula Batista, 36

anos, mãe e filha, se desesperaram quando os

tratores começaram a derrubar os barracos do

assentamento. Elas foram acolhidas pelo

grupo no local no início do ano, quando

procuraram ajuda. Elas moravam em Conchal

e foram abrigadas no local após Ana Paula

perder o emprego e não ter como pagar o

aluguel de R$ 600. Mãe de quatro crianças,

ela se revoltou com a reintegração de posse

da área. 'Fomos muito bem recebidas aqui e

tínhamos refeições- café da manhã, almoço e

jantar-, além de um barraco para morar. E

agora não temos mais nada. Estávamos

trabalhando na horta e já passaram o trator

em cima. Aqui fui acolhida como a sociedade

não acolhe', queixou-se Ana Paula ao explicar

que matinha com ela três filhos e todos

estudavam em Martinho Prado.

Para ela, a maior parte das áreas da Fazenda

Campinha está abandonada e sem utilização.

'Essas terras estão aí sem produtividade. Não

entendo porque não dar para o assentamento.

Aqui moravam muitas famílias'.

Mãe e filha contam com uma renda de cerca

de R$ 600, sendo recursos do Bolsa Família e

pensão alimentícia.

Apesar da renda, elas disseram que iriam

continuar com o grupo. 'Não tenho para onde

ir e vou com eles. Provamos que a terra aqui é

produtiva e vamos aguardar os líderes',

informou Ana Paula.

Plantação

Adão Ferreira, o Ferreirinha, estava ajudando

as pessoas a retirarem suas coisas de dentro

dos barracos. Ele informou que veio de Araras

e trouxe com ele um amigo. A intenção,

segundo ele, era a de produzir na área e,

assim, contribuir com o acampamento.

Ele explicou que equipes se revezavam na

cozinha comunitária para não sobrecarregar os

trabalhos. 'Os alimentos nós mesmos

providenciamos, fazemos campanhas entre

nós para arrecadar arroz, feijão e consumimos

tudo o que plantamos como verduras, milho,

mandioca, batata, quiabo, melancia, feijão e

abóbora. Sou da roça e tenho um sonho de ter

um terreno para produzir', comentou.

Com relação à água, Ferreirinha contou que o

acampamento utilizava água de uma mina que

fica há 500 metros do local. Sobre o destino,

ele disse que voltaria para Araras, onde

alugava uma casa.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21854184&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 28/04/2019

Ministério Público se manifesta contra

centro logístico em Paranapiacaba

O promotor de Justiça do Meio Ambiente de

Santo André, José Luiz Saikali, emitiu parecer

em nome do MP (Ministério Público), em que

se posiciona contrário à construção de centro

logístico em área próxima a Paranapiacaba,

em Santo André. O documento foi expedido

em 5 de abril e anexado à ação civil pública

movida pelo ambientalista e presidente do

MDV (Movimento em Defesa da Vida do

Grande ABC), Virgílio Alcides de Farias.

Em seu parecer, o MP recomenda que sejam

consideradas nulas as autorizações de uso de

solo concedidas pela Prefeitura de Santo André

ao empreendimento, bem como laudo emitido

pela Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) no âmbito do

licenciamento ambiental, além de descartar,

também, as duas audiências públicas,

realizadas em 10 e 17 de dezembro, parte

obrigatória do processo de obtenção do

documento.

Foi essa mesma ação que conseguiu, em

junho de 2018, suspender a realização da

primeira audiência pública, por meio de

liminar expedida pela juíza Roberta Hallage

Gondim Teixeira, da 1ª Vara de Fazenda

Pública de Santo André.

O centro logístico é um projeto da Fazenda

Campo Grande Empreendimentos e

Participações. O investimento estimado é de

R$ 780 milhões em uma área de 4,7 milhões

de metros quadrados, às margens da Ferrovia

Santos-Jundiaí, a quatro quilômetros de

Paranapiacaba. Ambientalistas questionam os

impactos da obra, que prevê desmatamento

de 91 hectares de Mata Atlântica (ou 90

campos de futebol). A empresa, por sua vez,

alega que a retirada de vegetação atinge 20%

da área, e que o restante seria preservado.

A Fazenda Campo Grande informou que o

projeto segue e respeita toda a legislação, e o

licenciamento prossegue normalmente no

âmbito do órgão licenciador que é a Cetesb.

'É um projeto de interesse público alinhado

com o planejamento estratégico de transporte

e logística do Estado de São Paulo, do governo

federal e da Macrometrópole, focado no

aumento do uso do modal ferroviário', relatou,

em nota.

A empresa destacou que a manifestação do

MP deverá ser ainda analisada pelo juízo

competente no curso da citada ação, mas que

já houve decisão da Procuradoria Geral de

Justiça, órgão máximo do MP no Estado,

refutando alegação de inconstitucionalidade da

mudança na Luops (Lei de Uso e Ocupação de

Solo) que autorizou o empreendimento e foi

posteriormente revogada pelo Executivo.

Revisão em plano diretor é questionada

Integrantes do CMPU (Conselho Municipal de

Políticas Urbanas) de Santo André e

representantes da sociedade civil questionam

as alterações no Plano Diretor da cidade que

deve ser encaminhada pela Prefeitura à

Câmara Municipal nos próximos dias. A minuta

foi aprovada em reunião do colegiado na

última quarta-feira.

Segundo a engenheira civil e representante do

MDDF (Movimento de Defesa dos Direitos de

Moradores em Favela) no CMPU, Raquel

Fernandes Varella, a LOM (Lei Orgânica do

Município) prevê que a revisão do Plano

Diretor ocorra até o 18º mês de mandato, e a

própria Lei do Plano Diretor define que essa

atualização deva ser feita ainda no segundo

ano de governo. Eleita em 2016, a atual

gestão está em seu terceiro ano.

A ausência de audiências públicas também foi

apontada como suposta irregularidade, além

de propostas de alteração na região do Parque

do Pedroso, sem a devida anuência do

conselho gestor do equipamento.

Em nota, a Prefeitura afirmou que a

prorrogação do prazo foi pedida à Câmara

Municipal, que a concedeu, e que também

foram realizadas as audiências públicas

necessárias para a legalidade do trâmite.

Com relação ao Parque do Pedroso, a

administração justificou que o Comitê Gestor

ainda não foi estruturado e que, por isso, não

poderia ser consultado para as alterações

propostas.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21870266&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal de Barretos

Data: 27/04/2019

Cidade tem 15 áreas contaminadas por

combustíveis automotivos e outros

produtos químicos, mostra estudo da

Cetesb

Barretos tem 15 áreas contaminadas,

principalmente por solventes químicos e

combustíveis automotivos. É o que mostra o

Relatório de Áreas Contaminadas e

Reabilitadas no Estado de São Paulo,

divulgado pela Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), com dados

referentes ao ano passado.

O relatório mostra ainda que deste total, duas

áreas estão sob investigação, uma está

contaminada com risco confirmado, uma em

processo de remediação e 11 em processo de

monitoramento para encerramento.

Na região abrangida pela agência de Barretos

da Cetesb, são 62 ocorrências em 13 cidades.

Deste número, 9 áreas estão sob investigação,

7 com risco confirmado, 7 em processo de

remediação, 30 em processo de

monitoramento para encerramento e 9 estão

reabilitadas para uso declarado. Os municípios

com o maior número de áreas contaminadas

na região são Barretos (15), Bebedouro (12),

Olímpia (10) e Guaíra (8).

Estado

O relatório mostrou aumento de 23% de locais

reabilitados no Estado de São Paulo. No ano

de 2018 foram registrados 1.453 e em 2017, o

número foi de 1.184.

Do total de 6.110 áreas, 1.397 estão em

processo de monitoramento para

encerramento, 225 em processo de

reutilização, 1.453 reabilitadas para uso, 697

contaminadas sob investigação, 897

contaminadas com risco confirmado e 1.441

em processo de remediação.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21865185&e=577

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Data: 29/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo1: Isto É

Data: 26/04/2019

Comissão deve votar na 2ª-feira MP sobre

Programa de Regularização Ambiental

São Paulo, 26 – A comissão mista que analisa

a Medida Provisória 867/18, que prorroga até

31 de dezembro o prazo para adesão ao

Programa de Regularização Ambiental (PRA),

deve votar na segunda-feira (29) o relatório

do deputado Sergio Souza (MDB-PR),

informou o portal Câmara em Notícias.

A MP altera a Lei 12.651/12, do novo Código

Florestal, que cita a inscrição no Cadastro

Ambiental Rural (CAR) como “condição

obrigatória” para adesão ao PRA. Produtores

que preencheram o CAR e entenderem que

têm áreas de reserva legal a serem

reflorestadas – caso tenham sido ilegalmente

desmatadas depois de 22 de julho de 2008 –

devem aderir ao programa de regularização

ambiental para quitar o passivo, seja

recompondo as áreas desflorestadas ou por

outros meios previstos no Código Florestal.

Entre as mudanças propostas na MP, está a

sugestão de que o período para adesão ao PRA

só seja encerrado quando os Estados

regulamentarem o tema. De acordo com o

relator, oito Estados não têm sequer a

regulamentação do PRA. A reunião será no

plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado, a

partir das 15 horas.

https://istoe.com.br/comissao-deve-votar-na-

2a-feira-mp-sobre-programa-de-

regularizacao-ambiental/

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Data: 29/04/2019

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Veículo: G1 Natureza

Data: 26/04/2019

Ministério do Meio Ambiente tira do ar

site especial com mapas de áreas

prioritárias para conservação

Conteúdo detalha áreas de risco para espécies

nativas e ecossistemas frágeis em 6 biomas

brasileiros. Pasta diz que fará ajustes por

causa de 'sombreamento entre biomas'.

O Ministério do Meio Ambiente retirou de seu

site diversas páginas que contêm mapas das

áreas prioritárias de conservação brasileiras.

Estão indisponíveis informações sobre as

"Áreas e Ações Prioritárias para a

Conservação, Utilização Sustentável e

Repartição dos Benefícios da Biodiversidade".

Procurado, o ministério afirma que o conteúdo

foi retirado do ar porque foi verificada a

necessidade de ajustes no mapa pois havia

um "sombreamento entre biomas". O

ministério não divulgou prazo para que o

conteúdo seja novamente colocado para

consulta.

A página areasprioritarias.mma.gov.br

concentrava a maior parte das informações

oficiais sobre o tema. Além dela, outras

páginas que continham informações sobre o

programa também foram excluídas, incluindo

notícias sobre o tema feitas pela área de

comunicação do ministério e resultados dos

processos de atualização dos mapas.

As "Áreas e Ações Prioritárias" são um

instrumento de política pública constituído em

2004 que baseia a criação de unidades de

conservação (UCs), o licenciamento de

atividades potencialmente poluidoras, a

fiscalização e a regularização ambiental. O

programa também recomenda ações

prioritárias e caracteriza ameaças e

oportunidades em cada um dos biomas

brasileiros.

O Instituto Chico Mendes de Conservação e

Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) usam a classificação

determinada pelo programa em ações de

fiscalização e em processos de licenciamento

ambiental.

O primeiro mapa foi divulgado em 2007. Os

registros foram atualizados em 2016 e mais

uma vez no final de 2018. Na última

atualização, os biomas do Cerrado, Caatinga e

Pantanal foram classificados em três níveis de

prioridades.

Sobreposição de biomas já era conhecida

Em nota, o ministério afirmou que o site foi

retirado do ar pois foi verificada a necessidade

de ajustes no mapa.

"Os ajustes se fizeram necessários pois havia

um sombreamento entre biomas. A decisão de

retirar do ar ocorreu para evitar a

disseminação de uma informação equivocada",

afirmou a pasta em nota.

"Informamos que os ajustes já estão sendo

realizados e encontram-se em fase final. Tão

logo seja finalizado, as informações serão

republicadas."

No site já existiam mapas que abordavam

justamente o sombreamento entre biomas, ou

seja, a existência de áreas onde um bioma se

sobrepõe a outro. Veja o mapa que mostra

todas as áreas prioritárias em sobreposição

nos biomas:

"É uma violação à transparência da gestão

pública, um desperdício de esforços – gastou-

se tempo e dinheiro para produzir esses

mapas – e uma infantilidade, porque as

informações seguem disponíveis na memória

da internet para quem quiser", diz Claudio

Angelo, coordenador de comunicação do

Observatório do Clima, entidade que reúne 36

ONGs ligadas à defesa do meio ambiente.

De acordo com a diretora-executiva da

Fundação SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota,

os mapas são um importante instrumento

para orientar a tomada de decisão em ações e

políticas públicas de conservação de espécies,

proteção e restauração das florestas nativas,

fiscalização e pesquisa com biomas brasileiros.

"Manter estes dados públicos, é dever das

autoridades, como exige a Lei de Acesso à

Informação, e direito da sociedade, que

acredita na melhoria de sua qualidade de

vida", afirma.

Notando que os mapas foram construídos com

a participação de especialistas das áreas

pública, acadêmica e não-governamental, ela

avalia que a elaboração do sistema tenha sido

um bom exemplo de "como a colaboração e a

participação social foram usados a serviço da

população".

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/04/26/ministerio-do-meio-ambiente-tira-do-ar-site-especial-com-

mapas-de-areas-prioritarias-para-conservacao.ghtml

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Data: 29/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Gaúcha ZH

Data: 26/04/2019

"Nós é que somos exemplo", diz ministro

do Meio Ambiente sobre críticas de

cientistas europeus

Grupo de 602 cientistas representando os 28

países-membros da União Europeia pedem

que compra de insumos brasileiros seja

condicionada ao cumprimento de

compromissos ambientais

Depois de um manifesto assinado por mais de

600 cientistas publicado nesta sexta-feira (26)

pedir à União Europeia que as negociações

comerciais com o Brasil sejam condicionadas à

sustentabilidade, o ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, posicionou-se. Em entrevista à

GloboNews, Salles afirmou que o "Brasil é

exemplo de sustentabilidade" e que o

"problema ambiental brasileiro está nas

cidades, e não no campo".

Salles afirmou que o agronegócio brasileiro "é

o mais comprometido com a preservação do

meio ambiente no mundo" e que, em

comparação com outros países, "nós é que

somos exemplo de cuidado com o meio

ambiente".

Nenhum desses países europeus faz nem de

longe o que o agronegócio brasileiro faz pelo

meio ambiente. (...) Nós é que mostramos

como é que se faz.

Ricardo Salles

ministro do Meio Ambiente

O documento assinado por 602 cientistas de

instituições europeias e duas instituições

indígenas brasileiras faz três recomendações

para que os europeus continuem consumindo

produtos brasileiros, todas baseadas em

princípios de sustentabilidade: que sejam

respeitadas a proteção dos direitos indígenas,

a redução do desmatamento e a participação

das comunidades locais nos acordos

comerciais.

O Ministério do Meio Ambiente disse, em nota,

que em nenhum país do mundo os produtores

rurais preservam mais o meio ambiente do

que no Brasil e que os assinantes do manifesto

deveriam antes olhar para o que fizeram em

seus próprios países.

Ainda não é assinante? Assine GaúchaZH e

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https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noti

cia/2019/04/nos-e-que-somos-exemplo-diz-

ministro-do-meio-ambiente-sobre-criticas-de-

cientistas-europeus-

cjuym8fbx01kp01roeg4ihpcq.html

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Data: 29/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Natureza

Data: 26/04/2019

Ministro rebate cientistas que pedem à

Europa que relação com o Brasil seja

condicionada à proteção ambiental

Manifesto assinado por 602 pesquisadores foi

publicado na 'Science'. Grupo cobra a proteção

dos direitos indígenas, a redução do

desmatamento e a participação das

comunidades locais nos acordos comerciais.

‘Brasil é exemplo de cuidado com o meio

ambiente’, diz ministro Ricardo Salles

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

rebateu nesta sexta-feira (26) um manifesto

assinado por mais de 600 cientistas que pede

à União Europeia (UE) que as negociações

comerciais com o Brasil sejam condicionadas à

sustentabilidade e que o bloco pare de

"importar desmatamento".

Em entrevista à GloboNews, Salles afirmou

que o manifesto não tem "credibilidade" e que

trata-se de uma "discussão comercial

disfarçada". O texto criticado pelo ministro,

assinado por 602 cientistas, levou um mês e

meio para ser escrito e foi publicado na

renomada revista científica "Science".

Durante a entrevista, o ministro disse que o

"Brasil é exemplo de sustentabilidade" e que o

"problema ambiental brasileiro está nas

cidades, e não no campo". Segundo ele, o

agronegócio brasileiro "é o mais

comprometido com a preservação do meio

ambiente no mundo".

Salles também afirmou ainda que, em

comparação com outros países, "nós é que

somos exemplo de cuidado com o meio

ambiente".

"Nenhum desses países europeus faz nem

de longe o que o agronegócio brasileiro faz

pelo meio ambiente. (...) Nós é que

mostramos como é que se faz’"- Ricardo

Salles, ministro do meio ambiente

Detalhamento do manifesto

O grupo que assina o texto tem

representantes de todos os 28 países-

membros da UE. O manifesto começa assim:

"O Brasil, que abriga uma das últimas grandes

florestas do planeta, está em negociações com

o seu segundo maior parceiro comercial, a

União Europeia. Nós incitamos o bloco europeu

a aproveitar essa oportunidade para garantir

que o Brasil proteja os direitos humanos e o

meio ambiente".

Os cientistas argumentam que as florestas, os

pântanos e as savanas do Brasil são cruciais

para o clima e a natureza do planeta. E

esperam que as instituições europeias

respeitem três condições: a proteção dos

direitos indígenas, a redução do

desmatamento e a participação das

comunidades locais nos acordos comerciais.

"As regras que valem para a produção

europeia aqui na Europa precisam valer

também para o que a Europa consome,

porque esse consumo está causando essa

destruição e essas violações", diz o brasileiro

Tiago Reis, da Universidade Católica de

Louvain, um dos autores do texto.

A carta lembra, ainda, que em 2011, o Brasil

desmatou mil km² para produzir a quantidade

de carne e ração exportadas para União

Europeia. Uma área equivalente a 300 campos

de futebol por dia.

Só no ano passado, segundo um levantamento

da Universidade de Maryland, nos EUA, mais

de um milhão de hectares de florestas

primárias desapareceram no país. A ONG

WWF-Brasil, que luta pela preservação

ambiental, acredita que não há solução local

ou global sem mudanças urgentes no Brasil.

"O Brasil é uma potência em termos de

conservação e biodiversidade e é uma

potência em produção de alimentos. E essas

coisas podem sim caminhar juntas. Eu acho

que a gente respeitar a questão ambiental e

social do Brasil nos garante uma posição

privilegiada em vários mercados", diz Mariana

Napolitano Ferreira, Gerente de Ciências do

WWF-Brasil.

O Ministério do Meio Ambiente disse em nota

que em nenhum país do mundo os produtores

rurais preservam mais o meio ambiente do

que no Brasil e que os assinantes do manifesto

deveriam antes olhar para o que fizeram em

seus próprios países.

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/04/26/ministro-rebate-cientistas-que-pedem-a-europa-que-relacao-com-o-brasil-seja-condicionada-a-protecao-ambiental.ghtml

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Data: 29/04/2019

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FOLHA DE S. PAULO Para filósofo conservador, meio

ambiente é tema mais urgente da atualidade Marco Almeida

Uma boa maneira de compreender o pensamento

conservador de Roger Scruton é ler o que ele tem a dizer sobre o meio ambiente.

Não há tema mais urgente e central no debate

público atual, diz. Ativistas ecológicos, contudo,

estão equivocados na forma de abordá-lo.

“Eles se concentram no que não podemos

controlar agora, a mudança climática, e ignoram

o que podemos controlar, a poluição pelo

plástico. Talvez possamos nos adaptar a um

aumento na temperatura, mas não a um mundo

em que tudo está contaminado pelo plástico”, afirma o filósofo, em entrevista à Folha.

Cuidar do que está próximo, buscar melhorias no

âmbito local, ter cautela com propostas que

pareçam inexequíveis. Com poucas variações,

essa é a receita que Scruton oferece para

responder a questões como nacionalismo, desigualdade e multiculturalismo.

“O conservadorismo é uma atitude perante a

vida. Baseia-se no apego a coisas herdadas e

numa suspeita de mudança radical”, conta ao jornal.

Num dos livros básicos para entender suas

ideias, “Como Ser um Conservador” (Record),

Scruton resume: “O conservadorismo advém de

um sentimento que toda pessoa madura

compartilha com facilidade: a consciência de que

as coisas admiráveis são facilmente destruídas,

mas não são facilmente criadas”. Alguns

exemplos: a paz, a liberdade, a lei, a vida familiar.

“Em relação a tais coisas, o trabalho de

destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da

criação é lento, árduo e maçante”, acrescenta.

Está aí, para ele, a desvantagem do

conservadorismo no debate público: “Sua posição

é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante, mas falsa”.

Scruton, contudo, não tem do que se queixar.

Nos últimos anos as ideias conservadoras

ganharam difusão em diversos países, inclusive

naqueles de base institucional menos consolidada, como o Brasil.

Principal expoente vivo do conservadorismo,

Scruton tornou-se também referência teórica da

nova direita brasileira. Mais de uma dezena de

seus livros ganharam edição no Brasil. A situação

era bem diferente há 15 anos, quando era pouco

conhecido mesmo no meio acadêmico brasileiro e

menções a ele na imprensa quase se restringiam

aos artigos de Olavo de Carvalho, o guru dos

grupos nacionais: “Conheço, mas tenho vergonha

de dizer que não o li. Vou fazê-lo”, diz.

A obra de Scruton é de temática vasta, abarca

reflexões sobre estética, religião e história da

filosofia. Mas a repercussão de seus textos

políticos fixou sua imagem como “defensor do

conservadorismo”.

Embora densos, seus livros passam longe do

tédio. A sofisticação de suas ideias, a forma

precisa de expressá-las e a verve provocadora

garantem o prazer da leitura, talvez até a um

comunista convicto.

Scruton celebra os indícios de uma onda

conservadora pelo mundo, mas vê um longo

trabalho pela frente para desfazer o que considera equívocos colados a essa corrente.

Talvez o principal deles seja o discurso das

esquerdas segundo o qual conservadores

ignoram, quando não se opõem, a pautas sociais e identitárias.

“Conservadores não ignoram questões sociais. Só

não acreditam que existam soluções socialistas

para eles. A desigualdade não é aliviada pela

retirada de bens dos ricos, mas pela oferta de oportunidades aos pobres”, responde.

“Quanto aos movimentos de identidade, são, em

grande parte, tentativas de encontrar uma

identidade social em oposição ao mundo

circundante. Essa tentativa é parte normal da

adolescência. Mas algumas pessoas também se

recusam a crescer.”

Para a surpresa de seus opositores, o filósofo

afirma que em certas situações o capitalismo

precisa ser controlado. O acúmulo excessivo de

poder econômico, explica, pode vir a ser uma

ameaça inevitável aos interesses da população e à soberania do país.

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Data: 29/04/2019

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A defesa dos Estados nacionais é outro ponto

central na sua obra. Defensor do brexit, Scruton

diz que a União Europeia ameaça a democracia

no continente, uma vez que a classe política

eleita em cada país não é mais responsável por seu povo.

“O povo britânico votou para deixar a UE porque

quer ser governado por pessoas que escolheu, e

não por outros que lhes são impostos.

Infelizmente, as pessoas que eles escolheram

querem permanecer na UE, uma vez que isso as

libera da responsabilidade de governar. Por isso,

o Parlamento tentou atrasar ou reverter o

processo”. A falta de autênticas lideranças conservadoras contribui para o impasse.

Com relação ao governo de Jair Bolsonaro,

reserva a prudência e o ceticismo que lhe são

caros. “A situação no Brasil não parece tão boa

para mim, e há claramente questões sobre o

caráter do presidente. Na política, no entanto,

você não pode esperar que o melhor tipo de pessoa chegue ao topo.”

E qual deveria ser a postura, de um governo

conservador? “Faça o mínimo possível, mas

corrija o que é necessário”.

https://www1.folha.uol.com.br/fronteiras-do-

pensamento/2019/04/para-filosofo-conservador-

meio-ambiente-e-tema-mais-urgente-da-

atualidade.shtml

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Data: 29/04/2019

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O potencial do agro paulista para atrair

investimentos

Wilson de Mello Neto

Agrishow começa hoje com a certeza de bons

negócios

O Brasil é um país que tem potencial para atrair

investimentos para os mais variados setores. No

entanto, um em especial tem-se destacado no

estado de São Paulo. A cadeia do agronegócio

lidera o ranking de interessados em investir em

um dos setores mais dinâmicos de nossa

economia e com potencial enorme para se

desenvolver ainda mais.

A Agência Paulista de Promoção de

Investimentos e Competitividade (InvestSP) está

em negociação com 28 projetos da cadeia

produtiva do agronegócio, que podem injetar R$

3,4 bilhões em investimentos no estado e gerar

mais de 6.000 empregos diretos.

Muitos são os motivos que despertam o interesse

dos investidores, tanto no agronegócio quanto no

território paulista.

Do ponto de vista econômico, o PIB do

agronegócio de São Paulo, sozinho, representa

20% do PIB brasileiro e 15% da economia do

estado mais rico do Brasil, segundo o Centro de

Estudos Avançados em Economia Aplicada

(Cepea/USP).

Mas não são apenas os aspectos econômicos que

pesam na hora de o investidor decidir por São

Paulo. Qualificação da mão de obra,

infraestrutura logística, adequação e pertinência

de políticas públicas são alguns dos critérios

levados em consideração. E são exatamente

esses critérios que colocam São Paulo como um

dos principais polos de atração de recursos.

Essas características do estado explicam, em

parte, o fato de existirem, neste momento, sete

projetos de investimento da cadeia do

agronegócio em fase de implementação. São

empresas que já escolheram São Paulo para

investir cerca de R$ 75,5 milhões e gerar

aproximadamente 720 empregos diretos.

Diante de todo esse potencial do agronegócio

paulista em atrair investimentos e produzir, não

é de se estranhar que a maior feira de tecnologia

agrícola do Brasil aconteça por aqui. Entre esta

segunda-feira (29) e 3 de maio, em Ribeirão

Preto, a Agrishow recebe empresas, produtores,

bancos, empresários e investidores do mundo

todo, que buscam em solo paulista aquilo o que

há de melhor para o seu negócio.

Certamente encontrarão, pois oportunidades não

faltam.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/04/

o-potencial-do-agro-paulista-para-atrair-

investimentos.shtml

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Data: 29/04/2019

41

Grupo de Comunicação e Marketing

Painel

Deputado do PRB deve relatar proposta que

altera a carreira e a aposentadoria dos militares -

Próxima batalha Deputados e dirigentes do PRB

estão confiantes de que a relatoria do projeto

que reestrutura a carreira e muda as regras de

aposentadoria dos militares será entregue a um

membro do partido. Dizem que, se Rodrigo Maia

(DEM-RJ) cumprir o combinado, a missão caberá

a Vinicius Carvalho (PRB-SP). A indicação do

paulista teve o aval da cúpula das Forças

Armadas. A proposta, vista como contrapartida à

reforma da Previdência dos civis, será alvo de

intenso debate.

Nos mínimos detalhes Os militares prepararam

uma cartilha para explicar aos públicos interno e

externo as mudanças que foram propostas ao

Congresso. Entre as alterações estão o aumento

do tempo de contribuição de 30 para 35 anos e a

taxação das pensões, hoje isentas de taxa. Para

os fardados, não há previsão de idade mínima.

Discurso oficial A cartilha diz que os militares

“estão ao lado da sociedade brasileira” e que sua

carreira “tem inúmeras peculiaridades e não

contempla os mesmos direitos trabalhistas dos

civis”. Assim que o projeto chegou, deputados

avaliaram que as alterações previstas para as

Forças são mais brandas do que as propostas aos

demais.

Pula para dentro Cresce o número de

parlamentares que quer incluir agentes de

segurança, como policiais civis e federais, nas

regras propostas para os militares. Além do

Capitão Augusto, presidente da bancada da bala,

que tem 307 membros, o deputado Nicoletti

(PSL-RR) prepara emenda nesse sentido.

Pula para dentro 2 O governo estipulou idade

mínima de 55 anos para a aposentadoria de

integrantes da PF e de outras corporações.

Quero mais O Capitão Augusto, que é policial

militar, também prega reduzir o tempo de

contribuição de sua categoria e dos bombeiros de

35 anos para 30.

Estamos juntos O presidente do Senado, Davi

Alcolumbre (DEM-AP), disse a aliados que vai

atuar para estender as regras previstas na

reforma da Previdência para o funcionalismo

federal ao dos estados e municípios. Na Câmara,

há pressão para desvincular as mudanças,

obrigando governadores a aprovarem seus

próprios projetos.

Tudo de novo Dirigentes do PSB e do PDT

avaliam que na entrevista à Folha e ao El Pais, o

ex-presidente Lula falhou na mensagem de união

da esquerda. Para essas siglas, ele manteve o

discurso de hegemonia do PT e provou que a

falta de autocrítica no partido vem de cima para

baixo.

Tudo de novo 2 Na entrevista, semana passada,

Lula disse que não se pode exigir que uma

legenda com os índices de votação do PT comece

a negociar alianças “abrindo mão de sua

candidatura”. Essa tese, avaliam integrantes da

cúpula do PSB e do PDT, será “sempre um

grande empecilho para a união das esquerdas”.

O fio que resta Dirigentes do PC do B discordam

e acham que Lula mostrou resistência e força.

Tanto líderes desta como de outras siglas viram

em trechos da fala do petista acenos ao STF –

próximo estágio dos recursos contra sua

condenação no caso do tríplex.

Voz do povo Apesar das tentativas de minimizar

os termos, as críticas feitas por Rodrigo Maia aos

filhos de Bolsonaro em entrevista ao Buzzfeed

foram celebradas por integrantes do Planalto e

do PSL que viram na fala do comandante da

Câmara um recado necessário ao presidente.

Fingi que nada vi Ao Buzzfeed, o democrata disse

que Carlos pode “ser doido à vontade”, mas que

age sob a coordenação do pai. Já Eduardo, que é

deputado, estaria deslumbrado. Maia disse que

as falas foram tiradas de contexto, mas o site

manteve o teor da entrevista. Bolsonaro declarou

que se tratava de “fake news”.

Panos quentes O ministro Paulo Guedes

(Economia) pediu desculpas a deputados do PSL

por ter elogiado o Partido Novo em entrevista à

GloboNews. A fala gerou incômodo na sigla de

Jair Bolsonaro.

TIROTEIO

Ao se recusar a lidar com diferenças,

Bolsonaro impõe de modo sofisticado a ditadura

do sim, senhor. ‘Só falo, não ouço’

De Carlos Lupi, presidente do PDT, sobre Jair

Bolsonaro dizer que seus ministros devem

concordar com ele ou “ficar em silêncio”

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/29/

deputado-do-prb-deve-relatar-proposta-que-

altera-a-carreira-e-a-aposentadoria-dos-

militares/

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Mônica Bergamo: Estado de SP indenizará

em R$ 50 mil jovem preso indevidamente

Marcus Leoni/Folhapress

O estado de SP terá que pagar uma indenização

de R$ 50 mil para um jovem que permaneceu

preso indevidamente por cerca de dois anos, em

Praia Grande. O pedido foi feito pela Defensoria

Pública de SP.

TEMPO

Ele foi detido em 2009 e a sentença foi proferida

em julho de 2011. O jovem foi condenado a

cumprir a pena em regime aberto. A lei prevê, no

entanto, que, como ele era menor de 21 anos na

data do delito, a demora para a conclusão do

processo extingue a punição —o juiz reconheceu

isso.

DEMORA

Apesar da determinação de soltura imediata, o

alvará não foi expedido e o jovem permaneceu

preso até dezembro de 2013.

ERRO

Em razão da prisão ilegal, a Defensoria entrou

com o pedido de indenização por danos morais

no valor de R$ 150 mil. O órgão afirma, ainda,

que entrará com recurso por considerar os R$ 50

mil não condizentes com o dano gerado.

NINGUÉM VIU

O doleiro Vinícius Claret, conhecido como Juca

Bala, diz que não acompanha o noticiário

envolvendo os doleiros que seguem foragidos no

exterior um ano após a Operação Câmbio,

Desligo, que foi deflagrada a partir de sua

delação premiada.

SEM PESO

“Tenho a consciência tranquila de quem fez a

coisa certa”, afirma ele. Segundo Claret, quem

acompanha os processos em que ele está

envolvido é o seu advogado, Márcio Delambert.

AULÃO

O doleiro também diz que não sente medo de

retaliações por parte das pessoas que delatou.

Ele afirma que, atualmente, está focado no

desenvolvimento de palestras corporativas em

compliance.

CATRACA

O vereador Aurélio Nomura (PSDB) protocolou

um projeto que obriga a Prefeitura de SP a

justificar aumentos nas tarifas de transportes

públicos com ao menos 30 dias de antecedência.

BALDEAÇÃO

Hoje, a lei prevê o prazo de cinco dias antes dos

novos valores entrarem em vigor. “O objetivo é

que possamos discutir esses reajustes mais

amplamente com a sociedade. Porque, apesar de

tudo, ainda é uma caixa preta”, afirma Nomura.

IDENTIDADE

Depois de serem expostas no Parque do

Ibirapuera por seis meses, cinco esculturas da

artista Anita Kaufmann chegaram ao parque

Trianon, onde ficarão até o dia 1º de junho; as

peças integram a série “Quem Sou Eu”.

MÃOS...

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, quer

realizar uma avaliação dos imóveis em que

funcionam equipamentos culturais e outros locais

vinculados ao ministério, inclusive aqueles

provenientes do legado olímpico. Terra criou um

grupo de trabalho para elaborar o estudo.

...À OBRA

Compete ao grupo sugerir encaminhamentos

para o diagnóstico da situação estrutural dos

imóveis, propor o mapeamento de riscos

relativos aos equipamentos e propor medidas e

orçamentos para eliminação dos pontos críticos

identificados.

PRAZO

Um relatório deve ser entregue em até 120 dias

com diagnóstico de avaliação de riscos e plano de

ação, conforme o caso, e indicação de

providências a serem adotadas.

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MEMÓRIA

A coleção de livros, peças, filmes, prêmios e

fotografias do ator e diretor Antônio Abujamra

(1932-2015) foi doada, em forma de comodato

pela família, à SP Escola de Teatro.

PARA TODOS

A instituição irá criar um espaço em sua sede no

Brás para acomodar o acervo, que ficará

disponível à visitação e consulta do público.

A inauguração do espaço será no dia 13 de maio.

O evento terá um show do músico André

Abujamra, filho do diretor.

RISCA...

O estilista Ronaldo Fraga vai comandar duas

oficinas de desenho no espaço cultural A Casa do

Parque, no bairro Alto de Pinheiros, em SP. A

primeira, Oficina do Desenho para Quem Não

Desenha mas Adora Vinho, será no dia 10 de

maio à noite.

...E RABISCA

E, no dia seguinte, será a oficina “Libertação do

Desenho com Ronaldo Fraga”.

NA PASSARELA

Os atores Chay Suede e Laura Neiva e a

empresária Costanza Pascolato |3| foram ao

desfile da Handred no SPFW, na quinta (25). O

cantor Lulu Santos e o seu marido, Clebson

Teixeira, o idealizador do evento de moda, Paulo

Borges, e o estilista André Namitala estiveram

por lá. Os modelos Akin Cavalcante e Emanuel

Ramos desfilaram.

CURTO-CIRCUITO

O presidente da IE University, Santiago Iñiguez,

lança o livro “Business Despite Borders”. Nesta

segunda (29), na Fundação Getúlio Vargas, em

São Paulo.

O criminalista Eduardo Reale Ferrari analisa o

projeto anticrime do ministro Sergio Moro. Nesta

segunda (29), no Congresso de Direito e

Processo Penal, em Belo Horizonte.

O engenheiro Luiz Carlos Ciocchi assume nesta

segunda (29) a presidência da Furnas em

cerimônia que será realizada na sede da

empresa, no Rio de Janeiro.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/estado-de-sp-indenizara-em-r-

50-mil-jovem-preso-indevidamente.shtml

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ESTADÃO

Direto da Fonte

Sonia Racy

É a comunicação, estúpido!

A área de comunicação do governo Bolsonaro

como um todo está travada. Pelo que se apurou,

a trava é consequência da resistência de uma

parte dos integrantes do setor que não está

convencida da necessidade de investir em uma

boa comunicação.

Que possibilitaria ao governo ser ouvido de

maneira organizada, efetiva e transparente.

Comunicação

Consta que o presidente e sua família já

defendem a guinada mas Bolsonaro está

precisando antes convencer outros integrantes

do governo que são adeptos do silêncio.

Do lixo ao luxo

Ricardo Salles replica sua decisão tomada na

época em que exerceu o cargo de secretário de

Alckmin na União. Ele liberou utilização do lixo

para geração de energia.

Para tanto, o ministro do Meio Ambiente mais

seus colegas Bento Albuquerque e Gustavo

Canuto já assinaram portaria interministerial

detalhando a medida. "Isso vai revolucionar o

mercado de geração de energia e, ao mesmo

tempo, ajuda a retirar lixo entulhado nos aterros

e nas ruas", explica Salles.

Quem entra

Salim Mattar chamou o empresário Danilo

Pacheco, do Instituto de Formação de Líderes,

para fazer parte de sua equipe na Secretaria de

Privatização.

Quadrado

Flávio Bolsonaro e Maurício Bittar apresentaram,

esta semana, PL revogando capítulo do Código

Florestal que aborda a reserva legal - área

do imóvel rural que não pode ser desmatada mas

pode ser explorada de forma sustentável.

Em tempo: esse aspecto do código levou 13 anos

para ser aprovado pelo Congresso.

Demandas

Agora será oficial. Romero Jucá, presidente do

MDB, avisa: o partido vai emitir posição oficial na

segunda-feira sobre a reforma da Previdência.

Além das demandas conhecidas, o partido vai

defender uma forma de transição para o abono.

O partido, segundo Jucá, também pretende

mostrar o tamanho do cortes de custos na versão

final da proposta de reforma de Temer.

Desconfia-se que, no frigir dos ovos, ficarão elas

por elas.

'ALUNO REQUER PRATICA, NÃO IDEOLOGIA'

De cada 10 alunos, dos 50 milhões da educação

básica, no Brasil, cinco não terminam o curso.

Apenas três sabem português e só um sabe

matemática. Essa é a realidade que o MEC

precisa enfrentar, para tirar o País dos últimos

lugares em todos os rankings de educação do

planeta. Viviane Senna, presidente do Instituto

Ayrton Senna - que ela criou logo após a morte

do irmão, em 1994 - fez dessa causa uma

cruzada pessoal. E hoje comanda luta que

envolve 1,5 milhão de crianças e jovens,

impactando 40 mil educadores em 700 cidades

do País.

Na quarta que vem, i.° de Maio, o instituto

promove em Interlagos evento duplo para

marcar os 25 anos da morte do grande ídolo do

brasileiro em San Marino, na Itália. Ele inclui um

pacote de atividades esportivas e culturais - e,

em paralelo, o início da campanha "Valorização

do Professor". Nesta entrevista, Viviane destaca

os quatro pontos que considera "os motores"

para levar a educação no Brasil a um patamar

melhor: alfabetização, professor, gestão eficiente

da educação e base em evidências. O bom

professor precisa, diz ela, "de uma boa formação

prática, não teórica, ideológica, como vem

ocorrendo no Brasil".

Como foi viver esses 25 anos sem Ayrton? "A

saudade sempre estará presente em todos nós.

Suas conquistas, dentro e fora das pistas,

marcaram nossa família e todos os brasileiros.

Acho que nem ele nem esse grande legado de

valores serão esquecidos". Viviane resumiu, na

conversa, o que falou com o presidente

Bolsonaro no encontro que tiveram após as

eleições: "Ele me pediu um diagnóstico da

educação brasileira. O que mostramos foi que o

Brasil tem 50 milhões de alunos na educação

básica e, de cada 10 , só cinco terminam a

educação básica. Se fosse um hospital, de cada

10 pacientes que entram só cinco sairiam vivos.

E dessa metade que ficou na escola, apenas três

em cada 10 sabem português e só um sabe

matemática adequadamente."

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Para mudar o cenário, ela menciona quatro

"motores": alfabetização, professor, gestão

eficiente da educação e base em evidências - que

podem tirar o Brasil das últimas posições nos

rankings mundiais de educação. De que forma?

"No ensino médio, o instituto desenvolveu um

modelo inovador que, implementado, poderia

elevar o nível do País no Pisa, em poucos anos,

das últimas colocações ao nível dos EUA." E

quanto a salário e carreira? "Ambos precisam

estar atrelados a resultados de alunos, não a

número de títulos ou anos de trabalho. A

experiência mostra que estes itens não estão

relacionados à melhora de aprendizagem."

O que pretende a campanha "Valorizar o

Professor"? Segundo ela, pretende reposicionar

alguém que é responsável por 70% da

aprendizagem do aluno. Além de trabalhar com o

desenvolvimento de competências clássicas ler,

escrever, calcular, ter raciocínio lógico -, o

instituto desenvolve as chamadas habilidades

socio-emocionais ou soft skills, extremamente

importantes para as crianças darem certo não só

na escola, mas também na vida. Criatividade,

colaboração, trabalho em time, persistência,

foco, iniciativa e flexibilidade são habilidades

decisivas para o século 21. / GABRIEL MANZANO

NA FRENTE

A Qualicorp decidiu. Vai patrocinar terças-feiras

gratuitas no MASP.

Christian von Hertwig Ferraz, Inaldo Maia, Ronan

Aguiar e João Marcos Verçosa recebem Oscar

Filho e Zé Neves para noites de humor do Coco

Bambu Lounge.

A Martu, da carioca Marta Macedo, abriu sua

primeira loja em São Paulo, na Oscar Freire. Já

funcionando em soft opening.

Vic Meirelles fez paisagismo em homenagem às

mães. Hoje, no Shopping Pátio Higienópolis.

Os Amigos da Praça da Vila Buarque, no centro

de SP, conseguiram doação de 13 mil mudas do

Viveiro Manequinho Lopes. E organizaram

mutirão para plantá-las hoje.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=21850412&e=577

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O dever do saneamento - Opinião - Estadão

Apesar de ser a oitava economia do mundo, o

Brasil ocupa a 106.ª posição quando o assunto é

saneamento. Os indicadores de água e esgoto do

País são rigorosamente desproporcionais da

realidade econômica e social, atrás de Chile,

México e Peru, relata o estudo Panorama da

Participação Privada no Saneamento 2019. Até a

Bolívia, por exemplo, trata melhor a água de sua

população do que o Brasil.

Os números nacionais são estarrecedores. Trinta

e cinco milhões de brasileiros não têm acesso à

água potável. Cem milhões ainda não têm acesso

ao serviço de coleta de esgoto. De cada 100

litros de esgoto lançados diariamente no meio

ambiente, 48 litros não são coletados. Além

disso, parte considerável do esgoto coletado não

é tratada. Estima-se que, por dia, cerca de 1,5

bilhão de metros cúbicos de esgoto coletado não

é tratado. A título de comparação, no Chile,

99,1% das casas dispõem de serviço de esgoto.

São conhecidas as consequências dessa

infraestrutura insuficiente de saneamento. Por

exemplo, em 2017, 35% dos municípios (1.933)

registraram epidemias ou endemias provocadas

pela falta de saneamento básico, segundo dados

do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE). A doença mais relatada foi a dengue,

transmitida pela picada do mosquito Aedes

aegypti, que se reproduz em água parada. No

período, 1.501 municípios (26,9%) registraram a

ocorrência de dengue. Em seguida, as doenças

mais comuns relacionadas à falta de saneamento

são a disenteria (23,1%) e as verminoses

(17,2%).

Nada disso, infelizmente, é uma novidade. Em

2007, o Congresso aprovou a Lei 11.445/07,

estabelecendo as diretrizes nacionais para o

saneamento básico. O objetivo era assegurar um

novo patamar no País para o abastecimento de

água, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana

e o manejo de resíduos sólidos e a drenagem de

águas pluviais urbanas. Na tentativa de

coordenar esforços, o Congresso atribuiu à União

a competência para elaborar um Plano Nacional

de Saneamento Básico. Redigida em 2014, a

versão atual definiu como metas a

universalização do abastecimento de água até

2023 e o atendimento de 92% da população com

rede de esgoto até 2033.

Tudo indica, no entanto, que essas metas não

serão cumpridas. A estimativa é de que seriam

necessários investimentos da ordem de R$ 20

bilhões por ano para alcançar esse novo patamar

de saneamento. Nunca se alcançou tal montante.

Em 2016, por exemplo, foram investidos R$ 11,3

bilhões. Além de ser insuficiente para alcançar a

universalização, o baixo investimento é incapaz

de suprir carências estruturais básicas, que

geram prejuízos ao País. Por ano, estima-se que

o Brasil perde cerca de R$ 10 bilhões com o

tratamento inadequado da água.

Um dos possíveis caminhos para reverter esse

quadro é o aumento dos investimentos privados.

No entanto, a participação da iniciativa privada

continua sendo muito pequena. Nos últimos dez

anos, passou de 3,89% para 5,83% o porcentual

de municípios que contam com algum

atendimento privado no saneamento, indica o

estudo Panorama da Participação Privada no

Saneamento 2019.

Uma das causas para essa pequena participação

privada são as muitas barreiras regulatórias. Há

casos de empresas com dinheiro disponível para

investir em saneamento, mas não conseguem

firmar contratos com os municípios.

Em 2017 e 2018, apenas três licitações foram

feitas no setor de saneamento, aponta estudo da

GO Associados. O atual marco regulatório não

incentiva a busca por novos contratos. A

legislação vigente permite, por exemplo, que os

contratos em vigor sejam automaticamente

renovados, sem licitação.

É urgente universalizar a infraestrutura de

saneamento no País. Em 2015, a ONU

reconheceu o saneamento básico como um

direito humano. Cabe ao poder público o dever

de viabilizar os investimentos no setor. A

manutenção da atual infraestrutura,

clamorosamente insuficiente, é uma vergonha

nacional.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,o-dever-do-

saneamento,70002808133

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VALOR ECONÔMICO Projeto põe em risco vegetação nativa de

três Bahias

Por Daniela Chiaretti | De São Paulo

O Brasil corre o risco de desproteger 167 milhões

de hectares de vegetação nativa. A área

corresponde a 20% do território brasileiro ou três

vezes o Estado da Bahia. A ameaça de se

permitir um desmatamento dessa dimensão está

contida em projeto de lei dos senadores Flávio

Bolsonaro (PSL/RJ) e Márcio Bittar (MDB/AC).

Com três artigos, o texto revoga a

obrigatoriedade de se manter parte da vegetação

nativa nas propriedades rurais, a chamada

"reserva legal".

A análise numérica e os impactos do PL

2362/2019 foram feitos pelo engenheiro

agrônomo Gerd Sparovek, professor titular da

Universidade de São Paulo e coordenador do

GeoLab, renomado laboratório de

geoprocessamento da Escola Superior de

Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Sparovek usou em seu trabalho cerca de 25

referências de pesquisadores publicadas nas mais

importantes revistas científicas do mundo.

A reserva legal é uma área de vegetação nativa

que deve ser mantida por lei no imóvel rural. O

conceito existe desde 1934, com o primeiro

Código Florestal. Na edição atual do código, de

2012, ficou estabelecido que se deve manter, na

Amazônia, 80% da área de florestas e, no

cerrado, 35%. Nas demais regiões, o percentual

é de 20%.

É isso que a proposta dos dois senadores quer

eliminar e "garantir o direito constitucional de

propriedade". A proposta se fundamenta na

constatação de que o país "é um dos que mais

preservam sua vegetação no mundo". Depois

assume tom contundente: "Nenhuma outra

nação pode dar receitas prontas de

conservação".

O primeiro parágrafo do PL de Bolsonaro e Bittar

termina com a mensagem que sugere uma

conspiração internacional contra o Brasil: "Não

há pertinência no clamor ecológico fabricado

artificialmente por europeus, norte-americanos e

canadenses e imposto ao país e a seus

produtores rurais, chegando a determinar,

segundo interesses políticos e comerciais

estrangeiros, o rumo de nossa produção,

desenvolvimento e legislação ambiental".

O Brasil tem 63% de suas terras cobertas por

florestas. Há vários outros com mais cobertura

vegetal em proporção ao território. O Brasil

ocupa a 20ª posição segundo a IUCN e o

MapBiomas, especializadas no tema. "A proteção

de florestas no país é comparável a diversos

países desenvolvidos e em desenvolvimento, e a

ocupação de sua área agrícola segue a média

mundial", diz Sparovek. "Em relação a estes dois

aspectos, o Brasil não representa exceção."

A revisão do Código Florestal foi intensamente

discutida em 2012. Na ocasião, segundo cálculos

de pesquisadores citados por Sparovek, as

exigências para a reserva legal foram reduzidas -

seriam 203 milhões de hectares, mas se

tornaram 167 milhões de hectares. "A redução de

exigência de reserva legal visando assegurar a

produção já foi feita", diz a análise.

O pesquisador lembra que o Código Florestal não

restringe as reservas legais a áreas voltadas

apenas à proteção. É possível recompor o que se

perdeu de vegetação nativa com o plantio

intercalado com exóticas e frutíferas. Ou seja, na

recomposição das reservas legais permite-se a

introdução de eucalipto ou pinus, a produção de

borracha e frutas. Essas opções econômicas

permitem a geração de renda em 50% das

reservas legais a serem regularizadas.

A maior parte das áreas de vegetação que

poderiam ser desmatadas com a proposta dos

dois senadores é de baixa aptidão agrícola, segue

ele. "São áreas onde o solo é ruim, o clima ou a

topografia não são adequados e podem não

interessar a quem produz com alta tecnologia",

diz Sparovek.

O Código Florestal diz que a reserva legal deve

ser mantida além das áreas de preservação

permanente (APPs), que são as áreas verdes ao

longo dos rios, no topo de morros e que

protegem as nascentes. O PL dos dois senadores

quer manter apenas as APPs.

A análise de Sparovek contrapõe a tese de que é

preciso eliminar a obrigatoriedade da reserva

legal para abrir espaço à produção agropecuária.

"A forma tradicional como se expande a fronteira

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agropecuária no Brasil indica o oposto", diz.

"Proprietários rurais, naturalmente, ocupam

primeiro as melhores terras de uma região e

também abrem nas fazendas as melhores áreas",

diz. "Por que um produtor rural abriria sua

fazenda nas piores terras e deixaria a vegetação

natural nas áreas mais aptas para a agricultura?"

questiona ele.

"O desmatamento nas reservas legais resultaria

na perda do bem natural e dos serviços

ecossistêmicos, sem possibilitar sua conversão

para uso agrícola de alta tecnologia", conclui. As

áreas correm o risco de serem desmatadas para

dar lugar a pastos extensivos que degradariam

em "menos de uma década", estima.

O senador Bittar apresentou seu projeto (PLS

1.551/19) em 19 de março, sem coautor. O texto

foi encaminhado à Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ). O relator era o senador Fabiano

Contarato (Rede-ES). Depois, contudo, quando

Flávio Bolsonaro decidiu pela coautoria, o projeto

ganhou nova numeração e novo relator, que

passou a ser o senador Roberto Rocha (PSDB-

MA).

https://www.valor.com.br/brasil/6230383/projet

o-poe-em-risco-vegetacao-nativa-de-tres-bahias

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Com ONS do gás e abertura só em 2022,

Petrobras desagrada Guedes

Por Daniel Rittner | De Brasília

Em documento apresentado ao governo, a

Petrobras prevê um cronograma de abertura para

o mercado de gás que se estende até 2022. A

estatal fala na "ideia inicial" de assinar um termo

de compromisso, em prazo de dois meses, com o

Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(Cade) e com a Agência Nacional do Petróleo

(ANP). O roteiro traçado pela petroleira, nas

conversas com os ministérios da Economia e de

Minas e Energia, inclui cinco pontos.

Uma das propostas mais controversas é a criação

de um Gestor Independente do Mercado de Gás

(GIMG), inicialmente como subsidiária integral da

Petrobras, que teria entre suas tarefas coordenar

o acesso de empresas aos gasodutos de

transporte. Esse gestor, de certa forma

comparável ao papel exercido pelo ONS no

sistema elétrico, só se transformaria em ente

privado e com a participação de representantes

do mercado daqui a três anos.

Na apresentação, obtida pelo Valor, a Petrobras

mostra disposição de firmar um termo de

compromisso com Cade e ANP em junho. O

gestor independente seria constituído no segundo

semestre.

A proposta, no entanto, foi muito mal recebida

pelo ministro Paulo Guedes e pelo time de

economistas convidados por ele para estudar o

assunto. Carlos Langoni, ex-presidente do Banco

Central e diretor do Centro de Economia Mundial

da Fundação Getulio Vargas (FGV), discorda

frontalmente da ideia. Ele cita que os EUA e até

mesmo a Argentina, onde o mercado de gás é

bem mais desenvolvido do que no Brasil, não

possuem um órgão semelhante. A União Europeia

é um caso diferente, compara, porque tem 28

sócios e importa quase todo o gás de

fornecedores como Rússia e Argélia.

Para Langoni, um dos principais interlocutores de

Guedes para pensar uma abertura do setor, o

atual marco regulatório do gás amplifica

distorções e gera uma superposição de

ineficiências. "Vivemos uma situação esdrúxula:

o Brasil já é um grande produtor de gás natural,

essa produção vai crescer muito nos próximos

anos e temos um dos maiores custos do gás para

a indústria do mundo."

Langoni acredita que o custo do insumo para a

indústria brasileira, hoje na faixa de US$ 12 a

US$ 14 por milhão de BTU (unidade de referência

no setor), pode cair à metade. No Japão e na

Coreia, esse valor costuma ficar entre US$ 7 e

US$ 8. Na UE, apesar de todo importado, varia

de US$ 6 a US$ 7. Nos Estados Unidos, com o

impulso dado pelo "shale gas", não costuma

passar dos US$ 3.

O economista vê o advento do pré-sal como uma

oportunidade semelhante para dinamizar a

indústria no Brasil. "Vamos sair de 60 milhões

para 160 milhões de metros cúbicos por dia, nos

próximos quatro anos, já considerando a

reinjeção [de gás nos poços produtores]. Temos

a oferta e não temos a demanda. Tudo por causa

de um congestionamento regulatório e

contratual", afirma.

Que não se espere um pacote, com redução

imediata e forçada dos preços, diz Langoni. "Não

é um pacote. É um processo ordenado de

desregulamentação, que acompanha o aumento

da oferta, sem canetadas e artificialismos. Eu

acredito no mercado."

O presidente da Associação Brasileira dos

Grandes Consumidores Industriais de Energia

(Abrace), Paulo Pedrosa, está otimista com as

perspectivas dadas pelo novo governo. "Essa

base conceitual, que está assegurada pelo

Guedes e pelo Langoni, é da solução via

mercado", diz Pedrosa. "Quando não há essa

consistência nos conceitos, a dispersão de

interesses é muito maior, e lobbies disfarçados

podem emplacar. Agora, o governo está dando o

norte. Assim, teses intervencionistas e

protecionistas são desmascaradas muito mais

facilmente do que quando não há consistência."

Um estudo da Abrace mostra que o custo unitário

do gás natural na indústria brasileira aumentou

1.410%, quase sete vezes acima do IPCA, desde

2000. O estudo simula, então, o que ocorreria

com uma tarifa compatível com o padrão

internacional a partir de 2019. Conclusão: o fluxo

anual de investimentos no setor produtivo

poderia subir R$ 63 bilhões. E o crescimento do

PIB na próxima década, que ficaria em 2,2% ao

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Grupo de Comunicação e Marketing

ano, saltaria para 2,6% no período com o cenário

de queda do preço.

Com as promessas oficiais de tomar medidas, é

grande a expectativa das empresas. O gerente

de assuntos governamentais e regulação da

Eneva, Rômulo Florentino, garante que há apoio

à liberalização do mercado. Ele pede, no entanto,

que os esforços não se concentrem

exclusivamente no pré-sal. "Seria muito

importante também um olhar para o gás

produzido em terra."

No caso da Eneva, que tem uma capacidade de

produção atualmente em 8,4 milhões de metros

cúbicos por dia no Maranhão, tem planos de

dobrar a geração de energia termelétrica (a

partir do gás) até 2023. Um ponto crucial, na

avaliação de Florentino, é ter menos regras

diferentes por Estados. "A harmonização de

regras pode fazer com que projetos como o

nosso sejam viabilizados."

https://www.valor.com.br/brasil/6230369/com-

ons-do-gas-e-abertura-so-em-2022-petrobras-

desagrada-guedes

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Data: 29/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Informações integradas são destaque na

Agrishow

Por Ediane Tiago | Para o Valor, de São Paulo

A conectividade embarcada em tratores,

colheitadeiras e plantadeiras é artigo comum nos

estandes da feira internacional de tecnologia

agrícola, a Agrishow, que começa hoje na cidade

de Ribeirão Preto (SP). Termos como agricultura

de precisão, banda larga, sensores, drones e

análise de dados em tempo real entraram de vez

para o linguajar do campo.

Neste ano, a grande novidade está no

lançamento do banco de dados colaborativo do

agricultor (BDCA), iniciativa tocada pela

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e

Equipamentos (Abimaq). A plataforma resolve

uma barreira importante para o adensamento da

transformação digital: a integração das

informações. Francisco Matturro, presidente da

Agrishow, explica que os fabricantes investiram

em sistemas próprios, criando ilhas de

informações. "O produtor precisa agrupar os

dados das diferentes máquinas e sensores",

comenta. A integração, lembra o executivo,

consome recursos em desenvolvimento próprio

ou contratação de aplicativos.

Pelas regras do BDCA, é o produtor quem escolhe

o que vai compartilhar ou segregar na

plataforma. Dessa forma, protege informações

estratégicas e, ao mesmo tempo, alimenta uma

base comum. "As informações são do produtor. É

ele quem decide o que fazer com elas", reforça

Matturro. Segundo ele, o interesse pela

transformação digital deve ser, novamente, um

dos motores da Agrishow. No ano passado, o

evento registrou negócios de R$ 2,7 bilhões. Para

este ano, a meta é ampliar entre 8% e 10% o

volume faturado. "Em um raio de cem

quilômetros de Ribeirão Preto, os hotéis estão

lotados", anima-se. Quem for ao evento vai ter

acesso à arena de inovação - composta por

startups do setor, as agritechs - e à exposição de

máquinas e sistemas produtivos turbinados por

soluções de análise de dados.

A capacidade de transformar dados em

informações relevantes para o produtor também

será propulsora de parcerias. A Climate - divisão

de agricultura digital da Bayer - anuncia, no

evento, aliança com a fabricante de

equipamentos Stara. O objetivo, diz Mateus

Barros, líder da Climate para a América Latina, é

permitir o acesso, em tempo real, às informações

de produção. Por isso, a empresa busca

integração com o maior número possível de

fabricantes de equipamentos. "A Stara é uma

marca nacional relevante", comenta. Com a

parceira, a Stara entra na lista que conta com

empresas como Case IH, Massey Ferguson, New

Holland, Valtra e John Deere.

Para divulgar a plataforma, a Climate preparou

uma maquete em 3D de uma fazenda. A ideia é

demonstrar, de forma interativa, como as

ferramentas auxiliam o agricultor, gerando

relatórios e informações sobre o processo

produtivos - do plantio à colheita. "Entre os

recursos, estão as imagens de satélite, que

ajudam a verificar o desenvolvimento da

lavoura", diz Barros.

Pelas regras do BDCA, é o produtor quem escolhe

o que vai compartilhar ou proteger na plataforma

A Embrapa também reforçou o cardápio para a

Agrishow. Entre as tecnologias, está a de

ressonância magnética nuclear (RMN).

Desenvolvida nos laboratórios da unidade de

instrumentação de São Carlos (SP), a solução

analisa a qualidade de grãos como soja e

amendoim. Sem destruir a amostra, é possível

conhecer o teor de óleo dos grãos. O processo

leva apenas alguns segundos. De acordo com a

Embrapa, a ressonância ainda permite, no caso

do amendoim, verificar dados de umidade, teor

de proteína e de substâncias como ômega 9 -

óleo fundamental para a síntese de hormônios.

Na área de informática, as novidades estão

concentradas em agricultura digital e inteligência

artificial. Na Agrishow será possível conhecer

sistemas de integração - ou APIs - criados pela

Embrapa. Por meio deles, a empresa de pesquisa

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Grupo de Comunicação e Marketing

agropecuária permite acesso a dados e modelos

gerados dentro da instituição. Com eles,

desenvolvedores de software e aplicativos podem

criar soluções para o agronegócio. A plataforma

contém desde dados climáticos até informações

sobre cultivares.

Na seara da inteligência artificial, a Embrapa

separou um conjunto de técnicas que auxiliam o

produtor na identificação de sintomas de doenças

agrícolas. Os sistemas utilizam técnicas de visão

computacional para processar imagens e indicar

os riscos. A solução é resultado do trabalho de

uma rede de especialistas em fitopatologia da

Embrapa, que trabalhou em parceria com o

Instituto Biológico, para construir um banco de

dados com mais de duas mil imagens,

abrangendo culturas como soja, café, feijão, trigo

e milho.

Já a startup TCL aposta na sua plataforma de

soluções financeiras para angariar clientes na

Agrishow. A empresa trabalha com antecipação

de recebíveis e incluiu a cédula de produto rural

(CPR) em seu portfólio. "O produtor pode utilizar

o título para antecipar recebimento de créditos",

explica Paula Fernandes Fabeni, fundadora da

empresa. Segundo ela, a operação agiliza ao

financiamento da safra e permite que o agricultor

amplie a produtividade. "Ele pode negociar

insumos e plantar em uma época mais propícia

porque está com o dinheiro na mão", diz. A

solução usa tecnologia de contabilidade

distribuída (blockchain) para garantir a

confiabilidade.

https://www.valor.com.br/empresas/6230149/inf

ormacoes-integradas-sao-destaque-na-agrishow

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Integração com pecuária reduz emissão de

carbono

Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

"Misturar para lucrar" é o lema de inovações que

estão mudando a forma de produção e o visual

da paisagem em fazendas do oeste baiano,

fronteira do agronegócio.

O avanço está na interação entre dois

protagonistas que tradicionalmente se

mantinham afastados, cada qual no seu

"quadrado": lavoura e gado. A união exige

mudanças produtivas, como na estratégia do

grupo Triunfo, em Formosa do Rio Preto (BA):

após o período de cria e recria, o boi é levado

para engorda não mais em áreas de pastagens

exclusivas à pecuária mas sim em meio ao

cultivo de grãos. Na propriedade agrícola, o

capim não mais é um intruso. Plantado para

alimentar os animais e fornecer forragem à

melhoria do solo, tem permitido safras nas

estações secas, com maior rentabilidade e

ganhos ambientais.

O modelo resulta em menor necessidade de

novas terras para agropecuária, o que significa

redução do risco de desmatamento e de

emissões de carbono. "Onde passa o boi se

produz mais soja", atesta o produtor Eduardo

Manjabosco, um dos sócios das fazendas, no

total de 14,7 mil hectares de grãos. "A

integração com o gado é importante para se

obter mais palhada, na lógica do ganha-ganha",

reforça o produtor.

A trajetória se iniciou quando o pai migrou do Rio

Grande do Sul para o Cerrado, no fim da década

de 1980, mas não conseguia evoluir na produção

agrícola devido à estação chuvosa bastante

curta. Para obter a forragem necessária ao

manejo do solo, via plantio direto, a solução foi

cultivá-la em consórcio com o milho e utilizá-la

após a colheita das espigas. Além do uso no

preparo da terra para a soja, o capim

(braquiária) passou a servir também como pasto,

depois que o grupo entrou no ramo da pecuária,

inicialmente visando nutrir os bezerros com os

resíduos da lavagem de grãos.

"Em algumas regiões, em especial as que

apresentam solos de baixa fertilidade, os

produtores estão colocando pastagens para

viabilizar a agricultura", diz Robélio Marchão,

pesquisador da Embrapa Cerrados. Na soja, o

ganho de produtividade é de 10% a 15%, além

do aumento de matéria orgânica no solo e da

maior eficiência no uso de água e nutrientes. Em

paralelo, a pecuária integrada à lavoura se

beneficia por técnicas que revigoram espécies

forrageiras, com aumento de quatro vezes na

produtividade animal.

De acordo com Marchão, o sistema integrado tem

potencial de reduzir as emissões de gases de

efeito estufa em até 50%. "A manutenção da

capacidade produtiva das pastagens é tão

importante quanto a sua recuperação", enfatiza,

ao lembrar que grande parte dos 101 milhões de

hectares de pastagens cultivadas no país

encontra-se em processo de degradação. Na

visão do pesquisador, a intensificação produtiva

sustentável "é um dos grandes desafios da

produção de alimentos no sentido de reduzir

pressão sobre o meio ambiente", afirma.

"O olhar se volta para a fazenda como um

sistema único, em que uma coisa está ligada à

outra", aponta Julia Mangueira, coordenadora

regional da The Nature Conservancy (TNC) no

Mato Grosso. Na região da BR 163, a organização

apoia a adequação ambiental de produtores de

soja, com práticas que conservam o solo e

reduzem desmatamento. No Vale do Araguaia, o

objetivo é o manejo adequado de pastagens em

59 fazendas. Renata Pollini, gerente de

sustentabilidade da empresa de insumos

Syngenta, parceira das iniciativas, indica o

próximo passo: "desenvolver métodos para

quantificar o valor monetário dos serviços

ambientais".

O aspecto econômico é visto como essencial ao

engajamento. Na região de Água Boa (MT), o

pecuarista Braz Neto, 28 anos, diz que o desafio

é o diálogo entre gerações. Para o produtor,

sócio da Agropecuária Sucuri, com 3,5 mil

hectares de pastagens, biodiversidade e

emissões de carbono fazem parte da agenda,

trabalhada a partir de um plano de intensificação

produtiva e práticas sustentáveis, visando

mercados de carne mais exigentes.

"Os avanços dependem da visão generalista, e

não especialista, do produtor", destaca Angelo

Gurgel, pesquisador do Centro de Agronegócio da

Fundação Getúlio Vargas - instituição que

coordena o Observatório ABC, dedicado a

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monitorar os financiamentos do Programa

Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, do

governo federal.

Na safra 2018-2019 deverão ser liberados R$ 2

bilhões em crédito subsidiado para mitigação de

gases de efeito estufa no setor. Desse total, R$

585 milhões se destinaram até o momento à

recuperação de pastagens e R$ 73 milhões a

sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta.

"Estamos apenas no início da curva de

crescimento, mas há grandes incertezas diante

da possível redução de subsídio federal do Plano

Safra", afirma Gurgel.

https://www.valor.com.br/agro/6230159/integra

cao-com-pecuaria-reduz-emissao-de-carbono

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Pressão sobre preço de combustíveis

preocupa o setor

Por Roberto Rockmann | Para o Valor, de São

Paulo

Entre as principais preocupações do agronegócio

estão as cotações do petróleo, as oscilações da

taxa de câmbio e o consequente impacto das

duas variáveis sobre o preço do diesel, um dos

principais custos operacionais num momento em

que o setor atravessa o período de colheita. A

alta do custo pode chegar a 5%, caso o diesel

suba mais de 10% em 60 dias.

Neste ano, o petróleo tem batido recordes com a

decisão do governo dos Estados Unidos de impor

sanções econômicas sobre o Irã, um dos maiores

produtores mundiais. Já as incertezas sobre o

desempenho econômico do Brasil e a tramitação

acidentada da reforma da Previdência

pressionam o câmbio. "Em doze meses até maio,

a inflação já ronda 5% e os combustíveis são um

dos ingredientes explosivos. Podemos ter outras

altas com o petróleo e o dólar nesse patamar nos

próximos 60 dias", afirma Fabio Silveira, sócio

diretor da MacroSector Consultores.

A Petrobras tem mantido sua liberdade de

política de preços em um momento em que se

prepara para vender participação na área de

refino. Isso tem criado pressão sobre outra

questão que impacta o preço dos combustíveis:

tributos. "O jeito para reduzir essa pressão, que

pode significar alta de mais de 10% em 60 dias,

é reduzir impostos. Isso foi feito em 2017 quando

o governo zerou a Cide", diz Silveira.

Na gasolina, 45% da cotação são impostos,

sendo que no diesel esse percentual é de 24%

(15% de ICMS e 9% entre Cide, PIS e Cofins). "O

mercado internacional está pressionado e deve

se manter assim no curto prazo", destaca o

diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura,

Adriano Pires.

Isso cria pressão sobre o agronegócio.

Levantamento do Grupo de Pesquisa e Extensão

em Logística Agroindustrial (EsalqLog), divulgado

ano passado, mostra que, entre Sorriso, em Mato

Grosso, e o terminal hidroviário de Itaituba, no

Pará, o custo dos transportadores subiu 6% entre

2017 e 2018 por causa da alta de 13% do

combustível. Já na rota de exportação de açúcar

de Ribeirão Preto (SP) para Santos (SP) houve

alta de 5,7%. Se o caminhoneiro é autônomo, o

que para as cargas do agronegócio é uma

realidade em 70% dos casos, foi ele mesmo que

absorveu o aumento e, na maioria dos casos, não

conseguiu repassá-lo.

O custo do combustível para o transportador de

longa distância chega a quase a 40% do total. De

acordo com o EsalqLog, o custo estimado da

logística do agronegócio em 2017 foi de R$ 120

bilhões, sendo que R$ 105 bilhões foram gastos

com a atividade de transporte e R$ 15 bilhões

com a atividade de armazenagem e estoque.

Para uma distância de mil quilômetros, por

exemplo, a parcela do custo de combustível

representa por volta de 38,4% no custo total

para um veículo típico de transporte de grãos.

A pressão sobre os preços dos combustíveis, com

os contratos futuros de petróleo negociados em

abril no patamar mais alto do ano, tem deixado o

agronegócio apreensivo diante do impacto sobre

o frete e a possibilidade de nova greve dos

caminhoneiros. Dois grandes escritórios de

advocacia já estão com suas equipes de

contencioso em estado de alerta caso haja uma

nova greve.

Há outra incerteza que paira sobre o frete. Em

2017, após a paralisação dos caminhoneiros,

estabeleceu-se uma tabela de frete mínimo - se o

preço do diesel sobe ou cai 10% é repassado

para essa tabela. A metodologia, no entanto, é

criticada e deverá ser julgada pelo Supremo

Tribunal Federal (STF). "A expectativa é de que o

julgamento saia até o início do segundo

semestre", afirma um advogado que acompanha

a questão.

Em setembro de 2018, a Confederação Nacional

da Agricultura (CNA) protocolou no STF uma

medida cautelar pedindo a suspensão da tabela

do frete e a análise de todas as ações que

questionam o tabelamento na Suprema Corte. "O

cenário que já era caótico com a instituição de

uma política de tabelamento obrigatório de

preços mínimos do frete rodoviário, transformou-

se agora em uma loteria de inseguranças", diz a

CNA na petição.

https://www.valor.com.br/agro/6230175/pressao

-sobre-preco-de-combustiveis-preocupa-o-setor

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Fertilizantes seguem curva de crescimento

Por Rosangela Capozoli | Para o Valor, de São

Paulo

Produtor capitalizado e a busca por maior

produtividade devem garantir um crescimento do

mercado de fertilizantes superior a 2% neste

ano, mantendo a tendência histórica de alta.

A desvalorização do real frente ao dólar pesa nas

importações dos insumos, mas garante melhor

resultado nas exportações de grãos. A

observação é de analistas e entidades do setor

de fertilizantes, como a Associação Nacional para

Difusão de Adubos (Anda).

Segundo a entidade, o crescimento foi de 3,3%

nas entregas de fertilizantes entre o acumulado

de janeiro a novembro de 2018 em relação a

igual período do ano anterior. Embora não faça

estimativas, a Anda cita consultorias e bancos,

como o Rabobank e a MacroSector, que projetam

incremento de 1,5% a 2,5% em 2019 sobre o

ano passado. "Se estas estimativas se

concretizarem, teremos mais um recorde de

entregas de fertilizantes", diz David Roquetti

Filho, diretor executivo da Anda.

Floris Bielders, vice-presidente comercial da

Mosaic Fertilizantes, aposta em no número mais

modesto: 1,5%. "Apesar da taxa ser menor que

2018, devido à maior pressão pela rentabilidade

de algumas culturas, o setor tende a continuar

crescendo, devido à capitalização dos produtores

nos últimos anos e à rentabilidade positiva das

culturas que mais consomem fertilizantes", diz,

citando a soja, milho, trigo, cana-de-açúcar e

algodão.

Em sua opinião, alguns fatores, como a taxa de

câmbio, deverão ditar o comportamento de

compras. "A desvalorização do real onera o custo

de produção, mas, ao mesmo tempo, traz uma

maior rentabilidade, principalmente para a

exportação", prevê. Outro fator que deve ser

considerado, ressalta Bielders, é a disponibilidade

de crédito e a guerra comercial entre Estados

Unidos e China, que também influencia todo o

cenário.

Líder no ramo, com 25% de market share, a

norueguesa Yara Brasil, projeta em um cenário

de boa rentabilidade, com a desvalorização do

câmbio garantindo receitas reais. "A relação de

troca é a rentabilidade do agricultor. Boa parte

das culturas brasileiras tem um foco de

exportação e, se o ganho se mantiver como os

atuais, nos dá a certeza que teremos bons

negócios em 2019", afirma Cleiton Vargas, vice-

presidente de vendas e marketing da Yara Brasil.

"O mercado brasileiro tem registrado crescimento

histórico entre 2% e 3% ao ano e a Yara

acompanha a taxa Não acredito em um mercado

menor neste ano", diz o executivo. Caso a

projeção se confirme, as entregas devem somar

35,5 milhões de toneladas.

Um reflexo da importância do segmento é a

duplicação e modernização do Complexo de Rio

Grande (RS), que será o maior da América Latina

em fertilizantes, com aportes de R$ 1,5 bilhão,

reforça Vargas, e irá suprir a demanda dos

agricultores brasileiros nos próximos 25 anos.

"Esse projeto significa um grande passo frente ao

potencial de crescimento do mercado no Brasil."

Em outra frente, para aumentar a extração do

fosfato, reduzindo a dependência de importações,

a companhia está investindo no Complexo

Mineroindustrial de Serra do Salitre (MG). Em

plena operação prevista para 2021, o projeto

terá capacidade de produção de um milhão de

toneladas anuais de rocha fosfática.

Outro estudo, feito pela Yeb Inteligência de

Mercado para a Associação Brasileira de

Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), mostra

que entre os fertilizantes especiais, o foliar é o

segmento mais representativo, somando 71% do

total faturado pelo setor, que somou R$ 7,6

bilhões no ano passado. Já o organomineral

representam 12% da receita, seguido dos

condicionadores de solo com 10%; orgânicos 4%

e o 3% da receita global.

Por tipo de cultura, a pesquisa da Abisolo

constatou que 47% das vendas totais tiveram

como destino a lavoura da soja. Em seguida

vieram as frutas, hortaliças e legumes, com

11%. O milho recebeu 11% do total, o café 9%;

e a cana-de-açúcar, 6%. O restante foi dividido

entre citros, algodão, feijão, pastagem, arroz,

reflorestamento e plantas ornamentais.

Ainda segundo o estudo, das 504 indústrias

registradas hoje como fabricantes de fertilizantes

no Ministério da Agricultura, 255 possuem

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Data: 29/04/2019

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organominerais em seus portfólios, enquanto 254

delas dispõem de fertilizante foliar. Em média, as

empresas dispõem 37 produto.

Há uma concentração de pequenas e médias

empresas no setor. Segundo o estudo, 4% das

empresas de tecnologia em nutrição vegetal

possuem receita bruta superior a R$ 110

milhões. A grande maioria, 53% delas, faturam

entre R$ 2 e R$ 20 milhões. Uma parte desse

faturamento, 3,6% em média, são investidos

pelas empresas do setor em Pesquisa e

Desenvolvimento de inovações para o mercado.

Ainda, de acordo com a Abisolo, nada menos que

97% das empresas reportaram aumentos nos

seus custos de produção em 2018. Na média, os

reajustes ficaram na faixa dos 13%, sendo que

os aumentos nos valores das matérias-primas

representaram 50% do total dos custos.

https://www.valor.com.br/agro/6230167/fertiliza

ntes-seguem-curva-de-crescimento

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Data: 29/04/2019

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Defensivos biológicos avançam rapidamente Por Rosangela Capozoli | De São Paulo

Embora o controle biológico de pragas esteja

apenas começando no Brasil, chama a atenção

sua velocidade de crescimento. Em 2018, o

mercado movimentou R$ 464,5 milhões, um

volume modesto, mas um salto de 77% sobre

2017. "Essa é apenas uma média, pois os

fungicidas cresceram 148%, e os bionematicidas

saltaram 133% de um ano para outro", diz

Amalia Piagentim Borsari, diretora executiva da

Associação Brasileira das Empresas de Controle

Biológico (ABCBio). "No Brasil, o uso é ainda

inexpressivo diante do potencial que temos."

Em todo o país, os defensivos biológicos são

aplicados em cerca de 10 milhões de hectares de

um total de 77,4 milhões de hectares cultivados.

E significam apenas 2% dos negócios no mercado

de defensivos agrícolas. "Há muito espaço para

crescer", diz. A ABCBio trabalha com uma

estimativa de crescimento de 20% a 25% ao

ano, para os próximos cinco anos, contra 17%

esperados no mercado global.

Pesquisa feita pela entidade, com 1.762

agricultores, tomando como referência a safra de

2017/18, confirmou o enorme potencial que os

biológicos têm para explorar. Segundo o

levantamento, 43% dos produtores disseram

desconhecer os biodefensivos. Já entre os que

utilizaram, 98% afirmaram que pretendem usá-

los também na próxima safra. Entre os motivos

citados está a eficiência do controle, mencionado

por 76% dos produtores ouvidos. Em diversos

casos, o biodefensivo tem mostrado eficiência

semelhante à do agrotóxicos.

Embora as cifras confirmem o crescimento do

setor, os dados gerais mostram recordes no

avanço dos agrotóxicos convencionais. Segundo

o Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (Mapa), em 2018 foram

registrados 450 novos produtos para combate às

pragas na lavoura. Em 2015, foram 139. Entre

esses 450, 52 foram enquadrados como de baixa

toxicidade, enquanto em 2017 eram 40.

"A variedade de produtos beneficia muitas

culturas, pois a maior parte deles são registrados

para um ou mais alvos biológicos,

independentemente do cultivo onde estas pragas

são encontradas", explica o chefe da Divisão de

Registro de Produtos Formulados da Secretaria

de Defesa Agropecuária, Bruno Cavalheiro

Breitenbach. Segundo ele, "o recorde de registro

de produtos menos tóxicos é resultado da política

adotada pelo governo federal de priorizar a

análise dos processos de registro destes

produtos". Existem 1.345 pedidos de registro de

defensivos em análise no Mapa.

Segundo a ABCBio, outro fator que impulsionou

as vendas foi um aumento dos lançamentos de

produtos inovadores pela indústria. Novos ativos

que estão chegando ao mercado permitem

controlar diferentes pragas e doenças, alguns

possuem mais de um ativo biológico num mesmo

composto. E existem ainda os chamados agentes

híbridos, que combinam ativos biológicos com

ingredientes de origem química.

Governo e indústria classificam como

ultrapassada a tese segundo a qual o

crescimento dos biológicos leva a uma queda no

uso dos produtos químicos. Para a ABCBio, a

integração com o controle biológico pode

inclusive aumentar a eficiência das moléculas

químicas. Tanto nos Estados Unidos como aqui,

diz Amália, há pesquisas no sentido de utilizar

um produto biológico juntamente com um

ingrediente ativo químico, dentro do mesmo

produto.

Enquanto as pragas se defrontam com seus

inimigos naturais, muitas vezes em ambiente

microscópico, o mercado global está de olho

nesse filão. No final de 2018, a Aqua Capital,

gestora brasileira de fundos de participações

voltada ao agronegócio, anunciou a criação de

uma plataforma de produção e distribuição de

defensivos biológicos.

De acordo com a empresa, a plataforma nasce a

partir da aquisição do controle da Total

Biotecnologia e pretende crescer acima da média

do mercado de defensivos biológicos.

No início do ano, a Corteva Agriscience e a

Stoller, empresa de nutrição foliar de plantas,

fisiologia vegetal e em soluções biológicas,

selaram acordo para a distribuição exclusiva do

nematicida Rizotec. Trata-se de solução biológica

que auxilia no manejo de nematóides e elimina

uma grande quantidade de ovos e de fêmeas na

cultura da cana-de-açúcar. Segundo a Corteva

Page 59: CLIPPING - Microsoft...Veículo1: Agrorevenda Notícias Data: 24/04/2019 Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles abrem Agrishow 2019 A Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de

Data: 29/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Agriscience, a partir de agora a companhia, terá

um papel mais forte no mercado de biológicos

para o controle de nematóides.

https://www.valor.com.br/agro/6230147/defensi

vos-biologicos-avancam-rapidamente

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