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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 29 de abril de 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Setor agrícola desperta para as vantagens da energia fotovoltaica ...................................................... 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5
Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles abrem Agrishow 2019 ......................................................... 5
Usina Cocal e GasBrasiliano investirão R$ 160 milhões em projeto de biometano .................................. 7
Governo de SP apresenta projetos inovadores para o agronegócio paulista na Agrishow ......................... 8
Informe...................................................................................................................................... 10
Mães protestam transferências de menores da Fundação Casa .......................................................... 11
Famílias se queixam de distância, agressões e falta de privacidade em visitas após transferência de jovens
da Fundação Casa de Ferraz ......................................................................................................... 12
Cetesb interdita aterro de resíduos sólidos de Guapiara .................................................................... 14
Conama aprova catalisadores para motos com 20 mil quilômetros de uso .......................................... 15
Perpetuação do Moto-Greenwash no Conama .................................................................................. 16
Estação de água de Ribeirão Pires terá acompanhamento online ....................................................... 19
Pescadores são multados em mais de R$ 8 mil após novo flagrante em santuário marinho em SP ......... 20
Observador faz registro raro de águia para o estado de São Paulo ..................................................... 21
Conheça cinco lugares para visitar com a família ............................................................................. 22
Caminhão carregado com ácido tomba e produto gera gás tóxico ao cair em lago na SP-95 .................. 23
Prefeito cobra e Sabesp inicia obra para melhorar abastecimento ...................................................... 24
Após denúncia, equipe da Sabesp e vereador Cláudio da Locadora vão para a "rua da merda" .............. 25
Após problemas com a qualidade da água, moradores de Santo André, São Bernardo e Diadema ficam sem abastecimento ..................................................................................................................... 26
Afetados pela água suja de Santo André podem pedir desconto a partir de 2 de maio .......................... 27
Defesa Civil Estadual realiza 6ª “Oficina Preparatória para Operação Estiagem” em Piracicaba .............. 28
Levantamento exlusivo mostra que a Grande São produz mais de 27 mil toneladas ............................. 29
MST diz que insistirá para que famílias sejam assentadas ................................................................. 30
Ministério Público se manifesta contra centro logístico em Paranapiacaba ........................................... 32
Cidade tem 15 áreas contaminadas por combustíveis automotivos e outros produtos químicos, mostra estudo da Cetesb ........................................................................................................................ 33
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 34
Comissão deve votar na 2ª-feira MP sobre Programa de Regularização Ambiental ............................... 34
Ministério do Meio Ambiente tira do ar site especial com mapas de áreas prioritárias para conservação .. 35
"Nós é que somos exemplo", diz ministro do Meio Ambiente sobre críticas de cientistas europeus ......... 36
Ministro rebate cientistas que pedem à Europa que relação com o Brasil seja condicionada à proteção ambiental ................................................................................................................................... 37
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 38
Para filósofo conservador, meio ambiente é tema mais urgente da atualidade ..................................... 38
O potencial do agro paulista para atrair investimentos ..................................................................... 40
Painel ........................................................................................................................................ 41
Mônica Bergamo: Estado de SP indenizará em R$ 50 mil jovem preso indevidamente .......................... 42
ESTADÃO ................................................................................................................................... 44
Direto da Fonte ........................................................................................................................... 44
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Grupo de Comunicação e Marketing
O dever do saneamento - Opinião - Estadão ................................................................................... 46
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 47
Projeto põe em risco vegetação nativa de três Bahias ...................................................................... 47
Com ONS do gás e abertura só em 2022, Petrobras desagrada Guedes .............................................. 49
Informações integradas são destaque na Agrishow .......................................................................... 51
Integração com pecuária reduz emissão de carbono ........................................................................ 53
Pressão sobre preço de combustíveis preocupa o setor .................................................................... 55
Fertilizantes seguem curva de crescimento ..................................................................................... 56
Defensivos biológicos avançam rapidamente ................................................................................... 58
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 26/04/2019
Veículo1: Agência O Globo
Veículo2: Gazeta de Vororantim
Veículo3: 3 Pátrias
Veículo4:Broadcast
Veículo5: Portal Terra
+ 8 veículos
Setor agrícola desperta para as
vantagens da energia fotovoltaica
Tecnologia / O Brasil tem excelente potencial de
geração de energia solar, inclusive no campo,
onde ainda falta informação sobre as vantagens
desse tipo de equipamento. Para suprir essa
necessidade, a equipe técnica da Sices Brasil irá
oferecer aos visitantes da Agrishow 2019 uma
rápida consultoria para auxiliar na viabilização
técnica econômica de projetos fotovoltaicos em
propriedades agrícolas, incluindo dados sobre
tecnologias sob medida e linhas de
financiamento competitivas, além de consórcio.
A Sices Brasil é pioneira e líder no fornecimento
de sistemas fotovoltaicos para geração de
energia solar em escala industrial no País e
estará mais uma vez presente na Agrishow
2019, a maior feira de tecnologia agrícola do
Brasil, que acontece entre os dias 29 de abril e 3
de maio de 2019, em Ribeirão Preto (SP).
No estande da Sices na Agrishow (F8B1), o
produtor terá contato com vários especialistas da
empresa, que irão abordar novas tendências,
linhas de financiamento e consórcio, além de
tecnologias e novos produtos como:
- TIGO Energy (lançamento - linha de
otimizadores do sistema fotovoltaico);
- Estruturas 2.0;
- Soluções de carregamento para veículos
elétricos com ABB;
- Sungrow (lançamento - linha de inversores
solares, cujo papel no sistema fotovoltaico é
inverter a energia elétrica gerada pelos painéis,
de corrente continua (CC) para corrente
alternada (CA), além de garantir a segurança do
sistema e medir a energia produzida pelos
painéis solares).
A companhia detém grande expertise no
segmento: no último dia 11 de março inaugurou
na Unoeste, em Presidente Prudente (SP), a
maior usina solar de geração distribuída do
estado de São Paulo e uma das maiores do
Brasil, com capacidade para gerar até 3,12
megawatts (MWp) de potência.
A usina foi instalada no campus da universidade,
que agora é autossustentável na geração de
energia. Estima-se uma economia média mensal
de 80%.
A área de instalação da usina solar fotovoltaica
da Unoeste é impressionante: equivale a mais de
quatro vezes o campo do maior estádio do país:
o Maracanã. Com 3,12 megawatts (MWp) de
potência, trata-se de uma das maiores usinas
solares fotovoltaicas do Brasil no modelo de
geração distribuída autoconsumo - até 5 MW - e
a maior do estado de São Paulo, segundo a
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do
governo paulista.
Sobre a SICES Brasil
A SICES Brasil é uma companhia de origem
italiana, que já contabiliza mais de 500
Megawatts em projetos de fornecimento de
sistemas fotovoltaicos de todos os portes e para
diversas finalidades no País, e já detém 67% do
market share do setor GD até 1MW.
Com mais de 270 Megawatts fornecidos só em
2018, quase quatro vezes mais que no ano
anterior, a empresa é hoje a maior provedora de
soluções do mercado de geração distribuída no
País.
A companhia expandiu recentemente suas
operações, com escritórios regionais em Porto
Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG), e um novo
centro de distribuição em Recife (PE), além de
iniciar sua atuação no México, com um escritório
local e um centro de distribuição.
A empresa conta atualmente com 300
colaboradores diretos, e investe em diferenciais
como garantia, assistência técnica e suporte
independentes dos fabricantes, consultoria pré-
projeto, suporte nas instalações e equipe própria
altamente especializada.
A divisão Solar da SICES Brasil foi vencedora do
2º Fórum Solar Future Today, realizado em
Dubai, em janeiro de 2018, que premiou as mais
visionárias empresas internacionais do
segmento, e por quatro anos consecutivos foi
escolhida o Melhor Provedor de Soluções no
Prêmio Inovação e Tecnologia Brasil Solar,
organizado pelo CBGD (Congresso Brasileiro de
Geração Distribuída).
Mais informações: https://sicesbrasil.com.br/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21824822&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo1: Agrorevenda Notícias
Data: 24/04/2019
Ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles
abrem Agrishow 2019
A Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de
Tecnologia Agrícola em Ação, mais importante
feira de tecnologia agrícola da América Latina,
tem início na próxima segunda-feira, dia 29 de
abril, em Ribeirão Preto/SP.
Para a solenidade de abertura, a ser
promovida a partir das 10h, na Arena do
Conhecimento (ao lado da Praça Central),
estão confirmadas as participações da ministra
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Tereza Cristina, do ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, do governador de São Paulo,
João Doria, do prefeito de Ribeirão Preto,
Duarte Nogueira; e do secretário de
Agricultura e Abastecimento do Estado de São
Paulo, Gustavo Diniz Junqueira.
Está prevista ainda a participação de
senadores, deputados federais e estaduais,
prefeitos de outros municípios, vereadores e
diversas lideranças setoriais com atividades
relacionados ao agronegócio.
PECUÁRIA SERÁ TEMA DE TARDE DE
PALESTRAS NA AGRISHOW 2019 - Um espaço
destinado a debater a comercialização de
carne bovina será o destaque do quarto dia (2
de maio) da Arena do Conhecimento da
Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de
Tecnologia Agrícola em Ação. Com o tema
'Comercializar eis a questão?', o evento
reunirá importantes representantes do setor
para discutir e apresentar informações que
auxiliem os pecuaristas nas tomadas de
decisões, que impactem em melhores
resultados no momento da comercialização da
carne.
As palestras terão início às 14h, com a
presença do Secretário da Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo,
Gustavo Diniz Junqueira. Em seguida o
presidente para América Latina da Trouw
Nutrition, Stefan Mihailov falará sobre o Brasil
e a nobre missão de alimentar o mundo.
Dando sequência à programação, o
planejamento com o uso de tecnologia será
tema da palestra de José Dias Rossafa, da
Coimma.
Outro tema destacado no evento será
'Intensificar com eficiência', apresentado pelo
pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia
dos Agronegócios (Apta), Polo Regional Alta
Mogiana, em Colina (SP), Flavio Dutra. Criador
da Carta Pecuária, o consultor Rogério Goulart
tratará das estratégias para uma melhor
produção, ressaltando que não basta saber
produzir. Beto Zillo, da Z1 Consultoria,
mostrará os resultados de um ano do
Balizador do Grupo Pecuária Brasil (GPB),
ferramenta desenvolvida pelo Grupo para
informar em tempo real os valores de
comercialização da arroba praticados no
Brasil. O diretor da Athenagro, Maurício Palma
Nogueira fecha o ciclo de palestras com a
apresentação 'Balizar: vale a pena?', que será
sucedido por um debate.
A tarde de palestras é uma realização da
Secretaria da Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo.
EMPRESAS E ASSOCIAÇÕES LANÇAM
PLATAFORMA DO GÁS COM FOCO EM
BIOMETANO E GÁS NATURAL - No dia 2 de
maio, às 9 horas, será lançada na Arena do
Conhecimento da Agrishow 2019 - 26ª Feira
Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação,
a 'Plataforma do Gás no Agronegócio -
Biometano e Gás Natural'. O evento reunirá
empresas e associações que apresentarão a
produção, as aplicações e os benefícios do uso
desses combustíveis para o agronegócio.
Estão confirmadas apresentações da
GasBrasiliano, Citrosuco, NewHolland, Cocal,
Abiogás, Abegás e Fronteira. Também está
confirmada a presença do secretário de
Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles,
além de representantes da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado
de São Paulo, Abimaq, Cogen, São Martinho
e Tereos.
A Agrishow 2019 acontece entre os dias 29 de
abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto e é uma
iniciativa das principais entidades do
segmento no país: Abag - Associação
Brasileira do Agronegócio, Abimaq -
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas
e Equipamentos, Anda - Associação Nacional
para Difusão de Adubos, Faesp - Federação da
Agricultura e da Pecuária do Estado de São
Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira. O
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Grupo de Comunicação e Marketing
evento é organizado pela Informa Exhibitions,
integrante do Grupo Informa, principal
promotora de feiras de negócios no Brasil e no
mundo.
Fonte: Assessoria de Imprensa
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21834521&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Isto É
Data: 26/04/2019
Usina Cocal e GasBrasiliano investirão R$
160 milhões em projeto de biometano
Ribeirão Preto, 26 – Presidente Prudente e
Pirapozinho, no oeste do Estado de São Paulo,
serão os primeiros municípios abastecidos com
biometano no País. O gás será produzido pela
Usina Cocal, em Narandiba (SP), a partir de
bagaço, vinhaça e palha da cana-de-açúcar, e
distribuído pela GasBrasiliano. O investimento
estimado é de R$ 160 milhões, com R$ 130
milhões da usina sucroenergética para a
produção do combustível e R$ 30 milhões pela
distribuidora para construir 65 quilômetros de
rede.
A unidade terá capacidade de ofertar até 67
mil metros cúbicos de biometano por dia, mais
de cinco vezes superior à demanda dos dois
municípios, de 12,5 mil metros cúbicos por
dia, de acordo com a GasBrasiliano. O insumo
irá atender indústrias, comércios, residências
e veículos leves e pesados (GNV) dos
municípios.
O anúncio do projeto será feito na abertura da
Agrishow, na segunda-feira, 29, pelo
governador João Doria, o secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, e o diretor-presidente da
GasBrasiliano, Walter Fernando Piazza Júnior.
https://istoe.com.br/usina-cocal-e-
gasbrasiliano-investirao-r-160-milhoes-em-
projeto-de-biometano/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Notícias de Campinas
Data: 26/04/2019
Governo de SP apresenta projetos
inovadores para o agronegócio paulista
na Agrishow
De Redação
A 26ª edição da Agrishow acontece entre 29
de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e
o Governo do Estado de São Paulo contará
com um estande central no circuito principal
do público da feira de agronegócio. Nesta
edição, área da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento foi repaginada apresentando
projetos inovadores para modernizar o
agronegócio paulista.
'Queremos mostrar ao público da Agrishow as
inovações que estamos trabalhando para
acelerar o desenvolvimento rural sustentável
do nosso estado', afirma o secretário de
Agricultura e Abastecimento do estado de São
Paulo, Gustavo Junqueira.
E para reconhecer e confirmar a relevância do
agronegócio para São Paulo e para o País, o
Governador João Doria fará anúncios para o
setor em coletiva de imprensa, nesta segunda-
feira (29), às 16h, no estande do Governo do
Estado de São Paulo, localizado à rua 15,
entre A e B.
Uma das maiores feiras do mundo de
agronegócio, a Agrishow será palco para
diversos anúncios do Governo de SP que
buscam levar cidadania ao cidadão do campo.
O principal projeto a ser lançado na feira tem
o intuito de mapear as estradas do estado de
São Paulo e disponibilizar para a população da
zona rural a localização de sua propriedade,
garantindo a oferta de serviços públicos, como
saúde e segurança, além de facilitar a atuação
de empresas privadas, cooperativas e
associação de produtores. É o programa Rotas
Rurais, em parceria com a Fundação de
Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio
(Fundepag) e Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea).
Na terça-feira (30), será anunciado outro
importante projeto para melhorar a vida do
cidadão do campo, em reunião com cerca de
80 prefeitos da Região Metropolitana de
Ribeirão Preto.
O objetivo é celebrar um convênio entre a
Secretaria de Agricultura e Abastecimento e
prefeituras para a execução do Plano Municipal
de Desenvolvimento Rural Sustentável,
integrando esforços para promover o
desenvolvimento agropecuário e agroindustrial
sustentável e proporcionar qualidade de vida
aos paulistas, reconhecendo, apoiando e
premiando os municípios que apresentarem os
melhores resultados.
Durante a semana, serão apresentados
números atualizados do LUPA - Levantamento
de Unidades de Produção Agropecuária, o
censo rural de São Paulo, como informações
de uso e ocupação do solo, dados
socioeconômicos, tecnologias associadas a
cada exploração agropecuária, máquinas e
equipamentos, benfeitorias e instalações,
acesso a programas governamentais e ao
crédito rural.
Outras iniciativas e ações serão lançadas em
conjunto com demais pastas do estado, como
as secretarias de Infraestrutura e Meio
ambiente e Desenvolvimento Econômico.
Projetos inovadores para o agronegócio
paulista
Com o objetivo de aumentar a produtividade,
Secretaria de Agricultura e Abastecimento de
São Paulo apresenta novas variedades de
cana-de-açúcar de alto desempenho (15% a
mais de ganhos industriais) e longo período de
utilização industrial, característica que
flexibiliza a época da colheita. Lança também
a cultivar de feijão IAC 1850, que apresenta
tolerância ao escurecimento do grão,
importante atributo para toda a cadeia de
produção, inclusive para o consumidor, que
não quer um feijão escuro; além de um novo
híbrido de milho para canjica e ração,
exposição de sementes e mudas e de um
minissilo de metal automatizado.
O cultivo sem defensivos químicos ganha força
também com a nova variedade de amendoim
orgânico a ser lançada na feira, ao lado da
produção de café também sem agroquímicos -
com a utilização de vermes de solo, além de
técnicas de controle biológico como um todo.
Além de trabalhos com ácaros predadores
para controle de ácaros pragas no cultivo do
café. Será feito também o lançamento do
aplicativo 'Gedave Agrotóxicos', que faz o
monitoramento de cada grama desses
produtos vendido em território paulista.
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Grupo de Comunicação e Marketing
A preocupação com os defensivos é o que
motiva também uma série de iniciativas com
ênfase na aplicação sustentável de
agroquímicos: Adjuvantes da Pulverização,
Aplique Bem, IAC-Quepia e Unidade de
Referência são algumas das mais importantes
medidas já adotadas no Brasil com objetivo de
preservar a saúde do trabalhador rural.
Ocorrerá também a abertura da campanha de
vacinação contra a febre aftosa em São Paulo,
que pretende imunizar 11 milhões de bovídeos
entre os dias 1 e 31 de maio. Na área vegetal,
o destaque é uma técnica que viabiliza
produção de maracujá em áreas contaminadas
com a morte prematura.
A alimentação é outro tema de destaque, com
uma biblioteca digital de alimentação saudável
que pode ser acessada por QR Code e
avaliação sensorial de café tradicional,
gourmet e superior. Um dos grãos mais
importantes do estado ganha um lugar todo
dele: o Espaço Café de São Paulo, onde
estarão expostas pesquisas, tecnologias,
inovações e ações de extensão rural para a
área de café.
No dia 2 de maio, na Arena do Conhecimento,
o público contará com o evento 'Comercializar
eis a questão?', reunindo importantes
representantes do setor para discutir e
apresentar informações que auxiliem os
pecuaristas nas tomadas de decisões que
impactem em melhores resultados no
momento da comercialização da carne.
Serviço
Agrishow
Data: 29 de abril a 3 de maio
Horário: 08 às 18h
Estande do Governo do Estado de São Paulo,
localizado à rua 15, entre A e B.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21881152&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Prefeitura de Ilhabela
Veículo2: Fala Caraguá
Veículo3: Fala Ilhabela
Data: 26/04/2019
Informe
A Prefeitura de Ilhabela, por meio da
Secretaria de Meio Ambiente, informa que a
lancha publicada para licitação ontem (25), no
site oficial do Governo do Estado de São
Paulo, refere-se à aquisição de embarcação
para atendimento do Termo de Cooperação
Técnica nº. 002/18 FF/AJ, celebrado entre a
Fundação Florestal do Estado de São Paulo
e Prefeitura, desmentindo assim, fake news
que circulam nas redes sociais sobre
fiscalização de pescadores.
Como foi divulgado na última terça-feira (23),
pela Administração, a celebração de convênio
com a Polícia Militar Ambiental do Estado
de São Paulo (Pmesp), será extremamente
importante para o combate ao crescimento
desordenado, além de conferir o aspecto
preventivo, dado o inegável respeito e
sensação de segurança imposto pela
Instituição.
A pasta responsável reforça que o termo
citado também visa a implementação do Plano
de Manejo do Parque Estadual de Ilhabela
(PEIb), referindo-se, apenas, à área do
parque.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21829960&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21837408&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21837407&e=577
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Diário do Alto Tietê
Veículo2: Mogi News
Veículo3: Portal News
Data: 27/04/2019
Mães protestam transferências de menores da Fundação Casa
Famílias alegam que os jovens estão sofrendo
maus-tratos e pedem atenção às denúncias e
mudança das unidades
Nicolas Takada*
Familiares dos jovens que estavam
apreendidos na unidade da Fundação Casa de
Ferraz de Vasconcelos, e que, na semana
passada, foram transferidos, se concentraram
em frente ao Fórum de Suzano para organizar
um protesto pelos maus-tratos que os
adolescentes estão sofrendo em outras
unidades. De acordo com a encarregada de
obras e mãe de um dos internos, Flávia
Cristina Novaes da Silva, de 39 anos, a
preocupação é enorme. 'Em Ferraz, os
menores eram bem tratados, e eu saía sem
me preocupar. Agora, com esses maus-tratos,
eu não consigo nem dormir'. Para Flávia, as
agressões são um ato desumano. 'Quando ele
chegou em São Vicente, ele me disse que
apanhou muito e passou por diversas
situações antes de chegar à unidade de
Guarujá. Do jeito que os guardas estão
tratando os jovens, parece que eles foram
transferidos por rebelião ou coisa pior'',
lamentou. A dona de casa Luciane Maria de
Conceição do Santos, 42, mãe de um dos
jovens, afirma que as agressões começaram
na semana passada, quando os adolescentes
se deslocaram para as outras unidades.
'Conversando com a assistente social, ela me
disse que o meu filho havia tomado um
`presta atenção'' no dia da transferência. Na
chegada à nova unidade, um outro menino
havia vomitado, e os profissionais fizeram ele
limpar com a língua'', revelou. O encontro
ocorreu depois que os familiares se reuniram,
na última terça-feira, em frente ao Fórum de
Suzano, após uma conversa com o presidente
da comissão de Direitos Humanos da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), Renan Lima
Franco.
No entanto, ontem, as mães voltaram ao local
para entregar as documentações com a
intenção de seguirem com uma denúncia à
Fundação Casa. 'Com esses documentos em
mãos, nós vamos encaminhar aos órgãos
competentes, como o Ministério Público da
Infância e da Juventude, a Defensoria Pública
e para a OAB dos lugares onde os jovens
estão'', afirmou o diretor da comissão. A
Fundação Casa comunicou que as reclamações
das mães que tiveram os filhos transferidos
estão sendo investigadas pela Corregedoria
Geral da Fundação Casa e que dos 103
adolescentes da unidade de Ferraz, somente
24 foram para o litoral e os outros continuam
na Grande São Paulo e na capital. A instituição
ressaltou também que o transporte gratuito de
ida e de volta a todos os familiares terá
continuidade. Sobre a unidade de Ferraz, a
Fundação Casa afirma que está aguardando
uma segunda análise da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), mas ainda não tem uma data para
o retorno dos menores.
Mães se reuniram em frente ao Fórum de
Suzano após reunião com presidente da
comissão de Direitos Humanos
Transferência
Os 103 internos das duas unidades da
Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos
foram transferidos na semana passada, após a
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) constatar que havia
contaminação no solo das duas unidades.
Durante a transferência, os menores foram
separados em diferentes unidades de São
Paulo. Já os funcionários puderam escolher a
unidade para a qual gostariam de ser
remanejados. Na época, a entidade também
afirmou que os familiares dos internos foram
avisados sobre a transferência e informaram
com antecedência os funcionários do local.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21853185&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano /
TV Diário
Data: 27/04/2019
Famílias se queixam de distância,
agressões e falta de privacidade em
visitas após transferência de jovens da
Fundação Casa de Ferraz
Parte dos internos foi levada para unidades no
litoral. A Fundação Casa tem oferecido
transporte para visitas e afirma que
reclamações vão ser investigadas, mas que
não houve relatos de agressões (veja nota
detalhada abaixo).
Segundo a instituição, a companhia pediu
estudos complementares na área interna após
análise do solo e não há previsão para a
retomada do atendimento nas unidades.
A mãe de um adolescente de 17 anos que
cumpria medida socioeducativa há sete meses
contou ao G1 que o filho foi espancado no dia
da transferência para o litoral. O menor está
na unidade de Mongaguá e relatou durante a
visita do último domingo (21) que "agentes
penitenciários da unidade de São Vicente -
primeira parada feita com os jovens - e
policiais do batalhão de Choque da Polícia
Militar que acompanharam a transferência
espancaram os adolescentes".
Ela disse que encontrou o filho magro e muito
assustado. "O meu filho não conseguiu comer
direito por causa das dores no estômago. Ele
levou socos, chutes e quando chegou à
unidade de Mongaguá foi isolado em um
quarto. Durante o dia tiraram o colchão dele.
Ele errou sim e está pagando por isso, mas
não justifica apanhar desse jeito".
Sobre o suporte oferecido para as famílias
visitarem os internos, a mãe disse que não
tem do que reclamar. "Nós tivemos um ônibus
disponível que pegou todo mundo no domingo
e deixou na unidade que os nossos filhos
estão. Especificamente em Mongaguá, eu fui
muito bem tratada e a diretora conversou
bastante com a gente, orientando sobre o que
ia acontecer a partir de agora".
Uma outra mãe de um adolescente de 16 anos
que foi transferido para a unidade de Guarujá
disse que a instituição não entrou em contato
para informar sobre a realocação dos
menores. “Eles disseram que não conseguiram
falar comigo pelo telefone. Eu que liguei na
quinta-feira (18) para saber se era verdade.
Fiquei sabendo por uma amiga”.
O adolescente cumpria medida socioeducativa
há quatro meses. Durante esse período a mãe
conta que não teve problemas em relação ao
tratamento do filho. “Sempre cuidaram bem
dos meninos e nunca pediram para levar
nada, sempre deram tudo. Agora já me
pediram chinelos e desodorante.”
Ela disse que o filho não conseguiu relatar o
que aconteceu durante a transferência e os
primeiros dias na nova unidade. “A visita foi o
tempo todo monitorada, eles - agentes
penitenciários - ficaram lendo a boca dos
meninos. Meu filho está em choque”.
Para visitar o jovem, a mãe contou que
precisa sair de Suzano, onde mora com a
família, e viajar por cerca de duas horas.
“Antes eu ia todo final de semana ver meu
filho, dava pra ir caminhando se eu quisesse.
Agora dependo do transporte oferecido pela
Fundação Casa. No domingo passado e agora
no dia 28 eles garantiram o ônibus, mas e os
próximos? Não tenho condições de ir para lá”.
Situação dos funcionários
Os funcionários que atuavam nas unidades da
Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos
foram realocados para outros centros
socioeducativos.
Um deles conversou com o G1 e contou que a
transferência dos servidores também foi feita
sem aviso prévio. "A gente foi pego de
surpresa. Nós fomos chamados na segunda-
feira (15) quando parte dos adolescentes já
tinha sido transferida. A diretoria técnica
avisou que o prédio estava interditado por
tempo indeterminado e por isso a gente
receberia uma lista dos locais que poderíamos
escolher para trabalhar".
Para muitos profissionais, a mudança
aumentou o tempo de deslocamento para o
trabalho. "Na quinta-feira (18) nos chamaram
para organizar para qual Fundação Casa cada
um iria e, na segunda-feira (22), nós já
estávamos trabalhando na nova unidade. Foi
muito rápido, quem gastava coisa de 20, 30
minutos para se deslocar para o trabalho,
agora está levando uma hora e meia. A gente
tem compromisso com filho, família. Fica
complicado".
13
Grupo de Comunicação e Marketing
O Sindicato da Socioeducação de São Paulo
(SITSESP) informou por nota que “os 127
servidores que atuavam em várias áreas da
Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos
foram realocados para unidades do Alto Tietê,
da capital e de Jacareí no dia 15 de abril”.
A mudança, segundo o SITSESP gerou muitos
transtornos na vida desses servidores, como
“alteração de turno e localidade”.
O que diz a Fundação Casa
A Fundação Casa informou por nota que
“todas as reclamações das mães que tiveram
os filhos transferidos dos centros
socioeducativos de Ferraz de Vasconcelos
serão investigadas, em sindicância, pela
Corregedoria Geral da instituição”. A
instituição disse também que na última
segunda-feira (22) a direção da Divisão
Regional Litoral (DRL) realizou uma reunião
com os gestores de todos esses centros e “não
houve relatos de agressões”.
A Fundação Casa disse ainda “que sua
orientação de prestação de serviço público de
execução de medida socioeducativa baseia-se
nas diretrizes do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de
Atendimento Socioeducativo (Sinase), com
respeito aos direitos fundamentais dos
adolescentes. Condutas dos funcionários que
estejam em desacordo com essas diretrizes,
quando informadas, são investigadas”.
Com relação aos servidores, a Fundação Casa
disse que “deu a opção para que os servidores
escolhessem os centros socioeducativos onde
queriam trabalhar, de acordo com a
disponibilidade de vagas oferecidas na região
da Grande São Paulo e Capital” e que “a
escolha foi feita de acordo com o desejo de
cada um”.
Em relação aos dois pontos de monitoramento
instalados na área externa do prédio que
tiveram alterações, a Fundação Casa disse que
"a Cetesb fará uma nova analise do local,
mas sem data prevista e somente após o
segundo laudo é que será possível saber a real
situação do local". Em nota, informou também
"se for possível o reparo, os centros serão
ocupados novamente".
A assessoria de imprensa da Polícia Militar
informou que o Policiamento do Choque
apenas “realizou a escolta até o seu destino e
assim que chegaram na Fundação Casa de São
Vicente, as viaturas retornaram ao Batalhão.
Não houve contato com os menores”.
Fundação Casa em antigo lixão
As unidades foram inauguradas em 2006 e
construídas em cima do antigo Lixão do
Cambiri. Em reportagem publicada pelo G1 em
2013, a Cetesb informou que a Prefeitura
cedeu parte da área do lixão para a Fundação
Casa e que, quando foi consultada, a
construção já estava concluída.
A unidade foi inaugurada em 2006 e desde
então a Cetesb acompanha a situação para
prevenir acidentes. Entre as medidas
determinadas à Fundação Casa estava a
exaustão dos gases.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/04/26/familias-se-
queixam-de-distancia-agressoes-e-falta-de-
privacidade-em-visitas-apos-transferencia-de-
jovens-da-fundacao-casa-de-ferraz.ghtml
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Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos foi esvaziada após laudo da Cetesb; unidade foi construída em cima de lixão — Foto: Débora Carvalho/TV Diário
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Itapetininga e região
Data: 26/04/2019
Cetesb interdita aterro de resíduos
sólidos de Guapiara
De acordo com a Cetesb, o local não
funcionava de acordo com as condições
ambientais legais, além de não comportar
mais resíduos. Prefeitura disse que aterro
municipal está em fase de encerramento e que
uma nova área para disposição dos resíduos
tem licença de instalação.
A Cetesb, Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo, interditou o aterro de resíduos
sólidos de Guapiara (SP) na quinta-feira (25).
De acordo com a Cetesb, o local não
funcionava de acordo com as condições
ambientais legais, além de não comportar
mais resíduos.
Ainda segundo a Companhia, nos últimos
cinco anos foram aplicadas duas multas no
valor total de R$ 24 mil e uma advertência.
A prefeitura de Guapiara informou que o
aterro municipal está em fase de
encerramento e que uma nova área para
disposição dos resíduos tem licença de
instalação.
Disse que conforme o parecer técnico da
Cetesb, a emissão de licença de operação,
que permitirá a disposição dos resíduos na
área, vai começar na próxima segunda-feira
(29) e, portanto, a coleta de lixo será feita
normalmente.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21838767&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Isto É Dinheiro online
Veículo2: Metrô News
Veículo3: Diário do Grande ABC online
Veículo4: Repórter Diário
+28 veículos
Data: 26/04/2019
Conama aprova catalisadores para motos
com 20 mil quilômetros de uso
Estadão Conteúdo
O Conselho Nacional de Meio Ambiente
(Conama) aprovou, na última terça-feira, 23,
por uma diferença de apenas um voto (36 a
35), resolução determinando que os
catalisadores usados por motocicletas, com
velocidade máxima de 130 km/hora, tenham
uma durabilidade de apenas 20 mil
quilômetros de rodagem a partir de 2023.
Ambientalistas, o governo paulista e a
própria Cetesb queriam catalisadores mais
eficientes, com prazo mínimo de vida de 35
mil km.
Segundo o presidente do Instituto Brasileiro
de Proteção Ambiental (Proam), Carlos
Bocuhy, conselheiro do Conama e que
participou da reunião, a entidade entrará com
representação no Ministério Público Federal
(MPF) contra essa decisão.
Ele relatou que outros integrantes do Conama,
como as fabricantes de motos, outros
segmentos da indústria e do governo, foram
contra essa proposta.
'A decisão manterá a atual situação de
poluição atmosférica, prejudicial ao meio
ambiente e à saúde da população', afirma
Bocuhy.
De acordo com ele, as motos rodam no Brasil
12 mil km em média por ano. Em dois anos,
portanto, os catalisadores perdem a sua
função, caso se utilize o modelo defendido
pela indústria e fabricantes. O custo da
adaptação das motos para catalisadores com
duração de 60 mil km (considerado o ideal)
seria de apenas entre U$ 30 e U$ 50 para os
produtores, segundo o presidente do Proam.
A frota de motocicletas no Brasil hoje é de
mais de 26 milhões de unidades, conforme o
Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran).
'O País tem atualmente, segundo estimativas,
mais de 20 milhões de motos com
catalisadores inoperantes, lançando o total da
poluição na atmosfera, já que a duração do
equipamento é inferior a dois anos', diz o
ambientalista.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21828598&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21828130&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21828596&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21828602&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Transporte
Data: 27/04/2019
Perpetuação do Moto-Greenwash no
Conama
Olimpio Alvares
Violado seguidamente e vítima de filicídio, o
Promot finalmente descansou.
Foi consagrada pessoalmente pelo Ministro do
Meio Ambiente, presidente do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - Conama em
24.04.2019 a perpetuação do Greenwash na
área do controle de emissões de poluentes de
motocicletas no Brasil - marco histórico do
sepultamento do (desde 2011) agonizante
Programa Nacional de Controle de Emissões
de Motocicletas - Promot.
(Leia mais em Conama aprova que motos
possam ter catalisadores com apenas 20 mil
km de durabilidade)
Com os fiéis votos de diversas entidades que,
por missão institucional precípua, deveriam
defender o meio ambiente e a saúde da
população, e zelar pela qualidade ambiental
dos veículos automotores comercializados no
Brasil, o Conama e, especialmente, sua
Câmara Técnica, rasgaram a 'Regra de Ouro'
do dimensionamento de engenharia dos
catalisadores:
'O processo de licenciamento ambiental dos
sistemas de controle de emissões dos veículos
deve garantir, que se demonstre
objetivamente na prática, que os limites
regulamentados de emissão de poluentes
sejam atendidos durante o mínimo de cinco
anos ou sessenta mil km (no caso das
condições da intensidade média de uso
brasileira), em uso normal'.
No Brasil, as motocicletas rodam em média
doze mil km por ano, cerca do dobro da média
europeia - mas as centenas de milhares de
motoboys que circulam intensamente em
grandes centros urbanos brasileiros (só o
Município de São Paulo tem cerca de 250 mil
veículos de moto-frete), rodam de trinta a
cinquenta mil km por ano; o uso intenso e as
condições do pavimento, típicos do Brasil,
aceleram o desgaste das peças e componentes
dos veículos, especialmente os de menor
qualidade, afetando decisivamente sua
performance.
A solução para esses problemas de
degradação precoce passa muitas vezes por
um processo de engenharia amplamente
praticado pela indústria automotiva nacional,
conhecido por 'tropicalização' do projeto.
De fato: dada a buraqueira típica de nossas
ruas e estradas, há muito, cobramos com todo
rigor dos fabricantes e importadores de
veículos aqui no Brasil, que os automóveis
tenham a suspensão customizada, bem mais
robusta do que aquela dos veículos projetados
para as condições do pavimento das vias dos
países desenvolvidos. Se não fosse assim, a
suspensão de veículos seminovos no Brasil
seria danificada em poucos meses; e com isso,
os consumidores brasileiros seriam
negativamente afetados (no tempo, no bolso e
em sua própria segurança), e o risco de
acidentes fatais aumentaria.
Pois bem, no caso dos catalisadores
automotivos, vale a mesma ideia: os
catalisadores de motos no Brasil deveriam ser
adaptados (tropicalizados) para as condições
locais de intensidade de uso, para garantir seu
funcionamento pelo período de cinco anos,
conforme a prática dos países desenvolvidos
(Regra de Ouro); e também conforme a
prática corrente de projeto dos catalisadores
dos automóveis brasileiros, que - ironicamente
- acaba de ser corrigida pelo próprio Conama
(com a devida e pacífica concordância dos
civilizados fabricantes de automóveis) de
oitenta mil, para cento e sessenta mil km.
Trata-se de uma demanda prioritária bem
antiga da sociedade e dos ambientalistas, de
mais oito anos, finalmente aprovada pelo
Conama.
Assim, pela lógica óbvia e simples da
tropicalização, o requisito mínimo de
comprovação da durabilidade do atendimento
dos limites de emissão do Promot para as
motos pequenas (as mais vendidas - com
velocidade máxima menor que 130 km/h),
deveria ser aumentado dos atuais dezoito mil
km (radicalmente insuficientes), para sessenta
mil km - pouco menos do dobro dos atuais
trinta e cinco mil km exigidos na Europa - para
suas motos que rodam anualmente em média
a metade das brasileiras.
Não obstante, essa mesma indústria de
motocicletas - liderada pelos fabricantes
japoneses - que recebe amplos (talvez
questionáveis) incentivos neste País, desde
17
Grupo de Comunicação e Marketing
sua instalação na Zona Franca de Manaus,
recusa-se terminantemente - e com absurda
ousadia e inaceitável truculência - a adequar
seus produtos e procedimentos de
licenciamento ambiental; e ainda, afronta as
instituições brasileiras, sem apresentar
motivação técnica consubstanciada para essa
recusa em corrigir a flagrante distorção
funcional de seu produto. E o mais grave: faz
isso com a plena anuência do Conama e a
inexplicável discreta omissão da maioria dos
especialistas e autoridades ambientais oficiais
presentes nas muitas discussões que se
desenvolveram no Conama.
Consagrou-se desse modo em 24.04.2019, a
notável captura pela indústria (leia-se, os
poluidores) do comando do processo de
definição das regras legais de comprovação da
qualidade ambiental de seus próprios
produtos, sem apresentar sequer um único um
estudo técnico. Afinal, 'a raposa tomou conta
definitivamente do galinheiro.'
Em verdade, faltaram, e não foram cobrados
pelos coordenadores da Câmara Técnica do
Conama, os estudos técnicos necessários à
tomada de decisão - envolvendo pelo menos
os modelos mais vendidos no mercado
brasileiro - sobre a capacidade de atendimento
dos limites de emissão do Promot ao longo de
sessenta mil km, em uso normal. Isso seria o
mínimo a ser exigido dos fabricantes para que
pudessem então (eventualmente) justificar
sua recusa de adoção de requisitos
sistemáticos de comprovação de durabilidade
de emissões até sessenta mil km para todos
os modelos nos processos de homologação de
veículos novos, previamente à sua
comercialização.
Sem isso, a autoridade ambiental, na prática,
abre mão da comprovação técnica, objetiva e
garantida da qualidade ambiental dos veículos
ao longo do período mínimo de durabilidade
aceitável para as motocicletas brasileiras (60
mil km) - que também, por coincidência, é o
limite típico de durabilidade de um
escapamento de boa qualidade, no interior do
qual é fundido o catalisador.
Com essa estranha concessão aos
(supostamente) controlados, as autoridades
ambientais governamentais controladoras
adotaram a prática nefasta e pouco
republicana de ignorar as boas práticas da
engenharia e acreditar cegamente na palavra
oca dos representantes técnicos de uma
indústria de motocicletas viciada em subsídios
e facilidades, e que veio ao Conama trazendo
apenas suas vagas queixas, suas lágrimas e
seu pires nas mãos - e sem nada a oferecer
em compensação ao inexorável aumento dos
índices de morbimortalidade nas grandes
cidades brasileiras.
Por sua vez, o Conama, um dos mais
importantes fóruns de regulamentação
ambiental das Américas, chega ao fundo do
poço. Este Conselho perde a pequena reserva
de credibilidade que ainda lhe restava após a
aprovação (também sem justificativa técnica)
da Resolução 491/2018, relativa aos novos
padrões de qualidade do ar nacionais - estes,
aprovados em um processo tumultuado e
arrastado por diversos anos, e não menos
polêmico que este do Promot. Os novos
padrões de qualidade do ar aprovados pelo
Conama são também insuficientes para a
proteção ambiental e da saúde de dezenas de
milhões de brasileiros. Parece que o termo
'insuficiência protetiva' tem sido frequente nas
narrativas envolvendo os processos aprovados
pelo Conama nos assuntos relativos à poluição
do ar e controle veicular.
O quadro político atual é controverso, de
negação injustificada das mudanças
climáticas, de desconsideração da opinião
técnica de uma agência ambiental de
referência como a Cetesb, e num ambiente de
preconceito e aversão a ambientalistas, no
qual o novo Ministro afirma reiterada e
mecanicamente que irá focar sua gestão no
controle da poluição urbana. Difícil imaginar o
que seria de nós, aspirantes urbanos, se a
poluição do ar não fosse seu maior foco de
atenção! E, por comparação, o que se pode
esperar da gestão ambiental em temas que
não estão alocados no seu foco pessoal de
atenção? Aliás, como chegamos ao ponto de
um indivíduo sem conhecimento das nuances
e particularidades de cada área de interesse
ambiental, decidir a priori pelo País,
unilateralmente, por todo foco de atenção do
Estado em um ou outro tema de seu particular
interesse pessoal?!
Tudo isso é moralmente degradante para o
Poder Público, além do desprezo pela
necessidade premente de nossos centros
urbanos de reduzir os elevados índices de
morbimortalidade por doenças
cardiorrespiratórias.
18
Grupo de Comunicação e Marketing
Resta agora para os técnicos, ambientalistas e
defensores públicos, além da frustração
continuada e do aumento inexorável das
concentrações de veneno no ar, arregaçar as
mangas para levar a cabo providências
essenciais para urgente reversão desse difícil
quadro de asfixia regulatória.
Olimpio Alvares é engenheiro mecânico pela
Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo em 1981, Diretor da L'Avis Eco-Service,
especializado no Japão e Suécia em transporte
sustentável, inspeção técnica, emissões
veiculares e poluição do ar; concebeu o
Projeto do Transporte Sustentável do Estado
de São Paulo, o Programa de Inspeção
Veicular e o Programa Nacional de Controle de
Ruído de Veículos; é fundador e Secretário
Executivo da Comissão de Meio Ambiente da
Associação Nacional de Transportes Públicos -
ANTP; Diretor de Meio Ambiente e
Sustentabilidade da Sociedade Brasileira de
Teletrabalho e Teleatividades - SOBRATT; é
assistente técnico do Instituto Brasileiro de
Proteção Ambiental - PROAM; consultor do
Banco Mundial, do Banco de Desenvolvimento
da América Latina - CAF, do Sindicato dos
Transportadores de Passageiros do Estado de
São Paulo - SPUrbanuss e da Autoridade
Metropolitana de Florianópolis; é membro
titular do Comitê de Mudança do Clima da
Prefeitura de São Paulo e coordenador de sua
Comissão de Transporte Limpo e Energias
Renováveis; membro do grupo de trabalho
interinstitucional de qualidade do ar da Quarta
Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio
Cultural (4CCR) do Ministério Público Federal;
assessor técnico das entidades ambientalistas
na Comissão de Acompanhamento do
Proconve - CAP; colaborador do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - Conama,
Ministério do Meio Ambiente, Instituto Saúde e
Sustentabilidade, Instituto Mobilize, Clean Air
Institute, World Resources Institute - WRI-
Cidades, Climate and Clean Air Coalition -
CCAC e do International Council on Clean
Transportation - ICCT, do qual participou de
sua fundação nos anos dois mil; é ex-gerente
da área de controle de emissões veiculares da
Cetesb, onde atuou por 26 anos; participa da
coordenação da Semana da Virada da
Mobilidade.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21869886&e=577
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19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do Governo do Estado
Veículo2: Gov Brasil
Data: 26/04/2019
Estação de água de Ribeirão Pires terá
acompanhamento online
Estância turística tem território inserido em
área de proteção aos mananciais e constitui
importante formador do reservatório Billings
Ricardo Macario
A nova estação de monitoramento automático
de qualidade das águas da CETESB
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo) começou a funcionar no início de abril.
Com a estação de Ribeirão Pires, a 17ª da
rede de monitoramento automático da
Companhia, o acompanhamento online da
qualidade das águas na bacia da Billings é
ampliado.
O município e Estância Turística de Ribeirão
Pires tem todo o seu território inserido em
área de proteção aos mananciais e constitui
importante formador do reservatório Billings,
um dos principais mananciais para
abastecimento público da Região
Metropolitana de São Paulo.
Além disso, parte do trecho sul do Rodoanel
Mário Covas cruza o município, sendo que
cerca de 10 quilômetros da rodovia
encontram-se na bacia monitorada pela nova
estação.
A estação medirá, a cada 5 minutos, os
parâmetros pH, oxigênio dissolvido,
condutividade elétrica, turbidez e temperatura
da água. A estação também conta com
pluviômetro para medição de chuva.
O local será importante para o monitoramento
da qualidade das águas que formam o
reservatório Billings e também para alertar a
Sabesp no caso de um acidente ambiental no
Rodoanel.
Na ocorrência de contaminação do corpo
d´água por algum poluente, a mancha
poluidora poderá ser detectada pelos
sensores, colaborando para uma resposta
rápida, de forma a se evitar maiores danos
ambientais.
Na bacia da Billings, além da Estação Ribeirão
Pires, são operadas outras três estações da
CETESB: no braço do Rio Grande junto à
captação da SABESP, para onde afluem as
águas do ribeirão Pires; no braço do
Taquacetuba; e na barragem reguladora
Billings-Pedras (Summit Control).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21829955&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21828131&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Santos e região
Data: 26/04/2019
Pescadores são multados em mais de R$
8 mil após novo flagrante em santuário
marinho em SP
Crime ambiental foi flagrado por equipe da
Fundação Florestal. Marinha do Brasil e
Polícia Militar Ambiental participaram da
ação. Infratores são os mesmos perseguidos
no mar há um ano.
Três pescadores foram multados em R$ 8,4
mil após serem flagrados na área do Parque
Estadual Marinho da Laje de Santos, a
mais de 40 quilômetros das praias da Baixada
Santista, nesta sexta-feira (26). O trio,
segundo a Polícia Militar Ambiental, é
reincidente, teve todo o material apreendido e
vai responder novamente por crime ambiental.
Em janeiro de 2018, os mesmos pescadores
foram perseguidos (assista ao vídeo abaixo)
por uma equipe da Companhia Marítima da
PM Ambiental que os havia flagrado no
entorno da Laje de Santos. A interceptação
ocorreu após 36 quilômetros navegados,
próximo à Baía de Santos, e os infratores
foram multados na ocasião em R$ 7,2 mil.
Nesta ocorrência, uma ação de fiscalização
rotineira da Fundação Florestal, que é
gestora do parque estadual, resultou na
localização dos pescadores a bordo da lancha
"Bumblebee", que estava próxima à pedra que
nomeia o parque. O local é considerado um
berçário de centenas de espécies de animais e
tem a pesca proibida.
Segundo informações oficiais, os três foram
abordados, detidos pelo gestor do parque e
escoltados até uma marina em Guarujá,
também, no litoral paulista, onde tiveram
todos os materiais de pesca apreendidos. Não
foi localizado nenhum pescado na
embarcação, então apura-se eventual descarte
no mar para evitar o flagrante.
A ação foi apoiada pela Marinha do Brasil, por
meio da Capitania dos Portos de São Paulo
(CPSP), e pela Companhia Marítima da Polícia
Militar Ambiental. A embarcação dos
pescadores também foi apreendida pelas
autoridades e cada um multado em R$ 2,8 mil
por pescar sem licença e em local proibido,
conforme a legislação.
O caso foi registrado na Polícia Civil e os três
envolvidos vão responder pelo crime
ambiental em liberdade.
No primeiro flagrante, os policiais localizaram
os infratores na mesma embarcação
apreendida nesta sexta-feira justamente nas
proximidades do rochedo. Durante a
aproximação para abordagem, os pescadores
recolheram os materiais e iniciaram fuga em
direção à costa. A perseguição durou
aproximadamente 1h e foi registrada.
Ainda naquela ocasião, o gestor do Parque
Estadual Marinho da Laje de Santos, José
Edmilson Junior, declarou que acreditava que
o trio se aproveitou da ausência de operação
de mergulho para cometer o crime. "Eles
sabiam do baixo movimento na laje, mas a
nossa fiscalização em conjunto está coibindo
esse tipo de prática", garantiu.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21833681&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Campinas e região / EPTV
Data: 26/04/2019
Observador faz registro raro de águia
para o estado de São Paulo
Fotografias do José Pireni estão sendo
aproveitadas por pesquisadores para estudar a
distribuição da espécie pelo Brasil.
Há cinco anos, a vida do aposentado José
Pireni mudou graças a uma nova paixão: a
fotografia de aves. Quem vê este observador
com equipamento fotográfico nas mãos todos
os dias, não imagina que no passado ele tinha
outro costume, o de caçar animais.
A fotografia permitiu a ele um novo contato
com a vida selvagem, o de capturar espécies
por meio de registros e ainda contribuir com a
preservação do meio ambiente. Em uma
chácara próxima ao Parque Estadual do
Morro do Diabo, maior remanescente de
Mata Atlântica do estado de São Paulo, seo
Pireni já conseguiu registrar uma diversidade
de aves.
Entre tantos flagrantes um se destaca em
especial: o da águia-cinzenta. O registro
chamou atenção de vários outros
observadores de aves do Brasil, afinal não é
todo dia que se depara com um animal deste
porte, quase no quintal de casa. Até onde se
sabe esta espécie havia sido avistada a 150
quilômetros dali.
A águia-cinzenta é uma espécie ameaçada de
extinção. O motivo? A caça e o
desmatamento.
E mais do que apenas registrar a ave, seo
Pireni está colaborando com pesquisas sobre
essa espécie. Profissionais e ornitólogos estão
utilizando as fotografias para compreender
melhor a distribuição e ocorrência desta ave
de rapina para o estado e até mesmo o País.
Observador faz registro da águia-cinzenta em
Teodoro Sampaio — Foto: José Pireni/ Arquivo
Pessoal
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/terra-da-
gente/noticia/2019/04/26/observador-faz-
registro-raro-de-aguia-para-o-estado-de-sao-
paulo.ghtml
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22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal Governo do Estado
Data: 26/04/2019
Conheça cinco lugares para visitar com a
família
Estado de São Paulo conta com diversas
opções para aproveitar o fim de semana sem
precisar ir muito longe da região central
Quem quer se divertir com a família, sem
gastar muito e também sem ir muito longe,
pode escolher uma das diversas opções da
imensa lista que São Paulo oferece. Para
ajudar, confira abaixo cinco dicas de passeios.
Jardim Botânico de São Paulo
Quem gosta de natureza e curte fazer um
piquenique, o Jardim Botânico é uma opção
perfeita. Graças ao cenário convidativo com
muito verde e belezas naturais, o local
encanta todo mundo. Quem quiser garantir
uma mesa, no entanto, é bom chegar cedo.
Parque da Água Branca
Ideal para toda a família, o Parque da Água
Branca também tem diferentes opções de
lazer com playgrounds e ambientes para
piqueniques. Quem for lá às terças, sábados e
domingos ainda pode saborear um café da
manhã orgânico, servido no quiosque perto da
Feira do Produtor.
Zoo de São Paulo
O Zoológico de São Paulo se tornou um dos
passeios mais procurados da cidade. O destino
reúne mais de 3 mil animais de diferentes
espécies nativas e de outras partes do mundo.
Dessa vez, o Zoo tem um novo atrativo: uma
girafinha recém-nascida. Filha do casal Mel e
Palito, a filhote, geralmente, aparece aos
visitantes pela manhã. Hora que mãe e filha
saem do recinto para tomar sol.
Pedra Grande
Localizada no Parque Estadual da
Cantareira, do alto da Pedra Grande os
visitantes podem apreciar a vista para a
cidade. Para isso, é preciso um pouco de
fôlego para subir uma trilha de uma hora e
meia. Mas, sem dúvida, o esforço vale a pena.
Ciclovia entre os parques Cândido Portinari
e Villa-Lobos
São 11 km de pura diversão. A ciclovia liga os
parques Cândido Portinari e o Villa-Lobos.
Além do trajeto ideal para curtir o visual, os
parques contam com playgrounds, espaço
para piquenique, quadras, campos de futebol
e aparelhos de ginástica. Lembrando que o
visitante pode levar sua própria bike ou alugar
uma no local.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/con
heca-cinco-lugares-para-visitar-com-a-familia/
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23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: G1 Vale do Paraíba e região /
TV Vanguarda
Data: 26/04/2019
Caminhão carregado com ácido tomba e
produto gera gás tóxico ao cair em lago
na SP-95
Rodovia em Bragança Paulista foi interditada
nos dois sentidos a cerca de um quilômetro de
distância do ponto do acidente. Motorista foi
socorrido em estado grave para o Hospital
Universitário São Francisco.
Um caminhão carregado com ácido clorídrico
tombou e o produto gerou um gás tóxico ao
atingir um lago na tarde desta sexta-feira (26)
às margens da rodovia Benevenuto Moretto
(SP-95), que liga Bragança Paulista a Tuití. O
motorista do caminhão foi socorrido em estado
grave para o Hospital Universitário São
Francisco (Husf).
A via foi isolada por volta das 14h na altura do
Km 2 porque, ao escorrer e cair sobre a água,
o ácido clorídrico - produto corrosivo que
normalmente é utilizado para a remoção de
manchas em pisos e paredes - desencadeou uma reação química que cria um gás tóxico.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia
Rodoviária Estadual (PRE) atuaram no local e
a via seguia interditada até às 19h. De acordo
com a PRE, a estrada foi liberada na noite de
sexta-feira, mas o veículo seguia no local na manhã deste sábado (27).
De acordo com a PRE, o lago fica em um hotel
fazenda. Às 16h uma equipe da Defesa Civil
estava no estabelecimento verificando a
situação do lago, mas não havia nenhuma
orientação para que as pessoas deixassem o
local. Por telefone, a administradora disse que
o lago fica em uma área distante do local de
circulação das pessoas, mas que há cheiro forte na propriedade.
Uma empresa que atua como seguradora para
fabricantes de produtos químicos foi até o
local e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi acionada.
A Cetesb informou que uma vistoria
preliminar apontou que houve vazamento de
cerca de 5 mil litros do produto para o sistema
de galerias pluviais da rodovia, até chegar ao
lago. O vazamento foi contido e o restante do
produto foi transbordado para outro veículo.
Uma equipe vai avaliar os danos ambientais e as medidas administrativas cabíveis.
Caminhão carregado com ácido tomba na SP-
95 — Foto: Divulgação/ Jornal + Bragança
https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-
regiao/noticia/2019/04/26/caminhao-
carregado-com-acido-tomba-e-rodovia-e-
isolada-em-braganca-paulista-sp.ghtml
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Novo Dia
Data: 26/04/2019
Prefeito cobra e Sabesp inicia obra para
melhorar abastecimento
Após cobrança de Japim, Sabesp prometeu
começar a obra para melhor abastecimento na
última segunda-feira
O prefeito de Campo Limpo Paulista, Japim
Andrade, se reuniu com representantes da
Sabesp – Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo – para
cobrar melhorias no sistema de
abastecimento, em especial da região da Vila
Tavares. O pedido foi atendido e as obras que
incluem o remanejamento de redes e ramais
de água estavam marcadas para começar na
segunda passada (22) nas ruas Brás Cubas e
Olímpio Batista.
O investimento é de R$ 2 milhões incluindo os
materiais que serão usados para a substituição
de pouco mais de 12 mil metros de rede e
troca de 1.694 ramais prediais, além da
criação de três zonas de pressão. A previsão
de conclusão do serviço é de 10 meses.
“Desde quando a Sabesp assumiu a operação
em Campo Limpo Paulista em 1.998 nunca
houve intervenção nesta região e esta área
possui a rede de abastecimento mais antiga
de toda a cidade”, explica Japim. Os bairros
atingidos são jardins Campo Limpo, Palmira,
Solange, Lagoa Branca, vilas Cardoso, São
Paulo, Tavares e Thomazina.
https://novodianoticias.com.br/2019/04/prefei
to-cobra-e-sabesp-inicia-obra-para-melhorar-
abastecimento/
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25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Web Diário / Diário da Região
Data: 26/04/2019
Após denúncia, equipe da Sabesp e
vereador Cláudio da Locadora vão para a
"rua da merda"
Segundo o parlamentar, a equipe garantiu que
a construção de uma Estação de
Tratamento de Esgoto para o Portal D'Oeste
está em licitação. A empresa se comprometeu
em estudar a implantação de rede de esgoto
em todo o bairro da zona Norte de Osasco
Depois do desabafo de Cláudio da Locadora
(PV), feito da tribuna da Câmara de Osasco,
sobre o drama vivido por uma moradora da
Zona Norte que dizia morar na “rua da
merda”, o vereador foi surpreendido com a
visita de uma equipe técnica da Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo). O grupo foi, com ele,
até o local da reclamação e, segundo o
parlamentar, os profissionais garantiram que
está em fase de licitação a construção de uma
Usina de Tratamento de Esgoto para o Portal
D'Oeste. A empresa ainda se comprometeu
iniciar, urgentemente, estudos para colocar
rede de esgoto em todo o bairro.
“Fiquei muito surpreso. Tenho mandado ofícios
desde 2009 e nunca obtive retorno e, depois
da matéria publicada no Diário, eles me
procuraram logo cedo”. A polêmica sobre a
“rua da merda”, no Portal D’Oeste, começou
no dia 23, durante a discussão da moção do
vereador Jair Assaf (PROS) de apelo à Sabesp
para a implantação da rede de esgoto no
Loteamento Social (área J e área DR), no
Jardim Aliança. As reclamações eram sobre a
qualidade dos serviços prestados pela Sabesp.
Além de Cláudio, os vereadores Jair Assaf,
Pelé da Cândida (PSC) e Didi (PSDB) também
falaram sobre a insatisfação dos moradores da
Zona Norte. Na ocasião, Cláudio pediu a
palavra e explicou que cortava o cabelo
quando recebeu ligação de uma mulher
reclamando da péssima condição do esgoto
onde tem imóvel. Ao questioná-la sobre onde
ela residia, recebeu a resposta inusitada: “Na
rua da merda, vereador. Moro na rua da
merda”.
Sem jeito, ele conversou com a moradora e
prometeu que iria tentar agilizar junto à
Sabesp a implantação de rede de esgoto no
bairro. “Ela afirma ser insuportável residir em
um lugar assim. Conheço o bairro e sei que,
infelizmente, isso é a realidade. É preciso
andar atento e verificar onde pisa”, completou
o vereador.
http://webdiario.com.br/noticia/24531/apos-
denuncia-sabesp-e-vereador-vao-para-a-ru
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26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Metro Jornal
Data: 26/04/2019
Após problemas com a qualidade da água,
moradores de Santo André, São Bernardo
e Diadema ficam sem abastecimento
Se a vida do morador do ABC já estava difícil
com a piora da qualidade da água, ficou ainda
pior na quinta (25) sem nada nas torneiras.
Bairros atendidos pelo Sistema Rio Grande,
que capta água da Billings, reclamam de
interrupção no abastecimento desde terça-
feira (23). O problema se estende para as
cidades de São Bernardo, Diadema e 30% dos
bairros de Santo André. São cerca de 1,5
milhão de moradores que dependem do Rio
Grande. “Na quarta faltou, na quinta cedo
tinha, mas durou pouco”, conta a moradora do
bairro Baeta Neves, em São Bernardo, Bia
Maffeis.
O Metro Jornal mostrou na terça que a água
tem chegado marrom e com cheiro nas três
cidades.
A Sabesp confirmou enfrentar problemas para
tratar a água captada no Rio Grande. De
acordo com a companhia, o excesso de chuvas
entre março e abril fez com que a represa
extravasasse para o corpo central da Billings,
o que aumentou a velocidade do fluxo da água
e causou movimentação no fundo da represa.
Com isso, a água passou a ter quantidade de
ferro, manganês e nível de cor da água bruta
com valores “inéditos na história do
manancial”, diz a Sabesp.
A interrupção no abastecimento também seria
causada pelo problema. “A Sabesp informa
que trabalha ininterruptamente para corrigir o
processo de tratamento de água do Sistema
Rio Grande. Com o procedimento operacional,
houve redução na vazão do tratamento,
diminuindo o volume de água que é
distribuído”, afirma a companhia em nota.
A previsão da Sabesp é que nesta sexta-feira
(26) a estação de tratamento volte à sua
produção total e que gradativamente a
situação seja normalizada. Quanto a qualidade
da água, a empresa diz já estar de volta aos
padrões normais. “Mas é importante explicar
que, até que haja completa normalização da
distribuição, resquícios com cor podem estar
ainda presentes nas tubulações.”
Moradores afetados pelos problemas no Rio
Grande podem pedir desconto na conta de
água pelo telefone 0800 0119911.
https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0
4/26/problemas-agua-santo-andre-sao-
bernardo-diadema-abastecimento.html
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27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 26/04/2019
Afetados pela água suja de Santo André
podem pedir desconto a partir de 2 de
maio
Os moradores de Santo André atingidos pelo
problema da água suja - avermelhada e
marrom - terão desconto na conta de abril,
que poderá ser solicitado a partir de quinta-
feira (2). O desconto será referente ao período
de 17 a 25 de abril. Para ter o benefício, o
munícipe deverá ir a um dos quatro postos de
atendimento do Semasa (Serviço Municipal de
Saneamento Ambiental de Santo André) com a
conta de saneamento de abril. De acordo com
a autarquia, o consumidor receberá em mãos
a conta com o novo valor.
O problema surgiu a partir de uma falha no
tratamento da água pelo sistema Rio
Grande/Billings, da Sabesp. Em Santo André,
foram atingidos imóveis abastecidos pelos
reservatórios Vila Vitória e Paraíso, que
atendem cerca de 30% da população.
Segundo a Sabesp, a alteração na cor da
água foi uma decorrência das chuvas intensas
de março e abril, que causaram o
extravasamento do Rio Grande para a Billings,
aumentando a velocidade do fluxo da água.
O desconto em Santo André será o mesmo
concedido em São Bernardo e Diadema, que
são municípios onde a distribuição de água é
feita diretamente pela Sabesp. Em Santo
André, a água é comprada da Sabesp e
distribuída pelo Semasa a toda a população.
Confira abaixo os endereços dos Postos de
Atendimento do Semasa:
• Posto Atendimento Centro: Av. José
Caballero, 249 – Centro
• Posto Atendimento Guarará: Rua Jericó, 51
– Vila Vitória
• Posto Atendimento SIM Palmares: Av.
Palmares, 830 – Vila Palmares
• Posto Atendimento SIM Parque das Nações:
Rua Iugoslávia, 31 – Parque das Nações
SÃO BERNARDO E DIADEMA
A companhia de saneamento disse ainda
que os moradores afetados de São Bernardo e
Diadema devem solicitar o benefício à Sabesp
por meio do telefone 0800 0119911. A
empresa avalia o caso e concede a isenção
nas contas emitidas entre 25 de abril e 24 de
maio. Para pedir o desconto, a conta nesse
período já deve ter sido emitida.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3046074/a
fetados-pela-agua-suja-de-santo-andre-
podem-pedir-desconto-a-partir-de-2-de-maio
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28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Piracicba
Data: 26/04/2019
Defesa Civil Estadual realiza 6ª “Oficina
Preparatória para Operação Estiagem”
em Piracicaba
A Coordenadoria Estadual de Proteção e
Defesa Civil realizou ontem, a 6ª Oficina
Preparatória para Operação Estiagem, no
Engenho Central, em Piracicaba. O objetivo foi
unir esforços e ações conjuntas dos municípios
para o período mais seco do ano, que fica
entre os meses de junho até o final de
setembro, período em que aumentam os casos
de queimadas. Somente em Piracicaba, por
exemplo, os bombeiros chegaram a atender
15 casos no mesmo dia.
O evento foi promovido em parceria com o
Corpo de Bombeiros, IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas), IG (Instituto
Geológico), Somar Meteorologia, Sucen
(Superintendência de Controle de Endemias)
da Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria
de Infraestrutura e Meio Ambiente e
Polícia Ambiental. As Opoe (Oficinas
Preparatórias para Operação Estiagem)
aconteceram em todo o Estado de São Paulo.
A capitã da Polícia Militar Aline Betania de
Carvalho e diretora de preparação da Defesa
Civil do Estado disse que a ação realizada em
Piracicaba foi positiva. “O treinamento foi
muito importante para enfrentarmos o período
de estiagem. No caso dos municípios gestores,
como Piracicaba, ao término das ações
deverão receber um kit de estiagem,
composta por bombas costais, abafadores e
alguns equipamentos de proteção individual e
outros itens mínimos necessários para o
desenvolvimento das atividades”, comentou
Betania.
De acordo com a Defesa Civil, durante o
treinamento foram abordados temas de
interesse local para a construção de rede de
prevenção de riscos e de desastres, ensinando
os municípios a utilizarem as ferramentas
existentes, como: legislação aplicada à
proteção e defesa civil, elaboração de plano de
contingência, critérios para decretação de
situação de anormalidade e solicitação de
recursos às esferas estadual e federal,
critérios do Programa Município Verde
Azul.
Entre os municípios que participaram do
evento estão Águas de São Pedro, São Pedro,
Rio Claro, Elias Fausto, Itapira, Pirassununga.
Cristiani Azanha
http://www.jornaldepiracicaba.com.br/defesa-
civil-estadual-realiza-6a-oficina-preparatoria-
para-operacao-estiagem-em-piracicaba/
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29
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Bom Dia SP / TV Globo
Data: 28/04/2019
Levantamento exlusivo mostra que a
Grande São produz mais de 27 mil
toneladas
https://globoplay.globo.com/v/7575403/progr
ama/
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30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Gazeta Guaçuana
Data: 27/04/2019
MST diz que insistirá para que famílias
sejam assentadas
Juliana Domingues
Policiais militares de Mogi Guaçu e região
participaram da reintegração de posso de uma
área onde cerca de 500 famílias estavam
acampadas desde julho do ano passado. A
ação foi desencadeada após o Estado
conseguir na Justiça a reintegração de posse
da área da Estação Experimental da
Fazenda Campininha, em Martinho Prado
Júnior.
Representantes do grupo do MST (Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
informaram que vão continuar com o pedido
junto ao Governo do Estado para que as
famílias sejam assentadas na área da Fazenda
Campininha.
A reintegração ocorreu de forma pacífica. A
equipe da Gazeta acompanhou a
movimentação no local durante o período da
manhã. A operação, finalizada por volta das
16h00, foi liderada pelo comandante do 26º
Batalhão da Polícia Militar, Major PM Adriano
Daniel. 'As pessoas estão retirando seus
pertences de forma pacífica. As tratativas para
a saída das famílias desse local já acontecem
há algumas semanas. O prazo dado para eles
expirou na segunda-feira (22) e hoje (23) a
PM cumpre o mandado para a reintegração da
área', comentou o major durante a
desocupação da área.
Segundo representantes do MST, diversas
famílias deixaram o acampamento durante a
madrugada, mas pelo menos cerca de 300
pessoas ainda estavam no local quando a PM
chegou, por volta das 6h00. O local contava
com cerca de 600 barracos e eles foram sendo
destruídos durante a reintegração de posse da
área.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo alugou
caminhões e tratores para a retirada das
famílias da área. A operação de retirada das
barracas e limpeza da área foi acompanhada
pela Polícia Militar.
O major da PM informou que as famílias do
assentamento foram avisadas com
antecedência sobre a reintegração de posse.
'A Polícia Militar preza pela harmonia, então,
essa reintegração começou há algumas
semanas. O mandado ficou suspenso por um
período para que um planejamento fosse feito.
Foram várias semanas de negociação',
explicou.
Major Daniel informou que esteve
pessoalmente diversas vezes no local para
explicar a importância deles deixarem a
região, pois a principal preocupação era com a
segurança das famílias. A reintegração de
posse da área aconteceu dentro do esperado e
nenhuma ocorrência foi registrada. Cerca de
150 policiais militares participaram da ação,
além do helicóptero Águia da PM, Corpo de
Bombeiros, Samu, Conselho Tutelar, Polícia
Ambiental e servidores da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado.
REIVINDICAÇÃO
Advogado diz que meta é assentar famílias em
Mogi Guaçu
Desde o início do ano, o MST tentava evitar a
reintegração de posse da área da Fazenda
Campininha. Mesmo com a reintegração, os
representantes do grupo informaram que vão
continuar solicitando junto ao Governo do
Estado o assentamento das famílias naquela
área.
No local, ainda havia famílias que diziam não
ter para onde ir e esperavam um
posicionamento dos líderes do movimento.
Inicialmente, eles seriam levados para um
assentamento existente na cidade de Araras.
O acampamento chegou a ser intitulado 'Paulo
Kageyama', e recebeu famílias de toda a
região. Nilcio Costa, membro da Comissão dos
Direitos Humanos da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) de São Paulo, falou com
jornalistas sobre a situação do grupo.
Segundo ele, o grupo insistirá com o Governo
do Estado para que parte da área da Fazenda
Campininha seja doada para o assentamento
das famílias. 'O movimento continuará com a
mobilização buscando a reforma agrária.
Temos notícias de que o Estado irá passar
essas áreas para a iniciativa privada. Então,
nossa meta é conseguir o assentamento',
informou.
31
Grupo de Comunicação e Marketing
O advogado falou que estava acompanhando a
reintegração de posse para garantir a
segurança das pessoas que lá ficaram. A
maioria não tinha para onde ir. 'Alguns vão
voltar para as cidades de origem e outros vão
para Araras, onde existe um assentamento.
Mas nossa busca será para que o estado ceda
essa área e vamos aguardar uma resposta do
Estado', ressaltou.
Costa enfatizou que o grupo tem cobrado a
aplicação da lei estadual 4.957, que dispõe
sobre planos públicos de valorização e
aproveitamento dos recursos fundiários. 'Já
houve no passado uma política ousada de
assentamento e agora os projetos estão
parados e temos o apoio de alguns deputados
que irão cobrar o Governo do Estado sobre
esses projetos', informou o advogado que
lembrou que cerca de 10 mil famílias foram
assentadas pelo Governo do Estado.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado informou, por nota, que
cumpriu sua parte no acordo com a Justiça e
que a área é destinada a projetos de pesquisa.
'Medidas determinadas pela Justiça, como
transporte e alimentação, foram acolhidas.
Ocupada ilegalmente há pouco menos de um
ano, a área é destinada a projetos de pesquisa
sobre recuperação do cerrado, fauna e flora, e
não faz parte da relação de áreas sujeitas à
reforma agrária', diz o texto.
DA REGIÃO
Acampados não sabiam para onde ir após
reintegração
Maria da Luz, 59 anos, e Ana Paula Batista, 36
anos, mãe e filha, se desesperaram quando os
tratores começaram a derrubar os barracos do
assentamento. Elas foram acolhidas pelo
grupo no local no início do ano, quando
procuraram ajuda. Elas moravam em Conchal
e foram abrigadas no local após Ana Paula
perder o emprego e não ter como pagar o
aluguel de R$ 600. Mãe de quatro crianças,
ela se revoltou com a reintegração de posse
da área. 'Fomos muito bem recebidas aqui e
tínhamos refeições- café da manhã, almoço e
jantar-, além de um barraco para morar. E
agora não temos mais nada. Estávamos
trabalhando na horta e já passaram o trator
em cima. Aqui fui acolhida como a sociedade
não acolhe', queixou-se Ana Paula ao explicar
que matinha com ela três filhos e todos
estudavam em Martinho Prado.
Para ela, a maior parte das áreas da Fazenda
Campinha está abandonada e sem utilização.
'Essas terras estão aí sem produtividade. Não
entendo porque não dar para o assentamento.
Aqui moravam muitas famílias'.
Mãe e filha contam com uma renda de cerca
de R$ 600, sendo recursos do Bolsa Família e
pensão alimentícia.
Apesar da renda, elas disseram que iriam
continuar com o grupo. 'Não tenho para onde
ir e vou com eles. Provamos que a terra aqui é
produtiva e vamos aguardar os líderes',
informou Ana Paula.
Plantação
Adão Ferreira, o Ferreirinha, estava ajudando
as pessoas a retirarem suas coisas de dentro
dos barracos. Ele informou que veio de Araras
e trouxe com ele um amigo. A intenção,
segundo ele, era a de produzir na área e,
assim, contribuir com o acampamento.
Ele explicou que equipes se revezavam na
cozinha comunitária para não sobrecarregar os
trabalhos. 'Os alimentos nós mesmos
providenciamos, fazemos campanhas entre
nós para arrecadar arroz, feijão e consumimos
tudo o que plantamos como verduras, milho,
mandioca, batata, quiabo, melancia, feijão e
abóbora. Sou da roça e tenho um sonho de ter
um terreno para produzir', comentou.
Com relação à água, Ferreirinha contou que o
acampamento utilizava água de uma mina que
fica há 500 metros do local. Sobre o destino,
ele disse que voltaria para Araras, onde
alugava uma casa.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21854184&e=577
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32
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 28/04/2019
Ministério Público se manifesta contra
centro logístico em Paranapiacaba
O promotor de Justiça do Meio Ambiente de
Santo André, José Luiz Saikali, emitiu parecer
em nome do MP (Ministério Público), em que
se posiciona contrário à construção de centro
logístico em área próxima a Paranapiacaba,
em Santo André. O documento foi expedido
em 5 de abril e anexado à ação civil pública
movida pelo ambientalista e presidente do
MDV (Movimento em Defesa da Vida do
Grande ABC), Virgílio Alcides de Farias.
Em seu parecer, o MP recomenda que sejam
consideradas nulas as autorizações de uso de
solo concedidas pela Prefeitura de Santo André
ao empreendimento, bem como laudo emitido
pela Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) no âmbito do
licenciamento ambiental, além de descartar,
também, as duas audiências públicas,
realizadas em 10 e 17 de dezembro, parte
obrigatória do processo de obtenção do
documento.
Foi essa mesma ação que conseguiu, em
junho de 2018, suspender a realização da
primeira audiência pública, por meio de
liminar expedida pela juíza Roberta Hallage
Gondim Teixeira, da 1ª Vara de Fazenda
Pública de Santo André.
O centro logístico é um projeto da Fazenda
Campo Grande Empreendimentos e
Participações. O investimento estimado é de
R$ 780 milhões em uma área de 4,7 milhões
de metros quadrados, às margens da Ferrovia
Santos-Jundiaí, a quatro quilômetros de
Paranapiacaba. Ambientalistas questionam os
impactos da obra, que prevê desmatamento
de 91 hectares de Mata Atlântica (ou 90
campos de futebol). A empresa, por sua vez,
alega que a retirada de vegetação atinge 20%
da área, e que o restante seria preservado.
A Fazenda Campo Grande informou que o
projeto segue e respeita toda a legislação, e o
licenciamento prossegue normalmente no
âmbito do órgão licenciador que é a Cetesb.
'É um projeto de interesse público alinhado
com o planejamento estratégico de transporte
e logística do Estado de São Paulo, do governo
federal e da Macrometrópole, focado no
aumento do uso do modal ferroviário', relatou,
em nota.
A empresa destacou que a manifestação do
MP deverá ser ainda analisada pelo juízo
competente no curso da citada ação, mas que
já houve decisão da Procuradoria Geral de
Justiça, órgão máximo do MP no Estado,
refutando alegação de inconstitucionalidade da
mudança na Luops (Lei de Uso e Ocupação de
Solo) que autorizou o empreendimento e foi
posteriormente revogada pelo Executivo.
Revisão em plano diretor é questionada
Integrantes do CMPU (Conselho Municipal de
Políticas Urbanas) de Santo André e
representantes da sociedade civil questionam
as alterações no Plano Diretor da cidade que
deve ser encaminhada pela Prefeitura à
Câmara Municipal nos próximos dias. A minuta
foi aprovada em reunião do colegiado na
última quarta-feira.
Segundo a engenheira civil e representante do
MDDF (Movimento de Defesa dos Direitos de
Moradores em Favela) no CMPU, Raquel
Fernandes Varella, a LOM (Lei Orgânica do
Município) prevê que a revisão do Plano
Diretor ocorra até o 18º mês de mandato, e a
própria Lei do Plano Diretor define que essa
atualização deva ser feita ainda no segundo
ano de governo. Eleita em 2016, a atual
gestão está em seu terceiro ano.
A ausência de audiências públicas também foi
apontada como suposta irregularidade, além
de propostas de alteração na região do Parque
do Pedroso, sem a devida anuência do
conselho gestor do equipamento.
Em nota, a Prefeitura afirmou que a
prorrogação do prazo foi pedida à Câmara
Municipal, que a concedeu, e que também
foram realizadas as audiências públicas
necessárias para a legalidade do trâmite.
Com relação ao Parque do Pedroso, a
administração justificou que o Comitê Gestor
ainda não foi estruturado e que, por isso, não
poderia ser consultado para as alterações
propostas.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21870266&e=577
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33
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Barretos
Data: 27/04/2019
Cidade tem 15 áreas contaminadas por
combustíveis automotivos e outros
produtos químicos, mostra estudo da
Cetesb
Barretos tem 15 áreas contaminadas,
principalmente por solventes químicos e
combustíveis automotivos. É o que mostra o
Relatório de Áreas Contaminadas e
Reabilitadas no Estado de São Paulo,
divulgado pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), com dados
referentes ao ano passado.
O relatório mostra ainda que deste total, duas
áreas estão sob investigação, uma está
contaminada com risco confirmado, uma em
processo de remediação e 11 em processo de
monitoramento para encerramento.
Na região abrangida pela agência de Barretos
da Cetesb, são 62 ocorrências em 13 cidades.
Deste número, 9 áreas estão sob investigação,
7 com risco confirmado, 7 em processo de
remediação, 30 em processo de
monitoramento para encerramento e 9 estão
reabilitadas para uso declarado. Os municípios
com o maior número de áreas contaminadas
na região são Barretos (15), Bebedouro (12),
Olímpia (10) e Guaíra (8).
Estado
O relatório mostrou aumento de 23% de locais
reabilitados no Estado de São Paulo. No ano
de 2018 foram registrados 1.453 e em 2017, o
número foi de 1.184.
Do total de 6.110 áreas, 1.397 estão em
processo de monitoramento para
encerramento, 225 em processo de
reutilização, 1.453 reabilitadas para uso, 697
contaminadas sob investigação, 897
contaminadas com risco confirmado e 1.441
em processo de remediação.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=21865185&e=577
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Data: 29/04/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo1: Isto É
Data: 26/04/2019
Comissão deve votar na 2ª-feira MP sobre
Programa de Regularização Ambiental
São Paulo, 26 – A comissão mista que analisa
a Medida Provisória 867/18, que prorroga até
31 de dezembro o prazo para adesão ao
Programa de Regularização Ambiental (PRA),
deve votar na segunda-feira (29) o relatório
do deputado Sergio Souza (MDB-PR),
informou o portal Câmara em Notícias.
A MP altera a Lei 12.651/12, do novo Código
Florestal, que cita a inscrição no Cadastro
Ambiental Rural (CAR) como “condição
obrigatória” para adesão ao PRA. Produtores
que preencheram o CAR e entenderem que
têm áreas de reserva legal a serem
reflorestadas – caso tenham sido ilegalmente
desmatadas depois de 22 de julho de 2008 –
devem aderir ao programa de regularização
ambiental para quitar o passivo, seja
recompondo as áreas desflorestadas ou por
outros meios previstos no Código Florestal.
Entre as mudanças propostas na MP, está a
sugestão de que o período para adesão ao PRA
só seja encerrado quando os Estados
regulamentarem o tema. De acordo com o
relator, oito Estados não têm sequer a
regulamentação do PRA. A reunião será no
plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado, a
partir das 15 horas.
https://istoe.com.br/comissao-deve-votar-na-
2a-feira-mp-sobre-programa-de-
regularizacao-ambiental/
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Data: 29/04/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Natureza
Data: 26/04/2019
Ministério do Meio Ambiente tira do ar
site especial com mapas de áreas
prioritárias para conservação
Conteúdo detalha áreas de risco para espécies
nativas e ecossistemas frágeis em 6 biomas
brasileiros. Pasta diz que fará ajustes por
causa de 'sombreamento entre biomas'.
O Ministério do Meio Ambiente retirou de seu
site diversas páginas que contêm mapas das
áreas prioritárias de conservação brasileiras.
Estão indisponíveis informações sobre as
"Áreas e Ações Prioritárias para a
Conservação, Utilização Sustentável e
Repartição dos Benefícios da Biodiversidade".
Procurado, o ministério afirma que o conteúdo
foi retirado do ar porque foi verificada a
necessidade de ajustes no mapa pois havia
um "sombreamento entre biomas". O
ministério não divulgou prazo para que o
conteúdo seja novamente colocado para
consulta.
A página areasprioritarias.mma.gov.br
concentrava a maior parte das informações
oficiais sobre o tema. Além dela, outras
páginas que continham informações sobre o
programa também foram excluídas, incluindo
notícias sobre o tema feitas pela área de
comunicação do ministério e resultados dos
processos de atualização dos mapas.
As "Áreas e Ações Prioritárias" são um
instrumento de política pública constituído em
2004 que baseia a criação de unidades de
conservação (UCs), o licenciamento de
atividades potencialmente poluidoras, a
fiscalização e a regularização ambiental. O
programa também recomenda ações
prioritárias e caracteriza ameaças e
oportunidades em cada um dos biomas
brasileiros.
O Instituto Chico Mendes de Conservação e
Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) usam a classificação
determinada pelo programa em ações de
fiscalização e em processos de licenciamento
ambiental.
O primeiro mapa foi divulgado em 2007. Os
registros foram atualizados em 2016 e mais
uma vez no final de 2018. Na última
atualização, os biomas do Cerrado, Caatinga e
Pantanal foram classificados em três níveis de
prioridades.
Sobreposição de biomas já era conhecida
Em nota, o ministério afirmou que o site foi
retirado do ar pois foi verificada a necessidade
de ajustes no mapa.
"Os ajustes se fizeram necessários pois havia
um sombreamento entre biomas. A decisão de
retirar do ar ocorreu para evitar a
disseminação de uma informação equivocada",
afirmou a pasta em nota.
"Informamos que os ajustes já estão sendo
realizados e encontram-se em fase final. Tão
logo seja finalizado, as informações serão
republicadas."
No site já existiam mapas que abordavam
justamente o sombreamento entre biomas, ou
seja, a existência de áreas onde um bioma se
sobrepõe a outro. Veja o mapa que mostra
todas as áreas prioritárias em sobreposição
nos biomas:
"É uma violação à transparência da gestão
pública, um desperdício de esforços – gastou-
se tempo e dinheiro para produzir esses
mapas – e uma infantilidade, porque as
informações seguem disponíveis na memória
da internet para quem quiser", diz Claudio
Angelo, coordenador de comunicação do
Observatório do Clima, entidade que reúne 36
ONGs ligadas à defesa do meio ambiente.
De acordo com a diretora-executiva da
Fundação SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota,
os mapas são um importante instrumento
para orientar a tomada de decisão em ações e
políticas públicas de conservação de espécies,
proteção e restauração das florestas nativas,
fiscalização e pesquisa com biomas brasileiros.
"Manter estes dados públicos, é dever das
autoridades, como exige a Lei de Acesso à
Informação, e direito da sociedade, que
acredita na melhoria de sua qualidade de
vida", afirma.
Notando que os mapas foram construídos com
a participação de especialistas das áreas
pública, acadêmica e não-governamental, ela
avalia que a elaboração do sistema tenha sido
um bom exemplo de "como a colaboração e a
participação social foram usados a serviço da
população".
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/04/26/ministerio-do-meio-ambiente-tira-do-ar-site-especial-com-
mapas-de-areas-prioritarias-para-conservacao.ghtml
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Data: 29/04/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Gaúcha ZH
Data: 26/04/2019
"Nós é que somos exemplo", diz ministro
do Meio Ambiente sobre críticas de
cientistas europeus
Grupo de 602 cientistas representando os 28
países-membros da União Europeia pedem
que compra de insumos brasileiros seja
condicionada ao cumprimento de
compromissos ambientais
Depois de um manifesto assinado por mais de
600 cientistas publicado nesta sexta-feira (26)
pedir à União Europeia que as negociações
comerciais com o Brasil sejam condicionadas à
sustentabilidade, o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, posicionou-se. Em entrevista à
GloboNews, Salles afirmou que o "Brasil é
exemplo de sustentabilidade" e que o
"problema ambiental brasileiro está nas
cidades, e não no campo".
Salles afirmou que o agronegócio brasileiro "é
o mais comprometido com a preservação do
meio ambiente no mundo" e que, em
comparação com outros países, "nós é que
somos exemplo de cuidado com o meio
ambiente".
Nenhum desses países europeus faz nem de
longe o que o agronegócio brasileiro faz pelo
meio ambiente. (...) Nós é que mostramos
como é que se faz.
Ricardo Salles
ministro do Meio Ambiente
O documento assinado por 602 cientistas de
instituições europeias e duas instituições
indígenas brasileiras faz três recomendações
para que os europeus continuem consumindo
produtos brasileiros, todas baseadas em
princípios de sustentabilidade: que sejam
respeitadas a proteção dos direitos indígenas,
a redução do desmatamento e a participação
das comunidades locais nos acordos
comerciais.
O Ministério do Meio Ambiente disse, em nota,
que em nenhum país do mundo os produtores
rurais preservam mais o meio ambiente do
que no Brasil e que os assinantes do manifesto
deveriam antes olhar para o que fizeram em
seus próprios países.
Ainda não é assinante? Assine GaúchaZH e
tenha acesso ilimitado ao site, aplicativos e
jornal digital. Conteúdo de qualidade na palma
da sua mão.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noti
cia/2019/04/nos-e-que-somos-exemplo-diz-
ministro-do-meio-ambiente-sobre-criticas-de-
cientistas-europeus-
cjuym8fbx01kp01roeg4ihpcq.html
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Data: 29/04/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Natureza
Data: 26/04/2019
Ministro rebate cientistas que pedem à
Europa que relação com o Brasil seja
condicionada à proteção ambiental
Manifesto assinado por 602 pesquisadores foi
publicado na 'Science'. Grupo cobra a proteção
dos direitos indígenas, a redução do
desmatamento e a participação das
comunidades locais nos acordos comerciais.
‘Brasil é exemplo de cuidado com o meio
ambiente’, diz ministro Ricardo Salles
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
rebateu nesta sexta-feira (26) um manifesto
assinado por mais de 600 cientistas que pede
à União Europeia (UE) que as negociações
comerciais com o Brasil sejam condicionadas à
sustentabilidade e que o bloco pare de
"importar desmatamento".
Em entrevista à GloboNews, Salles afirmou
que o manifesto não tem "credibilidade" e que
trata-se de uma "discussão comercial
disfarçada". O texto criticado pelo ministro,
assinado por 602 cientistas, levou um mês e
meio para ser escrito e foi publicado na
renomada revista científica "Science".
Durante a entrevista, o ministro disse que o
"Brasil é exemplo de sustentabilidade" e que o
"problema ambiental brasileiro está nas
cidades, e não no campo". Segundo ele, o
agronegócio brasileiro "é o mais
comprometido com a preservação do meio
ambiente no mundo".
Salles também afirmou ainda que, em
comparação com outros países, "nós é que
somos exemplo de cuidado com o meio
ambiente".
"Nenhum desses países europeus faz nem
de longe o que o agronegócio brasileiro faz
pelo meio ambiente. (...) Nós é que
mostramos como é que se faz’"- Ricardo
Salles, ministro do meio ambiente
Detalhamento do manifesto
O grupo que assina o texto tem
representantes de todos os 28 países-
membros da UE. O manifesto começa assim:
"O Brasil, que abriga uma das últimas grandes
florestas do planeta, está em negociações com
o seu segundo maior parceiro comercial, a
União Europeia. Nós incitamos o bloco europeu
a aproveitar essa oportunidade para garantir
que o Brasil proteja os direitos humanos e o
meio ambiente".
Os cientistas argumentam que as florestas, os
pântanos e as savanas do Brasil são cruciais
para o clima e a natureza do planeta. E
esperam que as instituições europeias
respeitem três condições: a proteção dos
direitos indígenas, a redução do
desmatamento e a participação das
comunidades locais nos acordos comerciais.
"As regras que valem para a produção
europeia aqui na Europa precisam valer
também para o que a Europa consome,
porque esse consumo está causando essa
destruição e essas violações", diz o brasileiro
Tiago Reis, da Universidade Católica de
Louvain, um dos autores do texto.
A carta lembra, ainda, que em 2011, o Brasil
desmatou mil km² para produzir a quantidade
de carne e ração exportadas para União
Europeia. Uma área equivalente a 300 campos
de futebol por dia.
Só no ano passado, segundo um levantamento
da Universidade de Maryland, nos EUA, mais
de um milhão de hectares de florestas
primárias desapareceram no país. A ONG
WWF-Brasil, que luta pela preservação
ambiental, acredita que não há solução local
ou global sem mudanças urgentes no Brasil.
"O Brasil é uma potência em termos de
conservação e biodiversidade e é uma
potência em produção de alimentos. E essas
coisas podem sim caminhar juntas. Eu acho
que a gente respeitar a questão ambiental e
social do Brasil nos garante uma posição
privilegiada em vários mercados", diz Mariana
Napolitano Ferreira, Gerente de Ciências do
WWF-Brasil.
O Ministério do Meio Ambiente disse em nota
que em nenhum país do mundo os produtores
rurais preservam mais o meio ambiente do
que no Brasil e que os assinantes do manifesto
deveriam antes olhar para o que fizeram em
seus próprios países.
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/04/26/ministro-rebate-cientistas-que-pedem-a-europa-que-relacao-com-o-brasil-seja-condicionada-a-protecao-ambiental.ghtml
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Data: 29/04/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Para filósofo conservador, meio
ambiente é tema mais urgente da atualidade Marco Almeida
Uma boa maneira de compreender o pensamento
conservador de Roger Scruton é ler o que ele tem a dizer sobre o meio ambiente.
Não há tema mais urgente e central no debate
público atual, diz. Ativistas ecológicos, contudo,
estão equivocados na forma de abordá-lo.
“Eles se concentram no que não podemos
controlar agora, a mudança climática, e ignoram
o que podemos controlar, a poluição pelo
plástico. Talvez possamos nos adaptar a um
aumento na temperatura, mas não a um mundo
em que tudo está contaminado pelo plástico”, afirma o filósofo, em entrevista à Folha.
Cuidar do que está próximo, buscar melhorias no
âmbito local, ter cautela com propostas que
pareçam inexequíveis. Com poucas variações,
essa é a receita que Scruton oferece para
responder a questões como nacionalismo, desigualdade e multiculturalismo.
“O conservadorismo é uma atitude perante a
vida. Baseia-se no apego a coisas herdadas e
numa suspeita de mudança radical”, conta ao jornal.
Num dos livros básicos para entender suas
ideias, “Como Ser um Conservador” (Record),
Scruton resume: “O conservadorismo advém de
um sentimento que toda pessoa madura
compartilha com facilidade: a consciência de que
as coisas admiráveis são facilmente destruídas,
mas não são facilmente criadas”. Alguns
exemplos: a paz, a liberdade, a lei, a vida familiar.
“Em relação a tais coisas, o trabalho de
destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da
criação é lento, árduo e maçante”, acrescenta.
Está aí, para ele, a desvantagem do
conservadorismo no debate público: “Sua posição
é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante, mas falsa”.
Scruton, contudo, não tem do que se queixar.
Nos últimos anos as ideias conservadoras
ganharam difusão em diversos países, inclusive
naqueles de base institucional menos consolidada, como o Brasil.
Principal expoente vivo do conservadorismo,
Scruton tornou-se também referência teórica da
nova direita brasileira. Mais de uma dezena de
seus livros ganharam edição no Brasil. A situação
era bem diferente há 15 anos, quando era pouco
conhecido mesmo no meio acadêmico brasileiro e
menções a ele na imprensa quase se restringiam
aos artigos de Olavo de Carvalho, o guru dos
grupos nacionais: “Conheço, mas tenho vergonha
de dizer que não o li. Vou fazê-lo”, diz.
A obra de Scruton é de temática vasta, abarca
reflexões sobre estética, religião e história da
filosofia. Mas a repercussão de seus textos
políticos fixou sua imagem como “defensor do
conservadorismo”.
Embora densos, seus livros passam longe do
tédio. A sofisticação de suas ideias, a forma
precisa de expressá-las e a verve provocadora
garantem o prazer da leitura, talvez até a um
comunista convicto.
Scruton celebra os indícios de uma onda
conservadora pelo mundo, mas vê um longo
trabalho pela frente para desfazer o que considera equívocos colados a essa corrente.
Talvez o principal deles seja o discurso das
esquerdas segundo o qual conservadores
ignoram, quando não se opõem, a pautas sociais e identitárias.
“Conservadores não ignoram questões sociais. Só
não acreditam que existam soluções socialistas
para eles. A desigualdade não é aliviada pela
retirada de bens dos ricos, mas pela oferta de oportunidades aos pobres”, responde.
“Quanto aos movimentos de identidade, são, em
grande parte, tentativas de encontrar uma
identidade social em oposição ao mundo
circundante. Essa tentativa é parte normal da
adolescência. Mas algumas pessoas também se
recusam a crescer.”
Para a surpresa de seus opositores, o filósofo
afirma que em certas situações o capitalismo
precisa ser controlado. O acúmulo excessivo de
poder econômico, explica, pode vir a ser uma
ameaça inevitável aos interesses da população e à soberania do país.
Data: 29/04/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
A defesa dos Estados nacionais é outro ponto
central na sua obra. Defensor do brexit, Scruton
diz que a União Europeia ameaça a democracia
no continente, uma vez que a classe política
eleita em cada país não é mais responsável por seu povo.
“O povo britânico votou para deixar a UE porque
quer ser governado por pessoas que escolheu, e
não por outros que lhes são impostos.
Infelizmente, as pessoas que eles escolheram
querem permanecer na UE, uma vez que isso as
libera da responsabilidade de governar. Por isso,
o Parlamento tentou atrasar ou reverter o
processo”. A falta de autênticas lideranças conservadoras contribui para o impasse.
Com relação ao governo de Jair Bolsonaro,
reserva a prudência e o ceticismo que lhe são
caros. “A situação no Brasil não parece tão boa
para mim, e há claramente questões sobre o
caráter do presidente. Na política, no entanto,
você não pode esperar que o melhor tipo de pessoa chegue ao topo.”
E qual deveria ser a postura, de um governo
conservador? “Faça o mínimo possível, mas
corrija o que é necessário”.
https://www1.folha.uol.com.br/fronteiras-do-
pensamento/2019/04/para-filosofo-conservador-
meio-ambiente-e-tema-mais-urgente-da-
atualidade.shtml
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Data: 29/04/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
O potencial do agro paulista para atrair
investimentos
Wilson de Mello Neto
Agrishow começa hoje com a certeza de bons
negócios
O Brasil é um país que tem potencial para atrair
investimentos para os mais variados setores. No
entanto, um em especial tem-se destacado no
estado de São Paulo. A cadeia do agronegócio
lidera o ranking de interessados em investir em
um dos setores mais dinâmicos de nossa
economia e com potencial enorme para se
desenvolver ainda mais.
A Agência Paulista de Promoção de
Investimentos e Competitividade (InvestSP) está
em negociação com 28 projetos da cadeia
produtiva do agronegócio, que podem injetar R$
3,4 bilhões em investimentos no estado e gerar
mais de 6.000 empregos diretos.
Muitos são os motivos que despertam o interesse
dos investidores, tanto no agronegócio quanto no
território paulista.
Do ponto de vista econômico, o PIB do
agronegócio de São Paulo, sozinho, representa
20% do PIB brasileiro e 15% da economia do
estado mais rico do Brasil, segundo o Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea/USP).
Mas não são apenas os aspectos econômicos que
pesam na hora de o investidor decidir por São
Paulo. Qualificação da mão de obra,
infraestrutura logística, adequação e pertinência
de políticas públicas são alguns dos critérios
levados em consideração. E são exatamente
esses critérios que colocam São Paulo como um
dos principais polos de atração de recursos.
Essas características do estado explicam, em
parte, o fato de existirem, neste momento, sete
projetos de investimento da cadeia do
agronegócio em fase de implementação. São
empresas que já escolheram São Paulo para
investir cerca de R$ 75,5 milhões e gerar
aproximadamente 720 empregos diretos.
Diante de todo esse potencial do agronegócio
paulista em atrair investimentos e produzir, não
é de se estranhar que a maior feira de tecnologia
agrícola do Brasil aconteça por aqui. Entre esta
segunda-feira (29) e 3 de maio, em Ribeirão
Preto, a Agrishow recebe empresas, produtores,
bancos, empresários e investidores do mundo
todo, que buscam em solo paulista aquilo o que
há de melhor para o seu negócio.
Certamente encontrarão, pois oportunidades não
faltam.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/04/
o-potencial-do-agro-paulista-para-atrair-
investimentos.shtml
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Data: 29/04/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Painel
Deputado do PRB deve relatar proposta que
altera a carreira e a aposentadoria dos militares -
Próxima batalha Deputados e dirigentes do PRB
estão confiantes de que a relatoria do projeto
que reestrutura a carreira e muda as regras de
aposentadoria dos militares será entregue a um
membro do partido. Dizem que, se Rodrigo Maia
(DEM-RJ) cumprir o combinado, a missão caberá
a Vinicius Carvalho (PRB-SP). A indicação do
paulista teve o aval da cúpula das Forças
Armadas. A proposta, vista como contrapartida à
reforma da Previdência dos civis, será alvo de
intenso debate.
Nos mínimos detalhes Os militares prepararam
uma cartilha para explicar aos públicos interno e
externo as mudanças que foram propostas ao
Congresso. Entre as alterações estão o aumento
do tempo de contribuição de 30 para 35 anos e a
taxação das pensões, hoje isentas de taxa. Para
os fardados, não há previsão de idade mínima.
Discurso oficial A cartilha diz que os militares
“estão ao lado da sociedade brasileira” e que sua
carreira “tem inúmeras peculiaridades e não
contempla os mesmos direitos trabalhistas dos
civis”. Assim que o projeto chegou, deputados
avaliaram que as alterações previstas para as
Forças são mais brandas do que as propostas aos
demais.
Pula para dentro Cresce o número de
parlamentares que quer incluir agentes de
segurança, como policiais civis e federais, nas
regras propostas para os militares. Além do
Capitão Augusto, presidente da bancada da bala,
que tem 307 membros, o deputado Nicoletti
(PSL-RR) prepara emenda nesse sentido.
Pula para dentro 2 O governo estipulou idade
mínima de 55 anos para a aposentadoria de
integrantes da PF e de outras corporações.
Quero mais O Capitão Augusto, que é policial
militar, também prega reduzir o tempo de
contribuição de sua categoria e dos bombeiros de
35 anos para 30.
Estamos juntos O presidente do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), disse a aliados que vai
atuar para estender as regras previstas na
reforma da Previdência para o funcionalismo
federal ao dos estados e municípios. Na Câmara,
há pressão para desvincular as mudanças,
obrigando governadores a aprovarem seus
próprios projetos.
Tudo de novo Dirigentes do PSB e do PDT
avaliam que na entrevista à Folha e ao El Pais, o
ex-presidente Lula falhou na mensagem de união
da esquerda. Para essas siglas, ele manteve o
discurso de hegemonia do PT e provou que a
falta de autocrítica no partido vem de cima para
baixo.
Tudo de novo 2 Na entrevista, semana passada,
Lula disse que não se pode exigir que uma
legenda com os índices de votação do PT comece
a negociar alianças “abrindo mão de sua
candidatura”. Essa tese, avaliam integrantes da
cúpula do PSB e do PDT, será “sempre um
grande empecilho para a união das esquerdas”.
O fio que resta Dirigentes do PC do B discordam
e acham que Lula mostrou resistência e força.
Tanto líderes desta como de outras siglas viram
em trechos da fala do petista acenos ao STF –
próximo estágio dos recursos contra sua
condenação no caso do tríplex.
Voz do povo Apesar das tentativas de minimizar
os termos, as críticas feitas por Rodrigo Maia aos
filhos de Bolsonaro em entrevista ao Buzzfeed
foram celebradas por integrantes do Planalto e
do PSL que viram na fala do comandante da
Câmara um recado necessário ao presidente.
Fingi que nada vi Ao Buzzfeed, o democrata disse
que Carlos pode “ser doido à vontade”, mas que
age sob a coordenação do pai. Já Eduardo, que é
deputado, estaria deslumbrado. Maia disse que
as falas foram tiradas de contexto, mas o site
manteve o teor da entrevista. Bolsonaro declarou
que se tratava de “fake news”.
Panos quentes O ministro Paulo Guedes
(Economia) pediu desculpas a deputados do PSL
por ter elogiado o Partido Novo em entrevista à
GloboNews. A fala gerou incômodo na sigla de
Jair Bolsonaro.
TIROTEIO
Ao se recusar a lidar com diferenças,
Bolsonaro impõe de modo sofisticado a ditadura
do sim, senhor. ‘Só falo, não ouço’
De Carlos Lupi, presidente do PDT, sobre Jair
Bolsonaro dizer que seus ministros devem
concordar com ele ou “ficar em silêncio”
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/29/
deputado-do-prb-deve-relatar-proposta-que-
altera-a-carreira-e-a-aposentadoria-dos-
militares/
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Data: 29/04/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Estado de SP indenizará
em R$ 50 mil jovem preso indevidamente
Marcus Leoni/Folhapress
O estado de SP terá que pagar uma indenização
de R$ 50 mil para um jovem que permaneceu
preso indevidamente por cerca de dois anos, em
Praia Grande. O pedido foi feito pela Defensoria
Pública de SP.
TEMPO
Ele foi detido em 2009 e a sentença foi proferida
em julho de 2011. O jovem foi condenado a
cumprir a pena em regime aberto. A lei prevê, no
entanto, que, como ele era menor de 21 anos na
data do delito, a demora para a conclusão do
processo extingue a punição —o juiz reconheceu
isso.
DEMORA
Apesar da determinação de soltura imediata, o
alvará não foi expedido e o jovem permaneceu
preso até dezembro de 2013.
ERRO
Em razão da prisão ilegal, a Defensoria entrou
com o pedido de indenização por danos morais
no valor de R$ 150 mil. O órgão afirma, ainda,
que entrará com recurso por considerar os R$ 50
mil não condizentes com o dano gerado.
NINGUÉM VIU
O doleiro Vinícius Claret, conhecido como Juca
Bala, diz que não acompanha o noticiário
envolvendo os doleiros que seguem foragidos no
exterior um ano após a Operação Câmbio,
Desligo, que foi deflagrada a partir de sua
delação premiada.
SEM PESO
“Tenho a consciência tranquila de quem fez a
coisa certa”, afirma ele. Segundo Claret, quem
acompanha os processos em que ele está
envolvido é o seu advogado, Márcio Delambert.
AULÃO
O doleiro também diz que não sente medo de
retaliações por parte das pessoas que delatou.
Ele afirma que, atualmente, está focado no
desenvolvimento de palestras corporativas em
compliance.
CATRACA
O vereador Aurélio Nomura (PSDB) protocolou
um projeto que obriga a Prefeitura de SP a
justificar aumentos nas tarifas de transportes
públicos com ao menos 30 dias de antecedência.
BALDEAÇÃO
Hoje, a lei prevê o prazo de cinco dias antes dos
novos valores entrarem em vigor. “O objetivo é
que possamos discutir esses reajustes mais
amplamente com a sociedade. Porque, apesar de
tudo, ainda é uma caixa preta”, afirma Nomura.
IDENTIDADE
Depois de serem expostas no Parque do
Ibirapuera por seis meses, cinco esculturas da
artista Anita Kaufmann chegaram ao parque
Trianon, onde ficarão até o dia 1º de junho; as
peças integram a série “Quem Sou Eu”.
MÃOS...
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, quer
realizar uma avaliação dos imóveis em que
funcionam equipamentos culturais e outros locais
vinculados ao ministério, inclusive aqueles
provenientes do legado olímpico. Terra criou um
grupo de trabalho para elaborar o estudo.
...À OBRA
Compete ao grupo sugerir encaminhamentos
para o diagnóstico da situação estrutural dos
imóveis, propor o mapeamento de riscos
relativos aos equipamentos e propor medidas e
orçamentos para eliminação dos pontos críticos
identificados.
PRAZO
Um relatório deve ser entregue em até 120 dias
com diagnóstico de avaliação de riscos e plano de
ação, conforme o caso, e indicação de
providências a serem adotadas.
Data: 29/04/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
MEMÓRIA
A coleção de livros, peças, filmes, prêmios e
fotografias do ator e diretor Antônio Abujamra
(1932-2015) foi doada, em forma de comodato
pela família, à SP Escola de Teatro.
PARA TODOS
A instituição irá criar um espaço em sua sede no
Brás para acomodar o acervo, que ficará
disponível à visitação e consulta do público.
A inauguração do espaço será no dia 13 de maio.
O evento terá um show do músico André
Abujamra, filho do diretor.
RISCA...
O estilista Ronaldo Fraga vai comandar duas
oficinas de desenho no espaço cultural A Casa do
Parque, no bairro Alto de Pinheiros, em SP. A
primeira, Oficina do Desenho para Quem Não
Desenha mas Adora Vinho, será no dia 10 de
maio à noite.
...E RABISCA
E, no dia seguinte, será a oficina “Libertação do
Desenho com Ronaldo Fraga”.
NA PASSARELA
Os atores Chay Suede e Laura Neiva e a
empresária Costanza Pascolato |3| foram ao
desfile da Handred no SPFW, na quinta (25). O
cantor Lulu Santos e o seu marido, Clebson
Teixeira, o idealizador do evento de moda, Paulo
Borges, e o estilista André Namitala estiveram
por lá. Os modelos Akin Cavalcante e Emanuel
Ramos desfilaram.
CURTO-CIRCUITO
O presidente da IE University, Santiago Iñiguez,
lança o livro “Business Despite Borders”. Nesta
segunda (29), na Fundação Getúlio Vargas, em
São Paulo.
O criminalista Eduardo Reale Ferrari analisa o
projeto anticrime do ministro Sergio Moro. Nesta
segunda (29), no Congresso de Direito e
Processo Penal, em Belo Horizonte.
O engenheiro Luiz Carlos Ciocchi assume nesta
segunda (29) a presidência da Furnas em
cerimônia que será realizada na sede da
empresa, no Rio de Janeiro.
com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria
Azevedo
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/04/estado-de-sp-indenizara-em-r-
50-mil-jovem-preso-indevidamente.shtml
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Data: 29/04/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO
Direto da Fonte
Sonia Racy
É a comunicação, estúpido!
A área de comunicação do governo Bolsonaro
como um todo está travada. Pelo que se apurou,
a trava é consequência da resistência de uma
parte dos integrantes do setor que não está
convencida da necessidade de investir em uma
boa comunicação.
Que possibilitaria ao governo ser ouvido de
maneira organizada, efetiva e transparente.
Comunicação
Consta que o presidente e sua família já
defendem a guinada mas Bolsonaro está
precisando antes convencer outros integrantes
do governo que são adeptos do silêncio.
Do lixo ao luxo
Ricardo Salles replica sua decisão tomada na
época em que exerceu o cargo de secretário de
Alckmin na União. Ele liberou utilização do lixo
para geração de energia.
Para tanto, o ministro do Meio Ambiente mais
seus colegas Bento Albuquerque e Gustavo
Canuto já assinaram portaria interministerial
detalhando a medida. "Isso vai revolucionar o
mercado de geração de energia e, ao mesmo
tempo, ajuda a retirar lixo entulhado nos aterros
e nas ruas", explica Salles.
Quem entra
Salim Mattar chamou o empresário Danilo
Pacheco, do Instituto de Formação de Líderes,
para fazer parte de sua equipe na Secretaria de
Privatização.
Quadrado
Flávio Bolsonaro e Maurício Bittar apresentaram,
esta semana, PL revogando capítulo do Código
Florestal que aborda a reserva legal - área
do imóvel rural que não pode ser desmatada mas
pode ser explorada de forma sustentável.
Em tempo: esse aspecto do código levou 13 anos
para ser aprovado pelo Congresso.
Demandas
Agora será oficial. Romero Jucá, presidente do
MDB, avisa: o partido vai emitir posição oficial na
segunda-feira sobre a reforma da Previdência.
Além das demandas conhecidas, o partido vai
defender uma forma de transição para o abono.
O partido, segundo Jucá, também pretende
mostrar o tamanho do cortes de custos na versão
final da proposta de reforma de Temer.
Desconfia-se que, no frigir dos ovos, ficarão elas
por elas.
'ALUNO REQUER PRATICA, NÃO IDEOLOGIA'
De cada 10 alunos, dos 50 milhões da educação
básica, no Brasil, cinco não terminam o curso.
Apenas três sabem português e só um sabe
matemática. Essa é a realidade que o MEC
precisa enfrentar, para tirar o País dos últimos
lugares em todos os rankings de educação do
planeta. Viviane Senna, presidente do Instituto
Ayrton Senna - que ela criou logo após a morte
do irmão, em 1994 - fez dessa causa uma
cruzada pessoal. E hoje comanda luta que
envolve 1,5 milhão de crianças e jovens,
impactando 40 mil educadores em 700 cidades
do País.
Na quarta que vem, i.° de Maio, o instituto
promove em Interlagos evento duplo para
marcar os 25 anos da morte do grande ídolo do
brasileiro em San Marino, na Itália. Ele inclui um
pacote de atividades esportivas e culturais - e,
em paralelo, o início da campanha "Valorização
do Professor". Nesta entrevista, Viviane destaca
os quatro pontos que considera "os motores"
para levar a educação no Brasil a um patamar
melhor: alfabetização, professor, gestão eficiente
da educação e base em evidências. O bom
professor precisa, diz ela, "de uma boa formação
prática, não teórica, ideológica, como vem
ocorrendo no Brasil".
Como foi viver esses 25 anos sem Ayrton? "A
saudade sempre estará presente em todos nós.
Suas conquistas, dentro e fora das pistas,
marcaram nossa família e todos os brasileiros.
Acho que nem ele nem esse grande legado de
valores serão esquecidos". Viviane resumiu, na
conversa, o que falou com o presidente
Bolsonaro no encontro que tiveram após as
eleições: "Ele me pediu um diagnóstico da
educação brasileira. O que mostramos foi que o
Brasil tem 50 milhões de alunos na educação
básica e, de cada 10 , só cinco terminam a
educação básica. Se fosse um hospital, de cada
10 pacientes que entram só cinco sairiam vivos.
E dessa metade que ficou na escola, apenas três
em cada 10 sabem português e só um sabe
matemática adequadamente."
Data: 29/04/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
Para mudar o cenário, ela menciona quatro
"motores": alfabetização, professor, gestão
eficiente da educação e base em evidências - que
podem tirar o Brasil das últimas posições nos
rankings mundiais de educação. De que forma?
"No ensino médio, o instituto desenvolveu um
modelo inovador que, implementado, poderia
elevar o nível do País no Pisa, em poucos anos,
das últimas colocações ao nível dos EUA." E
quanto a salário e carreira? "Ambos precisam
estar atrelados a resultados de alunos, não a
número de títulos ou anos de trabalho. A
experiência mostra que estes itens não estão
relacionados à melhora de aprendizagem."
O que pretende a campanha "Valorizar o
Professor"? Segundo ela, pretende reposicionar
alguém que é responsável por 70% da
aprendizagem do aluno. Além de trabalhar com o
desenvolvimento de competências clássicas ler,
escrever, calcular, ter raciocínio lógico -, o
instituto desenvolve as chamadas habilidades
socio-emocionais ou soft skills, extremamente
importantes para as crianças darem certo não só
na escola, mas também na vida. Criatividade,
colaboração, trabalho em time, persistência,
foco, iniciativa e flexibilidade são habilidades
decisivas para o século 21. / GABRIEL MANZANO
NA FRENTE
A Qualicorp decidiu. Vai patrocinar terças-feiras
gratuitas no MASP.
Christian von Hertwig Ferraz, Inaldo Maia, Ronan
Aguiar e João Marcos Verçosa recebem Oscar
Filho e Zé Neves para noites de humor do Coco
Bambu Lounge.
A Martu, da carioca Marta Macedo, abriu sua
primeira loja em São Paulo, na Oscar Freire. Já
funcionando em soft opening.
Vic Meirelles fez paisagismo em homenagem às
mães. Hoje, no Shopping Pátio Higienópolis.
Os Amigos da Praça da Vila Buarque, no centro
de SP, conseguiram doação de 13 mil mudas do
Viveiro Manequinho Lopes. E organizaram
mutirão para plantá-las hoje.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=21850412&e=577
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Data: 29/04/2019
46
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O dever do saneamento - Opinião - Estadão
Apesar de ser a oitava economia do mundo, o
Brasil ocupa a 106.ª posição quando o assunto é
saneamento. Os indicadores de água e esgoto do
País são rigorosamente desproporcionais da
realidade econômica e social, atrás de Chile,
México e Peru, relata o estudo Panorama da
Participação Privada no Saneamento 2019. Até a
Bolívia, por exemplo, trata melhor a água de sua
população do que o Brasil.
Os números nacionais são estarrecedores. Trinta
e cinco milhões de brasileiros não têm acesso à
água potável. Cem milhões ainda não têm acesso
ao serviço de coleta de esgoto. De cada 100
litros de esgoto lançados diariamente no meio
ambiente, 48 litros não são coletados. Além
disso, parte considerável do esgoto coletado não
é tratada. Estima-se que, por dia, cerca de 1,5
bilhão de metros cúbicos de esgoto coletado não
é tratado. A título de comparação, no Chile,
99,1% das casas dispõem de serviço de esgoto.
São conhecidas as consequências dessa
infraestrutura insuficiente de saneamento. Por
exemplo, em 2017, 35% dos municípios (1.933)
registraram epidemias ou endemias provocadas
pela falta de saneamento básico, segundo dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). A doença mais relatada foi a dengue,
transmitida pela picada do mosquito Aedes
aegypti, que se reproduz em água parada. No
período, 1.501 municípios (26,9%) registraram a
ocorrência de dengue. Em seguida, as doenças
mais comuns relacionadas à falta de saneamento
são a disenteria (23,1%) e as verminoses
(17,2%).
Nada disso, infelizmente, é uma novidade. Em
2007, o Congresso aprovou a Lei 11.445/07,
estabelecendo as diretrizes nacionais para o
saneamento básico. O objetivo era assegurar um
novo patamar no País para o abastecimento de
água, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana
e o manejo de resíduos sólidos e a drenagem de
águas pluviais urbanas. Na tentativa de
coordenar esforços, o Congresso atribuiu à União
a competência para elaborar um Plano Nacional
de Saneamento Básico. Redigida em 2014, a
versão atual definiu como metas a
universalização do abastecimento de água até
2023 e o atendimento de 92% da população com
rede de esgoto até 2033.
Tudo indica, no entanto, que essas metas não
serão cumpridas. A estimativa é de que seriam
necessários investimentos da ordem de R$ 20
bilhões por ano para alcançar esse novo patamar
de saneamento. Nunca se alcançou tal montante.
Em 2016, por exemplo, foram investidos R$ 11,3
bilhões. Além de ser insuficiente para alcançar a
universalização, o baixo investimento é incapaz
de suprir carências estruturais básicas, que
geram prejuízos ao País. Por ano, estima-se que
o Brasil perde cerca de R$ 10 bilhões com o
tratamento inadequado da água.
Um dos possíveis caminhos para reverter esse
quadro é o aumento dos investimentos privados.
No entanto, a participação da iniciativa privada
continua sendo muito pequena. Nos últimos dez
anos, passou de 3,89% para 5,83% o porcentual
de municípios que contam com algum
atendimento privado no saneamento, indica o
estudo Panorama da Participação Privada no
Saneamento 2019.
Uma das causas para essa pequena participação
privada são as muitas barreiras regulatórias. Há
casos de empresas com dinheiro disponível para
investir em saneamento, mas não conseguem
firmar contratos com os municípios.
Em 2017 e 2018, apenas três licitações foram
feitas no setor de saneamento, aponta estudo da
GO Associados. O atual marco regulatório não
incentiva a busca por novos contratos. A
legislação vigente permite, por exemplo, que os
contratos em vigor sejam automaticamente
renovados, sem licitação.
É urgente universalizar a infraestrutura de
saneamento no País. Em 2015, a ONU
reconheceu o saneamento básico como um
direito humano. Cabe ao poder público o dever
de viabilizar os investimentos no setor. A
manutenção da atual infraestrutura,
clamorosamente insuficiente, é uma vergonha
nacional.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-
informacoes,o-dever-do-
saneamento,70002808133
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Data: 29/04/2019
47
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VALOR ECONÔMICO Projeto põe em risco vegetação nativa de
três Bahias
Por Daniela Chiaretti | De São Paulo
O Brasil corre o risco de desproteger 167 milhões
de hectares de vegetação nativa. A área
corresponde a 20% do território brasileiro ou três
vezes o Estado da Bahia. A ameaça de se
permitir um desmatamento dessa dimensão está
contida em projeto de lei dos senadores Flávio
Bolsonaro (PSL/RJ) e Márcio Bittar (MDB/AC).
Com três artigos, o texto revoga a
obrigatoriedade de se manter parte da vegetação
nativa nas propriedades rurais, a chamada
"reserva legal".
A análise numérica e os impactos do PL
2362/2019 foram feitos pelo engenheiro
agrônomo Gerd Sparovek, professor titular da
Universidade de São Paulo e coordenador do
GeoLab, renomado laboratório de
geoprocessamento da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
Sparovek usou em seu trabalho cerca de 25
referências de pesquisadores publicadas nas mais
importantes revistas científicas do mundo.
A reserva legal é uma área de vegetação nativa
que deve ser mantida por lei no imóvel rural. O
conceito existe desde 1934, com o primeiro
Código Florestal. Na edição atual do código, de
2012, ficou estabelecido que se deve manter, na
Amazônia, 80% da área de florestas e, no
cerrado, 35%. Nas demais regiões, o percentual
é de 20%.
É isso que a proposta dos dois senadores quer
eliminar e "garantir o direito constitucional de
propriedade". A proposta se fundamenta na
constatação de que o país "é um dos que mais
preservam sua vegetação no mundo". Depois
assume tom contundente: "Nenhuma outra
nação pode dar receitas prontas de
conservação".
O primeiro parágrafo do PL de Bolsonaro e Bittar
termina com a mensagem que sugere uma
conspiração internacional contra o Brasil: "Não
há pertinência no clamor ecológico fabricado
artificialmente por europeus, norte-americanos e
canadenses e imposto ao país e a seus
produtores rurais, chegando a determinar,
segundo interesses políticos e comerciais
estrangeiros, o rumo de nossa produção,
desenvolvimento e legislação ambiental".
O Brasil tem 63% de suas terras cobertas por
florestas. Há vários outros com mais cobertura
vegetal em proporção ao território. O Brasil
ocupa a 20ª posição segundo a IUCN e o
MapBiomas, especializadas no tema. "A proteção
de florestas no país é comparável a diversos
países desenvolvidos e em desenvolvimento, e a
ocupação de sua área agrícola segue a média
mundial", diz Sparovek. "Em relação a estes dois
aspectos, o Brasil não representa exceção."
A revisão do Código Florestal foi intensamente
discutida em 2012. Na ocasião, segundo cálculos
de pesquisadores citados por Sparovek, as
exigências para a reserva legal foram reduzidas -
seriam 203 milhões de hectares, mas se
tornaram 167 milhões de hectares. "A redução de
exigência de reserva legal visando assegurar a
produção já foi feita", diz a análise.
O pesquisador lembra que o Código Florestal não
restringe as reservas legais a áreas voltadas
apenas à proteção. É possível recompor o que se
perdeu de vegetação nativa com o plantio
intercalado com exóticas e frutíferas. Ou seja, na
recomposição das reservas legais permite-se a
introdução de eucalipto ou pinus, a produção de
borracha e frutas. Essas opções econômicas
permitem a geração de renda em 50% das
reservas legais a serem regularizadas.
A maior parte das áreas de vegetação que
poderiam ser desmatadas com a proposta dos
dois senadores é de baixa aptidão agrícola, segue
ele. "São áreas onde o solo é ruim, o clima ou a
topografia não são adequados e podem não
interessar a quem produz com alta tecnologia",
diz Sparovek.
O Código Florestal diz que a reserva legal deve
ser mantida além das áreas de preservação
permanente (APPs), que são as áreas verdes ao
longo dos rios, no topo de morros e que
protegem as nascentes. O PL dos dois senadores
quer manter apenas as APPs.
A análise de Sparovek contrapõe a tese de que é
preciso eliminar a obrigatoriedade da reserva
legal para abrir espaço à produção agropecuária.
"A forma tradicional como se expande a fronteira
Data: 29/04/2019
48
Grupo de Comunicação e Marketing
agropecuária no Brasil indica o oposto", diz.
"Proprietários rurais, naturalmente, ocupam
primeiro as melhores terras de uma região e
também abrem nas fazendas as melhores áreas",
diz. "Por que um produtor rural abriria sua
fazenda nas piores terras e deixaria a vegetação
natural nas áreas mais aptas para a agricultura?"
questiona ele.
"O desmatamento nas reservas legais resultaria
na perda do bem natural e dos serviços
ecossistêmicos, sem possibilitar sua conversão
para uso agrícola de alta tecnologia", conclui. As
áreas correm o risco de serem desmatadas para
dar lugar a pastos extensivos que degradariam
em "menos de uma década", estima.
O senador Bittar apresentou seu projeto (PLS
1.551/19) em 19 de março, sem coautor. O texto
foi encaminhado à Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ). O relator era o senador Fabiano
Contarato (Rede-ES). Depois, contudo, quando
Flávio Bolsonaro decidiu pela coautoria, o projeto
ganhou nova numeração e novo relator, que
passou a ser o senador Roberto Rocha (PSDB-
MA).
https://www.valor.com.br/brasil/6230383/projet
o-poe-em-risco-vegetacao-nativa-de-tres-bahias
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Data: 29/04/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Com ONS do gás e abertura só em 2022,
Petrobras desagrada Guedes
Por Daniel Rittner | De Brasília
Em documento apresentado ao governo, a
Petrobras prevê um cronograma de abertura para
o mercado de gás que se estende até 2022. A
estatal fala na "ideia inicial" de assinar um termo
de compromisso, em prazo de dois meses, com o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) e com a Agência Nacional do Petróleo
(ANP). O roteiro traçado pela petroleira, nas
conversas com os ministérios da Economia e de
Minas e Energia, inclui cinco pontos.
Uma das propostas mais controversas é a criação
de um Gestor Independente do Mercado de Gás
(GIMG), inicialmente como subsidiária integral da
Petrobras, que teria entre suas tarefas coordenar
o acesso de empresas aos gasodutos de
transporte. Esse gestor, de certa forma
comparável ao papel exercido pelo ONS no
sistema elétrico, só se transformaria em ente
privado e com a participação de representantes
do mercado daqui a três anos.
Na apresentação, obtida pelo Valor, a Petrobras
mostra disposição de firmar um termo de
compromisso com Cade e ANP em junho. O
gestor independente seria constituído no segundo
semestre.
A proposta, no entanto, foi muito mal recebida
pelo ministro Paulo Guedes e pelo time de
economistas convidados por ele para estudar o
assunto. Carlos Langoni, ex-presidente do Banco
Central e diretor do Centro de Economia Mundial
da Fundação Getulio Vargas (FGV), discorda
frontalmente da ideia. Ele cita que os EUA e até
mesmo a Argentina, onde o mercado de gás é
bem mais desenvolvido do que no Brasil, não
possuem um órgão semelhante. A União Europeia
é um caso diferente, compara, porque tem 28
sócios e importa quase todo o gás de
fornecedores como Rússia e Argélia.
Para Langoni, um dos principais interlocutores de
Guedes para pensar uma abertura do setor, o
atual marco regulatório do gás amplifica
distorções e gera uma superposição de
ineficiências. "Vivemos uma situação esdrúxula:
o Brasil já é um grande produtor de gás natural,
essa produção vai crescer muito nos próximos
anos e temos um dos maiores custos do gás para
a indústria do mundo."
Langoni acredita que o custo do insumo para a
indústria brasileira, hoje na faixa de US$ 12 a
US$ 14 por milhão de BTU (unidade de referência
no setor), pode cair à metade. No Japão e na
Coreia, esse valor costuma ficar entre US$ 7 e
US$ 8. Na UE, apesar de todo importado, varia
de US$ 6 a US$ 7. Nos Estados Unidos, com o
impulso dado pelo "shale gas", não costuma
passar dos US$ 3.
O economista vê o advento do pré-sal como uma
oportunidade semelhante para dinamizar a
indústria no Brasil. "Vamos sair de 60 milhões
para 160 milhões de metros cúbicos por dia, nos
próximos quatro anos, já considerando a
reinjeção [de gás nos poços produtores]. Temos
a oferta e não temos a demanda. Tudo por causa
de um congestionamento regulatório e
contratual", afirma.
Que não se espere um pacote, com redução
imediata e forçada dos preços, diz Langoni. "Não
é um pacote. É um processo ordenado de
desregulamentação, que acompanha o aumento
da oferta, sem canetadas e artificialismos. Eu
acredito no mercado."
O presidente da Associação Brasileira dos
Grandes Consumidores Industriais de Energia
(Abrace), Paulo Pedrosa, está otimista com as
perspectivas dadas pelo novo governo. "Essa
base conceitual, que está assegurada pelo
Guedes e pelo Langoni, é da solução via
mercado", diz Pedrosa. "Quando não há essa
consistência nos conceitos, a dispersão de
interesses é muito maior, e lobbies disfarçados
podem emplacar. Agora, o governo está dando o
norte. Assim, teses intervencionistas e
protecionistas são desmascaradas muito mais
facilmente do que quando não há consistência."
Um estudo da Abrace mostra que o custo unitário
do gás natural na indústria brasileira aumentou
1.410%, quase sete vezes acima do IPCA, desde
2000. O estudo simula, então, o que ocorreria
com uma tarifa compatível com o padrão
internacional a partir de 2019. Conclusão: o fluxo
anual de investimentos no setor produtivo
poderia subir R$ 63 bilhões. E o crescimento do
PIB na próxima década, que ficaria em 2,2% ao
Data: 29/04/2019
50
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ano, saltaria para 2,6% no período com o cenário
de queda do preço.
Com as promessas oficiais de tomar medidas, é
grande a expectativa das empresas. O gerente
de assuntos governamentais e regulação da
Eneva, Rômulo Florentino, garante que há apoio
à liberalização do mercado. Ele pede, no entanto,
que os esforços não se concentrem
exclusivamente no pré-sal. "Seria muito
importante também um olhar para o gás
produzido em terra."
No caso da Eneva, que tem uma capacidade de
produção atualmente em 8,4 milhões de metros
cúbicos por dia no Maranhão, tem planos de
dobrar a geração de energia termelétrica (a
partir do gás) até 2023. Um ponto crucial, na
avaliação de Florentino, é ter menos regras
diferentes por Estados. "A harmonização de
regras pode fazer com que projetos como o
nosso sejam viabilizados."
https://www.valor.com.br/brasil/6230369/com-
ons-do-gas-e-abertura-so-em-2022-petrobras-
desagrada-guedes
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Data: 29/04/2019
51
Grupo de Comunicação e Marketing
Informações integradas são destaque na
Agrishow
Por Ediane Tiago | Para o Valor, de São Paulo
A conectividade embarcada em tratores,
colheitadeiras e plantadeiras é artigo comum nos
estandes da feira internacional de tecnologia
agrícola, a Agrishow, que começa hoje na cidade
de Ribeirão Preto (SP). Termos como agricultura
de precisão, banda larga, sensores, drones e
análise de dados em tempo real entraram de vez
para o linguajar do campo.
Neste ano, a grande novidade está no
lançamento do banco de dados colaborativo do
agricultor (BDCA), iniciativa tocada pela
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos (Abimaq). A plataforma resolve
uma barreira importante para o adensamento da
transformação digital: a integração das
informações. Francisco Matturro, presidente da
Agrishow, explica que os fabricantes investiram
em sistemas próprios, criando ilhas de
informações. "O produtor precisa agrupar os
dados das diferentes máquinas e sensores",
comenta. A integração, lembra o executivo,
consome recursos em desenvolvimento próprio
ou contratação de aplicativos.
Pelas regras do BDCA, é o produtor quem escolhe
o que vai compartilhar ou segregar na
plataforma. Dessa forma, protege informações
estratégicas e, ao mesmo tempo, alimenta uma
base comum. "As informações são do produtor. É
ele quem decide o que fazer com elas", reforça
Matturro. Segundo ele, o interesse pela
transformação digital deve ser, novamente, um
dos motores da Agrishow. No ano passado, o
evento registrou negócios de R$ 2,7 bilhões. Para
este ano, a meta é ampliar entre 8% e 10% o
volume faturado. "Em um raio de cem
quilômetros de Ribeirão Preto, os hotéis estão
lotados", anima-se. Quem for ao evento vai ter
acesso à arena de inovação - composta por
startups do setor, as agritechs - e à exposição de
máquinas e sistemas produtivos turbinados por
soluções de análise de dados.
A capacidade de transformar dados em
informações relevantes para o produtor também
será propulsora de parcerias. A Climate - divisão
de agricultura digital da Bayer - anuncia, no
evento, aliança com a fabricante de
equipamentos Stara. O objetivo, diz Mateus
Barros, líder da Climate para a América Latina, é
permitir o acesso, em tempo real, às informações
de produção. Por isso, a empresa busca
integração com o maior número possível de
fabricantes de equipamentos. "A Stara é uma
marca nacional relevante", comenta. Com a
parceira, a Stara entra na lista que conta com
empresas como Case IH, Massey Ferguson, New
Holland, Valtra e John Deere.
Para divulgar a plataforma, a Climate preparou
uma maquete em 3D de uma fazenda. A ideia é
demonstrar, de forma interativa, como as
ferramentas auxiliam o agricultor, gerando
relatórios e informações sobre o processo
produtivos - do plantio à colheita. "Entre os
recursos, estão as imagens de satélite, que
ajudam a verificar o desenvolvimento da
lavoura", diz Barros.
Pelas regras do BDCA, é o produtor quem escolhe
o que vai compartilhar ou proteger na plataforma
A Embrapa também reforçou o cardápio para a
Agrishow. Entre as tecnologias, está a de
ressonância magnética nuclear (RMN).
Desenvolvida nos laboratórios da unidade de
instrumentação de São Carlos (SP), a solução
analisa a qualidade de grãos como soja e
amendoim. Sem destruir a amostra, é possível
conhecer o teor de óleo dos grãos. O processo
leva apenas alguns segundos. De acordo com a
Embrapa, a ressonância ainda permite, no caso
do amendoim, verificar dados de umidade, teor
de proteína e de substâncias como ômega 9 -
óleo fundamental para a síntese de hormônios.
Na área de informática, as novidades estão
concentradas em agricultura digital e inteligência
artificial. Na Agrishow será possível conhecer
sistemas de integração - ou APIs - criados pela
Embrapa. Por meio deles, a empresa de pesquisa
Data: 29/04/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
agropecuária permite acesso a dados e modelos
gerados dentro da instituição. Com eles,
desenvolvedores de software e aplicativos podem
criar soluções para o agronegócio. A plataforma
contém desde dados climáticos até informações
sobre cultivares.
Na seara da inteligência artificial, a Embrapa
separou um conjunto de técnicas que auxiliam o
produtor na identificação de sintomas de doenças
agrícolas. Os sistemas utilizam técnicas de visão
computacional para processar imagens e indicar
os riscos. A solução é resultado do trabalho de
uma rede de especialistas em fitopatologia da
Embrapa, que trabalhou em parceria com o
Instituto Biológico, para construir um banco de
dados com mais de duas mil imagens,
abrangendo culturas como soja, café, feijão, trigo
e milho.
Já a startup TCL aposta na sua plataforma de
soluções financeiras para angariar clientes na
Agrishow. A empresa trabalha com antecipação
de recebíveis e incluiu a cédula de produto rural
(CPR) em seu portfólio. "O produtor pode utilizar
o título para antecipar recebimento de créditos",
explica Paula Fernandes Fabeni, fundadora da
empresa. Segundo ela, a operação agiliza ao
financiamento da safra e permite que o agricultor
amplie a produtividade. "Ele pode negociar
insumos e plantar em uma época mais propícia
porque está com o dinheiro na mão", diz. A
solução usa tecnologia de contabilidade
distribuída (blockchain) para garantir a
confiabilidade.
https://www.valor.com.br/empresas/6230149/inf
ormacoes-integradas-sao-destaque-na-agrishow
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Data: 29/04/2019
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Integração com pecuária reduz emissão de
carbono
Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo
"Misturar para lucrar" é o lema de inovações que
estão mudando a forma de produção e o visual
da paisagem em fazendas do oeste baiano,
fronteira do agronegócio.
O avanço está na interação entre dois
protagonistas que tradicionalmente se
mantinham afastados, cada qual no seu
"quadrado": lavoura e gado. A união exige
mudanças produtivas, como na estratégia do
grupo Triunfo, em Formosa do Rio Preto (BA):
após o período de cria e recria, o boi é levado
para engorda não mais em áreas de pastagens
exclusivas à pecuária mas sim em meio ao
cultivo de grãos. Na propriedade agrícola, o
capim não mais é um intruso. Plantado para
alimentar os animais e fornecer forragem à
melhoria do solo, tem permitido safras nas
estações secas, com maior rentabilidade e
ganhos ambientais.
O modelo resulta em menor necessidade de
novas terras para agropecuária, o que significa
redução do risco de desmatamento e de
emissões de carbono. "Onde passa o boi se
produz mais soja", atesta o produtor Eduardo
Manjabosco, um dos sócios das fazendas, no
total de 14,7 mil hectares de grãos. "A
integração com o gado é importante para se
obter mais palhada, na lógica do ganha-ganha",
reforça o produtor.
A trajetória se iniciou quando o pai migrou do Rio
Grande do Sul para o Cerrado, no fim da década
de 1980, mas não conseguia evoluir na produção
agrícola devido à estação chuvosa bastante
curta. Para obter a forragem necessária ao
manejo do solo, via plantio direto, a solução foi
cultivá-la em consórcio com o milho e utilizá-la
após a colheita das espigas. Além do uso no
preparo da terra para a soja, o capim
(braquiária) passou a servir também como pasto,
depois que o grupo entrou no ramo da pecuária,
inicialmente visando nutrir os bezerros com os
resíduos da lavagem de grãos.
"Em algumas regiões, em especial as que
apresentam solos de baixa fertilidade, os
produtores estão colocando pastagens para
viabilizar a agricultura", diz Robélio Marchão,
pesquisador da Embrapa Cerrados. Na soja, o
ganho de produtividade é de 10% a 15%, além
do aumento de matéria orgânica no solo e da
maior eficiência no uso de água e nutrientes. Em
paralelo, a pecuária integrada à lavoura se
beneficia por técnicas que revigoram espécies
forrageiras, com aumento de quatro vezes na
produtividade animal.
De acordo com Marchão, o sistema integrado tem
potencial de reduzir as emissões de gases de
efeito estufa em até 50%. "A manutenção da
capacidade produtiva das pastagens é tão
importante quanto a sua recuperação", enfatiza,
ao lembrar que grande parte dos 101 milhões de
hectares de pastagens cultivadas no país
encontra-se em processo de degradação. Na
visão do pesquisador, a intensificação produtiva
sustentável "é um dos grandes desafios da
produção de alimentos no sentido de reduzir
pressão sobre o meio ambiente", afirma.
"O olhar se volta para a fazenda como um
sistema único, em que uma coisa está ligada à
outra", aponta Julia Mangueira, coordenadora
regional da The Nature Conservancy (TNC) no
Mato Grosso. Na região da BR 163, a organização
apoia a adequação ambiental de produtores de
soja, com práticas que conservam o solo e
reduzem desmatamento. No Vale do Araguaia, o
objetivo é o manejo adequado de pastagens em
59 fazendas. Renata Pollini, gerente de
sustentabilidade da empresa de insumos
Syngenta, parceira das iniciativas, indica o
próximo passo: "desenvolver métodos para
quantificar o valor monetário dos serviços
ambientais".
O aspecto econômico é visto como essencial ao
engajamento. Na região de Água Boa (MT), o
pecuarista Braz Neto, 28 anos, diz que o desafio
é o diálogo entre gerações. Para o produtor,
sócio da Agropecuária Sucuri, com 3,5 mil
hectares de pastagens, biodiversidade e
emissões de carbono fazem parte da agenda,
trabalhada a partir de um plano de intensificação
produtiva e práticas sustentáveis, visando
mercados de carne mais exigentes.
"Os avanços dependem da visão generalista, e
não especialista, do produtor", destaca Angelo
Gurgel, pesquisador do Centro de Agronegócio da
Fundação Getúlio Vargas - instituição que
coordena o Observatório ABC, dedicado a
Data: 29/04/2019
54
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monitorar os financiamentos do Programa
Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, do
governo federal.
Na safra 2018-2019 deverão ser liberados R$ 2
bilhões em crédito subsidiado para mitigação de
gases de efeito estufa no setor. Desse total, R$
585 milhões se destinaram até o momento à
recuperação de pastagens e R$ 73 milhões a
sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta.
"Estamos apenas no início da curva de
crescimento, mas há grandes incertezas diante
da possível redução de subsídio federal do Plano
Safra", afirma Gurgel.
https://www.valor.com.br/agro/6230159/integra
cao-com-pecuaria-reduz-emissao-de-carbono
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Data: 29/04/2019
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Pressão sobre preço de combustíveis
preocupa o setor
Por Roberto Rockmann | Para o Valor, de São
Paulo
Entre as principais preocupações do agronegócio
estão as cotações do petróleo, as oscilações da
taxa de câmbio e o consequente impacto das
duas variáveis sobre o preço do diesel, um dos
principais custos operacionais num momento em
que o setor atravessa o período de colheita. A
alta do custo pode chegar a 5%, caso o diesel
suba mais de 10% em 60 dias.
Neste ano, o petróleo tem batido recordes com a
decisão do governo dos Estados Unidos de impor
sanções econômicas sobre o Irã, um dos maiores
produtores mundiais. Já as incertezas sobre o
desempenho econômico do Brasil e a tramitação
acidentada da reforma da Previdência
pressionam o câmbio. "Em doze meses até maio,
a inflação já ronda 5% e os combustíveis são um
dos ingredientes explosivos. Podemos ter outras
altas com o petróleo e o dólar nesse patamar nos
próximos 60 dias", afirma Fabio Silveira, sócio
diretor da MacroSector Consultores.
A Petrobras tem mantido sua liberdade de
política de preços em um momento em que se
prepara para vender participação na área de
refino. Isso tem criado pressão sobre outra
questão que impacta o preço dos combustíveis:
tributos. "O jeito para reduzir essa pressão, que
pode significar alta de mais de 10% em 60 dias,
é reduzir impostos. Isso foi feito em 2017 quando
o governo zerou a Cide", diz Silveira.
Na gasolina, 45% da cotação são impostos,
sendo que no diesel esse percentual é de 24%
(15% de ICMS e 9% entre Cide, PIS e Cofins). "O
mercado internacional está pressionado e deve
se manter assim no curto prazo", destaca o
diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura,
Adriano Pires.
Isso cria pressão sobre o agronegócio.
Levantamento do Grupo de Pesquisa e Extensão
em Logística Agroindustrial (EsalqLog), divulgado
ano passado, mostra que, entre Sorriso, em Mato
Grosso, e o terminal hidroviário de Itaituba, no
Pará, o custo dos transportadores subiu 6% entre
2017 e 2018 por causa da alta de 13% do
combustível. Já na rota de exportação de açúcar
de Ribeirão Preto (SP) para Santos (SP) houve
alta de 5,7%. Se o caminhoneiro é autônomo, o
que para as cargas do agronegócio é uma
realidade em 70% dos casos, foi ele mesmo que
absorveu o aumento e, na maioria dos casos, não
conseguiu repassá-lo.
O custo do combustível para o transportador de
longa distância chega a quase a 40% do total. De
acordo com o EsalqLog, o custo estimado da
logística do agronegócio em 2017 foi de R$ 120
bilhões, sendo que R$ 105 bilhões foram gastos
com a atividade de transporte e R$ 15 bilhões
com a atividade de armazenagem e estoque.
Para uma distância de mil quilômetros, por
exemplo, a parcela do custo de combustível
representa por volta de 38,4% no custo total
para um veículo típico de transporte de grãos.
A pressão sobre os preços dos combustíveis, com
os contratos futuros de petróleo negociados em
abril no patamar mais alto do ano, tem deixado o
agronegócio apreensivo diante do impacto sobre
o frete e a possibilidade de nova greve dos
caminhoneiros. Dois grandes escritórios de
advocacia já estão com suas equipes de
contencioso em estado de alerta caso haja uma
nova greve.
Há outra incerteza que paira sobre o frete. Em
2017, após a paralisação dos caminhoneiros,
estabeleceu-se uma tabela de frete mínimo - se o
preço do diesel sobe ou cai 10% é repassado
para essa tabela. A metodologia, no entanto, é
criticada e deverá ser julgada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF). "A expectativa é de que o
julgamento saia até o início do segundo
semestre", afirma um advogado que acompanha
a questão.
Em setembro de 2018, a Confederação Nacional
da Agricultura (CNA) protocolou no STF uma
medida cautelar pedindo a suspensão da tabela
do frete e a análise de todas as ações que
questionam o tabelamento na Suprema Corte. "O
cenário que já era caótico com a instituição de
uma política de tabelamento obrigatório de
preços mínimos do frete rodoviário, transformou-
se agora em uma loteria de inseguranças", diz a
CNA na petição.
https://www.valor.com.br/agro/6230175/pressao
-sobre-preco-de-combustiveis-preocupa-o-setor
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Data: 29/04/2019
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Fertilizantes seguem curva de crescimento
Por Rosangela Capozoli | Para o Valor, de São
Paulo
Produtor capitalizado e a busca por maior
produtividade devem garantir um crescimento do
mercado de fertilizantes superior a 2% neste
ano, mantendo a tendência histórica de alta.
A desvalorização do real frente ao dólar pesa nas
importações dos insumos, mas garante melhor
resultado nas exportações de grãos. A
observação é de analistas e entidades do setor
de fertilizantes, como a Associação Nacional para
Difusão de Adubos (Anda).
Segundo a entidade, o crescimento foi de 3,3%
nas entregas de fertilizantes entre o acumulado
de janeiro a novembro de 2018 em relação a
igual período do ano anterior. Embora não faça
estimativas, a Anda cita consultorias e bancos,
como o Rabobank e a MacroSector, que projetam
incremento de 1,5% a 2,5% em 2019 sobre o
ano passado. "Se estas estimativas se
concretizarem, teremos mais um recorde de
entregas de fertilizantes", diz David Roquetti
Filho, diretor executivo da Anda.
Floris Bielders, vice-presidente comercial da
Mosaic Fertilizantes, aposta em no número mais
modesto: 1,5%. "Apesar da taxa ser menor que
2018, devido à maior pressão pela rentabilidade
de algumas culturas, o setor tende a continuar
crescendo, devido à capitalização dos produtores
nos últimos anos e à rentabilidade positiva das
culturas que mais consomem fertilizantes", diz,
citando a soja, milho, trigo, cana-de-açúcar e
algodão.
Em sua opinião, alguns fatores, como a taxa de
câmbio, deverão ditar o comportamento de
compras. "A desvalorização do real onera o custo
de produção, mas, ao mesmo tempo, traz uma
maior rentabilidade, principalmente para a
exportação", prevê. Outro fator que deve ser
considerado, ressalta Bielders, é a disponibilidade
de crédito e a guerra comercial entre Estados
Unidos e China, que também influencia todo o
cenário.
Líder no ramo, com 25% de market share, a
norueguesa Yara Brasil, projeta em um cenário
de boa rentabilidade, com a desvalorização do
câmbio garantindo receitas reais. "A relação de
troca é a rentabilidade do agricultor. Boa parte
das culturas brasileiras tem um foco de
exportação e, se o ganho se mantiver como os
atuais, nos dá a certeza que teremos bons
negócios em 2019", afirma Cleiton Vargas, vice-
presidente de vendas e marketing da Yara Brasil.
"O mercado brasileiro tem registrado crescimento
histórico entre 2% e 3% ao ano e a Yara
acompanha a taxa Não acredito em um mercado
menor neste ano", diz o executivo. Caso a
projeção se confirme, as entregas devem somar
35,5 milhões de toneladas.
Um reflexo da importância do segmento é a
duplicação e modernização do Complexo de Rio
Grande (RS), que será o maior da América Latina
em fertilizantes, com aportes de R$ 1,5 bilhão,
reforça Vargas, e irá suprir a demanda dos
agricultores brasileiros nos próximos 25 anos.
"Esse projeto significa um grande passo frente ao
potencial de crescimento do mercado no Brasil."
Em outra frente, para aumentar a extração do
fosfato, reduzindo a dependência de importações,
a companhia está investindo no Complexo
Mineroindustrial de Serra do Salitre (MG). Em
plena operação prevista para 2021, o projeto
terá capacidade de produção de um milhão de
toneladas anuais de rocha fosfática.
Outro estudo, feito pela Yeb Inteligência de
Mercado para a Associação Brasileira de
Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), mostra
que entre os fertilizantes especiais, o foliar é o
segmento mais representativo, somando 71% do
total faturado pelo setor, que somou R$ 7,6
bilhões no ano passado. Já o organomineral
representam 12% da receita, seguido dos
condicionadores de solo com 10%; orgânicos 4%
e o 3% da receita global.
Por tipo de cultura, a pesquisa da Abisolo
constatou que 47% das vendas totais tiveram
como destino a lavoura da soja. Em seguida
vieram as frutas, hortaliças e legumes, com
11%. O milho recebeu 11% do total, o café 9%;
e a cana-de-açúcar, 6%. O restante foi dividido
entre citros, algodão, feijão, pastagem, arroz,
reflorestamento e plantas ornamentais.
Ainda segundo o estudo, das 504 indústrias
registradas hoje como fabricantes de fertilizantes
no Ministério da Agricultura, 255 possuem
Data: 29/04/2019
57
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organominerais em seus portfólios, enquanto 254
delas dispõem de fertilizante foliar. Em média, as
empresas dispõem 37 produto.
Há uma concentração de pequenas e médias
empresas no setor. Segundo o estudo, 4% das
empresas de tecnologia em nutrição vegetal
possuem receita bruta superior a R$ 110
milhões. A grande maioria, 53% delas, faturam
entre R$ 2 e R$ 20 milhões. Uma parte desse
faturamento, 3,6% em média, são investidos
pelas empresas do setor em Pesquisa e
Desenvolvimento de inovações para o mercado.
Ainda, de acordo com a Abisolo, nada menos que
97% das empresas reportaram aumentos nos
seus custos de produção em 2018. Na média, os
reajustes ficaram na faixa dos 13%, sendo que
os aumentos nos valores das matérias-primas
representaram 50% do total dos custos.
https://www.valor.com.br/agro/6230167/fertiliza
ntes-seguem-curva-de-crescimento
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Data: 29/04/2019
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Defensivos biológicos avançam rapidamente Por Rosangela Capozoli | De São Paulo
Embora o controle biológico de pragas esteja
apenas começando no Brasil, chama a atenção
sua velocidade de crescimento. Em 2018, o
mercado movimentou R$ 464,5 milhões, um
volume modesto, mas um salto de 77% sobre
2017. "Essa é apenas uma média, pois os
fungicidas cresceram 148%, e os bionematicidas
saltaram 133% de um ano para outro", diz
Amalia Piagentim Borsari, diretora executiva da
Associação Brasileira das Empresas de Controle
Biológico (ABCBio). "No Brasil, o uso é ainda
inexpressivo diante do potencial que temos."
Em todo o país, os defensivos biológicos são
aplicados em cerca de 10 milhões de hectares de
um total de 77,4 milhões de hectares cultivados.
E significam apenas 2% dos negócios no mercado
de defensivos agrícolas. "Há muito espaço para
crescer", diz. A ABCBio trabalha com uma
estimativa de crescimento de 20% a 25% ao
ano, para os próximos cinco anos, contra 17%
esperados no mercado global.
Pesquisa feita pela entidade, com 1.762
agricultores, tomando como referência a safra de
2017/18, confirmou o enorme potencial que os
biológicos têm para explorar. Segundo o
levantamento, 43% dos produtores disseram
desconhecer os biodefensivos. Já entre os que
utilizaram, 98% afirmaram que pretendem usá-
los também na próxima safra. Entre os motivos
citados está a eficiência do controle, mencionado
por 76% dos produtores ouvidos. Em diversos
casos, o biodefensivo tem mostrado eficiência
semelhante à do agrotóxicos.
Embora as cifras confirmem o crescimento do
setor, os dados gerais mostram recordes no
avanço dos agrotóxicos convencionais. Segundo
o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), em 2018 foram
registrados 450 novos produtos para combate às
pragas na lavoura. Em 2015, foram 139. Entre
esses 450, 52 foram enquadrados como de baixa
toxicidade, enquanto em 2017 eram 40.
"A variedade de produtos beneficia muitas
culturas, pois a maior parte deles são registrados
para um ou mais alvos biológicos,
independentemente do cultivo onde estas pragas
são encontradas", explica o chefe da Divisão de
Registro de Produtos Formulados da Secretaria
de Defesa Agropecuária, Bruno Cavalheiro
Breitenbach. Segundo ele, "o recorde de registro
de produtos menos tóxicos é resultado da política
adotada pelo governo federal de priorizar a
análise dos processos de registro destes
produtos". Existem 1.345 pedidos de registro de
defensivos em análise no Mapa.
Segundo a ABCBio, outro fator que impulsionou
as vendas foi um aumento dos lançamentos de
produtos inovadores pela indústria. Novos ativos
que estão chegando ao mercado permitem
controlar diferentes pragas e doenças, alguns
possuem mais de um ativo biológico num mesmo
composto. E existem ainda os chamados agentes
híbridos, que combinam ativos biológicos com
ingredientes de origem química.
Governo e indústria classificam como
ultrapassada a tese segundo a qual o
crescimento dos biológicos leva a uma queda no
uso dos produtos químicos. Para a ABCBio, a
integração com o controle biológico pode
inclusive aumentar a eficiência das moléculas
químicas. Tanto nos Estados Unidos como aqui,
diz Amália, há pesquisas no sentido de utilizar
um produto biológico juntamente com um
ingrediente ativo químico, dentro do mesmo
produto.
Enquanto as pragas se defrontam com seus
inimigos naturais, muitas vezes em ambiente
microscópico, o mercado global está de olho
nesse filão. No final de 2018, a Aqua Capital,
gestora brasileira de fundos de participações
voltada ao agronegócio, anunciou a criação de
uma plataforma de produção e distribuição de
defensivos biológicos.
De acordo com a empresa, a plataforma nasce a
partir da aquisição do controle da Total
Biotecnologia e pretende crescer acima da média
do mercado de defensivos biológicos.
No início do ano, a Corteva Agriscience e a
Stoller, empresa de nutrição foliar de plantas,
fisiologia vegetal e em soluções biológicas,
selaram acordo para a distribuição exclusiva do
nematicida Rizotec. Trata-se de solução biológica
que auxilia no manejo de nematóides e elimina
uma grande quantidade de ovos e de fêmeas na
cultura da cana-de-açúcar. Segundo a Corteva
Data: 29/04/2019
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Agriscience, a partir de agora a companhia, terá
um papel mais forte no mercado de biológicos
para o controle de nematóides.
https://www.valor.com.br/agro/6230147/defensi
vos-biologicos-avancam-rapidamente
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