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© 2011 Beckman Coulter, Inc. A62005D Access CMV IgG Página 1 CMV IgG A40702 Finalidade prevista O teste Access CMV IgG é um imunoensaio quimioluminescente com partículas paramagnéticas para a determinação semiquantitativa de anticorpos IgG anti-citomegalovírus (CMV) no soro e no plasma (EDTA, heparina) humanos utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access. O teste Access CMV IgG auxilia no diagnóstico da infecção por CMV e pode ser utilizado na avaliação do estado serológico de mulheres grávidas. Nota: As características de desempenho do teste não foram estabelecidas para amostras de sangue de cordão umbilical, de recém-nascidos ou lactentes. Resumo e explicação do produto O citomegalovírus humano (CMV) é um membro da família Herpesviridae. O CMV é encontrado universalmente em todas as localizações geográficas e grupos socioeconómicos e atinge entre 40 e 100% da população até aos 40 anos de idade. 1 O CMV é transmitido de pessoa a pessoa através de contacto físico próximo não sexual, contacto sexual, amamentação, transfusões de sangue e transplante de órgãos, mas não foi demonstrado que possa ser transmitido através de secreções respiratórias ou vírus aerossolizados. A infecção primária por CMV pode ser acompanhada de sintomas genéricos semelhantes aos da gripe, mas é frequentemente assintomática para o hospedeiro imunocompetente. Quando ocorre a infecção primária, o vírus espalha-se em várias secreções corpóreas, particularmente na urina e na saliva. 2 A excreção de CMV pode ser contínua ou intermitente, durando geralmente várias semanas em adultos, mas, com frequência, com duração de meses ou anos em crianças pequenas. 3 Após o período de excreção viral, o vírus entra na fase latente. A reactivação do vírus CMV latente pode ocorrer várias vezes durante a vida do indivíduo, sem consequências significativas. A CMV é uma infecção oportunista comum entre os indivíduos imunocomprometidos. 4 A infecção por CMV também é uma séria preocupação para mulheres em idade fértil, dado que é uma das principais causas de perda de audição e visão e de atraso mental entre crianças afectadas por infecção congénita. Existem mais crianças afectadas por sérias deficiências causadas por infecção congénita por CMV que por várias outras doenças infantis mais conhecidas, como a síndroma de Down ou a síndroma do alcoolismo fetal. 1 A infecção primária contraída durante a gravidez apresenta o maior risco para o feto, embora também haja algum risco devido à reactivação do CMV latente. Dado que a maioria das infecções por CMV são assintomáticas ou acompanhadas de sintomas que não são específicos do CMV, as técnicas de laboratório são o único meio para diagnosticar a infecção aguda. O diagnóstico da infecção por CMV pode ser obtido por demonstração directa do vírus ou de componentes do vírus em materiais patológicos 5 ou indirectamente através da serologia. A resposta imunitária ao CMV comporta a síntese de anticorpos da classe IgM algumas semanas após a infecção, seguida por anticorpos da classe IgG. 6 O teste serológico para a IgG específica do CMV geralmente é usado para avaliar o estado serológico de indivíduos de populações em risco. Este também pode ser usado em conjunto com o teste IgM como auxílio no diagnóstico da infecção activa por CMV. Em certos casos, é possível distinguir uma infecção primária de reactivação, infecção crónica, persistência de IgM ou estimulação policlonal através da demonstração da seroconversão da IgG, isto é, o aparecimento de IgG específica do CMV no soro de um indivíduo que anteriormente era

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© 2011 Beckman Coulter, Inc. A62005D Access CMV IgG

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CMV IgG A40702

Finalidadeprevista

O teste Access CMV IgG é um imunoensaio quimioluminescente com partículas paramagnéticas para a determinação semiquantitativa de anticorpos IgG anti-citomegalovírus (CMV) no soro e no plasma (EDTA, heparina) humanos utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access. O teste Access CMV IgG auxilia no diagnóstico da infecção por CMV e pode ser utilizado na avaliação do estado serológico de mulheres grávidas.

Nota: As características de desempenho do teste não foram estabelecidas para amostras de sangue de cordão umbilical, de recém-nascidos ou lactentes.

Resumo eexplicação do

produto

O citomegalovírus humano (CMV) é um membro da família Herpesviridae. O CMV é encontrado universalmente em todas as localizações geográficas e grupos socioeconómicos e atinge entre 40 e 100% da população até aos 40 anos de idade.1 O CMV é transmitido de pessoa a pessoa através de contacto físico próximo não sexual, contacto sexual, amamentação, transfusões de sangue e transplante de órgãos, mas não foi demonstrado que possa ser transmitido através de secreções respiratórias ou vírus aerossolizados.

A infecção primária por CMV pode ser acompanhada de sintomas genéricos semelhantes aos da gripe, mas é frequentemente assintomática para o hospedeiro imunocompetente. Quando ocorre a infecção primária, o vírus espalha-se em várias secreções corpóreas, particularmente na urina e na saliva.2 A excreção de CMV pode ser contínua ou intermitente, durando geralmente várias semanas em adultos, mas, com frequência, com duração de meses ou anos em crianças pequenas.3 Após o período de excreção viral, o vírus entra na fase latente. A reactivação do vírus CMV latente pode ocorrer várias vezes durante a vida do indivíduo, sem consequências significativas.

A CMV é uma infecção oportunista comum entre os indivíduos imunocomprometidos.4 A infecção por CMV também é uma séria preocupação para mulheres em idade fértil, dado que é uma das principais causas de perda de audição e visão e de atraso mental entre crianças afectadas por infecção congénita. Existem mais crianças afectadas por sérias deficiências causadas por infecção congénita por CMV que por várias outras doenças infantis mais conhecidas, como a síndroma de Down ou a síndroma do alcoolismo fetal.1 A infecção primária contraída durante a gravidez apresenta o maior risco para o feto, embora também haja algum risco devido à reactivação do CMV latente.

Dado que a maioria das infecções por CMV são assintomáticas ou acompanhadas de sintomas que não são específicos do CMV, as técnicas de laboratório são o único meio para diagnosticar a infecção aguda. O diagnóstico da infecção por CMV pode ser obtido por demonstração directa do vírus ou de componentes do vírus em materiais patológicos5 ou indirectamente através da serologia. A resposta imunitária ao CMV comporta a síntese de anticorpos da classe IgM algumas semanas após a infecção, seguida por anticorpos da classe IgG.6

O teste serológico para a IgG específica do CMV geralmente é usado para avaliar o estado serológico de indivíduos de populações em risco. Este também pode ser usado em conjunto com o teste IgM como auxílio no diagnóstico da infecção activa por CMV. Em certos casos, é possível distinguir uma infecção primária de reactivação, infecção crónica, persistência de IgM ou estimulação policlonal através da demonstração da seroconversão da IgG, isto é, o aparecimento de IgG específica do CMV no soro de um indivíduo que anteriormente era

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seronegativo.4 Um resultado positivo à IgG fornece um provável indício de exposição ao CMV, mas não implica imunidade.

Princípios doteste

O teste Access CMV IgG é um ensaio imunoenzimático sequencial de duas fases (“sandwich”). Uma amostra é adicionada a um recipiente de reacção contendo partículas paramagnéticas revestidas com antigénio CMV inactivado. Após a incubação num recipiente de reacção, os materiais ligados à fase sólida são retidos num campo magnético enquanto os materiais não ligados são removidos por lavagem. Em seguida, é adicionado o conjugado fosfatase alcalina - anticorpo monoclonal anti-IgG humana que se liga aos anticorpos IgG capturados nas partículas. Uma segunda fase de separação e lavagem remove o conjugado não ligado. De seguida, o substrato quimioluminescente, Lumi-Phos* 530, é adicionado ao recipiente e a luz gerada pela reacção é medida com um luminómetro. A produção de luz é directamente proporcional à concentração de IgG específica do CMV na amostra. A quantidade de analito presente na amostra é determinada a partir duma curva de calibração multiponto armazenada no sistema.

Informaçõessobre oproduto

Kit de reagentes Access CMV IgG Nº Cat. A40702: 100 determinações, 2 embalagens, 50 testes/embalagem• Fornecido pronto para utilizar.• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.• Manter refrigerado a 2–10°C por no mínimo duas horas antes de usar no equipamento.• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.• Estável a 2–10°C por 28 dias após utilização inicial.• Uma possível degradação pode ser indicada pela ruptura da camada de elastómero da

embalagem ou por valores de controlo fora do intervalo de variação.• Rejeitar a embalagem de reagente caso tenha sofrido prejuízos (por ex. ruptura da camada

elastomérica).

Avisos eprecauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente

com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. O antigénio CMV que reveste as partículas paramagnéticas foi inactivado por tratamento térmico. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.7

R1a: Partículas paramagnéticas revestidas com antigénio CMV inactivado numa solução salina tamponada TRIS com albumina sérica bovina (BSA), < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin** 300.

R1b: Solução salina tamponada TRIS com surfactante, BSA, < 0,1% de azida sódica e 0,1% de ProClin 300.

R1c: Solução salina tamponada TRIS com surfactante, BSA, proteína (bovina), < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

R1d: Conjugado anticorpo monoclonal de rato anti-IgG humana - fosfatase alcalina (bovina) em solução salina tamponada TRIS com surfactante, glicerol, BSA, proteína (murina), < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

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• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.8

• Xi. Irritante: 0,25% ProClin 300.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Colheita epreparaçãoda amostra

1. Soro e plasma (EDTA, heparina) são as amostras aconselhadas.2. Seguir as recomendações abaixo para manipular, analisar e armazenar amostras de sangue:9

• Colher todas as amostras de sangue tomando as precauções habituais para a colheita venosa.

• Deixar as amostras de soro coagularem completamente antes da centrifugação.• Manter as provetas sempre fechadas.• Centrifugar dentro de duas horas após a colheita da amostra.• Dentro de duas horas após a centrifugação, transferir no mínimo 500 µL de amostra isenta

de células para uma proveta de armazenamento. Tapar imediatamente a proveta com a rolha, apertando bem.

• Armazenar as amostras hermeticamente fechadas à temperatura ambiente (a 15–30°C) durante o máximo de oito horas.

• Se o ensaio não estiver pronto dentro de oito horas, refrigerar as amostra a 2–8°C.3. Se o ensaio não estiver pronto dentro de cinco dias, ou no caso de amostras a serem

expedidas, congelar a -20°C ou a temperatura mais baixa.4. Seguir as instruções abaixo para preparar as amostras:

• Certificar-se de que a fibrina e a matéria celular residuais tenham sido removidas antes da análise.

• Para a centrifugação, seguir as instruções do fabricante das provetas de colheita de sangue.

5. Cada laboratório deve determinar a aceitabilidade das próprias provetas de colheita de sangue e dos produtos de separação do soro. Estes produtos podem variar entre fabricantes diferentes e, às vezes, de um lote para o outro.

6. Evitar ciclos repetidos de congelamento e descongelamento das amostras. Um estudo de 49 soros numa faixa de 0 a 425 AU/mL indica que as amostras podem ser congeladas e descongeladas até cinco vezes. As amostras congeladas devem ser descongeladas à temperatura ambiente, misturadas completamente após o descongelamento e centrifugadas antes do teste.

7. Evitar a análise de amostras lipémicas, ictéricas ou hemolisadas.

Materiaisfornecidos

R1 Kits de reagentes Access CMV IgG

Materiaisnecessários

mas nãofornecidos

1. Calibradores: Access CMV IgG CalibratorsFornecido em zero e aproximadamente 15, 50, 80, 200 e 400 AU/mL. Nº Cat. A40703

2. Access CMV IgG QC (Quality Control) ou outro material de controlo disponível no mercado.Fornecidos como um controlo negativo (não reactivo) e um controlo positivo baixo (reactivo) (média-alvo de aproximadamente 25 AU/mL).Nº Cat. A40704

3. Substrato: Access SubstrateNº Cat. 81906

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

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4. Access, Access 2, SYNCHRON LXi: Tampão de lavagem: Access Wash Buffer II, Nº Cat. A16792UniCel DxI: Tampão de lavagem: UniCel DxI Wash Buffer II, Nº Cat. A16793

Comentáriossobre o

procedimento

1. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para uma descrição específica da instalação, inicialização, princípios de funcionamento, características de desempenho do sistema, instruções de funcionamento, procedimentos de calibração, limitações operacionais e precauções, riscos, manutenção e solução de problemas.

2. Misturar o conteúdo das embalagens novas (vedadas) de reagentes invertendo delicadamente a embalagem várias vezes antes de carregá-la no equipamento. Não inverter embalagens abertas (perfuradas).

3. Usar vinte (20) µL de amostra para cada determinação além dos volumes mortos do recipiente da amostra e do sistema. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para o volume mínimo de amostra necessário.

4. O tempo necessário para o primeiro resultado é de aproximadamente 35 minutos.5. Os resultados das amostras são indicados em AU/mL e como reactivos, duvidosos ou não

reactivos.

Procedimento Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre a gestão das amostras, a configuração dos testes, a solicitação de testes e a visualização dos resultados dos testes.

Detalhes decalibração

Para todos os testes, é necessário ter uma curva de calibração activa. Para o ensaio Access CMV IgG, a calibração é necessária a cada 28 dias. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.

Controlo dequalidade

Os materiais de controlo de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema de análises imunoquímicas. Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de “acesso aleatório” em vez dum formato “por lote”, é aconselhável utilizar os materiais de controlo de qualidade a cada 24 horas.10 Utilizar controlos de qualidade Access CMV IgG QC ou outros materiais de controlo de qualidade disponíveis no mercado que cubram pelo menos dois níveis de analito. O uso mais frequente de controlos ou o uso de controlos adicionais fica a critério do utilizador de acordo com os métodos adequados ou os requisitos de acreditação dos laboratórios e as leis competentes. Seguir as instruções do fabricante para a reconstituição e o armazenamento. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores médios e limites aceitáveis para garantir um desempenho adequado dos testes. Os resultados do controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis, podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes obtidos desde o último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre como visualizar os resultados do controlo de qualidade.

O teste Access CMV IgG foi avaliado a uma temperatura na faixa de 18 a 32°C. Para resultados óptimos, a calibração do teste e os testes das amostras dos pacientes devem ser realizados sob temperaturas semelhantes. Se a temperatura ambiente do laboratório variar mais que ± 5°C em relação à temperatura de calibração, rever os resultados dos controlos de qualidade e, se necessário, calibrar novamente.

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Resultados Os resultados dos testes dos doentes são determinados automaticamente pelo software do sistema utilizando um modelo matemático smoothing spline. A quantidade de analito na amostra é determinada a partir da produção de luz medida através dos dados de calibração armazenados no sistema. Os resultados dos testes dos doentes podem ser visualizados através do ecrã apropriado. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para as instruções completas sobre como visualizar os resultados das amostras.

O valor de cut-off do ensaio foi estabelecido através da avaliação de 802 amostras não reactivas e 219 amostras reactivas realizada por um outro método de imunoensaio disponível no comércio. As curvas da característica operativa do receptor (ROC) confirmam a selecção de um cut-off de 15 AU/mL para o teste Access CMV IgG.

• Todas as amostras do teste < 11 AU/mL são consideradas não reactivas para a presença de anticorpos IgG específicos do CMV.

• Os resultados das amostras ≥ 11 AU/mL e < 15 AU/mL são considerados duvidosos para a presença de anticorpos IgG específicos do CMV. Como todo cut-off é um valor determinado estatisticamente, recomenda-se que os resultados próximos ao valor de cut-off sejam interpretados com cuidado e analisados de modo mais aprofundado.

• Para todos os resultados das amostras testadas ≥ 15 AU/mL, indicar os resultados como reactivos para a presença de anticorpos IgG específicos do CMV.

Um resultado reactivo geralmente indica uma exposição recente ou passada ao patógeno; todavia, um resultado não reactivo não exclui uma infecção aguda. Se houver a suspeita de exposição ao patógeno, apesar dum resultado inicial não reactivo ou duvidoso, é necessário colher uma segunda amostra e testá-la no mínimo de duas a três semanas mais tarde.

Para a avaliação do estado serológico, colher uma única amostra. Para a avaliação de seroconversão causada por infecção recente (a conversão da amostra dum paciente individual de não reactiva para reactiva), colher duas amostras. Colher a segunda amostra 10–20 dias após a primeira e testar ambas as amostras na mesma sessão de análise. Também se aconselha o laboratório a avaliar as amostras para a presença de um nível significativo de anticorpos IgM anti-CMV a fim de obter outros dados serológicos no auxílio do diagnóstico de uma infecção recente.

Limitações doprocedimento

1. O teste Access CMV IgG deve ser utilizado exclusivamente com amostras de soro ou plasma (EDTA, heparina) humanos, pois as características de desempenho do teste com outros tipos de amostra ainda não foram estabelecidas.

2. O intervalo de variação de indicação deste teste vai de 0 AU/mL ao valor do calibrador mais elevado (aproximadamente 400 AU/mL). As amostras podem ser medidas com precisão dentro do intervalo de variação analítico entre o limite de quantificação (LoQ) e o valor do calibrador mais elevado (aproximadamente 7,0–400 AU/mL).

3. Se uma amostra contém uma quantidade maior que o valor estabelecido do calibrador mais alto Access CMV IgG Calibrator (S5), registar os resultados como maiores que aquele valor. Em alternativa, diluir a amostra de maneira apropriada com o tampão de lavagem Access Wash Buffer II. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para as instruções sobre a introdução duma diluição de amostra numa solicitação de teste. O sistema mostra os resultados adaptados à diluição.

4. O diagnóstico de uma infecção recente pode ser estabelecido somente com base na combinação de critérios clínicos e serológicos. Os resultados de uma única amostra não constituem prova suficiente para o diagnóstico da infecção recente.

5. A presença de anticorpos IgM anti-CMV também deve ser avaliada como parte da monitorização serológica de indivíduos com suspeita de infecção por CMV, pois o aparecimento de anticorpos IgG específicos do CMV geralmente ocorre após o aparecimento de anticorpos IgM específicos do CMV.

6. Indivíduos imunocomprometidos e condições como infecção grave e terapia com medicamentos imunossupressores podem apresentar uma diminuição dos níveis de

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anticorpos abaixo do limite de detecção do teste. Os resultados obtidos com tais amostras devem ser interpretados com cautela.

7. Nos ensaios que utilizam anticorpos, existe a possibilidade de interferência dos anticorpos heterófilos contidos na amostra do doente. Os doentes que estão regularmente em contacto com animais ou que tenham sido submetidos a imunoterapia ou a técnicas de diagnóstico que utilizam imunoglobulinas ou fragmentos de imunoglobulinas podem produzir anticorpos, por ex. HAMA, que interferem com os imunoensaios. Para além disso, outros anticorpos heterófilos, tais como os anticorpos humanos anti-cabra, podem estar presentes nas amostras dos doentes.11,12 Tais anticorpos interferentes podem produzir resultados errados. Os resultados de doentes suspeitos de ter estes anticorpos devem ser avaliados com cuidado.

8. Os resultados do Access CMV IgG devem ser interpretados baseando-se no quadro clínico geral do doente, incluindo: os sintomas, a anamnese clínica, os dados de outros testes e outras informações apropriadas.

Valoresesperados

Os padrões de prevalência global e infecção variam amplamente dentro de populações geográficas específicas e através do mundo. As taxas de seropositividade aumentam com a idade, mas a prevalência global também é significativamente influenciada por factores relacionados a práticas sociais e condições socioeconómicas. As estimativas publicadas de seroprevalência de populações adultas seleccionadas na Europa, na América do Norte, na África e na Ásia variam aproximadamente de 30 a 100%.2 Uma variação igualmente ampla também é encontrada nas estimativas de seroprevalência de mulheres em idade fértil.

Em virtude desta variabilidade substancial, cada laboratório deve estabelecer a prevalência esperada com base na sua própria população específica de pacientes.

Característicasespecíficas de

desempenho

Comparação de métodosEstudos comparativos do desempenho entre o teste Access CMV IgG e um outro imunoensaio automatizado disponível no comércio foram realizados num estabelecimento externo no centro-norte da França e nos estabelecimentos do fabricante. O estabelecimento externo testou amostras provenientes das próprias populações de rastreio diagnóstico e pré-natal para o CMV. O fabricante testou amostras para o diagnóstico do CMV não seleccionadas provenientes de um hospital do centro-norte da França.

Os resultados da concordância dos métodos para cada população são apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3.

Tabela 1. Comparação dos Métodos – Amostras de diagnóstico do CMV.

Tabela 2. Comparação dos Métodos – Amostras pré-natais.

Teste CMV IgG de comparação

Access CMV IgG Não reactivo Duvidoso Reactivo Total

Não reactivo 34 0 0 34Duvidoso 1 0 0 1Reactivo 0 0 117 117Total 35 0 117 152

Teste CMV IgG de comparação

Access CMV IgG Não reactivo Duvidoso Reactivo Total

Não reactivo 108 1 0 109Duvidoso 0 0 0 0Reactivo 0 0 97 97Total 108 1 97 206

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Tabela 3. Concordância dos métodos.

Recuperação da diluição (linearidade)Três amostras de pacientes com valor elevado foram diluídas de 3/4 a 1/16 em tampão de lavagem Access Wash Buffer II. Essas diluições foram testadas em triplicado e os resultados foram comparados com os valores esperados com base na determinação da amostra pura (também em triplicado). Os valores de recuperação esperados, observados e percentuais são apresentados na Tabela 4 e o gráfico de regressão linear e os respectivos parâmetros resultantes são apresentados na Figura 1.

Tabela 4. Recuperação da Diluição do Access CMV IgG.

Amostras de diagnóstico Amostras pré-natais Combinadas

Concordância am. reactivas

100% (117/117)IC de 95%: 96,9–100%

100% (97/97)IC de 95%: 96,3–100%

100% (214/214)IC de 95%: 98,3–100%

Concordância am. não reactivas

97,1% (34/35)IC de 95%: 85,1–99,9%

100% (108/108)IC de 95%: 96,6–100%

99,3% (142/143)IC de 95%: 96,1–100%

Concordância total 99,3% (151/152)IC de 95%: 96,4–100%

99,5% (205/206)IC de 95%: 97,3–100%

99,4% (356/358)IC de 95%: 98,0–99,9%

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3

DiluiçãoMédia

observada (AU/mL)

Esperada (AU/mL)

Recuperação (%)

Média observada (AU/mL)

Esperada (AU/mL)

Recuperação (%)

Média observada (AU/mL)

Esperada (AU/mL)

Recuperação (%)

Pura 366,4 -- -- 213,7 -- -- 309,7 -- --3/4 -- -- -- -- -- -- 228,0 232,3 98,22/3 277,1 244,3 113,4 148,0 142,5 103,9 -- -- --1/2 -- -- -- 110,4 106,9 103,3 176,0 154,9 113,71/3 126,6 122,1 103,7 -- -- -- -- -- --1/4 -- -- -- 46,6 53,4 87,2 68,4 77,4 88,31/6 51,8 61,1 84,8 -- -- -- -- -- --1/8 -- -- -- 24,0 26,7 89,8 40,7 38,7 105,11/12 24,5 30,5 80,2 -- -- -- -- -- --1/16 -- -- -- 10,9 13,4 81,6 22,6 19,4 116,8

Média 95,5 Média 93,2 Média 104,4

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Figura 1. Regressão Linear da Recuperação da Diluição do Access CMV IgG.

ReprodutibilidadeNuma série de estudos de precisão realizados em vários dias, um grupo de seis amostras séricas foi analisado com dois lotes de reagentes Access CMV IgG em dois aparelhos. Para cada combinação de reagente/aparelho, foram estabelecidas curvas de calibração válidas no início do estudo de acordo com as instruções de uso do produto. Os resultados são mostrados na Tabela 5.

Tabela 5. Reprodutibilidade do teste Access CMV IgG.

N.D. = Não determinado para amostras < LoQ.

O teste Access CMV IgG mostra uma imprecisão total < 20% para amostras com valores maiores que a sensibilidade analítica do teste.

Especificidade analítica/InterferênciasFoi realizado um estudo para avaliar a reactividade cruzada potencial com imunoglobulinas derivantes da exposição a outros agentes infecciosos que podem produzir sintomas semelhantes aos do CMV (vírus de Epstein-Barr, HAV, HBV, HCV, HSV, sarampo, parotidite, parvovírus, rubéola, Toxoplasma, Treponema, VZV). Para além disso, foi avaliada a interferência provocada por anticorpos heterófilos (HAMA), condições anormais do sistema imunitário (mieloma, factor reumatóide, ANA) e vacina contra a gripe. Um total de 120 amostras foi testado. Uma amostra (0,8%), que era não reactiva com um outro método disponível no

%CV

Amostra n Média (AU/mL)

Intra- execução

Inter- execução Inter-lote Inter-

aparelho Total

Neg 1 285 0,0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.Neg 2 296 0,3 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.

Baixo 1 294 8,7 8,8 9,2 13,5 6,5 17,6Baixo 2 296 18,0 8,3 8,7 10,1 4,6 14,1Médio 296 72,7 10,5 10,6 12,5 2,7 16,6Alto 294 237,4 8,2 8,6 1,0 8,1 11,9

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comércio, resultou duvidosa no teste Access CMV IgG. O desempenho observado com cada condição é apresentado na Tabela 6.

Tabela 6. Síntese da reactividade cruzada.

Num outro estudo, um total de 42 amostras (incluindo 6 não reactivas) provenientes de indivíduos afectados pelo HIV e 143 amostras (incluindo 27 não reactivas) de indivíduos submetidos a transplante de fígado ou rim foram testadas com o teste Access CMV IgG e com um outro método disponível no comércio. A concordância geral dos dois métodos com as amostras de HIV foi de 100% e a concordância geral para os pacientes submetidos a transplante foi de 98,6% (141/143). Baseando-se nestes dados, não há provas de interferência analítica decorrentes destas condições.

O teste Access CMV IgG não foi afectado pela presença de até 300 mg/L de bilirrubina (100 mg/L livre + 200 mg/L conjugada), 30 g/L de trioleína (triglicéridos), 90 g/L de albumina ou 5 g/L de hemoglobina.

Sensibilidade analíticaA sensibilidade analítica do teste Access CMV IgG foi estimada através de testes repetidos de amostras de baixa concentração de acordo com o documento CLSI, EP17-A.13 O limite de quantificação (LoQ) do teste resultou ser de 7,0 AU/mL.

Tipo de amostraNúmero de

amostras testadas

Duvidosa ou Reactiva

ANA 11 0

EBV IgG 9 0

HAMA/Anticorpo heterófilo 10 0

HAV Ab 5 0

HBV (HBs Ag) 10 0

HCV Ab 10 0

HSV IgG 7 0

Gripe (indivíduos vacinados) 8 1

Sarampo IgG 3 0

Parotidite IgG 9 0

Mieloma 7 0

Parvovirus IgG 5 0

Factor reumatóide 9 0

Rubéola IgG 6 0

Toxoplasma IgG 4 0

Treponema IgG 3 0

VZV IgG 4 0

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CMV IgG CALIBRATORS A40703

Finalidadeprevista

Os calibradores Access CMV IgG Calibrators devem ser utilizados para calibrar o teste Access CMV IgG para a determinação semiquantitativa dos anticorpos IgG anti-citomegalovírus (CMV) no soro e no plasma humanos (EDTA, heparina) utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access.

Resumo eexplicaçãodo produto

A calibração dum ensaio quantitativo é o processo pelo qual as amostras com concentrações conhecidas de analito (por ex., calibradores de ensaio) são testadas como amostras de doentes a fim de medir a sua resposta. A relação matemática entre as respostas medidas e as concentrações conhecidas de analito define a curva de calibração. Esta relação matemática, ou curva de calibração, é utilizada para converter as medições URL (Unidade Relativa de Luz) de amostras de doentes em concentrações quantitativas específicas de analito.

Rastreabilidade A substância a ser medida (analito) nos calibradores Access CMV IgG Calibrators tem como referência os calibradores internos do fabricante. O processo de rastreabilidade baseia-se na norma EN ISO 17511.

Os valores atribuídos foram estabelecidos usando amostras representativas deste lote de calibrador e são específicos para as metodologias de ensaio dos reagentes Access. Os valores atribuídos por outras metodologias podem ser diferentes. Tais diferenças, se presentes, podem ser causadas por desvios sistemáticos entre os métodos.

Informaçõessobre oproduto

Calibradores Access CMV IgG CalibratorsNº Cat. A40703: S0–S5, 1,0 mL/recipiente• Fornecidos prontos para utilizar.• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de

bolhas.• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.• O recipiente permanece estável a 2–10°C por 90 dias depois da abertura.• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de

variação.• Consultar o cartão de calibração para as concentrações exactas..

S0: Plasma ou soro humano desfibrinado, negativo (não reactivo) para o anticorpo IgG específico do CMV, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin** 300.

S1, S2, S3, S4, S5:

Plasma ou soro humano desfibrinado, positivo (reactivo) para o anticorpo IgG específico do CMV, contendo aproximadamente 15, 50, 80, 200 e 400 AU/mL, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

Cartão de calibração:

1

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© 2011 Beckman Coulter, Inc. A62005D Access CMV IgG

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Avisos eprecauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente

com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.7

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.8

• Xi. Irritante: 0,25% ProClin 300.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Procedimento Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.

Detalhes dacalibração

Os calibradores Access CMV IgG Calibrators são fornecidos em seis níveis – zero e aproximadamente 15, 50, 80, 200 e 400 AU/mL. Os dados de calibração do ensaio são válidos por 28 dias.

Os calibradores são analisados em duplicado.

Limitações doprocedimento

Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente, rejeitar o recipiente.

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

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CMV IgG QC A40704

Finalidadeprevista

Os controlos de qualidade Access CMV IgG QC são utilizados para monitorizar o desempenho do sistema do ensaio Access CMV IgG.

Resumo eexplicaçãodo produto

Os materiais dos controlos de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema do imunoensaio Access CMV IgG. Para além disso, estes são uma parte integral das boas práticas de laboratório.10,14,15,16,17,18,19,20 Ao realizar ensaios com os reagentes Access para IgG específica do CMV, utilizar materiais dos controlos de qualidade para validar a integridade dos ensaios. Se o sistema de análise funciona correctamente, os valores testados devem estar dentro dos intervalos de variação aceitáveis.

Rastreabilidade A substância a ser medida (analito) nos controlos Access CMV IgG QC tem como referência os calibradores internos do fabricante. O processo de rastreabilidade baseia-se na norma EN ISO 17511.

Os valores atribuídos foram estabelecidos usando amostras representativas deste lote de controlos de qualidade e são específicos para as metodologias de ensaio dos reagentes Access. Os valores atribuídos por outras metodologias podem ser diferentes. Tais diferenças, se presentes, podem ser causadas por desvios entre os métodos.

Informaçõessobre oproduto

Access CMV IgG QCNº Cat. A40704: 2,5 mL/recipiente, 3 recipientes por nível• Fornecidos prontos para utilizar.• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de

bolhas.• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.• O recipiente permanece estável a 2–10°C por 90 dias depois da abertura.• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de

variação.• Consultar o cartão de valores QC para os valores médios e os desvios padrão (DP)..

QC 1: Plasma ou soro humano desfibrinado, negativo (não reactivo) para o anticorpo IgG específico do CMV, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin** 300.

QC 2: Plasma ou soro humano desfibrinado, positivo (reactivo) para o anticorpo IgG específico do CMV a uma concentração de aproximadamente 25 AU/mL, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

Cartão de valores QC:

1

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Avisos eprecauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente

com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.7

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.8

• Xi. Irritante: 0,25% ProClin 300.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Procedimento Determinar a concentração de IgG específica do CMV nos materiais do controlo de qualidade Access CMV IgG QC usando o Sistema de Imunoensaio Access da mesma forma utilizada para uma amostra do doente. Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de “acesso aleatório” em vez dum formato “por lote”, é aconselhável utilizar os materiais de controlo de qualidade a cada 24 horas.10 O uso mais frequente de controlos ou o uso de controlos adicionais fica a critério do utilizador de acordo com os métodos adequados ou os requisitos de acreditação dos laboratórios e as leis competentes. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos dos controlos de qualidade, a configuração de controlos, a introdução de solicitações de testes de amostras de controlo de qualidade e a visualização dos dados dos controlos de qualidade.

Limitações doprocedimento

1. Os controlos devem ser analisados dentro de um período de 24 horas antes da execução da análise das amostras do doente. Utilizar quaisquer controlos disponíveis no comércio e/ou outros controlos de origem diferente para o programa de controlo de qualidade do laboratório.

2. Seguir as instruções do fabricante para a reconstituição e o armazenamento. Os controlos do ensaio devem conter níveis de analito que correspondam ou estejam próximos aos pontos limite de decisão e ser usados consoante os requisitos específicos das organizações credenciadas neste assunto. Os utilizadores devem consultar os respectivos manuais de sistema e/ou sistema de Ajuda para informações sobre o uso das funções dos controlos de qualidade e para a selecção das regras de QC.

3. Recomenda-se o uso duma regra de 1–3s QC para um controlo reactivo baixo; contudo, cada laboratório deve estabelecer os seus próprios critérios de aceitação para os controlos de ensaio utilizados.14,15

4. Os resultados do controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis, podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes obtidos desde o último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito.

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

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5. Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente, rejeitar o recipiente.

Valoresesperados

As médias esperadas (0) e os DP (σ) para os controlos Access CMV IgG QC1 e QC2 Controls são fornecidos no cartão de valores QC contido no kit para a configuração inicial do sistema de controlo de qualidade. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios critérios de aceitabilidade seleccionando as regras de QC a serem aplicadas aos resultados dos controlos. Cada resultado deve estar dentro do intervalo de variação inicial de aceitabilidade; no entanto, cada laboratório deve actualizar a média e os DP depois ter ter recolhido dados suficientes para isso.18,20

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Referências 1 Taylor GH. Cytomegalovirus. Am Fam Physician 2003; 67: 519-524.2 Stagno S. Cytomegalovirus. In Infectious diseases of the fetus and newborn infant. Editors Remington, JS and Klein

JO. WB Saunders Co., Philadelphia, 2001; 389-424.3 Cannon MJ, Davis KF. Washing our hands of the congenital cytomegalovirus disease epidemic. BMC Public Health

2005; 5: 70-77.4 Revello MG, Gerna G. Diagnosis and management of cytomegalovirus in the mother, fetus, and newborn infant.

Clin Microbiol. Rev. 2002; 15: 680-715.5 Revello MG, Zavattoni M, Sarasini A, Percivalle E, Simoncini L and Gerna G. Human cytomegalovirus in blood of

immunocompetent persons during primary infection: pronostic implications for pregnancy. J. Infect. Dis. 1998; 177: 1170-1175.

6 Landini MP and Mach M. Searching for antibodies specific for human cytomegalovirus: is it diagnostically useful?, when and how. Scand. J. Infect. Dis. 1995 Suppl 99: 18-23.

7 HHS Publication, 4th ed., April 1999. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories. Available http://www.cdc.gov/od/ohs/biosfty/bmbl4/bmbl4toc.htm

8 DHHS (NIOSH) Publication No. 78-127, August 1976. Current Intelligence Bulletin 13 - Explosive Azide Hazard. Available http://www.cdc.gov/niosh.

9 Approved Guideline – Procedures for the Handling and Processing of Blood Specimens, H18-A3. 2004. Clinical and Laboratory Standards Institute.

10 Cembrowski GS, Carey RN. Laboratory quality management: QC QA. ASCP Press, Chicago, IL, 1989.11 Kricka L. Interferences in immunoassays – still a threat. Clin Chem 2000; 46: 1037–1038.12 Bjerner J, et al. Immunometric assay interference: incidence and prevention. Clin Chem 2002; 48: 613–621.13 Approved Guideline – Protocol for Determination of Limits of Detection and Limits of Quantitation, EP17-A. 2004.

Clinical and Laboratory Standards Institute.14 Broome HE, Cembrowski GS, Kahn SN, Martin PL, Patrick CA. Implementation and use of a manual multi-rule

quality control procedure. Lab Med 1985; 16: 533-537.15 Westgard JO, Barry PL, Hunt MR, Groth T. A multi-rule Shewhart chart for quality control in clinical chemistry. Clin

Chem 1981; 27: 493-501.16 Koch DD, Oryall JJ, Quam EF, Feldbruegger DH, et al. Selection of medically useful QC procedures for individual

tests done in a multitest analytical system. Clin Chem 1990; 36: 230-233.17 Mugan K, Carlson IH, Westgard JO. Planning QC procedures for immunoassays. J Clin Immunoassay 1994; 17:

216-222.18 Approved Guideline – Statistical Quality Control for Quantitative Measurement Procedures: Principles and

Definitions, C24-A3. June 2006. Clinical and Laboratory Standards Institute.19 Approved Guideline – Specifications for Immunological Testing for Infectious Disease, I/LA 18-A2, Vol. 21, No. 15.

2001. Clinical and Laboratory Standards Institute.20 Garret PE. Quality is quantitative: so how do we QC qualitative tests? J Clin Immunoassay 1994; 17 (4): 231-236.

Beckman Coulter, Access, SYNCHRON LX, UniCel e DxI são marcas registadas da Beckman Coulter, Inc.; Beckman Coulter, Access, SYNCHRON LX, UniCel e DxI estão registadas nos órgãos USPTO e SIPO.

*Lumi-Phos é uma marca registada da Lumigen, Inc., uma companhia subsidiária da Beckman Coulter, Inc.

**ProClin é uma marca registada da Rohm and Haas Company ou de suas subsidiárias e filiais.

Impresso nos Estados Unidos da América

Fabricado na França

Revisado em Setembro 2011

Fabricado para:Beckman Coulter, Inc.250 S. Kraemer Blvd.Brea, CA 92821 U.S.A.

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