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CNCTH. ANGOLA CENTRO NEUROCIRÚRGICO E DE TRATAMENTO DA HIDROCEFALÍA ORIGINALIDADE E PERFIL PÚBLICO-SOCIAL 1

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CNCTH. ANGOLACENTRO NEUROCIRÚRGICO E DE TRATAMENTO DA HIDROCEFALÍA

ORIGINALIDADE E PERFIL PÚBLICO-SOCIAL

1

A FORÇA DE UM BEM PÚBLICO-SOCIAL

Dr. José Van Duném.

Ana Paula dos SantosLuzia Inglês V. Eufrazina Lopes Maiato

Scott & Sally Harrison/CureLeila Lopes-Miss Universo Lee jong Wook-KHIDI/Seoul

Joana Lina

Dr. Luis G. Sambo/Ministro da Saúde

EFFA D.Riban Dr Jonhnston, USA

Dr. Carlos A. P. Sousa

ANTECEDENTES

Conhecido em 2008, como Centro de Atenção à Hidrocefalia eEspinha Bífida, em resposta à grande demanda de criançasrecém-nascidas, Lactantes e menores de 5 anos, acometidas deHidrocefalia, Espinha Bífida, tumores cerebrais e outras doençasafins, no sentido de preencher o vazio conjuntural, bem comoevoluir no contexto do nosso sistema nacional de Saúde Pública.

Seus antecedentes como projecto Social no âmbitoNeurocirúrgico tiveram inicio no ano 1998. Tendo conhecido umarápida aceitação pública e evolução progressiva.

Presentemente procura corporizar-se em CNCTH. Angola/CentroNeurocirúrgico de nível Terciário.

VOCAÇÃO: Público-social

PROTECÇÃO INSTIT METODOL:

Ministério da Saúde.NÍVEL :Terciário.

GESTÃO AUTÓNOMA

E S T R U T U R A S1-Colégio Angolano de Neurocirurgia

2-Sociedade Angolana de Neurocirurgia

3-ASBIH-A, Associação Espinha Bifida e Hidrocefalia de Angola4-Associação Angolana de Coluna

5-CNCTH: Centro Neurocirúrgico e de Tratamento da Hidrocefalia-

6-Departamento /serviço de Neurocirurgia Unificado/Angola.

.

MOVIMENTO NEUROCIRÚRGICO ANGOLANO.LANÇAMENTO OFICIAL

PRESIDENTE Sua Excelência Dr. Luís Gomes Sambo

Ministro da Saúde.

5

FUNÇÕES DO MOVIMENTO

1-Gestão Colegial da demanda Neurocirúrgica e prestação de conta periódica ao MINSA

2-Activar Sub-programas Vertebro-medular e Tumores SNC ao exemplo de Hidrocefalia e Esp B.

3-Congregar Especialistas Nacionais e expatriados em torno da missão.

4-Promover Campanhas Cirúrgicas com convidados externos

5-Impusionar o internato de Neurocirurgia

6-Coordenar As Sociedades e organizações Cientificas para veicular

conhecimento local e atracção da evolução mundial neste domínio.

7-Liderar a evolução progressiva para Neurocirurgia Moderna

8-Massificação e redução dos Custos de tratamento para os utentes 6

Dinâmica do Panorama Mundial

7Dr. MesfinTaye

Dr. John MDr. Kashinga

Dr. Rob Brown

Dr Joshua

ZAMBIA

UGANDA

KENYA

MALAWI

EMIRATOS ARABES UNIDOS Rep. Dominicana

Ethiopia Angola

Afghanistan

Mauritânia

Dr. Trey Husley

ARGUMENTOS DE REFORMULAÇÃO NEUROCIRÚRGICA

1- Interpretação e sintonia com o espirito dos Documentos e directrizes:

Executivo Angolano; Minsa; ORMED.;PNFQ; PNDS;

História da Medicina em Angola.

2-A Realidade dos nossos Indicadores de Saúde.

3-A Compreensão da Declaração de Alma -Ata/ 1978

4-Imperiosa Inserção de Angola à evolução da ANSA, PAANS no continente

berço e a seguir na WFNS. Organismos Neurocirúrgicos em Africa e no Mundo.

5- Corresponder à maior pressão do País e seus jovens médicos à

formação especializada

6-Maior Celeridade na solução local de patologias

Neurocirúrgicas9

Formação Especializada

OBJECTIVOS DO CNCTH. ANGOLA

1-Redução da morbi-mortalidade em crianças portadoras de:

• Hidrocefalia / Sub-programa Hidrocefalia – Espinha Bifida

• Espinha Bífida e Crânio Bífido

• Tumores Cerebrais / Sub-programa Tratamento Tumores Cerebrais.

• Lesões craniofaciais( Inclui Lábio Leporino)

• Outras má-formações congênitas.

2-Abordagem Cirúrgica Evolutiva à:

• Coluna Vertebral traumática em Adultos./ Sub-Programa Vertebro-medular.

• Procedimentos Neuro-endoscopicos .

• Abordagem Trans-nasal à lesões Hipofisárias.(Especial atenção em Mulheres)

3-Atenção Neurocirúrgica à Epilepsia em crianças( Ex. Tanzânia)

4-Formação de Internos de especialidade Neurocirúrgica.

5-Pesquisa , intercambio Neurocirúrgico e atracção de Know-How.

6-Desanuviar a pressão Assistencial em Hospitais centrais.

ÁREA DE FUNCIONAMENTO-CNCTH

1-Duas Salas Operatórias2-UTI / Quatro camas.3-Internamento/ 50 camas.4-Laboratório – Nível médio.5-Esterilização – Nível médio.6-Ambulatorial: Neurocirurgia-Pediatria –Neurologia-Medicina interna e outras.9-Assistência Social.10-Atenção Comunitária.12-Admnistração, recursos humanos, serviços técnicos.13-Biblioteca Neurocirúrgica.

SERVIÇOS NEUROCIRÚRGICOS HOMÓLOGOS

12

CHILDREN`S Hosp Alabama/USA HOPITAL ERASME BELGICA

HOSP. SÃO JOÃO. PORTO SEVERANCE HOSP. SEOUL

HOSP CALIXTO G. CUBA

Especialistas p/ Cirurgias sociais de alta complexidade

RESUMO CURRICULAR/Director do Serviço.

DADOS PESSOAIS

• Natural do Uíge/48 anos/Nacionalidade: Angolana.

• BI nº 000302636ue036.

• Estudos Segundários- Ilha da juventudo-Cuba

• Estudo Pré-universitário: Ilha da Juventude- Cuba

• Diplomado em Medicina-1994- Prov. Cienfuegos-Cuba

• Especializado /1998,em neurocirurgia—Havana/Cuba

• Inicio-Actividade laboral/Angola-1998

13

HISTÓRIA LABORAL

• Hosp. Militar Principal-Estágio -1995

• Hosp. Josina Machel-desde1998 - 2016

• Clinica Meditex- 1999 –2005

• Clinica Multiperfil- 2002 –2008

• Hosp. Pediátrico David Bernardino- 2004 – 2010

• Clinica Girassol- desde 2009

• Centro Neurocirúrgico e tratamento da hidrocefalia- 2015.

CURRICULUM CONTI………

• PERFIL NEURO-ACADÉMICO

• Congressos internacionais da ORMED. Angola, desde 1999

• Congresso Cubano e latino-americano neuroc. 1997

• Congresso internacional sobre hidrocefalia-Istambul-Turquia.20010

• Congresso-international- Neurocirurgia pediátrica/Cape town- South africa-2006

• Estagio -Dpto Cirurgia cérebro-vascular-Seoul-South korea.2007

• Curso-endoscopia/ETV-CPC Hidrocefalia/Uganda/2012.

• Treinamento em cirurgia percutânea a Coluna vertebral/viena-Austria. 2013

• FELLOWSHIP EM NEUROCIRURGIA PEDIATRICA/ALABAMA-USA. 2016

• MEMBERSHIP - ORGANIZAÇÕES SOCIO-CIENTÍFICAS.

• Membro da Ordem dos Médicos de Angola

• Membro do Colégio de Neurocirurgia/ Angola

• Membro da sociedade angolana de Neurocirurgia

• Membro da Assoc. angolana da coluna/Ang-spine.

• Membro da Assoc. Espinha Bifida-Hidrocefalia/Angola

• Membro da cure international

• Membro da Federação internacional da espinha bífida e hidrocefalia/IFSH.

CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO EM:

1-português

2-Espanhol

3-Françês

4-Inglês.

• Estatística clínico-cirúrgica/17anos

• Hidrocefalia- DV-P--------------------------------------Operados : 2014 Casos.

• Trauma cerebral-------------------------------------------- Operados: 421 casos

• Mielo- Meningocelo---------------------------------------Operados: 207Casos

• Encefalocelo--------------------------------------------------Operados:106 casos

• Drenagem ventriculares externas-------------------------------------+93 casos

• Hernia discal -estenose Via poster - --------------------operados:+66 Casos

• Tumores cerebrais hemisféricos: -----------------------operados: +55 casos

• Trauma vertebral-------------------------------------------Operados: +48 casos

• Endoscopia/hidrocefalia/etv.cpc-------------------------operados: 36 casos.

• Hernia discal Via cervical Anter--------------------------operados: +21 casos

• Hematomas intracerebrais/AVC ------------------------operados: + 16 casos

• cisto aracnóide-----------------------------------------------operados: +15 casos

• Tumores da fossa posterior------------------------------Operados: +14 casos

• Clipagem/aneurisma cerebral-Angola------------------------operado: 1 caso.

A RESPONSABILIDADE SOCIAL

PARCEIROS LOCAIS

• Fundação Lwini

• Bp. Angola

• Porto de Luanda

• Unicargas

• Infrasat

• Patrocinadores correntes

• Amigos.

PARCEIROS EXTERNOS.

• Cure Internacional/ 1996-USA-UK.

• IFSH-Federação Internacional –Hidrocefalia.

• WFNS-Federação Mundial da Neurocirurgia.

• Dandy Neurosurgical Federation of Africa.

• EFFA. Fundação Européia para o desenvolvimento de Angola.

PAISES POPULAÇÃO #NASC/ANO CASOS HIDR/ANO Cama/1000 Hab Nº Med Est Nº Neurocir

São Tomé P 186.817 6.735 37 2.9 92 0

Cabo Verde 531.046 11.131 61 2.1 157 0 = 1

Guiné Bissau 1.660.870 56.935 313 1 116 0

Namibia 2.182.852 45.229 249 2.7 816 1 =1

Zambia 14.222.233 608.569 3.347 2 939 1 =2

Uganda 34.758.809 1.546.767 8.507 0.5 4.067 6

Malawi 16.777.547 670.766 3.689 1.3 319 0 = 1

Angola 18.565.269 727.016 3.999 0.8 3082 5

Nigéria 174.507.539 6.767 37.221 0.53 68.930 34

RDCongo 75,507,308 2,743,936 15,092 0,8 8.306 5

Africa do Sul 48,601,098 930,225 5,116 2,8 36.840 125

Ghana 25,199,609 798,828 4,394 0,9 2142 3

Moçambique 24,096,669 941,698 5,179 0,7 723 1

Sudão do Sul 11.090.104 426,969 2,348 ? 0 0

ESTIMATIVA COMPARATIVA/ DANDY NEUROSURG SOCIETY/HIDROCEF-AFRICA/1986

18

19

Realizadas cerca de 11 campanhas cirúrgicas massivas.Dentre 50 a 100 crianças em cada uma delas.

ESTRATÉGIA DE LIVRE COMPARTICIPAÇÃO SOLIDÁRIA

CUSTOS/UMA CIRURGÍA= 300 MIL KZ

VALOR MÍNIMO 150 KZ

COM APENAS ESTE VALOR, VOCÊ AJUDA A POUPAR CERCA DE 20.000 USD P/PAÍS

REQUER MAIOR TECNOLOGIA INSTRUMENTAL

2121

CARÊNCIA TECNÓLOGICA VISÍVEL

22

Carecendo maior investimento tecnológico

22

23

2424

O QUE NÃO DEVE SER IGNORADO

A SATISFAÇÃO FAMILIAR

OS GANHOS QUE NÃO TEM PREÇO

DECISÕES TÍMIDAS - DESAFÍOS PENDENTES.

Fracturas traumáticas da coluna, imobilizam centenas de jovens no país

Tumores cerebromedulares e Lesões vasculares que preocupam o País

3030

NEUROCIRURGIA. REGULAMENTO DE RECONHECIMENTO DE TÍTULO DE ESPECIALISTA.

Atendendo a necessidade de regulamentar o reconhecimento de especialidade, dando cumprimento aos estatutos daORMED e o regulamento sobre o internato complementar médico, o Colégio de Neurocirurgia faz constar as normas dereconhecimento em Angola:

I- Exigências documentais.a) Cópia autenticada do comprovativo de licenciatura (Diploma e ou Certificado). Para Candidatos licenciados noexterior deverão apresentar o reconhecimento de licenciatura emitido pela Universidade Agostinho Neto ou Ministériodo Ensino Superior Ciências e tecnologia.b) Comprovativo de inscrição na ORMED (cópia da cédulas ou declaração de inscrição).c) Programa do Internato ou curso de especialidade autenticado pela instituição emissora.d) Curriculum vitaee) Fotocópia do B.I. ou Passaportef) Duas fotografiasg) Carta dirigida ao Bastonário da ORMED ( ou Presidente do Colégio) solicitando reconhecimento de especialidade.

II- Reconhecimento do programa de Internato ou especialização.

a) Ter realizado um internato ou curso de especialização com duração mínima de 5 anos ou uma carga horária mínima de 11000 horas e ter aprovado em exames de avaliação para efeitos de especialização. b) Ter realizado e cumprido durante a formação de especialidade o plano de rotações e estágios constantes no programa curricular. c) Em situações em que o tempo de internato for inferior a 5 anos ou 12820 horas, o candidato deverá completar o tempo em falta num serviço de neurocirurgia idóneo, apresentar a certificação positiva desse estágio assinada pelo Director do Serviço e submeter-se a exame de especialidade pelo colégio de Neurocirurgia. A submissão à exame é exigida também para candidatos que embora tenham feito o tempo e as valências requeridas mas não tenham sido submetidos a exame de especialidade. d) No caso de Ausência de uma ou outras valências referentes ao programa curricular, o candidato deverá realizar um estágio num serviço nacional ou no exterior, idóneo, com as valências correspondentes, e remeter ao colégio de Neurocirurgia da ORMED a avaliação do Director de Serviço.

• PROGRAMA CURRICULAR DE NEUROCIRURGIA

• Objectivos da formação:

• O programa de formação em neurocirurgia deve garantir a condução e supervisão do Interno de maneira a que este consiga um desenvolvimento profissional e pessoal adequado, ao mesmo tempo que se assegure uma assistência de qualidade aos pacientes. A formação baseia-se portanto na aprendizagem contínua, com marcado pendor à auto-aprendizagem, dedicando atenção e cuidados ao paciente sob uma estricta supervisão. Por isto é que o processo de responsabilização crescente sobre os cuidados assistenciais, assim como o conhecimento, a experiência clínica e habilidades cirúrgicas devem ser rigorosamente guiados e apoiados num programa educativo muito bem organizado ao longo de todo período formativo. No final o interno deverá ser competente no campo geral de Neurocirurgia e capacitado para superar qualquer avaliação que lhe certifique para o efeito.

• Objectivo concreto:

• O Internato em Neurocirurgia tem por objectivo promover a formação de um especialista em Neurocirurgia, capaz de desenvolver e executar programas de assistência, ensino e pesquisa nas áreas de abrangência da sua Especialidade.

• GUIAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE DOCENTE:

• Na sua chegada ao departamento de Neurocirurgia, o interno deverá receber instruções escritas sobre os seguintes aspectos: horário laboral, regime de bancos, normas de admissão de pacientes, funcionamento da área de hospitalização, bloco operatório, departamento de reanimação e urgências, sistema de informação aos pacientes e familiares, modelos de história clínica, descrições de evolução médica e operações, resumo de alta, sistemática de assistência a sessões e reuniões científicas.

• Desenho do programa de formação.

• 1. Plano de rotações

• 2. Livro de residente

• 3. Plano estruturado dos objectivos cirúrgicos

• 4. Programa geral educativo 5. Sistema de avaliação.

Plano de rotações /Estágios

•Neurocirurgía----------------------------------------­­­­­------- 48 Meses.

•Traumatologia e Cirurgia geral------------------------------ 6 Meses.

•Neurocirurgia pediátrica. -------------------------------------- 6 Meses

•Neurologia e Neurofisiologia---------------------------------3 Meses

•Neurorradiologia------------------------------------------------------3 Mês

•Cuidados intensivos-------------------------------------------------- 2 Mês

•Anatomia Patológica-------------------------------------------------1 Mês.

•Estágios parcelares/Anuais no exterior----------------------1 Mês.

•Estágio final no exterior (5ºano) ------------- 6 meses /foco em:

•Neurocirurgia - oncologia e de base do crânio.

•Neurocirurgia- Vascular.

•Neuro-endoscopía.

•Cirurgia Funcional e estereotaxia

•Férias globais. ------------------------------------------------ 5 Meses.

•Metod. Invest Cient, Cirurgia Plast, Otorr, Oftalm, Maxilo-Ortop.

Tempo global----------------------------------------------- 60 meses.

CARGA HORÁRIA ADMINISTRATIVA.7h/ DIA35h/semana140h/Mês1540h/ ano8400h / 5 anosCARGA HORÁRIA CURRICULAR ( inclui Urgênciase Horas Extraordinárias)50h / semana200h / Mês2200h/ Anual11000h/ 5 anos

Jan fev Mar Abr Maio Jun Jul AG Set Out Nov Dez OBS

1º ano NC NC NC NC NC NE NE NE NE TRA TRA TRA

2º ano Rad Rad UTI UTI NC NC NC NC NC NC NC NC

3º ano NcP NcP NcP NcP NcP NcP Pat Met NC NC NC NC

4º ano NE NE NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC

5º Ano EXT EXT EXT EXT EXT EXT NC NC NC NC NC NC

Esquema evolutivo das rotações.

Livro do interno.É um registo para documentar todas as actividades clínico-cirurgicas,

académicas e científicas realizadas, reflectindo sua participação emintervenções cirúrgicas. Permitindo estimar o progresso anual epossíveis deficiências.

Programa geral educativoDever-se-à proporcionar ao Interno um plano escrito de sessões,conferências e actividades educativas nas quais participará. A assistêncianelas é obrigatória. As actividades educativas incluem conferências,apresentação de casos clinicos-cirurgicos pelos internos, sessões neuro-radiológicas, sessões clinico-patológicas, sessões de morbi-mortalidadee sessões de planificação de investigação. Constitui um objectivo geral acriação de um ambiente ou atmósfera de educação continuada atravésdo ensino interactivo que decorre das visitas, sessões clínicas, sessõescirúrgicas e outras actividades diárias afins como por exemplo o ensinoaos alunos de medicina, licenciatura em enfermagem e técnicos deenfermagem.

Sistema de avaliação

O progresso teórico-cirurgico e demais aspectos contidos no livro decontrolo do interno, devem ser avaliados sistematicamente peloscoordenador do programa, Orientadores de formação e de estágio, talcomo os demais especialistas do Serviço.Os resultados devem ser habitualmente discutidos com o interno eregistados no próprio livro. Garantindo os pressupostos pedagógicos e amelhoria obrigatória das performances do interessado. O exame final dointerno, realizar-se-á em território Nacional e portanto em serviço e outribunal proposto pelo colégio de especialidade neurocirúrgica.

Ponto Único: Em cada prova, cada membro do Júri classificará, porescrito, o candidato, dentro de escala de 0 à 20 pontos, sendo oresultado da prova a média das classificações levada à décima,competindo ao presidente mandar lavrar a acta final.

Nº casos-operações/ Patologia: 2ºAJ - 1ºAJ – CIR

50 - 150 Traumatismos cranioencefalico50 - 100 Traumatismos raquimedular50 - 150 Hidrocef. tumorações Congênitas /Esp.Bifida e

anomalias cranianas.30 - 100 Laminectomia, Discectomia e Instrumentação da

coluna.25 – 70 Tumores intracranianos-intramedulares15 – 50 Neuvralgia do Trigémio e outros Nc.15 – 30 Cirurgia Neuro-endoscópica5 – 20 Cirurgia Cerebrovascular Aneurismát. Mav-funcionale da Dõr.

CONTEUDO CURRICULAR.1º Ano.Formação, desenvolvimento e morfologia do sistema nervoso.(Embriologia e Neuroanatomia) Fundamentos de neurofisiologia clínica.Clínica Neurológica I e II.Bioética e Responsabilidade Médica.

2ºAno.Neurorradiologia, Clínica Neurocirúrgica I, Técnica Neurocirúrgica IAnatomia Microcirurgica I, Bioética e Responsabilidade Médica

3ºAno.Neuropatologia, Neurorradiologia, Bases da Metodologia Científica-Clinica Neurocirurgica II, Técnica Neurocirurgica II, Anatomia Microcirurgica IIBioética e Responsabilidade Médica

4ºAno.Neurorradiologia e NeuropatologiaClínica Neurocirurgica IIITécnica Neurocirurgica IIIAnatomia Microcirurgica III .

Bioética e Responsabilidade Médica.

5ºAno.Consolidação de experiência cirúrgica.Consolidaçâo em áreas de actuação: Cirurgia de coluna nervos periféricos, neurocirurgia

pediatrica, funcional, vascular, base de Crânio, neuro-oncologia e neurorradiologia.Bioética e Responsabilidade Médica.

PROGRAMA POR TEMAS.

Programa de Embriologia

1. Formação e diferenciações do tubo neural 2. Desenvolvimento do esqueletocraniofacial e vertebral 3. Desenvolvimento do sistema vascular 4. Diferençasbásicas do sistema nervoso do feto, crianças e adultos. 5. Correlação entre osdefeitos embriológicos e principais síndromes clínicos. Programa deNeuroanatomia 1. Componentes do sistema nervoso e suas principais divisões. 2.Crânio, coluna vertebral e meninges 3. Anatomia descriptiva, micro e macroscópica,da estrutura do sistema nervoso central. 4. Anatomia vascular do encéfalo emedula. 5. Organização funcional do SNC: núcleos e vias. 6. Sistema ventricular,espaço subaracnóideo e cisternas. 7. Nervos cranianos e sistema nervoso periférico.8. Sistema nervoso autónomo. 9. Sistema límbico Programa de Neurofisiologia 1.Função da célula nervosa e da célula glial; aspectos moleculares da célula nervosa.2. Fluxo sanguíneo cerebral e metabolismo cerebral. 3. Fisiologia da produção ecirculação liquórica; barreiras encefálicas. 4. Regulação da pressão intracraniana. 5.Fisiologia da sensibilidade geral; dor, tacto, temperatura e propriocepção. 6.Fisiologia da sensibilidade especial: olfato, visão, audição e gustação. 7. Controlosegmentar e suprasegmentar da motricidade. 8. Funções corticais superiores;correlações clínicas. 9. Sistema reticular activador ascendente. 10. Princípios daavaliação electrofisiológica clínica: EEG, EMG e Potenciais evocados.

Programa de Neurologia clínica I- (Semiológica)

1. Correlação da história clínica: motivo de consulta, antecedentes da doença

actual, antecedentes pessoais e heredofamiliares, doença actual e exame

físico. 2. Exame geral, fácies, atitudes e marcha. 3. Nervos cranianos: olfatório,

óptico, mobilidade ocular, trigêmeo, facial, acústico-vestibular, glossofaringeo,

vago, acessório e hipoglosso. 4. Motricidade: tonus muscular: origem,

regulação e alterações. Sindromes hipo e hipertônicos. Hipertonia piramidal e

extrapiramidal. 5. Motricidade voluntária: força muscular. Alterações.

Hemiplegias, paraplegias e monoplegias. 6. Trofismo: Inspecção e palpação.

Alterações da pele e anexos. Alterações dos musculos. 7. Coordenação:

estática e dinámica. Sinal de romberg. Alterações. Ataxia: medular, cerebelar e

vestibular. 8. Reflexos: Reflexos osteo-tendinosos ou profundos. Reflexos

superficiais. Automatismo medular. Clônus e sinsnecias. Reflexos de postura

ou tônicos. 9. Movimentos involuntários: Coréia e atetose. Tremor. Tics.

Fibrilação, fasciculação e mioquimias. Sindromes extrapiramidais. 10.

Sensibilidade: caracteristicas gerais. Receptores, mecanismos de transdução.

Vías de sensibilidade. Sindromes sensitivos mais importantes. 11. Avaliação da

consciência e do estado mental 12. Linguagem, articulação, emissão e

produção. As afasias. 13. A memória 14. Apraxia e agnosias 15. Os sindromes

neurológicos 16. Diagnóstico sindrômico 17. Semiologia do trauma.

Programa de Neurologia clinica II

1. Doença encefalo-vascular isquêmica 2. Doença encéfalo-vasculr hemorrágica 3. Comas:

diagnóstico diferencial e tratamento 4. Defeitos do desenvolvimento 5. Facomatoses 6.

Neuropatias perifericas 7. Sindromes miastênicos e miasténia gravis 8. Distrofias musculares 9.

Esclerose lateral amiotroficas. Doença do neurõnio moteo 10. Coréias agudas e crônicas 11.

Distonias, tics e discinesias 12. Doença de Parkinson 13. Epilepsia 14. Meningoencefalites virais.

Neuroviroses lentas( doença de jacob-creutzfeldt) 15. Meningites bacterianas 16. Neurolues, Aids

17. As demências 18. Complicações nervosas do alcolismo 19. Doenças desmielinizantes 20.

Aspectos biológicos e clinicos dos tumores do SNC.

Programa de Neuropatologia

1. Métodos de estudo anatomopatológico do sistema nervoso; colorações especiais;

Imunohistoquimica. 2. Reaçção do SNC aos principais processos patológicos: inflamatórios,

desmielinizantes,traumaticos e isquemicos. 3. Anatomia patologica dos tumores do sistema

nervoso. 4. Comportamento biológico dos tumores do sistema nervoso. 5. Patologia das lesões

vasculares do sistema nervoso. 6. Patologia da lesões traumáticas do sistema nervoso 7.

Patologia das lesões infecciosas do sistema nervoso.

Programa de Neurorradiologia

1. Introdução: definição de linhas, planos e projecções. Incidências: rotineiras e especiais 2.

Anatomia radiológica do crânio em projecções: lateral,frontal e basal. 3. Radiologia simples do

crânio patológico: a) Anomalias congênitas b) Hipertensão intracraniana. 4. Anatomia da coluna

vertebral 5. Principios da formação da imagem tomográfica 6. Principios de formação da imagem

em ressonância magnética 7. Angiografia cerebral: estudo dos quatro vasos 8. Tomografia

computadorizada do crânio e coluna.

Programa de clinica Neurocirurgica I1. Pré e pós-operatório em neurocirurgia 2. Terapia intensiva: principios

gerais de neurointensivismo 3. Principios gerais em neuroanestesia 4.Hipertensão intracraniana 5. Lesões congênitas do encéfalo e da medulaespinhal 6. Hidrocefalias 7. Traumatismo cranioencefálico 8.Traumatismo raquimedular 9. Traumatismo de plexos e nervosperiféricos 10. Principios básicos no atendimento ao pacientepolitraumatizado: ATLS

Programa de Clinica Neurocirurgica II1.Hernias discais/ Espondilose 2. Abscesso / empiema intracraniano 3. Processos parasitários cerebraise medulares 4. Isquemia cerebral 5. Hemorragia parenquimatosa espontãnea 6. Tumores osseos do crânio e da coluna vertebral a) Tumores supra e infratentoriais b) Tumores raquidianos e medulares 7. Terapía adjuvante: quimioterapia, radioterapia, radiocirurgia do SNC. Programa de clinica Neurocirurgica III1. Neurocirurgia funcional 2. Aneurismas cerebrais 3. Malformações arteriovenosas do encéfalo e da medula espinhal 4. Tumores da base do crâniio 5. Principios de neuroendoscopia.

Programa de Técnica Neurocirurgica I

1. Principios gerais da cirurgia craniana a) Iniciação do campo operatório b)Traumatismo cranioencefálico c) Hidrocefalias d) Malformações congênitasencefálicas 2. Principios gerais da cirurgia raquimedular a) Traumatismoraquimedular b) Malformações congênitas raquimedulares.

Programa de tecnica Neurocirurgica II

1. Introdução à microcirurgia a) Treinamento básico em laboratório 2. Cirurgia dostumores osseos do crânio 3. Cirurgia dos tumores encefálicos a) Gliomas b)Meningiomas de superficie c) Metastase 4. Cirurgia dos tumores raquimedulares5. cirurgia dos nervos periféricos.

Programa de técnica Neurocirurgica III

1. Microcirurgia a) Exercícios complexos em laboratório b) Desenvolvimento dastécnicas no campo operatório 2. Cirurgia dos tumores cranioencefálicos a) Tumoresprofundos b) Tumores da base do crânio 3. Cirurgia vascular a) Intracraniana:aneurismas e malformações vasculares b) Raquidiana: malformações vascularesraquimedulares 4. Neurocirurgia funcional a) Cirurgia da dôr b) Estereotaxia(movimentos anormais, dor e biopsias) c) Tumores da hipofise d) Cirurgia da epilepsia5. Princípios da abordagem endoscópica.

Programa de Microneurocirurgia em Laboratório.1. Microscópio: uso e cuidados 2. Instrumentação microcirurgica 3. Anatomiamicrocirurgica 4. Técnicas microcirúrgica de dissecção 5. Suturas microcirúrgica 6.Treinamento em cobaias.

Programa de Bioética1. Definição de bioética com ética, deontologia e diceologia 2. Princípios básicos dabioética 3. O código da ética médica 4. Direitos humanos e ética das relações 5.Relação médico-paciente. Competências 6. Limites éticos da intervenção sobre o serhumano 7. Documentos médicos: aspectos éticos e legais 8. Noções deresponsabilidade em bioética 9. Erro médico 10. Pesquisa clínica: Aspectos históricos eéticos. Programa de Metodologia científica e bioestatistica. 1. A Metodologia. Ométodo científico e a pesquisa 2. As etapas de um trabalho científico 3. Cálculo dotamanho mínimo da amostra 4. Teste de significância para coeficientes de correlação eregressão 5. A redacção de um trabalho científico 6. Como redigir um trabalhocientífico 7. A leitura critica de um artigo científico 8. Conceitos de princípios básicosem epidemiologia 9. Fontes de dados epidemiológicos e medidas. Descrevendo avariação de dados 10. O estudo das causas na investigação e pesquisa 11. Tamanho daamostra, randomização e teoria da probabilidade. 12. Avaliação do risco em estudosepidemiológicos 13. Organização de dados quantitativos. Distribuição amostral dasmédias e distribuição normal ou de Gauss 14. Organização de dados qualitativos 15.Distribuição do Qui-quadrado.

VISÃO GERAL DE FORMAÇÃO.

Primeiro Ano: O interno deverá ser competente na realização de histórias eexplorações clínicas, no manuseamento médico global do paciente incluindo seucuidado intensivo, a interpretação dos exames de imageologia, neuropatológicos eoutros e outros paraclinicos básicos e conhecer os princípios fundamentais dasintervenções cirúrgicas.Segundo Ano: Aprenderá a realizar a maioria das variantes de craniotomia elaminectomia para o tratamento de tumores e lesões traumáticas, assim comoefectuar derivações de LCR. A actividade de estudo teórico deve incluir os textos deneurocirurgia gerais e dois ou três das principais revistas neurocirurgica. Já desde doinicio aplicará na sua rotina do estudo e apresentações em sessões clínicas ebibliográficas, a metodologia da medicina basada na evidência, pressupondo oadiestramento dos sistemas de búsca bibliográfica.Terceiro e quarto Ano: Deverá aceder à intervenções sobre tumores de complexidadetécnica intermédia, onde incluímos alguns tumores de fossa posterior, e outrosprocessos patológicos de complexidade equivalente, comportando também o campoda neurocirurgia pediátrica. A sua implicação em sessões clínicas será cada vez maior efrequente, assumindo iniciativas e propostas de revisão da literatura, estudos de sérieou casuística e comunicações ou publicações científicas.Quinto Ano: Consolidação e Exame finalO Colégio de especialidade de Neurocirurgia- Angola.

ESPECIALISTA ANGOLANOS

1-Dr. João Abreu2-Dr. Manuel Filipe Dias Dos Santos3- Mayanda Inocente4-Ernesto Neto da Piedade5-Felisberto Fernando de almeida6-Ladislau Nele7-Sergio Neto

INTERNOS EM ANGOLA

1. Dr. Milton Reis

2. Dr. Cliofa Paulo Romão Pinto

3. Dr. Damião Máquina Mariti

4. Dr. Wilson Restino Albino Velhinho

5. Dr. Rosa Teresa Augusto Fortes

6. Dra. Ana Cláudia Portela Dias Santos

7. Dr. Lulombo Tunga Tarlen

8. Dr. Simão Kiala André

9. Dr. Graça Chaco Sambumba

INTERNOS /CUBA-BRASIL-PORTUGAL

• 1-Jose Cleyton Balo/Cuba

• 2-Julieta Mandinge/Cuba

• 3-David Silas/ Brasil

• 4-Dr. Emanuel de Jesus/ Cuba

• 5-Dr. Wilson/ Portugal

• 6-Dra Wesa Laurelis Leitão/Cuba

• 7-Dr. Alain Soki/Cuba

MOVIMENTO NEUROCIRÚRGICO COM UM TOTAL DE 23 Médicos.

ALMEJAMOS CRESCER UM 100% NO PRÓXIMO

NÓS ACREDITAMOS, O FUTURO É AGORA