1. 1. Coeso Grupal e Fatores Teraputicos Profa. Ms. Fernanda Valentin
2. 2. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 1/22
3. 3. Coeso Grupal Anlogo do relacionamento na terapia individual. Resultado de todas as foras que agem sobre os membros para permanecerem no grupo. No fixa. Precondio para outros fatores teraputicos. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 2/22
4. 4. A importncia da coeso - Compartilhamento afetivo do mundo interior do indivduo e aceitao dos outros. Fazer parte do grupo Autoestima e dependncia Bem-estar no grupo e atmosfera coesa Responsabilidade e Autonomia COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 3/22
5. 5. Mecanismos de Ao O terapeuta deve funcionar como um facilitador e criar condies favorveis para a auto- explorao. Muitos pacientes no tiveram o benefcio de uma aceitao na infncia. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 4/22
6. 6. Mecanismos de Ao A intimidade desenvolvida no grupo pode ser vista como uma fora contrria em uma cultura tecnolgica que de todas as maneiras desumaniza os relacionamentos de forma inexorvel. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 5/22
7. 7. Mecanismos de Ao COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 6/22 Aceitao de si e aceitao do outro Auto-estima e estima pblica discrepncia Princpios behavioristas: condutas ou atitudes desejveis de forma explcita ou sutil Efetividade da terapia de grupo: autoimagem negativa - experincias relacionais
8. 8. Mecanismos de Ao COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 7/22 OS RICOS FICAM MAIS RICOS. Os membros que so populares e influentes em grupos de terapia tm maior probabilidade de mudar. O desafio da terapia de grupo ajudar os pobres a enriquerecem tambm.
9. 9. Coeso grupal e Frequncia de Participao Elevada correlao entre baixa coeso e abandono do grupo. Continuao no grupo: pr-requisito necessrio, mas no suficiente para o sucesso do tratamento. Grupos de crise ou de pacientes agudos: alterao das percepes sobre o desenvolvimento da vida do grupo. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 8/22
10. 10. Coeso grupal e Expresso de Hostilidade Grupos coesos: maior desenvolvimento e expresso de hostilidade e conflito. Grupos de terapia X Grupos Sociais conflitos no resultam em rompimento de relacionamento Ser capaz de sobreviver ao conflito e resistir a um ataque. Hostilidade para com o lder Groupthink COESO Conforto. Amor. Fluxo contnuo de declaraes solidrias e positivas. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 9/22
11. 11. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 10/22 Dr. House em um grupo teraputico (House - Episdio 1 | 6a Temporada)
12. 12. Fatores Teraputicos So parte de um processo dinmico, intricadamente interdependentes. Por razes didticas so discutidos como entidades separadas. Teoria do Buf Natureza Subjetiva COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 11/22
13. 13. O VALOR COMPARATIVO DOS FATORES TERAPUTICOS A viso do paciente Foco nos fatores teraputicos moldar estratgias de grupo para alcanar os objetivos dos pacientes. Mais escolhidos: catarse, autocompreenso e input interpessoal; seguidos de perto por coeso e universalidade. Menos valorizados: redefinio familiar, orientao e identificao. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 12/22
14. 14. Catarse vital para o processo teraputico de grupo. ausncia exerccio acadmico estril importante que esteja associada a alguma forma de aprendizagem cognitiva. A intensidade da expresso emocional muito relativa e no deve ser entendida pela perspectiva do lder, mas sim pela tica das experincias de cada membro. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 13/22
15. 15. Autocompreenso Categoria: investigar a importncia da desrepresso e do entendimento intelectual do relacionamento entre passado e presente. Quando os pacientes referem-se que atravs da terapia de grupo conseguiram descobrir e aceitar partes antes desconhecidas deles mesmos, com frequncia esto referindo a reas positivas. QUAL O OBJETIVO DA TERAPIA: Mudana ou autocompreenso? Todo tipo de autocompreenso leva a mudana? COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 14/22
16. 16. Comportamento Imitativo (Identificao) Espiral adaptativo 1) Tentativa de obter aprovao 2) Maior aceitao por parte dos outros 3) Melhora na autoestima do indivduo Terapia do Espectador Fator teraputico transicional COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 15/22
17. 17. Redefinio Familiar Valorizada pelos terapeutas, mas considerado no muito til pela maioria dos membros dos grupos. Terapia de grupo bem-sucedida: Redefinio de roteiros familiares antigos Experimentao novos comportamentos Libertao de papis familiares rgidos Concentrar-se no aqui-e-agora. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 16/22
18. 18. Fatores Existenciais Relacionados com a condio humana: mortalidade, liberdade, e responsabilidade em construir o prprio modelo de vida, isolamento e busca por significado na vida. Em um grupo os membros vivenciam um fato dbio: Aprendem muito a se relacionar melhor, como desenvolver intimidade com os outros, como ajudar e pedir ajuda dos outros. Descobrem os limites da intimidade, aprendem o que no podem obter dos outros. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 17/22
19. 19. O VALOR COMPARATIVO DOS FATORES TERAPUTICOS Diferenas entre as vises dos pacientes e dos terapeutas Pacientes enfatizam a importncia do relacionamento e as qualidades humanas e pessoais do terapeuta. Terapeutas atribuem seu sucesso a suas tcnicas. Capacidade do terapeuta responder vulnerabilidade do paciente com afeto e ternura crucial centro do poder de transformao da terapia. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 18/22
20. 20. Fatores Teraputicos: Foras Transformadoras Quando os terapeutas formam um novo grupo de terapia em algum cenrio especializado ou para uma populao clnica especializada, o primeiro passo, determinar os objetivos adequados e, depois disso, os fatores teraputicos mais provveis de ser proveitosos para aquele grupo especfico. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 19/22
21. 21. Fatores Teraputicos externos ao grupo Eventos externos sempre acontecem, mas o grupo de terapia mobiliza os membros para tirarem vantagem dos recursos que h muito estavam disponveis para eles no seu ambiente. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 20/22
22. 22. Diferenas Individuais e Fatores Teraputicos A interao, a explorao interpessoal e a coeso so condies sine qua non da terapia de grupo efetiva. Os terapeutas de grupo devem direcionar seus esforos para o desenvolvimento mximo desses recursos. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 21/22
23. 23. Referncia Yalom, I. D. (2006). Psicoterapia de grupo: teoria e prtica (5a ed.). (R. C. Costa, Trad.) Porto Alegre: Artmed. COESO GRUPAL E FATORES TERAPUTICOS 22/22
24. 24. Obrigada! Fernanda Valentin Doutoranda em Psicologia Clnica e Cultura UnB. Mestre em Msica e Graduada em Musicoterapia UFG. Especialista em Terapia Sistmico-Construtivista e Psicodramtica de Casais e Famlias IEP/PUC-GO. Professora do Curso de Musicoterapia da Escola de Msica e Artes Cnicas - UFG. mtfernandavalentin@gmail.com