colÉgio estadual de paranavaÍ · 3 articulaÇÃo com os anos iniciais do ensino fundamental 46...

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COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional P R O J E T O P O L Í T I C O P E D A G Ó G I C O Paranavaí, Pr.

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COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ

Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

P R O J E T O

P O L Í T I C O P E D A G Ó G I C O

Paranavaí, Pr.

2

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP

Rua Guaporé n.º 2425 Fones: (44) 3423-6311 / 3423-9101 C.E.P. - 87.705-120 – Paranavaí - Paraná

www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br / pvaparanavaí@seed.pr.gov.br

Sumário

1 - APRESENTAÇÃO 05

2- IDENTIFICAÇÃO 08

2.1 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – EFMNP 09

2.2 - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 14

2.3 - OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES 15

2.4 – AMPLIAÇÃO DE JORNADA 17

2.5 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 18

2.6 – ESPAÇOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS 19

2.7 – RECURSOS HUMANOS 20

2.8 – INSTÂNCIAS COLEGIADAS 22

3 – DIAGNÓSTICO 27

3.1 – COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ 27

MARCO SITUACIONAL 35

3.2 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 36

INSTRUMENTOSDE AVALIAÇÃO 38

3.3 – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 38

3.4 - RESULTADOS DA AVALIAÇÃO 39

3.5 - REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR 39

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO 39

PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO 40

PROGRESSÃO PARCIAL 41

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 41

ADAPTAÇÃO 42

REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA 42

3.6 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA 43

HORA TREINAMENTO 44

3.7 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO

ESPECIAL 44

EDUCAÇÃO ESPECIAL - SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I 44

3.8- ARTICULAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DE ENSINO 46

3

ARTICULAÇÃO COM OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 46

ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL II COM O ENSINO MÉDIO 47

3.9 ARTICULAÇÃO ENTRE EQUIPE DIRETIVA, EQUIPE PEDAGÓGICA E DEMAIS

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 48

3.10 - ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO COM OS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS DE

ALUNOS(A) 48

3.11 - ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO 49

3.12 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO 50

3.13 - ÍNDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR (Indicadores externos e internos) 52

3.14 - ABANDONO ESCOLAR – 53

3.15 - ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS 55

4 – FUNDAMENTOS (MARCO CONCEITUAL) 55

4.1 - HOMEM 55

4.1.1 – INFÂNCIA 56

4.1.2 – ADOLESCENCIA 57

4.1.3 – JUVENTUDE 57

4.1.4 – ADULTO 58

4.1.5 – IDOSO 58

4.2 – SOCIEDADE 59

4.3 – EDUCAÇÃO 60

4.4 – ESCOLA 60

4.5 – CONHECIMENTO 61

4.6 – ENSINO-APENDIZAGEM 61

4.7 – ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 62

.4.8 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA 65

4.9 - DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS 65

4.10 – CIDADANIA 66

4.11 - FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL 66

4.12 - TRABALHO 68

4.13 – TECNOLOGIA 68

4.14 – CULTURA 69

4.15 - CURRÍCULO 70

4.16 – AVALIAÇÃO 71

4.17 - CONCEPÇÃO DE MUNDO 72

4.18 - GESTÃO ESCOLAR 72

4.19 - CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR 72

4

4.20 - CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO 73

4.21 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA 73

4.22- CONSELHO DE CLASSE 74

4.23 - GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA 74

4.24 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 76

4.25 – ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA 76

4.26 - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS 77

5 – PLANEJAMENTO 78

5.1 - LINHAS DE AÇÕES 78

5.2 - CALENDÁRIO ESCOLAR 84

AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 85

5.3 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA: MATRÍCULA DOS ALUNOS E ELABORAÇÃO

DAS ATIVIDADES 85

5.4 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM 86

5.5 – PROGRMAS 87

5.6 - AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO 87

5.7 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA 90

5.8 - PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO 90

5.9 - PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 91

5.10 - PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 91

5.11 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 91

REFERÊNCIAS 93

ANEXOS 96

BRIGADA ESCOLAR 96

5

1 – APRESENTAÇÃO

No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio

passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento,

desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de

edificação, segundo (FERREIRA, 1975, p.1.144).

Nas escolas planeja-se o que se tem a intenção de fazer, ou seja, a busca

pelo ensino/aprendizagem com qualidade, buscando a formação dos educandos

assumindo posicionamentos políticos e pedagógicos. O grande desafio é

construirmos o futuro com base na realidade de uma forma planejada, organizada e

consciente para alcançar os resultados desejados.

A construção de um projeto político pedagógico proporciona a escola

maior autonomia e abertura para a realização de experiência inovadoras e

desafiadoras.

Nenhum conhecimento é construído pela pessoa sozinha, mas em

conjunto com outras. Portanto, “O grande desafio da escola ao construir sua

autonomia, deixando de lado seu papel de mera 'repetidora' de programas de

'treinamento', é ousar, assumir o papel predominante na formação dos profissionais”

(VEIGA, 2005 p. 21). Por isso o Projeto Político Pedagógico ajudará a equipe

escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade num futuro

melhor, não se esquecendo que, a especificidade da escola é com o conhecimento.

Este direito deve estar explícito no documento, uma vez que o projeto da escola

deve evidenciar o que se tem a intenção de fazer.

De acordo com Veiga (2010) é preciso considerar a teoria pedagógica

progressista, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar

problemas da educação, do currículo e do processo ensino aprendizagem da escola.

O Projeto Político Pedagógico deve pautar-se pelos pressupostos norteadores:

filosófico-sociológico, epistemológico e didático-metodológico.

Muitos são os caminhos da educação que deve ser entendida num sentido

amplo, em que membros mais experientes de uma sociedade compartilham com os

mais jovens, regras, costumes e valores sociais e num sentido mais específico, em

que intenções educativas se realizam em espaços especialmente desenhados para

tanto.

6

O Projeto Político Pedagógico de nossa escola entende que uma

instituição de ensino é uma agência sócio-cultural, isto é, um lugar de acesso

democrático ao conhecimento elaborado.

Acreditamos que este projeto possa resgatar o papel da escola, ou seja,

ao invés de meramente instrutora, seja também formadora, socializadora e

transmissora do conhecimento sistematizado. Que ofereça um espaço de

construção e vivência de um currículo pautado na ética, justiça e respeito, onde

educadores e educandos possam construir a esperança num projeto de vida, onde a

incorporação dos conhecimentos propiciem o desenvolvimento de capacidades, de

comunicar ideias, ter iniciativa e autonomia intelectual, superando a exclusão social,

num contexto de respeito às regras de convivência democrática.

Nesse sentido, o Colégio Estadual de Paranavaí, busca constantemente,

superar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação

Fiscal, Drogas, Vandalismo, Indisciplina e Sexualidade), que tentam emperrar o

processo ensino aprendizagem e que necessitam de ações firmes, por parte da

escola como um todo, para o sucesso de tal enfrentamento.

Ainda nessa perspectiva, nossa escola, em suas ações pedagógicas,

entende que o resgate e o conhecimento de nossas origens tem influência

preponderante na sociedade atual, para tanto o Ensino de História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08) integram todas as disciplinas

curriculares, a fim de que preconceitos sejam superados através do conhecimento.

Pretendemos, finalmente, que esse projeto estabeleça com clareza, as

diretrizes filosóficas que nortearão o processo ensino-aprendizagem na escola, de

acordo com as orientações globais da política educacional da SEED.

7

“Todo jardim começa com um sonho de amor.

Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja

construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido

dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta

jardins por fora. E nem passeia por ele”.

Rubem Alves

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2 - IDENTIFICAÇÃO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – E.F.M.N.P.

ENDEREÇO: RUA GUAPORÉ, 2425

BAIRRO: JARDIM ANTIGO AEROPORTO

CEP: 87705-120

CIDADE: PARANAVAÍ – PR.

FONE/FAX: (0XX)44 3423-6311

E-MAIL: [email protected]

MANTENEDORA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/SEED

EQUIPE GESTORA: - DIREÇÃO: ELAINE KEIKO NAKADONARI

- DIREÇÃO AUXILIAR: DANIEL BUNIOTTI E ODITE

SBRUSSI

EQUIPE PEDAGÓGICA: - ADRIANA ZANELLI CARVALHO

- EMANUELA DE ARAÚJO TAVARES DA SILVA

- JOSEFA ROSANA ALVES

- ROSA SALETE CAUNETO

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2.1 – Histórico do Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP.

Foi apresentado no dia 08/06/54 na Câmara Municipal de Paranavaí pelo

Vereador Loureiro Junior, o anteprojeto para criação de um "GINÁSIO MUNICIPAL", o

qual ofereceria o curso Ginasial sendo aprovado numa segunda discussão em

14/06/1954 através da Lei nº 80 promulgada em 03/07/1964 (dez anos depois).

De 1955 a 1956, aprovado o anteprojeto foi designado Diretor João Albino

Werlang e secretário Agostinho Veronese, pessoas estas que montaram o processo

de autorização e funcionamento do Ginásio recém-criado.

Em fevereiro de 1955 foram convocados os primeiros alunos a prestarem

o Exame de Admissão. Com 137 alunos aprovados em 01/03/55, ocorreu a

solenidade de inauguração do "Ginásio Municipal de Paranavaí", localizado à rua

Minas Gerais fez-se presente no ato, o Inspetor Federal de Ensino Dr. Aristino

Flausino Teixeira de Almeida, o Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e o Juiz

de Direito da comarca Dr. Sinval Reis. Três turmas foram formadas, com inicio das

atividades em 01/04/55.

Em 1956 aconteceu a transferência do prédio, ou seja, o Ginásio

Municipal de Paranavaí passou a ocupar as instalações do prédio recém construído

pelo município à Rua Rio Grande do Norte (hoje SENAC). Neste mesmo ano em

18/06 o Vereador Ivo Carvalho Duarte apresentou um anteprojeto que originou a Lei

n.º/56 que propôs a doação do terreno para a construção do prédio próprio.

Em 1957 teve início o processo de estadualização, passando a chamar-

se "Ginásio Estadual". Nesta época contava com 18 professores e 537 alunos,

estando sob a Direção de Lauro Ramos. O processo de estadualização se

concretizou em 15/10/1958, quando foi iniciada a construção do atual prédio. No ano

de 1959 o Ginásio Estadual passou a ser denominado Colégio Estadual, sendo

também instalado e criado neste ano o Curso Cientifico.

Em 1960 estando na direção Antônio Oinegue Gomes Pereira, em

decorrência da demanda escolar do 1º ciclo, foi acelerada a construção e o processo

de transferência das instalações antigas para o novo prédio de forma gradativa.

Entre o ano de 1961 a 1963 estiveram na direção: Pedro Real (1961),

Benjamim Antônio Johann (1962) e João Albino Werlang (1963). No período de 1964

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a 1965 a direção ficou a cargo de Benjamim Antônio Johann período que se concluiu

a transferência de prédio, e o colégio comportava uma demanda de 1124 alunos

com um currículo multi curricular organizado de acordo com a LDB para o 1º e 2º

ciclo da seguinte forma:

a) Curso Colegial de Ciências Matemática;

b) Curso Colegial de Ciências Biológicas;

c) Curso Colegial de Letras.

De 1966 a 1967, assumiu a Direção Atílio João Andriolli (1966), e em

1967 foi criado o curso Técnico Experimental de Agricultura, estando a direção a

cargo de Sylvia Ribeiro Guimarães e vice Roberto Ferreira.

De 1968 a 1970 sob a direção de Ângelo Sebastião Andrade foi criada a

Extensão Iguaçu com 215 alunos, hoje Colégio Enira Morais Ribeiro e também

fundado o Grêmio Esportivo CECEP em 26/09/70, o qual tinha o objetivo de inovar as

práticas esportivas, torneios e intercâmbios com as demais Ligas do Paraná.

De 1971 a 1973 neste período João Borba de Camargo e Emílio Eugênio

Niece se encontravam na direção, estando em 1973 o colégio com uma demanda de

3150 alunos matriculados nos diversos cursos do currículo multi curricular do 2º

ciclo, e ainda 118 professores, 22 funcionários administrativos e 26 zeladores.

Em 1974 nomeado diretor Emílio Eugênio Niece na coordenação do

Ensino de 2º Grau, implantou a reforma neste Estabelecimento, trazendo a Escola

Normal Colegial Leonel Franca, com a integração o colégio passou a comportar

3800 alunos distribuídos em 3 períodos. Foi neste ano que se criou na sala nº206

um consultório médico/odontológico que atendia alunos/professores e funcionários.

De 1975 a 1977 foi nomeado Diretor Ângelo Sebastião Andrade. De

acordo com o parecer nº087/74 em 1976 a Escola Normal Colegial Leonel Franca

passou a denominar-se "Magistério", sendo assim o Colégio de Paranavaí, o único

a ofertar o ensino de 1º e 2º graus. Neste período quem ocupava a direção era

Delciro Pereira Garrido e vice Neusa Pereira Braga que mais tarde em 1977 deixou

o cargo para Benjamim Antônio Johann que em seguida voltou a ocupar o cargo de

Diretor até o ano de 1978, período que o prédio sofreu algumas modificações,

reformas, construção de secretaria e uma das salas foi cedida para criação de uma

Capela.

11

De 1979 a 1982 pôr determinação da Inspetoria Regional de Ensino, a

direção deixou de ser resultado de nomeação política, para assumir um caráter

definido pôr votação direta através de lista sêxtupla. Assumiu então a direção o

professor Emílio Eugênio Niece e como vice Maria Marques Z. Pires de Almeida que

em 1981 deixou o cargo para Elza Gabriel da Silva. Nesta época o colégio sofreu

uma reforma completa, para adquirir recursos junto ao Governo Estadual teve apoio

do Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e do Deputado Estadual Benedito

Pinto Dias. Foi implantado em 1981 de acordo com a LDB - nº5692/71, os cursos:

Habilitação plena: Magistério, Assistente de Administração e Redator Auxiliar.

Habilitação parcial: Desenhista de Arquitetura, Agente de Defesa Sanitária

Animal e Auxiliar de Patologia Clínica.

De 1983 a 1984, aconteceu em 1984 a implantação do Curso

Propedêutico desativando assim vários cursos profissionalizantes criados pela Lei nº

5692/71, também neste ano o Governador do Estado José Richa e a secretária da

Educação Gilda Poli Rocha Loure instituiu o sistema de eleição direta para os

diretores, sendo eleito pelo voto direto o professor Vicente Messias dos Santos.

No período de 1985 a 1987 o colégio esteve sob a direção de Rafael

Barbosa Evangelista e vice Dr. Jurandy Seyer.

De 1988 a 1994 foi eleito para diretor o professor Saul Bogoni e vice

Mara Lúcia Feres Braz, pelo voto direto de professores, serventes, auxiliares

administrativos, alunos e pais. Neste ano o Curso Propedêutico recebeu nova

denominação - Curso de Educação Geral, ofertando além deste o curso de

Magistério e Auxiliar de Administração do 2º Grau, pré-escola e 1º Grau.

Em 1989 foi implantado o CELEM - Centro de Estudos Linguísticos, tendo

como primeira turma o Francês e no ano seguinte Alemão/Italiano e Espanhol.

Em 1990 para atender os alunos com necessidades especiais foi criada a Sala

Especial e para o aperfeiçoamento dos profissionais da educação em 1993 foi

implantado o curso Salto para o Futuro.

De 1995 a 2000 assumiu a Direção do CEP JOSÉ GOMES FILHO e vice

SÕNIA MARIA N. Milani. Nesta época o colégio já possuía um Laboratório para aulas

práticas de Física, Química e Biologia. No ano de 1995 foi autorizado a implantação

das habilitações Técnico em Informática, sendo criado o primeiro Laboratório de

Informática e a habilitação Auxiliar de Enfermagem de forma gradativa e retroativa.

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Ainda, neste ano foi desativado o consultório médico/odontológico,

devido ao afastamento do Dr. Rui Pedruzzi por processo de aposentadoria. O

consultório foi desativado, o qual funcionava na sala n.º203. Possuía 25 salas de

aulas, dependências de cozinha, pátio para recreio, sanitários, salão nobre, sala

para professores, equipamentos e espaço para audiovisual. Na área esportiva

dispunha de 3 quadras para prática e pista de atletismo, a única do município.

Nessa época o colégio recebeu o credenciamento de guarda para expedição de

documentação escolar da Escola Normal Colegial Professora Maria Ruth Junqueira

mantida pelo Lar das Meninas de Paranavaí em 1973.

Em 1996 foi eleito pelo voto direto José Gomes Filho e vice Deolinda de

Jesus de Mattos Barradas, sendo firmado em 1997 o termo de Adesão ao PROEM -

Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná, Lei nº

9394/96 que implantou de forma gradativa o Curso do Ensino Médio (antigo

Educação Geral). Nesse período foi cessado quase todos os Cursos

Profissionalizantes, ficando apenas o Magistério para dar espaço ao novo Ensino

Médio (substituindo a Educação Geral) e foi criado também em forma de Projeto o 1º

Curso Pós Médio- Técnico em Informática.

Em 31/08/1998 houve a municipalização do Ensino de 1ª/4ª série denominada

Escola Municipal João Albino Werlang, sob a direção do Professor José Gomes Filho

e Orientadora Educacional Marilena Cardoso, passando a denominar Colégio

Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental e Médio. Em 1999 com a implantação

do Pós-Médio passou a ser Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

No dia 01/10/99 foi realizada a solenidade de inauguração da Galeria dos

Diretores e a construção do novos espaços como laboratório de informática,

biblioteca, cozinha, refeitório amplo, cantina com quiosques, pátio para recreio e

outras reformas como cancha esportiva coberta e pista de atletismo. No ano de 2000

foi criado o “MEMORIAL DO CEP”.

Em 2001 assumiu a direção do colégio o professor Ademir Nicola

Francisco que permaneceu até 31 de julho, e a partir de 01/08/01 o professor José

Gomes Filho reassume a direção, sendo reeleito para gestão de 2004 e 2005.

No ano de 2004 foi construído a casa do vigilante. Procurando atender as

necessidades educativas de forma inclusiva, foi a primeira escola estadual no

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município de Paranavaí a implantar o programa de Sala de Recursos anos finais do

Ensino Fundamental, esta justificou-se pela necessidade de atender os alunos

egressos de outras escolas que já foram avaliados.

Em 2005 foi implantando o Curso de Técnico em Informática – Integrado e

o subsequente – suporte de manutenção. Nesse período entrou em vigor a

resolução nº 1810/06 da SEED, autorizando o funcionamento do curso formação de

docentes e passou a designar Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil

e dos Anos Iniciais, Nível Médio – magistério. Por esse motivo o colégio passou a

denominar Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional.

No final do ano de 2005 o Professor José Gomes Filho foi reeleito Diretor

do Estabelecimento de Ensino para a Gestão 2006/2007. Em 2006 foi implantado o

Curso Pró-Funcionário com 30 alunos.

Em 2009 o Estabelecimento contou com aproximadamente 1700 alunos e

120 servidores, entre professores, funcionários e equipe pedagógica. A partir deste

ano assumiu a direção em substituição provisória do professor José Gomes Filho a

Pedagoga Adriana Zanelli Carvalho e no 2008 assumiu definitivamente a direção do

Colégio Estadual de Paranavaí.

Em 2010 foi implantado no Colégio Estadual de Paranavaí, o Curso

Técnico em Administração, nas modalidades Integrada e Subsequente e o

Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática, Física,

Química e Informática).

No ano 2012 conforme a resolução nº 4459/11, modificou a nomenclatura

da Sala de Recurso, passando então a ser denominada, Sala de Recursos

Multifuncional Tipo I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos. Desde a implantação do programa para atender os

educandos com necessidades educativas especiais até os dias atuais muitas

mudanças ocorreram, no momento há duas salas que atendem 31 alunos no

período matutino, todos avaliados por equipe multiprofissional no contexto escolar,

sendo que a maioria são egressos das séries iniciais

14

Em 2012, assumiu a direção do Colégio a pedagoga Adélia Paixão, tendo

como auxiliares Elaine Keiko Nakadonari e Daniel Buniotti e foi implantado de

forma simultânea o Ensino Fundamental de 9 Anos – Parecer nº 407/11 – CEE/CEB.

No ano de 2015, a então diretora Sra. Adélia Paixão saiu desta Instituição

de Ensino para prestar serviços ao Núcleo Regional de Educação de Paranavaí,

diante disto a equipe diretiva ficou composta da seguinte forma: Sra. Elaine Keiko

Nakadonari assumiu a direção e o sr. Daniel Buniotti continuou como diretor auxiliar.

Em outubro do mesmo ano ocorreram as eleições para gestores e foram eleitos Sra.

Elaine Keiko Nakadonari para a direção, Sr. Daniel Buniotti para direção-auxiliar. Os

dois primeiros tomaram posse em 01/01/2016 e a Sra. Odite Sbrussi em 22/02/2016.

2.2 – Horário de Funcionamento

O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP funciona de segunda-feira à

sexta-feira em três períodos.

Manhã:

AULAS HORÁRIO

1ª aula 07h30min às 08h20min

2ª aula 08h20min às 09h10min

3ª aula 09h10min às 10h00min

INTERVALO 10h00 às 10h10min

4ª aula 10h10min às 11h00

5ª aula 11h00 às 11h50min

Tarde

AULAS HORÁRIO

1ª aula 13h30min às 14h20min

2ª aula 14h20min às 15h10min

3ª aula 15h10min às 16h00

INTERVALO 16h00 às 16h10min

4ª aula 16h10min às 17h00

5ª aula 17h00 às 17h50min

15

Noite

AULAS HORÁRIO

1ª aula 19h00 às 19h50min

2ª aula 19h50min às 20h40min

3ª aula 20h40min às 21h30min

INTERVALO 21h30min às 21h40min

4ª aula 21h40min às 22h20min

5ª aula 22h20min às 23h00

2.3. OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES

Manhã

CURSO SÉRIE TURMA

ENSINO MÉDIO

1ª 2

2ª 3

3ª 3

TOTAL 8

CURSO SÉRIE TURMA

FORMAÇÃO DE

DOCENTES

1ª 2

2ª 1

3ª 1

TOTAL 4

CURSO SÉRIE TURMA

TÉCNICO EM

ADMINISTRAÇÃO

INTEGRADO

1ª 1

2ª 1

3ª 1

4ª 1

TOTAL 4

16

CURSO SÉRIE TURMA

TÉCNICO EM

INFORMÁTICA

INTEGRADO

1ª 1

2ª 1

3ª 1

4ª 1

TOTAL 4

EDUCAÇÃO ESPECIAL TURMA

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

2

TOTAL 2

ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA TURMA

SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM

2

TOTAL 2

Tarde

CURSO ANO TURMA

ENSINO FUNDAMENTAL

6º 2

7º 2

8º 2

9º 3

TOTAL 09

CURSO ANO TURMA DIAS DA

SEMANA

HORÁRIO

ESTÁGIO

FORMAÇÃO

1º NA 01 Terças-feiras e

quartas-feiras

13h30min às

17h40min

2º NA 01 Quintas-feiras 13h30min às

17

DE

DOCENTES

17h40min

3º NA 01 Terças-feiras e

quartas-feiras

13h30min às

17h40min

1º NB 01 Terças-feiras e

quartas-feiras

13h30min às

17h40min

TOTAL 04

Noite

CURSO SÉRIE TURMA

ENSINO MÉDIO

1ª 1

2ª 1

3ª 1

TOTAL 3

CURSO SÉRIE TURMA

TÉCNICO EM

INFORMÁTICA

SUBSEQUENTE

1ª 1

2ª 1

3ª 1

TOTAL 3

CURSO SÉRIE TURMA

TÉCNICO EM

ADMINISTRAÇÃO

SUBSEQUENTE

1ª 1

2ª 1

3ª 1

TOTAL 3

2.4. AMPLIAÇÃO DE JORNADA

ATIVIDADES DIAS DA SEMANA HORÁRIO TURMA

AETE- Aula

Especializada em

Treinamento

Esportivo-Futsal

Segundas e terças-

feiras

07h30min às

09h10min

01

18

Periódica-Voleibol Segundas e quartas-

feiras

18h00 às 19h40 min 01

Sala de Apoio a

Aprendizagem

Segundas e quartas-

feiras

07h30min às

11h10min

02

2.5 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP, tem seu espaço físico constituído

por um prédio de três pavimentos:

Térreo:

Uma sala de Direção;

Uma sala de Direção Auxiliar;

Uma sala dos Professores;

Uma sala da Equipe Pedagógica;

Dois banheiros masculinos;

Dois banheiros femininos;

Uma secretaria com sala de arquivo morto;

Uma copa;

Ala para guardar materiais didáticos;

Depósito de material de limpeza;

Uma cozinha com área de serviço;

Um refeitório com bancos e mesas;

Uma dispensa para merenda;

Uma sala para guardar os materiais da Fanfarra;

Um salão para reunião;

Uma cantina;

Três salas de aula;

Três bebedouros grandes e cinco pequenos;

Uma quadra coberta;

Uma sala de Hora Atividade;

Uma sala de Memorial;

Duas quadras sem cobertura;

19

Sala de materiais de Educação Física;

Depósito de materiais inutilizados;

Um vestiário feminino e um masculino;

Uma Biblioteca com um banheiro;

Um Laboratório de Informática com internet;

Pátio coberto;

Pátio descoberto;

Quiosques.

Estacionamento.

1º andar:

Um Laboratório de Informática (Brasil Profissionalizado);

Um Laboratório de Matemática (Brasil Profissionalizado);

Um Laboratório PROINFO;

Um Laboratório de Informática Hardware/Redes

Nove salas de aula;

Sala de Coordenação do Curso de Formação de Docentes, Técnico em Informática

e Técnico em Administração e Coordenação do Ensino Fundamental;

Duas salas de Recursos Multifuncional – Tipo I;

2º andar:

Laboratório de Ciências: Química, Física e Biologia do Brasil Profissionalizado;

Um almoxarifado;

Dez salas de aula;

Sala de coordenação do Ensino Médio;

Duas salas de Apoio à Aprendizagem (Português/Matemática);

Uma Brinquedoteca.

2.6 – Espaços e Materiais Pedagógicos

Térreo

Três salas de aula;

Uma sala de Hora Atividade;

20

Uma sala de Memorial;

Duas quadras sem cobertura;

Uma Biblioteca com um banheiro;

Um Laboratório de Informática com internet;

Pátio coberto;

Pátio descoberto;

Quiosques.

- 1º andar:

Um Laboratório de Matemática (Brasil Profissionalizado);

Um Laboratório de Informática (Brasil Profissionalizado);

Um Laboratório PROINFO;

Um laboratório de informática Hardware/redes

Nove salas de aula;

Duas salas de Recursos Multifuncional – Tipo I.

2º andar:

Laboratório de Ciências Químicas, Físicas, e Biológicas do Brasil

Profissionalizado;

Dez salas de aula;

Duas salas de Apoio à Aprendizagem (Português/ Matemática);

Uma Brinquedoteca.

O Colégio possui equipamentos de informática com acesso à rede

mundial de informações, dispõe também de material didático que da suporte aos

alunos e aos professor para efetivação do trabalho pedagógico, além da

disponibilidade de equipamentos tais como:

05 aparelhos de data-show;

04 caixas de som;

01 mesa de som;

160 DVD’s TV ESCOLA;

09 impressoras;

02 micorofones sem-fio;

21

02 micro sistem;

25 TV’s Pendrive;

02 Aparelhos de DVD

A biblioteca possui um bom acervo bibliográfico para atender os cursos técnicos ,

porém é necessário atualizar as bibliografias de literárias para melhor assistir os

alunos do Ensino Fundamental e Médio.

2.7 - RECURSOS HUMANOS

Funções Pedagógico-administrativas

VÍNCULO FORMAÇÃO

FUNÇÃO QPM PSS QFEB ESP. MEST.

Direção 1 1 -

Direção-auxiliar 2 1 2 -

Professor Pedagogo 4 4 -

Coordenações 3 3 -

Funcionários de Apoio Técnico-Administrativo

VÍNCULO FORMAÇÃO

FUNÇÃO QPPE QFEB PSS M GRAD ESP

Téc. Administrativo 2 5 - - 01 06

Funcionários de Apoio Geral

VÍNCULO FORMAÇÃO

FUNÇÃO QFEB READ CLAD F M G

Aux. Serv. Gerais 13 2 1 3 6 4

Docentes

VÍNCULO

FUNÇÃO QPM REPR ESP. MEST.

Professor 67 41 89 03

22

2.8 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Conselho Escolar, o

Conselho de Classe e o Grêmio Estudantil, são de suma importância na gestão

democrática da escola, com o objetivo de defender os interesses da comunidade

escolar.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

A APMF – Associação de Pais, Alunos, Mestres e Funcionários: órgão de

representação do corpo docente e discente da escola, de utilidade pública, não

tendo caráter partidário, religioso, de raça, e nem de fins lucrativos, não sendo

remunerados seus dirigentes e conselheiros, tratando-se de trabalho voluntário.

Deve ter como objetivo principal a defesa dos interesses morais e materiais da

escola, nele representado.

Houve época em que a escola podia fechar-se para a comunidade e,

assim, continuar funcionando razoavelmente, a escola constituía, na expressão de

Anísio Teixeira, um clube fechado, onde o diálogo entre pais e direção era negado.

Essa atitude vem sendo substituída por uma nova maneira de entender o

relacionamento que deve ser mantido entre a escola e a comunidade. Isto se deve a

compreensão que temos hoje de que a escola não se esgota dentro de suas

paredes, mas advêm de uma realidade mais ampla, em que se incluem não só a

comunidade, mas também a sociedade como um todo. A sociedade que provêm as

ideias, os conhecimentos, não há sentido e nem podemos pretender manter a escola

alheia às necessidades advindas do seu meio social.

Sendo assim, os pais devem ter uma participação permanente quando

falamos em busca de soluções para possíveis problemas, quando falamos em

projetos e novas realizações.

23

MEMBROS DA APMF – Mandato 2016/2018

Presidente: EURICO LACERDA DINIZ

Vice-Presidente: ADEMIR APARECIDO RAMOS

1ª Tesoureiro: ALEX SANDRO DE SENE

2ª Tesoureiro: JOSIAS LAURINDO DA SILVA

1ª Secretária: Professora Polyanna de Araújo Galdino

2ª Secretária: Professora Silvia Ferro

1º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo: João Lúcio da Silva

2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo: Antão José Nascimento

Conselho Deliberativo e Fiscal - Corpo Docente:

Romeu Luiz Bogoni

Marisa Bilthauer

Conselho Deliberativo e Fiscal - Funcionários:

Maura Maciel da Silva

Juarez Bonilho

24

Conselho Deliberativo e Fiscal - Pais:

ROSENIR DOS SANTOS SILVA

JUCIANE QUIAMOLERA DA SILVA

JAQUELINE DE CARVALHO CARMO

ELVIRA DE PAULA TOSTA ALMEIDA

Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED.

É presidido pelo diretor, encontra-se nele representado os professores, os

pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos movimentos sociais

organizados da comunidade.

O Conselho Escolar deverá permitir e fazer cumprir a legislação em vigor,

a autonomia escolar, as propostas elaboradas no Projeto Político-Pedagógico de

forma que o respeito, a democracia, os direitos e os deveres dos cidadãos, o acesso

e a permanência na escola e aos saberes produzidos historicamente pela

humanidade sejam garantidos através de uma educação de qualidade.

CONSELHO ESCOLAR TITULARES – 2015/2016

1) DIRETORA

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Elaine Keiko Nakadonari 10656013-7 Diretora Titular

2) REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGOGICA

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Adriana Zanelli Carvalho 4.266.710-2 Pedagoga Titular

Josefa Rosana Alves 4.258.180-1 Pedagoga Suplente

25

3) REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE (PROFESSORES)

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Mirela Meurer Teixeira 8.641.788-0 Professora Titular

4) REPRESENTANTE DA EQUIPE TECNICO ADMINISTRATIVA (AGENTE

EDUCACIONAL II)

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Susana Silvério 4.958.200-5 Secretária Titular

5) REPRESENTANTE DA EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL (AGENTE

EDUCACIONAL I)

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Sandimara Ap. Ruzzon 6.719.574-4 Agente I Titular

6) REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOS

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Nilza Maria de Oliveira 10315113-9 Mãe de aluno Titular

7) REPRESENTANTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Kesy Eduarda Tosta

Scarpelli

Grêmio Estudantil Titular

8) REPRESENTANTE DA APMF

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Maria Ap. do Amaral 5.619.856-3 APMF Suplente

9) REPRESENTANTE DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DA COMUNIDADE

NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS

Aurinete Moura da Silva 1.366.393-9 Movim. Sociais e

Comunidade

Suplente

26

Grêmio Estudantil

É o órgão máximo de representação dos estudantes, que tem por

objetivos: representar o corpo discente; defender os interesses individuais e

coletivos dos educandos; promover a cooperação entre administradores,

funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus

aprimoramentos; realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural esportivo e

educacional com outras instituições de caráter educacional, assim como afiliação às

entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) UPES

(União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos

Estudantes Secundaristas); lutar pela democracia permanente na escola, através do

direito de participação nos fóruns internos de deliberação da escola.

GRÊMIO ESTUDANTIL - 2016

Função Nome

Presidente Nicolas Pereira Sgorlon

Vice-Presidente Kesy Eduarda Scarpelli

Secretário Geral Rafaela Morais de Lima

Secretário Wesley Coelho Moreira

Tesoureiro Geral João Vitor Alves Paulino

Tesoureiro Scarlet de Oliveira Martins

Diretor Social Matheus Ferreira

Diretor de Imprensa Eduarda de Andrade Lomes

Diretor de Esportes João Vitor Domingos

Diretor de Cultura Yasmin da Costa Alves

Diretor de Saúde e Meio Ambiente Laís Luciano de Oliveira

Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a

gestão democrática na instituição escolar. Se não é bem conduzido, os professores

acabam centralizando as discussões nas notas e comportamentos dos alunos,

acentuando apenas seus pontos negativos, sem avaliar a própria prática educativa

27

da escola. Constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os

sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem

ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades

apontadas no processo ensino e aprendizagem.

A princípio o Conselho de Classe será realizado a partir das informações

do pré-conselho com a participação de alguns representantes de classe sob a

coordenação dos pedagogos e coordenadores de curso, seguindo criteriosamente

um roteiro que conduz as questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem

do trimestre/bimestre.

Posteriormente o Conselho de Classe Integrado é efetivado com a

participação da direção, da equipe pedagógica, da equipe docente e da secretaria

escolar. Registrando em ata. Nesse momento serão repassadas as informações

obtidas no pré-conselho, somadas as reflexões dos docentes, sistematizando-se as

ações do colegiado a fim de implementar as intervenções necessárias no processo

escolar.

Poderão ser promovidos por conselho de Classe os alunos que

demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstram

condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes. Poderão ser

promovidos por Conselho de Classe, os alunos que não atingiram a média anual 6,0,

desde que constatada sua evolução bimestre a bimestre, e o colegiado conclua que

o mesmo poderá acompanhar o ano seguinte, visto que o capítulo I da instrução

07/99 no artigo 5º, pontua que deverá ser considerado os aspectos qualitativos sob

os quantitativos.

3 - DIAGNÓSTICO

3.1 - Colégio Estadual de Paranavaí

O Colégio Estadual de Paranavaí, inserido num contexto educacional,

onde a educação é imprescindível, para o desenvolvimento social, científico,

tecnológico e econômico do Município, do Estado, e consequentemente do País,

busca incessantemente enfrentar as dificuldades para uma educação de

qualidade.

28

Trata-se de uma instituição de porte grande, atualmente, cerca de 924

alunos matriculados destes três são haitianos. Para se traçar o perfil dessa

população no ano de 2016, foi elaborado um questionário socioeconômico e

aplicado em 145 alunos dos diferentes níveis e modalidades de ensino.

Considerando as especificidades de cada curso obtivemos um perfil geral dos

alunos que estão matriculados na instituição. Os dados, tem por objetivo

proporcionar um maior conhecimento dos educandos para futuras tomadas de

decisões, visando a melhoria e qualidade do ensino.

A maior parte dos alunos são adolescentes e jovens solteiros que

frequentam o período diurno, são oriundos da zona urbana, residindo nos bairros

próximos da escola. O núcleo familiar desses alunos compõe-se de três a quatro

pessoas, sendo que maioria moram com o pai e mãe, alguns residem somente com

o pai e pouquíssimos vivem com o mãe ou avós. Não trabalham, portanto são

dependentes financeiramente da família.

No período noturno, predomina alunos com faixa etária de mais idade e

já estão ingresso no mercado de trabalho, a maior parte são independentes

financeiramente, outro grupo trabalha, mas ainda, não são emancipados

economicamente e pouquíssimos são responsáveis pelo sustento da família. Os

dados revelam que a maioria dos alunos entrevistados começaram a exercer

atividade remunerada entre 14 e 16 anos e alguns antes de 14 anos, características

da vivencia de grande parte de jovens que conciliam escola e estudo devido a

necessidade de ajudar no sustento da família.

A maior parte dos entrevistados declararam que a renda familiar bruta

varia de 1 até 3 salários mínimos, uma parcela menor de 3 a 5 , considerando

ainda que há famílias que se mantém com a renda de um salário mínimo.

Esclarecem que o meio de transporte mais utilizado para chegar ao

Colégio é a pé, de carona ou bicicleta, poucos alunos se beneficiam do transporte

escolar oferecido nos três turnos. No período noturno prevalece a moto ou carro

próprio.

Referente à escolarização do pai e da mãe, infelizmente, alguns ainda

não são letrados, na maioria o Ensino Fundamental ainda encontra-se incompletos.

Com relação ao Ensino Médio, observa que ambos apresenta um leve avanço em

relação a terminalidade desse curso. Quanto ao nível superior e pós- graduação, os

29

dados demonstram que a mãe sobressai significativamente se comparado à

escolaridade do pai.

O principal meio de comunicação utilizado pelos alunos pesquisados, no

sentido de manter-se informado sobre os acontecimentos atuais, destaca-se o uso

da internet e em seguida a televisão.

Quanto ao tempo que dedica aos estudos por dia, grande parte dos

alunos entrevistados utilizam somente os finais de semana, em seguida declaram de

trinta minutos a uma hora de estudo por dia.

Ao concluir o ensino básico, a maioria pretende prestar o vestibular, em

seguida alguns alunos querem fazer cursos de curto prazo e poucos procurar

emprego. Em relação ao Ensino Fundamental por serem bastante jovem, ainda não

decidiram.

Segundo dados da pesquisa, o Colégio atende as expectativas de

estudos dos educandos, destacam que o ensino é de boa qualidade, que os

professores são bons, experientes, qualificados, atenciosos, e adquirem

conhecimentos específicos para a futura profissão. Também gostam da escola

porque recebem uma boa preparação para ser futuros docentes e preparam para o

vestibular. Concebem que o CEP oferece vários tipos de cursos profissionalizantes,

atividades extracurriculares, e também por ter uma metodologia diferenciada, mas

a maioria julgam estarem despreparados para o vestibular e para o mercado de

trabalho.

Pouquíssimos alunos pontuaram que o Colégio não atende as

expectativas, pois consideram o ensino fraco, a merenda não é boa, tem alguns

professores que não são capacitados para ministrar as disciplinas e falta

motivação tanto do educando e como do educador.

Quanto ao atendimento do aluno, a organização e funcionamento do

Colégio, optou-se em apresentar os resultados de alguns tópicos da pesquisa na

forma de gráficos, por ser visual e direto.

30

A AVALIAÇÃO QUE OS ALUNOS FAZEM DA ESCOLA, QUANTO AO CONHECIMENTO

QUE OS PROFESSORES TEM DAS DISCIPLINAS E O MODO DE ENSINAR

INSUFICIENTE; 7,6%EXCELENTE; 12,4%

REGULAR; 20,0%

BOM; 60,0%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

A DEDICAÇÃO DOS PROFESSORES PARA DAR AULAS E ATENDER OS ESTUDANTES

INSUFICIENTE; 4,8%EXCELENTE; 15,9%

BOM; 48,3%

REGULAR; 31,0%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

31

O FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

REGULAR; 14,5%

INSUFICIENTE; 7,6%

BOM; 48,3%

EXCELENTE; 29,6%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

O ATENDIMENTO DAS MERENDEIRAS

REGULAR; 15,2%

INSUFICIENTE; 8,3%

EXCELENTE; 24,1%

BOM; 52,4%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

32

O ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS

INSUFICIENTE; 2,8%

REGULAR; 19,3%EXCELENTE; 27,6%

BOM; 50,3%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

AS CONDIÇÕES DAS SALAS DE AULAS

EXCELENTE; 6,2%

BOM; 48,9%

INSUFICIENTE; 16,6%

REGULAR; 28,3%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

33

O ATENDIMENTO DA SECRETARIA

BOM; 46,9%

INSUFICIENTE; 9,0%

REGULAR; 26,2%

EXCELENTE; 17,9%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

O ATENDIMENTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

BOM; 60,0%

EXCELENTE; 23,5%INSUFICIENTE; 5,5%

REGULAR; 11,0%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

34

A ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA ESCOLA

BOM; 44,1%

REGULAR; 19,3%

INSUFICIENTE; 8,3%EXCELENTE; 28,3%

INSUFICIENTE

REGULAR

BOM

EXCELENTE

Os alunos entrevistados apontam algumas sugestões, as mais

significativas por ordem de solicitação são: necessitam melhorar a merenda escolar

e a limpeza geral da escola e em específico os banheiros.

Requisitam mais palestras, feiras, atividades extra-curriculares,

excursões, cursos voltados para vestibular e Tablet para os alunos. Desejam

melhoras nas quadras de esporte, bebedouros e banheiros no 2º e 3º piso, entre

outros.

Os dados demonstram a realidade vivida pelos alunos que estão

matriculados nesta instituição e geralmente as condições por eles vividas refletem de

forma direta no interior da escola, às vezes, colocando a educação e a

aprendizagem em segundo plano. A evasão, a repetência, a violência escolar (tem

raízes econômicas, sociais e culturais e pedagógicas) precisam ser combatidas com

ações pontuais envolvendo todo colegiado escolar.

35

Marco Situacional

Durante a Semana Pedagógica no momento da elaboração do plano de

ação foram apontados alguns desafios a serem superados nas seguintes

dimensões:

1 – Prática Pedagógica: vencer os conteúdos elencados na PPC; quanto

à elaboração e o cumprimento do PTD conscientizar todo corpo docente da

importância de se fazer e cumprir o que está no documento e padroniza-lo por

componente curricular; no item contextualização dos conteúdos disciplinares há

uma dificuldade em adequar algumas disciplinas e conteúdos; quanto à variedade

de estratégias e recursos de ensino aprendizagem utilizados pelos docentes que

indicaram dificuldade em ajustar os conteúdos à carga horária, bem como de aplicar

as estratégias e recursos e preparar o ambiente e os recursos e os mesmos

funcionarem (estes dois últimos itens foram indicados devido à problemas em

algumas TV’s pendrive, por mais que a escola procure investir, ainda falta

multimídia para atender toda a demanda da escola); quanto ao atendimento

educacional especializado/AEE o desafio está em manter a frequência dos alunos e

disponibilizar profissionais que atendam o Ensino Médio; em relação às questões

sócio educacionais foram apontadas a resistência à participação na formação

continuada, o combate a evasão escolar e a integração das famílias na escola.

2 – Avaliação:

Realizar recuperação com todos os alunos, inclusive os que não

necessitam da mesma; oferecer diferentes instrumentos de avaliação; criação de

estratégias que contemplem as defasagens educacionais; avaliar justamente os

profissionais; aumentar o número de vagas para atender a demanda.

3 – Acesso, permanência e sucesso na escola: - superar o abandono

escolar; melhorar a comunicação entre professores (as) e equipe pedagógica quanto

as faltas dos(as) alunos(as); estrutura para acolher os(as) alunos(as); superar a

defasagem de aprendizagem; maior número de vagas para estagiários e melhor

remuneração; melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação.

4 – Ambiente Educativo: Tratar todos com igualdade e respeito; fazer com

que pais e alunos valorizem a escola; respeitar os direitos individuais; reduzir ainda

36

mais, as atitudes de preconceitos e discriminação; melhorar as atitudes de respeito

em relação aos professores e colegas de sala.

Embora que na medida do possível o horário dos docentes tenha sido

elaborado respeitando os dias de hora atividade concentrada de cada disciplina,

outro problema apontado por alguns professores é a falta de contato com

professores da mesma área durante a hora atividade. Isto ainda ocorre, em alguns

casos, porque para atender as necessidades de horários, dias vagos e aulas que os

docentes possuem em outras escolas, as horas atividades são encaixadas nos

espaços que restam. Outra queixa dos docentes é que a hora atividade, apesar de

ser um avanço, ainda é insuficiente.

A Equipe Pedagógica, por sua vez, apresenta como dificuldades o

acúmulo de tarefas e falta de tempo para estudo e planejamento em conjunto, que

ocorre devido ao número insuficiente desses profissionais na escola.

Os agentes educacionais I apresentam dificuldades para realização de

suas atividades uma vez que o número desses profissionais é reduzido, acarretando

sobrecarga de trabalho.

O número de funcionários é definido conforme o número de alunos

matriculados, sendo que nesta instituição as áreas interna e externa são muito

grandes e o prédio tem andares térreo, primeiro e segundo, que vão além das salas

de aula convencionais, como laboratórios, salas de equipe pedagógica, SAA, SRM,

brinquedoteca, etc. e a área física não é considerada para a contratação de

funcionários.

3.2 – Avaliação da Aprendizagem

A avaliação é realizada em função dos conteúdos administrados,

utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e

finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico desta escola. É

vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de

avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular, a mesma deverá utilizar procedimentos

que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se

37

a comparação dos alunos entre si. O seu resultado deve proporcionar dados que

permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa

reorganizar conteúdos, os instrumentos e os métodos de ensino.

Na avaliação do aluno, devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o ano letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades

avaliativas serão analisados durante o período, pelo aluno e pelo professor,

observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de

novas ações pedagógicas.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas à regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de

conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação

Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a

frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e

Educação profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de

horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada

disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os mesmos serão considerados retidos ao final do ano letivo quando

apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar e/ou frequência superior a 75% do total de horas letivas e

média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A média trimestral para o Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante

será obtida pela somatória dos melhores resultados (nota maior) em cada conteúdo

(s) sendo oportunizado a todos os alunos, diferentes procedimentos avaliativos por

conteúdo (s), prevalecendo sempre a nota em que o educando demonstre maior

aquisição de conhecimento.

38

A média final será obtida pelo seguinte cálculo: 1º trimestre + 2º trimestre

+ 3º trimestre divididos por 3 (três). A disciplina de Ensino Religioso não se constitui

em objeto de retenção do aluno, já que não tem registro de notas.

Quanto aos cursos subsequentes a média final semestral será obtida pelo

seguinte cálculo: 1º bimestre + 2º bimestre divididos por dois (2).

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

Instrumentos de Avaliação

Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem, é

necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e

situações para possibilitar, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos

curriculares e, por outro lado, contrastar os dados obtidos. Sendo assim, o professor

pode avaliar através de:

Observação Sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem

dos alunos através da utilização de registros, fichas de acompanhamento do

desenvolvimento, diário de classe, efetivando a análise das produções dos

alunos considerando as diversas formas do aluno produzir.

Atividades Específicas: serão avaliadas atividades que tenham maior

objetividade, por exemplo, questionários, resoluções de problemas, exercícios

dirigidos e avaliação individual, entre outros, proporcionando ao aluno formas

diversificadas para que ele seja avaliado dentro de suas habilidades.

É importante observar que quanto mais os alunos tenham clareza dos

conteúdos e da expectativa da aprendizagem que se espera, mais terão

condições de desenvolver as atividades, buscando desta forma a sua

autonomia na produção, análise e interpretação dos conteúdos trabalhados.

3.3 - Recuperações de Estudos

Os estudos de recuperação serão de obrigatoriedade e ofertados

concomitante ao período letivo. Será organizada com atividades significativas, por

39

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Deverá indicar a

área de estudos e os conteúdos da disciplina. Os resultados da recuperação serão

incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em

mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no

Livro Registro de Classe, conforme sistema de avaliação adotado pela instituição.

A recuperação de estudos dos Ensinos Fundamental, Médio e cursos

Técnicos em Nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – Pró-

funcionário ocorre de forma concomitante ao estudo dos módulos.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino aprendizagem. O aluno com aproveitamento

insuficiente, dispõe de condições que possibilitem a apreensão de conteúdos

básicos necessários para prosseguimento de sua escolarização com sucesso.

3.4 - Resultados da Avaliação

Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões decorrentes

dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à reorganização do

trabalho pedagógico do professor, mas também a uma série de medidas

complementares.

A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir

as melhores condições de aprendizagem. O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP,

solicitará uma análise dos professores a respeito das diferentes capacidades do

aluno e para tal, é importante considerar, simultaneamente os critérios de avaliação,

e o desempenho do aluno como um todo, para que a decisão de aprovação ou

reprovação seja a melhor opção a ser considerada.

3.5 - Regularização da Vida Escolar

Processo de Classificação

A Classificação no Ensino Fundamental e Médio corresponde ao

procedimento pedagógico que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o

aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento

40

do mesmo. Pode ser realizada independentemente da escolarização anterior,

mediante instrumentos de avaliação formais e informais para posicionar o aluno na

série, ciclo, disciplina, bloco ou etapa compatível ao seu grau de desempenho e

desenvolvimento pessoal.

Para efetivar o processo de classificação a equipe pedagógica deverá

acompanhar as seguintes ações:

Organizar uma comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo.

Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica.

Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento.

Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados.

Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Processo de Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob

a responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrado,

independentemente do que registra o seu Histórico Escolar.

Ao constatar possibilidade de avanço de aprendizagem, cabe a equipe

pedagógica do estabelecimento de ensino, coordenar os procedimentos para o

processo de reclassificação:

Realizar reunião com os professores do aluno para elaboração de

planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do

desempenho acadêmico do aluno, lavrados em Ata.

Reunião com os pais ou responsáveis e o aluno para ciência e consentimento.

Reunião com os professores da série/ano/disciplina(s) para a qual o aluno foi

reclassificado para elaboração de um plano de intervenções pedagógicas.

41

Cabe à equipe pedagógica elaborar relatório, referente ao processo de

reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos

avaliativos realizados, para que sejam arquivados na pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Progressão Parcial

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá

cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

progressão parcial, no entanto as transferências recebidas de alunos com

dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante

plano especial de estudos.

É vedada a progressão parcial na Educação Profissional Técnica de Nível

Médio ofertada na Rede Estadual.

Aproveitamento de Estudos

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados e a carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será

transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

No Ensino Fundamental - Fase II e Médio.

O aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de

disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por

etapas, cuja matrícula e resultados finais tenham sido realizados por disciplina ou de

Exames de Suplência, apresentando a comprovação de conclusão cursar a carga

horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino

Fundamental.

42

Adaptação

A adaptação de estudos far-se-á nas disciplinas da Base Nacional Comum

como atividades didático-pedagógicas previstas na Proposta Pedagógica Curricular e

deverá ser desenvolvida sem prejuízos para o aluno. Será realizada durante o

período letivo, sendo de responsabilidade da equipe pedagógica e docente que deve

especificar as adaptações elaborando um plano próprio e flexível e anexar no livro de

classe.

Na conclusão do curso o aluno deverá ter cursado pelo menos uma Língua

Estrangeira Moderna. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de

resultados, os quais serão registrados no histórico escolar do aluno e no relatório final.

Revalidação e Equivalência

O estabelecimento de ensino procederá a equivalência e revalidação de

estudos completos e incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino

Fundamental ou ao Ensino Médio aos alunos que pretendam matrícula de acordo

com as orientações emanadas da SEED e observará:

As precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,

cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul

brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto

para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na

França e nos países do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL.

A existência de acordos e convênios internacionais.

Todos os documentos escolares originais, exceto os de Língua Espanhola,

contenham tradução para o Português por tradutor juramentado.

As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

A matrícula somente poderá ser efetivada após a equivalência e revalidação

de estudos completos do Ensino Fundamental.

A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na

legislação vigente. Se não apresentar condições imediatas para classificação será

43

matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a

escola obrigada a elaborar plano próprio.

A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído

após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar,

far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação

vigente, independentemente da apresentação de. O aluno que apresentar a

comprovação de conclusão da disciplina de Língua Espanhola, terá o registro do

acréscimo da carga horária na documentação escolar.

O aluno oriundo de organização de ensino por

série/período/etapa/semestre/bloco concluída com êxito, poderá requerer na

matrícula inicial da disciplina, aproveitamento de estudos, mediante apresentação de

comprovante de conclusão série/período/etapa/semestre/bloco a ser aproveitada.

Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga

horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino

Fundamental.

3.6 - Atividades de Ampliação de Jornada

Hora Treinamento

A Hora Treinamento é o acesso às atividades físicas, contemplando as

mais variadas modalidades esportivas, dentre elas ofertamos o futsal, voleibol,

visando alcançar com o esporte a inclusão social e o desenvolvimento do ser

humano, o espirito de equipe e incentivar a prática da atividade física, fazendo com

que os alunos participem com entusiasmo, promovendo a melhoria do ensino-

aprendizagem, contribuindo para o exercício de cidadania e aproximando a família

da escola.

Essas ações cotidianas devem garantir aos alunos o direito de acesso e

reflexão sobre o esporte, que deve ser entendido como uma atividade teórico-

prática, um fenômeno social que pode ser uma ferramenta de aprendizado para o

lazer, aprimoramento da saúde e integrar os sujeitos em suas relações sociais, bem

como incentivar a participação em jogos.

44

3.7 - Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação

Especial

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica,

conforme a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 016/2011- SEED/SUED é um Atendimento

Educacional Especializado - AEE de natureza pedagógica que dá suporte às

necessidades educacionais dos alunos, público alvo da Educação Especial

(deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do

desenvolvimento e transtornos funcionais específicos) matriculados na Rede Pública

de Ensino, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo

competências e habilidades próprias.

Nesse sentido, a AEE tem como finalidade oferecer o que não é próprio do

currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais

específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa

perspectiva de complementar e/ou suplementar as necessidades educacionais do

aluno, isto é, não é reforço escolar.

O número máximo é de vinte alunos por programa e o atendimento

pedagógico deverá ser de duas a quatro vezes por semana não ultrapassando duas

horas/aula/diária. O horário de atendimento ao aluno deverá ser em período

contrário ao que esta matriculado e frequentando a classe comum, sendo que a

frequência esta em consonância o tempo necessário para superar as dificuldades e

obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.

As SRM dispõem de materiais e recursos pedagógicos como e de

acessibilidade a intenção é atender com qualidade alunos com necessidades

educativas especiais matriculados nas classes comuns do ensino regular.

No PPP, a flexibilização da organização do AEE deverá ser realizado

individual ou em grupos, conforme o Plano de AEE de cada aluno. Os professores

destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a

definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com

deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para

promover a inclusão deste aluno.

45

Os critérios para organização funcional da sala multifuncional funcionará

com características próprias em consonância com as necessidades específicas do

aluno a partir das informações da avaliação psicoeducacional no contexto escolar. O

professor da sala comum na sala de aula comum percebe que o aluno apresenta

dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares

atividades acadêmicas, nesse contexto faz-se a coleta de dados que vão dar suporte

para efetivar o processo de identificação e tomada de decisões acerca do

atendimento específicos dos alunos.

Professor

: ADRIANA CARNIEL DA SILVA

Disciplina

: SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL

Período Matutino C.H.: 0 H.A.: 0

AULA SEGUND

A TERÇA

QUART

A QUINTA SEXTA

1º (07:30) GRUPO E GRUPO G H.A. GRUPO E

2º (08:20) GRUPO E GRUPO G H.A. GRUPO

E/G

3º (09:10) GRUPO

E/F GRUPO F H.A. GRUPO G

4º (10:15) H.A. GRUPO

F/H H.A. GRUPO H

5º (11:05) H.A. GRUPO H H.A. GRUPO H

46

Profess

or SÍLVIA REGINA FEIJÓ

Disciplin

a SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL

Período Matutino C.H.: 0 H.A.: 0

AULA SEGUND

A TERÇA QUARTA QUINTA

SEXT

A

1º (07:30) H.A. GRUPO A GRUPO A GRUPO B

2º (08:20) H.A. GRUPO A GRUPO A GRUPO B

3º (09:10) H.A. GRUPO B GRUPO D GRUPO D/C

4º (10:15) H.A. GRUPO B GRUPO

D/C GRUPO D/C

5º (11:05) H.A. H.A. GRUPO D H.A.

3.8- Articulação entre as Etapas de Ensino

Articulação com os anos iniciais do Ensino Fundamental

A matrícula dos alunos do 5º ano para a segunda etapa do ensino

fundamental ou seja 6º ano, é mais um momento especial na vida deles e exige uma

atenção diferenciada. O ingresso em uma nova escola trazem-lhes muitas

novidades, muitas alegrias, expectativas acompanhadas de medo, insegurança e

ansiedade, é uma passagem que requer adaptação da criança e de todos os

envolvidos, professores, equipe pedagógica, direção, agentes de apoio e pais.

Considerando-se todos esses aspectos, é necessário ter um olhar sobre o

sentimento das crianças que ingressam e o cuidado para não as frustrar pois esse

espaço novo será frequentado por muito mais tempo. Desta forma, essa adaptação

requer conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, o processo e as práticas

metodológicas mais adequadas para essa fase. Assim, utiliza-se de alguns estudos

específicos para essa faixa etária no sentido de minimizar as diferenças entre o

último ano da fase inicial do ensino fundamental de nove anos e o primeiro da fase

final desse segmento, pois a adaptação de uma criança não é igual à de outra.

47

Desse modo, para organizar esse processo de transição foi sugerido a

realização de uma entrevista com os pais para conhecer o histórico da criança,

esclarecer dúvidas e orientá-los quanto aos procedimentos adotados pelo colégio

com relação a avaliação, recuperação concomitante, aulas de apoio, horários de

entrada e saída e lanche.

Como as crianças no 5º ano estavam acostumadas com um professor

para todas as disciplinas e uma escola com um número menor de alunos é

importante informar os pais e os alunos sobre a forma como está organizada a

matriz curricular, expondo a quantidade de disciplinas, os horários e os dias

destinados a cada disciplina e o tempo, agora distribuído com aulas de 50 minutos.

Essas informações ajudam as crianças a se tornarem mais autônoma

para organizar o seu material. Foi sugerido a adoção de uma agenda para anotar os

avisos dados pelas professoras e o registro de recados aos pais ou responsáveis.

Todas essas informações iniciais colaboram para o processo de adaptação e

tranquiliza os pais.

Articulação do Ensino Fundamental II com o Ensino Médio

A instituição tem muito cuidado nesta etapa, pois os alunos estão em

uma fase bem conflituosa envolvendo o seu lado afetivo e emocional, e em meio a

isso passam a vivenciar uma nova realidade de estudos já que o currículo de

disciplinas aumenta e por consequência as responsabilidades também, além disso o

pensamento deverá estar voltado para a escolha da profissão a seguir.

Nas turmas de primeiros anos os professores são orientados a explicarem

o significado e a importância da sua disciplina, bem como apresentar a interligação

das disciplinas básicas estudadas no Ensino Fundamental às novas como Física,

Química, Biologia, a fim de elucidar aos alunos a relevância do Ensino Médio para

sua formação profissional.

Para os cursos profissionalizantes são organizadas aulas inaugurais para

apresentá-los às possibilidades de crescimento profissional que o curso pode

oferecer e às disciplinas que irão estudar.

Para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental são dadas noções das

disciplinas às quais o mesmo terá acesso no ano seguinte, como Química, Física e

48

Biologia. Os professores procuram incentivar os alunos por meio do diálogo e

também pela apreciação de trabalhos realizados pelos alunos do Ensino Médio.

O objetivo de todas as ações é acolhê-lo, incentivá-lo e apoiar o aluno à

realidade do Ensino Médio.

3.9 Articulação entre Equipe Diretiva, Equipe Pedagógica e demais

Profissionais da Educação

A equipe diretiva mantém um bom diálogo com os profissionais que atuam

no colégio. Periodicamente promove pequenas reuniões com agentes educacionais I

, agentes educacionais II para acompanhar e orientar sobre as ações que cabe a

cada setor, aproveitando para ouvi-los a fim de gerenciar possíveis dificuldades que

podem ocorrer nas relações interpessoais, divisão de tarefas , ou outras que

surgirem no dia a dia. Além disso, todos têm acesso à direção diariamente.

A direção, a equipe pedagógica e os docentes mantém contato diário,

estabelecendo-se um diálogo aberto para que os obstáculos que possam surgir

sejam superados da melhor maneira possível. Periodicamente a equipe diretiva

também se reúne com a equipe pedagógica para discutir assuntos que permeiam o

dia a dia da escola.

Todas as informações recebidas da SEED/NRE que são interesse comum

são repassadas aos profissionais da escola através de recados durante o intervalo,

nos murais, e-mails e whatsapp.

3.10 - Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis de

Alunos(as)

A participação da APMF e do Conselho Escolar é ativa e valorizada pela

Instituição. As tomadas de decisões da escola sempre são colocadas em edital e as

Instâncias Colegiadas consultadas.

Para incentivar a participação dos demais pais/ou responsáveis na vida

escolar do filho(a) a escola promove, por exemplo, uma competição entre as turmas

premiando aquela que trouxer o maior número de pais e/ou responsáveis no dia da

reunião de pais.

49

Sempre que necessário a equipe pedagógica entra em contato com os

pais e/ou responsáveis que dependendo da situação são informados por telefone

dos fatos, ou são chamados ao colégio para conversar com a equipe pedagógica,

ou até mesmo com a direção para resolver algum problema que o(a) aluno(a) tenha

causado, ou algum comportamento incomum observado.

Além disso, tem o dia da Integração Escola-comunidade previsto no

calendário escolar para a promoção da aproximação de toda a comunidade escolar

à instituição. Nessa data, promove-se ações como palestras sobre saúde, aferição

de pressão, exames de diabetes, cortes de cabelo, limpeza de pele, em parceria

com outras instituições como Secretaria Municipal de Saúde, UNESPAR, UNIPAR

entre outras.

3.11 - Organização da Formação Continuada dos Profissionais da Educação

As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma

acelerada exigem novas aprendizagens ao longo da vida. Nesse processo de

aprender e aperfeiçoar a profissão, permite compreender e problematizar a realidade

e intervir na própria atuação e avaliá-la.

Mantenedora: A direção disponibilizará profissionais para participar de

eventos organizados pela mantenedora de acordo com critérios da mesma e

critérios aprovados coletivamente pelos profissionais desta instituição escolar.

Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e também no reinício

das atividades escolares após as férias de julho, com a finalidade de discutir

assuntos pré-determinados pela mantenedora, em nível de capacitação, bem como

assuntos referentes ao planejamento e à organização interna.

Formação em Ação: realizada uma vez a cada semestre, cuja carga horária

é de 8hs com certificação, destinada a todos os profissionais da educação atuantes

na escola. O tema é indicado pela mantenedora e o é curso dirigido, geralmente pela

equipe pedagógica, professores ou técnicos do NRE.

Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no calendário escolar e que

priorizam a formação coletiva, tendo como prioridade a discussão de temas

escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento do presente projeto.

50

Hora atividade: Será trabalhada pela equipe pedagógica, de forma

individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores, visando a

consolidação do presente Projeto Político-Pedagógico.

Os cursos de interesse de cada segmento escolar serão ofertados com

deliberação conjunta, de acordo com recursos humanos e financeiros disponíveis,

podendo ser em parceria com o NRE, Centro Tecnológico e outras instituições

educacionais.

Organização da hora atividade: A hora atividade é organizada, no início do ano

letivo, seguindo um cronograma elaborado pelo NRE local, de maneira que haja

entrosamento entre os professores das mesmas disciplinas. Durante as horas

atividade, os docentes elaboram aulas, avaliações, fazem a atualização do Registro

de Classe Online (R.C.O), preenchem a ficha síntese da hora atividade, dentre

outras atividades.

Relação entre os profissionais da educação e discentes: O relacionamento entre

os profissionais que atuam no colégio e os alunos é de cordialidade e respeito.

Procura-se manter um ambiente agradável no qual a aprendizagem seja uma

consequência natural das relações de amizade.

3.12 – Organização do Tempo e Espaço Pedagógico

Os espaços escolares e os materiais pedagógicos devem ser otimizados

de forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações sociais entre

os diversos segmentos da comunidade escolar.

Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática, Física,

Química e Informática) é uma estrutura que permite o desenvolvimento de

atividades voltadas para o processo ensino-aprendizagem no contexto escolar.

Através de simulações e experiências, os alunos aprendem de forma significativa

vivenciando relações entre teoria e prática. Dessa forma, facilita o desenvolvimento

da aprendizagem de muitos conceitos científicos e habilidades para estruturar

investigações e resolver problemas concretos, que são transferidos para outras

51

áreas do conhecimento. Será requisitado pelos professores através de agendamento

de acordo com o conteúdo a ser desenvolvido e a necessidade de cada disciplina

que podem ser combinadas de várias formas adequadas ao trabalho individual ou

em grupo.

Laboratório de Informática: Será utilizado por todas as turmas, desde que o

professor que vá utilizá-lo tenha conhecimento dos programas instalados e como

acessar a internet. A responsabilidade de preparação do espaço e do equipamento

é do funcionário designado para tal função.

Biblioteca: A biblioteca poderá ser usada por todos os alunos regularmente

matriculados, professores e funcionários deste estabelecimento de ensino. Os

alunos deverão frequentar a biblioteca em horário contrário do seu horário de aulas,

a não ser que estejam acompanhados pelo professor. Os alunos terão direito a

empréstimo de exemplares da biblioteca mediante carteirinha e seguindo normas

estabelecidas.

Salas de Aula: Cada turma terá uma sala de aula determinada no início do período

letivo, levando-se em consideração o número de alunos. Todas as salas de aula

possuem ventiladores de teto. A maioria delas possuí aparelhos de ar condicionado.

fazendo-se necessário para arejar melhor o ambiente interno, principalmente no

verão.

Quadras Esportivas: A quadra coberta e a descoberta serão utilizadas para aulas

de Educação Física, treinos, atividades esportivas, culturais e científicas em

consonância com este Projeto Político Pedagógico.

Sala de Vídeo: A sala de vídeo será utilizada mediante proposta pedagógica e

agendamento feito junto à equipe pedagógica.

Pátio: O pátio é um espaço importante de confraternização e será utilizado para

práticas previstas na proposta pedagógica.

52

Materiais Pedagógicos: estes estão sempre à disposição dos professores na

biblioteca e serão utilizados mediante às práticas previstas na proposta pedagógica.

3.13 - ÍNDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR (Indicadores externos e

internos)

Distorção idade – série

Curso Turno Série/ano Nº de alunos

Ens. Fundamental Tarde

6º 12

7º 19

8º 11

9º 03

Ensino Médio

Manhã

1ª 35

2ª 18

3ª 04

Noite

1ª 23

2ª 19

3ª 12

Formação de Docentes - Integrado Manhã 3ª 01

4ª 03

Tec. Administração - Integrado Manhã

1ª 01

2ª 06

3ª 02

4ª 02

Téc. Informática - Integrado Manhã

1ª 08

2ª 01

3ª 02

Téc. Informática - Integrado Noite 4ª 03

53

Taxas de Aprovação, Nota Prova Brasil e IDEB

Taxa de Aprovação -2014 Nota Prova Brasil – 2013

IDEB

2013

(N x P)

Matemática Língua

Portuguesa

Nota Média

Padronizada

(N)

5ª a

8ª 5ª 6ª 7ª 8ª

Indicador de

Rendimento

(P)

89,4 88,6 86,3 89,0 93,3 0,89 241,51 238,08 5,11 4,1

Taxa de Aprovação -2015 Nota Prova Brasil – 2015

IDEB

2015

(N x P) Matemática

Língua

Portuguesa

Nota Média

Padronizada

(N)

5ª a

8ª 5ª 6ª 7ª 8ª

Indicador de

Rendimento

(P)

89,4 88,6 86,3 89,0 93,3 0,89 263,82 261,90 5,11 5,0

3.14 - ABANDONO ESCOLAR - 2015

Curso Turno Série/ano/sem. Nº de alunos

Ensino Fundamental Tarde 7º 01

9º 01

Ensino Médio Manhã 1ª 08

2ª 01

3ª 10

Ensino Médio Noite 1ª 09

2ª 09

3ª 05

Formação de Docentes –

Integrado

Manhã 1ª 03

2ª 01

Téc. Informática - Integrado Manhã 3ª 01

Tec. Administração -

Subsequente

Noite 1° Sem. 12

54

2° Sem. 10

3° Sem. 03

Téc. Informática - Subsequente Noite 1° Sem. 17

2° Sem. 10

3° Sem. 01

Téc. Informática - Integrado Noite 4ª 02

Relação entre os profissionais da educação e discentes: As relações humanas

são peças fundamentais na realização comportamental e profissional de um

indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre os profissionais da

educação e os alunos envolve interesses e intenções, sendo esta interação o

expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes

do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da

espécie humana.

No interior da escola, há uma vasta diversidade de ideias, costumes,

culturas, necessidades e valores. Entender e fazer-se entender num ambiente no

qual os hormônios estão borbulhando, é um desafio constante dos docentes. Porém,

mesmo diante de todo e qualquer dificuldade, o que deve prevalecer é o diálogo.

Segundo GADOTTI (1999: 2), para que haja o diálogo, é necessário que os

educadores demonstrem que estão abertos a acolher os conhecimentos adquiridos

por seus alunos durante suas existências.

o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na

posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de

quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é

portador do conhecimento mais importante: o da vida.

Nessa perspectiva, existe uma preocupação entre os profissionais da educação

dessa instituição de ensino em manter um ambiente agradável e cordial, no qual o

diálogo e o entendimento sejam efetivamente respeitados como coadjuvantes na

relação entre ensino e aprendizagem.

55

3.15 - ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS

A distribuição de aulas seguirá critérios expedidos pela mantenedora. As

turmas serão organizadas pela equipe pedagógica, após consulta aos professores

de cada turma acerca de dificuldades de relacionamento e aprendizagem,

atendendo os preceitos legais.

4 – FUNDAMENTOS (MARCO CONCEITUAL)

As concepções que fundamentam o Projeto Político Pedagógico, tem

como objetivo organizar a instituição escolar buscando a formação dos educandos

dentro de posicionamentos políticos e pedagógicos, em consonância com as

orientações das diretrizes curriculares estabelecidas para Educação Básica do

Estado do Paraná.

O Colégio Estadual de Paranavaí, após estudos teóricos e discussões

expõe as suas concepções de Homem, Sociedade, Educação, Escola,

Conhecimento, Ensino aprendizagem, Letramento, Educação Inclusiva, Diversidade

Cultural e Desigualdade Social, Cidadania, Cultura, Trabalho e Tecnologia, Currículo,

Avaliação, Instrumento de Avaliação, Conselho de Classe e Gestão Democrática,

optando pelo entendimento de educação proposto pela tendência Pedagógica

Histórico-Crítica, dentro de uma concepção Psicológica Sócio-Histórica e tendo a

Dialética como Concepção Filosófica.

4.1 - Homem

O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Um

ser inacabado, pois, se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social,

criando um mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria

existência. O que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho (Saviani, 1992

pg-19 a 30).

O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente

concreto, tanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre a sua própria situação

56

concreta, mais se torna progressiva e gradualmente consciente, comprometido a

intervir na realidade para mudá-la.

4.1.1 - Infância

Muitas são as teorias de pesquisa a respeito da infância. Em linhas

gerais, a infância é um período de tempo entre o nascimento e o início da

adolescência.

Atualmente as crianças ocupam lugar de destaque na sociedade, tanto no

âmbito político e econômico, quanto cultural, jurídico, pedagógico, da saúde, entre

outros. Sobre elas, olhares atentos são direcionados, demonstrando que este é um

grupo social inserido num importante processo de desenvolvimento e apropriação

das qualidades humanas. Porém, nem todas as crianças passam tranquilamente

pela infância. Pode-se dizer que no Brasil existem diferentes infâncias em diversas

realidades de vida familiar. A condição de existência da criança tem determinado a

sua infância.

Sobre a condição de vida da criança brasileira, Priore em sua obra,

“História das crianças no Brasil”, desenvolve a seguinte reflexão:

As crianças brasileiras estão em toda parte. Nas ruas, à saída das

escolas, nas praças, nas praias. Sabemos que seu destino é variado.

Há aquelas que estudam, as que trabalham, as que cheiram cola, as

que brincam, as que roubam. Há aquelas que são amadas e, outras,

simplesmente usadas. Seus rostinhos mulatos, brancos, negros e

mestiços desfilam na televisão, nos anúncios da mídia, nos rótulos

dos mais variados gêneros de consumo. [...] No mundo atual, essas

mesmas crianças passam de reis a ditadores. Muitas atitudes

parecem incompreensíveis aos nossos olhos. Quase hostis. [...]

Numa sociedade desigual e marcada por transformações culturais,

teremos recepcionado, ao longo do tempo, nossas crianças da

mesma forma? Sempre choramos do mesmo jeito a sua perda? O

que diferencia as crianças de hoje, daquelas que as antecederam no

passado? Mas há, também, questões mais contundentes: por que

somos insensíveis às crianças que mendigam nos sinais? Porque as

altas taxas de mortalidade infantil, que agora começam a decrescer,

57

pouco nos interessam? Essas respostas entre tantas só a história

pode nos dar. (PRIORE, 2007, p. 08).

Essa profunda reflexão nos remete ao pensamento de que nem todas as

crianças são amparadas durante suas infâncias. Talvez a escola seja um dos

únicos lugares no qual elas venham vivenciar experiências positivas e

transformadoras em suas vidas.

Os docentes do Colégio Estadual de Paranavaí acreditam que o

comprometimento com o trabalho, o respeito e o amor, possam frutificar na

existência humana, e que a infância seja a fase da vida ideal para iniciar o exercício

do amor próprio, da busca pelo conhecimento e da idealização de um futuro

promissor.

4.1.2 – Adolescência

De acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), a

adolescência compreende um período de tempo entre os doze e os dezoito anos de

idade.

Essa fase da vida é marcada por grandes e significativas mudanças

corporais e psicológicas. A busca por um lugar na sociedade é, não via de regra,

demonstrado através da rebeldia. Um tipo de autoafirmação que pretende garantir

suas opiniões reforçadas pelo comportamento.

É durante essa fase que os adolescentes ingressam no mundo do

trabalho ou avançam em sua educação, estabelecem a sua própria identidade e sua

visão de mundo e começam a participar ativamente na organização do mundo ao

seu redor.

4.1.3 – Juventude

Embora seja difícil definir cronologicamente a juventude, esta ocorre entre

quinze e vinte e cinco anos. Essa fase é caracterizada pelo estabelecimento da

identidade que irá acompanhá-lo por toda a vida. Há projeções e expectativas dos

sonhos tanto diante do mundo do trabalho, quanto à vida econômica e afetiva. O

futuro começa a ser delineado. Há uma pressa no caminho para a independência

58

familiar. Relações diversas com a sociedade se faz necessárias, ao mesmo tempo

em que o jovem precisa começar a pensar sobre como irá “se manter” por si mesmo.

Com a independência e o compromisso de custear sua vida, o jovem estará

definitivamente inserido na vida adulta.

4.1.4 – Adulto

Da pessoa adulta espera-se maturidade suficiente para lidar com as

diversas situações que a vida apresenta, sendo elas boas ou não.

São muitas obrigações e desejos que cercam o universo adulto. Mas

basicamente ter um trabalho digno com salário suficiente para o sustento próprio e

da família, representa certa segurança e sentimento de pertencimento à sociedade.

A liberdade de tomar decisões e de escolher caminhos é uma das

vantagens do mundo adulto. Porém, todo o tipo de escolha será acompanhada de

consequências. Portanto, ser adulto é antes de tudo, ser extremamente responsável

por toda e qualquer ação, pois a vida não é um rascunho. É um trabalho final.

4.1.5 – Idoso

São consideradas idosas todas as pessoas com idade superior a

sessenta anos.

O acúmulo dos anos traz consigo uma vasta bagagem de todos os tipos

de experiências vividas. Logo, os idosos são pessoas ricas em vivencia, detentoras

de sabedoria e ótimas conselheiras.

Com a aumento da expectativa de vida, os governantes passaram a ter

um olhar diferenciado para a “melhor idade”. Existem hoje na saúde pública,

trabalhos voltados à prevenção de doenças, centros de atendimento diário ( Casa

Dia), em diversas praças espalhadas pelo Brasil, aparelhos de ginástica (ATI –

Academia da Terceira Idade), foram instalados.

É certo que ainda muito se tem a avançar no que diz respeito aos

cuidados com os idosos. O Estatuto do Idoso, Lei 10.742 de outubro de 2003, é

mais um passo importante em direção à proteção e manutenção dos direitos dos

idosos.

59

Apesar de todas as mudanças positivas em relação aos idosos,

envelhecer é ainda motivo de incertezas e preocupações. Cada dia com vida é

também um dia a menos de vida.

Tirar o máximo proveito de cada momento e procurar a felicidade em

todas as situações é o melhor a ser feito em todas as fases da vida, sobretudo na

velhice.

4.2 – Sociedade

A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento que visa

equalizar as diferenças geradas pelo antigo modelo econômico-social. Deve buscar

um desenvolvimento social que contemple todos os campos, quais sejam: economia,

educação, saúde, moradia e lazer. Há necessidade de se ultrapassar a visão

ideológica imposta pela globalização e desmistificar o domínio que o capital continua

exercendo em cada momento histórico.

“Queremos uma sociedade mais justa, fraterna e democrática, com

homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, visando superar os

preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres

presentes na Constituição Brasileira” ( Professores do CEP).

Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que

valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devem transcender as

barreiras do individualismo, pois a cada momento de nossas vidas estamos juntos,

construindo a nossa história de forma solidária.

Estamos empenhados na educação de pessoas que valorizem sua época

de vida e seu meio, para poder atuar positivamente na sociedade. Sabemos que o

ser humano é o sujeito principal da construção na sociedade e por conseguinte, da

história. Queremos, portanto, que este homem busque a verdade, que tenha ideias e

objetivos definidos e que seja agente de transformação social.

Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos

violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo

não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do

ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e,

finalmente, de intervir no mundo. (FREIRE, 1997 , 58 e 59)

60

4.3 – Educação

A função fundamental da educação é criar condições político –

pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a

tornar-se um ser humano, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

Segundo FREIRE, é preciso que a educação esteja em seus conteúdos,

em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir

ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e

estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a

história (FREIRE, p.42).

Sendo assim, o objetivo primeiro de toda a educação é provocar e criar

condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida

com a ação e transformação da realidade.

Desta forma, poderemos ter uma educação que defenda uma pedagogia

progressista fundamentada em processos de decisões coletiva, na socialização do

conhecimento e na construção da cidadania, como forma de crescimento do

indivíduo. (FREIRE, 1995).

4.4 - Escola

A escola deve ser democrática, aberta e trabalhar em conjunto com a

família, autoridades e líderes comunitários conscientizando cada um desses

segmentos dos seus direitos, em contrapartida com o cumprimento de seus deveres

para que se construa uma sociedade justa onde cada um tenha um papel efetivo e

se possa viver bem.

Segundo SAVIANI, p.15,

A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que

possibilitam o acesso dos saber elaborado (ciência), bem como o próprio

acesso dos rudimentos desse saber. As atividades da escola básica devem

organizar-se a partir desta questão. Se chamarmos isso de currículo

poderemos então afirmar que é a partir do saber sistematizado que se

estrutura o currículo da escola elementar. Ora, o saber sistematizado a

cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí que a primeira exigência para o

61

acesso para este tipo de saber seja aprender a ler escrever. Além disso, é

preciso conhecer também a linguagem dos números linguagem da natureza,

linguagem da sociedade. Está aí o conteúdo fundamental da escola

elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das ciências naturais e das

ciências sociais (história e geografia humanas).

Para tanto, se faz necessário o planejamento de ações que visem uma

série de transformações, a começar a recuperação da imagem da escola que deixa

de ser uma instituição assistencialista para assumir sua real e verdadeira função

social, garantir a aprendizagem de todos os alunos.

Sendo assim, a escola deve fazer bem o que tem de fazer, que é ensinar

a todos, com educadores bem preparados, num clima de acolhimento e confiança,

vivenciando experiências e aprendizagens dos conteúdos e de atitudes necessárias

para a vida, como a cooperação, a ação positiva para resolução de conflitos e

problemas, postura firme de resistência e segurança para a tomada de decisões,

criando oportunidades para que todos participem e tenham responsabilidade.

Portanto, a escola é um espaço social rico em possibilidade de trabalho cooperativo,

intelectual e criativo, onde o aluno é visto como cidadão, que constrói e reconstrói o

seu conhecimento, tendo acesso a todo conhecimento sistematizado e construído

historicamente pelo homem.

4.5 - Conhecimento

A educação escolar responde a uma necessidade histórica que o

desenvolvimento do conhecimento humano e da vida em geral coloca, a saber, a da

apropriação do saber historicamente acumulado para que o indivíduo se torne cada

vez mais um ser social. É nesse contexto da necessária formação do indivíduo, que

não se dá apenas na esfera da vida cotidiana, que se insere o trabalho educativo

nas disciplinas escolares mediante a apropriação do conhecimento científico, do

desenvolvimento da sensibilidade artística, da postura filosófica, da análise política,

de comportamentos morais, etc

Cabe a escola a mediação do saber difuso, parcial e desarticulado, que o

educando apresenta no início do processo de escolarização, para o saber

sistematizado, mais organicamente articulado ao final da escolarização do aluno,

62

favorecendo desta forma, a compreensão das relações sociais nas quais está

inserido, instrumentalizando-o para a possibilidade de superar-se, gerar

conhecimento e transformar a realidade.

4.6 - Ensino- Aprendizagem

O projeto político pedagógico deve ser entendido como uma luta pela

construção da qualidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica. Portanto, a

busca de concretização desse projeto tem como compromisso, os interesses e

necessidades dos alunos da escola pública, enfatizando o processo de

aprendizagem.

É no processo de ensino – aprendizagem que ocorre a apropriação da

cultura e o consequente desenvolvimento do indivíduo. Segundo Vigotsky a

aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com

o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como apreender o mundo se não

tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o

mundo a nossa volta.

Nesse sentido, faz-se necessário uma mudança de postura de todos os

profissionais envolvidos no processo educacional. Deve-se criar condições para que

os alunos possam desenvolver suas capacidades, desenvolver sua identidade

pessoal e social, construir valores, ter acesso ao conhecimento científico que os

preparem para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no âmbito

cultural, social e político, bem como valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura

brasileira e a universal entre outras.

Para que esse trabalho se efetive na prática cabe ao professor mediar

esse conhecimento, uma vez que ele já tenha adquirido uma aguda consciência da

realidade e uma sólida fundamentação teórica que lhe permita interpretar e

direcionar essa realidade, além de uma consistente instrumentalização, interferindo

na realidade de cada um.

4.7 – Alfabetização e Letramento

Embora o termo “letramento” remeta a uma dimensão complexa e plural

das práticas sociais de uso da escrita, a apreensão de uma realidade, seja ela de um

63

determinado grupo social ou de um campo especifico de conhecimento (ou prática

profissional) motivou a emergência de inúmeros estudos a respeito de suas

especificidades.

As palavras letramento e letrar não aparecem em dicionários atuais,

aparecendo apenas em um dicionário do século passado, alguns autores à

caracterizam como antigas. O termo atual da palavra letramento proveio da palavra

literacy da língua inglesa. Literacy vem do latim littera que quer dizer letra, mais o

sufixo cy que denota qualidade, condição, estado, fato de ser. Portanto literacy é o

estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever.

Magda Soares (1998), afirma que a denominação letramento é uma

versão, em português, da palavra inglesa “literacy”. Palavra essa que quer dizer

pessoa educada, especialmente capaz de ler e escrever (educated; especially able

to read and write).

Assim, na concepção acima delineada, entendemos que a referida autora

parte do pressuposto de que existe um “elo”, uma “conexão”, entre alfabetização e

letramento. Vamos mais adiante ainda: a autora concebe a alfabetização (aquisição

do código da leitura e da escrita pelo sujeito) como pré-requisito para o letramento

(apropriação e uso social da leitura e da escrita pelo sujeito). Subjacente a essa

concepção de letramento está a ideia de que a escrita pode trazer consequências de

ordem social, cultural, políticas, econômicas e linguísticas, “quer para o grupo social

em que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprende a usá-la” (Soares, 1998,

p.17).

A partir das ideias expostas pode-se concluir que a palavra letramento

surgiu devido às transformações sociais em curso e isso acarreta em novas

perspectivas, em novas concepções. Assim, como modificou-se o significado de

alfabetizado, modificou-se a concepção do analfabeto, percebendo-se, dessa forma,

que o letramento ultrapassa a questão do ato de ler e de escrever, diz respeito, na

verdade, ao uso que se faz da leitura e da escrita socialmente. Logo, o Colégio

Estadual busca insistentemente criar oportunidades de se aproximar os alunos ao

saber da leitura e escrita.

O letramento não é só de responsabilidade do professor de língua

portuguesa ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura

escrita, mesmo os professores das disciplinas de Geografia, Matemática, Ciências e

64

outras áreas. Alunos leem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento

específico de cada área de conhecimento. Cada professor, portanto, é responsável

pelo letramento em sua área.

Portanto, cabem aos professores, responsáveis pelo ensino da leitura e

da escrita, oferecer oportunidades de acesso à cultura escrita, ampliando as

capacidades e as experiências dos educandos de modo que elas possam ler e

escrever com autonomia.

Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras,

contemplem, de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o

letramento, ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da

língua em práticas sociais de leitura e escrita.

O profissional de educação deve ser capaz de fazer sua interferência na

realidade, o que certamente, gerará novos conhecimentos, e isto, é bem mais

elevado do que simplesmente se enquadrar na mesma. Por isso que o letramento é

um fenômeno social; logo, essa intervenção que se faz necessária pode ser

proporcionada por ele.

Para o educador se tornar um "professor-letrador" necessário se faz,

primeiramente, obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e,

sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e

investigação, que geram subsídios-suporte.

Segundo pesquisadores, o ato de aprender "é construir, reconstruir,

constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do

espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois

sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados,

lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários aspectos,

como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o

educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário é

que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua

formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática",

e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará".

65

4.8 - Educação Inclusiva

De acordo com a lei 9394/96 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) capitulo V,

a Educação Especial é direito de todos alunos que precisam de um ensino

especializado e é dever do estado garantir esses direitos preferencialmente na rede

regular de ensino. A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas

especificidades e singularidades e isso é válido para todos, não só para os que

possuem algum déficit.

A efetivação da inclusão exige a superação de vários desafios:

estabelecimento de novas formas pedagógicas, capacitação dos professores para

saber lidar com diferentes modos de aprendizagens dos alunos, as famílias devem

aprender a aceitar as diferenças e o próprio educando com necessidades educativas

especiais precisam participar ativamente de seu processo de escolarização.

É importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como

iguais, anulando as diferenças. A diversidade é um elemento extremamente

enriquecedor para a aprendizagem, portanto os alunos devem perceber, identificar e

saber lidar com as diferenças.

A inclusão, antes de tudo como um processo educacional gradual e

interativo que respeita às singularidades de cada ser humano, oferecendo respostas

às suas necessidades e particularidades.

4.9 - Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais

Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes

étnicas e culturais.

Sendo assim, em uma sala de aula estão reunidos educandos e

educadores de gêneros diferentes; religiosidades, grupos étnicos, culturais,

trajetórias de vida, saberes acumulados, especialidades vividas, temporalidade,

concepções, etc. Devemos reconhecer que a diferença não pode ser considerada

como marginalidade ou “minorias” e perceber o quanto a pluralidade é fértil e

colaborativa.

Desenvolver um trabalho pedagógico acolhedor, alternativo e sustentável

que permita encontrar novos paradigmas úteis e abrangentes, é nesse foco que o

ensino-aprendizagem tem que apresentar uma ação reflexiva onde o docente

mediador do processo ensino aprendizagem deve oportunizar as manifestações

66

pluralistas que podem contribuir para o equilíbrio sócio-cultural na sala de aula e na

comunidade.

4.10 - Cidadania

A educação como instrumento de formação da cidadania deve ser

entendida como a participação ativa das pessoas na vida do país e construída no

dia a dia. A maneira como homens e mulheres manifestam sua aprovação ou sua

critica, como reivindicam explicações, como se mobilizam por determinadas causas

objetivando uma sociedade melhor.

Marshall H. (1967) sociólogo britânico, define cidadania como a

participação integral do indivíduo na comunidade política e distingue três tipos de

direitos: os direitos civis, aqueles direitos que asseguram as liberdades individuais;

os direitos políticos, aqueles que garantem a participação dos cidadãos no exercício

do poder político; e os direitos sociais, aqueles que asseguram o acesso a um

mínimo de bem-estar material. O argumento do autor segue a seguinte lógica:

garantidos os direitos civis, as pessoas lutariam por direitos políticos e,

consequentemente, conquistariam direitos sociais.

4.11 - FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

Tendo como ponto de partida a sociedade presente, e por se pretender

uma nova constituição da mesma, é necessário que a escola tenha clareza de sua

responsabilidade para a superação desse modelo social posto.

...As demandas acerca da educação, saúde e assistência social na

Constituição Federal de 1988 instituíram direitos que instalaram outras

lutas, protagonizadas por grupos sociais que reivindicaram a efetivação

destes direitos. Por exemplo, legislações relacionadas aos direitos da

criança e do adolescente, das mulheres, das comunidades indígenas, do

campo, quilombolas e outras minorias que conquistaram espaço na

legislação brasileira, redefinindo a ampliação do conceito de pluralismo e

diversidade. A Constituição Federal no artigo 3º, inciso IV define como um

dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, “promover o

bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e

quaisquer outras formas de discriminação.

Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I , pág.11

67

A proposta Pedagógica de instituição humanista e sociointeracionista

valoriza o processo de ensino e aprendizagem integral, no qual o aluno é inserido

em contextos cujo propósito é fazer com que ele seja autor e ator no

desenvolvimento da aprendizagem. Para isso, a instituição de ensino deve oferecer

um ambiente desafiador, que permita o desenvolvimento físico, emocional,

intelectual e ético dos estudantes.

A Formação Humana busca a integralidade do ser e pensar de cada

indivíduo no mundo. Essa formação prepara o ser humano para produzir as

condições de reprodução da sua vida e das formas sociais da sua organização.

Assim, ele poderá construir o seu modo de vida livremente, reconhecendo seus

direitos e deveres, tendo autonomia para organizar os modos de existência e sendo

responsável pelas suas ações, tornando-se um ser humano ético, superando os

paradigmas sociais ainda impostos veladamente, no que se refere a todo tipo de

preconceito e discriminação, entendendo e respeitando a pluralidade e a

diversidade social, os direitos do próximo, bem como o meio ambiente.

A formação integral dos alunos trabalha as relações humanas de forma

mais ampla, indo além dos aspectos da racionalidade ou cognição, dando relevância

às artes em geral, ao desenvolvimento de dimensões afetivas, aos valores e ao

bem-estar do indivíduo.

Para tanto a educação deverá ser de qualidade onde seja desenvolvido

um saber sistematizado comprometido com as questões sociais, culturais, políticas e

econômicas. A escola, portanto, deve ser o lugar de crescimento mútuo sendo que a

mesma situa-se dentro de um contexto histórico que se constitui e reconstrói perante

a sociedade, assim ela deve resgatar seu verdadeiro papel preocupada com o

conhecimento científico que tenha uma estrutura física e recursos humanos

adequados, com condições suficientes para atender as necessidades atuais que

seja realmente aberta, que prepare seus alunos para a criticidade, reflexão,

participação, que atenda às necessidades de seus educandos, que estabeleça um

clima de troca, de diálogo, de inter-relação, de superação, de enriquecimento mutuo,

em que tudo é relacional, transitório, indeterminado e está sempre em processo.

68

4.12 - Trabalho

Trabalho classifica como ação humanizadora por meio do

desenvolvimento de todas as potencialidades do ser humano. Na sua complexidade,

cada vez mais exige do trabalhador a capacidade de comunicação através do

domínio das formas tradicionais e das novas linguagens, da autonomia moral e

ética, da capacidade de comprometimento e entendido em sua forma mais ampla

de construção do homem e da sociedade.

As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho se

constituem em enormes desafios para a educação. O capitalismo vive um padrão de

acumulação decorrente da globalização da economia e da reestruturação produtiva,

o que demanda um projeto educativo para os trabalhadores, independentemente da

área em que atuam e do grau de qualificação. Nesse contexto, requer a construção

de um conceito de trabalhador que atue a partir de uma sólida base de

conhecimentos científico-tecnológicos e sócio-históricos, e ao mesmo tempo

acompanhe a dinamicidade dos processos de seu tempo.

4.13 - Tecnologia

As tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana e

compreendem as ferramentas desde as mais simples até os microprocessadores e

constituem-se um conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente

aplicáveis à produção, a melhoria de bens ou serviços.

A simples presença das tecnologias na escola não é, por si só, garantia

de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um

ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações. O

domínio da tecnologia só faz sentido, quando se torna parte do contexto das

relações entre homem e sociedade, e que possam de fato contribuir para formação

de cidadãos competentes, críticos, conscientes e preparados para a realidade em

que vivem.

Conhecer as novas tecnologias, implica em aprendizagens e

procedimentos para utilizá-las e, principalmente, de habilidades relacionadas ao

tratamento da informação, ou seja, aprender localizar, selecionar, julgar a

69

pertinência, procedência, utilidade, assim como a capacidade de criar e comunicar

por esses meios.

4.14 - Cultura

A cultura pode ser entendida como maneira de viver de um grupo,

sociedade, país ou pessoa. Como produto social, constitui um conjunto de códigos

simbólicos reconhecíveis pelo grupo que são transformados e reformados de

maneira permanente em toda a vida. Os fenômenos culturais são extremamente

complexos, plural, históricos e dinâmicos, não sendo passíveis de concepções

categóricas ou fixas.

Para Candau (1994), “ a problemática das relações entre diversidade

cultural e cotidiano, o escolar constitui um tema especial de relevância para a

construção de uma escola verdadeiramente democrática. Neste momento, dada a

sensibilidade crescente em relação a esta problemática, é importante que, cada vez

mais, não limitemos a imitar a experiência de outros países e nos empenhamos em

construir caminhos a partir de nossa formação histórica, cultural e social, da

configuração multicultural específica da sociedade brasileira, a partir do

reconhecimento dos esforços e buscas, certamente limitados e ainda embrionários,

que estão realizados entre nós nesta perspectiva”.

Na visão de Banks, a educação multicultural é um movimento reformador

destinado a realizar grandes mudanças no sistema educacional. Concebe como

finalidade da educação favorecer que todos os educandos “desenvolvam

habilidades , atitudes e conhecimentos necessários para atuar no contexto de sua

própria cultura étnica, no da cultura dominante, assim como para interagir com

outras culturas e situar-se em contextos diferentes de suas origens” (Banks, 1999,

p.2).

A educação frente a realidade multicultural expressa a dificuldade em lidar

e articular igualdade e diferença, contudo o propósito é que se entrelacem no

desenvolvimento das relações sociais e nos processos de reconhecimento mútuo,

preparando os educandos para lidarem com as inúmeras e diversificadas tensões,

na luta de construir uma sociedade mais democrática.

70

4.15 - Currículo

O Currículo Escolar “deve ser reflexo da produção humana construída no

coletivo da escola de forma intencional, com clareza da função precípua e específica

da escola, na transmissão, apropriação e socialização do conhecimento, no espaço

institucional que se constitui a escola e lhe confere sentido social no processo de

transformação” (Yvelise Freitas de Souza Arco-verde, Desafios Educacionais

Contemporâneos e o Currículo Escolar).

Segundo Sacristán, currículo é o conjunto de conhecimentos ou matérias

a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade

de ensino com atividades planejadas, devidamente sequencializadas e ordenadas

metodologicamente para que os alunos melhorem a sociedade em relação à

reconstrução social da mesma.

Nesse sentido a concepção de currículo adotada pela escola é a

pedagogia histórico-critica que tem como fundamento as concepções do Método

Dialético de Elaboração do Conhecimento, baseado em Marx e na Teoria Histórico-

Cultural elaborada por Vigotsky. Esse método caracteriza pelo movimento do

pensamento através da materialidade histórica da vida dos homens em sociedade. .

Segundo Vigotsky, as mudanças que ocorrem no individuo tem sua raiz

na sociedade e na cultura. Defendendo a ideia que no desenvolvimento do individuo

estão presentes os processos da maturação do organismo, o contato com a cultura

produzida historicamente pela humanidade e as relações sociais é que permitem a

aprendizagem.

A escola é lugar privilegiado para este desenvolvimento, onde o ritmo de

aprendizagem é acelerado e o contato com a cultura é feito de forma sistemática,

intencional e planejada.

A partir dessa concepção Vigotsky constituiu o conceito de Zona de

Desenvolvimento Proximal, são potencialidades que as crianças podem desenvolver

a partir do ensino sistemático.

A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de

desenvolvimento real, que se determina quando as crianças conseguem solucionar

problemas de forma independente sem ajuda de terceiros e o nível de

desenvolvimento potencial é determinado quando estas solucionam os problemas

com o auxilio ou orientação do professor ou colaboração dos colegas. Desta forma a

71

aprendizagem é um processo essencialmente social, ocorre na interação entre as

pessoas e o desenvolvimento é resultado desse processo, sendo a escola o lugar

privilegiado para esse estímulo.

Nessa perspectiva, todos os envolvidos no processo educativo tem valor,

o professor é fundamental, o colega de classe é importante, o plano de ação, o

projeto da escola com ênfase na gestão democrática é essencial.

O currículo a ser implementado na proposta pedagógica de nossa

instituição de ensino, terá base disciplinar, permitindo desenvolvimento de projetos

multi e interdisciplinares.

4.16 – Avaliação

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Deve-se relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação escolar consiste num processo sistemático e rigoroso de

coleta de dados, que se realiza desde o início do processo de conhecimento,

tornando-se disponível como informação contínua de aprendizagem e referências

para formar juízo de valor, de modo a indicar caminhos a serem trilhados na busca

do aprendizado e consequentemente o desenvolvimento do educando.

Os dados coletados por meios de instrumentos devem ser lidos com rigor

científico, possibilitando à escola promover a reformulação do currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino. Nesse sentido, a avaliação não

deve ser entendida como um instrumento estático e linear, mas como observação de

um processo dinâmico, que busca obter informações sobre o que foi aprendido e de

que maneira. Deve servir como elemento de reflexão para o professor sobre sua

prática pedagógica e como instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência

de seus avanços, dificuldades e possibilidades.

72

4.17 Concepção de mundo

A concepção de mundo dentro da escola diz respeito aos conhecimentos,

valorizando os elementos sociais e culturais dos mesmos. Essa concepção deve

partir do processo histórico já desenvolvido buscando aprimora-lo.

É essencial que a escola faça analises e reflexões a respeito das diversidades

e da integração. A escola precisa se apropriar de métodos estratégicos, que

possibilite o desenvolvimento com a construção da cidadania.

A orientação educativa deve ser pautada nos conteúdos, vinculado às

realidades sociais, buscando trabalhar com métodos que tenham uma relação direta

com a realidade da comunidade e, portanto, do indivíduo. Assim o aluno a partir

dessa experiência sócio/cultural poderá interagir ativamente do processo de

aprendizagem.

4.18 Gestão Escolar

4.19 Concepção de Cuidar e Educar

Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência,

estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em

concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à

infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação

e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por

regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa teoricamente, inova

tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implicam reconhecer que o

desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em

momentos e compartimentados. A criança é um ser completo, tendo sua interação

social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em tempo

integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a

criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de

proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e

responsabilidade.

73

4.20 Concepção de Tempo e Espaço Pedagógico

A palavra tempo se refere ao tempo cronológico, ao tempo físico e

socialmente estabelecido. Ressaltamos aqui a questão do tempo e do seu espaço

pedagógico que se constitui na organização do trabalho pedagógico. Na escola o

tempo segue o calendário escolar que determina quando será o início e o término do

ano letivo, indicando quando serão as férias, os períodos escolares em que o ano

será dividido, bem como os feriados cívicos e religiosos, os períodos destinados às

avaliações, os períodos para reuniões, conselhos de classe e capacitações

pedagógicas, entre outras funções que o mesmo exerce.

Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico torna-se indispensável à

reformulação do seu tempo sempre que necessário, para que se estabeleçam

períodos destinados aos estudos e para que haja reflexão de todos os envolvidos na

ação pedagógica, assim fortalecendo os vínculos da escola como instância de

educação continuada. De modo que, a partir do comprometimento do professor com

ensino e aprendizagem teremos métodos diversificados para suprir as necessidades,

e que sejam motivadores assim despertando o interesse dos alunos.

4.21 Concepção de Formação Continuada

A formação continuada é de suma importância para os docentes e demais

profissionais envolvidos na educação. O educador é um profissional que necessita

estar em constante aprendizagem, ou seja, uma busca de conhecimentos de novas

práticas pedagógicas e novos métodos que possam suprir a demanda encontrada.

Desta forma, aprimorando os conhecimentos e buscando novas alternativas de

ensino que acompanhem a realidade encontrada, o ensino se torna significativo e

motivador.

Vale ressaltar que sem a formação continuada o professor não conseguirá

desenvolver e acompanhar as transformações que ocorrem na sociedade, e

consequentemente usando métodos que não alcançam os objetivos propostos. É

preciso dizer que, nesse processo de reconfiguração da profissão docente e de

invenção de uma nova identidade profissional, a formação contínua ocupa um lugar

decisivo.

Além da formação continuada vários fatores são necessários para que o

74

ensino seja executado de maneira satisfatória, uma infraestrutura adequada que seja

compatível às necessidades de um ensino de qualidade e que os profissionais

possam se apropriar de conhecimentos fundamentais que possa abranger todos os

aspectos, de maneira crítica e ciente do seu compromisso com a transformação

social.

Neste estabelecimento de ensino a formação continuada acontece por meio

de Semanas Pedagógicas organizadas pela Secretaria de Estado da Educação no

início do primeiro e do segundo semestres, são realizadas no próprio colégio e

desenvolvidas pela equipe pedagógica.

No decorrer do ano letivo são disponibilizados cursos pela SEED ou pelo

Núcleo Regional de Educação, a participação fica de acordo com o interesse do

docente. Durante as reuniões pedagógicas são abordados pautas relacionados à

realidade e a necessidade encontrada no determinado momento.

4.22- Conselho de classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da

escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo

ensino e aprendizagem. Após analisar as informações e dados apresentados, e

intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno

formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

É aqui entendido, de acordo com DALBEN, como “um órgão colegiado,

presente na organização da escola, em que os vários professores das diversas

disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica, direção, reúnem-se para refletir e

avaliar o processo pedagógico desencadeado em cada turma”.(DALBEN, 2004, p. 31).

4.23 - Gestão Democrática da Escola

A Gestão Democrática da escola é responsável pela administração,

elaboração e acompanhamento do projeto de educação que se deseja. A gestão é

aqui entendida como um “fazer coletivo” que leva em consideração a sociedade em

que vivemos e suas constantes mudanças, as quais irão influenciar a qualidade e a

finalidade da educação.

75

A participação, a democratização da escola se expressa no aprendizado

de práticas democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se como um

exercício permanente de formação de sujeitos participativos e democráticos. Valores

e princípios da Gestão Democrática:

O aluno é sujeito do processo, razão de ser da escola.

O Projeto Político-Pedagógico define as políticas de educação da escola.

O eixo do poder está situado no Conselho Escolar.

Abertura de espaços para a implementação de experiências inovadoras, para

o espírito científico criador e para a livre expressão da pluralidade.

A coerência entre o discurso e a prática.

A cultura do querer fazer em lugar do dever fazer.

O cultivo do clima organizacional positivo que leva as pessoas ao desafio da

construção coletiva e à valorização profissional e afetiva, que gera o prazer

de frequentar o ambiente de trabalho.

O compromisso com a democracia, com a defesa dos direitos humanos, com

a não discriminação e com a preservação do meio ambiente.

.As responsabilidades e ações de cada um estejam claramente atribuídas

pelo coletivo.

Os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente, pois são

inerentes à condição humana emancipada e resultam da pluralidade dos

saberes e visões de mundo, que constituem a riqueza da instituição.

A informação flua límpida e transparente, pois é a matéria-prima da gestão.

Proporcionar condições ao educando, para participar de todo processo

escolar, estimulando, organizações em eventos com o apoio do APMF e o

Conselho Escolar.

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações conscientizando sempre a comunidade para importância desta

ação.

Incentivar e acompanhar os estágios não obrigatório, efetivados pelos alunos

e desenvolvidos em ambiente de trabalho, que vise à preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando regularmente a

escola, de acordo com a legislação em vigência.

76

4.24 - Estágio Não Obrigatório

Segundo a Lei nº11. 788, de 25 de setembro de 2008, Art. 1º, “Estágio

é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que

visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando

o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de

ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional de jovens e adultos”.

O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e da

proposta pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga horária e

requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio não-obrigatório é

atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a

compreensão dos princípios científicos-tecnológicos e históricos da produção

moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no ambiente

de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo do trabalho,

portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo

conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das

etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além

de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

4.25 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA

Atendendo a Instrução n°012/2014 – SUED que orienta a oferta de

Atividades da Educação Integral em Jornada Ampliada, para as instituições da rede

pública estadual de ensino, o colégio oferta duas Atividades Complementares

Curriculares em contra turno, que são FUTSAL e o Voleibol. De acordo com a

Instrução 012/2014 SUED, no item 2.1 - Aulas Especializadas de Treinamento

Esportivo – AETE:

“... As aulas Especializadas de Treinamento Esportivo - AETE têm por objetivo desenvolver e identificar talentos esportivos no contexto da escola, formar e organizar equipes esportivas e participar dos Jogos Escolares do Paraná e outros eventos similares, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação e/ou comunidade. “

77

E conforme o item 2.1.1 da mesma instrução que ressalta a importância

de possibilitar aos alunos e alunas o acesso às práticas esportivas, objetivando o

desenvolvimento de habilidades específicas de acordo com a idade; possibilitando

também a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos dentro da escola; e

oportunizar a formação de equipes para participar dos Jogos Escolares do Paraná

ou outros eventos afins. Dessa forma, a instituição acredita que essas atividades irão

desenvolver no aluno maior responsabilidade, disciplina, noções de ética e tantos

outros comportamentos necessários para exercerem sua cidadania em todos os

contextos sociais.

4.26 - Educação em Direitos Humanos

No atual governo o eixo fundamental das políticas públicas é a Educação

em Direitos Humanos. Atribuímos a isso o perceptível avanço destas políticas no

que diz respeito à busca e à garantia de que os cidadãos tenham conhecimento

sobre o que são os Direitos Humanos e a diferença que isso causa na vida da

sociedade.

A escola por sua vez tem o compromisso de suscitar a educação formal e

não formal dos(as) alunos(as) em direitos humanos, contribuindo para a formação da

cidadania.

A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação

de uma cultura de respeito à dignidade humana através da

promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da

igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da

paz. Portanto, a formação desta cultura significa criar, influenciar,

compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes,

hábitos e comportamentos que decorrem, todos, daqueles valores

essenciais citados – os quais devem se transformar em práticas.

Maria Vitória Benevides in Educação em Direitos Humanos: de

que se trata? Acesso

http://www.hottopos.com/convenit6/victoria.htm in 29/08/2016.

78

O indivíduo que conhece os direitos humanos fundamentais passa a

respeitar a pluralidade e a diversidade sexual, étnica, racial, de crenças religiosas e

culturais.

Esta instituição valoriza e fomenta a educação em Direitos Humanos,

Educação Ambiental, a Educação Especial, a educação voltada à prevenção de

violências e uso de álcool e outras drogas, ao respeito ao Estatuto do Idoso, de

maneira global e permanente, visando não só a construção da cidadania, mas a

melhoria de qualidade de vida social, pois dessa forma considera-se que haverá um

combate a qualquer tipo de discriminação e haverá a promoção do respeito pelas

diferenças sejam elas de qualquer natureza.

5 – PLANEJAMENTO

5.1 – Linhas de Ações

A gestão democrática é altamente necessária para que a escola tenha

condições mínimas de responder aos anseios da sociedade, na formação do

indivíduo para o trabalho e para a vida. Nesse sentido, faz-se necessário

direcionarmos o trabalho pedagógico nas seguintes ações:

Criação de projetos que ofereçam condições ao educando de participar de

eventos que estimulem a aprendizagem, cognitiva e o desenvolvimento físico e

emocional.

Divulgação e informações à comunidade escolar sobre os projetos a serem

desenvolvidos pela instituição escolar (atividades lúdicas, esportivas, artísticas,

culturais e sociais) que apresentem e valorizem as diferentes expressões da

comunidade.

Participação da comunidade escolar em atividades que colaborem com a

melhoria, manutenção e conservação dos equipamentos existentes nos diferentes

espaços da escola.

Aquisição de novos materiais para a melhoria da qualidade da educação.

Participação das instâncias colegiadas em todos os segmentos da escola.

79

Garantir o direito da família de ter acesso às informações e orientações sobre

programa curricular da escola, frequência e rendimento escolar, participando

efetivamente do processo do desenvolvimento escolar do filho.

Capacitação dos profissionais de educação e agentes educacionais que

compõe o quadro da instituição, atualizando permanentemente.

Fortalecer o vínculo afetivo dos profissionais da educação e aos educandos

através de dinâmicas que promovam o desenvolvimento intra e inter-pessoal.

Conscientização do colegiado, segundo os princípios da inclusão da

necessidade de respeito ao outro levando em conta a diversidade humana e a

igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos.

Educação ambiental (agenda 21), que não se limite a projetos, mas que o uso

racional dos bens naturais sejam uma realidade.

Conscientização do colegiado da importância dos impostos para o

crescimento do município, estado e país e que esta consciência tenha início nos

bancos escolares (Educação Fiscal).

Comprometimento dos educadores nas questões que envolvem o processo

ensino aprendizagem (domínio do conteúdos curricular, metodologias ligadas aos

recursos didáticos pedagógicos, redistribuição do uso dos laboratórios para os

diversos níveis e modalidades de ensino, a fim, de que todos alunos e professores

tenham acesso).

Integração da equipe pedagógica com agentes de apoio I e II, e integração da

própria equipe pedagógica.

Elaboração de projeto para reduzir a evasão escolar, com estratégias em

cada área buscando minimizar a ausência do aluno em cada curso ou modalidade.

Proposição de ações para reduzir o índice de repetência na escola, fazendo

uma ponte entre família e instituição.

Viabilizar e estimular o trabalho da Equipe Multidisciplinar, campanhas de

prevenção à Dengue, Zika e Chicungunya, Semana de Integração Família e escola,

bem como o CICA , PROEMI, Olimpíadas de Matemática e Língua Portuguesa,

PIBID de Matemática e Geografia, e outras iniciativas, ou parcerias que venham

contribuir para a formação da cidadania do(a) aluno(a).

80

Criação de mecanismos de segurança na escola de maneira a minimizar a

violência e indisciplina escolar, tais como: sistema de filmagens e monitoramento,

catraca na entrada de alunos, etc.

Oportunizar cursos de informática, dirigidos aos professores e funcionários

visando a inclusão digital de todos.

Estudos sobre a avaliação buscando dar subsídio aos educadores quanto à

esse assunto, bem como garantir o cumprimento da LDB e Regimento Escolar.

Direcionar o trabalho da Biblioteca para que esta seja uma ferramenta ou

meio onde o aluno possa criar hábitos de leitura e estudos.

Ampliação de parcerias com instituições da comunidade que possam

contribuir para aprendizagem e convivo social, dando oportunidade aos educandos

de participar de projetos existentes em nossa cidade.

Garantir a reposição das eventuais faltas, sem atestado médico, dos(as)

docentes e agentes educacionais I e II no prazo de 30 (trinta)dias, sob pena de

registrar a falta no Relatório Mensal de Faltas (RMF).

De acordo com os apontamentos realizados no plano de ação da Semana

Pedagógica as ações do colégio serão com vistas a superar as dificuldades em cada

dimensão apontada:

DIMENSÃO PRÁTICA PEDAGÓGICA

REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM

REALIZADAS

Os docentes elaboram e

cumprem o que está

previsto no PTD?

-Conscientizar todo corpo

docente da importância de

se fazer e cumprir.

-acompanhamento

pedagógico;

-reuniões na semana

pedagógica e horas

atividade;

Há contextualização dos

conteúdos disciplinares?

-padronizar por

componente curricular;

- dificuldade em adequar

algumas disciplinas e

-pesquisa e planejamento;

-produção e elaboração

de materiais didáticos

81

conteúdos. específicos.

Há variedade de

estratégias e recursos de

ensino –aprendizagem

utilizados pelos docentes?

-ajustar conteúdos a carga

horária;

-aplicar estratégias e

recursos;

-preparar o ambiente e os

recursos e os mesmos

funcionarem.

-planejamento das aulas

-produção de textos,

seminários, utilização dos

laboratórios , pesquisas;

-profissional para

manusear e ou preparar

os recursos

Há atendimento

Educacional

Especializado/AEE?

-manter a frequência dos

alunos

-disponibilizar

profissionais que atendam

o Ensino Médio

-contato com a família e

conscientização dos

quanto a necessidade

-solicitar liberação ao NRE

As questões sócio-

educacionais são

consideradas nas práticas

pedagógicas?

- Formação continuada;

- Combate a evasão

escolar

- Integração das famílias

na escola

- Incentivar os

profissionais a

participarem de formação

continuada quando

ofertadas pelo NRE, ou

através deste.

- Conscientização dos

alunos dos alunos através

de palestras , ou outros

mecanismos encontrados

pela escola no decorrer do

ano letivo.

- Semana de Integração

da Família -Escola

DIMENSÃO AVALIAÇÃO

REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM

REALIZADAS

É realizado o - Realizar recuperação - avaliações diferenciadas

82

acompanhamento

periódico e contínuo do

processo de

aprendizagem dos alunos

e promovida a

recuperação paralela, se

necessária, pelos

docentes? Sim.

com todos os alunos ,

inclusive os que não

necessitam da mesma;

Há diversificação dos

instrumentos de avaliação

dos alunos, considerando

as especificidades e

metodologias utilizadas

pelos docentes? Sim.

- Oferecer diferentes

instrumentos de avaliação;

- Conhecer o PPC e

Regimento Escolar;

- Desenvolver diferentes

metodologias e

procedimentos de acordo

com os conteúdos

São utilizados os

indicadores oficiais de

avaliação das escolas e

redes de ensino para

replanejamento da prática

pedagógica? Sim.

- Criação de estratégias

que contemplem as

defasagens educacionais.

- Metodologias e

instrumentos

diversificados.

Há formas de avaliação

dos profissionais da

escola? Sim.

Avaliar justamente os

profissionais.

- Conscientizar e

incentivar os profissionais

em relação as suas

responsabilidades

laborais.

Há inserção dos alunos no

mundo do trabalho? (para

os colégios com Educação

profissional)

-Aumentar o número de

vagas para atender a

demanda.

- Rever o contrato de

trabalho atrelando o

compromisso com a

escola.

ACESSO, PERMANÊNCIAS E SUCESSO NA ESCOLA

REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM

REALIZADAS

Há abandono da escola - superar o abandono - Alertar professores (as)

83

pelos alunos? O

documento Caderno do

Programa Combate ao

Abandono Escolar é

conhecido e suas

orientações são

efetivadas? Sim.

escolar;

- melhorar a comunicação

entre professores(as) e

equipe pedagógica quanto

as faltas dos(as)

alunos(as).

sobre a importância da

atenção deles(as) quanto

a falta dos(as) alunos(as)

e comunicar a equipe

pedagógica;

- Divulgação do relatório

atualizado para o(a)

professor(a) preencher e

enviar para a equipe

pedagógica;

Há formas de acolhimento

e de recuperação de

conteúdos para os alunos

que retornam do

abandono? Sim.

- Estrutura para acolher

os(as) alunos(as).

- estruturar o projeto

existente.

A escola tem formas de

atender aos alunos com

defasagem de

aprendizagem? Sim.

- superar a defasagem de

aprendizagem.

- Sala de apoio;

- Sala de recurso

multifuncional;

-PIBID

A escola com educação

profissional possui

parcerias para

estagiários? Sim.

- maior número de vagas

para estagiários;

-melhor remuneração.

- Maior divulgação dos

cursos profissionalizantes;

- Convidar empresários

para palestras.

A escola propõe formas

de melhorar a qualidade

de ensino e a taxa de

aprovação? Sim.

- melhorar a qualidade de

ensino e a taxa de

aprovação;

- conscientizar corpo

docente sobre a

importância da

diversificação das

metodologias de ensino e

avaliações utilizadas em

sala de aula;

- conscientizar alunos (as)

e responsáveis por eles

sobre a importância da

84

participação nas Salas de

Apoio, SRM e PIBID.

AMBIENTE EDUCATIVO

REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM

REALIZADAS

O ambiente da escola é

cooperativo e solidário?

Tratar todos com

igualdade e respeito

Estabelecer o diálogo com

intervenções conforme o a

necessidade

Há comprometimento

entre professores, alunos

e pais?

Fazer com que pais e

alunos valorizem a escola

Reuniões com pais e

alunos

Há respeito entre todos na

escola?

Respeitar os direitos

individuais

- intervenções individuais

e coletivas de acordo com

a situação;

Há discriminação ou

preconceito evidenciado

na escola?

Reduzir ainda mais, as

atitudes de preconceitos e

discriminação.

- Momentos de reflexão

sobre diversidade.

A disciplina existente no

espaço escolar permite a

atenção necessária aos

processos de ensino e

aprendizagem?

- Melhorar as atitudes de

respeito em relação aos

professores e colegas de

sala.

- Conscientizar que as

vítimas de

preconceito/discriminação

estão respaldadas pela lei.

5.2 Calendário escolar

O Calendário Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional, é elaborado com a participação do

Núcleo Regional de Educação de Paranavaí e complementada com as atividades

anuais da escola.

A Carga Horária mínima estabelecida por este Colégio é de 800

(oitocentas) horas, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar,

conforme o artigo 24, I, da LDB nº 9394/96. Ainda, consta do calendário:

Início e término das atividades docentes;

85

Reuniões pedagógicas e/ou administrativas;

Feriados e/ou antecipações;

Recessos escolares;

Capacitação de docentes;

Período de férias;

Atividades culturais.

Conselho de Classe.

As reuniões do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, das

Atividades Extra-Classe e orientações para os pais, serão realizadas de acordo com

as necessidades do Colégio no decorrer do ano.

A Escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga horária

em período contrário e/ou aos sábados sempre que necessário, garantindo assim, o

cumprimento da lei. A reposição das eventuais faltas, sem atestado médico, deverá

ser realizada no prazo de até 30 dias a partir da data da falta.

Os atestados médicos dos profissionais deverão ser protocolados na

secretaria do colégio em 24 horas. As turmas que porventura ficarem sem aulas

serão atendidas, sempre que possível, por professores de outras disciplinas em

forma de troca de aulas ou pela equipe pedagógica, e o professor faltante aplicará

atividade domiciliar.

Já os atestados médicos dos alunos deverão ser protocolados na

secretaria do colégio no prazo de 72 horas.

As alterações do Calendário Escolar, determinadas por motivos

relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para as

providências cabíveis.

Ações Didático-Pedagógica:

5.3 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA: Matrícula dos alunos e

elaboração das atividades

A direção, a equipe pedagógica e também o(s) professor(es)

responsável(eis) pelas Atividades de Ampliação de Jornada ACCC’s divulgarão as

86

modalidades ofertadas e incentivarão os alunos a realizarem as inscrições e a partir

destas as matrículas são realizadas.

A elaboração das atividades respeitará a ordem as fases indicadas no

item 2.1.3 da Instrução 012/2014 - SUED. Além disso, serão planejadas e

desenvolvidas a partir do PTD que é baseado na PPC, com vistas a atender os

objetivos já apontados anteriormente neste PPP. As atividades de Ampliação de

Jornada tem seu acompanhamento presencial pelo pedagogo e pelo registro das

ações no Sistema CELEPAR.

O planejamento das aulas deverá ser pensado com aulas atrativas e

diversificadas para o(a) aluno(a), objetivando o desenvolvimento e identificação de

talentos esportivos dentro da escola, além de organizar equipes esportivas para

participar dos Jogos Escolares do Paraná e outros eventos afins.

5.4 - Salas de Apoio à Aprendizagem

As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do programa de

Ampliação de Jornada conforme a instrução nº 007/2011 SUED/SEED e têm o objetivo

de atender os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem relacionados

aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática na 6º

ano e 7º ano do Ensino Fundamental.

Essas Salas de Apoio á Aprendizagem devem funcionar em contra turno,

organizadas no máximo por vinte alunos por turma, sendo quatro horas-aulas

semanais para cada disciplina.

A seleção dos alunos se dá na sala de aula comum através de

observações feitas pelo professor que diagnostica as dificuldades referentes aos

conteúdos básicos, pontuando a situação em que se encontra em relação a cada

conteúdo considerando o nível de conhecimento esperado do aluno concluintes das

séries finais.

Encaminha-se para sala de apoio propondo metodologias adequadas às

necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades da classe comum,

visando a superação das dificuldades apresentadas.

Os alunos são atendidos nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática do 6º e 7º ano, nas terça e quinta-feira, das 7h30min às 11h05min.

87

5.5 Programas

Alguns programas que a escola contempla:

SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar: tem

como objetivo o atendimento educacional aos educandos em tratamento de

saúde, superior a noventa dias, permitindo-lhes a continuidade do processo

de escolarização.

Combate ao Abandono Escolar: é um programa que objetiva resgatar

alunos por meio de ações entre a Rede de Proteção à Criança e ao

Adolescente e a Escola para prevenir a evasão escolar.

PROEMI - Programa Ensino Médio Inovador: visa fortalecer a educação com

propostas inovadoras para o Ensino Médio, diminuindo o abandono escolar

por parte dos alunos que estudam no período noturno, através de

investimentos que possibilitem inovações da metodologia, tecnologia e

materiais utilizados pelos professores.

Sala de Recursos Multifuncional: é um Atendimento Educacional

Especializado - AEE de natureza pedagógica que dá suporte às necessidades

educacionais dos alunos. Tem como finalidade oferecer o que não é próprio

do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais

específicos, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar as

necessidades educacionais do aluno.

Equipe Multidisciplinar: é composta por profissionais do colégio e pessoas

da comunidade para constituir um grupo misto de estudo, discussão, debate e

implementação de ações no ambiente escolar sobre a História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, valorizando o respeito à diversidade étnico-

racional.

5.6– Ações Referentes à Flexibilização do Currículo

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh)

objetiva o atendimento educacional aos educandos que se encontram

impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de internamento

hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de

escolarização, a inserção e a reinserção no ambiente escolar.

88

Os alunos do colégio que apresentarem atestado médico com

afastamento superior a noventa dias consecutivos e por ventura necessitarem de

atendimento hospitalar, serão assistidos por profissionais contratados pela

mantenedora. O desenvolvimento dos conteúdos escolares terá como base o Plano

de Trabalho Docente elaborado pelos professores de cada disciplina.

Os alunos que se ausentarem das aulas por motivo de doença e

apresentarem atestado médico com períodos superiores a onze dias e inferiores a

noventa dias, receberão os conteúdos escolares em forma de trabalhos e atividades

que serão organizados pelos professores que ministram aulas nas respectivas

turmas. Para facilitar a execução dos trabalhos e atividades, os alunos poderão

utilizar os Livros Didáticos, textos de apoio, pesquisas na internet, bem como outros

materiais pertinentes.

Um cronograma de entrega e recebimento dos trabalhos será elaborado

pela equipe pedagógica. Os responsáveis pelos alunos deverão buscar e entregar

as atividades nas datas previstas.

A flexibilização do currículo à alunas gestantes ou em licença maternidade e

alunos(a) em licença médica, se dará através de trabalhos avaliativos domiciliares

fornecidos pelos(as) docentes das disciplinas.

Os alunos da Educação Especial são atendidos na Sala de Recursos

Multifuncional até o 9º ano em período contrário – Matutino, conforme a Instrução

Normativa nº016/2011- SEED/SUED, não ofertando atendimento no período

vespertino para os alunos do Ensino Médio.

Na formulação das adaptações curriculares de pequeno porte, faz-se

necessário conhecer o aluno, ter como referência o conhecimento e quais são as

potencialidades e dificuldades nas distintas áreas curriculares, tal conhecimento se

dá através da avaliação do aluno no contexto escolar e complementada com a

equipe multidisciplinar (psicólogos, psicopedagogo, neuropediatra...).

Com base nestas informações e levando em conta os recursos disponíveis, o

professor juntamente com a equipe pedagógica e professor especialista que atua na

Sala de Recursos Multifuncional, estabelecerá o tipo e o grau de adaptações ou

flexibilizações que será conveniente pôr em andamento para ajudar o aluno a

progredir em sua aprendizagem e garantir seu sucesso acadêmico junto com seus

colegas de turma, no ensino regular.

89

De acordo com LDB (1996), para assegurar o direito à educação das pessoas

com necessidades educacionais especiais e a inclusão em salas de aula regulares,

se faz necessário à adaptação de planejamentos, objetivos, atividades, formas de

avaliação, métodos, técnicas e recursos pedagógicos para atender as peculiaridades

de cada aluno.

A inclusão não implica um ensino individualizado, nem implica que sejam

utilizados métodos e técnicas específicas para cada tipo de deficiência. Pelo

contrário, sugere adaptações curriculares que permitam análises numa visão

contínua e qualitativa, avaliando a evolução da aprendizagem dos alunos, a escola

deve viabilizar adaptações quanto ao:

Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é, na realidade,

um procedimento fundamental na atuação profissional de todo educador, já que o

ensino não ocorrerá, de fato, se o professor não atender ao jeito que cada um tem

para aprender.

As adaptações/flexibilizações que estão sendo ou terão necessidade de

serem propostas se referem às diversas áreas da deficiência, daí o alerta para

observar as necessidades educacionais especiais peculiares a cada aluno. Ainda, é

preciso levar em conta que alunos com a mesma deficiência podem exigir diferentes

adaptações de metodologia para diferentes conteúdos e objetivos.

A adaptação do material pedagógico propicia a interação, convivência,

autonomia e independência nas ações; aprendizado de conceitos, melhoria de auto-

estima e afetividade do aluno com necessidades educacionais especiais, bem como

favorece o aprendizado dos demais alunos da turma, que eles tiverem acesso ou

necessitar utilizar.

Adaptações no processo de avaliação: nesta área da prática pedagógica,

também, se fazem necessários ajustes e flexibilizações, seja por meio de

modificação de técnicas, como dos instrumentos utilizados

Adaptações do espaço físico e organização tempo: esta é uma ação

colocada como uma das primeiras responsabilidades do professor, no que se refere

ao compromisso de garantir a todos os alunos o acesso ao conhecimento que lhe

cabe socializar. As medidas de apoio planejadas dentro desta lógica certamente

contribuirão para facilitar o processo de aprendizagem de qualquer aluno,

particularmente daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais. É

90

preciso lembrar que numa mesma escola e, até mesmo, sala de aula pode haver

alunos com necessidades educacionais especiais, decorrentes de deficiência de

diferentes áreas e que, o professor, ao estabelecer as flexibilizações/ adaptações

deverá considerar tais especificidades.

As estratégias devem ser propostas para favorecer experiências

diferenciadas, autonomia, produtividade e integração. A escola, por sua vez, também

proporciona melhoria da qualidade de ensino, com reflexão permanente do contexto

educacional. As estratégias de ensino devem ser propostas a fim de promover o

desenvolvimento do aluno e sua aprendizagem.

Por fim, investigar as estratégias de ensino, empregadas pelos profissionais

da educação, dá a possibilidade de aperfeiçoar o processo de ensino voltado à

pessoa com deficiência, de forma a obter parâmetros para sistematizar e organizar

procedimentos pouco disponíveis.

5.7 – Organização Interna da Escola

O Colégio Estadual de Paranavaí continuará desenvolvendo, durante todo

o ano letivo, propostas de trabalhos internos de acordo com os anseios, expectativas

e necessidades do seu alunado, e também participará de atividades desenvolvidos

pela comunidade, sempre visando a aplicação e o desenvolvimento da sua Proposta

Pedagógica, o Regimento Escolar e o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de Ensino.

Portanto, a gestão administrativa e pedagógica deve ser organizada

através de uma consciência que privilegia um projeto de construção coletiva, onde

diretores, equipe pedagógica, professores, pais, alunos e funcionários se integrem

na busca de propostas e soluções que efetivamente propicie a participação de todos,

através de métodos ativos em oposição aos dogmáticos.

5.8 Plano de Avaliação do Projeto

O processo de avaliação é uma oportunidade de aprendizado e evolução,

é antes de tudo uma ampla ação pedagógica, onde se avalia, reflete e re-elabora,

re-examina as atitudes, avança em propostas e perspectivas, nas quais se englobam

uma série de operações inter-relacionadas:

91

A avaliação do desempenho do PPP será realizado anualmente através de

reuniões e questionários nos diferentes segmentos da comunidade escolar e a partir

desses indicadores serão tomadas ações pelo colegiado que visam minimizar as

dificuldades apresentadas.

O resultado será divulgado e a implementação acompanhado pela

Comunidade Escolar com a finalidade de retomar o que se fizer necessário visando

aperfeiçoar e melhorar o processo escolar.

A garantia do padrão de qualidade, é presente nos artigos 3º e 4º da LDB nº

9394/96 considera dever do Estado a garantia de “... padrões mínimos de qualidade

do ensino, definidos como a variedade e quantidade mínima, por aluno, de insumos

indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem”.

5.9 Periodicidade do Projeto Político Pedagógico

O presente documento será atualizado anualmente através da realização

de reuniões com a comunidade escolar, preferencialmente durante as Semanas

Pedagógicas propostas pela mantenedora. Será, portanto, fruto de amplo diálogo e

debate dos interesses que permeiam essa instituição escolar.

5.10 Publicização do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico e outros documentos que direcionam o

trabalho pedagógico da instituição estão disponibilizados no Portal Dia a dia

Educação. Uma cópia do PPP está constantemente na sala de hora atividade.

No início de cada ano letivo, uma cópia do PPP é enviada para e-mail de

cada professor e funcionário.

As alunas e alunos do Curso de Formação de Docentes fazem uso

constante do documento em sala de aula.

5.11 Avaliação Institucional

A avaliação institucional será realizada anualmente envolvendo todos os

segmentos da comunidade escolar. O objetivo é avaliar as ações pedagógicas

92

desenvolvidas na instituição de ensino para repensar maneiras de melhoria na

qualidade do ensino e da aprendizagem. Para tanto, haverá a formulação e

disponibilização de questionários (Drive), para levantamento de dados no laboratório

de informática.

93

REFERÊNCIAS

Coletânea de Textos - fornecido pelo Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.

DALBEN, Ângela L. L. de Freitas. O que é Conselho de Classe. In: Conselhos de

Classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP.

Papirus, 2004, p. 55-68.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, SP. 1996.

Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I , pág.11. Pacto

Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Organização do Trabalho

Pedagógico no Ensino Médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação

Básica; [autores : Erisevelton Silva Lima... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de

Educação, 2014.

GRAMSCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Civilização

Brasileira. São Paulo, SP. 1979.

KRAMER, Sônia. Propostas Curriculares. 1999.

Legislação sobre Direitos Humanos no Brasil – Banco de Dados Direitos Humanos.

Disponível em : http://www.dhnet.org.br/pndh/prefacio/index.htm. Acesso em 12 de

setembro de 2016.

Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, Educação Ambiental. Disponível em :

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm. Acesso em 12 de setembro de

2016.

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MIZUKAMI, Ana Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo.

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Paranavaí, 15 setembro/2016

_________________________________

96

ANEXOS

Brigada Escolar

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria

da Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão

de Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da

Comunidade Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações

emergenciais no interior das escolas.

Objetivos:

• construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

• proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições

mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;

• promover o levantamento das necessidades de adequação do

ambiente escolar;

• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil

Estadual, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e

dos Núcleos de Educação;

• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais

recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Paraná.

Os integrantes do Programa participam de formação continuada ofertada

pela mantenedora. Todos precisam ter o perfil de não ter medo de fogo, manter-se

calmo em situações de emergência, de preferência que sejam QPM ou QFEB

fixados na escola.

Duas vezes por ano é realizada uma simulação de incêndio em todos

os turnos com os(as) alunos(as), com a orientação e supervisão dos brigadistas.

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PLANO DE AÇÃO

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

Anexo ao Projeto Político Pedagógico

Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Estadual de Paranavaí para ações mitigadoras e de enfrentamento de

eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações

emergenciais no interior do Colégio para garantir a segurança de todos,

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possibilitando, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil

de Paranavaí.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

levar a comunidade escolar do Colégio Estadual de Paranavaí a construir

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento

de situações emergenciais no interior da escola, assim como conhecimentos

para se conduzirem frente a desastres;

promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na

vistoria do Corpo de Bombeiro;

preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres

e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte

básico de vida e combate a princípios de incêndio;

articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia

Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo de Brigada Escolar do

Colégio;

adequar a edificação escolar do Colégio Estadual de Paranavaí às normas

mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de

Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desse local.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento

de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

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estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio

do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PÚBLICO ENVOLVIDO:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí.

100

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:

Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no

Calendário Escolar.

Paranavaí / 2017

Direção

Colégio Estadual de Paranavaí - EFMNP