colÉgio estadual de paranavaÍ · 3 articulaÇÃo com os anos iniciais do ensino fundamental 46...
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COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ
Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
P R O J E T O
P O L Í T I C O P E D A G Ó G I C O
Paranavaí, Pr.
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP
Rua Guaporé n.º 2425 Fones: (44) 3423-6311 / 3423-9101 C.E.P. - 87.705-120 – Paranavaí - Paraná
www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br / pvaparanavaí@seed.pr.gov.br
Sumário
1 - APRESENTAÇÃO 05
2- IDENTIFICAÇÃO 08
2.1 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – EFMNP 09
2.2 - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 14
2.3 - OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES 15
2.4 – AMPLIAÇÃO DE JORNADA 17
2.5 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 18
2.6 – ESPAÇOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS 19
2.7 – RECURSOS HUMANOS 20
2.8 – INSTÂNCIAS COLEGIADAS 22
3 – DIAGNÓSTICO 27
3.1 – COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ 27
MARCO SITUACIONAL 35
3.2 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 36
INSTRUMENTOSDE AVALIAÇÃO 38
3.3 – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 38
3.4 - RESULTADOS DA AVALIAÇÃO 39
3.5 - REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR 39
PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO 39
PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO 40
PROGRESSÃO PARCIAL 41
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 41
ADAPTAÇÃO 42
REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA 42
3.6 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA 43
HORA TREINAMENTO 44
3.7 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL 44
EDUCAÇÃO ESPECIAL - SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I 44
3.8- ARTICULAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DE ENSINO 46
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ARTICULAÇÃO COM OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 46
ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL II COM O ENSINO MÉDIO 47
3.9 ARTICULAÇÃO ENTRE EQUIPE DIRETIVA, EQUIPE PEDAGÓGICA E DEMAIS
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 48
3.10 - ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO COM OS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS DE
ALUNOS(A) 48
3.11 - ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO 49
3.12 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO 50
3.13 - ÍNDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR (Indicadores externos e internos) 52
3.14 - ABANDONO ESCOLAR – 53
3.15 - ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS 55
4 – FUNDAMENTOS (MARCO CONCEITUAL) 55
4.1 - HOMEM 55
4.1.1 – INFÂNCIA 56
4.1.2 – ADOLESCENCIA 57
4.1.3 – JUVENTUDE 57
4.1.4 – ADULTO 58
4.1.5 – IDOSO 58
4.2 – SOCIEDADE 59
4.3 – EDUCAÇÃO 60
4.4 – ESCOLA 60
4.5 – CONHECIMENTO 61
4.6 – ENSINO-APENDIZAGEM 61
4.7 – ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 62
.4.8 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA 65
4.9 - DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS 65
4.10 – CIDADANIA 66
4.11 - FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL 66
4.12 - TRABALHO 68
4.13 – TECNOLOGIA 68
4.14 – CULTURA 69
4.15 - CURRÍCULO 70
4.16 – AVALIAÇÃO 71
4.17 - CONCEPÇÃO DE MUNDO 72
4.18 - GESTÃO ESCOLAR 72
4.19 - CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR 72
4
4.20 - CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO 73
4.21 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA 73
4.22- CONSELHO DE CLASSE 74
4.23 - GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA 74
4.24 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 76
4.25 – ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA 76
4.26 - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS 77
5 – PLANEJAMENTO 78
5.1 - LINHAS DE AÇÕES 78
5.2 - CALENDÁRIO ESCOLAR 84
AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 85
5.3 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA: MATRÍCULA DOS ALUNOS E ELABORAÇÃO
DAS ATIVIDADES 85
5.4 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM 86
5.5 – PROGRMAS 87
5.6 - AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO 87
5.7 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA 90
5.8 - PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO 90
5.9 - PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 91
5.10 - PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 91
5.11 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 91
REFERÊNCIAS 93
ANEXOS 96
BRIGADA ESCOLAR 96
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1 – APRESENTAÇÃO
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio
passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento,
desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de
edificação, segundo (FERREIRA, 1975, p.1.144).
Nas escolas planeja-se o que se tem a intenção de fazer, ou seja, a busca
pelo ensino/aprendizagem com qualidade, buscando a formação dos educandos
assumindo posicionamentos políticos e pedagógicos. O grande desafio é
construirmos o futuro com base na realidade de uma forma planejada, organizada e
consciente para alcançar os resultados desejados.
A construção de um projeto político pedagógico proporciona a escola
maior autonomia e abertura para a realização de experiência inovadoras e
desafiadoras.
Nenhum conhecimento é construído pela pessoa sozinha, mas em
conjunto com outras. Portanto, “O grande desafio da escola ao construir sua
autonomia, deixando de lado seu papel de mera 'repetidora' de programas de
'treinamento', é ousar, assumir o papel predominante na formação dos profissionais”
(VEIGA, 2005 p. 21). Por isso o Projeto Político Pedagógico ajudará a equipe
escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade num futuro
melhor, não se esquecendo que, a especificidade da escola é com o conhecimento.
Este direito deve estar explícito no documento, uma vez que o projeto da escola
deve evidenciar o que se tem a intenção de fazer.
De acordo com Veiga (2010) é preciso considerar a teoria pedagógica
progressista, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar
problemas da educação, do currículo e do processo ensino aprendizagem da escola.
O Projeto Político Pedagógico deve pautar-se pelos pressupostos norteadores:
filosófico-sociológico, epistemológico e didático-metodológico.
Muitos são os caminhos da educação que deve ser entendida num sentido
amplo, em que membros mais experientes de uma sociedade compartilham com os
mais jovens, regras, costumes e valores sociais e num sentido mais específico, em
que intenções educativas se realizam em espaços especialmente desenhados para
tanto.
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O Projeto Político Pedagógico de nossa escola entende que uma
instituição de ensino é uma agência sócio-cultural, isto é, um lugar de acesso
democrático ao conhecimento elaborado.
Acreditamos que este projeto possa resgatar o papel da escola, ou seja,
ao invés de meramente instrutora, seja também formadora, socializadora e
transmissora do conhecimento sistematizado. Que ofereça um espaço de
construção e vivência de um currículo pautado na ética, justiça e respeito, onde
educadores e educandos possam construir a esperança num projeto de vida, onde a
incorporação dos conhecimentos propiciem o desenvolvimento de capacidades, de
comunicar ideias, ter iniciativa e autonomia intelectual, superando a exclusão social,
num contexto de respeito às regras de convivência democrática.
Nesse sentido, o Colégio Estadual de Paranavaí, busca constantemente,
superar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação
Fiscal, Drogas, Vandalismo, Indisciplina e Sexualidade), que tentam emperrar o
processo ensino aprendizagem e que necessitam de ações firmes, por parte da
escola como um todo, para o sucesso de tal enfrentamento.
Ainda nessa perspectiva, nossa escola, em suas ações pedagógicas,
entende que o resgate e o conhecimento de nossas origens tem influência
preponderante na sociedade atual, para tanto o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08) integram todas as disciplinas
curriculares, a fim de que preconceitos sejam superados através do conhecimento.
Pretendemos, finalmente, que esse projeto estabeleça com clareza, as
diretrizes filosóficas que nortearão o processo ensino-aprendizagem na escola, de
acordo com as orientações globais da política educacional da SEED.
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“Todo jardim começa com um sonho de amor.
Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja
construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido
dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta
jardins por fora. E nem passeia por ele”.
Rubem Alves
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2 - IDENTIFICAÇÃO
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – E.F.M.N.P.
ENDEREÇO: RUA GUAPORÉ, 2425
BAIRRO: JARDIM ANTIGO AEROPORTO
CEP: 87705-120
CIDADE: PARANAVAÍ – PR.
FONE/FAX: (0XX)44 3423-6311
E-MAIL: [email protected]
MANTENEDORA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/SEED
EQUIPE GESTORA: - DIREÇÃO: ELAINE KEIKO NAKADONARI
- DIREÇÃO AUXILIAR: DANIEL BUNIOTTI E ODITE
SBRUSSI
EQUIPE PEDAGÓGICA: - ADRIANA ZANELLI CARVALHO
- EMANUELA DE ARAÚJO TAVARES DA SILVA
- JOSEFA ROSANA ALVES
- ROSA SALETE CAUNETO
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2.1 – Histórico do Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP.
Foi apresentado no dia 08/06/54 na Câmara Municipal de Paranavaí pelo
Vereador Loureiro Junior, o anteprojeto para criação de um "GINÁSIO MUNICIPAL", o
qual ofereceria o curso Ginasial sendo aprovado numa segunda discussão em
14/06/1954 através da Lei nº 80 promulgada em 03/07/1964 (dez anos depois).
De 1955 a 1956, aprovado o anteprojeto foi designado Diretor João Albino
Werlang e secretário Agostinho Veronese, pessoas estas que montaram o processo
de autorização e funcionamento do Ginásio recém-criado.
Em fevereiro de 1955 foram convocados os primeiros alunos a prestarem
o Exame de Admissão. Com 137 alunos aprovados em 01/03/55, ocorreu a
solenidade de inauguração do "Ginásio Municipal de Paranavaí", localizado à rua
Minas Gerais fez-se presente no ato, o Inspetor Federal de Ensino Dr. Aristino
Flausino Teixeira de Almeida, o Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e o Juiz
de Direito da comarca Dr. Sinval Reis. Três turmas foram formadas, com inicio das
atividades em 01/04/55.
Em 1956 aconteceu a transferência do prédio, ou seja, o Ginásio
Municipal de Paranavaí passou a ocupar as instalações do prédio recém construído
pelo município à Rua Rio Grande do Norte (hoje SENAC). Neste mesmo ano em
18/06 o Vereador Ivo Carvalho Duarte apresentou um anteprojeto que originou a Lei
n.º/56 que propôs a doação do terreno para a construção do prédio próprio.
Em 1957 teve início o processo de estadualização, passando a chamar-
se "Ginásio Estadual". Nesta época contava com 18 professores e 537 alunos,
estando sob a Direção de Lauro Ramos. O processo de estadualização se
concretizou em 15/10/1958, quando foi iniciada a construção do atual prédio. No ano
de 1959 o Ginásio Estadual passou a ser denominado Colégio Estadual, sendo
também instalado e criado neste ano o Curso Cientifico.
Em 1960 estando na direção Antônio Oinegue Gomes Pereira, em
decorrência da demanda escolar do 1º ciclo, foi acelerada a construção e o processo
de transferência das instalações antigas para o novo prédio de forma gradativa.
Entre o ano de 1961 a 1963 estiveram na direção: Pedro Real (1961),
Benjamim Antônio Johann (1962) e João Albino Werlang (1963). No período de 1964
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a 1965 a direção ficou a cargo de Benjamim Antônio Johann período que se concluiu
a transferência de prédio, e o colégio comportava uma demanda de 1124 alunos
com um currículo multi curricular organizado de acordo com a LDB para o 1º e 2º
ciclo da seguinte forma:
a) Curso Colegial de Ciências Matemática;
b) Curso Colegial de Ciências Biológicas;
c) Curso Colegial de Letras.
De 1966 a 1967, assumiu a Direção Atílio João Andriolli (1966), e em
1967 foi criado o curso Técnico Experimental de Agricultura, estando a direção a
cargo de Sylvia Ribeiro Guimarães e vice Roberto Ferreira.
De 1968 a 1970 sob a direção de Ângelo Sebastião Andrade foi criada a
Extensão Iguaçu com 215 alunos, hoje Colégio Enira Morais Ribeiro e também
fundado o Grêmio Esportivo CECEP em 26/09/70, o qual tinha o objetivo de inovar as
práticas esportivas, torneios e intercâmbios com as demais Ligas do Paraná.
De 1971 a 1973 neste período João Borba de Camargo e Emílio Eugênio
Niece se encontravam na direção, estando em 1973 o colégio com uma demanda de
3150 alunos matriculados nos diversos cursos do currículo multi curricular do 2º
ciclo, e ainda 118 professores, 22 funcionários administrativos e 26 zeladores.
Em 1974 nomeado diretor Emílio Eugênio Niece na coordenação do
Ensino de 2º Grau, implantou a reforma neste Estabelecimento, trazendo a Escola
Normal Colegial Leonel Franca, com a integração o colégio passou a comportar
3800 alunos distribuídos em 3 períodos. Foi neste ano que se criou na sala nº206
um consultório médico/odontológico que atendia alunos/professores e funcionários.
De 1975 a 1977 foi nomeado Diretor Ângelo Sebastião Andrade. De
acordo com o parecer nº087/74 em 1976 a Escola Normal Colegial Leonel Franca
passou a denominar-se "Magistério", sendo assim o Colégio de Paranavaí, o único
a ofertar o ensino de 1º e 2º graus. Neste período quem ocupava a direção era
Delciro Pereira Garrido e vice Neusa Pereira Braga que mais tarde em 1977 deixou
o cargo para Benjamim Antônio Johann que em seguida voltou a ocupar o cargo de
Diretor até o ano de 1978, período que o prédio sofreu algumas modificações,
reformas, construção de secretaria e uma das salas foi cedida para criação de uma
Capela.
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De 1979 a 1982 pôr determinação da Inspetoria Regional de Ensino, a
direção deixou de ser resultado de nomeação política, para assumir um caráter
definido pôr votação direta através de lista sêxtupla. Assumiu então a direção o
professor Emílio Eugênio Niece e como vice Maria Marques Z. Pires de Almeida que
em 1981 deixou o cargo para Elza Gabriel da Silva. Nesta época o colégio sofreu
uma reforma completa, para adquirir recursos junto ao Governo Estadual teve apoio
do Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e do Deputado Estadual Benedito
Pinto Dias. Foi implantado em 1981 de acordo com a LDB - nº5692/71, os cursos:
Habilitação plena: Magistério, Assistente de Administração e Redator Auxiliar.
Habilitação parcial: Desenhista de Arquitetura, Agente de Defesa Sanitária
Animal e Auxiliar de Patologia Clínica.
De 1983 a 1984, aconteceu em 1984 a implantação do Curso
Propedêutico desativando assim vários cursos profissionalizantes criados pela Lei nº
5692/71, também neste ano o Governador do Estado José Richa e a secretária da
Educação Gilda Poli Rocha Loure instituiu o sistema de eleição direta para os
diretores, sendo eleito pelo voto direto o professor Vicente Messias dos Santos.
No período de 1985 a 1987 o colégio esteve sob a direção de Rafael
Barbosa Evangelista e vice Dr. Jurandy Seyer.
De 1988 a 1994 foi eleito para diretor o professor Saul Bogoni e vice
Mara Lúcia Feres Braz, pelo voto direto de professores, serventes, auxiliares
administrativos, alunos e pais. Neste ano o Curso Propedêutico recebeu nova
denominação - Curso de Educação Geral, ofertando além deste o curso de
Magistério e Auxiliar de Administração do 2º Grau, pré-escola e 1º Grau.
Em 1989 foi implantado o CELEM - Centro de Estudos Linguísticos, tendo
como primeira turma o Francês e no ano seguinte Alemão/Italiano e Espanhol.
Em 1990 para atender os alunos com necessidades especiais foi criada a Sala
Especial e para o aperfeiçoamento dos profissionais da educação em 1993 foi
implantado o curso Salto para o Futuro.
De 1995 a 2000 assumiu a Direção do CEP JOSÉ GOMES FILHO e vice
SÕNIA MARIA N. Milani. Nesta época o colégio já possuía um Laboratório para aulas
práticas de Física, Química e Biologia. No ano de 1995 foi autorizado a implantação
das habilitações Técnico em Informática, sendo criado o primeiro Laboratório de
Informática e a habilitação Auxiliar de Enfermagem de forma gradativa e retroativa.
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Ainda, neste ano foi desativado o consultório médico/odontológico,
devido ao afastamento do Dr. Rui Pedruzzi por processo de aposentadoria. O
consultório foi desativado, o qual funcionava na sala n.º203. Possuía 25 salas de
aulas, dependências de cozinha, pátio para recreio, sanitários, salão nobre, sala
para professores, equipamentos e espaço para audiovisual. Na área esportiva
dispunha de 3 quadras para prática e pista de atletismo, a única do município.
Nessa época o colégio recebeu o credenciamento de guarda para expedição de
documentação escolar da Escola Normal Colegial Professora Maria Ruth Junqueira
mantida pelo Lar das Meninas de Paranavaí em 1973.
Em 1996 foi eleito pelo voto direto José Gomes Filho e vice Deolinda de
Jesus de Mattos Barradas, sendo firmado em 1997 o termo de Adesão ao PROEM -
Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná, Lei nº
9394/96 que implantou de forma gradativa o Curso do Ensino Médio (antigo
Educação Geral). Nesse período foi cessado quase todos os Cursos
Profissionalizantes, ficando apenas o Magistério para dar espaço ao novo Ensino
Médio (substituindo a Educação Geral) e foi criado também em forma de Projeto o 1º
Curso Pós Médio- Técnico em Informática.
Em 31/08/1998 houve a municipalização do Ensino de 1ª/4ª série denominada
Escola Municipal João Albino Werlang, sob a direção do Professor José Gomes Filho
e Orientadora Educacional Marilena Cardoso, passando a denominar Colégio
Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental e Médio. Em 1999 com a implantação
do Pós-Médio passou a ser Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
No dia 01/10/99 foi realizada a solenidade de inauguração da Galeria dos
Diretores e a construção do novos espaços como laboratório de informática,
biblioteca, cozinha, refeitório amplo, cantina com quiosques, pátio para recreio e
outras reformas como cancha esportiva coberta e pista de atletismo. No ano de 2000
foi criado o “MEMORIAL DO CEP”.
Em 2001 assumiu a direção do colégio o professor Ademir Nicola
Francisco que permaneceu até 31 de julho, e a partir de 01/08/01 o professor José
Gomes Filho reassume a direção, sendo reeleito para gestão de 2004 e 2005.
No ano de 2004 foi construído a casa do vigilante. Procurando atender as
necessidades educativas de forma inclusiva, foi a primeira escola estadual no
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município de Paranavaí a implantar o programa de Sala de Recursos anos finais do
Ensino Fundamental, esta justificou-se pela necessidade de atender os alunos
egressos de outras escolas que já foram avaliados.
Em 2005 foi implantando o Curso de Técnico em Informática – Integrado e
o subsequente – suporte de manutenção. Nesse período entrou em vigor a
resolução nº 1810/06 da SEED, autorizando o funcionamento do curso formação de
docentes e passou a designar Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil
e dos Anos Iniciais, Nível Médio – magistério. Por esse motivo o colégio passou a
denominar Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional.
No final do ano de 2005 o Professor José Gomes Filho foi reeleito Diretor
do Estabelecimento de Ensino para a Gestão 2006/2007. Em 2006 foi implantado o
Curso Pró-Funcionário com 30 alunos.
Em 2009 o Estabelecimento contou com aproximadamente 1700 alunos e
120 servidores, entre professores, funcionários e equipe pedagógica. A partir deste
ano assumiu a direção em substituição provisória do professor José Gomes Filho a
Pedagoga Adriana Zanelli Carvalho e no 2008 assumiu definitivamente a direção do
Colégio Estadual de Paranavaí.
Em 2010 foi implantado no Colégio Estadual de Paranavaí, o Curso
Técnico em Administração, nas modalidades Integrada e Subsequente e o
Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática, Física,
Química e Informática).
No ano 2012 conforme a resolução nº 4459/11, modificou a nomenclatura
da Sala de Recurso, passando então a ser denominada, Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos. Desde a implantação do programa para atender os
educandos com necessidades educativas especiais até os dias atuais muitas
mudanças ocorreram, no momento há duas salas que atendem 31 alunos no
período matutino, todos avaliados por equipe multiprofissional no contexto escolar,
sendo que a maioria são egressos das séries iniciais
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Em 2012, assumiu a direção do Colégio a pedagoga Adélia Paixão, tendo
como auxiliares Elaine Keiko Nakadonari e Daniel Buniotti e foi implantado de
forma simultânea o Ensino Fundamental de 9 Anos – Parecer nº 407/11 – CEE/CEB.
No ano de 2015, a então diretora Sra. Adélia Paixão saiu desta Instituição
de Ensino para prestar serviços ao Núcleo Regional de Educação de Paranavaí,
diante disto a equipe diretiva ficou composta da seguinte forma: Sra. Elaine Keiko
Nakadonari assumiu a direção e o sr. Daniel Buniotti continuou como diretor auxiliar.
Em outubro do mesmo ano ocorreram as eleições para gestores e foram eleitos Sra.
Elaine Keiko Nakadonari para a direção, Sr. Daniel Buniotti para direção-auxiliar. Os
dois primeiros tomaram posse em 01/01/2016 e a Sra. Odite Sbrussi em 22/02/2016.
2.2 – Horário de Funcionamento
O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP funciona de segunda-feira à
sexta-feira em três períodos.
Manhã:
AULAS HORÁRIO
1ª aula 07h30min às 08h20min
2ª aula 08h20min às 09h10min
3ª aula 09h10min às 10h00min
INTERVALO 10h00 às 10h10min
4ª aula 10h10min às 11h00
5ª aula 11h00 às 11h50min
Tarde
AULAS HORÁRIO
1ª aula 13h30min às 14h20min
2ª aula 14h20min às 15h10min
3ª aula 15h10min às 16h00
INTERVALO 16h00 às 16h10min
4ª aula 16h10min às 17h00
5ª aula 17h00 às 17h50min
15
Noite
AULAS HORÁRIO
1ª aula 19h00 às 19h50min
2ª aula 19h50min às 20h40min
3ª aula 20h40min às 21h30min
INTERVALO 21h30min às 21h40min
4ª aula 21h40min às 22h20min
5ª aula 22h20min às 23h00
2.3. OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES
Manhã
CURSO SÉRIE TURMA
ENSINO MÉDIO
1ª 2
2ª 3
3ª 3
TOTAL 8
CURSO SÉRIE TURMA
FORMAÇÃO DE
DOCENTES
1ª 2
2ª 1
3ª 1
TOTAL 4
CURSO SÉRIE TURMA
TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO
INTEGRADO
1ª 1
2ª 1
3ª 1
4ª 1
TOTAL 4
16
CURSO SÉRIE TURMA
TÉCNICO EM
INFORMÁTICA
INTEGRADO
1ª 1
2ª 1
3ª 1
4ª 1
TOTAL 4
EDUCAÇÃO ESPECIAL TURMA
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
2
TOTAL 2
ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA TURMA
SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
2
TOTAL 2
Tarde
CURSO ANO TURMA
ENSINO FUNDAMENTAL
6º 2
7º 2
8º 2
9º 3
TOTAL 09
CURSO ANO TURMA DIAS DA
SEMANA
HORÁRIO
ESTÁGIO
FORMAÇÃO
1º NA 01 Terças-feiras e
quartas-feiras
13h30min às
17h40min
2º NA 01 Quintas-feiras 13h30min às
17
DE
DOCENTES
17h40min
3º NA 01 Terças-feiras e
quartas-feiras
13h30min às
17h40min
1º NB 01 Terças-feiras e
quartas-feiras
13h30min às
17h40min
TOTAL 04
Noite
CURSO SÉRIE TURMA
ENSINO MÉDIO
1ª 1
2ª 1
3ª 1
TOTAL 3
CURSO SÉRIE TURMA
TÉCNICO EM
INFORMÁTICA
SUBSEQUENTE
1ª 1
2ª 1
3ª 1
TOTAL 3
CURSO SÉRIE TURMA
TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO
SUBSEQUENTE
1ª 1
2ª 1
3ª 1
TOTAL 3
2.4. AMPLIAÇÃO DE JORNADA
ATIVIDADES DIAS DA SEMANA HORÁRIO TURMA
AETE- Aula
Especializada em
Treinamento
Esportivo-Futsal
Segundas e terças-
feiras
07h30min às
09h10min
01
18
Periódica-Voleibol Segundas e quartas-
feiras
18h00 às 19h40 min 01
Sala de Apoio a
Aprendizagem
Segundas e quartas-
feiras
07h30min às
11h10min
02
2.5 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP, tem seu espaço físico constituído
por um prédio de três pavimentos:
Térreo:
Uma sala de Direção;
Uma sala de Direção Auxiliar;
Uma sala dos Professores;
Uma sala da Equipe Pedagógica;
Dois banheiros masculinos;
Dois banheiros femininos;
Uma secretaria com sala de arquivo morto;
Uma copa;
Ala para guardar materiais didáticos;
Depósito de material de limpeza;
Uma cozinha com área de serviço;
Um refeitório com bancos e mesas;
Uma dispensa para merenda;
Uma sala para guardar os materiais da Fanfarra;
Um salão para reunião;
Uma cantina;
Três salas de aula;
Três bebedouros grandes e cinco pequenos;
Uma quadra coberta;
Uma sala de Hora Atividade;
Uma sala de Memorial;
Duas quadras sem cobertura;
19
Sala de materiais de Educação Física;
Depósito de materiais inutilizados;
Um vestiário feminino e um masculino;
Uma Biblioteca com um banheiro;
Um Laboratório de Informática com internet;
Pátio coberto;
Pátio descoberto;
Quiosques.
Estacionamento.
1º andar:
Um Laboratório de Informática (Brasil Profissionalizado);
Um Laboratório de Matemática (Brasil Profissionalizado);
Um Laboratório PROINFO;
Um Laboratório de Informática Hardware/Redes
Nove salas de aula;
Sala de Coordenação do Curso de Formação de Docentes, Técnico em Informática
e Técnico em Administração e Coordenação do Ensino Fundamental;
Duas salas de Recursos Multifuncional – Tipo I;
2º andar:
Laboratório de Ciências: Química, Física e Biologia do Brasil Profissionalizado;
Um almoxarifado;
Dez salas de aula;
Sala de coordenação do Ensino Médio;
Duas salas de Apoio à Aprendizagem (Português/Matemática);
Uma Brinquedoteca.
2.6 – Espaços e Materiais Pedagógicos
Térreo
Três salas de aula;
Uma sala de Hora Atividade;
20
Uma sala de Memorial;
Duas quadras sem cobertura;
Uma Biblioteca com um banheiro;
Um Laboratório de Informática com internet;
Pátio coberto;
Pátio descoberto;
Quiosques.
- 1º andar:
Um Laboratório de Matemática (Brasil Profissionalizado);
Um Laboratório de Informática (Brasil Profissionalizado);
Um Laboratório PROINFO;
Um laboratório de informática Hardware/redes
Nove salas de aula;
Duas salas de Recursos Multifuncional – Tipo I.
2º andar:
Laboratório de Ciências Químicas, Físicas, e Biológicas do Brasil
Profissionalizado;
Dez salas de aula;
Duas salas de Apoio à Aprendizagem (Português/ Matemática);
Uma Brinquedoteca.
O Colégio possui equipamentos de informática com acesso à rede
mundial de informações, dispõe também de material didático que da suporte aos
alunos e aos professor para efetivação do trabalho pedagógico, além da
disponibilidade de equipamentos tais como:
05 aparelhos de data-show;
04 caixas de som;
01 mesa de som;
160 DVD’s TV ESCOLA;
09 impressoras;
02 micorofones sem-fio;
21
02 micro sistem;
25 TV’s Pendrive;
02 Aparelhos de DVD
A biblioteca possui um bom acervo bibliográfico para atender os cursos técnicos ,
porém é necessário atualizar as bibliografias de literárias para melhor assistir os
alunos do Ensino Fundamental e Médio.
2.7 - RECURSOS HUMANOS
Funções Pedagógico-administrativas
VÍNCULO FORMAÇÃO
FUNÇÃO QPM PSS QFEB ESP. MEST.
Direção 1 1 -
Direção-auxiliar 2 1 2 -
Professor Pedagogo 4 4 -
Coordenações 3 3 -
Funcionários de Apoio Técnico-Administrativo
VÍNCULO FORMAÇÃO
FUNÇÃO QPPE QFEB PSS M GRAD ESP
Téc. Administrativo 2 5 - - 01 06
Funcionários de Apoio Geral
VÍNCULO FORMAÇÃO
FUNÇÃO QFEB READ CLAD F M G
Aux. Serv. Gerais 13 2 1 3 6 4
Docentes
VÍNCULO
FUNÇÃO QPM REPR ESP. MEST.
Professor 67 41 89 03
22
2.8 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Conselho Escolar, o
Conselho de Classe e o Grêmio Estudantil, são de suma importância na gestão
democrática da escola, com o objetivo de defender os interesses da comunidade
escolar.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
A APMF – Associação de Pais, Alunos, Mestres e Funcionários: órgão de
representação do corpo docente e discente da escola, de utilidade pública, não
tendo caráter partidário, religioso, de raça, e nem de fins lucrativos, não sendo
remunerados seus dirigentes e conselheiros, tratando-se de trabalho voluntário.
Deve ter como objetivo principal a defesa dos interesses morais e materiais da
escola, nele representado.
Houve época em que a escola podia fechar-se para a comunidade e,
assim, continuar funcionando razoavelmente, a escola constituía, na expressão de
Anísio Teixeira, um clube fechado, onde o diálogo entre pais e direção era negado.
Essa atitude vem sendo substituída por uma nova maneira de entender o
relacionamento que deve ser mantido entre a escola e a comunidade. Isto se deve a
compreensão que temos hoje de que a escola não se esgota dentro de suas
paredes, mas advêm de uma realidade mais ampla, em que se incluem não só a
comunidade, mas também a sociedade como um todo. A sociedade que provêm as
ideias, os conhecimentos, não há sentido e nem podemos pretender manter a escola
alheia às necessidades advindas do seu meio social.
Sendo assim, os pais devem ter uma participação permanente quando
falamos em busca de soluções para possíveis problemas, quando falamos em
projetos e novas realizações.
23
MEMBROS DA APMF – Mandato 2016/2018
Presidente: EURICO LACERDA DINIZ
Vice-Presidente: ADEMIR APARECIDO RAMOS
1ª Tesoureiro: ALEX SANDRO DE SENE
2ª Tesoureiro: JOSIAS LAURINDO DA SILVA
1ª Secretária: Professora Polyanna de Araújo Galdino
2ª Secretária: Professora Silvia Ferro
1º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo: João Lúcio da Silva
2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo: Antão José Nascimento
Conselho Deliberativo e Fiscal - Corpo Docente:
Romeu Luiz Bogoni
Marisa Bilthauer
Conselho Deliberativo e Fiscal - Funcionários:
Maura Maciel da Silva
Juarez Bonilho
24
Conselho Deliberativo e Fiscal - Pais:
ROSENIR DOS SANTOS SILVA
JUCIANE QUIAMOLERA DA SILVA
JAQUELINE DE CARVALHO CARMO
ELVIRA DE PAULA TOSTA ALMEIDA
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED.
É presidido pelo diretor, encontra-se nele representado os professores, os
pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos movimentos sociais
organizados da comunidade.
O Conselho Escolar deverá permitir e fazer cumprir a legislação em vigor,
a autonomia escolar, as propostas elaboradas no Projeto Político-Pedagógico de
forma que o respeito, a democracia, os direitos e os deveres dos cidadãos, o acesso
e a permanência na escola e aos saberes produzidos historicamente pela
humanidade sejam garantidos através de uma educação de qualidade.
CONSELHO ESCOLAR TITULARES – 2015/2016
1) DIRETORA
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Elaine Keiko Nakadonari 10656013-7 Diretora Titular
2) REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGOGICA
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Adriana Zanelli Carvalho 4.266.710-2 Pedagoga Titular
Josefa Rosana Alves 4.258.180-1 Pedagoga Suplente
25
3) REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE (PROFESSORES)
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Mirela Meurer Teixeira 8.641.788-0 Professora Titular
4) REPRESENTANTE DA EQUIPE TECNICO ADMINISTRATIVA (AGENTE
EDUCACIONAL II)
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Susana Silvério 4.958.200-5 Secretária Titular
5) REPRESENTANTE DA EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL (AGENTE
EDUCACIONAL I)
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Sandimara Ap. Ruzzon 6.719.574-4 Agente I Titular
6) REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOS
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Nilza Maria de Oliveira 10315113-9 Mãe de aluno Titular
7) REPRESENTANTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Kesy Eduarda Tosta
Scarpelli
Grêmio Estudantil Titular
8) REPRESENTANTE DA APMF
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Maria Ap. do Amaral 5.619.856-3 APMF Suplente
9) REPRESENTANTE DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DA COMUNIDADE
NOME RG FUNÇ/REPRESENTA OBS
Aurinete Moura da Silva 1.366.393-9 Movim. Sociais e
Comunidade
Suplente
26
Grêmio Estudantil
É o órgão máximo de representação dos estudantes, que tem por
objetivos: representar o corpo discente; defender os interesses individuais e
coletivos dos educandos; promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus
aprimoramentos; realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural esportivo e
educacional com outras instituições de caráter educacional, assim como afiliação às
entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) UPES
(União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas); lutar pela democracia permanente na escola, através do
direito de participação nos fóruns internos de deliberação da escola.
GRÊMIO ESTUDANTIL - 2016
Função Nome
Presidente Nicolas Pereira Sgorlon
Vice-Presidente Kesy Eduarda Scarpelli
Secretário Geral Rafaela Morais de Lima
Secretário Wesley Coelho Moreira
Tesoureiro Geral João Vitor Alves Paulino
Tesoureiro Scarlet de Oliveira Martins
Diretor Social Matheus Ferreira
Diretor de Imprensa Eduarda de Andrade Lomes
Diretor de Esportes João Vitor Domingos
Diretor de Cultura Yasmin da Costa Alves
Diretor de Saúde e Meio Ambiente Laís Luciano de Oliveira
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a
gestão democrática na instituição escolar. Se não é bem conduzido, os professores
acabam centralizando as discussões nas notas e comportamentos dos alunos,
acentuando apenas seus pontos negativos, sem avaliar a própria prática educativa
27
da escola. Constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os
sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem
ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades
apontadas no processo ensino e aprendizagem.
A princípio o Conselho de Classe será realizado a partir das informações
do pré-conselho com a participação de alguns representantes de classe sob a
coordenação dos pedagogos e coordenadores de curso, seguindo criteriosamente
um roteiro que conduz as questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem
do trimestre/bimestre.
Posteriormente o Conselho de Classe Integrado é efetivado com a
participação da direção, da equipe pedagógica, da equipe docente e da secretaria
escolar. Registrando em ata. Nesse momento serão repassadas as informações
obtidas no pré-conselho, somadas as reflexões dos docentes, sistematizando-se as
ações do colegiado a fim de implementar as intervenções necessárias no processo
escolar.
Poderão ser promovidos por conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstram
condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes. Poderão ser
promovidos por Conselho de Classe, os alunos que não atingiram a média anual 6,0,
desde que constatada sua evolução bimestre a bimestre, e o colegiado conclua que
o mesmo poderá acompanhar o ano seguinte, visto que o capítulo I da instrução
07/99 no artigo 5º, pontua que deverá ser considerado os aspectos qualitativos sob
os quantitativos.
3 - DIAGNÓSTICO
3.1 - Colégio Estadual de Paranavaí
O Colégio Estadual de Paranavaí, inserido num contexto educacional,
onde a educação é imprescindível, para o desenvolvimento social, científico,
tecnológico e econômico do Município, do Estado, e consequentemente do País,
busca incessantemente enfrentar as dificuldades para uma educação de
qualidade.
28
Trata-se de uma instituição de porte grande, atualmente, cerca de 924
alunos matriculados destes três são haitianos. Para se traçar o perfil dessa
população no ano de 2016, foi elaborado um questionário socioeconômico e
aplicado em 145 alunos dos diferentes níveis e modalidades de ensino.
Considerando as especificidades de cada curso obtivemos um perfil geral dos
alunos que estão matriculados na instituição. Os dados, tem por objetivo
proporcionar um maior conhecimento dos educandos para futuras tomadas de
decisões, visando a melhoria e qualidade do ensino.
A maior parte dos alunos são adolescentes e jovens solteiros que
frequentam o período diurno, são oriundos da zona urbana, residindo nos bairros
próximos da escola. O núcleo familiar desses alunos compõe-se de três a quatro
pessoas, sendo que maioria moram com o pai e mãe, alguns residem somente com
o pai e pouquíssimos vivem com o mãe ou avós. Não trabalham, portanto são
dependentes financeiramente da família.
No período noturno, predomina alunos com faixa etária de mais idade e
já estão ingresso no mercado de trabalho, a maior parte são independentes
financeiramente, outro grupo trabalha, mas ainda, não são emancipados
economicamente e pouquíssimos são responsáveis pelo sustento da família. Os
dados revelam que a maioria dos alunos entrevistados começaram a exercer
atividade remunerada entre 14 e 16 anos e alguns antes de 14 anos, características
da vivencia de grande parte de jovens que conciliam escola e estudo devido a
necessidade de ajudar no sustento da família.
A maior parte dos entrevistados declararam que a renda familiar bruta
varia de 1 até 3 salários mínimos, uma parcela menor de 3 a 5 , considerando
ainda que há famílias que se mantém com a renda de um salário mínimo.
Esclarecem que o meio de transporte mais utilizado para chegar ao
Colégio é a pé, de carona ou bicicleta, poucos alunos se beneficiam do transporte
escolar oferecido nos três turnos. No período noturno prevalece a moto ou carro
próprio.
Referente à escolarização do pai e da mãe, infelizmente, alguns ainda
não são letrados, na maioria o Ensino Fundamental ainda encontra-se incompletos.
Com relação ao Ensino Médio, observa que ambos apresenta um leve avanço em
relação a terminalidade desse curso. Quanto ao nível superior e pós- graduação, os
29
dados demonstram que a mãe sobressai significativamente se comparado à
escolaridade do pai.
O principal meio de comunicação utilizado pelos alunos pesquisados, no
sentido de manter-se informado sobre os acontecimentos atuais, destaca-se o uso
da internet e em seguida a televisão.
Quanto ao tempo que dedica aos estudos por dia, grande parte dos
alunos entrevistados utilizam somente os finais de semana, em seguida declaram de
trinta minutos a uma hora de estudo por dia.
Ao concluir o ensino básico, a maioria pretende prestar o vestibular, em
seguida alguns alunos querem fazer cursos de curto prazo e poucos procurar
emprego. Em relação ao Ensino Fundamental por serem bastante jovem, ainda não
decidiram.
Segundo dados da pesquisa, o Colégio atende as expectativas de
estudos dos educandos, destacam que o ensino é de boa qualidade, que os
professores são bons, experientes, qualificados, atenciosos, e adquirem
conhecimentos específicos para a futura profissão. Também gostam da escola
porque recebem uma boa preparação para ser futuros docentes e preparam para o
vestibular. Concebem que o CEP oferece vários tipos de cursos profissionalizantes,
atividades extracurriculares, e também por ter uma metodologia diferenciada, mas
a maioria julgam estarem despreparados para o vestibular e para o mercado de
trabalho.
Pouquíssimos alunos pontuaram que o Colégio não atende as
expectativas, pois consideram o ensino fraco, a merenda não é boa, tem alguns
professores que não são capacitados para ministrar as disciplinas e falta
motivação tanto do educando e como do educador.
Quanto ao atendimento do aluno, a organização e funcionamento do
Colégio, optou-se em apresentar os resultados de alguns tópicos da pesquisa na
forma de gráficos, por ser visual e direto.
30
A AVALIAÇÃO QUE OS ALUNOS FAZEM DA ESCOLA, QUANTO AO CONHECIMENTO
QUE OS PROFESSORES TEM DAS DISCIPLINAS E O MODO DE ENSINAR
INSUFICIENTE; 7,6%EXCELENTE; 12,4%
REGULAR; 20,0%
BOM; 60,0%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
A DEDICAÇÃO DOS PROFESSORES PARA DAR AULAS E ATENDER OS ESTUDANTES
INSUFICIENTE; 4,8%EXCELENTE; 15,9%
BOM; 48,3%
REGULAR; 31,0%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
31
O FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
REGULAR; 14,5%
INSUFICIENTE; 7,6%
BOM; 48,3%
EXCELENTE; 29,6%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O ATENDIMENTO DAS MERENDEIRAS
REGULAR; 15,2%
INSUFICIENTE; 8,3%
EXCELENTE; 24,1%
BOM; 52,4%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
32
O ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS
INSUFICIENTE; 2,8%
REGULAR; 19,3%EXCELENTE; 27,6%
BOM; 50,3%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
AS CONDIÇÕES DAS SALAS DE AULAS
EXCELENTE; 6,2%
BOM; 48,9%
INSUFICIENTE; 16,6%
REGULAR; 28,3%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
33
O ATENDIMENTO DA SECRETARIA
BOM; 46,9%
INSUFICIENTE; 9,0%
REGULAR; 26,2%
EXCELENTE; 17,9%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O ATENDIMENTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
BOM; 60,0%
EXCELENTE; 23,5%INSUFICIENTE; 5,5%
REGULAR; 11,0%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
34
A ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA ESCOLA
BOM; 44,1%
REGULAR; 19,3%
INSUFICIENTE; 8,3%EXCELENTE; 28,3%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
Os alunos entrevistados apontam algumas sugestões, as mais
significativas por ordem de solicitação são: necessitam melhorar a merenda escolar
e a limpeza geral da escola e em específico os banheiros.
Requisitam mais palestras, feiras, atividades extra-curriculares,
excursões, cursos voltados para vestibular e Tablet para os alunos. Desejam
melhoras nas quadras de esporte, bebedouros e banheiros no 2º e 3º piso, entre
outros.
Os dados demonstram a realidade vivida pelos alunos que estão
matriculados nesta instituição e geralmente as condições por eles vividas refletem de
forma direta no interior da escola, às vezes, colocando a educação e a
aprendizagem em segundo plano. A evasão, a repetência, a violência escolar (tem
raízes econômicas, sociais e culturais e pedagógicas) precisam ser combatidas com
ações pontuais envolvendo todo colegiado escolar.
35
Marco Situacional
Durante a Semana Pedagógica no momento da elaboração do plano de
ação foram apontados alguns desafios a serem superados nas seguintes
dimensões:
1 – Prática Pedagógica: vencer os conteúdos elencados na PPC; quanto
à elaboração e o cumprimento do PTD conscientizar todo corpo docente da
importância de se fazer e cumprir o que está no documento e padroniza-lo por
componente curricular; no item contextualização dos conteúdos disciplinares há
uma dificuldade em adequar algumas disciplinas e conteúdos; quanto à variedade
de estratégias e recursos de ensino aprendizagem utilizados pelos docentes que
indicaram dificuldade em ajustar os conteúdos à carga horária, bem como de aplicar
as estratégias e recursos e preparar o ambiente e os recursos e os mesmos
funcionarem (estes dois últimos itens foram indicados devido à problemas em
algumas TV’s pendrive, por mais que a escola procure investir, ainda falta
multimídia para atender toda a demanda da escola); quanto ao atendimento
educacional especializado/AEE o desafio está em manter a frequência dos alunos e
disponibilizar profissionais que atendam o Ensino Médio; em relação às questões
sócio educacionais foram apontadas a resistência à participação na formação
continuada, o combate a evasão escolar e a integração das famílias na escola.
2 – Avaliação:
Realizar recuperação com todos os alunos, inclusive os que não
necessitam da mesma; oferecer diferentes instrumentos de avaliação; criação de
estratégias que contemplem as defasagens educacionais; avaliar justamente os
profissionais; aumentar o número de vagas para atender a demanda.
3 – Acesso, permanência e sucesso na escola: - superar o abandono
escolar; melhorar a comunicação entre professores (as) e equipe pedagógica quanto
as faltas dos(as) alunos(as); estrutura para acolher os(as) alunos(as); superar a
defasagem de aprendizagem; maior número de vagas para estagiários e melhor
remuneração; melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação.
4 – Ambiente Educativo: Tratar todos com igualdade e respeito; fazer com
que pais e alunos valorizem a escola; respeitar os direitos individuais; reduzir ainda
36
mais, as atitudes de preconceitos e discriminação; melhorar as atitudes de respeito
em relação aos professores e colegas de sala.
Embora que na medida do possível o horário dos docentes tenha sido
elaborado respeitando os dias de hora atividade concentrada de cada disciplina,
outro problema apontado por alguns professores é a falta de contato com
professores da mesma área durante a hora atividade. Isto ainda ocorre, em alguns
casos, porque para atender as necessidades de horários, dias vagos e aulas que os
docentes possuem em outras escolas, as horas atividades são encaixadas nos
espaços que restam. Outra queixa dos docentes é que a hora atividade, apesar de
ser um avanço, ainda é insuficiente.
A Equipe Pedagógica, por sua vez, apresenta como dificuldades o
acúmulo de tarefas e falta de tempo para estudo e planejamento em conjunto, que
ocorre devido ao número insuficiente desses profissionais na escola.
Os agentes educacionais I apresentam dificuldades para realização de
suas atividades uma vez que o número desses profissionais é reduzido, acarretando
sobrecarga de trabalho.
O número de funcionários é definido conforme o número de alunos
matriculados, sendo que nesta instituição as áreas interna e externa são muito
grandes e o prédio tem andares térreo, primeiro e segundo, que vão além das salas
de aula convencionais, como laboratórios, salas de equipe pedagógica, SAA, SRM,
brinquedoteca, etc. e a área física não é considerada para a contratação de
funcionários.
3.2 – Avaliação da Aprendizagem
A avaliação é realizada em função dos conteúdos administrados,
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e
finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico desta escola. É
vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular, a mesma deverá utilizar procedimentos
que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se
37
a comparação dos alunos entre si. O seu resultado deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos, os instrumentos e os métodos de ensino.
Na avaliação do aluno, devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o ano letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades
avaliativas serão analisados durante o período, pelo aluno e pelo professor,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas à regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de
conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação
Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a
frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Educação profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os mesmos serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar e/ou frequência superior a 75% do total de horas letivas e
média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A média trimestral para o Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante
será obtida pela somatória dos melhores resultados (nota maior) em cada conteúdo
(s) sendo oportunizado a todos os alunos, diferentes procedimentos avaliativos por
conteúdo (s), prevalecendo sempre a nota em que o educando demonstre maior
aquisição de conhecimento.
38
A média final será obtida pelo seguinte cálculo: 1º trimestre + 2º trimestre
+ 3º trimestre divididos por 3 (três). A disciplina de Ensino Religioso não se constitui
em objeto de retenção do aluno, já que não tem registro de notas.
Quanto aos cursos subsequentes a média final semestral será obtida pelo
seguinte cálculo: 1º bimestre + 2º bimestre divididos por dois (2).
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Instrumentos de Avaliação
Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem, é
necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e
situações para possibilitar, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos
curriculares e, por outro lado, contrastar os dados obtidos. Sendo assim, o professor
pode avaliar através de:
Observação Sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem
dos alunos através da utilização de registros, fichas de acompanhamento do
desenvolvimento, diário de classe, efetivando a análise das produções dos
alunos considerando as diversas formas do aluno produzir.
Atividades Específicas: serão avaliadas atividades que tenham maior
objetividade, por exemplo, questionários, resoluções de problemas, exercícios
dirigidos e avaliação individual, entre outros, proporcionando ao aluno formas
diversificadas para que ele seja avaliado dentro de suas habilidades.
É importante observar que quanto mais os alunos tenham clareza dos
conteúdos e da expectativa da aprendizagem que se espera, mais terão
condições de desenvolver as atividades, buscando desta forma a sua
autonomia na produção, análise e interpretação dos conteúdos trabalhados.
3.3 - Recuperações de Estudos
Os estudos de recuperação serão de obrigatoriedade e ofertados
concomitante ao período letivo. Será organizada com atividades significativas, por
39
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina. Os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no
Livro Registro de Classe, conforme sistema de avaliação adotado pela instituição.
A recuperação de estudos dos Ensinos Fundamental, Médio e cursos
Técnicos em Nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – Pró-
funcionário ocorre de forma concomitante ao estudo dos módulos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino aprendizagem. O aluno com aproveitamento
insuficiente, dispõe de condições que possibilitem a apreensão de conteúdos
básicos necessários para prosseguimento de sua escolarização com sucesso.
3.4 - Resultados da Avaliação
Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões decorrentes
dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à reorganização do
trabalho pedagógico do professor, mas também a uma série de medidas
complementares.
A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir
as melhores condições de aprendizagem. O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP,
solicitará uma análise dos professores a respeito das diferentes capacidades do
aluno e para tal, é importante considerar, simultaneamente os critérios de avaliação,
e o desempenho do aluno como um todo, para que a decisão de aprovação ou
reprovação seja a melhor opção a ser considerada.
3.5 - Regularização da Vida Escolar
Processo de Classificação
A Classificação no Ensino Fundamental e Médio corresponde ao
procedimento pedagógico que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o
aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento
40
do mesmo. Pode ser realizada independentemente da escolarização anterior,
mediante instrumentos de avaliação formais e informais para posicionar o aluno na
série, ciclo, disciplina, bloco ou etapa compatível ao seu grau de desempenho e
desenvolvimento pessoal.
Para efetivar o processo de classificação a equipe pedagógica deverá
acompanhar as seguintes ações:
Organizar uma comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo.
Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica.
Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento.
Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados.
Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Processo de Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob
a responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrado,
independentemente do que registra o seu Histórico Escolar.
Ao constatar possibilidade de avanço de aprendizagem, cabe a equipe
pedagógica do estabelecimento de ensino, coordenar os procedimentos para o
processo de reclassificação:
Realizar reunião com os professores do aluno para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do aluno, lavrados em Ata.
Reunião com os pais ou responsáveis e o aluno para ciência e consentimento.
Reunião com os professores da série/ano/disciplina(s) para a qual o aluno foi
reclassificado para elaboração de um plano de intervenções pedagógicas.
41
Cabe à equipe pedagógica elaborar relatório, referente ao processo de
reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados, para que sejam arquivados na pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Progressão Parcial
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
progressão parcial, no entanto as transferências recebidas de alunos com
dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante
plano especial de estudos.
É vedada a progressão parcial na Educação Profissional Técnica de Nível
Médio ofertada na Rede Estadual.
Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados e a carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será
transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
No Ensino Fundamental - Fase II e Médio.
O aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de
disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por
etapas, cuja matrícula e resultados finais tenham sido realizados por disciplina ou de
Exames de Suplência, apresentando a comprovação de conclusão cursar a carga
horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino
Fundamental.
42
Adaptação
A adaptação de estudos far-se-á nas disciplinas da Base Nacional Comum
como atividades didático-pedagógicas previstas na Proposta Pedagógica Curricular e
deverá ser desenvolvida sem prejuízos para o aluno. Será realizada durante o
período letivo, sendo de responsabilidade da equipe pedagógica e docente que deve
especificar as adaptações elaborando um plano próprio e flexível e anexar no livro de
classe.
Na conclusão do curso o aluno deverá ter cursado pelo menos uma Língua
Estrangeira Moderna. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no histórico escolar do aluno e no relatório final.
Revalidação e Equivalência
O estabelecimento de ensino procederá a equivalência e revalidação de
estudos completos e incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino
Fundamental ou ao Ensino Médio aos alunos que pretendam matrícula de acordo
com as orientações emanadas da SEED e observará:
As precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,
cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul
brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto
para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na
França e nos países do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL.
A existência de acordos e convênios internacionais.
Todos os documentos escolares originais, exceto os de Língua Espanhola,
contenham tradução para o Português por tradutor juramentado.
As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
A matrícula somente poderá ser efetivada após a equivalência e revalidação
de estudos completos do Ensino Fundamental.
A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar
documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na
legislação vigente. Se não apresentar condições imediatas para classificação será
43
matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a
escola obrigada a elaborar plano próprio.
A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído
após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar,
far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação
vigente, independentemente da apresentação de. O aluno que apresentar a
comprovação de conclusão da disciplina de Língua Espanhola, terá o registro do
acréscimo da carga horária na documentação escolar.
O aluno oriundo de organização de ensino por
série/período/etapa/semestre/bloco concluída com êxito, poderá requerer na
matrícula inicial da disciplina, aproveitamento de estudos, mediante apresentação de
comprovante de conclusão série/período/etapa/semestre/bloco a ser aproveitada.
Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga
horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino
Fundamental.
3.6 - Atividades de Ampliação de Jornada
Hora Treinamento
A Hora Treinamento é o acesso às atividades físicas, contemplando as
mais variadas modalidades esportivas, dentre elas ofertamos o futsal, voleibol,
visando alcançar com o esporte a inclusão social e o desenvolvimento do ser
humano, o espirito de equipe e incentivar a prática da atividade física, fazendo com
que os alunos participem com entusiasmo, promovendo a melhoria do ensino-
aprendizagem, contribuindo para o exercício de cidadania e aproximando a família
da escola.
Essas ações cotidianas devem garantir aos alunos o direito de acesso e
reflexão sobre o esporte, que deve ser entendido como uma atividade teórico-
prática, um fenômeno social que pode ser uma ferramenta de aprendizado para o
lazer, aprimoramento da saúde e integrar os sujeitos em suas relações sociais, bem
como incentivar a participação em jogos.
44
3.7 - Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação
Especial
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica,
conforme a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 016/2011- SEED/SUED é um Atendimento
Educacional Especializado - AEE de natureza pedagógica que dá suporte às
necessidades educacionais dos alunos, público alvo da Educação Especial
(deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos) matriculados na Rede Pública
de Ensino, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo
competências e habilidades próprias.
Nesse sentido, a AEE tem como finalidade oferecer o que não é próprio do
currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais
específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa
perspectiva de complementar e/ou suplementar as necessidades educacionais do
aluno, isto é, não é reforço escolar.
O número máximo é de vinte alunos por programa e o atendimento
pedagógico deverá ser de duas a quatro vezes por semana não ultrapassando duas
horas/aula/diária. O horário de atendimento ao aluno deverá ser em período
contrário ao que esta matriculado e frequentando a classe comum, sendo que a
frequência esta em consonância o tempo necessário para superar as dificuldades e
obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
As SRM dispõem de materiais e recursos pedagógicos como e de
acessibilidade a intenção é atender com qualidade alunos com necessidades
educativas especiais matriculados nas classes comuns do ensino regular.
No PPP, a flexibilização da organização do AEE deverá ser realizado
individual ou em grupos, conforme o Plano de AEE de cada aluno. Os professores
destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a
definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com
deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para
promover a inclusão deste aluno.
45
Os critérios para organização funcional da sala multifuncional funcionará
com características próprias em consonância com as necessidades específicas do
aluno a partir das informações da avaliação psicoeducacional no contexto escolar. O
professor da sala comum na sala de aula comum percebe que o aluno apresenta
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares
atividades acadêmicas, nesse contexto faz-se a coleta de dados que vão dar suporte
para efetivar o processo de identificação e tomada de decisões acerca do
atendimento específicos dos alunos.
Professor
: ADRIANA CARNIEL DA SILVA
Disciplina
: SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
Período Matutino C.H.: 0 H.A.: 0
AULA SEGUND
A TERÇA
QUART
A QUINTA SEXTA
1º (07:30) GRUPO E GRUPO G H.A. GRUPO E
2º (08:20) GRUPO E GRUPO G H.A. GRUPO
E/G
3º (09:10) GRUPO
E/F GRUPO F H.A. GRUPO G
4º (10:15) H.A. GRUPO
F/H H.A. GRUPO H
5º (11:05) H.A. GRUPO H H.A. GRUPO H
46
Profess
or SÍLVIA REGINA FEIJÓ
Disciplin
a SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
Período Matutino C.H.: 0 H.A.: 0
AULA SEGUND
A TERÇA QUARTA QUINTA
SEXT
A
1º (07:30) H.A. GRUPO A GRUPO A GRUPO B
2º (08:20) H.A. GRUPO A GRUPO A GRUPO B
3º (09:10) H.A. GRUPO B GRUPO D GRUPO D/C
4º (10:15) H.A. GRUPO B GRUPO
D/C GRUPO D/C
5º (11:05) H.A. H.A. GRUPO D H.A.
3.8- Articulação entre as Etapas de Ensino
Articulação com os anos iniciais do Ensino Fundamental
A matrícula dos alunos do 5º ano para a segunda etapa do ensino
fundamental ou seja 6º ano, é mais um momento especial na vida deles e exige uma
atenção diferenciada. O ingresso em uma nova escola trazem-lhes muitas
novidades, muitas alegrias, expectativas acompanhadas de medo, insegurança e
ansiedade, é uma passagem que requer adaptação da criança e de todos os
envolvidos, professores, equipe pedagógica, direção, agentes de apoio e pais.
Considerando-se todos esses aspectos, é necessário ter um olhar sobre o
sentimento das crianças que ingressam e o cuidado para não as frustrar pois esse
espaço novo será frequentado por muito mais tempo. Desta forma, essa adaptação
requer conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, o processo e as práticas
metodológicas mais adequadas para essa fase. Assim, utiliza-se de alguns estudos
específicos para essa faixa etária no sentido de minimizar as diferenças entre o
último ano da fase inicial do ensino fundamental de nove anos e o primeiro da fase
final desse segmento, pois a adaptação de uma criança não é igual à de outra.
47
Desse modo, para organizar esse processo de transição foi sugerido a
realização de uma entrevista com os pais para conhecer o histórico da criança,
esclarecer dúvidas e orientá-los quanto aos procedimentos adotados pelo colégio
com relação a avaliação, recuperação concomitante, aulas de apoio, horários de
entrada e saída e lanche.
Como as crianças no 5º ano estavam acostumadas com um professor
para todas as disciplinas e uma escola com um número menor de alunos é
importante informar os pais e os alunos sobre a forma como está organizada a
matriz curricular, expondo a quantidade de disciplinas, os horários e os dias
destinados a cada disciplina e o tempo, agora distribuído com aulas de 50 minutos.
Essas informações ajudam as crianças a se tornarem mais autônoma
para organizar o seu material. Foi sugerido a adoção de uma agenda para anotar os
avisos dados pelas professoras e o registro de recados aos pais ou responsáveis.
Todas essas informações iniciais colaboram para o processo de adaptação e
tranquiliza os pais.
Articulação do Ensino Fundamental II com o Ensino Médio
A instituição tem muito cuidado nesta etapa, pois os alunos estão em
uma fase bem conflituosa envolvendo o seu lado afetivo e emocional, e em meio a
isso passam a vivenciar uma nova realidade de estudos já que o currículo de
disciplinas aumenta e por consequência as responsabilidades também, além disso o
pensamento deverá estar voltado para a escolha da profissão a seguir.
Nas turmas de primeiros anos os professores são orientados a explicarem
o significado e a importância da sua disciplina, bem como apresentar a interligação
das disciplinas básicas estudadas no Ensino Fundamental às novas como Física,
Química, Biologia, a fim de elucidar aos alunos a relevância do Ensino Médio para
sua formação profissional.
Para os cursos profissionalizantes são organizadas aulas inaugurais para
apresentá-los às possibilidades de crescimento profissional que o curso pode
oferecer e às disciplinas que irão estudar.
Para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental são dadas noções das
disciplinas às quais o mesmo terá acesso no ano seguinte, como Química, Física e
48
Biologia. Os professores procuram incentivar os alunos por meio do diálogo e
também pela apreciação de trabalhos realizados pelos alunos do Ensino Médio.
O objetivo de todas as ações é acolhê-lo, incentivá-lo e apoiar o aluno à
realidade do Ensino Médio.
3.9 Articulação entre Equipe Diretiva, Equipe Pedagógica e demais
Profissionais da Educação
A equipe diretiva mantém um bom diálogo com os profissionais que atuam
no colégio. Periodicamente promove pequenas reuniões com agentes educacionais I
, agentes educacionais II para acompanhar e orientar sobre as ações que cabe a
cada setor, aproveitando para ouvi-los a fim de gerenciar possíveis dificuldades que
podem ocorrer nas relações interpessoais, divisão de tarefas , ou outras que
surgirem no dia a dia. Além disso, todos têm acesso à direção diariamente.
A direção, a equipe pedagógica e os docentes mantém contato diário,
estabelecendo-se um diálogo aberto para que os obstáculos que possam surgir
sejam superados da melhor maneira possível. Periodicamente a equipe diretiva
também se reúne com a equipe pedagógica para discutir assuntos que permeiam o
dia a dia da escola.
Todas as informações recebidas da SEED/NRE que são interesse comum
são repassadas aos profissionais da escola através de recados durante o intervalo,
nos murais, e-mails e whatsapp.
3.10 - Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis de
Alunos(as)
A participação da APMF e do Conselho Escolar é ativa e valorizada pela
Instituição. As tomadas de decisões da escola sempre são colocadas em edital e as
Instâncias Colegiadas consultadas.
Para incentivar a participação dos demais pais/ou responsáveis na vida
escolar do filho(a) a escola promove, por exemplo, uma competição entre as turmas
premiando aquela que trouxer o maior número de pais e/ou responsáveis no dia da
reunião de pais.
49
Sempre que necessário a equipe pedagógica entra em contato com os
pais e/ou responsáveis que dependendo da situação são informados por telefone
dos fatos, ou são chamados ao colégio para conversar com a equipe pedagógica,
ou até mesmo com a direção para resolver algum problema que o(a) aluno(a) tenha
causado, ou algum comportamento incomum observado.
Além disso, tem o dia da Integração Escola-comunidade previsto no
calendário escolar para a promoção da aproximação de toda a comunidade escolar
à instituição. Nessa data, promove-se ações como palestras sobre saúde, aferição
de pressão, exames de diabetes, cortes de cabelo, limpeza de pele, em parceria
com outras instituições como Secretaria Municipal de Saúde, UNESPAR, UNIPAR
entre outras.
3.11 - Organização da Formação Continuada dos Profissionais da Educação
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma
acelerada exigem novas aprendizagens ao longo da vida. Nesse processo de
aprender e aperfeiçoar a profissão, permite compreender e problematizar a realidade
e intervir na própria atuação e avaliá-la.
Mantenedora: A direção disponibilizará profissionais para participar de
eventos organizados pela mantenedora de acordo com critérios da mesma e
critérios aprovados coletivamente pelos profissionais desta instituição escolar.
Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e também no reinício
das atividades escolares após as férias de julho, com a finalidade de discutir
assuntos pré-determinados pela mantenedora, em nível de capacitação, bem como
assuntos referentes ao planejamento e à organização interna.
Formação em Ação: realizada uma vez a cada semestre, cuja carga horária
é de 8hs com certificação, destinada a todos os profissionais da educação atuantes
na escola. O tema é indicado pela mantenedora e o é curso dirigido, geralmente pela
equipe pedagógica, professores ou técnicos do NRE.
Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no calendário escolar e que
priorizam a formação coletiva, tendo como prioridade a discussão de temas
escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento do presente projeto.
50
Hora atividade: Será trabalhada pela equipe pedagógica, de forma
individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores, visando a
consolidação do presente Projeto Político-Pedagógico.
Os cursos de interesse de cada segmento escolar serão ofertados com
deliberação conjunta, de acordo com recursos humanos e financeiros disponíveis,
podendo ser em parceria com o NRE, Centro Tecnológico e outras instituições
educacionais.
Organização da hora atividade: A hora atividade é organizada, no início do ano
letivo, seguindo um cronograma elaborado pelo NRE local, de maneira que haja
entrosamento entre os professores das mesmas disciplinas. Durante as horas
atividade, os docentes elaboram aulas, avaliações, fazem a atualização do Registro
de Classe Online (R.C.O), preenchem a ficha síntese da hora atividade, dentre
outras atividades.
Relação entre os profissionais da educação e discentes: O relacionamento entre
os profissionais que atuam no colégio e os alunos é de cordialidade e respeito.
Procura-se manter um ambiente agradável no qual a aprendizagem seja uma
consequência natural das relações de amizade.
3.12 – Organização do Tempo e Espaço Pedagógico
Os espaços escolares e os materiais pedagógicos devem ser otimizados
de forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações sociais entre
os diversos segmentos da comunidade escolar.
Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática, Física,
Química e Informática) é uma estrutura que permite o desenvolvimento de
atividades voltadas para o processo ensino-aprendizagem no contexto escolar.
Através de simulações e experiências, os alunos aprendem de forma significativa
vivenciando relações entre teoria e prática. Dessa forma, facilita o desenvolvimento
da aprendizagem de muitos conceitos científicos e habilidades para estruturar
investigações e resolver problemas concretos, que são transferidos para outras
51
áreas do conhecimento. Será requisitado pelos professores através de agendamento
de acordo com o conteúdo a ser desenvolvido e a necessidade de cada disciplina
que podem ser combinadas de várias formas adequadas ao trabalho individual ou
em grupo.
Laboratório de Informática: Será utilizado por todas as turmas, desde que o
professor que vá utilizá-lo tenha conhecimento dos programas instalados e como
acessar a internet. A responsabilidade de preparação do espaço e do equipamento
é do funcionário designado para tal função.
Biblioteca: A biblioteca poderá ser usada por todos os alunos regularmente
matriculados, professores e funcionários deste estabelecimento de ensino. Os
alunos deverão frequentar a biblioteca em horário contrário do seu horário de aulas,
a não ser que estejam acompanhados pelo professor. Os alunos terão direito a
empréstimo de exemplares da biblioteca mediante carteirinha e seguindo normas
estabelecidas.
Salas de Aula: Cada turma terá uma sala de aula determinada no início do período
letivo, levando-se em consideração o número de alunos. Todas as salas de aula
possuem ventiladores de teto. A maioria delas possuí aparelhos de ar condicionado.
fazendo-se necessário para arejar melhor o ambiente interno, principalmente no
verão.
Quadras Esportivas: A quadra coberta e a descoberta serão utilizadas para aulas
de Educação Física, treinos, atividades esportivas, culturais e científicas em
consonância com este Projeto Político Pedagógico.
Sala de Vídeo: A sala de vídeo será utilizada mediante proposta pedagógica e
agendamento feito junto à equipe pedagógica.
Pátio: O pátio é um espaço importante de confraternização e será utilizado para
práticas previstas na proposta pedagógica.
52
Materiais Pedagógicos: estes estão sempre à disposição dos professores na
biblioteca e serão utilizados mediante às práticas previstas na proposta pedagógica.
3.13 - ÍNDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR (Indicadores externos e
internos)
Distorção idade – série
Curso Turno Série/ano Nº de alunos
Ens. Fundamental Tarde
6º 12
7º 19
8º 11
9º 03
Ensino Médio
Manhã
1ª 35
2ª 18
3ª 04
Noite
1ª 23
2ª 19
3ª 12
Formação de Docentes - Integrado Manhã 3ª 01
4ª 03
Tec. Administração - Integrado Manhã
1ª 01
2ª 06
3ª 02
4ª 02
Téc. Informática - Integrado Manhã
1ª 08
2ª 01
3ª 02
Téc. Informática - Integrado Noite 4ª 03
53
Taxas de Aprovação, Nota Prova Brasil e IDEB
Taxa de Aprovação -2014 Nota Prova Brasil – 2013
IDEB
2013
(N x P)
Matemática Língua
Portuguesa
Nota Média
Padronizada
(N)
5ª a
8ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Indicador de
Rendimento
(P)
89,4 88,6 86,3 89,0 93,3 0,89 241,51 238,08 5,11 4,1
Taxa de Aprovação -2015 Nota Prova Brasil – 2015
IDEB
2015
(N x P) Matemática
Língua
Portuguesa
Nota Média
Padronizada
(N)
5ª a
8ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Indicador de
Rendimento
(P)
89,4 88,6 86,3 89,0 93,3 0,89 263,82 261,90 5,11 5,0
3.14 - ABANDONO ESCOLAR - 2015
Curso Turno Série/ano/sem. Nº de alunos
Ensino Fundamental Tarde 7º 01
9º 01
Ensino Médio Manhã 1ª 08
2ª 01
3ª 10
Ensino Médio Noite 1ª 09
2ª 09
3ª 05
Formação de Docentes –
Integrado
Manhã 1ª 03
2ª 01
Téc. Informática - Integrado Manhã 3ª 01
Tec. Administração -
Subsequente
Noite 1° Sem. 12
54
2° Sem. 10
3° Sem. 03
Téc. Informática - Subsequente Noite 1° Sem. 17
2° Sem. 10
3° Sem. 01
Téc. Informática - Integrado Noite 4ª 02
Relação entre os profissionais da educação e discentes: As relações humanas
são peças fundamentais na realização comportamental e profissional de um
indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre os profissionais da
educação e os alunos envolve interesses e intenções, sendo esta interação o
expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes
do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da
espécie humana.
No interior da escola, há uma vasta diversidade de ideias, costumes,
culturas, necessidades e valores. Entender e fazer-se entender num ambiente no
qual os hormônios estão borbulhando, é um desafio constante dos docentes. Porém,
mesmo diante de todo e qualquer dificuldade, o que deve prevalecer é o diálogo.
Segundo GADOTTI (1999: 2), para que haja o diálogo, é necessário que os
educadores demonstrem que estão abertos a acolher os conhecimentos adquiridos
por seus alunos durante suas existências.
o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na
posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de
quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é
portador do conhecimento mais importante: o da vida.
Nessa perspectiva, existe uma preocupação entre os profissionais da educação
dessa instituição de ensino em manter um ambiente agradável e cordial, no qual o
diálogo e o entendimento sejam efetivamente respeitados como coadjuvantes na
relação entre ensino e aprendizagem.
55
3.15 - ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS
A distribuição de aulas seguirá critérios expedidos pela mantenedora. As
turmas serão organizadas pela equipe pedagógica, após consulta aos professores
de cada turma acerca de dificuldades de relacionamento e aprendizagem,
atendendo os preceitos legais.
4 – FUNDAMENTOS (MARCO CONCEITUAL)
As concepções que fundamentam o Projeto Político Pedagógico, tem
como objetivo organizar a instituição escolar buscando a formação dos educandos
dentro de posicionamentos políticos e pedagógicos, em consonância com as
orientações das diretrizes curriculares estabelecidas para Educação Básica do
Estado do Paraná.
O Colégio Estadual de Paranavaí, após estudos teóricos e discussões
expõe as suas concepções de Homem, Sociedade, Educação, Escola,
Conhecimento, Ensino aprendizagem, Letramento, Educação Inclusiva, Diversidade
Cultural e Desigualdade Social, Cidadania, Cultura, Trabalho e Tecnologia, Currículo,
Avaliação, Instrumento de Avaliação, Conselho de Classe e Gestão Democrática,
optando pelo entendimento de educação proposto pela tendência Pedagógica
Histórico-Crítica, dentro de uma concepção Psicológica Sócio-Histórica e tendo a
Dialética como Concepção Filosófica.
4.1 - Homem
O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Um
ser inacabado, pois, se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social,
criando um mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria
existência. O que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho (Saviani, 1992
pg-19 a 30).
O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente
concreto, tanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre a sua própria situação
56
concreta, mais se torna progressiva e gradualmente consciente, comprometido a
intervir na realidade para mudá-la.
4.1.1 - Infância
Muitas são as teorias de pesquisa a respeito da infância. Em linhas
gerais, a infância é um período de tempo entre o nascimento e o início da
adolescência.
Atualmente as crianças ocupam lugar de destaque na sociedade, tanto no
âmbito político e econômico, quanto cultural, jurídico, pedagógico, da saúde, entre
outros. Sobre elas, olhares atentos são direcionados, demonstrando que este é um
grupo social inserido num importante processo de desenvolvimento e apropriação
das qualidades humanas. Porém, nem todas as crianças passam tranquilamente
pela infância. Pode-se dizer que no Brasil existem diferentes infâncias em diversas
realidades de vida familiar. A condição de existência da criança tem determinado a
sua infância.
Sobre a condição de vida da criança brasileira, Priore em sua obra,
“História das crianças no Brasil”, desenvolve a seguinte reflexão:
As crianças brasileiras estão em toda parte. Nas ruas, à saída das
escolas, nas praças, nas praias. Sabemos que seu destino é variado.
Há aquelas que estudam, as que trabalham, as que cheiram cola, as
que brincam, as que roubam. Há aquelas que são amadas e, outras,
simplesmente usadas. Seus rostinhos mulatos, brancos, negros e
mestiços desfilam na televisão, nos anúncios da mídia, nos rótulos
dos mais variados gêneros de consumo. [...] No mundo atual, essas
mesmas crianças passam de reis a ditadores. Muitas atitudes
parecem incompreensíveis aos nossos olhos. Quase hostis. [...]
Numa sociedade desigual e marcada por transformações culturais,
teremos recepcionado, ao longo do tempo, nossas crianças da
mesma forma? Sempre choramos do mesmo jeito a sua perda? O
que diferencia as crianças de hoje, daquelas que as antecederam no
passado? Mas há, também, questões mais contundentes: por que
somos insensíveis às crianças que mendigam nos sinais? Porque as
altas taxas de mortalidade infantil, que agora começam a decrescer,
57
pouco nos interessam? Essas respostas entre tantas só a história
pode nos dar. (PRIORE, 2007, p. 08).
Essa profunda reflexão nos remete ao pensamento de que nem todas as
crianças são amparadas durante suas infâncias. Talvez a escola seja um dos
únicos lugares no qual elas venham vivenciar experiências positivas e
transformadoras em suas vidas.
Os docentes do Colégio Estadual de Paranavaí acreditam que o
comprometimento com o trabalho, o respeito e o amor, possam frutificar na
existência humana, e que a infância seja a fase da vida ideal para iniciar o exercício
do amor próprio, da busca pelo conhecimento e da idealização de um futuro
promissor.
4.1.2 – Adolescência
De acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), a
adolescência compreende um período de tempo entre os doze e os dezoito anos de
idade.
Essa fase da vida é marcada por grandes e significativas mudanças
corporais e psicológicas. A busca por um lugar na sociedade é, não via de regra,
demonstrado através da rebeldia. Um tipo de autoafirmação que pretende garantir
suas opiniões reforçadas pelo comportamento.
É durante essa fase que os adolescentes ingressam no mundo do
trabalho ou avançam em sua educação, estabelecem a sua própria identidade e sua
visão de mundo e começam a participar ativamente na organização do mundo ao
seu redor.
4.1.3 – Juventude
Embora seja difícil definir cronologicamente a juventude, esta ocorre entre
quinze e vinte e cinco anos. Essa fase é caracterizada pelo estabelecimento da
identidade que irá acompanhá-lo por toda a vida. Há projeções e expectativas dos
sonhos tanto diante do mundo do trabalho, quanto à vida econômica e afetiva. O
futuro começa a ser delineado. Há uma pressa no caminho para a independência
58
familiar. Relações diversas com a sociedade se faz necessárias, ao mesmo tempo
em que o jovem precisa começar a pensar sobre como irá “se manter” por si mesmo.
Com a independência e o compromisso de custear sua vida, o jovem estará
definitivamente inserido na vida adulta.
4.1.4 – Adulto
Da pessoa adulta espera-se maturidade suficiente para lidar com as
diversas situações que a vida apresenta, sendo elas boas ou não.
São muitas obrigações e desejos que cercam o universo adulto. Mas
basicamente ter um trabalho digno com salário suficiente para o sustento próprio e
da família, representa certa segurança e sentimento de pertencimento à sociedade.
A liberdade de tomar decisões e de escolher caminhos é uma das
vantagens do mundo adulto. Porém, todo o tipo de escolha será acompanhada de
consequências. Portanto, ser adulto é antes de tudo, ser extremamente responsável
por toda e qualquer ação, pois a vida não é um rascunho. É um trabalho final.
4.1.5 – Idoso
São consideradas idosas todas as pessoas com idade superior a
sessenta anos.
O acúmulo dos anos traz consigo uma vasta bagagem de todos os tipos
de experiências vividas. Logo, os idosos são pessoas ricas em vivencia, detentoras
de sabedoria e ótimas conselheiras.
Com a aumento da expectativa de vida, os governantes passaram a ter
um olhar diferenciado para a “melhor idade”. Existem hoje na saúde pública,
trabalhos voltados à prevenção de doenças, centros de atendimento diário ( Casa
Dia), em diversas praças espalhadas pelo Brasil, aparelhos de ginástica (ATI –
Academia da Terceira Idade), foram instalados.
É certo que ainda muito se tem a avançar no que diz respeito aos
cuidados com os idosos. O Estatuto do Idoso, Lei 10.742 de outubro de 2003, é
mais um passo importante em direção à proteção e manutenção dos direitos dos
idosos.
59
Apesar de todas as mudanças positivas em relação aos idosos,
envelhecer é ainda motivo de incertezas e preocupações. Cada dia com vida é
também um dia a menos de vida.
Tirar o máximo proveito de cada momento e procurar a felicidade em
todas as situações é o melhor a ser feito em todas as fases da vida, sobretudo na
velhice.
4.2 – Sociedade
A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento que visa
equalizar as diferenças geradas pelo antigo modelo econômico-social. Deve buscar
um desenvolvimento social que contemple todos os campos, quais sejam: economia,
educação, saúde, moradia e lazer. Há necessidade de se ultrapassar a visão
ideológica imposta pela globalização e desmistificar o domínio que o capital continua
exercendo em cada momento histórico.
“Queremos uma sociedade mais justa, fraterna e democrática, com
homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, visando superar os
preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres
presentes na Constituição Brasileira” ( Professores do CEP).
Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que
valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devem transcender as
barreiras do individualismo, pois a cada momento de nossas vidas estamos juntos,
construindo a nossa história de forma solidária.
Estamos empenhados na educação de pessoas que valorizem sua época
de vida e seu meio, para poder atuar positivamente na sociedade. Sabemos que o
ser humano é o sujeito principal da construção na sociedade e por conseguinte, da
história. Queremos, portanto, que este homem busque a verdade, que tenha ideias e
objetivos definidos e que seja agente de transformação social.
Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos
violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo
não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do
ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e,
finalmente, de intervir no mundo. (FREIRE, 1997 , 58 e 59)
60
4.3 – Educação
A função fundamental da educação é criar condições político –
pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a
tornar-se um ser humano, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.
Segundo FREIRE, é preciso que a educação esteja em seus conteúdos,
em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir
ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e
estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a
história (FREIRE, p.42).
Sendo assim, o objetivo primeiro de toda a educação é provocar e criar
condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida
com a ação e transformação da realidade.
Desta forma, poderemos ter uma educação que defenda uma pedagogia
progressista fundamentada em processos de decisões coletiva, na socialização do
conhecimento e na construção da cidadania, como forma de crescimento do
indivíduo. (FREIRE, 1995).
4.4 - Escola
A escola deve ser democrática, aberta e trabalhar em conjunto com a
família, autoridades e líderes comunitários conscientizando cada um desses
segmentos dos seus direitos, em contrapartida com o cumprimento de seus deveres
para que se construa uma sociedade justa onde cada um tenha um papel efetivo e
se possa viver bem.
Segundo SAVIANI, p.15,
A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que
possibilitam o acesso dos saber elaborado (ciência), bem como o próprio
acesso dos rudimentos desse saber. As atividades da escola básica devem
organizar-se a partir desta questão. Se chamarmos isso de currículo
poderemos então afirmar que é a partir do saber sistematizado que se
estrutura o currículo da escola elementar. Ora, o saber sistematizado a
cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí que a primeira exigência para o
61
acesso para este tipo de saber seja aprender a ler escrever. Além disso, é
preciso conhecer também a linguagem dos números linguagem da natureza,
linguagem da sociedade. Está aí o conteúdo fundamental da escola
elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das ciências naturais e das
ciências sociais (história e geografia humanas).
Para tanto, se faz necessário o planejamento de ações que visem uma
série de transformações, a começar a recuperação da imagem da escola que deixa
de ser uma instituição assistencialista para assumir sua real e verdadeira função
social, garantir a aprendizagem de todos os alunos.
Sendo assim, a escola deve fazer bem o que tem de fazer, que é ensinar
a todos, com educadores bem preparados, num clima de acolhimento e confiança,
vivenciando experiências e aprendizagens dos conteúdos e de atitudes necessárias
para a vida, como a cooperação, a ação positiva para resolução de conflitos e
problemas, postura firme de resistência e segurança para a tomada de decisões,
criando oportunidades para que todos participem e tenham responsabilidade.
Portanto, a escola é um espaço social rico em possibilidade de trabalho cooperativo,
intelectual e criativo, onde o aluno é visto como cidadão, que constrói e reconstrói o
seu conhecimento, tendo acesso a todo conhecimento sistematizado e construído
historicamente pelo homem.
4.5 - Conhecimento
A educação escolar responde a uma necessidade histórica que o
desenvolvimento do conhecimento humano e da vida em geral coloca, a saber, a da
apropriação do saber historicamente acumulado para que o indivíduo se torne cada
vez mais um ser social. É nesse contexto da necessária formação do indivíduo, que
não se dá apenas na esfera da vida cotidiana, que se insere o trabalho educativo
nas disciplinas escolares mediante a apropriação do conhecimento científico, do
desenvolvimento da sensibilidade artística, da postura filosófica, da análise política,
de comportamentos morais, etc
Cabe a escola a mediação do saber difuso, parcial e desarticulado, que o
educando apresenta no início do processo de escolarização, para o saber
sistematizado, mais organicamente articulado ao final da escolarização do aluno,
62
favorecendo desta forma, a compreensão das relações sociais nas quais está
inserido, instrumentalizando-o para a possibilidade de superar-se, gerar
conhecimento e transformar a realidade.
4.6 - Ensino- Aprendizagem
O projeto político pedagógico deve ser entendido como uma luta pela
construção da qualidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica. Portanto, a
busca de concretização desse projeto tem como compromisso, os interesses e
necessidades dos alunos da escola pública, enfatizando o processo de
aprendizagem.
É no processo de ensino – aprendizagem que ocorre a apropriação da
cultura e o consequente desenvolvimento do indivíduo. Segundo Vigotsky a
aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com
o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como apreender o mundo se não
tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o
mundo a nossa volta.
Nesse sentido, faz-se necessário uma mudança de postura de todos os
profissionais envolvidos no processo educacional. Deve-se criar condições para que
os alunos possam desenvolver suas capacidades, desenvolver sua identidade
pessoal e social, construir valores, ter acesso ao conhecimento científico que os
preparem para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no âmbito
cultural, social e político, bem como valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura
brasileira e a universal entre outras.
Para que esse trabalho se efetive na prática cabe ao professor mediar
esse conhecimento, uma vez que ele já tenha adquirido uma aguda consciência da
realidade e uma sólida fundamentação teórica que lhe permita interpretar e
direcionar essa realidade, além de uma consistente instrumentalização, interferindo
na realidade de cada um.
4.7 – Alfabetização e Letramento
Embora o termo “letramento” remeta a uma dimensão complexa e plural
das práticas sociais de uso da escrita, a apreensão de uma realidade, seja ela de um
63
determinado grupo social ou de um campo especifico de conhecimento (ou prática
profissional) motivou a emergência de inúmeros estudos a respeito de suas
especificidades.
As palavras letramento e letrar não aparecem em dicionários atuais,
aparecendo apenas em um dicionário do século passado, alguns autores à
caracterizam como antigas. O termo atual da palavra letramento proveio da palavra
literacy da língua inglesa. Literacy vem do latim littera que quer dizer letra, mais o
sufixo cy que denota qualidade, condição, estado, fato de ser. Portanto literacy é o
estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever.
Magda Soares (1998), afirma que a denominação letramento é uma
versão, em português, da palavra inglesa “literacy”. Palavra essa que quer dizer
pessoa educada, especialmente capaz de ler e escrever (educated; especially able
to read and write).
Assim, na concepção acima delineada, entendemos que a referida autora
parte do pressuposto de que existe um “elo”, uma “conexão”, entre alfabetização e
letramento. Vamos mais adiante ainda: a autora concebe a alfabetização (aquisição
do código da leitura e da escrita pelo sujeito) como pré-requisito para o letramento
(apropriação e uso social da leitura e da escrita pelo sujeito). Subjacente a essa
concepção de letramento está a ideia de que a escrita pode trazer consequências de
ordem social, cultural, políticas, econômicas e linguísticas, “quer para o grupo social
em que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprende a usá-la” (Soares, 1998,
p.17).
A partir das ideias expostas pode-se concluir que a palavra letramento
surgiu devido às transformações sociais em curso e isso acarreta em novas
perspectivas, em novas concepções. Assim, como modificou-se o significado de
alfabetizado, modificou-se a concepção do analfabeto, percebendo-se, dessa forma,
que o letramento ultrapassa a questão do ato de ler e de escrever, diz respeito, na
verdade, ao uso que se faz da leitura e da escrita socialmente. Logo, o Colégio
Estadual busca insistentemente criar oportunidades de se aproximar os alunos ao
saber da leitura e escrita.
O letramento não é só de responsabilidade do professor de língua
portuguesa ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura
escrita, mesmo os professores das disciplinas de Geografia, Matemática, Ciências e
64
outras áreas. Alunos leem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento
específico de cada área de conhecimento. Cada professor, portanto, é responsável
pelo letramento em sua área.
Portanto, cabem aos professores, responsáveis pelo ensino da leitura e
da escrita, oferecer oportunidades de acesso à cultura escrita, ampliando as
capacidades e as experiências dos educandos de modo que elas possam ler e
escrever com autonomia.
Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras,
contemplem, de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o
letramento, ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da
língua em práticas sociais de leitura e escrita.
O profissional de educação deve ser capaz de fazer sua interferência na
realidade, o que certamente, gerará novos conhecimentos, e isto, é bem mais
elevado do que simplesmente se enquadrar na mesma. Por isso que o letramento é
um fenômeno social; logo, essa intervenção que se faz necessária pode ser
proporcionada por ele.
Para o educador se tornar um "professor-letrador" necessário se faz,
primeiramente, obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e,
sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e
investigação, que geram subsídios-suporte.
Segundo pesquisadores, o ato de aprender "é construir, reconstruir,
constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do
espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois
sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados,
lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários aspectos,
como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o
educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário é
que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua
formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática",
e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará".
65
4.8 - Educação Inclusiva
De acordo com a lei 9394/96 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) capitulo V,
a Educação Especial é direito de todos alunos que precisam de um ensino
especializado e é dever do estado garantir esses direitos preferencialmente na rede
regular de ensino. A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas
especificidades e singularidades e isso é válido para todos, não só para os que
possuem algum déficit.
A efetivação da inclusão exige a superação de vários desafios:
estabelecimento de novas formas pedagógicas, capacitação dos professores para
saber lidar com diferentes modos de aprendizagens dos alunos, as famílias devem
aprender a aceitar as diferenças e o próprio educando com necessidades educativas
especiais precisam participar ativamente de seu processo de escolarização.
É importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como
iguais, anulando as diferenças. A diversidade é um elemento extremamente
enriquecedor para a aprendizagem, portanto os alunos devem perceber, identificar e
saber lidar com as diferenças.
A inclusão, antes de tudo como um processo educacional gradual e
interativo que respeita às singularidades de cada ser humano, oferecendo respostas
às suas necessidades e particularidades.
4.9 - Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais
Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes
étnicas e culturais.
Sendo assim, em uma sala de aula estão reunidos educandos e
educadores de gêneros diferentes; religiosidades, grupos étnicos, culturais,
trajetórias de vida, saberes acumulados, especialidades vividas, temporalidade,
concepções, etc. Devemos reconhecer que a diferença não pode ser considerada
como marginalidade ou “minorias” e perceber o quanto a pluralidade é fértil e
colaborativa.
Desenvolver um trabalho pedagógico acolhedor, alternativo e sustentável
que permita encontrar novos paradigmas úteis e abrangentes, é nesse foco que o
ensino-aprendizagem tem que apresentar uma ação reflexiva onde o docente
mediador do processo ensino aprendizagem deve oportunizar as manifestações
66
pluralistas que podem contribuir para o equilíbrio sócio-cultural na sala de aula e na
comunidade.
4.10 - Cidadania
A educação como instrumento de formação da cidadania deve ser
entendida como a participação ativa das pessoas na vida do país e construída no
dia a dia. A maneira como homens e mulheres manifestam sua aprovação ou sua
critica, como reivindicam explicações, como se mobilizam por determinadas causas
objetivando uma sociedade melhor.
Marshall H. (1967) sociólogo britânico, define cidadania como a
participação integral do indivíduo na comunidade política e distingue três tipos de
direitos: os direitos civis, aqueles direitos que asseguram as liberdades individuais;
os direitos políticos, aqueles que garantem a participação dos cidadãos no exercício
do poder político; e os direitos sociais, aqueles que asseguram o acesso a um
mínimo de bem-estar material. O argumento do autor segue a seguinte lógica:
garantidos os direitos civis, as pessoas lutariam por direitos políticos e,
consequentemente, conquistariam direitos sociais.
4.11 - FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
Tendo como ponto de partida a sociedade presente, e por se pretender
uma nova constituição da mesma, é necessário que a escola tenha clareza de sua
responsabilidade para a superação desse modelo social posto.
...As demandas acerca da educação, saúde e assistência social na
Constituição Federal de 1988 instituíram direitos que instalaram outras
lutas, protagonizadas por grupos sociais que reivindicaram a efetivação
destes direitos. Por exemplo, legislações relacionadas aos direitos da
criança e do adolescente, das mulheres, das comunidades indígenas, do
campo, quilombolas e outras minorias que conquistaram espaço na
legislação brasileira, redefinindo a ampliação do conceito de pluralismo e
diversidade. A Constituição Federal no artigo 3º, inciso IV define como um
dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, “promover o
bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I , pág.11
67
A proposta Pedagógica de instituição humanista e sociointeracionista
valoriza o processo de ensino e aprendizagem integral, no qual o aluno é inserido
em contextos cujo propósito é fazer com que ele seja autor e ator no
desenvolvimento da aprendizagem. Para isso, a instituição de ensino deve oferecer
um ambiente desafiador, que permita o desenvolvimento físico, emocional,
intelectual e ético dos estudantes.
A Formação Humana busca a integralidade do ser e pensar de cada
indivíduo no mundo. Essa formação prepara o ser humano para produzir as
condições de reprodução da sua vida e das formas sociais da sua organização.
Assim, ele poderá construir o seu modo de vida livremente, reconhecendo seus
direitos e deveres, tendo autonomia para organizar os modos de existência e sendo
responsável pelas suas ações, tornando-se um ser humano ético, superando os
paradigmas sociais ainda impostos veladamente, no que se refere a todo tipo de
preconceito e discriminação, entendendo e respeitando a pluralidade e a
diversidade social, os direitos do próximo, bem como o meio ambiente.
A formação integral dos alunos trabalha as relações humanas de forma
mais ampla, indo além dos aspectos da racionalidade ou cognição, dando relevância
às artes em geral, ao desenvolvimento de dimensões afetivas, aos valores e ao
bem-estar do indivíduo.
Para tanto a educação deverá ser de qualidade onde seja desenvolvido
um saber sistematizado comprometido com as questões sociais, culturais, políticas e
econômicas. A escola, portanto, deve ser o lugar de crescimento mútuo sendo que a
mesma situa-se dentro de um contexto histórico que se constitui e reconstrói perante
a sociedade, assim ela deve resgatar seu verdadeiro papel preocupada com o
conhecimento científico que tenha uma estrutura física e recursos humanos
adequados, com condições suficientes para atender as necessidades atuais que
seja realmente aberta, que prepare seus alunos para a criticidade, reflexão,
participação, que atenda às necessidades de seus educandos, que estabeleça um
clima de troca, de diálogo, de inter-relação, de superação, de enriquecimento mutuo,
em que tudo é relacional, transitório, indeterminado e está sempre em processo.
68
4.12 - Trabalho
Trabalho classifica como ação humanizadora por meio do
desenvolvimento de todas as potencialidades do ser humano. Na sua complexidade,
cada vez mais exige do trabalhador a capacidade de comunicação através do
domínio das formas tradicionais e das novas linguagens, da autonomia moral e
ética, da capacidade de comprometimento e entendido em sua forma mais ampla
de construção do homem e da sociedade.
As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho se
constituem em enormes desafios para a educação. O capitalismo vive um padrão de
acumulação decorrente da globalização da economia e da reestruturação produtiva,
o que demanda um projeto educativo para os trabalhadores, independentemente da
área em que atuam e do grau de qualificação. Nesse contexto, requer a construção
de um conceito de trabalhador que atue a partir de uma sólida base de
conhecimentos científico-tecnológicos e sócio-históricos, e ao mesmo tempo
acompanhe a dinamicidade dos processos de seu tempo.
4.13 - Tecnologia
As tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana e
compreendem as ferramentas desde as mais simples até os microprocessadores e
constituem-se um conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente
aplicáveis à produção, a melhoria de bens ou serviços.
A simples presença das tecnologias na escola não é, por si só, garantia
de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um
ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações. O
domínio da tecnologia só faz sentido, quando se torna parte do contexto das
relações entre homem e sociedade, e que possam de fato contribuir para formação
de cidadãos competentes, críticos, conscientes e preparados para a realidade em
que vivem.
Conhecer as novas tecnologias, implica em aprendizagens e
procedimentos para utilizá-las e, principalmente, de habilidades relacionadas ao
tratamento da informação, ou seja, aprender localizar, selecionar, julgar a
69
pertinência, procedência, utilidade, assim como a capacidade de criar e comunicar
por esses meios.
4.14 - Cultura
A cultura pode ser entendida como maneira de viver de um grupo,
sociedade, país ou pessoa. Como produto social, constitui um conjunto de códigos
simbólicos reconhecíveis pelo grupo que são transformados e reformados de
maneira permanente em toda a vida. Os fenômenos culturais são extremamente
complexos, plural, históricos e dinâmicos, não sendo passíveis de concepções
categóricas ou fixas.
Para Candau (1994), “ a problemática das relações entre diversidade
cultural e cotidiano, o escolar constitui um tema especial de relevância para a
construção de uma escola verdadeiramente democrática. Neste momento, dada a
sensibilidade crescente em relação a esta problemática, é importante que, cada vez
mais, não limitemos a imitar a experiência de outros países e nos empenhamos em
construir caminhos a partir de nossa formação histórica, cultural e social, da
configuração multicultural específica da sociedade brasileira, a partir do
reconhecimento dos esforços e buscas, certamente limitados e ainda embrionários,
que estão realizados entre nós nesta perspectiva”.
Na visão de Banks, a educação multicultural é um movimento reformador
destinado a realizar grandes mudanças no sistema educacional. Concebe como
finalidade da educação favorecer que todos os educandos “desenvolvam
habilidades , atitudes e conhecimentos necessários para atuar no contexto de sua
própria cultura étnica, no da cultura dominante, assim como para interagir com
outras culturas e situar-se em contextos diferentes de suas origens” (Banks, 1999,
p.2).
A educação frente a realidade multicultural expressa a dificuldade em lidar
e articular igualdade e diferença, contudo o propósito é que se entrelacem no
desenvolvimento das relações sociais e nos processos de reconhecimento mútuo,
preparando os educandos para lidarem com as inúmeras e diversificadas tensões,
na luta de construir uma sociedade mais democrática.
70
4.15 - Currículo
O Currículo Escolar “deve ser reflexo da produção humana construída no
coletivo da escola de forma intencional, com clareza da função precípua e específica
da escola, na transmissão, apropriação e socialização do conhecimento, no espaço
institucional que se constitui a escola e lhe confere sentido social no processo de
transformação” (Yvelise Freitas de Souza Arco-verde, Desafios Educacionais
Contemporâneos e o Currículo Escolar).
Segundo Sacristán, currículo é o conjunto de conhecimentos ou matérias
a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade
de ensino com atividades planejadas, devidamente sequencializadas e ordenadas
metodologicamente para que os alunos melhorem a sociedade em relação à
reconstrução social da mesma.
Nesse sentido a concepção de currículo adotada pela escola é a
pedagogia histórico-critica que tem como fundamento as concepções do Método
Dialético de Elaboração do Conhecimento, baseado em Marx e na Teoria Histórico-
Cultural elaborada por Vigotsky. Esse método caracteriza pelo movimento do
pensamento através da materialidade histórica da vida dos homens em sociedade. .
Segundo Vigotsky, as mudanças que ocorrem no individuo tem sua raiz
na sociedade e na cultura. Defendendo a ideia que no desenvolvimento do individuo
estão presentes os processos da maturação do organismo, o contato com a cultura
produzida historicamente pela humanidade e as relações sociais é que permitem a
aprendizagem.
A escola é lugar privilegiado para este desenvolvimento, onde o ritmo de
aprendizagem é acelerado e o contato com a cultura é feito de forma sistemática,
intencional e planejada.
A partir dessa concepção Vigotsky constituiu o conceito de Zona de
Desenvolvimento Proximal, são potencialidades que as crianças podem desenvolver
a partir do ensino sistemático.
A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de
desenvolvimento real, que se determina quando as crianças conseguem solucionar
problemas de forma independente sem ajuda de terceiros e o nível de
desenvolvimento potencial é determinado quando estas solucionam os problemas
com o auxilio ou orientação do professor ou colaboração dos colegas. Desta forma a
71
aprendizagem é um processo essencialmente social, ocorre na interação entre as
pessoas e o desenvolvimento é resultado desse processo, sendo a escola o lugar
privilegiado para esse estímulo.
Nessa perspectiva, todos os envolvidos no processo educativo tem valor,
o professor é fundamental, o colega de classe é importante, o plano de ação, o
projeto da escola com ênfase na gestão democrática é essencial.
O currículo a ser implementado na proposta pedagógica de nossa
instituição de ensino, terá base disciplinar, permitindo desenvolvimento de projetos
multi e interdisciplinares.
4.16 – Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Deve-se relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação escolar consiste num processo sistemático e rigoroso de
coleta de dados, que se realiza desde o início do processo de conhecimento,
tornando-se disponível como informação contínua de aprendizagem e referências
para formar juízo de valor, de modo a indicar caminhos a serem trilhados na busca
do aprendizado e consequentemente o desenvolvimento do educando.
Os dados coletados por meios de instrumentos devem ser lidos com rigor
científico, possibilitando à escola promover a reformulação do currículo com
adequação dos conteúdos e métodos de ensino. Nesse sentido, a avaliação não
deve ser entendida como um instrumento estático e linear, mas como observação de
um processo dinâmico, que busca obter informações sobre o que foi aprendido e de
que maneira. Deve servir como elemento de reflexão para o professor sobre sua
prática pedagógica e como instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência
de seus avanços, dificuldades e possibilidades.
72
4.17 Concepção de mundo
A concepção de mundo dentro da escola diz respeito aos conhecimentos,
valorizando os elementos sociais e culturais dos mesmos. Essa concepção deve
partir do processo histórico já desenvolvido buscando aprimora-lo.
É essencial que a escola faça analises e reflexões a respeito das diversidades
e da integração. A escola precisa se apropriar de métodos estratégicos, que
possibilite o desenvolvimento com a construção da cidadania.
A orientação educativa deve ser pautada nos conteúdos, vinculado às
realidades sociais, buscando trabalhar com métodos que tenham uma relação direta
com a realidade da comunidade e, portanto, do indivíduo. Assim o aluno a partir
dessa experiência sócio/cultural poderá interagir ativamente do processo de
aprendizagem.
4.18 Gestão Escolar
4.19 Concepção de Cuidar e Educar
Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência,
estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em
concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à
infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação
e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por
regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa teoricamente, inova
tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implicam reconhecer que o
desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em
momentos e compartimentados. A criança é um ser completo, tendo sua interação
social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em tempo
integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a
criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de
proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e
responsabilidade.
73
4.20 Concepção de Tempo e Espaço Pedagógico
A palavra tempo se refere ao tempo cronológico, ao tempo físico e
socialmente estabelecido. Ressaltamos aqui a questão do tempo e do seu espaço
pedagógico que se constitui na organização do trabalho pedagógico. Na escola o
tempo segue o calendário escolar que determina quando será o início e o término do
ano letivo, indicando quando serão as férias, os períodos escolares em que o ano
será dividido, bem como os feriados cívicos e religiosos, os períodos destinados às
avaliações, os períodos para reuniões, conselhos de classe e capacitações
pedagógicas, entre outras funções que o mesmo exerce.
Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico torna-se indispensável à
reformulação do seu tempo sempre que necessário, para que se estabeleçam
períodos destinados aos estudos e para que haja reflexão de todos os envolvidos na
ação pedagógica, assim fortalecendo os vínculos da escola como instância de
educação continuada. De modo que, a partir do comprometimento do professor com
ensino e aprendizagem teremos métodos diversificados para suprir as necessidades,
e que sejam motivadores assim despertando o interesse dos alunos.
4.21 Concepção de Formação Continuada
A formação continuada é de suma importância para os docentes e demais
profissionais envolvidos na educação. O educador é um profissional que necessita
estar em constante aprendizagem, ou seja, uma busca de conhecimentos de novas
práticas pedagógicas e novos métodos que possam suprir a demanda encontrada.
Desta forma, aprimorando os conhecimentos e buscando novas alternativas de
ensino que acompanhem a realidade encontrada, o ensino se torna significativo e
motivador.
Vale ressaltar que sem a formação continuada o professor não conseguirá
desenvolver e acompanhar as transformações que ocorrem na sociedade, e
consequentemente usando métodos que não alcançam os objetivos propostos. É
preciso dizer que, nesse processo de reconfiguração da profissão docente e de
invenção de uma nova identidade profissional, a formação contínua ocupa um lugar
decisivo.
Além da formação continuada vários fatores são necessários para que o
74
ensino seja executado de maneira satisfatória, uma infraestrutura adequada que seja
compatível às necessidades de um ensino de qualidade e que os profissionais
possam se apropriar de conhecimentos fundamentais que possa abranger todos os
aspectos, de maneira crítica e ciente do seu compromisso com a transformação
social.
Neste estabelecimento de ensino a formação continuada acontece por meio
de Semanas Pedagógicas organizadas pela Secretaria de Estado da Educação no
início do primeiro e do segundo semestres, são realizadas no próprio colégio e
desenvolvidas pela equipe pedagógica.
No decorrer do ano letivo são disponibilizados cursos pela SEED ou pelo
Núcleo Regional de Educação, a participação fica de acordo com o interesse do
docente. Durante as reuniões pedagógicas são abordados pautas relacionados à
realidade e a necessidade encontrada no determinado momento.
4.22- Conselho de classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem. Após analisar as informações e dados apresentados, e
intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno
formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
É aqui entendido, de acordo com DALBEN, como “um órgão colegiado,
presente na organização da escola, em que os vários professores das diversas
disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica, direção, reúnem-se para refletir e
avaliar o processo pedagógico desencadeado em cada turma”.(DALBEN, 2004, p. 31).
4.23 - Gestão Democrática da Escola
A Gestão Democrática da escola é responsável pela administração,
elaboração e acompanhamento do projeto de educação que se deseja. A gestão é
aqui entendida como um “fazer coletivo” que leva em consideração a sociedade em
que vivemos e suas constantes mudanças, as quais irão influenciar a qualidade e a
finalidade da educação.
75
A participação, a democratização da escola se expressa no aprendizado
de práticas democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se como um
exercício permanente de formação de sujeitos participativos e democráticos. Valores
e princípios da Gestão Democrática:
O aluno é sujeito do processo, razão de ser da escola.
O Projeto Político-Pedagógico define as políticas de educação da escola.
O eixo do poder está situado no Conselho Escolar.
Abertura de espaços para a implementação de experiências inovadoras, para
o espírito científico criador e para a livre expressão da pluralidade.
A coerência entre o discurso e a prática.
A cultura do querer fazer em lugar do dever fazer.
O cultivo do clima organizacional positivo que leva as pessoas ao desafio da
construção coletiva e à valorização profissional e afetiva, que gera o prazer
de frequentar o ambiente de trabalho.
O compromisso com a democracia, com a defesa dos direitos humanos, com
a não discriminação e com a preservação do meio ambiente.
.As responsabilidades e ações de cada um estejam claramente atribuídas
pelo coletivo.
Os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente, pois são
inerentes à condição humana emancipada e resultam da pluralidade dos
saberes e visões de mundo, que constituem a riqueza da instituição.
A informação flua límpida e transparente, pois é a matéria-prima da gestão.
Proporcionar condições ao educando, para participar de todo processo
escolar, estimulando, organizações em eventos com o apoio do APMF e o
Conselho Escolar.
Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações conscientizando sempre a comunidade para importância desta
ação.
Incentivar e acompanhar os estágios não obrigatório, efetivados pelos alunos
e desenvolvidos em ambiente de trabalho, que vise à preparação para o
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando regularmente a
escola, de acordo com a legislação em vigência.
76
4.24 - Estágio Não Obrigatório
Segundo a Lei nº11. 788, de 25 de setembro de 2008, Art. 1º, “Estágio
é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando
o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional de jovens e adultos”.
O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e da
proposta pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga horária e
requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio não-obrigatório é
atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a
compreensão dos princípios científicos-tecnológicos e históricos da produção
moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no ambiente
de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo do trabalho,
portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo
conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das
etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além
de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se
compreender o processo de produção em sua totalidade.
4.25 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA
Atendendo a Instrução n°012/2014 – SUED que orienta a oferta de
Atividades da Educação Integral em Jornada Ampliada, para as instituições da rede
pública estadual de ensino, o colégio oferta duas Atividades Complementares
Curriculares em contra turno, que são FUTSAL e o Voleibol. De acordo com a
Instrução 012/2014 SUED, no item 2.1 - Aulas Especializadas de Treinamento
Esportivo – AETE:
“... As aulas Especializadas de Treinamento Esportivo - AETE têm por objetivo desenvolver e identificar talentos esportivos no contexto da escola, formar e organizar equipes esportivas e participar dos Jogos Escolares do Paraná e outros eventos similares, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação e/ou comunidade. “
77
E conforme o item 2.1.1 da mesma instrução que ressalta a importância
de possibilitar aos alunos e alunas o acesso às práticas esportivas, objetivando o
desenvolvimento de habilidades específicas de acordo com a idade; possibilitando
também a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos dentro da escola; e
oportunizar a formação de equipes para participar dos Jogos Escolares do Paraná
ou outros eventos afins. Dessa forma, a instituição acredita que essas atividades irão
desenvolver no aluno maior responsabilidade, disciplina, noções de ética e tantos
outros comportamentos necessários para exercerem sua cidadania em todos os
contextos sociais.
4.26 - Educação em Direitos Humanos
No atual governo o eixo fundamental das políticas públicas é a Educação
em Direitos Humanos. Atribuímos a isso o perceptível avanço destas políticas no
que diz respeito à busca e à garantia de que os cidadãos tenham conhecimento
sobre o que são os Direitos Humanos e a diferença que isso causa na vida da
sociedade.
A escola por sua vez tem o compromisso de suscitar a educação formal e
não formal dos(as) alunos(as) em direitos humanos, contribuindo para a formação da
cidadania.
A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação
de uma cultura de respeito à dignidade humana através da
promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da
igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da
paz. Portanto, a formação desta cultura significa criar, influenciar,
compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes,
hábitos e comportamentos que decorrem, todos, daqueles valores
essenciais citados – os quais devem se transformar em práticas.
Maria Vitória Benevides in Educação em Direitos Humanos: de
que se trata? Acesso
http://www.hottopos.com/convenit6/victoria.htm in 29/08/2016.
78
O indivíduo que conhece os direitos humanos fundamentais passa a
respeitar a pluralidade e a diversidade sexual, étnica, racial, de crenças religiosas e
culturais.
Esta instituição valoriza e fomenta a educação em Direitos Humanos,
Educação Ambiental, a Educação Especial, a educação voltada à prevenção de
violências e uso de álcool e outras drogas, ao respeito ao Estatuto do Idoso, de
maneira global e permanente, visando não só a construção da cidadania, mas a
melhoria de qualidade de vida social, pois dessa forma considera-se que haverá um
combate a qualquer tipo de discriminação e haverá a promoção do respeito pelas
diferenças sejam elas de qualquer natureza.
5 – PLANEJAMENTO
5.1 – Linhas de Ações
A gestão democrática é altamente necessária para que a escola tenha
condições mínimas de responder aos anseios da sociedade, na formação do
indivíduo para o trabalho e para a vida. Nesse sentido, faz-se necessário
direcionarmos o trabalho pedagógico nas seguintes ações:
Criação de projetos que ofereçam condições ao educando de participar de
eventos que estimulem a aprendizagem, cognitiva e o desenvolvimento físico e
emocional.
Divulgação e informações à comunidade escolar sobre os projetos a serem
desenvolvidos pela instituição escolar (atividades lúdicas, esportivas, artísticas,
culturais e sociais) que apresentem e valorizem as diferentes expressões da
comunidade.
Participação da comunidade escolar em atividades que colaborem com a
melhoria, manutenção e conservação dos equipamentos existentes nos diferentes
espaços da escola.
Aquisição de novos materiais para a melhoria da qualidade da educação.
Participação das instâncias colegiadas em todos os segmentos da escola.
79
Garantir o direito da família de ter acesso às informações e orientações sobre
programa curricular da escola, frequência e rendimento escolar, participando
efetivamente do processo do desenvolvimento escolar do filho.
Capacitação dos profissionais de educação e agentes educacionais que
compõe o quadro da instituição, atualizando permanentemente.
Fortalecer o vínculo afetivo dos profissionais da educação e aos educandos
através de dinâmicas que promovam o desenvolvimento intra e inter-pessoal.
Conscientização do colegiado, segundo os princípios da inclusão da
necessidade de respeito ao outro levando em conta a diversidade humana e a
igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos.
Educação ambiental (agenda 21), que não se limite a projetos, mas que o uso
racional dos bens naturais sejam uma realidade.
Conscientização do colegiado da importância dos impostos para o
crescimento do município, estado e país e que esta consciência tenha início nos
bancos escolares (Educação Fiscal).
Comprometimento dos educadores nas questões que envolvem o processo
ensino aprendizagem (domínio do conteúdos curricular, metodologias ligadas aos
recursos didáticos pedagógicos, redistribuição do uso dos laboratórios para os
diversos níveis e modalidades de ensino, a fim, de que todos alunos e professores
tenham acesso).
Integração da equipe pedagógica com agentes de apoio I e II, e integração da
própria equipe pedagógica.
Elaboração de projeto para reduzir a evasão escolar, com estratégias em
cada área buscando minimizar a ausência do aluno em cada curso ou modalidade.
Proposição de ações para reduzir o índice de repetência na escola, fazendo
uma ponte entre família e instituição.
Viabilizar e estimular o trabalho da Equipe Multidisciplinar, campanhas de
prevenção à Dengue, Zika e Chicungunya, Semana de Integração Família e escola,
bem como o CICA , PROEMI, Olimpíadas de Matemática e Língua Portuguesa,
PIBID de Matemática e Geografia, e outras iniciativas, ou parcerias que venham
contribuir para a formação da cidadania do(a) aluno(a).
80
Criação de mecanismos de segurança na escola de maneira a minimizar a
violência e indisciplina escolar, tais como: sistema de filmagens e monitoramento,
catraca na entrada de alunos, etc.
Oportunizar cursos de informática, dirigidos aos professores e funcionários
visando a inclusão digital de todos.
Estudos sobre a avaliação buscando dar subsídio aos educadores quanto à
esse assunto, bem como garantir o cumprimento da LDB e Regimento Escolar.
Direcionar o trabalho da Biblioteca para que esta seja uma ferramenta ou
meio onde o aluno possa criar hábitos de leitura e estudos.
Ampliação de parcerias com instituições da comunidade que possam
contribuir para aprendizagem e convivo social, dando oportunidade aos educandos
de participar de projetos existentes em nossa cidade.
Garantir a reposição das eventuais faltas, sem atestado médico, dos(as)
docentes e agentes educacionais I e II no prazo de 30 (trinta)dias, sob pena de
registrar a falta no Relatório Mensal de Faltas (RMF).
De acordo com os apontamentos realizados no plano de ação da Semana
Pedagógica as ações do colégio serão com vistas a superar as dificuldades em cada
dimensão apontada:
DIMENSÃO PRÁTICA PEDAGÓGICA
REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
Os docentes elaboram e
cumprem o que está
previsto no PTD?
-Conscientizar todo corpo
docente da importância de
se fazer e cumprir.
-acompanhamento
pedagógico;
-reuniões na semana
pedagógica e horas
atividade;
Há contextualização dos
conteúdos disciplinares?
-padronizar por
componente curricular;
- dificuldade em adequar
algumas disciplinas e
-pesquisa e planejamento;
-produção e elaboração
de materiais didáticos
81
conteúdos. específicos.
Há variedade de
estratégias e recursos de
ensino –aprendizagem
utilizados pelos docentes?
-ajustar conteúdos a carga
horária;
-aplicar estratégias e
recursos;
-preparar o ambiente e os
recursos e os mesmos
funcionarem.
-planejamento das aulas
-produção de textos,
seminários, utilização dos
laboratórios , pesquisas;
-profissional para
manusear e ou preparar
os recursos
Há atendimento
Educacional
Especializado/AEE?
-manter a frequência dos
alunos
-disponibilizar
profissionais que atendam
o Ensino Médio
-contato com a família e
conscientização dos
quanto a necessidade
-solicitar liberação ao NRE
As questões sócio-
educacionais são
consideradas nas práticas
pedagógicas?
- Formação continuada;
- Combate a evasão
escolar
- Integração das famílias
na escola
- Incentivar os
profissionais a
participarem de formação
continuada quando
ofertadas pelo NRE, ou
através deste.
- Conscientização dos
alunos dos alunos através
de palestras , ou outros
mecanismos encontrados
pela escola no decorrer do
ano letivo.
- Semana de Integração
da Família -Escola
DIMENSÃO AVALIAÇÃO
REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
É realizado o - Realizar recuperação - avaliações diferenciadas
82
acompanhamento
periódico e contínuo do
processo de
aprendizagem dos alunos
e promovida a
recuperação paralela, se
necessária, pelos
docentes? Sim.
com todos os alunos ,
inclusive os que não
necessitam da mesma;
Há diversificação dos
instrumentos de avaliação
dos alunos, considerando
as especificidades e
metodologias utilizadas
pelos docentes? Sim.
- Oferecer diferentes
instrumentos de avaliação;
- Conhecer o PPC e
Regimento Escolar;
- Desenvolver diferentes
metodologias e
procedimentos de acordo
com os conteúdos
São utilizados os
indicadores oficiais de
avaliação das escolas e
redes de ensino para
replanejamento da prática
pedagógica? Sim.
- Criação de estratégias
que contemplem as
defasagens educacionais.
- Metodologias e
instrumentos
diversificados.
Há formas de avaliação
dos profissionais da
escola? Sim.
Avaliar justamente os
profissionais.
- Conscientizar e
incentivar os profissionais
em relação as suas
responsabilidades
laborais.
Há inserção dos alunos no
mundo do trabalho? (para
os colégios com Educação
profissional)
-Aumentar o número de
vagas para atender a
demanda.
- Rever o contrato de
trabalho atrelando o
compromisso com a
escola.
ACESSO, PERMANÊNCIAS E SUCESSO NA ESCOLA
REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
Há abandono da escola - superar o abandono - Alertar professores (as)
83
pelos alunos? O
documento Caderno do
Programa Combate ao
Abandono Escolar é
conhecido e suas
orientações são
efetivadas? Sim.
escolar;
- melhorar a comunicação
entre professores(as) e
equipe pedagógica quanto
as faltas dos(as)
alunos(as).
sobre a importância da
atenção deles(as) quanto
a falta dos(as) alunos(as)
e comunicar a equipe
pedagógica;
- Divulgação do relatório
atualizado para o(a)
professor(a) preencher e
enviar para a equipe
pedagógica;
Há formas de acolhimento
e de recuperação de
conteúdos para os alunos
que retornam do
abandono? Sim.
- Estrutura para acolher
os(as) alunos(as).
- estruturar o projeto
existente.
A escola tem formas de
atender aos alunos com
defasagem de
aprendizagem? Sim.
- superar a defasagem de
aprendizagem.
- Sala de apoio;
- Sala de recurso
multifuncional;
-PIBID
A escola com educação
profissional possui
parcerias para
estagiários? Sim.
- maior número de vagas
para estagiários;
-melhor remuneração.
- Maior divulgação dos
cursos profissionalizantes;
- Convidar empresários
para palestras.
A escola propõe formas
de melhorar a qualidade
de ensino e a taxa de
aprovação? Sim.
- melhorar a qualidade de
ensino e a taxa de
aprovação;
- conscientizar corpo
docente sobre a
importância da
diversificação das
metodologias de ensino e
avaliações utilizadas em
sala de aula;
- conscientizar alunos (as)
e responsáveis por eles
sobre a importância da
84
participação nas Salas de
Apoio, SRM e PIBID.
AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
O ambiente da escola é
cooperativo e solidário?
Tratar todos com
igualdade e respeito
Estabelecer o diálogo com
intervenções conforme o a
necessidade
Há comprometimento
entre professores, alunos
e pais?
Fazer com que pais e
alunos valorizem a escola
Reuniões com pais e
alunos
Há respeito entre todos na
escola?
Respeitar os direitos
individuais
- intervenções individuais
e coletivas de acordo com
a situação;
Há discriminação ou
preconceito evidenciado
na escola?
Reduzir ainda mais, as
atitudes de preconceitos e
discriminação.
- Momentos de reflexão
sobre diversidade.
A disciplina existente no
espaço escolar permite a
atenção necessária aos
processos de ensino e
aprendizagem?
- Melhorar as atitudes de
respeito em relação aos
professores e colegas de
sala.
- Conscientizar que as
vítimas de
preconceito/discriminação
estão respaldadas pela lei.
5.2 Calendário escolar
O Calendário Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí – Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional, é elaborado com a participação do
Núcleo Regional de Educação de Paranavaí e complementada com as atividades
anuais da escola.
A Carga Horária mínima estabelecida por este Colégio é de 800
(oitocentas) horas, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar,
conforme o artigo 24, I, da LDB nº 9394/96. Ainda, consta do calendário:
Início e término das atividades docentes;
85
Reuniões pedagógicas e/ou administrativas;
Feriados e/ou antecipações;
Recessos escolares;
Capacitação de docentes;
Período de férias;
Atividades culturais.
Conselho de Classe.
As reuniões do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, das
Atividades Extra-Classe e orientações para os pais, serão realizadas de acordo com
as necessidades do Colégio no decorrer do ano.
A Escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga horária
em período contrário e/ou aos sábados sempre que necessário, garantindo assim, o
cumprimento da lei. A reposição das eventuais faltas, sem atestado médico, deverá
ser realizada no prazo de até 30 dias a partir da data da falta.
Os atestados médicos dos profissionais deverão ser protocolados na
secretaria do colégio em 24 horas. As turmas que porventura ficarem sem aulas
serão atendidas, sempre que possível, por professores de outras disciplinas em
forma de troca de aulas ou pela equipe pedagógica, e o professor faltante aplicará
atividade domiciliar.
Já os atestados médicos dos alunos deverão ser protocolados na
secretaria do colégio no prazo de 72 horas.
As alterações do Calendário Escolar, determinadas por motivos
relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para as
providências cabíveis.
Ações Didático-Pedagógica:
5.3 - ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA: Matrícula dos alunos e
elaboração das atividades
A direção, a equipe pedagógica e também o(s) professor(es)
responsável(eis) pelas Atividades de Ampliação de Jornada ACCC’s divulgarão as
86
modalidades ofertadas e incentivarão os alunos a realizarem as inscrições e a partir
destas as matrículas são realizadas.
A elaboração das atividades respeitará a ordem as fases indicadas no
item 2.1.3 da Instrução 012/2014 - SUED. Além disso, serão planejadas e
desenvolvidas a partir do PTD que é baseado na PPC, com vistas a atender os
objetivos já apontados anteriormente neste PPP. As atividades de Ampliação de
Jornada tem seu acompanhamento presencial pelo pedagogo e pelo registro das
ações no Sistema CELEPAR.
O planejamento das aulas deverá ser pensado com aulas atrativas e
diversificadas para o(a) aluno(a), objetivando o desenvolvimento e identificação de
talentos esportivos dentro da escola, além de organizar equipes esportivas para
participar dos Jogos Escolares do Paraná e outros eventos afins.
5.4 - Salas de Apoio à Aprendizagem
As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do programa de
Ampliação de Jornada conforme a instrução nº 007/2011 SUED/SEED e têm o objetivo
de atender os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem relacionados
aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática na 6º
ano e 7º ano do Ensino Fundamental.
Essas Salas de Apoio á Aprendizagem devem funcionar em contra turno,
organizadas no máximo por vinte alunos por turma, sendo quatro horas-aulas
semanais para cada disciplina.
A seleção dos alunos se dá na sala de aula comum através de
observações feitas pelo professor que diagnostica as dificuldades referentes aos
conteúdos básicos, pontuando a situação em que se encontra em relação a cada
conteúdo considerando o nível de conhecimento esperado do aluno concluintes das
séries finais.
Encaminha-se para sala de apoio propondo metodologias adequadas às
necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades da classe comum,
visando a superação das dificuldades apresentadas.
Os alunos são atendidos nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática do 6º e 7º ano, nas terça e quinta-feira, das 7h30min às 11h05min.
87
5.5 Programas
Alguns programas que a escola contempla:
SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar: tem
como objetivo o atendimento educacional aos educandos em tratamento de
saúde, superior a noventa dias, permitindo-lhes a continuidade do processo
de escolarização.
Combate ao Abandono Escolar: é um programa que objetiva resgatar
alunos por meio de ações entre a Rede de Proteção à Criança e ao
Adolescente e a Escola para prevenir a evasão escolar.
PROEMI - Programa Ensino Médio Inovador: visa fortalecer a educação com
propostas inovadoras para o Ensino Médio, diminuindo o abandono escolar
por parte dos alunos que estudam no período noturno, através de
investimentos que possibilitem inovações da metodologia, tecnologia e
materiais utilizados pelos professores.
Sala de Recursos Multifuncional: é um Atendimento Educacional
Especializado - AEE de natureza pedagógica que dá suporte às necessidades
educacionais dos alunos. Tem como finalidade oferecer o que não é próprio
do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais
específicos, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar as
necessidades educacionais do aluno.
Equipe Multidisciplinar: é composta por profissionais do colégio e pessoas
da comunidade para constituir um grupo misto de estudo, discussão, debate e
implementação de ações no ambiente escolar sobre a História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, valorizando o respeito à diversidade étnico-
racional.
5.6– Ações Referentes à Flexibilização do Currículo
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh)
objetiva o atendimento educacional aos educandos que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de internamento
hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de
escolarização, a inserção e a reinserção no ambiente escolar.
88
Os alunos do colégio que apresentarem atestado médico com
afastamento superior a noventa dias consecutivos e por ventura necessitarem de
atendimento hospitalar, serão assistidos por profissionais contratados pela
mantenedora. O desenvolvimento dos conteúdos escolares terá como base o Plano
de Trabalho Docente elaborado pelos professores de cada disciplina.
Os alunos que se ausentarem das aulas por motivo de doença e
apresentarem atestado médico com períodos superiores a onze dias e inferiores a
noventa dias, receberão os conteúdos escolares em forma de trabalhos e atividades
que serão organizados pelos professores que ministram aulas nas respectivas
turmas. Para facilitar a execução dos trabalhos e atividades, os alunos poderão
utilizar os Livros Didáticos, textos de apoio, pesquisas na internet, bem como outros
materiais pertinentes.
Um cronograma de entrega e recebimento dos trabalhos será elaborado
pela equipe pedagógica. Os responsáveis pelos alunos deverão buscar e entregar
as atividades nas datas previstas.
A flexibilização do currículo à alunas gestantes ou em licença maternidade e
alunos(a) em licença médica, se dará através de trabalhos avaliativos domiciliares
fornecidos pelos(as) docentes das disciplinas.
Os alunos da Educação Especial são atendidos na Sala de Recursos
Multifuncional até o 9º ano em período contrário – Matutino, conforme a Instrução
Normativa nº016/2011- SEED/SUED, não ofertando atendimento no período
vespertino para os alunos do Ensino Médio.
Na formulação das adaptações curriculares de pequeno porte, faz-se
necessário conhecer o aluno, ter como referência o conhecimento e quais são as
potencialidades e dificuldades nas distintas áreas curriculares, tal conhecimento se
dá através da avaliação do aluno no contexto escolar e complementada com a
equipe multidisciplinar (psicólogos, psicopedagogo, neuropediatra...).
Com base nestas informações e levando em conta os recursos disponíveis, o
professor juntamente com a equipe pedagógica e professor especialista que atua na
Sala de Recursos Multifuncional, estabelecerá o tipo e o grau de adaptações ou
flexibilizações que será conveniente pôr em andamento para ajudar o aluno a
progredir em sua aprendizagem e garantir seu sucesso acadêmico junto com seus
colegas de turma, no ensino regular.
89
De acordo com LDB (1996), para assegurar o direito à educação das pessoas
com necessidades educacionais especiais e a inclusão em salas de aula regulares,
se faz necessário à adaptação de planejamentos, objetivos, atividades, formas de
avaliação, métodos, técnicas e recursos pedagógicos para atender as peculiaridades
de cada aluno.
A inclusão não implica um ensino individualizado, nem implica que sejam
utilizados métodos e técnicas específicas para cada tipo de deficiência. Pelo
contrário, sugere adaptações curriculares que permitam análises numa visão
contínua e qualitativa, avaliando a evolução da aprendizagem dos alunos, a escola
deve viabilizar adaptações quanto ao:
Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é, na realidade,
um procedimento fundamental na atuação profissional de todo educador, já que o
ensino não ocorrerá, de fato, se o professor não atender ao jeito que cada um tem
para aprender.
As adaptações/flexibilizações que estão sendo ou terão necessidade de
serem propostas se referem às diversas áreas da deficiência, daí o alerta para
observar as necessidades educacionais especiais peculiares a cada aluno. Ainda, é
preciso levar em conta que alunos com a mesma deficiência podem exigir diferentes
adaptações de metodologia para diferentes conteúdos e objetivos.
A adaptação do material pedagógico propicia a interação, convivência,
autonomia e independência nas ações; aprendizado de conceitos, melhoria de auto-
estima e afetividade do aluno com necessidades educacionais especiais, bem como
favorece o aprendizado dos demais alunos da turma, que eles tiverem acesso ou
necessitar utilizar.
Adaptações no processo de avaliação: nesta área da prática pedagógica,
também, se fazem necessários ajustes e flexibilizações, seja por meio de
modificação de técnicas, como dos instrumentos utilizados
Adaptações do espaço físico e organização tempo: esta é uma ação
colocada como uma das primeiras responsabilidades do professor, no que se refere
ao compromisso de garantir a todos os alunos o acesso ao conhecimento que lhe
cabe socializar. As medidas de apoio planejadas dentro desta lógica certamente
contribuirão para facilitar o processo de aprendizagem de qualquer aluno,
particularmente daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais. É
90
preciso lembrar que numa mesma escola e, até mesmo, sala de aula pode haver
alunos com necessidades educacionais especiais, decorrentes de deficiência de
diferentes áreas e que, o professor, ao estabelecer as flexibilizações/ adaptações
deverá considerar tais especificidades.
As estratégias devem ser propostas para favorecer experiências
diferenciadas, autonomia, produtividade e integração. A escola, por sua vez, também
proporciona melhoria da qualidade de ensino, com reflexão permanente do contexto
educacional. As estratégias de ensino devem ser propostas a fim de promover o
desenvolvimento do aluno e sua aprendizagem.
Por fim, investigar as estratégias de ensino, empregadas pelos profissionais
da educação, dá a possibilidade de aperfeiçoar o processo de ensino voltado à
pessoa com deficiência, de forma a obter parâmetros para sistematizar e organizar
procedimentos pouco disponíveis.
5.7 – Organização Interna da Escola
O Colégio Estadual de Paranavaí continuará desenvolvendo, durante todo
o ano letivo, propostas de trabalhos internos de acordo com os anseios, expectativas
e necessidades do seu alunado, e também participará de atividades desenvolvidos
pela comunidade, sempre visando a aplicação e o desenvolvimento da sua Proposta
Pedagógica, o Regimento Escolar e o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de Ensino.
Portanto, a gestão administrativa e pedagógica deve ser organizada
através de uma consciência que privilegia um projeto de construção coletiva, onde
diretores, equipe pedagógica, professores, pais, alunos e funcionários se integrem
na busca de propostas e soluções que efetivamente propicie a participação de todos,
através de métodos ativos em oposição aos dogmáticos.
5.8 Plano de Avaliação do Projeto
O processo de avaliação é uma oportunidade de aprendizado e evolução,
é antes de tudo uma ampla ação pedagógica, onde se avalia, reflete e re-elabora,
re-examina as atitudes, avança em propostas e perspectivas, nas quais se englobam
uma série de operações inter-relacionadas:
91
A avaliação do desempenho do PPP será realizado anualmente através de
reuniões e questionários nos diferentes segmentos da comunidade escolar e a partir
desses indicadores serão tomadas ações pelo colegiado que visam minimizar as
dificuldades apresentadas.
O resultado será divulgado e a implementação acompanhado pela
Comunidade Escolar com a finalidade de retomar o que se fizer necessário visando
aperfeiçoar e melhorar o processo escolar.
A garantia do padrão de qualidade, é presente nos artigos 3º e 4º da LDB nº
9394/96 considera dever do Estado a garantia de “... padrões mínimos de qualidade
do ensino, definidos como a variedade e quantidade mínima, por aluno, de insumos
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem”.
5.9 Periodicidade do Projeto Político Pedagógico
O presente documento será atualizado anualmente através da realização
de reuniões com a comunidade escolar, preferencialmente durante as Semanas
Pedagógicas propostas pela mantenedora. Será, portanto, fruto de amplo diálogo e
debate dos interesses que permeiam essa instituição escolar.
5.10 Publicização do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico e outros documentos que direcionam o
trabalho pedagógico da instituição estão disponibilizados no Portal Dia a dia
Educação. Uma cópia do PPP está constantemente na sala de hora atividade.
No início de cada ano letivo, uma cópia do PPP é enviada para e-mail de
cada professor e funcionário.
As alunas e alunos do Curso de Formação de Docentes fazem uso
constante do documento em sala de aula.
5.11 Avaliação Institucional
A avaliação institucional será realizada anualmente envolvendo todos os
segmentos da comunidade escolar. O objetivo é avaliar as ações pedagógicas
92
desenvolvidas na instituição de ensino para repensar maneiras de melhoria na
qualidade do ensino e da aprendizagem. Para tanto, haverá a formulação e
disponibilização de questionários (Drive), para levantamento de dados no laboratório
de informática.
93
REFERÊNCIAS
Coletânea de Textos - fornecido pelo Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.
DALBEN, Ângela L. L. de Freitas. O que é Conselho de Classe. In: Conselhos de
Classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP.
Papirus, 2004, p. 55-68.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, SP. 1996.
Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I , pág.11. Pacto
Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Organização do Trabalho
Pedagógico no Ensino Médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica; [autores : Erisevelton Silva Lima... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de
Educação, 2014.
GRAMSCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Civilização
Brasileira. São Paulo, SP. 1979.
KRAMER, Sônia. Propostas Curriculares. 1999.
Legislação sobre Direitos Humanos no Brasil – Banco de Dados Direitos Humanos.
Disponível em : http://www.dhnet.org.br/pndh/prefacio/index.htm. Acesso em 12 de
setembro de 2016.
Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, Educação Ambiental. Disponível em :
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm. Acesso em 12 de setembro de
2016.
Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre
Drogas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
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Paranavaí, 15 setembro/2016
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ANEXOS
Brigada Escolar
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria
da Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão
de Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da
Comunidade Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações
emergenciais no interior das escolas.
Objetivos:
• construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições
mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do
ambiente escolar;
• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil
Estadual, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e
dos Núcleos de Educação;
• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais
recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná.
Os integrantes do Programa participam de formação continuada ofertada
pela mantenedora. Todos precisam ter o perfil de não ter medo de fogo, manter-se
calmo em situações de emergência, de preferência que sejam QPM ou QFEB
fixados na escola.
Duas vezes por ano é realizada uma simulação de incêndio em todos
os turnos com os(as) alunos(as), com a orientação e supervisão dos brigadistas.
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PLANO DE AÇÃO
PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
Anexo ao Projeto Político Pedagógico
Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Estadual de Paranavaí para ações mitigadoras e de enfrentamento de
eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações
emergenciais no interior do Colégio para garantir a segurança de todos,
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possibilitando, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil
de Paranavaí.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
levar a comunidade escolar do Colégio Estadual de Paranavaí a construir
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento
de situações emergenciais no interior da escola, assim como conhecimentos
para se conduzirem frente a desastres;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na
vistoria do Corpo de Bombeiro;
preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres
e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte
básico de vida e combate a princípios de incêndio;
articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo de Brigada Escolar do
Colégio;
adequar a edificação escolar do Colégio Estadual de Paranavaí às normas
mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de
Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desse local.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,
organizados e coordenados pela Brigada Escolar.
O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento
de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
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estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de
implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono
consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio
do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
PÚBLICO ENVOLVIDO:
Comunidade Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí.