coluna e bacia

17
COLUNA CERVICAL /LOMBAR/ TORÁCICA & PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES ANATOMIA E POSICIONAMENTO A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, incluindo as 5 que se fundem e formam o sacro e as 4 coccígeas. Desta maneira, desconsiderando-se as vértebras sacrais e as coccigeanas, que foram a região pélvica, restam 24 vértebras, que são divididas em: - 7 vértebras cervicais - 12 vértebras torácicas - 5 vértebras lombares - 4 vértebras coccígeas As vértebras da coluna vertebral são ligadas por articulações denominadas de discos intervertebrais, esses discos são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão a mobilidade para a locomoção. MÉTODO DE TWINNING PARA REGIÃO C4-T3 E VISUALIZAÇÃO DE C7 A T1 Perfil com braço levantado Também conhecida como incidência de Twinning, ou perfil de nadador, é usada como complementar no estudo radiográfico da coluna cervical.

Upload: mesaque-veloso

Post on 09-Jul-2015

11.215 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Coluna  e bacia

COLUNA CERVICAL /LOMBAR/ TORÁCICA

&

PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES

ANATOMIA E POSICIONAMENTO

A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, incluindo as 5 que se fundem e formam o sacro e as 4 coccígeas. Desta maneira, desconsiderando-se as vértebras sacrais e as

coccigeanas, que foram a região pélvica, restam 24 vértebras, que são divididas em:

- 7 vértebras cervicais - 12 vértebras torácicas - 5 vértebras lombares - 4 vértebras coccígeas

As vértebras da coluna vertebral são ligadas por articulações denominadas de discos intervertebrais, esses discos são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão a mobilidade para a locomoção.

MÉTODO DE TWINNING PARA REGIÃO C4-T3 E VISUALIZAÇÃO

DE C7 A T1

Perfil com braço levantado

Também conhecida como incidência de Twinning, ou perfil de nadador, é usada

como complementar no estudo radiográfico da coluna cervical.

Page 2: Coluna  e bacia

RC- Incide perpendicular em relação ao filme radiográfico, centralizado no plano

biauricular (poro acústico externo), entrando no nível superior da cartilagem

tireóidea.

Técnicas Radiológicas AntonioBiasoli.

Observação: Segundo o Livro Tratado de Tecnica Radiológica e Base Anatômica

Bontrager o RC é direcionado para T1- 2,5 cm acima do nível da fúrcula esternal

anteriormente, e no nível da proeminência vertebral, posteriormente, e é conhecida

como método com giro para a região C4-C7 /Posição Cervicotorácica (Nadador)

AP DE COLUNA LOMBAR

Page 3: Coluna  e bacia

O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição ortostática.

Raio Central:Raio central direcionado para a 3ª vértebra lombar, ou 4cm acima da crista ilíaca.

Prender a respiração em expiração

DFoFi-1m

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.

Page 4: Coluna  e bacia

PERFIL DA COLUNA LOMBAR

Page 5: Coluna  e bacia

O paciente deve estar em decúbito lateral, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição

ortostática.

Raio Central:

direcionar o raio central perpendicular ao eixo longitudinal da coluna.

centralizar o raio central a L3 ao nível da margem costal inferior ou 4cm

acima da crista ilíaca. Esse posicionamento deve incluir as 5 vertebras

lombares.

centralizar o filme em relação ao raio central

Prender a respiração em expiração

DFoFi-1m

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área

de interesse.

Page 6: Coluna  e bacia

OBLÍQUA PARA COLUNA LOMBAR

Page 7: Coluna  e bacia

O paciente deve estar em posição de semidecúbito dorsal (OPD ou OPE),

ousemidecúbitoventral(OAD ou OAE).

Fazer a rotação do corpo a 45º para situar a coluna vertebral diretamente sobre a

linha média da mesa e/ou grade, alinhada ao RC. Fletir os joelhos para dar

estabilidade ao corpo.

Raio Central:

Centralizar o raio central para L3 ao nível da margem costal inferior(4cm)

acima da crista ilíaca

Centralizar 5cm medial á espinha ilíaca antero superior do lado de cima.

Centralizar o filme em relação ao raio central.

DFoFi-1m

Prender a respiração em expiração

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área

Page 8: Coluna  e bacia

de interesse.

Observação:Um posicionamento oblíquo de 50º a partir do plano da mesa visualiza melhor as articulações interapofisáriasde L1 a L2 e obliquidade de 30° para L5 a S1

Articulações interapofisárias são visíveis (OPD e OPE)monstram o lado de baixo; OAD e OAEmonstram o lado de cima). O Fox terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer aberta.

Page 9: Coluna  e bacia

PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES

Anatomia Radiológica da Bacia

INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) BILATERAL COM

ROTAÇÃO INTERNA E ABDUÇÃO (VAN ROSEN)

Também denominada incidência de Van Rosen, é usada como complementar no

estudo radiográfico das articulações dos quadris (coxofemoral. O paciente deve

permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.123)- O paciente deve estar em decúbito dorsal

na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região

posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar alinhado

com a linha central da mesa.

POSIÇÃO DAS COXAS DO PACIENTE- Os membros inferiores devem ser

rodados internamente (rotação medial) e abduzidos (afastados) simetricamente de

maneira que formem um ângulo aproximado de 45º.

RAIO CENTRAL (RC)- Incide perpendicular ao filme radiográfico, entrando na

região anterior, na topografia das bordas superiores dos trocantes maiores.

Page 10: Coluna  e bacia

Figura.15.123- Posicionamento do paciente para a radiografia das articulações dos

quadris (coxofemorais) com rotação interna e abdução em ântero-posterior.

OBLÍQUA POSTERIOR- ALAR

Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero- posterior, ou alar, é usada

como complementar no estudo da articulação do quadril (coxofemoral). O paciente

deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.126). O paciente deve estar deitado em decúbito

dorsal na mesabucky. Rodar o paciente para o lado a ser radiografado de maneira que

a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º com a superfície da mesa

(oblíqua posterior). O membro inferior do lado a ser radiografado deve ser flexionado

e o contralateral estendido.

POSIÇÃO DA COXA DO PACIENTE- O colo de fêmur do lado a ser radiografado

deve estar alinhado com a linha central da mesa bucky.

Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua posterior- Alar

RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm adiante e abaixo da espinha ilíaca ântero-superior do lado oposto levantado.

Page 11: Coluna  e bacia

Figura.15.127a-Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior- Alar

Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em

oblíqua ântero-posterior - Alar

1- Ìlio; 2-Cabeça do fêmur; 3- Trocantermaior;4- Trocanter menor; 5- Teto do

acetábulo; 6- Espinha isquíatica

FATORES RADIOGRÁFICOS

KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV

mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m

Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky)

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior- Alar da

Page 12: Coluna  e bacia

articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.127a e 15.127b)

- O ílio aparece bem demonstrado na radiografia

- A porção inferior e a borda anterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na

radiografia.

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área

de interesse.

OBLÍQUA POSTERIOR -OBTURATRIZ

Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero-posterior, ou obturatriz, é

usada como complementar no estudo radiográfico da articulação do quadril

(coxofemoral). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da

incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.128)- O paciente deve estar deitado em decúbito

dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a

região posterior apoiada na mesa. Rodar o paciente para o lado oposto a ser

examinado de maneira que a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º

com a superfície da mesa (oblíqua posterior). O lado a ser examinado fica mais

afastado da superfície da mesa. O membro inferior do lado a ser examinado deve

ficar estendido e o contralateral, flexionado

Figura- 15.128- Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em

oblíqua posterior- Obturatriz

Page 13: Coluna  e bacia

Figura- 15.129a- Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior-

Obturatriz

Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em

oblíqua ântero-posterior - Obturatriz

1- Ìlio; 2-Ramo superior do púbis; 3- Ramo do ísquio; 4- Forame obturador; 5-

Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Teto do acetábulo

RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm abaixo da espinha ilíaca ântero-superior do lado a ser radiografado (levantado).

FATORES RADIOGRÁFICOS

KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV

mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m

Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky)

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior-

Obturatriz da articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.129a e 15.129b)

Page 14: Coluna  e bacia

- A porção superior e a borda posterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na

radiografia.

- O forame obturador aparece bem aberto, sem superposições.

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.

ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCLINAÇÃO PODÁLICA

INLET

Também conhecida como bacia em Inlet, é usada como complementar no estudo

radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês inlet aqui significa "vista por

dentro ou por cima" que corresponde á imagem da bacia vista por cima. Esta

incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e da

sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da

incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE-(Fig. 15.137)- O paciente deve estar deitado em decúbito

dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a

região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar

alinhado com a linha central da mesa.

Fig. 15.137- Posicionamento do paciente para a radiográfia da pelve óssea na

incidência ântero-posterior com inclinação podálica (caudal).

Os membros inferiores devem estar na posição anatômica(ausência de rotação).

RAIO CENTRAL(RC)- Incide com uma inclinação podálica de aproximadamente

30º, a aproximadamente 5cm acima da sínfise pubiana.

FATORES RADIOGRÁFICOS

KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de

40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade

móvel (bucky).

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com

inclinação podálica do raio central- (Fig.15.138a e 15.138b) - Os ramos superiores

dos púbis e a sínfise pubiana aparecem sem superposição ao sacro.

Page 15: Coluna  e bacia

Fig. 15.138a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com inclinação

podálica.

Fig.15.138b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em ântero-

posterior com inclinação podálica do raio central.

1- Ìlio; 2- Ramos do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Sínfise púbica; 5- Cabeça do

fêmur; 6-Colo do fêmur;7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto do

acetábulo ;10-Articulação sacroiliaca; 11- Crista ilíaca; 12- Espinha ilíaca ântero-

superior.

ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCIDÊNCIA CEFÁLICA

TAYLOR/OUTLET

Page 16: Coluna  e bacia

Também conhecida como incidência de Taylor ou bacia em outlet, é usada como

complementar no estudo radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês outlet

aqui significa "vista por fora", que corresponde á imagem da bacia vista por fora.

Essa incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e

da sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da

incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.135)- O paciente deve estar deitado em decúbito

dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a

região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar

alinhado com a linha central da mesa.

Figura. 15.135- Posicionamento do paciente para a radiografia da pelve óssea (bacia)

em ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central.

Os membros inferiores devem estar na posição anatômica (ausência de rotação).

RAIO CENTRAL (RC)- Incide com uma inclinação cefálica de aproximadamente

30º, a aproximadamente 5cm abaixo da sínfise pubiana.

FATORES RADIOGRÁFICOS

KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de

40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade

móvel (bucky)

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com

inclinação cefálica do raio central- (Fig.15.136a e 15.136b)

- Os ramos superiores dos púbis e a sínfise pubiana aparecem superpostos ao sacro.

Page 17: Coluna  e bacia

Figura 15.136a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com

inclinação cefálica do raios central.

Figura 15.136b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em

ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central.

1- Ìlio; 2- Ramo superior do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Forame obturador; 5-

Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto

do acetábulo; 10- Articulação sacroíliaca; 11- Crista ìliaca