compilaÇÃo - arrebatamento parcial e punição dispensacional - walvoord, pentecost, ryrie, nathan...

53
Arrebatamento Parcial e Punição Dispensacional (COMPILAÇÃO) Compilação de artigos por: Nathan Cazé Sumário Pré-milenialismo e a Tribulação - Parte V: Teoria do Arrebatamento Parcial por John F. Walvoord Páginas do PDF: 2-12 Manual de Escatologia: uma análise detalhada dos eventos futuros por J. Dwaight Pentecost Páginas do PDF: 13-25 Teologia Básica: ao alcance de todos por Charles C. Ryrie Páginas do PDF: 26-29 Arrebatamento parcial e punição dispensacional por Nathan Cazé Páginas do PDF: 30-53

Upload: nathan-caze

Post on 15-Nov-2015

332 views

Category:

Documents


18 download

DESCRIPTION

SumárioPré-milenialismo e a Tribulação - Parte V: Teoria do Arrebatamento Parcialpor John F. WalvoordPáginas do PDF: 2-12 Manual de Escatologia: uma análise detalhada dos eventos futurospor J. Dwaight PentecostPáginas do PDF: 13-25 Teologia Básica: ao alcance de todospor Charles C. RyriePáginas do PDF: 26-29 Arrebatamento parcial e punição dispensacionalpor Nathan CazéPáginas do PDF: 30-53

TRANSCRIPT

  • Arrebatamento Parcial e Punio Dispensacional (COMPILAO) Compilao de artigos por: Nathan Caz

    Sumrio

    Pr-milenialismo e a Tribulao - Parte V: Teoria do Arrebatamento Parcial por John F. Walvoord Pginas do PDF: 2-12

    Manual de Escatologia: uma anlise detalhada dos eventos futuros por J. Dwaight Pentecost Pginas do PDF: 13-25

    Teologia Bsica: ao alcance de todos por Charles C. Ryrie Pginas do PDF: 26-29

    Arrebatamento parcial e punio dispensacional por Nathan Caz Pginas do PDF: 30-53

  • Traduo: Nathan Caz E-mail: [email protected] Blog: monoergon.wordpress.com

    Pr-milenialismo e a Tribulao - Parte V: Teoria do Arrebatamento Parcial por John F. Walvoord (1955)

    Fonte: https://bible.org/seriespage/premillennialism-and-tribulation-%E2%80%94-part-v-partial-rapture-theory

    Definio da Teoria

    geralmente assegurado entre pr-tribulacionistas de que toda a igreja, composta de todos os crentes nessa era, ir ser transladada e ressuscitada na vinda de Cristo para ela, precedendo a tribulao. Tem levantado-se no ltimo sculo, no entanto, um pequeno grupo de pr-tribulacionistas que alegam que somente aqueles que so fiis na igreja sero arrebatados ou transladados e o restante sero arrebatados em algum momento durante a tribulao ou em seu fim. Como afirmado por um de seus aderentes: Os santos sero arrebatados em grupos durante a tribulao conforme eles so preparados para ir.1 Ele ainda afirma: A base para a transladao deve ser a graa ou galardo. ...Ns acreditamos que exortaes frequentes nas Escrituras para vigiar, ser fiel, estar preparado para a vinda de Cristo, viver vidas cheias do Esprito, todas sugerem que a transladao um galardo.2 A teoria inclui o conceito de que somente os santos fiis sero ressuscitados na primeira ressurreio.

    Contexto histrico

    A teoria moderna do arrebatamento parcial parece ter-se originado nos escritos de Robert Govett que publicou um livro estabelecendo a teoria em 1853.3 Nessa obra ele expe o entendimento dele de que a participao no reino condicional e depende de conduta digna. O expoente mais hbil da teoria no sculo XX foi G. H. Lang.4 Outros tm feito uma contribuio significante para a propagao da teoria. D. M. Panton, na qualidade de editor do The Dawn (Londres), usa a publicao dele para promover esse ensinamento. Tais escritores como Ira E. David, Sarah Foulkes Moore, William Leask, e C. G. A. Gibson-Smith contribuem para os artigos do The Dawn em apoio a essa teoria. Na maior parte das vezes, entretanto, essa teoria limitada a alguns aderentes que so geralmente tratados como heterodoxos por outros pr-tribulacionistas.

    Razes Gerais para Rejeitar o Arrebatamento Parcial

    Os cristos evanglicos geralmente acreditam que a salvao pela graa ao invs de um galardo por boas obras. O crente em Cristo justificado pela f, e recebe os muitos benefcios da salvao bem parte de seu mrito ou merecimento. Isso normalmente levado para dentro da doutrina de transladao e ressurreio. A maioria dos pr-tribulacionistas bem como a maioria dos ps-tribulacionistas consideram que a transladao e ressurreio dos santos com base nisto. Em contraste, o ensinamento do arrebatamento

  • parcial transfere a ressurreio e transladao, proveniente da obra da graa, para uma obra de galardo proveniente de fidelidade. Em defender isso, eles torcem os versculos principais e aplicam outros erradamente. A oposio ao ponto de vista do arrebatamento parcial nasce, no de textos particulares, mas da ampla doutrina da natureza da prpria salvao. Torna-se, portanto, mais do que um argumento sobre profecia. Esta tem suas razes na profundeza da perspectiva teolgica geral das partes respectivas. A oposio posio do arrebatamento parcial tambm relacionado eclesiologia ou a doutrina da igreja. A maioria dos evanglicos distingue a verdadeira igreja do elemento meramente professante. certo que a conformidade exterior e a filiao organizacional no garantem nenhuma beno no programa proftico. Os pr-tribulacionistas, bem como os ps-tribulacionistas, distingue a relao divina com aqueles genuinamente salvos e aqueles que somente professam a salvao. Os que acreditam no arrebatamento parcial, entretanto, tm pontos de vista bem diferente do que geralmente acredita-se. Para eles, h duas classes de pessoas genuinamente salvasaqueles dignos da transladao, e aqueles no dignos. Eles, portanto, dividem o corpo de Cristo em dois grupos com base em um princpio de obras. Em contrapartida, as Escrituras ensinam que o corpo de Cristo, composto de todos os verdadeiros crentes, uma unidade e recebe promessas como tal. inconcebvel que a igreja, formada pela graa, seja dividida por obras. As passagens na Escritura [Todas as citaes das Escrituras, exceto quando indicado, so da American Standard Version (1901)a] lidando com a transladao e ressurreio da igreja no ensina o arrebatamento parcial. Aqueles pelos quais Cristo est vindo, de acordo com Joo 14:3, so identificados, em Joo 14:1, como aqueles que creem. Aqueles transladados e aqueles ressuscitados na ltima trombeta de 1 Corntios 15:52 so descritos, em 1 Corntios 15:51, como todos ns. De acordo com 1 Tessalonicenses 4:13-18, aqueles ressuscitados so descritos como os que morreram em Cristo (v. 16) e o ns, os que so arrebatados, so identificados como aqueles que creem que Jesus morreu e ressuscitou (v. 14). O ensinamento explcito das Escrituras aponta para a concluso de que a transladao inclui todos os santos vivos e a ressurreio inclui todos os mortos em Cristo. Outras Escrituras confirmam que a transladao no dependente da expectativa ou vigilncia (1 Ts 1:9-10; 2:19; 5:4-11; Ap 22:12). Os partidrios do arrebatamento parcial, no entanto, defendem o ponto de vista deles usando vrias pores das Escrituras que so interpretadas como se sustentasse a doutrina deles. Estas devem ser examinadas antes que o carter completo do ensinamento deles se torne aparente. Base Bblica para a Teoria do Arrebatamento Parcial Grande parte da base Bblica da teoria do arrebatamento parcial encontrada, por seus aderentes, em exortaes para vigiarem ou esperarem pela vinda do Senhor juntamente com o ensinamento de que alguns, que falharem em vigiar, no estaro preparados quando Ele voltar. Passagens geralmente usadas inclui Mateus 24:40-51; 25:13; Marcos 13:33-37; Lucas 20:34-36; 21:36; Filipenses 3:10-12; 1 Tessalonicenses 5:6; 2 Timteo 4:8; Tito 2:13; Hebreus 9:24-28; Apocalipse 3:3, 12:1-6. Ao citar essas passagens, pouca distino observada entre

    a Este aviso, entre colchetes, pertence ao autor original; [N.T.] Os versculos sero traduzidos dessa verso de lngua inglesa, exceto quando for indicado.

  • referncias a Israel e referncias igreja, e passagens que referem-se segunda vinda de Cristo para estabelecer o reino milenar so folgadamente aplicadas ao arrebatamento ou transladao. Na verdade, muitos dos pontos de vista dos aderentes do arrebatamento parcial tambm so assegurados pelos ps-tribulacionistas. O estudo dessas passagens, como interpretado por aderentes do arrebatamento parcial, ir mostrar a confuso de interpretao. Mateus 24:40-51; Marcos 13:33-37. A passagem de Mateus essencialmente uma exortao para vigiar. O tema afirmado, Vigiai, pois: porque vocs no sabem em que dia vem o seu Senhor (v. 42). Outro comando dado, Por isso ficai tambm vs preparados; porque numa hora em que no penseis, vir o Filho do homem (v. 44). Aquele que no estiver vigiando descrito como algum que ser separado e dado poro dos hipcritas (v. 51). Essa passagem corretamente interpretada como pertencendo segunda vinda ao invs da igreja, embora expositores, em geral, nem sempre concordam sobre isso. O povo, em anlise, a nao israelita. Destes, alguns esto vigiando e so fiis, tomando conta da casa de Deus. Eles so contrastados com aqueles que batem nos seus conservos, e comem e bebem com os brios (v. 48). bvio que algo mais que mero descuido est em vista. A fidelidade daqueles que esto vigiando evidncia de verdadeira f em Cristo, enquanto que a infidelidade daqueles que so brios indicativo de fracasso em crer para a salvao da alma. Embora as obras estejam em vista, elas so indicativas da f vital ou a falta dela. duvidoso que haja qualquer referncia especfica ao arrebatamento ou transladao no contexto inteiro de Mateus 24-25. Os aderentes do arrebatamento parcial apoderam-se de Mateus 24:40 como fundamentao da posio deles: Ento, estando dois homens no campo; um levado e o outro deixado. argumentado que aquele que levado foi transladado. Robert Govett afirma que a palavra grega que corresponde a levar (paralambano) significa levar como um companheiro comumente como resultado de amizade.5 Nisto, ele encontra um contraste palavra grega levou (eren), descrevendo o julgamento sobre os descrentes nos dias de No (Mt 24:39). Ele oferece sustentao em que a palavra paralambano usada em Joo 14:3 do arrebatamento, receb-lo-ei para mim mesmo. O que foi deixado, de acordo com Govett, deixado para passar pela tribulao. Um estudo cuidadoso do uso aqui, entretanto, no sustenta a exegese dele. O contexto judaico, e de nenhuma forma refere-se igreja. A discusso est lidando com o fim da era, isto , toda a era do interadvento, no o perodo da igreja como tal. O terminus ad quem a segunda vinda, no a transladao da igreja. A palavra grega paralambano no especificamente uma palavra que descreve uma relao amigvel. Tambm utilizada em Joo 19:17: Eles tomaram, pois, a Jesus: e ele saiu, carregando a sua prpria cruz... Esse ato de tomar a Jesus certamente no foi uma associao amigvel compara-se a um tomar em ira. O ato de tomar/levar em Mateus 24:41 interpretado melhor como o mesmo no verso 39. Em ambos os versculos, o que levado, levado em julgamento. Isso precisamente o que feito na segunda vinda de Cristo quando aqueles que permanecerem entram na beno do milnio, e aqueles levados/tomados so julgados. A evidncia, ento, para o arrebatamento parcial nessa passagem completamente dissolvida por meio da examinao da evidncia. A passagem paralela em Marcos 13:33-37 tem, se que tem, menos evidncia do que o relato de Mateus, e respondido da mesma forma.

  • Lucas 21:36. Essa passagem citada por Lang como uma das provas conclusivas para a teoria do arrebatamento parcial.6 A exortao que esse versculo apresenta outro comando para vigiar: Vigiai, pois, vs, em todo o tempo, fazendo suplicao, para que possais prevalecer para escapar de todas estas coisas que ho de acontecer, e estar em p na presena do Filho do homem. O apelo feito particularmente Verso Rei Tiago [King James Version] que utiliza a expresso, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas.... Lang sumariza o argumento dele nestas palavras: Isso declara distintamente: (1) De que o escape possvel de todas aquelas coisas das quais Cristo tem falado, isto , de todo o Fim dos Tempos. (2) Que aquele dia de provao ser universal e inevitvel por qualquer um que, nesse tempo, esteja na terra, e envolve a remoo, da terra, de qualquer um que esteja para escapar de l. (3) Que aqueles que esto para escapar sero levados para onde Ele, o Filho do Homem, nessa poca estar, isto , no trono do Pai nos cus. Eles estaro diante dEle l. (4) Que h uma temido perigo dos discpulos tornarem-se mundanos no corao e assim serem emaranhados naquele ltimo perodo. (5) Que, portanto, necessrio vigiar e orar incessantemente para que possamos prevalecer sobre todos os obstculos e perigos e, assim, escapar aquela era.7 Todos os pr-tribulacionistas concordaro que o escape da era vindoura de provao providenciado para os crentes em Cristo. Todos tambm concordam que aqueles que acreditam em Cristo durante a prpria tribulao, embora no esteja fora do perodo, pode ter livramento desta na vinda do Senhor que estabelecer o Seu reino. O ponto de disputa est completamente na concluso de que alguns dos verdadeiros crentes sero deixados para passarem pela tribulao enquanto outros so trasladados antes dela. Embora a exegese dessa passagem admitidamente difcil, um estudo cuidadoso do contexto providencia um indcio para a interpretao dela. O contexto tem haver com os sinais que precedem a segunda vinda, obviamente destinada a pessoas que estaro vivendo na terra naquela poca. A possibilidade de interpretao baseado no contraste de vs no verso 36 e eles no verso 35 seria que a exortao, em questo, endereada igreja nos dias precedendo a tribulao. Entretanto, a frequente troca da segunda e terceira pessoas em toda a passagem no providencia muita base para essa distino (cf. segunda e terceira pessoas no vv. 27-28). O contexto maior lida com aqueles vivendo nos dias dos sinais e as exortaes, principalmente, concernem a estes (cf. olhai no v. 28) ao invs da igreja na era presente. O caminho mais seguro seria de identificar o verso 36 como sendo direcionado queles na tribulao que antecipam a vinda do Senhor para estabelecer o Reino dEle. Eles, de fato, iro vigiar, pois a vinda dEle a nica esperana deles. Eles certamente iro orar, pois somente por meio da ajuda divina eles sobrevivero o perodo. Uma observao deve ser feita de que essa passagem no fala de livramento do perodo ou da hora da provao (cf. Ap 3:10), mas somente do livramento de todas essas coisas que ho de acontecer. Deve ser observado que aqui, assim como em outras passagens frequentemente usadas pelos aderentes do arrebatamento parcial, o arrebatamento no especificamente mencionado; de fato, no indicado nenhuma vez. Lang est inserindo dentro do texto o que este no diz, quando ele afirma que estar diante do Filho do Homem deve necessariamente significar no cu. Todos os homens estaro diante de Cristo na terra na segunda vinda (cf. Mt

  • 25:32). Insistir na ideia de escapar do julgamento, como indicado nessa passagem para provar o arrebatamento parcial, requer inveno dos componentes principais da doutrina. melhor concluir que essa passagem no ensina o arrebatamento parcial porque ela no se refere, de nenhuma forma, ao arrebatamento. Mateus 25:1-13. A parbola das dez virgens interpretada pelos pr-tribulacionistas de vrias formas; alguns entendem que refere-se tribulao dos santos8 e outros da igreja.9 Os aderentes do arrebatamento parcial, supondo que esta refere-se igreja, encontra na passagem o conceito de uma transladao seletivaas virgens insensatas sendo deixadas para trs porque estavam despreparadas e as virgens prudentes transladadas porque estavam preparadas. A resposta dada aos aderentes do arrebatamento parcial depende na interpretao das passagens como um todo. Se Chafer estiver correto de que a passagem lida com o fim da era do interadvento, a tribulao, ao invs da igreja, ento a passagem no tem relao com a doutrina do arrebatamento parcial. Muito est em favor da posio de Chafer. A igreja geralmente a noiva, e na figura de uma festa de casamento seria incongruente conceber a igreja como representada por virgens participando da festa. A prpria passagem no usa nenhuma dos termos caractersticos relacionados igreja, tal como noiva, corpo, ou a expresso em Cristo. No h nenhuma referncia de transladao ou ressurreio. O noivo vem ao lugar onde as virgens esto esperando em uma cena terrena e permanece naquela cena terrena at onde concerne a figura. Essa e muitas outras observaes apontam para excluir essa passagem da considerao. Entretanto, mesmo se as virgens representassem a igreja na era presente, onde est a prova que essa a igreja verdadeira, a companhia daqueles que so salvos? Como comumente interpretado por escritores como H. A. Ironside,10 as virgens representam a igreja professora.b Os verdadeiros crentes so interpretados como tendo azeite nas lmpadas deles, tpico do Esprito Santo. Os meros professores tm a aparncia, mas no o azeite, isto , no so genuinamente regenerados e habitados pelo Esprito. Se a vigilncia necessria para obter merecimento, como os aderentes do arrebatamento parcial caracteristicamente argumentam, ento nenhuma das dez virgens qualificam, pois todas elas tosquenejaram e dormiram. O comando para vigiai no verso 13 tem, ento, um significado especfico de ser preparado com azeitesendo genuinamente regeneradas e habitadas pelo Esprito ao invs de terem espiritualidade incomum. O claro ensinamento que vigiando no suficiente. Essa passagem serviria para refutar os aderentes do arrebatamento parcial ao invs de sustentar o ponto de vista deles. Somente pelo poder e presena do Esprito Santo uma pessoa pode ser qualificada para entrar na festa de casamento, mas todas as virgens prudentes entram na festa. Lucas 20:34-36. Essa passagem usada pelos aderentes do arrebatamento parcial principalmente por causa da expresso mas os que so havidos por dignos de alcanar a era vindoura...so filhos de Deus, sendo filhos da ressurreio (Lucas 20:35-36). O contexto indica que a passagem lida com a questo do estado daqueles ressuscitados dentre os mortos. Aqueles que so havidos por dignos da ressurreio dos justos no comeo da era milenar, indicada na passagem, so evidentemente os salvos que tm morrido e so, naquele tempo, ressurretos dentre os mortos. No somente a ideia do arrebatamento parcial

    b [N.T.] Professora ou professor no sentido de professar uma crena.

  • estranha passagem, mas a passagem, em nenhum momento, lida com o sujeito do arrebatamento. Se o arrebatamento ocorrer antes da tribulao, essa cena seria relacionada ressurreio ps-tribulacional. De acordo com Daniel 12:1-2, naquele tempoo fim da tribulaotodos achados no livro da vida sero livrados, estejam esses vivos ou mortos. No h arrebatamento parcial aqui e nem a ressurreio dos justos dividida pelo princpio de ser digno. Essa passagem pode, portanto, ser completamente excluda do argumento. Filipenses 3:10-12. Nessa passagem, Paulo fala do desejo dele de conhecer a Cristo, para, de algum modo, eu possa alcanar a ressurreio dentre os mortos (v. 11). a conteno dos aderentes do arrebatamento parcial de que Paulo tinha em mente a necessidade de fidelidade na esperana de merecer a ressurreio no tempo da primeira ressurreio, isto , antes do milnio, ao invs de esperar por depois. Govett traduz Filipenses 3:10-11 da seguinte forma: Para que eu possa conhece-lo, e o poder de sua ressurreio, e a comunho de seus sofrimentos, sendo conformado sua morte, para que, de algum modo, eu possa alcanar ressurreio seleta dentre os mortos.11 comumente aceito pelos pr-tribulacionistas que a ressurreio, da qual Paulo referia-se, de fato era uma ressurreio seleta, mas a traduo de Govett uma interpretao ao invs de uma traduo literal. Uma traduo literal seria para, de algum modo, eu possa alcanar a ressurreio daquele dentre os mortos. claro que a passagem refere-se a uma ressurreio que inclui somente os mortos justos, embora isso seja geralmente negado por amilenistas. A ressurreio nesse ponto de vista , sem dvida, a ressurreio dos mortos em Cristo (1 Ts 4:16). A ambio de Paulo no era, no entanto, que ele pudesse morrer e em seguida, talvez, ser havido por digno da ressurreio naquele momento. A esperana dele era que ele pudesse alcanar a ressureio no sentido de ainda estar vivo quando o evento ocorresse, que significaria que ele seria transladado ao invs de ressuscitado. Paulo no tinha dvida que ele seria includo no evento. Depois ele escreveu a Timteo, no estou envergonhado; pois, eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ele poderoso para guardar o meu depsito at aquele Dia (2 Tm 1:12). A ressurreio da qual Paulo refere-se no galardo, como Govett argumenta. Govett escreve: evidente primeira vista, que a ressurreio da qual o apostolo fervorosamente buscava no era a ressurreio geral. Os mpios participaro disto, quer desejam ou no. Paulo, portanto, no poderia expressar quaisquer dvidas do alcance dele da ressurreio, ou falar disto como um objeto de esperana. Portanto, isto uma ressurreio peculiar: a ressurreio do galardo, obtida pelos justos, enquanto os mpios permanecem em seus tmulos.12 Em refutao a esse erro, 1 Tessalonicenses 4:16 claro: a ressurreio incluir todos os mortos em Cristo, todos que, pela graa por meio da f, tm confiado em Cristo e tm, at agora, recebido essa nova posio em Cristo no lugar de sua velha natureza em Ado. No h justificao para construir, em cima da esperana de Paulo, uma ressurreio de galardo a ser alcanada somente por uma pequena poro da igreja de Cristo nascidos do Esprito e lavados no sangue do Cordeiro. A ressureio parte do dom de Deus, nunca um galardo por obras humanas; entretanto, a mesma pode justificar a fidelidade e, at mesmo, o martrio por parte do crente. O ponto de vista de Paulo que se a ressurreio certa, o que importa

  • se a estrada perante ele de sofrimento e, at mesmo, morte. Os meios, por mais difceis, so justificado pelo fim. A posio do arrebatamento parcial dessa passagem traz, em alto relevo, que a posio deles no somente envolve um arrebatamento parcial, mas uma ressurreio parcial dos crentes. Embora os crentes possam no ser ressuscitados no mesmo tempo, o princpio dos estgios da ressurreio alguns na transladao da igreja e, outros, depois da tribulao baseado no programa soberano de Deus para a igreja e para os santos do Velho Testamento, e no sobre um princpio de obras ou avaliao de fidelidade entre os santos. Haver galardes, mas a ressureio prometida a todos os crentes. 1 Tessalonicenses 5:6. Essa passagem outra exortao para vigiar: Assim, pois, no durmamos como os demais, mas vigiemos e sejamos sbrios. O contraste aqui, de novo, no entre alguns crentes que vigiam e outros que no vigiam. Ao invs, os crentes so exortados a fazer aquilo que esteja de acordo com a expectao delesesperar pela vinda do Senhor. Aqueles que dormem so obviamente os no salvos, como descritos em 1 Tessalonicenses 5:7: Porque os que dormem, dormem de noite; e os que se embebedam, embebedam-se de noite. Em contrapartida, aqueles que so do dia, isto , aqueles que so verdadeiros crentes, devem viver conforme a f deles. A passagem, bem como as outras que tm sido consideradas, no ensina o arrebatamento parcial de alguns crentes. A distino entre aqueles salvos e no salvos. 2 Timteo 4:8. Esse verso uma afirmao gloriosa da esperana de Paulo de galardo: J agora a coroa da justia me est guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dar naquele Dia; e no somente a mim, mas tambm a todos quantos amam a sua vinda. Essa passagem claramente profetiza galardo para Paulo e outros que amam a sua vinda. Essa revelao no diz nada sobre o arrebatamento parcial como sendo parte desse galardo. , ao invs, que todos os crentes em Cristo so arrebatados e, em seguida, distribudo os galardes de acordo com as obras deles. Tito 2:13. A esperana dos crentes expressado graficamente neste verso conhecido: aguardando a bendita esperana e a manifestao da glria do nosso grande Deus e nosso Salvador Cristo Jesus. Essa atitude de expectao normal para os verdadeiros cristos, mas no , aqui ou em qualquer outro lugar, feito uma condio para ser arrebatado. Somente lendo para dentro do texto uma doutrina preconcebida que o arrebatamento parcial poderia ser encontrado aqui. Hebreus 9:24-28. A entrada de Cristo no cu e sua vinda quando Ele aparecer uma segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvao (v. 28) o tema dessa poro das Escrituras. Os aderentes do arrebatamento parcial apoderam-se da frase aos que o aguardam, como indicando que somente tais crentes, que esto ativamente esperando por Cristo, sero arrebatados. A resposta bvia que aqueles que so aqui descritos so cristos retratadas em atitude caracterstica de espera or antecipao do cumprimento da salvao da qual eles, agora, tm os primeiros frutos.Todos os cristos dignos do nome antecipam o cumprimento futuro do program de Deus da salvao para eles. A frase sobre a qual os aderentes do arrebatamento parcial pem tanto mfase mais um detalhe do que a revelao

  • principal da passagem. O ponto principal que Cristo voltar e completar, na sua segunda vinda, a salvao que Ele providenciou em Sua morte em Sua primeira vinda. A figura aquela do sacerdote que, tendo sacrificado, entra no santo dos santos e, em seguida, aparece pela segunda vez para aqueles para quem Ele esteve ministrando. No sentido usado nesta passagem, todos os verdadeiros cristos esto esperando por Cristo em Sua segunda vinda. Apocalipse 3:3. Essa passagem, desginada igreja em Sardes, outro comando para vigiar: Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se no vigiares, virei como ladro, e no conhecers de modo algum em que hora virei sobre ti. Essa passagem endereada igreja local em Sardes na qual, sem dvida, havia tanto os verdadeitos cristos quanto aqueles meramente professores. A igreja tinha, em certo momento, um testemunho vivo, mas desviaram-se disso (vv. 1-2). O desafio agora de corrigir essa falta fundameltamente espiritual sob pena de que Cristo vir em julgamento quando eles no estiverem prontos para Ele. O julgamento que cair sobre a igreja em Sardes ir, obviamente, lidar com aqueles que no so salvos. Aqueles que no acatarem a mensagem de Cristo e ignorarem a advertncia estaro demonstrando sua falta fundamental de f e salvao. Apocalipse 3:10. Esse texto favorito dos aderentes do arrebatamento parcial uma promessa igreja em Filadlfia: Porque guardaste a palavra da minha pacincia, tambm eu te guardarei da hora da provao que h de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. D. M. Panton declara em conexo com seu apoio da teoria do arrebatamento parcial baseado neste texto: Ele baseia-o unicamente na palavra guardaste. Ele abre a porta para o arrebatamento para cu.... A verdade do Segundo Advento, em que nosso Senhor baseia o escape do Anjo, est longe de ser guardado por todos os filhos de Deus...o Senhor, portanto, baseia o arrebatamento diretamente na fidelidade, no converso.13 Essa passagem mostra claramente que a teoria do arrebatamento parcial depende de um princpio de obraso arrebatamento no um fruto de salvao, mas um galardo para boas obras. Como em outras passagens, o problema se isso o ensinamento fundamental das Escrituras. A salvao frequentemente rastreada f somentecomo em Romanos 4, e em outras passagens a evidncia da salvao, boas obras, so apontadas como necessrias para a salvao (Tiago 2:21-26). A promessa de Apocalipse 3:10 cai dentro da mesma categoria de Tiago 2. A evidncia da f, guardar a Palavra de Deus, o terreno para promessa. Aqui, como em outros lugares, a distino no entre crentes com obras e crentes sem obras. O pensamento principal da passagem que aqueles sem obras no so crentes verdadeiros. Aceitar o princpio da transladao com base nas obras transtorna toda a doutrina de justificao e a falta de toda a condenao para o crente. Ademais, vicia todas as promessas dadas igreja como um todo com relao com a ressurreio e transladao. A proeminncia de obras como evidncia de f nunca pode ser prova da negao de f como o nico fundamento da graa de Deus. O princpio das obras imediatamente quebra-se quando a questo feita: Quantas obras? Evidentemente nenhum cristo vive perfeitamente e a igreja em Filadlfia no uma exceo. Fazer a doutrina da volta do Senhor ser a mesma coisa que guardar a palavra da minha

  • pacincia, inteiramente injustificvel. Muitos comentaristas identificam a frase, palavra da minha pacincia, como sendo simplesmente uma referncia firmeza dos filadelfianos na prova.14 James Moffatt escreve: O sentido preciso, portanto, no minha palavra sobre pacincia (i.e., meu conselho de pacincia como a suprema virtude destes ltimos dias, ento Weiss, Bousset, etc.), mas a palavra, ou a pregao, dessa pacincia que refere-se a mim (i.e., perseverana paciente com a qual, entre as provaes presentes, Cristo ser servido; ento Alford, Spitta, Holtzm.). Ver Salmos xxxviii (xxxix).... A segunda razo para elogiar os cristo filadelfianos a pacincia leal sob perseguio, bem como a confisso leal de Cristo (v. 8) que tinha possivelmente trazido aquela perseguio.15 A interpretao do arrebatamento parcial , ento, uma identificao arbitrria de uma expresso que parece claramente ter um significado mais amplo do que a esperana de volta do Senhor. A rea bsica de desentendimento, entretanto, se um cristo salvo pela graa pode ter a transladao ou ressurreio negada ao mesmo tempo em que eles esto dentro nico corpo de Cristo. Apocalipse 12:1-6. Essa passagem final a ser considerada, enquanto ela no exausta as Escrituras usadas pelos aderentes do arrebatamento parcial, ser suficiente para mostrar o principal fundo Bblico para a teoria deles. Essa revelao da mulher a descreve como uma mulher vestida do sol, e tendo a lua debaixo dos seus ps, e sobre a sua cabea uma coroa de doze estrelas. (Ap 12:1). A criana que nasceu dessa mulher descrito como um filho varo, que h de reger todas as naes com cetro de ferro: e o seu filho foi arrebatado para Deus at ao seu trono (Ap 12:5). A interpretao mais bvia que a mulher Israel e o filho Cristo. Os aderentes do arrebatamento parcial argumentam que a mulher a igreja e o filho varo representa os crentes fiis que so arrebatados antes da tribulao. Depois do arrebatamento dos crentes fiis, a besta retratada como fazendo guerra com o restante de sua semente (Ap 12:17). G. H. Lang, ao apresentar essa posio, afirma que essa interpretao do captulo 12 de Apocalipse o cerne do livro inteiro: Esse c. 12 o crux interpretum para todo o Apocalipse e os Tempos do Fim, especialmente em relao ao povo de Deus estar, ento, vivendo..... As duas escolas principais de expositores futuristas tm falhado; um deles insiste que todos os cristos devem ser levados da terra antes do tempo da Besta, e o outro por insistir que nenhum dos santos pode escapar aquele perodo.16 A dificuldade aparente com a interpretao do aderente do arrebatamento parcial que o ponto de vista deles de nenhuma forma necessrio. Se a mulher obviamente Israel e o filho obviamente Cristo, porque tentar faz-los qualquer outra coisa. A descrio de Cristo em Apocalipse 12:5 to claro que no deveria ter nenhum argumento sobre isto. Israel, claro, tem uma semente fsica, representada em Apocalipse 12:17. No h nenhuma justificao para importar, aqui, a ideia da igreja como indivduos grandemente composto de gentios em origem racial. verdade que a igreja est posicionalmente em Cristo e alguns pr-tribulacionistas tm argumentado que a igreja em Cristo ser tambm levada e que o arrebatamento prefigurado em Apocalipse 12:5. Ironside diz, O filho-varo simboliza tanto a Cabea quanto o corpoo

  • Cristo completo.17 Mesmo se esse ensinamento for permitido, est claro que todo, no parte, do filho varo levado. O resto da sua semente no nem Cristo e nem a igreja, mas a semente fsica de Israel no salvo no momento do arrebatamento e, assim, so jogados para dentro do perodo da tribulao da qual essa passagem fala. O contexto no d nenhuma base para a concluso de que o filho varo representa o elemento espiritual da igreja arrebatada enquanto que o elemento no espiritual deixado para trs. Concluso Oposio posio do arrebatamento parcial, alm da refutao da interpretao deles de versculos-chave, baseada em trs amplos princpios: Primeiro, a posio do arrebatamento parcial baseado em um princpio de obras em oposio ao ensinamento das Escrituras sobre a graa. A transladao e ressurreio da igreja faz parte da salvao providenciada pela f e um galardo somente no sentido de que um fruto da f em Cristo. Aceitar o princpio das obras para esse importante aspecto da salvao enfraquecer todo o conceito da justificao pela f por meio da graa, a presena do Esprito Santo como o selo de Deus para o dia da redeno (Efsios 4:30), e todo o tremendo compromisso de Deus representando aqueles que confiam nEle. A questo de galardo propriamente resolvido no tribunal de Cristo, no antes em uma transladao parcial resultando na inflio da tribulao contra outros crentes. Segundo, a posio do arrebatamento parcial divide o corpo de Cristo. Enquanto as Escrituras retratam diferena no trato de Deus com os santos do Velho Testamento quando comparado com os santos da era presente, e tambm a diferena entre a igreja e os santos da tribulao, no h justificao Bblica para dividir a unidade divina do corpo de Cristo juntado em unio orgnica com Cristo e todos os amados irmos. Uma diviso, tal como os aderentes do arrebatamento parcial ensinam, impensvel diante da doutrina do nico corpo. A terceira objeo posio do arrebatamento parcial o fato de que eles ignoram o ensinamento claro concernente transladao de todos os verdadeiros crentes quando o evento ocorrer. Ateno foi chamada, anteriormente, ao todos ns de 1 Corntios 15:51 e a expresso os mortos em Cristo em 1 Tessalonicenses 4:16. A identidade daqueles transladados descrito como aqueles que acreditam que Jesus morreu e ressuscitou (1 Ts 4:14). Versculos que confirmam isso tambm so encontrados em outros lugares (1 Ts 1:9-10; 2:19 ; 5:4-11 ; Ap 22:12). A posio do arrebatamento parcial tem sido aceita por somente um fragmento pequeno de cristos evanglicos e no tem sido reconhecido por nenhum grupo Protestante. uma interpretao limitada a alguns e no pode ser considerado como dentro dos limites do pr-milenialismo Bblico normal. Dallas, Texas (A ser continuado em outubro-dezembro, 1955) Esse artigo foi adquirido do Theological Journal Library CD e postado com permisso do Galaxie Software. Traduzido por Nathan H. Caz

  • 1 Ira E. David, Translation: When Does It Occur? The Dawn, November 15,1935, p. 358. 2 Ibid., pp. 358-59. 3 Cf. Robert Govett, Entrance into the Kingdom. 4 Cf. G. H. Lang, The Revelation of Jesus Christ; Firstborn Sons: Their Rights and Risks. 5 Robert Govett, One Taken and One Left, The Dawn, 12:11, February 15, 1936, p. 516. O artigo lista o autor

    somente pelas iniciais R. G.. 6 G. H. Lang, The Revelation of Jesus Christ, pp. 88-89. 7 Loc. cit. 8 L. S. Chafer, Systematic Theology, V, p. 131ff. 9 H. A. Ironside, Matthew, p. 327. 10 Loc. cit. 11 R. Govett, Entrance into the Kingdom. I, p. 31. 12 Ibid, I, p. 34. 13 D. M. Panton, An Open Door, The Dawn, 26:11, November 1948, p. 327. 14 Cf. F. W. Grant, Revelation of Jesus Christ, p. 206. 15 James Moffatt, The Expositors Greek Testament, V, p. 367-68. 16 G. H. Lang, op. cit., p. 219; cf. pp. 197-219 para a discusso inteira. 17 H. A. Ironside. Lectures on the Revelation, p. 212.

  • no pode haver sinais quanto ao momento em que ele acontecer. Logo,

    deixamos de lado o assunto de "sinais dos tempos" referente aos ltimos

    dias da igreja. Porm, com base nas passagens citadas anteriormente, h

    certas revelaes relacionadas s condies dentro da igreja nominal no

    final da presente era.

    Tais condies giram em torno de um sistema de negaes. H

    negao de Deus (Lc 17.26; 2 Tm 3.4,5), negao de Cristo (1 Jo 2.18; 1 Jo

    4.3; 2 Pe 2.6), negao do retorno de Cristo (2 Pe 3.3,4), negao da f (1

    Tm 4.1,2; Jd 3), negao da s doutrina (2 Tm 3.1-7), negao da vida

    separada (2 Tm 3.1-7), negao da liberdade crist (1 Tm 4.3,4); negao

    da moral (2 Tm 3.1-8,13; Jd 18), negao da autoridade (2 Tm 3.4).( D. H.

    P r i c h a r d , The last days, p. 51-8.) Essa condio no fim dos sculos

    coincide com o estado da igreja de Laodicia, porta da qual Cristo precisa

    colocar-Se para buscar entrada. Em vista de seu fim, no de admirar que

    a presente era se chame nas Escrituras "dias maus".

    Captulo 10 - A teoria do arrebatamento parcial

    Apresente era, em relao verdadeira igreja, termina com a

    translao da igreja presena do Senhor. A doutrina da translao da

    igreja uma das consideraes mais importantes da escatologia do Novo

    Testamento (Jo 14.1-3; 2Ts 2.1; 1 Ts 4.13-18; 1 Co 1.8; 15.51,52; Fp

    3.20,21; 2 Co 5.1-9). uma das questes em que os estudiosos da Bblia

    mais discordam atualmente. Intrpretes da escola pr-milenarista esto

    230

    Manual de Escatologia: uma anlise detalhada dos eventos futuros - J. Dwaight PentecostEditora VidaPginas 230-242

  • divididos em campos como o parcialista, que levanta a questo de quem

    participar do arrebatamento, e os pr-tribulacionista, mesotribulacionista e

    ps-tribulacionista, que levantam a questo da ocasio do arrebatamento

    em relao ao perodo tribulacional.

    I. Definio de Termos

    Seria bom, neste momento, apresentar as vrias palavras usadas no

    Novo Testamento em relao ao segundo advento de Cristo: parousia,

    apokahipsis e epiphaneia. Embora essas palavras sejam muitas vezes

    consideradas tcnicas, com designaes especficas, Walvoord escreve:

    a opinio do escritor que todos esses trs termos so usados em sentido

    geral e no tcnico, e referem-se tanto ao arrebatamento quanto ao retorno

    glorioso de Cristo terra [...]

    I. Pa r o u s i a

    A palavra mais freqentemente usada nas Escrituras em referncia

    ao retomo de Cristo [parousia] [...] ela ocorre 24 vezes no Novo Testa-

    mento numa variedade de conexes. Como a sua etimologia indica, a

    palavra significa estar perto ou ao lado [...] Ela envolve tudo o que a pala-

    vra portuguesa presena denota [...] Passou a significar no s presena,

    mas o ato pelo qual a presena realizada, i.e., a vinda do indivduo.

    Um breve resumo de seu uso no Novo Testamento inclui [...] 1

    231

  • Corntios 16.17 [...] 2Corntios 7.6,7 [...] Filipenses 1.26 [...]

    2Tessalonicenses 2.9... 2Pedro 3.12. Todos so forados a concordar que

    esses casos so gerais e no tcnicos.

    [...] O fato de que usada freqentemente com relao ao arrebata-

    mento da igreja claro nas seguintes referncias (1 Co 15.23; 1 Ts 2.19;

    4.15; 5.23; 2Ts 2.1 [?]; Tg 5.7,8; 2 Pe 3.4 [?]; 1 Jo 2.29) [...]

    No entanto, a palavra tambm usada com relao ao retomo de

    Cristo terra com a igreja em vrias passagens (Mt 24.3,27,37,39; 1 Ts

    3.13; 2Ts 2.8; 2Pe 1.16) [...]

    inevitvel concluir que a mesma palavra usada em todas essas

    passagens em sentido geral e no especfico. Sua contribuio doutrina

    realar a presena corporal de Cristo [...]

    II. A p o k a l u p s i s

    A segunda palavra importante para a vinda de Cristo [...]

    [apokalupsis] ocorre [...] 18 vezes na forma de substantivo, 26 vezes na

    forma de verbo. Ela obviamente derivada de [...] [apo] e... [kalupt], a

    ltima significando cobrir, ou esconder, e com o prefixo, descobrir ou

    desvendar, e assim, revelar [...]

    Uma pesquisa daquelas passagens em que a palavra usada em

    relao a Cristo demonstra que em vrias ocorrncias ela usada para

    descrever a segunda vinda de Cristo (1 Pe4.13;2Ts 1.7; Lc 17.30) [...]

    Em outras passagens, todavia, ela claramente usada com

    referncia vinda de Cristo nos ares para buscar a igreja (1 Co 1.7; Cl 3.4;

    232

  • 1 Pe 1.7,13)

    A doutrina em jogo no uso da palavra em relao a Cristo uma

    nfase na manifestao futura da glria de Cristo [...]

    III. E p i p h a n e i a

    A terceira palavra usada para o retomo de Cristo [...]

    [epiphaneia] [...] [epi] e [phans], O significado de trazer a luz, jazer

    brilhar, mostrar, encontrado de Homero em diante (Thayer). A adio da

    preposio d a ela um significado intensivo [...] ela usada para a

    primeira vinda de Cristo terra em Sua encarnao (Lc 1.79; 2Tm 1.10)

    [...]

    Quando empregada em referncia ao retorno do Senhor, em dois

    casos ela se refere ao arrebatamento da igreja, e em dois casos parece refe-

    rir-se segunda vinda de Cristo [...] parece s exegese classificar 1 Timteo

    6.14 e 2 Timteo 4.8 como referncias ao arrebatamento [...]

    Em 2Timteo 4.1 e Tito 2.13, no entanto, parece haver referncia

    Sua segunda vinda [...]

    A nfase dada verdade no uso de [...] [epiphaneia] serve para

    assegurar que Cristo realmente aparecer, ser reconhecido e manifesto de

    maneira visvel. (John F. W a l v o o r d , New Testament words for the Lord's

    coming, Bibliotheca Sacra, 101:284-9, July 1944.)

    Essas palavras, ento, ressaltam trs grandes fatos em relao ao se-

    gundo advento: Cristo estar visivelmente presente, Sua glria, por conse-

    guinte, ser de todo revelada, e Ele mesmo ser totalmente manifesto.

    233

  • II. A Teoria do Arrebatamento Parcial

    A primeira teoria associada translao da igreja no est relacio-

    nada ao perodo tribulacional, mas sim aos indivduos que sofrero a

    translao. Argumenta-se que nem todos os crentes sero levados na

    translao da igreja, mas apenas os que estiverem "vigiando" e "esperando"

    por esse acontecimento, que tenham atingido certo nvel de espiritualidade

    que os torne dignos de ser includos. Essa teoria foi defendida por homens

    como R. Govett, G. H. Lang, D. M. Panton, G. H. Pember, J. A. Seiss e

    Austin Sparks, entre outros. Essa teoria definida por Waugh, que diz:

    H, todavia, no poucos homens alguns deles profundos e

    devotos estudiosos das Escrituras que crem que apenas uma parte

    preparada e esperanosa dos crentes ser ento transladada. Eles crem que

    uma concluso clara de Lucas 21 .36 que os crentes que no "vigiarem"

    no vo "escapar de todas estas cousas que tm de suceder", e no sero

    dignos de "estar em p na presena do Filho do Homem". Eles extraem de

    passagens como Filipenses 3 .20, Tito 2 .13 , 2 Timteo 4.8 e Hebreus 9.28 o

    conceito de que somente sero levados os que "aguardarem" e "amarem a

    sua vinda" (Thomas W a u g h , When Jesus comes, p. 108)

    A. As dificuldades doutrinrias da teoria do arrebatamen

    parcial. A posio do arrebatamento parcial baseia-se em certos mal-

    234

  • 1. A posio do arrebatamento parcial est baseada numa inte

    pretao errnea do valor da morte de Cristo para libertar o pecador da

    condenao e tom-lo aceitvel a Deus. Essa doutrina est ligada a trs

    palavras do Novo Testamento: propiciao, reconciliao e redeno.

    Com respeito propiciao, Chafer escreve:

    Cristo, ao derramar Seu prprio sangue, como se aspergido, sobre o Seu corpo no Glgota, torna-se na realidade o Propiciatrio. Ele o Propiciador e fez propiciao ao suprir dessa maneira as justas exigncias da santidade de Deus contra o pecado, de tal maneira que o cu se tornou propcio. O fato de a propiciao existir deve ser aceito [...]

    A propiciao o lado divino do trabalho de Cristo na cruz. A morte de Cristo pelo pecado no mundo alterou toda a posio da humanidade no seu relacionamento com Deus, pois Ele reconhece o que Cristo fez pelo mundo, quer o homem aceite isso, quer no. Nunca se afirma que Deus foi reconciliado, mas Sua atitude em relao ao mundo foi mudada quando a relao do mundo para com Ele se tornou radicalmente diferente por meio da morte de Cristo. (Lewis Sperry C h a f e r , Systematic theology, VII p. 259)

    Com respeito reconciliao, o mesmo autor diz:

    Reconciliao significa que algum ou algo totalmente mudado e ajustado a algo que um padro, como um relgio pode ser ajustado a um cronmetro [...] Por meio da morte de Cristo em nosso lugar, o mundo inteiro est totalmente mudado no seu relacionamento com Deus [...] O mundo est to alterado na sua posio com respeito aos santos julgamentos de Deus por meio da cmz de Cristo que Deus no est mais atribuindo-lhes seu pecado. O mundo ento declarado redimvel [...]

    J que a posio do mundo diante de Deus est

    entendidos com relao s doutrinas da Palavra.

    235

  • completamente mudada pela morte de Cristo, a prpria atitude de Deus com relao ao homem no pode mais ser a mesma. Ele est disposto a lidar com as almas agora luz daquilo que Cristo fez [...] Deus [...] acredita completamente naquilo que Cristo fez e o aceita, de forma que continua justo apesar de capaz de justificar qualquer pecador que aceite o Salvador como sua reconciliao. (Ibid., VII, p. 262-3.)

    Com respeito redeno, ele escreve:

    A redeno um ato de Deus pelo qual Ele mesmo paga como um resgate o preo do pecado humano que insultou a santidade e o governo que Deus exige. A redeno oferece a soluo ao problema do pecado, como a reconciliao oferece a soluo ao problema do pecador, a propiciao oferece a soluo ao problema de um Deus ofendido [...]

    A redeno proporcionada e oferecida ao pecador uma redeno do pecado [...] Redeno divina pelo sangue o preo do resgate e pelo poder. (Ibid., m, p. 88)

    O resultado desse trplice trabalho uma salvao perfeita, por

    meio da qual o pecador justificado, torna-se aceitvel a Deus, colocado

    em Cristo posicionalmente para ser recebido por Deus como se fosse o

    prprio Filho. O indivduo que tem essa posio com Cristo jamais pode

    ser algo menos que completamente aceitvel a Deus. O parcialista, que

    insiste em que apenas os que esto "aguardando" e "vigiando" sero

    transladados, subestima a posio perfeita do filho de Deus em Cristo e o

    apresenta diante do Pai na sua prpria justia experimental. O pecador

    ento deve ser menos que justificado, menos que perfeito em Cristo.

    236

  • 2. O parcialista precisa negar o ensinamento do Novo Testamento

    sobre a unidade do corpo de Cristo. De acordo com 1 Corntios 12.12,13,

    todos os crentes esto unidos ao corpo do qual Cristo o Cabea (Ef 5.30).

    Essa experincia de batismo est presente em todo indivduo regenerado.

    Se o arrebatamento inclui apenas parte dos redimidos, ento o corpo, do

    qual Cristo o cabea, ser um corpo desmembrado e desfigurado quando

    levado a Ele. A construo, da qual Ele a pedra principal, estar

    incompleta. O sacerdcio, do qual Ele o Sumo Sacerdote, estar sem uma

    parte de seu complemento. A noiva, da qual Ele o Noivo, ser

    desfigurada. A nova criao, da qual Ele o cabea, ser incompleta. Isso

    impossvel de imaginar.

    3. O parcialista precisa negar a totalidade da ressurreio dos cren-

    tes na translao. J que nem todos os santos poderiam ser arrebatados,

    logicamente nem todos os mortos em Cristo poderiam ser ressurretos, visto

    que muitos deles morreram em imaturidade espiritual. Mas, j que Paulo

    ensina que "transformados seremos todos", e que todos "os que dormem"

    Deus trar (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.14), impossvel admitir uma

    ressurreio parcial.

    4. O parcialista confunde o ensinamento bblico sobre os galardes.

    Os galardes so dados gratuitamente por Deus como recompensa pelo

    servio fiel. O Novo Testamento deixa bem claro o ensinamento sobre os

    galardes (Ap 2.10; Tg 1.12; 1 Ts 2.19; Fp 4.1; 1 Co 9.25; 1 Pe 5.4; 2 Tm

    237

  • 4.8). Em nenhum lugar no ensinamento sobre os galardes o arrebatamento

    includo como recompensa pela vigilncia.

    Tal ensinamento faria dos galardes obrigao legal por parte de

    Deus, em vez de presente de misericrdia.

    5. O parcialista confunde a distino entre lei e graa. Se essa posi-

    o estivesse correta, a posio do crente diante de Deus dependeria das

    suas obras, pois o que ele fez e as atitudes que ele desenvolveu seriam

    ento a base de sua aceitao. No preciso dizer que a aceitao por Deus

    estar somente na base da posio do indivduo em Cristo, no na sua

    preparao para a translao.

    6. O parcialista deve negar a distino entre Israel e a igreja. Ser

    observado na discusso de passagens problemticas a seguir que ele usa as

    passagens aplicadas ao plano de Deus para Israel e as aplica igreja.

    7. O parcialista precisa colocar parte da igreja crente no perodo

    tribulacional. Isso impossvel. Um dos propsitos do perodo

    tribulacional julgar o mundo em preparao para o reino a seguir. A

    igreja no precisa de tal julgamento, a no ser que a morte de Cristo seja

    ineficaz. A partir dessas consideraes, acredita-se ento que a teoria do

    arrebatamento parcial no possa ser sustentada.

    B. Passagens problemticas. H certas passagens que o parcialista

    238

  • usa para apoiar sua posio, as quais, primeira vista, parecem apoiar essa

    teoria.

    1. Lucas 21.36: "Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que

    possais escapar de todas estas cousas que tm de suceder e estar em p na

    presena do Filho do Homem" (Cf. G. H. L a n g , Revelation, p. 88-9).

    Observaremos que a referncia principal nesse captulo nao de Israel,

    que j est no perodo tribulacional, e portanto isso no se aplica igreja.

    As coisas das quais preciso escapar so os julgamentos associados

    "quele dia" (v. 34), isto , o Dia do Senhor. A igreja tem ordens de estar

    vigilante (1 Ts 5.6; Tt 2.13) sem que isso implique ser digna de participar

    da translao.

    2. Mateus 24.41,42: "Duas estaro trabalhando num moinho, uma

    ser tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque no sabeis em que

    dia vem o vosso Senhor" (Cf. R. G o v e t t , One taken and one left. The

    Dawn, 22:515-8, Feb. 15,1936). Essa passagem tambm est no discurso

    em que o Senhor descreve Seu plano para Israel, que j est no perodo

    tribulacional. A levada vai ao julgamento e a deixada fica para a bno

    milenar. Essa no a perspectiva futura da igreja.

    3. Hebreus 9.28: "... aparecer segunda vez, sem pecado, aos que o

    aguardam para a salvao". A expresso "aos que o aguardam" usada

    aqui como sinnimo de "crentes" ou a "igreja", j que essa atitude constitui

    a atitude normal dos redimidos de Deus. Os crentes so os que "aguardam

    239

  • o Salvador" (Fp 3.20) ou esperam a "bendita esperana" (Tt 2.13). Os que

    esperam por Ele no so comparados aos que no o esperam. Essa

    passagem simplesmente ensina que, da mesma forma que Ele apareceu

    uma vez para tirar o pecado (v. 26) e agora se encontra no cu intercedendo

    por ns (v. 24), aparecer novamente (v. 28) para completar o trabalho de

    redeno. A concluso que o mesmo grupo a quem Ele apareceu, e por

    quem Ele agora intercede, ser aquele a quem Ele aparecer.

    4. Filipenses 3.11: "Para, de algum modo, alcanar a ressurreio

    dentre os mortos" (Cf. R. G o v e t t , Entrance into the kingdom, p. 35).

    Alguns acreditam que Paulo duvidava de seu prprio arrebatamento. O

    contexto no apia essa teoria. O v. 11 retoma o v. 8, no qual Paulo revela

    que, por causa do valor superior do conhecimento de Cristo Jesus, ele abriu

    mo de tudo aquilo em que confiava para "ganhar a Cristo", e, tendo

    achado Cristo, "alcanar a ressurreio dentre os mortos". A ressurreio,

    ento, demonstrada como resultado de "ganhar a Cristo", no como

    resultado de se preparar para a translao. Ele revelou o segredo mais

    profundo de Seu servio, uma devoo completa a Cristo desde que O

    encontrou na estrada para Damasco.

    5. 1 Corntios 15.23: "Cada um [...] por sua prpria ordem". Isto

    usado pelo parcialista para ensinar a diviso em nveis para o crente na

    ressurreio da igreja. No entanto, devemos lembrar, Paulo no est

    instruindo sobre a ordem da ressurreio da igreja, mas sim sobre as

    240

  • divises ou os "grupos" dentro de todo o plano de ressurreio, que incluir

    no s os santos da igreja, mas tambm os santos do Antigo Testamento e

    os santos da tribulao.

    6. 2 Timteo 4.8: "... mas tambm a todos quantos amam a sua vin-

    da". Isto usado pelos defensores dessa posio para mostrar que o

    arrebatamento deve ser parcial. No entanto, devemos notar que no se tem

    em mente nessa passagem o sujeito da translao, mas sim a questo da

    recompensa. O segundo advento foi criado por Deus para ser uma

    esperana purificadora (1 Jo 3.3). Por causa de tal purificao, uma nova

    vida produzida em vista da expectativa do retorno do Senhor. Portanto,

    os que realmente "amam a sua vinda" experimentaro novo tipo de vida

    que lhes trar um galardo.

    7. 1 Tessalonicenses 1.10: "E para aguardardes dos cus o seu Filho

    [...] que nos livra da ira vindoura" e 1 Tessalonicenses 4.13-18, juntamente

    com 1 Corntios 15.51,52, so usados pelo parcialista para ensinar que a

    igreja que no estava preparada para o arrebatamento encontrar o Senhor

    nas nuvens em Seu retorno terra no segundo advento (Cf. G. H. L a n g ,

    op. cit., p. 236-7). Tal posio coincide com a interpretao do ps-

    tribulacionista, que demonstraremos ser contrria ao ensinamento das

    Escrituras.

    Um exame das passagens bblicas usadas pelos parcialistas para

    apoiar sua posio mostra que sua interpretao no coerente com a

    241

  • verdadeira exegese. J que essa teoria no est em harmonia com a ver-

    dadeira doutrina e a verdadeira exegese, deve ser rejeitada.

    Captulo 11 - A teoria do arrebatamento ps-tribulacionista

    Uma teoria que tem ganhado espao no presente como explicao

    do momento de translao da igreja no perodo tribulacional a teoria do

    arrebatamento ps-tribulacionista. Ela diz que a igreja continuar na terra

    at a segunda vinda, no final desta presente era, e ser levada s nuvens

    para encontrar o Senhor que veio pelos ares, vindo do cu no segundo

    advento, para retornar imediatamente com Ele. Reese, um dos principais

    expoentes dessa teoria, declara assim sua proposio:

    A igreja de Cristo no ser retirada da terra at o segundo advento de Cristo, bem no final desta presente era: o arrebatamento e o aparecimento ocorrem no mesmo momento de transio; conseqentemente, os cristos desta gerao sero expostos s aflies finais sob o anticristo. (Alexander R e e s e , The approaching advent o f Christ, p. 18)

    I. A base Essencial do Arrebatamento Ps-Tribulacionista

    Antes de examinar os argumentos usados pelos defensores dessa

    posio, devemos observar as bases essenciais sobre as quais repousa o

    ps-tribulacionismo.

    1) O ps-tribulacionismo precisa basear-se numa negao do242

  • III. A EXTENSO DOARREBATAMENTO - PARCIAL OU TOTAL?

    A. Definio do arrebatamento parcial

    O arreb a tam en to parcial ensina que som ente os cristos que esto vigian-d o e esp e ran d o pela volta do S enhor sero encon trados fiis e dignos de escapar dos te rro re s da tribulao ao ser levados pelo a rre b a -tam ento .

    B. Seus defensoresA paren tem en te , essa viso teve origem com R obert G ovett. Em 1835, ele a descreveu em seu livro Entrance into the Kingdom: The Apocalypse Expounded by Scripture. Isso tam bm foi ensinado p o r J. A. Seiss, G. H. Pem ber, G. H. L ang, e o m ovim ento da Ig re ja Local, de W itness L ee .1

    C. Questes teolgicas envolvidas nessa viso

    1. Salvao. Os d e fen so re s doa r re b a ta m e n to d e fe n d e m a salvao p e la g raa e a se g u ra n a e te rn a dos cristos. P o rm , in te rp re ta m as passag en s d e b a tid a s so b re a seg u -ran a , com o fazem os a rm in ian o s , m as com u m a exceo im p o rta n te :O p re ju z o p a ra o cristo q u e peca n o a p e rd i o , m as ele no p a r tic ip a r do m iln io . T odo cristo tem o d ire ito d e h e r d a r o re in o , m as isso p o d e ser p e rd id o com a d eso b ed in c ia .

    2. Santificao. M uitas vezes, osdefensores do a rreb a tam en to parcial do g ran d e nfase santificao e san tidade. Podem ensinar que o

    batism o do Esprito Santo est ligado ao p o d er p a ra te stem unhar e que a p len itude e a habitao do Esprito so apenas p a ra alguns cristos, no p ara todos. Essa nfase influencia sua viso do arrebatam ento ; ou seja, som ente os cristos espirituais sero arrebatados p ara escapar da tribulao.

    3. Primeira ressurreio. A p rim eiraressu rre io vista com o a re ssu rre i-o p a ra que os cristos espirituais recebam seu galardo. N o algo p a ra todos. Os cristos que no vencerem sero ressuscitados som en-te depois do m ilnio. Portan to , essa segunda ressu rre io (que envolveria som ente os m pios) inclu ir tan to cristos q u an to m pios.

    D. Panorama dessa visoOs defensores do a rreb a tam en to parcial ensinam que o a rreb a tam en to e a ressurre io dos vencedores oco rre ro em diversas ocasies diferen tes.

    1. Antes. Pouco antes do incio datribu lao , os santos m ad u ro s que estiverem vivos sero transladados, e os santos que estiverem m ortos sero ressuscitados.

    2. Durante. D u ran te os sete anosde tribulao, ou tros santos da e ra da Ig re ja que no estavam p ro n to s no incio do a rreb a tam en to sero a rre b a -tados em vrios intervalos. So vistos em A pocalipse 7:9, 14; 11:2; 12:5 (filho inclui os crentes); 16:15 (um arreb a tam en to p a ra liv rar os cristos da g u e rra do A rm agedom ); e o a rreb a tam en to final no trm ino desse perodo .

    3. Depois. N o final do m ilnio,o co rre r a ressu rre io dos cristos

    Teologia Bsica: ao alcance de todos - Charles C. RyrieEditora Mundo CristoPgina 558-561

  • PR-TRIBULACIONISMO

    MESOTRIBULACIONISMO

    PS-TRIBULACIONISMO

    ARREBATAMENTO PARCIALM orte e Volta de

  • que no partic ip aram das p rim eiras ressurre ies (para galardo) ju n ta -m en te com a ressu rre io dos in cr -dulos. Aqueles que c re ram en tra ro no re ino e te rn o , mas tero p e rd id o o re ino do m ilnio.

    E. Base bblica usada para apoiaressa viso

    1. Sofrimento. M uitas passagens ensi-nam que os cristos devem passar pelo sofrim ento antes que possam re in a r com Cristo. Portanto , os cristos devem sofrer agora ou no perodo da tribulao (Lc 22:18-30; At 14:22; Rm 8:16,17; Cl 3:24; 2 Ts 1:4,5). Alguns associam o fogo m encionado em 1 Co- rntios 3:12-15 com a tribulao. Diz-se que Apocalipse 3:5 p ode se referir a um apagam ento tem porrio do nom e dos cristos carnais no Livro da Vida d u ran te o perodo das recom pensas que os vitoriosos iro desfrutar.

    2. O que a primeira ressurreio ? U m a vez que as Escrituras vem a p rim e ira ressu rre io com o um p rm io a ser conquistado , isso signifi-ca que nem todos os cristos iro receb-lo, apenas os vitoriosos(Mt 19:28,29; Lc 9:62; 20:35; Fp 3:11- 14; Ap 2:11; 3:5).

    3. Salvao. E ntende-se que um cristo pode p e rd e r a salvao e, assim, p e rd e r a chance de ser a rre b a -tado antes da tribulao (1 Co 6:9,10; Cl 5:19-21; H b 12:14).

    4. Batismo do Esprito. U m a vez que o batism o do E sprito visto com o receb im en to de p o d e r p a ra te s tem u n h ar, n em todos os cristos esto no C o rp o de C risto e, p o rtan to , n em todos sero necessariam en te a rreb a tad o s .

    5. Recompensa. O a rreb a tam en to visto com o u m a recom pensa que nem todos os cristos recebero (M t 24:40, 41; 25:1-13; 1 Co 9:27; 2 T m 4:8;T t 2:13; H b 9:24-28; Ap 3:10).

    F. Alguns problemas com essaviso

    1. Exclusividade. Vemos em 1 Corn- tios 15:51,52 u m a declarao explicita de que todos sero m udados, no alguns.

    2. Batismo do Esprito Santo. O batism o com o E sprito Santo de fato u n e todos os cristos ao C orpo de C risto (1 Co 12:13), en to todos e x p e rim en ta ro a prom essa do a rreba tam en to .

    3. Quem ser punido ? O p erodo da tribulao n u n ca descrito com o um a poca de castigo da Ig re ja ou de p a rte da Igreja . E o tem po da aflio de Ja c .

    4. Recompensas? O a rreb a tam en to no um a recom pensa pela vida p iedosa. Ela ser reco m p en sad a com as coroas, no com o a rreb a tam en to (2 T m 4:8 e o u tra passagens que tra tam de coroas).

    IV. O TEMPO DOARREBATAMENTO

    Existem basicam ente trs respostas p a ra as questes sobre o m om en to em que o c o rre r o a rre b a tam e n to em relao ao p e ro d o de sete anos d a tribu lao . O p r-tribu lac ion ism o afirm a que ele p re c e d e r o incio do p e ro d o total. C) m eso tribu lacion ism o en sin a que ele o c o rre r no m eio dos setes anos. O u seja, a Ig re ja esta r na T e rra d u ra n te os p rim eiro s trs anos e m eio, m as ser levada

  • ao cu n aquele m o m en to , e scap an -do , assim , d a seg u n d a m etad e da g ra n d e tribu lao . O ps-tribulacio- nism o e n te n d e que a Ig re ja co n ti-n u a r na T e rra d u ra n te todo o tem po , m as o a rre b a tam e n to d es-

    crito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 o c o rre r no final. Ele ser seguido im ed ia tam en te pe la S eg u n d a V inda. N os p rx im os captu los, e x a m in a re -m os in d iv id u a lm en te cada u m a dessas vises.

    1. S e i s s , J . A. The Apocalypse. Nova York: Cook, 1865; P e m b e r , G. H . The Great Prophecies o f the Centuries Concerning the Church. L ondres: H o d d e r & S toughton , 1895; L a n g , G. H. The Revelation o f Jesus Christ. L ondres: Paternoster, 1948; e The Local Church Movement. L e e , Witness. Revelation. Recovery Version. A naheim , CA: Living S tream Ministry, 1976.

  • Nathan Caz; Abril 2015

    1

    Por Nathan H. Caz E-mail: [email protected] Blog: monoergon.wordpress.com

    Arrebatamento parcial e punio dispensacional

    A teoria do arrebatamento parcial, mais recentemente, foi ensinada pelo sucessor do

    Watchman Nee, o Witness Lee. O stio eletrnico oficial do Watchmann Nee

    (http://www.watchmannee.org/scriptural-teachings.html) apresenta alguns pontos

    fundamentais que a teologia deles ensina. Alguns desses pontos so indispensveis para a

    fundamentao teolgica do arrebatamento parcial e, tambm, de uma sub-doutrina do

    arrebatamento parcial conhecida por designaes diferentes que variam no tempo e no

    espao: Excluso Milenial ou Milenar (Millennial Exclusion), Excluso do Reino (Kingdom

    Exclusion) e, a forma preferida de designao por parte do Witness Lee, Punio

    Dispensacional (Dispensational Punishment). A doutrina da punio dispensacional no

    ensinada por todos os aderentes da teoria do arrebatamento parcial, mas por alguns, tal como

    o Witness Lee e seu ministrio Living Stream Ministry, cujo stio eletrnico oficial

    (http://www.ministrybooks.org/SearchMinBooks.cfm) oferece uma ferramenta de busca que

    pode ser utilizada para identificar as obras dele que ensinam a doutrina de dispensational

    punishment. Essa doutrina ensina que os eleitos (portanto salvos e sem a possibilidade de

    perderem a salvao) que no vigiaram contra o pecado, que viveram de forma carnal sem

    arrependerem-se e, portanto, que no foram vencedores1 contra o pecado em suas prprias

    vidas, sero lanados nas trevas exteriores2, por um perodo de mil (1,000) anos literais,

    durante o Reino Milenar de Cristo que, segundo eles, comear aps o fim da Grande

    Tribulao, com o objetivo de serem disciplinados por Deus. O termo trevas exteriores

    interpretado como sendo o hades, ou seja, o inferno. Portanto, esses eleitos carnais vo para

    o inferno, no para serem salvos, pois eles chegam l j salvos e sem a possibilidade de

    perderem a salvao, mas sim para serem disciplinados3 por Deus para, no fim dos mil anos

    literais de disciplina no inferno, poder ir para o cu. Desta forma, tal disciplina entendida

    como sendo o processo final de santificao de Deus sobre as vidas dos eleitos carnais.

    1 A fundamentao de que os nicos que sero arrebatados, antes da Grande Tribulao, sero os crentes

    vencedores, est baseado, inter alia, em Apocalipse 2:26-28. 2 Isto est baseado, inter alia, em Mateus 8:12, 22:13 e 25:30.

    3 A disciplina consistir, entre outras coisas, em aoites. Um dos textos utilizados para fundamentar essa

    doutrina Lucas 12:47-48.

  • Nathan Caz; Abril 2015

    2

    O arrebatamento parcial foi analisado pelo Dr. Walvoord, J. Dwight Pentecost e Charles

    Ryrie, entre outros. Assim, esse artigo visa dar continuidade s anlises destes trs.

    H uma pequena variao de interpretao na questo da salvao por parte dos

    aderentes do arrebatamento parcial, isto , a grande maioria acredita na segurana da

    salvao, enquanto que, raramente um ou outro acredita que um crente pode perder a

    salvao. Esta observao foi feita aqui porque, conforme as anlises de Walvoord e J.

    Dwight Pentecost acerca do arrebatamento parcial, eles chegaram concluso de que os

    aderentes dessa posio no acreditam que um crente possa perder a salvao, enquanto

    que, segundo Charles Ryrie, os aderentes dessa posio acreditam que o crente pode perder

    a salvao. Se Ryrie estiver lido alguma literatura que diz isso, certamente uma exceo,

    pois a maioria e os principais proponentes do arrebatamento parcial acreditam na segurana

    da salvao, inclusive Watchman Nee e Witness Lee.

    Nesse artigo, discorrerei acera de alguns pontos que no foram tratados ou que no

    receberam ateno suficiente por parte de Walvoord, J. Dwight Pentecost e Charles Ryrie,

    contudo, so utilizados pelos aderentes do arrebatamento parcial e, tambm, por aqueles que

    ensinam a punio dispensacional (Excluso Milenar/Milenial; Excluso do Reino).

    Alguns desses pontos teolgicos podem ser encontrados no stio eletrnico

    http://www.watchmannee.org/scriptural-teachings.html que, entre outros pontos, ensina que O

    reino de Deus inclui todo o reinado de Deus desde a eternidade passada at eternidade no

    futuro, o reino dos cus uma esfera pequena dentro do reino de Deus, a participao no

    reino dos cus um galardo aos eleitos que venceram o pecado e viveram em santidade e

    que o reino dos cus um galardo para os crentes vencedores.4 Os crentes vencedores,

    definido pelo Witness Lee, entre outros, so os eleitos que venceram o pecado em suas

    prprias vidas, arrependeram-se de viver de uma forma carnal, vigiaram e esperaram pelo

    arrebatamento pr-Grande Tribulao. Com essa fundamentao teolgica, os aderentes do

    arrebatamento parcial e punio dispensacional conseguem ensinar que o reino dos cus

    ocorrer durante o reino milenar de Cristo e que os crentes carnais (no vencedores contra os

    pecados em suas prprias vidas, conforme a definio de Witness Lee) no entraro no reino

    dos cus, mas, ao invs, sero lanados nas trevas exteriores (inferno/hades) durante toda a 4 Traduo prpria.

  • Nathan Caz; Abril 2015

    3

    durao do reino milenar de Cristo que, segundo ele, comear aps a Grande Tribulao. Ou

    seja, as expresses reino dos cus e reino milenar de Cristo, conforme a posio do

    arrebatamento parcial, tornam-se sinnimas. Assim sendo, enquanto os crentes vitoriosos

    estiverem reinando com Cristo por mil anos, os crentes carnais estaro, concomitantemente,

    sendo disciplinados no inferno.

    Reino de Deus/do Cu

    Segue-se algumas tradues5 de alguns comentrios explicando a razo pela qual o

    Novo Testamento no faz distino entre as expresses reino de Deus e reino dos cus :

    O reino de Deus e o reino do cu6

    Uma das diferenas mais marcantes sobre o Evangelho de Mateus que este consistentemente usa

    o termo reino do cu para descrever o tema de ensinamento de Jesus. As nicas excees a isso esto em Mateus 12:28; 19:24; 21:31 e 21:43, onde encontramos o termo reino de Deus, que utilizado ao longo de Marcos e Lucas.

    Com base nesta distino, alguns interpretadores tm pensado que podem diferenciar duas fases

    bem separadas no ensinamento de Jesus. Mas, de fato, no poder haver dvidas de que os dois termos referem-se mesma coisa. Isso pode ser demonstrado facilmente ao comparar as mesmas afirmaes em Mateus e nos outros dois Evangelhos sinpticos. Por exemplo, enquanto que

    Marcos sumariza a mensagem de Jesus como o reino de Deus est prximo; arrependei-vos (Marcos 1:15), Mateus traz, Arrependei-vos, porque o reino do cu est prximo (Mateus 4:17). As duas afirmaes aparecem, exatamente, no mesmo contexto (o comeo do ministrio de ensinar

    de Jesus), e bvio que estas so verses bem diferentes do mesmo dizer. H muitos outros exemplos da mesma coisa.

    A explicao mais bvia dessa variedade de expresso o fato de que Mateus estava escrevendo para leitores judeus, enquanto que Marcos e Lucas estavam escrevendo para leitores

    predominantemente no judeus. A tradio judaica sempre evitava o uso direto do nome de Deus em caso que as pessoas, sem saber, estivessem quebrando o mandamento, No tomars o nome

    do Senhor teu Deus em vo (xodo 20:7). Para minimizar as possibilidades disto acontecer, eles, ao invs, frequentemente utilizavam outros termos, e cu era o substituto favorito para Deus. Mateus, portanto, fala do reino do cu para evitar ofender os leitores dele. Os gentios, entretanto,

    no tinham tais reservas e, para eles, um termo como reino do cu teria sido desnecessariamente complicado, ou mesmo, sem sentido; portanto, ao invs, Marcos e Lucas usam o termo reino de

    Deus.

    5 Tradues prprias.

    6 DRANE, John William; Introducing the New Testament; (completamente rev. e edit.); Oxford: Lion Publishing

    plc, 2000. p. 115. Prpria traduo.

  • Nathan Caz; Abril 2015

    4

    REINO DE DEUS, REINO DO CU.7 O reino do cu ou reino de Deus o tema central da pregao de Jesus, de acordo com os Evangelhos Sinpticos. Enquanto Mateus, que dirige-se aos

    judeus, fala, na maior parte das vezes, do reino do cu, Marcos e Lucas falam do reino de Deus, que tem o mesmo significado do reino do cu, mas era mais inteligvel aos no judeus. O uso de

    reino do cu em Mateus certamente devido tendncia no judasmo de evitar o uso direto do nome de Deus. De todo o modo, nenhuma distino em sentido deve ser suposto entre as duas expresses (cf., e.g., Mt. 5:3 com Lc. 6:20).

    [] entretanto, uma comparao cuidadosa dos dois termos reino de Deus e reino do cus, como estes so utilizados em todos os quatro Evangelhos, mostrar que eles tm o mesmo

    significado. Por exemplo, nas Bem-aventuranas, o evangelho de Mateus diz que os pobres herdaro o reino do cu, enquanto que, no evangelho de Lucas, eles herdaro o reino de Deus (Mt. 5:3; Lc. 6:20); em Mateus, os discpulos so enviados para pregar que o reino do cus est

    prximo; enquanto que, em Lucas, eles anunciam que o reino de DEUS est prximo (Mt. 10:6, 7; Lc. 9:2). (Ver, tambm, Mt. 4:17; Mc. 1:15). No prprio contexto onde Jesus refere-se s

    parbolas (inclusive aquelas do Joio e Trigo) como ensinando os mistrios do reino, o evangelho de Mateus refere-se a estes como os mistrios do reino do cu (13:11), enquanto que, no evangelho de Marcos (4:11), estes so mistrios do reino de Deus. Em uma passagem em Mateus,

    Jesus utiliza os dois termos na mesma figura de linguagem com exatamente o mesmo sentido (Mt. 19:23, 24); em uma sentena, difcil entrar um rico no reino dos cus; na prxima, mais

    fcil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Essas comparaes mostra que bvio que os termos reino do cu e reino de Deus so completamente intercambiveis no uso.8

    [] (O Evangelho de Mateus frequentemente utiliza o termo Reino do cu, enquanto que Marcos e Lucas sempre usam Reino de Deus. Cu nessas ocorrncias uma circunlocuo

    uma forma de referir-se a Deus sem usar o nome dele, que os judeus e cristos acreditavam que era muito santo para ser pronunciado ou, at mesmo, escrito. Portanto, Reino do Cu e Reino de Deus so idnticos em significado. []) [...]9

    I. Terminologia10

    De acordo com todos os trs Sinpticos, o reino de Deus era o tema central da pregao e ensinamento de Jesus. A frase ocorre quatorze vezes em Marcos, trinta e duas vezes em Lucas, mas somente quatro vezes em Mateus (12:28; 19:24; 21:31, 43). No lugar desta, Mateus a substitui

    7 WOOD, D. R. W.; MARSHALL, I. Howard; New Bible Dictionary; 3 ed.; Leicester, England; Downers Grove,

    Illinois: InterVarsity Press, 1996. p. 647. Prpria traduo. 8 DUFFIELD, Guy P.; CLEAVE, Nathaniel M. Van; Foundations of Pentecostal Theology. Los Angeles, Calif.:

    L.I.F.E. Bible College, 1983. p. 446. Prpria traduo. 9 ACHTEMEIER, Paul J.; Publishers Harper & Row and Society of Biblical Literature, Harper's Bible Dictionary.

    1 ed. San Francisco: Harper & Row, 1985. p. 528. Prpria traduo. 10

    BROMILEY, Geoffrey W.; The International Standard Bible Encyclopedia , Revisada. Wm. B. Eerdmans,

    1988; 2002, S. 3:24. Prpria traduo.

  • Nathan Caz; Abril 2015

    5

    por reino do cu (literalmente reino dos cus, Grego ). Embora a

    teologia dispensacionalista tenha costumeiramente feita uma distino teolgica entre estes dois

    termos, o simples fato que eles so bastante intercambiveis (cf. Mt. 19:23 com v. 24; Mc. 10:23). Na literatura rabnica judaica, a frase comum o reino dos cus (Dalman, pp. 91ff). Na expresso idiomtica judaica, cu, ou algum termo parecido, era frequentemente usado no lugar

    do nome santo (ver Lc. 15:18; Mc. 14:61).

    Reino de Deus (Cu).11

    O NT relata duas formas diferentes da expresso: o reino de Deus e o reino dos cus. A ltima encontrada somente em Mateus; mas Mateus tambm usa o reino de Deus quatro vezes

    (12:28; 19:24; 21:31, 43). O reino dos cus uma frase Semita que seria significativa para judeus, mas entraria em confronto com o ouvido grego. Os judeus, em reverncia a Deus,

    evitavam pronunciar o nome divino, e a literatura contempornea d exemplos de substituio da palavra cu por Deus (1 Macabeus 3:18, 50; 4:10; ver Lc 15:18). O plural, cus, usado porque a palavra Semita correspondente est no plural.

    Nos Evangelhos Sinpticos

    [...] Um homem rico perguntou a Jesus o que ele deveria fazer para herdar a vida eterna (Mc 10:17). O contexto deixa claro que ele estava perguntando sobre a vida escatolgicaa vida da

    ressurreio (Dn 12:2). Jesus fala da dificuldade de entrar no reino de Deus. (A passagem paralela em Mateus tem ambos reino de Deus e reino do cu [19:23, 24], provando que eles so termos intercambiveis.) [...]

    Arrebatamento e ressurreio parcial, julgamento e galardes

    Ademais, tratando-se da crena de que o reino dos cus (reino milenar de Cristo) um

    galardo para os crentes vencedores, vale conferir o tratamento dado por parte do Dr.

    Walvoord em seu artigo Premilenialismo e a Tribulao - Parte V: Teoria do Arrebatamento

    Parcial12. Alm da anlise dele e, tendo por base que o reino de Deus e o reino dos cu(s)

    tm o mesmo significado (como vimos anteriormente), segue-se uma traduo13 da anlise de

    Henry Clarence Thiessen14 que aborda os temas de arrebatamento parcial, ressurreio

    parcial e galardes:

    11

    LADD, George E.; Kingdom of God (Heaven). In: Walter A. Elwell and Barry J. Beitzel, Baker Encyclopedia of the Bible (Grand Rapids, Mich.: Baker Book House, 1988). p. 12691278. Prpria traduo. 12

    Disponvel em: . Traduzido por Nathan Caz. 13

    Traduo prpria. 14

    THIESSEN, Henry C.; DOERKSEN, Vernon D. Lectures in Systematic Theology. Grand Rapids: Eerdmans,

    1979, p. 350-353. Prpria traduo.

  • Nathan Caz; Abril 2015

    6

    []

    A questo imediatamente aparece: sero todos os salvos tomados no arrebatamento? A isto precisamos responder que a natureza da igreja pareceria exigir que cada um que pertence a ela

    deveria ser levado. A igreja um templo (1 Cor. 3:16f.; 2 Cor. 6:16; Ef. 2:20f.; 1 Pe 2:5). Ir qualquer parte do templo, em que o Esprito habita, ser deixado para trs? Ademais, a igreja a noiva de Cristo (2 Cor. 11:2; Ef. 5:25. 32; Ap. 19:6-9). Ser alguma parte desta noiva deixada para

    trs? A mesma tambm o corpo de Cristo (1 Cor. 12:12-27; Ef. 1:22f.; 4:12; 5:29f.; Col. 1:18, 24; 2:19). Certamente, ele no deixar uma parte de seu [prprio] corpo para trs. Que todos os

    crentes vivos sero levados no arrebatamento no mais improvvel do que todos os que tm dormido em Cristo sero ressuscitados naquele tempo. Alguns afirmam com base em Filipenses 3:11, Para que eu possa chegar ressurreio dentre os mortos, que Paulo ensinava a

    ressurreio parcial; entretanto, isto no uma expresso de dvida, mas de humildade e esperana. Ao enumerar a ordem da ressurreio, Paulo diz, Cristo, as primcias; depois, os que

    so de Cristo, na Sua vinda e, ento, vir o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai (1 Cor. 15:23f.). Note que os que so de Cristo esto todos agrupados juntos como sendo ressuscitados ao mesmo tempo; no h diviso entre eles.

    []

    B. Para Julgar e Galardoar

    Estes dois so associados com a volta de Cristo.

    1. O julgamento do crente. Cristo vir para julgar as obras de crentes e outorgar os galardes.

    O crente no ser julgado com relao aos seus [prprios] pecados (Joo 5:24), j que ele foi julgado pelos pecados na pessoa e cruz de Cristo (Isa. 53:5f.; 2 Cor. 5:21), e ele no ir, novamente, ser chamado para dar contas dos pecados na volta de Cristo. Durante essa vida,

    entretanto, ele castigado pelos pecados que ele comete para que ele no seja condenado com o mundo (1 Cor. 5:5; 11:32; Heb. 12:7; cf. 2 Sam 7:14f.; 12:13f.). Mas quando Cristo voltar, o

    crente ser julgado com relao ao uso que ele fez dos talentos (Mat. 25:14-30), das minas (Lucas 19:11-27), e as oportunidades (Mat. 20:1-16) que tm sido confiadas a ele. A salvao um dom gratuito de Deus (Joo 4:10; 10:28; Rom. 6:23). Quando Tiago diz que ns somos salvos pelas

    obras (Tiago 2:24), ele quer dizer pela f que produz as obras (2:22, 26). Paulo indica que enquanto ns somos salvos pela graa, ns somos salvos para as boas obras (Ef. 2:8-10). Em

    outras palavras, o Senhor tem dado ao povo dele uma oportunidade para ajuntarem tesouros no cu, agora que eles esto salvos (Mat. 6:20), para que a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo ser abundantemente suprida (2 Pe 1:11).

    com relao a essas obras que o crente ser julgado quando Cristo voltar. Paulo escreve, Porque todos ns devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um seja

    recompensado segundo o que tiver feito no corpo, seja bem ou mal (2 Cor. 5:10). Ele tambm escreve, Mas tu, por que julgas teu irmo? Ou tu, tambm, por que desprezas teu irmo? Pois todos ns havemos de comparecer ante o tribunal de Deus (Rom. 14:10). E ele continua, Assim,

    pois, cada um de ns dar contas de si mesmo a Deus (v. 12). Quando ele vir, o fogo provar as nossas obras; e se estes forem de madeira, feno, ou palha, sero consumados, ainda assim, ns

    seremos salvos por meio do fogo; se de ouro, prata, ou pedra preciosa, ns receberemos um galardo (1 Cor. 3:11-15). Sem dvidas muitos pertencero ao grupo que ser salvo, mas com pouco galardo; outros tero muito. Somos desafiados a permanecer em Cristo para que quando

  • Nathan Caz; Abril 2015

    7

    ele aparecer, ns no nos envergonharemos em sua vinda (1 Joo 2:28). Paulo escreve, Pois quem a nossa esperana, ou gozo, ou coroa de exultao? Porventura no o sois vs tambm diante de

    nosso Senhor Jesus Cristo em Sua vinda? (1 Tess. 2:19).

    2. O galardo do crente. O Senhor guardar a sua palavra to definitivamente quanto na maneira da salvao. Vrios itens devem ser observados ao passo que relacionam-se com o galardo.

    (1) Primeiro, qual a base para o galardo? Vrias coisas nas Escrituras so ditas levar ao galardo. Como um despenseiro dos mistrios de Deus (1 Cor. 4:1-5), o crente deve dar contas de

    sua mordomia. Um galardo definitivo prometido para queles que so fiis (1 Cor. 4:2) no uso das oportunidades, os talentos, e as minas confiadas a eles (Mat. 20:1-16; 25:14-30; Lucas 19:11-27). Como despenseiros da posse material deles, eles sero galardoados de acordo com a forma em

    que eles tm usado os bens deles (Mat. 6:20; Gal. 6:7). Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar (2 Cor. 9:6). Ademais, como algum responsvel pelas almas de outros, o crente ser

    galardoado conforme ele tem levado muitos justia. O anjo disse a Daniel, Os que forem sbios, pois, resplandecero como o fulgor do cu acima; e os que a muitos conduzirem justia, como as estrelas, sempre e eternamente (Dn 12:3). De uma forma similar Paulo escreve, Pois quem a

    nossa esperana, ou gozo, ou coroa de exultao? Porventura no o sois vs tambm diante de nosso Senhor Jesus Cristo em Sua vinda? (1 Tess. 2:19). Como aqueles que vivem em um mundo

    com necessidades, ns podemos fazer o bem a todos os homens e colher um galardo por assim fazer (Gal. 6:10). A hospitalidade ser galardoada (Mat. 10:40-42), assim como o cuidado com os enfermos e os perseguidos (Mat. 25:35-40). At mesmo um copo de gua no deixar de ser

    levado em conta naquele dia (Mat. 10:42). Isso especialmente verdade com relao bondade feita ao povo judeu. E, finalmente, como sofredores em um mundo mau, os cristos sero

    galardoados por perseverana. Portanto, ns lemos que quando eles injuriarem-nos, perseguirem-nos, falsamente dizerem todo tipo de mal contra ns, nosso galardo ser grande no cu (Mat. 5:11f.; Lucas 6:22f.). Se sofrermos, reinaremos com ele (2 Tm 2:12; cf. Rm 8:17). Como Tiago

    promete, Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverana, a provao; porque, depois de ter sido aprovado, receber a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam (Tiago

    1:12). (2) Qual o tempo do galardo? quando ele vir que os galardes sero dados (Mat. 16:27; Rm 2:5-10; 2 Tm 4:8; Ap 11:18; 22:12). Em vista disto, no de todo correto dizer de um crente que

    quando ele morrer, que ele tem ido para o seu [prprio] galardo. Paulo declara que seria naquele dia quando Cristo aparecer que ele receberia o seu galardo, e no na morte. queles que tm

    dormido em Jesus esto, agora, na presena pessoal dele, mas eles ainda esperam pelo dia do julgamento e galardo. (3) Qual a natureza do galardo? As escrituras representam os galardes a serem dados sob a

    figura de uma coroa ou trofu. -nos dito que ser uma coroa incorruptvel (1 Cor. 9:25), e ns somos advertidos sobre perder a nossa coroa (Ap 3:11). Almas ganhadas ao Senhor ser a nossa

    coroa de exultao (1 Tess. 2:19). Alm destes, h a coroa de justia (2 Tm 4:8), a coroa da vida (Tiago 1:12; Ap 2:10), e a coroa da glria (1 Pe 5:4). Seja qual for o significado da figura, ns podemos ter certeza de que esta representa uma gloriosa e eterna honra na presena do Senhor.

    Como parte de um galardo, tambm h a promessa de um lugar com Cristo no trono dele (Lucas 19:11-27; 2 Tm 2:11f.; Ap 3:21).

  • Nathan Caz; Abril 2015

    8

    Como pode-se ver, o Novo Testamento no ensina um arrebatamento parcial, nem

    uma ressurreio parcial; tambm no ensina que os crentes vencedores iro para o

    galardo deles, que seria o reino dos cus (reino milenar de Cristo). Em nenhum momento o

    Novo Testamento afirma que o galardo o arrebatamento, como j foi discutido por

    Walvoord, Pentecost, Ryrie e Thiessen; o Novo Testamento define os galardes como coroas

    e trofus. Thiessen tambm discutiu um pouco sobre o julgamento do crente; esta questo de

    julgamento ser novamente tratada mais adiante.

    Ademais, os aderentes do arrebatamento parcial ainda insistem que a passagem de

    Apocalipse 2:11, entre outros versculos15, prova que o arrebatamento parcial um galardo.

    Esta passagem afirma que: Quem tem ouvidos, oua o que o Esprito diz s igrejas. O que

    vencer, de modo algum sofrer o dano da segunda morte. O raciocnio dos aderentes do

    arrebatamento parcial que os crentes vencedores, definido por eles como aqueles que no

    viverem de uma forma carnal e que estiverem vigiando e esperando pelo arrebatamento pr-

    Grande Tribulao, sero arrebatados enquanto que, os crentes no vencedores, sero

    lanados no inferno por mil anos durante o reino milenar de Cristo. Mas como a Bblia define

    o que vencer, ou seja, os crentes vencedores? 1 Joo 5:4-5 diz: porque todo o que

    nascido de Deus vence o mundo; e esta a vitria que vence o mundo: a nossa f. Quem

    o que vence o mundo, seno aquele que cr que Jesus o Filho de Deus?. Os aderentes

    do arrebatamento parcial mudam o significado que qualifica o conceito de vencer o mundo,

    baseando-o em obras. Diferentemente, Joo bem claro que todo o que nascido de Deus,

    que depositaram a f deles em Cristo e creram que Jesus o Filho de Deus, so os que

    vencem o mundo. Todos os que nascem de Deus vencem o mundo; Joo NO diz todos os

    que vigiarem, forem maduros e esperarem pelo arrebatamento pr-Grande Tribulao so

    vencedores. Portanto, Apocalipse 2:11 no deve ser utilizado para sustentar a interpretao

    errnea de que haver um arrebatamento unicamente de crentes vencedores, pois todos os

    que so nascidos de Deus so vencedores. Algum que se considera cristo vivendo em

    pecado sem arrepender-se at o fim de sua vida, nunca foi salvo (cf. 1 Joo 2:19). Alm

    disso, alguns dos aderentes do arrebatamento parcial utilizam o texto de Apocalipse 2:11 para

    ensinar o contrrio do prprio versculo, isto , que quem no for vencedor (definido de acordo

    15

    Cf. Ap 2:26

  • Nathan Caz; Abril 2015

    9

    com eles, e no conforme as Escrituras) ser lanado no inferno por mil anos literais para ser

    disciplinado (punido) por Deus. Os prximos pargrafos trataro da punio dispensacional.

    Punio dispensacional/Excluso do Reino/Excluso Milenar ou Milenial

    Tendo por base os temas discutidos at agora, isto , que as expresses reino de

    Deus e reino do(s) cu(s) so sinnimas, que no h um arrebatamento parcial ou uma

    ressureio parcial, que o reino do(s) cu(s) (ou o reino milenar de Cristo) no um galardo,

    e que todos aqueles nascidos de Deus vencem o mundo, segue-se uma anlise sobre a

    punio dispensacional (Excluso milenar/Excluso do Reino) conforme o Witness Lee,

    embora seja ensinado por outros.16

    Witness Lee afirma que A Bblia revela que ns somos salvos eternamente, mas que

    depois de sermos salvos, precisamos vencer tudo que seja pecaminoso. Se no, seremos

    disciplinados, ou punidos. Se voc no se arrepender e confessar o seu pecado, mas

    permanecer no adultrio, na prxima era voc ser colocado dentro do fogo e queimado, no

    como uma perdio eterna, mas como uma punio dispensacional.17,18 Entre os muitos

    versculos que so utilizados para sustentar esta doutrina, no pretendo discorrer

    exaustivamente de todas elas, mas introduzir o argumento bsico desse pensamento por

    meio de alguns versculos frequentemente utilizados: Mateus 8:12, 22:13 e 25:30. Alguns dos

    aderentes do arrebatamento parcial acreditam que os sujeitos (filhos do reino e

    servos/escravos) nessas trs passagens so salvos, contudo, carnais e, portanto, no

    podem entrar no reino de milenar de Cristo e, consequentemente, so lanados no inferno

    (trevas exteriores) por mil anos literais para serem disciplinados (punidos) por Deus.

    Veja, a seguir, alguns comentrios sobre essas passagens:

    16

    Confira: NEE, Watchman. The Gospel Of God, vol. 3 (California: Living Stream Ministry, 1990), p. 460-461, e FAUST, J.D. The rod, will God spare it?: an exhaustive study of temporary punishment. 17

    LEE, Witness. Life-study of Matthew . Disponvel em: . Deve-se procurar pela expresso dispensational punishment que aparecer em vrios livros dele. No h link direto para nenhum de seus livros, pois um sistema de segurana do stio eletrnico do ministrio dele. 18

    Witness Lee diz que, se a pessoa (j salva) no se arrepender do adultrio, ela ir para o inferno por mil anos. E se uma pessoa pecar mentido, ou de outra forma, e morrer sem se arrepender, esta ir para o inferno por mil anos? Ou seja, quais e quantos pecados no confessado a Deus e no renunciados o suficiente para fazer a

    pessoa qualificada para ser lanada no inferno por mil anos?

  • Nathan Caz; Abril 2015

    10

    [Mateus 8:11-12]

    Jesus continuou a dizer, muitos viro do oriente e do ocidente, e assentar-se-o mesa com Abrao, e Isaque, e Jac, no reino do cu; mas os filhos do reino sero lanados nas trevas

    exteriores; ali haver pranto e ranger de dentes. Aqueles que tinham menos vantagem espiritual e menos oportunidade de conhecer a verdade de Deusos gentios do oriente e do ocidenteresponderiam mais ao evangelho do que o prprio povo escolhido de Deus, que

    consideravam-se como sendo os filhos do reino simplesmente por