comunicado da diocese de coimbra folha da comunidade … pau/2020... · 2020. 3. 14. · eu vos...

2
Alerta para a comunidade Conforme o Comunicado da Conferência Epis- copal Portuguesa, cujas determinações cons- tam na caixa de texto ao lado, a Paróquia de Santo António dos Olivais dá as seguintes indi- cações: 1. Aos Domingos e durante a semana, todas as celebrações com parcipação dos fieis, es- tão canceladas. 2. A igreja de Santo António fica aberta das 8h30 às 19h00, para a oração e meditação pessoal. 3. A comunidade dos freis irá celebrar uma única Missa: aos Domingos às 9h, e nos dias de semana às 8h00, e será transmida no Youtube, para que as pessoas possam unir- se a ela, em comunhão de oração. 4. Quem deseja receber a Sagrada Comunhão ou outros sacramentos, terá que combinar diretamente com os Freis. 5. As várias Capelas da Paróquia e da Reitoria do Dianteiro, ficarão abertas só aos Domin- gos, no horário em que era costume cele- brar a Missa, para a oração e meditação pessoal. 6. Os Freis irão atender, no Cartório à entrada da Igreja, no horário de costume: de terça a sábado das 15h30 às 18h30. 7. Dado o nível de risco que o serviço sacerdo- tal pode comportar no contacto com as pes- soas, é pedido o maior cuidado e atenção. COMUNICADO DA DIOCESE DE COIMBRA face à pandemia do Covid-19A Diocese... toma as seguintes decisões: os sacerdotes suspendam a celebração comunitária da San- ta Missa; - a celebração dos sacramentos do Basmo e do Matrimónio seja realizada essencialmente com a família; as celebrações penitenciais comunitárias do sacramento da Reconciliação fiquem adiadas para tempo oportuno, salva- guardada sempre a possibilida- de da celebração individual em contexto de atendimento pes- soal; - a celebração das Exéquias, incluindo o velório, seja essenci- almente com a família; - se suspendam as manifesta- ções públicas de piedade popu- lar (procissões, vias sacras e outras); se acompanhem os doentes com a Eucarisa e a Santa Un- ção observando com especial cuidado todas as precauções indicadas pelas autoridades de saúde”. O CESTO DA SOLIDARIEDADE Não nos esqueçamos dos pobres! Não há melhor maneira de garantirmos a felicidade eterna, do que viver e mor- rer ao serviço dos pobres!(S. Vicente de Paula) PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 33 Nº 26 - 15 Mar. 2020 Caminhoé, talvez, a palavra que mais pode ajudar-nos a entender os sete anos de pontificado que o Papa Francisco acaba de cumprir. Não é um termo novo; o Papa utilizou-o para se apresentar diante dos fiéis, no dia da sua eleição, na praça de São Pedro: "E agora, vamos começar esta caminhada: Bispo e Povo". Desde então, ele repetiu isso muitas vezes. Inúmeras cenas retratam o Papa Francis- co "a caminho", em direção e entre os fi- éis. Em particular, indo ao encontro dos mais pobres do nosso tempo: migrantes, refugiados, marginalizados, explorados e vítimas da violência e prepotência de outros irmãos. Não podemos, finalmente, deixar de realçar que o tema de reflexão escolhido por ele para a Assembleia dos Bispos de 2022 é: "Para uma igreja sinodal". Decididamente, a Igreja é um povo a caminho! Com o Cardeal Gualtiero Bassetti, Presidente da Conferência Episcopal Italiana, queremos agradecer o Papa Francisco, com estas palavras: «Santidade, queremos dizer-vos obrigado. Pelas palavras, pelo tom das suas palavras, pela tentativa contínua de avançar em direção ao coração da humani- dade ferida e redimida. Obrigado pela atenção que presta constantemente às pessoas que lutam: mui- tos nos dizem que a sua presença e as suas palavras são lugares onde é possí- vel recuperar forças para enfrentar a luta de todos os dias. Obrigado porque nos lembra que somos dons de Deus para a vida de todos os irmãos e irmãs que encontramos. Obrigado pelo seu trabalho incansável, pela frescura dos seus gestos, por ir sempre mais longe quando é necessário anunci- ar uma beleza. Obrigado pelo seu cuidado por este mundo e pela sua atenção a este momento complicado, feito de emergências e situações dramáticas». UM POVO À CAMINHO

Upload: others

Post on 22-Oct-2020

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Alerta para a comunidade

    Conforme o Comunicado da Conferência Epis-copal Portuguesa, cujas determinações cons-tam na caixa de texto ao lado, a Paróquia de Santo António dos Olivais dá as seguintes indi-cações: 1. Aos Domingos e durante a semana, todas as

    celebrações com participação dos fieis, es-tão canceladas.

    2. A igreja de Santo António fica aberta das 8h30 às 19h00, para a oração e meditação pessoal.

    3. A comunidade dos freis irá celebrar uma única Missa: aos Domingos às 9h, e nos dias de semana às 8h00, e será transmitida no Youtube, para que as pessoas possam unir-se a ela, em comunhão de oração.

    4. Quem deseja receber a Sagrada Comunhão ou outros sacramentos, terá que combinar diretamente com os Freis.

    5. As várias Capelas da Paróquia e da Reitoria do Dianteiro, ficarão abertas só aos Domin-gos, no horário em que era costume cele-brar a Missa, para a oração e meditação pessoal.

    6. Os Freis irão atender, no Cartório à entrada da Igreja, no horário de costume: de terça a sábado das 15h30 às 18h30.

    7. Dado o nível de risco que o serviço sacerdo-tal pode comportar no contacto com as pes-soas, é pedido o maior cuidado e atenção.

    COMUNICADO DA DIOCESE DE COIMBRA

    face à pandemia do “Covid-19”

    “A Diocese... toma as seguintes decisões:

    – os sacerdotes suspendam a celebração comunitária da San-ta Missa;

    - a celebração dos sacramentos do Batismo e do Matrimónio seja realizada essencialmente com a família;

    – as celebrações penitenciais comunitárias do sacramento da Reconciliação fiquem adiadas para tempo oportuno, salva-guardada sempre a possibilida-de da celebração individual em contexto de atendimento pes-soal;

    - a celebração das Exéquias, incluindo o velório, seja essenci-almente com a família;

    - se suspendam as manifesta-ções públicas de piedade popu-lar (procissões, vias sacras e outras);

    – se acompanhem os doentes com a Eucaristia e a Santa Un-ção observando com especial cuidado todas as precauções indicadas pelas autoridades de saúde”.

    O CESTO DA SOLIDARIEDADE

    Não nos esqueçamos dos pobres!

    “Não há melhor maneira de garantirmos a felicidade eterna, do que viver e mor-rer ao serviço dos pobres!”

    (S. Vicente de Paula)

    PICA-PAU

    Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] [email protected] https://santoantonio.live

    Folha da Comunidade Paroquial Ano 33 Nº 26 - 15 Mar. 2020

    “Caminho” é, talvez, a palavra que mais pode ajudar-nos a entender os sete anos de pontificado que o Papa Francisco acaba de cumprir.

    Não é um termo novo; o Papa utilizou-o para se apresentar diante dos fiéis, no dia da sua eleição, na praça de São Pedro: "E agora, vamos começar esta caminhada: Bispo e Povo". Desde então, ele repetiu isso muitas vezes.

    Inúmeras cenas retratam o Papa Francis-co "a caminho", em direção e entre os fi-éis. Em particular, indo ao encontro dos mais pobres do nosso tempo: migrantes, refugiados, marginalizados, explorados e vítimas da violência e prepotência de outros irmãos. Não podemos, finalmente, deixar de realçar que o tema de reflexão escolhido por ele para a Assembleia dos Bispos de 2022 é: "Para uma igreja sinodal". Decididamente, a Igreja é um povo a caminho!

    Com o Cardeal Gualtiero Bassetti, Presidente da Conferência Episcopal Italiana, queremos agradecer o Papa Francisco, com estas palavras:

    «Santidade, queremos dizer-vos obrigado. Pelas palavras, pelo tom das suas palavras, pela tentativa contínua de avançar em direção ao coração da humani-dade ferida e redimida.

    Obrigado pela atenção que presta constantemente às pessoas que lutam: mui-tos nos dizem que a sua presença e as suas palavras são lugares onde é possí-vel recuperar forças para enfrentar a luta de todos os dias.

    Obrigado porque nos lembra que somos dons de Deus para a vida de todos os irmãos e irmãs que encontramos. Obrigado pelo seu trabalho incansável, pela frescura dos seus gestos, por ir sempre mais longe quando é necessário anunci-ar uma beleza. Obrigado pelo seu cuidado por este mundo e pela sua atenção a este momento complicado, feito de emergências e situações dramáticas».

    UM POVO À CAMINHO

  • Eu vos darei um espírito novo! Depois da visão sintética da história da salvação através da memória de Adão e de Abraão, nas 1ª leituras dos primeiros dois domingos da Quaresma, os três do-mingos que se seguem, com as suas ima-gens, respetivamente, da água, da luz e da vida, apresentam uma temática sacra-mental ligada à iniciação cristã.

    O dom da água no deserto, que alivia a sede do povo durante o caminho do êxo-do, é sinal da solicitude de Deus (1ª leit.); no Evangelho, o simbolismo da água evo-ca a ação do Espírito e da Palavra, isto é, «o dom de Deus» que abre a mulher a acolher o dom da fé; o dom do Espírito é sinal do amor divino derramado no cora-ção do homem (2ª leit.).

    O Evangelho interpela o crente sobre a sede, sobre o anseio que o habita. E suge-re que a nossa sede profunda é sede de encontro e de relação. O encontro entre Jesus e a samaritana é iniciado pelo ato com que Jesus ousa exprimir a sua neces-sidade perante ela: «Dá-me de beber». O encontro precisa da coragem de quem se faz pedinte, apresentando-se ao outro na sua pobreza.

    Esta pobreza partilhada torna-se a base do encontro na verdade. E aquilo que ma-ta a sede parece ser exactamente o en-contro: com efeito, segundo a narração, a mulher não tirará água do poço, e Jesus não beberá a água. (L. Manicardi)

    PALAVRA DO SENHOR 3º Domingo da Quaresma / A

    Ex 17, 3 - 7 Salmo: 94 (95)

    Rm 5,1-2.5-8 Jo 4, 5 - 42

    A ORAÇÃO DO DOMINGO

    «Dá-me de beber!»

    Sim, Senhor: dá-nos desta água viva que matará toda a sede e se tornará em nós uma fonte de água para a vida eterna!

    Que ela limpe todas as situações de mentira e nos ajude a encontrar a verdade dentro de nós!

    Então os nossos corações se torna-rão livres para Te adorar em espírito e verdade. Então os nossos olhos se abrirão sobre aquele que nos permite conhecer todas as coisas e nos reve-la “tudo o que fizemos”.

    Que Tu sejas bendito por todas as vezes em que nós podemos dizer, como os samaritanos, “nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é real-mente, o Salvador do mundo”!

    Pais e filhos em casa: redescobrir o tempo

    a passar juntos No site “Pastoral da Cultura”, encon-tramos um artigo muito interessante e apropriado para este tempo que , por causa do “coronavirus” ,está a pôr sérios problemas às nossas famílias. Com devida vénia, propomos alguns excertos.

    “Nestes dias todas as nossas famí-lias enfrentam uma emergência para a qual não estavam prontas: a convi-vência forçada com os filhos. Uma imersão total. Não é fácil manter a lucidez enquanto se escreve um e-mail de trabalho com uma mão, e com a outra se ajuda um filho a ter-minar o seu puzzle. Chama-se “multitarefa”: celebrámo-lo nos últi-mos anos como uma competência nova e absoluta do homo sapiens do terceiro milénio.

    Mas quando nessa “multitarefa” se tem de incluir a paciência, a capaci-dade de sintonização com as neces-sidades dos filhos, a busca de novos estímulos para os ajudar a vencer o aborrecimento que os está a ator-mentar, o desafio torna-se duro, e a palavra “multitarefa” já não soa “moderna e atraente”, mas exaustiva e inquietante.

    Sem aulas, sem atividades para os tempos livres, em resumo, sem ex-periências agregadoras e relacionais de qualquer natureza, os nossos fi-lhos agarram-se a nós e pedem-nos para estar ali, para eles e com eles. Mas nós temos de ser um pouco pa-ra eles e um pouco para tudo o res-to. E então arrisca-se um estado de inquietação e cansaço. Deseja-se

    fazer muito, e no fim constata-se a incapacidade de fazer o que quer que seja.

    Pela primeira vez, em muitas famílias vai almoçar-se e jantar-se com todos juntos. Muitos pais estão a ensinar aos filhos a jogar às cartas e jogos de tabuleiro. Pode ver-se um filme todos juntos. Com esta aumentada vontade de estar em casa, e cansa-dos de ouvir falar do coronavírus, pergunta-se cada vez mais: e agora, que fazemos?

    E a resposta que muitas vezes en-contramos é inesperada: brincar, fa-lar, rir. Estar juntos. Esforcemo-nos por gerir esta operação tão simples e tão complexa ao mesmo tempo, por-que dela nos desabituámos.

    Antes do coronavírus, as nossas vi-das estavam repletas de tudo, api-nhadas de compromissos, sempre a correr, e em casa havia mais con-fronto do que encontro. Agora tudo desacelerou: fica-se mais dentro e menos fora. E talvez, isto, poderá tornar-se também uma vantagem para a nossa vida familiar, se o sou-bermos compreender como uma oportunidade”.

    (Alberto Pellai, em: Pastoral da Cultu-ra)