conclusÕes ferreira, d. f. análise estatística por meio do sisvar (sistema para análise de...

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Page 1: CONCLUSÕES FERREIRA, D. F. Análise estatística por meio do SISVAR (Sistema para Análise de Variância) para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

FERREIRA, D. F. Análise estatística por meio do SISVAR (Sistema para Análise de Variância) para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45., 2000, São Carlos. Anais... São Carlos: UFSCar, 2000. p.255-258.GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. 14. ed. Piracicaba: ESALQ/USP, 2000. 477p.GUARIM NETO, G. Plantas medicinais do Estado de Mato Grosso. Brasília: Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior, 1978. 72 p.JOAN, A. Adote uma árvore: Pitomba (“Talisia esculenta”). Janeiro de 2008. Disponível em: < http://adoteumaarvore.blogspot.com/2008/01/pitomba-talisia-esculenta.html> Acesso em 23 de agosto de 2010. MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípio e aplicações. 2. ed. Piracicaba-SP: Potafos, 1997. 319 p.NEVES, O. S. C. Nutrição de mudas de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam) em resposta à calagem e às adubações nitrogenada, fosfatada e potássica. 2005. 113 p. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2005.SCIVITTARO, W. B.; OLIVEIRA, R. P. de; MORALES, C. F. G.; RADMAnn, e. B. Adubação nitrogenada na formação de porta-enxertos de limoeiro ‘cravo’ em tubetes. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal - SP, v. 26, n. 1, p. 131-135, Abril 2004

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(1(1Bolsista de Produtividade em Pesquisa/CNPq, Dr. Prof. Adjunto II da UFERSA, Mossoró – RN, [email protected]; Bolsista de Produtividade em Pesquisa/CNPq, Dr. Prof. Adjunto II da UFERSA, Mossoró – RN, [email protected]; 22 Eng. Agrônoma, mestranda em Fitotecnia na UFERSA. Bolsista do CNPq, Eng. Agrônoma, mestranda em Fitotecnia na UFERSA. Bolsista do CNPq, [email protected]; [email protected]; [email protected] [email protected]; [email protected]; [email protected] 33 Eng. Agrônoma pela UFERSA. Eng. Agrônoma pela UFERSA. 4 4 Eng. Agrônomo, doutorando em Fitotecnia na UFERSA. Bolsista CAPES, Eng. Agrônomo, doutorando em Fitotecnia na UFERSA. Bolsista CAPES, [email protected];[email protected];

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A pitombeira (Talisia esculenta Radlk) é pertencente à família das Sapindáceas, é originária do Brasil (Guarim Neto, 1978). Árvore presente desde a região Amazônica até a Mata Atlântica, do Nordeste ao Rio de Janeiro, que chega ter até doze metros (JOAN, 2008).

A espécie é indicada para o plantio em áreas degradadas, cuja madeira é empregada para obras internas na construção civil (Lorenzi, 2002). O chá das sementes é utilizado para os problemas de desidratação, enquanto o das folhas é indicado para as dores nos quadris e rins (Guarim Neto, 1996).

Porém, esta espécie é explorada através do extrativismo ou em pomares domésticos sem utilização de tecnologia. Necessitando assim, de informações relacionadas às principais técnicas agronômicas a serem empregadas no seu cultivo comercial, notadamente na produção de mudas.

Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi determinar a melhor dose de nitrogênio a ser recomendada para a produção de mudas de pitombeira.

O experimento foi conduzido em viveiro de produção de mudas, coberto com tela de 50% de sombra, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no período de agosto de 2009 a julho de 2010.

Foram semeadas duas sementes por recipiente com capacidade para um litro. Os substratos utilizados no enchimento dos saquinhos para produção das mudas foram à base de esterco bovino + solo, na proporção de 1:3 (v/v).

Foram testadas cinco doses de nitrogênio (0; 400; 800; 1.600 e 3.200 mg/dm3 de N), aplicadas em cobertura, parceladas em 5 vezes. Sendo a uréia a fonte de nitrogênio utilizada. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (doses de nitrogênio), 4 repetições e cinco plantas por parcela.

Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e, em seguida, empregada a análise de regressão conforme recomendações de Gomes (2000). As análises de variância e de regressão foram feitas com o auxílio do programa estatístico Sistema para Análise de Variância - SISVAR (Ferreira, 2000).

MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES A adubação nitrogenada promoveu efeito significativo (p<0,05) para as todas as

características avaliadas, exceto a massa seca do sistema radicular que não foi verificado efeito significativo da adubação nitrogenada.

De acordo com a Figura 1 é verificada uma resposta linear decrescente para o diâmetro do colo, onde seu máximo valor estimado foi de 2,65 mm com 0 mg dm-3 de N. Para o comprimento da parte aérea é verificado um comportamento quadrático, onde obteve valor máximo de 17,58 cm com 356 mg dm-3 de N (Figura 2).

Para o número de folhas, observa-se uma resposta quadrática, onde o valor máximo observado foi 10,90 com 1.049,43 mg dm-3 de N (Figura 3). De acordo com a Figura 4 é verificada uma resposta quadrática para o comprimento do sistema radicular, obtendo valor máximo de 28,20 cm com 1.911,67 mg dm-3 de N.

Para a massa seca da parte aérea verifica-se um comportamento quadrático, onde o valor máximo observado foi 2,27 g muda-1 com 1.292,58 mg dm-3 de N (Figura 5). Scivittaro et al. (2004) estudando sobre a adubação nitrogenada na formação de porta-enxertos de limoeiro ‘cravo’ em tubetes, verificaram que a produção de matéria seca da parte aérea das mudas de limoeiro ‘Cravo’ foi influenciada significativamente apenas pela dose de nitrogênio utilizada, obtendo a produção máxima de matéria seca da parte aérea, de 1,06 g planta-1, correspondente à utilização da dose de 0,38 g L-1 de N.

Para a massa seca total também verificou-se comportamento quadrático, onde observou-se valor máximo de 2,84 g muda-1com 1.301,79 mg dm-3 de N (Figura 6).

Pesquisas têm mostrado que os nutrientes interferem no crescimento das plantas, mas é necessário estabelecer as doses adequadas para tornar a produção economicamente viável e maximizar o crescimento, pois os desbalanços nutricionais podem acarretar prejuízos a muda, alterando sua morfologia.

A eficiência da adubação nitrogenada depende de fatores genéticos das plantas, da fertilidade do solo, do controle das perdas, da localização e, sobretudo, da dose a ser aplicada (Malavolta et al., 1997). Doses excessivas podem ocasionar superbrotamento, levando a planta ao tombamento, além de interferir na pressão osmótica da solução do solo (Neves, 2005).

PRODUÇÃO DE MUDAS DE PITOMBEIRA [PRODUÇÃO DE MUDAS DE PITOMBEIRA [Talisia Talisia esculentaesculenta (A. ST. Hil) Radlk] SOB DOSES DE (A. ST. Hil) Radlk] SOB DOSES DE

NITROGÊNIONITROGÊNIOVander MendonçaVander Mendonça11, Luciana Freitas de Medeiros, Luciana Freitas de Medeiros22, Poliana Samara de Castro Freitas, Poliana Samara de Castro Freitas33, Grazianny Andrade , Grazianny Andrade

LeiteLeite22, Mauro da Silva Tosta, Mauro da Silva Tosta44, Glêidson Bezerra de Goes, Glêidson Bezerra de Goes22, Priscilla Vanúbia Queiroz de Medeiros, Priscilla Vanúbia Queiroz de Medeiros44..

Figura 1. Diâmetro do colo (DC) de mudas de pitombeira sob da adubação nitrogenada. Mossoró - RN, 2010

AGRADECIMENTOS:AGRADECIMENTOS:

A adubação nitrogenada promoveu um incremento na produção de mudas de pitombeira. Doses de até 1.301,79 mg dm-3 de N proporcionaram bons resultados

2,1

2,2

2,3

2,4

2,5

2,6

2,7

2,8

0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200

Doses de nitrogênio (mg dm-3)

DC

(mm

)Y² = 7,002979 - 0,027746x^0,5 r² = 0,52*

13

14

15

16

17

18

19

0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200

Doses de nitrogênio (mg dm-3)

CP

A (c

m)

Y = 17,449388 + 0,000712x - 0,000001x² r² = 0,77**

Figura 2. Comprimento da parte aérea (CPA de mudas de pitombeira sob da adubação nitrogenada. Mossoró - RN, 2010.

7

8

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10

11

12

0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200Doses de nitrogênio (mg dm-3)

NF

(uni

dade

mud

a -1

)

Y = 9,127905 - 0,001687x + 0,109274x^0,5 r² = 0,94*

Figura 3. Número de folhas (NF) de mudas de pitombeira sob da adubação nitrogenada. Mossoró - RN, 2010.

24

24,5

25

25,5

26

26,5

27

27,5

28

28,5

29

0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200

Doses de nitrogênio (mg dm-3)

CS

R (c

m)

Y = 24,9074 + 0,003441x - 0,0000009x² r² = 0,50*

Figura 4. Comprimento do sistema radicular (CSR) de mudas de pitombeira sob da adubação nitrogenada. Mossoró - RN, 2010.

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

2,2

2,4

0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200

Doses de nitrogênio (mg dm-3)

MS

PA

(g

mud

a -1

)

Y = 1,888217 + 0,000592x - 0,000000229x² r² = 0,95**

Figura 5. Massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de pitombeira sob da adubação nitrogenada. Mossoró - RN, 2010.

1,5

1,7

1,9

2,1

2,3

2,5

2,7

2,9

3,1

0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200

Doses de nitrogênio (mg dm-3)

MS

T (g

mud

a-1)

Y = 2,370304 + 0,000729x - 0,00000028x² r² = 0,91**

Figura 6. Massa seca do sistema radicular (MST) de mudas de pitombeira sob da adubação nitrogenada. Mossoró - RN, 2010.