conexÃo - cearacruz.com.br£o_ano_zero_2014.pdf · resposta a palestina e ao hamas (do árabe,...
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CONEXÃO PÁG. 1
CONEXÃO
Publicação do Centro Educacional de Aracruz, n° zero, Aracruz, 2014
Eleições: por que e para quê?
Imagem extraída do Jornal Folha do Litoral – 2014
Política No dia 5 de outubro de 2014 ocorrerá o primeiro turno das eleições, mas o resultado,
certamente, não será o esperado. As pessoas estão insatisfeitas com apenas políticos
tradicionais, a decepção com as atuais lideranças desanimam os eleitores a votarem, é
necessário que o povo se interesse pelas situações que ocorrem no município, saia da
apatia e comece a “mudar o mundo” pelo próprio quintal... Pág 2 e 3
Economia Do bolso de quem sairá o
todo o dinheiro investido na
“Copa das Copas”? Se
pensou no governo, é hora
de rever alguns conceitos...
Pág 4 e 5
Esportes Jogador alemão de futebol, Mesut Özil, doa dinheiro da premiação da Copa do Mundo a cirurgias de crianças carentes...
Pág 10
Entretenimento Moda, top 10 filmes e
mais...
Pág 6
Porque votar é um direito
exercido pelos cidadãos e é
a forma mais democrática
de escolher livremente os
representantes.
Para que tenha serviços
públicos de qualidade,
saúde, educação,
segurança... É preciso
conscientemente exercer
essa função.
CONEXÃO PÁG. 2
Gestores:
João Henrique M. Alves
Leonardo Dalpiero
Letícia Bortolozzo Maulaz
Luca Nahuel B. Zucoloto
Marcos Junior C. Maioli
O futuro tem nota fiscal?
Todos querem políticos
honestos, comprometidos com o
trabalho e, consequentemente, que
trarão um progresso para Aracruz,
porém na hora de votar ninguém
percebe que a primeira semana de
outubro decidirá os próximos quatro
anos.
É muito fácil julgar e reclamar
do que não está de acordo com o
mundo de fantasias que todos querem,
mas é difícil encontrar um ser que
procura saber sobre o candidato que
votará, muitos decidem pouco antes da
votação, escolhem pela aparência, por
amizade ou até mesmo favores,
vendem o voto (como se fosse possível
vender uma parte do futuro por
qualquer valor), é preciso caráter para
não jogar fora, não somente valores
pessoais, mas o de uma cidade inteira.
http//www.humaniversidade.com.br
O direito de votar, que tantos
lutaram para obter, não pode ser uma
obrigação, mas é a única forma
reconhecida de expressão e protesto
de uma sociedade, que luta por
objetivos surreais e que, às vezes,
manifesta a vontade de uma mudança
que pode não acontecer.
Votar é sim um dever, mas um
dever com cada cidadão; é
simplesmente a garantia que o futuro
não será manchado com tragédias
vergonhosamente políticas do
presente.
Política
Ao Leitor:
Esta publicação foi elaborada pela
3ª série do Ensino Médio do
Centro Educacional de Aracruz,
com base em Temas propostos
pelas disciplinas de Sociologia -
História e em alguns gêneros
textuais praticados nas disciplinas
de Produção de Texto –
Gramática, portanto abrange
apenas algumas áreas de
conhecimento, tais como: Política,
Economia, Entretenimento e
Esportes.
EXPEDIENTE
CONEXÃO é uma publicação
dirigida aos estudantes do CEA e
respectivos funcionários da FSJB.
COLABORADORES
Profº. Bruno Costa: Gráficos
Profª .Fernanda Wolkart: Gestão
dos temas abordados.
Profº. Itamar Cossi:
Textos/Imagens
Tiragem: 300 cópias.
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G1.com/notíciasinternacionais
Campo de Concentração a Céu
Aberto
De acordo com a ONU, são
aproximadamente 67 mortos em Israel,
em sua maioria militares, enquanto na
Palestina este número passa dos
2.500, em que 70% são crianças.
Uma guerra não começa do
nada, desde o início do século XIX este
conflito mancha a história da
humanidade, mas desde a década de
1970 a batalha infindável entre o
estado de Israel e a Palestina tomou
um rumo trágico.
Muitos devem pensar que tudo
o que se vê na televisão começou
semana passada. Acredite, não
começou! E o único motivo de várias
pessoas não saberem o que aconteceu
é que a guerra entre Alemanha e
Argentina na final da Copa das Copas
era muito mais importante que o
massacre no oriente médio.
O estado de Israel alega que
todos os ataques são apenas uma
resposta a Palestina e ao Hamas (do
árabe, Movimento de Resistência
Islâmica), em que este grupo seria o
responsável pelo sequestro e morte de
três jovens israelenses, além de que
todo o território da faixa de Gaza torna-
se cada vez mais ameaçador com o
reforço de seu arsenal bélico.
A maioria dos palestinos
considera abusivo o domínio imposto
pelo país vizinho e é impossível tirar-
lhes a razão, a Palestina depende de
Israel em relação a tudo - água,
eletricidade e até mesmo a moeda. A
força mais próxima de um governo
neste território é o Hamas, em que não
funciona somente como proteção, mas
também a única organização política e
social.
O estado de Israel tenta
justificar o lançamento de foguetes em
escolas e áreas civis (palmas aos
indivíduos que tentam explicar o
inexplicável), e colocam a culpa no
Hamas, visto que estes escondem
militantes e armas em locais públicos
(pobre exército israelense, não tem
nem onde testar suas bombas). Todas
as explicações provavelmente
explodiram-se junto com as mesquitas,
escolas e hospitais destruídos por
mísseis e morteiros.
Potências mundiais e
economias emergentes que são
totalmente contra o Hamas, como os
Estados Unidos e Egito, já mostraram-
se indignados com a destruição do
território e da população palestina e,
principalmente, por saber que Israel
não vai parar. A trégua proposta durou
seis horas e mais mísseis atingiram a
faixa de Gaza.
Não se discute apenas um
conflito, duas guerras destruiram a
Europa, as bombas atômicas em
Hiroshima e Nagasaki foram uma
verdadeira devastação, o surgimento
de armas químicas fez com que todos
perdessem a fé na humanidade, mas
até agora nada compara-se a
atualidade, Israel transformou a
Palestina num campo de concentração
que envergonharia Hitler por não ter
conseguido matar tantas pessoas com
tanta crueldade em tão pouco tempo.
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Gestores: Bruna Lagares Julia Guzzo Seleguini Larissa de Morais Meireles Letícia Giacomim Rafaella Trazzi
Controvérsias
“Brasil! Mostra tua cara, quero ver quem paga
pra gente ficar assim. Brasil! Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio? Confia em mim”. (Cazuza)
Ao contrário do que diz a canção, o Brasil, país do
futebol, no período da Copa do Mundo, não mostrou
tua cara, afinal, que cara Brasil? Quem paga essa
festa? O negócio? Confiar no governo?
O assunto polêmico que gerou todas as discussões
e diversos comentários nas redes sociais e em outros
meios de comunicação relacionou-se ao fato de nossa
própria Pátria não correspondeu às expectativas até
então positivas de toda Nação Brasileira. Além de não
corresponder a elas, usurpou do dinheiro público pago
pelas altas taxas de impostos na construção dos
estádios onde depois da Copa não serão aproveitados
como é o caso daquele feito no estado do Amazonas.
O negócio foi feito, o dinheiro desviado, mas não
para o que realmente se precisa, e sim para o bolso
daqueles que investiram e tiraram “sua parte” nas
verbas públicas. Nem é necessário colocar na ponta
do lápis quem são eles, o incrível é o que nome do
sócio relaciona-se apenas o lucro. Confiança? Sem
chance.
O povo brasileiro está cansado de pagar impostos,
sendo estes uns dos mais altos do mundo e ver se
afundar igual ao Titanic pela derrota, pela insatisfação
e pelos gastos também gerados com o saldo negativo?
A imagem do País? E agora?
Agora teve também os negativos como as quedas
nos setores das indústrias por se manterem fechadas, restaurantes mais sofisticados tiveram
uma perda de 50% em sua economia, inflação elevada, altos preços de combustíveis (crise na
Petrobras), na energia elétrica e nos transportes públicos.
A festa do futebol foi para fora dos gramados e afetou a economia. Analisando – se os gastos
de outros países como a África do Sul (7,7 bilhões de reais), Japão (10,1 bilhões de reais),
Alemanha (10,7 bilhões de reais) e o Brasil com gastos superiores a 28 bilhões de reais. Somos
escravos de carteirinha desse governo, da corrupção avantajada e dos maus investimentos
acarretados pelo mesmo. Mas temos chances, as eleições vêm ai e lá nós veremos.
Gastos do Brasil na Copa do Mundo
de 2014
Segundo balanço do Governo Federal, a Copa
do Mundo no Brasil gerou gasto de R$ 25,6
bilhões, nove vezes mais que o previsto quando
o país foi eleito como sede do Mundial, há sete
anos.
Vantagens e Desvantagens da Copa:
Vantagens:
Nos bares, as vendas cresceram 25%, em
média, segundo a Abrasel (Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes).
Os produtores de cerveja também saíram
ganhando, a produção nacional foi de 1,04
bilhões de litros. No semestre o setor acumulou
o crescimento de 11,6%.
A venda de televisores aumentou na Copa,
a alta foi superior a 100% no início de junho.
Em hotéis, aumentou mais de 20% nas
cidades-sede.
Vestuários, calçados e artigos esportivos,
aumentou 9,3% nas vendas.
Desvantagens:
No Rio de Janeiro, as indústrias
deixaram de ganhar mais de R$ 327 milhões.
Nos restaurantes e fast foods, as vendas
diminuíram cerca de 10%.
34%
28%
26%
12%
Transporte Estádios
Aeroportos Outros
Economia
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CONFIRA AS VAGAS DE EMPREGO
Cargo Número de
vagas
Gestores (gerentes/supervisores/líderes) 96
Engenheiros (solda, pintura, carpintaria,
acabamento, mecânica, elétrica, estrutura, naval)
228
Técnicos (mecânica, tubulação, elétrica,
manutenção)
173
Faciliteis (operadores, montadores, gasistas,
almoxarifes)
372
Inspetores 58
Apoio (RH, SSMA, suprimentos, financeiro,
comercial, serviços gerais)
334
Manutenção 49
Projeto 400
montador, operador, maçariqueiro 1.347
mecânico, eletricista, encanador, jatista, riscador 2.954
ENTRE - VISTA
Os dados a seguir mostram o que pensam os cidadãos aracruzenses, em
relação a fatos atuais da nossa sociedade:
Falando em Multinacionais...
A Jurong, de origem asiática, com redes em 42 países, já concluiu cerca de 1600 projetos variados como:
Logística para indústria química, Construção Naval, Parques Indústrias, Tanques de Armazenamento, entre
outros. O EJA (Estaleiro Jurong Aracruz) chega ao Espírito Santo com o avanço da exploração do petróleo
na camada pré-sal, as expectativas de investimento em infraestrutura naval tornam necessária à criação
deste, apropriado para suprir as demandas de indústria, que exigem tecnologia avançada e produtos de
qualidade para realização de projetos. A estrutura do
EJA está preparada para atender não só as demandas
da Petrobras, mas às exigências do mercado mundial,
gerando oportunidades de emprego, renda para
trabalhadores locais e divisas do Espírito Santo. Além
de apresentar um crescimento econômico na cidade,
pode acarretar alguns problemas ecológicos como: a
destruição da fauna e flora marinha onde fora instalada,
pois existem pescadores que sobrevivem da prática da
pesca como renda fixa, por isso, a empresa deve arcar
com algumas condicionantes para beneficiar de algum
modo essa população. Em Cingapura, a Jurong possui
cinco estaleiros de alta tecnologia, cuja construção foi
baseada nos mais modernos conceitos de estrutura
naval, aqui, segundo informações, o empreendimento
será construído nos mesmos padrões tecnológicos.
Fonte: G1.com/noticias/ES
1
26
5
0
5
10
15
20
25
30
A gestão atual é realizada deforma eficaz?
Sim Não Parcialmente
0
25
6
0
10
20
30
O dinheiro arrecadado com impostos édevidamente investido para o bem da
população?
Concordo
Discordo
Concordo Parcialmente
16
6 8
0
5
10
15
20
As multinacionais instaladas na cidadeirão ampliar a economia e o mercado de
trabalho?
Bom Regular Ótimo
13 14
5
0
10
20
Qual a sua média salarial?
Até 2 salários mínimos
De 2 a 5 salários
De 5 ou mais salários
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ENTRETENIMENTO
TOP 10 Lista dos filmes esperados para
2014 e dos livros mais vendidos no
primeiro semestre.
www.google.com.br/modas+verde+amarelo&source
MODA Uso das cores verde e
amarelo no cotidiano.
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MODA NAS RUAS
Entretenimento
Gustavo G. Cabral
Jéssica Pitol
Karla Barros
Michelle S. Valladares
Philipe Cao Loureiro
A combinação das cores verde e amarelo
não costuma invadir tanto o mundo da moda
como observamos ultimamente. A Copa do
Mundo fez com que essas cores tomassem às
ruas no Brasil, mas isso só aconteceu por
consequência deste evento. Segundo uma
pesquisa, as pessoas não costumam usar
essas cores e muito menos a camisa da
seleção diariamente.
O verão de 2014/2015 continuará com um mix de estampas bem fortes,
algumas que foram hit no inverno
prevalecerão, como por exemplo, as
estampas ousadas e elegantes feitas de
seda e renda, as de bicho (cobra e onça) e
as junções do preto e branco também
serão bastante usadas, isso com uma
modelagem bem esportiva. A novidade nos
tecidos são os de estampas de azulejos e
as étnicas (tribais). Outra tendência que
continuará é a calça de couro, os shorts e
saias coloridas com lavagem 3D, que
combinam com praticamente qualquer tipo
de blusa. Os croppeds do verão passado
voltarão, assim como os body’s que foram
sucesso no verão de 2012. Os tradicionais
vestidos de tecidos leves, coloridos e
fluidos prevalecerão como em todos os
verões.
60% 40%
Não usam Usam
“Eu só uso durante a copa, tenho vergonha de usá-la normalmente.” “Uso normalmente, não só
quando tem jogo.”
TENDÊNCIAS PARA O VERÃO
www.assinews.com.br
www.blogs.odiario.com
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SINOPSE
A intimidade de Getúlio Vargas (Tony Ramos), então
presidente do Brasil, em seus 19 últimos dias de vida.
Pressionado por uma crise política sem precedentes, em
decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado
contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele
avalia os riscos existentes até tomar a decisão de suicidar-se.
TOP FILMES
Jogos Vorazes: A
esperança- Parte I –
20/11/2014
De Menor – 04/09/2014
O Hobbit: A batalha dos
cinco exércitos –11/12/2014
Hércules – 04/09/2014
Anjos da lei 2 – 04/09/2014
Êxodo: deuses e reis –
25/12/2014
A lenda de Oz – 11/09/2014
A Pelada - 04/09/2014
BLIND - 11/09/2014
3 dias para matar –
11/09/2014
TOP LIVROS
A culpa é das estrelas –
John Green
Destrua esse diário – Keri
Smith
Quem é você, Alasca? –
John Green
Não se apega não – Isabela
Freitas
Cidades de papel – John
Green
Felicidade roubada –
Augusto Cury
Inferno – Dan Brown
A escolha – Kiera Cass
Diário de um banana: Maré
de azar – Jeff Kinney
O teorema de Katherine –
John Green
TOP LIVROS
Mais vendidos
TOP 10
www.google.com.br/search?q=imagens+do+filme
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HORA DA AVENTURA
www.col131.mail.live.com
ENCONTRE SE PUDER
Blogdajulieta.com.br
Profelaugeohist.com.br
CONEXÃO PÁG. 10
Em 1950 o salário mínimo do trabalhador brasileiro girava em torno de R$ 380 reais e o ingresso
mais caro para os jogos equivalia a R$ 150 reais, ou seja, o espectador poderia adquirir duas entradas e
ainda sobraria dinheiro para um jantar ou até mesmo um cinema. Já nesta última, o ingresso mais caro
custou R$ 1.934 reais enquanto o salário mínimo do brasileiro corresponde a R$ 724 reais, ou seja, não
paga nem a metade da entrada para os jogos.
Na década de 50, os “canarinhos” tinham sofrido a mais dolorida derrota até então, o
“Maracanaço”, resultado esse que deu lugar ao “Mineiraço” em uma derrota devastadora para a
Alemanha por 7 a 1. Em 50, o principal estádio do país, o Maracanã, foi palco da estreia da Copa, e foi
inaugurado somente neste dia, já neste ano o estádio Itaquerão passou por situação parecida sendo
completamente inaugurado na partida que deu início aos jogos, visto que as arquibancadas provisórias
não haviam sido utilizadas nos eventos-teste.
Neste longo período que se passou de 1950 a 2014, pode-se perceber que muitas coisas, não
somente no futebol, mas também na parte social, não mudaram. O Brasil mantém-se um país com
grandes desigualdades entre as classes sociais e desorganização em seu governo, que usa dinheiro
público em prol de si mesmo por meio do “Bolsa Copa”, ao invés de investir na infraestrutura e
segurança da sociedade. ‘
É inadmissível que no “país do futebol”, o maior evento futebolístico seja restrito a tão poucas
pessoas com condições de arcarem com o alto valor dos ingressos, passagens de avião, hospedagem e
alimentação.
Em ano de eleições cabe ao povo brasileiro conscientizar-se de que a maior derrota de nossa
pátria não foi aquela no Mineirão, mas sim a que se vive atualmente, é inaceitável que a final de uma
Copa do Mundo seja mais importante que a decisão do futuro de nosso país.
FAZ MAIS QUE BRASILEIRO?
O último lance do meio de campo da seleção alemã, Mesut Özil, antes
de deixar o Brasil foi um “golaço na gaveta”. Na passagem do jogador
pelo país antes da Copa ele já havia financiado cirurgias de 11 crianças
brasileiras doentes e cinco dias após a conquista do título mundial pela
Alemanha, Özil doou todo o prêmio da conquista do título, avaliado em
R$ 800.000,00 a cirurgias de mais 12 outras crianças brasileiras,
totalizando 23. “Esse é o meu agradecimento à hospitalidade de todo o
povo brasileiro”, disse o jogador em seu perfil de uma rede social
comovido com a ótima receptividade da nação perante o elenco alemão.
Esportes
Qual o preço de um ingresso para o futuro?
Este ano foi realizada a vigésima Copa do Mundo FIFA e pela
segunda vez o Brasil foi o país sede deste evento, sendo a primeira no ano
de 1950. Nesse período de 64 anos, será que muita coisa mudou em nossa
Pátria?
Começando pela seleção, em 50 tínhamos a confiança depositada no
craque Didi, enquanto nesta a esperança do título estava nas costas de
Neymar Jr. Em 50, o Brasil iniciava sua intensificação nas indústrias de
consumo, enquanto hoje a principal estatal do país encontra-se em crise.
Globo.com/esportes
Gestores: Lucyano Bussular, Matheus Loureiro, Matheus Lubiana, Pedro Bandeira e Ricardo Bolonese.
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1) A Copa do Mundo é um fator que repercute no mundo inteiro, o fato deste ano a mesma acontecer no Brasil houve uma oportunidade, por parte dos governantes, em tirar vantagens desse acontecimento?
2) A palavra democracia relata o povo no poder, na teoria, mas na prática isso realmente acontece? Levando em consideração as vaias recebidas pela Presidente Dilma durante a Copa do Mundo no Brasil.
3) Levando em conta o elevado preço dos ingressos e produtos vendidos durante o evento, seria correto afirmar que a copa do mundo “padrão FIFA” é também no padrão dos brasileiros? Tendo em vista que muitos espectadores brasileiros e estrangeiros tiveram que dormir nos próprios carros ou nas areias das praias e fazerem sua própria comida ao invés de hotéis e restaurantes.
4) Para um país que busca crescer em desenvolvimento, em sua opinião é correto um jogador de futebol receber mais que um salário de professor, médico ou policial, além de mais prestígio social?
Coliseu – Império Romano
Como no império
Romano em que Júlio César
implantava a política do “Pão e
Circo”, assim ocorre também
no nosso cotidiano onde
problemas dentro da sociedade
são “mascarados” por eventos
estereotipados como a Copa
do Mundo de 2014.
Pesquisa realizada pela
redação deste jornal revela que
nem todos os cidadãos
aracruzenses seguem este
senso comum.
O gráfico abaixo aponta
a opinião pública quanto às
críticas abordadas pela charge.
Maracanã - 2014
Jefferson Loureiro
Jefferson Loureiro
CONEXÃO PÁG. 12
POLÊMICAS
Durante a Copa do Mundo observamos os preços exorbitantes dos ingressos para
assistir aos jogos e sabe-se que no Brasil, a minoria tem condições de pagar o preço exigido
para assistir aos jogos nos estádios e a grande maioria, segundo dados de uma pesquisa,
não pagaria o valor absurdo do ingresso.
Outra questão que devemos refletir é o uso da Copa junto com “o bolsa família” a fim de
desviar a atenção da população dos problemas que cercam o país, o que antigamente era
chamado de política do “pão e circo”.
Lançamos uma pesquisa com a enquete: “A copa do mundo, assim como o bolsa família,
serve como a política do “pão e circo”? Vejam o resultado:
0 2 4 6 8
Pão e circo
Sim
Não
www.correiobraziliense.com.br