conflito árabe-israelense prof. webster pinheiro
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Conflito árabe-israelense
Prof. Webster Pinheiro
1. Origens:Da Diáspora (70 d.C.) ao
Sionismo (final do séc. XIX) – Theodor Herzl e a obra O”Estado Judeu” (1896) – O marco inicial;
A Declaração Balfour (1917) – O império britânico posicionou-se em favor dos judeus;
Herzl Arthur J. Balfour
As manchas brancas correspondem às comunidades judaicas no início do séc. XX
2. A criação do Estado de Israel
2.1. Antecedentes:O holocausto dos judeus durante a II Guerra
Mundial motivou o apoio das grandes potências à causa;
Foram mortos mais de 6 milhões de judeus nos campos nazistas
Em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu pela criação de dois Estados: um judeu e outro árabe e uma 3ª área sob jurisdição da ONU para a cidade de Jerusalém;
Em maio de 1948, o líder sionista Ben Gurion proclamou a independência de Israel, levando a Liga Árabe a investir contra o novo Estado.
Reunião da Liga Árabe, em 2004
3. Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-49)Vitorioso, Israel ampliou seu
território, enquanto o Egito anexou a faixa de gaza, a Transjordânia incorporou a Cisjordânia e a cidade de Jerusalém foi dividida entre Israel e Jordânia.
Jerusalém
Sagrada para árabes, cristãos e judeus, é o centro do conflito.
Cerca de 600 mil palestinos, sem pátria, refugiaram-se na Jordânia.
A criação da OLP, em 1964, e a proposta pela luta armada em nome da implantação do estado Palestino.
Yasser Arafat, líder do Al Fatah e da OLP
Atentado terrorista em Tel Aviv
Campo de refugiados palestinos na Jordânia
4. Guerra dos Seis Dias (1967)Entre 5 e 11 de junho, as forças
armadas israelenses lançaram-se numa ofensiva contra os países árabes, alegando a defesa preventiva;
No final, haviam anexado territórios do Egito, do Líbano, da Síria e da Jordânia.
Movimentação das tropas israelenses durante a Guerra dos seis Dias
5. Guerra do Yom Kippur (1973)Ofensiva árabe (Egito e Síria) na
tentativa de recuperar territórios perdidos na Guerra dos Seis Dias; no entanto Israel resistiu com apoio dos EUA.
Avião israelense em combate em 1973
6. A crise do petróleo de 1973A OPEP (controlada por países árabes) utilizou o
petróleo como arma política, inflacionando o preço do barril, provocando uma crise mundial;
O objetivo era promover um embargo aos aliados de Israel para que este devolvesse os territórios ocupados em 1967;
Na época, o Brasil desenvolveu o Pró-Álcool como solução.
7. O Acordo de Camp David (1978)Anuar Sadat (Egito) e Menachem Begin (Israel) firmaram um acordo pelo qual o Egito reconhecia a soberania de Israel em troca da devolução da Península do Sinai.
Sadat foi assassinado em outubro de 1981 por um militar extremista egípcio.
Assassinato de Sadat
Begin, Jimmy Carter e Sadat
8. A Intifada (Guerra de Pedras, 1987)Ataques palestinos aos
tanques (blindados) e soldados israelenses com pedras e paus, enquanto estes revidavam com suas potentes armas;
O objetivo era nitidamente de sensibilizar a opinião pública internacional para o problema no Oriente Médio.
9. O Acordo de Oslo (1993)O 1º ministro de Israel
encontrou-se com o líder da ANP (Autoridade Nacional Palestina) mediados pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, para selarem acordos em torno da questão palestina;
Na oportunidade, Israel se comprometia a desocupar a Faixa de Gaza e a cidade de Jericó, na Cisjordânia.
Yithzak Rabin, Clinton e Yasser Arafat
Mapa da Palestina destacando Gaza, Jerusalém e Jericó
10. O extremismo de judeus X palestinos – o maior entrave à pacificação da regiãoEm 1999, Ariel Sharon (Partido Likud) assumiu o
poder em Israel e o acordo de Oslo não se concretizou;
Muro edificado por Sharon visando impedir o acesso dos árabes a Israel.
Os grupos Hamás, Hezbollah e Al Qaeda representam o braço armado dos árabes contra os judeus e o imperialismo norte-americano.
Hamás
Hezbollah
Ao lado, Bin Laden acompanhado de guerrilheiros da Al Qaeda
O terro
rism
o embarg
a a paz
11. Da morte de Arafat (2004) à ascensão do Hamás (2005)Em 2005, Israel desocupou os
assentamentos de colonos judeus da Faixa de gaza, apesar dos protestos dos ultraconservadores e radicais religiosos;
Ehud Olmert, do Partido Kadima
Nesse ano, o Hamás venceu as eleições para o governo palestino e, apesar das desconfianças, propôs-se a negociar com Israel; no entanto, o Hezbollah, com bases no sul do Líbano, iniciou ataques a Israel, que revidou com bombardeios;
Semanas depois, sob pressão internacional, Israel cessou fogo sem, no entanto, desmantelar o Hezbollah.
Cidade do sul do Líbano sob pesado bombardeio israelense
Biniamin Netanyahu, atual primeiro ministro israelense