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EDITORA

NegóciosEmpreendedorismoInovação

CONHEÇA OS IMPACTOSDA INDÚSTRIA 4.0PIAUÍ INSTALA A MAIOR USINA DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

CONHEÇA O QUE É A EDUCAÇÃO EMOCIONAL

DEZEMBRO

13

MANUELLA DE CARVALHO

Inovação naEducação

MATHEUS FELIZOLA

Etnografiaempresarial

JOSÉ DA SILVA RABELO

Captação de recursos

2 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

Revista eletrônica deNegócios

EmpreendedorismoInovação

Ano 2 • Edição 13DEZEMBRO 2018

ISBN: 978-85-69567-295 0013

Editor responsávelJOSELITO MIRANDA

DRT/SP 014509

AdministrativoROSEILDE REIS

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necessariamente o pensamento do editor.

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EDITORA

Olá

Um dos maiores desa-fios no mundo dos negócios é se man-

ter no mercado. A revis-ta Empreendedorismo, da Editora ArtNer, completou um ano de atividades mês passado e continuamos no esforço em publicar artigos de interesse, especialmente nas áreas de Negócios, Ino-vação, Marketing, Gestão, Comportamento e, é claro, Empreendedorismo. E, agora, com uma novidade: entramos o segundo ano com nova diagramação. Espero que gostem.

Nesta edição temos um time de articulistas que estão es-treando na revista. São artigos sobre Inovação na Educação, de Manuella Carvalho; na área de negócios temos a Captação de Recursos, como José Rabelo; já o psicólogo Edivaldo Negrão nos traz a Educação Emocional e ainda temos um texto de Ma-theus Pereira sobre Empreendedorismo.

O assunto principal desta edição é a Indústria 4.0, ou seja, o que temos de impactante nos processos das novas tecnologias nesta área. É um artigo assinado por um especialista no seg-mento, o Marco Pacheco, do SENAI - Sergipe.

Divulgue e compartilhe a revista entre seus contatos.

Indique o site para baixar as edições anteriores: http://artner.com.br/ - é só clicar neste link. Querendo emitir a sua opinião ou uma contribuição, envie sua mensagem para o e-mail: [email protected]

Abraço e boa leitura.

JOSELITO MIRANDADE SOUZA

Empreendedor editorial ArtNer Comunicação


EDITORA

Editora ArtNer Comunicação: [email protected] • (79) 99131-7653 (zap)

Acesse: http://artner.com.br/ e conheça os serviços e o blog, onde há artigos so-bre negócios e empreendedorismo.

Conheça os passos para publicar seu livro

Você, que é professor, profissional liberal, empreendedor, empresário ou servidor público que gostaria de realizar o seu

sonho de lançar um livro, agora ficou mais fácil! A Editora ArtNer Comunicação faz a assessoria na publicação de sua obra.

1 - TEXTOO autor precisa ter o texto digitado em Word com a formatação mais próxima daquilo que deseja.

2 - REVISÃOJuntamente com a revisão ortográfica e gramatical é a hora de fazer as devidas correções e ajustes no texto.

3 - EDITORAÇÃONessa fase a editora faz a paginação do livro, com

a aplicação de todos os itens, como o prefácio, sumário e apresentação. Aqui também é criada a capa

É feito o registro da obra no ISBN, que é o código de barras que identifica o livro nas livrarias.É providenciada a Ficha Catalográfica, do sis-tema de catalogação conforme as normas de Biblioteconomia.

4 - PROVADepois da editoração é feita a prova impressa para a revisao final e últimas correções e ajustes. Se necessário, mais uma prova pode ser feita.

5 - IMPRESSÃODepois de aprovado, o arquivo final do livro é enviado à gráfica para a impressão


TECNOLOGIA Fonte: Pìauí em Foco

Piauí instala a maior usina de energia fotovoltaica da América Latina

O Piauí vem se destacando nos últimos anos na atração de empreendimentos voltados à geração de energia renová-

vel, a exemplo das eólicas. Agora, o estado dá mais um importante passo nesse sentido, com a instalação do Parque Solar Nova Olinda, da Enel Green Power Brasil. A usina está localiza-da no município de Ribeira do Piauí, a 377 qui-lômetros de Teresina, na microrregião do Alto Médio Canindé.

No último mês a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Piauí (SEMAR) fez a entrega das Licenças Ambientais de Operação para a usina fotovoltaica e da linha de transmissão de 500

KV da Nova Olinda – São João do Piauí/Ribei-ra do Piauí, para Alexandre Bittar, especialista ambiental da empresa.

“O Piauí tem o compromisso de buscar a cada dia, o desenvolvimento, com a geração de mais emprego e renda. A Semar fez um esforço para liberar em tempo recorde, em apenas três meses, as licenças de operação, tanto do par-que como da linha de transmissão que interliga essa unidade de geração de energia à subesta-ção de São João do Piauí. Entendemos que um empreendimento deste porte é de suma impor-tância para alavancar o nosso desenvolvimen-to, além de nos colocar em posição de destaque


TECNOLOGIA

entre os estados geradores de energia renová-vel. Este é o maior empreendimento de energia fotovoltaica da América latina”, afirma o supe-rintendente de Meio Ambiente da Semar, Car-los Moura Fé.

A usina é composta pelos subparques 08, 09, 10, 11, 12, 13 e 14, que estão organizados em qua-tro Sociedades de Propósito Específicos (SPEs) para efeito de regulação: Enel Green Power Nova Olinda B Solar S.A; Enel Green Power Nova Olinda C Solar S.A; Enel Green Power Nova Olin-da Sul Solar S.A e Enel Green Power Nova Olinda Norte Solar S.A. Cada SPE constituída é compos-ta por um ou dois subparques do Complexo So-lar Fotovoltaico Nova Olinda.

A instalação abrange uma área de 690 hec-tares, com capacidade instalada total de 290 MW e vai gerar aproximadamente 600 GWh por ano, o suficiente para atender às necessi-dades anuais de consumo de energia de cerca de 300 mil lares brasileiros, evitando a emissão de aproximadamente 350 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

A Enel ganhou o leilão da energia solar re-alizado em agosto de 2015. O investimento é da ordem de US$ 300 milhões. O Parque Solar Nova Olinda está em uma área com altos níveis de radiação solar e vai contribuir de forma sig-nificativa para atender a crescente demanda de energia do país.


Diferente das primeiras revoluções indus-triais, onde a mecanização das fábricas atraiu milhares de pessoas para vive-

rem praticamente dentro dos locais de traba-lho, com longas jornadas e praticamente com poucos conhecimentos para operar máquinas em meio ao vapor, graxa e suor, um cenário diferente começou a ser desenhado a partir da terceira revolução industrial e consolidado nesta nova revolução digital, conhecida como Indústria 4.0, pois movidos pela convergência digital, novos profissionais mais qualificados e fluentes em tecnologia passaram a desempe-nhar mais atividades articuladas com diferen-tes processos, com menos tempo dentro das fábricas e com acesso a equipamentos cada vez mais modernos.

É fato! As inovações em equipamentos que se comunicam, sensores mais sofisticados, har-dwares e softwares cada vez mais inteligen-tes e a migração dos processos físicos para o mundo digital, geridos em tempo real através de aplicativos de celular e embalados por uma Internet mais ampla e veloz, têm aumentado a

O impacto das novas tecnologias na indústria do século XXI

INDÚSTRIA 4.0

produtividade, atuação de mercado e eficiên-cia das empresas que estão se modernizando e criando novos modelos de negócio.

A indústria brasileira está se modernizando e já começou a utilizar as novas tecnologias digitais, ainda de forma tímida, devido aos in-vestimentos necessários (mesmo com o surgi-mento de novas políticas e editais de inovação), mas já é possível ver avanços significativos como equipamentos com sensores que coletam dados da linha de produção de forma sincroni-zada, passam as informações para uma nuvem, onde aplicativos especializados nesta nova ma-nufatura fazem análise do grande volume de


dados, gerando indicadores que são analisados pelos gestores em tempo real e mesmo que eles não estejam na fábrica ou mesmo no país, podem ser auxiliados por inteligência artificial para tomar decisões estratégicas.

Até mesmo para mudar o layout de produ-ção de toda fabrica, é possível fazer simulações em 3D com softwares de realidade virtual, se-guindo as medidas exatas do local e dos equi-pamentos e definições de outros fatores como clima, ruído e desgaste de peças, entender qual será a melhor posição das máquinas e quan-tidade de pessoas necessárias. Após todas as mudanças físicas realizadas, a inspeção de um Supervisor de Produção não será a mesma, pois o funcionário poderá utilizar óculos especiais de Realidade Aumentada, para ver todas as condi-ções de operação das máquinas à medida que anda pelo pavilhão e olha para os equipamen-tos em produção. Os produtos criados nesta manufatura avançada serão mais inteligentes e poderão se comunicar com a fábrica passando informações relevantes de como são utilizados pelos clientes, melhorando assim as próximas gerações de produtos.

Bom... Não é ficção! De forma simples e rá-

INDÚSTRIA 4.0

MARCO ANTÔNIO MOREIRA PACHECOInterlocutor de Tecnologias Educacionais do SENAI/SE; Gestor/Interlocutor de Educação a Distância do SENAI/SE; Graduado em Desenvolvimento de Sistemas para Internet – FANESE/SE; Pós-graduado em Tecnologias da Educação a Distância – FTC/BA; Licenciado em Formação Especial para Educação Profissional – UNISUL/SC; Membro da Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED; Instrutor de Tecnologia da Informação e Comunicação do SENAI/SE

pida, essa é uma visão de como a tecnologia já está impactando a indústria do século XXI. Estamos passando por rupturas de filosofias de trabalho. Processos e produtos estão sen-do reinventados e as pessoas e suas profissões também precisam passar por transformações. Nesta nova revolução industrial não se discute qual é o tamanho da empresa que será afetada, mas sim, quando essa nova revolução chegará a sua empresa que parou no século XX (ou XIX, XVIII...). Fique atento! A Indústria 4.0 já está entre nós!


INDÚSTRIA 4.0 é a oportunidade para a indústria brasileira se tornar mais produtiva

O surgimento do que se convencionou chamar Indústria 4.0 vem transformando a produção industrial com novos processos, produtos e modelos de negócios e tornará os sistemas convencionais de produção gradualmente obsoletos.

É um movimento sem volta e enganam-se os que pensam que a Indústria 4.0 será para poucos. Estamos certos de que será um movimento universal e que todas as empresas, independente do seu porte e setor de atuação, precisarão se adaptar se quiserem permanecer competitivas.

oportunidade. A indústria brasileira tem a chance de, por meio do emprego de tecnologias digitais, dar um salto de produtividade que nos permitirá reduzir a distância para as nações desenvolvidas. Mas é preciso senso de urgência, pois as principais nações industrializadas inseriram essas transformações no centro de suas estratégias de política industrial.

Ciente disso, a CNI trabalha desde 2016 na sensibilização da indústria para a importância de se engajar neste movimento em direção à Indústria 4.0 e atua junto ao governo para a criação de políticas públicas capazes de apoiar o desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras, assim como vem ocorrendo nas demais nações industrializadas.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) entende que a chamada Indústria 4.0 é a grande oportunidade para a indústria brasileira ser mais produtiva, por meio de tecnologias digitais que vão ajudar as empresas a aprenderem e serem mais ágeis.

investimento e mais empregos. Esse círculo virtuoso é o caminho para o desenvolvimento do país.

O SENAI compreende que a manufatura avançada é mais do que adotar novas tecnologias, como

vão programar máquinas complexas, implantar novos processos e, principalmente, tomar decisões embasadas e em tempo real. Passa também pelo investimento em inovação, essencial para que o Brasil participe das principais cadeias globais de valor.

O SENAI convida a indústria nacional, por meio desta carta, a ser protagonista no caminho rumo à Indústria 4.0 com quatro passos que julga fundamentais serem percorridos:


CARTA DA INDÚSTRIA 4.0

1) A indústria deve enxugar seus processos produtivosAs empresas precisam adotar métodos consagrados

produção mais limpa. Ao enxugar seu processo produtivo, as indústrias passam a conhecer melhor

de implantar a digitalização. Digitalizar gargalos produtivos potencializam os ganhos de produtividade que se deseja com a adoção das novas tecnologias.

2) A indústria deve requalificar trabalhadores e gestores

atualização tecnológica do setor. É fundamental que os trabalhadores estejam aptos a introduzir práticas inovadoras e ágeis nas empresas.

Para isso, é necessário que eles tenham conhecimento sobre as novas tecnologias digitais, sobre técnicas de programação e análise de dados, assim como sejam capazes de resolver problemas complexos, por meio das chamadas competências socioemocionais, as softskills. É cada vez mais importante que os

capacidade de liderança e de comunicação.

3)A inserção na indústria 4.0 devese iniciar por tecnologias já disponíveis e de baixo custo A indústria 4.0 deve ser vista, antes de tudo, como instrumento para as empresas entenderem o que está ocorrendo no seu chão de fábrica. O uso de sensores e de tecnologias como internet das coisas, computação em nuvem e big data já estão disponíveis a custos acessíveis e podem ajudar gestores a compreender melhor eventos que ocorrem na produção.

agir com antecedência, antevendo problemas como quebras de equipamentos e planejar manutenções preditivas. Com isso, é possível aumentar a disponibilidades de recursos essenciais e a produtividade das empresas.

Homem e máquina devem trabalhar lado a lado para

4) A indústria deve investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Inovar é vencer.As empresas mais competitivas são as que mais investem em inovação. A indústria precisa inovar, visando à implantação de fábricas inteligentes, �exíveis, ágeis e conectadas com suas cadeias de fornecimento. A indústria brasileira deve e precisa ousar no desenvolvimento de produtos inteligentes e conectados, que utilizem tecnologias disruptivas, capazes de afetar o mercado internacional.

Unir a solidez de grandes indústrias à criatividade de startups de base tecnológica nesse processo de inovação é um dos caminhos mais promissores na resolução de soluções para problemas globais.

Por �m, o SENAI defende que essas ações devem receber o apoio do governo federal e dos governos estaduais, por meio de políticas públicas que estimulem e deem segurança jurídica para a indústria investir e inovar.

É possível à indústria brasileira começar trilhar desde já o caminho da Indústria 4.0, seguindo a rota de sucesso de países como Estados Unidos, Alemanha, Japão e China, que conseguiram ganhos relevantes de produtividade com o uso de tecnologias digitais.

O que se faz necessário é ver este momento não como ameaça, mas como uma grande oportunidade de tornar o setor industrial mais produtivo e inovador, com efeitos positivos para o desenvolvimento econômico e social do país. A indústria precisa ser a protagonista desse processo no Brasil, e o SENAI está pronto para ser seu principal parceiro nessa trajetória.

Fonte: https://senai40.com.br/wp-content/uploads/2018/03/CartaIndustria4.0.pdf


INOVAÇÃO

O modelo de educação tradicional anda na contramão da realidade dos nossos alunos que muitas vezes se mostram

desmotivados com a proposta de planejamento didático apresentada pelos professores. Com a tecnologia sempre à mão, torna o acesso mais rápido a uma informação cada dia mais diversi-ficada. É praticamente impossível uma aula nos moldes tradicionais competir de forma justa com tantas opções muito mais atrativas como redes sociais, jogos eletrônicos, plataformas de streaming e muito mais.

Inovação é a ação de redefinir antigos costu-mes, processos, metodologias, etc. Trazer prá-ticas novas ao que já é costumeiro. Para que faça sentido, essa inovação deve agregar be-

nefícios, melhorias visando objetivo final. Com a educação não é diferente. Inovar nas práticas pedagógicas objetiva um melhor rendimento no processo ensino e aprendizagem. Não se trata de “reinventar a roda”, e sim de pensar em novas formas de aplicar um processo que já é efetivo.

É importante estratégias pedagógicas que reconheçam o aluno como protagonista dentro do seu processo de aprendizagem, interagin-do, colaborando, debatendo e produzido novos conhecimentos. Essas estratégias podem ser potencializadas com o uso de recursos tecno-lógicos, inclusive os digitais, para ampliar suas interações e exercer sua autonomia.

Outro ponto a ser levado em consideração


INOVAÇÃO

é o reconhecimento de que o aluno como ser singular possa aprender, de acordo com seu ritmo, interesses e estilos. Dessa forma, pode--se aprimorar o melhor de cada indivíduo. Im-portante, também, é lançar mão de atividades que exijam um trabalho colaborativo entre eles desenvolvendo assim o sentimento de partici-pação e importância do seu papel dentro dos grupos aos quais irão pertencer durante toda a sua vida, seja ele profissional, social, etc.

Uma proposta é organizar projetos de inte-resse dos alunos que impactem a comunidade e que contribuam para a sua formação profis-sional. Trabalhando com projetos integradores, os alunos desenvolvem projetos que integram conteúdos distintos, provocando experiência de conhecimento idêntico ao que ocorre no mercado de trabalho. Dessa forma, teremos profissionais mais engajados e seguros do que querem ser no futuro. Nessa metodologia o professor propõe a elaboração de miniproje-tos no decorrer do curso, onde os alunos terão que montar partes de um todo, relacionado ao conteúdo que está sendo ministrado. Os alunos aprendem na prática o que vê na teoria, assimi-lando mais rápido e facilmente.

MANUELLA DE CARVALHO SOUZAEngenheira de Alimentos por formação (UFS), Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (FANESE), e em Gestão da Segurança Alimentar (SENAC), Mestra em Ciência e Tecnologia de Alimentos (UFS), Professional COACH formada pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coach). Vencedora do INOVA SENAI obtendo o 2º lugar Nacional na categoria PRODUTO INOVADOR no ano de 2010. Interlocutora de Inovação no SENAI/SE desde 2015.

Na educação básica, pode-se integrar as dis-ciplinas para desenvolvimento de um projeto que poderá ser exposto em uma feira de ciên-cias. Como exemplo, desenvolvimento de um mapa do mundo dinâmico, com apresentação sucinta de culturas em outras línguas (integra-ção de geografia e línguas inglês e/ou espanhol). Esse projeto também pode tornar-se um apli-cativo de celular e o mesmo ser um projeto de conclusão no caso de cursos profissionalizan-tes, complementando o mesmo como geração de negócio, fazendo uso do CANVAS, com visão de possíveis clientes, parceiros, recursos chaves, entre outros fatores importantes.

A visão de empreendedorismo é fundamen-tal em projetos desenvolvidos por alunos em sua formação, pois dessa forma, pode-se justi-ficar a importância daquela pesquisa dentro da sua formação.


A chave é focar no outro

NEGÓCIOS

Muitas vezes as pessoas não se dão con-ta disso, mas a atividade de vendas, apesar de muito focada na intuição e

no relacionamento, deve ser pautada por uma série de técnicas e boas práticas que realmente funcionam.

Muitas delas, na verdade, são aplicadas por vendedores experientes no dia a dia, às vezes de forma intuitiva.

Campeões de vendas são pessoas muito dis-ciplinadas. A sua grandeza se dá, em grande parte, justamente pela sua disciplina.

Eles entendem que vencer uma discussão é perder uma venda. A venda é ganha quando você tem real preocupação com a outra pessoa. Você tem que mover a pessoa em sua direção, estando sempre do mesmo lado da mesa. Todos nós estamos constantemente vendendo ideias, para sermos bem sucedidos hoje, precisamos entender como desenvolver estas habilidades.

É preciso estar em sintonia com o novo com-prador, saber lidar com a objeção e a rejeição, ajudá-lo a ter clareza para fazer a melhor esco-lha. Transparência e honestidade são cada vez mais exigidos no novo mundo onde o vendedor deixou de ser um guardião do conhecimento e passou a ser um curador de informações.

Saiba focar nos benefícios de seus produtos ou serviços que atendem às necessidades do

cliente. Mostre o valor das soluções oferecidas na resolução de problemas específicos. Isso é o que chamamos de construir valor para o cliente.

POSSÍVEIS VALORES DE UM BENEFÍCIOTente entender do seu cliente o que ele precisa fazer na empresa dele, que problema é preci-so resolver. Para isso, use a seguinte lista de perguntas e descubra como seu produto pode agregar esse valor para seu cliente:

Como meu produto ou serviço pode econo-mizar tempo, energia ou dinheiro para o meu cliente?

Como meu produto ou serviço pode prote-ger investimentos, sua própria operacionalida-de ou o patrimônio do meu cliente?


NEGÓCIOS

Como meu produto ou serviço pode minimi-zar riscos, gastos ou problemas do meu cliente?

Como meu produto ou serviço pode melho-rar a imagem, o relacionamento ou a notorieda-de do meu cliente?

Como meu produto ou serviço pode aumen-tar o lucro, a satisfação ou a confiança do meu cliente?

A sacada mais inteligente no mundo das vendas é colocar dinheiro de alguma forma no bolso do seu cliente, se você entender isso em profundidade e principalmente procurar sair de uma vez por todas da posição de vendedor ou de gerente de vendas e partir para posição de um CONSELHEIRO, seus resultados irão ser transformados imediatamente.

O que faz um conselheiro? Ele não vende, apenas aconselha ou orienta.

A HUMILDADE É A CHAVE DO SUCESSO NAS VENDAS E NA VIDAGrandes vendedores têm a consciência de que nada sabem. Essa é a grande verdade que per-mite que diariamente eles se abram a novas coisas: novas oportunidades, novas pessoas, novas propostas e novas vendas.

AUGUSTO LUCENAEmpresário, escritor e palestrante. Distribuidor de conteúdo empresarial com expertise de 21 anos e contato direto com equipes comerciais em diversas cidades do Brasil. Fundador da Fábrica de Mentores, uma organização focada na distribuição de conteúdo para micro, pequenas e médias empresas. Atua também como palestrante licenciado na Escola de Vendas e Negócios K.L.A. considerada na atualidade a maior e melhor Escola para Formação de Vendedores, Líderes e Gestores de Empresas do País.

É reconhecer que, mesmo tendo a sua repu-tação, mesmo sendo um especialista, mesmo tendo uma sede enorme de conhecimento, ain-da existem muitas coisas que ignoramos e, por isso, podemos aprender a qualquer momento.

A qualquer momento pode surgir alguma coisa que coloque por terra todas as nossas verdades absolutas. Por isso, não sabemos de nada. Apenas achamos que sabemos até que algo mude a realidade como conhecemos.

Avante e venda!


Captação de recursos para empresas nascentes e startups

NEGÓCIOS

Quem quer dinheiro? Para as empre-sas crescerem, expandir e inovar, é necessário investimento. Porém, não

somente investir por investir, o capital pelo capital. Isso não resolverá todos os seus de-safios e o fará alcançará suas metas, principal-mente no caso das startups. Estas têm muitos desafios, altos riscos e incertezas na jornada de crescimento até se tornar uma empresa au-tossuficiente.

Segundo o relatório da radiografia do ecos-sistema brasileiro de startups em 2017, elabo-rado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e a Accenture, os empreende-dores estão menos satisfeitos e com baixas expectativas de evolução acerca dos quesitos relacionados a acesso ao capital e ao ambiente regulatório. E como ter este acesso?

Dissecaremos aqui, em poucas palavras, como uma startup precisa fazer para ter aces-so ao capital e que existe fomentos específicos para seus estágios. Devido aos diferentes es-tágios, para uma startup saber qual edital sub-meter seus projetos e capitalizar, é necessário primeiro fazer uma autoavaliação e análise de onde se encontra e quais os requisitos técni-

cos, mercadológicos, operacionais, gerenciais, jurídicos e de pessoal para conseguir avançar. Cada meio para a captação de recursos (sub-venção econômica, crowdfunding, investidor anjo, venture capital, fundos de participações, private equity ou financiamentos) supre ne-cessidades específicas da empresa. E dentro disto tudo, não é o recurso em si que fará você avançar, mas todo um conjunto de fatores que englobam desde a capacidade técnica e geren-cial da equipe até as exigências do mercado.

A principal fonte de captação de recursos, para a maioria das startups, são os editais de


NEGÓCIOS

fomento por subvenção econômica, os chama-dos editais a fundo perdido. São disponibilizados com recursos públicos não-reembolsáveis para compartilhar com a empresa os custos e riscos, pois neste estágio, um investidor anjo ou um venture capital não se sentem seguros se não houver no mínimo a validação da prova de con-ceito da tecnologia ou do modelo de negócio.

Há ferramentas e especialistas que irão lhe ajudar a entender em que estágio o negócio se encontra. Uma ferramenta muito conhecida, com norma ISO e ABNT e que define o grau de maturidade da tecnologia de um produto em desenvolvimento, é a technology readiness level (TRL) desenvolvido pela NASA e usada no mundo todo. É possível analisar e definir, por outras ferramentas, a maturidade do mo-delo de negócio, a capacidade de vendas e o retorno financeiro do produto e da empresa, a capacidade técnica e gerencial da equipe, os riscos, a capacidade de escalonamento do ne-gócio, etc. Todos estes fatores são importan-tes conhecer antes de sair em busca da capta-ção dos recursos.

Não faltam recursos financeiros e o acesso a eles vai depender de organização, responsa-

bilidade, realismo, planejamento, autoanálise e visão para conseguir adquiri-lo e alçar de-graus mais altos. Avalie as opções de fomen-tos, quais parceiros necessita para executar as tarefas e obter os resultados, consulte espe-cialistas sobre o assunto, como instituições de fomento, incubadoras, aceleradoras, acade-mia, consultorias e assessorias, órgãos repre-sentativos e, durante o processo, formule suas estratégias e elabore seus projetos e docu-mentos para buscar a captação de recursos de acordo com suas necessidades e estágio. Ago-ra vá lá, mostre para eles que entende tudo do seu negócio e que sabe como transformá-lo em uma grande empresa.

JOSÉ DA SILVA RABELO NETOConsultor e assessor de negócios pela J. Rabelo Gestão da Inovação, Tecnologia e Engenharia. MBA em gestão daiInovação, especialista em gestão de projetos, experiência com criação e internacionalização de startups, desenvolvimento de produtos tecnológicos e captação de recursos para PD&I em empresas.


Obra: Empresas Feitas para VencerAutor: Jim CollinsEditora: Altas Books, 2018

S i n o p s e : Jim Collins é palestrante, p r o f esso r, p e s q u i s a -dor, execu-tivo e autor ou co-au-tor de seis livros ba-seados em sua pesqui-sa, incluin-do o clássi-co “Built to

Last: Sucsessful Habits of Visionary Companies”, uma obra na lista de best--sellers da Bussines Week por mais de seis anos e traduzido para 25 idiomas. Já a obra em questão foi publicada em 2001, com o título “Good to Great: Why Some Companies Make the Leap... And Others Don’t”, ficando por muito tempo na lista de best-seller do New York Ti-mes e Business Week. Vendeu mais de

2,5 milhões de cópias, sendo traduzida para 32 idiomas. Traduzida por Mauret-te Brandt, a obra foi lançada esse ano no Brasil. Fruto de uma pesquisa ampla e metódica, o livro é muito bem escrito, com argumentos bem fundamentados, onde é possível identificar as causas de fracasso e sucesso de uma organização. Com a leitura da obra é possível respon-der como empresas boas, medianas e até ruins podem atingir uma qualidade duradoura. Mostra como as grandes empresas triunfam no decorrer do tem-po e como o desempenho sustentável a longo prazo pode ser inserido no DNA de uma organização desde sua concepção e quais as características universais que levam uma empresa a se tornar ex-celente e outras não. Destaque para os resumos no final de cada capítulo, que ajudam a reforçar, ainda mais, o conte-údo passado. Não tenho dúvidas que os resultados do estudo irão surpreender os leitores e lançar novas abordagens sobre quase todas as áreas da gestão. Boa leitura!

INDICAÇÃO DE LEITURA

IÊDO FLÁVIO DE ANDRADE FILHO Administrador, advogado, empreendedor, empregado público, especialista em gestão pública e empresarial, presidente da Academia de Ciências de Administração de Sergipe (ACAD-SE) e coautor do livro RH na Veia.

Site/loja para comprar: Amazon; Submarino.

Valor: de R$ 55,92 a 79,90.


5 hábitos de pessoas emocionalmente inteligentes

A inteligência emocional é uma das ferra-mentes mais importantes para o sucesso de qualquer pessoa, em qualquer área. Isto

é o que dizem especialistas, como o empreende-dor Eric Schiffer. Em recente artigo para o Busi-ness Insider, ele ressalta que, diferente do que o senso comum costuma pregar, a inteligência emocional é um fator fundamental para um em-preendedor e está longe de dizer respeito apenas a relacionamentos amorosos. “Na verdade”, diz Schiffer, “as mesmas regras para se dar bem nos negócios podem ser usadas para o amor”.

Confira a lista de 5 hábitos que pessoas com

controle sobre suas emoções utilizam para ter su-cesso tanto no trabalho como em sua vida pesso-al, segundo Schiffer:

1 - SEGUIR AÇÕES EM VEZ DE PALAVRAS“Quando contrato alguém, não ligo muito para o que suas bocas falam sobre negócios ou trabalho duro. Pelo contrário, foco no que elas realmente percorreram: Essas pessoas seguem prazos? Pros-pectam negócios? Fecham acordos? O que elas es-tão fazendo em vez de falando?”, ressalta Eric.

Nos assuntos pessoais e no mundo dos negó-cios, falar é fácil. Agir é o mais difícil.

COMPORTAMENTO Fonte: Administradores.com

Usar bem o cérebro para fazer as melhores escolhas é fundamental para se ter sucesso em qualquer área


COMPORTAMENTO

2 - TENHA CONTROLE DE SITodas as pessoas possuem sentimentos e, às ve-zes, coisas pequenas tomam forma de bolas de neve e se tornam coisas grandes, sem nenhuma necessidade. Pessoas emocionalmente inteligen-tes sabem quando estão prontas para entrar em colapso e percebem antes de explodirem.

Alguém interrompeu você durante uma reu-nião? Schiffer diz que parar para pensar um pouco na situação é sempre a melhor solução. “Não pla-neje uma vingança imediata ou reclame sobre o que aconteceu, pense que, talvez, a pessoa esteja abalada por problemas pessoais em casa. Talvez ela se sinta diminuída ou escanteada pelo chefe e esteja tentando compensar de forma exagerada. Seja superior à situação e dê a todos o benefício da dúvida. Nem sempre é algo com você”, diz Eric.

As mesmas regras funcionam na sua vida amo-rosa e nos seus negócios. “Todos têm dias ruins, todos têm seus problemas. Só porque seu parceiro não está com vontade de dançar, não significa que ele tem vergonha de ser visto com você, ou que você não deveria sair com ele de novo. Não leve um incidente ou um dia ruim como uma verdade universal e siga em frente”, comenta Schiffer.

3 - FOQUE EM SEUS OBJETIVOSPara ser bem sucedido na vida e nos negócios, ter a visão focada no objetivo maior é fundamental. “Ou seja”, diz Eric, “não se preocupe com todas as pequenas coisas que possam aparecer pelo cami-nho como se fossem as maiores dificuldades do planeta”. E ele continua: “Quando você tem o ob-jetivo maior como sua prioridade máxima, é mais fácil de negociar com um cliente difícil, criar par-cerias lucrativas para ambos e focar suas energias no que é mais importante, em vez de se preocu-par com pequenas perturbações”.

“Isso serve para relacionamentos também. Se um compromisso longo com seu companheiro é sua principal prioridade, então você está menos sujeito a focar nas coisa insignificantes do dia a

dia. Até problemas grandes, como o uso do di-nheiro ou a educação dos filhos, são negociados de forma mais fácil quando os dois estão focados na colaboração e na convivência”, afirma Eric.

4 - LIMPE-SE DAS IMPUREZAS EMOCIONAISNegócios bem sucedidos se alimentam de boas energias, e pessoas negativas podem destruir uma empresa. “Empresários com inteligência emocional sabem que existem pessoas positivas o suficiente no mundo para que não seja necessário ter que li-dar com as pessoas de energia tóxica. Até mesmo pessoas competentes podem cair no rendimento caso sejam manipuladoras, combativas ou negati-vas no ambiente de trabalho”, diz Eric.

A regra vale tanto para sua vida amorosa quanto para seus relações de negócio. “Se al-guém consome suas energias ou faz você se sen-tir mal com você mesmo, junte forças e siga em frente. Pessoas emocionalmente inteligentes não têm tolerância para pessoas que não são sinceras, críticas demais, carentes em excesso ou tenham vícios poderosos. Existem pessoas que são me-lhores fora da sua vida”, aconselha Eric.

5 - MANTENHA CONTATO“Só porque um relacionamento chegou ao fim, não significa que a ponte precisa ser destruída. Mesmo que um acordo ou sociedade acabe de forma amarga, pessoas emocionalmente inte-ligentes se esforçam para manter uma conexão positiva. Nunca se sabe quando você vai encon-trar seu ex-sócio, ou pior, precisar dessa pessoa no futuro”, diz Eric.

Um relacionamento não durar a vida intei-ra, não significa que as duas partes precisam se tornar inimigas com o fim dele. Na maioria das vezes, relacionamentos têm seus fins motivados por diferenças ou circunstâncias. “Quando a pon-te ainda está disponível, mais oportunidades para melhorar suas experiências irão aparecer”, com-pleta Schiffer.


O que é educação emocional?

COMPORTAMENTO

A educação emocional sempre foi tema presente nas grandes correntes de pensamento da antiguidade e do

momento presente.Para discorrer sobre a importância desse tipo

de educação, Aristóteles falava da educação moral, produto da prática de hábitos virtuosos. Os helenistas criaram o termo ataraxia, para definir a impertaturbalidade da alma, o apóstolo Paulo, escreveu sobre o domínio próprio, Jesus para não andarmos ansiosos de coisa alguma,

Daniel Goleman sobre inteligência emocional e, no Brasil, atualmente, temos o Dr. Augusto Cury, sobre proteger a emoção em focos de tensão.

À luz desse contexto, percebe-se que o cuidado com as emoções humanas, requer sabedoria e prática de comportamentos saudáveis para que, nas relações, a comunicação e os resultados, sejam saudáveis.

Importante é considerar que nosso cérebro foi criado para obedecer a padrões e, que esses


COMPORTAMENTO

EDIVALDO PINHEIRO NEGRÃOPsicólogo Clínico – CRP 19/1627.Graduado em Teologia, Filosofia, Pedagogia e Psicologia.Atende jovens, adultos e casais, além de ministrar cursos e palestras em empresas e escolas, na área da Educação Emocional.

padrões, precisam ser desbastados através de um processo chamado de plasticidade cerebral (a habilidade do cérebro para se recuperar e reestruturar), levando em consideração que pensamento afeta sentimento, e, sentimento, afeta comportamento. Dessa forma, no âmbito da educação emocinal, para alguém saber porque fez determinada coisa é só lembrar o que estava sentindo e, para saber o que estava sentindo, é só lembrar o que estava pensando.

Mas, o que é educação emocional? É a capacidade de gerenciar as emoções em focos de tensão, evitando, acima de tudo, contaminar-se com fatores que fogem ao nosso controle, assumindo a responsabilidade pelo que sentimos, procurando atacar problemas e não pessoas, assumindo uma atitude assertiva – que é o tipo de comportamento que envolve expressões diretas dos sentimentos de uma pessoa, preferências, necessidades ou opiniões, de maneira que é menos amedrontadora, evitando punições contra outras pessoas. É a prática da comunicação não – violenta, onde se aprende a expressar o que se sente, sem magoar ou ferir.

Para que nos eduquemos emocionalmente precisamos desenvolver o autoconhecimento

(saber de nossos pontos fortes e fracos em termos emocionais), além de desenvolver e praticar a autoconsciência (reconhecer uma emoção quando ela ocorre).

A educação emocional é um processo constante querendo paciência e, acima de tudo, honestidade emocional, no sentido de não ficar responsabilizando pessoas ou situações pelo que se está sentindo.

Uma pessoa educada emocionalmente, quando se vê frente a uma situação que suscite forte potencial de emoções, ao invés de ficar procurando por culpados ou se vitimizando com a pergunta “por que comigo?”, pergunta: “agora que aconteceu, o que é eu faço?”. Isso faz toda a diferença.


Resultados de uma etnografia empresarial

EMPREENDEDORISMO

Em um mundo complexo e multifragmen-tado, em que um empreendedor (a) necessita responder e-mails, atender

telefonemas, tirar fotos dos seus produtos, gravar vídeos com influenciadores digitais, responder dúvidas no Facebook e no Instragram, ouvir áudios, repassar propagandas no Whatsapp e arrumar tempo para cuidar da sua família e afazeres pessoais, seria muita ingenuidade imaginar que um sujeito com essas responsabilidades e com a estranha mania de ser multitarefa, irá responder um questionário on-line ou off-line com atenção.

Em minha experiência de pós-doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pude durante os anos de 2017 e 2018, conviver com aproximadamente 50 jovens empreendedores de 18 aos 40 anos das mais diversas origens, formações acadêmicas e motivações para empreender. Em meu trabalho cientifico, optei por uma pesquisa qualitativa com inspiração etnografia investigando os microempreendedores de vinte e três cidades gaúchas da Microrregião de Osório e de dez cidades sergipanas da Microrregião de Propriá.

Ao longo da cansativa e ao mesmo tempo instigante exploração cientifica, utilizei diversas técnicas qualitativas, como entrevistas, grupos de discussão e observação participante. Durante toda a exploração, fiz diários de campo, tirei milhares de fotografias e gravei dezenas de vídeos e acredito que conheço mais da vida dos empreendedores do que achava que conhecia antes de 2017, quando iniciei a pesquisa pós-doutoral.


EMPREENDEDORISMO

A oportunidade de conversar pessoalmente com esses jovens empreendedores e principalmente de observar suas práticas de gestão, me permitiu afirmar coisas que jamais faria em uma pesquisa quantitativa e nos próximos dois parágrafos vou tentar resumir o que encontrei.

O jovem microempreendedor individual, é motivado pelo desejo de mudar sua vida e de seus familiares, adentra no mundo empresarial sem muita noção do que vai encontrar e no geral não fez plano de negócio, não segue um planejamento organizacional, não leu a legislação que rege a figura do MEI, não entende de contabilidade e contou com auxílio financeiro de familiares ou amigos para iniciar sua operação. Esse sujeito, tem muita dedicação a sua empresa, mas não tem um propósito, missão, visão, valor, objetivos e metas definidos. Não tem indicadores mensais, não faz projeções do negócio, centraliza sua operação com receio de delegar tarefas e embora reconheça a importância da capacitação empresarial, não organiza suas prioridades para participar de cursos presenciais ou a distância, ou seja, ele não aproveita as centenas de canais de informação que auxiliam um empreendedor na gestão do seu negócio.

Essas informações colhidas, só foram possíveis devido ao tempo de entrevista com cada jovem empreendedor, dos grupos de discussão realizados nos dois estados e principalmente da observação diária autorizada pelos microempreendedores, só assim, eu pude perceber que embora muitos digam na entrevista que passam seu tempo usando o celular para responder dúvidas e manter relacionamento com os seus clientes, na verdade passam boa parte do seu tempo mandando mensagens nas redes sociais para amigos e parentes, enquanto seus clientes esperam ansiosamente por atenção. Eu acabei descobrindo muitas outras coisas, mas contarei em outra oportunidade.

MATHEUS PEREIRA MATTOS FELIZOLAProfessor Associado do Departamento de Comunicação Social Laboratório de Empreendedorismo e Inovação - LEIUniversidade Federal de Sergipe - UFS


EMPREENDEDORISMO

CJE Sergipe realizará maior evento de empreendedorismo jovem do estado

No dia (13|12), o Conselho de Jovens Empreendedores de Sergipe – CJE|SE realizará mais um edição do Encontro

de Jovens Empreendedores e Empresários – EJE. Em 2018 o evento terá como tema inspirar, respirar e empreender. O encontro contará com a presença do senador eleito por Sergipe Delegado Alessandro , do empresário Alex Monteiro responsável por gerenciar as carreiras de Tirulipa , Carlinhos Maia e Whinderson Nunes , além do show da banda Mary Joe. Para o coordenador do evento Alan Farias, o EJE chega a sua 10ª edição consolidado com o seu propósito de inspirar as pessoas a tirar os seus projetos do papel, e entender que empreendedorismo é sinônimo de fazer acontecer.

O que: Encontro de Jovens Empreendedores e EmpresáriosOnde: SuburbiaR. Pedro Mandarino, 130 - Coroa do Meio, Aracaju - SE

Quando: 13|12Horário: 19h

Palestrantes confirmados: Delegado Alessandro e Alex MonteiroQuanto: R$ 30,00

Para se inscrever acesse: linktr.ee/cje_sergipePara saber mais siga o CJE no instagram @cje_sergipe


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