considerações sobre texto: aula teórica

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Considerações sobre texto

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Apresentao do PowerPoint

Consideraes sobre a noo de texto2O que texto afinal? PLATO, F; FIORIN, J.L. Consideraes sobre a noo de texto. In: Lies de texto: literatura e redao. So Paulo: tica, 1996, p.13-24.

Ele um todo de sentido;

No um amontoado de frases, ou seja, nele as frases no esto pura e simplesmente dispostas umas aps as outras, mas esto relacionadas entre si (p.14).3TextoUm texto , pois, um todo organizado de sentido. Dizer que ele um todo organizado de sentido implica afirmar que o texto um conjunto formado de partes solidrias, ou seja, que o sentido de uma depende das outras (p. 15).

O que faz com que um conjunto de frases forme um texto e no um amontoado desorganizado? Podemos citar a coeso e a coerncia.

4Ex. O que se diz (carlos drummond de andrande)Que frio! Que vento! Que calor! Que caro! Que absurdo! Que bacana! Que tristeza! Que tarde! Que amor! Que besteira! Que esperana! Que modos! Que noite! Que graa! Que horror! Que doura! Que novidade! Que susto! Que po! Que vexame! Que mentira! Que confuso! Que vida! Que talento! Que alvio! Que nada... Assim, em plena floresta de exclamaes, vai-se tocando pra frente.5Caractersticas do textoDelimitao por dois brancos.

Portanto, se um texto pode ser verbal, no verbal ou sincrtico, ele ser determinado por dois espaos de no sentido, por dois brancos. (Cf. p. 17).

Texto produzido por um sujeito num determinado tempo e num determinado espao;

Todo texto tem um carter histrico, na medida em que revela ideais e aspiraes concernentes a uma determinada poca. Ex; Lucola.6Ao estudarmos as relaes do texto com a poca e sociedade em que ele se insere, estudamos as relaes de um texto com outros textos.

Poderamos dizer que um texto , pois, um todo organizado de sentido, delimitado por dois brancos e produzido por um sujeito num dado espao e num dado tempo (p. 18).

7Algumas consideraes preliminaresA) uma leitura no pode basear-se em fragmentos isolados do texto, j que o significado das partes determinado pelo todo em que esto encaixadas.

B) uma leitura, de uma lado, no pode levar em conta o que no est no interior do texto e, de outro, deve levar em conta a relao, assinalada, de uma forma ou de outra, por marcas textuais, que um texto estabelece com outros (p. 18).

Texto: uso de estratgias persuasivas.8A noo de textoDISCINI. A noo de texto. In: A comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005, p. 13-43.

O texto consideradoNaquilo que ditoNo como ditoNo porque dito;Na aparncia;Na imanncia;Como signo;Como histria.

(DISCINI, 2005, p. 13).9Uma unidade de sentidoO texto uma unidade de sentido, dada por recorrncia daquilo que dito e de um modo prprio de dizer.O texto para ser revelado alm da aparncia, revela mecanismos de construo do sentido, que refletem estratgias do sujeito.Os fatos constituintes do texto devem ser destacados como no gratuitos ou aleatrios, j que se inter-relacionam para a construo do todo organizado de sentido.O sentido ser considerado construo do texto e, portanto, efeito de sentido (p. 14).10