CONSTITUIÇÃO DE 1824

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A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) FOI UM

MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO, DE CARÁTER

EMANCIPACIONISTA (OU AUTONOMISTA) E

REPUBLICANO, OCORRIDO NO NORDESTE BRASILEIRO.

REPRESENTOU A MAIS FORTE REAÇÃO AO

AUTORITARISMO DE DOM PEDRO I, AO FECHAMENTO

DA CONSTITUITE DE 1823 E À OUTORGA DA

CONSTITUIÇÃO (‘CARTA MAGNA’) DE 1824.

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: 1824

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MOTIVAÇÕES/CAUSAS:

* QUEDA NO PREÇO DO AÇÚCAR, TABACO, ALGODÃO.

* PROPAGAÇÃO DAS IDEIAS LIBERAIS/ILUMINISTAS.

* CARACTERÍSTICA REBELDE E INSURGENTE DO “PE”.

* FECHAMENTO DA CONSTITUINTE DE 1823.

* OUTORGA (IMPOSIÇÃO) DA CONSTITUIÇÃO DE 1824.

* CENTRALISMO POLÍTICO DE DOM PEDRO I.

* INSATISFAÇÃO DAS CAMADAS POBRES E DA ELITE.

* DECADÊNCIA DAS PROVÍNCIAS DO NORTE.

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: 1824

MEDIDA PROVISÓRIA:* ADOÇÃO DA CONSTITUIÇÃO COLOMBIANA.

PROPOSTAS/DEFESA: * PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA.* FEDERALISMO (AUTONOMIA). * ADESÃO: PARAÍBA, RIO G. NORTE E CEARÁ.* ANTI-LUSITANO, ANTI-COLONIAL

LÍDERES/PARTICIPANTES: FREI CANECA, CIPRIANO BARATA, MANUEL PAES DE ANDRADE.

Cipiano Barata participou da Conjura Baiana, Rev. Pernambucana e da

Confeder. Do Equador

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: 1824

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REAÇÃO DE DOM PEDRO I AO MOVIMENTO:* REPRESSÃO.* APOIO DOS PROPRIETÁRIOS DO “SUL”.* MERCENÁRIOS: LORD COCHRANE, LORD TAYLOR, GRENFELL.

PUNIÇÃO EXEMPLAR:* EXECUÇÃO DE FREI CANECA.

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: 1824

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: 1824

Alegoria ao juramento da Carta Constitucional.

Desenho. Domingos António de Sequeira. 1826.Imperador Pedro I do Brasil, Jacques-Louis David.

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BRASIL INDEPENDENTE

- MANUTENÇÃO DA ESCRAVIDÃO: PRINCIPAL MÃO DE OBRA UTILIZADA NA AGRICULTURA = MENTALIDADE ESCRAVOCRATA.

- NÃO HAVIA DEMOCRACIA:* EXCLUSÃO: VOTO CENSITÁRIO, MULHER SEM DIREITO.* ELEIÇÕES: VIOLÊNCIA, COAÇÃO, FRAUDES.* SEM POLÍTICAS PÚBLICAS/SOCIAIS: EDUCAÇÃO, SAÚDE...

- DOMÍNIO ARISTOCRÁTICO: ELITE TINHA O PODER LIGADO À TERRA, AO LATIFÚNDIO. CONCENTRAÇÃO DE TERRAS VINHA DA FASE COLONIAL E VAI AUMENTAR: LEI DE TERRAS (1850).

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MUDOU QUASE NADA...

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A GUERRA DA CISPLATINA: 1825-1828.

- URUGUAI: origem, cultura, costumes, colonização #

- Império do Brasil X Província Cisplatina + ARG.

- Gastos, mortes, dívidas (ING)

- “Derrota”: URUGUAI independente. Ajuda Inglesa.

A MÁ FAMA DE DOM PEDRO I.

- Mulheres, amantes, noitadas, bebidas, jogos.

- O longo caso com Domitila de Castro e a “sofrência” da

imperatriz Leopoldina.

CRISE DO I REINADO

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AMORES...

“Dom Pedro teve muitas mulheres, mas somente ela durou tanto tempo”. “Inclusive ele foi amante da irmã da Domitila. Ele conseguiu ser amante da

irmã da amante”.(Paulo Rezzutti)

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A SUCESSÃO DO TRONO PORTUGUÊS (1826).

- A Morte de Dom João VI (1826): Dom Pedro – “primogênito”.

- Dom Pedro I abdica em favor da Filha: D. Maria da Glória.

- Dom Miguel, irmão de Dom Pedro fica na “Regência”.

- Dom Miguel não aceita a “proposta” de Dom Pedro I.

- Apoio de Carlota Joaquina a Dom Miguel – Absolutismo.

- Conflito: Dom Pedro I x Dom Miguel.

Obs.: Sentimento de que Dom Pedro I era “português”...

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CRISE DO I REINADO

A CRISE ECONÔMICA DOM IMPÉRIO.- Exportações limitadas.- Crise da economia açucareira, ouro esgotado.- Importações maiores que importações = Déficit.- Gastos com Guerras, Corte, Reconhecimento...- Dívidas com os banqueiros: Rothschild.- Banco do Brasil “quebrou” = fechou.- Emissão de moeda – ouro, prata, cobre...- Dom Pedro: “caríssimo”.

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CRISE DO I REINADO

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CRISE DO I REINADO

A CRISE DO PRIMEIRO REINADO.

- “BRASILEIROS” x “PORTUGUESES”.

- IMPRENSA DE OPOSIÇÃO: JORNAIS.

- A MORTE DO JORNALISTA LÍBERO BADARÓ.

* FALTA DE INVESTIGAÇÃO: DOM PEDRO

ENVOLVIDO?

- DISPUTAS NO PARLAMENTO (ASSEMBLÉIA

GERAL).

- DOM PEDRO VAI ÀS MINAS: MAL RECEBIDO...

- IMPOPULARIDADE CRESCENTE DO IMPERADOR..

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CRISE DO I REINADO

A CRISE DO PRIMEIRO REINADO.

- RETORNO DE DOM PEDRO DAS MINAS...

- NOITE(S) DAS GARRAFADAS.

* PÉS DE CHUMBO x PÉS DE CABRAS...

* MINISTÉRIO DOS BRASILEIROS.

* MINISTÉRIO DOS MARQUESES (POR)

* REAÇÃO: POPULARES E EXÉRCITO NO RIO.

* DOM PEDRO I ABDICA DO TRONO.

OBS.: É A VITÓRIA DO PARTIDO BRASILEIRO...

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CRISE DO I REINADO

- CRISE ECONÔMICA.- AUTORITARISMO DE DOM PEDRO.- QUESTÃO SUCESSÓRIA EM PORT..- MORTE DE FREI CANECA (1824).- PERDA DA CISPLATINA (1828).- CRÍTICAS DA IMPRENSA.- MORTE DE LÍBERO BADARÓ.- DEGRADAÇÃO MORAL DE DOM PEDRO

INSATISFAÇÃO POPULAR

AUMENTO DA OPOSIÇÃO POLÍTICA A

DOM PEDRO I

CRISE DO IMPÉRIO

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Dom Pedro I abdica do trono.

“Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara. – Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império”. Pedro

FINAL DO I REINADO

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Carta de Despedida de d. Pedro I para seu filho d. Pedro II

"Meu querido filho, e meu imperador. Muito lhe agradeço a carta que me escreveu, eu mal apude ler porque as lágrimas eram tantas que me impediam a ver; agora que me acho, apesarde tudo, um pouco mais descansado, faço esta para lhe agradecer a sua, e para certificar-lheque enquanto vida tiver as saudades jamais se extinguirão em meu dilacerado coração.Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, nãopode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga osconselhos que lhe derem aqueles que cuidarem na sua educação, e conte que o mundo o há deadmirar, e que me hei de encher de ufania por ter um filho digno da pátria. Eu me retiro para aEuropa: assim é necessário para que o Brasil sossegue, o que Deus permita, e possa para ofuturo chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba abenção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver."

D. Pedro de Alcântara . Bordo da Nau Warspite . 12 de abril de 1831.

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“Não sendo possível dirigir-me a cada um dos meus verdadeiros amigos em particular para me espedir e lhes agradecer ao mesmo tempo os obséquios que me fizeram e, outrossim, para lhes pedir perdão de alguma ofensa que de mim possam ter, ficando certos que se alguma coisa os agravei foi sem a menor intenção de ofendê-los; faço esta carta para que impressa eu possa deste modo alcançar o fim a que me proponho. Eu me retiro para a Europa saudoso da pátria, dos filhos e de todos os meus verdadeiros amigos. Deixar objetos tão caros é sumamente sensível ainda ao coração mais duro: ao deixá-los para sustentar a honra, não pode haver maior glória. Adeus pátria, adeus amigos e adeus para sempre.”

D. Pedro de Alcântara . Bordo da Nau Warspite . 12 de abril de 1831.

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VÍDEO

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