consumo refrigerantes

7/27/2019 consumo refrigerantes

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Revista Eletrnica Novo Enfoque, ano 2011, v. 12, n. 12, p. 68 79

O IMPACTO DO CONSUMO DE REFRIGERANTES NA SADE DE

ESCOLARES DO COLGIO GISSONI

OLIVEIRA, Ana Caroline SantAnna de; SANTOS, Elisangela Pereira dos; SILVA,Michelle dos Santos da ; VIEIRA, Thayane Paula Rocha e SILVA, Suzane Machado da *1

Profa. Orientadora: Jacqueline Carvalho Peixoto-UCB/RJ.

INTRODUO

A adolescncia uma fase caracterizada por diversas mudanas biolgicas,

psicolgicas e sociais que podem interferir no consumo alimentar. Os estudos sobrealimentao dos adolescentes mostram a inadequao alimentar com excessos de acares e

gorduras, marcados muitas vezes pela preferncia e no pela disponibilidade de alimentos

saudveis.

Segundo CARMO (2006), dados da USDA (United States Department of Agriculture

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostraram um aumento de consumo de

refrigerantes acima de 500% nos ltimos 50 anos, atualmente, metade dos americanos e a

maioria dos adolescentes consomem refrigerantes diariamente. O uso universalizado dosrefrigerantes mostra a aceitao globalizada dessa bebida composta na maior parte das vezes

por um extrato vegetal ou suco de frutas, gaseificada artificialmente, adoada por acar ou

edulcorantes.

Nos Estados Unidos, estudos populacionais revelam que aproximadamente 1/3 dos

adultos so obesos e uma em cada seis crianas e adolescentes tem sobrepeso. No Brasil,

dados de pesquisas mostram o aumento na prevalncia de sobrepeso entre crianas e

adolescentes (NOGUEIRA; SICHIRI, 2009), e estudos tm relacionado o uso de

refrigerantes no s ao aumento de peso, como ao aumento de cries dentrias e baixa

utilizao de alimentos que contenham clcio, com subsequente aumento da osteoporose e

do diabetes, dados esses ainda controversos (CARVALHO, 2006).

*1 Acadmicos da Disciplina Prticas Investigativas na Escola da Sade e Meio Ambiente II. Curso de

Graduao em Nutrio- 2010.1 UCB - RJ


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O alto valor calrico dos refrigerantes, proveniente da concentrao de acares,

contribui para a obesidade. E os aditivos neles contidos, tais como acidulantes, conservantes

e corantes artificiais so substncias que podem causar males sade, como cncer,

processos alrgicos, hiperatividade etc. H associaes tambm do uso de refrigerantes com

celulites subcutneas, estrias, alteraes gastrointestinais, porm sem apresentarem

comprovao cientfica (CARVALHO, 2006).

Por outro lado, empresas renomeadas fabricantes de refrigerantes reportam que os

componentes desta bebidas esto em conformidade segundo preestabelecido pela legislao,

no causando males sade, sendo ingerido em quantidades moderadas.

O presente trabalho tem o objetivo de avaliar o consumo de refrigerantes e seus

riscos por escolares do Colgio de Aplicao Dr. Paulo Gissoni.

MATERIAL E MTODOS

Trata-se de um estudo descritivo cuja populao estudada foi de 50 indivduos

estudantes do Colgio Paulo Gissoni, com faixa etria entre 13 e 18 anos. A avaliao foi

realizada nas dependncias do colgio no perodo da manh, em um nico dia e com o

auxlio de um coletador de dados.Para a avaliao foi utilizado um questionrio estruturado com nove perguntas

referentes preferncia por refrigerantes, sabor e tipo e hbito de consumo. Investigou-se

tambm o consumo de gua e suco.

Foi aplicada a seo correspondente de um Questionrio de Frequncia Alimentar

(QFA), semiquantitativo, desenvolvido para obter informaes relativas frequncia de

ingesto por dia, semana, ms ou ano e a poro mdia das referidas ingestes.

RESULTADOS E DISCUSSO

Os resultados do trabalho foram relatados descritivamente atravs de distribuio

percentual para populao segundo sexo, mdia, desvio padro e por representao grfica.

Dos 50 indivduos estudados, entre os de sexo feminino (n=25) a idade ficou com entre

151,0 anos e entre os de sexo masculino (n= 25), 16 1,5 anos.

Segundo a pergunta que se refere preferncia por consumo de refrigerantes,

observou-se que 96% do total de indivduos pesquisados optam por consumi-los. Conselhos

e proibies como a reduo da ingesto de refrigerantes podem ser vistos pelo adolescente


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como uma forma de os adultos limitarem sua independncia e liberdade de escolha

(CUPPARI, 2005). Porm alguns adolescentes pertencentes ao grupo estudado relataram no

consumir refrigerantes com uma maior frequncia devido a essas proibies. Estudos

recomendam que pais fiquem atentos ao acesso irrestrito de crianas ao estoque de

refrigerantes dentro de casa e s compras em cantinas escolares. As chances de um

adolescente ficar obeso aumenta 1,6 vezes, para cada lata ou copo de refrigerante aucarado,

consumido acima da mdia diria do grupo (236 ml)(LUDWIG e cols, 2001).

De acordo com o Grfico 1, em relao ao sabor de predileo, 48,2% de todos os

indivduos participantes preferem refrigerantes base de cola. Tal percentual no limitava a

escolha de um nico sabor, portanto observou-se ainda a preferncia de 32,1% por guaran,

3,6% por refrigerantes sabor limo, 7,1% sabor laranja e de 8,9% por sabor uva.

Grfico 1 Preferncia de sabor em relao ao consumo de refrigerantes

A composio da maioria dos refrigerantes contm substncias como a cafena,acidulantes, corantes e outros elementos que estimulam o sistema nervoso, causando

alteraes no nosso organismo, como distrbios no sono. Essas alteraes podem variar

muito, dependendo da sensibilidade de cada individuo, podendo causar reaes alrgicas,

gastrite e lcera (ROSSI; VALLINOT, 2010).

O acar est presente em quase todos os refrigerantes. O excesso de acar, tanto no

prprio produto como no seu consumo excessivo, pode causar cries, sobrepeso, obesidade,

flatulncia (gases), agravar gastrite, diabetes, em alguns casos favorecer o estresse, nveis

elevados de triglicrides sanguneos, aumento dos nveis do colesterol total e da frao LDL

(mau colesterol) (ROSSI; VALLINOT, 2010).


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Os refrigerantes light e diet contm adoantes artificiais. Seu consumo frequente e

abusivo a longo prazo ainda no foi determinados. (ROSSI; VALLINOT, 2010). Com base

no questionrio utilizado na investigao, foi encontrada uma incidncia de 22% da

preferncia por este tipo entre os adolescentes. Porm esses relataram consumir tambm a

verso adicionada de acar.

A bebida nas verses light e dietapresentam altas taxas de sdio, o que aumenta o

risco para hipertenso e problemas renais. A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

(ANVISA) determinou a reduo da concentrao de dois adoantes nessas bebidas: a

sacarina e o ciclamato, principalmente pelo teor de sdio que estas substncias agregam a

esses refrigerantes (WIRTH, 2010).

O benzoato de sdio um conservante utilizado na maioria dos refrigerantes e podedesencadear uma reao com outros componentes da bebida, formando benzeno que, se

ingerido por longos perodos de tempo, podem aumentar o risco para neoplasias (ROSSI;

VALLINOT, 2010).

O benzeno pode ser formado em substncias que contm benzoato de sdio e cido

ascrbico (vitamina C) na composio. As temperaturas elevadas e a luz podem estimular a

converso do benzoato de sdio juntamente com o cido ascrbico em benzeno.O benzeno

pode ser encontrado na maioria dos refrigerantes base de laranja e limo, devido vitamina C, e tambm naqueles do tipoLight e Diet. O acar inibe a formao de benzeno e

a restrio dele na bebida tipo light e dietpode favorecer a sua formao (GRUPPI, 2010).

De acordo com o presente estudo, os refrigerantes mais consumidos foram os do

grupo cola e guaran, ricos em cafena. A cafena tem ao diurtica, vasodilatadora e

excitante do sistema nervoso central, revigora e diminui o sono, a fadiga, o que pode

ocasionar a hiperatividade dos adolescentes. Pode ainda provocar descarga de adrenalina e,

em doses muito elevadas, desencadear pequenos tremores involuntrios, aumento da pressoarterial e da frequncia cardaca (ROSSI; VALLINOT, 2010).

No estudo, mais da metade dos escolares relatou consumir principalmente

refrigerantes base de cola, o que confere a ingesto aumentada de cido fosfrico, contido

nessa bebida. O acido fosfrico apresenta a maior acidez dentre os acidulantes utilizados no

refrigerante (AFONSO; LIMA, 2008).

Segundo um estudo publicado na Revista Cientfica American Journal of Clinical

Nutrition, revelou-se que apenas refrigerantes base de cola esto ligados baixa

densidade mineral dos ossos. O cido fosfrico pode ser responsvel pela relao com a

osteoporose, mas ainda no existem estudos aprofundados sobre o assunto.


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Acredita-se que esse cido cria uma acidez srica, sendo, ento, o clcio retirado dos

ossos para que o corpo volte ao equilbrio. Outros estudos j haviam indicado tambm que a

ingesto dessas bebidas era prejudicial aos ossos, pois substituam o leite na dieta das

pessoas (GLOBO ONLINE; AGNCIAS INTERNACIONAIS, 2006).

Os resultados do estudo referente ao questionrio de frequncia alimentar segundo a

Tabela 1 apontaram que 46% do total de escolares consomem refrigerantes diariamente,

sendo que 34% consomem de 1 a 3 vezes por dia, enquanto 12% consomem de 4 a 7 vezes e

apenas 2% nunca consomem. J em relao ao consumo semanal observou-se que 48%

consomem de 1 a 3 vezes e 2% consomem sete vezes por semana. O consumo mensal foi

representado por 2%, em que foi relatado um nico consumo por ms. No foram obtidos

resultados sobre o consumo anual desta bebida.

Tabela 1 Relao do consumo de refrigerante quanto ao nmero de vezes (dia,

semana, ms e ano)

Consumo

(vez)

Percentual

(n=50)

Dia

(n alunos)

Semana

(n alunos)

Ms

(n alunos)

*Ano

(n alunos)

Nunca 2% - - - -1 8% 1 3 -

2 38% 5 13 1

3 36% 6 12 -

4 9% 2 1 -

5 9% 2 1 -

6 0% - - -

7 4% 2 - -8 0% - - -

9 0% - - -

10 0% - - -

Foi significativa a diferena da frequncia do consumo de refrigerantes entre os indivduos

do sexo masculino e feminino. No estudo foi observado que os escolares de sexo feminino o

consomem com mais frequncia que os de sexo masculino. As pores encontradas

obtiveram a mesma frequncia entre sexos. Cinquenta por cento consomem pores mdias


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de 300 mL, enquanto que 34% consomem pores maiores equivalente a 500 mL ou mais.

As pores menores, de 200mL, ficaram em 12% dos escolares. Sobre os momentos de

consumo dos refrigerantes pelos escolares (Grfico 2), verificou-se que a bebida ingerida

acompanhando s refeies, sendo consumida durante o desjejum e colao por 10,5% dos

indivduos, seguida por almoo e lanche que preenchem o consumo em 55,2% e durante

jantar e ceia por 34,3% dos escolares.

Grfico 2 Preferncia para os momentos de consumo de refrigerantes durante as

refeies

Os refrigerantes so comumente consumidos com os lanches, contribuindo para 6%

da ingesto calrica entre os adolescentes (SUBARU et al., 1998). Os hbitos alimentares

mais frequentes entre os adolescentes incluem consumo irregular das refeies ou sua

omisso, excesso de lanches e refeies rpidas (fast food), na maioria das vezes

acompanhadas de refrigerantes (KRAUSE et al., 2010).

Nos ltimos 10 anos, o consumo de refrigerantes pelas crianas quase dobrou nos

Estados Unidos. Adolescentes do sexo masculino bebem em mdia trs a quatro latas por dia

e 10% deles chegam a ingerir sete ou mais latas. A mdia para as meninas adolescentes

maior que duas latas dirias, sendo que 10% delas chegam a beber mais de cinco latas ao dia

(WIRTH, 2010).O que comprovam os resultados deste estudo.


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Do ponto de vista nutricional, os refrigerantes so verdadeiramente calorias vazias,

ou seja, no conseguem agregar sade das crianas e adolescentes nenhum nutriente

importante e adequado s necessidades nutricionais de crescimento e desenvolvimento

(WIRTH, 2010).

A indstria alimentcia passou a incorporar vitaminas e minerais a seus produtos.

Entretanto, a suposta adio de nutrientes no faz dessas bebidas alimentos saudveis que

possam substituir alimentos naturais. A quantidade de micronutrientes adicionada aos

mesmos no atende s necessidades das crianas e adolescentes. Os refrigerantes continuam

agregando sdio, acar e adoantes artificiais em quantidades que arriscam a sade de seus

consumidores. (WIRTH, 2010)

Com relao ingesto de outros lquidos, observou-se que apenas 40% dosadolescentes ingerem gua em quantidades dirias prximas das adequadas, sendo 70%

representado pelo sexo masculino e 30%, pelo feminino.

A excessiva ingesto de alimentos lquidos industrializados e de sabor doce,

principalmente entre crianas e adolescentes, fez com que passassem a se hidratar

essencialmente por meio destes alimentos, abandonando definitivamente a gua (WIRTH,

2010).

Investigaram-se tambm os momentos de ingesto de gua, obtendo uma prevalnciasignificativa nos horrios em que os indivduos praticam atividades fsicas.

Ao ser investigada a preferncia por suco, este foi considerado bem aceito pelo

grupo estudado, indicando um consumo de suco natural por 43,21% dos indivduos, de suco

engarrafado 25,33%, seguidos pelo consumo de preparado em p 16,39% e de caixa por

14,9%.

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) com 12

bebidas base de fruta identificou excesso de acar e adio de conservantes e corantes.Apenas o consumo de frutas in natura pode proporcionar o aproveitamento total dos

nutrientes (POCA, 2010). Consumo esse que foi marcado, como descrito anteriormente,

por 43,2 % dos indivduos. Esse resultado foi considerado insuficiente se comparado com as

demais opes de preparaes a base de frutas analisadas no estudo, responsveis pelos

56,8% restantes.

As bebidas industrializadas tendem a conter altos teores de acar. o caso dos

nctares (os sucos devem respeitar um limite de adio de sacarose), geralmente vendidos

em embalagens de 1 litro, que no passam de diluies aucaradas de sucos concentrados.

Chegam a ter cerca de 20 gramas de acar por poro de 200 ml, o equivalente a duas


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colheres de sopa cheias. Essa bebida confere 14,9% da preferncia entre os adolescentes

estudados (POCA, 2010).

Sucos artificiais como os engarrafados no preservam as propriedades nutricionais

das frutas e contm grandes quantidades de sdio, corantes e conservantes. Muitas vezes so

mais calricos do que os refrigerantes. (WIRTH, 2010)

De acordo com o INMETRO, os aditivos utilizados no preparado slido para refresco

podem representar risco sade humana (INMETRO; IDEC, 2002). Os aditivos so um dos

responsveis pelo desenvolvimento de processos alrgicos e no contm nutrientes, sendo

algumas vezes adicionadas vitaminas, o que provoca uma falsa ideia de que essa bebida

saudvel (CARVALHO, 2005).

Se considerarmos que muitas crianas consomem um copo de refrigerante ou suco,em todas as refeies ou lanches (cinco copos ao dia), elas tero, em mdia, 550 calorias

adicionadas s suas refeies, o que representa aumento do valor calrico de uma refeio

(WIRTH, 2010).

Pesquisa do Ministrio da Sade mostrou que o nmero de brasileiros que consomem

regularmente refrigerantes e sucos artificiais aumentou 13,4 % em um ano. Em 2008, 24,6%

da populao fazia uso das bebidas cinco ou mais vezes na semana.

O consumo de refrigerantes aumentou 400%, de 1974 a 2003, entre a populaobrasileira de classe mdia e alta (IBGE, 2002, 2003). A participao da bebida na dieta

cinco vezes maior na classe de maiores rendimentos do que na classe de menores

rendimentos (CUPPARI, 2005). No presente trabalho verificou-se que 68% dos indivduos

declarou ingerir refrigerantes por prazer, enquanto 28% relatou que a bebida proporciona

reduo da sede e apenas 4% mencionou no ver importncia no consumo da bebida.

CONCLUSES E CONSIDERAES FINAIS

O trabalho demonstrou um consumo excessivo de refrigerantes pelos escolares, tanto

em relao quantidade quanto frequncia, bem como nos momentos de ingesto

observada neste estudo ser maior durante as grandes refeies e em lanches. Tal resultado

sugere maior risco para desencadeamento de obesidade, cries dentrias, processos

alrgicos, hiperatividade, entre outros. Esse consumo abusivo tambm sugere baixa

utilizao de alimentos fontes de clcio e consumo reduzido de gua, o que predispe a

doenas nutricionais por carncias de micronutrientes.


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Embora a famlia seja um importante determinante na formao dos hbitos

alimentares, outros fatores como a escola, a mdia e a rede social so potencialmente

influenciveis no processo de construo dos hbitos alimentares do adolescente e,

consequentemente, do indivduo adulto. Com base nos resultados obtidos, recomenda-se

que a escola exera papel na orientao educacional dos estudantes com o objetivo de

transmitir informaes nutricionais adequadas e promova sinalizao frequente em conjunto

com o profissional nutricionista quanto aos riscos do consumo abusivo de refrigerantes pelos

escolares.


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ANEXO

Questionrio de anlise do consumo de refrigerantes por crianas e adolescentes

Idade: Sexo:

1. Voc gosta de refrigerantes?( ) Sim ( ) No

2. Qual sabor?( ) cola ( ) guaran ( ) limo ( ) laranja ( ) uva

3. Consome refrigerantes lightou diet?( ) Sim ( ) No

4. Sobre o consumo de refrigerante:

Quantas vezes voc consome UnidadePoroMdia

Sua poro

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10D

S M A1 copo

P* M** G***

*referente a um copo de 200ml ; **referente a um copo de 300ml; ***referente a um copode 500ml.

4. Em quais momentos voc costuma consumir?( ) desjejum ( ) colao ( ) almoo( ) lanche ( ) jantar ( ) ceia

5. Voc consome gua?( ) Sim ( ) No

6. Em quais momentos voc costuma ingerir gua?

( ) desjejum ( ) colao ( ) almoo( ) lanche ( ) jantar ( ) ceia

7. Voc gosta de suco?( ) Sim ( ) No

8. Qual tipo?( ) envasado/garrafa ( ) natural(fruta)/polpa congelada( ) de caixa ( ) em p

9. Pra voc, qual a importncia do refrigerante?( ) mata a sede ( ) proporciona prazer ( ) faz bem sade


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REFERNCIAS

AGNCIAS INTERNACIONAIS E O GLOBO ONLINE. Consumo dirio de

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IDEC. Pesquisa de suco: IDEC comunica irregularidades e sugere

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