conteúdos de história do 3º bimestre do 2º ensino médio
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Esses são alguns dos conteúdos estudados no 3º bimestre do 2º ensino médio. Eles estão resumidos, então se desejar algo mais aprofundado sobre os assuntos abordados aqui, clique nos links disponíveis nos slides. Obrigada.TRANSCRIPT
Mariana Soares Marques – 2º EM A
CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DO 3º BIMESTRE
Foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias que aconteceu na capital austríaca, entre 2 de maio de 1814 e 9 de Junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleônica na primavera anterior, retomar a colonização, no caso do Brasil, restaurar
os respectivos tronos às famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão Bonaparte e firmar uma aliança entre os burgueses.
Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris (30 de Maio de 1814), em que se estabeleciam as indenizações a
pagar pela França aos países vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do exílio, tendo reassumido o poder da França em Março de 1815, as discussões prosseguiram. O Ato Final do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota final de Napoleão na batalha de
Waterloo em 18 de Junho de 1815.
O CONGRESSO DE VIENA
Mudanças:
Política: Restauração legitimista e compensações territoriais.
Instrumento de Ação: Santa Aliança, aliança político-militar reunindo exércitos de Rússia , Prússia e Áustria
prontos para intervir em qualquer situação que ameaçasse o Antigo Regime, incluindo a hipótese de intervir nas independências da América. Contra isso foi criada a
"Doutrina Monroe" (América para Americanos)
Primavera dos Povos é o nome que se dá a uma série de movimentos revolucionários de cunho liberal que ocorreram por toda a Europa durante o ano de 1848. Com a Revolução Francesa de 1789, os ideais libertários espalharam-se por
toda a Europa, assustando as monarquias absolutistas europeias. Nesse cenário é que se institui o Congresso de Viena, em 1815, que buscava uma restauração da antiga ordem vigente (pré-1789). Monarquias que haviam sido
abolidas foram restauradas, e políticas repressoras voltaram a ser aplicadas à população.
PRIMAVERA DOS POVOS
É uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas
de governo compulsório e de Estado. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja
livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias baseadas na livre associação.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios
de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, em razão do grau elevado de
organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se
considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelos anarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de
"anomia".
ANARQUISMO
Há diversas escolas de pensamento e tradições de anarquismo, as quais não são mutuamente exclusivas. Cada vertente do anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação política específica, embora todas vinculadas pelos
ideais base do anarquismo. Correntes do anarquismo tem sido divididas em anarquismo social e anarquismo individualista, ou
em classificações semelhantes..
A maioria dos anarquistas são apartidários; se opõe ao Estado e a qualquer regime ditatorial, apoiando a autodefesa ou a não
violência (anarcopacifismo) ; outros, contudo, apoiam o uso de outros meios, como a revolução violenta. Outro conceito,
a propaganda pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje em dia incorporou diversos tipos de ações não violentas.
A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência
popular ante a invasão por parte do Reino da Prússia.
veio no bojo da insurreição popular de 18 de março de 1871. Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para
a Assembleia Nacional Francesa uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A
população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Louis Adolphe Thiers, elevado à chefia do gabinete conservador, tentou
esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente Paris, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris — considerada a primeira república proletária da história — adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios
da Primeira Internacional dos Trabalhadores.
COMUNA DE PARIS
O poder comunal manteve-se durante cerca de quarenta dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade. De acordo com a enciclopédia Barsa, mais de 20 000 communards foram
executados pelas forças de Thiers.
O governo durou oficialmente de 26 de março a 28 de maio, enfrentando não só o invasor alemão como também tropas
francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armistício assinado pelo governo nacional (transferido
para Versalhes) após a derrota na guerra franco-prussiana. Os alemães tiveram ainda que libertar militares franceses
feitos prisioneiros de guerra para auxiliar na tomada de Paris.
Com a aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e a formação de grandes
monopólios no século XIX, diversos países europeus se destacaram com o fortalecimento de suas economias. A
industrialização trouxe consigo a urbanização, as cidades não cheiravam mais a cavalo, mas, sim, à fumaça e óleo.
Assim, uma rápida e desorganizada urbanização se acentuou na Europa.
A partir da ascensão do sistema capitalista, ocorreu a ascensão de uma nova classe social: os operários
O SURGIMENTO DO MOVIMENTO OPERÁRIO
Consequentemente , surgiram as relações sociais entre donos das fábricas e trabalhadores das fábricas que permearam o dia a dia das
indústrias.
Dessas relações nem um pouco amistosas entre capitalistas e trabalhadores surgiram na Inglaterra dois movimentos, os ludistas e os cartistas, que tinham um objetivo em comum: encontrar soluções para
os problemas enfrentados pelos operários, principalmente o desemprego Outra forma de reivindicação operária que não surtiu tanto efeito foi a tentativa de alcançar melhores condições de trabalho solicitando-as ao
governo. Geralmente o poder público não atendia a essas reivindicações, pois o próprio governo era dono de indústrias.
Com o decorrer das décadas, o capitalismo foi agregando novas feições, a sociedade passou por crescentes transformações e, assim, os
operários necessitavam articular novas formas de lutar por suas causas. Dessa maneira, surgiram os movimentos socialistas, a partir da
organização dos trabalhadores.
Os principais movimentos socialistas que surgiram no século XIX foram o anarquismo e o comunismo.
O movimento operário se consolidou e se organizou fundamentalmente no século XIX. A luta trabalhadora havia
apenas começado.
http://www.mundoeducacao.com/historiageral/movimento-operario-no-seculo-xix.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_de_Viena
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo
http://www.infoescola.com/historia/primavera-dos-povos/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comuna_de_Paris
FONTES: