contribuição ao conhecimento taxonômico dos silídeos … · 2010. 10. 8. · filo annelida, que...

34
Marcelo Veronesi Fukuda Contribuição ao conhecimento taxonômico dos silídeos (Polychaeta: Syllidae) da região sudeste-sul do Brasil Contribution to the taxonomic knowledge of the syllids (Polychaeta: Syllidae) from southeastern-southern Brazil São Paulo 2010

Upload: others

Post on 19-Nov-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Marcelo Veronesi Fukuda

Contribuição ao conhecimento taxonômico

dos silídeos (Polychaeta: Syllidae) da

região sudeste-sul do Brasil

Contribution to the taxonomic knowledge of the

syllids (Polychaeta: Syllidae) from

southeastern-southern Brazil

São Paulo

2010

Marcelo Veronesi Fukuda

Contribuição ao conhecimento taxonômico

dos silídeos (Polychaeta: Syllidae) da

região sudeste-sul do Brasil

Contribution to the taxonomic knowledge of the

syllids (Polychaeta: Syllidae) from

southeastern-southern Brazil

Tese apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para a obtenção de Título de Doutor em Ciências, na Área de Zoologia. Orientador: João Miguel de Matos Nogueira

São Paulo

2010

Fukuda, Marcelo Veronesi

Contribuição ao conhecimento taxonômico dos silídeos (Polychaeta:

Syllidae) da região sudeste-sul do Brasil 340 p. Tese (Doutorado) - Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Departamento de Zoologia. 1. Polychaeta 2. Syllidae 3. Taxonomia I. Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Zoologia.

Comissão Julgadora:

Prof(a). Dr(a).

Prof(a). Dr(a).

Prof(a). Dr(a).

Prof(a). Dr(a).

Prof. Dr. João Miguel de Matos Nogueira

Orientador

Resumo

Syllidae Grube, 1850 é uma das maiores famílias de poliquetas, caracterizada

por apresentar animais errantes de corpos relativamente pequenos, com segmentação

homônoma e parapódios unirremes internamente sustentados por acículas,

excepcionalmente adquirindo condição birreme nas formas epítocas; associado à

porção posterior da faringe, o proventrículo, estrutura muscular em forma de barril que

pode ser facilmente visualizado por transparência através da superfície do corpo, é

uma das sinapomorfias da família. O grupo destaca-se pela variedade de estratégias

reprodutivas, com representantes apresentando, em geral, o fenômeno da epitoquia,

mas também sendo encontradas incubação externa de ovos, viviparidade,

partenogênese e arquitomia. Syllidae conta atualmente com 5 subfamílias, Syllinae

Grube, 1850, Autolytinae Langerhans, 1879, Exogoninae Langerhans, 1879,

Eusyllinae Malaquin, 1893, e Anoplosyllinae Aguado & San Martín, 2009, divididas de

acordo com a morfologia dos palpos, antenas, cirros peristomiais e cirros dorsais ao

longo do corpo, além do formato da faringe e proventrículo.

Apesar de ser uma das famílias mais abundantes e diversificadas dentre todos

os Polychaeta, o estado do conhecimento da fauna de silídeos ocorrendo ao longo do

litoral brasileiro ainda é bastante pobre. Até o momento, foram registrados apenas 25

gêneros e 84 espécies para a costa brasileira, o que é relativamente pouco em

comparação com outras regiões onde a fauna de silídeos é melhor conhecida, como a

Península Ibérica, por exemplo.

A presente Tese consiste em um estudo taxonômico dos Syllidae da região

sudeste/sul do Brasil, a partir de material coletado por três projetos independentes:

“REVIZEE/Score Sul/Bentos Marinho”, “BIOTA/FAPESP/Biodiversidade Bêntica

Marinha no Estado de São Paulo”, e “Biodiversidade de Anelídeos Poliquetas em

Costões Rochosos ao Longo do Estado de São Paulo”.

As identificações foram feitas com base em caracteres morfológicos, utilizando

microscópio óptico e, em alguns casos, microscópio eletrônico de varredura (MEV),

com o auxílio de bibliografia especializada e atualizada. No caso de algumas espécies,

foram feitas comparações com material-tipo e espécimes coletados em outras

localidades. Para as ilustrações, foram utilizadas câmaras-clara e fotográfica digital

acopladas ao microscópio óptico, além de MEV.

Neste estudo, foram analisados 10299 espécimes, pertencentes a 24 gêneros

e 83 espécies, das quais 40 táxons são novas ocorrências para a costa brasileira e 15

tratam-se de espécies novas para a ciência.

Abstract

Syllidae Grube, 1850, is one of the largest polychaete families, comprehending

relatively small-bodied errant animals, with homonomous segmentation and uniramous

parapodia internally sustained by aciculae, exceptionally biramous in epitokous forms;

located at the posterior part of the pharynx, the proventricle, a barrel-shaped muscular

structure easily seen by transparency through the body wall, is one of the

synapomorphies of the family. The group is notorious by the diversity of reproductive

strategies, with representatives usually presenting the phenomena of epitoky, but

external brooding of eggs, viviparity, parthenogenesis and architomy are all also found

among syllids. Syllidae currently consists on 5 sub-families, Syllinae Grube, 1850,

Autolytinae Langerhans, 1879, Exogoninae Langerhans, 1879, Eusyllinae Malaquin,

1893, and Anoplosyllinae Aguado & San Martín, 2009, defined by the morphology of

the palps, antennae, peristomial and dorsal cirri, and by the shape of the pharynx and

proventricle.

Despite being one of the most abundant and diverse families of Polychaeta, the

state of knowledge of the syllid fauna occurring off the Brazilian coast is still poor. Up to

the present, only 25 genera and 84 species have been registered for the area, which is

a relatively low number compared to regions where the syllid fauna has been more

extensively investigated, as the Iberian Peninsula, for example.

The present Thesis is a taxonomic study of the Syllidae from the southeastern-

southern coast off Brazil, based on material collected by three independent projects:

‘REVIZEE/Score Sul/Bentos Marinho’, ‘BIOTA/FAPESP/Benthic Marine Biodiversity in

the State of São Paulo’, and ‘Biodiversity of Intertidal Polychaetes (Annelida:

Polychaeta) on Rocky Shores off the State of São Paulo’.

Identifications were based on morphological characters seen under compound

light microscope and, in some cases, scanning electron microscope (SEM), with the aid

of specialized and updated scientific literature. For some species, comparisons were

made with type-material and specimens from other localities. Illustrations were done

with the aid of drawing tubes and/or digital camera attached to the microscope, in

addition to the SEM images, when available.

Material examined consists of 10299 specimens, belonging to 24 genera and 83

species, of which 40 taxa are new occurrences for the Brazilian coast, and 15 species

are new to science.

1

I-) INTRODUÇÃO

A Classe Polychaeta engloba animais aquáticos, em sua maioria marinhos, e

conta atualmente com cerca de 80 famílas e 9000 espécies, contendo tanto animais

errantes, vágeis, quanto sedentários, tubícolas, com os mais variados hábitos de vida

(Rouse & Pleijel, 2001).

Os poliquetas podem ser encontrados em praticamente todos os ambientes

marinhos, desde a zona entremarés até grandes profundidades, junto a fontes

hidrotermais nos leitos oceânicos. Apesar de também existirem formas planctônicas,

havendo, inclusive, algumas famílias restritas a este domínio, são animais

principalmente bentônicos, figurando entre os organismos mais abundantes e

frequentes no bentos marinho (Amaral & Nonato, 1996).

Tal expressividade também se reflete em sua importância ecológica, uma vez

que os poliquetas exercem importante papel na dinâmica dos ecossistemas marinhos,

atuando na ciclagem de nutrientes (Nichols, 1970; Myers, 1977) e como fonte de

alimento para outros organismos, como, por exemplo, gastrópodes (Kohn, 1959;

Leviten, 1976) e várias espécies de peixes. Neste último caso, os poliquetas chegam a

representar quase 80 % do conteúdo estomacal de algumas espécies (Amaral &

Migotto, 1980; Amaral et al., 1994).

Além disso, muitos poliquetas têm importância direta para o homem, com

algumas espécies sendo importantes bioindicadores de ambientes eutrofizados

(Amaral et al., 1998; Licciano et al., 2007), enquanto outras são utilizadas para

atividades de lazer, servindo de isca para pesca (Olive, 1994; Fidalgo e Costa, 1999).

A classe poliqueta foi, durante muitos anos, dividia em duas grandes ordens,

Sedentaria Lamarck, 1818, e Errantia Audouin & Milne Edwards, 1834, com base

principalmente na estrutura da região anterior e nos hábitos de vida dos animais.

Outras classificações seguindo esquemas hierarquizados em ordens e subordens

foram propostas por diversos autores; muitas destas classificações, no entanto, ainda

que adotando nomes diferentes, praticamente resgatavam em grande parte a divisão

em Errantia e Sedentaria, estando as diferenças no arranjo dos táxons em níveis mais

específicos (ver Fauchald & Rouse, 1997).

Apesar de contar com o aspecto prático, este tipo de classificação é

insatisfatório, pela impossibilidade de se caracterizar de maneira adequada as ordens

(Fauchald, 1977), e por não contar com um embasamento filogenético. Assim, alguns

grupos de Polychaeta, como Archiannelida Hatschek, 1878, eram compostos por

animais que não necessariamente eram considerados próximos entre si, mas que

2

estavam ali alocados por não poderem ser enquadrados claramente em nenhuma das

duas grandes ordens.

Mais recentemente, adotando métodos cladísticos, Rouse & Fauchald (1997)

dividiram os Polychaeta em dois grupos, Palpata e Scolecida. Em Palpata,

encontramos a subdivisão em Canalipalpata e Aciculata, formando agrupamentos

semelhantes a, respectivamente, Sedentaria e Errantia; em Scolecida, foram alocadas

famílias de relações menos conhecidas, em parte resgatando o agrupamento dos

Archiannelida.

Estas propostas, contudo, referem-se a filogenias baseadas em caracteres

morfológicos; vários grupos desta forma tradicionalmente aceitos, contudo, não

puderam ser recuperados em análises baseadas em dados moleculares (Rousset et

al., 2007).

Assim, estudos mais recentes vêm apontando de forma cada vez mais incisiva

para o parafiletismo de Polychaeta com a exclusão de Clitellata, havendo, ainda, fraco

suporte para a definição do próprio Filo Annelida e de muitos grupos de “Polychaeta”

(McHugh, 1997, 2005; Westheide, 1997; Bleidorn et al., 2003; Garraffoni & Amorin,

2003; Worsaae et al., 2005; Rousset et al., 2007).

De acordo com a classificação tradicional proposta por Fauchald (1977), a

família Syllidae enquadra-se na Ordem Phyllodocida Dales, 1962, Subordem

Nereidiformia Benham, 1894.

A primeira descrição conhecida de um silídeo data do século XVIII. Na ocasião,

O.F. Müller (1771), utilizando a então recém criada classificação linneana, descreveu a

espécie Nereis armillaris, hoje alocada no gênero Syllis, subfamília Syllinae. Nessa

primeira fase da história do conhecimento da família, vários animais hoje reconhecidos

como silídeos foram descritos por diversos autores, como, dentre muitos outros,

Audouin & Milne Edwards (1834), e Lamarck (1818), este último tendo proposto o

gênero Syllis, que, mais tarde, viria a dar nome à família. Por essa época, os silídeos

descritos careciam de uma posição taxonômica mais rigorosa, sendo apenas

destacada sua similaridade com Nereis. Foi somente então, numa grande revisão do

Filo Annelida, que Grube (1850) descreveu a família Syllidea Grube, 1850,

reconhecendo a existência de um grupo conciso formado por esses animais, que

começaram a ser descritos havia menos de cem anos.

Naquele trabalho, Grube (1850) propôs também a família Amytidea Grube,

1850, que continha gêneros posteriormente invalidados, por terem sido descritos com

base em formas reprodutivas (estolões) de silídeos. Para que esta relação entre os

silídeos e suas formas reprodutivas fosse reconhecida, foi fundamental o trabalho de

3

Agassiz (1862), que descreveu o ciclo reprodutivo de Autolytus cornutus Agassiz, 1862

(hoje alocado no gênero Proceraea Ehlers, 1864).

Alguns anos após a descrição da família, Langerhans (1879) propôs três tribos

para melhor acomodar os silídeos: Syllideae Grube, 1850, Exogoneae Langerhans,

1879, e Autolyteae Langerhans, 1879. Complementando esta nova divisão, Malaquin

(1893) adicionou a tribo Eusylleae Malaquin, 1893. O trabalho de Malaquin (1893) foi a

primeira grande monografia específica sobre Syllidae, descrevendo espécies novas,

propondo novas classificações e abordando aspectos de sua biologia.

No século XX, Fauvel (1923) lança sua obra “Polychètes Errantes”, da série

“Faune de France”, complementando-a posteriormente com as formas sedentárias

(Fauvel, 1927). Estas duas obras são consideradas marcos na taxonomia de

poliquetas, sendo que chaves de identificação nelas incluídas ainda são úteis para

alguns grupos. Fauvel (1923) e, mais tarde, Rioja (1925) elevaram ao nível de

subfamília os grupos de silídeos até então considerados como tribos, divisão vigente

até hoje. Mais recentemente, destaca-se a obra de San Martín (2003), da série “Fauna

Iberica”, como uma síntese dos conhecimentos sobre a família Syllidae, além de

apresentar todas as espécies do grupo até então conhecidas na Península Ibérica.

Portanto, a partir da segunda metade do século XIX, os Syllidae são

subdivididos em quatro grupos: Autolytinae Langerhans, 1879, caracterizada pela

perda secundária de cirros ventrais, ou fusão dos mesmos aos parapódios, conforme

defendido por San Martín (2003); Eusyllinae Malaquin, 1893, englobando silídeos com

palpos fundidos na base e apêndices (antenas, cirros peristomiais e cirros dorsais)

lisos ou irregularmente articulados; Exogoninae Langerhans, 1879, silídeos com

palpos completamente fundidos, ou com uma pequena bifurcação terminal, e

apêndices inarticulados, geralmente curtos; e Syllinae Grube, 1850, animais com

palpos completamente separados e apêndices articulados (moniliformes).

Essa classificação, contudo, não contou com uma sistematização filogenética

para sua elaboração, tendo sido confeccionada seguindo aspectos práticos (Fauchald,

1977; San Martín, 2003). Assim, as relações dentro da família não são bem

conhecidas e têm sido alvo de estudos filogenéticos recentes (Aguado et al., 2007;

Aguado & San Martín, 2009; San Martín et al., 2009). Como resultado desse esforço

para melhor delinear as relações internas de Syllidae, uma quinta subfamília,

Anoplosyllinae Aguado & San Martín, 2009, foi recentemente proposta, incluindo

animais previamente alocados em Eusyllinae, que é um grupo bastante heterogêneo.

Os Anoplosyllinae caracterizam-se por apresentar antenas, cirros peristomiais e cirros

dorsais anteriores lisos, cirros dorsais posteriores articulados, inclusões hialinas

iridescentes no dorso do prostômio, e faringe inerme (Aguado & San Martín, 2009).

4

Os silídeos são poliquetas errantes, de corpo subcilíndrico, geralmente

apresentando a porção dorsal convexa e a ventral, plana. Em muitas espécies, em

especial alguns membros da subfamília Autolytinae, padrões de coloração de

complexidade bastante variável, por vezes exuberantes, podem estar presentes. Além

da coloração, papilas podem também recobrir o dorso e parapódios, dispostas em

padrões variados, por vezes dificultando a observação do animal, por favorecerem a

aglutinação de detritos.

A região da cabeça, formada pelo prostômio (Fig. 1: pro), é bem definida, com

um par anterior de palpos (Fig. 1: p), geralmente triangulares, com grau de fusão

variável; os Autolytinae apresentam os palpos rebatidos para baixo do prostômio,

frequentemente inconspícuos dorsalmente. Em sua maioria, os silídeos apresentam

prostômio com dois pares de olhos relativamente complexos, lenticulados (Verger-

Bocquet, 1983); em muitas espécies, um par manchas ocelares pode também estar

presente próximo da margem anterior do prostômio. Em geral, os silídeos apresentam

ainda três antenas no prostômio, inseridas em pontos próximos ou separadas, a

central (Fig. 1: ac) geralmente maior do que as laterais (Fig. 1: al).

Imediatamente após o prostômio, circundando a parte posterior do mesmo,

localiza-se o peristômio (Fig. 1: per), também conhecido como segmento tentacular ou

bucal. O peristômio é aqueto e possui 1-2 pares de cirros peristomiais (Fig. 1: cpd,

cirro peristomial dorsal; cpv, cirro peristomial ventral). Em geral mais fino e mais curto

do que os setígeros, o peristômio pode ser inconspícuo dorsalmente; pode, ainda,

recobrir o prostômio por extensão variável, e, em algumas espécies, formar um lóbulo

nucal que recobre a parte posterior do prostômio (Figs. 12A-B; 13A, C; 14A-D; 66A-B,

E). Entre o prostômio e o peristômio localizam-se os órgãos nucais, com função

quimiorreceptora, dispostos como um par de curtas fendas ciliadas em posição dorso-

lateral (Figs. 29E; 41E), ou como densas fileiras de cílios (Figs. 12A-B; 14A-D; 66B, E);

nos Autolytinae e em Amblyosyllis Grube, 1857 (Eusyllinae), os órgãos nucais

apresentam-se como projeções nucais estendendo-se em direção posterior

(épaulettes), de extensão variável (Fig. 4B). Além de nos órgãos nucais, ciliação pode

também estar presente nos palpos e prostômio (Figs. 14A-D; 62B, D), em fileiras

transversais no dorso (Figs. 15B; 84D; 86B) e ventre (Figs. 85A-E; 86C) dos

segmentos, fileiras longitudinais laterais (Fig. 62E), em tufos nos parapódios (Figs.

10E, 84C), ou ainda irregularmente distribuída nas antenas e cirros.

A segmentação dos silídeos é homônoma, com todos os setígeros

apresentando formatos semelhantes, as variações ficando por conta do formato e

comprimento dos cirros dorsais, e distribuição de cerdas e acículas. Os parapódios

são unirremes, os notopódios restritos aos cirros dorsais (Fig. 1: cd), exceto nas

5

formas epítocas; os cirros ventrais (Fig. 1: cv) são geralmente mais curtos do que os

lóbulos parapodiais, mas encontram-se ausentes nos Autolytinae (ou, talvez, fundidos

aos lóbulos parapodiais; San Martín, 2003). Internamente, os parapódios são

sustentados por acículas, de número e morfologia variáveis.

Fig. 1. Esquema da região anterior de Haplosyllis em vista dorsal, mostrando as estruturas mais comuns em Syllidae: ac, antena central; al, antenas laterais; cd, cirro dorsal; cpd, cirro peristomial dorsal; cpv, cirro peristomial ventral; cv, cirro ventral; df, dente faríngeo; f, faringe; p, palpos; per, peristômio; pro, prostômio; prv, proventrículo.

6

Antenas, cirros peristomiais, cirros dorsais e cirros anais, comumente

denominados coletivamente como “apêndices”, apresentam uma variedade de

formatos, desde papiliformes, ovais (Figs. 40A; 41A), passando por subulados, com

bases esféricas e pontas afiladas (Fig. 55A), até alongados filiformes; neste último

caso, podem ser tanto lisos, sem articulação (Figs. 10A-B, D-E; 16A), articulados

apenas em uma porção do apêndice, padrão denominado “pseudoarticulado” (Fig.

21A), ou totalmente articulados, em padrão moniliforme (Figs. 62A-F; 76A-F; 81A). Em

apêndices moniliformes, o número de artículos não necessariamente reflete o tamanho

relativo entre os apêndices, uma vez que o tamanho dos artículos pode variar de

acordo com o apêndice e, no caso dos cirros dorsais, com a região do corpo.

Em Syllidae há tanto cerdas simples quanto compostas, estas últimas

geralmente de articulação heterogonfa. As cerdas simples consistem em uma dorsal

(p. ex., Figs. 2B; 12F; 30E-F; 66D), e outra ventral (p. ex., Figs. 7D; 15F; 32H; 68M),

geralmente presentes ao menos nos setígeros posteriores. As cerdas compostas são

principalmente falcígeras (p. ex., Figs. 2A; 5A-B; 33B, E-F, I; 68A-K), embora várias

espécies apresentem também cerdas denominadas pseudoespinígeras (p. ex., Figs.

32A; 41F; 77E), termo proposto por San Martín (1992), uma vez que suas lâminas são

proporcionalmente mais grossas e menos alongadas e pontiagudas do que as típicas

cerdas espinígeras encontradas em diversas outras famílias de Polychaeta (Dorsey &

Phillips, 1987). Hastes e lâminas podem ser espinuladas, e as lâminas são uni- ou

bidentadas, quase sempre distalmente recurvadas. Em algumas raras exceções,

cerdas podem ser secundariamente simples, pela perda da lâmina (Figs. 45A; 80I-J)

ou fusão desta à haste (Figs. 73B; 74E-H).

Na extremidade posterior, o corpo termina em um pigídio com um par de cirros

anais semelhantes aos cirros dorsais posteriores, ou mais longos do que estes (Figs.

3A; 23L; 30J; 81I). Uma proeminente papila pode estar presente entre o par de cirros

anais (Figs. 24H; 28H).

Internamente, a faringe (Fig. 1: f) estende-se por um número variável de

segmentos a partir da boca, esta localizada no peristômio. A faringe pode ser inerme

ou, mais comumente, armada com um dente (Fig. 1: df), uma fileira completa ou

incompleta de dentículos (trépano), ou ambos.

Associado à porção posterior da faringe localiza-se o proventrículo (Fig. 1: prv),

estrutura muscular que desempenha importante função na tomada de alimento, agindo

com uma bomba de sucção (Fauchald & Jumars, 1979), e é considerada a principal

sinapomorfia da família (Glasby, 1993). Além disso, o proventrículo também

desempenha importante papel endócrino, secretando hormônios relacionados ao

controle dos ciclos reprodutivos (Franke, 1999).

7

Todas estas variações morfológicas são importantes caracteres taxonômicos,

definindo espécies, ou mesmo gêneros e subfamílias. Além disso, também bastante

importante para a classificação principalmente das subfamílias, são os aspectos

reprodutivos empregados pelos animais, capítulo em que os silídeos merecem

destaque dentre os invertebrados.

O fenômeno da reprodução dos silídeos que mais atraiu a atenção dos

pesquisadores desde o seu descobrimento é a epitoquia. Neste processo,

compartilhado com outras famílias de poliquetas, a forma átoca (bentônica, mais

duradoura) dá origem a formas epítocas (planctônicas, de curta existência), cuja

função é o transporte e liberação dos gametas.

O enxameamento, quando os epítocos vão todos simultaneamente para a

coluna d’água, é desencadeado por diversos fatores, tais como o ciclo lunar, duração

dia/noite, temperatura da água, etc. Epítocos machos e fêmeas se reconhecem

frequentemente através de ferormônios, em algumas espécies havendo também

interação através de pulsos de bioluminescência (Fischer & Fischer, 1995), ocorrendo

então a liberação dos gametas.

Em Syllidae, a formação dos epítocos pode se dar através de duas maneiras

(Franke, 1999):

1-) Epigamia: o indivíduo átoco se transforma em epítoco, passando por uma série de

modificações morfológicas e fisiológicas, com um aumento de estruturas sensoriais

(olhos, antenas e cirros) e desenvolvimento de cerdas natatórias notopodiais, com

vários parapódios, principalmente a partir da região mediana do corpo, adquirindo uma

condição birreme. Neste caso, os epítocos liberam os gametas por nefridióporos

modificados, e frequentemente podem reverter à forma átoca e ao hábito bentônico

após o enxameamento, estando aptos a passar pelo processo novamente na estação

reprodutiva seguinte (Daly, 1975; Fischer & Fischer, 1995). Isto é diferente do que

ocorre em outras famílias de poliquetas onde a epitoquia também está presente, como

Nereididae e Eunicidae, cujos epítocos liberam gametas pelo rompimento da parede

do corpo e morrem. A epigamia é comum em Anoplosyllinae, Eusyllinae e Exogoninae.

2-) Esquizogamia: também conhecida como estolonização, a esquizogamia é comum

em Syllinae e Autolytinae. Neste processo, os estolões são formados a partir do

indivíduo átoco, e isto pode se dar de duas maneiras: cissiparidade, com um estolão

sendo formado de cada vez a partir da região posterior do corpo (Fig. 3a), e

gemiparidade, com vários estolões sendo formados simultaneamente, formando

fileiras de estolões unidos, ou brotando lateralmente a partir da extremidade posterior

do corpo do indivíduo átoco (Fig. 85A).

8

O cuidado parental também está presente na família, com espécies

apresentando armazenamento de ovos, através de sacos ovígeros ou presos junto ao

corpo, este último caso sendo particularmente importante em Exogoninae. Neste

grupo, a incubação se dá por dois processos distintos, o que, segundo San Martín

(2005), diferenciaria duas linhagens dentro da subfamília, possivelmente tornando-a

polifilética, uma vez que cada uma ter-se-ia originado a partir de ancestrais distintos.

Em um destes tipos, a incubação é dorsal, por meio de notocerdas capilares

especializadas, enquanto no outro ela é ventral, através de secreções de glândulas

adesivas ventrais; neste último caso, os juvenis permanecem ligados à forma parental,

recebendo nutrientes desta e se desenvolvendo até um estágio com vários setígeros,

quando então são liberados (San Martín, 2005).

Em alguns casos menos comuns, a reprodução em Syllidae pode ainda

envolver viviparidade, hermafroditismo sequencial ou simultâneo, dança nupcial e

transferência direta de espermatozóides através de espermatóforos. Além desses

processos reprodutivos sexuados, pode haver ainda partenogênese e reprodução

assexuada por fragmentação do corpo seguida de regeneração (arquitomia) (Franke,

1999).

Os Syllidae podem ser encontrados em grande abundância e diversidade em

praticamente qualquer ambiente marinho, ainda que sejam ligeiramente mais raros em

grandes profundidades (San Martín, 2003). Assim, há formas epítocas planctônicas e

formas átocas bentônicas presentes nos mais variados habitats, incluindo formas

intersticiais componentes da meiofauna arenosa (Westheide, 1974a; Nogueira et al.,

2004; Riera et al., 2007; di Domenico et al., 2009) e da criptofauna de diversos tipos

de substratos marinhos, como recifes de corais, esponjas, algas e bancos de

moluscos, dentre outros, da zona entremarés ao infra-litoral, e em ambientes de

profundidade, em comunidades associadas a fontes hidrotermais (San Martín, 2004).

Os silídeos apresentam uma ampla gama de estratégias alimentares. Fauchald

& Jumars (1979) postularam que os Syllinae e Autolytinae seriam carnívoros,

enquanto os Eusyllinae teriam uma alimentação onívora, e os Exogoninae seriam

comedores de depósito seletivos e carnívoros oportunistas. Apesar de esta

classificação ter sido seguida por vários autores (Muniz & Pires, 1999; Pagliosa, 2005),

trata-se de uma generalização baseada em alguns poucos casos. Em um estudo mais

aprofundado, Giangrande et al. (2000) encontraram um cenário mais embaralhado,

com espécies de Syllinae, Eusyllinae e Exogoninae comportando-se tanto como

herbívoras quanto como onívoras e detritívoras. Há ainda diversos outros exemplos de

silídeos em relações com outros organismos, como comensais de esponjas e

gorgônias (Martin & Britayev, 1998; Glasby & Watson, 2001; Lattig & Martin, 2009), de

9

briozoários e tunicados (San Martín, 2003; Nygren, 2004) e de ofiuróides (San Martín,

2003). Além disso, o parasitismo também está presente na família, ainda que mais

raro, com representantes ecto-parasitas de hidrozoários (San Martín, 2003),

crustáceos (Martin et al., 2008) e outros poliquetas (Treadwell, 1909).

Syllidae é uma das maiores e mais diversas famílias de Polychaeta, contando

com mais de 700 espécies, distribuídas em cerca de 70 gêneros (Aguado & San

Martín, 2009). Apesar desta diversidade relativamente grande e da extensão da costa

brasileira, até o momento apenas 84 espécies tiveram sua ocorrência verificada no

país (Amaral et al., 2006; Nogueira et al., 2001, 2004; Nygren & Gidholm, 2001;

Nogueira & San Martín, 2002; Nogueira, 2006; Fukuda & Nogueira, 2006; Paiva et al.,

2007; Nogueira & Fukuda, 2008; Nogueira & Yunda-Guarín, 2008; Fukuda et al.,

2009), o que é relativamente pouco quando comparado com outras regiões onde os

silídeos foram extensivamente estudados, como, por exemplo, na Península Ibérica

(San Martín, 2003). A presente Tese de Doutorado é resultado de um esforço para se

ampliar o conhecimento taxonômico da fauna marinha brasileira, que foi o propósito

dos três projetos que forneceram material para este estudo.

321

V-) CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho analisou a fauna de silídeos a partir de material coletado por

3 projetos independentes. Dessa forma, foram obtidos animais desde a zona

entremarés, componentes da meiofauna arenosa ou de fauna associada a costões

rochosos e fital, até representantes de ambientes de profundidade, alcançando os 800

m.

Como era de se esperar, conforme dados encontrados na literatura (p. ex. San

Martín, 2003; 2004), foi encontrada uma maior diversidade e abundância de silídeos na

zona entremarés até ambientes de profundidades relativamente baixas (Tabela 1).

Assim, das 83 espécies analisadas no presente estudo, 55 foram encontradas na zona

entremarés, 46 das quais exclusivamente nesta faixa (Tabela 1).

A Tabela 1 sumariza as espécies abrangidas pela presente Tese, bem como os

projetos e ambientes nos quais foram encontradas, explicitando as espécies novas para

a ciência, e novas ocorrências para a costa brasileira.

Conforme já dito, antes do presente estudo, a família Syllidae contava com a

ocorrência de 84 espécies na costa brasileira. Com os novos registros aqui

apresentados, incluindo novas ocorrências e espécies novas para a ciência, que serão

formalmente descritas em breve, o Brasil passa a contar com 139 espécies de silídeos

registradas. Vale destacar, contudo, que esta deve ser uma pequena parcela do real

número de espécies do grupo na costa brasileira, uma vez que a quase totalidade

desses registros é referente à região sudeste-sul do Brasil, particularmente ao litoral de

São Paulo, e com uma baixa variedade de tipos de ambientes amostrados.

Algumas das identificações apresentadas nesta Tese de Doutorado referem-se a

espécies que, ao serem aqui registradas como novas ocorrências, passam a apresentar

distribuições bastante disjuntas, como, por exemplo, Austrália e Brasil. Em tais casos,

contudo, a identificação através de critérios morfológicos, metodologia aqui adotada, é

insuficiente para se separar estas populações, de forma que estudos moleculares

podem vir a ser úteis para que tais pontos sejam melhor elucidados. Além disso,

distribuições de tal maneira disjuntas podem refletir tão somente a falta de

conhecimento aprofundado sobre a fauna de silídeos em diversas outras partes do

globo.

322

Tabe

la

1.

Esp

écie

s ab

rang

idas

pe

lo

pres

ente

es

tudo

, ex

plic

itand

o as

qu

antid

ades

de

es

péci

mes

en

cont

rado

s em

ca

da

proj

eto

e,

no

caso

do

pr

ojet

o “B

IOTA

/FA

PE

SP

/Ben

tos

Mar

inho

”, ta

mbé

m o

tipo

de

ambi

ente

.

R

EV

IZE

E

BIO

TA

BIO

PO

L Z

ona

Nov

a oc

orrê

ncia

E

spéc

ie n

ova

para

a c

iênc

ia

Núm

ero

tota

l de

indi

vídu

os

Aut

olyt

inae

Myr

iani

da d

enta

lia

14

---

---

infr

alito

ral,

101-

187

m

X

14

Pro

cera

ea o

kada

i --

- 19

co

stão

/fita

l 54

en

trem

arés

X

73

Eus

yllin

ae

A

mbl

yosy

llis

gran

osa

---

---

4 en

trem

arés

X

4

Bre

vici

rros

yllis

mar

iae

73

---

---

infr

alito

ral,

93-2

58 m

X

73

Eus

yllis

ass

imili

s 43

--

- --

- in

fral

itora

l, 10

1-38

0 m

X

43

Eus

yllis

kup

fferi

---

299

cost

ão /f

ital

22

entr

emar

és

X

32

1

Eus

yllis

lam

ellig

era

6 43

co

stão

/fita

l/inf

ra

10

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

147

m

59

Eus

yllis

sp.

1

---

198

cost

ão/fi

tal

43

entr

emar

és

X

24

1

Odo

ntos

yllis

cf.

fulg

uran

s 29

22

2 co

stão

/fita

l/inf

ra

31

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

380

m

282

Odo

ntos

yllis

gui

llerm

oi

---

319

cost

ão/fi

tal

90

entr

emar

és

X

40

9

Odo

ntos

yllis

sp.

1

---

14

cost

ão/fi

tal

15

entr

emar

és

29

Opi

stho

dont

a m

oren

a 37

--

- --

- in

fral

itora

l, 10

1-80

8 m

X

37

Opi

stho

dont

a sp

. 1

36

1 in

fra

---

infr

alito

ral,

20-2

66 m

X

X

31

Par

aehl

ersi

a s

p. 1

19

--

- --

- in

fral

itora

l, 11

0-14

7 m

X

19

Per

kins

yllis

aug

ener

i 10

--

- --

- in

fral

itora

l, 60

-480

m

X

10

Per

kins

yllis

koo

laly

a --

- 10

fit

al/in

fra/

mei

ofau

na a

reno

sa

8 en

trem

arés

/ in

fral

itora

l at

é 16

,6 m

X

18

Per

kins

yllis

sp.

1

7 7

infr

a --

- in

fral

itora

l, 9-

157

m

X

14

Pio

nosy

llis

proc

era

---

181

cost

ão/fi

tal

5 en

trem

arés

18

6

Exo

goni

nae

Bra

nia

arm

inii

---

545

cost

ão/fi

tal

188

entr

emar

és

733

Bra

nia

pusi

lla

---

---

2 en

trem

arés

2

Erin

aceu

sylli

s be

lizen

sis

---

9 co

stão

/fita

l 3

entr

emar

és

X

12

Erin

aceu

sylli

s bi

loba

ta

---

4 fital

--

- en

trem

arés

4

Erin

aceu

sylli

s ce

ntro

amer

ican

a --

- 27

1 co

stão

/fita

l --

- en

trem

arés

X

271

323

R

EV

IZE

E

BIO

TA

BIO

PO

L Z

ona

Nov

a oc

orrê

ncia

E

spéc

ie n

ova

para

a c

iênc

ia

Núm

ero

tota

l de

indi

vídu

os

Erin

aceu

sylli

s pe

rkin

si

12

50

fital

/infr

a/m

eiof

auna

are

nosa

2

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

187

m

X

64

Erin

aceu

sylli

s su

bter

rane

a --

- 44

m

eiof

auna

are

nosa

--

- en

trem

arés

(m

eiof

auna

ar

enos

a)

X

44

Exo

gone

(E

xogo

ne)

afric

ana

---

519

cost

ão/fi

tal

39

entr

emar

és

X

55

8

Exo

gone

(E

xogo

ne)

anom

aloc

haet

a 14

--

- --

- in

fral

itora

l, 10

1-14

7 m

X

14

Exo

gone

(E

xogo

ne)

aren

osa

11

3 in

fra

---

infr

alito

ral,

44,6

-110

m

14

Exo

gone

(E

xogo

ne)

brev

iant

enna

ta

1 11

39

cost

ão/fi

tal/i

nfra

/mei

ofau

na

aren

osa

369

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

110

m

1509

Exo

gone

(E

xogo

ne)

disp

ar

182

19

cost

ão/fi

tal/i

nfra

--

- en

trem

arés

/ in

fral

itora

l at

é 15

7 m

20

1

Exo

gone

(E

xogo

ne)

lour

ei

3 --

- --

- in

fral

itora

l, 10

5-14

6 m

X

3

Exo

gone

(E

xogo

ne)

mar

isae

--

- 8 fital

--

- en

trem

arés

8

Exo

gone

(E

xogo

ne)

mom

pase

nsis

68

--

- --

- in

fral

itora

l, 10

0-14

7 m

X

68

Exo

gone

(E

xogo

ne)

sp. 1

36

7

infr

a --

- in

fral

itora

l, 9,

5-16

8 m

X

43

Exo

gone

(E

xogo

ne)

sp. 2

--

- --

- 45

en

trem

arés

X

45

Exo

gone

(E

xogo

ne)

sp. 3

16

--

- --

- in

fral

itora

l, 93

-210

m

X

16

E

xogo

ne (

Exo

gone

) sp

. 4

328

---

---

infr

alito

ral,

100-

187

m

X

32

8

Exo

gone

(S

yllin

e) n

aidi

noid

es

---

109

cost

ão/fi

tal

8 en

trem

arés

X

117

Exo

gone

(S

yllin

e) s

impl

ex

---

---

2 en

trem

arés

X

2

Par

apio

nosy

llis

long

icirr

ata

---

20

cost

ão/fi

tal

---

entr

emar

és

X

20

Par

exog

one

anse

forb

anse

nsis

--

- 63

co

stão

/fita

l 2

entr

emar

és

X

65

Par

exog

one

carib

ensi

s --

- 4

cost

ão/in

fra

---

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

45,1

m

X

4

Par

exog

one

exm

outh

ensi

s --

- 29

co

stão

/fita

l --

- en

trem

arés

X

29

Par

exog

one

cf. g

ambi

ae

2 --

- --

- in

fral

itora

l, 14

7 m

X

2 P

arex

ogon

e w

olfi

6 --

- --

- in

fral

itora

l, 10

0-33

0 m

X

6

Par

exog

one

sp. 1

--

- 1

cost

ão

1 en

trem

arés

X

2

Pro

spha

eros

yllis

isab

ella

e 36

1

infr

a --

- in

fral

itora

l, 25

,1-8

08 m

37

Pro

spha

eros

yllis

xar

ifae

---

6 co

stão

3

entr

emar

és

X

9

Sal

vato

ria n

eapo

litan

a --

- 13

1 fit

al/in

fra/

mei

ofau

na a

reno

sa

---

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

12,1

m

131

Sal

vato

ria n

itidu

la

---

169

cost

ão/fi

tal

18

entr

emar

és

X

18

7

324

R

EV

IZE

E

BIO

TA

BIO

PO

L Z

ona

Nov

a oc

orrê

ncia

E

spéc

ie n

ova

para

a c

iênc

ia

Núm

ero

tota

l de

indi

vídu

os

Sph

aero

sylli

s an

nula

ta

---

2 in

fra

---

infr

alito

ral,

21-2

5 m

X

2

Sph

aero

sylli

s ca

pens

is

---

3 co

stão

/fita

l 2

entr

emar

és

X

5

Sph

aero

sylli

s de

nsop

apill

ata

---

90

cost

ão/fi

tal

3 en

trem

arés

X

93

Sph

aero

sylli

s m

agni

dent

ata

---

8 co

stão

/fita

l --

- en

trem

arés

X

8

Sph

aero

sylli

s pi

rifer

opsi

s --

- 2 fital

--

- en

trem

arés

X

2

Sph

aero

sylli

s s

p. 1

--

- 7

mei

ofau

na a

reno

sa

---

entr

emar

és (

mei

ofau

na

aren

osa)

X

7

Sph

aero

sylli

s s

p. 2

14

4 --

- --

- in

fral

itora

l, 93

-500

m

X

14

4 S

yllin

ae

Bra

nchi

osyl

lis e

xilis

--

- 10

fit

al

75

entr

emar

és

85

Hap

losy

llis

lobo

i 8

---

---

infr

alito

ral,

163-

380

m

X

8

Hap

losy

llis

sp. 1

--

- 39

co

stão

/fita

l 13

5 en

trem

arés

X

174

Opi

stho

sylli

s br

unne

a --

- 55

co

stão

/fita

l 13

3 en

trem

arés

18

8

Opi

stho

sylli

s vi

ridis

--

- 54

co

stão

18

en

trem

arés

X

72

Par

asph

aero

sylli

s in

dica

--

- --

- 4

entr

emar

és

4 S

yllis

cf.

acic

ulig

ross

a 5

---

---

infr

alito

ral,

102-

480

m

X

5

Syl

lis c

oral

licol

a --

- 40

co

stão

/fita

l 11

6 en

trem

arés

15

6

Syl

lis g

arci

ai

2 --

- --

- in

fral

itora

l, 16

3-16

8 m

2

Syl

lis c

f. ge

rlach

i --

- 25

co

stão

/fita

l 4

entr

emar

és

29

Syl

lis g

land

ulat

a 2

---

---

infr

alito

ral,

147-

168

m

2

Syl

lis g

raci

lis

1 21

co

stão

/fita

l/inf

ra

317

entr

emar

és /

infr

alito

ral

até

147

m

339

Syl

lis h

ylle

berg

i --

- 77

co

stão

/fita

l 25

3 en

trem

arés

33

0

Syl

lis lu

tea

---

7 in

fra

---

infr

alito

ral,

6,7-

7,8

m

7

Syl

lis m

agel

lani

ca

---

105

cost

ão/fi

tal/i

nfra

32

9 en

trem

arés

/ in

fral

itora

l at

é 43

,8 m

X

434

Syl

lis m

arya

e --

- 9

cost

ão

63

entr

emar

és

72

Syl

lis o

rtiz

i 4

---

---

infr

alito

ral,

163-

187

m

X

4

Syl

lis p

rolif

era

---

104

cost

ão/fi

tal

289

entr

emar

és

393

Syl

lis p

seud

oarm

illar

is

---

141

cost

ão/fi

tal

622

entr

emar

és

763

325

R

EV

IZE

E

BIO

TA

BIO

PO

L Z

ona

Nov

a oc

orrê

ncia

E

spéc

ie n

ova

para

a c

iênc

ia

Núm

ero

tota

l de

indi

vídu

os

Syl

lis r

osea

--

- 70

co

stão

21

en

trem

arés

X

91

Syl

lis s

cler

olae

ma

15

---

---

infr

alito

ral,

153-

380

m

X

15

Syl

lis tr

unca

ta

---

1 co

stão

12

en

trem

arés

13

Syl

lis w

esth

eide

i --

- 10

co

stão

3

entr

emar

és

X

13

Syl

lis s

p. 1

--

- 19

9 co

stão

23

en

trem

arés

X

222

Tryp

anos

yllis

aur

antia

cus

---

---

23

entr

emar

és

23

Tryp

anos

yllis

zeb

ra

---

117

cost

ão/fi

tal

66

entr

emar

és

183

326

VI-) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, J. 1978. Ecologia e distribuição dos Polychaeta e Mollusca n a Enseada da

Fortaleza (Ubatuba, Estado de São Paulo) . Tese de Doutorado – Instituto

Oceanográfico, Universidade de São Paulo. 77 p.

AGASSIZ, A. 1862. On alternate generation of Annelids and the embriology of Autolytus

cornutus. Journal of the Boston Society for Natural History, 7: 384-409.

AGUADO, M.T., NYGREN, A. & SIDDALL, M.E. 2007. Phylogeny of Syllidae (Polychaeta)

based on combined molecular analysis of nuclear and mitochondrial genes. Cladistics,

23: 552-564.

AGUADO, M.T. & SAN MARTÍN, G. 2009. Phylogeny of Syllidae (Polychaeta) based on

morphological data. Zoologica Scripta, 38 (4): 379-402.

AGUADO, M.T., SAN MARTÍN, G. & NISHI, E. 2008. Contribution to the knowledge of

Syllidae (Annelida, Phyllodocida) from Japan with descriptions of three new species.

Systematics and Biodiversity, 6 (4): 521-550.

AGUADO, M.T., SAN MARTÍN, G. & NYGREN, A. 2005. A new species of Opisthosyllis

(Polychaeta: Syllidae) from California (U.S.A.). Zootaxa, 1068: 47-58.

AMARAL, A.C.Z. 2006. Metodologia. In: Amaral, A.C.Z., Rizzo, A.E. & Arruda, E.P. (Eds.).

Manual de Identificação dos Invertebrados Marinhos da Região Sudeste-Sul do

Brasil , vol. I. EDUSP, São Paulo. pp. 23-25.

AMARAL, A.C.Z., LANA, P.C. FERNANDES, F.C. & COIMBRA, J.C. 2004. Parte I –

Caracterização do ambiente e da macrofauna bentônica. In: Amaral, A.C.Z. & Rossi-

Wongtschowski, C.L.B. (eds.), Biodiversidade Bentônica da Região Sudeste-Sul do

Brasil – Plataforma Externa e Talude Superior. (Série Documentos REVIZEE-Score

Sul). Instituto Oceanográfico, São Paulo. pp. 11-46.

AMARAL, A.C.Z. & MIGOTTO, A.E. 1980. Importância dos anelídeos poliquetas na

alimentação da macrofauna demersal e epibentônica da região de Ubatuba. Boletim

do Instituto Oceanográfico, São Paulo, 29 (2): 31-35.

AMARAL, A.C.Z., MORGADO, E.H. & SALVADOR, L.B. 1998. Poliquetas bioindicadores de

poluição orgânica em praias paulistas. Revista Brasileira de Biologia, 58 (2): 307-316.

AMARAL, A.C.Z., NALLIN, S.A.H. & STEINER, T.M. 2006. Catálogo das species de

Annelida Polychaeta do Brasil.

http://www.ib.unicamp.br/projbiota/bentos_marinho/prod_cien/texto_poli.pdf. Acesso

em 28.Mar.2010.

327

AMARAL, A.C.Z. & NONATO, E.F. Annelida Polychaeta: características, glossário e

chaves para famílias e gêneros da costa brasileira. Editora da UNICAMP,

Campinas. 124 p.

AMARAL, A.C.Z., NONATO, E.F. & PETTI, M.A.V. 1994. Contribution of the polychaetous

annelids to the diet of some brazilian fishes. In: J.C. Dauvin, Laubier, L. & Reish, D.J.

(eds.), Actes de la 4ème Conférence internationale des Polychètes. Mémoires du

Muséum National d’Histoire Naturelle, 162: 331-337.

ATTOLINI, F.S. 1997. Composição e distribuição dos anelídeos poliquetas na

plataforma continental da região da Baía de Campos, RJ, Brasil . Dissertação de

Mestrado - Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. 122 p.

AUDOUIN J.V. & MILNE EDWARDS, H. 1833. Classification des Annélides et description de

celles qui habitent les côtes de la France. Annales des Sciences Naturelles, 28: 187-

247; 29: 195-269.

AUDOUIN J.V. & MILNE EDWARDS, H. 1834. Recherches pour servir à l´Historie

naturelle du littoral de la France, ou Recueil de m émoires sur l´anatomie, la

physiologie, la classification et les moeurs des an imaux des nos côtes; ouvrage

accompagné de planches faites d´aprés nature. Vol. 2. Annélides Part I . Crochar,

Paris. 290 p.

AUGENER, H. 1918. Polychaeta. Beitrage zur Kenntnis der Meeresfauna Westafrikas, 2 (2):

67-625.

AUGENER, H. 1931. Die bodensässigen Polychäten nebst einer Hirudinee der <<Meteor>>-

Fahrt. Mitteilungen der Zoologisches Staatinstitut und zoologisches Museum,

Hamburg, 44: 279-313.

BENHAM, W.B. 1921. Polychaeta. Australasian Antarctic Expedition 1911–14 under the

leadership of Sir Douglas Mawson, D.Sc. B.E. Scientific Reports, Series C – Zoology

and Botany, 6 (3): 1-128.

BERKELEY, E. & BERKELEY, C. 1938. Notes on polychaeta from the coaste of western

Canada. 2. Syllidae. Annals and Magazine of Natural History, London, series 11, 1: 33-

49.

BLEIDORN, C., VOGT, L. & BARTOLOMAEUS, T. 2003. New insights into polychaete

phylogeny (Annelida) inferred from 18S rDNA sequences. Molecular Phylogenetis and

Evolution, 29: 279-288.

BÖGGEMANN, M. & WESTHEIDE, W. 2004. Interstitial Syllidae (Annelida: Polychaeta) from

Mahé (Seychelles). Journal of Natural History, 38: 403-446.

CAMPOY, A. 1982. Fauna de España. Fauna de Anélidos Poliquetos de la Península

Ibérica. Publicaciones de Biología de la Universidad de Navarra, Série Zoológica, 7

(1). EUNSA (Ediciones de la Universidad de Navarra), Pamplona. 781p.

328

CAPA, M. 2003. Estudio de la criptofauna coralina y de los Anélido s Poliquetos

(Annelida: Polychaeta) de sustratos duros del Parqu e Nacional de Coiba,

Panamá . Tese de Doutorado – Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de

Madrid. 382 p.

CAPA, M., SAN MARTÍN, G. & LÓPEZ, E. 2001. Description of a new species of

Parasphaerosyllis (Polychaeta: Syllidae: Syllinae). Proceedings of the Biological

Society of Washington, 114 (1): 280-284.

ÇINAR, M.E. 2007. A new species of Trypanosyllis (Polychaeta: Syllidae) from the Levantine

coast of Turkey (eastern Mediterranean). Journal of the Marine Biological Association

of the United Kingdom, 87: 451-457.

CLAPARÈDE, E. 1864. Glanures zootomiques parmi les Annélides de Port-Vendres

(Pyrenés Orientales). Mémoires de la Société de Physique et Sciences Naturelles de

Genève, 17 (2), 463-600.

DALY, J.M. 1975. Reversible epitoky in the life history of the polychaete Odontosyllis

polycera (Schmarda, 1861). Journal of the Marine Biological Association of the United

Kingdom, 55: 327-344.

DAY, J.H. 1953. The polychaet fauna of South África. Part 2. Errant species from Cape

Shores and estuaries. Annals of the Natal Museum, 12 (3): 397-441.

DAY, J.H. 1967. A Monograph on the Polychaeta of Southern Africa. P art.1. Errantia.

Trustees of the British Museum (Natural History), Londres. 458 p.

DAY, J.H. 1973. New Polychaeta from Beaufort, with a key to all species recorded from

North Carolina. NOAA Technical Report NMFS Circ . 375. 140 p.

Di DOMENICO, M., LANA, P.C. & GARRAFFONI, A.R.S. 2009. Distribution patterns of

interstitial polychaetes in sandy beaches of southern Brazil. Marine Ecology, 30: 47-62.

DORSEY, J.H. & PHILLIPS, C.A. 1987. A new species of Syllis (Ehlersia) (Polychaeta:

Syllidae) from southern California, and description of the epitoke and atoke variation in

S. (Ehlersia) heterochaeta Moore, 1909. Bulletin of the Biological Society of

Washington, 7: 152-161.

DUJARDIN, F. 1839. Sur une Annèlide (Exogone pusilla) qui porte à la fois des oeufs et des

spermatozoïdes. Annales des Sciences Naturelles, 15: 298-301.

DUARTE, L.F.L. 1980. A endofauna da esponja Zygomicale parishii (Bowerbank)

(Composição, dominância, diversidade e natureza da associação). Dissertação de

Mestrado – Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas. 103 p.

DUARTE, L.F.L. & NALESSO, R.C. 1996. The sponge Zygomycale parishii (Bowerbank) and

its endobiotic fauna. Estuarine, Coastal and Shelf Science, 42: 139-151.

EHLERS, E. 1897. Polychaeten. Hamburger Magalhaensische Sammelreise, 1897: 1-148.

329

EHLERS, E. 1901. Die Polychaeten des magellanischen und chilenischen Strandes. Ein

faunistischer Versuch . Festschrift zur Feies des 150-jährigen Bestehens der

Königlichen Gesellschaft der Wissenschaften zu Göttingen. Wiedmannsche

Buchhandlung, Berlin. 232 p.

ESTAPÉ, S. & SAN MARTÍN, G. 1991. Descripción de los estolones reproductores de

algunas especies de la subfamilia Syllinae (Polychaeta, Syllidae). Miscel·lània

Zoològica, 15: 43-62.

FAN, M. D., ZHIHU, D., JING, Z. & BAOLING, W. 1993. A preliminary study on small syllides

from the Huanghai Sea (Yellow Sea). Journal of Oceanography of Huanghai & Bohai

Seas, 11 (1): 19-36.

FAUCHALD, K. 1977. The Polychaeta Worms. Definitions and keys to the O rders,

Families and Genera. Natural History Museum of Los Angeles County, Science

Series, 28: 1-188.

FAUCHALD, K. & JUMARS, P.A. 1979. The diet of worms: a study of polychaete feeding

guilds. Oceanography and Marine Biology: an Annual Review, 17: 193-284.

FAUCHALD, K. & ROUSE, G. 1997. Polychaete systematics: Past and present. Zoologica

Scripta, 26 (2): 71-138.

FAUVEL, P. 1923. Polychètes Errantes. In: Faune de France, vol. 5. LeChevallier, Paris.

488 p.

FAUVEL, P. 1927. Polychaetes Sédentaires. Addenda aux Errantes, Archiannélides,

Myzostomaires. In: Faune de France, vol. 16. Le Chevallier, Paris. 494 p.

FIDALGO E COSTA, P. 1999. Reproduction and growth in captivity of the polychaete Nereis

diversicolor O.F. Müller, 1776, using two different kinds of sediment: preliminary

assays. Boletin del Instituto Español de Oceanografía, 15 (1-4): 351-355.

FISCHER, A. & FISCHER, U. 1995. On the life-style and life-cycle of the luminescent

polychaete Odontosyllis enopla (Annelida: Polychaeta). Invertebrate Biology, 114: 236-

247.

FRANKE, H.D. 1999. Reproduction of the Syllidae (Annelida: Polychaeta). In: Dorresteijn, A.

& Westheide, W. (eds.), Reproductive strategies and developmental patterns in

annelids. Hydrobiologia, 402: 39-55.

FREIRE, O. 2004. Apresentação do Programa REVIZEE. In: Amaral, A.C.Z. & Rossi-

Wongtschowski, C.L.B. (eds.), Biodiversidade Bentônica da Região Sudeste-Sul do

Brasil – Plataforma Externa e Talude Superior. (Série Documentos REVIZEE-Score

Sul). Instituto Oceanográfico, São Paulo. pp. 5-6.

FUKUDA, M.V. & NOGUEIRA, J.M.M. 2006. A new species of Odontosyllis Claparède, 1863

(Polychaeta: Syllidae: Eusyllinae), and description of Brazilian material of Odontosyllis

cf. fulgurans (Audouin & Milne Edwards, 1834). Zoological Studies, 45(2): 223-233.

330

FUKUDA, M.V., YUNDA-GUARÍN, G. & NOGUEIRA, J.M.M. 2009. The genus

Prosphaerosyllis (Polychaeta: Syllidae: Exogoninae) in Brazil, with description of a new

species. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 89 (7):

1443-1454.

GARRAFFONI, A.R.S. & AMORIN, D.S. 2003. Análise filogenética de Questidae e Clitellata:

o problema da parafilia de “Polychaeta”. Iheringia, Série Zoológica, 93 (1): 97-109.

GARDINER, S.L. 1975. Errant polychaete annelids from North Carolina. Journal of the Elisha

Mitchell Scientific Society, 91 (3): 77-220.

GARDINER, S.L. & WILSON, Jr., W.H. 1979. New records of polychaete annelids from North

Carolina with descriptions of a new species of Sphaerosyllis (Syllidae). Journal of the

Elisha Mitchell Scientific Society, 93 (4): 159-172.

GARWOOD, P. 1991. Reproduction and the classification of the Family Syllidae

(Polychaeta). Ophelia, supplement 5: 81-87.

GIANGRANDE, A., LICCIANO, M. & PAGLIARA, P. 2000. The diversity of diets in Syllidae

(Annelida: Polychaeta). Cahiers de Biologie Marine, 41: 55-65.

GLASBY, C.J. 1993. Family revision and cladistic analysis of the Nereidoidea (Polychaeta:

Phyllodocida). Invertebrate Taxonomy, 7: 1551-1573.

GLASBY, C.J. & WATSON, C. 2001. A new genus and species of Syllidae (Annelida:

Polychaeta) commensal with octocorals. The Beagle, Records of the Museums and Art

Galleries of the Northern Territory, 17: 43-51.

GOMES, M.F. 2006. Variações espaciais e sazonais na composição e estrutura da

comunidade macrobêntica na Plataforma Continental e Talude Superior de Cabo Frio,

Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado – Instituto Oceanográfico,

Universidade de São Paulo. 164 p.

GOODRICH, E.S. 1930. On a new hermaphroditic syllid. Quaterly Journal of Microscopical

Science, 73: 651-666.

GRAVIER, C. 1900. Contribution à l’étude des Annélides Polychètes de la Mer Rouge.

Nouvelles Archives du Muséum d’Histoire Naturelle, Série 4, 2 (2): 137-282.

GRUBE, A.E. 1840. Actinien, Echinodermen und Wurmen des Adriatischen und

Mittelmeers nach eigenen sammlungen beschrieben . J.H. Bon, Königsberg. 92 p.

GRUBE, A.E. 1850. Die Familien der Anneliden. Archiv für Naturgeschichte, 16: 249-364

GRUBE, A.E. 1860. Beschreibung neuer oder wenig bekannter Anneliden. Archiv für

Naturgeschichte, 26: 71-118.

HARTMAN, O. 1959. Catalogue of the polychaetous annelids of the world. Part I. Occasional

Papers of the Allan Hancock Foundation, 23: 1-353.

331

HARTMAN, O. 1965. Deep-water benthic polychaetous annelids off New England to

Bermuda and other North Atlantic areas. Occasional Papers of the Allan Hancock

Foundation, 28: 1-378.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1956. Polychaeten-Studien I. Zoologischer Anzeiger, 157

(5/6): 87-91.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1959. Zur Okologie der polychaeten des mangrove-estero-

gebiets von El Salvador. Beitrage zur Neotropical Fauna 1: 70-183.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1960. Polychaeten aus dem Rotem Meer. Kieler

Meeresforschungen, 16: 69-125.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1965. Zur Kenntnis der Eulitoralen Polychaetenfauna von

Hawaii, Palmira und Samoa. Abhandlungen und Verhandlungen des

Naturwissensschaflichen Vereins in Hamburg, 9: 81-161.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1971. Annelida, Borstenwürmer, Polychaeta . Vol. 58. In:

Dahl, F. (ed.), Die Terwelt Deustschlands. Gustav Fischer Verlag, Jena. 594 p.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1974. Zur Kenntnis des Sublitorals der Afrikanischen

Zwischen Angola und Kap de Guten Hoffnung und der Afrikanischen Ostküste von

Südafrika und Mocambique unter Besonder Berücksichtigung der Polychaeten und

Ostracoden. Teil II Die Polycheten des Untersuchungsgebietes. Mitteilungen aus dem

Hamburgischen Zoologischen Museum und Institut, 69: 95-228.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1979. Die Polychaeten der tropischen Nordwestküste

Australiens (zwischen Derby im Norden und Port Hedland im Süden). In: Hartmann-

Schröder, G. & Hartmann, G. Zur Kenntnis des Eulitorals der australischen Küsten

unter besonderer Berücksichtigung der Polychaeten und Ostracoden. Teil 2.

Mitteilungen aus dem Hamburgischen Zoologischen Museum und Institut, 76: 75-218.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1980. Die Polychaeten der tropischen Nordwestküste

Australiens (zwischen Port Samson im Norden und Exmouth im Süden). In: Hartmann-

Schröder, G. & Hartmann, G. Zur Kenntnis des Eulitorals der australischen Küsten

unter besonderer Berücksichtigung der Polychaeten und Ostracoden. Teil 4.

Mitteilungen aus dem Hamburgischen Zoologischen Museum und Institut, 77:41-110

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1985. Die Polychaeten der Antiborealen Südküste Australiens

(zwischen Port Lincoln im Westen und Port Augusta im Osten). In: Hartmann-Schröder,

G. & Hartmann, G. Zur Kenntnis des Eulitorals der australischen Küsten unter

besonderer Berücksichtigung der Polychaeten und Ostracoden. Teil 11. Mitteilungen

aus dem Hamburgischen Zoologischen Museum und Institut, 82:61-99.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1990. Die Polychaeten der subtropisch-tropischen und

tropischen Ostküste Australiens zwischen Lake Macquarie (New South Wales) im

Süden und Gladstone (Queensland) im Norden. In: Hartmann-Schröder, G. &

332

Hartmann, G. Zur Kenntnis des Eulitorals der australischen Küsten unter besonderer

Berücksichtigung der Polychaeten und Ostracoden. Teil 15. Mitteilungen aus dem

Hamburgischen Zoologischen Museum und Institut, 87: 41-87.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1991. Die Polychaeten der subtropisch-tropischen bis

tropischen Ostküste Australiens zwischen Maclean (New South Wales) und Gladstone

(Queensland) sowie von Heron Island (Grosses Barriere-Riff). In: Hartmann-Schröder,

G. & Hartmann, G. Zur Kenntnis des Eulitorals der australischen Küsten unter

besonderer Berücksichtigung der Polychaeten und Ostracoden. Teil 16. Mitteilungen

aus dem Hamburgischen Zoologischen Museum und Institut, 88:17-71.

HARTMANN-SCHRÖDER, G. 1996. Annelida, Borstenwürmer, Polychaeta . 2,

neubearbeitete Auflage. Die Tierwelt Deutschlands und der angrenzenden Meeresteile,

58. Gustav Fischer, Jena. 648 p.

HASWELL, W.A. 1920. Australian Syllidae, Eusyllidae and Autolytidae. Proceedings of the

Linnean Society of New South Wales, 45: 90-112.

IMAJIMA, M. 1966a. The Syllidae (Polychaetous Annelids) from Japan (II) Autolytinae.

Publications of the Seto Marine Biological Laboratory, 14: 27-83.

IMAJIMA, M. 1966b. The Syllidae (Polychaetous Annelids) from Japan (I). Exogoninae.

Publications of the Seto Marine Biological Laboratory, 13: 385-404.

IMAJIMA, M. 1966c. The Syllidae (Polychaetous Annelids) from Japan (IV). Syllinae (1).

Publications of the Seto Marine Biological Laboratory, 14 (3): 219-252.

IMAJIMA, M. 1966d. The Syllidae (Polychaetous Annelids) from Japan (IV). Syllinae (2).

Publications of the Seto Marine Biological Laboratory, 14 (4): 253-294.

IMAJIMA, M. & HARTMAN, O. 1964. The polychaetous annelids of Japan. Occasional

Papers of the Allan Hancock Foundation, 26: 1-452.

International Commission on Zoological Nomenclature. 1999. International Code of

Zoological Nomenclature. The International Trust for Zoological Nomenclature, London.

JIMÉNEZ, M., SAN MARTÍN, G. & LÓPEZ, E. 1994. Redescriptions of Pionosyllis

neapolitana Goodrich, 1930 and Pionosyllis nutrix Monro, 1936, referred to the genus

Grubeosyllis Verrill, 1900 (Polychaeta, Syllidae, Exogoninae). Polychaete Research,

16: 52-55.

JIMÉNEZ, M., SAN MARTÍN, G. & LÓPEZ, E. 1995. Pionosyllis maxima Monro, 1930, P.

anops Hartman, 1953, and P. epipharynx Hartman, 1953, redescribed as Eusyllis

maxima (Monro, 1930), a new combination (Polychaeta: Syllidae: Eusyllinae).

Proceedings of the Biological Society of Washington, 108 (3): 496-501.

JOHNSON, H.P. 1902. Collateral budding in annelids of the genus Trypanosyllis. The

American Naturalist, 36 (424): 295-315.

KOHN, A.J. 1959. The ecology of Conus in Hawaii. Ecological Mongraphs, 29: 47-90.

333

KROHN, A. 1852. Ueber die Erscheiungen bei der Fortpflanzung von Syllis prolifera und

Autolytus prolifer. Archiv für Naturgeschichte, 18 (1): 66-76.

KUDENOV, J.D. & HARRIS, L.H. 1995. Family Syllidae Grube, 1850. In: Blake, J., Hilbig, B.

& Scott, P.H. (eds.), Taxonomic atlas of the benthic fauna of the Santa M aria Basin

and western Santa Barbara Channel , vol. 5. Santa Barbara Museum of Natural

History, Santa Barbara. pp. 1-97.

KUPER, M. & WESTHEIDE, W. 1998. External gestation in exogonine syllids (Annelida:

Polychaeta): dorsal egg attachment by means of epitoke chaetae. Invertebrate Biology,

117 (4): 299-306.

LAMARCK, J.B.P.A. 1818. Histoire Naturelle des animaux sans vertèbres, pres éntant

les caractères généraux et particuliers de ces anim aux, leur distribution, leurs

classes, leurs familles, leurs genres, et la citati on synonymique des principales

espèces qui s’y rapportent; precedes d’une Introduc tion offrant la determination

des caractères essentiels de l’Animal, sa distincti on du vegetal et des autres

corps naturelles, enfin l’Exposition des Principes fondamentaux de la Zoologie ,

vol. 5. Deterville, Paris. 612 p.

LANA, P.C. 1981. Padrões de distribuição e diversidade específica de anelídeos

poliquetos na região de Ubatuba, estado de São Paul o. Dissertação de Mestrado -

Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. 111 p.

LANA, P.C. 1984. Anelídeos poliquetas errantes do litoral do estado do Paraná. Tese

de Doutorado - Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. 275 p.

LANERA, P., SORDINO, P. & SAN MARTÍN, G. 1994. Exogone (Parexogone) gambiae, a

new species of Exogoninae (Polychaeta, Syllidae) from the Mediterranean Sea. Italian

Journal of Zoology, 61 (3): 235-240.

LANGERHANS, P. 1879. Die Würmfauna von Madeira. Zeitschrift für Wissenschaftliche

Zoologie, 33: 513-592.

LANGERHANS, P. 1881. Ueber einige canarische anneliden. Nova Acta (physico-medica)

Academiae Caesareae Leopoldino-carolinae, Naturae curiosorum 42 (3): 95-124.

LATTIG, P. & MARTIN, D. 2009. A taxonomic revision of the genus Haplosyllis Langerhans,

1887 (Polychaeta: Syllidae: Syllinae). Zootaxa, 2220: 1-40.

LATTIG, P., SAN MARTÍN, G. & MARTIN, D. 2007. Taxonomic and morphometric analyses

of the Haplosyllis spongicola complex (Polychaeta: Syllidae: Syllinae) from Spanish

seas, with re-description of the type species and descirptions of two new species.

Scientia Marina, 71 (3): 551-570.

LEVITEN, P.J. 1976. The foraging strategy of vermivorous conid gastropods. Ecology

Monographs, 46: 157-178.

334

LICCIANO, M., STABILI, L., GIANGRANDE, A. & CAVALLO, R.A. 2007. Bacterial

accumulation by Branchiomma luctuosum (Annelida: Polychaeta): a tool for

biomonitoring marine systems and restoring polluted waters. Marine Environmental

Research, 63: 291-302.

LICHER, F. 1999. Revision der Gattung Typosyllis Langerhans, 1879 (Polychaeta: Syllidae).

Morphologie, Taxonomie und Phylogenie. Abhandlungen der Senckenbergischen

Naturforschenden Gesellschaft, 551: 1-336.

LICHER, F. & KUPER, 1998. Typosyllis tyrrhena (Polychaeta, Syllidae, Syllinae), a new

species from the island Elba, Tyrrhenian Sea. Italian Journal of Zoology, 65 (2): 227-

233.

LÓPEZ, E. 1995. Anélidos poliquetos de sustratos duros de las Islas Chafarinas . Tese

de Doutorado – Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid. 672 p.

LÓPEZ, E. & SAN MARTÍN, G. 1994. Syllidae (Polychaeta) recolectados en las Islas de

Cabo Verde por la I Expedición Ibérica. Revista de Biología Tropical, 42: 129-139.

MACHADO, M.C.S. 1986. Sistema planctônico da região do emissário submarin o de

esgotos de Ipanema – Rio de Janeiro – RJ – Populaçõ es Zooplanctônicas:

Annelida Polychaeta. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio de

Janeiro. 256 p.

MALAQUIN, A. 1893. Recherches sur les syllidiens. Morphologie, Anatomie, Reproduction,

Développement. Mémoires de la Société des Sciences, de l´Agriculture et des Arts de

Lille, 4ème série, 18: 1-477.

MARTIN, D. & BRITAYEV, T.A. 1998. Symbiotic polychaetes : review of known species.

Oceanography and Marine Biology: an Annual Review, 36 : 217-340.

MARTIN, D., BRITAYEV, T.A., SAN MARTÍN, G. & GIL, J. 2003. Inter-population variability

and character description in the sponge-associated Haplosyllis spongicola complex

(Polychaeta: Syllidae). Hydrobiologia, 496 : 145-162.

MARTIN, D., MARIN, I. & BRITAYEV, T.A. 2008. Features of the first known association

between Syllidae (Annelida, Polychaeta) and crustaceans. Organisms, Diversity &

Evolution, 8 : 279-281.

MARTÍNEZ, J., ADARRAGA, I. & SAN MARTÍN, G. 2002. Exogone (Exogone) mompasensis

(Exogoninae: Syllidae: Polychaeta), a new species of the Iberian Peninsula.

Proceedings of the Biological Society of Washington, 115 (3): 676-680.

MASTRODONATO, M., SCISCIOLI, M., LEPORE, E., GHERARDI, M., GIANGRANDE, A.,

MERCATI, D., DALLAI, R. & LUPETTI, P. 2003. External gestation of Exogone naidina

Örsted, 1845 (Polychaeta: Syllidae): ventral attachment of egg and embryos. Tissue &

Cell, 35: 297-305.

335

McHUGH, D. 1997. Molecular evidence that echiurans and pogonophorans are derived

annelids. Proceedings of the National Academy of the Sciences of the United States of

America, 94: 8006-8009.

McHUGH, D. 2005. Molecular systematics of polychaetes (Annelida). Hydrobiologia,

535/536: 309-318.

MILNE EDWARDS, M. 1845. Observations sur le développement des annélides. Annales

des Sciences Naturelles, Paris, 3: 145-182.

MONRO, C.C.A. 1937. Polychaeta. The John Murray Expedition 1933-34. British Museum

(Natural History) Scientific Reports, 4 (8): 32-321.

MORGADO, E.H. 1980. A endofauna de Shizoporella unicornis (Johnston, 1847)

(Bryozoa), no Litoral Norte do Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado –

Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas. 126 p.

MORGADO, E. H. & AMARAL, A.C.Z. 1985. Anelídeos poliquetos associados ao briozoário

Schizoporella unicornis (Johnston). V. Syllidae. Revista Brasileira de Zoologia, 3 (4):

219-227.

MÜLLER, O.F. 1771. Von Würmern dês süssen und salzigen wassers. H. Mumme &

Faber. Hof-Buchdrucke, Nicolaus Möller, Copenhague. 200p.

MUNIZ, P. & PIRES, A.M.S. 1999. Trophic structure of polychaetes in the São Sebastião

Channel (Southeastern Brazil). Marine Biology, 134: 517-528.

MUSCO, L. & GIANGRANDE, A. 2005. A new sponge-associated species, Syllis mayeri n.

sp. (Polychaeta: Syllidae), with a discussion on the status of S. armillaris (Müller,

1776). Scientia Marina, 69 (4): 467-474.

MYERS, A.C. 1977. Sediment processing in a marine subtidal sandy bottom community. II.

Biological consequences. Journal of Marine Research, 35: 633-647.

NICHOLS, F.H. 1970. Benthic polychaete assemblages and their relationship to the

sedimentation in Port Madison. Marine Biology, 6: 48-57.

NOGUEIRA, J.M.M. 2000. Anelídeos poliquetas associados ao coral Mussismilia

hispida (Verrill, 1868) em ilhas do litoral do Estado de São Paulo. Phyllodocida,

Amphinomida, Eunicida, Spionida, Terebellida, Sabel lida. Tese de Doutorado –

Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. 265 p.

NOGUEIRA, J.M.M. 2006. Família Syllidae. In: Amaral, A.C.Z., Rizzo, A.E. & Arruda, E.P.

(eds.), Manual de Identificação dos Invertebrados Marinhos da Região Sudeste-

Sul do Brasil , volume 1 . Edusp, São Paulo. pp. 134-164.

NOGUEIRA, J.M.M. & FUKUDA, M.V. 2008. A new species of Trypanosyllis Claparède,

1864 (Polychaeta: Syllidae) from Brazil, with a redescription of Brazilian material of

Trypanosyllis zebra. Journal of the Marine Biological Association of the United

Kingdom, 88 (5): 913-924.

336

NOGUEIRA, J.M.M. & SAN MARTÍN, G. 2002. Species of Syllis Savigny in Lamarck, 1818

(Polychaeta: Syllidae) living in corals in the state of São Paulo, southeastern Brazil.

Beaufortia, 52 (7): 57-93.

NOGUEIRA, J.M.M., SAN MARTÍN, G. & AMARAL, A.C.Z. 2001. Description of five new

species of Exogoninae (Polychaeta, Syllidae) associated with a stony coral on islands

off the coast of São Paulo State, Brazil. Journal of Natural History, 35 (12): 1773-1794

NOGUEIRA, J.M.M., SAN MARTÍN, G. & FUKUDA, M.V. 2004. On some exogonines

(Polychaeta, Syllidae) from the northern coast of the State of São Paulo, southeastern

Brazil – Results of BIOTA/FAPESP/Bentos Marinho Project. Meiofauna Marina 13: 45-

78.

NOGUEIRA, J.M.M. & YUNDA-GUARÍN, G. 2008. A new species of Syllis (Polychaeta:

Syllidae: Syllinae) from off Fortaleza, north-eastern Brazil. Journal of the Marine

Biological Association of the United Kingdom, 88 (7): 1391-1399.

NUÑEZ, J. 1990. Anelidos Poliquetos de Canarias: Estudio Sistematic o de los Ordenes

Phyllodocida, Amphinomida y Eunicida. Tese de Doutorado – Departamento de

Biologia Animal (Zoologia), Universidade de La Laguna. 620 p.

NUÑEZ, J., SAN MARTÍN, G. & BRITO, M.C. 1992. Exogoninae (Polychaeta, Syllidae) from

the Canary Islands. Scientia Marina, 56 (1): 43-52.

NYGREN, A. 2004. Revision of Autolytinae (Syllidae: Polychaeta). Zootaxa 680: 1-314.

NYGREN, A. & GIDHOLM, L. 2001. Three new species of Proceraea (Polychaeta: Syllidae:

Autolytinae) from Brazil and the United States, with a synopsis of all Proceraea-like

taxa. Ophelia, 54 (3): 177-191.

OLANO, M.L., LÓPEZ, E. & SAN MARTÍN, G. 1998. Dos especies nuevas de Sílidos

(Polychaeta, Syllidae, Exogoninae) para el litoral ibérico: Sphaerosyllis belizensis

Russell, 1989 y Exogone (Parexogone) cognettii Castelli, Badalamenti et Lardicci,

1987. Boletín de la Real Sociedad Española de Historia Natural (Sección Biológica), 94

(1-2): 83-88.

OLIVE, P.J.W. 1994. Polychaete as a world resource: a review of pattern of exploitation as

sea angling baits and the potential for aquaculture based production. In: J.C. Dauvin,

Laubier, L. & Reish, D.J. (eds.), Actes de la 4ème Conférence internationale des

Polychètes. Mémoires du Muséum National d’Histoire Naturelle, 162: 603-610.

PAGLIOSA, P.R. 2005. Another diet of worms: the applicability of polychaete feeding guilds

as a useful conceptual framework and biological variable. Marine Ecology, 26: 246-

254.

PAIVA, P.C. 2006. Filo Annelida. Classe Polychaeta. In: Lavrado, H.P. & Ignacio, B.L. (eds.),

Biodiversidade bentônica da região central da Zona Econômica Exclusiva Brasileira.

Museu Nacional (Série Livros no. 18), Rio de Janeiro. pp. 261-298.

337

PAIVA, P.C., YOUNG, P.S. & ECHEVERRÍA, C.A. 2007. The Rocas Atoll, Brazil: a

preliminary survey of the crustacea and polychaete fauna. Arquivos do Museu

Nacional, Rio de Janeiro, 65: 241-250.

PAOLA, A., SAN MARTÍN, G. & MARTIN, D. 2006. A new species of Haplosyllis

Langerhans, 1879 (Annelida: Polychaeta: Syllidae: Syllinae) from Argentina.

Proceedings of the Biological Society of Washington, 119 (3): 346-354.

PASCUAL, M., NUÑEZ, J. & SAN MARTÍN, G. 1996. Exogone (Polychaeta: Syllidae:

Exogoninae) endobiontics of sponges from the Cannary and Madeira islands, with

descriptions of two new species. Ophelia, 45: 67-80.

PERKINS, T. 1981. Syllidae (Polychaeta), principally from Florida, with descriptions of a new

genus and twenty-one new species. Proceedings of the Biological Society of

Washington, 93 (4): 1080-1172.

PETTIBONE, M.H. 1963. Marine polychaete worms of the New England region. 1.

Aphroditidae through Trochochaetidae. Bulletim of the United States National Museum,

227 (1): 1-356.

PLEIJEL, F. 2001. Syllidae Grube, 1850. In: Rouse, G. & Pleijel, F. (eds), Polychaetes .

Oxford University Press, Oxford. pp. 102-105.

RIERA, R., NÚNEZ, J. & BRITO, M.C. 2007. A new species of the interstitial genus

Neopetitia (Polychaeta, Syllidae, Eusyllinae) from Tenerife, with modified acicular

chaetae in males. Helgoland Marine Research, 61: 221-223.

RIOJA, E. 1925. Anélidos Poliquetos de San Vicente de la Barquera (Cantábrico). Trabajos

del Museo Nacional de Ciencias Naturales. Serie Zoológica, 53: 5-62.

RIOJA, E. 1941. Estudios anelidológicos. III. Datos para el conocimiento de la fauna de

poliquetos de las costas del Pacifico de Mexico. Anales del Instituto de Biología de la

Universidad Nacional de México, 12 (2): 669-746.

RISER, N.W. 1991. An evaluation of taxonomic characters in the genus Sphaerosyllis

(Polychaeta: Syllidae). Ophelia, supplement 5: 209-217.

ROUSE, G. & FAUCHALD, K. 1997. Cladistics and polychaetes. Zoologica Scripta, 26: 139-

204.

ROUSE, G. & PLEIJEL, F. 2001. Introduction. In: Rouse, G. & Pleijel, F. (eds), Polychaetes .

Oxford University Press, Oxford. pp. 1-7.

ROUSSET, V., PLEIJEL, F., ROUSE, G.W., ERSÉUS, C. & SIDDALL, M.E. 2007. A

molecular phylogeny of annelids. Cladistics, 23: 41-63.

RUÍZ-RAMIREZ, J. & SALAZAR-VALLEJO, S.I. 2001. Exogoninae (Polychaeta, Syllidae) del

Caribe mexicano con una clave para las especies del Gran Caribe. Revista de Biologia

Tropical, 49 (1): 117-140

338

RULLIER, F. & AMOUREUX, L. 1979. Annélides Polychètes. Annales de l’Institute

Oceanographique, 55: 145-206.

RUSSELL, D.E. 1989. Three new species of Sphaerosyllis (Polychaeta, Syllidae) from

mangrove habitats in Belize. Zoologica Scripta, 18 (3): 375-380.

RUSSELL, D.E. 1991. Exogoninae (Polychaeta: Syllidae) from the Belizean barrier reef with

a key to species of Sphaerosyllis. Journal of Natural History, 25: 49-74.

SAN MARTÍN, G. 1984a. Estudio biogeográfico, faunístico y sistemático de los

Poliquetos de la família Sílidos (Syllidae: Polycha eta) en Baleares. Publicaciones

de la Universidad Complutense de Madrid, 187, Madri. 581p.

SAN MARTÍN, G. 1984b. Descripción de una nueva espécie y revisión del género

Sphaerosyllis (Polychaeta: Syllidae). Cahiers de Biologie Marine, 25: 375-391.

SAN MARTÍN, G. 1990. Eusyllinae (Syllidae, Polychaeta) from Cuba and Gulf of Mexico.

Bulletin of Marine Science, 46 (3): 590-619.

SAN MARTÍN, G. 1991. Grubeosyllis and Exogone (Exogoninae, Syllidae, Polychaeta) from

Cuba, the Gulf of Mexico, Florida and Puerto Rico, with a revision of Exogone. Bulletin

of Marine Science, 49 (3): 715-740.

SAN MARTÍN, G. 1992. Syllis Savigny in Lamarck, 1818 (Polychaeta: Syllidae: Syllinae)

from Cuba, the Gulf of Mexico, Florida and North Carolina, with a revision of several

species described by Verrill. Bulletin of Marine Science, 51 (2): 167-196.

SAN MARTÍN, G. 2003. Annelida Polychaeta II: Syllidae. In: Ramos, M.A. et al. (eds.),

Fauna Ibérica, vol. 21. Museo Nacional de Ciências Naturales, CSIC, Madri. 544 p.

SAN MARTÍN, G. 2004. Deep sea Syllidae from the Pacific Ocean, collected during cruises

with the RV Sonne (Annelida, Polychaeta, Syllidae). Senckenbergiana Biologica, 84

(1/2): 13-25.

SAN MARTÍN, G. 2005. Exogoninae (Polychaeta, Syllidae) from Australia with the

description of a new genus and twenty-two new species. Records of the Australian

Museum, 57: 39-152.

SAN MARTÍN, G., AGUADO, M.T. & MURRAY, A. 2007. A new genus and species of

Syllidae (Annelida: Polychaeta) from Australia with unusual morphological characters

and uncertain systematic position. Proceedings of the Biological Society of

Washington, 120 (1): 39-48.

SAN MARTÍN, G. & ESTAPÉ, S. (1993) Redescription of Pionosyllis procera (Polychaeta:

Syllidae) with comments on its reproduction and systematic position. Revista de

Biología Tropical, 41(2): 227-231.

339

SAN MARTÍN, G. & HUTCHINGS, P. 2006. Eusyllinae (Polychaeta: Syllidae) from Australia

with the description of a new genus and fifteen new species. Records of the Australian

Museum, 58: 257-370.

SAN MARTÍN, G., HUTCHINGS, P. & AGUADO, M.T. 2008a. Syllinae (Polychaeta: Syllidae)

from Australia. Part 1. Genera Branchiosyllis, Eurysyllis, Karroonsyllis,

Parasphaerosyllis, Plakosyllis, Rhopalosyllis, Tetrapalpia n.gen., and Xenosyllis.

Records of the Australiam Museum, 60: 119-160.

SAN MARTÍN, G., HUTCHINGS, P. & AGUADO, M.T. 2008b. Syllinae (Polychaeta, Syllidae)

from Australia. Part 2. Genera Inermosyllis, Megasyllis n. gen., Opisthosyllis, and

Trypanosyllis. Zootaxa, 1840: 1-53.

SAN MARTÍN, G. & LÓPEZ, E. 2003. A new genus of Syllidae (Polychaeta) from Western

Australia. Hydrobiologia, 496: p. 191-197.

SAN MARTÍN, G., LÓPEZ, E. & AGUADO, M.T. 2009. Revision of the genus Pionosyllis

(Polychaeta: Syllidae: Eusyllinae), with a cladistic analysis, and the description of five

new genera and two new species. Journal of the Marine Biological Association of the

United Kingdom, 89 (7): 1455-1498.

SAN MARTÍN, G. & PARAPAR, J. 1997. “Errant” polychaetes of the Livingston Island shelf

(South Shetlands, Antarctica), with the description of a new species. Polar Biology, 17:

285-295.

SOVIERZOSKI, H.H. 1991. Estrutura temporal da comunidade macrobentônica da foz

do Rio Maciel, Baía de Paranaguá, Paraná. Dissertação de Mestrado - Universidade

Federal do Paraná. 89 p.

SOVIERZOSKI, H.H. 1999. Anelídeos poliquetas do litoral de Alagoas, Brasil. Tese de

Doutorado – Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. 208 p.

TEMPERINI, M.T. 1981. Sistemática e distribuição dos poliquetos errantes da

plataforma continental brasileira entre as latitude s 23º05´S e 30º00S. Dissertação

de Mestrado - Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. 89 p.

TREADWELL, A.L. 1909. Haplosyllis cephalata as an ectoparasite. Bulletin of the American

Museum of Natural History, 26: 359-360.

TREADWELL, A.L. 1931. Three new species of polychaetous annelids from Chesapeake

Bay. Proceedings of the United States National Museum, 79 (1): 1-5.

UEBELACKER, J. M. 1984. Family Syllidae Grube, 1850. In: Uebelacker, J.M. & Johnson,

P.G. (eds.), Taxonomic Guide to the Polychaetes of the Northern Gulf of Mexico.

Volume IV. Barry A. Vittor & Associates, Metairie. pp. 30-1 – 30-151.

VERGER-BOCQUET, M. 1983. Les organs photorécepteurs des Syllidiens (Annélides

Polychètes). L’Année Biologique, 22 (2): 169-185.

340

VERRILL, A. E. 1900. Additions to the Turbellaria, Nemertina and Annelida of the Bermudas

with revisions of some New England genera and species. Transactions of the

Connecticut Academy of Arts and Sciences, 10: 595-671.

WEBSTER, H.E. 1879. Annelida Chaetopoda of the Virginian coast. Transactions of the

Albany Institut, 9: 201-272.

WEBSTER, H.E. & BENEDICT, J.E. 1884. The Annelida Chaetopoda from Provicentown and

Wellfleet, Mass. Reports of the United States Commissioner of Fish and Fisheries for

1881: 699-747.

WESTHEIDE, W. 1974a. Interstitial polychaetes from Brazilian sandy beaches. Mikrofauna

Meersbodens, 31: 3-16.

WESTHEIDE, W. 1974b. Interstitielle Fauna von Galapagos. XI. Pisionidae, Hesionidae,

Pilargidae, Syllidae (Polychaeta). Mikrofauna Meersbodens, 44: 195-338.

WESTHEIDE, W. 1997. The direction of evolution within Polychaeta. Journal of Natural

History, 31: 1-15.

WORSAAE, K., NYGREN, A., ROUSE, G.W., GIRIBET, G., PERSSON, J., SUNDBERG, P.

& PLEIJEL, F. – 2005. Phylogenetic position of Nerillidae and Aberranta (Polychaeta,

Annelida), analyzed by direct optimization of combined molecular and morphological

data. Zoologica Scripta, 34: 313-328.

ZOTTOLI, R. & LONG, C.D. 2000. Exogone breviantennata Hartmann-Schröder, 1959

(characters emended) (Annelida: Polychaeta: Syllidae), a new record for Bahamas with

a key to selected Exogone species. Proceedings of the Biological Society of

Washington, 113 (2): 500-513.