controle de qualidade e figuras de mÉrito dos … · exemplos de processos fora de controle...
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CONTROLE DE QUALIDADE E FIGURAS DE MÉRITO DOS ENSAIOS
EM ANÁLISE QUÍMICA.
Msc. e Bch. em Química
Darilena Monteiro Porfírio
Belém 27/04/2010
• Contexto histórico do Controle de Qualidade
• Características da qualidade
• Técnicas estatísticas
• Processo, diagrama causa e efeito
• Causas Comuns e Especiais de desvios
• Cartas Controle
• Processo Interativo de Melhoria
• O que Controlar no Laboratório de Ensaio Químico?
O que é qualidade?American Society for Quality (ASQ) define qualidade com um termo subjetivo no qual
cada pessoa tem a sua própria definição. No sentido técnico por ter dois significados:
1) características de um produto/serviço que
possuem habilidade em satisfazer necessidades
diretas ou implícitas
2) Um produto/serviço livre
de defeitos
Qualidade definida por especialistas
Definições baseados nos consumidores
• Deming: qualidade consiste na capacidade de satisfazer
vontades/desejos
(The Meaning of Quality, 1968)
• Juran: qualidade é adequação ao uso
(Juran's Quality Control Handbook, 1988)
Características da qualidade
• Físicas: comprimento, largura, voltagem, concentração
• Sensoriais: gosto, aparência, cor
• Orientação temporal: confiabilidade, durabilidade, praticidade
– Dois produtos nunca são idênticos nas características da
qualidade
Diferenças resultam em variabilidade
Definições pelo ponto de vista da Engenharia de Qualidade
• Qualidade é inversamente proporcional à
variabilidade
• Melhoria da qualidade é a redução da
variabilidade nos processos e produtos
Avaliação das características da qualidade
• Especificação de um produto a um determinado requisito: medidas desejadas dos componentes do produto bem como do produto em si.
Ex.: Acidez, pH, condutividade, fator UVA-UVB...
• Valor alvo ou nominal
• Limite inferior de especificação (LIE)
• Limite superior de especificação (LSE)
LIELIE LSE LSE
Nominal é melhor Maior é melhor Menor é melhor
Problemas da qualidade nos produtos
• Não-conformidade: característica do produto fora do
padrão, ou seja, não corresponde a especificação.
• Defeito: não-conformidade séria o bastante para
comprometer o uso efetivo do produto.
Variabilidade das dimensõesdos eixos de transmissão de carros
LIE LSEAlvo
Japão
EUA
Métodos Estatísticos para Controle e Melhoria da Qualidade
LIE
Média do processo
LSE
AmostragemControle Estatístico deProcesso
Projeto deExperimentos
Métodos Estatísticos para Controle e Melhoria da Qualidade
Controle Estatístico de Processo – CEP
Cartas de Controle
Média do Processo
LSC
LIC
Métodos Estatísticos para Controle e Melhoria da QualidadeProjetos de Experimentos 2²
Duas Variáveis e dois níveis\w
X1 = Temperatura
X2 = Concentração do catalisador
50°C 60°C
1%
0,6%
Y = densidade do Biodiesel
TT
TT
- -
- + + +
+ -
Entrada SaídaMateriais
Energia
Informação
Produtos
Serviços
Agregação de valor
Valor
Valor adicionado
Fornecedores Clientes
Processo é uma seqüência de atividades que agregam valor
Processo também é uma seqüência de causas que resultam em um efeito
Processo
Processo
Processo Característica da qualidade
Parâmetros do processo
Fatores de ruídos (fonte do erro aleatório)
Fatores controláveis (x1, x2, ..., xn)
Fatores mantidos constantes
Variável de resposta (y)
Medida, avaliação, monitoramento e controle
Entrada
Níveis (1,2,..., m)
Diagrama de causa e efeito Aplicado à um Ensaio ou Análise Química
Ensaio com Qualidade
Assegurada
Máquina
Matéria-primaMétodoMão de obra
MediçãoMeio
ambiente
Manutenção de equipamentos
Deterioração
Instrumento
Técnica de ensaio
Condições Ambientais e
Brancos analíticos
Condiçãoemocional
Treinamento
Condição física
Procedimento de operação do ensaio/instrumentoInstrução de
trabalho
Especificação ouNormalização
Informações Adicionais
Relações humanas Condições de
trabalho
Estabilidade Rede elétrica
Temperatura
Iluminação
Limpeza
Armazenamento de Padrões e Amostras
Qualidade e Pureza de Reagentes
Estabilidade de parâmetros
Causa Primária
Causa Secundária
Integração das técnicas
Eliminação de causas comuns
Causas comuns
Surgimento de causas especiais
Manutenção
Nível desejado
Meta de melhoria
Nível planejado
Nível indesejado
Problema
Cartas de Controle
Projeto de Experimentos
ASPECTO CAUSAS ESPECIAIS CAUSAS COMUNS
Investimento Pequeno Grande
Visibilidade do
problema
Grande - A natureza súbita
chama a atenção de todos
Pequena - A natureza contínua faz com que
todos se acostumem ao problema
Ação Requerida Restabelecer o nível anterior Mudar para nível melhor
Dados Simples, coleta rotineira
e muito freqüente
Complexos, coleta especial
e pouco freqüente
Análise Simples e feita por pessoal
próximo ao processo Complexa e feita por pessoal técnico
Responsabilidade
pela ação
Operadores (pessoal próximo
ao processo) Pessoal da gerência
Causas comuns e especiais
Se apenas as causas comuns estão
presentes, o comportamento do
processo é estável e previsível
Se causas especiais estão presentes,
o comportamento do processo não é
estável, e não é previsível
Causas comuns e especiais
Lembrar que as distribuições podem variam quanto:
centralização variabilidade forma
Tendência na média
Variabilidade constante
Deslocamento na média
Variabilidade constante
Média estável
Aumento da variabilidade
Média instável
Variabilidade instável
Exemplos de processos fora de controle – presença de causa
especial
Causas comuns e especiais
Processo fora de controle
(instável – surgimento de causas especiais)
Dimensão / Medição
Tempo
Controle de Processo
LC LCI
LCS
Limites de controle
Processo sob controle
(estável – somente causas comuns)
Causas comuns e especiais
Causas comuns e especiais
Dimensão
Tempo
metaLIE
LSELimites de especificação
(fornecido pelo cliente ou projeto)
Processo sob controle
(variação excessiva devido às causas comuns)
Processo sob controle e capaz
(redução de causas comuns)
Capacidade de Processo
(quando o processo estiver sob controle)
Causas comuns e especiais
Causa comum Causa especial
Cartas de controle para variáveis Químicas
Variáveis são características mensuráveis, como por exemplo:
pH de um produto lácteo;
Teor de sólidos insolúveis num tanque de reação;
Concentração de Ferro (mg/L) em um padrão ou MRC;
Acidez em um tanque de fermentação;
Densidade do biodiesel B100.
As cartas para variáveis, mais especificamente, as cartas para X e R (média e
amplitude) representam a aplicação clássica de controle de processo.
Cartas de controle para variáveis
• Uma medição contém muito mais informação do que simples classificação
do valor como dentro ou fora de especificação.
• Obter um valor medido é mais caro do que simplesmente classificar um
valor como bom/ruim.
• Contudo, as medições fornecem mais informações e, portanto, exigem
uma amostra menor.
• Assim, o custo total de amostragem pode ser menor.
• Como exigem uma amostragem pequena, o lapso de tempo entre a
medição dos valores e a ação corretiva pode ser encurtado.
Cartas de controle para variáveis
• Quando se usa variáveis, a análise do desempenho do processo pode ser
feita mesmo se todas as unidades estão dentro dos limites de
especificação.
• As variáveis podem ser usadas para monitorar a tendência central e a
dispersão.
• Assim, as cartas de controle são quase sempre preparadas aos pares.
– X , (média e mediana da amostra)
– R , S (amplitude e desvio padrão da amostra)
Procedimento iterativo de melhoria
COLETA DE DADOS
CÁLCULO DOS LIMITES DE CONTROLE P/ O
PROCESSO
MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DO
PROCESSO
AÇÃO LOCALAÇÃO SOBRE AS
CAUSAS ESPECIAIS
AÇÃO NO SISTEMAAÇÃO SOBRE AS
CAUSAS COMUNS
ROTINA
MELHORIA
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
Tipo 1: (média) e R (amplitude)x
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 5 10 15
Co
ncentração d
e um
MR
C
Medições Semanai s Consecutivas
Carta de Controle para Amplitude
LCI = 0,0
LC = 19,3
LCS = 40,8
60,0
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
90,0
0 5 10 15Co
ncentração
de u
m M
RC
Medições semanais consecutivas
Carta de Controle para Média
LCI = 62,5
LC = 73,7
LCS = 84,9
Passo 1: Coleta de dados
Os dados devem ser coletados em pequenos subgrupos de
tamanho constante. Em geral, 3 a 6 re-leituras consecutivas
formam um subgrupo de medição.
As re-leituras de uma amostra produzidas em condições
muito similares, portanto, a variabilidade dentro de cada
amostra será primariamente devido à causas comuns.
Notar que re-leituras são bastante diferentes de replicatas verdadeiras
Passo 1: Coleta de dados
As amostras devem ser coletados a uma freqüência
periódica, por exemplo, 1 subgrupo de 3 re-leituras a cada
60 minutos ou 2 sub-grupos de amostras por lote de ensaio.
A freqüência de amostragem deve ser selecionada de forma
a maximizar a chance de ocorrer diferenças entre as
amostras
(Ex. No início e no fim do período de ensaio, Manhã-Tarde)
Data 6/3 7/3 8/3
Hora 8 10 12 14 16 8 10 12 14 16 8 10 12 14 16
Operador A A A B B A A A B B A A A B B
1 65 70 65 65 85 75 85 75 85 65 75 80 80 70 75
2 60 70 70 75 65 70 75 65 85 80 60 75 75 85 70
Medidas 3 75 80 65 75 70 60 70 80 75 75 65 80 85 85 75
4 60 70 60 80 65 80 75 90 60 80 85 75 85 65 70
5 70 70 75 75 70 65 70 85 75 60 90 80 80 75 85
Soma 330 360 335 370 355 350 375 395 380 360 375 390 405 380 375
Média 66 72 67 74 71 70 75 79 76 72 75 78 81 76 75 73,8
Amplitude 15 10 15 15 20 20 15 25 25 20 30 5 10 20 15 17,3
Nome do Padrão Ferro MET-09 Especificações 0,50 a 0,90 ou 0,7 0,2 mg/L
Número 9983-5 Instrumento AAS-FL
Operação Dissolução HNO3 5% Amostra/Freq. 5 / 2 horas
Carta No. 1 Unidade mg/Lx 100
Passo 1: Coleta de dados
Exemplo: Tabela de coleta de dados ensaio Ferro por AAS- FL
Passo 2: Cálculo dos limites de controle
• O cálculo dos limites preliminares de controle pode ser feito após a coleta de 20
a 30 amostras sem indícios de uma situação fora do controle.
• Após o cálculo dos limites preliminares, se for verificado causas especiais,
recalcular limites eliminando os pontos de causas especiais (limites revistos)
• Inicialmente calcula-se a amplitude média e a média do processo:
• Onde e representam a média e a amplitude da amostra i.ix
RR R R
KK1 2 ....
xx x x
KK1 2 ....
iR
Passo 2: Cálculo dos limites de controle
• Limites de controle para as cartas de:
Médias: Amplitude:
• Onde D4, D3 e A2 são constantes que dependem do tamanho da amostra (dedução no último slide).
RAxLCS
xLC
RAxLCS
2
2
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D4 3,27 2,57 2,28 2,11 2,00 1,92 1,86 1,82 1,78
D3 0 0 0 0 0 0,08 0,14 0,18 0,22
A2 1,88 1,02 0,73 0,58 0,48 0,42 0,37 0,34 0,31
Exemplo anterior
RDLCS
RLC
RDLCS
3
4
Passo 2: Cálculo dos limites de controle
Para o exemplo anterior
• Médias:
LCS = 73,8 + 0,58 . 17,3 = 83,8
LC = 73,8
LCI = 73,8 - 0,58 . 17,3 = 63,8
• Amplitudes:
LCS = 2,11 . 17,3 = 36,5
LC = 17,3
LCI = 0 . 17,3 = 0,00,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 5 10 15
Co
ncentração
(m
g/L
x 100)
Amostra
Carta de Controle para Amplitude
LCI = 0,0
LC = 17,3
LCS =36,5
60,0
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
0 5 10 15
Co
ncentração
(m
g/L
x100)
Amostra
Carta de Controle para Média
LCI = 63,8
LC = 73,8
LCS =83,8
Passo 3: Monitoramento
Pontos fora de controle
• Os limites de controle são calculados de forma que se não há causas
especiais atuando, a probabilidade de um ponto cair fora dos limites é muito
pequena {Pα(-3 ≤ L ≤ 3) = 0,0027}
• Assim, pontos fora dos limites de controle são um forte indício da presença
de causas especiais que devem ser investigadas e corrigidas.
Passo 3: Monitoramento
Padrões
• Além de verificar pontos fora dos limites, também é importante
investigar eventuais padrões na seqüência de pontos.
• A observação de padrões pode disparar uma ação sobre o sistema antes
mesmo que um ponto apareça fora dos limites de controle.
• Alguns padrões podem ser favoráveis e podem fornecer pistas para
eventuais melhorias permanentes no processo.
Passo 3: Monitoramento
Seqüências
• As seguintes constatações indicam a presença de uma causa especial:
7 pontos em seqüência acima (ou abaixo) da linha central.
7 pontos em seqüência ascendente (ou descendente).
14,6
14,8
15,0
15,2
15,4
15,6
15,8
16,0
16,2
16,4
0 5 10 15 20Co
ncentração (m
g/L
x100)
Amostra
Sob Controle
LCI = 14,71
LC = 15,46
LC = 16,23
14,6
14,8
15,0
15,2
15,4
15,6
15,8
16,0
16,2
16,4
0 5 10 15 20
Co
ncentração (m
g/L
x100)
Amostra
7 Pontos Acima à LC
LCI = 14,71
LC = 15,46
LC = 16,23
14,6
14,8
15,0
15,2
15,4
15,6
15,8
16,0
16,2
16,4
0 5 10 15 20Co
ncentração (m
g/L
x100)
Amostra
7 Pontos Ascendentes
LCI = 14,71
LC = 15,46
LC = 16,23
14,4
14,6
14,8
15,0
15,2
15,4
15,6
15,8
16,0
16,2
16,4
0 5 10 15 20Co
ncentração (m
g/L
x100)
Amostra
Fora dos Limites de Controle
LCI = 14,71
LC = 15,46
LC = 16,23
14,6
14,8
15,0
15,2
15,4
15,6
15,8
16,0
16,2
16,4
0 5 10 15 20Co
ncentração (m
g/L
x100)
Amostra
7 Pontos Abaixo à LC
LCI = 14,71
LC = 15,46
LC = 16,23
14,6
14,8
15,0
15,2
15,4
15,6
15,8
16,0
16,2
16,4
0 5 10 15 20Co
ncentração (m
g/L
x100)
Amostra
7 Pontos Descendentes
LCI = 14,71
LC = 15,46
LC = 16,23
7 ou mais pontos acima ou abaixo da Linha Central
Possíveis causas:Mudança no ajuste do equipamento
Processo, método ou reagente ou solvente diferente
Avaria de um componente do equipamento, mudanças de fluxo,
Grande variação no material analisado
7 ou mais pontos Subindo ou Descendo
Possíveis causas:Instabilidade de soluções e padrõesGradual desgaste do equipamentorelacionado a medição (balanças,
micropipetas, sistemas de introdução, capilares, etc...)
Periodicidade dos PontosPossíveis causas:
Não-uniformidade na metodologia , Rodízio de Operadores e instrumentos,
Diferença entre turnos
Pontos fora dos Limites de ControlePossíveis causas:
Erro na medição ou digitaçãoAvaria ou des-regulagem do Instrumento
de mediçãoOperador destreinado
Deslocamento da MédiaPossíveis causas:
Novo MétodoNovo Instrumento
Melhoria de QualidadeNovo Lote de reagentes, solventes ou
padrões
Atenção: quando qualquer um dos comportamentos acima
demonstrados for identificado durante o processo, o operador
deve intervir no processo e registrar a ação no diário ensaio
(relacionando um evento ao processo)
Plano de ação para pontos fora de controle
Analista Concentração de Ferro no MRC Cód. do MRC PAPFC Nº
0,5-0,9 Todas 0001/09
Descrição
Identificação de Anormalidades no Processo para Intervenção do Operador:
Pontos fora de controle, Padrões e Seqüências
Ocorrência
Passo 3: Monitoramento
Plano de ação para fora de controle - Estabilização do Processo
• Cada causa especial deve gerar uma análise das condições operacionais em
busca da respectiva causa
• Os resultados estatísticos dão partida para a tarefa de análise, mas a explicação
do que está acontecendo reside no próprio processo e nas pessoas envolvidas
• A solução do problema é o passo mais difícil e que consome maior tempo.
– Técnicas de solução de problemas como a análise de Pareto ou o diagrama de causa e efeito
podem ajudar na análise.
– Problemas mais complexos podem exigir o uso de Projeto de Experimentos
Passo 3: Monitoramento
Reavaliação dos limites de controle
• Se ações de melhoria estão sendo tomadas, o processo deve apresentar um
desempenho mais consistente, com redução da variabilidade.
• Assim, de tempos em tempos, os limites de controle devem ser recalculados e,
sempre que houver evidências para tanto, estreitados.
• Dessa forma, as cartas de controle continuarão servindo como uma ferramenta
eficaz na busca da melhoria contínua.
• O controle estatístico do processo deve ser entendido como uma atividade
dinâmica.
Passo 4: Avaliação da capacidade
• Definido que o processo está em controle estatístico, ainda permanece a questão se
o processo é ou não capaz, isto é, o resultado satisfaz às exigências dos clientes?
• A avaliação da capacidade do processo só inicia após a eliminação das causas
especiais. Assim, a capacidade está associada com as causas comuns de variação.
• Para verificar a capacidade do processo, é necessário uma estimativa do desvio
padrão populacional (não das médias) através da amplitude média.
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
d2 1,13 1,69 2,06 2,33 2,53 2,70 2,85 2,97 3,08
2ˆ dR
Passo 4: Avaliação da capacidade
LIE LSE LIE LSE
LIE LSE LIE LSE
Descentralizado e não capaz Centralizado e não capaz
Centralizado e capazDescentralizado e capaz
Condição inicial 2
Condição inicial 1
Condição desejada
O que se deve controlar os processos ou atividades em um
Laboratório de Análise?
As etapas e os procedimentos críticos à qualidade do resultado!
Como controlar os processos no Laboratório de Análise?
Por meio de dados e estatísticas, pois o que não se mede não se pode controlar!
Dê preferência a métodos gráficos e visuais!
Quais os processos Críticos no Laboratório de Análise?
Medição de Volume de Vidrarias, Micropipetas e Buretas Automáticas
Instrumento
10/03/2010
Analista A Balão (9)
10 mL
Balão (4)
10 mL
Balão (5)
10 mL
Balão (2)
10 mL
Balão (3)
10 mL
Balão (1)
10 mL
Replicatas
10,2482 9,9696 10,0683 9,9967 10,0968 9,9679
10,2536 9,9954 10,0400 10,0149 10,0969 9,9868
10,2323 9,9735 10,0395 10,0147 10,1160 9,9694
10,3034 9,9747 10,0337 10,0075 10,1315 9,9921
10,2309 9,9853 10,0600 9,9910 10,1313 9,9645
10,2930 9,9726 10,0366 10,0179 10,0946 9,9719
Média 10,2602 9,9785 10,0464 10,0071 10,1112 9,9754
Desvio
Padrão0,0282 0,0090 0,0130 0,0100 0,0160 0,0103
Como Controlar a Medição de Volume?
Com verificações periódicas dos volumes dispensados ou contidos, em balanças analíticas calibradas, em operação
realizada pelos diversos analistas.
Como Controlar a Medição de Volume?
Pesagem
Como Controlar a Pesagem?
Calibrações periódicas das balanças(bienal, anual ou semestral), depende dafrequência e criticidade da operação depesagem para o valor do resultado;
E verificações mensais ou semanais devalores certificados de pesos padrão demesma ordem de grandeza das massas aserem medidas na rotina de ensaio.
Massa
Convencional
Aplicada (g)
Indicação
da Balança
(g) U (mg)
0,0000 0,0000 0,0002
0,0050 0,0050 0,0002
0,0100 0,0101 0,0002
0,0200 0,0201 0,0002
0,0300 0,0301 0,0002
0,0400 0,0402 0,0002
0,0500 0,0501 0,0002
0,0600 0,0600 0,0002
0,0700 0,0701 0,0002
0,0800 0,0801 0,0002
0,0900 0,0901 0,0002
0,1000 0,1000 0,0002
0,2500 0,2500 0,0002
0,5000 0,5000 0,0002
0,7500 0,7500 0,0002
1,0000 1,0000 0,0002
2,0000 2,0000 0,0002
5,0000 5,0000 0,0002
10,0000 10,0000 0,0002
50,0000 49,9998 0,0004
100,0000 99,9994 0,0006
150,0000 149,9989 0,0008
200,0000 199,9976 0,0009
210,0000 209,9973 0,0010
Certificado N° 83404-101 Balança 186572
y = 1x + 9E-05R² = 1
Preparo de Solução por diluição
Preparo de Solução por dissolução
Como Controlar o Preparo de Soluções?
Por meio do uso e avaliação de recuperação dosvalores certificados de Padrões e MRC emdiluições crescentes por exemplo
Ensaios inter ou intralaboratoriais;
Diluições sucessivas do padrão de trabalho;
Devem ser elaboradas cartas de controle poranalista das diferentes formas de avaliação decompetência para validar as práticas de CQ noLaboratório de ensaio.
• Vidro
• Sílica Fundida
• Platina
• Ouro
• Prata
• Níquel
• Ferro
• Plásticos
PP
PS
PE
PTFE
Utensílios de laboratório Contaminações e Erros Analíticos
Ambiente, Manipulação, Vidrarias, Contaminações e Erros Analíticos
Utensílios de laboratório Contaminações e Erros Analíticos
Como Controlar a Limpeza e o Manuseio de Vidrarias e Utensílios?
Por meio carta-controle de brancos dereagente e analíticos, LD´s, LQ´s,condutividade da água des-ionizada, eoutros ;
Controle de pureza de reagentes pormarca/fornecedores ou investir empráticas de purificação de reagentes.
Como Controlar Pessoas?
Por meio treinamento, exercíciosintralaboratoriais e inter-laboratoriais ;
Sempre para corrigir desvios e não-conformidades.
Desafiar e melhorar!Não destratar e Humilhar!
Nunca se deve punir os colaboradores!
Orgão: CCT - Eletronorte - Eletrobrás
Divisão: CCTE - Divisão de Ensaios Especiais
Processo: ENQA - Laboratório de Ensaios Químicos e Ambientais
Habilidades requeridas Darilena M. Porfírio Marlon A. Vilhena
I A M I A M
Bá
sic
as
Agilidade / Iniciativa
Dedicação ao atendimento aos clientes Básico de CQ Básico de GQ/ ISO17025 Comunicação oral Edição de Documentos Edição de Planilhas e Gráficos Apresentações / Palestras
Bá
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Pesagem
Calibração Volumétrica
Preparo de Soluções
Manuseio de Padrões e MRC
Pesagem
Calibração Volumétrica
Esp
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Ensaio de Metais em Olub- AAS Ensaio de Metais em Efluentes
Espectrometria de Plasma ICP-OES Ensaio de Metais em Efluentes
Espectrometria de Plasma ICP-MS Ensaio de Ânions por CI Ensaios Espectrofotométricos UV-VIS Ensaios Espectrofotométricos IV
Desempenho em Programas
Intralaboratoriais
Desempenho em Programas
Interlaboratoriais
Emissão Atômica por Plasma de Argônio
Óptico e por detecção de Massas
Equipamentos
Cromatógrafo Líquido com detecção UV e
Amperométrica
Equipamentos
Como Controlar Equipamentos?
Manutenções Preventivas e Preditivas paraevitar ao máximo manutenções Corretivas!
Calibrações Periódicas e Validações pormeio de Recuperações de Valores de MRC.
Uso de Cartas de Controle dessasrecuperações e do desempenho nascalibrações (Sensibilidade e LD´s e LQ´s).
ConclusãoO Controle é importantíssimo, mas não vale de nada controlar
e não evidenciar de forma simples e visualmente apresentável, pois
todos no laboratório deve ser capazes de colaborar com as práticas
de Qualidade.
Não se deve delegar a terceiros a gestão das
não-conformidades que afetem a qualidade dos resultados;
Deve-se adotar procedimentos normalizados, sempre que
possível, quando não for possível registrar adequações, desvios e
validar os procedimentos por meio de MRC ou exercícios
Interlaboratoriais.