copyright 2007 by etelvina a. s. da frota edição da autora...
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Copyright © 2007 by Etelvina A. S. da Frota
Edição da Autora
Esta obra (letras e partituras) é distribuída através de http://www.lyricas.com.bre a permissão para reprodução total ou parcial está condicionada à citação da fonte.
Frota, Etel, 1952- .>>> Lyricas: a construção da canção / Etel Frota. Curitiba : E. Frota, 2007.
200p. : il. ; Col. ; 30cm. (Partituras)
1. Canção Poesia.
I. Título. II. Letra. III. Partitura. IV. Canção.
CapaAdalberto Camargo
RevisãoMarlise de Cássia Bassfeld
>>>
Produção ExecutivaEtel Frota
Coordenação EditorialEtel Frota e Adalberto Camargo
Projeto Gráfico | EditoraçãoAdalberto Camargo | AdalbaCom.
Re-composição e/ou Editoração MusicográficaJosé Gomes Gomez
Contato
Etel [email protected]. (41) 9623-4536
José Gomes [email protected]
Adalberto [email protected]
os andaimes da obra <<< 3
A CADA UM SEU CADA QUAL 9
A NAVE 13
A VIDA NÃO PODE ESPERAR 16
ACALANTO 19
AINDA LUISA 21
ANUNCIAÇÃO 23
BAILARINA 26
BARRA MANSA 29
CANÇÃO DE ALUGUEL 32
CARINHOSA 35
CÉU E MAR 39
CIDOIDANIA 42
CORAÇÃO TRAIDOR 46
DAS DORES 48
DEN’DE MIM 51
DOLOR 55
E DAÍ? 59
FIM DE TARDE 62
FIM DE TURNÊ 64
FRANCAMENTE 67
GÊNESIS 71
GUARATUBA, MATUPÁ, CARANDIRU 74
INCESTO 77
IONAH 81
LADAINHA 84
LARINGE 88
LILIUM TIGRINUM 91
MARCOS 94
MODINHA 97
O ENCONTRO DAS ÁGUAS 100
ONDE OS ANJOS NÃO OUSAM PISAR 103
ORIGAMI 106
OS TERÇOS DO SAMBA 108
PÉ NA ESTRADA 112
PLATIBANDA 114
POEMODA 116
POR ONDE ANDARÁ? 118
PRAZO FINAL 121
QUATRO ACALANTOS 124
SALVE RAINHA DE TAMARUTACA 127
SAMBA DA RIMA 131
SANTOSHA, UM CÉU AZUL 134
SETE ARCANJOS 137
SETE TROVAS 139
SÓ 143
TIO CHICO 146
TOADA DO DESAPEGO 149
TRÊS IRMÃOS 152
UM DUETO 155
VAGA NAVEGAÇÃO 159
VALSA DE CONSTANÇA 162
VALSA PARA HELENA KOLODY 169
VERÃO 173
VERSO DO ESPELHO 176
XOTE DA MADEIRA 180
arranjadores, esses parceiros <<< 184
A CADA UM SEU CADA QUAL 185
BAILARINA 193
CARINHOSA 199
CIDOIDANIA 208
GÊNESIS 213
MARCOS 217
ORIGAMI 224
SÓ 228
UM DUETO 234
agradecimentos <<< 240
indice
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| 3os andaimes da obra <<<
“...em lyrio, no y é que se concentra toda a grácil e clara belezadaquela flor, na haste! (...) Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá
profundidade, escuridão, mistério... Escrevê-la com i latino é fechar a bocado abysmo, é transformá-lo numa superfície banal...”
Prof. José Lourenço de Oliveira, em A Ortografia de Nossa Língua, 1933
A letra da canção, essa uma coisa.
A melodia, essa outra coisa.
A canção, ela mesma, essa terceira coisa, que não é mais a uma nem a outra, embora continuesendo ambas.
Só se viu caso parecido com o dogma da Santíssima Trindade.
Assim, equilibrada no vértice desse mysterio, pratico minha carpintaria, lado a lado commeus parceiros musicais. Lyras e letras a serviço da canção.
Têm sido várias as arquiteturas dessas construções: letras escritas para melodias acabadas,letras acabadas que receberam melodias, letras escritas tomando de empréstimo versos de outrospoetas ou emoções dos parceiros, letras escritas a quatro, a seis mãos. Em comum, o fato de quetêm resultado geralmente em casos de amor consumado entre compassos e palavras – corpos quese entrelaçam tão intimamente, que acaba ficando difícil saber ao certo quem é quem.
No dia 5 do mês 5 deste ano, completo 55 anos. O repertório inicial deste Lyricas era desetenta canções. Após o processo de seleção do material reprodutível, no qual tive que abrir mão,tristemente, de algumas das canções, eis que a contagem final do material editorado resultou em...55 canções. Quem sabe ocorra a algum estudioso dos fenômenos numerológicos o desejo de tentarexplicar esta coincidência. Da minha parte está tudo certo, as contas fecharam, rendo-me a maiseste mysterio e alegremente entrego mais esse filho ao mundo.
Um filho destes não seria feliz se nascido de parto normal ou se criado em casa convencional.Com a mais genuína alegria, que só a liberdade e a anarkhía são capazes de proporcionar, deitoestas Lyricas no berço-chaos da Internet, e abro as portas à visitação..
Seja bem-chegado.
Etel Frota
> > > Lyricas | A construção da canção | etel frota < < <
| 4
>>>
1Etel diz:olha o Vicente aí, gente!
2Alan diz:chama ele pra cá!!
Alan diz:salve, Aidner! Seu sumido!!!
Etel diz:oba!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Etel diz:seja bem chegado. Vicente tá batendo na porta
3Aidner diz:salve todo mundo...Eu e o Vicente estávamos emoutra linha....
4Vicente diz:toc, toc...
Vicente diz:é aqui?
Alan diz:yessss
Etel diz:só assim pra te encontrar, heim compadre.....
Aidner diz: entra Irene, você não precisa pedir licença!
Alan diz:hahaha boa essa citação da Irene
Alan diz:fico muito feliz de ver vocês dois, Aidner e Vicente,sumidaços de longa data, especialmente o Aidner.
Etel diz:moi aussi também
Aidner diz:brigadão, Alan...Também senti muita falta devocês todos...
Vicente diz:faço minhas as palavras de meu comandante!
Etel diz:tou feliz demais por vocês terem aceito o convitepra este mafuá
(...)
Alan diz:bom temos aqui uma letrista, um jornalista, ummaestro e um aficcionado por músicavou começar a perguntaré que acabo de ouvir duas composições novíssimasda Etel e até agora estou aqui emocionado
Alan diz:e me veio à memória um texto de Pessoa onde elerelata seu processo criativo, comparando-o com apsicografia
Alan diz:então queria que a Etel comentasse se isso rola, sehá canções que “baixam” prontas, ligadas ou não afatos e acontecimentos reais. Se o letrista depoisolha para a letra e diz: “ e pensar que saiu dedentro de mim”.
Etel diz:hehehe, lembrei de Henriqueta Brieba e JôSoares....
Etel diz:bingo! foi citação hehe
Vicente diz:G.A.R.G.A.L.H.A.D.A! (copyright by Zé Rodrix, hehe)
Etel diz:ó, Alan, não sei como é com outras pessoas
comigo é claro e cristalino, é meio esquizofrênico
Alan diz:falo desse estranhamento a que o Fernando Pessoase referiu, como se a letra viesse de outradimensão, e o letrista fosse o canal.
Etel diz:acho que isso é verdade pra qualquer manifestaçãocriativaacho que a arte vem de uma outra dimensãosempre
Etel diz:se essa dimensão é no de dentro ou no de fora, aque tipo de crença atende, etc,é uma outra históriaagora é evidente que é um “estado alterado” senão de consciência, pelo menos de subjetividade
Etel diz:é isso: é uma outra subjetividade que se emprestapra gentefala-se a partir de um outro lugar
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| 5Alan diz:
pois é, nem falo em crença, mas emcompartimentos da mente conectados aoinconsciente coletivo, ou a alguma energiatranspessoal (física) que une as pessoas.
Alan diz:mas o resultado final é sempre espelho? Isto é,você se revê sempre nas tuas letras, ou há umamargem de estranhamento, de algo que tesurpreenda, como se não fosse teu.
Etel diz:é, e estou pensando nisto agora, pela primeira vez:acho que as canções mais fortes, as que realmentecontam, são as que foram escritas falando umaoutra voz que não a minha
Vicente diz:Etel, e como é que ficam aquelas letras maisartesanais, desafios formais, letra depois demúsica, música complicada?
Aidner diz:a minha curiosidade é quanto àmotivaçao...Tristeza, alegria, tanto faz? O que éque motiva?
Etel diz:Aidner, é completamente aleatório
Alan diz:e você tem um “mood” preferido?
Etel diz:acho que não, não dá pra saber. Mas é convocaçãocívica, sacomé? É um negócio que engancha ounão engancha
Aidner diz:sabe a “Pedaço de mim” do Chico...Dá pra escreveraquilo quando se está super feliz?
Etel diz:é, e eu tenho uma má fama de fazer chorar,rsrsrsrs....
Alan diz:há quem curta fazer canções de protesto, políticas,botar a insatisfação pra fora
Etel diz:pois é....
aí a gente volta lá na pergunta do Vicentesobre as “encomendas”, hehehe
Vicente diz:ah, bom...
Etel diz:as encrencas (aliás, Vicente Ribeiro é umespecialista em me arrumar confusão, hehehe......)
Alan diz:encomenda é só transpiração, ou carece deinspiração, senão não rola canção?
Etel diz:ó, estou pensando tudo aqui, onlinenão tenho nada disso claro,mas ACHO que é assim: seja a encomenda, seja ador de corno, seja o tesão patriótico....só vai rolar se engatar numa coisa do de dentro
Alan diz:então caímos novamente no mistério da inspiração
Etel diz:até dá pra fazer só na transpiração, mas acho quenão convence
Alan diz:inspiração é algo que dá para “ligar” tipo on/off,ou pode passar dias sem entrar no clima?pergunto isso porque vejo outros compositores eletristas com uma facilidade prodigiosa. maspercebo que nem todos são iguais.
Etel diz:não dá pra ter controle absoluto do botãomas dá pra se colocar à disposiçãoacho importante falar isto, porque demorei adescobrir que se eu não tentar uma disciplina detrabalho...
Alan diz:tá, se você entrar numa, ficar disponível,a inspiração vem, tipo uma “invocação”
Etel diz:...aquele dia difícil pra caralho, em que nada vem,aquele terror da coisa encomendada,do prazo encurtandose a gente não insistir, aí não tem chancee insistir GERALMENTE dá certo
Alan diz:interessante, a inspiração gosta de ser cortejada
Vicente diz:ou seja, a transpiração pode levar à inspiração
Etel diz:é isso!porque tem períodos em que a coisa é mais fácil,fluitem outros que é parto a fórcepse essa é a diferença entre estar trabalhando oudiletandohoje eu sei que se eu puser minhas ferramentas àdisposição, ainda que em alguns momentos sejamais difícil do que em outros, acaba rolando
Aidner diz:Olha, às vezes eu fico feliz de não ser musico ouescritor...Querendo ou não, você me passou o queeu definiria como “a angústia da criação”. E eu quepensava só no lado “poético” da coisa
Etel diz:Aidner, é bênção e danaçãoao mesmo tempo
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| 6Alan diz:
ok, há um “fazer” que você exercita e vaiazeitando.
Etel diz:é, há sim esse fazero meu aprendizado deste momento diz respeito aomeu perfeccionismonão sei como é pra vocês: quando estou fazendouma coisa qualquer, escrevendo um texto, pode seruma carta burocrática ou uma letra de cançãotem um momento em que eu “sei” que está prontoem tempos de vacas magras, às vezes esse “saber”custa demais.
Alan diz:para mim também, se bem que dias depois relendosempre acho que faltou a última flanelinha, hehe
Vicente diz:às vezes, é o prazo que diz que está “pronto”...
Etel diz:isso.
Alan diz:boa, Vicente, a questão da pressão, do prazo, dapentelhação do encomendador
Etel diz:estou agora me exercitando pra conseguir largar arapadura, algumas vezes sem muita certeza de quejá estava no ponto
Alan diz:Etel vc gosta de trabalhar com prazo? há queadore, quem só consiga se disciplinar assim, dizematé que a inspiração baixa que é uma beleza nofinzim do prazo.
Etel diz:gosto, e é um gostar masoquista, não resta dúvida
Alan diz:Vicente também podia dizer como é para ele
Vicente diz:Só funciono com prazo...
Vicente diz:Isso não quer dizer que eu os cumpra... mas aculpa por estar atrasado com os prazos funcionaque é uma beleza...
Alan diz:Vi, então vc não compõe nas horas vagas? Algopara você apenas.
Vicente diz:Não tenho composto não...
Alan diz:ah, que pena, culpa do arranjador! hehe
Etel diz:mentira!!!!!!!!! compõe sim!!! tem umas coisaslindas, MUITO LINDAS, só que a gente tem queembebedar o cara pra ele mostrar pra gente
Aidner diz:vocês escrevem muito rápido!! Ainda sobre operfeccionismo lá de cima: Eu sei exatamentecomo é...Meu hobby é edição de vídeo. Além daminha própria habilidade, eu sou escravo dosavanços constantes da tecnologia. O que estavaótimo ontem, poderia ficar muito melhor com umadd-in criado hoje de manhã. A diferença é que eufaço só por prazer, sem encomendas ou prazos.
Etel diz:mas tem que terminar por decreto, né?
(...)
Alan diz:aliás, isso é outra história que eu adorariadesenvolver, se arranjador é diferente decompositor, tem arranjos que para mim fazem aalma da música, sem ele a música é brocha
Etel diz:olha, Alan, muito se tem falado a respeito, né?
Vicente diz:concordo com o Alan!!!!
Alan diz:então o arranjador é meio como um parceiro, né?
Vicente diz:às vezes é...
Etel diz:claro que também concordo. Não canso de falar epensar sobre isto, porque sempre é ummaravilhamento pra mim.......a canção, meus amigos, é um milagreo intérprete é um parceiro o arranjador é um parceiraço
Vicente diz:ÀS VEZES!!!
Etel diz:a canção é um mutirão. Taí
Vicente diz:isso dá samba!
Etel diz:era um bom subtítulo pro Lyricas: o mutirão dacanção
Alan diz:boa definição, mutirão, pena que uns ganhem oslouros, outros não
Etel diz:parceiro pro bem e pro mal, né Vicente? Às vezesum letrista também destrói uma melodia, ou vice-versa...
Alan diz:boa sacada, Etel
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| 7Vicente diz:
e um mau arranjador pode acabar com uma boamúsica...
Etel diz:então, mas não deixa de ser parceiro, hehehehe
Vicente diz:na alegria e na tristeza...
Etel diz:e um bom arranjo salva uma canção medíocre
Alan diz:e tem melodias que parecem ficar desconfortáveisdentro da letra, loucas para mudar de modelito
Vicente diz:não vamos citar nomes, ok?
Etel diz:hehehe
(...)
Aidner diz:Etel, sem tempo pra pensar...Compositor?
Etel diz:não entendi...
Aidner diz:pensou demais...’
Vicente diz:ela deve estar emocionada ao digitar “ChicoBuarque”...
Etel diz:ah, tipo assim Hebe Camargo?
Aidner diz:sem sacanagem, Musíssima...
Etel diz:nãaaaaao, não é sacanagem, não. Tou burrinha,não tinha entendido mesmo
Etel diz:claro. Chico Buarque
Aidner diz:músico?
Etel diz:Rogério Gulim
Alan diz:quem é Rogério Gulim?
Etel diz:Rogério Gulim é um violonista excepcional,tocador de viola caipira tem um disco maravilhoso, “Tempestade”, vc podeouvi-lo aí no “Violada” do Lydio.
Alan diz:ah, tenho o disco, bem que o nome me pareceufamiliar
Vicente diz:compositora?
Etel diz:Sueli Costa
Aidner diz:arranjador?
Etel diz:Vicente Ribeiro
Vicente diz:hehehe... fala sério
Etel diz:juropordeus
Vicente diz:vou fingir que acredito... intérprete?
Etel diz:essa é difícil
Etel diz:Cida Moreira
Etel diz:sem dúvida
Aidner diz:Bingo!
Etel diz:Consuelo de Paula
Etel diz:Ana Luiza
Vicente diz:grupo vocal?
Etel diz:Sá, Rodrix & Guarabyra
Vicente diz:boa!
Etel diz:O Tao do Trio
Vicente diz:vocal misto?
Etel diz:Buenos Aires 8
Vicente diz:boa!
Alan diz:Buenos Aires 8, muito chique!
Vicente diz:cineasta?
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| 8Etel diz:wimwenders e aprendenders
Vicente diz:hahaha
Aidner diz:boa...
Etel diz:(essa é do Alex Feitosa)
Etel diz:Lars von TrierAlmodóvar
...
Etel diz:moçada, meus esquilinhos estão virandoabobrinhas
Vicente diz:esquilinhos?
Alan diz:ela quer ir para os braços de Morfeu...
Aidner diz:neurônios, Vicente
Vicente diz:ah, tá... Tá na hora de nanar...
Aidner diz:foram as duas horas mais rápidas da minha vida,gente
Etel diz:Vicente, Alan, Aidner, MUITO OBRIGADA! Mesmo,de verdade.
Alan diz:Etelucha, vai dormir onde os anjos não ousampisare que os anjos não te pisem
Alan diz:obrigado por essa energia boa, transatlântica
Etel diz:êviva a internet, né?
Vicente diz:viva! Obrigado, povo!
Aidner diz:tchau, gente.
Alan diz:abração geral e irrestrito
Etel diz:câmbio final!
Alan diz:o último a sair apaga a luz
>>>
1Etel Frota é poeta, roteirista e letrista, autora daslyricas deste livro. Algumas delas, em parceria comoutros poetas e lyricistas.
2Alan Romero é jornalista. Pesquisador e colecionadorde discos. Vive em Lisboa.
3Aidner Neves, engenheiro por profissão, é umaficcionado colecionador e garimpeiro de música. Viveem Houston, Texas.
4Vicente Ribeiro é arranjador e maestro, diretor artísticodo Conservatório de MPB de Curitiba.
*foram mantidas as abreviaturas e o livre uso de letras minúsculas,bem como algumas afrontas à língua culta, para preservar a‘temperatura’ dos textos informais dos chats.
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| 9A Cada Um seu Cada Qual
>>> canção de dar nome aos bois e boi aos nomes
(Iso Fischer - Etel Frota)
para Cida Moreira
>>> 2003. “descartes”, plural de Descartes. Usualmente, são discípulos e seguidores que inventam odogma.
Bispos e suas maletasmendigos, suas muletasos puros, suas punhetasas donzelas, os caretas
Coxas, bundas de chacretesmambembes e seus esquetesibopes, suas enquetespopstars, suas tietes
As cinzas sobre os confetes... arlequins e carnavalCada um, seu cada qual
Caetanos, suas tietasbillhaleys e seus cometasafoxés, santos e pretascalendários, cadernetas
Dossiês pelas gavetascrianças pelas sarjetasjuízes, suas gorjetasa pátria com suas tetas
Jornais sangrando manchetes... socialáites no sarauCada um, seu cada qual
Moleques com escopetasprostitutas, proxenetastraficantes e vendettasmacacos e seus planetas
Escrituras, exegetasdescartes com suas retaso cantochão dos ascetasverdades e seus profetasAnjos tocando trombetas... fogo, juízo finalCada um, seu cada qualPoesia para os poetasBeleza para os estetasZagueiros de sua metasArqueiros com suas setas
Poesia para os poetas...cada um, seu cada qualBeleza para os estetas...acordes de um madrigalArqueiros com suas setas...sem pecado originalZagueiros de suas metas...e a partida no final
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Bis-pos e su - as ma - le - tas men -
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pu - ros, su - as pu - nhe - tas
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Co-xas, bun-das de cha-cre - tes mam -
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bo - pes, su - as en - que - tes
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cin - zas so-bre_os con - fe - tes
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Dos-si - ês pe - las ga - ve - tas cri -
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| 10
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
A Cada Um seu Cada Qual
canção de dar nome aos bois e boi aos nomes
(Iso Fischer - Etel Frota)
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A Cada Um seu Cada Qual| 11
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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A Cada Um seu Cada Qual| 12
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| 13A Nave
(Érico Baymma - Etel Frota)
Quem sabe de tanto te ver partindoinvento um continente no meu peitoUm cais de onde te acompanho, ao largoqual nave a se desgarrar
Voltar pra casa, uma vez mais sozinholimpar a sala, despojar teus restosMe embriagar, dormir, ir me perdendona Atlântida do teu olhar
Qualquer dia destes sei que, enfim, acabas por voltarcom ares de quem nunca foiTrocas os móveis todos de lugarte asilas, como quem vem pra ficaresqueces toda a precisão do navegarMe agitas corpo, senso e coraçãorepartes riso, gozo, leito, pãoConsagras tudo o que há de mais profano em nós
Mas outro vento bate e te carregaem busca de outro continente. Vaisnovo oceano atravessar, sem voltana imprecisão do existirseguindo a sina de outras naus, naufragar
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cas os mó - veis to - dos de lu - gar te_a -
œ œ œ œ œ œ œ œ .œœGm
si - las, co - mo quem vem pra fi - car es -
| 14
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A Nave
(Érico Baymma - Etel Frota)
& bb16 œ œ œ œ œ œ œ œ .œ# œA º D 7/F#
que-ces to-da_a pre-ci -são do na -ve -
˙ ‰ . RœGm
gar me_a -
œ œ œ œ œ œ œ œ .œ# œE b D 7/F #
gi - tas cor-po, sen-so_e co -ra - ção re -
& bb19 œ œ œ œ œ œ œ œ .œ
œGm
par-tes ri - so, go - zo, lei - to, pão con -
œ œ œ œ œ œ œ# œ .œ œA º D 7
sa - gras tu - do_o que_há de mais pro - fa - no_em
& bb21
.˙Gm
nós.
≈ rœ6
œ œ# œ œ œ œ œ œ œ‘
Mas ou - tro ven - to ba - te_e te car -
.œ .œEb D 7/F#
re - ga
& bb24
≈ rœ6
œ œ# œ œ œ œ œ œ œGm
em bus - ca de_ou - tro con - ti - nen - te.
.˙A 7
vais
& bb26
≈ Rœ6
œ œ# œ œ œ œ œ œ œGm
no - vo_o - ce - a - no_a - tra - ves - sar, sem
Jœ œ .œEb D 7/F#
vol - ta
& bb28
≈ rœ6
œ œ# œ œ œ œ .œGm D 7
na_im-pre - ci - são do e - xis - tir
.˙Gm
Ó .Cm/G
Ó .D 7/G
Ó .Gm
Ó .Eb
Ó .D 7/F#
Ó .Gm
Ó .G7(b9 )
& bb37
Ó .Eb
Ó .D 7/F#
Ó .Gm
Ó . Ó . ≈ rœ6
œ œ# œ œ œ œ œ œ œGm
se - guin - do_a si - na de_ou-tras naus, nau -
.œ .œGm(11)
fra - gar
A Nave | 15
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| 16A Vida não Pode Esperar
(Lydio Roberto - Etel Frota)
>>> 2006. Canção de encerramento do show beneficente para o Hospital de Clínicas“A música pode salvar vidas”, 12 de setembro, Teatro Guaíra, Curitiba.
Se todo artista tem de ir aonde o povo estáse toda dor antes de mais nada dói no coraçãoreúne a troupe, vem comigo, vamos lá cantara alegria solidária, o amor, a mão na mão
Se em terra seca sempre brota a mais linda flore se o espinho é que protege a planta em qualquer chãoacerta o passo, vem comigo, seja como forharmonia no compasso, um canto cidadão
A cura pra toda insôniaremédio pra solidãoVem, não faças cerimôniame acompanha na canção
que a vida não pode esperarque a vida não deve esperar
&### 86 œ œ œ œ Jœ œA (add9)
Se to - do_ar - tis - ta
œ œ œ œ œ œ œ œA 7M
tem de ir a - on - de_o po - vo_es -
.˙D
tá
Ó .Dm
&###5
œ œ œ œ .œA (add9)
Se to - da dor
œ œ œ œ œ œ œ œA 7M
an - tes de mais na - da dói no
.œ .œ .œD
co - ra - ção
.œ Œ ≈ rœDm
re -
&###9
œ œ œ œ œ œ œ œ ‰Bm7
ú-ne_a trou-pe, vem co-mi-go,
œ œ œ œ œ ≈ rœC#m7
va-mos lá can-tar a
œ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œD
a - le-gri -a so- li- dá-ria, o_a -
&###12 œ œ œ œ .œE4
mor, a mão na mão
.œ Œ .E
œ œ œ œ Rœ œ ≈A (add9)
Se_em ter - ra se - ca
œ œ œ œ œ œ œ œA 7M
sem-pre bro - ta a mais lin -da
&###16
.˙D
flor
Ó .Dm
œ œ œ œ œ œ Jœ ≈rœ
A (add9)
e se_o es - pi - nho é
œ œ œ œ œ œ œ œA 7M
que pro - te - ge_a plan-ta_em qual -quer
&###20
œ œ œ .œD
chão
Ó ‰ . rœDm
a -
œ œ œ œ œ œ œ œ ‰Bm7
cer- ta_o pas -so, vem co - mi-go,
œ œ œ œ œ ≈ rœC#m7
se - ja co -mo for a
&###24
œ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œD B 7/D#
har - mo - ni - a no com - pas - so, um
œ œ œ œ .œE4
can - to ci - da - dão
Ó ‰ . rœE
A
| 17
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A Vida não Pode Esperar
(Lydio Roberto - Etel Frota)
&### ..27 œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ
A
cu - ra pra to - da_in - sô - nia re -
œ œ œ œ œ œ œ ‰C#m7
mé - dio pra so - li - dão
&### ..29 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
D
vem, não fa - ça ce - ri - mô - nia me_a - com -
1,2,3
œ œ œ œ œ ≈ rœE
pa - nha na can - ção A
&###4
œ œ œ œ œ JœE
pa - nha na can - ção que_a
œ œ œ œ œ œD Dm
vi - da não po - de_es - pe -
˙ ‰ JœA
rar que_a
&###34
œ œ œ œ œ œD Dm
vi - da não de - ve_es - pe -
˙ ‰ JœA
rar que_a
œ œ œrall.
œ œ œD Dm
vi - da não de - ve_es - pe -
.˙A
rar
A Vida não Pode Esperar | 18
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| 19Acalanto
(Iso Fischer - Etel Frota)
No portão, teu gesto já se escutae eu sorrio por te ouvir chegarVem, meu homem, chega de labutavem mais perto, deixa eu te beijar
Baixa a guarda, despe esta armadurae o jeito estranho de olharTira o roupa, toma um banhome deixa te ninar
No teu peito, faço meu abrigoFaz de meu regaço teu descansoVem amante, vem, ó meu amigomeu herói, meu bom guerreiro manso
E se acaso alguma sombra houvervelando assim teu olharte relembro numa história – moinhos a girar –e te canto uma cantigao rondó que acabei de inventare te ponho pra sonhar
& ### 42 ..œ œNo por -
.œ JœA
tãopei - to
teu
œ œ œ œA(#5)
fa -ges -
ço_oto já
meu a -se_es -
œ œD/A
bri -cu -
gota
œ œ œB/A
Faze_eu
desor -
.œ jœDm7/A
meuri -
re -o
& ###6
œn œn œ œG7/A
ga -por
çote_ou - vir
teu des -che -
˙A
cansogar
œ œ œVemVem
a -meu
.œ Jœho -
man - temem
œ œ œ œA(#5)
vemche -
ohga
meude
a -la -
œ œbu -mi - go!
ta
& ###12
œ œ œB/A
VemMeu
maishe -
.œ jœDm7/A
róiper - to
meu
œ œ œn œnG7/A
dei -bom
xa_euguer -
terei -
bei -ro
˙A
mansojar
œ œ œE
Bai -se_a -xa_a
.œ Jœin
guar -da_al-
da
& ###18
œ œA(#5)
gu -des -
mape_es -
œ œD/A
sa_ar -som - bra_hou -
ma -
.œ jœver
durave -e_o
œn œDm
lan -jei -
do_as -to_es -
œn œ œBm7(b5)
simtra -
teunho
o -de_o -
˙A
lharlhar
œ œ œTeTi-
re -ra_a
& ###25
œ œF#7
lem -rou -
bropa
œ# œnu -to -
ma_his -ma_um
˙B7
tó -ba -
œ œrianho
Mo -Me
œn œAm/E E7/E
i -dei -
nhosxa
œ œAm/E E7/E
a -te
gi -ni -
˙Am
rarnar
& ### ..32
œ œ œ
ENo
teteu
œn œAm
can -
to_u -
œ œA
ma can -
œn œnDm
ti - ga
œ œ œUm ron -
œn œ œAm
dó que_a-ca -
& ###38
œ œ œ œnE7
bei de_in - ven -
˙F
tar
œ œ œE te
œn œDm
po - nho
œn œpra so -
˙A
nhar
˙
| 20Acalanto
(Iso Fischer - Etel Frota)
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| 21Ainda Luísa
(Luís Felipe Gama - Etel Frota)
Mil vezes te cantou o Tom, LuísaE tanto te vestiu de somrimou com brisa
que pouco, muito poucoresta à minha pobre liraNo entanto, me transbordade ternura o coração
Eu te acalantoe te agasalhoCosturo um mantocom retalhos de canções
& ### 43 JœMil
œ œ œ œ œ œD 7M/A
ve - zes te can - tou o
.œ .œ .œ .œG# º
Tom, Lu - i - sa_e
œ œ œ œ œ œF#4
9
tan - to te ves - tiu de
& ###4 .œ .œ .œ .œC#/F
som Ri - mou com
œ ˙E7(13)
bri - sa
Ó ‰ JœB 7/D#
que
œ œ œ œ œ œD 7M
pou - co, mui - to pou - co
& ###8
œ œ œ œ œ œD 7M/C#
res - ta_à mi - nha po - bre
œn ˙E(#5)
li - ra
Ó .F# º œ œn œ œ œ œEb7M/G
No en - tan - to, me tans -
& ### ####12 œ œn œ œ œ œD7(b9)/F #
bor - da de ter - nu - ra_o
˙ œnF7(b9,13)
co - ra -
.˙E º
ção
Eb º .œ Jœ œ œC#m9
Eu te a - ca -
& ####16 œ ˙Bb º
lan - to
.œ Jœ œ œA 7M
e te a - ga -
œ ˙bG º
sa - lho
Œ ‰ jœ œ œA 7M/Eb
Cos - tu - ro_um
& ####20
.œ jœ œ œG#4
7 (b9)
man - to com re -
.œn jœ œ œG#7(b9)
ta - lhos de can -
.˙aC#m
ções
.˙
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| 22Ainda Luísa
(Luís Felipe Gama - Etel Frota)
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| 23Anunciação
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
para Consuelo
E assim, o anjo aqui passoutocou-me com seu véuse fez em mim jardim
Sem mais, meu ventre germinoua cor desceu do céume vestiu com seu manto azulE a plantinha que vai nascerrosa que eu colherserá da vida o que eu mais quis
De onde vem? Dá pra escutarum canto de ninarmeu verso mais felizCá na terra eu espereido céu cair fulôAmémSeja a fruta que brotarrazão pro meu pomarda vida o que eu mais quisMinhanossa, eu espereido céu cair fulô
E assim essa vontade em mim se fezbendita entre as mulheres me tornouNem sei se esse milagre merecia graça em mim se derramoue sem pecado concebi
De onde vem? Dá pra escutarum canto de ninarmeu verso mais felizCá na terra eu espereido céu cair fulôE assimseja a fruta que brotarrazão pro meu pomarda vida o que eu mais quisBenzadeus, como espereido céu cair fulô
Fulô do céu caiu
& #### 44 jœE_as -
œ œ œn œ 3
œ œ œE7M/G#
sim, o an - jo_a - qui pas -
œn œ œn .œ œ œ œn œGm6
sou to - cou - me com seu
& #### nnn#3
œ œ œ œ œ œF#m 7
11 G 79
véu se fez jar -
œ œ œ œ œ œAm7(9) F#m 7
11 F7(#11)
dim em mim Sem
œ œ œn œ3
œ œ œE7M/G#
mais, meu ven - tre ger - mi -
& # #####6
œ œ œ .œ œ œ œ œAm 7
11 D 7/A
nou a cor des - ceu do
.˙3
œ œ œG7M G6
céu me ves -
œ3
œ œ œ œn œ œC#m7(b5) F#7( b13)
tiu com seu man - to_a -
& ##### n####9
.˙3
œ œ œB7M G#m7
zul e_a plan -
œ3
œ œ œ œn œC#m7(b5) F#7( b13)
ti - nha que vai nas -
œn3
œ œn œ œn œBm7(b5) E7( b13)
cer ro - sa que_eu co -
& #### ..12
œ œ œn œ œ œ œ œAm7 B 7
lher se - rá da vi-da_o que_eu mais
wquis
E74
(9) E7(b9) %
œ œ œ .œ œ3
œ œ œA7M(9)
De'on -Se -
deja_a fru -
vem? cata
pra_es -que
cu -bro -
& ####15
œ œ œn .œ œ3
œ œ œAm6
tartar
umra -
can -zão
topro
demeu
ni -po -
œ œ œ œ œ œ œE7M/G#
narmar
meuda
ver -vi -
soda_o
maisque_eu mais
fe -
wliz
quis
Gº(b13) Gm6
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| 24Anunciação
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
& ####18
œ œ œn .œ œ3
œ œ œF#m7(9)
cámi -
(ben -
nanhaza -
ter -nos -deus
ra_eusa,_eu
co -
es -es -
mo_es -pe -pe -
pe -
fi
œ œ œ œ œ œ œB7(b9)
reireirei)
dododo
céucéucéu
ca -ca -ca -
iririr
fu -fu -fu -
1
.˙ œ œE (add9)
lô a -
& #### ..21
wmém
E74
(9) E7(b9 ) 2
.˙ œ œE7M/G#
lô E_as -
œ œ œn œ œ œ œn œAm6
sim es - sa von - ta - de_em mim se
.˙ œ œE7M/G#
fêz ben -
& ####25
œ œ œn œ œ œ œn œAm6 D 7
9
di - ta_en-tre_as mu - lhe - res me tor -
.˙ œ œG7M G6
nou nem
œ3œn œ œ œ# œ œ œ
C#m7(b5) F#7
sei se_es - se mi - la - gre me - re -
& ####28
œn3
œ# œn œ œ œ œ œBm7(b5) E 7
ci a gra - ça_em mim se der - ra -
œn3
œ œ œ œ œ œ œAm7(b5) B 7
mou e sem pe - ca - do con - ce -
D.S. al Coda
wbi
E74
(9) E7(b9 )
& ####31fi
.˙ œ œE7M/G#
lô do
wAm7
céu
.˙ œ œE7M/G#
ca -
wAm6
iu
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| 25Anunciação
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| 26Bailarina
(Lydio Roberto - Etel Frota)
Movimentosapatilhatoda esta aflição
Palco escurosobe o panobate o coraçãopra tontear no peito o sofrimentofazer-me músculo, tensão
Rodopiar assimperder de mimo rastrosó pra seguir entãoatônitapés pelas mãos, e esta paixãoque me incendeia
FogueiraBraseiro
Tão sozinhaandarilhaassoalho e pó
De repentenesta ilhanão ficar mais sópoder dançar envolta nesta luzbuscar então todos azuise mergulhar no azulestar no azulinteira
Depois ficar assimtão cálidamaravilhar num pas-de-deuxme transformar no azultocar no azulco’a mão
BailarinaAndarilhaDança o coração
V ## 43 ..œ œMo - vi -
A
œ œ œ œ œD 7M
men - to, sa - pa -
œ œ œ œ œD7M (#5)
ti - lha, to - da_es -
œ œ ˙G 7M
sa_a - fli - ção
V ##4 ˙ œ œA7(13)
Pal - co_es -
œ œ œ œ œD 7M
cu - ro, so - be_o
œ œ œ œ œD7M (#5)
pa - no ba - te_o
œ œ ˙G 7M
co - ra - ção
V ##8 .œ Jœ œ œG# º
Pra ton - te -
œ œ œ œ œ œD 7M/A
ar no pei- to_o so - fri -
œ .œ jœC# º F#7men - to Fa -
œ œ œ œ œ œBm 9
7
zer - me mús - cu - lo, ten -
V ##12 .œU Jœ œ œE7(#11)
são Ro- do- pi -accel.
œ œn .œ JœGm
ar as - sim, per -
œ œa .œ JœC7(#11)
der de mim o
œ ˙nF 7M
ras - tro
.œ jœ œn œbBb7M
Só pra se -
V ##17 œ œb .œ jœEø
guir en - tão, a -
œb œ .œ jœA7(b9)
tô - ni - ta, pés
œ œn œ œ œ œnDm7
pe - las mãos e_es - ta pai -
V ##20 .œ Jœ œ œnG7(#11)
xão Que me_in - cei -rall.
œn œ .œ JœGm7
dei - a, fo -
œ œ .œ jœAsus
guei - ra, bra -
œ œ ˙D 7M
sei - ro
| 27
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Bailarina
(Lydio Roberto - Etel Frota)
V ##24
˙ œ œG 7M
Tão so -
B
œ œ œ œ œD 7M
zi - nha, an - da -
œ œ œ œ œD7M (#5)
ri - lha, as - so -
œ œ ˙G 7M
a - lho_e pó
˙ œ œA7(13)
De re -
V ##29
œ œ œ œ œD 7M
pen - te, nes - ta
œ œ œ œ œD7M (#5)
i - lha, não fi -
œ œ ˙G 7M
car mais só
.œ Jœ œ œG# º
Po - der dan -
V ##33 œ œ œ œ œ œD 7M/A
çar en - vol - ta nes - ta
œ .œ jœC# º F#7luz Bus -
œ œ œ œ œ œBm 9
7
car en - tão to - dos a -
.œ Jœ œ œE7(#11)
zuis E mer -gu -
V ##37 œ œn .œ JœGm7
lhar no_a - zul, es -
œ œa .œ JœC7(#11)
tar no_a - zul, in -
œ ˙nF 7M
tei - ra
.œ jœ œn œbBb7M
De - pois fi -
V ##41 œ œb .œ jœEø
car as - sim, tão
œb œ .œ jœA7(b9)
cá - li - da, ma -
œ œn œ œ œ œnDm7
ra - vi - lhar num pas de
.œ Jœ œ œnG7(#11)
deux Me trans - for -
V ##45 œn œ .œ JœGm7
mar no_a - zul, to -
œ œ œ œAsus
car no_a - zul, com_a
.˙D 7M
mão
Ó œ œG 7M
Bai - la -
C
œ œ œ œ œD 7M
ri - na, an - da -
V ##50
œ œ œ œ œD7M (#5)
ri - lha, dan - ça_o
œ œ ˙G 7M
co - ra - ção
˙ Œ Ó œ œBai - la -
D
œ ˙D 7M
ri - na…
˙ Œ
Bailarina | 28
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| 29Barra Mansa
(Guilherme Rondon - Etel Frota)
Vôo de passarinhoarrasta o meu olharTraço de azulna imensidãoRio segue o caminhoDe qual pintornasceu a inspiraçãoDentro de mimlíquida assimescorre essa cor
O ouro do nascentecobre a terra de melespalha mansamenteluz que vem lá do céuO mato alvoroçoumais um dia nasceuNa curva desse rioplanto meu coraçãoÉ pra você a florque vai brotar do chão
Pio de passarinhoarrasta a minha vozEm oraçãoa criaçãocanta e bendiz baixinhoDe qual cantornos chega essa cançãoDentro de mimnítido assimecoa esse som
O sangue do poentetinge a barra do céuUm sonho, uma sementeNoite que vem sem véuMeu peito serenoumais um dia acabouDescansa a naturezaao toque essa mãoO ouro do nascentecobre a terra de melespalha mansamenteluz que vem lá do céuO mato alvoroçoumais um dia nasceuNa curva desse rioplanto meu coraçãoé pra você a florque vai brotar do chão
& # 86 œ œ œ œ JœG
Vô - o de pas - sa -
œ Jœ .œF #ø
ri - nho
œ œ œ œ jœF7M(#11)
ar - ras - ta_o meu o -
.˙Em7
lhar
œ œ œ .œG/D C #ø
tra - ço de_a - zul
& #6
œn œ œ .œBø C 7M
na_i - men - si - dão
œ œ œ œ œ œC#ø
ri - o se - gue_o ca -
œ jœ .œG/D
mi - nho
Œ jœ œ jœG
De qual pin -
.˙F#ø
tor
& #11 œ œ œ œ jœF7M(#11)
nas -ceu a_ins-pi - ra -
.˙Em7
ção
œ œ œ .œG/D C#ø
den - tro de mim
œn œ œ .œBø C 7M
lí - qui-da_as-sim
Œ jœ œ œ œC #ø C 7M
es - cor-re_es-sa
& #16
.œ jœ ‰ jœG
cor O
œ jœ œ œ œB 7/D#
ou - ro do nas -
œ jœ .œAm7
cen - te
‰ œ œ œ œ œF #ø
co - bre_a ter - ra de
.˙Dm7
9
mel
& #21 œ œ œ œ JœG 7
4
es - pa - lha man - sa -
œ jœ .œA/C#
men - te
œ œ œ œ jœCm6
luz que vem lá do
.œ jœ ‰ jœG/B
céu O
.œ œ jœB 7/D #
ma - to_al -
& #26
œ œ œ .œAm7
vo - ro - çou
‰ œ œ œ œ œF #ø
mais um di - a nas -
.˙Dm79
ceu
œ œ œ œ JœG 7
4
na cur - va des - se
œ jœ .œA/C#
ri - o
& #31
œ œ œ œ œ œCm6
plan- to meu co - ra -
.˙G/B
ção
œ œ œ œ œ œBb º
é pra vo - cê a flor
.˙D 7/A œ œ œ œ jœ
D 7
que vai bro - tar do
.˙G
chão
| 30
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Barra Mansa
(Guilherme Rondon - Etel Frota)
& #37 œ œ œ œ JœG
Pi - o de pas -sa -
œ Jœ .œF#ø
ri-nho
œ œ œ œ jœF7M(#11)
ar - ras-ta_a mi-nha
.˙Em7
voz
œ œ œ .œG/D C#ø
em o - ra-ção
œn œ œ .œBø C 7M
a cri - a -ção
& #43
œ œ œ œ jœC#ø
can-ta_e ben -diz bai -
œ jœ .œG/D
xi-nho
œ Jœ œ ‰G
De qual
œ Jœ œ ‰F#ø
can- tor
œ œ œ œ jœF7M(#11)
nos che-ga_es-sa can -
& #48 .˙Em7
ção
œ œ œ .œG/D C #ø
den - tro de mim
œn œ œ .œBø C 7M
ní - ti - do_as-sim
Œ jœ œ œ œC#ø C 7M
e - co - a_es - se
.œ jœ ‰ jœG
som O
& # ..53
œ jœ œ œ œB 7/D#
san-ou - ro
gue dodo
po -nas -
œ jœ .œAm7
en -cen-
tete
‰ œ œ œ œ œF#ø
tin -co-
ge_abre_a
bar -ter -
rara
dode
.˙Dm7
9
céumel
œ œ œ œ JœG 7
4
umes -
so-pa -
nho,_u-lha
maman-
se -sa -
& #58
œ jœ .œA/C#
men -men -
tete
œ œ œ œ jœCm6
noi -luz
teque
quevem
vemlá
semdo
.œ jœ ‰ jœG/B
véucéu
meuO
.œ œ jœB 7/D #
pei -ma -
toto_al -
œ œ œ .œAm7
se -vo -
re -ro -
nouçou
& #63
‰ œ œ œ œ œF#ø
maismais um
umdi -di -
a_a -a
ca -nas -
.˙Dm79
bouceu
œ œ œ œ JœG 7
4
des -na
can-cur -
sa_ava
na -des -
tu -se
œ jœ .œA/C #
re -ri -
zao
1
œ œ œ œ jœCm6
ao to - que des - sa
& # ..68
.œ œ jœG/B
mão O
2
œ œ œ œ œ œCm6
plan- to meu co-ra -
.˙G/B
ção
œ œ œ œ œ œB b º
é pra vo-cê a flor
.˙D 7/A œ œ œ œ jœ
D 7
que vai bro-tar do
.˙G
chão
Barra Mansa | 31
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| 32Canção de Aluguel
(Etel Frota)
Foi tanto azultanta paixãotanta cigarra no verão
Depois o frioa solidãofoi tanta dor de amorque um anjo ia passandose compadeceu de mimme engravidou de poesia
E assim, prenhe no ventre da almade versos, metáforas, tantas cançõespresas na rede da minha afonia(Eu não sei cantar)quem sabe o anjo, mais uma veztenha dó de mimme desate na garganta tantos nóse abra as grades pra minha voz
& 44 œ œ œFoi tan- to_a -
˙ ‰ œ œ œDm7
9
zul Tan - ta pai -
˙ ‰ œ œ œDm7
9/G G7
xão Tan - ta ci -
˙ jœ œ œ œG7
9
gar - ra no - ve -
&4
˙ ‰ œ œ œAm7
9
rão De - pois o
˙ ‰ œ œ œDm7
9
frio A so - li -
˙ Œ œFø/G F º/G
dão Foiœ œ œ œC7
9
tan - ta dor de_a -
&8
˙ Œ . jœCø C º
mor Que_um
œ œ ‰ œ œ œDm7
9
an - jo i - a pas -
œ œ œ œ œDm7
9/G D º/G
san - do Se com -
œ œ œ œEm7
pa - de - ceu de
&12
˙ ‰ œ œ œB7/D#
mim Me_en-gra -vi -
˙ œ ŒDm7
9
dou
Ó . 3
œ œ œde po - e -
G 7-9 9 +9
3
Û Û Û
.œ jœ ˙C7
9
si - a
Ó Œ œ œA7(b13) A7
E_as-sim,
&17
3
œ œ œ3œ œ œ
Dm7
pre - nhe no ven - tre da
3œ œ œ 3œ œ œDm7
9/G G7
al - ma de ver - sos, me -
3œ œ œ3
œ œ œC7
9/E
tá - fo - ras, tan - tas can -
&20
˙ œ ŒEb º
ções
3
œ œ œ3
œ œ œDm7
9
Pre - sas na re - de da
3œ œ œ œ œDm7
9/G G7
mi - nha_a - fo - ni - a:
Œ . jœ 3
œ œ œC7
9/E
Eu não sei can -
| 33
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Canção de Aluguel
(Etel Frota)
&24
˙ ‰ œ œ œA(b13) A7
tar Quem sa - be_o
œ œ ‰ œ œ œDm7
9
an - jo, mais u - ma
˙ œ ŒG7
vez
œ œ œ œC7
9
te - nha dó de
&28
˙ Œ œ œCm
b57M C º
mim Me de -
œ œ œ Œ œ œDm7
9
sa - te na gar -
œ œ œ3Œ œ œ
G7
gan - ta tan - toswC7
9
nós
&32
Ó ‰ œ œ œA(
b9b13
) A7
E a -bra_as
.œ jœ ˙Dm7
9
gra - des
Ó 3
œ œ œDm7
9/G G7
pra mi - nha
˙ œ ŒEm7
9 Em79
voz
&36
Ó ‰ œ œ œA 7
13 A 7b13 A7
E a - bra_as
.œ jœ ˙Dm7
9
gra - des
Ó 3
œ œ œDm7
9/G G7
pra mi - nha
wvoz
G#7 Fm7
∑C
69
Canção de Aluguel | 34
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| 35Carinhosa
(Zé Gramani - Etel Frota)
...e os meus olhos ficam sorrindoe pelas ruas vão te seguindo
mas, mesmo assimfoges de mim...
Pixinguinha - João de Barro
Ah, se tu soubesses como foi sincera, tambéma paixão que me incendiouSim, o teu olhar a me seguir na ruaTanto recato, e eu me sentindo nuaouvindo o meu coraçãotão descompassado, sem jeitotonto de amorbumbo doido quase a me explodir no peito
Os meus lábios frios ansiavam pelo encontro dos teusminhas mãos buscavam tuas mãosO meu ventre em brasa te queria, simme desbravando todos os desvãostomando posse de mimQuanto mais ardia o desejodo beijo teutanto mais e mais fugia eu de ti
Ah, joão-de-barro que fez ninho em mimtão sentida é esta cançãopois já não estás aquiVou cerzindo com o fio da saudademeu coração, que sangra por tiE, seguindo nesta solidãonão esqueço teu sorriso, não
Ah, se me soubesses assim carinhosa, tambémpor baixo do frio do pudorPor sob as rendas, sob o camafeumeu coração batendo junto ao teuharmonizados no amorNum solo de flauta ou rabecacravo ou jasmimimortalizados em nosso jardim
& b 86 .œ
e»¡¶ºœ œ œ
Dm
Ah, se tu sou -
œ œ œ œ œ œDm7M
bes - ses co - mo foi sin -
œ œ œDm7
ce - ra, tam -
.˙Dm6
bém.
4
œ œ œ œDm
a pai - xão que
& b6
œ œ œD 7
me_in - cen - di -
.˙Gm
ou
Ó .D 7
.œ œ œ œGm
Sim, o teu o -
œ œ œ œ œ œGm7
lhar a me se - guir na
& b11 jœ œ œ œ œ
Gm6
ru - a tan - to re -
œ œ œ œ œ œ#Gm6
ca - to,_e_eu me sen - tin - do
jœ# œ œ œ œA 7
nu - a ou - vin - do_o
œ œ œA 7
meu co - ra -
& b15
.˙Dm
ção
.˙D 7
4
œ œb œn œGm
tão des - com - pas -
œ œ œ#Gm6 G º
sa - do, sem
œn ˙Dm
jei - to
œ œ œDm7
ton - to de_a -
& b21
œ jœ œn œ# œGm A 7
mor bum - bo doi - do
œ œ œ œ œn œ#A 7
qua - se_a me_ex - plo - dir no
œ ˙Dm
pei - to
Œ . Œ .Dm A 7
& b25
.œ œ œ œDm
Os meus lá -bios
œ œ œ œ œ œDm7M
frios an - sia - vam pe-lo_en -
œ œ œDm7
con -tro dos
.˙Dm6
teus
4
œ œ œ œDm
mi-nhas mãos bus -
| 36
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Carinhosa
(Zé Gramani - Etel Frota)
& b30
œ œ œD 7
ca - vam tuas
.˙Gm
mãos
Ó .D 7
.œ œ œ œGm
O meu ven - tre_em
œ œ œ œ œ œbra - sa te que - ri - a,
& b35
.œ œ œ œA
sim me des - bra -
œ œ œ œ œ œ#van - do to - dos os des -
.œ# œ œ œA 7
vãos to - man - do
œ œ œpos - se de
& b39
˙ œDm
mim, de
.˙D 7
mim
.œ œ# œ œGm
Quan - to mais ar -
œ œ œ#Gm A 7
di - a_o de -
œ ˙Dm
se - jo
œ œ œdo bei - jo
& b45
œ jœ œn œ# œGm A 7
teu tan - to mais e
œ œ œ œ œ œ#mais fu - gi - a eu de
.˙Dm
ti
∑ .œ œ œ œC 7
Ah, jo - ão de
& b50
œ œ œ œ œ œC 7
bar - ro que fez ni - nho_em
œ ÓF/C
mim
œ œ œ œ œ œF
Tão sen - ti - da_é_es - ta can -
.˙Gm
ção
& b54
œ œ œ œ œ œA 7
pois já não es - tás a -
.˙Dm
qui
Ó .D 7
.œ œ jœGm
Vou cer -
œ œ œ œ œ œEm7(b5)
zin - do com_o fio da sau -
& b59 œ ˙
Dm
da - de
œ œ œmeu co - ra -
.œ# œ JœnE 7
ção que
œn œ# œsan - gra por
.˙#A 7
ti
.˙nD 7
Ai!
Carinhosa | 37
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& b65
.œ œ jœGm
e, se -
œ œ œ œ œ œEm7(b5)
guin - do nes - ta so - li -
œ œ œDm A/D
dão não es -
4
œ œ œ œDm
que - ço teu sor -
.˙Em7(b5)
ri -
& b70 .˙#
A 7
so,
rall.œ ÓDm
não
+ rall.∑ a tempo
.œ œ œ œDm
Ah, se me sou -
œ œ œ œ œ œDm7M
bes - ses as - sim ca - ri -
& b75
œ .œ jœDm7
nho - sa, tam -
.˙Dm6
bém
4
œ œ œ œDm
por bai - xo do
œ œ œD 7
frio do pu -
.œ Œ .Gm7
dor
Ó .D 7
.œ œ œ œGm
Ai! por sob as
& b82
œ œ œ œ œ œGm7
ren - das, sob o ca - ma -
.œ œ œ œGm6
feu meu co - ra -
œ œ œ œ œ œ#ção ba - ten - do jun- to_ao
.œ# œ œ œA 7
teu har - mo - ni -
& b86
œ œ œza - dos no_a -
.˙mor
œ Ó4
œ œb œn œGm
num so - lo de
œ œ œ#flau - ta_ou ra -
œ ˙Dm
be - ca
& b92
œ œ œDm7
cra - vo_ou jas -
œ jœ œn œ# œGm A 7
mim i - mor - ta - li -
œ œ œ œ œn œ#za - dos em nos - so jar -
.˙Bb
dim
Carinhosa | 38
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| 39Céu e Mar
(Ceumar - Etel Frota)
A comadrea vizinhaa tua mão, a mão dela e a minhauma oração, epifania na cozinha
A sandáliaa florzinhavoz de criança, a canção, tua vozuma outra dança, a esperança e vamos nós
Pra dançar basta ter péPra cantar basta ter arfé na vida, muita fétodo o resto é céu e mar
Alegriariso azulum choro bom lava a alma, olhos teustanta risada, tarde calma, benzadeus
& ### 42 ≈ œ œ œ œA
A co - ma -dre
≈ œ œ œ œD/A
a vi - zi -nha
≈ œ œ œ œ œA
a tua mão, a mão
œ œ œ œ .œE 7
de-la_e_a mi - nha
& ###5
œ œ œ œ œA
u-ma_o-ra - ção,
œ œ œ œ œ œD/A
e - pi - fa - ni - a na
œ œ œ œA
co - zi -
œ œŒ
E 7
nha
≈ œ œ .œ œA
A co -ma-dre
& ###10
œ œ œ .œ œE 7
a vi - zi - nha
≈ œ œ œ œ œA
a tua mão, a mão
œ œ œ œ .œE
de - la_e_a mi - nha
≈œ œ .œ œ
A
o - ra - ção, e -
& ###14
œ œ œ œ œ œE
pi - fa - ni - a na
œ œ œ œ œA
co - zi - nha
œŒ
E
≈ œ œ .œ œA
A san -dá - lia
œ œ œ œ œE 7
a flor - zi - nha
& ###19
œn œ œ œ œ œDm7/F
voz de cri - an-ça,_a can -
œ# œ œ œF#m7
ção, tu - a voz
≈ œ œ .œ œD D/C#
ou - tra dan -ça,
œ œ œ œ œ œBm E
a es - pe - ran-ça_e va -
& ### ..23
œ œ œ œA
mos nós
ÓD/A
ÓA
ÓD/A
œ œ œ jœ ‰A E/G #
Pra dan - çar
œ œ œ œ œF#m A/E
bas - ta ter pé
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| 40Céu e Mar
(Ceumar - Etel Frota)
& ###29
≈œ œ œ œ œ
D D/C#
pra can - tar bas - ta
œ œ œ œ
Bm F#/A#
ter ar
≈ œ œ œ œ œBm Bm/A
fé na vi - da, mui -
œ œ œ œE/G# E/F#
ta fé
& ### ..33
≈œ œ œ œ
E
to - do_o res - to_é
œ œ œ œA
céu e mar
˙D/A
˙A
ÓD/A
& ###38
≈ œ œ œ œA
A - le - gri - a
œ œ œ œE
ri - so_a - zul
≈ œn œ œ œ œF º
um_cho-ro bom la - va_a
œ# œ œ œF#m
al - ma,_o- lhos teus
& ###42
œ œ œ .œ œD D/C#
tan - ta ri - sa - da,
œ œ œ œ œ œBm E 7
tar - de cal - ma,
œ œ œ œA
ben - za - deus
ÓD/A
ÓA
ÓD/A
Céu e Mar
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| 41
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| 42Cidoidania
(Iso Fischer - Etel Frota)
A cidade que me habitadomingo se põe bonitase enfeita de bugigangasvidros, arames, miçangasme arranca cedo da camame beija a boca e me chama
Atapeta-se de florestapa com tapume as doresa cidade que me chamavai fingindo que me amavai fingindo que me escutame joga no chão e me estupra
A cidade me machucaquer saber onde doeuNão é de usar força brutaquem a provocou fui euEsfinge que me devorame pede perdão, e chora
A cidade, com seu prantose cobre de um luto brancome envolve em sua neblinaEm cada trágica esquinaum vampiro de plantãocongelada solidão
Neste chão sou forasteiroexilado, bandoleiroestrangeiro cidadãoPutas velhas no Passeioe a pista do Expresso no meiorasgando o meu coração
A cidade me alucinacom seus tons de purpurinacom o ouro do poentea cidade me desmente
Mal a Lua se levantame põe no colo e acalantae então a cidade encolheanoitece dentro em mim
Nossas ruas já desertasnossas armas já depostasa cidade vira as costasa cidade vai dormir
Neste chão sou forasteiroexilado, bandoleiroestrangeiro cidadão
Canto, canto e não te explicoGralha Azul leva no bicosangrando meu coração
& b 812 Ó . Œ .œjœ
Dm
A ci -
˙ ˙ œ œDm(#5)
da - de que me_ha -
˙ .˙ œbEm7(b5)
bi - ta do -
œ œ œn ˙# œœA 7
min - go se põe bo -
˙ ..˙ œDm
ni - ta se_en -
& b6
œ# œ œ..œœ ..œœ
D 7
fei - ta de bu - gi -
˙ ˙ ÓGm7
gan - gas
œ œ œ œ œ œC 7
vi-dros, a - ra-mes, mi -
˙ ˙ Œ œF 7M
çan - gas me_ar -
œ œ œ œ œ œBb7M
ran - ca ce - do da ca -
& b11
˙ ˙ Œ œEm7(b5)
ma me
œ œ œ ˙ œA 7
bei - ja_a bo - ca_e me
˙ ˙ œ œDm
cha - ma A - ta -
.œ# .œ .œ .œD 7
pe - ta - se de
˙ ˙ ˙Gm7
flo - res
& b16 œ œ œ œ œ œGm/C C 7
ta - pa com ta - pu-me_as
˙ ˙ ˙F 7M
do - res
œ œ œ œ œ œBb7M
a ci - da - de que me
˙ ˙ ˙Em7(b5)
cha -ma
œ œn œ# œ œ œA 7
vai fin - gin - do que me
& b21
˙ ˙ œ œDm Dm/C
a - ma vai fin -
.œ .œ .œ .œE 7/B Bb7(b5)
gin - do que me_es -
˙ .˙ œBb7M
cu - ta me
œ œ œ ˙ œ œBm7(b5)
jo - ga no chão e me_es -
œ œ wEm7(b5)
tu - pra
& b26
.wA 7
∑ .Dm
∑ .Dm(#5)
∑ .Dm6
∑ .Dm(#5)
∑ .œjœ
Dm
A ci -
.œ .œ .œ .œDm(#5)
da - de me ma -
˙ .˙ ŒEm7(b5)
chu - ca
& b34
œ œn ˙#3
œ œ œA 7
quer sa - ber on - de do -
w Œ œDm
eu não
œ# œ œ..œœ ..œœ
D 7
é de_u -sar for - ça
˙ ..˙ ŒGm7
bru - ta
.œ œ œ œ ˙ œC 7
quem a pro-vo-cou fui
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| 43Cidoidania
(Iso Fischer - Etel Frota)
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& b39
˙ Ó Œ œF 7M
eu es -
œ œ œ ˙ œBb7M
fin - ge que me de -
˙ .˙ œEm7(b5)
vo - ra me
œ œ œ ˙ œA 7
pe - de per - dão, e
˙ ˙ œ œDm
cho - ra A ci -
& b44
.œ# .œ .œ .œD 7
da - de, com seu
˙ wGm7
pran - to
œ œ œ œ œ œC 7
se co - bre de_um lu - to
˙ wF 7M
bran - co
œ œ œ œ œ œBb7M
me_en -vol - ve em sua ne -
& b49
˙ wEm7(b5)
bli - na
œ œ œn œ# œ œA 7
em ca - da trá - gi - ca_es -
˙ ˙ œ œDm Dm/C
qui - na um vam -
.œ .œ .œ .œE 7/B Bb7(b5)
pi - ro de plan -
w œ œBb7M
tão: con - ge -
& b54
.œ .œ .œ# .œEm7(b5) A 7
la - da so - li -
w œ œDm
dão Nes - te
˙ ˙ œ œGm7
9 C 7
chão sou fo - ras -
˙ ˙ œ œF 7M Bb7M
tei - ro e - xi -
˙ ˙ œ œEm7(b5) A 7
la - do, ban - do -
& b59
˙ ˙ œ œDm7 Dm/C
lei - ro es - tran -
.œ .œ .œ .œBb7M Am7
gei - ro ci - da -
w œ# œnDm D 7
dão pu - tas
˙ ˙ œ œGm7
9 C 7
ve - lhas no pas -
˙ ˙ Œ œF 7M Bb7M
sei - o e_a
& b64
œ œ œ œ œ œEm7(b5) A 7
pis - ta do_ex-pres - so, no
˙ ˙ Œ œDm Dm/C
mei - o ras -
œ œ œ ˙ œBb7M Am7
gan - do meu co - ra -
w œ ÛÛ ÛÛDm
ção
Iinstrumental
& b68
ÛÛb ÛÛ ÛÛ ·· ÛÛ ÛÛ#Bb7 A 7
······ œ œ
Dm
A ci -
Canto
˙ ˙ œ œDm(#5)
da - de me_a - lu -
˙ .˙ ŒEm7(b5)
ci - na
& b72
œ œn œ# œ œ œA 7
com seus tons de pur -pu -
˙ ˙ œ œDm
ri - na com o
˙# ˙ œœ# œœnD 7
ou - ro do po -
˙ wwGm7
en - te
œ œ œ œ œ œC 7
a ci - da - de me des-
Cidoidania
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| 44
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& b77 ˙ ˙ œ œF 7M
men - te mal a
.œ .œ .œ .œBb7M
lu - a se le -
˙ ˙ Œ œEm7(b5)
van - ta me
œ œ œ ˙ œA 7
põe no co - lo_e_a - ca -
˙ ˙ œ œDm
lan - ta e_en - tão
& b82
˙# œ ˙ œD 7
a ci - da - de_en -
˙ wGm7
co - lhe
œ œ œ œ œ œC 7
a - noi - te - ce den-tro_em
w ÓF 7M
mim
œ œ œ œ œ œBb7M
nos - sas ru - as já de -
& b87
˙ ˙ ÓEm7(b5)
ser - tasœ œn œ# œ œ œA 7
nos - sas ar - mas já de -
˙ ˙ œ œDm Dm/C
pos - tas a ci -
.œ .œ .œ .œE 7/B Bb7(b5)
da - de vi - ra_as
.œ .œ .œ .œDm/A Gm
cos - tas a ci -
& b92
.œ .œ .œ .œ#Dm/F A 7/E
da - de vai dor -
w œ œDm
mir Nes - te
˙ ˙ œ œGm7
9 C 7
chão sou fo - ras -
˙ ˙ œ œF 7M Bb7M
tei - ro e - xi -
˙ ˙ œ œEm7(b5) A 7
la - do, ban - do -
& b97
˙ ˙ œ œDm Dm/C
lei - ro es - tran -
.œ .œ .œ .œBb7M Am7
gei - ro ci - da -
w œ# œnDm D 7
dão can - to,
.œ .œ .œ .œGm7
9 C 7
can - to_e não te_ex -
˙ ˙ œ œF 7M Bb7M
pli - co gra-lha_a -
& b 43 812102
˙ ˙ œ œEm7(b5) A 7
zul, le - va no
˙ ˙ Œ œDm7 Dm/C
bi - co san -
œ œ œ ˙ œBb7M Am7
gran - do_o meu co - ra -
w Œ œDm
ção ras -
œ œ œBb7M
gan - do_o meu
& b 812107
˙ wA 7
co - ra -
.wDm
ção
.wDm(#5)
∑ .Dm6
∑ .Dm(#5)
∑ .Dm
∑ .Dm7M
9
Cidoidania
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| 45
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| 46Coração Traidor
(Zé Rodrix, Etel Frota)
Seu coração é traidorNão se preocupe, porque o meu também já foiPra ser sincero, ainda ésó que eu não deixo ele fazer o que quer
Seu coração é igual ao meusó tem saudades do que ainda não viveuQuando está livre pra sonharinventa a história e já começa a acreditar
Um coração que é assim igual ao seu e ao meusó bate certo, no compasso, se é de doisE quando trai é só porque um dia se esqueceude que o melhor do amor se guarda pra depois
Seu coração não faz por malMeu coração é cheio de boa intençãoe se acontece dele erraré a cegueira momentânea da paixão
Meu coração, seu coraçãobatendo juntos, no compasso da cançãoVolta pra mim, me livra assimdas tentações do mundo que não têm mais fim
& 44 ..jœ œ œ œ1,3. Seu co - ra - ção
œ Œ ‰ jœ œ œ œC
é
não2. é_i -
4. seu
tra -gualfazco -
i -aoporra -
dormeumalção
œ Œ ‰ jœ œ# œ‘
nãosó
meuba -
setemco -ten -
preo -sau -ra -do
&3
œ œ œ œ œ œ œ œ‘
cu -da -çãojun -
pedesé
tos,
por -do
chei -em -
que_oque_a -
oba -
meuin -dela -
tam -dabo -dos
bémnãoa_in -na
jávi -ten -can -
œ Œ ‰ jœ œ# œG
foiveuçãoção
prasee
cui -
serfi -
se_a -da
sin -ca
con -de
˙ œ œ œ œC 7
ce -li -te -
mim,
ro,_a -vreceme
in -prade -li -
daso -
le_er -vra_as -
& ..6
˙‰ jœ œb œ
F Fm
énharrarsim
sóin -éda
que_euven -a
ten -
nãota_a_his -
ce -ta -
œ œ œ œ œ œ œ œC
dei -tó -
guei -ção
xo_e -ria_e
rado
lejá
mo -mun -
fa -co -
men -do
zerme-tâ -
que
oça_a_a -
neanão
que_e -cre -davai
ledi - - - -pai -ter
1, 3
˙ ‰ jœ œ œ œ‘
quer
xão
2. Seu
4. Meu
co -
co -
ra-
ra-
ção
ção,
&9
2, 4
˙ ‰ œ œ œ œ œb‘
tar
fim
Um co - ra - ção
œ œ œ œ œb œ œ œ œ œG 7 C 7
as - sim do jei - to que_é o meu
œ œ œ œ ‰ jœ œ# œF
e_o seu só ba - te
&12
œ œ œ œ œb œ œ œ œ œEm7 A 7
cer- to, no com-pas -so, se_é de dois
œ Œ . jœ œb œn œBm
e se_e - le trai
œ œ œ œ œ œ œ œC/D D 7
é só por -que um di - a
&15
œ œ œ ‰ Jœ œ œG
se_es - que - ceu de que_o me -
œ œ œ œ œ œ œ œ#Am D 7
lhor do_a - mor se guar - da pra de -
˙ ‰G 7
pois
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| 47Coração Traidor
(Zé Rodrix - Etel Frota)
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| 48das Dores
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
Para a frente, só caminhopouca sombra, muita estradapoeira quando não choveMeu peito anda murchinhobem doente de tristezamas ainda se comovea vida é pura belezatanta coisa ainda se move
Tem a garganta que cantatem o pé que ainda caminhatem a mão que cura o cortesaudade de companhiaA dor então se levantae rouba um verso da morte
Deixa agora que eu te faledesta minha trajetóriaEsta história não tem fimnão tem fim nenhuma história
Pura ilusão, desatinocaminho querer traçarNo meio de tanto chãoo caminho é o caminhar
& ## 44 Œ œ œ œ œ œ œBm7
Pa - ra_a fren - te só ca -
lento pouco rubatto
.œ# œ .˙F#m7
mi-nho
Œ œ œ œ œ œ œBm7
Pou - ca som -bra mui-ta_es -
.œ# œ .˙F#m7
tra -da
& ##5 ‰ jœ œ œ .œ œ œ œG9
Po - ei - ra quan-do não.œ œ .˙
Bm7
cho -ve
‰ jœ œ œ .œ œ œ œBm7
Meu pei - to an - da mur -
œ .œ œ ˙F#m7
chi - nho
& ##9 Œ œ œ œ œ œ œBm7
Bem do - en - te de tris -
œ .œ œ ˙F#m7
te - za
Œ œ œ .œ œ œ œ œE/D
Mas a - in - da se co -
apressando um pouco
œ .œ œ ˙A/C#
mo - ve
& ##13 ‰ jœ œ œ .œ œ œ œE/D
A vi-da_é pu - ra be -
œ .œ œ œ3
œ œ œA/C#
le - za Tan-ta
rittardando Uœ œ œ .œ œ œ œG9
coi - sa_a-in - da se
˙ .œ œ œD
mo - ve
Andante
& ##17 ∑ ‰ jœ œ œ .œ œ œ œE/D
Tem a gar - gan - ta que
segue Andante
œ .œ œ ˙A/C#
can - ta
‰ jœ œ œ œ œ œ œ œE/D
Tem o pé que_ain - da ca -
& ##21 œ .œ œ ˙A/C#
mi - nha
Œ ‰ œ œ .œ œ œ œ œD/C
Tem a mão que cu-ra_o
œ .œ œ ˙G/B
cor - te
‰ jœ .œ œ .œ œ œ œ œ œE 7/G#
Sau-da -de de com-pa -
& ##25
œ .œ œ ˙A 7
4 A 7
nhi - a
‰ jœ œ œ œ œ œ œG9 E 7/G#
A dor en - tão se le -
œ .œ œ ˙D
van - ta
‰ jœ œ œ œ œ œ œA 7
4 A 7
e rou-ba_um ver - so da
| 49
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das Dores
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
& ##29
œ .œ œ ˙D D/C
mor - te
‰ jœ œ œ œ œ œ œG9 E 7/G#
A dor en - tão se le -
œ .œ œ ˙D
van - ta
‰ jœ œ œ œ œ œ œA 7
4 A 7
e rou-ba_um ver - so da
& ##33
œ .œ œ ˙D
mor - te
∑D
œ œ .œ œ .œ œ œ œD
Dei - xa_a - go - ra que_eu te
œ .œ œ ˙D(#5)
can - te
& ##37 œ œ .œ œ .œ œ œ œG9 Gm6
des - sa mi - nha tra - je -
œ .œ œ ˙D/F#
tó - ria
Œ œ œ œ œ œ œBm7(11)
Es- ta_his - tó - ria não tem
wE 7
fim
& ##41 ≈œ œ .œ œ œ œ œ œ
E 7
não tem fim ne - nhu-ma_his -
œ .œ œ ˙A 7
4 A 7
tó - ria
Œ œ œ œ œ œ œ œD
pu - ra_i - lu - são de - sa -
& ##44
œ .œ œ œ œ œD(#5)
ti - no ca -
.œ œ .œ œ œ œ œG9 Gm6
mi - nho que -rer tra -
wD/F#
çar
‰ jœ œ œ .œ œ œ œ
G9 E 7/G#
No mei - o de tan - to
& ##48
˙ œ œ œ œD
chão o ca -
œ œ œ œ œ œA 7
4 A 7
mi-nho_é_o ca - mi-nhar
wD D/C
‰ jœ œ œ .œ œ œ œG9 E 7/G#
No mei - o de tan - to
& ##52
˙ œ œ œ œD
chão o ca -
œ œ œ œ œ œA 7
4 A 7
mi - nho_é_o ca - mi - nhar
wD
FIM
das Dores | 50
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| 51Den’de Mim
(Guilherme Rondon - Iso Fischer - Etel Frota)
Era dela a minha moradaVeio assim, linda estrelaera prata na madrugadafoi bonito recebê-la
Seu perfume que me embriagavae foi ficando assim, den’de mimtão no fundo, que eu imaginava“é pra ser vida inteira”
Ela, minha amadaeu, seu bem-querertanto bem-querer
Tão serena a noite lá forae apagou-se a estrelagota d’água que se evaporae não pude nem retê-la
Seu perfume se impregnaraexalava assim, den’de mimInocente do que se passaravariei noite inteira
Desmanchei a casative dó de mimtanto dó de mim
Amanheço, adormeçolambendo a feridanão me esqueço, nem mereçopor toda uma vidapelo avesso, anoiteço
Vai brilhar e vai recenderpelo céu a constelaçãovai voltar ao meu coraçãoperfume e paixão
Deixa estar, vai reacenderesse dom de sobrevivervai voltar ao meu coraçãoperfume e paixão
& ### 86 Ó œ œA
E - ra
œ œ ŒC#m 7
13
de - la
Œ jœ œ œ œD (add9)
a mi-nha mo -
œ œ ŒDm6
ra - da
Œ . ‰ œ œC#m 7
13
vei-o_as -
œ œ œA 7
sim, lin-da_es -
& ###7
œ ˙D (add9)
tre - la
Ó .Dm6
Œ . ‰ œ œnA
e - ra
œ œ ŒC #m 7
13
pra - ta
Œ . œ œ œD (add9)
na ma-dru -
œ œ ŒDm6
ga - da
Œ . ‰ œ œC#m7
foi bo -
& ###14 jœ .œ ŒA 7
ni - to
Œ . ‰ œ œD (add9)
re - ce -
œ ˙C#7
bê - la
Œ . ‰ œ œnF#m7
Seu per -
œ œ ŒC#7(13)
fu - me
Œ jœ œ œ œF#m7
que me_em-bri - a -
& ###20
œ œ ŒB 7
ga - va
Ó .F#m7
‰ œ œn œ jœC #7(13)
foi fi - can-do_as -
˙ œ œF#m7
sim, den' - de
˙ ŒB 7 C#7
mim
Œ . ‰ œ œnF#m7
tão no
& ###26
œ œ ŒC#7(13)
fun - do
Œ jœ œ œ œF #m7
que_eu i - ma - gi -
œ jœ Œ .B 7
na - va
Œ . ‰ œ œD (add9)
é pra
˙ œ œC#m7
ser vi -da_in -
.œ .œB 7
tei - ra
& ###32
Ó . ‰ œ œ œjœ
Bm7
E - la mi-nha_a -
œ œ ŒC#m7
ma-da,
‰ œn œ œ jœC#7
eu seu bem-que -
˙ ŒD (add9)
rer
Ó .C #m7
Ó .Bm
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| 52Den'de Mim
(Guilherme Rondon - Iso Fischer - Etel Frota)
& ###39
‰ œ œ œ jœEsus
tan - to bem - que -
˙Œ
A
rer
Ó . Ó . Ó . Ó . Œ . ‰ œ œA
Tão se -
œ œ ŒC#m7
re - na
& ###47
Œ jœ œ œ œD (add9)
a noi - te lá
œ œ ŒDm6
fo - ra
Œ . ‰ œ œC#m7
e_a-pa -
˙ œ œA 7
gou-se_a es -
œ ˙D (add9)
tre - la
Ó .Dm6
Œ .‰ œ œA
go-ta
& ###54
œ œ ŒC#m7
d'á-gua
Œ jœ œ œ œD (add9)
que se e - va -
œ œ ŒDm6
po- ra
Œ . ‰ œ œC#m7
e não
œ ˙A 7
pu - de
Œ . ‰ œ œD (add9)
nem re -
œ œ ŒC#7
tê - la
& ###61
Œ .‰ œ œnF#m7
Seu per -
œ œ ŒC#7(13)
fu-me
Œ jœ œ œ œF#m7
se im-pre-g -
œ jœ Œ .B 7
na-ra
5‰ œ œn œ œF#m7
e - xa-la-va_as -
œ# ‰ ‰ œ œC#7(13)
sim, den'-de
& ###67
œ ‰ Œ .F#m B 7
mim
Ó .C#7
Œ . ‰ œ œnF #m7
i - no -
œ œ ŒC#7
cen - te
Œ jœ œ œ œF#m7
do que se pas -
œ jœ Œ .B 7
sa - ra
& ###73
Œ . ‰ œ œnD (add9)
va - ri -
.œ œ jœC #m7
ei noi-te_in -
.œ .œB 7
tei - ra
Ó . ‰ œ œ œ jœBm7
Des-man-chei a
œ jœ jœ ŒC#m7
ca - sa
& ###79
‰ œn œ œ jœC#7
ti - ve dó de
˙ ŒD (add9)
mim
Ó .C#m
Ó .Bm
‰ œ œ œ jœEsus
tan- to dó de˙Œ
A
mim
∑ ∑ ∑ ∑
Den'de Mim
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| 53
& ###89
Œ . ‰ œ œnA
A - ma -
œ jœ jœ ŒC#m7
nhe-ço,
Œ . ‰ œ œnD (add9)
a - dor -
œ jœ jœ ŒDm6
me-ço
Ó .C#m7
5‰ œ œ œ œlam-ben-do_a fe -
& ###95 ˙ œ œD (add9)
ri -
˙ ŒDm6
da
Œ . ‰ œ œnA
não me_es -
œ œ ŒC#m7
que -ço,
Œ . ‰ œ œnD (add9)
nem me -
œ jœ jœ ŒDm6
re - ço
& ###101
Ó .C#m7
Œ Jœ œ œ œA 7
por to-da_u-ma
˙ œ œD (add9)
vi -
˙ ŒDm6
da
Œ . ‰ œ œnA
pe-lo_a -
œ œ ŒC #m7
ves-so,
Œ . ‰ œ œnD (add9)
a - noi -
& ###108
œ œ ŒDm6
te - ço
Ó .A
Ó . Ó . Ó . ‰œœ .œ
A
Vai bri - lhar
Œ œ œ œ œC #m7
e vai re - cen -
œ Jœjœ œ
D (add9)
der pe - lo céu
& ###116
Œ jœn œ œ œDm6
a cons-te - la -
œ Jœ Jœb œA
ção vai vol- tar
Œ Jœ œ œ œC#m7
ao meu co - ra -
˙ ŒD (add9)
ção
Œ jœ œ œ œDm6
per - fu-me_e pai -
& ###121
œ Jœ Jœb œA
xão Dei - xa_es - tar,
Œ jœ œ œ œC #m7
vai re - a - cen -
œ jœ Jœ œD (add9)
der es - se dom
Œ jœn œ œ œDm6
de so - bre - vi -
& ###125
œ Jœ Jœb œA
ver vai vol - tar
Œ Jœ œ œ œC #m7
ao meu co - ra -
˙ ‰ jœD (add9)
ção per -
œ œ œ jœ œnUDm6
fu - me e pai -
˙ ŒA
xão
Ó .
Den'de Mim
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| 54
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| 55Dolor
(Iso Fischer - Etel Frota)
O que move esta mulher?De onde vem esta mulher?
Vem de longevem tangida por grileirosvem do Éden, decaídade Eldorado, Carajás
Tatuada na fronte a profecia– Entre dores parirás!
Numa rua em Naimcanta uma cançãopro menino afogado
Louca e tão pálidaajeita o véue engole a lágrimavinagre e mel
No regaço jazmorto curumimSemeia Abelchora Caim
O que mata essa mulher?Onde sangra essa mulher?
Sangra por seus dez buracosVerte leite pelos peitospelas veiaspelo ventre que pariu
>>> 2000. Mais de 30 anos após sua composição, Etel Frota letrou o tema instrumental “Dolor”,composto por Iso Fischer para “Vereda da Salvação”, de Jorge de Andrade.
Morre de morte matadade morte morridaSeus meninos que enterrousão sementes lançadasna terra encharcadaSão frutosromãs
E na primaveracobra de vidrorecolhe os cacosdentro do peitoum por um, e assimvai gerando um deuspara embalar nos sonhos seus
Terá nome, essa mulher?Como chama essa mulher?Lancinante amorflor de dor, Dolor
V bbbb 44 Ó Û ÛDbm
Instrumental
Ûn Ûb Ûn · œ œFm
O que
œ œ œ œmo - ve_es - ta mu -
˙n Û ÛbDbm
lher?
V bbbb6
Ûn ·b Ûn · œ œFm
De_on - de
œ œ œ œvem es - ta mu -
˙n Û ÛbDbm
lher?
Ûn ·b Ûn
V bbbb11
˙ ˙Fm
Vem de
œ œ œ œlon - ge Vem tan -
œ œ œ œgi - da por gri -
œ œ œ œlei - ros Vem do
œ œ œ œÉ - den, de - ca -
V bbbb16
œ œ œ œí - da De_El - do -
œ œ œ œra - do, Ca - ra -
˙n œ œnAm
jás Ta - tu -
œ ˙n œna - da na
˙n ˙nfron - te_a
V bbbb21 ˙n ˙pro - fe -
œn œn œ œci - a: en - tre
œ œn œn œdo - res pa - ri -
˙ œ œnCm
rás! Nu - ma
œ œn œ œru - a em Na -
V bbbb26
˙ ˙im can -
œ œ œ œta_u - ma can -
˙n œ œção pro me -
˙n œ œni - no_a - fo -
˙n ˙nDm
ga - do
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| 56Dolor
(Iso Fischer - Etel Frota)
V bbbb31 œ œn œn œLou - ca_e tão
.œ jœn ˙pá - li - da
Œ œn œn œa - jei - ta_o
˙ ˙Cm
véu e
˙ œ œen - go - le_a
V bbbb 86 4436 œn œ ˙
lá - gri - ma
Œ œ œ œvi - na - gre_e
.œn .œnAm
mel e
.œn .œnno re -
.œn œnga - ço
V bbbb 44 86 4441 ˙n œ œb œ œb
jaz mor - to cu - ru -
.˙ œFm
mim se -
.œ .œmei - a_A -
.œ .œbel Cho -
.œ .œra Ca -
V bbbb 4446
˙n Û ÛbDbmim
Ûn ·b Ûn · œ œFm
O que
œ œ œ œma - ta_es - sa mu -
˙n Û ÛbDbm
lher?
V bbbb51
Ûn ·b Ûn · œ œFm
On - de
œ œ œ œsan - gra_es - sa mu -
˙n Û ÛbDbm
lher?
Ûn ·b Ûn ˙ ˙Fm
San - gra
V bbbb57
œ œ œ œpor seus dez bu -
œ œ œ œra - cos ver - te
œ œ œ œlei - te pe - los
œ œ œ œpei - tos pe - las
œ œ œ œvei - as pe - lo
V bbbb62
œ œ œ œven - tre que pa -
˙n œ œnAm
riu Mor - re
œ œn œ œnde mor - te ma -
˙n ˙nta - da
œn œn œ œde mor - te mor -
Dolor
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| 57
V bbbb67 œn œn œ œri - da seus me -
œn œn œ œni - nos que_en - ter -
˙ œ œnCm
rou são se -
œ ˙n œmen - tes lan -
˙ ˙ça - das
V bbbb72 œn œ œ œna ter - ra_en - char -
œn ˙ œca - da são
œn ˙ œfru - tos ro -
˙n ˙nDm
mãs E
˙n œn œna pri - ma -
˙ ˙nve - ra
V bbbb 8678 Œ œn œn œ
co - bra de
˙ ˙Cm
vi - dro
Œ œ œ œre - co - lhe_os
˙n ˙ca - cos
Œ œ œ œden - tro do
.œn .œnAm
pei - to
V bbbb 44 8684 .œn .œn
um por
.œn .œnum, as -
˙n œ œb œ œbsim vai ge - ran - do_um
.˙ œFm
deus pa -
.œ .œra_em - ba -
.œ .œlar nos
V bbbb 4490
.œ .œso - nhos
˙n Û ÛbDbm
seus
Ûn ·b Ûn · œ œFm
Te - rá
œ œ œ œno - me,_es - sa mu -
˙n Û ÛbDbm
lher?
V bbbb96
Ûn ·b Ûn · œ œFm
Co - mo
œ œ œ œcha - ma_es - sa mu -
˙n Û ÛbDbm
lher?
Ûn ·b Ûn · œ œFm
Lan - ci -
V bbbb102 ˙ œ œFm79
nan - te a -
˙ œ œBbmmor flor de
˙ ˙Bbm79
dor, Do -
wFm7
lor
wFm7M9 wwwwwn
Dolor
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| 58
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| 59E Daí?
(Gerson Bientinez - Etel Frota)
para Jamil Snege
Quis entrar de solaTentoujogar meu chicletecobrir meu decoteE daí?Só xilique, só fricote‘inda sou mais eu
Abaixou o rádioGritou“Assim não tem quem agüente”E daí?Não me apoquenteme deixa sambar
Esnobou meu sambaBotoupra tocar um disco de rockNão tou nem aíSamba ou rock , vem cáco’a tua nega dançar
Quis cantar de galoSurtouPartiu pra ignorânciasem senso de noção“A mulé é minha, ó a distâncianão vem botá a mão”
Quis sair de casajuntou os bagulhosquase quebrou tudoPra que tanto barulho?Deixa que eu te ajudoporta da rua, serventia do lar
E daí, que desse jeitodia desses sou eu que te mando emboraFala comigo direito, tem dóDesamarra esse nó no teu peitoeu sou mesmo feliz, e daí?Pra viver em tão má companhia, antes só
Mas chorou arrependidode joelhos me pedindo pra ficarme cobriu de flor, de beijo, de colarDesistiu de se invocar c’o decoteeu sou mesmo gostosa, e daí?Se te serve, esse é o meu jeito de amar
E daí?
? #### 42 ‰ œ œ œ œ œ œG#7
Quis en trar de so la
Œ ≈ œ œC#m7
ten tou
A
Rœ ‰ r
œ œ œ œ œ
jo gar meu chi cle
œ œ œ œ œ œ œC#m/B
te co brir meu de co- - - - - - - - -
? ####5 œ .œ Œ
Bbø
te
Œ ≈ œ œ œAø
E da í?
œ ‰ œ œC#m7/G#
Só xi
œ œ œ œ œ œE/D
li que, só fri co
œ .œ ŒA/C#
te- - - - - -
? ####10
‰ ≈ Rœ œ œ œ œ
G#7(b9)/B#
'in da sou mais eu
œ ŒC#m
ÓC#m/B
‰ œ œ œ œ œ œBbø
A bai xou o rá dio
Œ ≈ œ œG#7(b9)
gri tou:- - - - -
? ####A2
15 œ ≈ œ œC#m
as sim
œ œ œ œ œ œ œC#m/B
não tem quem a guen
œ .œ ŒBbø
te
Œ ≈ œ œ œAø
E da í?
œ ŒC#m/G#
- - - -
? ####20
≈œ œ œ œ œ
E/D
Não me a po quen
œ .œ ŒA/C#
te
‰ . Rœ œ œ œ œ
G#/B#
me dei xa sam bar
œ ŒC#m
ÓC#m/B
- - - - -
? ####25
%‰ œ œ œ œ œ œBbø
Es no bou meu sam ba
Œ ≈ œ œG#7(b9)
bo tou
A3
œ ≈ œ œC#m
pra to
œ œ œ œ œ œC#m/B
car um dis co de ro
œ .œ ŒBbø
ck- - - - - - -
? ####30
‰ ≈ rœ œ œ œ œ
Aø
não tou nem a í
œ ŒC#m/G#
.œ œ œ œ œE/D
sam ba ou ro
œ œ ‰ œ œA/C#
ck, vem cá
≈ œ œ œ œ œ œG#/B#
co'a tua ne ga dan çar- - - - -
? ####35
œ ŒC#m
ÓC#m/B
‰ œ œ œ œ œ œBbø
Quis can tar de ga lo
Œ ≈ œ œG#7
sur tou
A4
œ ≈ œ œC#m
par tiu
œ œ œ œ œ œC#m/B
pra_i g no rân- - - - - - - -
| 60
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E Daí?
(Gerson Bientinez - Etel Frota)
? ####
41œ .œ ŒBbø
cia
≈ œ œ œ œ œ œAø
sem sen so de no
œ ≈ œ œ œC#m/G#
ção "a mu lé_é
œ œ œ œ œ œ œE/D
mi nha, ó a dis tân
œ .œ ‰ . Rœ
A/C#
cia não- - - - - - -
? ####46 œ œ œ œ œ œ
G#/B#
vem bo tá a mão"
œ ŒC#m
ÓC#m/B
‰ œ œ œ œ œ œBbø
Quis sa ir de ca sa
Œ ≈ œ œG#7
jun tou- - - -
? ####
A551 œ ≈ œ œ œ
C#m
os ba gu
œ œ œ œ œ œ œC#m/B
lhos qua se que brou tu
œ .œ ŒBbø
do
≈ œ œ œ œ œ œAø
Pra que tan to ba ru
œ .œ ŒC#m/G#
lho?- - - - - - - -
? ####56
≈œ œ œ œ œ
E/D
Dei xa que_eu te_a ju
œ œ ‰ ≈ œ œ œA/C#
do por ta da
œ œ œ œ œ œ œ œG#/B#
ru a, ser ven ti a do lar
œ ŒC#m B
Œ ≈ œ œ#C#7
EMas
dacho
- - - - - - - - --
? ####61 œ œ œ# œ
í,rou
quear
desre
sepen
œ œ≈ œ œ#
jeidi
todo
dide
ajo
œ œ œ œ œ œ œ# œ
dese
seslhos
soume
eupe
quedin
tedo
manpra
do_emfi
œ œ≈ œ œ#
bocar
ra Fame
laco
œ œ œ# œ
cobriu
mide
goflor,
dide-
-- -
--
--
-- - -
- --
- --
- - -
? ####66 œ‹ œ œ œ
D#7
reibei
to,jo,
tede
nhaco
˙#C#
dó...lar
œ ≈œ œC#7
Dede
sasis
œ œ œ œ œ œ# œ
martiu
ra_esde
sese_in
nóvo car
noc'o
teude
œ œ≈œ œ
peico
tote
EuEu
sousou
--
--
--
--
- -- - -
--
? ####71 œ œ œ œ œ# œ
mesmes
momo
fegos
liz,to
esa,_e
dada
fi
Jœ
‰ ≈œ œ
í?í?
PraSe
vite
œ œ œ œ œ# œ
ver em tão má com pa
œ‹ œ œ œD#7
nhi a, an tes--
-- -
--
- - - - -
? ####75
˙C#
só
D.S. al Codaœ Œfiœ œ œ# œ œ œ‹
ser ve,_es se_é_o meu jei
œ œ œ œD#7
to de_a mar
˙C#
- - - -
E Daí? | 61
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| 62Fim de Tarde>>> modinha
(Luís Otávio Almeida - Etel Frota)
Fim de tarde, o sol poente é mais uma dorQuando é primavera, as flores já não têm mais corJá faz tanto tempo que você daqui partiuNoite alta e o frio que ficou
Vida breve, pouca vida para tanto amorVocê foi tão cedo e nem sequer se despediuA minha saudade sangra toda na cançãoEu te encontro em outra estação
>>> 1997. Primeiro lugar no II Festival de Compositores do Sesc da Esquina.
& 42 œq»¶º
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FimVi -
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tar -bre -
de,_ove,
œ œ# œ œAm/G
solpou -
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al -con -
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œ œ# œ œE 4 E7
fri -ou -
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fi -ta -
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coução
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Fim de Tarde
(Luís Otávio Almeida - Etel Frota)
modinha
| 63
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| 64Fim de Turnê
(Lydio Roberto - Etel Frota)
Parceirodesculpe a horaem que vim lhe acordarÉ que o solvem tingindo de ouroa barra do mar
Muita luz pra além do horizonteneblina, ressaca em mimMeu peito é um palco vazioem fim de turnê
Acordesaplauso, platéiasquantos coraçõescomo de um solo fecundobrotando canções
E agora, viola caladaseguir pra estaçãoBóia-fria guardando a enxadapra casa voltar
Tanta luzpra lá do horizonteMe conte: pra que tanto mar?Amigo, me diga o que eu façocom essa manhã?
Pra que tanta luz?
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Par -
jœ œ Œ . Œ jœ œ œ œ
C#m/F#
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des -vi -
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ho -la -
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ou -xa -
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#5
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zon -zon -
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res - sa -que
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œ jœ .œ Œ . Œ jœbE7(
#11)
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meuA -
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pei -mi -
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é umme
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| 65
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Fim de Turnê
(Lydio Roberto - Etel Frota)
& b14
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœCsus F#7M
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Ó . Œ . Œ jœA -
B b7M Am7 Gm7 C 7
& b 8917
œ jœ .œ Œ jœ œ œ œBø
cor - des a - plau-so, pla -
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Œ . Œ jœ œ jœ œ jœBb7M
Pra que tan - ta
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Fim de Turnê | 66
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| 67Francamente
(Iso Fischer - Etel Frota)
Francamente, eu quis querer-te malquase me acabei de tanto chorarmas amanheceu um dia tão lindo de solDesisti de sofrer, pus a fronha no varale desatei mais uma vez a relembrartodas as histórias do nosso amoresse nosso amor, ciúme, paixão, coisa e talque por fim não foi assim nem tão mau
Afinal, como esquecer nosso lençolmadrugadas de procura, ternura e paixão?Boca esfomeada, mãos de exploradorpercorrendo em minha peleo mapa, rumo, atalho do prazer
Tanta manhã de domingo, nossa camaos teus cabelos caindo, ai meu Deus, quanto dramafebre de menino, sopa de feijãoChico, Pablo e a nossa canção
Francamente, eu quis querer-te malquase me acabei de tanto chorarQuando anoiteceu a fronha fui lá recolhertanta estrela no céu, deu saudade de você
Quantas histórias, samba-enredo desse amorque andarão comigo por onde eu fortatuadas bem no fundo do meu coraçãofolhas secas no outono da paixão
Sempre-vivas a brotar na emoçãoSentimento da mais plena gratidão
& 42 Œ ≈œ œ
C 7M9
Fran-ca -
œ œ œ œ œ œC9
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men-te,_eu quis que - rer -
œ œ œ œBm7( b5 )
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fro -da -
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œ œ œ œ œ œC9
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ÓE7(b13)
Œ ≈œ œ
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| 68
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Francamente
(Iso Fischer - Etel Frota)
&22
œ œ œ œ œ œAm7M Am7
asrão
his -co -
tó -mi -
riasgo
dopor
œ œ œb œnAb º
on -nos - so_a -
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˙E 7
morfor
≈œ œ œ œ œ
F 7M
ta -des -
tu -te nos -
a -so_a -das
mor,bem
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œ œ œ œG 7
ci -no
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œ œ œ œ œ œC 7M
me,do
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coi -co -
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A 79
talção
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porlhas
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œ œ œD 7
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.œœ œ œ œ
G 7
sim nem tão mau
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œ œ œ# œ œ œE 7/G#
cer nos - so len - çol
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A 7/G
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œ# œ œ œ œ œDm/F
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œ œ œ# œ œ œA 7/E
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˙Dm
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Dm/C
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bo - ca_es - fo - me - a -
3
œ ˙E7(b9)
da,
&43
‰ œ œ œ œ œAm
mãos de_ex - plo - ra -
œ ‰ . rœ#Am/G B 7/F #
dor per -
œ œ œ œ œ œ#F7(b5 )/A
cor - ren - do_em mi -
œ œ œ œ œ œE 7
nha pe - le_o ma -
Francamente | 69
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&47
œ œ œ œ œ œpa, ru - mo,_a - ta -
œ œ œ# œ œ œAm7M
9
lho do pra - zer
˙ ≈ œ œ œ3
œ œ œAm7M
9Am7
9
Tan - ta ma - nhã de do -
&51
œ œ œ# œ œ œE 7/G #
min - go, nos - sa ca -
œ .œ œma
ÓA7/G
œ œ# œ œ œ œA 7/G
os teus ca - be - los ca -
&55
œ œ œ# œ œ œDm7
in - do,_ai meu Deus, quan - to
jœ .œdra - ma
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fe - bre de me - ni -
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œ 3
œ œ œpa de fei -
œ ‰ . rœ#Am/G B 7/F#
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œ œ œ œ .œF7(b5 )/A
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D.C. ao FimÓG 7 fi
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ção
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A 7
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9
ÓC9
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Francamente | 70
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| 71Gênesis
(Iso Fischer - Etel Frota)
Antes do toquedo gozogemidoO tesão
Antes da rezada velanovenaO fervor
Antes do cortedo sanguecastigoA paixão
Antes da bulada curaungüentoA dor
& b 43Dm Bbm/F Dm Bbm/F
& b9A 7/D Dm A 7/D Dm A 7/D Dm A 7/D Dm
& b13
œ œ œDm
An - tes do
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
to - que, do
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
go - zo, ge -
œ ˙Bm7(b5)
mi - do
& b17
œ œ ˙Bb7(b5)
o te - são
.˙ .˙ ∑ œ œ œDm
An - tes da
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
re - za, da
& b23 œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
ve - la, no -
œ ˙Bm7(b5)
ve - na
.œ .œ .œbBb7(b5)
o fer - vor
.˙ .˙ ∑
& b29
œ .œ jœDm
An - tes do
œb .œ jœBb7(b5)
cor - te, do
Uœ œ œDm
san - gue, cas -
œb ˙Bb7(b5)
ti - go
.œ .œ .œDm
a pai - xão
| 72
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Gênesis
(Iso Fischer - Etel Frota)
& b34
.˙Bb7(b5)
.˙Dm
Ó .Bb7(b5)
œ œ œDm
An - tes da
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
bu - la, da
œb œn œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
cu - ra, un -
& b U40
œ .œ jœBm7(b5)
güen - to a
.˙Gm7
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˙ œa
.˙Bb7(b5)
dor
U˙ œ
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dor
& b46 .˙
œ œ œBbm/F
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œ ˙O o
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& b52
œ œ œo o o
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Ub œ œn œbDm7M
9
cor -
.˙nDm 6
9
te
.˙A 7/D Dm
& b57A 7/D Dm A 7/D Dm A 7/D Dm
Gênesis | 73
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| 74Guaratuba, Matupá, Carandiru
(Marcos Leite - Etel Frota)
>>> 1994. Sobre poema de Etel Frota, Marcos Leite compôs este arranjo rítmico para o espetáculo deestréia do Coral Brasileirão, do Conservatório de MPB de Curitiba.
Ei, tem alguém aíque saiba tupi-guarani?
Que possa me esclarecerme fazer compreenderque poder tem esse somde macabro, estranho tomque de noite me despertade pronto me põe alertame invade furioso à noitee me lanha feito açoiteme faz chorar e ganirnão me deixa mais dormir
Ei, tem alguém aíque saiba tupi-guarani?
&
&
44
44
∑Vozes Percussão
¿> ¿ ¿ ¿∑
¿> ¿ ¿ ¿∑
¿> ¿ ¿ ¿∑
¿> Œ Ó
¿ Œ ÓEi,
∑
¿ ¿ ¿ ¿tem al - guém a -
∑
&
&
7 ¿ Œ Óí
∑
Ó Œ ¿que
∑
¿ · ¿sai - ba tu -
∑
¿ · ¿pi - gua - ra -
∑
¿ Œ Óni?¿> ¿ ¿ ¿(Percussão sempre.....
Ó ¿ ¿Gua-ra -¿> ¿ ¿ ¿
&
&
13 ¿ ¿ ¿ ¿tu - ba, Ma - tu -
¿ ¿ ¿ ¿
¿ ¿ ¿ ¿pá, Ca - ran - di -
¿ ¿ ¿ ¿
¿ Œ Óru
¿ Œ Ó
Ó ¿¿ ¿¿Gua- ra -
Ó ¿¿ ¿¿
¿¿ ¿¿ ¿¿ ¿¿tu - ba, Ma - tu -
¿¿ ¿¿ ¿¿ ¿¿
¿¿ ¿¿ ¿¿ ¿¿pá, Ca - ran - di -
¿¿ ¿¿ ¿¿ ¿¿
&
&
19 ¿¿ Œ Óru
¿¿ Œ Ó
∑
Ó ¿ ¿Gua - ra -
∑
¿> ¿ ¿ ¿tu - ba, Ma - tu -
Ó Œ ¿Que
¿> ¿ ¿ ¿pá, Ca - ran - di -
¿ ¿ Ópos - sa
¿> Œ Óru
¿ ¿ ¿ ¿me es - cla - re -
Ó ¿ ¿Gua - ra -
&
&
25 ¿ Œ Ócer
¿ ¿ ¿ ¿tu - ba, Ma - tu -
∑
¿ ¿ ¿ ¿pá, Ca- ran - di -
Ó ¿ ¿Me fa -
¿ Œ Óru
¿ ¿ ¿ ¿zer com-pre - en -
Ó ¿ ¿Gua - ra -
¿ Œ Óder
¿ ¿ ¿ ¿tu - ba, Ma - tu -
∑
¿ ¿ ¿ ¿pá, Ca- ran - di -
| 75
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Guaratuba, Matupá, Carandiru
(Marcos Leite - Etel Frota)
vozes e percussão
&
&
31 Ó ¿ ¿Que po -
¿ Œ Óru
¿ ¿ ¿ ¿der tem es - se
Ó ¿ ¿Gua- ra -
¿ Œ Ósom
¿ ¿ Ótu-ba,
Ó ¿ ¿de ma -
¿ ¿ ¿ ŒMa - tu - pá,
¿ ¿ Óca - bro,
Œ ¿ ¿ ¿Ca- ran - di -
Œ ¿ ¿ ¿es - tra-nho
¿ Œ Óru
&
&
37 ¿ Œ ¿ ¿tom Que de
¿ ¿ ¿ ¿Gua-ra - tu - ba,
¿ ¿ ¿ ¿noi - te me des -
∑
¿ ¿ Óper - ta
Ó ¿ ¿Ma - tu -
∑
¿ ¿ ¿ ¿pá, Ca- ran - di -
Œ ¿ ¿ ¿de pron-to¿ Œ Ó
ru
Œ ¿ ¿ ¿me põe a -
∑
&
&
43 ¿ ¿ Óler - ta
Ó ¿ ¿Gua - ra -
∑
¿ ¿ ¿ ¿tu - ba, Ma - tu -
Œ ¿ ¿ ¿Me_in-va - de···
pá,
Œ ¿ ¿ ¿fu - rio-so_a···
¿ ¿ Ónoi - te
Ó ···Ca -
∑
··· ···ran - di -
&
&
49 Ó ¿ ¿e me··· Ó
ru
¿ ¿ ¿ ¿la - nha fei-to_a -
∑
¿ ¿ Óçoi - te
¿ Œ ¿ ŒUh, Uh,
Œ ¿ ¿ ¿Me faz cho -
‘
¿ Œ Órar
‘
Ó ¿¿¿ ¿¿¿e ga -
‘
&
&
55 ¿¿¿ Œ Ónir
‘
∑
‘
Ó ¿ ¿não me
‘
¿ ¿ ¿ ¿dei - xa mais dor -
‘
¿ Œ Ómir
‘
¿> Œ ¿> Œ U
uUh, Uh,
‘
Guaratuba, Matupá, Carandiru | 76
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| 77Incesto
(Lydio Roberto - Etel Frota)
Ai, meninonão vês que te vejofranzino meninoescondido a espiar
Água ligeiralevou meu suore poeira(Lambe-me a pele)
Saciada de riote aninho em meu peitoTem cheiro de matoteu casto desejo
Ai, vês esta blusa molhadagruda-me ao peitosufoco(Menino, menino, meninotiras-me o ar)
Ai, de frente para o solcaminhoVolto pra casapoente(Me queimam as coxasteus olhos de anjo)
Menino, menino, meninovolto amanhãte espero, meninopequeno, franzinomeninoaí escondidoa me espiar
& ### 42 œ œAi, me -
3
œ œ œ3
œ œ œD
ni - no, não vês que te
3
œ œ œ3
œ œ œve - jo fran -zi -no, me -
3
œ œ œ3
œ œ œE/G#
ni-no_es-con - di-do_e_es-pi -
& ###4
œ jœ ≈ rœA
ar? A
3
œ œ œ œ3
œ œ œG# º C#7
á-gua li-gei-ra le -
3
œ œ œ 3œ œ œF#m7
vou meu su-or e po -
3
œ œ œ œC#7/G#
ei - ra
‰ jœ3
œ œ œC#7
(lam - be-me_a
& ###9
3
œ œ œ œF #m7
pe - le)
œ3Œ jœ#Sa -
3
œ# œ œ# œ3
œ œ œ œC#7
cia - da de ri - o te_a -ni -
3jœ œ3
œ jœnho em meu
3
œ œ œ œF#m
pei - to
& ###14
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Tem
3
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œ# œ3j
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C#7
chei - ro de ma - to
‰ . rœ3
œ œ œteu cas - to de -
3
œ œ œ œF#m
se - jo
œ3‰ œ œ
Ai,
& ###193
œ œ œ œ3
œ œ œ œD
vês es - ta blu - sa mo - lha -
3jœ œ3
œ œ œ œda? Gru - da -me_ao pei -
3jœ œ .œ œE/G #
to su -
œ œ œA
fo - co
& ###23
œ ‰ . rœ (me -
3
œ œ œ3
œ œ œG# º C#7
ni - no, me - ni - no, me -
œ œ œF#m
ni - no
Œœ œ
3
œ œ œC #7
ti - ras - me o˙F#m
ar)
∑
| 78
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Incesto
(Lydio Roberto - Etel Frota)
& ###29
.œ œ œ œG
Ai, de fren - te
.œ œ œ œ œpa - ra_o sol ca -
œ œF#m7
mi - nho
∑ 3
œ œ œ3
œ œ œG
vol - to pra ca - sa po -
& ###34
3
œ .œ œ3
œ œ œen - te (me quei -mam as
3
œ œ œ œ œG# º
co - xas
3Œ Jœ3
œ œ œC#7
teus o - lhos de
3
œ œ œ œD
an - jo)
.œ jœEsus
& ###39
˙F#m
Œ 3‰ œ œAi, me -
3
œ œ œ œ3
œ œ œ œD
ni - no, me - ni - no, me - ni -
3jœ œ3
œ œ œ œno vol - to_a - ma - nhã
& ###43 3
œ jœ3
œ œ œE/G #
te_es-pe - ro, me -
œ .œ œA
ni -no pe -
3
œ œ œ3
œ œ œG# º C#7
que-no, fran-zi - no me -
œ œ 3œ œ œF#m
ni-no_Ai es-con -
œ œ œ œ
C#7
di - do
& ###48
‰ jœ3
œ œ œa me_es-pi -
3
œ œ œ œD
ar
.œjœ#
E/G#
˙F#m
œ œ œ œhm,
œ œD
.œjœ#
E/G#
˙F#m
& ###56
Œ 3‰ œ œAi, me -
3
œ œ œ3
œ œ œD
ni-no, não vês que te
3
œ œ œ3
œ œ œve - jo fran-zi - no, me -
3
œ œ œ3
œ œ œE/G#
ni-no_es-con -di-do_a_es-pi -
Incesto | 79
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& ###60
˙A
ar?
3
œ œ œ œ3
œ œ œG# º C#7
Á - gua li - gei - ra le -
3
œ œ œ 3œ œ œF#m
vou meu su - or e po -
3
œ œ œ œ
C#7
ei - ra
Œ œA
(lam -
& ###65
œ œbe-me_a
3
œ œ œ œ
D
pe - le)
˙
E/G#
ÓF#m
Œ œ œ œuh
3
œ œ œ œD
œ œ#E/G#
˙F#m
Incesto | 80
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| 81Ionah>>> Jonas, Ionah, pomba
(Cris Lemos - Etel Frota)
Jonas, Ionahque traz essa pomba trancada no peitoDeixa voar a pomba, Ionah
Pomba presa só arrulhaPomba no chão anda tão desengonçadaSolta a pomba, Ionahque ela nasceu pra voar
& 43 œ .œ jœF 7M
9
Jo - nas, I -
œ ˙Em
o - nah
œ .œ jœF 7M
9
Jo - nas, Io -
˙ jœ jœEm
nah que
œ œ œ œ œ œF 7M
9
traz es - sa pom - ba tran -
& .. ..6
œ œ jœ œ jœEm
ca - da no pei - to
Ó .Dm
œ œ œ œ œAm7
Dei - xa vo - ar a
œ .œ jœAsus
pom - ba, Io -
.˙Gsus
nah...
.˙‘
& 4412
Œ .œ œ jœ œ ‰C
Pom - ba pre - sa
Œ .œ œ jœ œ ‰Am7
só ar - ru - lha
Œ .œ œ .œ œ œGsus
Pom - ba no chão
&15
œ œ œ œ œ œ œ œ œAsus
an - da tão de - sen - gon - ça - do
Œ .œ œ .œ œ .œ œF 7M
9
Sol - ta_a pom - ba, Io - nah
wEm7
&18
Œ .œ œ .œ œ .œ œF 7M
9
Sol - ta_a pom - ba, Io - nah
wEm7
Œ .œ œ .œ œ .œ œF 7M
9
Sol - ta_a pom - ba, Io - nah
wEm7
&22
Œ .œ œ .œ œ .œ œF 7M
9
Sol - ta_a pom - ba, Io - nah
wGsus
.œ œ .œ œ .œ œ .œ œF 7 Gsus
que_e - la nas - ceu pra vo - ar
wC 7
| 82
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Ionah
(Cris Lemos - Etel Frota)
Jonas, Ionah, pomba
&26
wAm
.œ œ .œ œ .œ œ .œ œF 7 Gsus
que_e - la nas - ceu pra vo - ar
wA#
sus
wA4(
#5 )
&30
œ .˙#D# 7
9
Jo - nas,
wC#7M
rall.
œ .˙C 7
Jo - nas
œU .˙F 7M
9
Io - nah
wC
Ionah | 83
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| 84Ladainha
(Tavito - Etel Frota)
Tanta reza e pouco santopouco santo e tanto andorandorinha já não cantoe atiraram no cantor
Trago em meu peito pagãotão profana ladainhanotícias de um outro chãooutro céu, outra rainha
Loucura alheia é bobagementão eu fico co´a minhapego o meu terço, puxo a rezate acompanho na oraçãoeu me ajoelho ao teu ladona capela da canção
A ternura, fragmentosonho mútuo, a paixãoa costura, o remendoinconsútil coraçãotrago nos olhos de marimagens de despedidarecados mudos de amormiragens, cacos da vida
Loucura pouca é bobagemando assim tão distraídasolto os cabelos, pinto os lábiosme perfumo de loçãodeito ao teu lado sobre a relvatão macia da canção
& 43 bbœ œ
Tan - ta
œ œ œ œ œAm7
re - za_e pou - co
œ œ œ œAm6
san - to pou - co
œ œ œ œ œF 7M/A
san - to_e tan - to_an -
˙Œ
Am6
dor
& bb5
œ œ œ œ œ œGm7
an - do - ri - nha já não
œ œ œ œCm/Eb
can - to e_a - ti -
œ# œ œ œ œDsus D
ra - ram no can -
˙ ŒG
47
tor
& bb9
œ œ œn œ œ œbG/F
Tra - go_em meu pei - to pa -
˙ œ œE b9
gão tão pro -
œ œ œ œ œEm7( b5 ) A7(
#5 )
fa - na la - da -
œ œ ‰ jœbAb7M
i - nha no -
& bb13
œ œ œ œ œ œG7(
#5 )
tí - cias de_um ou - tro
œ Œœ œ
C 79/G
chão ou - tro
œ ‰ jœ œ œF7
4(13) F7(
#5 )
céu, ou - tra ra -
œ œ ‰ jœBb7M
i - nha Lou -
& bb17
œ œ œ œ œE 7
9
cu - ra_a - lhei - a_é bo -
œ œ ‰ jœE b7M
ba - gem en -
œ œ œ œ œEm7( b5) Ebm6
tão eu fi - co co´a
œ œ3
œ œ œD7(
#9 )
mi-nha pe-go_o meu
& bb21
œb œ œ œ œG7(
#5 )
ter - ço, pu - xo_a
œ œ œ œC 7
9/G
re - za te_a-com -
œ œ œ œ œF7(13)
pa - nho na_o - ra - ção
œ ‰ jœ œ œD7(
#9 )
Eu me_a - jo -
| 85
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Ladainha
(Tavito - Etel Frota)
& bb25
œb œ œ œ œbC #
sus C #79
e - lho ao teu la -
œ œ œ œF#7M
do na ca -
œ œ œ œ œF7
4(13) F7(13)
pe - la da can -
.˙Bb/F
ção,
Ó œ œBb7M/F
da can -
& bb nn30
.˙E
47
ção
.˙nE 7
Óœ œ
Am7M
A ter -
œ œ œ œAm7
nu - ra, fra - g -
œ œ œ œAm6
men - to so - nho
œ œ œ œ œF 7M/A
mú - tuo, a pai -
& bb36
˙Œ
Am6
xão
œ œ œ œ œ œGm7
a cos - tu - ra, o re -
œ œ œ œCm/E b
men - do in - con -
œ# œ œ œDsus D
sú - til co - ra -
˙ ŒG
47
ção
& bb41
œ œ œn œ œ œG/F
Tra - go nos o - lhos de
˙ ‰ JœEb9
mar i -
œ œ œ œ œEm7(b5 ) A7(
#5 )
ma - gens de des - pe -
œ œ ‰ jœbAb7M
di - da re -
& bb45
œ œ œ œb œG7(
#5 )
ca - dos mu - dos de_a -
˙ ‰ jœC 7
9/G
mor mi -
œ œ ‰ jœ œ œF7
4(13) F7(
#5 )
ra - gens, ca - cos da
œ œ ‰ jœBb7M
vi - da Lou -
& bb49
œ œ œ œ œE 7
9
cu - ra pou - ca_é bo -
œ œ œ œEb7M
ba -gem An-do_as -
œ œ œ œ œEm7( b5 ) Ebm6
sim tão dis - tra -
œ œ3
œ œ œD7(
#9 )
í - da sol-to_os ca -
Ladainha | 86
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
& bb53
œb œ œ œ œG7(
#5 )
be - los, pin - to_os
œ œ œ œC 7
9/G
lá - bios me per -
œ œ œ œ œF7(13)
fu - mo de lo - ção
œ ‰ jœ œ œD7(
#9 )
dei - to_ao teu
& bb57
œb œ œ œ œC #
sus C# 79
la - do so - bre_a
œb œ œ œF#7M
rel - va tão ma -
œ œ œ œ œF7
4(13) F7(13)
ci - a da can -
.˙B b/F
ção
Ladainha | 87
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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| 88Laringe
(Tato Fischer - Etel Frota)
Para Sueli Costa
“Você sabia que ela não tem cordas vocais?A voz dela vem direto do coração”
Toninho Spessoto
Que voz é essa?De onde vem que me penetrade onde sai que é tão bonitatem que dom que me possui?
Vem de que grutaesse eco que se escutaoceano que se agitafoz de um rio que por mim flui?
Não hão de ser meras cordas vocaisnão pode ser uma simples canção
Nó na garganta, dores visceraisverte, ostinato, a voz do coraçãovem recendendo a remotos quintaisvai me prostrando em total devoção
Com qual lembrançase alimenta esta criançase apaixona esta donzelame acalanta esta mulher?
Ventre da terraancestral que em mim se enterradói em mim a dor que é deladesfolhado malmequer
Não podem ser meros gestosbanaisnem este canto uma coisa de atrizAmores vêm e vão pra nunca maisMeninos nos alargam os quadrisSão luas, sóis, sangramentos men-saisé de onde brota essa voz-cicatriz
&
?
#
#
42
42
≈ œ œ œ œ œ œ œG G(
#5)
≈ .Jœ œ#œ˙
œ œ œ œ œG6 G(
#5)
œ œ#œ˙
≈ œ œ œ œ œ œ œG G(
#5)
≈ .Jœn œ#œ˙
œ œ œ œ rœ œ œ œG6 G(
#5)
Que voz é
œ œ#œ˙
& # 44 ....5
œ œ œ œ œ œ œ œ œG 7M
es -bran -
saça
de_on -se_a -
deli -
vemmen -
queta_es -
meta
pe -cri -
œ œ œ œ œ œ œ œ œEm7
9
ne -an -
traça
de_on -se_a -
depai -
saixo -
que_éna_es -
tãota
bo -don -
& #7 œ œ œ œ œ œ œ œ œC 7M
9 A 7/C#
ni -ze -
tala
temme_a -
queca -
domlan -
queta_es -
meta
pos -mu -
˙ ‰ Jœ œ œF D7(b9)/F#
suilher
VemVen -
detre
queda
& #9
œ œ œ œ œ œ œ œ œG 7M
ter -gru - ta
raes -an -
seces -
e -tral
coque_em
quemim
se_es -se_en -
œ œ œ œ œ œ œ œ œBm9
cu -ter -
tara
o -dói
ce -em
a -mim
noa
quedor
se_a -que_é
& # 8611 œ œ œ œ œ œ œ œ œ
C 7M9
gi -de -
tala des -
foz de_umfo -
riolha -
quedo
pormal -
mimme -
˙ ‰ Jœ œ# œD 74 D 7
fluiquer
NãoNão
hãopo-
dedem
œ œ œ œ œ œC 7M
serser
me-me-
rasros
cor -ges -
dastos
vo -ba -
| 89
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Laringe
(Tato Fischer - Etel Frota)
& #14 .œ œ œ# œD 79/C
caisnais
nãonem
po -es -
dete
œ œ œ œ œ œBm7
sercan-
u -to_u-
mama
sim-coi -
plessa
can -de_a -
.œ œn œ œE4 E 7
çãotriz
nóa -
namo-
gar -res
œ œ œ œ œ œAm7
gan -vêm
ta,e
do -vão
respra
vis -nun-
ce -ca
& #18
.œ# œ œn œD(b5)
raismais
ver-me -
te,_os -ni -
ti -nos
œ œ œ œ œ œG 7M
na-nos
to,_aa -
vozlar-
dogam
co -os
ra -qua -
.œnU œ œ œE4(b9)
E 7
çãodris
vemsão
re-lu -
cen -as,
œ œ œ œ œ œAm7
den-sóis,
do_asan -
re -gra-
mo-men-
tostos
quin -men -
&
?
#
#
42
42
22
.œ œ œb œnD7(b9,11)
taissais
vaié
mede_on -
pros -de
∑
œrall.
œ œ œ œb œtran -bro -
do_emta_es -
to -sa
talvoz -
de -ci - ca -
vo -
∑
˙
trizção
≈ œ œ œ œ œ œ œG G(
#5)
≈ .Jœ œ#œ˙
&
?
#
#
....
..
25
œ œ œ œ œG6 G(
#5)
œ œ#œ˙
≈ œ œ œ œ œ œ œG G(
#5)
≈ .Jœnœ˙
œ œ œ œ rœu œ œ œG6 G(
#5)
Com qual lem -
œ˙
Laringe | 90
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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| 91Lilium tigrinum>>> um tango homeopático
(Iso Fischer - Etel Frota)
>>> 2000. Esta “repertorização” do medicamento Lilium tigrinum foi a primeira (e única) canção de umprojeto de Iso Fischer e Etel Frota para a composição de uma Matéria Médica musical.
É como um fogo, minha pele se incendeiamãos invisíveis que me empurram para o chãoMe sinto a ponto de parir meu próprio ventree me seguro, me contenho, e retardo a combustãoDentro do peito, espremido, bate enfermo coraçãoenquanto as águas da loucura ameaçam me afogarQuanto mais penso, mais deliro. Quanto mais tento nadara correnteza faz em mim aluvião
E então mergulho, e me escorro, e me acabonesta luxúria que me deixa por um trize nesse vinho de lascívia me embriagooutra volúpia chega insana, torturando meus quadris.E sem socorro, sem perdão, no fogo eterno há de queimarminha carne espúria, meu tormento, meu calvário e paixãoLouca vertigem, rodopio, negro abismo, danaçãoNão haverá nem o consolo de uma piedosa mão
Então durmoe me acordo de noiteesta noite é tão longatão longa é a vidaAh, quero um sono sem sonhoou um sonho sem morteuma morte sem dorChorominha trágica sorteà deriva, sem portoqual sacrário do malAi, tenho medo da morteeu que abrigo em meu corpodoença fatal
Mas chega o dia, penso em descansar um poucoe outra vez vem a loucura, a opressãoe este desejo a atormentar meu pobre corpotão exausto, dolorido, tão sozinho, tão pagãoInda uma vez o meu delírio recomeçaMeu Deus do céu, há tanta coisa tão urgente pra fazermoto contínuo, ferro em brasa, tenho pressa, tenho pressaAcho que só vou descansar quando morrer
& 44 Óq»¡¡º
‰ jœ œb œnAm
ÉE_en -Mas
co -tãoche -
mo_ummer -ga_o
œ œ ‰ œb œn œ œ œb œnDm E 7
fo -gu -di -
go,lho,a,
mi -e
pen -
nhame_es -so_em
pe -cor -des -
lero,_ecan -
se_in -mesar
a -um
cen -
jœ .œ ‰ jœ œb œnAm7
9
dei -ca -
pou -
aboco
mãosnes -e
in -taou -
vi -lu -tra
&4
œ œ ‰ œb œn œ œ œ œBm7( b5) E7
sí -xú -vez
veisria
vem
me_em -que
a
pur -melou -
dei -cu -
ran - doxa
ra,_a
pa -poro -
ra_oumpres -
˙ ‰ jœ œ œ#Em7( b5) A7
chãotrizsão
mee
e_es -
sin -nes -te
to_asede -
œ œ œ# œ œ œ œb œnDm A7
pon -vi -se -
tonho
jo_a_a -
dedetor -
pa -las -
men -
rircí -tar
meuvia
meu
pró -me_em -
po -
priobri -bre
&7
œ œ ≈ œ œ œ œ œ# œn œ#Dm Bm7( b5 ) E7
ven -a -cor -
tregopo
eou -
metratão
se -vo -e -
gu -lú -
xaus -
ro,_epiato,
meche-do -
dis -ga_in -
lo -
œ œ ‰ œ# œ œ œ# œ œAm7
9 B 7
trai -sa -ri -
o,na,do,
etor -tão
re -tu -so -
tar -ran -zi -
do_ado
nho,
com -meustão
jœ# .œ 3œ œ œBm7( b5) E7
bus -qua-pa -
tãodris.gão
Den -Ein -
trosemda_u-
doso -ma
&10 .œb œ œ œ œ œ œ œ œ
Em7( b5) A7
pei-cor-vez
to,ro,o
es -semmeu
pre -per-de -
mi-dão,
lí -
do,norio
ba-fo-re -
te_en -go_e -
co -
œ œ œ œ œ ‰ jœ œ œDm
fer -ter-me -
mono_há
ça
co -de
ra -quei-
çãomar
en -minhameu
quan-car-
Deus
to_asne_es -
do
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œBm7( b5 ) E7
á -pú -
céu,
guasria,há
dameutan -
lou -tor-ta
cu -men-coi -
rato,sa
a -meutão
me -cal -ur -
&13
œ œ œ œ œ3
œ œ œAm7M
a -vá -gen -
çamriote
me_a-e
pra
fo -pai-fa -
garxãozer
quan-lou -mo -
tocato
maisver -con -
œ œ œ œ œ œ œ œDm E7
pen -ti -tí -
so,gem,nuo,
maisro -fer -
de -do -
ro_em
li -pi -
bra-
ro.o,sa,
Quan -ne -te -
togro_a -nho
fi
œ œ 3
œ œ œ œ3
œ œ œAm Am/G
maisbis -
pres -
ten -mo,sa,
toda -te-
na -na -
nho
darçãopres-
anãosa_a-
cor-ha -
cho
ren -ve -
que
& ..16 1
œ œ œb œ œ#3
œ œn œBb7 E7
te -
za faz em mim a - lu - vi -
.˙Œ
ão.
Am E7 Am 2
œ œ œb œ œ# œ œn œBb7 E7
rá nem o con - so - lo de_u- ma
œ œ œ œ ˙UAm E7 Am
pi - e - do - sa mão
| 92
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Lilium tigrinum um tango homeopático
(Iso Fischer - Etel Frota)
&20
Óq»•§‰ jœ œ œ#
En - tão eu
œ œ3
œ œ œ3
œ œ œAm9
dur-mo e me_a-cor- do de
œ œ3‰ œ œ
3œ œ œE/G#
noi - te es - ta noi-te_é tão
jœ .œ ‰ jœ3
œ œ œA/G
lon - ga tão lon-ga_é a
&24
˙ ˙D/F#
vi - da
˙3‰ œ œ 3œ œ œ
Dm/F
Ah, que- ro_um so - no sem
jœ .œ ‰œ œ
3
œ œ œAm/E
so - nho ou um so - nho sem
jœ .œ ‰œ œ
3œ œ œEb º
mor - te u - ma mor - te sem
&28
˙ ÓE
47
(9)
dor
jœ .œ3
œ œ œ3
œ œ œAm
Cho - ro mi - nha trá - gi - ca
jœ .œ ‰ œ œ3œ œ œ
E/G#
sor - te à de - ri - va, sem
jœ .œ ‰ œ# œ œ œ œA/G
por - to qual sa - crá - rio do
&32
˙ ˙D/F#
mal
˙ ‰ œ œ œ œ œF 7M Dm7/F
Ai, te - nho me- do da
jœ .œ ‰œ œ œ œ œ
Am/E
mor - te eu que_a - bri - go_em meu
œ œ ‰ jœ œ œ œ#Eb º E7
cor - po do - en - ça fa -
&36
.˙Œ
F 7
tal
Dm6 E7
D.C. al Coda
Am7M,9,11 fi
œ œ œb œ ˙#UBb7 E7
só vou des - can - sar
&41
Œœ œ œ
quan - do mor -
wF9
6
rer
Dm6 Bm7( b5 ) E7 Am7M,9,11
Lilium tigrinum | 93
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| 94Marcos>>> uma canção de sétimo dia para o maestro Marcos Leal Leite
(Iso Fischer - Milton Karam - Etel Frota)
Do rio, do mar, dos barcosAbrolhos, fronteiras, marcosde lei, leal, irreverenteda gema, do leite quente
Do bem, do belo, do bomacordes, transpiraçãocarpinteiro penduradonos andaimes da canção
Da mão que desenha a pautado gesto que hoje nos faz faltado ouvido absolutoda luta, do som, do silêncio, lutosilêncio... luto...
Do vôo, do azul, da asapassarinho, rouxinolave, nave que se abrasana rota, caminho de um outro sol
Da vez do revés da vidada chegada, da partidaporque nada foi em vãonossa voz em comunhãoágua, leite, vinho e pão
Da vez do revés da vidada chegada e da partidagarganta de todos nóscantando numa só vozum canto de gratidão:um beijo em teu coração
... alguém cantando longe daqui...
& ### 42 ’ ’A6 G#7( b13)
’ ’‘
’ ’‘ Œ ‰ ≈ rœ
‘
Do
A1
œ œ œ .œ œA6 G#7( b13)
ri - o, do mar, dos
& ###6
œ œ ‰ ≈ rœbar - cos a -
œ œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
bro-lhos, fron-tei-ras, mar -
œ .œ ‰ ≈ rœG6 F#7
cos de
.œ œ .œ œBm7 E7(9)
lei, le - al, ir -
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
re - ve- ren - te da
& ###11
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
ge-ma, do lei-te quen -
œ .œ ‰ ≈ rœA7M A6
te DoDoDo
A2
.œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
bem,bem,bem, dododo be-be-be- lo,lo,lo, dododo
œ .œ ‰ ≈ rœbombombom a -a -a -
œ œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
cor-cor-cor-des,des,des, trans-trans-trans-pi-pi-pi- ra-ra-ra-çãoçãoção
& ###16
œ ≈ œ œG6 F#7
car -car -car - pin -pin -pin -
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
tei-tei-tei- rororo pen -pen -pen - du-du-du- ra -ra -ra -
œ œ œ œ œBm7 E7(9)
dododo nosnosnos an-an-an- dai -dai -dai -
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
mesmesmes dadada can-can-can-çãoçãoção
œ ≈ œ œA7M A6
Da mão
& ###B1
21 œ œ œ œ œ œA7
4(9)
que de-se-nha_a pau -
œ œ œ œ œ œA7(9)
ta do ges-to que
œ œ œ œ œn œA7
4(9) Eb7(
#9 )
ho- je nos faz fal -
œ œ3
‰ œ œD 7M
ta do ou -
œn œ œ œ œn œDm6
vi-do_a-b - so-lu-
& ###26
œ œ œ œ œ œC#m7 F#7( b13)
to da lu - ta, do
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
som, do si - lên - cio, lu -
œ .œ ŒA6 G#7( b13)
to
≈ œ œ œ‘
si - lên -
.œ jœ‘
cio, lu -
& ###313
œ jœ œ‘
to
œ ‰ ≈ rœ‘
Do
A3
œ œ œ .œ œA6 G#7( b13)
vô - o, do_a-zul, da
œ œ œ ≈ œ œa - sa pas - sa -
œ œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
ri - nho, rou - xi - nol
& ###36
œ ≈ œ œG6 F#7
a - ve,
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
na-ve que se_a-bra -
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
sa na ro - ta, ca -
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
mi-nho de_um ou-tro sol
œ ≈ œ œA7M A6
Da vez
| 95
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Marcos
(Iso Fischer - Milton Karam - Etel Frota)
uma canção de sétimo dia para o maestro Marcos Leal Leite
& ###B2
41 œ œ œ œ œ œA7
4(9)
do re-vés da vi -
œ œ œ œ œA7(9)
da da che - ga -
œ œ œ œ œn œA7
4(9) Eb7(
#9 )
da_e da par - ti -
œ œ ≈ œ œD 7M
da por-que
œn œ œ œ œn œDm6
na-da foi em vão
& ###46
œ ≈ œ œA7M
nos - sa
œ œn œ œ œ œF#7(13) F#7( b13)
voz em co - mu - nhão
œ ≈ œ œBm7(9)
á - gua,
œ œ œ œ œE7
4( 9) E7(
#5)
lei - te, vi - nho e
œ .œ œA6 G#7( b13)
pão
& ###51
œ Œ‘ Ó‘ Œ . . rœ‘
Do
A4
œ œ œ .œ œA6 G#7( b13)
ri - o, do mar, dos
œ œ ‰ ≈ rœbar- cos a -
œ œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
bro -bro -bro - lhos,lhos,lhos, fron -fron -fron - tei -tei -tei - ras,ras,ras, mar -mar -mar -
& ###57
œ .œ ‰ ≈ rœG6 F#7
coscoscos dedede
.œ œ .œ œBm7 E7(9)
lei,lei,lei, le -le -le - al,al,al, ir -ir -ir -
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
re -re -re - ve -ve -ve - ren -ren -ren - tetete dadada
œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
ge -ge -ge - ma,ma,ma, dododo lei -lei -lei - tetete quen -quen -quen -
& ###61
œ .œ ‰ ≈ rœA7M A6
tetete Do
A5
.œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
bem, do be- lo, do
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œ œ œ œ œ œA6 G#7( b13)
cor-des, trans-pi - ra -ção
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œ œ œ œ œ œBm7 E7(9)
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mes da can - ção
œ ≈ œ œA7M A6
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70 œ œ œ œ œ œA7
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œ œn œF#7(13) F#7( b13)
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coda
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ção
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Marcos | 96
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| 97Modinha
(Zé Gramani - Etel Frota)
Pra te ver sorrindopintei meu rosto pálidoInventei madrigaisComo um menestrel, canteipra sacada do teu doce e triste olhar
Me fiz poeta, um bardo sólouco trovadorCompus uma cançãoe bordei a tua vida de poesia e luar
Ah, quanto poema eu fizágua de cântaroUma rede teciAo entardecer, entãona varanda eu ficava a te embalar
Um cajueiro, mandei buscarUma estrela azulUm sol, um rouxinole por fim tu me sorriste e de alegria eu chorei
Hoje, levas pra outro lugartoda a ternura e o riso que te ensineiVais saindo devagarDeixas o rastro do teu cheiro
Levas o teu matinal frescorlevas teu corpo, teso cajueiroVais riscar um outro céuestrela tão cadentepoente deste amor
Sai, mas pisa leveOh, vai, segue viagemDeixa o teu cobertore recolhe a rede, vês?pode ser que mais à tarde vá chover
Desliga a luz, fecha a janelaapaga esse solMe escorre a maquiagem do olhare de tristeza, com certeza, eu vou chorar
E faz calar o rouxinol
& ### 44 ˙ œ œ œ œF#m
PraAh,Sai,
tequan -mas
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sor -po -sa
˙ œ# œG #m( b5) C#7
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pin -
˙ ‰ jœ œ œC#7/F
teifizvai,
meuá -se -
ros -guague
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pá -cân -a -
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ma -deco -
dri -te -
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˙ œ œ œ œBm
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nes -de -
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œ# œ œ œ œC#7
trel,cer,re -
can -en -de,
teitão,vês?
pranapo -
sa -va -de
œ œ œ œ œ# œ œ œca -ran -ser
dada
que
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mais
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do -ca -tar -
ce_eva_ade
tris -te_em -
vá
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˙ ‰ jœ œ œF#m7
lharlarver
MeUmDes -
fizca -li -
po -ju -
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˙ œ œ œ# œG #m7( b5 )
e -ei -
luz,ro
ta,_umman -fe -
bar -dei
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dobus -ja -
œ# œ œ œ œn œ œC#7
sócarne- la_a -
lou -u -pa -
coma_es-
ga
tro -tre-es -
va -la_a -se
œ ‰ Jœ œ# œ œ œF#7/A#
dorzulsol
com -um
me_es-
pussol,cor-
u -umre_a
marou -ma -
can -xi -
qui -
& ### ..13
œ œ œ œBm7
çãonola - gem
ee
do
bor -poro -
œ œ œ œ œ œ# œ œF#m
deifimlhar
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tu -mede
asor -tris -
vi -ris -te -
date_eza,
dede_a -com
poe -le -
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fiœ œ œ œ#D C#7
si -gri -te -
aa
za_eu
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vou
lu -cho -cho
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-
| 98
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Modinha
(Zé Gramani - Etel Frota)
& ###17
.œ jœ œ œ œ œE
Ho -
je le - vas pra ou -
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tro lu - gar to - da_a ter -
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œ œ# ˙n œ œBm7
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œ œ œ œ œ œ œ œnF#m
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& ###27
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cor - po, te - so ca - ju -
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ei - ro
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vais ris - car um ou - tro
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D.C. al Coda
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œ œ œ œF#m
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lar o rou - xi -
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nol
Modinha | 99
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| 100O Encontro das Águas
(Felipe Cerquize - Etel Frota)
>>> 2007
O meu homem é tão quietotão contido, recatadoum cavalheiro discretoum calmo rio espelhado
Quem o vê, assim, da beiranão consegue imaginarcaudalosa corredeiraque se encontra com meu mar
O meu homem se transformaem toques se multiplicaem licores se entornae mansamente me habita
Refinamentos tamanhosnosso amor, enquanto duratem incenso, espumas, banhostem requintes de ternura
As águas assim se irmanamsiamesas, misturadascorrentezas que serenamas doces e as salgadas
E o dia prossegue, lentoenquanto, morna, me enlaçono parado movimentodo nosso redondo abraço
& bbbb c Œ ‰ œ œ œ œ œ œAb
O meu ho mem é tão
œ œ œ ÓAb7
quie to
Œ ‰ œ œ œ œ œ œDb/Ab
tão con ti do, re ca
œ œ œ ÓDbm/Ab
ta do- - - - - - -
& bbbb5 Œ ‰ jœ œ œ
3
œ œ œFm7
um ca va lhei ro dis
œ œ Œ ÓAbsus
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Œ ‰ jœ œ œ3
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um cal mo ri o es pe
œ œn .˙C 7
lha do- - - - - - - - - -
& bbbb9 .œ œ œ œ œ œ œDb7M
quem o vê, as sim, da
œ œ .œ Jœ œ œD º
bei ra não con se
.œ Jœ œ œ œAb
gue i ma gi nar
wFm7
- - - - - - -
& bbbb13 Œ ‰ œ œ œ œ œ œ
Bb7
cau da lo sa cor re
œ œ œ œ œ œ œ œEb7
dei ra que se en con tra com meu
wAb
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Œ Œ ‰ Jœ œ œAb7
"ê rê- - - - - - - - -
& bbbb17 w
D b
iê"
∑Dbm
Œ ‰ œ œ œ œ œ œAb
O meu ho mem se trans
œ œ œ ÓAb7
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Œ œ œ œ œ œ œDb/Ab
em to que se mul ti- - - - - -
& bbbb22 œ œ Œ Ó
D bm/Ab
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Œ ‰ œ œ œ œ œ œFm7
em li co res se en tor
œ œ Œ ÓAbsus
na
Œ œ œ œ œ^
œ# œG º
e man sa men te me ha- - - - - - - - -
& bbbb26 œ œn .˙C 7
bi ta
œ œ œ œ œ œ œDb7M
re fi na men tos ta
œ œ ˙ œ œD º
ma nhos nos so a
.œ Jœ œ œ œ œAb
mor en quan to du ra- - - - - - - - - - - -
| 101
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O Encontro das Águas
(Felipe Cerquize - Etel Frota)
& bbbb30 ˙ Ó
Fm7
Œ ‰ œ œ œ œ œ œBb7
tem in cen so, es pu mas,
œ œ œ œ œ œ œ œEb7
ba nhos, tem re quin tes de ter
œ œ Œ ÓAb
nu ra- - - - - - - - -
& bbbb34 Ó ‰ Jœ œ œAb7
"ê rê
wD b7M/Ab
iê"
˙ ÓD bm/Ab
∑Ab
Ó ‰ Jœ œ œAb7
"lá lá
wD b/Ab
iá"-
& bbbb40 ˙ Ó
Dbm/Ab
Œ ‰ Jœ œ œ œ œAb
as á guas as sim
œ œ ˙ ‰ jœAb7
se ir ma nam si a
Jœ ˙ ‰ œ œD b/Ab
me sas mis tu- - - - - - - -
& bbbb44 œ œ ˙ œ œ
Dbm/Ab
ra das cor ren
˙3
œ œ œFm
te zas que se
œ ˙ ‰ JœAbsus
re nam as
Jœ .œ3
œ œ œDb
do ces e as sal
œ œ Œ Œ œ œC7(b9)
ga das e o- - - - - - - - -
& bbbb49
.œ jœ3
œ œ œFm7
di a pros se gue
œ œ Œ . JœAb7
len to en
œ œ .œ jœ œ œnDb
quan to mor na me en la
œ œ ˙ œ œC7(b9)
ço no pa- - - - - - - - - -
& bbbb53
˙3
œ œ œFm
ra do mo vi
œ œ Œ . jœBbm
men to do
œ œ œ œ œ œEb7
nos so re don
œ œ .˙Ab
do a bra
wço- - - - - - - - -
O Encontro das Águas | 102
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| 103Onde os Anjos não Ousam Pisar
(Zé Rodrix - Etel Frota)
Equilibrista na beirada do abismoquem sabe caia, ou talvez vá voarNoite cerrada, ferro, fogo, batismoanjo nenhum vai conseguir me escorar– Vai com açúcar ou prefere adoçante?(anjo da guarda se recusa a provar)Nada a perdernada a ganharEnlouquecerou delirarE eu anda insisto em andaronde os anjos não ousam pisar
Na matinê morro de tiro ou de tédioSe Deus morreu, quem é que vai me enterrar?Prefiro o brilho do meu próprio remédioAnjo da Guarda não se arrisca a provar– A camisinha você trouxe, meu bem?– Deixa, meu anjo, que eu não vou gozar
Nada a perder...
Alma vazia, vendi todos os móveislevei na troca pó de pirlimpimpimLuz na neblina, solidão, automóveismolhado asfalto das esquinas de mim
Abandonado por meu próprio destinobuscando um rumo pra seguir sem pensarDentro do peito, agonizando, um meninoque se perdeu porque não soube chorarSe não tem cura, eu toco um tango argentinoolhando o anjo que não sabe dançar
Nada a perder...
Onde eu ando sem ter que pensarnenhum anjo consegue voar
& bbb 44 ..3
œ œ œE - qui - li -
%
œ œ œ œ3
œ œ œ œ œ ‰ 3
œ œ œCm Cm/E b
bris -nêna -
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domor -
naro
por
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pró -
daro_ouprio
do_a -dedes -
bis -té -ti -
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sa -Deuscan -
mor -do_um
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& bbb2
œ œ œ œ3
œ œ œ œ ‰ 3
œ œ œDm( b5) G 7 B b/F
cai -reu,ru -
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váme_en-
sem
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Noi -Pre -den-
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œ œ œ œ3
œ œ œ œ œ ‰ 3
œ œ œE b E b/G
ra -bri -pei-
da,lhoto_a-
fer -dogo -
ro,meuni -
fo -pró -zan-
go,prio
do_um
ba -re -me -
tis-mé-ni -
diono
mo an -an -que
jojose
ne -daper-
& bbb4 œ œ œ œ 3œ œ œ œ ‰ 3
œ œ œA b Dm( b5) G 7
nhumguar -deu
vaida
por-
con -nãoque
se-se_ar-não
guirris -sou -
me_es-ca_abe
co -pro-cho-
rarvarrar
VaiASe
comca -
não
a -mi -tem
œ œ œ œ 3œ œ œ 3
Jœ œ ‰ 3
œ œ œB b/C C 7/E
çu -si -cu-
car,nha
ra_eu
ouvo -to-
pre -cê
co_um
fe -trou -tan-
re_a -xe,
go_ar-
do -meugen -
çan-bem?ti -
te?
no
(an -Dei-o-
joxa,
lhan-
dameudo_o
& bbb6
œ œ œ œ 3œ œ œ .œb ‰F A b6/F#
guar -an -an -
dajo,jo
seque_eu
que
re -nãonão
cu -vousa -
sa_ago -be
pro -
dan -
var)zarçar
3
œ œ3
œ œ œ3
œ œ3
œ œ œ ŒCm Cm/Bb
Na - da_a per - der na - da_a ga - nhar
& bbb8
3
œ œ3
œ œ œ3
œ œ3œ œ œ ‰ œ œ
Am7 A b7M
en - lou - que - cer ou de - li - rar e_eu a -
3
œ œ œb 3
œ œ œ œ ‰ œ œCm/G A b6/F#
in - da in - sis - to_em an - dar on - de_os
& bbb 42 44 ..10 fi
3
œ œ œ 3
œ œ œDm( b5) G 7
an - jos não ou - sam pi -
1
˙ ÓCm Cm/B b
sar
Ó Œ . 3
œ œ œG 7
Na ma - ti -
2
.˙ ŒCm B b7
sar
| 104
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Onde os Anjos não Ousam Pisar
(Zé Rodrix - Etel Frota)
& bbb14
œ œ# œ œ œ .œ 3‰ œ œ œ œ œE b A b
Al - ma va - zi - a, ven- di to- dos os
œ œ œE b Db A b
mó-veis
Ó˙ œ œ
œ œ# œ œ œ .œ 3‰ œ œ 3œ œ œE b A b
le - vei na tro - ca pó de pir - lim-pim -
& bbb17
˙ ÓDm7( b5) G 7
pim
œ œ œ œ œ .œ3‰ œ œ
3
œ œ œCm Cm/B b
luz na ne - bli - na, so - li - dão, au - to -
œ œb œ ˙ ŒAm7 A b7M
mó - veis
& bbb20
œ œ œ œb œ .œ3‰ œ œ
3
œ œ œCm/G A b6/F#
mo - lha - do_as - fal - to das es - qui - nas de
D.S. al Coda
˙n Œ ‰ 3
œ œ œ
Dm7( b5) G 7
mim A - ban - do -
& bbb22 fi
˙ ÓCm Cm/B b
sar
Ó Œ . œ œ? G 7
On - de_eu
3
œ œ œb 3
œ œ œ œ ‰ œ œCm/G A b6/F#
an - do sem ter que pen - sar ne - nhum
& bbb 42 44
25 3
œ œ œ
3
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U
œ
Dm( b5)G 7
an - jo con - se - gue vo -
w
A b
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∑
Cm
Onde os Anjos não Ousam Pisar | 105
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| 106Origami
(Iso Fischer - Etel Frota)
>>> 1994: primeira canção
PURA OBRA DOBRA DURA
DURA DOBRA SÓ FIGURA
DES DOBRA BRA DODESEJO SEM CURA
& ###### C œ œ ≈ œ œ ≈ œ œF#6
Pu - ra o - bra do - bra
≈ œ œ ≈ ‰ ‰‘
du - ra
œ œ ≈ œ œ ≈ rœ ≈D #7(#9)
Du - ra do - bra só
& ######4
≈ rœ ‰ œ œ ‰‘
fi - gu - ra
≈ œ œ œ œ ‰G#7(9)
des - do - bra
≈ .jœ œ œ‘
bra - do
≈ .jœ œ œ ‰Bm7M
des - e - jo
& ######8
≈ .jœ œ œ ‰C#7(13) D#
sem cu - ra
œ œ ≈ œ œ ≈ œ œF#6
Pu - ra o - bra do - bra
≈ œ œ ≈ Œ‘
du - ra
& ######11
Rœ Jœ Jœ‹ Jœ RœD#7(#9)
Du - ra do - bra só
Rœ Jœ Jœ‹ .Jœ‘
fi - gu - ra
≈ .Jœ œ .œG#7(9)
des - do -
& ###### ..14 œ .œn œ .œ
‘
bra - do
≈ .jœ œ œ ‰Bm7M
des - e - jo
Várias vezes
≈ .jœ œ œ ‰C#7(13) D#
sem cu - ra
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| 107Origami
(Iso Fischer - Etel Frota)
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| 108Os Terços do Samba
(Rubens Nogueira - Consuelo de Paula - Etel Frota)
Esse é o meu sambaluz primeira do diaestação milagreiraque me acorda e me guiaa manhã feiticeiraminha fantasia
Esse é o meu sambasol da tarde, alegriabraço de um batuqueiroque alimenta e aliviacoração partideiroque me faz companhia
Esse é o meu sambaprateada poesiaa paixão, lua inteiraacalanto e foliaÉ mulher violeiraé menina vadia
Samba de clara manhã depois da alvoradade tarde dourada, ciranda marcadade noite serena e da madrugada
Esse é o meu samba......Sou o samba, teu donosou a luz desse diaTom sutil, céu de outonolenço branco, teu guiasou a tua alvorada, tua fantasia
Esse é o meu samba......Sou o samba, um escravotua tarde e alegriaLevo a tua bandeirasou o teu mestre-salasombra de uma roseiratua companhia
Sou o samba, um amantecostumeira poesiaSou a lua distantesou a espera do diaTeu moreno eleganteminha menina vadia
& #### 42 Œ œE6
Es -Es -
œ œ œ œB 7
9
se_é_ose_é_o meu
meusam -sam -
œ œE6
baba
Ó‘ Œ œ œBm7
luzsol
pri -da
.œn œ œ œ œE 7
mei -tar -
rade,_a -
dole -
di -gri -
& ####7
. .œ rœA 7M
aa
œŒ‘ ≈
œ œ œ œ œF #7
es -bra -
ta -ço
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mi -ba -
la -tu -
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grei -quei -
raro
≈œ œ œ œ œ
B 7M
queque_a -
me_a-li -
cor -men-
da_eta_e_a -
meli -
& #### ..12
œ œ .œ‘
vi -gui - a
a
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F#7
aco -
ma -ra -
nhãção
fei -par -
ti -ti - - - - - - -
1
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cei - ra mi -
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nha fan - ta -
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9
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dei - ro
3‰ œ œ 3œ œ œF#m7
que me faz com-pa -
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9
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Es -
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te_é_o meu sam -
. .œ rœnE 7
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& ####23
œ Œ‘
Œ œ œ‘
pra - te -
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a - da poe - si -
A 7M
a
Œ œ œAm6
a pai -
.œ œ œ œ œ‘
xão, lu - a_in-tei -
˙E6
| 109
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Os Terços do Samba
(Rubens Nogueira - Consuelo de Paula - Etel Frota)
& ####31
˙C º
ra
Œ œ œC #m7
a - ca -
.œ œ œ œ œAm6
lan - to_e fo - li -
˙E
œ œ ≈ œC#7
9
a é
œ œ œ œ œ œF #7
mu -lher vi - o -
& #### ..37
.œ œ œ‘
lei - ra
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é me - ni - na va -
. .œ rœB 7
9
di - a
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œ ‰ . rœE 7
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%
œ œ œ œ œ œA 7M
ba de cla - ra ma -
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œ ≈ œ œA# º
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da de tar -
œ œ œ œF#m7
de dou - ra -
œ≈ œ œ
B7(b9)
da, ci - ran -
& #### ..48
œ œ œ œG º
da mar - ca -
1
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da Sam -
2
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de noi -
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te se - re -
˙E
˙F º
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& ####55
Œ œF #m7
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.œ œ œ œ œB 7
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˙E6 Fine
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da
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& ####63
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ÓB79 ÓE
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Œ œE6
Es -Es -
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se_é_ote_é_o
meumeu sam -
sam -
œ œ œE6
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Sou_oSou_o
.œ œ œ œ œ‘
sam -sam - ba,
ba,_umteues -
do -cra -
œ .œ ≈ œ œBm7
novo
soutu -
aa
Os Terços do Samba | 110
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& ####80
.œn œ œ œ œE 7
luztar -
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sele -
di -gri -
. .œ rœA 7M
aa
œŒ ≈
œ œ œ œ œF#7
tomle - vo_a
su - til,tu -
céua
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≈œ œ œ œ œ
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F#7
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mei - ra poe - si -
& ####100
˙A 7M
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Œ œ œAm6
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lu - a dis - tan -
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mo - re - no_e - le -
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.œ œ .œ œ‘
gan - te mi -
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nha me - ni - na va -
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di - a
˙E6 D.S. al Fine
œ ‰ . rœE 7
Sam -
Os Terços do Samba | 111
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| 112Pé na Estrada>>> vim pra cantar
(Raymundo Rolim - Etel Frota)
Por você eu gritopor você peço comidaSe me beija, eu ficolavo louça, aparto briga
Por você me esmerobom amante, ombro amigoPor você eu querome arriscar, correr perigo
Porta que eu abro não vai mais se fecharSoltei o pé na estrada, vim pra cantar
Por você me arrastopor você eu fico aflitona paixão me bastome entrego e acredito
Por você apanho,chuto, mordo, dou porradade outra vez me acanhoe saio andar de madrugada
Por você me atiroem avenida ou precipícioDou a face e virona medida do suplício
Por você não vejofico mudo, fico moucocego de desejona garganta um canto rouco
Por você esperoteço um manto, boto um ovocacarejo e berropuxo o fio, faço de novo
& ### 42 œ œ œ œA
1. Por2. Por3. Por4. Por5. Por6. Por7. Por
vo -vo -vo -vo -vo -vo -vo -
cêcêcêcêcêcêcê
eume_es -me_ar -
a -me_a -nãoes -
.œ œ œ œD/A
gri -me -ras -pa -ti -ve -pe -
toroto
ro_emjoro
nho,
porbom
chu -a -fi -te -
por
vo -a -
vo -to,ve -co
ço_um
œ œ œ œA
cêman -cê
mor -ni -
mu -man -
pe -te,eu
do_eda_ou
do,to,
çoom -fi -
doupre -fi -bo -
co -bro_a -co_a -por -ci -co
to_um
.œ œ œF#m
mi -mi -fli -ra -pí -
mou -o -
dagotodaciocovo
& ### ..5
œ œ œ œE
1. Se2. Por3. na4. de_ou-
6. ce -5. dou
7. ca -
mevo -pai -traa
goca -
bei -cê
xãovezfa -dere -
ja_eueume
me_a -ce_ede -
jo_e
.œ œ œ œ œB/D#
fi -que -bas -ca -vi -se -ber -
coroto
nho_erojoro
la -me_ar -
ar -sai -nanapu -
voris -re -
o_an -me -gar -
xo_o
lou -car,ne -dardi -
gan -fio,
œ œ œ œE/D
ça,_a -cor -
go_ededa
ta_umfa -
par -rera -
ma -docan -ço
tope -cre -dru -su -tode
.œ œ œA/C#
bri -ri -di -ga -plí -rou -no -
gagotodaciocovo
& ### ..9
2, 4, 6, 7
œ œ œ œD
Por -
ta que_eu a -
œ œ œ œA
bro não vai
œ œ œ œG
mais se fe - char
œ ŒF #m7
& ### ..13
œ œ œ œD
Sol - tei o pé
œ œ œ œ œD# º
na es - tra - da,
.œ œ œ œ œE
vim pra can - tar
œŒ
A
| 113
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Pé na Estrada
vim pra cantar
(Raymundo Rolim - Etel Frota)
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| 114Platibanda>>> tua mão e a beleza
(Kim Ribeiro - Etel Frota)
Casa vazia e a solidãoo silêncio, estranhezaEis que chega teu soproespantando a tristeza...muda contemplaçãotua mão e a belezae no teu eco benfazejoum afeto de silênciodelicado desejoComo o de um beijoque ficou pra depoispra nunca mais, ai...e nesses mesmos corredoresjá não estásTardes iguaisvitraisiguaisnão mais
...ave de arribaçãoTeu olhar na vidraçaO tempo escorre e a memória nunca passafeito o rastro de uma asauma estóriaComo os três pássaros voando no azulfrios do sul, ai...Calores vindos de outro solde um outro verãoUma cançãoa mãocanção
& # 42 ..œ œ# œ#Ca - sa va -
3
œ œ œ œ œ# œEm F#74
zi - a, e_a so - li - dão
œ œ œ# œB 7 E
o si - lên -
œ ≈ œ œC#7(b5 ) F#7
cio,_es-tra -
œ œ#G 7M F#
nhe - za
& #5
≈ œ œ3
œ œ# œBm B b(#5)
eis que che - ga teu
œ œBm/A E 7/G#
so - pro
≈ œ œ 3œ œ œG Bm
es - pan - tan - do_a tris -
œ œ#F º F#7
te - za
Œ œ œ# œ#B 7
& #10
3
œ œ œ œ œ# œEm F#74
...mu -
...a -dave
con -de_ar -
tem -ri -
pla -ba -
çãoção
œ œ œ# œB 7 E
ria -teu
ao -
mãolhar
œ ≈ œ œC#7(b5 ) F#7
e_ana
be -vi -
œ œ#G 7M F#
le -dra -
zaça
& #14
≈ œ œ# œ# œ œ# œ œBm7M E 79
eo
notem-
teupo_es -
e -cor -
core
ben -e_a
fa -me -
œ# œ œ œ œ œ œ œBbm6 Am6 G 7M
ze -mó-
joria
umnun -
a -ca
fe -pas -
tosa
defei-
si -to_o
œ œ œ œ œ œ# œC#7(b5 ) C 7 Bm/D
lên-ras -
ciotro
de -de_u -
li -ma
ca -a -
dosa_u-
de -ma_es-
& #17 .œ œ# œG# º G º
se -tó -
joria
≈ œ œ œ# œ# œ œ œF#7
co -co -
mo_omo_os
de_umtrês
bei -pás -
josa -
queros
fi -vo -
œ# œ œ œBm
couan -
prado
de -no_a -
poiszul
œ# œ œ œBsus4
prafri -
nun -os
cado
mais,sul,
& #21 ˙Em
ai...ai...
≈ œ œ# œn œ œ œ œDm/E E7(#5 )
eca -
nes -lo -
sesres
mes -vin -
mosdos
cor -de_ou -
re -tro
.œJœ
E 79
do -sol
resde_um
.œ œ# œ œEm7 F º
jáou -
nãotro
es -ve -
˙F#m7( b5)
tásrão
& # ..26 .œ œ œ œF#(b5)/E B/D#
tar -u -
desma
i -can -
.œ JœBm7/D
çãoguais vi -
a
.œ JœC# º
traismão
i -can
1 .œ JœC 7
guais não
œ œ œ# œ#Bm7 B 7
mais Ca - sa va
2 ˙ção
| 115
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Platibandatua mão e a beleza
(Kim Ribeiro - Etel Frota)
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| 116Poemoda
(Etel Frota)
para o maestro Marcos Leite
‘teve aquicolibriMi, do, fásabiá
Na beira de um compassodesejo dorme, lassojazz encantado
Semitomtom pastelClave solgirassol
Mina d’águada paixãolava mágoanuma canção
Pura magiacarpintariaMagia purabordadura
& 43 œ œ'Te - ve_a -
˙ œ œC
qui co - li -
˙ œ œAm
bri mi do
œ Œ œ œDm
fá sa - bi -
.˙bAb
á
.˙bBb
Ah
& 446
˙U ‰ jœC
Ah Na
œ œ œ œ œ œ œC
bei - ra de_um com -pas - so de -
œ œ œ œ œ œAm
se - jo dor -me, las - so
‰ jœ œ œ ˙bFb
jazz en -can - ta -
& 4310
˙n ˙UD º G4
do
Ó 3
œ œb œSe - mi -
˙ œ œC
tom tom pas -
˙ œ œAm
tel cla - ve
˙ œ œDm
sol gi - ras -
& 4415
.˙bA b
sol.˙b
Bb
Ó
˙U
œ œC
ó Mi - na
.œ œ Œ Œ œ œAm
d'á - gua da pai -
.œ œ Œ Œ œ œEm
xão la - va
& 4320
.œ œ Œ . jœ œ œbF
má - goa nu - ma can -
.œ œ Œ . jœ œbU
œG4
ção Pu - ra ma -
œ œ ‰ jœ œ œC
gi - a car - pin - ta -
& 4423
œ œ ‰ jœ œ œAm
ri - a ma - gi - a
œ œ Œ œ œDm
pu - ra bor - da -
˙b ˙bAb Bb
du - - -
wC
r
| 117
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Poemoda
(Etel Frota)
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| 118Por Onde Andará?
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
Por onde andará?Será que perdia fé que eu já fiznum mundo melhorna chance de a gente ser feliz?
Por onde andará?Voou para o céu?Alguém me roubou?O sonho acabounas cinzas de um carnaval cruel?
Talvez desabouna esquina de Manhattanou foi pra BagdáEstava lá na Espanha esperando o metrôa bomba explodiuNum morro qualquermorreu no BrasilBrincando no marsarongue de flora onda engoliuQuem viu?
Por onde andará?Seguro forte a mão da alegria a cançãoRemendo esta féPor onde andará?Alguém me arruma um sonho pra sonhar?
& # 44 ..JœPor
.œA œ œ œ ˙G (add9)
on -on -
de_an -de_an -
da -da -
rá?rá?
.˙ ‰ JœSe -Vo -
.œ œ œ œ ˙Em7
ráou
quepa -
per -ra_o
dicéu?
.˙ ‰ Jœa
Al -
& #5 .œ œ œ œ .œ JœC 7M
guémfé que_eu
mejá
rou -fiz
bou?num
O
.œ œ œ œ .œ JœBm7
mun -so -
donho_a -
me -ca -
lhorbou
nanas
.œ œ œ œ .œ JœB b6
chan -cin -
cezas
de_ade_um
gen -car -
tena -
& # ..8 .œ Jœ .œ Jœ
Am7 D7(b9 )
serval
fe -cru -
liz?el? Tal -
Por
.œBœ œ œ .œ Jœb
D#7M
vez de - sa - bou na_es -
œ œ œ œn œ œ œ# œC49
qui - na de Man - hat - tan ou foi
& #11 .œ œ œ œ .œ jœ#D 7M
pra Ba - g - dad Es -
œ# œ# œn œ œ# œ# œ œ#A#m7 D#11
ta - va lá na_Es - pa - nha es - pe -
.œ œ œ œn .œ JœG#7M
ran-do_o me - trô a
& #14 .œ œ œ œ .œ JœG 7M
bom - ba_ex - plo - diu num
.œ œ œ œ .œ JœC#m7( b5 )
mor - ro qual - quer mor -
.œb œ œ œ .œ Jœ#C7(
#11)
reu no Bra - sil brin -
& #17 .œ# œ œ œ# .œ JœE (add9)
can - do no mar
˙ .œ Jœ#sa -
.œ œ œ œ .œ JœBm7(9)
ron - gue de flor
˙ .œ Jœ#a
| 119
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Por Onde Andará
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
& #21 .œ# œ œ œ# ˙E (add9)
on - da_en - go - liu
˙ .œ JœBm7(11) Am7 D7(b9)
quem viu? Por
Bb7(#11) .œC œ œ œ .œ Jœ
G (add9)
on - de_an - da - rá? Se -
& #24 œ œ œ œn œ œ œ œG49 G 7
9
gu - ro for - te_a mão da a - le -
.œ œ œ œ .œ JœC 7M
gri - a,_a can - ção re -
.œ œ œ œ .œ JœBm7
men - do_es - ta fé Por
& #27 .œ œ œ œ .œ JœBb6
on - de_an - da - rá? Al -
œ œ œ œ œ œ œ œAm7 D7(b9 )
guém me_ar - ru - ma_um so - nho pra so -
wC (add9)
nhar?
& #30 wBm7
rall.
wEb7M/G
∑gggggggggg
G (add9)
Por Onde Andará | 120
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| 121Prazo Final
(Cláudio Menandro - Etel Frota)
Tanta providência pra tomartanto a fazertanta prateleira a organizardisco pra ouvirlivro pra lerO tempo corre depressaa vida passa ligeiraComo posso parar?não há tempo a perder
Tanta samambaia pra molharfilme pra verfotos da viagem pra colarir ou não irser ou não serTudo pra ontem, com pressajá não há nada pra agorae amanhã tudo jáse desmancha no ar
Ligeiro, depressaMeu Deus, pra que tanta urgênciase a lei, a fé e a ciênciagarantem que tudo vai passarPassa o momento, passou a vez, quem foi pra Portugalperdeu a vez de colher a fruta fresca no quintalUm cheiro, paisagema vida é mera viagemlicor pra saborearem taça bem fina de cristalRico bordado, miragem, colorido de vitralfim de novela com beijo apaixonado no final
& ### 42 œ
q»§•
œ œ œ œ œ œ œA7M
Tan -Tan -
tata
pro -sa -
vi -mam -
dên -bai -
ciaa
prapra
to -mo -
˙A7
marlhar
œ œ œ œ œBm/A
tan -fil -
to_ame
fa -pra
zerver
& ###4
œ ŒDm6
œ œ œ œ œ œ œ œA7M
Tan -fo -
tatos
pra -da
te -vi -
lei -a -
ra_a_or -gem
ga -pra
ni -co -
˙A7
zarlar
œ œ œ œ œBm/A
dis -ir
coou
pra_ou -não
virir
& ###8
œ# œ œ œ œC#7/G#
li -ser
vroou
pranão
lerser
≈ œ œ œ œ œ œ œD
OTu -
tem -do
popra
cor -on -
retem,
de -com
pres -pres -
.œ œ jœ ‰B7/D#
sasa
& ###11
≈ œ œ œ# œ œ œ œC#ø
ajá
vi -não
dahá
pas -na -
sada
li -pra_a -
gei -go -
.œ œ jœ ‰F#7
rara
≈ œ# œ œ œ œB7/F#
Co -e_a -
moma -
pos -nhã
sotu -
pa -do
˙#B7
rar?já
& ### .. nnn ..15 fi
≈ œ œ œ œn œDm6/F
nãose
hádes -
tem -man -
po_acha
per -no
1
˙E 4
7
der
2
˙G 4
7
ar
≈ œ œ œ .œC
Li -Um
gei -chei -
ro,ro,
&19
≈ œ œ œ .œF/C
de -pai -
pres -sa - gem
sa
≈ œ œ œ œ œ œ œG7/C
Meua
Deus,vi -
prada_é
queme -
tan -ra
ta_ur -vi -
gên -a -
.œ œ jœ ‰C
ciagem
| 122
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Prazo Final
(Cláudio Menandro - Etel Frota)
&22
≈ œ œ œ œ œ œ œE7/G#
se_ali -
lei,cor
apra sa -
fé e_abo -
ci -re -
ênciaar
jœ ≈ rœ œ œ œ œ
Am
ga -em
ran -ta -
temça
quebem
tu -fi -
œ œ# œ œ œ œB7/F#
dona
vaide
pas -cris -
sartal
˙E
&26
≈ œ# œ œ#3
œ œ œB7/D# B7
Pas -ri -
sa_oco
mo -bor -
men -da -
to,do,
pas -mi -
.œ œ# .œ œE E/G#
soura -
agem,
vez,co -
quemlo -
.œ# œ# .œ œ#B7/F# B7
foiri -
prado
por -de
tu -vi -
˙E
galtral
& ..30
≈ œ# œ œ#3
œ œ œB7/D# B7
per -fim
deude
ano -
vezve -
dela
co -com
.œ œ# .œ œE E/G#
lherbei -
ajo_a -
fru -pai -
taxo -
.œ# œ# .œ œB7/F# B7
fres -na -
cado
nono
quin -fi - - -
1
˙E
tal
& ###34 2
D.C. al Coda˙E7
nal
˙
fi
œ ‰ jœE 4
7
ar no
Œ
˙UA
ar
Prazo Final | 123
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| 124Quatro Acalantos
(Angel Roman - Etel Frota)
>>> 2002 - VIII Prêmio Saul Trumpete, os melhores da música no Paraná:“Melhor Compositor de Letra”
I. Acalanto da Terra
Chegou a noite, dorme meu curumimLá vêm os silfos, duendes do jardimVem, salamandraIara, vemacalantar o sono do nenémPastor, ovelhaabelha, melmusgo, nascentenuvem lá no céu
II. Uma canção para Clara
Clarapedra tão raraolhos azuisClarapedra tão raragema de um ovoprenhe de luz
III. Acalanto do Céu
Miguel, Metatron, arcanjo Gabrieltodos os tronos, anjos lá do céuespraiam luzes, logo já vêmacalantar o sono do nenémTraz um perfumefavo de melFacho de fogoanjo Rafael
IV. Mais uma canção para Clara
Clararecapturaminh’alma cansadana fundurapurade tua mirada
& ##### 44 jœ œ œChe - gou a
œ jœ Jœ œ œ œ œF# B 7M
noi - te, dor - me meu cu - ru -
œ Œ ‰ jœ œ œF # B 7M
mim Lá vêm os
& ##### ..3
œ œ œ œ œ œ œF# B 7M
sil - fos, du - en - des do jar -
œ Œ ‰ Jœ œ œF# B 7M
dim Vem, sa - la -
œ œ ‰ Jœ œ œA#m7 B 7M
man -ve -
dralha
I -a -
a -be -
ra,lha,
& ##### ..6 œ Œ ‰ jœ œ œ
A#m7 B 7M
vemmel
a -mus-
ca -go,
lan -nas -
œ ‰ Jœ œ œ œ œF#/C# C#sus4 C #
tarcen -
ote
so -nu-
novem
dolá
ne -no
1
œ Œ ‰ Jœ œ œF# B 7M
ném Pas-tor, o -
2
œ Œ ÓF#
céu
& ##### 4210
œ œF#
Cla - ra
‰ jœ œ œpe - dra tão
œ œra - ra
‰ jœ œ œo - lhos a -
˙G#m
zuis
∑ œ œF#
Cla - ra
& #####17
‰ jœ œ œD#m
pe - dra tão
œ œG#m
ra - ra
‰ jœ œ œge - ma de_um
œ œC#sus4
o - vo
‰ jœ œ œC #
pre -nhe de
˙D#m
luz
| 125
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Quatro Acalantos
I. Acalanto da Terra
II. Uma canção para Clara
(Angel Roman - Etel Frota)
& ##### 4423 jœ œ œ
Mi - guel, Me -
œ jœ Jœ œ œ œ œF# B 7M
ta - tron, ar - can - jo Ga - bri -
œ Œ ‰ jœ œ œF# B 7M
el to - dos os
& ##### ..26
œ œ œ œ œ œ œF# B 7M
tro - nos, an - jos lá do
œ Œ ‰ Jœ œ œF# B 7M
céu es - prai - am
œ œ ‰ Jœ œ œA#m7 B 7M
lu -fu -
zes,me, fa -
lo - govo
jáde
& ##### ..29 œ Œ ‰ jœ œ œ
A#m7 B 7M
vêmmel
a -fa -
ca -cho
lan -de
œ ‰ Jœ œ œ œ œœF#/C # C #sus4 C#
tarfo -
ogo
so -an -
nojo
doRa -
ne -fa -
1
œ Œ ‰ Jœ œ œF# B 7M
ném Traz um per -
2
œ Œ ÓF#
el
& ##### 4333
œ œ œ œF# G#m
Cla - ra re - cap -
œ œ ‰ jœF#/A# C#
tu - ra mi -
œ œ ‰ jœB
nh'al - ma can -
œ œ ŒB
sa - da
& #####37 œ œ œ œ œ
F #/A# B
na fun - du - ra
œ œ ‰ jœF #/C # B/D#
pu - ra de
œ œ ‰ jœG#m7
tu - a mi -
œ ˙F#
ra - da
Quatro Acalanto | 126
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III. Acalanto do Céu
IV. Mais uma canção para Clara
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| 127Salve Rainha de Tamarutaca
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
Justo hoje, logo agora, você some deste jeitoO circo pegando fogo, e eu aqui no picadeiroMundo todo se acabando, e por cada beco estreitote procuro em todo canto, em toda parte, o dia inteiro
Atiraram no menino, mãe gritando pela ruaDerrubaram minha porta, arrancaram minha roupaQue me vale nesta hora suspirar olhando a Lua?Tão inteiramente nua, tão inteiramente louca
Se parar o bicho come, que se salve quem puderSe vacila o bicho mata, se correr o bicho estupraDe que vale nesta história ser assim tua mulherherói que fica invisível na hora da força bruta?
De que vale ser teu anjo, teu amor, tua princesa?Me jurou que do teu lado nada me faria malMe livrava bem depressa da polícia e da tristezaMadrugada e eu te encontro numa nota de jornal
Sobremesa em tua cama, soberana em tua mesae reinando em teu barraco, ‘tava salva a minha peleNuma fila da agonia, numa fila da pobrezade manhã te reconheço na gaveta do IML
Luto de mulher viúva, raiva de mulher largadaPra onde foi o meu amor? Ninguém sabe, ninguém viuDor de mulher de bandido pela sorte abandonadaLá vai a Maria Louca pelas ruas do Brasil
& ## 44 Œ ‰ œ œ .œ œ œ œ œD 7M/F#
Jus -
So -
A -De
toti -
quebre -
ho -ra -va -me -
je,ramle
sa_em
lo -nosertu -
go_a -me -teua
.œ œ œ œ œ .œ œ œ œ œDm(#5)
go -ni -an -ca -
no,jo,ma,
ra, vo -mãeteuso -
cêgri -a -
be -
so -tan -
mor,ra -
medotu -
na_em
des -pe -atu -
tela
prin -a
& ##3
œ .œ œ ˙D 7M/F#
jei -ru -ce -me -
toa
sa?sa
Œ ‰ jœ œ œ œ œn œ# œb‘
Oderru -Me_ju-e_rei -
cir -ba -rounan -
co pe -ramque
do_em
gan -mi -doteu
donhateubar -
fo -por -la -ra -
.œ œ œ œ .œ œ œ œ œb œnC#m7(b5) F#7(b13)
go,_e_euta,_ar -
doco,
a -ran -
nadatava
quica -mesal-
noramfa -
va_a
pi -mi -ri -mi -
ca -nhaa
nha
dei -rou -malpe -
& ##6
.˙ .œ œbC 7
9
ropa
le
wB
97M Œ ‰ œ œ .œ œ œ œ œ
E 79
Mun-Que
Nu -me
domeli -
ma
to -va -vra -fi -
dolevala
se_a -nes -bemda_a-
ca -tade -go -
.œ# œ œ œ œ .œ œ œ œ œA
67M
ban-ho -
pres -ni -
do,rasaa,
esus -danu -
porpi -po -ma
ca -rarlí -fi -
dao -
cia_ela
be -lhan-dada
co_es -do_atris -po -
& ##10
.œ œ œ œ œ .œ œ# œ œn œC 7
9
trei -lu -te -
bre -
toa?zaza
tetãoMa -de
in -dru -ma -
pro - cu -tei -ga -
nhã
ro_emra -date
to -men -e_eu
re -
dote
te_en -co -
1,3
.œn œ œ œ œ .œ œ œ œ œbF 7M A 7
can -
con -
to,_em
tro
to -
nu -
da
ma
par -
no -
te,_o
ta
di -
de
a_in -
jor -
& ## ..12
.˙ .œ œD 7M/F#
tei -nal ro
wD 7M/F# 2,4
.œn œ œ œ œ œ œ œ œ œF 7M A 7
nu -nhe - ço
a, tãona_ga -
in -ve -
tei -ta
ra -do_I
men -M
te louca...L
wD 7M/F#
To Coda
E 79 A 7
13
∑
| 128
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Salve Rainha de Tamarutaca
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
& ##17
œ œ œ œ œ .œ œbD 7M/F#
Se pa - rar o bi - cho co -
œ .œ œb ˙C 7
9
me,
Œ ‰ œn œ .œ œn œ œ œGm7 C 7
9
que se sal - ve quem pu -
wF 7M
der
& ##21 Œ ‰ œ œ# .œn œ# œ œ# œG#m7 C#7
9
Se va - ci - la_o bi - cho
œ# .œ œ ˙F#7M
ma - ta,
Œ ‰ œ# œn .œ œn œ œ œGm7(b5) C7(b9)
se cor - rer o bi - cho_es -
& ##24
œ .œ œ ˙F 7M
tu - pra
.œ œ .œ œ œ œ œ# œEm7
9
De que va - le nes - ta_his -
.œn œ œ œ œb .œ œ œ œ œEb 7
9
tó - ria ser as - sim tu - a mu -
& ##27
wD 7M/F#
lher
‰ jœ œ œ .œ œ œ œnF º
he - rói que fi - ca_in - vi -
œ .œ œ œ œ œE 7
9
sí - vel na
.œn œ œ .œ œ œ œBbm6
ho - ra da for - ça
& ##31
œ .œ œ ˙D 7M/F#
bru - ta?
∑D 7M/F#
∑ ∑D 7M/F#
D.C. al Coda∑fi
œ œ œ œ œ .œ œbD 7M/F#
Lu - to de mu - lher vi - ú -
& ##37
œ .œ œb ˙C 7
9
va,
Œ ‰ œn œ .œ œn œ œ œGm7 C 7
9
rai - va de mu - lher lar -
œ .œ œ ˙F 7M
ga - da
& ##40 Œ ‰ œ œ# .œn œ# œ œ# œG#m7 C#7
9
Pra_on - de foi o meu a -
w#F#7M
mor?
Œ ‰ œ# œn .œ œn œ œ œGm7(b5) C7(b5)
Nin-guém sa - be, nin -guém
wF 7M
viu
Salve Rainha de Tamarutaca | 129
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& ##44 ‰ . rœ œ œ œ œ œ œ# œEm7
9
dor de mu - lher de ban -
.œn œ œ œ œb .œ œ œ œ œEb7
9
di - do pe - la sor - te_a - ban - do -
œ .œ œ ˙D 7M/F#
na - da
& ## .. ..47 ‰ jœ œ œ .œ œ œ œn
F º
lá vai a Ma - ri - a
œ .œ œ œ œ œE 7
9
lou - ca pe - las
œn .œ œ .œ œ œ œBbm6
ru - as do Bra -
wD 7M/F#
sil
Salve Rainha de Tamarutaca | 130
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| 131Samba da Rima
(Luhli - Etel Frota)
Rima da obra primaverso de pé quebradoFlancos da mesma esquinafaces do mesmo dado
Rima da flor da peleverso parido em doresMusa que nos compeleo mundo e seus esplendores
Rima, anagrama de miraRima, anagrama de irmãMira, irmã, a rica rimaque eu colhi esta manhã
Imanta a rima, arrima a rima, irmãPia a rima, e ria a rima, irmãpalavra lavra a pena, rima, irmãRima, obra prima
Rima rasa, rima rara, irmãrima com que se esgrima, irmãSeja rima o nosso dia, irmãrima, afeto e poesia
& 42Am Am/G# Am/G Am/F# F Am/E Dm E 7/B Am Am/G# Am/G Am/F#
&9
‰œ œ œ œ œ œ
Am
Ri - ma da o - bra pri -
.œ œ œAm/G #
ma
‰œ œ œ œ œ œ
Am/G
ver - so de pé que - bra -
.œ œ œAm/F#
do
&13
‰œ œ
3
œ œ œAm
flan - cos da mes - ma_es -
.œ œ œAm/G #
qui - na
‰œ œ œ œ œ œ
Am/G
fa - ces do mes - mo da -
.œ œ œAm/F#
do
&17
‰ œ œ œ œ œ œDm7M
Ri - ma da flor da pe -
.œ œ œle
‰ œ œ3œ œ œ
Dm7
ver - so pa - ri - do_em
.œ œ œDm6
do - res
&21
‰œ œ œ œ œ œ
Am Am/G
mu - sa que nos com - pe -
œ œ œ œ œ œ œ œF 7M F# º
le_o mun - do_e seus es - plen - do -
œ œ œ œ œC/G
res
& ..24
˙E(
#5)/G#
‰ œ œ œ œ œ œAm Am/G#
Ri - ma,_a - na - gra - ma de
œ œ œ œ œ œ œ œAm/G Am/F#
mi - ra Ri - ma,_a - na - gra - ma de_ir -
& ..27 rœ ≈ œ œ œ œ œ œ
F Am/E
mã Mi - ra,_ir - mã, a ri - ca
1
œ œ œ œ œ œ œ œ œB º E 7
ri - ma que_eu co - lhi es - ta ma - nhã
| 132
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Samba da Rima
(Luhli - Etel Frota)
&29
2
œ œ œ œ œDm B º E 7
ri - ma que_eu co - lhi
≈œ œ œ œ œ œ œ
Am Am/G
I - man - ta_a ri - ma,_ar - ri - ma_a
œ œ œ œ œ œD/F# F 7M
ri - ma, ir - mã
&32
‰ œ œ œ œ œ œAm Am/G
Pi - a_a ri - ma,_e ri - a_a
œ œ œ œ œ œF E 7
ri - ma, ir - mã
≈œ œ œ œ œ œ œ
Am Am/G
Pa - la - vra la - vra_a pe - na,
&35
œ œ œ œ œ œD/F # F
ri - ma, ir - mã
‰ œ œ œ œ œ œF 7M F # º
Ri - ma, o - bra pri - ma
˙C/G E/G#
‰œ œ œ œ œ œ
Am Am/G
Ri - ma ra - sa, ri - ma
&39
œ œ œ œ œ œD/F# F 7M
ra - ra, ir - mã
‰ œ œ œ œ œ œAm Am/G
Ri - ma com que se es -
œ œ œ œ œ œF E 7
gri - ma, ir - mã
&42
‰œ œ œ œ œ œ
Am Am/G
Se - ja ri - ma_o nos - so
œ œ œ œ œ œD/F# F
di - a, ir - mã
‰ œ œ œ œ œ œF 7M F # º
Ri -ma,_a - fe - to_e po - e -
œ .œ œC/G E/G#
si - a
& ..46
‰ œ œ œ œ œ œAm Am/G#
Ri-ma,_a-na-gra-ma de
œ œ œ œ œ œ œ œAm/G Am/F#
mi- ra Ri-ma,_a-na -gra-ma de_ir -
rœ ≈ œ œ œ œ œ œF Am/E
mã Mi-ra,_ir-mã, a ri - ca
& ..49
œ œ œ œ œ œ œ œB º E 7
ri - ma que_eu co - lhi es - ta ma -
2
rœ≈ œ œ œ œ œ œ
Am Am/G#
nhã Ri-ma,_a-na - gra -ma de
2
˙F(
#11 )
nhã
. .œ œ œG
˙Am 9
6
Samba da Rima | 133
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| 134Santosha, um Céu Azul>>> um samba pro Walter
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
“Aquele que se contentarcom o simples contentamento
viverá sempre satisfeito”Tao
Tua risada tá pelo arserenamente ecoa de norte a sulTão claramente dá pra espiartua alegria, nesga de um céu azulHibridamentecomo a cançãotua sementerompe do chãoo grãoo chãoe então...
A tua história não terminou‘inda percute, soa, ressoa assimNitidamente dá pra se ouvirpois a memória inventa um viver sem fim
Então, meu nego, sinto dizerque aquele amor jamais se acaboupois se é amor é nunca acabare agora?Se todo amor é coisa de bambase todo tango acaba é em samba, entãoo grãoo chãoa mão...
Tua risada, assunto de azula tua voz, assunto pr’um violãoTua ciência, germinaçãotua semente, assunto pra minha mão
Então, meu nego, sinto dizerque aquele amor jamais se acaboupois se é amor é nunca acabarvam’boraSe todo amor é coisa de bambase todo tango acaba é em samba, entãoo grãoa mãoviolãocançãoe então...
Sem carpideira, capinadorSem saideira, semeadorTua partida, parto sem dor...(Tua risada, assunto de azultua semente, assunto de chão...)
& ### 44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œA 7M9
Tu -Tão
acla -
ri -ra-
sa -men-
date
tádá
pe -pra_es-
lopi -
arar
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œse -tu-
re -a_a-le -
na-men-gri -
te_e-a,
co -nes -
aga de_um
de nor-céu
te_aa -
sulzul
& ### ..3 w
A74
(9)
∑ œn œ œ œ œ œ œ œn œ œDm79 G 7
13
hi - bri - da - men - te co - mo_a can - ção
& ###6 œ# œ# œ œ œ# œ œ œ œ œ œ#G#m7 C#79
tu - a se-men - te rom - pe do chão o
˙ œ ≈ œ œF#7 B 7
9
grão o chão
.˙ ≈ œ œE 7M
e_en - tão...
& ### ..9 wA 7M
9
∑A7
4(9)
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œA 7M9
Ni -Tu -Tu -
A tu -ti -aa
da -ri -ci -
a_his - tó -men -sa -ên -
riate
da,_as -cia,
nãodásun -ger -
ter -pratomi -
mi -se_ou -de_a -na -
nouvirzulção
& ### ..12 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
in -poisatu -
atu -a
da per -me -ase -
cu -mó-voz,men-
te,ria_in-
as -te,_as-
so -ven -sun -sun -
a,
toto
ta_umres -vi -
prumpra
verso -
vi -mi -
a_as -sem
o -nha
simfimlãomão
wA74
(9)
∑
| 135
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Santosha, um Céu Azul
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
um samba pro Walter
& ###15 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œD 7M/F#
En-tão, meu nê - go, sin - to di - zer
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œDm6/F
que_a-que-le_a-mor ja-mais se_a-ca - bou pois
& ###17 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œA 7M9
se_é a - mor é nun - ca_a - ca - bar e_a -vam' -
œn .œ œ ˙Em6/G F#7
go -bo -
ra?ra
& ###19
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .œB 7/F#
Se
to-do_a-mor é coi - sa de bam - ba
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œDm6/F
se to - do tan-go_a-ca - ba_é em sam-ba,_en-
& ###21 .˙ œ œ œnA 7M
9
tão
o grão
.˙ œ œ œ#Am7
9
o
a
chão
mão
fi.˙ œ œ œn
A 7M9
a
vio -
mão
lão
& ###24
D.C. al CodawAm7
9
fi .˙n œ œ œ#can - ção
.˙ œ œ œnA 7M9
e_en - tão...
wAm79
& ### .. ..29 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œA 7M
9
SemSemTu -Tu -Tu -
car -sa -aaa
pi -i -
par -ri -se -
dei -ti -sa -
men -
dei - ra,ra,da,
da,_as -te,_as -
ca -
par -sun -sun -
se -pi -me -tototo
na -a -
semde_a -de
dordordorzul
chão
Santosha, um Céu Azul | 136
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| 137Sete Arcanjos
(Renato Lucce - Etel Frota)
para José Castello
“...cada coisa na Terra recebe um nome.Uma cadeira não pode ser chamada de peixe,e um peixe não pode ser chamado de vinho...
Antes de compreender, é preciso ver...”Artur Bispo do Rosário
Vou costurar no meu manto esta florúltima flor deste canteiroBrotos de um chão derradeiroo barro, o santo e seu andor
Hei de cumprir a missão que meu paime confiou nesta existênciaviver na fé, dar ciênciade cada objeto que se vai
Sapato, pedra, urinolchapéu, caneca, haldolum muro pra cercar teu pomar
Navio, saco, facãotijolo, certidãoque tudo está pra se acabar
Sete anjos levando pro céumemorial da criação
& b C Ó ‰ jœ 3œ œ œF (add9)
VouHei
cos -de
tu -cum-prir
rar
˙ Œ . œ œa
nomis -meu
.œ œ œ ˙G/F
sãoman-
queto_es-
meuta
paiflor
∑ Ó ‰ jœ3
œ œ œBb7M/F
meúl -
con -ti -
fi -ma
ouflor
& b6
˙ ‰ jœ œ œ nes-
des -ta_e-te
xis -can -
œ œ ˙ ŒA7(b9)
tên-tei -
ciaro
∑ Ó ‰ jœ œ œF (add9)
vi -bro -
vertos
nade_um
˙ Œ . œ œfé,
chãodarder-
ci -ra -
& b ..11
œ œ ˙ ŒG/F
ên -dei-
ciaro
∑ Ó ‰ jœ œ œB b7M/F
deo
ca -bar -
da_ob -ro_o
œ œ œ œ œ œje -
san-to
to_equeseu
sean-
vaidor
œ Œ ÓDm7
91
∑
& b ..17 2
Ó Œ ‰ jœNa -Sa -
œ œ œ œ œ œ œBb7M
pa -vi -
to,o,
pe -sa -
dra,_u -co,
ri -fa -
nolcão
œ Ó ‰ jœcha -ti -
œ œ œ œ œ œG 7/B
péu,jo -
ca -lo,
ne -cer -
ca,_hal-ti -
doldão
& b ..21
œ Ó ‰ jœ um
que
œ œ œ œ œ œF/C A7(b9 )/C#
mu -tu-
rodo_es-
pratá
cer-pra
carse
œ ‰ jœ œ œ œteua -
po-ca -
marbar
œ Œ ÓDm7
9
Ó Œ œ œSe - te
& b26 .˙ œ œ
F (add9)
an - jos le -
œ 3œ œ œ ˙G/F
van - do pro céu
∑ Ó Œ 3
œ œ œBb7M/F
me-mo -ri -
.œ jœ œ œ œ œal da cri - a - ção
˙ ÓDm7
9
| 138
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Sete Arcanjos
(Renato Lucce - Etel Frota)
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| 139Sete Trovas
(Rubens Nogueira - Consuelo de Paula - Etel Frota)
A canção é meu pecadominha dor e redençãomeu brinquedo, meu reisadoo meu bocado de pão
A canção é meu estadominha sina, distraçãomeu folguedo, meu congadomeu cajado, profissão
Uma sorte, um presenteestandarte, talismãminha comissão de frenteuma filha temporã
Um rebento, um trovãoo estrondo da maréágua benta, devoçãoluz pagã, auto de fé
Uma fonte, o santo fortea função o meu papelrosa dos ventos, meu nortecoração vertendo mel
A canção é meu bailadomeu sinal e meu bastãofandango, sapateadoo final, a expressão
A canção é meu sossegomeu destino, solidãominha paz, meu desapegominha dona, meu perdão
& # 42 Œ ≈ œ œEm9
A can -
œ œ œ œ œ œ#ção é meu pe - ca -
.œ œ œ œ œB 7
do mi - nha
œ# œ œ œ œ œdor e re - den -ção
& #5
œ ≈ œ œEm9
meu brin -
œ œ œ œ œ œ#que - do, meu rei - sa -
.œ œ œ œ œ œB 7
do o meu bo -
.œ# œ œ œca - do de pão
& #9
œ ≈ œ œE 7
A can -
œ œ œn œ œ œ#F º
ção é meu es - ta -
.œ œ œ œn œE 7
do mi - nha
.œ# œ œ œn œF º
si - na, dis - tra -
& #13 œ ≈ œ œAm Am/G
ção meu fol -
œ œ# œ œ œ œbAm Am/G
gue - do, meu con - ga -
.œ œb œ œ œF#7
do meu ca -
.œb œb œ œ œja - do, pro - fis -
& # ..17 œ# ≈ œ œ
B 7
são, u - ma
œ œ œ œ œ œB7(b9)
sor - te, um pre - sen -
.œ œ œ œ œE 6
te es - tan -
œ# œ œ œ œb œF º
dar - te, ta - lis - mã
& #21
œ ≈ œ# œF#m7
mi - nha
œ# œ œ œ œ œ#co - mis - são de fren -
.œ œ# œ œ œnB 79
te u - ma
œ# œ œ œ œn œB7( b13)
fi - lha tem - po - rã
| 140
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Sete Trovas
(Rubens Nogueira - Consuelo de Paula - Etel Frota)
& #25
œ ≈ œ œ#Bm7
um re -
œ œ œ œ œ œBb7
9(b5)
ben - to, um tro - vão
œ ≈ œ œA 7M
o es -
œ œ œ œ œ œ#Am6
tron - do da ma - ré
& #29
œ ≈ œ œ#G#m7
á - gua
.œ# œ œ œ# œ#C# 7
9
ben - ta, de - vo -
œ ≈ œ# œ#F #m7
ção luz pa -
œ ≈ œ œ œ# œn œB 7
9
gã, au - to de fé
& #33
œ ‰ œ œ#Bm7
u - ma
.œ œ œ œ œBb79(b5)
fon - te,_o san - to
.œ œ œ œ œA 7M
for - te a fun -
œ œ œ œ œ œ#Am6
ção o meu pa - pel
& #37
œ ≈ œ œ# œ#G#m7
ro - sa dos
.œ# œ# œ# œC#7
9
ven - tos, meu nor -
œ .œ ≈ œ# œ#F#m7
te co - ra -
œ œ œ# œ œ œB 7
9
ção ver - ten - do mel
& #41 1
˙Em9
Ó ÓEm9(#5)
Ó ÓEm9
Ó ÓEm9(#5)
Ó
& #49
Œ ≈ œ œEm9
A can -
œ œ œ œ œ œ#ção é meu bai - la -
.œ œ œ œ œB 7
do meu si -
œ# œ œ œ œ œnal e meu bas - tão
& #53
œ ‰ . rœEm9
fan -
œ œ œ œ œ œ#dan - go, sa - pa - te - a -
.œ œ œ œ œB 7
do o fi -
.œ# œ œ œ œnal, a ex - pres - são
Sete Trovas | 141
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& #57
œ ≈ œ œE 7
a can -
œ œ œn œ œ œ#F º
ção é meu sos - se -
.œ œ œ œn œE 7
go meu des -
.œ# œ œ œn œF º
ti - no, so - li -
& #61 œ ≈ œ œAm Am/G
dão mi - nha
œ œ# œ œ œ œbAm Am/G
paz, meu de - sa - pe -
.œ œb œ œ œF#7
go mi - nha
.œb œb œ œ œdo - na, meu per -
& # ..65 œ# ‰ œ œ
B 7
dão, u - ma
2
‰ ≈ Rœ œ œEm9
œ .œ œ ‰ ≈ rœ œ œEm9(#5)
& #69
œ .œ œ ‰ ≈ rœ œ œEm9
œ .œ œ ‰ ≈ rœ œ œEm9(#5)
œ .œ œ ˙Em9
Sete Trovas | 142
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| 143Só
(Iso Fischer - Etel Frota)
Olhopela janelatão triste esperote ver voltarÓrfãodo teu carinhosó a saudadeé que vem me abraçar
Choroa tua ausênciatão machucadomeu coraçãoDorem pura essênciaque se transportanuma canção
Vento na ramadasopro de flautimdiz à minha amadapra voltar pra mim
Oh, namoradavem me buscarseca o meu prantoe vem me agasalharManda uma estrelapra me guiarneste desertodo meu penar
Lembrodaquele beijonosso desejobotão de florJurassol de setembrosonhos, ternuraversos de amor
Tristevalsa da vidachegou o tempoe te levouAh, quanta lembrançavaso vazioque me restou
Chuva na vidraçador que não tem fimoutro dia passafaz outono em mim
& bbb 44 jœ œ œ ˙ œ œ œ œCm
˙ œ œ œ œG/C
˙ œ œ œ œ
& bbb5
˙ œ œ œ œCm
˙ œœn œœ œœ œœC 7
˙ œœ œœ œœ œœFm
& bbb nnn8
..œœ jœœ œœ œœnCm G 7
˙ ˙#C6 G9(#5)
˙ ˙ ˙ ˙#C6 G9(#5)
˙ ˙
& ..11 %
œ œ œ œ œ œC
Lem -O - lho
brope -da - que -
la ja -le
œ œ œ œ œ œEm/B
bei -ne - la
jo Nos -tão
sotris-te_es -
de -
œ œ œ œ œ œGm6/Bb C 7/Bb
pe -se - jo
ro tebo -
vertão de
vol -
&14
wF/A
tarflor
œ œ œ œ œ œ#Fm/Ab
Ór -Ju -
fãoras sol
dodeteu
se -ca -
œ œ œ œ œ œEm/G Gb7(b5)
tem -ri - nho
bro ter -só
nu -a
ra_esau -
œ œ œ œ œ œDm/F Fm
so -da -
nhosde
ver -vem me_a -
sos de_a -bra -
&18
wG 7
morçar
G7(b9)
œ œ œ œ œ œC
Tris -Cho - ro
te val -a
satu -
daa_au -
œ ˙3
œ œ œEm/G
sên -vi - da
cia tãoche -
ma -gou o
chu -
œ œ œ œ œ œGm6/Bb C 7/Bb
ca -tem - po
doe
meu co -te le -
ra -
| 144
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Só
Introdução
(Iso Fischer - Etel Frota)
& bbb22
wF/A
çãovou
˙ œ œ œ œFm/Ab
Ai!Dor
Quan -em
tapu -
lem -ra_es -
œ œ œ œ œ œEm/B Gb7(b5)
sên -bran -
ciaça co -
que selo va -
trans -
œ œ œ œ œ œDm/F Fm6
por -zi - o
taquenu -
mema
res -can -
& bbb ..26
œ .˙Cm
toução
œ œ œ œ œ œCm Fm/C
Ven -Chu -
tova
nana
ra -vi - dra -
ma -çada
œ œ œ œ ˙Cm B º
dorso -
quepro de
nãoflau -tem fim
tim
1
œ œ œ œ œ œCm Fm/C
maisdiz a
ummi -di -
nha_a -a pas -
ma -sada
& bbb .. nnn30
œ œ œ œ ˙Cm G 7 Cm
fazpra
ou -vol -
to -tar
no_empra mim
mim
2
œ œ œ œ œ œ œ œCm Fm/C
MaisDiz à
ummi -di - a
nha_a -pas -ma -
sada pra
faz ou -vol -
œb œ œ œn œ œCm G 7 C
to -tar pra
no_emmimmim Lá
Oh!rána - mo -
lá
&33
œ œ œ œ œ œF/C
ra -iá lá
da vemlá
meiá la
bus -
œ œ œ œ œ œ œC
iácar
LáSe -
iáca
lameu
œ œ œ œ œ œD 7/C Fm/C
iápran - to
ravemLá la
me_a -iága -
lasa -
&36
˙ œ œ œ œC
lhariá La
man -iá
da_u -la
ma_es -
œ œ œ œ œ œF/C
tre -iá
lara Lá
praiá
melá
gui -
œ œ œ œ œ œ œC
iáar
lánes -
iáte
rade -
&39
œ œ œ œ œ œD 7/C G 7
ser -iá rá
toládo meu
iá rápe -
˙ ˙C6 G(#5)
nariá
D.S. al Fine˙ ˙#C6 G(#5) fi
œ .˙C6
Cho -
ro
∑C6
Só | 145
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| 146tio Chico
(Cláudio Menandro - Etel Frota)
Aqui, onde quis a vida que eu soubesseda tua morteminhas poucas lágrimas puderam se misturarao curso do rioque corre, velozna direção da própria foz
Aqui, neste matoonde os tucanos vêm pousartua alma de pescadorchega com o anoiteceresmaece a paisagemalvoroça os passarinhose serena a minha dor
& ### 42 ..jœA -
˙A9
qui,
œ œ œ œ œ œ œ œC#7/G#
on - de quis a vi - da que_eu sou -
œ œF#m
bes - se
‰ jœ œ œF#m/E
da tu - a
& ###5
˙D#ø
mor - te
Œ œ œD6
mi - nhas
œ œ œ œ œ œB 7/D#
pou - cas lá - gri - mas
‰ . rœ3
œ œ œA/E
pu - de - ram se
& ###10
œ œ œ jœ≈ rœ
Dm/F
mis - tu - rar ao
œ œ œ œ jœ ≈ rœD/F#
cur- so do rio que
œ œ œ œ œA/E
cor-re, ve- lozpoco rall.
œ œ œ œn œDm
na di - re - ção
& ### .. nnn14
‰ jœ œ œE 4(b9)
da pró - priaa tempo
˙A9
foz
˙F/A
ÓA9 1
Œ ‰ jœ
E 74
A
2G7
4(9) G7(9)
Ó
& ..20
‰ . rœ3
œ œ œC
A - qui, nes - te
œ œF/A
ma - to
≈ œ œ œ œ œ œ œC/G
on - de_os tu - ca - nos vêm pou -
˙D/C
sar
‰ œ œ3
œ œ œC
tu - a al -ma de
| 147
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tio Chico
(Cláudio Menandro - Etel Frota)
&25
œ œ œ œF/A
pes - ca - dor
‰ œ œ œ œ œ œC/G
che - ga com o_a - noi - te -
œ ‰ œ œG 7/B
cer es - ma -
3
œ œ œ œ œC/Bb
e - ce_a pai - sa - gem
&29
œ ‰ œ œ al - vo -
1
œ œ œ œ œ œF/A
ro - ça_os pas - sa - ri - nhos
œ ‰ œ œFm/Ab
e se -
œ œC/G
re - na_a
œ œDm/G G 7
mi - nha
& ..34
˙C
dor
G74
(9) G7(9)
Ó2
œrall. molto
œ œ œ œ œF/A
ro - ça_os pas - sa - ri - nhos
œ ‰ œ œFm/Ab
e se -
œ œC/G
re - na_a
&39
œ œDm/G G 7
mi - nha
˙F9/A
dor
˙ ˙UC
tio Chico | 148
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| 149Toada do Desapego
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
para Consuelo
Não chora, nãoTanta coisa entre o céu e este chãoé mistério demais, pra nosso vão saberSão caminhos demais, são graças a granela beleza é irmã da doré fulô que cai do céude repente vem a tempestade
Não chora, nãoTe ofereço meu colo e esta mãoeu te abraço outra vez, me deixa te acolherCada flor que partir, é flor que vai pro céuA tristeza é irmã do amoruma reza ao pé do andordessa missa não sei a metade
Deixa que vápra casa do azulmoradaO que tem de ser, seráserávirána vindoura fulô
Não...não chora, nãoPouca filosofiamas te escoro no amorTe ofereço meu coloe te acolho outra vezasa de borboletacasa azul que se fezflor de um outro canteiroEu te abraço outra vez
& ### 44 .œ œ œ œ ˙
A9
NãoNão
cho -cho -
ra,ra,
nãonão
‰ jœ œ œ jœ œ jœntan -te_o -
tafe -
coi -re -
sa_en -ço
tre_omeu
jœ œ# jœ ˙B/A
céuco -
e_es -lo_e_es -
teta
chãomão
& ###4 ‰ jœ œ œ jœ# œ jœné
eumis -te_a -
té -bra -
rioço_ou -
de -tra
˙ jœ œ# jœE/G#
mais,vez,
prame
nos -dei -
soxa
.˙ œvãote_a -
sa -co -
wEm6/G
berlher
& ###8 ‰ jœ œ œ jœ œ jœnA7
4(9)
SãoCa - da
ca - mi -flor
nhosque
de -par -
.œ jœ œ œ œ œD 7M
mais,tir,
sãoé
gra -flor
çasque
avai
gra -pro
˙ .œ œ œ œF º
nelcéu
aa
be -tris -
& ###11 ˙ .œ œ œ œA6/E
te -le - za_é_ir -
za_é_ir -mãmã
dado_a -
.˙ œ œB 7/D#
dormor
éu -
fu -ma
˙ jœn œ jœG6/D
lôre -
queza_ao
caipé
dodo_an -
.˙ œn œC# º
céudor
dedes -
re -sa
& ### .. ..15
˙n jœn œ jœF#7M/A
mis -pen - te
savemnão
asei
.˙n œ .œtem -
apes -me -
wnBm7(b5)
ta -ta -
wE 7
dede
jœ œn jœ# œ œ œA9
Dei -
xa que vá pra
| 150
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Toada do Desapego
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
& ###20 jœ# œn jœ# œ œ œB/A
ca -
sa do_a - zul mo -
œ œ œ ˙
G#m7
ra - da
Ó . ‰ jœC#m7(9)
O
˙n œ .œ œ œC 7M
que tem de
& ###24
.˙n‰ jœ
ser, se -
.˙ œF#m7(11)
rá se -
.˙ œG7(9)
rá vi -
jœ œ jœ jœ œ jœBm7
rá na vin - dou - ra fu -
wE7
4(9 )
lô
wE 7
Não...
& ###30
.œ œ œ œ ˙
A9
não cho - ra, não
‰ jœ œ œ jœ œ jœnA 7
pou - ca fi - lo - so -
œ œ œ ˙D6/A
fi - a
‰ jœ œ œ jœ œ jœDm6/A
mas te_es-co - ro no_a -
& ###34
wA9
mor
‰ jœ œ œ jœ œ jœA 7
te_o - fe - re - ço meu
œ œ œ ˙D6/A
co - lo
‰ jœ œ œ jœ œ jœDm6/A
e te_a - co - lho_ou - tra
& ###38
wA9
vez
‰ jœ œ œ jœ œ jœnA 7
A - sa de bor - bo -
œ œ œ ˙D6/A
le - ta
‰ jœ œ œ jœ œ jœDm6/A
ca - sa_a - zul que se
& ### ..42
wA9
fez
‰ jœ œ œ jœ œ jœA 7
flor de_um ou - tro can -
œ œ œ ˙D6/A
tei - ro
‰ jœ œ œ jœ œ jœDm6/A
eu te_a-bra - ço_ou-tra
wA9
vez
| 151
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Toada do Desapego
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| 152Três Irmãos
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
Eram três meninostrês coraçõese o chão do BrasilEram três destinossonho, canção,o traço-fuzil
Nunca se viu antes, nunca uma história assimTrês irmãos de sangue de um ventre só paridospra vernascerbrotarse abrira flor, e partir
Eram zeferinostrês andarilhose um só sertãoEram três cristinhosum só martírioa cruz-transfusão
Nunca se viu antes, nunca uma história assimTrês irmãos de sangue, de um ventre só paridospra vernascerromperbrilhara estrela, e morrer
Eram pixotes, quixotes, a dor e a risada,Brasil sem fome, a Graúna, tantas melodiase nunca houve quem fosse desta pátria amadatão justamente chamado de filho gentil
O chãoviolãopaixãomilagreressurreiçãoHenfil se fez floro Chico, cançãoBetinho virou pão
& bb 44 œ œ œ œ œ œ œGm
E -E -
ramram
trêsze -
me -fe -
ni -ri -
nosnos
trêstrês
œ œ œ œ œ œ œGm(#5)
co -an -
ra -da -
çõesri -
e_olhos
chãoe_um
œ œ œ .˙Gm6
dosó
Bra -ser -
siltão
∑Gm(#5)
& bb5
œ œ œ œ œ œ œGm
e -e -
ramram
trêstrês
des -cris -
ti -ti -
nosnhos
so -um
œ œ œ œ œ œ œGm(#5)
nho,só
can -mar -
ção,tí -
orio_a
tra -cruz -
œ œ œ .˙Gm6
ço -trans -
fu -fu-
zilsão
∑Gm(#5)
& bb9
œ œ œ œ œ œ œCm7(9)
Nun - ca se viu an - tes, nun -
œ œ œ œ œ œ œB7(#9 )
ca_u - ma_his - tó - ria_as - sim
wBb7M
∑Bb6
& bb13
œ œ œ œ œ œ œEb7M
três ir - mãos de san - gue de_um
œ œ# œ œ œ œ œAb7M
ven - tre só pa - ri -
.˙ .œ œ#Am7(b5)
dos
& bb16
.˙ œ œAb7(#11)
prapra
verver
.˙ œ œGm
nas-nas-
cercer
.˙ œ œAb7(#11)
bro -rom -
tarper
.˙ œ œGm
se_a-bri -
brirlhar
.˙ œ œAb7(#11)
aa_es -
flor,tre -
& bb ..21
œ œ œ .˙Gm
ela,_e
par -mor -
tirrer
1
∑Gm(#5)
∑Gm6
∑Gm(#5) 2
∑Gm
| 153
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Três Irmãos
(Rubens Nogueira - Etel Frota)
& bb26
.œ œ œ œ .œ œ œ œFm6/Ab
E - ram pi - xo - tes, qui -
.œ œ œ œ .œ œ œ œG 7
4 G7(b13)
xo - tes, a dor e_a ri -
.˙ .œ œC7M (9)
sa - da,
wCm7(9)
& bb30
.œ œ œ œ .œ œ œ œF 7
4
Bra - sil sem fo - me,_a gra -
.œ œ œ œ .œ œ œ œF 7
ú - na, tan - tas me - lo -
.˙ .œ œBb7M
di - as
wCm7M(9)
& bb34
.œ œ œ œ .œ œ œ œFm6/Ab
e nun - ca hou - ve quem
.œ œ œ œ .œ œ œ œG7(b13)
fos - se des - ta pá - tria_a -
.˙ .œ œCm7M(9)
ma - da
wCm7(9)
& bb38
.œ œ œ œ .œ œ œ œA 7
4
tão jus - ta - men - te cha -
.œ œ œ œ .œ œ# œ œA 7
ma - do de fi - lho gen -
wCm6/Eb
til
Ó . œ œD 7
4 D 7
O chão
& bb42
.˙ œ œGm
vio- lão
.˙ œ œAb7(#11)
pai -xão
.˙ œ œGm
mi - lagre
.˙ ‰ jœAb7(#11)
res -
œ œ œ .˙Gm
sur-rei -ção
Ó . œ œAb7(#11)
Hen- fil
& bb48
œ œ œ .˙Gm
se fêz flor
Ó . œ œAb7(#11)
o chi -
œ œ œ .˙Gm
co, can - ção
Ó . œ œAb7(#11)
Be - tinho
œ œ œ .˙Gm
vi - rou pão
Fade out sobre os dois ultimos acordes
∑Ab7(#11)
| 154
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Três Irmãos
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| 155Um Dueto
(Iso Fischer - Etel Frota)
velho compositor:
Amigo moço, vem aqui, leva um recado
o inventário de um velho coraçãoleva ao futuro esta colcha de retalhosrestos de um sonho, fragmentos de uma canção
Leva esta vela, vai ligeiro, pé na estradacuida do fogo, que ele está só por um fiopelo caminho vai juntando essa moçadanão deixes nunca que se apague esse pavio
jovem cantor:
Meu velho amigo compositorartesão da canção popularComo se chama essa chama?O nome dela, essa vela?Pode-se vê-la, essa estrela?Cabe na mão tal paixão?
velho compositor:
O candeeiro a tua mão vai inventaroutra costura, um novo sonho, outra paixãoNova bandeira, outra fronteiraMas sobreviva, na tua voz, minha canção
jovem cantor:
O candeeiro a minha mão vai inventaroutra costura, um novo sonho, outra paixãoNova bandeira, outra fronteiraMas sobreviva, na minha voz, tua canção
velho compositor, jovem cantor:
Mas sobreviva, em nossa voz, esta cançãoa mesma canção
V b 42 œn œ œ#A - mi - go
œ œ# œ œ œ œ œ œGm7 C 7
mo - ço, ve - nha cá, le - va um_re -
.œ œ œ œn œ œ#Bº F/C
ca - do o in - ven -
œ œ# œ œ œ œ# œ œnGm7 C 7
tá - rio de um ve - lho co - ra -
V b4
œ œ œ œb œnCmF
ção le - va_ao fu -
œ œ œ# œ œ œ œ œD 7 D/C
tu - ro es - ta col - cha de re -
.œ œ œ œ œ# œG/B
ta - lhos res - tos de_um
œ œn œb œn œ œ œG 7
so - nho, fra - g - men - tos de
V b8
œœ œœ œœ##œœ œœ œn œ œ#
C 7
u-ma can-ção Le-va_es- ta
œ œ# œ œ œ œ œ œGm7 C 7
ve - la, vai li-gei-ro, pé na_es -
.œ œ œ œ œ œBº F/C
tra-da cui-da do
œ œ# œ œ œ œ# œ œnGm7 C 7
fo -go, que_e-le_es-tá só por um
V b12 œ œ œ œ œCm7 F 7
fio pe - lo ca -
œ œ œ œ œ œ# œ œBb A7
mi - nho vai jun- tan-do_es-sa mo -
.œ œ œ œ œ# œDm Bm7( b5 )
ça - da não dei - xa
œ œn œ œ œ œ œ œG 7 C 7
nun - ca que se_a- pa-gue_es-se pa -
&V
bb
16 Œ ≈ œ œ œF
Meu ve - lho_a -
œ Œvio
.œb œ œ œ œ œF 7
mi - go com - po - si -
∑œ œ œb œBb
tor ar - te -
∑œ œ œ# œ œ œD 7 D/C
são da can - ção po - pu -
∑
& b20
œ œ œ œ œGm
lar Co - mo se
.œ œ œ œ œC #º A7
cha - ma es - sa
.œ œ œ œ œ œDm7M
cha - ma? O no - me
.œ œ œ œ œbF 7
de - la, es - sa
| 156
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Um Dueto
Baritono
Soprano
(Iso Fischer - Etel Frota)
para barítono e soprano
& b24
.œb œ œ œ œ# œBb
ve - la? Po - de - se
.œ œ œ œ œ#Bº
vê - la, es - sa_es -
œ œF/C
tre - la?
D D 7
œ œ œ œ œ œG 7
Ca - be na mão tal pai -
& b28
œ ≈ œ œ œC 7
xão? Co - mo se
.œ œ œ œ œ‘
cha - ma es - sa
.œ œ œ œ œ œF
cha - ma? O no - me
.œ œ œ œ œA 7
de - la, es - sa
& b32
.œ œ œ œ œ œDm
ve - la? Po - de - se
.œb œ œ œ œBº
vê - la, es - sa_es -
œ œF/C D 7
tre - la?
œ œ œ œ œ œG 7 C 7
Ca - be na mão tal pai -
&V
bb
36
œ ŒF
xão?
Œ ≈ œ œ œO can - de -
∑
œ œ œ œ œ œ œ œ
C 7
ei - ro_a tu - a mão vai in - ven -
∑
œ œ œ œ œ
F
tar ou - tra cos -
∑
œ œ œ# œ œ œ œ œ
A7
tu-ra,_um no - vo so-nho,_ou-tra pai -
V b40
œ œ œ œ# œDm
xão No - va ban -
œ 3œ œ œBº
dei - ra,_ou - tra fron -
œ œ ≈ œ œ œF/C D 7
tei - ra Mas so - bre -
.œn œ ≈ œ œ œG 7
vi - va, na tu - a
&
V
b
b
44 ∑
œ ≈ œ œ œ
C 7
voz, mi - nha can -
Œ ≈ œ œ œF
La iá la
œ ≈ œ œ œção O can - de -
.œ œ œ œ œC 7
iá la la la
œ œ œ œ œ œ œ œei - ro_a tu - a mão vai in - ven -
.œ œ œ œ œF
iá la la la
œ œ œ œ œtar ou - tra cos -
&V
bb
48
.œ œ œ œ œA7
iá la la la
œ œ œ# œ œ œ œ œtu-ra,_um no - vo so-nho,_ou- tra pai -
.œ œ œDm
iá la
œ œ œ œ# œxão No - va ban -
œb œ œ œBº
pá pá pá pá
œ 3œ œ œdei - ra,_ou-tra fron -
œn œF/C D 7
pá rá
œ œ ≈ œ œ œtei - ra Mas so - bre -
Um Dueto | 157
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Baritono
&V
bb
52 ≈ œ œ œ .œ œG 7
Mas so-bre-vi - va,
.œn œ ≈ œ œ œvi - va, na tu - a
≈ œ œ œ# œC 7
na mi-nha voz,
œ ≈ œ œ œvoz, mi-nha can -
≈ œ œ œ œ œ œ œF
tu - a can-ção O can-de -
œ ≈ œ œ œção Co-mo se
œ œ œ œ œ œ œ œC 7
ei-ro_a mi-nha mão vai in-ven-.œ œ œ œ œcha - ma es - sa
&V
bb
56
œ œ œ œ œF
tar ou - tra cos -
.œ œ œ œ œ œcha-ma? O no - me
œ œ œ# œ œ œ œ œA 7
tu-ra,_um no - vo so-nho,_ou-tra pai -
.œ œ œ œ œde - la, es - sa
œ œ œ œ# œD
xão No - va ban -
.œ œ œ œ œ œve - la? Po - de - se
œ œ œ œBº
dei - ra,_ou-tra fron -
.œb œ œ œ œvê - la, es-sa_es -
&V
bb
60
œ œ ≈ œ œ œF/C D 7
tei - ra Mas so- bre -
œ œtre - la?
.œ œ ≈ œ œ œG 7
vi - va, na mi-nha
≈ œ œ œ œ œMas so- bre - vi - va,
œ ≈ œ œ œC 7
voz, tu - a can -
≈ œ œ œ# œna tu - a voz,
œ jœ ‰F
ção
≈ œ œ œ œ œ œ œmi-nha can-ção Mas so- bre -
&V
bb
64 ≈ œ œ œ .œ œ‘
Mas so-bre- vi - va,
.œ œ ≈ œ œ œvi - va, na tu - a
≈ œ œ œ# œC 7
na mi - nha voz,
œ ≈ œ œ œvoz, mi-nha can -
≈ œ œ œ œ œn œ œ#F
tu - a can-ção Mas so - bre -
œ ≈ œn œ œ#ção Mas so - bre -
.œ œ ≈ œ# œ œ#G 7
vi - va, em nos - sa
.œ œ ≈ œ# œ œ#vi - va, em nos - sa
&V
bb
82
8242
42
68
œ3œ œ œ
C 7
voz, es - ta can -
œ 3œ œ œvoz, es - ta can -
˙F
ção
˙ção
‰ jœ .œb œD b7
a mes - ma
‰ jœ .œ œa mes - ma
jœ Jœ#F
can -jœ jœcan -
˙‘ção
˙ção
˙
˙
˙
˙
Um Dueto | 158
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| 159Vaga Navegação
(Alexandre Lemos - Etel Frota)
Pouso de leve em tua mãoeste meu coração de asa quebradasangrando, tristesem ter ninho pra voltar
Faz que repouse em mim, entãoessa tua razão, também cansadateimando insisteem querer explicar
Gestos, planosjamais olhar pra trásNossa intenção de pazteu calor, meu frio, temperando a solidão
Cegos, vamossem muita direçãoVaga navegaçãoO meu cheio em teu vazio entorna o coração
Desata tanta amarra assimdeixa a vida seguir pelo seu trilhoAbre tua comporta, enfimdeixa o amor fluir, leito de rioVem sossegar em mim o desvarioVem acender o fogo, aqui faz frio
& c ∑Am7
9
∑ ∑F/A
∑ 3œ œ œ .œ jœAm
Pou -Faz
soque
dere -
le -pou -
ve_emse_em
.˙ œ œF/A
tu -mim,
aen -
wAm
mãotão
&8 ∑
F/A3
œ œ œ 3œ œ œAm
es -es -
tesa
meutu -
co -a
ra -ra - zão,
ção
˙ 3œ œ œF/A
de_a -tam -
sabém
que -can -
˙ ˙Dm
bra -sa -
dada
Ó Œ œsan -tei -
& ..13 .˙ œ#
A/C#
gran -man -
do,do_in -
w#C º
tris -sis -
wBm
tete
.˙ œ#G#7 G 7M
semem
terque -
.˙ œF#m
ni -rer
nho
.˙# œpraex -
vol -pli -
w#G# º
tarcar
∑
& ..21
.œ Jœ# ˙A (add9)
Ges -Ce -
tos,gos
˙ Ó .œ Jœ ˙G 7M
pla -va -
nosmos
˙ 3œ œ œja -
semmaismui -
o -ta
.œ Jœ œ œC 7M Am7
lhardi -
prare -
trásção
&26 ˙ 3œ œ œ
nos -va -
sa_in -ga
ten -na -
.œ .œ œBm
çãove -
dega -
pazção
w .œ .œ œB b7M
teuo
ca -meu
lor,chei -
jœ .œ œ œmeu
o_emfri -teu
o,va -
& .. .. ..31 .œ .œ œb
Eb7M
tem -zi -
pe -o_en -
ran -tor -
Jœ .œ 3œ œb œdo_ana_o
so -co -
li -ra -
wD
dãoção
∑ ∑Am7
9
∑ ∑F/A
∑
| 160
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Vaga Navegação
(Alexandre Lemos - Etel Frota)
& ..39 3œ œ œ .œ jœ
Am
De -A -
sa -bre
tatu -
tan -a
ta_a -com -
.˙ œ œF/A
mar -por -
ra_as -ta,_en -
wAm
simfim
∑F/A
& ..43 3
œ œ œ 3œ œ œAm
dei -dei -VemVem
xa_axasos -a -
vi -o_a -se -
cen -
damorgarder
se -flu -emo
guirir,mimfo -
˙ 3œ œ œF/A
pe -lei -o
go,_a -
loto
des -qui
seudeva -faz
˙ ˙Am
tri -ri -ri -fri -
lhoooo
∑F/A
&47 ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ ∑
&55 3
œ œ œ 3œ œ œAm7
wF/A
wAm
wF/A
wAm
wF/A
∑Am
∑F/A
Vaga Navegação | 161
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| 162Valsa de Constança
(Iso Fischer - Etel Frota*)
Valsa de Constança I
Alphonsus:
Mãos, tão brancas mãos como rosas primeiras de um jardimsão flores tão fugazes, rosas passageirasMãos cruzadas, véu no rosto, como noiva a amada vai partire assim se ausenta de mim
Tão medonha noite cai sobre minh’alma, anoiteceuAh, morte que apartaste a amada e seu amorO meu coração assim tão magoado inda teima em baterdescompassado de dor
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| 163
Valsa de Constança II
Alphonsus:
Tão escura noite cai sobre minh’alma, como um véuAh, morte, que apartaste a amada e seu amorEste meu olhar assim desarvorado, insano, busca o céudilacerado de dor
Constança:
Vem, amadovem, descansa teu penarVem pra sempreno meu peito se guardar
Alphonsus:
Há quanto tempo esperopara encontrar-te, amadamais pura que a alvoradamais alva que o luarNo teu peito floridoem meio às açucenasquedar-me adormecidoda dor me descuidar
Alphonsus e Constança:
Noite escura, e tão escancarada Lua a nos guiarÓ noite, mais amável do que a alvoradaNoite, que juntaste amado com amada entre o céu e o marforjando um só coração
>>> *2000. A partir de versos de Alphonsus de Guimaraens e San Juan de la Cruz,para o espetáculo “Alphonsus de Guimaraens, o poeta da Lua”.
V # 43 .œ Jœ œ œAm
Mãos, tão bran-cas
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
mãos co - mo ro - sas pri -
.œ jœ œ œEm
mei - ras de_um jar -
V #4
˙ œEm/D
dim são
.œb jœ œ œC# º
flo - res tão fu -
œ# œ œ œ œ œB 7
ga - zes, ro - sas pas - sa -
˙ œBm7(b5)
gei -
V #8
˙#F 7
ras
.œ Jœ œ œAm
mãos cru - za-das,
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
véu no ros - to co - mo
œ œ œ œ œ œEm
noi-va_a_a-ma - da vai par -
V #12 .œ jœ œ œEm/D
tir e_as-sim se_au -
.˙C# º
sen -
˙ œB7(9)
ta de
.˙Em
mim
œ Ó .œ Jœ œ œAm
Tão me-do-nha
V #18
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
noi - te cai so - bre mi -
jœ œ jœ œ œEm
nh'al-ma, a - noi - te -
˙ œEm/D
ceu Ah,
.œb jœ œ œC# º
mor - te que_a-par -
V #22
œ# œ œ œ œ œB 7
tas-te_a_a-ma-da_e seu a -
.˙Bm7(b5)
mor
Ó .E 7
.œ Jœ œ œAm
O meu co - ra -
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
ção as - sim tão ma - go -
V #27
œ œ œ œ œ œEm
a - do_in-da tei-ma_em ba -
.œ jœ œ œEm/D
ter des -com-pas -
.˙C# º
sa -
˙ œB7(9)
do de
.˙Em
dor
œ Ó
| 164
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Valsa de Constança I
(Iso Fischer - Etel Frota)
V # 43 .œ Jœ œ œAm
Tão es-cu - ra
"Alphonsus" (barítono)
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
noi - te cai so - bre mi -
.œ jœ œ œEm
nh'al - ma, co-mo_um
˙ œEm/D
véu Ah,
V #5 .œb jœ œ œC# º
mor - te que_a - par -
œ# œ œ œ œ œB 7
tas - te_a_a - ma - da_e seu a -
.˙Bm7(b5)
mor
Ó .E 7
.œ Jœ œ œAm
es - te meu o -
V #10
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
lhar as - sim tão ma - go -
œ œ œ œ œ œEm
a - do_in - sa - no bus - ca_o
.œ jœ œ œEm/D
céu di - la - ce -
.˙C# º
ra -
&
V
#
#
14 ∑
˙ œB7(9)
do de
∑
.˙Em
dor
∑
œ Ó
.˙Em
Vem,
"Constança" (soprano)
∑.˙#F#7
a -
∑.˙B7
ma -
∑.˙
Em
do
∑˙ œC
Vem, des -
∑
œ ˙G
can - sa
∑
& #23 ˙ œD 7
teu pe -
.˙G
nar
.˙Em
Vem
.˙#F#7
pra
.˙B 7
sem -
.˙Em
pre
˙ œC
no meu
œ ˙G
pei - to
˙ œD 7
se guar -
.˙G
dar
V #33 ‰ jœ œ œ œ œEm
Há quan-to tem-po_es -
"Alphonsus"(barítono)
œ ˙F#7
pe - ro
‰ jœ œ œ# œ œB 7
pa - ra_en-con-trar-te,_a -
œ ˙Em
ma-da
‰ jœ œ œ œ œC
mais pu-ra que_a_al-vo-
| 165
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Valsa de Constança II
(Iso Fischer - Etel Frota)
V #38
œ ˙G
ra - da
‰ jœ œ œ œ œD 7
mais al - va que_o lu -
.˙G
ar
‰ jœ œ œ œ œEm
no teu pei - to flo -
œ ˙F#7
ri - do
V #43 ‰ jœ œ œ# œ œB 7
em mei - o_às a-çu -
œ ˙Em
ce - nas
‰ jœ œ œ œ œC
que -dar-me_a-dor-me -
œ ˙G
ci - do
‰ jœ œ œ œ œD 7
da dor me des-cui -
&
V
#
#
48 ∑
.˙
G
dar
.˙Em
Vem,
Constança (soprano)
‰ jœ œ œ œ œHá quan -to tem-po_es -
Alphonsus (barítono)
.˙#F#7
a -
œ ˙pe - ro
.˙B 7
ma -
‰ jœ œ œ# œ œpa - ra_en - con - trar- te,_a -
.˙Em
do
œ ˙ma - da
&V
##
53
˙ œC
Vem, des -
‰ jœ œ œ œ œmais pu - ra que_a_al-vo -
œ ˙G
can - sa
œ ˙ra - da
˙ œD 7
teu pe -
‰ jœ œ œ œ œmais al -va que_o lu -
.˙G
nar
.˙ar
.˙Em
Vem
‰ jœ œ œ œ œno teu pei-to flo -
&V
##
58 .˙#F#7
pra
œ ˙ri - do
.˙B 7
sem -
‰ jœ œ œ# œ œem mei - o_às a - çu -
.˙Em
pre
œ ˙ce - nas
˙ œC
no meu
‰ jœ œ œ œ œque - dar-me_a-dor - me -
œ ˙G
pei - to
œ ˙ci - do
Valsa de Constança | 166
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&
V
#
#
63 ˙ œD 7
se guar -
‰ jœ œ œ œ œda dor me des -cui -
.˙G
dar
.˙dar
.˙A
‰ jœ œ œ œ œLa ri la ra la
.˙#a
œ ˙rá ra
.˙a
‰ jœ œ œ# œ œLa ra ri rá ra
&
V
#
#
68 .˙a
œ ˙ra ra
˙ œa a
‰ jœ œ œ œ œLa ra ri rá ra
œ ˙a a
œ ˙ra ra
˙ œa a
‰ jœ œ œ œ œLa ri la ra ra
.˙a
.˙ra
&
V
#
#
73 .˙O
.˙O
.˙#o
.˙#o
.˙o
.˙#o
.˙o
.˙o
˙ œO o
.˙O
œ ˙o o
œ œ ˙o o o
˙ œo o
.˙o
.˙o
.˙o
&
V
#
#
81 .œ Jœ œ œAm
Noi - te_es-cu - ra_e
.œ Jœ œ œNoi - te_es-cu - ra_e
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
tão es - can - ca - ra - da
œ œ œ œ œ œbtão es - can - ca - ra - da
jœ œ jœ œ œEm
lu - a a nos gui -
jœ œ jœ œ œlu - a a nos gui -
˙ œEm/D
ar Ó
˙ œar Ó
Valsa de Constança | 167
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&
V
#
#
85 .œb jœ œ œC# º
noi - te, mais a -
.œb jœ œ œnoi - te, mais a -
œ# œ œ œ œ œB 7
má - vel do que_a_al-vo - ra -
œ# œ œ œ œ œmá - vel do que_a_al-vo - ra -
˙ œBm7(b5)
˙ œ
.˙#E 7
da
.˙#da
.œ Jœ œ œAm
Noi - te que jun -
.œ Jœ œ œNoi - te que jun -
&
V
#
#
90
œ œ œ œ œ œbF#m7(b5)
tas -te_a-ma-do com a -
œ œ œ œ œ œbtas -te_a-ma-do com a -
œ œ œ œ œ œEm
ma-da en-tre_o céu e_o
œ œ œ œ œ œma-da en-tre_o céu e_o
.œ jœ œ œEm/D
mar for - jan - do_um
.œ jœ œ œmar for - jan - do_um
.˙C# º
só
.˙só
˙ œB7(9)
co - ra -
˙ œco - ra -
&
V
&?
#
#
#
#
95
.˙Em
ção
.ção
œœ œœ œœPiano
œ ˙
.˙
.˙
œœ œœ œœ
œ ˙
∑
∑
œœ œœ œœ
œ ˙
∑
∑
œœ œœ œœ
œ ˙
∑
∑....˙
.˙
∑
∑....˙
.˙
Valsa de Constança | 168
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| 169Valsa para Helena Kolody
(Gerson Bientinez - Etel Frota*)
Olho a janela azul do teu olhar sereno e transparenteespio a tua alma, misteriosa e calma esfinge eslavae adivinho histórias de amor, arroubos de paixãoriso maravilhado, o amado, a febre e o tumulto do teu jovem casto coração
Amor sereno se perdeu na funda noite estreladasecreto nome que ressoa em cânticos de devoçãofolhagem de palavras ocultando assim a flor do coraçãome embrenho nos teus versos, no rastro desta canção
À sombra do teu vôo sigo em busca do solé sempre madrugada quando este é o caminhoNos beirais da vida em que fazes o teu ninhomeu olhar pousa em oração
Me olhas pelo espelho e teus olhos são os meusa dor perde seu gume, ó lúcida loucuraEm ilhas interiores, neve resvalando, pranto a deslizar, cabelos de luarbendito para sempre seja o teu trabalho e a graça do teu ser
Silente araucária, taça altiva erguida na intenção de Deusbebo tua resina, entre os verdes galhos teus
>>> 2003. A partir de versos de Helena Kolody.
& # 43 œ
q»•º
œ œ œ œ œAm .˙C/Bb
œ œ œ# œ œ œEm7
9 .˙E7(b13) œ œ œ œ œ# œAm œ œ œ œ œ œAm/G
& #7 œ œ œ œ œ# œF #m7( b5 ) œU‰ Jœ œ# œF7(
#11)
O-lho_a ja -
œ œ œ# œ œ œEm7M
9
ne -la_a - zul do teu o -
œ œ œ# œ œ œEm7
9
lhar se - re-no_e trans-pa -
& #11 .˙B º
ren -
œ ‰ jœ œ# œAm7
te es - pi - o_a
œ œ œ# œ œ œF#m7( b5 )
tu - a al - ma, mis - te -
œ œ œn œ# œ œB 7
rio - sa_e cal - ma_es - fin - ge_es -
& #15 .˙C/E
la -
œ ‰ Jœ œ# œB 7/D#
va e a - di -
œ œ œ# œ œ œC#m7( b5 )
vi-nho_his - tó - rias de a -
œ œ œ# œ œ œF#7(b13)
mor, ar - rou - bos de pai -
.˙Bm7
xão
& #20
‰ Jœ œ œ œ# œBm7/A
ri - so ma - ra - vi -
œ# œ œn œ# œn œ#F#/A#
lha - do,_o_a - ma - do,_a fe - bre_e
œ œn œ œ# œn œ#F#/E
o tu - mul - to do teu
& #23 œ œ œ œ œ œF #m7( b5 )
jo-vem cas - to co - ra -
œ# ‰ Jœ œ# œF7(
#11)
ção A - mor se -
œ œ œ# œ œ œEm7M
9
re - no se per-deu na
œ œ œ# œ œ œEm7
9
fun-da noi - te es - tre -
| 170
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Valsa para Helena Kolody
Introdução(Gerson Bientinez - Etel Frota)
& #27 .˙Bº
la -
œ ‰ jœ œ# œAm7
da se - cre - to
œ œ œ# œ œ œF #m7( b5 )
no - me que res - so-a_em
œ œ œ# œ œ œB 7
cân - ti - cos de de - vo -
.˙F6
ção
& #32
‰ jœ œ# œ œ œ#E 7
fo - lha - gem de pa -
œ œ œ# œ œ œAm7
la - vras o - cul - tan - do_as -
œ œ œ œ œ œF#m7( b5 )
sim a flor do co - ra -
.˙Em7
ção
& #36
‰ Jœ œ œ œ œEm/D
me_em - bre - nho nos teus
œ œ œ# œ œ# œF#m7( b5 )
ver - sos, no ras - tro des -
˙ œB 7
ta can -
.˙Em7
ção
& ####40%
‰q»¡™º
Jœ œ œ œ œB 79
À som-bra do teu
œ œ œE/G#
vô - o si -
.œ Jœ œn œ#Gº (b13)
go_em bus - ca do
.˙F#m7
sol
‰ jœ œn œ# œ œF#m7/E
é sem - pre ma-dru -
& ####45 œ œ œB7( 911)
ga - da quan -
œ œ œB 79
do_es-te_é_o ca -
.˙G º
mi -
Jœq»¡ºº
‰ œ œ œ œE
nho nos bei - rais da
œ œ œG#m7
vi -da_em que
& ####50 .œ Jœ œn œ#F#/A#
fa - zes o teu
œ ˙D#m7
ni - nho
œ œ œG#m7
meu o - lhar
œ ˙A (add9)
pou - sa
œ# œ œF #7
em o - ra -
.˙B7( 911)
ção
Valsa para Helena Kolody | 171
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
& ####56
‰ Jœ œ œœ œB 7
9
Me o- lhas pe-lo_es -
œ œ œE 7M9
pe-lho_e teus
.œ Jœ œn œ#E º
o - lhos são os
.˙F#m7
meus
‰ jœ œn œ# œ œF #m7/E
a dor per-de seu
& ####61 œ œ œB7( 9
11)
gu-me, ó
.œ Jœœ œ
B 79
lú - ci - da lou -
œn ˙rall.Bm7
cu - ra
‰ jœ œ œ œ œE 7
em i - lhas in - te -
œ œ œ œ œ œA 7M
rio -res, ne - ve res - va -
& ####66 œn œ œ œ œ œAm7
lan - do, pran- to_a des - li -
œ œ œ œ œ œE/G#
zar, ca - be - los de lu -
.˙Gº (b13)
ar
œ œ œn œb œ œnben - di - to pa - ra
& ####70 œ œ œ œ œn œF #m7
sem-pre se- ja_o teu tra -
œnrall. œ œ# œ œ œF#m7( b5 ) B 7
ba-lho_e_a gra - ça do teu
Fim.˙C
ser
& ####73
‰ jœn œ œ œn œC 7
Si - len - te a - rau -
œ œn œ œ œ œnFm7
cá - ria, ta - ça_al - ti - va_er -
œb œ œn œn œ# œnDm7(b5 )
gui - da na_in - ten - ção de
recitando o poemae segue
& ####76 .˙nCm
Deus
‰ Jœn œn œ œn œnCm/Bb
be - bo tu - a re -
jœ .œn œrall.
œFm/Ab
si - na, en - tre_os
˙n œ#G 7
ga - lhos
D.S. ao Fim.˙nCm
teus
Valsa para Helena Kolody | 172
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| 173Verão
(Ozias Stafuzza - Etel Frota)
Este solmil e quinhentas cigarras cantandoExplosão de flores, cores e borboletasManhã escandalosaTanta belezaé violênciadenúncia da minha solidão
& b 46 ˙˙˙njœœœœ jœ œ œn œ œ œ œ
Dm6(Introd.)
˙ œ œ œ œ œ œ œn œG 7/F
& b3
˙ .œ jœ œ œ œ œBb(#11)/D
.˙# .˙nDb6 C
74 (b9) ....
œœœœ#....œœœœ
....˙˙N
aDm7M A7(b13) D/C
(Canto)
& b6
Ó œ œ .˙Dm6
Es - te sol
Ó œ œ œ œ œ œ œ œG/B
mil e qui - nhen - tas ci -
& b8
œ œ œ œ œ œ œ ŒBb7M Am7 G Bm7(b5)
gar - ras can - tan - do
Ó œ œ .˙Dm6
Ex - plo - são
& b10
Ó ‰ jœ œ œ œ œ œ œG/B
de flor - es, chei - ros
œ œ œ œ œ œ œ ‰ jœBb7M Am7 G Bm7(b5)
e bor - bo - le - tas Ma -
& b 4512
.œ jœ œ œ .œ .œF/C Fdim7
nhã es - can- da - lo - sa
‰ jœ œ œ œ œ œ œ jœ ‰Gm Gm/F Em7(b5) Eb7M
Tan - ta be - le - za
& b14
‰ jœ œ œ œ œ œ œ jœ ‰D D/C F 7 F/A
é vi - o - lên - cia
Œ œ œ œ œ œ œ œ œBb7M Eb7M
De- nún - cia da mi - nha
| 174
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Verão
(Ozias Stafuzza - Etel Frota)
& b 4616 œ œ ˙ Ó
Bbm7 Bbm7M A7(b13)
so - li - dão
Ó œn œ ˙ œœ œœDm6
Es - te sol (es- te
& b18
˙n œ œ œ œ œ œ œ œG 7/F
sol) Mil e qui - nhen - tas ci -
œ œ œ œ œ œ œ ŒBb7M Am7 G Bm7(b5)
gar - ras can - tan - do
& b20
Ó œn œ ˙ œœ œœDm6
Ex - plo - são (ex- plo -
˙n ‰ jœ œ œ œ œ œ œG 7/F
são) de flo - res, chei - ros
& b 4522
œ œ œ œ œ œ œ ‰ jœBb7M Am7 G Bm7(b5)
e bor - bo - le - tas Ma -
.œ jœ œ œ .œ .œF/C Fdim7
nhã es - can - da - lo - sa
& b 4524
‰ jœ œ œ œ œ œ œ jœ ‰Gm Gm/F Em7(b5) Eb7M
Tan - ta be - le - za
‰ jœ œ œ œ œ œ œ jœ ‰D D/C F 7 F/A
é vi - o - lên - cia
& b 4626
Œ œ œ œ œ œ œ œ œBb7M Eb7M
De - nún - cia da mi - nha
œ œ ˙ ÓBbm7 Bbm7M A7(b13)
so - li - dão
& b 4628
Ó Œ œn œ ˙Dm6 G 7/B
Es - te sol
Œ Œ Œ Ó .Bb7M Am7 Abdim7 G 7
∑
| 175
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Verão
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| 176Verso do Espelho
(Luis Felipe Gama - Consuelo de Paula - Etel Frota)
O espelho refletiao que eu não conheciamuita maravilhanem sempre maravilha
Mira o lago, maravilhacalmo espelho prateadono seu lodo guarda a quilhado barco um dia afundado
Tem meu rosto e tem o teujunto à lâmina do lagotem teu pé fincado ao meuentre o lodo e seu guardado
Mira o lago, maravilhafino espelho, flor bordadaguarda o amor que eu não sabiado barco um dia afundado
Prateado refletiao que eu não conheciaMuita maravilhanem sempre maravilha
& 43 ..œ œO es -
œ œ œ œ œC
pe - lho re - fle - ti -
Tempo 1
œ œ Œ œ œG
a o que
œ œ œ œ œ‘
eu não co - nhe - ci -
(rall. e dim. ao se aproximar de N vezes)
œ œ ÓC 7M
a
& ..5
œ œ œ œ œA 7
mui - ta ma - ra - vi -
œ œ Œ œDm
lha nem
œ œ œ œG 7
sem - pre ma - ra -
1 a N
œ œ œ œC6
vi - lha O es -N vezes
N
œ ˙C6
vi - lha
& bbb10 %
.œ .œAb
Mi - ra_o
.œ .œ‘
la - go,
Œ œ œ‘
ma - ra -
˙ œEb7(
b13b5
)
vi - lha,
Œ œ œAb/Bb
Cal - mo_es -
˙ œAbm/Eb
pe - lho
&
?
bbb
bbb
16
Œ œ œBb7(b9)
pra - te -
∑
˙ œEb4 Eb
a - do
∑
.œb .œEbm7M
9/Bb
no seu
......˙˙˙b
.œ .œEbm9/Bb
lo - do
....˙˙˙b
.œ .œCb7M (
#4)/Bb
guar - da_a.......˙˙˙˙˙bb
.œb .œAbm/Bb
qui - lha
...˙
& bbb22
Ó œBb7(b9)
do
.œ .œCm7M
bar - co
Ó œCm/B
um
.œ .œGm/A
di - a
Œ œn œAb7(b9)
a - fun -
.œn .œGm7
9
da - do
Ó .‘
| 177
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Verso do Espelho
(Luis Felipe Gama - Consuelo de Paula - Etel Frota)
&
?
bbb
bbb
29
Ó .‘
∑
Ó .‘
∑
.œ .œFm7
9
Tem meu
∑
.œ .œEb7 (
#9
#5)M
ros - to_e.....˙˙˙n
.œ .œ∫Gbm(add9)
tem o
∑
˙ ŒGbm6
9
seu
∑
˙ œbAb7
9(#11)
Jun - to_à......˙˙b
& bbb36
˙ œbA º
lâ - mi -
˙ œbEbm7M/Bb
na do
˙ œbC º
la - go
.œn .œF 7M/G
Tem seu
.œ .œbAb
7M9
pé fin -
.œ .œbG b7M (
#11)
ca - do_ao
˙b ŒG º
meu
& bbb43
.œn .œB º
En - tre_o
.œn .œBb7(b9)
lo - do_e
.œ .œAø
seu guar -
.œ .œA º
da - do
.œ .œAb
Mira o
˙ œ‘
la - go,
Œ œ œ‘
ma - ra -
&
?
bbb
bbb
50
˙ œG7(
b13b5
)
vi - lha,
∑
Œ œ œAb/Bb
fi - no_es -
∑
˙ œAbm/Eb
pe - lho,
∑
Œ œ œBb7(b9)
flor bor -
∑
˙ œEb4 Eb
da - da
∑
.œb .œCb7M/Eb
Guar - da_o_a -....˙˙˙bb
.œ .œD(
#5)
mor que_eu
..˙#
&
?
bbb
bbb
57 .œ .œDb7(b9)
não sa -
....˙˙˙bb‰ Jœ œb œ œ œ
.œb .œAbm/Bb
bi - a
∑
Ó œbBb7(b9)
do
∑
œ œ œbBb Ebm/Bb
bar - co um
œ ˙bb.˙
fi
œ œ œDø Ab º
di - a_a - fun -
œœœœ ˙˙b
Verso do Espelho | 178
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& bbb .. ..62
œ œ œCm6/G
da - do
œ ˙ ˙ œAb7M
.˙ œ œ œF# º
1,2,3.
˙ œFm6/G
4
D.S. al Coda.˙Fm6/G
&
?
bbb
bbb
..
..
..
..
nnn
nnn
..
..
67fi
œ ˙Cm6/G
‰ jœ œœ œœœn œœœœ.˙
Ó .Fm6/G fade
N vezes
‰ jœ œœ œœœœœœœ.˙
Ó œ œPra - te -
∑
œ œ œ œ œC
a - do re - fle - ti -
Tempo 1
∑
&71
œ œ Œ œ œG
a o que
œ œ œ œ œ‘
eu não co - nhe - ci -
œ œ ÓC 7M
a
œ œ œ œ œA 7
mui - ta ma - ra - vi -
œ œ Œ œDm
lha nem
& ..76
œ œ œ œG 7
sem - pre ma - ra -
œ œ œ œC6
vi - lha Pra - te -
fade
N vezes
Verso do Espelho | 179
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| 180Xote da Madeira
(Iso Fischer - Etel Frota)
Nem Dirceu nem SeverinoAloísio, Genoínonem um dono do destinonem Luiz nem Ribamarfoi Marina pequeninaacreana, essa meninacumpridora da rotinaque salvou nosso pomar
Tem tora de todo tipoe tanta cara de paucom a Marina morenaficaram todos de malpois Marina de olheirase esqueceu do corretivodo batom, do pó de arrozmulé da lei da madeiranão quis saber o motivotirou lenha da fogueiranão deixou para depois
Mulherzinha tão bonitasó com o que Deus lhe deutão faceira, tão franzinaencarou sem maquiagemo espelho da coragemnosso sonho reviveu
Pois pra cada tronco podrepó de serra, compensadopra cada pau carunchadouma imbuia há de brotar
Se tem santo do pau ocotanto bandido no tocomadeireiro ou cabocloque a esperança quer matarMarina da cor de canelafloresça na flor que se viucaboclinha magricelaé Marina tão franzinaacreana, essa meninacedro-rosa, pau-brasil
& b 812 ..Œ ‰ œ jœ œ jœ œ jœDm
Nem Dir - ceu, nem Se - ve -
%
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœEm7(b5) A7
ri - no A - lo - í - sio, Ge - no -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœDm
í - no ne - nhum do - no do des -
& b4
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœC7
ti - no nem Lu - iz nem Ri - ba -
.œ œ jœ œ jœ œ jœbF
mar Foi Ma - ri - na pe - que -
œ jœ œ Jœ œ Jœ œ jœD7
ni - na a - cre - a - na,_es - sa me -
& b7
œ jœ œ Jœ œjœ œ jœ
Gm Em7(b5)
ni - na cum - pri - do - ra da ro -
fi
œ jœ œ Jœ œ œ œ œDm A7
ti - na que sal - vou nos - so po -
1
.œ Œ jœ œ jœ œ œ œDm
mar Tem to - ra de to - do
& b10
œ œ ‰ jœ œ jœ œ œ œGm A7
ti - po e tan - ta ca - ra de
.œ Œ . œ œ œ œ œ œDm
pau com a Ma - ri - na mo -
œ .œ ‰ œ œ œ œ œ œC7
re - na fi - ca - ram to - dos de
& b13
.œ œ jœ œ Jœ œ JœF
mal pois Ma - ri - na de o -
œ Jœ œ jœ œ Jœ œ JœGm
lhei - ra se_es - que - ceu do cor - re -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœA7
ti - vo do ba - ton, do pó de_ar -
& b16
˙ ‰ jœ œ jœ œ œ œDm
roz Mu - lé da lei da ma -
œ .œ jœ œ jœ œ œ œEm7(b5) A7
dei - ra não quis sa - ber o mo -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœDm
ti - vo ti - rou le - nha da fo -
& b19
œ jœ œ jœ .œ œ œ œA7
guei - ra não dei - xou pa - ra de -
.œ œ jœ œ jœ œ jœDm
pois Mu - lé da lei da ma -
CORO (na repetição)
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœEm7(b5) A7
dei - ra não quis sa - ber o mo -
| 181
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Xote da Madeira
(Iso Fischer - Etel Frota)
& b ..22
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœDm
ti - vo ti - rou le - nha da fo -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœA7
guei - ra não dei - xou pa - ra de -
œ ‰ œ jœ œ jœ œ jœDm
pois Nem Dir - ceu, nem Se - ve -
& b25 2
.œ œ jœ œ jœ œ jœDm
mar Mu - lher - zi - nha tão bo -
.˙ .˙C7
ni - ta
Œ . œ Jœ œjœ œ jœ
só com o que Deus lhe
.˙ Ó .F
deu
& b29 Œ . œ jœ œ jœ œ jœtão fa - cei - ra, tão fran -
.˙ .˙C7
zi - na
Œ . œ Jœ œjœ œ jœ
en - ca - rou sem ma - qui -
œ jœ œ jœ œ jœ œ# jœF
a - gem o es - pe - lho da co -
& b33
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœA7
ra - gem nos - so so - nho re - vi -
.œ œ jœ œ jœ œ jœDm
veu Pois pra ca - da tron - co
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœEm7(b5) A7
po - dre pó de ser - ra, com - pen -
& b36
œ jœ œ .œ jœ œ œ œDm
sa - do pra ca - da pau ca - run -
œ jœ œ jœ œ jœ œ œ œA
cha - do u - ma_im- bui - a há de bro -
.œ œ jœ œ jœ œ jœDm
tar Pois pra ca - da tron - co
CORO(na repetição)
& b39
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœEm7(b5) A7
po - dre pó de ser - ra, com - pen -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœDm
sa - do pra ca - da pau ca - run -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœA
cha -do u- ma_im-bui - a_há de bro -
& b42
D.S. al Coda.œ œ jœ œ jœ œ jœDm
tar Nem Dir - ceu, nem Se - ve -
fi
.œ ‰ œ œ œ jœ œ jœDm
mar Se tem san - to do pau
& b44
œ œ Œ œ œ œ œ œ œC7
o - co tan - to ban - di - do no
œ œ œ œ œ jœ œ JœF
to - co ma - dei - rei - ro ou ca -
œ œ œ œ œ jœ œ JœnD7
bo - clo que_a_es - pe - ran - ça quer ma -
Xote da Madeira | 182
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& b47 .œ Œ jœ œ œ œ œ œ œGm
tar Ma - ri - na da cor de ca -
œ .œ Jœ œb œ œ œ œ œBbm
ne - la flo - res - ça na flor que se
.œ œ jœ œ Jœ œjœ
F/A D7
viu: Ca - bo - cli - nha ma - gri -
& b50
œ jœ œ jœ œ Jœ œ JœGm
ce - la é Ma - ri - na tão fran -
œ œ œ œ œ jœ œ jœEm7(b5)
zi - na a - cre - a - na,_es - sa me -
œ œ jœ Jœ œjœ œ jœ
A7
ni - na ce - dro - ro - sa, pau - bra -
& b53
.œ œ jœ œ jœ œ jœDm
sil Ca - bo - cli - nha ma - gri -
CORO até o final
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœGm A7
ce - la é Ma - ri - na tão fran -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœDm
zi - na a - cre - a - na,_es - sa me -
& b56
œ jœ œ jœ œn Jœ œ# JœA7
ni - na ce - dro - ro - sa, pau - bra -
.wDm
sil
Œ ‰ œ jœ œ jœ œ jœNem Dir - ceu, nem Se-ve -
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœEm7(b5) A7
ri - no A - lo - í - sio, Ge- no -
& b60
œ jœ œ jœ œ jœ œ jœDm
í - no ne - nhum do - no do des -
œ jœ œ jœ œ œ œ œC7
ti - no nem Lu - iz nem Ri - ba -
.œ œ jœ œ jœ œ jœbF
mar Foi Ma - ri - na pe - que -
& b63
œ jœ œ Jœ œ Jœ œ jœD7
ni - na a - cre - a - na,_es - sa me -
œ jœ œ Jœ œjœ œ jœ
Gm Em7(b5)
ni - na cum - pri - do - ra da ro -
œ jœ œ Jœ œ œ œ œDm A7
ti - na que sal - vou nos - so po -
& b66
.œ œ Jœ œ jœ œ jœDm A7
mar
.œ.œ Ó .
Dm
Xote da Madeira | 183
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#45
4544
44
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœEm
..œœ ..œœ œœ œœ
œœœb œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœCm
..œœ..œœbb
œœœœ
œœœœ# œœœœ œœœœ œœœœB 7
œœœœ ..œœ J
œœ œœ
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#
œœœœ# œœœœ œœœœ œœœœB 7
œœœœ ..œœ œœ œœ œœ
˙ œœœ œœœœ#Em C B 7
œœ œœbb œœ œœbb œœ œœ
˙ œœœ œœœ#Em C B 7
œ œb œ œbœœ œœbb œœ œœbb œœ œœ
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#42
4245
45œ œb œ œb ˙Em C
œœœœœœ
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b œœœn œœœ
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œ# œ œ œB 7
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45
45
45
11
œ œ œ œ œ œ œ œ œEm
Bis-pos e su - as ma - le - tas men -
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
.œ jœ œ œ .œ jœ
œ œ œ œ œ œ œ œdi - gos, su - as mu - le - tas os
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
.œ jœ œ œ .œ jœ
œ œ œ œ œ œb œGm
pu - ros, su - as pu - nhe - tas
œœœb œœœ œœœ œœœ œœœ
.œ jœ œ œ ˙b
| 185
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A Cada Um seu Cada Qualcanção de dar nome aos bois e boi aos nomes
(Iso Fischer - Etel Frota)arranjo para voz e piano: Iso Fischer
&
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#
#
14 œb œ œ œ œ œ œ œas don - ze - las, os ca - re - tas
œœœb œœœ œœœ œœœ œœœ
œb œ œ œ œ œ ˙
œ œ œ œ œ œ œ œ œEm
Co-xas, bun-das de cha -cre - tes mam -œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
œ œ œ œ œ œ .œ jœ
œ œ œ œ œ œ œ œbem - bes, e seus es - que - tes i -œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ &
œ œ œ œ œ œ œ œ
&
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#
#
#
17
œ œ œ œ œ œb œGm
bo - pes, su - as en - que - tes
œœœb œœœ œœœ œœœ œœœ
.œ jœ œ œ .œb jœ
œb œ œ œ œ œ œ œ œpo - ps - tars, su - as ti - e - tes As
œœœb œœœ œœœ œœœb œœœ
.œ jœb œ œ .œb Jœ
œ œ œ œ œ œ œ œEm
cin - zas so-bre_os con - fe - tes
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ..œœ ..œœ œœ œœ
&
&?
#
#
#
44
44
44
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nbbbb
nbbbb
45
45
45
20 œ œ œ œ œ œ ˙bCm
ar - le - quins e car - na - val
œœœb œœœ œœœ œœœ œœœ
..œœ..œœbb
œœœœ
œ œ œ œ œ œ œB 7
ca - da um, seu ca - da
œœœœ# œœœœ œœœœ œœœœœ œ œ œ œ œ œ
.˙ ‰ jœEm
qual Cae -
˙ œ œb œb œ˙? &
œ œb œ œb œ œ
A Cada Um seu Cada Qual | 186
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bbbb
bbbb
45
45
45
23
œ œ œ œ œ œ œ œFm
ta - nos, su - as ti - e - tas bill
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
..œœœœ
œœœœ
jœœ
œ œ œ œ œ œ œhal - leys e seus co - me - tas
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ..œœ
œœœœ
œœjœœ
œ œ œ œ œ œ œn œAbm
a - fo - xés, san - tos e pre - tas
œœœn œœœ œœœ œœœ œœœ
..œœœœnn
œœœœ
jœœ
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bbbb
bbbb
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26 œn œb œ œ œ œ œn œca - len - dá- rios, ca - der - ne - tas
œœœn œœœ œœœ œœœn œœœ
..œœbœœ
œœ
œœnn Jœœ
œ œ œ œ œ œ œ œ œFm
Dos- si - ês pe - las ga - ve - tas cri -
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
.
.œœ
œœœœ
œœjœœ
œ œ œ œ œ œ œ œan - ças pe - las sar - je - tas ju -
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
..œœœœ
œœœœ
jœœ
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bbbb
bbbb
bbbb
43
43
43
45
45
45
29
œ œ œn œn œ œ œ œG 7
í - zes, su - as gor - ge - tas a
œœœœnn œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ
..œœ..œœn
œœnœœ
œ œ œ œ œC 7
pá - tria com su - as
œœœn œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ..œœnn ..œœ
œ œ œ œte - tas Jor -
œœœn œœœ œœœœœ œœ œœ œœ œœ
A Cada Um seu Cada Qual | 187
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bbbb
bbbb
bbbb
45
45
45
44
44
44
32 œ œ œ œ œ œ œFm
nais san-gran-do man-che - tes
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ..œœ
.
.œœ œœ œœnn œœbb œœnn
œ œ œ œ œ œ ˙nDbm
so - cia - lái - tes no sa - rau
œœœœb œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ?
..œœ## ..œœ œœŒ
œ œ œ œ œ œ œC 7
ca - da um, seu ca - da
Œ ˙˙˙nœœœœ &
˙ ˙
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bbbb
bbbb
bbbb
nnnn###
nnnn###
nnnn###
45
45
45
35
.˙ ‰ jœ#Fm
qual Mo -
C#7
œ œn œb œn œb œ œ œ
˙ ˙˙˙#n
œ œ œ œ œ œ œF#m7(9)
le-ques com es-co-pe-tas
....œœœœ ....œœœœ œœœœ3
œœœœ œœœœ œœœœ..œœ
.
.œœ œœ œœ
œ œ œ œ œ œ œ œpros-ti - tu-tas, pro-xe-ne-tas
....œœœœ ....œœœœ œœœœ œœœœ
.
.œœ..œœ œœ
3
œœœœnn œœ#
#
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&?
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###
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38
œ œ œ œ œ œ œn œ œAm7(9)
tra - fi -can-tes e ven -det - tas ma -
....œœœœnn ....œœœœ œœœœ3
œœœœ œœœœ œœœœ..œœ
.
.œœ œœ œœ
œ œ œ œn Jœ œ œca-cos e seus pla-ne - tas
....œœœœnn
....œœœœ3
œœœœ œœœœ œœœœ3
œœœœ œœœœ œœœœ..œœ
.
.œœ œœ3
œœ œœ œœnn
œ œ œ œ œ œ œ œ œF#m7(9)
Es- cri - tu-ras, e - xe - ge- tas Des -
....œœœœ ....œœœœ œœœœ3
œœœœ œœœœ œœœœ..œœ
.
.œœ œœ œœ
A Cada Um seu Cada Qual | 188
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###
###
43
43
43
41
œ œ œ œ œ œ œcar - tes com su - as re - tas
....œœœœ ....œœœœ œœœœ3
œœœœ œœœœ œœœœ..œœ
.
.œœ œœœœ
œ œ œ œ œ œ œ œ œG#7
o can - to-chão dos as -ce - tas ver -
....œœœœ#n ....œœœœ œœœœ œœœœ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œC#7
da - des e seus pro -
....œœœœn ....œœœœ
œ œ œ œ œ œ
&
&?
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45
45
45
44
44
44
44 œ œ œ ˙D/C C#7
fe - tas
...œœœ ...œœœn
œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œF#m
An- jos to - can -do trom-be - tasœœ œœœœ œœ œœ
œœ œœ œœœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœnn œœ œœbb
œ œ œ œ œn œ ˙Dm
fo - go, ju - í - zo fi - nalœœ œœœœ œœ œœnn
œœ œœ œœœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ
&
&?
###
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44
44
44
nnnbb
nnnbb
nnnbb
45
45
45
47 œ œ œ œ œ œ œC#7
ca - da um, seu ca - da
œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœn
œœœœœœn œœ
œœœœ
.˙ ‰ jœF#m7
qual Poe -
D 7Bem mais lento
œ œn œ œ# œn œn œb œ˙ ˙n
œ œ œ œ œ œ œ œGm
si - a pa-ra_os po - e - tas be -
Œ . jœ œ œ œ œ œ œ
œ œ w
A Cada Um seu Cada Qual | 189
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bb
bb
bb
50 œ œ œ œb œ œ œ œBbm
le - za pa-ra_os es - te - tas za -
Œ . jœb œ œ œb œ œ œ
œ œ w
œ# œ œn œ œ œ œ œA 7
guei - ros de su - as me - tas ar -
Acelerando
Œ . jœ# œ œn œ# œ œ œ
œ œ# w
œ œ œ œ œ œ œ œD Gm
quei - ros com su - as se - tas Poe-
Coroa tempo
œœ# œœn œœ œœ œœ œœœ œœœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ
œœ
&
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bb
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44
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45
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44
44
53
œ œ œ œ œ œ œGm
si - a pa - ra_os po - e - tas
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ..œœ œœ œœ œœ
jœœ
œ œ œ œ œ œ œ œEb7
ca - da um, seu ca - da qual be -
Solista
Coro
œœœœb œœœœ œœœœ œœœœ˙ œœ
œœœœ œœ
œ œ œ œ œ œ œ œGm
le - za pa-ra_os es - te - tas a -
Solista
œœœ œœœ œœ œœœ œœœ..œœ œœ œœ œœ
jœœ
&
&?
bb
bb
bb
44
44
44
45
45
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45
45
45
56 œb œ œ œ œ œ œBbm
cor-des de_um ma-dri -gal ar -
Coro
œœœb œœœ œœœ œœœœœ œœ œœ œœ
œ œ œ œ œ œ œGm
quei - ros com su - as se - tas
Solista
œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ..œœ œœ œœ œœ
jœœ
œb œ œ œ œ œ œ œEb7
sem pe - ca-do_o-ri - gi - nal za -
Coro
œœœœb œœœœ œœœœ œœœœœœ œœ œœ œœ
A Cada Um seu Cada Qual | 190
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&?
bb
bb
bb
45
45
45
44
44
44
59 œ œ œ œb œ œ œAb
guei - ros de su - as me - tas
Coro
Œ œœœœbb œœœœ œœœœ œœœœ..œœbb œœ œœ œœ J
œœ
œ œ œ œ œ œ œ œD 7 Gm
e_a par - ti - da no fi - nal Poe -
œœ# œœ œœ œœ œœ œœœœ œ œœ œœ
œœ##œœ œœ
3
œ jœ3
œ œ œ œ œsi - a pa - ra_os po - e - tas
œœœ œœœ œœœ œœœœœ œœ œœ œœ
&
&?
bb
bb
bb
62
œ œ œ œ œ œ œ œEb7
ca - da um, seu ca - da qual be -
Solista
œœœœb œœœœ œœœœ œœœœœœ œœ œœ œœ
3
œ jœ3
œ œ œ œ œ œGm
le - za pa-ra_os es - te - tas a -
Coro
œœœ œœœ œœœ œœœœœ œœ œœ œœ
œb œ œ œ œ œ œBbm
cor - des de_um ma - dri - gal ar -
Solista
œœœb œœœ œœœ œœœœœ œœ œœ œœ
&
&?
bb
bb
bb
45
45
45
43
43
43
65 3
œ jœ3
œ œ œ œ œGm
quei - ros com su - as se - tas
Todos até o fim
œœœ œœœ œœœ œœœœœ œœ œœ œœ
œb œ œ œ œ œ œ œEb7
sem pe - ca-do_o - ri - gi - nal za -
Coro
Solista
œœœœb œœœœ œœœœ œœœœœœ œœ œœ œœ
œ œ œ œb œ œ œAb
guei - ros de su - as me - tas
œœœœbb œœœœ œœœœ œœœœ œœœœœœbb œœ œœ œœ œœ
A Cada Um seu Cada Qual | 191
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bb
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bb
43
43
43
45
45
45
68 œ œ œ œ œ œD
e_o jo - go che - gan - do_ao
œœœœ# ˙
œœ˙
#
#
œ ˙ Œ ŒGm Eb Ab D
fi - nal
œœœ ˙ œœœœbb œœœœn#
œœ ˙ œœbb œœ
œ ˙ Œ ŒGm Eb Ab D
Fi - nal
œœœ ˙ œœœœbb œœœœn#
œœ ˙ œœbb œœ
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bb
bb
bb
71
œ ˙ wGm Eb Eb7
Fi - nal
œœœ ˙ œœœœ# œœœœ œœœœ œœœœœœ œœ œœ œœœ# œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ
œ œ œ œ œ œ ˙D Gm
Ca - da um seu ca - da qual
œb œn œb œ œ œ œ œ œœœœn
œœœœ œœ œœ œœ œœ œœ
œœ œœ
A Cada Um seu Cada Qual | 192
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piano
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∑
Œ ˙˙˙.˙
∑
Œ ˙
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Ó œ œMo-vi -
Œ ˙˙˙.˙
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œ œ œ œ œmen -to, sa - pa -
Œ ˙
.˙
œ œ œ œ œti - lha, to- da_es -
Œ ˙#.˙
œ œ ˙sa_a-fli - ção
œ œ .œ jœ
œ œ œ œ œ
V
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voz
p.
8 ˙ œ œPal -co_es -
œ œ œ œœ œ œ œ œ
œ œ œ œ œcu - ro, so -be_o
œœ œ œ
œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œpa - no ba - te_o
˙# œ‰ Jœ œ œ œœ œ œ# œ œ
œ œ ˙co - ra - ção
œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ
.œ Jœ œ œPra ton - te -
œn œ œ œ# œ œŒ ˙˙˙#n.˙#
V
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voz
p.
13 œ œ œ œ œ œar no pei - to_o so - fri -
œ œ ˙
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œ .œ jœmen - to Fa -
œ œ# ˙nœ ˙#œœ ˙
œ œ œ œ œ œzer - me mús - cu - lo, ten -
œœ œœ œœ œœ œœ œœ..˙
.œU Jœ œ œsão Ro-do - pi -
.œ# ..˙U jœ# œ œ...˙#U
accel.
œ œn .œ Jœar as - sim, per -
˙n œb˙ œ œn œ œ œŒ ˙b œ œ.˙
| 193
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Bailarina
arranjo para voz, piano e quarteto de cordas: Vicente Ribeiro (Lydio Roberto - Etel Frota)
V
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##
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voz
p.
18 œ œa .œ Jœder de mim o
˙ œ˙ œ œ# œ œ œŒ ˙b.˙n
œ ˙nras - tro
˙ œn˙ œn œ œ œ œŒ ˙˙.˙n
.œ jœ œn œbSó pra se -
œ œn ˙.˙n
œb œn ˙
œ œb .œ jœguir en - tão, a -
œ# œ ˙..˙b..˙
œb œ .œ jœtô - ni - ta, pés
œœb# œœn œœ.˙#..˙
V
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##
####
voz
p.
23
œ œn œ œ œ œnpe - las mãos e_es - ta pai -
..œœ jœn œ œn
œ œ ˙n
.œ Jœ œ œnxão Que me_in - cei -
œœœ# œ ˙n..˙n
rall.œn œ .œ Jœdei - a, fo -
œ œb ˙n
œ œ ˙˙b
œ œ .œ jœguei- ra, bra -
œ# œ ˙
œ œ ˙
œ œ ˙sei - ro
Œ ˙
œ œ ˙
˙ œ œTão so -
Œ ˙
œ œ ˙
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B
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voz
vl. 2
vla.
cello
p.
B
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29
œ œ œ œ œzi - nha, an - da -
Œ ˙
.˙
.˙
.˙
.˙
œ œ œ œ œri - lha, as - so -
Œ ˙#.˙
.˙#
.˙#
.˙#
PP
P
œ œ ˙a - lho_e pó
œ œ œ
œ œ ˙
œ œ œ
œ ˙.˙
˙ œ œDe re -
œœœ œœœ œœœ..˙
œ œ œœ œ œœ œ œ
p
p
p
cresc.
cresc.
cresc.
œ œ œ œ œpen - te, nes - ta
...˙ œœ œ ˙
.˙œ œ œœ œ œ
œ œ œ œ œi - lha, não fi -
Œ ˙˙# œŒ ˙.˙œ œ œ
.˙#
.˙
Bailarina | 194
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V
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##############
voz
vl. 1
vl. 2
vla.
cello
p.
35 œ œ ˙car mais só
œ œ# œ..˙˙nœ œ# œ.˙
∑
.œFjœn œ œb
.˙Fœ œ#
Fœ
.œ Jœ œ œPo-der dan -
.˙nœ œ œ
..˙#n
Œ ‰ jœnPœ œ
.Pœ œ#P
œ.˙n
P
p
p
p
p
œ œ œ œ œ œçar en-vol-ta nes-ta
....˙˙˙#..˙#
œ œ ˙
.˙
.˙œ# ˙
œ .œ jœluz Bus -
œ œ# ˙nœ ˙#œœ ˙
œ- œ- œ-
- œ-œ œ# œn- œ#-œ- œ#- œn œ
P
P
P
P
œ œ œ œ œ œcar en-tão to-dos a -
œœ œœ œœ œœ œœ œœ..˙
.˙
.˙œ œ œ œ.œ Jœ œ œ
,
,
,
,
π
π
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sub
sub
sub
sub
.œ Jœ œ œzuis E mer-gu -
.œ# ..˙U jœ# œ œ...˙#U
.˙#U
.˙#U
.U
.˙#U
V
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voz
vl. 1
vl. 2
vla.
cello
p.
FFFF
41 œ œn .œ Jœlhar no_a - zul, es -
˙n œbœ œ œn œ œ œŒ ˙b œ œ.˙˙n œb
.˙n
.˙˙n œb
dim.
dim.
dim.
dim.
œ œa .œ Jœtar no_a-zul, in -
˙ œœ œ œ# œ œ œŒ ˙b.˙n˙ œ
.˙
.˙b˙ œ
œ ˙ntei - ra
˙ œnœ œn œ œ œ œŒ ˙˙.˙n˙ œn
.˙n
.˙
.˙
.œ jœ œn œbDe- pois fi -
œ œn ˙.˙nœb œn ˙
œ œn œ œb œ œ
.˙b
.˙
.˙n
pppp
œ œb .œ jœcar as -sim, tão
œ# œ ˙..˙b..˙
˙# œ
.˙
.˙b
.˙
œb œ .œ jœcá - li -da, ma -
œœb# œœn œœ.˙#..˙
œb - œ- œ-œ# - œn - œ-.˙#.˙
Bailarina | 195
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V
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##############
voz
vl. 1
vl. 2
vla.
cello
p.
47
œ œn œ œ œ œnra - vi-lhar num pas de
..œœ jœn œ œnœ œ ˙n
.œ jœn œ œn
.œ jœ œn œ
.˙n
.˙n
.œ Jœ œ œndeux Metrans - for -
œœœ# œ ˙n..˙n
œ# œ ˙
œ œn ˙nœn ˙œn ˙
π
π
π
π
œn œ .œ Jœmar no_a - zul, to -
œ œb ˙n
œ œ ˙˙b
.˙
.˙n
.˙
.˙b
œ œ œ œcar no_a-zul, com_a
œ# œ ˙
œ œ ˙
.˙
.˙
.˙
.˙
∏
∏
∏
∏
.mão
Œ ˙
œ œ˙
.˙
.˙
.˙
.˙
Œ Œ œ œBai - la -
Œ ˙œ œ ˙
.˙
.˙
.˙
.˙
V
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voz
vl. 1
vl. 2
vla.
cello
p.
C53
œ œ œ œ œri - na, an - da -
Œ ˙
.˙∑
∑
∑
∑
œ œ œ œ œri - lha, dan - ça_o
Œ ˙#.˙
∑
∑
∑
∑
œ œ ˙co - ra - ção
œ œ# œ..˙˙nœ œ# œ.˙
∑
∑
∑
∑
F
F
F
F
˙ Œ
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Œ ‰ Jœ≤ œ œ
Œ ‰ Jœ≤ œ œ
Œ ‰ Jœ≤ œ œ
Œ ‰ Jœ≤ œ œ
∑
....˙˙˙#..˙#
œ≥ œ œ≤ œ œ œœ≥ œ œ≤ œ œ œœ≥ œ œ≤ œ œ œœ≥ œ œ≤ œ œ œ
p
p
pp
∑
œ œ# ˙nœ ˙#œœ ˙
œ- .œ- jœœ- .œ- jœœ- .œ- jœœ- .œ- jœ
Bailarina | 196
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vl. 1
vl. 2
vla.
cello
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œœ œœ œœ œœ œœ œœ..˙
œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ
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sub
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œn œb œ œ œ œn
œ œ œ# œ œb œ
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˙n œ œ
Œ œ œŒ ˙b œ œ.˙nœ œb ˙
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.˙œb œ œn œ œ œ
P
P
P
P
Œ œn œnŒ ˙œ œn.˙n
œb œ œ# œ œn œ
œ œn œ œ œ œn
˙n œ
˙n œ œ
œ œn ˙.˙nœb œn ˙
œ œ ˙n
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.˙œ œn œb œ œ œn
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cello
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˙ œ#‰ jœ
œœbœœœ.˙
œ œ œ# œ œb œ
œ# œ œ# œ œ œb
˙b œ
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˙n œ‰ jœ
œœ#bœ
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œn œ œ œb œ œ
.œ jœ œ œb
.œ# Jœ œn œbœ œb œ œ œn œ
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œ œ œnœ œn œ
œ œn œ œ œ œn
œn œ œ œ œn
œ œ# œ œn œ
œ œ# œ œn œ
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P
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P
..˙#
..˙n
œ œ ˙
œ ˙
œn ˙
œn ˙n
œ œb ˙n
œ œ ˙˙b
œn œ œb
œb œ œnœ œn œœ œb œ
Bailarina | 197
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voz
vl. 1
vl. 2
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cello
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π
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π
π
70 Œ Œ œ œBai - la -
œ# œ U
œœ
˙˙U
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U
.˙U
.U
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œ ˙ri - na…
Œ˙˙
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...˙˙
U
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∑
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∑
∑
Bailarina | 198
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bbb
86
86
86
M
D
P
.œe»¡¶º
œb œn œGm
Lá lá iá lá
jœ œ jœ œPam pam pam pam
jœ œ jœ œPam pam pam pam
œ œ œbEm7(b5)
lá rá rá
œ œ œiá rá rá
jœ œ jœ œpam pam pam pam
œ œ œDm
iá rá rájœ œ jœ œpam pam pam pam
jœ œ jœ œpam pam pam pam
œ œ œDm/C
lá rá
jœ œ jœ œpam pam pam pam
jœ œ jœ œpam pam pam pam
&&V
bbb
5
œ jœ jœn œ# œGm7 A7
iá sá ba iá bá
œ jœ jœn œ# œiá sá ba iá bá
œ jœ jœn œ# œiá sá ba iá bá
œ œ œ œ œn œ#A7
dá bá iá bá dá bá
œ# œ œ œ œ œdá bá iá bá dá bá
œ œn œ# œ œ œdá bá iá bá dá bá
.˙Dm
dá
.˙dá
.˙dá
œ œ œ œ œ œA7
sá bá iá bá iá bá
œ œ œ œ œ œsá bá iá bá iá bá
.œ# .œ
&&V
bbb
9
œ œ œ œ œ œDm A7
dá bá iá bá iá bá
œ œ œ œ œ œdá bá iá bá iá bá
œ œ œ œn œ# œdá bá iá bá iá bá
jœ œ jœ œDm
pam pam pam pam
.œ œ œ œAh, se tu sou -jœ œ jœ œpam pam pam pam
jœ œ jœ œDm7M
pam pam pam pam
œ œ œ œ œ œbes - ses co - mo foi sin -
jœ# œ jœ œpam pam pam pam
jœ œ jœ œDm7
pam pam pam pam
œ œ œce - ra, tam -
jœn œ jœ œpam pam pam pam
| 199
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Carinhosa
arranjo para 3 vozes: Iso Fischer (Zé Gramani - Etel Frota)
&&V
bbb
13 jœ œ œ œ œDm6
pam pam pá iá bá
.˙bém.
jœn œ œ œ œ#pam pam pá iá bá
jœ œ jœ œDm
pam pam pam pam4
œ œ œ œa pai - xão quejœ œ jœ œ
pam pam pam pam
œ# œ œD 7
me_in - cen - di -
œ œ œme_in - cen - di -
œ œ œ#me_in - cen - di -
œ jœ œ œ œ#Gm
ou lá iá lá
.˙ou
œ jœ œ œ œ#ou lá iá lá
&&V
bbb
17
œ# œn œ œ# œ œbD 7
iá lá iá lá iá lá
∑
œ# œb œ œ œ œiá lá iá lá iá lá
œ> œ œGm
lá iá rá
.œ œ œ œSim, o teu o -
jœ œ jœ œpam pam pam pam
œ> œ œGm7
lá iá rá
œ œ œ œ œ œlhar a me se - guir na
jœ œ jœ œpam pam pam pam
œ> œ œGm6
lá iá rá
jœ œ œ œ œru - a tan - to re -
jœ œ jœ œpam pam pam pam
&&V
bbb
21
œ> œ œGm6
lá iá rá
œ œ œ œ œ œ#ca - to,_e_eu me sen - tin - do
jœ œ jœ œpam pam pam pam
.œ .œA 7
Uh!
jœ# œ œ œ œnu - a ou - vin - do_o
.œ .œUh!
œ# œ œA7
meu co - ra -
œ œ œmeu co - ra -
œ œn œ#meu co - ra -
œ œ œDm
ção, co - ra -
.˙ção
œ œ# œção, co - ra -
Carinhosa | 200
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&&V
bbb
25
.˙#D 7
ção
.˙
.˙nção
.œ .œGm
lá lá4
œ œb œn œtão des - com - pas -
.œ .œlá lá
˙ œGm6 G º
iá lá
œ œ œ#sa - do, sem
˙ œiá lá
.œ .œDm
e e
œn ˙jei - to
.˙
&&V
bbb
29
.˙Dm7
o
œ œ œton - to de_a -
.˙
œ jœ œn œ# œGm A 7
o bum - bo doi - do
œ jœ œn œ# œmor bum - bo doi - do
œ jœ œn œ# œo bum - bo doi - do
œ# œ œ œ œ œA7
qua - se_a me_ex - plo - dir no
œ œ œ œ œn œ#qua - se_a me_ex - plo - dir no
œ œn œ# œ œ œqua - se_a me_ex - plo - dir no
œ ˙Dm
pei - toœ ˙pei - to
œ ˙pei - to
&&V
bbb
33
œ œ œ œ œ œDm A7
Sá bá iá bá dá bá
œ œ œ œ œ œSá bá iá bá dá bá
œ œ œ œn œ# œSá bá iá bá dá bá
.œ œ œ œDm
Os meus lá - bios
‰ œ œ œ œ œbá dá bá dá bá
.˙pom
œ œ œ œ œ œDm7M
frios an - sia - vam pe - lo_en -
‰ œ œ œ œ œbá dá bá dá bá
.˙bpom
œ œ œDm7
con - tro dos
‰ œ œ œ œ œbá dá bá dá bá
.˙pom
Carinhosa | 201
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&&V
bbb
37
.˙Dm6
teus‰ œ œ œ œ œbá dá bá dá bá
.œn œ œ œ#pom da ba
4
œ œ œ œDm
mi - nhas mãos bus -
‰ œ œ œ œ œbá dá bá dá bá
.˙pom
œ œ œD 7
ca - vam tuas
‰ œ# œ œ œ œbá dá bá dá bá
.œ œ œ œ#pom bá dá bá
.˙Gm
mãos
.œ œ œ œdá lá iá lá
.œ œ œ œ#dá lá iá lá
&&V
bbb
41 Ó .D 7
œ œ œ œ# œ œbiá lá iá lá iá lá
œ# œb œ œ œ œiá lá iá lá iá lá
.œ œ œ œGm
O meu ven - tre_em
.œ œ œ œO meu ven - tre_em
.œ œ œ œO meu ven - tre_em
œ œ œ œ œ œbra - sa te que - ri - a,
œ œ œ œ œ œbra - sa te que - ri - a,
œ œ œ œ œ œbra - sa te que - ri - a,
.œ œ œ œA
sim me des - bra -
.œ# œ œ œsim me des - bra -
.œ .œsim,
&&V
bbb
45
œ œ œ œ œ œ#van - do to - dos os des -
œ œ# œ œn œ œvan - do to - dos os des -
.˙sim
.œ# œ œ œA7
vãos to - man - do
.œ œn œ# œvãos to - man - do
.œ œ œ œnbom to - man - do
œ œ œpos - se de
œ œ œpos - se de
œ# œ œpos - se de
˙ œDm
mim, de
œ œ œmim ai de
œ œ# œmim ai de
Carinhosa | 202
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&&V
bbb
49
.˙D 7
mim
.˙#mim
œn œ œmim ai ai
.œ œ# œ œGm
Quan - to mais ar -
.œ œn œ œ#Quan - to mais ar -
.œ œ œ œQuan - to mais ar -
œ œ œ#Gm A7
di - a_o de -
œ œ œdi - a_o de -
œ œ œdi - a_o de -
œ ˙Dm
se - jo
œ ˙se - jo
œ ˙se - jo
&&V
bbb
53
œ œ œdo bei - jo
œ œ œdo bei - jo
œ œ œdo bei - jo
œ jœ œn œ# œGm A7
teu tan - to mais e
œ jœ œn œ# œteu tan - to mais e
œ jœ œn œ# œteu tan - to mais e
œ œ œ œ œ œ#mais fu - gi - a eu de
œ# œ œ œ œ œmais fu - gi - a eu de
œ œn œ# œ œ œmais fu - gi - a eu de
.˙Dm
ti
.˙ti
.˙ti
&&V
bbb
57
.˙Dom
Œ ˙Dom
Ó œDom
.œ œ œ œC 7
Ah, jo - ão de
Œ œ œdom tom
œ œ œtom dom tom
œ œ œ œ œ œC 7
bar - ro que fez ni - nho_em
Œ œ œdom tom
œ œ œtom dom dom
œ œ œF/C
mim dom tom
Œ œ œdom tom
.˙tom
Carinhosa | 203
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&&V
bbb
61 Œ œ œF
dom tom
Œ œ œdom tom
œ œ œ œ œ œTão sen - ti - da_é_es - ta can -
‰ œ œ œ œ œGm
es - ta can - ção
Œ œ œdom tom
.ção
Œ œ# œA7
dom tom
œ œ œ œ œ œpois já não es - tás a -
˙ œ#tom tom
œ œ œ œ œ œ#Dm
dá bá iá bá dá bá
.˙qui
˙ œ#tom tom
&&V
bbb
65 .˙nD 7
iá
œ œ œ# œ œ œiá bá dá bá dá bá
œ œ œ# œ œ œiá bá dá bá dá bá
.œ œ jœGm
vou cer -
Œ ˙dom
.˙pom
œ œ œ œ œ œEm7(b5)
zin - do com_o fio da sau -
Œ ˙sau - - -
œ ˙Da sau - - -
œ ˙Dm
da - de
œ ˙da - de
œ ˙da - de
&&V
bbb
69
œ œ œmeu co - ra -
œ œ œmeu co - ra -
œ œ œmeu co - ra -
.œ# œ JœnE7
ção que
.œ œ jœ#ção que
.œn œ jœção que
œn œ# œsan - gra por
œ# œ œnsan - gra por
œ œ œ#san - gra por
.˙#A7
ti
.˙ti
.˙ti
.˙nD 7
Ai!
.˙#Ai!
.Ai!
Carinhosa | 204
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&&V
bbb
74
.œ œ jœGm
e se -
Œ ˙dom
˙ œtom dom
œ œ œ œ œ œEm7(b5)
guin - do nes - ta so - li -
œ ˙dom
.˙dom
œ œ œDm A/D
dão não es -
Œ œ œNão es -
˙ œ#não es -
4
œ œ œ œDm
que - ço teu sor -
.œ .œque - ço
.œ .œque - ço
&&V
bbb
78 .˙Em7(b5)
ri - - -
œ œ œsor - ri - so
.˙teu
.˙#A7
so,
.˙
œ œ œsor - ri - so,
rall.
rall.
rall.
œ œ œ œ œDm
não lá rá iá rá
œ œ œ œ œnão Lá rá iá rá
œ œ œ œ œnão Lá rá iá rá
+ rall.
+ rall.
+ rall.
œU Óiá
œU Óiá
œU
œ œ œn œ#iá lá lá iá lá
&&V
bbb
a tempo
a tempo
a tempo
82
.œ .œDm
Lá iá
.œ .œLá iá
.œ œ œ œAh! se me sou -
.œb .œDm7M
lá iá
.œb .œlá iá
œ œ œ œ œ œbes - ses as - sim ca - ri -
.œ .œDm7
lá iá
.œ .œlá iá
œ .œ jœnho - sa, tam -
œn œ œ#Dm6
Lá rá rá
œn œ œ#Lá rá rá
.˙bém
Carinhosa | 205
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&&V
bbb
864
œ œ œ œDm
Por bai - xo do4
œ œ œ œPor bai - xo do
4
œ œ œ œpor bai - xo do
œ# œ œD 7
frio do pu -
œ œ œ#frio do pu -
œ œ œfrio do pu -
.œ .œGm7
dor lájœ œ œ jœdor Lá iá lá.œ .œdor lá
.œ# œ jœD 7
iá iá lá
jœ œ œ jœiá lá iá lá
.œ œ jœ#iá iá lá
&&V
bbb
90 jœ œ jœ œGm
pam pam pam pam
jœ œ jœ œpam pam pam pam
.œ œ œ œAi! por sob as
jœ œ jœ œGm7
pam pam ca - ma -
jœ œ jœ œpam pam ca - ma -
œ œ œ œ œ œren - das, sob o ca - ma -
.œ œ œ œGm6
feu meu co - ra -
.œ œ œ œfeu meu co - ra -
.œ œ œ œfeu meu co - ra -
œ œ œ œ œ œção ba - ten - do jun - to_ao
œ œ œ œ œ œ#ção ba - ten - do jun - to_ao
œ œ# œ œ œ œção ba - ten - do jun - to_ao
&&V
bbb
94
.œ œ œ œA 7
teu har - mo - ni -
.œ# œn œ# œteu har - mo - ni -
.œ œ œ œnteu har - mo - ni -
œ œ œza - dos no_a -
œ œ œza - dos no_a -
œ# œ œza - dos no_a -
.˙mor
˙ œ œmor, no a -
˙ œ# œmor, no a -
œ œ œ œ œrá rá iá rá
œ# Ómor
œN Ómor
Carinhosa | 206
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&&V
bbb
98 4œ œb œn œGm
Num so - lo de4
œ œn œ œ#Num so - lo de
4
œ œ œ œnNum so - lo de
œ œ œ#flau - ta_ou ra -
œ œ œflau - ta_ou ra -
œ œ œflau - ta_ou ra -
œ ˙Dm
be - ca
œ ˙be - ca
œ ˙be - ca
œ œ œDm7
cra - vo_ou jas -
œ œ œcra - vo_ou jas -
œ œ œcra - vo_ou jas -
&&V
bbb
102
œ jœ œn œ# œGm A7
mim i - mor - ta - li -
œ jœ œn œ# œmim i - mor - ta - li -
œ jœ œn œ# œmim i - mor - ta - li -
œ œ œ œ œn œ#za - dos em nos - so jar -
œ# œ œ œ œ œza - dos em nos - so jar -
œ œn œ# œ œ œza - dos em nos - so jar -
.˙Bb
dim.˙Adim
4œ œ œ œdim, nos - so jar -
œ Jœ œ œ œSim, em nos - so jar -
œ Jœ œ œ œSim, em nos - so jar -
.˙dim
&&V
bbb
106 .˙Gm
dim,
.˙dim,
4œ œ œ œSim, nos - so jar -
œ œ œnos - so jar -
œ œ œnos - so jar -
˙ œdim, jar -
.˙Ddim
.˙dim
.˙dim
Œ œ œ œ œA7
tá bá iá bá
Œ œ œ œ œtá bá iá bá
Œ œ œ œ œtá bá iá bá
œ ÓDm
dá
œ Ódá
œ Ódá
Carinhosa | 207
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b
b
812
812
œ
qk»¡™ºœœIntrodução
∑
˙ œœ ˙ œœGm7
9C 7
œ˙
œ˙˙˙
˙ ˙ œœ œœF 7M Bb7M
œ˙
œ˙˙
˙ ˙ œœ œœ#Em7(b5) A 7
œ˙
œ˙˙#
&
?
b
b
5 ..œœ ..˙ œœ œ œDm Dm/C
.
.œœ Jœœœ œ œœœ œ œœœ
œœ œ œ œ œ œBb7M Am7
....˙ ....˙
...œœœ ...œœœ ...˙Dm
œœjœ œ œ .œ œ œb œn
&
?
b
b
8 ...œœœ ...œœœ ...˙Dm(#5)
œœjœ œ œ .œ œ œ œ
...œœœn ...œœœ ...˙Dm6
œœjœn œ œ .œ œ œ œ
...œœœ ...œœœ œœœ jœ œ œ œDm(#5)
œœjœ œ œ .œ jœ œ œ œ
&
?
b
b
11
.˙ œ .œjœ
Dm
A ci -
Canto
.˙
˙ ˙ œ œDm(#5)
da - de que me_ha -
∑˙ .˙ œbEm7(b5)
bi - ta do -
∑
œ œ œn ˙# œœA 7
min - go se põe bo -
∑
˙ ..˙ œDm
ni - ta se_en -
∑>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
| 208Cidoidania
(Iso Fischer - Etel Frota)arranjo para voz e piano: Iso Fischer
& b16
œ# œ œ..œœ ..œœ
D 7
fei - ta de bu - gi -
˙ ˙ ÓGm7
gan - gas
œ œ œ œ œ œC 7
vi - dros, a - ra-mes, mi -
˙ ˙ Œ œF 7M
çan - gas me_ar -
œ œ œ œ œ œBb7M
ran - ca ce - do da ca -
& b21
˙ ˙ Œ œEm7(b5)
ma me
œ œ œ ˙ œA 7
bei - ja_a bo - ca_e me
˙ ˙ œ œDm
cha - ma A - ta -
.œ# .œ .œ .œD 7
pe - ta - se de
˙ ˙ ˙Gm7
flo - res
& b26 œ œ œ œ œ œGm/C C 7
ta - pa com ta - pu-me_as
˙ ˙ ˙F 7M
do - res
œ œ œ œ œ œBb7M
a ci - da - de que me
˙ ˙ ˙Em7(b5)
cha-ma
œ œn œ# œ œ œA 7
vai fin - gin - do que me
& b31
˙ ˙ œ œDm Dm/C
a - ma vai fin -
.œ .œ .œ .œE 7/B Bb7(b5)
gin - do que me_es -
˙ .˙ œBb7M
cu - ta me
œ œ œ ˙ œ œBm7(b5)
jo - ga no chão e me_es -
œ œ wEm7(b5)
tu - pra
.wA 7
&
?
b
b
37
...œœœ ...œœœ ...˙DmInstrumental
œœjœ œ œ .œ œ œb œn
...œœœ ...œœœ ...˙Dm(#5)
œœjœ œ œ .œ œ œ œ
...œœœn ...œœœ ...˙Dm6
œœjœn œ œ .œ œ œ œ
&
?
b
b
40
...œœœ ...œœœ ...˙Dm(#5)
œœjœ œ œ .œ œ œ
˙ ˙ .œjœ
Dm
A ci -
Canto
.˙
.œ .œ .œ .œDm(#5)
da - de me ma -
∑˙ .˙ ŒEm7(b5)
chu - ca
∑
Cidoidania
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
| 209
& b44
œ œn ˙#3
œ œ œA 7
quer sa - ber on - de do -
w Œ œDm
eu não
œ# œ œ..œœ ..œœ
D 7
é de_u-sar for - ça
˙ wwGm7
bru -ta
.œ œ œ œ ˙ œC 7
quem a pro- vo - cou fui
& b49
˙ Ó Œ œF 7M
eu es -
œ œ œ ˙ œBb7M
fin - ge que me de -
˙ .˙ œEm7(b5)
vo - ra me
œ œ œ ˙ œA 7
pe - de per - dão, e
˙ ˙ œ œDm
cho - ra A ci -
& b54
.œ# .œ .œ .œD 7
da - de, com seu
˙ wGm7
pran - to
œ œ œ œ œ œC 7
se co - bre de_um lu - to
˙ wF 7M
bran-co
œ œ œ œ œ œBb7M
me_en-vol - ve em sua ne -
& b59
˙ wEm7(b5)
bli - na
œ œ œn œ# œ œA 7
em ca - da trá - gi - ca_es -
˙ ˙ œ œDm Dm/C
qui - na um vam -
.œ .œ .œ .œE 7/B Bb7(b5)
pi - ro de plan -
w œ œBb7M
tão: con - ge -
& b64
.œ .œ .œ# .œEm7(b5) A 7
la - da so - li -
w œ œDm
dão Nes - te
˙ ˙ œ œGm7
9 C 7
chão sou fo - ras -
˙ ˙ œ œF 7M Bb7M
tei - ro e - xi -
˙ ˙ œ œEm7(b5) A 7
la - do, ban - do -
& b69
˙ ˙ œ œDm7 Dm/C
lei - ro es - tran -
.œ .œ .œ .œBb7M Am7
gei - ro ci - da -
w œ# œnDm D 7
dão pu - tas
˙ ˙ œ œGm7
9 C 7
ve - lhas no pas -
˙ ˙ Œ œF 7M Bb7M
sei - o e_a
& b74
œ œ œ œ œ œEm7(b5) A 7
pis - ta do_ex-pres - so, no
˙ ˙ Œ œDm Dm/C
mei - o ras -
œ œ œ ˙ œBb7M Am7
gan - do meu co - ra -
w Û ÛÛ ÛÛDm
ção
Iinstrumental
Cidoidania
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
| 210
& b78
ÛÛb ÛÛ ÛÛ ·· ÛÛ ÛÛ#Bb7 A 7
ÛÛ···· œ œ
Dm
A ci -
Canto
˙ ˙ œ œDm(#5)
da - de me_a - lu -
˙ .˙ ŒEm7(b5)
ci - na
& b82
œ œn œ# œ œ œA 7
com seus tons de pur - pu -
˙ ˙ œ œDm
ri - na com o
˙# ˙ œœ# œœnD 7
ou - ro do po -
˙ wwGm7
en - te
œ œ œ œ œ œC 7
a ci - da - de me des -
& b87 ˙ ˙ œ œF 7M
men - te mal a
.œ .œ .œ .œBb7M
lu - a se le -
˙ ˙ Œ œEm7(b5)
van - ta me
œ œ œ ˙ œA 7
põe no co-lo_e_a-ca -
˙ ˙ œ œDm
lan - ta e_en- tão
& b92
˙# œ ˙ œD 7
a ci - da - de_en -
˙ wGm7
co - lhe
œ œ œ œ œ œC 7
a - noi - te - ce den- tro_em
w ÓF 7M
mimœ œ œ œ œ œBb7M
nos - sas ru - as já de -
& b97
˙ ˙ ÓEm7(b5)
ser - tas
œ œn œ# œ œ œA 7
nos - sas ar - mas já de -
˙ ˙ œ œDm Dm/C
pos - tas a ci -
.œ .œ .œ .œE 7/B Bb7(b5)
da - de vi - ra_as
.œ .œ .œ .œDm/A Gm
cos - tas a ci -
& b102
.œ .œ .œ .œ#Dm/F A 7/E
da - de vai dor -
w œ œDm
mir Nes - te
˙ ˙ œ œGm7
9 C 7
chão sou fo - ras -
˙ ˙ œ œF 7M Bb7M
tei - ro e - xi -
˙ ˙ œ œEm7(b5) A 7
la - do, ban - do -
& b107
˙ ˙ œ œDm Dm/C
lei - ro es - tran -
.œ .œ .œ .œBb7M Am7
gei - ro ci - da -
w œ# œnDm D 7
dão can - to,
.œ .œ .œ .œGm7
9 C 7
can - to_e não te_ex -
˙ ˙ œ œF 7M Bb7M
pli - co gra-lha_a -
Cidoidania
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
| 211
& b 43 812112
˙ ˙ œ œEm7(b5) A 7
zul, le - va no
˙ ˙ Œ œDm7 Dm/C
bi - co san -
œ œ œ ˙ œBb7M Am7
gran-do_o meu co - ra -
w Œ œDm
ção ras -
œ œ œBb7M
gan - do_o meu
&
?
b
b
812
812
117
˙ wA 7
co - ra -˙∑ ...œœœ ...œœœ ...˙
Dm
ção
.wCoda Instrumental
œœ Jœœ œ .œ œ œb œn
...œœœ ...œœœ ...˙
Dm(#5)
.w
œœ Jœ œ œ .œ œ œ œ
&
?
b
b ~~~~~~~~~~~~~
120
...œœœn ...œœœ ...˙Dm6
.w
œœjœn œ œ .œ œ œ œ
...œœœ ...œœœ œœœ Jœ œ œ œDm(#5)
w
œœjœ œ œ .œ jœ œ œ œ
.wDm
.w
....wwwwbDm7M
9
....wwww
Cidoidania
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
| 212
&?
b
b
43
43
œœœœ œ œœœ œ œœœ œDm
œ ˙œœœ œ œœœ œ œœœ œœ ˙
œœœœb œ œœœ œ œœœ œBbm/F
œ œ œ
œœœb œ œœœ œ œœœ œœ œ œ
&?
b
b
5 œœœœ œ œœœ œ œœœ œDm
œ ˙.˙
œœœ œ œœœ œ œœœ œœ ˙
œœœœb œ œœœ œ œœœ œBbm/F
œ œ œ
œœœb œ œœœ œ œœœ œœ œ œ
&?
b
b
9 œœœb ˙nnA 7/D Dm
.
.˙
œœœb ˙nnA 7/D Dm
.
.˙
œœœb ˙nnA 7/D Dm
.
.˙
œœœb ˙nnA 7/D Dm
.
.˙
&
&
?
b
b
b
13
œ œ œDm
An - tes do
œ œ œ
œ œ œœ œ œ
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
to - que, do
œb .œn jœœb œ œn œ œ œ˙
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
go - zo, ge -
œb .œn jœœb œ œn œ œ œ˙
œ ˙Bm7(b5)
mi - do
œ ˙
œn œ œ œ œ œ
| 213
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Gênesis
(Iso Fischer - Etel Frota)arranjo para voz e piano: Iso Fischer
&
&
?
b
b
b
17
œ œ ˙Bb7(b5)
o te - são
œ œ ˙œ œ œ œb œ œ
.˙
œ œ œœ œ œ œb œ œ
.˙
œ œ œœ œ œ œb œ œ
Ó .
œ œ œœ œ œ œb œ œ
œ œ œDm
An - tes da
œ œ œ
œ œ œœ œ œ
&
&
?
b
b
b
22 œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
re - za, da
œb .œn jœœb œ œn œ œ œ˙
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
ve - la, no -
œb .œn jœœb œ œn œ œ œ˙
œ ˙Bm7(b5)
ve - na
œ ˙
œn œ œ œ œ œ
.œ .œ .œbBb7(b5)
o fer - vor
.œ .œ œb
œ œ œ œb œ œ
.˙
œ œ œœ œ œ œb œ œ
&
&
?
b
b
b
27
.˙
œ œ œœ œ œ œb œ œ
Ó .
œ œ œœ œ œ œb œ œ
œ .œ jœDm
An - tes do
œ .œ jœ˙ œ
œ œ œœ œ œ
œb .œ jœBb7(b5)
cor - te, do
œb .œ jœ˙˙ œœ
œ œ œ œb œ œ
Uœ œ œDm
san - gue, cas -
œ œ œœ œ œœ
œ œ œ œ œ œ
Gênesis | 214
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&
&
?
b
b
b
32
œb ˙Bb7(b5)
ti - go
œb ˙œœ ˙˙
œ œ œ œb œ œ
.œ .œ .œDm
a pai - xão
..œœ ..œœ .œ
œ œ œ œ œ œ
.˙Bb7(b5)
œ œ œœ œ œ œb œ œ
.˙Dm
..œœ ..œœ ..œœ
œ œ œ œ œ œ
Ó .Bb7(b5)
œ œ œœ œ œ œb œ œ
&
&
?
b
b
b
37
œ œ œDm
An - tes da
œ œ œ
œ œ œœ œ œ
œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
bu - la, da
œb .œn jœœb œ œn œ œ œ˙
œb œn œb .œn jœDm7M
9Dm 6
9
cu - ra, un -
œb œn œb .œn jœœb œ œn œ œ œ˙
Uœ .œ jœBm7(b5)
güen - to a
œ .œ jœ
œn œ œ œ œn
&
&
?
b
b
b
41
.˙Gm7
dor
∑
œ œ œœ œ œ
œ œ œ
˙ œa
∑.˙ ..˙
.˙Bb7(b5)
dor
∑
œ œ œb œ œ œœ œb œ
U˙ œ
a
∑..˙b .˙
.˙Dm
dor
œœœœ œ œœœ œ œœœ œœ ˙
Gênesis | 215
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&
&
?
b
b
b
46 .˙
œœœœ œ œœœ œ œœœ œœ ˙
œ œ œBbm/F
O o o
œœœœb œ œœœ œ œœœ œœ œ œ
œ œ œo o o
œœœœb œ œœœ œ œœœ œœ œ œ
œ ˙Dm
O o
œœœœ œ œœœ œ œœœ œœ ˙.˙
œ ˙O o
œœœœ œ œœœ œ œœœ œœ ˙
&
&
?
b
b
b
51 œ œ œBbm/F
o o o
œœœœb œ œœœ œ œœœ œœ œ œ
œ œ œo o o
œœœœb œ œœœ œ œœœ œœ œ œ
œ œ œDm
An - tes do
œ œ œ
œ œ œœ œ œ
Ub œ œn œbDm7M
9
cor -
˙b œ œn œb..˙bb
&
&?
b
b
b
55 .˙nDm 6
9
te
.˙n
..˙nn
.˙A 7/D Dm
œœœb ˙nn
.
.˙
A 7/D Dm
œœœb ˙nn
.
.˙
A 7/D Dm
œœœb ˙nn
.
.˙
A 7/D
...˙˙b..˙
Dm
...˙nœ ˙œ ˙
Gênesis | 216
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&&&
&V&?÷?
#########
######
###
###
4242
42
42
42
42
42
42
42
clarinete em A
violão
bateria
baixo
piano
O Tao do Trio
intro
∑∑∑
œ œ œ œ œ# œ œ œ#’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
∑∑∑
œ œ œ œ .œ œ
‘‘‘‘‘
∑∑∑
œ œ œ œ œ# œ‘‘‘‘‘
∑Œ ‰ . rœ
Do∑
˙‘‘‘‘‘
A1
∑œ œ œ .œ œri - o, do mar, dos∑
˙’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
∑œ œ ‰ ≈ rœ
bar -cos a -∑
∑‘‘‘‘‘
&&&
&V&?÷?
#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
7 ∑
œ œ œ œ œ œbro-lhos, fron-tei - ras, mar -
∑
∑’ ’A6 G#7(b13)
œ œ œ œ# œ œ œ œnœ .œ œ .œ
‘.œ œ œ œ# œn
∑
œ .œ Œcos
Œ ‰ ≈ rœde
∑’ ’G6 F#7
œ œ œ œ# œ œ œ œœn .œ œ .œ
‘
œ œ œn œ œ œ# œ œ#
∑∑
.œ œ .œ œlei, le-al, ir -
∑Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œy
œ
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
œ
y y y
œ
œ
.œ œ œ œ# œ
∑∑
œ œ œ œ œ œre-ve-ren - te da
∑≈ Û Û ≈ .JÛBm7 E7(9)
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œy
œ
y
œ
y y
œ
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ œ œ#
∑∑
œ œ œ œ œ œge-ma, do lei-te quen -
∑Û Û .Û ÛBm7 E7( 9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œ
«2
.œ œ .œ œn
Œ ‰ ≈ rœDoŒ ‰ ≈ rœDo
œ .œ ‰ ≈ rœte Do
∑≈ Û Û ≈ .JÛA 7M A6
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œ
.œ œ œ œ
| 217
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Marcos
(Iso Fischer - Milton Karam - Etel Frota)arranjo para 3 vozes e instrumental: Vicente Ribeiro
&&&
&V&?
÷?
#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
A213
.œ œ œ œ œbem, do be-lo, do
.œ œ œ œ œbem, do be-lo, do
.œ œ œ œ œbem, do be-lo, do
∑’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
œ .œ ‰ ≈ rœbom a -
œ .œ ‰ ≈ rœbom a -
œ .œ ‰ ≈ rœbom a -
∑‘‘‘‘
‘
œ œ œ œ œ œcor-des, trans-pi - ra-ção
œ œ œ œ œ œcor-des, trans-pi - ra-ção
œ œ œ œ œ œcor-des, trans-pi - ra-ção
∑’ ’A6 G#7(b13)
œ œ œ œ# œ œ œ œnœ .œ œ .œ
‘
.œ œ œ œ# œn
œ ≈ œ œcar - pin -
œ ≈ œ œcar - pin -
œ ≈ œ œcar - pin -
∑’ ’G6 F#7
œ œ œ œ# œ œ œ œœn .œ œ .œ
‘
œ œ œ œ œ# œ#
œ œ œ œ œ œtei - ro pen - du - ra -
œ œ œ œ œ œtei - ro pen - du - ra -
œ œ œ œ œ œtei - ro pen - du - ra -
∑Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œy
œ
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
œ
y y y
œ
œ
.œ œ œ œ# œ
œ œ œ œ œdo nos an - dai -
œ œ œ œ œdo nos an - dai -
œ œ œ œ œdo nos an - dai -
∑≈ Û Û ≈ .JÛBm7 E7(9)
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œy
œ
y
œ
y y
œ
œ
y
œ
y
œ
y
œ
y
œ
.œ œ œ œ#
&&&
&V&?
÷?
#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
19
œ œ œ œ œ œmes da can-ção
œ œ œ œ œ œmes da can-ção
œ œ œ œ œ œmes da can-ção
∑Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œ
«2
.œ œ .œ œn
œ ≈ œ œDa mão
œ ≈ œ œnDa mão
œ ≈ œ œDa mão
∑≈ Û Û ≈ .JÛA 7M A6
≈ ....jœœœœ≈ ....
jœœœœ˙
.œ œ œ
B1
samba
œ œ œ œ œ œque de- se-nha_a pau -
œ œn œ œ œ œque de- se-nha_a pau -
œ œ œ œ œ œque de- se-nha_a pau -
∑’ ’A7
4(9)
œœœœn ...œœœ œœœœœ .œ œ’ ’
.œ œ .œ œ
œ œ œ œ œ œta do ges-to que
œ œn œ œ œ œta do ges-to que
œ œ œ œ œ œta do ges-to que
∑’ ’A7( 9)
˙˙˙˙’ ’.œ œ œ
œ œ œ œ œn œho- je nos faz fal -
œn œ œ œ œ œho- je nos faz fal -
œ œ œ œ œ# œnho- je nos faz fal -
∑’ ’A7
4(9) Eb7(
#9)
œœœœn ....œœœœ œœœœœœ .œb œ
’ ’
.œ œ .œb œ
œ œ 3‰ œ œta do ou -
œ œ 3‰ œ œta do ou -
œ œ3‰ œ œ
ta do ou -
∑’ ’D 7M
œœœœœ≈ .....
jœœœœœ˙
’ ’.œ œ œ
Marcos | 218
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&&&
&V&?
÷?
#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
25 œn œ œ œ œn œvi-do_a - b - so - lu -œn œ œ œ œn œvi-do_a - b - so - lu -
œ œn œn œ œ œvi-do_a - b - so - lu -
∑’ ’Dm6
œœœœn ....œœœœ œœœœœ .œ œ’ ’.œ œ .œ œ
œ œ œ œ œ œto da lu - ta, do
œ œ œ œ œ œto da lu - ta, do
œ œ œ œb œ œto da lu - ta, do
∑’ ’C #m7 F#7(b13)
œœœœ≈ ...
jœœœ#.œ œ œ .œ
’ ’.œ œ .œ œ
œ œ œ œ œ œsom, do si-lên-cio, lu -
œ œ œ œ œ œsom, do si-lên-cio, lu -
œ œ œ œ œ œsom, do si-lên-cio, lu -
Œ ‰ ≈ rœ’ ’Bm7 E7(9)
≈ ....jœœœœn ≈ ....
jœœœœ.œ œ œ
’ ’.œ œ œ œ œ
intermezzo
œ .œ Œto
œ .œ Œto
œ .œŒ
to
œ œ œ œ œ# œ œ œ#’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
≈ œ œ œsi - lên -≈ œ œ œsi - lên -≈ œ œ œsi - lên -
œ œ œ œ.œ œ
‘≈ ....
jœœœœ≈ ....
jœœœœn.œ œ .œ œ
‘
.œ œ .œ œ
.œ jœcio, lu -
.œ jœcio, lu -
.œ jœcio, lu -
.œ œ .œ œ
‘≈ ....
jœœœœ≈ ....
jœœœœn.œ œ .œ œ
‘
.œ œ .œ œ
&&&
&V&?
÷?
#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
31 3
œ jœto
3
œ jœto
3
œ jœto
œ œ œ œ .œ œ
‘≈ ....
jœœœœ≈ ....
jœœœœn.œ œ .œ œ
‘
.œ œ .œ œ
œ ‰ ≈ rœDo
œ ‰ ≈ rœnDo
œ ‰ ≈ rœDoœ œ œ œ œ# œ
‘≈ ....
jœœœœ≈ ....
jœœœœn.œ œ .œ œ
‘
.œ œ .œ œ
A3
œ œ œ .œ œvô-o, do_a-zul, da
œ œ œ .œn œvô-o, do_a-zul, da
œ œ œ .œ œnvô-o, do_a-zul, da
˙’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
œ œ œ ≈ œ œa-sa pas-sa -
œ œ œ ≈ œn œa-sa pas-sa -
œ œ œ ≈ œ œa-sa pas-sa -
˙‘‘‘‘
‘
œ œ œ œ œ œri-nho, rou - xi - nol
œ œ œn œ œ œri-nho, rou - xi - nol
œ œ œ œ œ œnri-nho, rou - xi - nol
œ œ œ œ# œ œ œ œn’ ’A6 G#7(b13)
œ œ œ œ# œ œ œ œnœ .œ œ .œ
‘
.œ œ œ œ# œn
œ ≈ œ œa - ve,
œ œ œ œb œrou - xi-nol
œ œ œn œ œrou - xi-nol
œ œ œ œ# œ œ œ œb
’ ’G6 F#7
œ œ œ œ# œ œ œ œœn .œ œ .œ
‘
œ œ œ œ œ# œ#
Marcos | 219
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
37
œ œ œ œ œ œna - ve que se_a-bra -
œ .œ œ
œ .œ œ˙Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œy
œ
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
œ
y y y
œ
œ
œ œ œ œ# œ
œ œ œ œ œ œsa na ro - ta, ca -
œ œ œ œœ œ œ œ˙≈ Û Û ≈ .JÛBm7 E7(9)
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œy
œ
y
œ
y y
œ
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ œ œ#
œ œ œ œ œ œmi-nhode_umou-tro sol
œ .œ œœ .œ œ
∑Û Û .Û ÛBm7 E7( 9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œ
«2
.œ œ .œ œn
œ ≈ œ œDa vez
œ œ œ ≈ œ œnDa vez
œ œ œ≈ œ œ
Da vez
∑≈ Û Û ≈ .JÛA 7M A6
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœ
˙
.œ œ œ
B2
samba
œ œ œ œ œ œdo re-vés da vi -
œ œn œ œ œ œdo re-vés da vi -
œ œ œ œ œ œdo re-vés da vi -
≈ œ œb œ œ œ œ œ’ ’A74
(9)
œœœœn ...œœœ œœœœœ .œ œ’ ’
.œ œ .œ œ
œ œ œ œ œda da che-ga -
œ œ œn œ œda da che-ga -
œ œ œ œ œda da che-ga -
œ œ œb œ œ .œ
’ ’A7(9)
˙˙˙˙’ ’.œ œ œ
&&&
&V&?
÷?
#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
43 œ œ œ œ œn œda_e da par - ti -
œ œ œ œ œn œda_e da par - ti -
œ œ œ œ œ# œnda_e da par - ti -
≈ œ œ œb œ œ œ œ
’ ’A74
(9) E b7(#
9)
œœœœn ....œœœœ œœœœœœ .œb œ
’ ’
.œ œ .œb œ
œ œ ≈ œ œda por - que
œ œ ≈ œ œda por - que
œ œ ≈ œ œda por - que
œ œ# œ œ œ’ ’D 7M
œœœœœ≈ .....
jœœœœœ˙
’ ’.œ œ œ
œn œ œ œ œn œna - da foi em vãoœn œ œ œ œn œna - da foi em vãoœ œn œn œ œ œna - da foi em vão
≈ œb œ œ œ œ œ œ’ ’Dm6
œœœœn ....œœœœ œœœœœ .œ œ’ ’.œ œ .œ œ
œ ≈ œ œnos-sa
œ ≈ œ œnos-sa
œ ≈ œ œnos-sa
œ œ œ œ œ .œ’ ’A 7M
˙˙˙˙’ ’
.œ œ œ œn
œ œn œ œ œ œvoz em co - mu-nhão
œ œn œ œ œ œvoz em co - mu-nhão
œ œn œ œ œ œvoz em co - mu-nhão
≈ œ# œ œ œn œb œ œ
’ ’F#7(13) F#7(b13)
..œœ## œœn ..œœ œœœn
..œœ œœ ..œœ œœ’ ’
.œ# œ œ œn œ
Marcos | 220
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
48
œ ≈ œ œá-gua,
œ ≈ œ œá-gua,
œ ≈ œ œá-gua,
œ œ# œ œ œ’ ’Bm7(9)
œœœ œœœœ˙
’ ’.œ œ œ œn
œ œ œ œ œlei-te, vi-nho e
œ œ œn œ œlei-te, vi-nho e
œ œ œ œ œlei-te, vi-nho e
∑Û ÛE7
4( 9) E7(
#5)
˙œœ œœn˙
’ ’
.œ œ œ
intermezzo
œ .œ œpão
œ .œ œpão
œ .œ œpão
œ œ œ œ œ# œ œ œ#’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
œ Œ
œ Œ
œŒ
œ œ œ œ .œ œ
‘‘‘‘
‘
∑∑∑
œ œ œ œ œ# œ
‘‘‘‘
‘
Œ ‰ ≈ rœDo
Œ ‰ ≈ rœDo
Œ ‰ ≈ rœDo
˙‘‘‘‘
‘
A4
œ œ œ .œ œri-o, do mar, dos
œ œ œ .œ œri-o, do mar, dos
œ œ œ .œ œri-o, do mar, dos
˙’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
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#########
######
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Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
55
œ œ ‰ ≈ rœbar-cos a -
œ œ ‰ ≈ rœbar-cos a -
œ œ ‰ ≈ rœbar-cos a -
∑‘‘‘‘
‘
œ œ œ œ œ œbro-lhos, fron-tei - ras, mar -
œ œ œ œ œ œbro-lhos, fron-tei - ras, mar -
œ œ œ œ œ œbro-lhos, fron-tei - ras, mar -
∑’ ’A6 G#7(b13)
œ œ œ œ# œ œ œ œnœ .œ œ .œ
‘
œ œ œ œ œ# œn
œ .œ ‰ ≈ rœcos de
œ .œ ‰ ≈ rœcos de
œ .œ ‰ ≈ rœcos de
∑’ ’G6 F#7
œ œ œ œ# œ œ œ œœn .œ œ .œ
‘
œ œ œ œ œ# œ#
.œ œ .œ œlei, le-al, ir -
.œ œ .œ œlei, le-al, ir -
.œ œ .œ œlei, le-al, ir -
∑Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œy
œ
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
œ
y y y
œ
œ
œ œ œ œ# œ
œ œ œ œ œ œre-ve-ren - te da
œ œ œ œ œ œre-ve-ren - te da
œ œ œ œ œ œre-ve-ren - te da
∑≈ Û Û ≈ .JÛBm7 E7(9)
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œy
œ
y
œ
y y
œ
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ œ œ#
œ œ œ œ œ œge-ma, do lei-te quen-
œ œ œ œ œ œge-ma, do lei-te quen-
œ œ œ œ œ œge-ma, do lei-te quen-
∑Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œ
«2
.œ œ .œ œn
Marcos | 221
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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#########
######
###
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Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
61
œ .œ Œte
œ .œ Œte
œ .œ ‰ ≈ rœte Do
∑≈ Û Û ≈ .JÛA 7M A6
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œ
.œ œ œ œ
A5
Œ ‰ ≈ rœdo
‰ ≈ rœ œ .œbe-lo,
œ Œbem,
∑’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
œ .œ ‰ ≈ rœbom a -
Œ ‰ ≈ rœna -Œ ‰ ≈ rœa -
∑‘‘‘‘
‘
œ œ œ œ œ œcor-des, trans - pi - ra-ção
œ œ œ œn œ œcor-des, trans - pi - ra - ção
œ œ œ œ œ œncor-des, trans - pi - ra - ção
∑’ ’A6 G#7(b13)
œ œ œ œ# œ œ œ œnœ .œ œ .œ
‘
.œ œ œ œ# œn
œ ≈ œ œcar - pin -
.œ œb Œ
.œ œŒ
∑’ ’G6 F#7
œ œ œ œ# œ œ œ œœn .œ œ .œ
‘
œ œ œ œ œ# œ#
œ œ œ œ œ œtei - ro pen - du - ra -
œ .œ œ
œ .œ œ∑
Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œy
œ
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
œ
y y y
œ
œ
.œ œ œ œ# œ
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#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
67
œ œ œ œ œdo nos an - dai -
œ œ œ œœ œ œ œ
∑≈ Û Û ≈ .JÛBm7 E7(9)
≈ œœœœ œœœœ≈ ....
jœœœœœ œy
œ
y
œ
y y
œ
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ œ œ#
œ œ œ œ œ œmes da can-ção
œ .œ œœ .œ œ
∑Û Û .Û ÛBm7 E7(9)
œœœœ œœœœ ....œœœœ œœœœœ œ œ
«2
.œ œ .œ œn
œ ≈ œ œDa vez
œ œ œ ≈ œ œnDa vez
œ œ œ≈ œ œ
Da vez
∑≈ Û Û ≈ .JÛA 7M A6
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœ
˙
.œ œ œ
B3
samba
œ œ œ œ œ œdo re-vés da vi -
œ œn œ œ œ œdo re-vés da vi -
œ œ œ œ œ œdo re-vés da vi -
≈ œ œb œ œ œ œ œ’ ’A74
( 9)
œœœœn ...œœœ œœœœœ .œ œ’ ’
.œ œ .œ œ
œ œ œ œ œda da che-ga -
œ œ œn œ œda da che-ga -
œ œ œ œ œda da che-ga -
œ œ œb œ œ .œ
’ ’A7(9)
˙˙˙˙’ ’.œ œ œ
œ œ œ œ œn œda_e da par - ti -
œ œ œ œ œn œda_e da par - ti -
œ œ œ œ œ# œnda_e da par - ti -
≈ œ œ œb œ œ œ œ
’ ’A74
(9) E b7(#9)
œœœœn ....œœœœ œœœœœœ .œb œ
’ ’
.œ œ .œb œ
Marcos | 222
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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#########
######
###
###
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
73 œ œ ≈ œ œda gar-gan -
œ œ ≈ œ œda gar-gan -
œ œ ≈ œ œda gar-gan -
œ œ œ œ œ .œ
’ ’D 7M
œœœœœ≈ .....
jœœœœœ˙
’ ’.œ œ œ
œ œ œn 3œ œ œta de to-dosœ œ œn 3œ œ œta de to-dosœ œ œn 3œ œ œta de to-dos
≈ œb œ œb œ œ œ œn
’ ’Dm6
˙˙˙n˙
’ ’.œ œ .œ œ
œ ≈ œ œnós can - tan -
œ ≈ œ œnós can - tan -
œ ≈ œ œnós can - tan -œ œ œ œ œ œ œ œ#’ ’A 7M
œœœœ ....œœœœ œœ##œœ ..œœ œœ’ ’
œ œ œ œ
œ œ œ 3œ œn œdo nu - ma só
œ œ œ 3œ œn œdo nu - ma só
œ œ œ 3œ œn œdo nu - ma só
œ œ œb œn œ œ œ# œ’ ’F#7(13) F#7(b13)
..œœ œœn# œœ
..œœ œ œ
’ ’
.œ œ œ œn
œ ≈ œ œvoz um can -
œ ≈ œ œvoz um can -
œ ≈œ œ
voz um can -
œ# œ œ œ œ’ ’Bm7(9)
œœœn ...œœœ œœœœœœ ..œœ œ
’ ’.œ œ œ œ œ
œ œ œ 3œ œ œto de gra - ti -
œ œ œ3
œ œ œto de gra - ti -
œ œ œ3
œ œ œto de gra - ti -
∑
’ ’E74
(9)
˙˙˙˙
’ ’
.œ œ œ
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&V&?
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#########
######
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###
..
..
..
..
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..
..
..
..
..
..
..
..
..
..
..
Cl.A
vl.
bt.
bx.
pno.
O Taodo Trio
79
œ œ œ œdão um bei -
œ œ œ œndão um bei -
œn œ œ œdão um bei -
≈ œ œb œ œb œ œb œ
’ ’F 7M
œœœœnn ....œœœœ œœœœœœnn ..œœ œœ’ ’
.œn œ .œn œn
œ œ œ 3œ œ œjo_em seu co - ra -
œ œ œn 3œ œ œjo_em seu co - ra -
œ œn œ3
œ œ œjo_em seu co - ra -œb œb œ œb œ œb œb œ
’ ’˙˙’ ’.œ œn œn
coda
˙ção
˙ção
˙ção
˙’ ’A6 G#7(b13)
≈ ....jœœœœ
≈ ....jœœœœn
.œ œ .œ œy
œ
y
œ
y y
œ
y
œ
y
œ
y y
œ
.œ œ .œ œ
˙
˙
˙˙
‘‘‘‘
‘
∑∑∑
˙‘‘‘‘
‘
ad libitum (fade out)∑∑∑
∑
‘‘‘‘
‘
Marcos | 223
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&
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############
######
C
C
C
AltosTenores
Barítonos
Piano
O - - - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
˙ri - - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
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##################
######
A.T.B.
Pno.
5 ∑˙ga - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
∑˙
œ œ œ œ œ œ
œ œ
∑
˙mi
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
∑
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
œ œ ≈ œ œ ≈ œ œPu - ra o - bra do - bra
Sopranos
O - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
&
&
&?
##################
######
A.T.B.
Pno.
10 ≈ œ œ ≈ ‰ ‰du-ra
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
œ œ ≈ œ œ ≈ rœ ≈Du-ra do-bra só
˙ri - - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ rœ ‰ œ œ ‰fi - gu-ra
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ œ œ œ œ ‰des - do-bra˙
ga - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ .jœ œ œbra - do˙
œ œ œ œ œ œ
œ œ
| 224
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Origami
(Iso Fischer - Etel Frota)arranjo para 4 vozes e piano: Iso Fischer
&
&
&?
##################
######
A.T.B.
Pno.
15 ≈ .jœ œ œ ‰des - e- jo
˙mi
≈ œœ œœ œ œ
œ œ
≈ .jœ œ œ ‰sem cu - ra
˙œ œ œ œœ œ
œ œ
œ œ ≈œ œ ≈ œ œPu- ra o-bra do-bra
O - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ œ œ ≈‰ ‰du - ra
˙œ œ œ œ œœ
œ œ
œ œ ≈ œ œ ≈ rœ ≈Du - ra do-bra só
˙ri - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
&
&
&?
##################
######
A.T.B.
Pno.
20 ≈ rœ ‰ œ œ ‰fi - gu- ra
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ .jœ œdes - do -˙
ga - - - - -
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
rœ .jœ œ œbra - do˙
œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ .jœ œ œ ‰des - e - jo
˙mi
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ .jœ œ œ ‰sem cu - ra
˙œ œ œ œ œ œ
œ œ
&
V
&?
##################
######Pno.
25 œœ œœ ≈ œœ œœ ≈ œœ œœPu - ra o - bra do - bra
Melodia vocalizada: sopranos, altos e tenores
œ œ ≈ œ œ ≈ œ œ
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ œœ œœ ≈ ‰ ‰du - ra
≈ œ œ ≈ ‰ ‰œ œ œ œ œ œ
œ œ
œœ œœ ≈ œœ œœ ≈ rœœ ≈Du - ra do - bra sóœ œ ≈ œ œ ≈ Rœ ≈
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ rœœ ‰ œœ œœ ‰fi - gu - ra
≈ Rœ ‰ œ œ ‰œ œ œ œ œ œ
œ œ
Origami | 225
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&
V
&?
##################
######Pno.
29 ≈ ..jœœ œœ œœ ‰des - do - bra
≈ .jœ œ œ ‰
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ ..jœœ œœ œœbra - do
≈ .Jœ œ œ
œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ ..jœœ œœ œœ ‰des - e - jo
≈ .jœ œ œ ‰
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ ..jœœ œœ œœ ‰sem cu - ra
≈ .Jœ œ œ ‰œ œ œ œ œ œ
œ œ
&
V
&?
##################
######Pno.
33 œœ œœ ≈ œœ œœ ≈ œœ œœPu - ra o - bra do - braœ œ ≈ œ œ ≈ œ œ
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ œœ œœ ≈ ‰ ‰du - ra
≈ œ œ ≈ ‰ ‰œ œ œ œ œ œ
œ œ
œœ œœ ≈ œœ œœ ≈ rœœ ≈Du - ra do - bra sóœ œ ≈ œ œ ≈ Rœ ≈
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ rœœ ‰ œœ œœ ‰fi - gu - ra
≈ Rœ ‰ œ œ ‰œ œ œ œ œ œ
œ œ
&
V
&?
##################
######Pno.
37 ≈ ..jœœ œœdes - do -
≈ .jœ œ
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
rœœ ..jœœ œœ œœbra - do
Rœ .Jœ œ œ
œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ ..jœœ œœ œœ ‰des - e - jo
≈ .jœ œ œ ‰
≈ œ œ œ œ œ œ
œ œ
≈ ..jœœ œœ œœ ‰sem cu - ra
≈ .Jœ œ œ ‰œ œ œ œ œ œ
œ œ
Origami | 226
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
& ######41 œ œ ≈ œ œ ≈ œ œ
F#6
Pu - ra o - bra do - bra
Melodia harmonizada "ocidentalmente" (Rock)(solo de soprano no rock)
≈ œ œ ≈ ‰ ‰‘
du - ra
œ œ ≈ œ œ ≈ rœ ≈D #7(#9)
Du - ra do - bra só
≈ rœ ‰ œ œ ‰‘
fi - gu - ra
& ######45
≈ .jœ œG#7(9)
des - do -
Sugestão para o rock com variação da melodia(solo de tenor / soprano sola na melodia original)
rœ .jœ œ œ‘
bra - do
≈ .jœ œ œ ‰Bm7M
des - e - jo
≈ .jœ œ œ ‰C#7(13) D #
sem cu - ra
&
&?
######
######
######Pno.
49 œ œ ≈ œ œ ≈ œ œF#6
Pu-ra o- bra do-bra
‰ œœœœ œœœœ‰ œœœœ œœœœ
œœ œœ ‰ œœ œœ‰
≈ œ œ ≈ Œ‘
du-ra
‰ œœœœ œœœœŒ
œœ œœ ‰ œœ œœnn œœ œœ
Rœ Jœ Jœ‹ Jœ RœD#7(#9)
Du-ra do - bra só
‰ œœœœœ‹ œœœœœ‰ œœœœœ œœœœœ
œœ œœ ‰ œœ œœ‰
Rœ Jœ Jœ‹ .Jœ‘
fi - gu - ra
‰ œœœœœ‹ œœœœœŒ
œœ œœ ‰ œœœœ œœ‹‹
œœ
&
&?
######
######
######
..
..
..Pno.
53
≈ .Jœ œ .œG#7(9)
des - do -
‰ jœœœœ# ‰ œœœœ œœœœjœœ ‰ œœ œœ ‰
œ .œn œ .œ‘
bra - do
‰ œœœœ# œœœœ Œœœ œœ ‰ ≈ œœ
œœœœ
≈ .jœ œ œ ‰Bm7M
des - e - jo
‰ œœœn œœœ ‰ œœœ œœœœœ œœ ‰ œœ œœ ‰
Várias vezes
≈ .jœ œ œ ‰C#7(13) D#
sem cu - ra
‰ œœœœn œœœœ ‰ œœœ‹ œœœœœ œœ ‰ œœ œœ ‰
&
&?
######
######
######
166
166
166Pno.
57
Última vez - p/ terminar e voltar ao oriental
.jœ œ œ ≈C#7(13) D#
sem cu - ra
œœœœn œœœœ œœœœ ...jœœœ‹
œœ œœ œœ .Jœ
.jœ œ œ ≈C#7(13) D#
sem cu - ra
œœœœn œœœœ œœœœ ...jœœœ‹
œœ œœ œœ .Jœ
.jœ œ œ ≈C#7(13) D #
sem cu - ra!
œœœœn œœœœ œœœœ ...jœœœ‹
œœ œœ œœ .Jœ
Origami | 227
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
&
?
bbb
bbb
44
44
jœ œ œ
Œ .˙ œ œ œ œCm
‰ jœ œ œ ˙ww
˙ œ œ œ œG/C
‰ jœ œ œ ˙ww
˙ œ œ œ œ‰ jœ œ œ ˙ww
˙ œ œ œ œCm
‰ jœ œ œ ˙ww
&?
bbb
bbb
nnn
nnn
6
˙ œœn œœ œœ œœC 7
‰ jœ œ œww
œœ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœFm
œ œ œœ œ œ œ œ
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œ œ œœ œ œœ œ œœ œw
œ œ œ œ œ œGm6/Bb C 7/Bb
pe -se - jo
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vertão de
vol -
œœb œ œœ œ œœ œ œœ œwb
| 228
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Só
(Iso Fischer - Etel Frota)arranjo para voz e piano: Iso Fischer
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14
wF/A
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Ór -Ju -
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so -da -
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œ œ œ œ œ œGm6/Bb C 7/Bb
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Só | 229
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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Ai!Dor
Quan-em
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œ œ œ œ œ œEm/B Gb7(b5)
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28
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ummi -di -
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Só | 230
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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mim
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œ œ œ œ œ œ œn œ œ œ œ œ œœ
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faz ou -vol -
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32
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to -tar pra
no_emmimmim Lá
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œ œ œ œ œ œF/C
ra -iá lá
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meiá la
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34
œ œ œ œ œ œ œC
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iáca
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œœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œD 7/C Fm/C
iápran - to
ravemLá la
me_a -iága -
lasa -
œœœ# œœœ œœœnb œœœœœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ
Só | 231
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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da_u-la
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œ œ œ œ# œ œ œn œ
œ œ œ œ œ œF/C
tre -iá
lara Lá
praiáme
lágui -
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œœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ
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38
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iáar
lánes -
iáte
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œœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œD 7/C G 7
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toládo meu
iá rápe -
œœœ# œœœ œœœnb œœœœœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ
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Só | 232
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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Só | 233
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
V b 42 œn œ œ#A - mi - go
œ œ# œ œ œ œ œ œGm7 C 7
mo - ço, ve - nha cá, le - va um_re -
.œ œ œ œn œ œ#Bº F/C
ca - do o in - ven -
œ œ# œ œ œ œ# œ œnGm7 C 7
tá - rio de um ve - lho co - ra -
V b4
œ œ œ œb œnCmF
ção le-va_ao fu -
œ œ œ# œ œ œ œ œD 7 D/C
tu - ro es - ta col - cha de re -
.œ œ œ œ œ# œG/B
ta - lhos res - tos de_um
œ œn œb œn œ œ œG 7
so- nho, fra - g - men- tos de
V b8
œœ œœ œœ##œœ œœ œn œ œ#
C 7
u-ma can-ção Le-va_es-ta
œ œ# œ œ œ œ œ œGm7 C 7
ve - la, vai li-gei-ro, pé na_es -
.œ œ œ œ œ œBº F/C
tra-da cui-da do
œ œ# œ œ œ œ# œ œnGm7 C 7
fo - go, que_e-le_es-tá só por um
V b12 œ œ œ œ œCm7 F 7
fio pe - lo ca -
œ œ œ œ œ œ# œ œBb A7
mi- nho vai jun- tan-do_es-sa mo -
.œ œ œ œ œ# œDm Bm7( b5 )
ça - da não dei -xa
œ œn œ œ œ œ œ œG 7 C 7
nun - ca que se_a-pa-gue_es-se pa -
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b
b
16 Œ ≈ œ œ œF
Meu ve - lho_a -
Trio feminio-"AS NOVAS VOZES"
Œ ≈ œ œ œMeu ve - lho_a -
Œ ≈ œ œ œMeu ve - lho_a -
œ Œvio
.œb œ œ œ œ œF 7
mi - go com - po - si -
.œb œ œ œ œ œmi - go com - po - si -
.œb œ œ œ œ œmi - go com - po - si -∑
œ œ œb œBb
tor ar - te -
œ œ œb œtor ar - te -
œ œ œb œtor ar - te -∑
œ œ œ# œ œ œD 7 D/C
são da can - ção po - pu -
œ œ œ# œ œ œsão da can - ção po - pu -
œ œ œ# œ œ œsão da can - ção po - pu -∑
| 234
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
Um Dueto
"O COMPOSITOR" barítono
arranjo para barítono solo, trio feminino e piano: Iso Fischer (Iso Fischer - Etel Frota)
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b
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20
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lar Co - mo se
œ œ œ œ œlar Co - mo se
œ œ œ œ œlar Co - mo se
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cha - ma es - sa
.œ œ œ œ œcha - ma es - sa
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cha - ma? O no - me
.œ œ œ œ œ# œcha - ma? O no - me
.œ œ œ œ œ# œcha - ma? O no - me
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de - la, es - sa
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.œ œ œ œ œde - la, es - sa
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24
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ve - la? Po - de - se
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.œ œ œ œ œ œve - la? Po - de - se
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.œn œ œ œ œvê - la, es - sa_es -
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Piano
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cha - ma es - sa
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.œ œ œ œ œcha - ma es - sa
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cha - ma? O no - me
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.œ œ œ œ œ œcha - ma? O no - me
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.œ œ œ œ œA7
de - la, es - sa
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.œ# œ œ œ œde - la, es - sa
œ œn œ œ# œ
Um Dueto | 235
>>> Lyricas | A construção da canção | etel frota <<<
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32
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ve - la? Po - de - se
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Piano
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œ œ œ œ œ œG 7 C 7
Ca - be na mão tal pai -
œ œ œ œ œ œCa - be na mão tal pai -
œn œ œ œb œ œCa - be na mão tal pai -
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∑
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∑
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tu- ra,_um no - vo so-nho,_ou-tra pai -
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dei - ra,_ou - tra fron -
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tei - ra Mas so - bre -
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Um Dueto | 236
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Mas so-bre-vi - va,≈ œ œ œ .œ œMas so-bre-vi - va,
≈ œ œ œ .œ œMas so-bre-vi - va,
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na mi-nha voz,≈ œ œ œ# œna mi-nha voz,
≈ œ œ œ# œna mi-nha voz,
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tu-a can-ção O can-de -≈ œ œ œ œ œ œ œtu - a can-ção O can-de -
≈ œ œ œ œ œ œ œtu - a can-ção O can-de -
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ei-ro_a mi-nhamãovai in-ven-
œ œ œ œ œ œ œ œei-ro_a mi-nha mão vai in-ven-
œ œ œ œ œ œ œ œei-ro_a mi-nha mão vai in-ven-.œ œ œ œ œcha - ma es - sa
Um Dueto | 237
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tar ou - tra cos -
œ œ œ œ œtar ou - tra cos -
œ œ œ œ œtar ou - tra cos -
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tu-ra,_um no - vo so-nho,_ou-tra pai -
œ œ œ# œ œ œ œ œtu-ra,_um no - vo so-nho,_ou-tra pai -
œ œ œ# œ œ œ œ œtu-ra,_um no - vo so-nho,_ou-tra pai -
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tei - ra Mas so- bre -
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œ œ ≈ œ œ œtei - ra Mas so- bre -
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≈ œ œ œ œ œMas so- bre -vi - va,
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œ ≈ œ œ œvoz, tu - a can -
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Mas so-bre- vi - va,≈ œ œ œ .œ œMas so-bre- vi - va,≈ œ œ œ .œ œMas so-bre- vi - va,
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na mi - nha voz,≈ œ œ œ# œna mi - nha voz,≈ œ œ œ# œna mi - nha voz,
œ ≈ œ œ œvoz, mi-nha can -
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tu - a can-ção Mas so - bre -≈ œ œ œ œ œn œ œ#tu - a can-ção Mas so - bre -≈ œ œ œ œ œn œ œ#tu - a can-ção Mas so - bre -
œ ≈ œn œ œ#ção Mas so - bre -
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.œ œ ≈ œ# œ œ#vi - va, em nos - sa
.œ œ ≈ œ# œ œ#vi - va, em nos - sa
Um Dueto | 238
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82
82
82
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voz, es - ta can -
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Um Dueto | 239
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| 240agradecimentos <<<
Adalba,Adalberto Camargo, do Estúdio Adalba.
Amigo e parceiro desde outros remotos carnavais. Mais do que um designer de livros,um artista especializado em formatar sonhos.
Marlise Bassfeld, que fez a revisão dos textos com a mão da lei, enquanto acatava com a mão daternura alguns tropeços gramaticais que mantive, em favor da prosódia.
Minhas filhas Clara e Luisa, meu companheiro Luiz – o amor do qual me alimento.
Cris Lemos, cúmplice de primeira hora, em todas as contravenções. Ana Cascardo, Fábio Hess,Márcio Rosa, que junto conosco formaram a quadrilha que anda por aí a cantar estas Lyricas.
Davi Sartori, talento e delicadeza incomensuráveis, que garimpou e encontrou algumas das cifrasdestas canções.
Iso Fischer, parceiro mais-que-querido, pelo mais-que-apoio. Alan Romero, nosso homem em Lisboa.Aidner Neves, que se dispôs a abrir mão de uma noite de sono para que pudéssemos fazer um encontrotranscontinental, driblando os fusos horários. M-musica, pano de fundo de todas essas subversões à geografia,muito em especial Nana Soutinho.
Glauco Solter, e a XXV Oficina de Música de Curitiba.
Herly Pinto, e o Estúdio Multimix, pelo cuidado e compromisso com as nossas canções.
Centro Cultural e de Estudos Superiores Aúthos Pagano, em São Paulo, e Instituto Feira do Livrode Curitiba, os dois espaços que acolheram a pré-estréia da nossa cantoria.
Consuelo de Paula, Rubens Nogueira, Lourdes Casquete, Kusum Verônica, Celina Lucas, BrenoRuiz, e todos os que conosco têm estado espalhando conversas e versos por aí. Floriano Martins e Luhli,parceiros queridos, pelo empréstimo de alguns desses versos.
Oziel Fonseca, sempre disponível, e sempre com as melhores sugestões.
Lydio Roberto, Zé Luiz Mazziotti, Noivas do Allfreddo, O Tao do Trio, Paula Santoro, SérgioSantos, Ana Clara Fischer, Tato Fischer, as vozes que vieram se juntar às nossas no recital de lançamentodo Lyricas.
Regina Graton e Silvio de Tarso: amplificadores, sempre.
Todos os meus parceiros. Todíssimos. Os que estão no livro, e os que não estão, por razões diversas(todas elas técnicas). Este “Lyricas” é obra, mérito e propriedade de cada um deles.
Vicente Ribeiro, compadre na obra e na vida.
Wonka Bar, e seu Porão LoquaX, que acolhem Lyricas em sua estréia.
Zé Gomes,o parceiro fundamental. Aquele que escreveu a maioria
das notas destas partituras, deu forma gráfica ao que era apenas som:um raro híbrido de formiga com cigarra. Uma pessoa tão absolutamente surpreendente,
que, somente para que eu possa encerrar lindamente estes “agradecimentos”, não sechama simplesmente Zé Gomes: chama-se
Zé Gomes GomeZ.