"corpo santo" - felipe caldas
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Catálogo da exposição CORPO SANTO, de Felipe Caldas, realizada no Santander Cultural, em Porto Alegre, entre os dias 17 de março e 26 de abril.TRANSCRIPT
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corpo santo
Felipe Caldas
c u r a d o r i a d e
Raphael Fonseca
Porto Alegre, 17 de março a 26 de abril de 2015
Santander Cultural
p a t r o c í n i o r e a l i z a ç ã o
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O RS Contemporâneo encerra sua terceira edição com um público de mais de 200
mil pessoas. Comprometido com o desenvolvimento e a promoção da cultura local,
o Santander acredita que o projeto tem alcançado seu objetivo. Em três anos, dez
jovens artistas gaúchos tiveram exposições individuais com suporte e curadoria
profissionais. Com atividades integradas à área de Ação Educativa, o projeto tam-
bém aproxima da arte contemporânea adolescentes e crianças de escolas públicas
e privadas.
Ismael Monticelli é o último artista a participar do RS Contemporâneo 2014. Com
curadoria da carioca Luisa Duarte, a exposição Todas as coisas, surgidas do opaco
reúne sete obras como fotografias e cartazes. Natural de Porto Alegre, Ismael co-
locou situações comuns ao cotidiano de uma casa, como sobra de farinha de trigo,
sacolas de plástico e poeira, sob novas perspectivas, criando imagens e referências
de outras realidades, como a superfície lunar ou a possibilidade de termos em um
mesmo móvel empoeirado resquícios de lugares distantes um do outro.
Com o RS Contemporâneo, o Santander reafirma seu incentivo à criatividade e à
inovação. Em 2015, seguiremos com o projeto e o apoio às artes visuais no Rio Gran-
de do Sul. Esperamos que todos continuem apreciando os jovens artistas gaúchos.
Marcos MadureiraDiretor-presidente do Santander Cultural
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A edição do RS Contemporâneo 2014 contempla os artistas Isabel Ramil (Rio de
Janeiro/RJ, 1989), Daniel Escobar (Santo Ângelo/RS, 1982), Romy Pocztaruk (Por-
to Alegre/RS, 1983) e Ismael Monticelli (Porto Alegre/RS, 1987), respectivamen-
te acompanhados dos curadores Gilberto Habib Oliveira (São Paulo/SP), Daniela
Labra (Rio de Janeiro/RJ), Guilherme Bueno (Rio de Janeiro/RJ) e Luisa Duarte (Rio
de Janeiro/RJ).
Cada artista traz desafios particulares em suas criações – os trânsitos entre tem-
po e identidade na produção de Isabel Ramil por recursos transdisciplinares da
literatura e do cinema; as estratégias da comunicação e dos signos urbanos de
Daniel Escobar; as tensões entre lugares do anonimato e do público, do ordinário e
do extraordinário através dos documentos fotográficos reais ou ficcionais de Romy
Pocztaruk; e ainda os objetos do cotidiano de Ismael Monticelli, transformados em
paisagens, através da fotografia, ao articular, por meio desta, a representação à
criação ficcional.
Essas quatro mostras desenham ricos horizontes de discussões sobre a arte na
contemporaneidade. Certamente contribuirão a um repensar, a partir de sua ori-
gem no Rio Grande do Sul, ao dilaceramento das fronteiras geopolíticas da arte
em tempos de globalização – desde as propostas artísticas apresentadas, como
em relação ao trabalho dos curadores, quando as conexões entre centros e perife-
rias entram vivamente em questão.
André Venzon | Mônica Zielinsky Conselho Curatorial
Quatro poéticas da jovem arte do RS e perspectivas curatoriais
Em meio a uma valiosa produção de artistas jovens e emergentes do Rio Grande
do Sul, o Santander Cultural estabelece uma das suas mais caras metas culturais, o
desenvolvimento do projeto RS Contemporâneo. Através dele, traz à luz o diálogo
entre quatro artistas jovens do estado e quatro curadores também jovens, porém
originários de outras regiões do país.
Esta proposta institucional é permanentemente reconhecida, criada em 2006
na cidade de Recife. É portadora de uma inegável contribuição à visibilidade deste
perfil artístico e para a sua discussão em nosso meio cultural, ao apresentar agora,
em Porto Alegre, sua terceira edição.
Ela provoca um impacto social na comunidade, através das variadas indaga-
ções dos artistas e de suas ousadas experiências artísticas na contemporaneidade.
Afloram por meio dela as suas dúvidas e comprometimentos, as suas escolhas e
interrogações, até mesmo sobre o seu lugar como artistas na sociedade. Os cura-
dores, por sua vez, através de suas interlocuções com a produção destes artistas,
certamente surpreenderão com suas próprias leituras dos trabalhos, voltados às
estratégias de comunicação que as obras podem motivar.
O projeto RS Contemporâneo 2014 evoca, entre suas metas específicas mais
importantes, a valorização de jovens artistas – nem todos, no entanto, situam-se
como inteiramente emergentes, mas em início de seu processo de reconhecimen-
to. Eles não apresentaram até o momento no campo da arte produzida no Rio
Grande do Sul a sua merecedora e necessária visibilidade. Essa consideração foi
significativa no ato de selecionar os artistas para o projeto, além da qualidade da
produção de cada um.
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O projeto RS Contemporâneo possui um pressuposto claro: dois profissionais de Porto Alegre selecionam quatro artistas atuantes na cidade para serem acompanhados por e dialogarem com quatro curadores de outros estados do Brasil. Tratando-se de nos-sa escala continental, não se faz óbvio que as duplas de comparsas formadas desse modo já se conheçam previamente – ao menos este não foi o caso desse “encontro às escuras” com Felipe Caldas.
Sermos da mesma geração e cursarmos ao mesmo tempo nossos doutorados em história da arte era apenas o começo da série de coincidências que perpassa o meu percurso e o de Felipe. Se ele foi criado na pacata cidade de Alvorada, ao lado de Porto Alegre e com menos de 200 mil habitantes, também fui acostumado a uma relação de centro e periferia com o Rio de Janeiro. Ser criado na zona oeste da cidade, no enorme bairro de Jacarepaguá, também me ensinou, assim como percebi nos relatos de Felipe, a sempre ter de sair duas horas antes de casa para qualquer compromisso e levar, para o bem e para o mal, a vida muito a sério.
Conhecer o seu ateliê foi como visitar a casa em que fui criado e onde minha mãe ainda reside; a amálgama entre vida profissional e vida familiar, entre vida ativa e con-
“Não temo quebrantos”
Raphael Fonseca
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templativa, tornou-se nostálgica e cheia de detalhes. Sentamos todos na mesma mesa para almoçar sem distinção entre mãe, filhos e visita, com cachorros que dormiam aos nossos pés, e com um fluxo de assuntos que se movimentava das questões específicas daqueles que estudam as artes visuais para observações sobre a vida que apenas as matriarcas sábias são capazes de construir.
Ao lado desse espaço de encontro, havia um pequeno altar em que duas esculturas religiosas afro-brasileiras estavam concentradas; a mãe de Felipe é filha de Oxum e frequenta as chamadas casas de batuque desde a juventude. Mais do que isso, traba-lha como costureira de roupas de santo para outros praticantes. Enquanto isso, minha mãe trabalha como costureira modista e é filha de Iansã. Pratica esporadicamente a umbanda e, quando reza, pede para os bons guias de luz, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e os pretos velhos que admira.
Artista e curador desta exposição coincidem quanto ao fato de não serem frequen-tadores de nenhum espaço religioso, mas contrastam quanto às suas ascendências afro-brasileiras: o primeiro é filho de Ogum e este que escreve é de Xangô. Não pode-mos negar a presença constante de cantos, imagens e objetos afro-brasileiros dentro
Eu sonho com Beuys e Antonio Dias, 2012Óleo, acrílica, piche e pigmento sobre tela180 × 140 cmColeção do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS)
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dos nossos espaços domésticos desde nossas infâncias; estes formaram a nossa cultu-ra visual e a ideia do que seria uma religião de nossas famílias.
Imagino que seja a partir desse contato diário e reflexivo sobre a relação entre ima-gem e religião que advenha o interesse de Felipe Caldas na construção da série nova de trabalhos apresentados no Santander Cultural. Corpo santo nasce da rotina, dos laços familiares e dos afetos que transbordam nossas relações.
Formalmente, ao se observar a produção do artista, é possível aproximá-lo de ou-tros autores cujas imagens denotam um embate entre corpo e tela ou papel em bran-co. Em obras expostas recentemente, como em uma série de desenhos de 2011-12, é perceptível a sobreposição de informações visuais espalhadas por toda a superfície. Faz-se difícil contornar a ação do artista, o que torna estas obras um registro da gestualidade e dos materiais utilizados (como grafite, carvão, tinta e betume) sobre o branco – é essencial a experimentação da forma e o enfrentamento do desenho como processo em que o tempo age.
Já numa série de pinturas expostas em 2012 e retomadas em 2014, o artista ex-plorou um caráter mais narrativo de sua produção: os sonhos. Quando observamos
Sem título, 2014Óleo, esmalte e pigmento sobre tela30 × 20 cm(participou da exposição Welcome to macumba)
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algumas destas telas, como Eu sonho com Beuys e Antônio Dias (2012), em que Felipe inicia uma pesquisa em que dialoga com alguns dos artistas que admira e que se configuram como suas referências, sua pintura se torna menos violenta e dispersa, construindo uma imagem mais narrativa. Na obra citada e relativa a Beuys e Dias, é na anatomia do animal ao centro da composição que se concentram as manchas as-simétricas e de cor barrosa que vinham a ser exploradas pelo artista. O mesmo pode ser dito de outras imagens dessa mesma série em que áreas de pinceladas rápidas contrastam com figuras que aparecem de modo difuso do que poderia ser o fundo da imagem.
As pinturas que compõem a série Welcome to macumba, também do ano passado, parecem ser mais familiares ao conjunto de obras de Corpo santo. Além da proximi-dade no que diz respeito às narrativas aqui propostas, há um maior detalhamento da materialidade dessas cabeças de animais – o caráter expressivo comentado no começo não abandona as suas preocupações, mas me parecem ser as primeiras imagens em que claramente são perceptíveis contornos anatômicos e uma relação mais clara entre primeiro plano e segundo plano.
Sem título, 2015 (trabalho em construção)Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela200 × 140 cm
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No que diz respeito às novas pinturas e desenhos apresentados no Santander Cul-tural, o primeiro dado que me chama a atenção diz respeito à monumentalidade da forma que não está contida exclusivamente na escala das telas, mas no modo como os corpos as preenchem. Felipe dá destaque às figuras centrais a essas composições e, mais que isso, proporciona um entorno para suas carnes que faz com as que as imagens respirem e as vejamos com clareza. Ainda há espaço para experimentação dos materiais e das pinceladas rápidas, mas esses elementos não se sobrepõem aos corpos, e sim contribuem com seu destaque.
Temos uma resolução formal da sacralidade que bebe claramente de tradições pictó-ricas ocidentais e muitas vezes cristãs – não à toa aí estão citações a Andrea Mantegna e à Capela Sistina de Michelangelo. Porém, o que me parece interessante é que temos perante os nossos olhos um corpus de distintas configurações físicas da santidade tan-to numa perspectiva cristã, quanto com elementos iconográficos afro-brasileiros e de outras distintas culturas como a budista (e suas tartarugas) e a egípcia (o ouroboros). Mais do que isso, fica o convite para que o espectador acesse tal conjunto de signos e estabeleça cruzamentos a partir de seus vocabulários imagéticos – um homem sentado
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e tecido sobre tela200 × 140 cm
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Sem título, 2014Acrílica, carvão, grafite, gasolina, piche e pigmento sobre papel150 × 155 cm
num trono vermelho não necessariamente é São Jerônimo, do mesmo modo que uma mulher que traja azul não deve ser rapidamente associada a Iemanjá. O artista cria, por-tanto, um panteão de colagens de elementos que são, antes de tudo, apenas imagens.
Creio ser interessante pensar junto a Hans Belting e seu livro A verdadeira imagem, publicado em 2006. Logo na primeira frase, o historiador se pergunta: “Que é uma imagem verdadeira?” – imagino que esta pergunta seja aplicável também ao conjun-to aqui proporcionado por Felipe Caldas e, abrindo um pouco a questão, à relação entre imagem, religião e Brasil. Em outras palavras, essa série de desenhos e pinturas me leva a perguntar se existiria uma “imagem verdadeira” no território das religiões brasileiras; como responder essa questão se, do mesmo modo que distintas foram as correntes do budismo pelo mundo asiático, multifacetadas foram também as organi-zações religiosas no Brasil?
“A fé na verdadeira imagem trai-se também a si mesma, já que facilmente pode ser abalada”, segue a argumentar Hans Belting.1 Nas duas instalações presentes na expo-sição, essa traição inerente a qualquer imagem vem à tona e denota a potência da pes-quisa de Felipe Caldas. Um barco de papel, objeto ritualístico de alguns grupos budistas,
1 BELTING, Hans. A verdadeira imagem. Porto: Dafne Editora, 2011. p. 10.
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Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela140 × 200 cm
é pintado de dourado, içado ao ar e tem sua fragilidade escancarada. Já no chão, ve-mos um ponto riscado (assinatura gráfica da umbanda) criado pelo artista e feito com sal grosso. O vento que pode derrubar o barquinho é o mesmo capaz de dissolver o grafismo do chão e verter ambas as instalações naquilo que sempre foram: imagens.
Experiências visuais como essas permitem cruzamentos entre espaços, tempos e cren-ças que convidam o público a fruir e aprender sobre as imagens na mesma medida que me fizeram conhecer as até então por mim ignoradas casas de batuque no Rio Grande do Sul. A partir de meu desconhecimento, pude perceber os tantos pontos em comum não apenas entre o batuque daqui e a umbanda do Rio de Janeiro, mas entre a persis-tência de Felipe Caldas na criação de imagens e a minha própria na tentativa de escrever.
Seguimos em busca de imagens e palavras verdadeiras que têm prazo de validade; criamos e analisamos esses corpos santos que, quando jogados para o mundo, rapi-damente se tornam profanos. Conscientes dos nossos limites, não tememos, porém, os quebrantos; parafraseando e adaptando um canto de Clara Nunes: “Dentro do samba nós nascemos, / nos criamos, nos convertemos / e ninguém vai tombar a nossa bandeira.”2
2 “Guerreira”, composta por João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro, e cantada por Clara Nunes no disco homô-nimo lançado em 1978.
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Sem título, 2014Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, lápis litográfico, pastel seco e pigmento sobre papel155 × 114 cm
[próximas páginas]
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e pigmento sobre tela180 × 140 cm
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e pigmento sobre tela158 × 126 cm
![Page 13: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/14.jpg)
Sem título, 2014Acrílica, óleo, carvão, lápis litográfico, grafite, nanquim, gasolina, tecido, piche e pigmento sobre papel150 × 155 cm
[próximas páginas]
Sem título, 2014Acrílica, carvão, pastel seco, lápis litográfico, grafite, nanquim, gasolina, piche e pigmento sobre papel150 × 185 cm
Sem título, 2014Acrílica, carvão, pastel seco, lápis litográfico, grafite, gasolina, piche e pigmento sobre papel150 × 147 cm
Sem título, 2015DípticoAcrílica, grafite, nanquim , gasolina, piche e pigmento sobre papel100 × 200 cm
![Page 15: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/16.jpg)
![Page 17: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/17.jpg)
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela130 × 130 cm
![Page 18: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/18.jpg)
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, folha de ouro (artesanal) e pigmento sobre tela140 × 200 cm
![Page 19: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/19.jpg)
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela180 × 140 cm
![Page 20: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/20.jpg)
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e tecido sobre tela200 × 140 cm
![Page 21: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/21.jpg)
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, e spray sobre tela125 × 141 cm
![Page 22: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/22.jpg)
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, tecido e pigmento sobre tela130 × 130 cm
![Page 23: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/23.jpg)
Estudo para construção de barco Estrutura de madeira e taquara, cobertura de papel, 2015
![Page 24: "Corpo santo" - Felipe Caldas](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022033101/579053381a28ab900c8b7596/html5/thumbnails/24.jpg)
Felipe Caldas (Porto Alegre/RS, 1986) Doutorando em Artes Visuais pela Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Artes Visuais com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte (UFRGS, 2013), bacharel em Artes Visuais (2011) e licenciado em Educação Artística (2009) pela mesma universidade. Participou de diversas exposições coletivas, das quais se destacam: O Cânone Pobre (Museu de Arte do Rio Grande do Sul [MARGS], Porto Alegre/RS, 2014), Artesul Contemporáneo (Centro de Exposiciones SUBTE, Montevidéu, Uruguai, 2013), Entre: Curadoria de A-Z (MAC-RS, Porto Alegre/RS, 2013) e 12o Salão UNAMA de Pequenos Formatos (Belém/PA, 2006). Entre as individuais, estão: O Sonho não Acabou (Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, 2012) e Sem Título: Desenho (Galeria Augusto Meyer, CCMQ, I Prêmio IEAVI de Incentivo às Artes Visuais, Porto Alegre/RS, 2011). Possui trabalhos nas coleções do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e do Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Goiás.
Raphael Fonseca vive e trabalha no Rio de Janeiro. Crítico, curador e historiador da arte, é doutorando em Crítica e História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor do Colégio Pedro II. Escreve periodicamente para as revistas ArtNexus e Performatus. Trabalha como curador de exposições e mostras de cinema, com destaque para Derek Jarman – Cinema É Liberdade (Caixa Cultural Recife, 2014), Água Mole, Pedra Dura (I Bienal do Barro, Caruaru, PE, 2014), Deslize <Surfe Skate> (Museu de Arte do Rio, 2014), A Lua no Bolso (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2013) e City as a Process (Ural Industrial Biennial, Ecaterimburgo, Rússia, 2012). Atualmente atua como curador-assistente da 10ª edição da Bienal do Mercosul, a ser realizada em Porto Alegre em 2015. Organiza sua produção crítica e curatorial no blog Gabinete de Jerônimo (http://gabinetedejeronimo.blogspot.com).
Estudo para construção de Ponto Riscado com sal grosso, 2015
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Giovani Luiz CardosoJaime Eduardo Costa FontouraJose Antonio dos SantosLadimir Cesar MazuteMarcelo Bastos DiasMauro Rogerio MartinsMichel de AraujoRodrigo Santos de SouzaRubem Antonio Boeira da SilvaSandra Angelita FredoSilvio MielczarskiValtair Alvarenga Machado[Gocil Segurança e Serviços]
e q u i p e d e b o m b e i r o s Julio Cesar RodriguesMario Lucas da Silva JuniorMiguel Maciel da RochaRogério da Silva Pinto[Previsão]
e q u i p e d e r e c e p ç ã o c o r p o r a t i v a Fabiana da Silva PereiraRosana Saucedo Pereira[Prosegur]
e q u i p e d e m a n u t e n ç ã o Amilton da Silva Lima Amir Luciano Silva da Silveira Anita Pressi Hermógenes RechLucas da Costa Rosa Milton Paulo Pires MarethRicardo Costa Maciel
Vinicio A. Rolim Vinicius Lucio Pereira [Cushman e Wakefield Consultoria Imobiliária]
e q u i p e d e l i m p e z a Andréia RodriguesCeli Francisca de OliveiraCristiano MalheirosPatrícia SilvaRonaldo Barros da SilvaSaula Santos[Sul Service Serviços Especializados Ltda.]
c o o r d e n a d o r d e o p e r a ç ã o Günther Natusch Vieira [Poart Gerenciamento Cultural]
a s s i s t e n t e d e o p e r a ç ã o Sérgio Wagner Navarro Pimentel [Poart Gerenciamento Cultural]
e q u i p e d e a t e n d i m e n t o Alessandra de Fatima Soares da CostaÉrica Figueredo Ribeiro GusmãoJhenefer Zimmermann ReisJoana da Cruz FreitasSandy de Fraga Ferreira[Poart Gerenciamento Cultural]
e q u i p e t é c n i c a Daniel Faria Villa VerdeJonas Adriano DalacorteMarcos Alexandre dos Santos Flores[Poart Gerenciamento Cultural]
c o o r d e n a d o r e s d e s e g u r a n ç a Gustavo Nery DuzacJeferson da Silva Gonçalves[Gocil Segurança e Serviços]
e q u i p e d e s e g u r a n ç a Anderson GomesCarlos Alberto DuarthCarlos Frederico TrindadeCristiano Gomes GonçalvesFabiano Alexandre de Oliveira
BANCO SANTANDER ( B R A S i l )
p r e s i d e n t e d o c o n s e l h o d e a d m i n i s t r a ç ã o Celso Clemente Giacometti
p r e s i d e n t e Jesús Zabalza
v i c e - p r e s i d e n t e e x e c u t i v o d e c o m u n i c a ç ã o , m a r k e t i n g , r e l a ç õ e s i n s t i t u c i o n a i s e s u s t e n t a b i l i d a d e Marcos Madureira
s u p e r i n t e n d e n t e e x e c u t i v a d e r e l a ç õ e s i n s t i t u c i o n a i s , c u l t u r a e p a t r o c í n i o s Renata Zaccarelli
SANTANDER CUlTUR Al
DiRE TORiA
d i r e t o r - p r e s i d e n t e Marcos Madureira
d i r e t o r v i c e - p r e s i d e n t e Pedro Carlos Araújo Coutinho
d i r e t o r a - e x e c u t i v a Renata Zaccarelli
d i r e t o r - s u p e r i n t e n d e n t e Carlos Trevi
CONSElHO CUR ADOR
p r e s i d e n t e Marcos Madureira
c o n s e l h e i r o s Carlos TreviElly de VriesPaula Nader
c o n s e l h o f i s c a l Alexandre ArgentoLuciano Decourt FerrariMauro Siequeroli
EQUiPE EXECUTiVA
c o o r d e n a d o r - g e r a l Carlos Trevi
c o o r d e n a d o r a i n s t i t u c i o n a l Márcia Bertotto [Poart Gerenciamento Cultural]
a n a l i s t a f i n a n c e i r o Daniel Cardoso Vitt
a s s i s t e n t e i n s t i t u c i o n a l Vânia Moreira Lemos [Poart Gerenciamento Cultural]
c o o r d e n a d o r a d e c o m u n i c a ç ã o Maria Luisa P. Belan [Poart Gerenciamento Cultural]
a s s e s s o r a d e i m p r e n s a Mariele Salgado Duran [Mariele Salgado Duran ME]
b i b l i o t e c á r i o Rafael Antunes[Poart Gerenciamento Cultural]
c o o r d e n a d o r d a a ç ã o e d u c a t i v a Márcio Lima Melnitzki [Poart Gerenciamento Cultural]
m e d i a d o r e s Bárbara Lopes MoraesLara Sosa DiasMarlene NascimentoSheila Prade[Poart Gerenciamento Cultural]
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Exposição
curadoria
Raphael Fonseca
coordenação de produção
Maria Clara Rodrigues
assistente de produção
Priscilla Gontijo Leite
produção local
Nonô Joris Arte Produtora
projeto gráfico
Fernando Leite
[Verbo Arte e Design]
fotos
Fabio Del Re
[Vivafoto ??]
revisão de texto
Duda Costa
assistente administrativa
Lidia Dias [Imago Escritório de Arte]
projeto e execução
luminotécnica e projeção
Alexandre Lopes Fagundes
[Claraluz Iluminação]
cenotécnica
Fake Cenografia
seguradora das obras
Affinité Seguros
projEto rs CoNtEmporâNEo
conselho curatorial edição 2015
???
projeto e produção
agradecimentos
????
Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1.028
Centro Histórico – Porto Alegre, RS
CEP: 90010-191
Tel: (51) 3287-5500
www.santandercultural.com.br
M793t Caldas, FelipeCorpo santo / Felipe CaldasRio de Janeiro : Imago, 201548 p. : il color. ; 15 × 15 cm.
Curadoria de Raphael Fonseca17 de março a 26 de abril de 2015 – Santander Cultural
ISBN
1. Arte brasileira – Séc. XX – Exposições. 2. Arte brasileira – Séc. XXI – Exposições. I. Fonseca, Raphael.
CDD- 709.81
DA D O S I N T E R N AC I O N A I S PA R A CATA LO G A Ç Ã O N A PU B L I CA Ç Ã O (C I P )
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r e a l i z a ç ã o
ISBN 978-85-99686-24-9
p a t r o c í n i o