correio noticias edicao 1142

8
1 Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015 Edição 1142 16 Sexta-feira Janeiro / 2015 Edição 1142 Beto Richa repassa R$ 5,8 milhões aos hospitais de Clínicas e Erasto Gaertner Os recursos, que são da Copel, via leis de incentivo, serão distribuídos entre as duas instituições e aplicados no tratamento do câncer. “É uma contribuição significativa para que esses importantes hospitais continuem prestando o serviço de excelência no atendimento à saúde dos paranaenses”, disse Richa. O governador citou os avan- ços conquistados pelo governo na saúde, com destaque a redu- ção da mortalidade materna e infantil. “O Ministério da Saúde reconhece que o Paraná, ao lado de Santa Catarina, desenvolveu as melhores ações na saúde pública. Isso é reflexo dos inves- timentos que fizemos no setor”, afirmou. “Nosso compromisso é promover um atendimento à saúde mais ágil, humano e de qualidade”, disse ele. Beto Richa destacou o papel da Copel e garantiu que a empresa continuará crescendo sob o controle do Estado. “A Copel tem um importante papel social. É uma empresa funda- mental para o desenvolvimento do Paraná. No nosso governo, será mantida pública e fortale- cida”, afirmou. O presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, também esteve presente no encontro. Ele defen- deu o papel social da empresa e disse que a Copel está de portas abertas para ajudar parceiros como o HC e o Erasto Gaertner. “Entre suas ações de responsa- bilidade social, a Copel destina recursos via Leis de Incentivo no apoio a iniciativas importantes para a população do Estado”, explicou Vianna. Página 3 Brigada Escolar Paraná transforma em lei programa que amplia segurança de alunos e professores Além disso, ajuda na adequa- ção dos ambientes escolares com instalação de equipamentos de segurança e sinalização de emer- gência. Tudo conforme as orien- tações do código de segurança e pânico do Corpo de Bombeiros. “A lei, de autoria do Executivo, fortalece o programa e assegura a continuidade das ações ao longo dos governos e nos dá a certeza de que no Paraná o cuidado com a segurança e o bem-estar da comunidade escolar é um cami- nho sem volta, pois agora o Bri- gada Escolar é uma política de Estado”, diz o governador Beto Richa. Página 7. Alunos da FANORPI/UNIESP participarão da Cerimônia de Outorga de Grau Os alunos da Faculdade do Norte Pioneiro – FANORPI/ UNIESP dos cursos de Admi- nistração, Ciências Contábeis, Direito, Design de Moda, Marke- ting e Pedagogia participarão no próximo dia 22 de janeiro da Cerimônia de Outorga de Grau. A diretoria da Fanorpi con- vida toda a população plati- nense para comparecer ao evento, que será realizado às 19h 30min no Vicasu, em Santo Antônio da Platina. Maria das Graças Ferreira de Campos Zurlo, a diretora Geral da faculdade ressalta que a presença de todos será uma honra, tanto para os alunos como para os docentes. Conheça os cursos ofertados pela Fanorpi/ Uniesp Bacharelado em Administra- ção As matérias desenvolvidas nos quatro anos de duração do curso são planejadas com o objetivo de proporcionar ao profissional uma visão global de todas as atividades em que as organizações estão envol- vidas, incluindo o mercado de agronegócios. É a ciência res- ponsável pelo planejamento, organização, direção e controle das empresas de outros tipos de organizações em busca de maior eficiência e produtivi- dade. Duração quatro anos. Página 5.

Upload: jornal-correio-noticias

Post on 07-Apr-2016

226 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Correio Noticias - Edição 1142

TRANSCRIPT

1Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 1142

16Sexta-feira

Janeiro / 2015Edição 1142

Beto Richa repassa R$ 5,8 milhões aos hospitais de Clínicas e Erasto Gaertner

Os recursos, que são da Copel, via leis de incentivo, serão distribuídos entre as duas instituições e aplicados no tratamento do câncer. “É uma contribuição significativa para que esses importantes hospitais continuem prestando o serviço de excelência no atendimento à saúde dos paranaenses”, disse Richa.

O governador citou os avan-ços conquistados pelo governo na saúde, com destaque a redu-ção da mortalidade materna e infantil. “O Ministério da Saúde reconhece que o Paraná, ao lado de Santa Catarina, desenvolveu as melhores ações na saúde pública. Isso é reflexo dos inves-timentos que fizemos no setor”, afirmou. “Nosso compromisso é promover um atendimento à saúde mais ágil, humano e de qualidade”, disse ele.

Beto Richa destacou o papel da Copel e garantiu que a empresa continuará crescendo sob o controle do Estado. “A Copel tem um importante papel social. É uma empresa funda-mental para o desenvolvimento do Paraná. No nosso governo, será mantida pública e fortale-cida”, afirmou.

O presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, também esteve presente no encontro. Ele defen-deu o papel social da empresa e disse que a Copel está de portas abertas para ajudar parceiros como o HC e o Erasto Gaertner. “Entre suas ações de responsa-bilidade social, a Copel destina recursos via Leis de Incentivo no apoio a iniciativas importantes para a população do Estado”, explicou Vianna.

Página 3

Brigada EscolarParaná transforma em lei

programa que amplia segurança de alunos e professores

Além disso, ajuda na adequa-ção dos ambientes escolares com instalação de equipamentos de segurança e sinalização de emer-gência. Tudo conforme as orien-tações do código de segurança e pânico do Corpo de Bombeiros.

“A lei, de autoria do Executivo, fortalece o programa e assegura a

continuidade das ações ao longo dos governos e nos dá a certeza de que no Paraná o cuidado com a segurança e o bem-estar da comunidade escolar é um cami-nho sem volta, pois agora o Bri-gada Escolar é uma política de Estado”, diz o governador Beto Richa.

Página 7.

Alunos da FANORPI/UNIESP participarão da Cerimônia de Outorga de Grau

Os alunos da Faculdade do Norte Pioneiro – FANORPI/UNIESP dos cursos de Admi-nistração, Ciências Contábeis, Direito, Design de Moda, Marke-ting e Pedagogia participarão no próximo dia 22 de janeiro da Cerimônia de Outorga de Grau.

A diretoria da Fanorpi con-vida toda a população plati-nense para comparecer ao evento, que será realizado às 19h 30min no Vicasu, em Santo Antônio da Platina.

Maria das Graças Ferreira de Campos Zurlo, a diretora Geral da faculdade ressalta que a presença de todos será uma honra, tanto para os alunos como para os docentes.

Conheça os cursos ofertados pela Fanorpi/

UniespBacharelado em Administra-

ção As matérias desenvolvidas

nos quatro anos de duração do curso são planejadas com o objetivo de proporcionar ao profissional uma visão global de todas as atividades em que as organizações estão envol-vidas, incluindo o mercado de agronegócios. É a ciência res-ponsável pelo planejamento, organização, direção e controle das empresas de outros tipos de organizações em busca de maior eficiência e produtivi-dade. Duração quatro anos.

Página 5.

Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 11422 OPINIÃO

CHARGE DO DIASão “islâmicos” os terroristas?Demétrio Magnoli Nos dias seguintes aos aten-

tados em Paris, o Jornal da Globo ofereceu análises quase irreto-cáveis sobre a tragédia, eviden-ciando que o jornalismo televisivo é capaz de traçar sofisticados roteiros conceituais para o grande público. Quem assistiu àquelas edições aprendeu que o terror jiha-dista nutre os partidos de extrema-direita consagrados à xenofobia e à islamofobia. Ficou sabendo, ainda, que os ataques ao Charlie Hebdo e ao mercado kosher derivam das redes de terror da Al Qaeda e do Estado Islâmico, cujas raízes ide-ológicas encontram-se na obra do egípcio Sayyd Qutb (1906-1966), líder de uma das correntes da Irmandade Muçulmana. Contudo, o telespectador ouviu a expressão “terroristas islâmicos”, que conecta o terror ao Islã – e, potencialmente, enterra um cenário complexo sob uma narrativa tão simples quanto sedutora.

No vídeo divulgado após os atentados, o terrorista franco-senegalês Amedy Coulibaly trajava uma túnica branca (thawb), como as usadas por Osama Bin Laden e pelo autointitulado califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. A identidade islâmica dos jihadistas é seu maior trunfo político: eles reclamam a liderança do 1,8 bilhão de muçulmanos espalhados pelo mundo e não reconhecem legiti-midade nas fronteiras nacionais que separam os fiéis. A linguagem desempenha, nesse caso, uma função política crucial. Na expres-são “terroristas islâmicos”, há uma concessão valiosa aos jihadistas. Mas seria ela verdadeira – e, por-tanto, inevitável?

Nomear é uma operação deli-cada, ao menos quando se busca a verdade histórica possível. Karl Marx batizou sua corrente com o termo “comunista”, distinguindo-a dos anarquistas. Um consenso diz que Lenin era comunista – mas, e depois? Eram comunistas os regimes de Stalin, Mao Tsé-tung, Pol Pot, Fidel Castro? Incontáveis esquerdistas preferem empregar o qualificativo “stalinista” ou a expressão “socialismo real” para separá-los da tradição política mar-xista, protegendo o comunismo da

condenação histórica dos regimes que desfraldaram sua bandeira. Certamente, porém, negar o adje-tivo comunista a essa coleção de tiranias não é o mesmo que extir-par os jihadistas da aura do Islã.

O caminho de inquirir sobre a aderência aos valores de um Pai Fundador nunca produz mais que uma infindável polêmica. A exe-gese dos escritos de Marx revela tanto uma defesa radical das liber-dades políticas quanto os funda-mentos doutrinários das ditaduras de partido único. Nos textos sagra-dos do Islã, a ideia da paz (“assas-sinar um homem é como matar toda a humanidade”) convive com a conclamação à guerra contra o infiel. Contudo, o Islã é 12 séculos mais antigo que o marxismo: a lei-tura literal do Corão ou da Suna, assim como a da Bíblia, não é um argumento filosófico, mas uma visita anacrônica às paisagens de outra época. Sayyd Qutb, o arauto do jihadismo contemporâneo, rei-vindica justamente um Islã ances-tral imaginário, inscrevendo-se na tradição de pensadores puritanos como Ahmad ibn Hanbal (780-855) e Muhammad al-Wahab (1703-1792).

O caminho de investigar a trajetória política e organizacional gera resultados mais relevantes. Os regimes de partido único da URSS, da China, do Camboja e de Cuba emanaram da corrente stalinista majoritária que assu-miu o controle da Internacional Comunista. É legítimo denominá-los “comunistas”, mesmo se isso provoca espasmos de horror na esquerda revolucionária antista-linista, que perdeu a “guerra civil” no interior do marxismo quase 100 anos atrás. Contudo, a aplicação do mesmo critério aos terroristas da jihad global tem implicações muito distintas.

A proclamação da jihad pelo egípcio Qutb deflagrou uma cisão na Irmandade Muçulmana. A maioria da organização rejeitou o programa ultrarradical, evoluindo como partido fundamentalista perseguido pelo regime militar de origem nasserista. O caldo de cultura das atuais organizações jihadistas foi cozido pelo encon-tro dos seguidores de Qutb com

a versão saudita do fundamen-talismo islâmico, que é um galho secundário na tradição religiosa. De fato, a jihad global nasce da aliança de uma dissidência política com adeptos radicalizados de uma seita puritana inspirada em Hanbal e Wahab. Atribuir ao Islã a respon-sabilidade pelo jihadismo é mais ou menos como culpar o roman-tismo alemão pelas atrocidades do nazismo.

Os soldados rasos da jihad na Europa chegaram ao jihadismo diretamente, sem a intermediação do Islã. Salvo raras exceções, eles carecem de formação religiosa e, em outro tempo, poderiam militar nas fileiras de grupos extremistas laicos, de esquerda ou direita. Na hora da carnificina na redação do Charlie Hebdo, incontáveis muçul-manos franceses comuns deram um passo à frente para condenar os “terroristas islâmicos”. O gesto louvável não deveria, porém, ser encarado como uma obrigação moral. No fim das contas, ninguém exige que judeus parisienses como os alvejados no mercado kosher demarquem suas diferenças em relação aos arautos da “limpeza étnica” no Grande Israel.

“O Islã declarou guerra à nossa civilização”, declarou Marine Le Pen, formulando a nar-rativa da extrema-direita xenófoba e antecipando os rumos de sua campanha nas próximas eleições gerais. O qualificativo “terroristas islâmicos” adapta-se perfeita-mente ao planejamento político da Frente Nacional, mas é uma descrição superficial e distorcida do jihadismo. A resposta certa a Le Pen foi oferecida por Angela Merkel, dias atrás, quando disse que “o Islã faz parte da Alema-nha”.

Anders Behring Breivik, o fanático norueguês que matou dezenas de adolescentes em julho de 2011, definiu-se como um “cruzado moderno” e falou em nome de uma suposta rede inter-nacional de cavaleiros templários. Felizmente, apesar daquelas proclamações, não se difundiu a noção de que ele era um “terro-rista cristão”. Por que condecorar os jihadistas com uma medalha de fé religiosa negada a Breivik?

O contribuinte paga a contaGazeta do PovoEstá na mesa da presidente

Dilma Rousseff o reajuste da tabela do Imposto de Renda, motivo de uma queda de braço entre governo e Congresso Nacional desde o fim do ano passado. O Planalto tinha determinado, na Medida Provisó-ria 644, um reajuste de 4,5%. A porcentagem foi rejeitada pelos parlamentares, que incluíram na MP 656 uma correção diferente, de 6,5%, na última sessão de votações do Congresso em 2014. É este reajuste que Dilma deve aceitar ou rejeitar. Ainda no ano passado, lideranças do governo já haviam dado o veto como certo; na terça-feira passada, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi lacô-nico ao ser questionado sobre o tema: “Em relação à tabela, não sei o que te dizer. A proposta do governo era 4,5%”, afirmou.

Para se ter uma ideia do impacto do reajuste, hoje estão isentas do Imposto de Renda as pessoas físicas que recebem até R$ 1.787,77 mensais. Com a cor-reção de 6,5% na tabela, o patamar de isenção passaria a ser de R$ 1.903,98. Mas, com o reajuste de 4,5%, passariam a ficar isentos os que ganhassem até R$ 1.868,21. Um trabalhador cujo salário fosse apenas um pouco menor que a linha de isenção e recebesse um aumento correspondente à infla-ção (que em 2014 foi de 6,41%) permaneceria isento se valer o que foi decidido pelo Congresso, mas poderia começar a pagar IR se prevalecer à vontade do governo. O mesmo raciocínio se aplica aos valores que delimitam a mudança de alíquotas do imposto (hoje em 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%).

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo de 10 de janeiro mostra que, desde 1996, quando a tabela do IR passou a usar como base o ganho em reais, a defasa-gem em relação à inflação é de 63,4%. Como consequência, cada vez mais pessoas são incluídas na base de cálculo e ficam obrigadas a pagar o IR, ainda que seus salá-rios sejam reajustados apenas com a reposição das perdas inflacioná-rias. Pelas contas do SindiFisco, se a tabela do IR tivesse sido corrigida de acordo com a infla-ção desde 1996, estariam isentos todos os que ganhassem abaixo de R$ 2.937 mensais (hoje, quem recebe esse valor está dentro da faixa que paga 7,5% de IR).

Em outras palavras, a omis-são deliberada do governo, que deixa de reajustar a tabela do IR de acordo com a inflação, pune o assalariado e é uma maneira torta de aumentar ainda mais uma carga tributária que já é das mais pesadas do mundo, especialmente quando se considera a qualidade do serviço público oferecido em troca. Como mudanças de alíquo-tas sempre têm grande repercus-

são, positiva ou negativa (basta observar os casos recentes do IPI e do IOF), usa-se um truque que permite aumentar a arrecadação sem mexer nas alíquotas.

Também não se pode deixar de verificar que os números sobre os quais governo e Congresso divergem têm seu valor simbólico. O reajuste que o Planalto quer na tabela do IR, de 4,5%, é correspon-dente ao centro da meta de infla-ção, meta que há muito Dilma já tinha desistido de perseguir, con-tentando-se em não rasgar o limite máximo de tolerância para o IPCA, que é de 6,5% – justamente o rea-juste determinado pelo Congresso. É sintomático que os 4,5% valham na hora de atingir o bolso do contri-buinte brasileiro, mas sejam quase ignorados na hora de combater a inflação que tanto castiga esse mesmo bolso.

Após a votação no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) deu uma declaração contraditória, mas reveladora do ânimo que move o governo. “Sou contra qualquer forma de arrocho, mas entendo que cada centavo é importante neste momento”, disse, deixando claro que, se tiver de escolher, ficará com o arrocho. Na briga pelos centavos a mais nos cofres públicos, a tentação de arrecadar mais está prevale-cendo sobre o esforço para gastar menos. A conta, como sempre, fica para o contribuinte.

Está na mesa da presidente Dilma Rousseff o reajuste da tabela do Imposto de Renda, motivo de uma queda de braço entre governo e Congresso Nacional desde o fim do ano passado. O Planalto tinha determinado, na Medida Provisó-ria 644, um reajuste de 4,5%. A porcentagem foi rejeitada pelos parlamentares, que incluíram na MP 656 uma correção diferente, de 6,5%, na última sessão de votações do Congresso em 2014. É este reajuste que Dilma deve aceitar ou rejeitar. Ainda no ano passado, lideranças do governo já haviam dado o veto como certo; na terça-feira passada, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi lacô-nico ao ser questionado sobre o tema: “Em relação à tabela, não sei o que te dizer. A proposta do governo era 4,5%”, afirmou.

Para se ter uma ideia do impacto do reajuste, hoje estão isentas do Imposto de Renda as pessoas físicas que recebem até R$ 1.787,77 mensais. Com a cor-reção de 6,5% na tabela, o patamar de isenção passaria a ser de R$ 1.903,98. Mas, com o reajuste de 4,5%, passariam a ficar isentos os que ganhassem até R$ 1.868,21. Um trabalhador cujo salário fosse apenas um pouco menor que a linha de isenção e recebesse um aumento correspondente à infla-ção (que em 2014 foi de 6,41%) permaneceria isento se valer o que

foi decidido pelo Congresso, mas poderia começar a pagar IR se prevalecer à vontade do governo. O mesmo raciocínio se aplica aos valores que delimitam a mudança de alíquotas do imposto (hoje em 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%).

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo de 10 de janeiro mostra que, desde 1996, quando a tabela do IR passou a usar como base o ganho em reais, a defasa-gem em relação à inflação é de 63,4%. Como consequência, cada vez mais pessoas são incluídas na base de cálculo e ficam obrigadas a pagar o IR, ainda que seus salá-rios sejam reajustados apenas com a reposição das perdas inflacioná-rias. Pelas contas do SindiFisco, se a tabela do IR tivesse sido corrigida de acordo com a infla-ção desde 1996, estariam isentos todos os que ganhassem abaixo de R$ 2.937 mensais (hoje, quem recebe esse valor está dentro da faixa que paga 7,5% de IR).

Em outras palavras, a omis-são deliberada do governo, que deixa de reajustar a tabela do IR de acordo com a inflação, pune o assalariado e é uma maneira torta de aumentar ainda mais uma carga tributária que já é das mais pesadas do mundo, especialmente quando se considera a qualidade do serviço público oferecido em troca. Como mudanças de alíquo-tas sempre têm grande repercus-são, positiva ou negativa (basta observar os casos recentes do IPI e do IOF), usa-se um truque que permite aumentar a arrecadação sem mexer nas alíquotas.

Também não se pode deixar de verificar que os números sobre os quais governo e Congresso divergem têm seu valor simbólico. O reajuste que o Planalto quer na tabela do IR, de 4,5%, é correspon-dente ao centro da meta de infla-ção, meta que há muito Dilma já tinha desistido de perseguir, con-tentando-se em não rasgar o limite máximo de tolerância para o IPCA, que é de 6,5% – justamente o rea-juste determinado pelo Congresso. É sintomático que os 4,5% valham na hora de atingir o bolso do contri-buinte brasileiro, mas sejam quase ignorados na hora de combater a inflação que tanto castiga esse mesmo bolso.

Após a votação no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) deu uma declaração contraditória, mas reveladora do ânimo que move o governo. “Sou contra qualquer forma de arrocho, mas entendo que cada centavo é importante neste momento”, disse, deixando claro que, se tiver de escolher, ficará com o arrocho. Na briga pelos centavos a mais nos cofres públicos, a tentação de arrecadar mais está prevale-cendo sobre o esforço para gastar menos. A conta, como sempre, fica para o contribuinte.

3Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 1142POlítIca

DEUS é FIEl E JUStO! EM APUCARANA, RIChA ENtREgA ObRAS E REPASSA

vERbA PARA A COMPRA DE vEíCUlOSO governador Beto Richa autorizou nesta quarta-feira (14), em Apu-

carana, o repasse de R$ 960 mil para a aquisição de veículos para o transporte de pacientes em Arapongas, Cambira, Faxinal, Grandes Rios, Kaloré, Mauá da Serra, Rio Bom e São Pedro do Ivaí. Também foram entregues quatro ônibus, no valor de R$ 208 mil cada, ao Con-sórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região.Acompanhado do prefeito Beto Preto e do secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior, o governador entregou também obras de pavi-mentação asfáltica em vias urbanas de Apucarana.“A região do Vale do Ivaí tem recebido atenção especial do Governo do Estado em todas as áreas. Hoje, por exemplo, estamos garantindo recursos para um transporte mais digno e humano para aqueles que precisam realizar consultas, exames e tratamento fora de suas cidades de origem”, des-tacou Richa.O governador ressaltou ainda o grande investimento que o Estado tem feito na área de transporte em saúde. “Além da aquisição de ambulâncias, ônibus e outros veículos para a saúde, avançamos no transporte aeromédico, que hoje atende todo o Paraná. São mais de mil vidas salvas graças a essa importante ação do nosso governo”.

gOvERNADOR SANCIONA lEI qUE CRIA qUAtRO NOvAS REgIõES MEtROPOlItANAS

O governador Beto Richa sancionou a criação de quatro novas regiões metropolitanas no Paraná, com sede em Apucarana, Campo Mourão, Cascavel e Toledo. “Essas ações vão garantir mais oportu-nidades de acesso às políticas públicas e também permitir que os municípios se desenvolvam de forma mais homogênea”, disse Richa.Agora, são oito as regiões metropolitanas no Estado. As quatro novas se juntam às de Curitiba, Umuarama, Londrina e Maringá.A criação da Região Metropolitana amplia o potencial de atração de investimentos. Por serem áreas com população maior, as regiões conseguem financia-mentos que os municípios não teriam individualmente. Com a estreita proximidade à metrópole, os pequenos municípios reforçam o status e passam a ter mais oportunidades e a desigualdade entre as cidades tende a diminuir.

A integração do transporte coletivo e de sistemas de saneamento básico e o maior acesso aos serviços públicos também são benefícios para a população dessas regiões.COMO FUNCIONA - Cada região metropolitana será gerida por um conselho com cinco membros indi-cados pelo Estado e pela Prefeitura da cidade-sede, além de um con-selho consultivo formado por representantes de todos os municípios participantes. Ambos os conselhos devem elaborar planos de desenvol-vimento integrado e executar programas e projetos comuns.

bEtO RIChA REPASSA R$ 5,8 MIlhõES AOS hOSPItAIS DE ClíNICAS E ERAStO gAERtNER

O governador Beto Richa entregou nesta quarta-feira (14), no Palá-cio Iguaçu, dois cheques simbólicos referentes ao repasse de R$ 5,82 milhões aos hospitais de Clínicas e Erasto Gaertner, em Curitiba. Os recursos, que são da Copel, via leis de incentivo, serão distribuídos entre as duas instituições e aplicados no tratamento do câncer. “É uma contribuição significativa para que esses importantes hospitais conti-nuem prestando o serviço de excelência no atendimento à saúde dos paranaenses”, disse Richa.O governador citou os avanços conquista-dos pelo governo na saúde, com destaque a redução da mortalidade materna e infantil. “O Ministério da Saúde reconhece que o Paraná, ao lado de Santa Catarina, desenvolveu as melhores ações na saúde pública. Isso é reflexo dos investimentos que fizemos no setor”, afirmou. “Nosso compromisso é promover um atendimento à saúde mais ágil, humano e de qualidade”, disse ele. Beto Richa destacou o papel da Copel e garantiu que a empresa continuará crescendo sob o controle do Estado. “A Copel tem um importante papel social. É uma empresa fundamental para o desenvolvimento do Paraná. No nosso governo, será mantida pública e fortalecida”, afirmou.O presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, também esteve presente no encontro. Ele defendeu o papel social da empresa e disse que a Copel está de portas aber-tas para ajudar parceiros como o HC e o Erasto Gaertner. “Entre suas ações de responsabilidade social, a Copel destina recursos via Leis de Incentivo no apoio a iniciativas importantes para a população do Estado”, explicou Vianna.

OPERAçãO lEI E ORDEM I PRENDE 68 CRIMINOSOS E APREENDE 562 CElUlARES

A Polícia Civil do Paraná deflagrou a Operação Lei e Ordem I que culminou na prisão de 68 criminosos na Região Metropolitana de Curi-tiba (RMC), nos últimos cinco dias. São 64 homens e quatro mulheres. A ação foi determinada pelo secretário da Segurança Pública e Adminis-tração Penitenciária, Fernando Francischini. “Essa é uma operação per-manente para cumprir mandados de prisão, principalmente por roubo, latrocínio, homicídio e tráfico de drogas”, afirma.

Os 68 presos tinham contra eles um total de 100 mandados de prisão. Desse total, 30 são pelo crime de roubo, 17 por homicídio, 11 por furto e cinco por tráfico. Os outros 37 referem-se a outras infrações penais, como estelionato e receptação. “Tirando esses bandidos de circulação evitamos que se cometam outros crimes, o que vai contri-buir para a redução dos índices de criminalidade na região e também na Capital”, avalia o delegado-titular da Divisão Policial Metropolitana (DPMetro), Hamilton Cordeiro da Paz Junior.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis, a ação continuará em outras divisões policiais do Estado. “Já ini-ciamos o trabalho de identificação e de planejamento, antes das unida-des começarem a ir às ruas”, antecipa.

VISTORIAS EM CARCERAGENS – Como resultado das vistorias feitas em carceragens de delegacias e cadeias públicas do interior do Estado, procedimento determinado pelo secretário da Segurança Pública, houve a apreensão de 562 celulares que estavam com os detentos.

Beto Richa repassa R$ 5,8 milhões aos hospitais de Clínicas e Erasto Gaertner

O governador Beto Richa entregou nesta quarta-feira (14), no Palácio Iguaçu, dois cheques simbólicos referentes ao repasse de R$ 5,82 milhões aos

hospitais de Clínicas e Erasto Gaertner, em Curitiba

De CuritibaAEN Notícias Os recursos, que são da

Copel, via leis de incentivo, serão distribuídos entre as duas institui-ções e aplicados no tratamento do câncer. “É uma contribuição signifi-cativa para que esses importantes hospitais continuem prestando o serviço de excelência no atendi-mento à saúde dos paranaenses”, disse Richa.

O governador citou os avan-ços conquistados pelo governo na saúde, com destaque a redução da mortalidade materna e infantil. “O Ministério da Saúde reconhece que o Paraná, ao lado de Santa Catarina, desenvolveu as melho-res ações na saúde pública. Isso é reflexo dos investimentos que fizemos no setor”, afirmou. “Nosso compromisso é promover um aten-dimento à saúde mais ágil, humano e de qualidade”, disse ele.

Beto Richa destacou o papel da Copel e garantiu que a empresa continuará crescendo sob o con-trole do Estado. “A Copel tem um importante papel social. É

uma empresa fundamental para o desenvolvimento do Paraná. No nosso governo, será mantida pública e fortalecida”, afirmou.

O presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, também esteve presente no encontro. Ele defen-deu o papel social da empresa e disse que a Copel está de portas abertas para ajudar parceiros como o HC e o Erasto Gaertner. “Entre suas ações de responsabili-dade social, a Copel destina recur-sos via Leis de Incentivo no apoio a iniciativas importantes para a população do Estado”, explicou Vianna.

APLICAÇÃO - O Hospital Erasto Gaertner, que realiza 90% do atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), recebeu R$ 4,04 milhões. Os recursos serão apli-cados em dois projetos – um de ampliação da oferta de serviços de endoscopia e outro para atenção aos idosos. Parte dos recursos, no valor de R$ 1,66 milhão, é prove-niente da Usina Elétrica a Gás de Araucária, pertencente à Copel.

O superintendente do hospital,

Adriano Lago, explica que o aten-dimento de idosos tem aumentado muito nos últimos anos, chegando a cerca de 50% do total.

“Vamos modernizar nossos equipamentos e garantir aos idosos melhores condições e suporte médico de maior quali-dade”, afirmou. Ele explica que o Erasto Gaertner realiza atualmente 300 mil atendimentos por ano e mais de 1,4 milhões de procedi-mentos.

O Hospital de Clínicas teve dois projetos beneficiados, com repasse de R$ 1,78 milhão da Copel. São projetos de pesquisa, um deles de investigação de muta-ções nos genes da anemia de Fanconi, e outro de investigação de polimorfismos de genes e seu impacto nos transplantes de célu-las-tronco.

A diretora-superintendente da Associação dos Amigos do Hos-pital de Clínicas, Maria Paciornik, agradeceu os recursos e disse que o governo estadual é um grande parceiro do hospital. “Esse dinheiro vai ajudar na pesquisa do trans-

plante de célula-tronco. Sem esses recursos teríamos dificuldade para conseguir avançar nesses proje-tos”, disse ela.

Os projetos foram aprovados no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e na Lei do Idoso, que permi-tem às empresas doar até 1% do Imposto de Renda a Pagar, sobre a alíquota de 15%, para financiar ações de prevenção e de combate ao câncer.

Além desses projetos do HC e do Erasto Gaertner, a Copel também repassou R$ 156 mil para o Hospital de Câncer da União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer, de Cascavel, para aquisição de equipamento Acelerador Linear.

Outra entidade beneficiada com recursos da Copel foi o Pequeno Cotolengo, de Curitiba, que recebeu R$ 300 mil para ampliação de atendimentos na área de saúde, em projeto apro-vado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas).

DIVULGAÇÃO

Prefeitos discutem renovação de convênios com a Sanepar

O presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, reuniu-se quarta-feira,14, em Curitiba, com os prefeitos de Mallet, Rogério da Silva

Almeida; e de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert

Do ParanáAEN Notícias O prefeito de Mallet solicitou

a renovação de um convênio para implantação de rede coletora de esgoto no município. “Pelo convê-nio, teríamos implantados 10 mil metros de rede. Já foram feitos 5.700. Antes que esse convênio acabe, queremos que ele seja renovado e ampliado para mais 10 mil”, explica Rogério.

Mallet fica na região de União da Vitória e tem 13.500 habitantes. Atualmente, conta com 16,41% de cobertura com rede de esgoto. O percentual deve subir para 31,61% com as obras do convênio. Por meio dele, além dos 10 mil metros de rede coletora, também estão previstas 500 novas ligações de esgoto. O investimento previsto

é de R$ 553.616,27 e a previsão de conclusão das obras é maio de 2015.

PRUDENTÓPOLIS – O pre-feito Gilvan Pizzano Agibert pediu a aceleração na finalização das obras da nova estação de trata-mento de água da cidade. “Cerca de 90% das obras estão termina-das. É fundamental que a nova estação entre em funcionamento logo para que as partes altas da cidade não tenham problemas com o abastecimento de água”, diz Gilvan.

Segundo ele, a cidade cresceu muito, especialmente nas partes altas e na região Norte e isto exige mais do sistema de abastecimento. “Temos muitas famílias sem caixa-d’água nessas regiões. E se falta água na rua, elas não têm reserva

nenhuma, o que agrava qual-quer problema de falta de água”, explica.

O presidente informou que a equipe técnica da Sanepar tomará as providências para a aceleração das obras. Nesta quinta-feira (15), haverá uma reunião na sede da prefeitura para tratar do assunto, com a participação da Sanepar, vereadores, representante da empresa contratada para executar a obra e o prefeito.

Prudentópolis fica a 210 km da Capital e tem cerca de 52 mil habi-tantes. Toda a população urbana é atendida com rede de água da Sanepar. As obras em andamento na cidade são para ampliação do sistema de abastecimento de água e incluem, além da estação de tra-tamento de água, uma captação,

recalque de água bruta, adutora de água bruta, travessias, reser-vatório apoiado, casa de química, 7.385,59 metros de rede de distri-buição de água e anéis de distri-buição. São obras de cerca de R$ 4.200.000,00 com término previsto para fevereiro de 2015. As obras estão gerando 719 empregos, entre diretos e indiretos.

Junto do prefeito de Pru-dentópolis, também estiveram na reunião com Chaowiche, os vereadores que participam de uma comissão municipal sobre o abastecimento, Adriano Cardoso e Marcos Lachavtz, e o secretário de Cultura e Turismo, Luiz Xavier.

Na terça-feira ,13, Mounir Chaowiche recebeu também o prefeito de Palmas, Hilário Andras-chko.

O presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, durante reunião em Curitiba com o prefeito de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert

SAnEPAR

Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 11424 EdItaIs

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAQUIM TÁVORAESTADO DO PARANÁ

tERMO DE hOMOlOgAçãO E ADJUDICAçãO PREgAO PRESENCIAl 060/2014

OBJETO: Contratação de empresa para aquisição de mobiliários e equipamentos destinados ao Departamento de Educação

no município de Joaquim Távora. Os itens estão descritos no Anexo 01 – Termo de Referência do presente Edital, a serem

adquiridos com e recursos do FNDE (proinfancia). Expirado o prazo recursal e tendo em vista a Ata de Julgamento do Pregão

em epígrafe, elaborada pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio, o senhor GELSON MANSUR NASSAR, Prefeito Municipal de Joaquim

Távora, no uso de suas atribuições legais RESOLVE: HOMOLOGAR A LICITAÇÃO MODALIDADE PREGÃO PRESENCIAL

060/2014 TIPO MENOR PREÇO e ADJUDICAR o objeto as empresas A W XAVIER DIAS EPP CNPJ: 73.884.785/0001-86

vencedora dos itens 2,6,9,10,11,12,13,16,17,23 somando um valor total de R$ 14.831,00 ( quatorze mil oitocentos e trinta e um

reais) e a empresa ACOSTA QUADRI & CIA LTDA CNPJ: 05.568.807/0001-49 vencedora dos itens 1,3,4,5,7,8,14,15,18,19,20,2

1,22,24,25,26 somando um valor total de R$ 33.480,00 ( trinta e três mil quatrocentos e oitenta reais)

E para que produza seus efeitos legais,

PUBLIQUE-SE

Joaquim Távora, 15 de janeiro de 2015.

gElSON MANSUR NASSARPREFEItO MUNICIPAl

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

PORtARIA 005/2015FABIANO LOPES BUENO, Prefeito Municipal de Siqueira Campos, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e com

fundamento no art. 71, inciso VI da Lei Orgânica Municipal;

RESOLVE:

Artigo 1º – Nomear, em razão de aprovação no Concurso Público 001/2011, para o cargo de Professor da Educação Infantil, os

abaixo relacionados:

Camila Aparecida Sampaio – RG. 12.642.394-2/PR

Francieli Talita Costa – RG. 9.000.022-5/PR

Juliane Leal Marques – RG. 12.508.592-0/PR

Larissa Ferreira De Souza – RG. 10.318.685-4/PR

Sandra Mara Xavier Gonçalves – RG. 7.600.228-2/PR

Artigo 2º - Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação, retroagindo seus efeitos a 03 de novembro de 2014.

Publique-se.

Siqueira Campos, 14 de janeiro de 2015.

FAbIANO lOPES bUENOPREFEItO MUNICIPAl

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MUNICIPIO DE

SIQUEIRA CAMPOS. ESTADO DO PARANÁ

lEI MUNICIPAl Nº029/95

RESOLUÇÃO 001/CMDCA/2015

SUMULA: Nomear a Comissão Organizadora do processo eleitoral do Conselho Tutelar de Siqueira Campos

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei

Municipal nº 029/95,

Resolve:

Art.1 – Designar para integrarem a Comissão Organizadora do processo eleitoral do Conselho Tutelar de Siqueira Campos:

César Augusto Rover, José Carlos Machado, Celina da Costa Coutinho, Carlos Alexandre Ferreira da Silva e Gilson Aparecido

da Silva.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor a partir da data de publicação, revogadas as disposições em contrário.

Siqueira Campos, 15 de Janeiro de 2015.

CElINA DA COStA COUtINhOPRESIDENtE CONSElhO MUNICIPAl DOS DIREItOS DA CRIANçA E DO ADOlESCENtE

5Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 1142GEral

Alunos da FANORPI/UNIESP participarão da Cerimônia de Outorga de Grau

O evento acontecerá dia 22 de janeiro às 19h 30min no VicasuDe SAPRegiane RomãoOs alunos da Faculdade

do Norte Pioneiro – FANORPI/UNIESP dos cursos de Administra-ção, Ciências Contábeis, Direito, Design de Moda, Marketing e Pedagogia participarão no próximo dia 22 de janeiro da Cerimônia de Outorga de Grau.

A diretoria da Fanorpi convida toda a população platinense para comparecer ao evento, que será realizado às 19h 30min no Vicasu, em Santo Antônio da Platina.

Maria das Graças Ferreira de Campos Zurlo, a diretora Geral da faculdade ressalta que a presença de todos será uma honra, tanto para os alunos como para os docentes.

Conheça os cursos ofertados pela Fanorpi/Uniesp

Bacharelado em Administração As matérias desenvolvidas

nos quatro anos de duração do curso são planejadas com o obje-tivo de proporcionar ao profissio-nal uma visão global de todas as atividades em que as organiza-ções estão envolvidas, incluindo o mercado de agronegócios. É a ciência responsável pelo pla-nejamento, organização, dire-ção e controle das empresas de outros tipos de organizações em busca de maior eficiência e pro-dutividade. Duração quatro anos.

tecnólogo em Design de Moda

Estilismo em ModaEsse profissional atua no seg-

mento da moda, criando e desen-volvendo coleções de produtos de moda a partir de uma temática ou conceito. Conhecedor da his-tória e da sociologia da moda, do comportamento do consumidor e atento às tendências internacio-nais, envolve-se na criação de coleções de moda, na elaboração dos moldes, no corte e costura das peças, no acabamento de roupas e acessórios. Desenha também estampas, além de pesquisar novos materiais, tecnologias, tex-turas e combinações de cores.

ObjetivosO Curso Superior de Tecno-

logia em Design em Estilismo em Moda da FANORPI tem por obje-tivo preparar um profissional para atuar em empresas do segmento da moda, com atividades de gestão e supervisão dos diversos elemen-tos que compõem a cadeia têxtil.

bacharelado em Direito Competência comprovada

por sua história e tradição na arte de fazer bem com humildade e sabedoria com a consideração da abrangência e benefícios à comu-nidade e atendimento da neces-sidade social local e regional da proposta são alguns itens que fize-ram o MEC, Ministério da Educa-ção, através da SESU, Secretaria de Educação Superior autorizar o funcionamento do Curso de Direito. Agora você tem essa opção, devendo ter também uma atitude. Essa atitude marcará sua vida pro-fissional; fazer o curso de Direito na

FANORPI é ter a certeza de desen-volver um aprendizado acadêmico, responsável, dinâmico e sério, com um sentido amplo também na harmonia da convivência.

tecnólogo em Marketing Atuando em praticamente

todos os ramos de negócios, o tecnólogo em Marketing é o pro-fissional responsável pela elabora-ção de estratégias de vendas que atraiam e mantenham clientes ren-táveis. Ele estuda o mercado e seu ambiente socioeconômico para criar e inovar produtos ou serviços, promovendo-os, solidificando sua marca no mercado e definindo, por exemplo, estratégias, público-alvo e preços a serem estabelecidos. Atento às constantes mudanças, esse profissional comunica e cria relacionamentos com consumi-dores, antecipa tendências, apro-veita oportunidades de mercado e analisa riscos. Aspectos da legislação que regula as ativida-des de comercialização, tais como direitos do consumidor, contratos comerciais, normas de higiene e segurança, questões tributárias e fiscais, estão diretamente ligados aos atributos desse profissional.

ObjetivosO Curso Superior de Tecnolo-

gia em Marketing da FANORPI tem por objetivo formar profissionais capazes de definir as estratégias de marketing na atuação de uma empresa no mercado; coletar e analisar dados sobre o perfil do consumidor, tais como renda e

hábitos de consumo, a fim de desenvolver produtos e serviços coerentes e planejar as formas de comercialização e comunicação; gerenciar as atividades de compra, armazenagem e distribuição de mercadorias, bem como identifi-car oportunidades de mercado.

licenciatura em PedagogiaObjetivos

Promover formação que lhes

garanta uma convivência qua-lificada em organizações e ins-tituições, no que se refere ao processo educacional. Formar cidadãos críticos, conscientes e responsáveis, estimulando a cria-tividade, a reflexão, à produção do conhecimento. Mobilizar gestores de escola e de empresas a formar uma consciência histórico-crítica da sociedade com vistas à adoção de procedimentos educativos

transformadores utilizando as tec-nologias adequadas da informa-ção e comunicação. Oportunizar o conhecimento que favoreçam o planejamento, acompanhamento e avaliação de práticas educati-vas que atinjam crianças, jovens e adultos, atendendo suas espe-cificidades em contextos escolares e não escolares. O currículo do curso visa vincular ensino, pes-quisa e extensão.

Faculdade do Norte Pioneiro – FANORPI/UNIESP

DIVulGAçãO

Produtores rurais devem entregar notas fiscais até final de fevereiro

É importante a prestação de conta devidamente

De JacarezinhoMarcos JúniorOs produtores rurais de Jaca-

rezinho que ainda não entregaram as notas fiscais referentes ao ano de 2014 precisam providenciar a documentação até o dia 27 de fevereiro. A informação é do res-ponsável pela sala do Produtor Rural instalada na Prefeitura José Lázaro Gutzlaff.

“É importante apresentar esta documentação até o final do mês de fevereiro, assim pode ser prestado contas devidamente”,

comenta José Lázaro. A Nota Fiscal do Produtor é um documento fiscal obrigatório para acompanhar a produção agropecuária nas ope-rações efetuadas pelos produtores rurais.

Considera-se produtor rural a pessoa física que se dedica às ati-vidades de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e pesca, e que realiza operações relativas à circulação de mercado-rias.

José Lázaro também des-taca que com a emissão da nota

fiscal o município tem condições de saber o quando foi comercia-lizado e, em consequência, os recursos que poderão voltar ao meio rural em forma de benefí-cios. Além disto, é uma garantia para obtenção da sua aposenta-doria e demais benefícios junto à Previdência Social. “Caso o pro-dutor não entregue estas notas fiscais poderá acarretar o corte do cadastro em programas muni-cipal, estadual e federal. Como é o caso da Compra Direta”, finaliza José Lázaro Gutzlaff.

Produtores devem providenciar as notas fiscais o quanto antes

MARCOS JunIOR

Tomazina registra área para construção de Parque Industrial

Registro de Matrícula foi feito em dezembro do último ano

De tomazinaWendy ComunicaçãoO Prefeito de Tomazina Gui-

lherme Cury assinou no último mês de dezembro a desapropriação de uma área para a construção de um Parque Industrial no município. A matrícula do terreno já em nome do Poder Executivo e a área é de aproximadamente 25 hectares de frente para a rodovia PR 422.

“O projeto do Parque Industrial de Tomazina foi desenvolvido por um especialista em gestão empre-sarial. É um dos mais modernos e funcionais da atualidade, destaca-se nele a auto sustentabilidade, preocupação com o meio ambiente e a operacionalidade, entre outras”, destacou o prefeito Gui-lherme Cury na época da apresen-tação do projeto. O recurso de R$

330 mil para aquisição do terreno é proveniente do Plano de Apoio aos Municípios (PAM) através do Governo do Estado.

“O nosso Parque Industrial com certeza é um grande conquista para nossa comunidade, princi-palmente para os trabalhadores jovens que terão aqui no município a possibilidade de arrumar um bom emprego, sem precisar deixar suas raízes. Vale destacar que a vinda dos investidores, dará um novo impulso no desenvolvimento de Tomazina”, afirma o Secretário de Governo Flávio Zanrosso.

O prefeito Guilherme Cury já destacou por diversas vezes a grande importância da vinculação do Parque Industrial de Tomazina no Programa Paraná Competi-tivo para os futuros empresários

que virão investir no município. “Primeiro quero reafirmar que o governador Beto Richa é o grande parceiro da comunidade toma-zinense, sem a ajuda dele, com certeza muitos recursos e pro-jetos que foram disponibilizados para nosso município, não teriam vindo. Estarmos inseridos no Pro-grama Paraná Competitivo, isso significa que teremos priorida-des nas obras de infraestruturas, como a construção do trevo de acesso, disponibilização de água, instalação elétrica, entre outros. Estamos com a documentação da área em estágio bem adiantado e junto com nossa equipe estamos estudando todos os detalhes para que o projeto seja um marco na história do nosso município”, con-cluiu o prefeito.

Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 11426 GEral

Produção de café no Paraná vai se recuperar nesta safra

Depois das perdas com as geadas de 2013, produtores do Estado aumentam área de plantioParanáRedação Bem ParanáA Companhia Nacional de

Abastecimento (Conab) divulgou, na terça-feira, o 1º levantamento da Safra 2015 de Café em todo o País. No Paraná, o estudo foi reali-zado no mês de dezembro de 2014 em parceria com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abas-tecimento do Estado. O estudo aponta um crescimento de 27,3% na área em produção no Paraná, em comparação à área colhida na safra passada.

A área em produção será de 42.300 hectares, já a área em for-mação — novos plantios e área de lavouras adultas e manejadas com poda, as quais não terão colheita nessa safra — será de 10.600 ha.

A produção terá um cresci-mento ainda maior, de até 97,55% em relação as 557 mil sacas colhi-das na última safra, chegando a 1,1 milhão de sacas de 60 kg. Na safra 2014, a produção de café ficou muito abaixo do normal devido à forte geada ocorrida em 2013 que afetou o potencial de produção. O Paraná é responsável por 2,25%

da produção de café no país.O Norte Pioneiro do Paraná,

mesorregião formada por 46 municípios, será responsável por 57% da produção prevista para 2015. A região vem se des-tacando pela melhor adoção de tecnologia visando o aumento da produtividade e melhoria da qualidade, maior grau de meca-nização nas lavouras e pro-cessamento, bem como pela organização dos produtores e da produção.

País — Nesta safra o Brasil terá um total de 1,94 milhão de hectares de área em produção e uma produção entre 44.11 e 46,61 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado.

O resultado pode apresentar uma redução de 2,7%, caso seja alcançado a menor projeção ou, ainda, um aumento de 2,8%, se comparado o limite superior aos 45,34 milhões de sacas da safra anterior, considerada a produção de arábica e conilon.

A redução foi observada no café conilon, que registra queda entre 8,8% e 6,3%. A diminui-ção pode se verificar, devido

às questões climáticas. A forte estiagem no final da safra ante-rior e o intenso frio durante a florada da safra atual interferiram de maneira negativa na produti-vidade. Já o café arábica pode apresentar um crescimento que

varia de 0,6% a 6,5%. O resul-tado é reflexo do crescimento da cultura na Zona da Mata mineira e na produção no Paraná.

O plantio em termos nacio-nais deve ocupar uma área em produção de 1,94 milhões de

hectares, apresentando uma ligeira queda de 0,6% em relação à safra passada, com uma redu-ção de 12,07 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada de 973,58 mil de hec-tares, predominando a espécie

arábica, com 98,64% do total no estado. Isto representa 49,63% da área cultivada no país. A segunda colocação é do Espírito Santo, com 435,27 mil hectares. A área do conilon, no estado, é de 283,05 mil hectares.

Lavouras de café no Norte do Estado devem ocupar mais de 50 mil hectares entre áreas de produção e formação

VAlquIR AuRElIAnO

Atividade econômica fica estável em novembro e tem retração no ano

O desempenho da economia brasileira melhorou discretamente em novembro e continua acumulando retração no ano, o que

reforça a previsão de que 2014 deve terminar com um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) próximo à zero

brasilFOlhAPRESSO indicador mensal de ativi-

dade do Banco Central, o IBC-Br, avançou 0,04% em novembro em relação a outubro, descontados efeitos sazonais (como número de dias úteis). Em outubro, o indicador havia caído 0,26% na comparação com setembro. Apesar do bom desempenho das vendas no varejo no mês, a queda de 0,7% na pro-dução industrial teve peso no fraco

crescimento do indicador do BC, que serve como termômetro do PIB ao longo dos meses. De janeiro a novembro, o IBC-Br registra queda de 0,12% em relação ao mesmo período de 2013. Em 12 meses, houve queda de 0,01% na compa-ração com os 12 meses anteriores. Em relação a novembro do ano passado, houve queda de 0,5%.

CRESCIMENTO EM 2014A projeção do governo é de

que 2014 tenha encerrado com um

crescimento de 0,2% do PIB, um resultado abalado, no argumento oficial, pelo prolongamento da crise, pela falta de chuvas, piora nos índices de confiança de consu-midores e empresários e até pela Copa do Mundo, com a redução de dias úteis. Para 2015, o mercado aposta numa elevação de 0,4% do PIB, como mostra a última pes-quisa semanal com economistas de mercado conduzida pelo Banco Central.

Apesar do bom desempenho das vendas no varejo no mês, a queda de 0,7% na produção industrial teve peso no fraco crescimento do indicador do BC

FOlHAPRESS

Simplificação de importação de canabidiol deve levar até

40 diasApesar da exclusão do canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil, o processo para importar produtos à base da substância

em associação a outros derivados da maconha permanece o mesmo e exige autorização excepcional

brasilRedação bem ParanáMas, de acordo com o dire-

tor-presidente interino da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Jaime Oliveira, o pro-cedimento deve ser revisto e sim-plificado em um prazo de até 40 dias.

“Essa reclassificação [de substância proibida para substân-cia de uso controlado] não muda nada, porque os produtos que são trazidos hoje e importados não contêm apenas o canabidiol, contêm outros canabinoides [deri-vados da maconha] também — entre eles, o THC, que continua

sendo um produto proscrito [proi-bido] porque gera efeitos psicotró-picos”, explicou.

Ainda assim, Oliveira con-siderou a decisão da diretoria colegiada da ANVISA muito impor-tante, uma vez que põe dentro dos parâmetros de discussão técnica e científica um assunto que muitas vezes é influenciado por outras questões, como a legalização da maconha medicinal ou da maco-nha recreativa.

Para Oliveira, o que mais pesou em todo o debate e moti-vou a reclassificação foi o fato de o canabidiol não causar depen-dência, não ter efeitos colaterais

e apresentar efeitos terapêuticos potenciais, além de não ter efei-tos adversos prejudiciais regis-trados.

Ontem, o colegiado da ANVISA aprovou por unanimi-dade a reclassificação do cana-bidiol como medicamento de uso controlado e não mais como substância proibida. A maior parte dos diretores da agência ressaltou que não há relatos de dependência relacionada ao uso de canabidiol e que há diversos indícios registrados na literatura científica de que a substância auxilia no tratamento de enfermi-dades como a epilepsia grave.

Governador sanciona lei que cria quatro novas regiões metropolitanasO governador Beto Richa sancionou a criação de quatro novas regiões metropolitanas no Paraná, com sede em

Apucarana, Campo Mourão, Cascavel e Toledo.

ParanáAEN Notícias “Essas ações vão garantir

mais oportunidades de acesso às políticas públicas e também permi-tir que os municípios se desenvol-vam de forma mais homogênea”, disse Richa.

Agora, são oito as regiões metropolitanas no Estado. As quatro novas se juntam às de Curitiba, Umuarama, Londrina e Maringá.

A criação da Região Metropoli-tana amplia o potencial de atração de investimentos. Por serem áreas com população maior, as regiões conseguem financiamentos que os municípios não teriam individual-mente. Com a estreita proximidade à metrópole, os pequenos municí-pios reforçam o status e passam a ter mais oportunidades e a desi-gualdade entre as cidades tende a diminuir.

A integração do transporte coletivo e de sistemas de sane-amento básico e o maior acesso aos serviços públicos também são benefícios para a população dessas regiões.

COMO FUNCIONA - Cada região metropolitana será gerida por um conselho com cinco mem-bros indicados pelo Estado e pela Prefeitura da cidade-sede, além de um conselho consultivo formado por representantes de todos os municípios participantes. Ambos os conselhos devem elaborar planos de desenvolvimento inte-grado e executar programas e pro-jetos comuns.

CIDADES - Cascavel terá a

maior região metropolitana, com 23 cidades e 500 mil habitantes. Fazem parte os municípios de Cas-cavel, Boa Vista da Aparecida, Bra-ganey, Jesuítas, Iracema do Oeste, Nova Aurora, Anahy, Iguatu, Cafe-lândia, Campo Bonito, Catandu-vas, Céu Azul, Ibema, Guaraniaçu, Diamante do Sul, Corbélia, Lindo-este, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Matelândia, Capitão Leônidas Marques, Três Barras do Paraná e Vera Cruz do Oeste.

Para o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, a criação da Região Metropolitana fortalece o Oeste paranaense e será um eficiente instrumento para englobar os municípios em torno de projetos coletivos. “Somos uma região forte, precisamos ter visão estratégica e buscar novos rumos para crescer”, disse Bueno.

Apucarana e região concen-tram uma população de 300 mil habitantes. Ela é formada por Apu-carana, Arapuã, Ariranha do Ivaí, Borrazópolis, Califórnia, Cruzmal-tina, Faxinal, Godoy Moreira, Gran-des Rios, Ivaiporã, Jardim Alegre, Kaloré, Lidianópolis, Lunardelli, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra, Novo Itacolomi, Rio Bom, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí.

O prefeito de Apucarana, Beto Preto, espera mais investimentos para região. “É o desenvolvimento para Apucarana e para todos os municípios do Vale do Ivaí que fazem parte desta nova região”, disse ele. Beto Preto afirmou que a região terá muitos avanços nas

áreas de construção civil, habita-ção e integração regional, entre outras.

A região de Campo Mourão contará com 24 cidades e con-centra uma população aproximada de 340 mil habitantes. A região é composta por Campo Mourão, Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópo-lis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Moreira Sales, Nova Cantu, Pea-biru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre d?Oeste, Ron-cador, Terra Boa e Ubiratã.

A prefeita de Campo Mourão, Regina Dubay, acredita que a criação da Região Metropolitana vai facilitar a atração de recursos. “Campo Mourão passa por um excelente momento de desenvolvi-mento e fico feliz com a aprovação da lei, que só irá valorizar e con-solidar ainda mais nossa região, fortalecendo o desenvolvimento econômico e a agricultura, um dos nossos grandes potenciais”, disse Regina.

A região de Toledo terá 18 municípios com uma população estimada de 350 mil habitan-tes. Fazem parte as cidades de Toledo, Assis Chateaubriand, Diamante do Oeste, Entre Rios do Oeste, Guaíra, Marechal Cân-dido Rondon, Maripá, Mercedes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Helena, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa e Tupãssi.

Governado Beto Richa sanciona lei que cria quatro novas regiões metropolitanas

AEn nOTíCIAS

7Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 1142GEral

Adolescente continua desaparecida em CarlópolisEla saiu da casa dos pais no dia 10 de janeiro e não deu mais notícias.

A família registrou a ocorrência e aguarda por notíciasDe CarlópolisRegiane RomãoA Polícia Civil continua com as

investigações sobre o desapareci-mento de Joice Mayare de Castro Camargo, de 13 anos.

O desaparecimento aconte-ceu no último dia 10, em Carlópo-lis. De acordo com informações, a adolescente saiu da casa dos pais, que fica localizada no centro da cidade e não foi mais vista desde então.

A família registrou o Boletim de Ocorrências nesta quarta-feira, 14.

A adolescente tem os olhos claros e os cabelos longos.

De acordo com informações registradas na delegacia de Car-lópolis, a suspeita é que a menor tenha ido se encontrar com um namorado em outro Estado.

Maiores informações no site: www.desaparecidos.pr.gov.br/desaparecidos/desaparecidos.do?action=detalhesDesapareci-do&c=13722 .

Brigada Escolar

Paraná transforma em lei programa que amplia segurança de alunos e

professoresO Programa Brigada Escolar, instituído pelo governador Beto Richa em 2012, acaba de virar lei estadual. Pioneiro no país, o programa prepara professores, funcionários e alunos de toda a rede estadual de educação

básica para enfrentar situações de perigoParanáAEN Notícias Além disso, ajuda na adequa-

ção dos ambientes escolares com instalação de equipamentos de segurança e sinalização de emer-gência. Tudo conforme as orien-tações do código de segurança e pânico do Corpo de Bombeiros.

“A lei, de autoria do Executivo, fortalece o programa e assegura a continuidade das ações ao longo dos governos e nos dá a certeza de que no Paraná o cuidado com a segurança e o bem-estar da comu-nidade escolar é um caminho sem volta, pois agora o Brigada Esco-lar é uma política de Estado”, diz o governador Beto Richa.

Para o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Edemilson de Barros, a garantia da conti-nuidade do Brigada Escolar é um reconhecimento da consistência do programa e da seriedade dos trabalhos conjuntos da Vice-Governadoria, da Secretaria de Estado da Educação, da Secre-taria de Estado da Segurança Pública e da Casa Militar da Governadoria. “Estamos traba-lhando desde março de 2011 para construir um plano que insira nas escolas a cultura da prevenção. É uma adequação gradual, mas o importante é que a gente já come-çou esse processo”, disse.

O tenente-coronel falou ainda que, mesmo nesse pouco tempo, já foi possível perceber uma mudança considerável nos hábitos das pessoas. Segundo ele, muitos estudantes contam que o treina-mento de abandono dos espaços em riscos mudou a forma como se comportam em lugares como sho-ppings e cinemas, observando as saídas e montando mentalmente possíveis rotas de fuga em caso de emergência. “Algumas vezes pais nos procuram para relatar o que têm aprendido com os filhos. É muito gratificante perceber que nosso trabalho está tendo um alcance bem maior que o espe-rado”, destacou.

As ações do Programa são

divididas em três eixos: criação das brigadas escolares e capaci-tação dos brigadistas; elaboração dos planos de abandono de cada escola e treinamentos com simu-lações; adequação dos prédios e instalação de equipamentos de segurança.

Ainda em 2012, foram elabo-rados os planos de abandono das mais de 2.500 escolas estaduais e conveniadas e as capacitações dos brigadistas por meio de curso com 60 horas teóricas e 8 horas práticas. Na sequência, a Secre-taria da Educação comprou e ins-talou nas escolas 160 mil novos e modernos equipamentos de segu-rança, como extintores, placas de sinalização e luzes de emergên-cia; um investimento de quase R$ 12 milhões.

De acordo com Juara Fer-reira, uma das responsáveis pelo Brigada Escolar na Secretaria da Educação, os esforços para a ade-quação das escolas não param por aqui. “Temos um planejamento ini-cial que se estende até 2020, obe-decendo a critérios realistas para a expansão e aumento da com-plexidade das ações. Esse traba-lho é contínuo e sem fim. Mesmo quando toda a população parana-ense souber o que é preciso fazer em situações de risco, como um incêndio ou um desastre natural, precisamos continuar investindo na formação das novas gerações”, observa.

CONFORMIDADE – No mês passado, a Secretaria da Educa-

ção e a Defesa Civil começaram a emitir o Certificado de Conformi-dade do Programa Brigada Esco-lar. A certificação indica que elas já cumprem todas as exigências de segurança estabelecidas na fase inicial do programa.

Para receber o Certificado de Conformidade, a escola precisa protocolar uma solicitação no Núcleo Regional de Educação. Um responsável pelo Brigada Escolar no núcleo é enviado para vistoriar as condições do prédio e dos equi-pamentos de segurança. É verifi-cado também se a escola possui ao menos cinco funcionários que concluíram o curso de brigadista e se realizou dois planos (exercí-cios) de abandono em 2014. Se tudo estiver em ordem, a Secreta-ria de Educação e a Defesa Civil emitem o documento.

Inês Kiyomi Koguissi, diretora do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, em Assaí, no Norte do Estado, já recebeu o Certificado de Conformidade da Brigada Escolar. Segundo ela, a confir-mação de que a escola segue as normas de segurança é um fator que tranquiliza os pais. Mas não é só isso, a falta da certificação pode interferir na vida legal da escola. “Fomos avisados de que, a partir deste ano, o Conselho Estadual Educação pode impedir as escolas de emitir os diplomas dos alunos enquanto não apre-sentarem o certificado. Para não correr riscos, resolvemos nos antecipar”, disse.

Operação Lei e Ordem prende 68 criminososA Polícia Civil do Paraná deflagrou a Operação lei e Ordem e

prendeu 68 criminosos na Região Metropolitana de Curitiba nos últimos cinco dias. São 64 homens e quatro mulheres

ParanáPauta ParanáA ação foi determinada pelo

secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini. “Essa é uma operação permanente para cumprir mandados de prisão, prin-cipalmente por roubo, latrocínio, homicídio e tráfico de drogas”, afirma.

Os 68 presos tinham contra eles um total de 100 mandados de prisão. Desse total, 30 são pelo crime de roubo, 17 por homicídio, 11 por furto e cinco por tráfico. Os outros 37 referem-se a outras infrações penais, como estelionato e receptação. “Tirando esses ban-didos de circulação evitamos que se cometam outros crimes, o que

vai contribuir para a redução dos índices de criminalidade na região e também na Capital”, avalia o delegado titular da Divisão Policial Metropolitana, Hamilton Cordeiro da Paz Junior.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis, a ação continuará em outras divisões policiais do Estado. “Já iniciamos o trabalho de identificação e de planeja-mento, antes das unidades come-çarem a ir às ruas”, antecipa.

Como resultado das vistorias feitas em carceragens de delega-cias e cadeias públicas do interior, houve a apreensão de 562 celula-res que estavam com os detentos. “O resultado se refere a ações

desenvolvidas do início do ano até agora, em 120 carceragens vistoriadas, muitas delas, mais de uma vez”, conta o delegado titu-lar da Divisão Policial do Interior, Valmir Soccio, que conduziu os trabalhos.

Além dos aparelhos celulares, foram encontrados 295 carrega-dores, 395 baterias, 156 chips e 363 artefatos e armas artesanais, juntamente com pequenas armas brancas e serras. “Nós não pode-mos concordar que dentro de uma delegacia de polícia tenhamos presos comandando o crime aqui fora. Então esta é a nova deter-minação desta equipe e vai ser realizada rotineiramente”, diz o secretário.

A ação foi determinada pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini

DIVulGAçãO

Sexta-Feira - 16 de Janeiro de 2015Edição 11428 GEral