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  • CORTINAS ANTI-FUMO PARA ECRNS DE CANTONAMENTO OU COMPARTIMENTAO DE ZONAS

    PRINCPIO E FUNES

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    Um facto que conhecido por todos os que esto ligados segurana contra incndios, a rpida

    expanso do fumo e dos gases neles libertados, os quais causam mais vtimas e maiores obstculo

    aos Servios de Emergncia que os prprios incndios em si.

    Fig. 1

    Fig. 3

    Fig. 4

    Fig. 2

    Uma outra funo destas barreiras a de evitar que o fumo se expanda e se misture com o ar frio, o que o

    tornaria mais pesado, descendo para o nvel do cho, tornando a viso difcil, e criando problemas

    respiratrios para os utentes, causando pnico e ocultando os caminhos de evacuao.

    As Cortinas Anti-Fumo so assim, destinadas a providenciar uma barreira propagao do fumo durante

    o tempo que for preciso para encher o volume desta forma criado, altura em que o fumo comear a passar

    por debaixo da cortina, se entretanto no for extrado por processo natural ou mecnico.

    , (Fig.2)

    O princpio de funcionamento das Cortinas Automticas Anti-Fumo o de fazer descer uma barreira no

    caminho de onde se aproxima a frente de fumo com o objectivo de o conter ou controlar,

    armazenando-o atrs da cortina (barreira), onde se ir acumular de cima para baixo, uma vez que o fumo

    estar nessa altura mais quente do que o restante ar.

    do conhecimento geral que um edifcio se enche de fumo numa questo de minutos, e que essa frente

    de fumo pode propagar-se a velocidades superiores s desejadas (mais depressa que uma pessoa a

    correr) desenvolvendo-se ao nvel do tecto devido diferena de presso entretanto criada.(Fig.1)

    Os Sistemas de Desenfumagem e os planos de instalao de Cortinas de Fumo num edifcio devero

    ser cuidadosamente estudados e dimensionados, de forma a conter e controlar eficientemente o fumo,

    a ter devidamente em considerao os caminhos de evacuao e salvamento.

    Alm disso, as Cortinas Anti-Fumo podero tambm desempenhar uma funo importante na estratgia

    de controlo de fumo se for decidido implementar o seu encaminhamento direccionado para reas

    pr-determinadas, utilizando-se os princpios descritos acima.

    Estas barreiras, combinadas com a utilizao de um sistema de desenfumagem mecnico e/ ou natural

    devidamente dimensionado, permitem aumentar o tempo de fuga para as pessoas e facilitam o trabalho

    dos Bombeiros no ataque aos sinistros, uma vez que o fumo tende a ficar contido na rea imediata ao

    local do incndio.

    USO NA DESENFUMAGEM

    Os Sistemas de Desenfumagem devem ser calculados de forma a permitirem a conteno dos fumos e

    dos gases flutuantes desenvolvidos nos incndios em reservatrios de fumo criados para o efeito, e o

    seu controlo atravs da remoo por um sistema eficiente de ventilao que dever fazer sair o fumo

    pelas partes mais altas dos edifcios, ao mesmo ritmo que o ar fresco substitudo a um nvel mais baixo,

    a fim de manter uma camada de ar limpo respirvel abaixo desses reservatrios, para possibilitar a

    evacuao rpida das pessoas e permitir o imediato ataque do sinistro.

    As Cortinas Anti-Fumo, desempenham na obteno deste objectivo da desenfumagem uma parte muito

    importante, no s porque permitem a conteno dos fumos servindo de crans de cantonamento para

    compartimentar as zonas a desenfumar, como tambm porque servem para encaminhar os fumos para

    direces pr-determinadas.

    CORTINAS FIXAS OU AUTOMTICAS ANTI-FUMO E / OU CORTA-FOGO

    Para instalar perto da extremidade de qualquer local fechado (trios, Escadas rolantes interiores, etc.),

    Nos trios, o uso mais comum para as Cortinas de Fumo o de compartimentar locais ou

    zonas, o que de acordo com as necessidades pode ser efectuado:

    Existem 3 tipos principais de Cortinas Anti-Fumo,

    (Fig.6

    (Figs. 7 e 8)

    a. Parcialmente

    b. Completamente

    )

    (Fig.5)1 - Cortinas de Compartimentao de Locais

    Sede: Rua Antnio Monteiro, N. 5, Fraco 3-C P. Industrial do Seixal 2840-068 Aldeia de Paio Pires Tel: 21 211 07 20 Fax: 21 211 07 39 - Email: [email protected] Site: www.obl.pt Delegao: Lugar da Cruzinha, Pav. 1 - 3850-824 Albergaria-a-Velha - Tel: 234 525 326 Fax: 234 525 329

    TiagoPlaced Image

  • Fig. 10Fig. 9

    Fig. 8

    Fig. 7

    Fig. 6

    Fig. 5

    (Fig.10)3 - Cortinas de Reservatrio ou crans de Cantonamento

    Estas Cortinas, tambm chamadas de Fecho Parcial so usadas onde existe a inteno

    de extrair o fumo atravs de um Sistema de Desenfumagem Natural ou Mecnico, por

    sadas previstas para o efeito (Exutores, Janelas, Condutas etc. ).

    Nestes casos, as Cortinas descem at altura que se calculou para incio da Zona

    Enfumada, que dever ser imediatamente abaixo da profundidade da camada de fumo.

    So normalmente usadas para:

    a. Encaminhar o fumo para uma pr-determinada direco (ex.. local vazio previsto para

    reservatrio) para que os gases quentes subam rapidamente, mantendo a sua

    temperatura e reduzindo o contacto com o ar frio que provocaria a sua descida.

    b. Impedir as fugas laterais do fumo mantendo a sua temperatura e minimizar a entrada

    de ar frio. Nestas condies, num trio, o fumo mantm o sua temperatura, no aumenta

    muito de volume , no arrefece quando misturado com o ar frio e subir mais rapidamente

    para o reservatrio e/ou exutores.

    (Fig.9)2 - Cortinas de Encaminhamento

    Estas Cortinas so assim, normalmente usadas para:

    a. Evitar que o fumo que se desenvolve no local onde lavra o incndio se expanda para o trio.

    b. Evitar que o fumo de um incndio num andar inferior se expanda pelos andares de cima

    (o fumo normalmente no desce).

    C. Conter o fumo na rea do local do incndio.

    obvio que nos andares abaixo do local sinistrado as Cortinas no necessitam de ser

    activadas, uma vez que: o fumo ir subir e, por conseguinte, as pessoas podero usar

    as escadas ou outro caminho de evacuao como meio de fuga.

    De qualquer forma, a fuga ser sempre possvel mesmo que as Cortinas de Fumo

    estejam descidas, quer forando a passagem pelos seus limites laterais, quer elevando

    temporariamente as Cortinas para permitir a passagem, caso para o qual ser necessria

    uma alimentao de emergncia de 24 Vcc. para prever a eventual falha de corrente.

    * Subir, flutuando por aco da corrente de ar provocada pelo sistema de extraco

    (desenfumagem), saindo para a atmosfera

    * Elevar-se e ficar contido num local fechado reservatrio de fumo

    Como se pode ver nas figuras , a descida total das cortinas isola por completo o

    trio acima do nvel onde se localiza o incndio, impedindo a penetrao do fumo nos

    andares superiores.

    Deste modo, o fumo, dependendo da sua temperatura e da distncia que percorre ir:

    7 e 8

    O comando das Cortinas de Fumo poder ser efectuado manualmente a partir de

    botoneiras colocadas estrategicamente em locais devidamente sinalizados, a accionar

    pelo Pessoal de Segurana, e/ou eventualmente, automaticamente a partir dos Sistemas

    de Alarme de Incndio dos edifcios.

    Este tipo de Cortinas destinam-se a:

    1. Subdividir grandes reas em pequenos compartimentos para impedir a expanso do fumo.

    2. Impedir o fumo de entrar noutras zonas.

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    CORTINAS FIXAS OU AUTOMTICAS ANTI-FUMO E / OU CORTA-FOGO

    Sede: Rua Antnio Monteiro, N. 5, Fraco 3-C P. Industrial do Seixal 2840-068 Aldeia de Paio Pires Tel: 21 211 07 20 Fax: 21 211 07 39 - Email: [email protected] Site: www.obl.pt Delegao: Lugar da Cruzinha, Pav. 1 - 3850-824 Albergaria-a-Velha - Tel: 234 525 326 Fax: 234 525 329