cpi do banestado relatorio

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1 CPI - BANESTADO RELATÓRIO FINAL 11/2003

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Cpi do banestado relatorio

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  • 1. CPI - BANESTADO RELATRIO FINAL 11/2003 1
  • 2. 2NDICEDOS MOTIVOS QUE ENSEJARAM A PROPOSITURA DA CPI ............... 9DA CONSTITUIO E FUNCIONAMENTO DA COMISSO .................. 9 DA CONSTITUIO E INSTALAO......................................................................... 9 DA COMPOSIO E FUNES ................................................................................. 10 DO FUNCIONAMENTO ............................................................................................... 12REUNIES REALIZADAS PELA CPI DO BANESTADO ....................... 13 RESUMO DAS REUNIES COM DELIBERAES E DEPOENTES .................. 13 PRINCIPAIS TRECHOS DE DEPOIMENTOS COLHIDOS NAS REUNIES...... 29DO CORPO TCNICO DA COMISSO...................................................... 72DA DOCUMENTAO ANALISADA........................................................ 75 RELAO DE OFCIOS EXPEDIDOS/DOCUMENTOS RECEBIDOS ................ 75 DA NECESSIDADE DE QUEBRA DE SIGILO NA OBTEO DE DOCUMENTOS PROTEGIDOS POR SIGILO BANCRIO E FISCAL................. 98JURDICO DA CPI DO BANESTADO ...................................................... 100 PROCESSOS JUDICIAIS AJUIZADOS PELA CPI DO BANESTADO SOLICITANDO QUEBRA DE SIGILO .................................................................. 101 OUTRAS SOLICITAES JUSTIA..................................................................... 103 DA ANLISE DAS QUEBRAS DE SIGILO .......................................................... 114INTRODUO GERAL .............................................................................. 115DOS MDULOS DE TRABALHO............................................................. 123MDULO I QUEBRA DO BANESTADO .............................................. 124 INTRODUO DO MDULO I ................................................................................. 125 CAUSAS QUE LEVARAM QUEBRA DO BANCO DO ESTADO DO PARAN ....................................................................................................................................... 127
  • 3. 3FERRAMENTAS DISPONVEIS PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL PARAATUAO COMO AGENTE NORMATIZADOR E FISCALIZADOR DO SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL ......................................................................................... 128DEPERECIMENTO PATRIMONIAL DO CONGLOMERADO BANESTADO NEGLIGNCIA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL NO PROCESSO DEFISCALIZAO .......................................................................................................... 130JUROS PAGOS CAIXA ECONMICA FEDERAL E AO BANCO CENTRAL DOBRASIL ......................................................................................................................... 152RESPONSABILIZAO DO GOVERNADOR DO ESTADO E DAADMINISTRAO DO BANESTADO NA DEFINITIVA QUEBRA DOBANESTADO ............................................................................................................... 156 PRESIDENTES DO BANESTADO GESTO 1995 A 2000 ............................... 161OPERAES DE CRDITOS CONCEDIDAS IRREGULARMENTE NOBANESTADO S.A........................................................................................................ 168PENALIDADES APLICADAS PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL AO BANCODO ESTADO DO PARAN S.A. E A SEUS EX-ADMINISTRADORES ................ 351 CONCLUSES DO BACEN SOBRE OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS .. 363DISCRIMINAO DE OPERAES IRREGULARES APROVADAS PORDIRETORES RECOMENDAES JURDICAS .................................................... 371CONSIDERAES SOBRE O QUADRO DE ADVOGADOS DO BANESTADO.. 473OUTRAS IRREGULARIDADES DA CARTEIRA COMERCIAL DO BANESTADO....................................................................................................................................... 482 OPERAES COM RECURSOS DA RESOLUO 63 E EUROBNUS .......... 482 OPERAES IRREGULARES DA AGNCIA DE GRAND CAYMAN ............. 486 IRREGULARIDADES ENVOLVENDO A EMPRESA INEPAR E NA ASSOCIAO BANESTADO DETECTADAS PELO BACEN............................ 498 CONCESSO DE EMPRSTIMOS SUBSIDIADOS PELO BANESTADO S MONTADORAS ....................................................................................................... 500BANESTADO LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A - OPERAES DECRDITO IRREGULARES ......................................................................................... 503
  • 4. 4 AUDITORIA NO BANESTADO LEASING........................................................... 601 FALHAS DE CONTROLE INTERNO .................................................................... 606 IRREGULARIDADES DO BANESTADO CORRETORA ........................................ 618 FAVORECIMENTO S EMPRESAS DIVALPAR DTVM LTDA. E ESSEX DTVM LTDA. ....................................................................................................................... 618 AQUISIO DE ATIVOS SEM ANLISE DA VIABILIDADE ECONMICA DO INVESTIMENTO ..................................................................................................... 620 PREJUZO R$ 15.418.346,11 ................................................................................... 625 PRINCIPAIS OPERAES QUE CONTRIBURAM PARA O DEPERECIMENTO DO BANESTADO CORRETORA ........................................................................... 629 IRREGULARIDADES CONSTATADAS PELA AUDITORIA INTERNA NA CARTEIRA DE CRDITO IMOBILIRIO DA DENNCIA................................. 630 DOS RESULTADOS APURADOS PELA AUDITORIA INTERNA..................... 631 CONCLUSES GERAIS A RESPEITO DA CARTEIRA DE CRDITO IMOBILIRIO DO BANESTADO.......................................................................... 656OUTRAS CAUSAS QUE LEVARAM AO DEPERECIMENTO DOBANESTADO............................................................................................... 658 MANIPULAES CONTBEIS NO BALANO GERAL DO BANESTADO ....... 658 AJUSTES DEVIDOS NO REALIZADOS EM DEMONSTRAES FINANCEIRAS PUBLICADAS: ............................................................................. 660 JUROS PAGOS CAIXA ECONMICA FEDERAL E AO BANCO CENTRAL DO BRASIL ......................................................................................................................... 662 BAURUENSE SERVIOS GERAIS S/C LTDA. - RESSARCIMENTO DE APLICAES DIFERENCIAL DE TAXAS............................................................ 665 DESPESAS ABUSIVAS DO BANESTADO COM PROPAGANDA E PUBLICIDADE ....................................................................................................................................... 669CONCLUSES DO MDULO I................................................................. 676 FINANCIAMENTO DA DVIDA MOBILIRIA DO ESTADO DO PARAN ....... 686
  • 5. 5 OPERAES DE CRDITO COM A VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA. ......... 694MDULO II SANEAMENTO DO BANESTADO.................................. 706 INTRODUO DO MDULO II - SANEAMENTO................................................. 707 BREVE HISTRICO.................................................................................................... 708 OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PROCESSO DE SANEAMENTO ...................... 711 AS MODALIDADES DE ATUAO SANEADORA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ......................................................................................................................... 712 NOVOS INSTRUMENTOS DE ATUAO DO BACEN FGC, MP 1.182/95 E PROER ...................................................................................................................... 713 O PROGRAMA DE INCENTIVO REDUO DO SETOR PBLICO ESTADUAL PROES: RESOLUO 2.365 CMN E MP 1556 ............................ 717 CUSTO DO PROCESSO DE SOCORRO AOS BANCOS...................................... 720 RECURSOS APLICADOS NO PROCESSO DE SANEAMENTO DO BANCO....... 722 PREJUZO NA ALIENAO DE TTULOS.......................................................... 722 APORTES DE RECURSOS PARA O PROCESSO DE SANEAMENTO.................. 726 INDCIOS DE INCLUSO INDEVIDA DE VALORES DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO - FDE NO SANEAMENTO DO BANESTADO ............................................................................................................... 732 ANLISE DA SITUAO DOS CRDITOS CEDIDOS AO ESTADO DO PARAN SOB A GESTO DA AGNCIA DE FOMENTO DO PARAN .............................. 733 ESCOPO DO TRABALHO ...................................................................................... 733 COMPOSIO DA CARTEIRA DE CRDITOS EM 31.08.2003 ........................ 733 OPERAES MONETIZADAS DA AGNCIA DE FOMENTO.............................. 734 OPERAES MONETIZADAS CRITRIOS ESTABELECIDOS PELA RESOLUO N 98, DE 11.12.1998, DO SENADO FEDERAL........................... 734 CONTRATO DE CESSO CRDITO ENTRE BANESTADO E ESTADO DO PARAN................................................................................................................... 735
  • 6. 6 OPERAES DE CURSO DE BAIXA RENTABILIDADE MONETIZADAS PELO GOVERNO DO ESTADO E RECEBIDAS PELO BANESTADO. ........................ 736 SNTESE DE MOVIMENTAO DOS ATIVOS DO ESTADO DO PARAN GERENCIADOS PELA AFPR ................................................................................. 737 OPERAES VENCIDAS E PRAZO PRESCRICIONAL..................................... 738 DECRETO N 3764/2001, DE 23.03.2001 - RECLCULOS DOS CRDITOS E DECRETO N 1321, DE 26.06.2003 REVOGAO DO ART. 4 DO DECRETO N 3764/2001............................................................................................................. 742 LEI N 13.956/2002, DE 16.12.2002 - CONDIES DE ACEITABILIDADE DOS PRECATRIOS PARA QUITAO DE CRDITOS. .......................................... 745 GUARDA E CONSERVAO DE DOCUMENTOS ............................................ 747 OPERAES DE FINAME SECURITIZADO E PRONAF................................... 747 ASSOCIAO DE ENSINO NOVO ATENEU OPERAO N 1.574.173-0 R$ 700.000,00 ECC - ROTATIVO.............................................................................. 748 CIC CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA S/A ............................................... 751 BISCAYNE COMERCIAL LTDA. .......................................................................... 755 C.H. ADMINISTRAO E PARTICIPAES S/C LTDA. .................................. 757 NUTRIMENTAL S/A INDSTRIA E COMRCIO ............................................... 761 LPP LAMINADOS PLSTICOS PARANAENSE LTDA...................................... 764 MAXIMILIANO GAIDZINSKI S.A. INDSTRIA DE AZULEJOS ELIANE... 769 ACAR E LCOOL BANDEIRANTES S/A E SERAFIM MENEGHEL .......... 774 OPERAES DA EMPRESA ACAR E LCOOL BANDEIRANTES S/A .... 775 OPERAES DO SR. SERAFIM MENEGHEL..................................................... 786 NAME ING ARMAZNS GERAIS LTDA. ......................................................... 797SITUAO DA AGNCIA DE FOMENTO DO PARAN ...................................... 802 CONCLUSO DAS AUDITORIAS ........................................................................ 814RECOMENDAES SOBRE AGNCIA DE FOMENTO ........................................ 816 CIDADELA S/A ....................................................................................................... 820
  • 7. 7 CONCLUSES SOBRE A AGNCIA DE FOMENTO ......................................... 833 OUTRAS RECOMENDAES SOBRE AGNCIA DE FOMENTO ................... 838 CONCLUSO MDULO II ........................................................................................ 842MDULO III PRIVATIZAO DO BANESTADO .............................. 844 INTRODUO MDULO III - PRIVATIZAO .................................................... 845 LAUDOS PERICIAIS DOS ASPECTOS DA PRIVATIZAO................................ 847 LAUDO SOBRE O PROCESSO LICITATRIO N 01/1999 SEFA................... 848 LAUDO SOBRE A AVALIAO PATRIMONIAL DO CONCRCIO CCF ...... 885 LAUDO SOBRE A AVALIAO PATRIMONIAL DO CONSRCIO FATOR . 914 LAUDO SOBRE A PRIVATIZAO DO BANESTADO..................................... 947 LAUDO SOBRE A MANUTENO COM EXCLUSIVIDADE DE CONTAS DO ESTADO NO BANESTADO PS VENDA ............................................................ 993 CRDITOS TRIBUTRIOS DO BANESTADO ...................................................... 1006 VALOR PATRIMONIAL AJUSTADO DO BANCO EM 31/03/2000 ..................... 1007 DESTAQUES DO PS-VENDA DO BANCO (EXERCCIOS DE 2000/2001 E 2002)........................................................................................................................ 1009 DESTINO DOS RECURSOS ANGARIADOS COM A VENDA ......................... 1012 ANLISE E CONCLUSO DO TRIBUNAL DE CONTAS POCA SOBRE O PROCESSO DE AVALIAO E ALIENAO DO BANCO (COMISSO DESIGNADA PELA PORTARIA N 145/99) ....................................................... 1013 CASO GOLDMANN SACHS/RIO PARAN E OS INDCIOS DE VAZAMENTO DE INFORMAES PRIVILIEGIADAS........................................................................ 1016 OUTRAS CONSIDERAES SOBRE O PROCESSO DE PRIVATIZAO - RECOMENDAES.............................................................................................. 1029 CONCLUSO/RECOMENDAES - SNTESE DAS PERCIAS REALIZADAS1037MDULO IV LAVAGEM DE DINHEIRO ATRAVS DE CONTAS CC-5 ................................................................................................................... 1055 INTRODUO........................................................................................................... 1056
  • 8. 8 CARTA DENNCIA DO FUNCIONRIO ERALDO FERREIRA AO VICE- PRESIDENTE DE ADMINISTRAO DO BANESTADO .................................... 1057 CONFIRMAO, PELA AUDITORIA INTERNA DO BANESTADO, DAS IRREGULARIDADES DENUNCADAS PELO SR. ERALDO FERREIRA........ 1061 OUTRAS IRREGULARIDADES PRATICADAS PELO BANESTADO NA REA DE CMBIO - ABERTURA E MOVIMENTAO DE CONTAS CORRENTES CONTAS DE LARANJA ................................................................................ 1070 CONCLUSO/RECOMENDAES MDULO IV - O ENVOLVIMENTO DA INSTITUIO BANESTADO NA LAVAGEM DE DINHEIRO ............................ 1077CONCLUSO GERAL DO RELATRIO DA CPI DO BANESTADO . 1082 EMPRSTIMO CONCEDIDO AO ESTADO DO PARAN ................................... 1093 INFORMAES PRESTADAS PELO SR. GOVERNADOR DO ESTADO AO BANCO CENTRAL DO BRASIL.............................................................................. 1104
  • 9. 9DOS MOTIVOS QUE ENSEJARAM A PROPOSITURA DACPI Em virtude das notcias veiculadas pela imprensanacional com relao lavagem de cerca de 30 bilhes de dlares atravs doBanco do Estado do Paran, o Deputado Estadual Neivo Beraldin props nodia 26/02/2003, a instalao da CPI, sendo tambm outros alvos parainvestigao, o grande prejuzo que o Banco apresentou em apenas umexerccio (1998) e ainda sobre a nebulosa privatizao do mesmo Banco,situaes a muito tempo obscuras.DA CONSTITUIO E FUNCIONAMENTO DA COMISSODa constituio e instalao A Comisso Parlamentar de Inqurito que investiga oBanestado foi proposta atravs do Requerimento n 1419 de 2003, de autoriado Deputado Estadual NEIVO BERALDIN, e dos demais 34 DeputadosEstaduais do Paran que tambm assinaram o requerimento: Rafael Greca,Vanderlei Iensen, Barbosa Neto, Marcos Isfer, Delegado Bradock, RenatoGacho, Pastor Edson Praczyk, Elza Correia, Cida Borguetti, Mauro Moraes,Alton Arajo, Augustinho Zucchi, Padre Paulo, Antnio Anibelli, Jos MariaFerreira, Nelson Tureck, Carlos Simes, Reni Pereira, Tadeu Veneri, JocelitoCanto, Natlio Stica, ngelo Vanhoni, Ratinho Jnior, Hermes Fonseca,Elton Welter, Francisco Bhrer, Luciana Rafagnin, Pedro Ivo, AlexandreCuri, Chico Noroeste, Artago Jnior, Andr Vargas, Dobrandino da Silva eWaldir Leite, requerimento em anexo.
  • 10. 10 Referido Requerimento props e foi aprovado para sercomposto de 11 (onze) membros e durao de 120 (cento e vinte) diasprorrogveis, sendo efetivamente instalada no dia 17 de maro de 2003,conforme o Ato da Presidncia n 01/03 em anexo.Da composio e funes Os 11 (onze) membros, indicados pelos seus respectivospartidos inicialmente foram os seguintes: MEMBROS EFETIVOS PARTIDO SUPLENTESNeivo Beraldin - Presidente PDT Renato GachoLuciano Ducci Vice-Presidente PSB Ratinho JuniorElza Correia - Relatora PMDB Dobrandino da SilvaAdemir Bier PMDB Delegado BradockAlton Araujo PTB Luiz AcorsiFrancisco Bhrer PSDB Luiz F. LitroLuciana Rafagnin PT ngelo VanhoniMiltinho Puppio PSDB Fernando Ribas CarliNelson Justus PFL lio RuschPedro Ivo PT Andr VargasWaldir Leite PPS Marcos Isfer O Deputado Neivo Beraldin como propositor, foiaclamado o Presidente da Comisso, o Deputado Luciano Ducci por sua vezfoi o escolhido para ocupar a Vice-Presidncia e a deputada Elza Correia paraocupar a funo de Relatora.
  • 11. 11 Contudo, a Deputada Relatora Elza Correia no curso daCPI renunciou ao cargo e ainda retirou-se da Comisso, sendo substitudapelo suplente Deputado Mrio Srgio Bradock, que foi indicado pelo PMDB,assumindo a funo de sua antecessora como novo Relator. Tambm retirou-se no curso da Comisso o DeputadoNelson Justus, do PFL, sendo que ningum foi indicado para assumir suavaga, muito embora tenha sido expedido o ofcio n 142/03 - CPI/BEP,encaminhado no dia 24/09/03 para a Presidncia da ALEP, com base noartigo 42, alnea c do Regimento Interno da Casa, para que fosse tal vagapreenchida, sendo que at o encerramento desta Comisso no houveresposta. A composio de todos os membros at o final da CPIpassou a ser a seguinte: MEMBROS EFETIVOS PARTIDO SUPLENTESNeivo Beraldin Presidente PDT Renato GachoLuciano Ducci Vice-Presidente PSB Ratinho JuniorDelegado Bradock - Relator PMDB Dobrandino da SilvaAdemir Bier PMDB Alexandre CuriAlton Araujo PTB Luiz AcorsiFrancisco Bhrer PSDB Luiz F. LitroLuciana Rafagnin PT ngelo VanhoniMiltinho Puppio PSDB Fernando Ribas Carli PFL lio RuschPedro Ivo PT Andr VargasWaldir Leite PPS Marcos Isfer
  • 12. 12Do funcionamento Como j abordado, a Comisso foi instalada com o prazode 120 (cento e vinte) dias de funcionamento, sendo que no dia 24/06/03 foiaprovado requerimento em Plenrio da Assemblia Legislativa para a suaprimeira prorrogao, por mais 60 (sessenta) dias, conforme prev o art. 36 3 do Regimento Interno da Casa, combinado com outros artigos do mesmodiploma, e jurisprudncias do STF. O prazo da CPI foi prorrogado mais duas vezes, pormais 30 (trinta) dias, com aprovao no dia 06/10/03 e depois por mais 15(quinze) dias, requerimento aprovado no dia 04/11/03. E, em vista dasprorrogaes, a Comisso teve seu prazo extendido at o dia 27 de novembrode 2003, contudo encerrou suas atividades no dia 24/11/03, com aapresentao do presente Relatrio para deciso da Comisso.
  • 13. REUNIES REALIZADAS PELA CPI DO BANESTADOResumo das Reunies com deliberaes e depoentes As atas de todas as 43 (quarentas e trs) reunies encontram-se em anexo, juntamente com as respectivasnotas taquigrficas da ntegra das mesmas. A seguir o resumo de todas as reunies com a relao dos depoentes edeliberaes: REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 1 19/03/03 Aprovao de minuta com pedido de documentos e nomes de convocados. 2 24/03/03 1. Luiz Antnio de Camargo Fayet Presidente do Banestado de 02/01/03 a 07/12/95 3 25/03/03 2. Maral Ussui Sobrino Auditor do Banestado at Abril/98 3. Valter Benelli Auditor do Banestado de 01/04/96 a 31/12/97 4 26/03/03 4. Jos Evangelista de Souza Vice Presidente do Banestado de 25/01/99 a Agosto/99 5 03/04/03 5. Georg Ernest Wieler Aprovao da convocao de Tereza Grossi e de Alceu Contador do Banestado Carlos Pleisner 6. Domingos Matias da Silva Aprovao de convocao de qualquer funcionrio que 13
  • 14. 14REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Auditor de novembro/98 at a privatizao tenha trabalhado no Banestado 7. Eliody Werneck de Andrade Aprovao de solicitao de vrios documentos ao Assessora do Vice-Presidente do Banestado, Banestado e SEFA. encarregado da privatizao de 1998 a 2000. 8. Zinara Marcet de Andrade Nascimento Conselheira de Administrao, representante dos funcionrios, de 1995 a 1999 6 09/04/03 9. Domingos Taro Murta Ramalho Aprovada a solicitao de quebra de sigilo bancrio de 11 Ex-Presidente do Banestado de 08/12/95 a Grupos econmicos. 02/06/97 Requisio de documentos junto ao Banestado 10. Alceu Carlos Pleisner Ex-Diretor do Banco Del Paran em 1994 7 16/04/03 11. Tereza Cristina Grossi Togni Ex-Diretora de Fiscalizao do Banco Central 8 23/04/03 12. Dr. Celso Antnio Trs Aprovao para que o corpo tcnico da CPI verifique in loco Procurador da Repblica a documentao contida na Agncia de Fomento Aprovao da convocao do Presidente do TC se no encaminhar a documentao a esta CPI Aprovao do Indiciamento de 45 ex-diretores e ex- conselheiros do Banestado 9 07/05/03 Aprovao da quebra de sigilo das Auditorias Internas do Banestado, e de documentos de algumas operaes. Aprovao da quebra de sigilo bancrio das Empresas DM Construtora de Obras Ltda. e Rodofrrea Construtora de Obras Ltda. 10 13/05/03 13. Alaor Alvim Pereira Aprovao da quebra de sigilo bancrio das documentaes/ Diretor Financeiro e Diretor de Relaes com operaes referentes aos relatrios e pareceres da Auditoria Mercado de 03/11/97 a 19/01/99 e de 13/07/99 a Externa do Banestado, do perodo de 95 a 2000. ago/99 Diretor de Controle de 19/01/99 a ago/99
  • 15. 15REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 14. Gabriel Nunes Pires Neto Diretor de Cmbio e Operaes Internacionais de 03/11/97 a 19/01/99 e de 13/07/99 a ago/99 Diretor de Operaes de 02/06/98 a 19/01/99 Diretor de Controle de 09/12/98 a 19/01/99 15. Oswaldo Rodrigues Batata Diretor de Operaes de 02/06/97 a 02/06/98 Diretor de Controle de 02/06/98 a 09/12/98 16. Srgio Eloi Druzscz Diretor Financeiro e de Relaes com o Mercado de 01/06/87 a 29/09/89 e de 10/04/91 a 29/04/94 Diretor Presidente (interino) de 29/04/94 a 18/05/94 Diretor de Crdito Rural e Agroind. De 07/12/95 a 02/06/97 Diretor de Crdito Comercial de 08/12/95 a 06/02/96 Diretor de Operaes de 06/02/96 a 06/02/97 Diretor de Op. De Fomento de 08/12/95 a 05/02/96 11 19/05/03 17. Jos Henrique Fredrich Operador de Crdito da Mesan 18. Manoel Campinha Garcia Cid Diretor Presidente de 02/06/97 a 19/01/99 12 21/05/03 19. Joo Marreze de Souza Aprovada a quebra de sigilo bancrio, fiscal e sobre os Gerente de Agncia do Banestado registros telefnicos dos Diretores do Banestado: Alaor 20. Nerilma Aparecida Strombeck Custdio Alvim Pereira, Gabriel Nunes Pires Neto, Oswaldo Operadora de Crdito da Mesan, Chefe de mesa Rodrigues Batata e Srgio Eli Druzscz 13 28/05/03 Deliberado que sero ouvidos os demais ex-Diretores do Banestado na segunda-feira da prxima semana; Aprovao da convocao do Sr. Darci Fantin, Scio
  • 16. 16REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Gerente poca da empresa DM Construtora de Obras Ltda. 14 02/06/03 21. Ricardo Sabia Khury Diretor de Crdito Imobilirio de 09/01/95 a 24/10/00 22. Aroldo dos Santos Carneiro Diretor de Controle de 06/09/96 a 05/11/96 Diretor Financeiro e de Relaes com o Mercado de 03/05/97 a 10/11/97 23. Paulo Roberto Rocha Krger Diretor de Administrao de 31/07/96 a 19/01/99 24. Valdemar Jos Cequinel Diretor de Produtos e Servios de 03/11/97 a 28/01/98 Diretor de Produtos e Servios cumulado com Diretoria de Recursos Humanos de 29/01/98 a 19/01/99 25. Jos Carlos Galvo Diretor de Informtica de 02/01/95 a 19/01/99 26. lio Poletto Panato Diretor de Crdito Rural e Operaes Especiais de 11/11/97 a 31/07/98 15 03/06/03 27. Darci Fantin Aprovao da convocao do Procurador da Repblica Dr. Proprietrio da empresa DM Construtora de Obras Luiz Francisco de Souza, o Delegado da Polcia Federal Ltda. Jos Francisco de Souza, o Perito da Polcia Federal Renato Rodrigues Barbosa; Aprovao da quebra de sigilo bancrio e fiscal da empresa Silver Cloud Distribuidora de Gneros Ltda.; Requisio do Procurador do Estado Dr. Mrcio Luiz F. da Silva, para assessorar os trabalhos desta CPI. 16 11/06/03 28. Jos Francisco de Souza Aprovao da quebra de sigilo de todos os documentos e
  • 17. 17REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Delegado da Polcia Federal informaes relativos Fora Tarefa abordada pelos 29. Renato Rodrigues Barbosa depoentes; Perito da Polcia Federal Autorizao de requisio dos documentos antes mencionados; Aprovao da requisio dos depoentes para auxiliar nos trabalhos desta CPI; Aprovao da convocao de todos os Deputados e scios das empresas dos Consrcios Fator e CCF; Deslocamento de 2 membros para a CPI Federal 17 17/06/03 30. Gilson Girardi (Forneceu a quebra de sigilo) Foi comunicado que o Deputado Mrio Srgio S. Bradock Gerente administrativo da Agncia em Nova York passa a integrar a Comisso no lugar da Deputada Relatora de 30/05/97 a 28/04/98; e Elza Correia; Gerente Geral da mesma agncia de 29/04/98 a Convocao Srgio de Lima Conter; 17/07/00. O presidente informou que em vista do Banco Ita estar se 31. Valdir Antnio Perin (Forneceu a quebra de negando a prestar as informaes e documentos, a CPI sigilo) tomar as medidas judiciais cabveis; Gerente Geral da Agncia de Nova York de Em vista do no comparecimento da Sra. Snia Regina de 27/03/93 a 19/04/98 Souza, a mesma ser intimada a comparecer na reunio de 32. rcio de Paula dos Santos (Forn. a quebra de amanh (18/06). sigilo) Gerente administrativo da Agncia em Nova York de 10/05/93 a 08/06/97 33. Gasto Fonseca de Abreu (Forneceu quebra de sigilo) Gerente administrativo da Agncia em Nova York de 01/02/99 a 17/07/99 34. Dlcio Sossela Siqueira (Forneceu a quebra de sigilo) Gerente da Agncia Saint Hilaire 35. Rose Maria Lapinski (Forneceu a quebra de
  • 18. 18REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES sigilo) Gerente da Agncia Saint Hilaire 36. Mauro Jorge Silva Lara (Forneceu a quebra de sigilo) Gerente da Agncia Bacacheri 18 18/06/03 37. Valdir Antnio Perin Aprovao da quebra de sigilo bancrio das operaes de Gerente Geral da Agncia de Nova York de crdito avaliadas com valor zero pelo Banco fator. 27/03/93 a 19/04/98 Foi concedido o prazo de 05 (cinco) dias para a entrega dos 38. Luiz Alberto Zeni documentos solicitados pela CPI. Gerente Administrativo da Agncia Saint Hilaire Aprovada acareao entre os depoentes Valdir Antnio 39. Snia Regina de Souza Perin, Snia Regina de Souza, Luiz Alberto Zeni, Mauro Gerente Administrativo da Agncia Saint Hilaire Jorge Silva Lara, Ademir Francisco Cavallieri, Dlcio 40. Venilton Tadini Sossela Siqueira e Rose Maria Lapinski. Coordenador Geral do Consrcio Fator 41. Nelson Roberto Niero Avaliao de ativos patrimoniais do Consrcio Fator 42. Joo Alberto Costa Ex-funcionrio do Banestado que coordenou o data-room 43. Ana Lcia Petrglia Sistemtica de avaliao do Consrcio Fator 19 23/06/03 44. Valdir Antnio Perin Aprovada a participao durante os depoimentos do Gerente Geral da Agncia de Nova York de Delegado Jos Francisco de Castilho Neto e do Perito 27/03/93 a 19/04/98 Renato Rodrigues Barbosa, ambos servidores da Polcia 45. Luiz Alberto Zeni Federal, e do Promotor de Justia Carlos Alberto Gerente Administrativo da Agncia Saint Hilaire Hohamann. 46. Mauro Jorge Silva Lara Considerado intimado para a prxima reunio o Sr. Valdir Gerente da conta da empresa DM na Agncia Antnio Perin. Bacacheri
  • 19. 19REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 47. Ademir Francisco Cavallieri Tesoureiro Geral do Banestado 48. Dlcio Sossela Siqueira Gerente Administrativo da Agncia Saint Hilaire 49. Snia Regina de Souza Gerente Geral da Agncia Saint Hilaire 50. Rose Maria Lapinski Gerente da Conta Silver Cloud da Agncia Saint Hilaire 20 24/06/03 51. Eugnio Stefanello Os depoentes Srs. Aldo de Almeida Jnior, Paulo Janino Ex-Presidente da empresa Ambiental Paran Jnior e Eugnio Stefanelo concordaram em abrir o seu 52. Paulo Janino Junior sigilo bancrio, fiscal e telefnico, assinando declarao Diretor da Paran Ambiental Florestas e Diretor da neste sentido. Carteira de Fomento Aprovao da convocao do Presidente de Banco Ita e 53. Antnio Carlos Lopes diretores. Gerente da rea de Poderes Pblicos do Banco Aprovao da solicitao do Dep. Pedro Ivo Ambiental Banestado atualmente Paran informaes de todas as florestas que foram 54. Csar Antnio Fvero vendidas a partir de 1996, localidade e valor adquirente . Secretrio Geral do Banestado atualmente Aprovao de solicitao de informaes ao Tribunal 55. Aldo de Almeida Jnior Regional do Trabalho e Juntas de Conciliao e Diretor de Cmbio e Vice-Presidente do Julgamento. Banestado 21 26/06/03 56. Roberto Egydio Setbal No foram ouvidos os depoentes em virtude do no Diretor-Presidente do Banco Ita comparecimento do Sr. Roberto Egydio Setbal. 57. Otvio Aldo Ronco Diretor do Banco Ita 58. Manoel Fernandes de Resende Neto Diretor do Banco Ita 22 04/08/03 59. Ricardo Franczyk Aprovada a Interpelao Secretaria da Fazenda para que
  • 20. 20REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Gerente da Agncia de Gran Cayman responda questionamentos da CPI; Aprovada a solicitao de quebra de sigilo bancrio e comercial sobre o Relatrio Final do Banco Central do Brasil e de outros vrios processos Administrativos tambm do Banco Central; Aprovada a solicitao de quebra de sigilo bancrio e fiscal dos Diretores que aprovaram operaes irregulares das 14 empresas j discutidas, bem como do sigilo fiscal destas empresas; Aprovao para que seja oficiado s Receitas Federal, Estadual e Municipal em relao de pagamentos feitos atravs de recibo e sem Nota Fiscal emitida pela Copel empresa DM Construtora de Obras Ltda.; Aprovao de requerimento para a utilizao do Plenarinho; Autorizado o envio de carta aos devedores do Banestado para que informem a situao atual, inclusive de renegociaes, e se houve quitao, a remessa do comprovante CPI, e aprovando o modelo de tal carta. 23 05/08/03 60. Eraldo Ferreira Aprovao da solicitao quebra do sigilo bancrio e Ex-funcionrio do Banestado na rea de cmbio fiscal da Sra. Tereza Togni Grossi, Diretora de 61. Luis Francisco de Souza Fiscalizao do Banco Central e do Sr. Gustavo Franco, Procurador da Repblica Ex-Presidente do Banco Central do Brasil; 62. Jos Francisco de Souza Aprovao da extenso da base de dados Receita Delegado da Polcia Federal Estadual, para implementar auditorias fiscais nas empresas 63. Renato Rodrigues Barbosa que podem ter sonegado impostos na remessa ilegal de Perito da Polcia Federal dinheiro ao exterior. 24 06/08/03 Valdir Antnio Perin no compareceu e rcio de Paula dos Santos evadiu-se do local, sem justificativa plausvel para tanto.
  • 21. 21REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Aprovado a solicitao de priso preventiva Justia, dos depoentes em vista da dificuldade na oitiva dos depoimentos, ou conduo coercitiva dos mesmos para reunio no dia 11/08 (10:00 hs.). 25 06/08/03 Aprovada a ata da sesso anterior para efeito de apresent-la a 2 Vara Federal Criminal com o pedido de priso preventiva dos depoentes rcio de Paula dos Santos e Valdir Antnio Perin. 26 07/08/03 64. Roberto Egydio Setbal Presidente do Banco Ita 27 11/08/03 65. Eraldo Ferreira Aprovada a quebra de sigilo bancrio e fiscal das Ex-funcionrio do Banestado na rea de cmbio empresas que obtiveram emprstimos com garantias 66. Valdir Antnio Perin insuficientes na Agncia de Grand Cayman do Banestado: Gerente Geral da Agncia de Nova York de Redran Construtora de Obras Ltda.; Tucuman 27/03/93 a 19/04/98 Engenharia e Empreendimentos Ltda.; Jabour Toyopar 67. rcio de Paula dos Santos Empreendimentos e Comrcio de Veculos Ltda. e Gerente Administrativo da Agncia de Nova York Trebbor Informtica Ltda. de 10/05/93 a 08/06/97 28 19/08/03 68. Valmor Picolo Ex-Vice Presidente do Banestado 69. Odair Turchetti Ex-Gerente das Agncias do Rio de Janeiro, Londrina e Curitiba 70. Lourdes Maria Perin (ofereceu a quebra de seu sigilo, bem como o seu esposo) Trabalhou na Agncia XV de Novembro, e substituiu Eraldo Ferreira nas suas frias. 71. Cristina Barwinski Encarregada de Cmbio da Agncia XV de Novembro de 1988 1999.
  • 22. 22REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 29 03/09/03 72. Venilton Tadini Aprovada a solicitao da extenso da quebra de sigilo Representante do Banco Fator bancrio das Auditorias Interna e Externas de 1990 a 73. Hlio Ribeiro Duarte 1995, bem como de 2001. Representante do Banco HSBC (CCF Brasil) Aprovada a solicitao da quebra de sigilo bancrio e fiscal das operaes cobradas pela empresa Rio Paran que eram do Banestado antes da Privatizao. 30 09/09/03 Reunio interna da Comisso para as seguintes deliberaes: Aprovada a quebra de sigilo bancrio e fiscal dos diretores e scios gerentes das seguintes empresas: Jabur Toyopar Industria e Comrcio LTDA, Redran Construtora de Obras LTDA, Tucuman Engenharia e Empreendimentos LTDA E Trebor Informtica LTDA. Deliberao pela realizao de 3 sesses pblicas para discusso das operaes da Banestado Leasing, Aspen Park e emprstimos efetuados pela Agncia do Banestado Grand Cayman. 31 22/09/03 74.Gabriel Nunes Pires Neto Ex-Diretor de Cmbio do Banestado 75.Ricardo Frankizc Ex-Gerente da Agncia Grand Caiman 76.Maria Cristina Ibraim Jabur Scia Proprietria da empresa Jabur Toyopar Industria e Comrcio LTDA. 77.Srgio Fontoura Marder Scio Proprietrio da Empresa Redran Construtora de Obras LTDA. 32 23/09/03 78.Euzir Baggio Aprovado o requerimento do pedido de exumao do Consultor de Empresas na rea de Recuperao corpo e exame de DNA do senhor Oswaldo Luis de Crdito Magalhes dos Santos, para apurao dos fatos.
  • 23. 23REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 79.Luiz Antnio Eugnio de Lima Ex-Gerente da Banestado Leasing 80.Marcos Jos Olsen Representante do Grupo Olsen 81.Arlei Maro Pinto Lara Ex-Diretor da Banestado Leasing 82.Jackson Ciro Sandrini Ex-Diretor da Banestado Leasing 33 24/09/03 83.Jos Edson Carneiro de Souza No compareceu para depor o senhor Miguel Gellert Ex-Gerente da Banestado Leasing Krigsner, scio da empresa O Boticrio e com 84.Carlos Antonio Ghesti participao na empresa Aspen Park. Scio da Aspen Park e empresa A. Ghesti Desligamento da Comisso do senhor deputado Nelson 85.Carlos Enrique Franco Amastha Justus. Scio da Aspen Park Deliberao pela oitiva do senhor Gilberto Pasquinelle, 86. Jackson Ciro Sandrini ex-proprietrio do terreno onde foi construdo o Ex-Diretor da Banestado Leasing shopping Aspen Park, independentemente de 87.Luis Antonio Eugnio de Lima convocao. Ex-Gerente de diviso da Banestado Leasing Deliberao pela requisio de todos os documentos e a 88.Alexandre Fredeico Bordignon Scwartz convocao de todas as pessoas que possam colaborar Ex-Advogado da Banestado Leasing para esclarecer a morte do senhor Oswaldo Luis Magalhes dos Santos. Requisio da documentao contbil da empresa de alimentao Mei Mei Chins Fast Food, da qual a esposa do senhor Luis Antonio Eugnio de Lima scia. Requereu ainda que a associao dos advogados da Banestado Leasing informe os valores repassados aos funcionrios da Mei Mei Fast Food a ttulo de comisso por operaes aprovadas ou executadas pelo senhor Luis Antonio Eugnio de Lima queles. Requereu a convocao de representantes das industrias
  • 24. 24REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Madeirite, Guararapes e Sudati, bem como outras madeireiras que contrataram com a Banestado Reflorestadora/Ambiental Paran e o senhor Eugnio Stefanello para a prxima reunio. No compareceu a Sra. Maria Amastha Zibetti 34 13/10/03 89.Carlos Antnio Valente Castro No compareceram reunio os senhores: Rodrigo Ex-Diretor Presidente da Banestado Pereira Gomes Jnior e Dimitri Vasic. Corretora Reconvocao dos senhores Rodrigo Pereira Gomes 90.Paulo Roberto Gonalves da Silva Jnior e Raul Flix para reunio do dia 15/10. Ex-Diretor da Banestado Corretora 91.Raul Flix Ex-Diretor da Banestado Corretora 35 14/10/03 92.Lcia Paula Cordeiro do Rego Barros Biscaia Reconvocao das senhoras Lcia Paula Cordeiro Presidente da Comisso de Licitao do do Rego Barros Biscaia e Mrcia Carla Pereira Ribeiro Processo de Avaliao do Banestado - SEFA e do senhor Valdemar Dante Borgaro para reunio de 93.Marco Antnio Jahger 20/10/03. Membro da Comisso de Licitao do Processo de Avaliao do Banestado - SEFA 94.Mrcia Carla Pereira Ribeiro Membro da Comisso de Licitao do Processo de Avaliao do Banestado - PGE 95.Carlos Alberto Sebatiani Membro da Comisso de Licitao do Processo de Avaliao do Banestado - Banestado 96.Valdemar Dante Borgaro Membro da Comisso de Licitao do Processo de Avaliao do Banestado Banestado 36 15/10/03 97.Rodrigo Pereira Gomes Junior Reconvocao dos senhores Jos Schlapak, Juracy Diretor Presidente da Banestado Corretora Pazini Moreira e Veridiana Machioski para a reunio de de 13/10/97 a 10/08/98 21/10/03.
  • 25. 25REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 98.Raul Flix Convocao do Ex-Secretrio de Estado da Diretor da Banestado Corretora de Comunicao Social, Jaime Lechinski, bem como os 13/10/97 a 10/08/98 scios das Agncias de Publicidade Mercer e Heads. 99.Jos Schlapak Convocao do Sr. Cludio Hoffman, que era contato da Coordenador da Comunicao Social do Agncia Heads, todas prestadoras de servios de Banestado publicidade para o Banestado. 100.Juracy Pazini Moreira Funcionrio da Comunicao Social do Banestado 101.Veridiana Machioski Funcionria da Comunicao Social do Banestado 37 20/10/03 Em virtude do no comparecimento do depoente Sr. Giovani Giondis, todos os depoimentos marcados para a presente data foram adiados e transferidos para a prxima reunio, a realizar-se no dia 21/10/03. Estando presentes os senhores depoentes: Hermnio Paiva de Castro, Valdemar Dante Borgaro, Jos Evangelista de Souza, Mrio Otto, Lcia Paula Cordeiro do Rego Barros Biscaia, Mrcia Carla Pereira Ribeiro e Desire do Rocio Vidal. Convocao do Sr. Edgar Antonio Guimares, servidor do Tribunal de Contas do Estado do Paran, para prestar esclarecimentos sobre o processo de privatizao do Banestado. 38 21/10/03 102.Cludio Prosdcimo Hoffmann A Sra. Mrcia Carla Ribeiro enquanto prestava seu Contato da Agncia Heads, prestadora de depoimento, dirigiu-se de forma desrespeitosa aos servios de publicidade para o Banestado. senhores deputados membros, criticando 103.Jaime Tadeu Lechinski infundadamente os trabalhos dessa Comisso. Diante Ex-Secretrio de Estado da Comunicao dessa situao a Comisso lhe ponderou que apenas
  • 26. 26REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Social respondesse as perguntas que lhe eram feitas, no lhe 104.Juraci Pazini Moreira sendo permitido comentar sobre a conduo dos Funcionrio da Comunicao Social do trabalhos. Ato continuo a depoente persistiu com suas Banestado crticas, imediatamente rechaada pelos Senhores 105.Veridiana Machioski Deputados. Eis que para surpresa de todos, da platia Funcionria da Comunicao Social do uma senhora, que somente posteriormente veio-se saber Banestado tratar da advogada Louise Rainer Pereira Giondis, 106.Jos Shlapak invocou o mesmo pensamento da depoente, dirigindo-se Coordenador da Comunicao Social do de forma desrespeitosa Comisso. Diante dessa Banestado situao os Deputados Membros determinaram que 107.Hermnio Paiva de Castro pessoas da platia no se manifestassem, o que no foi Membro da Comisso de Coordenao atendido. Foi ento solicitado que a mesma se retirasse destinada a supervisionar os servios contratados do plenrio, se necessrio com a conduo do servio de para o Processo de Avaliao e Venda de Aes do segurana da Casa. Neste momento, num flagrante de Banco do Estado do Paran. (SEFA) desrespeito o Sr. Giovani Giondis, que tambm estava 108.Valdemar Dante Borgaro no auditrio e seria ouvido na seqncia retirou-se sem Membro da Comisso de Coordenao prestar seu compromisso legal. destinada a supervisionar os servios contratados Em virtude do ocorrido o depoimento do Sr. Jos para o Processo de Avaliao e Venda de Aes do Evangelista de Souza foi adiado, ficando o mesmo, o Sr. Banco do Estado do Paran. (BANESTADO) Giovani Giondis e o representante legal do Tribunal de 109. Lcia Paula Cordeiro do Rego Barros Biscaia Contas do Estado reconvocados para prestar depoimento Membro da Comisso de Coordenao na prxima reunio que se realizar dia 29/10/03. destinada a supervisionar os servios contratados para o Processo de Avaliao e Venda de Aes do Banco do Estado do Paran. (SEFA) 110.Mrcia Carla Ribeiro Membro da Comisso de Coordenao destinada a supervisionar os servios contratados para o Processo de Avaliao e Venda de Aes do Banco do Estado do Paran. (PGE)
  • 27. 27REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES 39 29/10/03 Foram procedidas as trs chamadas para comparecimento do depoente Sr. Giovani Gionids, o que no aconteceu. O presente depoente alm do no comparecimento ainda no justificou de forma alguma sua ausncia. O depoente Sr. Jos Evangelista de Souza compareceu, mas diante da ausncia do depoente Sr. Giovani Giondis, no foi ouvido. Reconvocao dos Srs. Giovani Giondis e Jos Evangelista de Souza, para reunio do dia 04/11/03. Convocao do Sr. Reinold Stephanes para a reunio de 03/11/03. Ficou decidido que no caso de no comparecimento do Sr. Giovani Giondis na reunio do dia 04/11/03, a Comisso ingressar na Justia para que o mesmo seja compelido a comparecer na reunio do dia 05/11/03. 40 03/11/03 111.Edgar Antonio Chiurato Guimares Representante do Tribunal de Contas do Estado do Paran 112.Reinhold Stephanes Ex-Presidente do Banestado de 19/01/99 at a privatizao 41 04/11/03 Foram procedidas as trs chamadas para comparecimento do depoente Sr. Giovani Gionids, o que novamente no aconteceu. Exposio do relatrio do perito contratado pela ALEP, Zung Che Yee, sobre as principais irregularidades ocorridas no processo de privatizao. Requerida ao Juzo da 2 Vara Federal Criminal de
  • 28. 28REUNIO DATA DEPOENTES DELIBERAES Curitiba o pedido de conduo coercitiva do depoente Giovani Giondis, para reunio a se realizar dia 11/11/03. 42 11/11/03 113.Giovani Giondis Presidente da Comisso de Coordenao destinada a supervisionar os servios contratados para o Processo de Avaliao e Venda de Aes do Banco do Estado do Paran. 43 24/11/03 Realizada leitura do Relatrio para sua discusso e aprovao por cinco votos a dois, votando favoravelmente Mrio Bradock, Ademir Bier, Pedro Ivo, Luciana Rafagnin, Francisco Bhurer. Votos contrrio de Luciano Ducci e Ailton Arajo.
  • 29. Principais trechos de Depoimentos colhidos nas Reunies FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTA Quebra Luiz Antonio Fayet Ex- Como encontrou e como deixou o O banco vinha apresentando Presidente do Banestado no ano de Banestado em termos de lucro e lucratividade e o patrimnio 1995 patrimnio lquido em 1995? lquido era positivo. Quebra Domingos Taro Murta Ramalho Qual era a situao do banco O banco padecia do problema que Ex-Presidente do Banestado quando deixou a diretoria em julho existia no setor de bancos pblicos de 1997? do Brasil. Tinha dentro de seu ativo uma grande quantidade de operaes problemticas. Passou a entrar no sistema interbancrio e captar recursos, ou seja, o banco comeou a entrar numa situao que inspirava cuidados quando eu sa. Quebra Luiz Antonio Fayet Ex- Quando assumiu o banco tinha No, no tinha nada assim que Presidente do Banestado no ano de alguma irregularidade que lhe pudssemos dizer que vai quebrar 1995 chamasse a ateno? o banco. Nada. Tnhamos um grupo de ativos de difcil liquidao e tnhamos que administrar. Quebra Luiz Antonio Fayet Ex- O que causou o desencaixe e o que O Banestado no se preparou Presidente do Banestado no ano de levava o Banestado ir diariamente adequada-mente para a 1995 ao interbancrio? implantao do plano real. Queda da inflao, aumento da reserva de liquidez e a falta de uma 29
  • 30. 30FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTA preocupao em fazer a ao preventiva, determinaram este grande buraco de caixa.Quebra Luiz Antonio Fayet Ex- Quando assumiu o Banestado, Pela interveno, no. Existiam Presidente do Banestado no ano de existia algum comunicado, carta, cartas do Banco Central, sobre 1995 ofcio ou recomendao do Banco alguns procedimentos, que tinham Central pela interveno do que parar, inclusive, um sobre Banestado? publicidade, que estavam incompatveis no me lembro exatamente os termos com a estrutura do banco.Quebra Valter Benelli Ex-Auditor Quais as prticas operacionais As razes so vrias. Desde o Interno do Banestado internas mais influenciaram para reflexo do Plano Real em 95, at que o conglome-rado apresentasse operaes mal conduzidas. prejuzos?Quebra Alceu Carlos Preisner Ex-Diretor Quais as razes da quebra do Num pequeno percentual, pela do Banco Del Paran Banestado? adminis-trao poltica e num valor muito maior pelas vantagens obtidas pela corporao do Banestado.Quebra Manoel Campinha Garcia Cid Que fatores justificaram o prejuzo Um banco que trabalha sem Ex-Presidente do Banestado do Banestado em 1998? dinheiro a situao parece muito difcil. O custo do dinheiro muito grande. Aqui merece um crdito do Bacen, na minha opinio, de no ter feito interveno e liquidao do Banestado. Porque condies e razes ele teve. Se isso ocorresse seria um desastre para a economia
  • 31. 31FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTA paranaense.Quebra Joo Marreze de Souza Ex- Quais os motivos que levaram aos Eu acho que a forma de Funcionrio do Banestado prejuzos de 1997, 1998 e 1999? conduo. Posso dizer que embora no tenha sofrido isso pessoalmente, que porque eu no dei o direito de ningum ligar e pedir coisas, mas eu acho que o banco sofria ingerncias polticas fortes.Quebra Jos Carlos Galvo Ex-Diretor O que levou o Banestado a chegar Eu realmente no poderia ser mais do Banestado na situao que chegou? amplo, at pelo pouco conhecimento que tenho (era diretor de informtica). Agora, me parece que uma coisa que vem de muitos anos por problemas no s de operaes mal sucedidas, mas por problemas de inadimplncia.Quebra Jos Evangelista de Souza Ex- Por que o Banestado no sofreu Porque foi firmado contrato para Vice-presidente do Banestado interveno do Banco Central sanear e vender o banco, com quando apresentou passivo a amparo do Proes. descoberto?Quebra Eliody Werneck Andrade Ex- Por que o Banco Central no Porque havia a promessa de um Assessora do Vice-presidente do decretou a interveno no financia-mento da Unio para o Banestado Banestado quando este apresentou saneamento do banco. passivo a descoberto?Quebra Manoel Campinha Garcia Cid Como o Sr. explica o gasto H uma Lei estadual onde o Ex-Presidente do Banestado excessivo com publicidade no ano organismo estatal obedecia aos de 1998? preceitos e a orientao da assessoria de comunicao do
  • 32. 32FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTA Governo do Estado do Paran. Eu fui, na minha funo como presidente, no digo forado, mas orientado e por cumprimento da funo ao superior, atender as decises promocionais que eram de controle absoluto da Assessoria de Comunicao do Governo do Estado do Paran.Quebra Jos Schlapak Ex-Coordenador Como foi possvel um gasto de 80 O gasto de 80 milhes, isso a era da Assessoria de Comunicao milhes em propaganda e a Secretaria de Comunicao Social do Banestado publicidade, no perodo de 95 a 99 Social responsvel pelos gastos pelo Conglomerado Banestado, financeiros do banco, a quando o valor efetivamente Comunicao Social que era a aprovado no ultrapassou a 9 responsvel. milhes?Quebra Jos Schlapak Ex-Coordenador Qual era a sua funo no Coordenava a parte de da Assessoria de Comunicao Banestado com referncia as publicidade do Banco, mas eu no Social do Banestado despesas de propaganda e poderia determinar, porque a publicidade? verba no era nossa. A verba estava sujeita ao Palcio do Governo, Secretaria de Comunicao Social, tnhamos que pedir Secretaria de Comunicao Social qualquer investimento que tivssemos que fazer.Quebra Jaime Tadeu Lechinski Ex- Por que as despesas de propaganda Em primeiro lugar quero dizer que Secretrio da Comunicao Social e publicidade do Banestado no ms eu no conheo a mdia dos de julho de 98 foram 7 vezes gastos dos bancos pblicos e to
  • 33. 33FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTA superiores a mdia dos bancos pouco tenho de memria o gasto pblicos? do ento Banestado naquele ms em questo. No entanto, desejo afirmar que naquele ano, naquele perodo o banco encontrava-se sobre intensa presso especulativa e o aumento dos gastos em publicidade excederam-se justamente para preservar a imagem do banco que aquela altura significava preservar o prprio banco aguardando o processo de privatizao.Quebra Jos Evangelista de Souza Ex- Que providncia a diretoria que O que ns pudemos fazer, foi feito, Vice-presidente do Banestado assumiu em 99 tomou para apurar denncia no Ministrio Pblico. os ilcitos possivelmente Agora, o Banco Central tem outras praticados, para o furo de dois armas e o prprio Ministrio bilhes em 98? Pblico onde as armas so mais efetivas.Quebra Jos Evangelista de Souza Ex- Por que no foi dado visibilidade Os processos esto sendo Vice-presidente do Banestado para a opinio pblica a respeito apurados. Se abriu um processo dos culpados pelo rombo no de 22 mil folhas, com dezenas de Banestado? intimados, com denncias ao Ministrio Pblico.Quebra Domingos Taro Murta Ramalho Tomava conhecimento do Nem todos. No sobrava tempo ao Ex-Presidente do Banestado resultado do trabalho do comit de presidente analisar centenas de diretores que analisavam as milhares de operaes que operaes? passavam pelo banco. Algumas operaes que ultrapassavam um determinado valor, elas eram
  • 34. 34FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTA submetidas apreciao da diretoria e assim mesmo, se esse valor fosse superior ao valor que no me lembro qual, ele era submetido ao Conselho de Administrao do Banestado.Quebra Domingos Taro Murta Ramalho O presidente tinha o poder de No. Na agncia a proposta Ex-Presidente do Banestado liberar, sozinho, operaes de analisada pela equipe tcnica, crdito? remetida ao comit de crdito, o comit de crdito se tiver alada na agncia ele libera a operao, se no tiver submete superintendncia. A superintendncia analisa e se ela tiver competncia defere, se no tiver no defere. Ento ela submete ao comit 1 do Banestado que tem, de acordo com as normas do banco, a competncia para decidir esse tipo de concesso.Quebra Domingos Taro Murta Ramalho Quem fazia parte do comit 1 que Os diretores da casa. Ns Ex-Presidente do Banestado analisava a concesso de tnhamos toda a diretoria do operaes de crdito no banco. Ns nunca podamos Banestado? decidir uma reunio sem que tivesse quatro ou cinco diretores para aprovar a operao.Quebra Srgio Eli Druszcz Ex-Diretor Ocorreu alguma operao cuja Eu no tenho conhecimento. do Banestado aprovao no contou com o Todas as operaes foram nmero mnimo de membros do homologadas em reunio de comit? diretoria.
  • 35. 35FATO INVESTIGADO DEPOENTE PERGUNTA RESPOSTAQuebra Jos Henrique Fredrich Ex- A diretoria pedia para que a mesa Perfeito. Naquelas operaes que Funcionrio do Banestado de operaes no desse parecer interessavam a eles. s vezes contrrio em determinadas vinha ordem superior. ramos operaes? impedidos de fazer nosso trabalho e de nos posicionarmos.Quebra Nerilma Aparecida Strombeck Alguma vez a senhora recebeu No necessariamente dessa forma. Custdio Ex-Funcionria do algum tipo de recomendao para Quando ns entendamos que j Banestado que se posicionasse contrariamente existia um pr-acordo, ns a certas operaes, ou para omitir emitamos propostas algumas