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Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso ANO: CXXII NÚMERO: 6403 CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 Edição de 6ª -feira - Preço: € 0.70 - Semanário Regional T. 243 321 116 / 910 719 513 Redacção: Rua Serpa Pinto Nº 98 2000-046 SANTARÉM PUB Aponte o seu smartphone e instale já a aplicação Correio do Ribatejo para iOS e Android Santarém Câmara avança com “peritagem jurídica” ao estacionamento tarifado Estrada Nacional 3 - Km 41,2 Portela das Padeiras - 2000-646 Santarém Tel.: 243 356 000 - Fax: 243 352 113 [email protected] SOCIEDADE PÁG. 06 Caro assinante: Está a pagamento a assinatura deste Jornal. Regularize a sua situação e continue a recebe-lo em sua casa. Luis Vasconcellos e Souza Agromais Plus assinala 15 anos ao serviço do agricultor Dia Internacional da Mulher PÁG 02 A 04 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 13 No distrito de Santarém, apenas cinco dos 21 municípios são conduzidos por mulheres. Na véspera do Dia Internacional da Mulher, o Cor- reio do Ribatejo lança um conjunto de entrevistas com as autarcas, onde estas fazem a sua leitura da “Política no Feminino” e falam sobre o (ainda) visível défice de representação nos órgãos de decisão da comunidade. Lar de Idosos de Vale de Figueira inaugurado por Pedro Mota Soares SOCIEDADE PÁG 08 Inauguração Comemorações já arrancaram numa cidade que “está na história do 25 de Abril” Teatro Sá da Bandeira assinala o 10º aniversário da sua reabilitação SOCIEDADE PÁG 09 CULTURA PÁG 11 40 anos do 25 de Abril Comemoração A visão das mulheres numa política feita por homens

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Correio do Ribatejo de 07 de Março de 2014

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Page 1: Cr 07 mar 2014

Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso

ANO: CXXII NÚMERO: 6403 CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014

PUB

Edição de 6ª -feira - Preço: € 0.70 - Semanário RegionalT. 243 321 116 / 910 719 513Redacção: Rua Serpa Pinto Nº 982000-046 SANTARÉM

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Correio do

Ribatejo para

iOS e Android

SantarémCâmara avança com“peritagem jurídica”ao estacionamento tarifado

Estrada Nacional 3 - Km 41,2Portela das Padeiras - 2000-646 SantarémTel.: 243 356 000 - Fax: 243 352 [email protected]

SOCIEDADE PÁG. 06

Caro assinante: Está a pagamento a assinatura deste Jornal. Regularize a sua situação e continue a recebe-lo em sua casa.

Luis Vasconcellos e SouzaAgromais Plusassinala 15 anosao serviço do agricultor

Dia Internacional da Mulher

PÁG 02 A 04

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 13

No distrito de Santarém, apenas cinco dos 21 municípios são conduzidos por mulheres. Na véspera do Dia Internacional da Mulher, o Cor-reio do Ribatejo lança um conjunto de entrevistas com as autarcas, onde estas fazem a sua leitura da “Política no Feminino” e falam sobre o (ainda) visível dé� ce de representação nos órgãos de decisão da comunidade.

Lar de Idosos deVale de Figueirainaugurado porPedro Mota Soares

SOCIEDADE PÁG 08

Inauguração

Comemorações jáarrancaram numacidade que “está na história do 25 de Abril”

Teatro Sá daBandeira assinalao 10º aniversárioda sua reabilitação

SOCIEDADE PÁG 09 CULTURA PÁG 11

40 anos do 25 de Abril Comemoração

A visão das mulheresnuma políticafeita por homens

Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso

CORREIODORIBATEJO.COM

ao serviço do agricultorEMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 13

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 20142 DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Em Julho de 1998 foi aprovada pelo Conselho de Ministros uma Proposta de Lei cujo objectivo passava por im-por uma percentagem média de 25% de mulheres nas listas de cada parti-do nas legislativas de 1999 e atingir os 33,3% em 2007.

A medida visava corrigir o défi ce

de participação feminina na política. Logo nesse ano, várias vozes ques-tionaram a pertinência desta propos-ta porque entendiam que as quotas serviam apenas de peneira para ta-par o sol e não resolviam a questão de fundo.

Perto de 16 anos depois, é certo

que o número de mulheres em posi-ções de liderança cresceu. Mas ainda é tímido. Amanhã, assinala-se o Dia Internacional da Mulher e esta foi a oportunidade encontrada pelo Cor-reio do Ribatejo para refl ectir sobre o papel da mulher na política e o (ainda) visível défi ce da sua representação

nos órgãos de decisão da comunida-de.

Nesta edição, lançamos entrevistas às cinco mulheres que foram eleitas para liderar os destinos de autarquias no distrito de Santarém e represen-tam apenas 23 por cento do total de presidentes de Câmara na região.

A visão das mulheresnuma política feita por homens

Fernanda Asseiceira Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

A crise que estamos a viver não é uma crise de igualdade de género!! A crise económi-ca e � nanceira que enfren-

tamos, com re� exos em toda a vida na sociedade, nas famílias, nas empresas… precisa de todos e de todas para ser ul-trapassada. Pelo contrário… a posição da mulher sai-rá também reforçada pois está em igual-dade de di� culdades com o homem!!

Ao estado económico e social a que chegámos, têm que ser me-didas em várias áreas:- Promover a oferta de emprego estável para que os jovens não

tenham que emigrar e casar e constituir família noutros países. Atualmente as entidades públicas estão obrigadas a re-duzir anualmente o número de trabalha-dores em 2% ao ano. Essa redução podia ser compensada se fossem contratados jovens na mesma proporção da redução veri� cada;- Promover o arrendamento jovem com rendas acessíveis e com reduções esta-belecidas de acordo com o número de

� lhos:- Maiores benefícios � scais na educação e na saúde para os casais com � lhos e au-mentando proporcionalmente ao núme-ro de � lhos.

As mulheres estão já habituadas a enfrentar e a superar grandes di� culdades, todo o seu percur-so foi feito de lutas e de conquis-

tas,… mas todos sabemos e sentimos que a generalidade das pessoas e das famílias passam por maiores di� culdades. A falta de emprego, os baixos salários, menores rendimentos para assumirem as despe-sas… as situações agravam-se quando há problemas de saúde associados e � lhos em idade escolar!

Foi um processo que evoluiu com naturalidade… fui acei-tando desa� os… fui estando à altura de os assumir!!E isso só aconteceu porque as

pessoas foram acreditando e con� ando em mim.E é esse que continua a ser o meu grande desa� o… as pessoas continuarem a acre-

ditar e a con� ar em mim! É a maior re-compensa que posso ter no exercício das minhas funções políticas.

Tudo começou quando aceitei o convite de ser Delegada do INATEL em Santarém… a se-guir veio o convite para ir na

lista à Câmara Municipal de Alcanena…. Perdemos… mas eu � quei… até Hoje!!Constatei que gostava da causa pública… de trabalhar para contribuir para melho-rar a vida das pessoas!

Maria de Lurdes Pintassilgo, Natália Correia e Maria Barro-so.Através destas três personali-

dades, permitam-me que neste dia 08 de Março de 2014,dia em que em Alcanena, lançamos o� cialmente as comemorações do centenário do concelho… que preste uma homenagem a todas as mulheres que ao longo destes 100 anos, contribuí-ram para a criação e para o desenvolvi-mento do concelho de Alcanena!

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Maria do Céu Albuquerque Presidente da Câmara Municipal de Abrantes

O clima de austeridade pro-piciado pela crise leva a um aumento do desemprego, da dependência económica, de

situações de violência de género.

Há que ter em considera-ção que a própria crise leva à diminuição da natalidade, mas a par disso começa a

haver uma questão social: é uma op-ção de vida. De qualquer forma, creio que é uma situação que deixou de ser conjuntural e que corre o risco de se tornar estrutural.Nesta matéria já se fez muito: as licenças de maternidade e parentalidade e o subsídio parental inicial, são um bom exemplo disso. Por outro lado o facto da escola públi-ca ter passado a ser a tempo inteiro, as questões relacionadas com os horários de trabalho (� exibilidade, possibilida-de de ter uma bolsa horas ou a jornada contínua), a ocupação de tempos livres nas férias e a nível local, a existência da creche do Centro Social do Pessoal

do Município como uma resposta con-creta às necessidades das famílias. Pre-cisamos de maior estabilidade social, económica e � nanceira para poder es-timular a natalidade. A criação de mais emprego é uma condição essencial para a � xação de jovens e de famílias e para a promoção da desejada estabi-lidade social.

Sabemos que em relação às mulheres o desemprego é maior. O nú-mero de vítimas de violência doméstica também tem vin-do a aumentar. Nesta matéria a Rede Especializada de In-

tervenção na Violência Doméstica de Abrantes, tem vindo a desenvolver um importante trabalho ao nível da sensi-bilização para as questões da violência de género e da proteção das vítimas.

As pessoas perguntaram-me muitas vezes o que ía fazer ao meu marido e às minhas � lhas… e eu respondia sem-

pre se tinham perguntado o mesmo ao meu antecessor, que entrou para a Câmara em condições idênticas. Senti o peso do preconceito por ser mulher e por ser jovem. Felizmente, hoje as pessoas aceitam bem o facto de terem uma mulher como presidente da Câ-mara.

Haver um conjunto de ho-mens e mulheres que acredi-taram na minha capacidade e que acharam que eu tinha

condições para aceitar este desa� o. O facto de sentir que podia dar mais al-guma coisa à comunidade. Como di-zia Maria de Lourdes Pintasilgo: “ Se queremos um futuro melhor, o futuro começa hoje e está nas nossas mãos”!

Na história recente, Maria de Lourdes Pintasilgo pelo seu percurso e pelo trabalho de uma vida na luta pelos direi-

tos das mulheres.

Presidente da Câmara Municipal de Abrantes

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 3DIA INTERNACIONAL DA MULHER

De que modo a crise está a contribuir para haver um retrocesso na emancipação da mulher?

Quais as políticas que, na sua opinião, poderiam contribuir para promover a natalidade e a conciliação da vida familiar com a profi ssio-nal?

Que percepção tem, enquanto autarca, da situação económica e social no distrito, nomeadamente em relação às mulheres?

Que difi culdades sentiu quando decidiu seguir uma carreira na política?

O que motivou essa entrada?

Qual é a personalidade ou personalidades nacionais que, na sua opinião, merecem um lugar de relevo na História, pela luta da emanci-pação da mulher?

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Isaura Morais Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior

Penso que são questões que nada têm de comum. A eman-cipação da mulher não é posta em causa, embora ela seja, em

grande parte dos casos, a verdadeira “ges-tora” das consequências que a crise tráz às famílias. No que diz respeito ao emprego, sabemos que o mercado de emprego de hoje é difícil mas penso que afeta de igual forma homens e mulheres

Na minha opinião, as medidas poderiam vir a passar por incen-tivos monetários ao aumento da natalidade, maiores períodos de

permanência dos pais com as crianças, a possibilidade de negociar com os empre-gadores um banco de horas que pudesse dar ao horário de emprego dos pais algu-ma � exibilidade. Poder-se-ia vir a conside-rar também que a mãe ou pai que assuma como seu encargo o cuidar dos � lhos em regime exclusivo estaria a prestar um ser-viço que poderia ser encarado como “pú-blico”, sendo por isso esse tempo contabili-zado para � ns da reforma e merecedor de uma subvenção social.

As di� culdades sociais sentidas em Santarém são comuns aos restantes distritos do país. Tive-mos que cumprir um programa

de ajustamento muito duro, socialmente e economicamente falando, e a economia portuguesa de hoje, apesar de apresentar alguns dados muito positivos que, espero eu, se re� etirão a breve prazo nos nossos homens e mulheres.

Eu não decidi seguir uma carrei-ra política, foi um conjunto de situações que me levou a assumir uma candidatura a um cargo po-litico que me trouxe ao lugar que

hoje ocupo como Presidente da Câmara. A minha única preocupação hoje é conseguir satisfazer os interesses do meu concelho e dos meus munícipes, nada mais. As di� -culdades para quem ocupa um cargo pú-blico são relacionadas principalmente com a maior exposição da nossa vida, da nossa família, a que nunca nos habituamos.O que me motivou a assumir o desa� o de ocupar um cargo político foi o poder fazer mais e melhor pelos meus concidadãos.

Como sabe não tenho um per-curso politico partidário que muitos dos meus colegas têm, costumo dizer que cheguei onde

cheguei por mero acaso, porque um dia me desa� aram a ser candidata a Presiden-te da Junta de Freguesia de Rio Maior e, depois de muito pensar, aceitei, sem saber que esse sim me traria ao lugar que ocupo hoje.

Não me atrevo a escolher uma personalidade ou personalida-des que ocupem um lugar de re-levo naquilo que se chama hoje

luta pela igualdade do género. Penso que todas as mulheres no seu dia-a-dia, no seu local de trabalho, nas associações de que fazem parte, nos partidos políticos e em todas as áreas da sociedade têm um pa-pel relevante neste capítulo. A a� rmação da mulher na sociedade é resultado deste todo, que mostra que têm a formação e a capacidade de trabalho necessária para ocupar os altos cargos públicos e privados que as mulheres já exercem hoje no nosso país.

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Anabela Freitas Presidente da Câmara Municipal de Tomar

As mulheres são as verdadei-ras heroínas desta crise. Os dados demonstram que são mais afectadas pelo desem-

prego e têm maior tendência para si-tuações de pobreza extrema. Contudo, a emancipação feminina é um proces-so incontornável, como pode ser facil-mente visível pelo número crescente de mulheres em lugares que devemos considerar como chave. Só no nosso distrito, o número de Presidentes de Câmara aumentou signi� cativamente. Somos agora cinco e certamente no fu-turo seremos muitas mais. A emanci-pação é mesmo isso, a escolha não ser feita pelo género, mas sim pelas capa-cidades e competências.

As politicas demográ� cas, se não estiverem alicerça-das em políticas sociais e de crescimento económico, não

tem qualquer efeito. Um país onde 300 jovens emigram por dia é um país certamente com problemas demográ-� cos. Um país onde 40% dos jovens estão desempregados, é um país onde,

certamente, os índices demográ� cos caem abruptamente, como é visível em Portugal. Agora, além desse desa-� o temos de ter políticas concretas de apoios sociais aos nascimentos, como existem em alguns estados nórdicos, como verdadeiros incentivos � scais. E, mais importante que tudo isso, é necessário que, em plena segunda dé-cada do século XXI, nenhuma mulher possa ser perseguida no seu posto de trabalho por engravidar. Infelizmente ainda acontece. Em Tomar, temos pro-curado conciliar a vida familiar com a pro� ssional, através da manutenção das 35 horas semanais e de uma polí-tica de incentivos aos trabalhadores, com vista a conciliar vida familiar com vida pro� ssional.

O país atravessa uma situa-ção económica e social muito complexa. A pobreza, a misé-ria e o desânimo vivem lado

a lado com a insegurança pelo dia de amanhã, com os cortes salariais e com o desemprego. Não foi por este país que as gerações que nos antecederam

� zeram o 25 de Abril. O Governo está cego na sua visão de mercearia de cor-tar e mais cortar, esquecendo que por trás das estatísticas estão pessoas. E as pessoas são o activo mais importante de um país. As mulheres, no contexto desta crise, são ainda mais afectadas com taxas de pobreza e desemprego superiores. Enquanto autarca, os meus munícipes sabem que podem contar comigo para, com políticas públicas concretas e com parcerias, encontrar resposta para as situações sociais dra-máticas. É a minha visão de autarca. Proximidade.

A política não é uma carreira. A política é um serviço públi-co. Sou Técnica de Emprego, essa é a minha carreira pro-� ssional, com muito orgulho.

Quer como deputada à Assembleia da República, quer agora como edil do concelho de Tomar, sempre olhei para a política como um serviço à comu-nidade que é prestado por conta dos cidadãos em determinado momento da vida. Os princípios da ética repu-

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blicana são isso mesmo. Di� culdades por ser mu-lher? Olho para o facto de ser mulher como uma mais valia, temos uma maneira diferente de ver a sociedade e o mundo. A maior di� cul-dade na entrada foi mesmo a forma como funcionam os partidos políticos. Temos de

os aproximar da sociedade e dos cidadãos.

A minha motivação foi de discussão e de a p r e n d i z a g e m , como forma de ajudar a construir um concelho, um

distrito e um país mais jus-

tos e solidários. A minha motivação foi contribuir para o desenvolvimento económico, para a criação de empresas e para comba-ter desigualdades. É isso que procuro todos os dias.

Identi� co duas, entre muitas ou-

tras. Carolina Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal. E Maria de Lurdes Pintassilgo, a úni-ca mulher até aos dias de hoje a che� ar um go-verno em Portugal.Dois exemplos que devemos seguir.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Pois é. Quando as marés estão re-voltosas e há prenúncios de tempes-tades, o mar bate na rocha e quem se lixa é o mexilhão, claro!

Só que, neste dizer tão popular, o mexilhão toma formas de gente, porque é disso que se trata. Na Ucrâ-nia, nas terras frias do leste europeu, está um país em convulsão. Há gente inocente enrolada no turbilhão dos acontecimentos; há interesses e poli-ticas internacionais que se jogam nas ruas e nas praças; há as vozes roucas dos manifestantes, empurrados por uma onda de coletivo; há esperanças de que as palavras que ouviram e que lhes deram alento e força, se transfo-mem em realidade, por um simples toque de mágica.

Este mexilhão humano, tem a des-dita de estar agarrado a este país que tem uma importancia geoestratégica fulcral para a Rússia, para os Estados Unidos e para a Europa.

Com alguma desumanidade, deram a esta gente a ideia de que seria possível, integrar o seu país na comunidade da Europa. Deram-lhes esperanças vagas, mas esperanças. E todos sabemos que se há coisa que dê impulso aos humanos, é um amanhã melhor.

Comentam os defensores pró rus-sos, que as manifestações da capital, que acabaram por levar à deserção do seu presidente, tinham logistica pro� ssional por detrás.

Argumentam os pró europeus que “as patadas de força” dadas na Cri-meia, são intoleráveis, porque viola-dores de todos os tratados, que a� nal todos assinam, mas que cumprem, ou não, segundo as suas próprias conve-niências e argumentos.

O grande drama deste país à beira do colapso � nanceiro, da paragem económica e da banca rota a nu, porque é aqui que irá desaguar, é que agora chegou a vez de se apresen-tarem em palco os pro� ssionais da palavra. Os políticos.

A Rússia invadir a Ucrânia? Nem pensem nisso! No dia em que se mexeu, a sua bolsa perdeu mais do que o custo dos jogos olimpicos de inverno. Quarenta e dois mil milhões de euros! E logo vieram as ameaças económicas, de que a nova oligarquia russa nem quer ouvir falar. Há muitas contas bancárias milionárias em Chi-pre, há � lhos a estudar nos melhores sitios ingleses, há casas de férias na Riviera francesa e no Algarve, onde os russos são os segundos da lista dos vistos gold e mais, muito mais.

Mas os russos também têm as suas armas económicas. São os maiores fornecedores de gás da Europa, de petróleo e de gasóleo.

E esta Europa, a verdade é esta, não está em condições de acolher na sua família, mais um membro deserdado de fortuna, ela que já tem mais do que alguma vez desejou ter.

No meio, sempre no meio, o mexi-lhão. Que fatalmente se vai lixar. Ser-viu de bala para o canhão apontado, mas agora vai � car entregue às suas consequências. Não tardarão muito as vozes que então denunciarão a venda de gato por lebre e o abandono a que estão a ser votados.

Hoje já não há guerras frias, com espiões e golpes de mão. Hoje as guerras são feitas diante dos compu-tadores, que debitam “deves e have-res”, tão mortais como as balas que saíam das espingardas de outrora.

O Mexilhão

Miradouro de S. Bento

[email protected]

OpiniãoFranciscoMorgado

Júlia Amorim Presidente da Câmara Municipal de ConstânciaApesar do Princípio da “Igualdade entre mulheres e homens e a não discrimina-ção”, estar expressa na Cons-

tituição da República Portuguesa, bem como inúmeras medidas estarem legis-ladas em Portugal e na União Europeia com vista à promoção dessa igualdade, a verdade é que as desigualdades conti-nuam a existir.Não obstante o reconhecimento dos pro-gressos alcançados, a igualdade entre as mulheres e os homens no quotidiano ainda não é uma realidade. Subsistem de-sigualdades a nível económico, político, social e cultural.Considerando que para a emancipação da mulher é determinante a sua indepen-dência � nanceira, no atual contexto de crise económica a mulher é mais vulnerá-vel, aumentando ainda mais o número de mulheres desempregadas e com trabalho precário.Também com o aumento do custo de vida e com as di� culdades de acesso às instituições de apoio às crianças e idosos (creches, centros de tempos livres, lares, centros de Dia, etc.), as mulheres carre-gam diariamente com o peso da gestão doméstica, veri� cando-se que são Elas que se dirigem em situações de di� cul-dade extrema às cantinas e lojas sociais e são Elas que dão a cara ao pedirem ajuda para resolverem situações do sobre-en-dividamento da família e até de trabalho para os “seus homens”. As mulheres a co-berto da família expõem-se a situações humilhantes mas de grande coragem.

Sendo que as mulheres são ain-da as principais responsáveis pela realização das tarefas do-mésticas e por cuidar da família (dos � lhos e dos idosos), não

posso deixar de expressar o quão nefasto foi para a conciliação da vida pro� ssional e familiar o aumento do horário de traba-lho semanal para as 40 horas, na Admi-nistração Pública.Também o aumento de casos de violência doméstica é preocupante e mais do que nunca o velho ditado popular “Casa onde não há pão …” poderá estar na origem deste grave problema.Naturalmente que estas e outras situações que se observam no país são veri� cadas no distrito e no concelho.

Sendo que a maternidade deve ser encarada como uma função social, o aumento da natalida-de pressupõe a implementação

de políticas intersectoriais que favore-çam a estabilidade da família, nas áreas do emprego, do aumento dos salários, na proteção social, na saúde, na educa-ção …En� m, que os jovens tenham condições � nanceiras para se tornarem indepen-dentes, e constituírem família mais cedo e ainda que tenham recursos � nanceiros para que possam proporcionar aos seus � lhos condições condignas para o seu desenvolvimento em todas as esferas da vida.Quanto à conciliação da vida familiar e pro� ssional, não é de mais registar que as mulheres gastam em média, por se-mana mais de 16 horas que os homens em atividades domésticas e familiares, pelo que há necessidade de combater estereótipos que responsabilizam as mu-lheres por estas tarefas, designadamente com a introdução de conteúdos progra-máticos e treino de competências sobre estas temáticas.Por outro lado, no âmbito do mercado de trabalho, através de compromissos � rmados entre o estado e as entidades patronais e os sindicatos, conforme pre-coniza a Resolução do Conselho de Mi-nistros nº 5/2011.Em suma, “Garantir a execução das po-líticas públicas no domínio da cidadania e da promoção e defesa da igualdade de género e de combate à violência domés-tica…” conforme preconiza a Missão da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, que depende diretamente da Presidência do Conselho de Ministros.

Não gostaria de dizer carreira política. De facto, o que acon-teceu foi um processo natural de participação cívica que se manteve ao longo dos anos e

que culminou por via da vontade popu-lar e das equipas de que � z e faço parte, no cargo de Presidente da Câmara Mu-nicipal.

Em 1990 quando fui eleita pre-sidente de Junta de Freguesia trabalhava e conciliava a tarefa de presidente de Junta com o

restante tempo disponível pois o cargo não era a tempo inteiro. Em 1995 fui mãe. A conciliação da vida familiar e de vereadora foi possível não só porque eu acreditava que teria que o ser, sob pena de defraudar as minhas convicções sobre a importância do papel das mulheres na tomada de decisões e também porque foi possível partilhar as tarefas familiares. De todo o modo e fazendo uma retros-petiva, os momentos de lazer pessoal e individual a que todas/os temos direito � caram e estão aquém do que me parece justo e necessário.

De entre muitas personali-dades, destaco Maria Lamas, natural de Torres Novas: es-critora, tradutora, jornalista, e

conhecida ativista feminista portuguesa.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 5PUBLICIDADE

No âmbito da Medida Vida Ativa, a NERSANT promove ações de formação com a duração de 300 horas, em horário laboralDestinatários: Desempregados inscritos/encaminhados pelos Centros de EmpregoAções de formação a desenvolver:

Técnico/a Auxiliar de SaúdeTécnico/a ComercialTécnico/a de Comércio InternacionalTécnico/a de SecretariadoTécnico/a de VendasAgente em Geriatria

Os formandos poderão ter direito a:Bolsa de formaçãoSubsídio de refeiçãoSubsídio de transporteSubsídio de acolhimento

Estas ações têm como objetivo potenciar o regresso ao mercado de trabalho, através de uma rápida integração em ações de formação de curta duração, que permitam a aquisição de competências relevantes, ou a valorização das competências já detidas.

Locais de realização:

Alferrarede Torres NovasEntroncamento BenaventeFerreira do Zêzere Rio MaiorMação Salvaterra de MagosSardoal SantarémTomar

Para mais informações poderá consultar nersant.pt, contactar a Nersant através do telefone 249 839 500 ou o Centro de Emprego a sua área de residência.

Recrutamento deDesempregados

Financiamento

No âmbito da Medida Vida Ativa, a NERSANT está a recrutar formadores com disponibilidade para ministrar formação em horário laboral

Local de formação: todo o distrito de Santarém

Disponibilidade: imediata em horário laboral, de segunda a sexta-feira

Perfil: habilitação académica de nível superior concluída; Detentor do Certificado de Competências Pedagógicas (CCP/CAP).

Ações de formação a desenvolver:

Técnico/a Auxiliar de Saúde

Técnico/a Comercial

Técnico/a de Comércio Internacional

Técnico/a de Secretariado

Técnico/a de Vendas

Agente em Geriatria

Para efectuar a candidatura deverá remeter mail, mencionando a acção/acções a que se candidata, anexando o curriculum vitae, certificado de habilitações e CCP/CAP para [email protected] .

Só serão consideradas as candidaturas que reúnam estritamente as condições do perfil anunciado, acompanhadas de curriculum vitae, certificado de habilitações e CCP/CAP. Todas as candidaturas que não cumpram rigorosamente os requisitos não serão consideradas.

Para conhecer os conteúdos programáticos de cada acção deverá consultar informação sobre a Medida Vida Ativa em www.nersant.pt .

Recrutamentode Formadores

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 20146 SOCIEDADE

Câmara avança com “peritagemjurídica” ao processo doestacionamento tarifado em Santarém

Daqui para a frente os dias vão crescer. A luz brilha mais tempo e reduzem-se as noi-tes. Veremos mais céu, mais estrelas, vamos notar quando é lua cheia. Sementes, ervas, árvores repetirão ciclos de re-nascimento, os animais � carão activos, atentos, interventivos.

A humanidade sentirá a pri-mavera e voltará a sorrir. Inevi-tavelmente, crianças brincarão nos jardins. Os passaritos soa-rão em ruído de fundo de ma-nhãs ocupadas. O desemprego será mais doce, a fome menos intensa, os prazeres menos dis-pendiosos, os telejornais me-nos ouvidos, os governantes (ainda) mais desprezados.

En� m… aparentando nada mudar… tudo mudará!

Todos os dias, subtilmente, mudanças vão acontecendo. Nós, distraídos nem percebe-mos a introdução de mais uma hora no calendário diurno, como não percebemos como os � lhos � caram adultos, os amigos que se ausentaram de vez, o crescimento das árvores que estão lá todos os dias…

O automatismo comanda-nos a vida sem tempo.

Até que um dia… há um per-fume no ar, uma luz renova-da no verde, um brilho que já quase esquecêramos!

Um ABRIL que às vezes chega em Março, num am-biente morno (como a barri-ga de mãe), gostamos mais de nós, dos outros, da vida. Uma vontade de amar como se um suavizado cio se cumprisse. A terra, cansada de introversão, desdobra-se sobre si própria explodindo no ar artifícios de folhagens e promessas � oridas.

O direito à esperança, (im-possível ignorá-lo) espreguiça-se, sobra-nos, sai pelos poros da pele, nos gestos, nos olhos, nas vozes.

Alguns surpreendem-se, as-sustam-se - outros exultam porque sentem chegar o tempo de acontecer coisas extraordi-nárias.

Março, o marcial mês, anuncia o desejado ABRIL que ainda não se cumpriu!

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OpiniãoManuela Marques

Porta do SolA câmara de Santarém vai avançar com

uma “peritagem jurídica” a todo o proces-so do estacionamento tarifado à superfície e à construção do parque de estaciona-mento subterrâneo, aberto desde Outubro de 2010, e que resultou de uma parceria público-privada realizada pela autarquia no âmbito da construção do Jardim da Li-berdade, que domina a principal artéria do planalto da cidade.

Na última sessão da Assembleia Muni-cipal (AM), o presidente do município, Ricardo Gonçalves, informou os deputa-dos municipais que os serviços jurídicos da Câmara vão efectuar uma peritagem a toda a documentação constante do pro-cesso.

Recorde-se que a Abispark, empresa do

grupo ABB, a quem foi concessionado todo o estacionamento tarifado na cida-de, rescindiu recentemente o contrato que mantinha com a empresa municipal ‘Viver Santarém’ para a � scalização dos parquí-metros e contratou uma empresa de segu-rança privada para o efeito, uma situação que é “ilegal”, nas palavras do autarca.

A par disso, a autarquia vai recorrer aos Tribunais para reclamar cerca de 700 mil euros que diz ter a receber da Abispark, um montante referente às rendas que a empresa se comprometeu a pagar, no va-lor de 241 mil euros anuais, no âmbito do contrato de concessão.

Na forja, está também a preparação de uma nova versão do regulamento munici-pal que enquadra o estacionamento pago

na cidade.No projecto inicial, a empresa ganhado-

ra do concurso e com quem foi contratua-lizada a construção do jardim e do parque de estacionamento subterrâneo, compro-meteu-se a construir neste 754 lugares, sendo-lhe concedida a concessão por 50 anos comprometendo-se esta a pagar à Câmara, durante este período, uma renda anual.

Contudo, que foram construídos pouco mais de 400 lugares.

Por outro lado, em relação ao estaciona-mento à superfície, a concessão foi por 20 anos, pagando também a empresa à Câ-mara uma remuneração anual, o que não se tem veri� cado. FM

Câmara de Santarém envolvidaem 139 processos de dívidas

A Câmara Municipal de Santarém apre-senta uma elevada taxa de litigância, com processos a arrastarem-se nos Tribunais há vários anos. Dos 179 procedimentos actualmente esgrimidos nos Tribunais, 139 são respeitantes a processos de dívi-das, sendo que, em mãos de 90 por cento dos casos, o município faz-se representar por “mandatários externos”, contratados para o efeito.

No extenso rol de processos, há um que salta à vista, quer pelos montantes envolvi-dos, quer pelo autor do processo.

No Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria está a decorrer um processo inter-posto pelo presidente da autarquia, Ricar-do Gonçalves, contra a própria autarquia, no valor de mais de 4 Milhões de Euros.

O elevado valor motivou um pedido de

esclarecimento por parte da bancada so-cialista na Assembleia Municipal, na voz de Ludgero Mendes.

Ao que o nosso jornal apurou, este pro-cesso está relacionado com a anulação de uma deliberação da Câmara Municipal de 3/06/2013, relativa a um pagamento ao CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas.

Para que a autarquia não seja forçada obrigada a efectuar este pagamento tem de anular a decisão, o que ocorre com o recurso à acção judicial.

Na lista de processos, há litigâncias para todos os gostos, montantes e em diversas varas criminais.

No Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, por exemplo, corre um proces-so movido por Maria Luísa Oliveira Feijão

Monteiro, no valor de perto de 8 Milhões de Euros e, com valores mais modestos, corre no Tribunal Judicial de Tomar uma Acção de Processo Ordinário da Artonus - Produções Artísticas, Ldª, no montante de 72.500,00 mais Custas judiciais, em que é reclamada a condenação do município a pagar a quantia de 56.783,60 €, a que cor-respondem juros à taxa de 10% desde Ju-nho de 2007.

Outro exemplo é a acção movida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Adminis-tração Pública em que pede o reconheci-mento do direito ao recebimento de sub-sídio de refeição devido nos dias de exame prestado pelo Associado João Paulo Duar-te Carvalho, no valor de 14 963,97 €. FM

Apartamentos da ex-EPCpoderão ser vendidos

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, não descarta a hipóte-se de alienar, em praça pública, o bairro de apartamentos deixado pelos militares da Escola Prática de Cavalaria (EPC), quando esta foi transferida para Abrantes, no � nal de 2006.

A hipótese foi avançada na última ses-são da Assembleia Municipal (AM), em resposta a uma interpelação lançada pela bancada socialista que questionava o ele-vado valor apresentado pela autarquia para a reabilitação daquele bairro.

“O valor de 1,6 ME, apresentado para a recuperação do bairro da Ex-EPC é ex-tremamente elevado”, fez notar Ludgero Mendes, líder da bancada socialista na AM.

“Consideramos que este montante, que corresponde a cerca de 50 mil euros por apartamento é manifestamente excessivo”, acrescentou o deputado municipal, aler-tando para a contínua degradação que o espaço está a sofrer.

Na resposta, o presidente da autarquia reconheceu que as 32 habitações dos o� -ciais da antiga Escola Prática de Cavalaria em Santarém estão a degradar-se, mas dis-se que o valor avançado, de 1,6 ME, seria para reconverter aquele bairro numa Resi-dência de Estudantes.

“Ainda não temos um projecto � nal”, re-conheceu Ricardo Gonçalves, adiantando que, neste momento, existem vários cená-

rios em cima da mesa.Uma das hipóteses, segundo a� rmou,

poderá passar pela alienação daqueles apartamentos ou a sua recuperação “sim-ples”, o que, neste caso, custaria à autar-quia pouco mais de 500 mil euros, segun-do adiantou.

Está ainda a ser estudado o cenário de reconversão daquele bairro num espaço de habitação social ou de rendas apoiadas, projecto que custaria à autarquia cerca de 2,2 ME.

Nesta sessão da AM, a bancada socia-

lista apresentou uma recomendação para que fosse criada uma comissão de acom-panhamento ao projecto de recuperação dos apartamentos da Ex-EPC.

Segundo explicou Ludgero Mendes, o papel desta comissão, composta por ele-mentos de todas as forças políticas e mo-vimento de cidadãos na AM, seria o de acompanhar o processo de decisão junto da autarquia e “ajudar a resolver este pro-blema preocupante”.

Os objectivos de trabalho desta comis-são seriam o de apurar o estado de pre-servação dos apartamentos da antiga EPC, determinar as condições necessárias para assegurar a eventual utilização dos apar-tamentos, analisar toda a documentação, desde a transmissão deste património para o município ate à presente data e averiguar a que razões se deve o elevado custo es-timado como sendo necessário suportar para a requali� cação dos ditos apartamen-tos.

Esta proposta acabou por ser chumba-da pelas bancadas do PSD e CDU, o que motivou uma tomada de posição do PS concelhio.

Em comunicado, o PS a� rma que o exe-cutivo PSD “persiste em não querer assu-mir as suas responsabilidades, esconden-do as suas reais intenções quanto a esses imóveis, demonstrando deste modo total ausência de transparência nas decisões fundamentais”. FM

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 7SOCIEDADE

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Mais uma vez este ano, a terça-feira de Carnaval não foi feriado para todos. Passos Coelho foi o segundo primei-ro-ministro da nossa era a privar os portugueses do feriado de terça-feira de carnaval. O primeiro foi Cavaco Silva, e essa insólita decisão foi um dos atos que marcou o princípio do � m do consulado de Cavaco em São Bento.

A insistência de Passos Coelho em recusar o feriado de terça-feira de car-naval tem como motivação principal aumentar a exploração dos trabalhado-res. Tem uma lógica semelhante à do roubo dos demais feriados: aumentar a exploração dos trabalhadores. Um feriado a menos é um dia de trabalho gratuito a mais para milhares de tra-balhadores. O roubo de cindo feriados signi� ca uma semana de trabalho gra-tuito por ano. O valor dessa semana de trabalho vai direitinho para os bolsos do patronato.

Por outro lado, o roubo da terça-feira

de carnaval revela um profundo des-prezo pelas tradições populares. Que os portugueses disfrutem do carnaval desde tempos imemoriais não diz nada a governantes que revelam um total desprezo pelo povo, pelos seus direitos e consequentemente, pelas suas tradi-ções.

Em termos económicos, o país nada ganha com o roubo deste feriado. Pelo contrário. O carnaval tem, em muitas localidades do nosso país, uma grande importância económica, que o Governo despreza, em nome de outros valores.

Finalmente, o que ainda vale ao carnaval, é que a muitas autarquias têm mais respeito pelo Povo que pelo Governo e, em muitas localidades, serviços e empresas, houve mesmo feriado. Houve e haverá, porque este Governo será derrotado e as boas tradições populares hão-de prosseguir muito bem sem ele.

Opinião AntónioFilipe

Correio do ParlamentoDeputado do PCP eleito por Santarém

Foi terça-feira

Estátua de SalgueiroMaia poderá mudarnovamente de local

Sete anos após a inauguração do ‘Jardim dos Cravos’, para onde foi transferida a estátua de Salgueiro Maia, precisamente para o local onde o militar foi recebido pela população em 1974, após ter lidera-do o golpe que a 25 de Abril derrubou a ditadura do Estado Novo, o monumento poderá ser novamente mudado de local.

Anteriormente, o monumento estava localizado junto a um veículo militar, no Largo Cândido dos Reis, mas as obras de requali� cação do espaço para um arma-zém da Câmara.

Aí � cou durante ano e meio até que o executivo liderado por Moita Flores deci-diu colocar a estátua no mesmo sítio onde Salgueiro Maia foi recebido pela popula-ção de Santarém como herói popular da Revolução, quando regressava de Lisboa.

A localização da estátua do militar que liderou a coluna que saiu da Escola Prá-tica de Cavalaria foi objecto de polémica por parte dos partidos e associações locais, mas a autarquia de então (PSD) decidiu avançar com o projecto.

Agora, na última sessão da Assembleia Municipal (AM), o líder da bancada PSD, Ramiro Matos, que era então vice-presi-dente da autarquia, decidiu lançar a pro-

posta para a relocalização do monumento.“Salgueiro Maia mereceria ir para o Jar-

dim da Liberdade [em frente ao Tribunal de Santarém] ou para a rotunda do Largo Cândido dos Reis”, disse Ramiro Matos, propondo que se faça um debate “célere” para que seja encontrado consenso entre as várias forças políticas e materializar a intenção no dia 25 de Abril deste ano.

“Estes dois espaços dariam mais visibili-dade ao monumento e dariam um maior destaque a este ícone de Abril”, a� rmou o deputado municipal, propondo ainda a alteração da toponímia do Largo Cândido dos Reis para Largo Salgueiro Maia.

Questionado pelo Correio do Ribatejo, Ludgero Mendes, líder da bancada so-cialista do PS disse ver com bons olhos a proposta que, aliás, já vem sido aventada no seio da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém.

“A actual localização do monumento não tem a devida visibilidade”, disse Lud-gero Mendes, acrescentando que o espaço nunca foi convenientemente requali� cado.

Recorde-se que o ‘Jardim dos Cravos’ custou 90 mil euros à autarquia e foi apre-sentado como “a maior mancha de cravos da Europa”.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 20148 SOCIEDADE

A iniciativa de constituir uma plataforma de reflexão acerca da problemática regional ribate-jana (a que se determinou cha-mar Forúm Ribatejo), surgiu há quatro anos numa reunião de agentes culturais, realizada em Alpiarça.

Agregar pessoas ligadas à cul-tura na região, que não neces-sariamente à cultura da região (desde o estudioso local dedi-cado à sua terra ao professor universitário, do autodidata ao investigador académico, do animador cultural ao dirigente associativo, do diretor do mu-seu ao chefe de divisão cultural municipal) foi desde sempre sua intenção, tentando assim con-trariar uma tendência classista e grupal que, nas últimas décadas, fragilizou a região ribatejana e a tornou presa fácil de diversifi-cadas poderes fragmentadores, ditos regionalistas.

Liderados por Lacões e Relvas (esse, mesmo; o da “licenciatura Farinha Amparo”) desagrega-ram a região ribatejana em “Ri-batejo” e “Templários”, “Lezíria” e “Médio Tejo” e o mais que o seu criativo interesse pessoal e partidário exigiram.

Numa região em que as forças vivas (políticas e afins) têm luta-do por dividir, o Fórum Ribatejo nasceu para unir!

Sem diferenças políticas ou sociais, culturais ou académicas, religiosas ou partidárias, territo-riais ou outras que tais.

Hoje, quatro anos passados, dezena e meia de reuniões/as-sembleias realizadas em dezena e meia de concelhos e algumas iniciativas culturais de que se destaca a realização do I Encon-tro de Museus do Ribatejo (rea-lizado em 2013, em Abrantes), o Fórum Ribatejo corporiza um novo impulso operativo, sempre numa óptica de dinamização e parceria organizacional.

Em que a existência precede a essência, de uma funcionalidade potencial: não obrigatória mas preferencial.

Em 5 de Abril de 2014, o Fórum Ribatejo irá realizar, na Golegã, o “I Encontro de His-toriadores Locais do Ribatejo”. Dando voz a quem tanto faz pela história local e regional e tão poucas vezes é reconhecido.

Como oportunidade de diálo-go, convívio e interação recipro-ca. Desencadeadora, com cer-teza, de sequentes realizações. Aquelas, afinal, que os partici-pantes quiserem!

Esfinge

Nascidopara unir

OpiniãoAurélioLopes

[email protected]

Nos tempos que vivemos, cada vez mais somos geridos por interesses, cada vez mais temos dificuldade em perceber o que é a amizade, o companheirismo.

Mas vou aqui deixar um pequeno tes-temunho.

No ano de 1971, um conjunto de ami-gos reuniu-se para almoçar numa quar-ta-feira, eram apenas, sim digo apenas, amigos. Não eram colegas de partido político, não eram sócios de um mesmo clube de futebol, não trabalhavam na mesma empresa, nada os unia a não ser o simples facto de serem amigos.

Claro que têm algo em comum estes amigos, todos gostam de comer e beber um copinho a acompanhar o almoço.

Mas a história não fica por aqui, eles combinaram almoçar juntos todas as semanas, e para tornar o programa mais interessante criaram uma regra, cada semana é um a marcar o restau-rante onde se reúnem na quarta-feira.

Assim todas as semanas mudam de restaurante e de ementa, aproveitam para conhecer os vários restaurantes da região, assim como as diversas iguarias.

Mas o que torna esta história diferente de muitas outras é que no ano de 2014 este grupo ainda se reúne à quarta-fei-ra, alguns membros já partiram, mas outros vão chegando, hoje este grupo é composto por 14 elementos, o mais ve-lho tem 83 anos e o mais novo 42.

Eu tenho o prazer de fazer parte deste grupo, fui convidado em 2009 e desde essa data faço todos os possíveis para não faltar, e porquê?

Porque aqui encontrei um conjunto de amigos que nada esperam uns dos outros, não querem favores uns dos outros, não querem fazer negócios uns com os outros…

Apenas querem falar sobre tudo e so-bre nada, rir uns com os outros, apro-veitar uma hora bem passada, beber um bom vinho, comer um bom petisco.

A eles agradeço por se tornarem meus amigos, mas mais do que isso, por me mostrarem como é bom estar num al-moço em que somos apenas... Amigos!

Opinião TiagoLeite

Lar de Idosos de Vale de Figueira inaugurado

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares inaugurou no passado dia 27 de Feverei-ro a Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI) do Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira (CBESVF).

O equipamento, que já se encontra a funcionar desde o início de Janeiro, teve o valor total de 1,4 milhões de euros e foi enquadrado pelo Programa Operacional do Potencial Humano na Tipologia de Intervenção 6.12 “Apoio ao Investimento a Respostas Integradas de Apoio Social”, sendo o apoio concedido de cerca de 600 mil euros, tendo permitido a criação de 15 postos de trabalho.

Na sua intervenção, José Alexandre Sil-va, presidente do CBESVF, lembrou que Vale de Figueira “é uma aldeia com cerca de 1200 habitantes e S. Vicente do Paúl 2000, com uma população envelhecida e carenciada, baixos rendimentos, fraca es-colaridade e sem empregabilidade”.

“Com uma existência funcional de qua-se 17 anos, tudo temos feito em prol da melhoria de condição de vida das pessoas e das famílias, nas freguesias onde traba-lhamos, promovendo serviços em Centro de Dia, Apoio Centro de Convívio e agora com esta nova valência de ERPI, que nos permitirá desenvolver novos serviços ino-

vadores”, afirmou o responsável. Na sua leitura, com esta nova estrutura,

a instituição “vai garantir maior coesão so-cial na região, através da criação e manu-tenção de 30 postos de trabalho”.

Aproveitando a presença do ministro Mota Soares, o presidente do CBESVF alertou que “o Estado não pode sair do re-gime de cooperação que tem com as Insti-tuições de Economia Social, sob pena da grande maioria encerrar as suas portas”.

“Este projecto teve a participação empe-nho e apoio de muitas pessoas, e deveu-se à garra dos nossos colaboradores, que tive-ram vontade de o fazer, afirmou.

José Alexandre Silva homenageadoNesta cerimónia, José Alexandre Silva

foi homenageado pela forma e empenho como preside a esta instituição de solida-riedade social desde a sua fundação, há mais de 15 anos, sendo o principal mentor e responsável pelo seu desenvolvimento.

O Presidente do CBESVF foi surpreen-dido pelos membros dos órgãos sociais do CBESVF, pelos técnicos e funcionários que prepararam a homenagem em segredo, e colocaram uma placa com o nome de José Alexandre Silva à entrada da nova valên-cia, de modo a perpetuar o seu empenho que foi determinante para a construção e

entrada em funcionamento do Lar, tendo em conta que se debateu com problemas no financiamento a fundos comunitários, depois de lhe terem sido negados duas ve-zes.

Para Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém, “este novo equipa-mento permitirá reforçar as respostas de lar, disponíveis nesta freguesia e no conce-lho de Santarém”.

“Este alargamento da rede de apoio à po-pulação idosa do concelho e da freguesia permite a criação de vagas e a criação de novos postos de trabalho”, afirmou o au-tarca.

A nova Estrutura Residencial para Ido-sos do Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira – CBESVF já conta com 38 pessoas, para além da lista de espera, e conta com o apoio do ISS – IP – Instituto de Segurança Social, Instituição Pública com 28 acordos.

A nova valência teve um custo de cerca de um milhão e quatrocentos mil euros, funciona 24 horas por dia e possui um gabinete médico e de enfermagem, para além de um gabinete de estética, cabelei-reiro e apoio psicológico.

O novo edifício alberga a cozinha e la-vandaria, comum a todas as respostas so-ciais da instituição.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 9SOCIEDADE

Ainda que envolto em manifes-tações fundamentalmente pagãs, o carnaval acontece em cada ano, 47 dias antes do dia de Páscoa. Marca na sociedade católica e numa linguagem puramente cristã, o adeus à carne (carnis valles), uma espécie de jejum que se prolonga por 40 dias, antece-dentes da semana santa. Porém, o desenvolvimento mercantilista das sociedades dá-lhe hoje um cunho essencialmente folclórico que vai desde a manifestação satírica à exteriorização de comportamentos individuais e coletivos, eventual-mente só explicáveis por ciências como a sociologia ou a psicologia. Independentemente da nossa identificação individual com esse tipo de exibição, é inegável o im-pacto económico, e até social, que o carnaval parece ter na rotina dos cidadãos. Assinala-se como um marco de calendário, no qual se esquece o normal devir dos dias, se catapulta para o domínio do imaginário tudo aquilo que possa estar interiormente contido ou possa ser socialmente condenável. Enquanto mecanismo de eventual exteriorização do “verdadeiro eu”, o carnaval é objeto de contradi-ções interpretativas, de múltiplos julgamentos individuais e sociais, e até de veementes condenações éticas. Em contraposição, é sinóni-mo de folia, de libertação energé-tica, de (re)equilíbrio emocional e de manifestação artística.

Durante os três dias que marcam a quadra carnavalesca, a sátira social é sempre o ingrediente base dos múltiplos desfiles que prolife-ram por todo o país. Em nome das tradições e do desenvolvimento regional, justificam-se as tolerân-cias do ponto e desculpam-se os mais diversos comportamentos desviantes. Expõem-se nas ruas múltiplos quadros, numa crítica semiconsentida à classe gover-nativa, enfatiza-se ainda mais a degradação dos sistemas sociais, traz-se para a rua o calor de outras latitudes. Tudo isto em puras atitudes proféticas de mudança. O período carnavalesco que na passada terça-feira se esfumou, não degenerou nos seus básicos contornos tradicionais. Excetua-se talvez a intervenção meteoroló-gica cujas lágrimas vertidas mais faziam lembrar a satírica cumpli-cidade silenciosa de uma socieda-de, alinhada nos seus soberanos propósitos e desígnios. É este fenómeno sociológico de folia que encontra no lado de lá do atlântico o seu expoente máximo. Por cá, vamos importando esses modelos folclóricos de traços quentes e cores vivas, na tentativa desenfrea-da de exorcizar os mais recônditos desejos e anseios. Neste turbilhão de realidades mascaradas em que vivemos, iniciámos há dois dias o nosso período de jejum, na esperança de que também por cá, se possa um dia anunciar a “Boa Nova”.

Paradoxos

Realidadesmascaradas

[email protected]

OpiniãoIlídioTomás Lopes

Comemorações dos 40 Anos do 25 de Abril de 1974

“Santarém está na história do 25 de Abril”

Várias instituições do concelho de San-tarém juntaram-se para dar à cidade um papel de destaque na comemoração dos 40 anos da Revolução de Abril, realçando o seu papel, sob a liderança de Salgueiro Maia, no derrube do Estado Novo.

Salgueiro Maia, o então capitão que con-duziu a coluna que partiu de Santarém para Lisboa e que esteve envolvida na ocu-pação do Terreiro do Paço e na detenção do presidente do Conselho, Marcello Cae-tano, vai ser alvo de várias homenagens, a primeira das quais no dia 03 de Abril, assi-nalando a data da sua morte.

O vasto programa de comemoração foi apresentado na última quinta-feira à noi-te, dia 27, numa sessão solene realizada no salão nobre dos Paços do Concelho e que contou com os testemunhos de dois ho-mens que participaram no movimento dos capitães e no envolvimento da Escola Prá-tica de Cavalaria de Santarém nos aconte-cimentos que marcaram a madrugada de 25 de Abril de 1974.

Garcia Correia e Correia Bernardo, ac-tualmente coronéis na reforma, lembra-ram o contexto histórico da época e os episódios que envolveram a preparação e o desenrolar do golpe, sublinhando a “res-ponsabilidade acrescida” de Santarém de comemorar a data “com maior dignidade”.

Garcia Correia lembrou que Santarém “tem responsabilidades acrescidas nas comemorações”, tendo em conta que “foi nesta cidade que muito se conspirou em termos militares e donde se saiu com a Coluna Militar rumo a Lisboa”.

O representante da Associação 25 de Abril referiu que “o País ficou com a eter-na dívida de gratidão que terminou com o regime autoritário que durante mais de 40 anos governou Portugal, e que permitiu e constitui exemplo para o Mundo.”

Para Garcia Correia “devemos ter cons-ciência de que comemorar Abril é um acto patriótico e a liberdade não tem preço”.

O Coronel e companheiro de Salgueiro Maia faz votos para “que todos estejam atentos aos valores de Abril, tendo em conta que a crise que vivemos na Europa e em Portugal é má conselheira”.

Correia Bernardo lembrou, por seu tur-no, que “a história da cidade de Santarém está na história do 25 de Abril.”

“Santarém estava destinada a ser o pólo de resistência, no caso da Coluna de Sal-gueiro Maia ter que regressar”, revelou.

O responsável explicou que o golpe das Caldas, que teve lugar na madrugada de 16 de Março de 1974, e que era suposto jun-tar diferentes unidades militares espalha-das pelo País, e que acabou por se limitar ao Regimento de Infantaria 5, nas Caldas da Rainha, “foi espoletado antes do tempo,

mas serviu de balão de ensaio para o 25 de Abril”.

“Esse golpe falhado serviu para que nos preparássemos melhor”, referiu, revelando que, na madrugada de 25 de Abril, foi pre-parada a defesa da Escola Prática de Cava-laria (EPC) e “seis pontos estratégicos da cidade foram fortificados”, entre os quais a zona da Rafoa, do Moinho de Fau, do Cemitério, das Portas do Sol e São Bento.

A par disso, o Movimento de Capitães preparou a forma como iria dar a conhecer à população o que se estava a passar: “os habitantes da cidade foram os primeiros a ter conhecimento da situação”, afirmou.

“Logo às 07h00, foi distribuído um fo-lheto contendo a Declaração de Princípios do movimento”, recordou. (ver caixa).

“Em Santarém uma pequena multidão estava à porta da Escola Prática de Cava-laria”, demonstrando o seu apoio e “par-ticipação que aqueceu os militares e lhes deu ainda mais ânimo”, concluiu Correia Bernardo.

O presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), nas-cido depois do 25 de Abril de 1974, referiu o legado de valores de Salgueiro Maia - de que são “fieis depositários” os que fizeram a Revolução “e os que nasceram depois” -, e apelou para que a comemoração sirva para “debater o futuro”.

Tiago Fernandes, membro da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém, também ele nascido após a ‘Revolução dos Cravos’ lembrou que “a perda de identidade de Portugal faz com que os jovens se interroguem sobre o que os faz pertencer a Portugal”.

Para Tiago Fernandes, a situação “dos jovens estarem a sair do País, significa que o futuro está a ser lançado ao ar, e que os portugueses estão a deixar o seu País e que estamos a perder pessoas”.

“Medo não pode voltar a Portugal”Já João Luís Madeira Lopes lembrou que

“o medo da política da censura, da opres-são, da tirania, da falta de liberdade de opi-nião, não pode voltar a Portugal”.

Este representante da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém afirmou que “importa rea-vivar a memória”, e deu exemplos das vá-rias iniciativas que integram o Programa das Comemorações dos 40 anos do 25 de Abril: cinema, coros, música, teatro, poe-sia, homenagens a presos políticos, às duas Marianas – duas das mulheres mais im-portantes de Santarém, relativamente aos valores de Abril, homenagem a José Niza, Zeca Afonso, Salgueiro Maia e Fernando Castelo.

João Luís Madeira Lopes lembrou que

Salgueiro Maia foi sempre uma presença assídua nas diversas iniciativas do 25 de Abril, mesmo impedido de falar.

Nos anos 80 rompeu o silêncio, num al-moço, nas Oficinas da antiga Citroen, per-to da Ribeira de Santarém, onde se insur-giu contra aqueles que “tentavam denegrir o golpe militar”.

Madeira Lopes referiu que “Santarém sente e sentiu a sua importância”, bem como de “Manuel Alves Castela, Francisco Pereira Viegas, Mariana Ginestal Macha-do, Helena Stoffel e Fernando Castelo.”

“Mais importante do que as personali-dades, foi desde sempre, “o dia límpido”, numa alusão ao poema O Nome das Coi-sas, de Sophia de Mello Breyner Andresen, “que nunca será demais lembrá-lo”, real-çou Madeira Lopes, acrescentando que “os mercados financeiros conduzem ao des-crédito. Que se abra a caça aos vampiros que um novo dia lá vem”.

A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Caste-lo de Vide, de onde Salgueiro Maia era na-tural e onde foi enterrado em campa rasa como foi seu desejo expresso.

Programa variadoUm espectáculo com Pedro Barroso e

Manuel Freire na noite do dia 24 de Abril no Convento de S. Francisco, um tributo a José Niza, autor do poema “E depois do Adeus” (cuja música serviu de senha para a Revolução), uma evocação de Fernan-do Castelo (dinamizador cultural) e uma homenagem aos presos políticos (com testemunhos) são algumas da iniciativas agendadas.

A evocação de personalidades com in-tervenção reconhecida na cidade começa amanhã, dia 08 de Março, Dia da Mulher, com homenagens a Mariana Ginestal Ma-chado e Mariana Viegas, estando agenda-das até maio iniciativas que passam por exposições, colóquios, bailes, sessões de cinema, de música e de poesia.

A presença de militares de Abril nas es-colas, para conversas com alunos do ter-ceiro ciclo, pinturas no Jardim da Liber-dade por crianças, árvores decoradas por imigrantes de várias comunidades, distri-buição de poemas pelas ruas da cidade, exposição nas montras do centro histórico de criações artísticas e literárias de alunos do primeiro e do segundo ciclos são outras actividades previstas.

O programa resulta de uma organização conjunta da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril, da Associação José Afonso, da Câmara Municipal de San-tarém, das juntas de freguesia e de associa-ções e colectividades do concelho.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201410 EDUCAÇÃO

Joaquim Veríssimo Serrão encabeça Comissãode Honra de Jorge Justino à presidência do IPS

Alexandre Caldas quer Politécnico a liderar a criação da Região da Inovação e Conhecimento da Lezíria, Ribatejo e Oeste

Alexandre Caldas, candidato a Presiden-te do Instituto Politécnico de Santarém, pretende dinamizar um projecto para de-finir a Identidade do Politécnico de Santa-rém (IPS) como Instituto que lidera a Re-gião da Inovação e Conhecimento (RIC) da Lezíria, Ribatejo e Oeste.

Esta quarta-feira, Alexandre Caldas reuniu no restaurante TéJá, nas Portas do Sol, em Santarém, dez personalidades da região, entre autarcas, docentes e professo-

res para debater o futuro do Politécnico e lançar para discussão a ideia da Região da Inovação e Conhecimento.

José Frois, gestor na Lourini, Paulo Ne-ves (Agrosport) Teresa Varela (Consultora de Empresas), Rui Barreiro (ex-presidente da Câmara de Santarém), Luísa Mesquita (professora, autarca, ex-deputada), Jean Campiche (IPS - Educação), Fátima Reis (Faculdade de Letras e Academia de His-tória da UL) e Teresa Bento (IPS - Des-

porto) responderam à chamada para este debate.

Alexandre Caldas, candidato á lideran-ça do IPS explicou que o grande objecti-vo estratégico desta medida é, através da valorização dos activos da região, “promo-ver a qualificação e o emprego na região de Santarém, a capacitação dos jovens e a empregabilidade directa dos estudantes no mercado de trabalho, empresas em parti-cular e sociedade em geral”.

Segundo disse, o RIC da Lezíria, Riba-tejo e Oeste abrangerá inicialmente” três Desafios da Sociedade” , que passam pela Fileira Agro-Industrial e Alimentar, a filei-ra do Envelhecimento e a das Tecnologias da Informação e Conhecimento.

“Estas fileiras estão perfeitamente ali-nhadas com o Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Ribatejo e Oeste, promovendo assim a estratégia de desenvolvimento e inovação regional”, explicita o ex-presidente do con-selho geral do IPS.

Para Alexandre Caldas, esta “arquitec-tura de futuro” enquadra-se na nova mo-dalidade de financiamentos Europeus de Investimentos Territoriais Integrados, e da Estratégia de Especialização Inteligen-te, que integram em Parceria estratégica o Ensino Superior, as Comunidades Inter-municipais da Região e as Empresas bem como com extensão a parcerias com Uni-

versidades.O candidato à presidência do Politécnico

não tem dúvidas que o projecto RIC “vai ter resultados a curto prazo, com financia-mentos previstos para um prazo imediato de seis meses”.

E, segundo adianta, no âmbito do pro-jecto estão já previstos alguns eixos de ac-tuação, nomeadamente a criação de uma Academia MICROSOFT, a instalar no Politécnico de Santarém, a integração da Rede TIC e Sociedade no Consórcio Euro-peu EIT ICT (KIC das Tecnologias da In-formação), a integração do Politécnico de Santarém como parceiro associado numa candidatura às Comunidades da Inovação e Conhecimento (EIT KIC) na área do Envelhecimento Activo, entre outras me-didas.

A intenção passa também por orientar a oferta formativa do IPS (Ensino, Investi-gação e Serviços à Comunidade) para as áreas do Agro-Alimentar: Ciências Agrá-rias, Gestão e Saúde, Envelhecimento Ac-tivo: Saúde, Desporto, Gestão e Educação e Agrária e TIC para o Futuro: Gestão e Educação.

“A concretização do projecto RIC per-mite ao Politécnico de Santarém alcançar a sustentabilidade e financiamento estru-tural de médio e longo prazo do Instituto”, concluiu Alexandre Caldas.

867.º Aniversário da reconquista Cristã de Santarém assinaladono Politécnico com conferência

O 867.º Aniversário da Re-conquista Cristã de Santarém vai ser assinalado no Institu-to Politécnico de Santarém, na próxima sexta-feira, dia 14, às 17h30, no Auditório da Escola Superior de Educação de Santarém, no Complexo

Andaluz, nesta cidade, com a comunicação intitulada “Os dois primeiros filhos de D. Afonso Henriques, o seu su-cessor e Santarém, «a melhor vila do reino, pela nobreza e abastança do seu assento»” que será proferida por José

Miguel Correia Noras, Profes-sor Honoris Causa deste Insti-tuto Politécnico, Investigador do Centro de História da Fa-culdade de Letras da Univer-sidade de Lisboa e Académico Honorário da Academia Por-tuguesa da História.

O historiador Joaquim Veríssimo Serrão, Catedrático e Jubilado da Universidade de Lisboa e primeiro presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) encabeça a Comissão de Honra da candidatura de Jorge Justino à presidência daquele insti-tuto.

As eleições estão marcadas para o próxi-mo dia 25 e Jorge Justino já deu a conhecer as linhas fundamentais desta candidatura, que passam por “uma estratégia em ter-mos de sustentabilidade e valorização do instituto”.

“O Instituto Politécnico de Santarém deve ser uma referência no país e no es-trangeiro, de forma a competir com os seus pares e ser considerado como um parceiro de eleição, com mérito reconhe-cido”, considera Jorge Justino, actual presi-dente do politécnico.

Neste contexto, diz o candidato, “a Pre-sidência do Instituto deve manter uma ac-ção determinante e eficaz, em termos de gestão e de racionalização de recursos hu-manos e de equipamento. A nossa institui-ção deve primar pela qualidade e excelên-cia e cooperar com outras instituições de igual nível, de forma a escolher a melhor opção na reorganização da rede do Ensino Superior”, afirma.

Para isso, Jorge Justino conta com apoiantes de peso, nomeadamente: Ade-lino Costa Bernardes, presidente da As-sociação para a Promoção do Desenvol-vimento Rural do Ribatejo, Dúnia Palma, engenheira química e presidente da direc-

ção da Delegação Distrital de Santarém da Associação de Solidariedade Social de Professores, Gabriel Pascoal, Director Comercial da Caixa Geral de Depósitos da Região de Santarém ou João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós.

Da extensa lista de apoiantes, fazem ain-da parte Joaquim Botas Castanho, Cônsul Honorário do Brasil, José Miguel Noras, professor Honoris Causa do Instituto Po-litécnico de Santarém e Luís Soares, pro-fessor Catedrático da Universidade do Mi-nho e ex-Presidente do CCISP.

Para esta candidatura, Jorge Justino con-seguiu ainda o apoio de Maria da Graça Carvalho, deputada do Parlamento Euro-peu e ex-ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior, Marina Lemos, Secretá-ria da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Mário Mota, Ex-Administrador do Instituto Politécnico de Santarém, Mário Rebelo, Provedor da Santa Casa da Mise-ricórdia de Santarém.

Pedro Canavarro, Professor Honoris Causa do Instituto Politécnico de San-tarém, Pedro Rui Branco, Estudante da Escola Superior de Gestão e Tecnologia Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago, Ramiro Marques, Professor Coordenador Principal Instituto Politéc-nico de Santarém e Raúl Capaz Coelho, Secretário-geral do Ministério da Educa-ção e Ciência, são outros dos nomes que compõem esta Comissão de Honra.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 11CULTURA

OrquestraTípicaScalabitana assinala 68.º aniversário

Vai ter lugar no próximo dia 22 de Mar-ço no salão da Casa do Campino em San-tarém, pelas 21h30, a Gala Comemorativa do 68.º Aniversário da Orquestra Típica Scalabitana.

O Concerto será composto pela apre-sentação da Orquestra com músicas do re-portório tradicional, seguida da apresen-tação do tenor Carlos Guilherme que irá interpretar temas com músicas da autoria do maestro António Gavino e também de Arlindo Carvalho, com poemas de auto-res diversos, entre eles, José Luís Nazareth Barbosa, António Lúcio Vieira, Arlindo Carvalho entre outros.

A Orquestra Típica Scalabitana tem, nes-tes 68 anos de vida e actividade contínua, levado a música de Santarém, do Ribatejo e de Portugal a todo o País e também ao estrangeiro.

CIJVS lança 1º livro “Saldanhas / Condes e Marqueses de Rio Maior”

O CIJVS - Centro de Investiga-ção Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão vai lançar o seu primeiro livro: “Saldanhas / Con-des e Marqueses de Rio Maior”, da autoria de Martinho Vicente Rodrigues, no dia 15 de Março, às 16h00, no Convento de S. Francis-co, com o apoio da Câmara Mu-nicipal de Santarém e da União de Freguesias de Santarém (Marvila, Santa Iria da Ribeira de Santarém, S. Salvador e S. Nicolau).

A sessão do lançamento do livro, que tem entrada livre, conta com a intervenção de João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa, Mar-quês de Rio Maior, seguida da apresentação do livro pelo autor, Martinho Vicente Rodrigues e en-cerramento por Ricardo Gonçal-ves, presidente da Câmara Muni-cipal de Santarém.

O autor da obra pretende de-monstrar que “Os Saldanhas dei-xaram marcas, no espaço de doze séculos, na História de Espanha e Portugal. O historiador quis que-brar o silêncio da função, de uma das Casas mais antigas de Portu-gal, a dos Condes de Rio Maior, que tiveram o seu berço em Sal-danha (Espanha) no século VIII, e chegaram a Santarém no tempo de D. Afonso V.”

Martinho Vicente Rodrigues,

nesta obra, apresenta um diálogo permanente entre os “Saldanhas / Condes e Marqueses de Rio Maior”: “Assistiu-se ao floresci-mento de uma plêiade de prota-gonistas Saldanhas, na História de Portugal, sonho pragmático dos Saldanhas de precioso contributo, valor intrínseco dado em sacer-dotes venerandos, homens dados à inovação e ciência tecnológica, militares briosos, estadistas con-sumados e diplomatas célebres”.

O livro apresenta no I Capítulo, a origem dos Saldanhas, na encru-zilhada entre História e Lenda dos Condes de Saldanha, distinguin-do, como primeiro protagonista, Bernardo del Cárpio. A obra ex-põe ainda os mares, guerras, revo-luções e serviços de Estado, até ao Século XXI.

Cartaxo deuas boas-vindas ao Carnaval

Apesar da chuva e do frio que se fizeram sentir no passado fim-de-semana, o Car-naval não deixou de se festejar no conce-lho do Cartaxo.

Depois das crianças e jovens terem dado as boas-vindas ao Carnaval na sexta-feira, no desfile organizado pela Câmara Muni-cipal, várias associações e colectividades locais prepararam iniciativas no fim-de-semana para receber o Carnaval com mui-ta animação e alegria.

Na noite do dia 1 de Março, os foliões fizeram a festa na cidade do Cartaxo, na Ereira, em Vila Chã de Ourique, em Pon-tével e Vale da Pedra.

Numa iniciativa da tertúlia “Os Loucos Aficionados”, a festa foi feita ao som da música de Sérgio Gonçalves, no Pavilhão Municipal de Exposições, na segunda-fei-ra à noite Os Loucos vão trazer os foliões para as ruas do Cartaxo, num desfile que promete muita diversão.

Nessa mesma noite, na Ereira, a Casa do Povo recebeu um Baile de Carnaval, orga-nizado pelo Rancho Folclórico local, que contou com animação do Dj Big Formiga.

Em Vila Chã de Ourique também se dançou, numa noite dedicada à fantasia e à diversão. O Baile de Carnaval foi orga-nizado pelo Centro Social Ouriquense, na sede da colectividade, e contou com uma recriação de cegadas e com a actuação dos Geração XXI.

Em Pontével, foram os Quarentões 2014 a organizarem um baile de Carnaval, tam-bém na noite de sábado, no salão da Casa do Povo. O evento proporcionou muita animação e as receitas angariadas rever-teram a favor da realização dos festejos anuais da freguesia.

Teatro Sá da Bandeira assinalao 10º aniversário da sua reabilitação

O Teatro Sá da Bandeira (TSB), em San-tarém, assinala este mês de Março o 10º aniversário da sua reabilitação com uma programação variada e transversal a pen-sar em vários tipos de público.

Numa altura de crise, pela qual o País atravessa, a autarquia e a ‘Viver Santarém’ não deixam cair o investimento na área cultural, como vincou António Valente, presidente da empresa municipal.

“Estamos a fazer tudo para que a crise não se reflicta na oferta cultural do conce-lho”, afirmou o responsável na conferência de imprensa que serviu para a apresenta-ção do programa que vai marcar este ani-versário.

“mesmo com falta de verbas e dificulda-

des acrescidas, a cultura continuará a ter uma aposta forte”, vincou António Valente.

Para o vereador responsável pela área da cultura, António Melão, “a reabilitação do Teatro veio em boa hora”, uma vez que, ao longo desta década “esteve permanente-mente ocupado e com uma programação regular”.

Destacando a “multiutilização” do es-paço, que é palco de diversas iniciativas culturais ligadas às artes performativas, mas também de colóquios, palestras e en-contros de negócios, o vereador destacou a “transversalidade de públicos” que o teatro tem sabido captar.

Segundo Ana Rita Sousa, coordenadora do TSB, a programação definida para as-

sinalar a efeméride “pretende celebrar a vida quotidiana” de um teatro que é a peça principal da oferta cultural do concelho.

Assim, foram preparados espectáculos direccionados para as escolas, com teatro de sombras e marionetas e houve também a preocupação de levar a família ao teatro.

“Temos a preocupação constante de dar visibilidade e palco aos artistas locais”, frisou a responsável do TSB, destacando também a projecção de Cinema, em par-ceria com o Cineclube de Santarém.

E porque Março marca este aniversário, “o Teatro vai sair à rua”, com um “Baile dos Candeeiros” que decorrerá no Jardim da Liberdade, de forma a “envolver toda a comunidade”.

Além da sala de espectáculos, com 203 lugares e acessibilidades para cadeira de rodas, o Teatro Sá da Bandeira dispõe ain-da de um estúdio, bar/galeria (para expo-sições ligadas às artes do palco) e piano/bar, valências que funcionam diariamente das 10h00 às 24h00, procurando prolon-gar a permanência dos escalabitanos no centro histórico da cidade.

A obra de recuperação, que terminou em 2004, custou 2,45 milhões de euros e foi financiada em 39 por cento pela autarquia, em 41 por cento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e em 20 por cento pelo Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Admi-nistração Central.

O Teatro Sá da Bandeira, aberto em 1924 com a fachada que a obra manteve, foi er-guido sobre as ruínas do antigo Hospital de Jesus Cristo (1426), mantendo-se al-guns vestígios (como a porta na zona do actual bar/galeria).

Ourém na corrida aos melhores do Turismo

Ourém e Big Time estão na corrida para Melhor Autarquia e Melhor Empresa de Anima-ção Turística, respectivamente, nos Publituris – Portugal Trade Awards 2014.

Entre 13 categorias, os melhores do Turismo em Portugal serão co-nhecidos nos Trade Awards 2014, realizados todos os anos pelo Pu-blituris, em parceria com a BTL – Feira Internacional de Turismo, evento a ter lugar no próximo dia 12 de Março (quarta-feira) pelas 11h00, no Pavilhão 1 da FIL, da BTL.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201412 CULTURA

Atenção criançada, a temporada de teatro do círculo está aí para vosso deleite e descanso dos pais. Como to-dos os anos de Março a Maio, sempre às 16.00 horas, aí está mais uma vez o “Domingo Há Teatro para Crianças”, no Círculo Cultural Scalabitano.

Fantoches e Marionetas, Palhaços e animação com preocupações educa-tivas, são as propostas para este mês de março, numa programação mar-cada pela diversidade de ofertas.

Logo no domingo dia 9, às 16.00 horas, com o Petit Cabinet 1799 va-mos conhecer a grande aventura dos dois ilustres sábios geodésicos Pierre Méchain e Jean Delambre, membros da Academia de Ciências de Paris que nos contam as suas aventuras duran-te a missão da medição do meridiano de Paris de 1792 e 1799, no tempo da revolução francesa, que originou a medida do metro e o sistema métrico decimal. Depois, é o surpreendente mundo das curiosidades da famosa colecionadora parisiense Madame Paulline Pelletier. Abre-se a sua mala de viagem, e vamos conhecer mate-riais históricos surpreendentes deste período que marca o nascimento da época contemporânea. Esta proposta é-nos apresentada pela Casa da Ba-lança, da Câmara municipal de Évo-ra, nascida da antiga o� cina do afe-ridor, hoje um núcleo museológico dedicado à metrologia.

A 16 e a 23 de Março, sempre às 16.00 horas, duas companhias de tea-tro de Marionetas de Évora.

Primeiro, a 16.03, TRULÉ a com-panhia de Manuel Dias, considerado um dos mais importantes marione-tistas do mundo, várias vezes pre-miado em festivais da especialidade nos cinco continentes, propõe-nos em espetáculo que é uma deambula-ção pelas suas marionetas favoritas. O espetáculo “As minhas MAIS… Marionetas”, por ser antológico, sin-tetiza um percurso de mais de trinta anos de pesquisa e entendimento das várias técnicas de construção e mani-pulação de marionetas. É um espetá-culo de pura poesia visual em que os bonecos, tocados por graça in� nita e pelos dedos mágicos do bonequei-ro, nos mostram pedaços de vida em histórias de sonhar e encantar.

Depois, a 23.03, será a vez da com-panhia “Era Uma Vez” e a seu espe-táculo Princesa Ziah. Companhia fundada em 1991, por José Carlos Alegria, tem corrido toda a Europa e a Africa portuguesa, granjeando des-tacado reconhecimento.

O espetáculo fala-nos do músico Guesti e do seu Urso, do palácio do Rei Largo, da Princesa Ziah e das aventuras. Vêm também o corvo Poli e o crocodilo verde. A história ter-mina depois de Guesti e o Crocodilo Azul prepararem uma boa armadilha ao Rei Crachus que fez chorar de riso o Corvo Poli e o Urso Sera.

A encerrar o mês, os Palhaços Branquinho Pantufa e Cabeça de Nabo farão como sempre as delícias da pequenada em improváveis aven-turas e confusões, num mês dedica-do aos mais pequenos, muito rico e apetecível.

A temporada de teatro para crian-ças do Círculo Cultural Scalabitano/Veto teatro O� cina vai decorrer de Março a Maio, sempre aos domingos, às 16.00 horas, no Teatro Taborda, ali junto à Igreja de são João do Alporão, próxima da Torre das Cabaças, a ca-minho do Jardim das Portas do sol.

OpiniãoNuno Domingos

Re� exos

8 de Março de 2014Sabádo, 21.30 horas

Comemorações do

39º Aniversário

Noite Cultural

Rancho Folclórico do Bairro de SantarémGrainho e Fontainhas

Música com Carolina Alves

Tocata de CavaquinhoTuna da UTIS

Choral Phydellius

Associação Cultural de Bem EstarDanças Sevilhanas e Dança Oriental

Domingo háteatro paracriançasno CírculoCultural Scalabitano

Como se de� niu o instrumento de medi-da: metro? … E quem o fez? … E Quando? … E uma mala de curiosidades? … Sabe o que é?

As respostas a estas perguntas podem tê-las no espectáculo ‘Cabinet Portatil 1799’ que a Casa da Balança traz este domingo (dia 9), às 16h00, ao Círculo Cultural Sca-labitano, em Santarém, num espectáculo para pais e crianças a partir dos cinco anos de idade.

Quando Pierre Méchain e Jean Delam-bre, dois ilustres sábios geodésicos, mem-bros da Academia de Ciências de Paris partiram para a difícil missão de medição do meridiano, (1792 e 1799) a comunida-de cientí� ca estava longe de compreender o alcance desta aventura.

Em França vivia-se o difícil tempo da re-volução francesa e essa circunstancia tam-bém não ajudava nada.

Na verdade, esta aventura veio a marcar profundamente a vida do homem à escala universal, pois foi a partir daqui que se de-� niu o metro e o sistema métrico decimal.

Depois, abre-se uma mala de viagem, que pertenceu à famosa colecionadora pa-risiense Madame Paulline Pelletier, com materiais históricos surpreendentes deste período que marca o nascimento da época contemporânea.

O Cabinet Portátil 1799 é a proposta que a Casa da Balança, núcleo museológico municipal de Évora nos traz para este do-mingo e vai ao encontro do público com uma curta-metragem onde os dois sábios contam as suas aventuras. Depois é o sor-tilégio da mala e das suas curiosidades.

Espaço C com fotogra� ae comédia

O Espaço C do Círculo Cultural Scalabi-tano recebe hoje, sexta-feira, pelas 21h30, uma exposição de fotogra� as sobre Santa-rém da autoria de Zeferino Silva.

Um olhar emotivo, atento, contemporâ-neo e simultaneamente intemporal sobre a nossa cidade, pela objectiva do escalabita-no Zeferino Silva

A exposição permanecerá patente ao pú-blico até 31 de Março.

Amanhã, sábado, dia 8 de Março, pelas 22h00, o Grupo An!mal apresenta a comé-dia Novela “Diarreia de Amor”.

Em versão de longa duração, o An!mal propõe-nos mais um episódio de talento, humor e boa disposição

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 13EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

EMPRESAS&EMPRESÁRIOS

Chamusca vai receber unidade de incineração de resíduos hospitalares perigosos

Lezíria quer tornar-se território de referência na agro-indústria

Vinhos do Tejo querem continuar a crescerno Brasil em 2014

Ambiente Vinhos

Os projectos para reabilitação do sis-tema de tratamento de águas residuais de Alcanena vão ser considerados prio-ritários na reafectação de verbas do Programa Operacional de Valorização Territorial, numa tentativa para que se-jam realizados ainda durante o actual Quadro Comunitário.

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A Lezíria do Tejo quer aproveitar o próximo quadro comunitário para se tornar um território de referência na-cional e internacional no sector agro-industrial, criativo e inovador, com re-cursos humanos altamente qualificados e de elevada qualidade ambiental. Estes são alguns dos objectivos da estratégia Lezíria 2020 - Programa Territorial Integrado (PIT), que a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CI-MLT) tem vindo a discutir com 19 par-ceiros da região com vista a definir os projectos a candidatar ao novo período de programação de fundos comunitá-rios 2014-2020.

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Na próxima semana, dez produtores do Tejo rumam ao Brasil para a grande prova anual da região e para o lança-mento da caravana dos Vinhos do Tejo.

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Agro-IndústriaFinanciamento

A Ambimed, empresa de gestão de resíduos hospitalares, quer instalar no Ecoparque do Relvão, na Chamusca, um Centro Integrado de Gestão de Re-síduos, cujo estudo de impacte ambien-tal está em consulta pública até hoje, 7 de Março.

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Sistema de águas deAlcanena poderá ser financiado pelo actual quadro comunitário

Agromais Plus assinala 15 anosao serviço do agricultor

A Agromais Plus assinalou, no passado dia 27 de Fevereiro, nas suas instalações da Golegã, o seu 15º aniversário, fazendo coincidir a data com o Encontro Anual de Agricultores que juntou mais de 350 pes-soas.

Constituída em 1999, a Agromais Plus destaca-se, presentemente, como uma das empresas de comercialização de factores de produção para a agricultura a nível na-cional com mais peso.

Passados 15 anos da sua constituição, Luís Vasconcellos e Souza, presidente da Agromais, não tem dúvidas em afirmar que a Plus apresenta “uma forte capacida-de negocial”.

“Temos, neste momento, conhecimento e nome de mercado”, disse ao Correio do Ribatejo, salientando: “chegámos até aqui porque não cedemos ao facilitismo”.

“Estamos bem na vida”, declarou, acres-centando que a Agromais Plus representa “uma alavanca para a região” que permite “olhar para o futuro de uma forma mais optimista”.

“Nos dias de hoje, a criação de uma di-mensão crítica torna-se fundamental para aumentar a capacidade negocial da produ-ção nacional”, referiu, por seu turno Jorge Durão Neves, administrador da Plus.

“O manancial de trabalho administrati-vo que recai sobre a produção, a necessida-de constante de formação profissional por via da legislação do sector, bem como as grandes alterações a que temos assistido ao nível de recursos tecnológicos disponíveis

que se traduzem, por exemplo, na redução significativa do portefólio de soluções que a produção tem ao seu dispor para a pro-tecção das suas culturas, leva-nos a con-cluir que “uma voz única” para fazer face a todos estes desafios que se colocam hoje à produção, fará todo o sentido”, considerou o responsável.

Foi precisamente nesse sentido que a Agromais criou a Agromais Plus e se ini-ciou no negócio dos factores de produção para os seus associados.

Nestes 15 anos, a Plus já movimentou mais de 104 ME e tem uma carteira de mais de 800 clientes distribuídos por 81 concelhos de 21 distritos do país.

“Estes 15 anos são a prova que é muito interessante integrar a aquisição de facto-res de produção em estruturas organiza-das ligadas à produção”, considerou Jorge Durão Neves.

“Faz claramente a diferença em termos económicos e comerciais uma proximida-de estreita com o consumo. Negociar com fabricantes e distribuidores dos diversos factores de produção podendo colocar em cima da mesa das negociações perto de 10.000 ha de consumo potencial faz toda a diferença e inverte, de algum modo, algu-ma falta de capacidade negocial tradicio-nal da produção”, referiu.

Por isso, para o responsável, “faz todo o sentido” concentrar a formação, a produ-ção e a comercialização dos inputs agrí-colas numa única “plataforma”, e é essa a “vocação” da Agromais Plus.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201414 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Missões empresariais a Cabo Verde e Angola

África é destino da NERSANT em Maio A NERSANT vai estar em África

no próximo mês de maio. A Asso-ciação Empresarial da Região de Santarém está a organizar duas missões empresariais ao territó-rio africano, a Cabo Verde e An-gola.

As empresas interessadas em fazer pros-pecção ou procurar novos negócios em Cabo Verde e Angola, poderão contactar a NERSANT. A associação encontra-se a preparar a realização de duas missões empresariais distintas, aos mercados ca-bo-verdiano e angolano, onde as empresas vão poder também participar em feiras onde poderão exponenciar o objectivo da missão empresarial.

De 1 a 6 de Maio de 2014, a NERSANT irá realizar uma missão empresarial a Cabo Verde, que coincidirá com a 2.ª Fei-ra Internacional de Agronegócios – Fei-

ra de actividades económicas ligadas aos sectores agrícola e pecuário. Este certame realiza-se na Cidade da Praia, Ilha de San-tiago, nos dias 2,3 e 4 de Maio, sob o lema “Promovendo a investigação e a inovação na agricultura familiar”.

Para além da exposição, venda de pro-dutos e actividades paralelas (workshops), esta feira visa promover o sector da agri-cultura e pecuária nas suas variadas di-mensões, contribuindo desta forma para a elaboração de uma estratégia que lhe permita um novo papel no mercado, as-sumindo-se como circuito comercial e turístico de modo mais profissional e com serviços associados de qualidade.

Cabo Verde, apesar da pequena dimen-são da sua economia, é um importante parceiro comercial de Portugal, designa-damente enquanto destino das exporta-ções portuguesas. A missão empresarial a Cabo Verde tem um carácter multi-secto-rial, englobando para além da presença na

2.ª Feira Internacional de Agronegócios, contactos institucionais e reuniões com empresas locais, de acordo com os interes-ses das empresas participantes.

Também em Maio, mas de 13 a 18, a NERSANT irá realizar uma missão em-presarial a Angola. A realização desta acção coincide com a realização da FIB - Feira Internacional de Benguela 2014, feira multi-sectorial anual, que constitui o maior evento comercial com dimensão internacional em Benguela.

A economia angolana tem apresentado fortíssimas taxas de crescimento ao longo dos últimos anos, em resultado funda-mentalmente do estabelecimento de um clima de paz no país, a partir de 2002, e do comportamento do sector petrolífero, tanto em termos de produção como de preços internacionais. O forte crescimento da economia tem sido acompanhado por uma tendência de redução gradual da taxa de inflação, que nos últimos anos se terá

situado na casa dos 12%, quando em 2005 atingia quase 25%.

A 4.ª edição da Feira Internacional de Benguela visa promover o potencial eco-nómico e industrial da região sul de An-gola e atrair investimentos nacionais e internacionais capazes de apoiar o desen-volvimento da região.

Com a realização das missões empre-sariais, a NERSANT pretende apoiar a internacionalização das empresas da re-gião, melhorando o seu posicionamento no mercado global, permitindo que estas iniciem exportações ou reforcem o seu po-tencial exportador, consolidando quotas de mercados e / ou diversificando os seus mercados.

Os interessados em participar nas mis-sões empresariais da NERSANT, devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT, através dos contactos [email protected] ou 249 839 500.

Esclarecimento da AssociaçãoPortuguesa de Famílias Numerosas

No dia 21-02-2014 foi publicado, no Correio do Ribatejo um artigo, com o título “Investimento de 10 ME realiza-do pela águas do Ribatejo em Almeirim considerado fundamental”, no qual se refere que “a responsabilidade social que assegura redução na factura para famí-lias de menores recursos económicos, famílias numerosas,…”

Gostaríamos de emitir o seguinte es-clarecimento:

Em todo o país, os tarifários da água estão construídos de forma a, efectuada uma análise dos consumos de uma ha-bitação, penalizar os consumos excessi-vos através de um aumento progressivo por escalões de acordo com o aumento do consumo global da habitação. Te-mos, portanto, tarifários em que quanto maior é o consumo global de água numa casa, maior é o custo por m3.

Ao não se entrar em linha de conta com a dimensão da família que ocupa uma habitação, sendo apenas avaliado o consumo total, e não sendo avaliado o consumo per capita, as famílias mais

numerosas são largamente penalizadas, pagando por vezes o dobro ou o triplo do preço unitário da água.

O que se pretende com a criação dos tarifários familiares da água, não é um favorecimento das famílias numerosas, mas antes e apenas a sua despenalização, permitindo a estas uma aproximação justa ao preço do tarifário dos agregados de menor dimensão, uma vez que o que acontecia até ao momento era que a água era mais cara para as famílias numero-sas, e a verdadeira justiça passa por dar um tratamento diferente ao que é uma realidade diferente com o objectivo de no fim todos terem uma situação idên-tica face à lei.

Relativamente ao município de Almei-rim, uma família de 5 pessoas pagaria a água, por pessoa e por m3, 33% mais cara relativamente a uma família de 3 pessoas.

No entanto com a aplicação do Tarifá-rio Familiar da água, o preço por preço por m3 é igual para ambas as famílias (ver quadro ao lado).

A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas aproveita a ocasião para congratular a Câmara Municipal de Al-meirim pela adopção desta medida que caminha no sentido da despenalização

de que as famílias numerosas são alvo a vários níveis e conduz a uma igualdade de tratamento.

Associação Portuguesade Famílias Numerosas

Família de 5 pessoas Família de 3 pessoas

Nº pessoas agregado familiar 5 3Consumo mensal per capita 3,6 3,6Consumo mensal da família 18 10,8

Valor a pagar Tarifário Base 14,63 € 6,75 €Valor a pagar per capita 2,93 € 2,25 €Preço por m3 0,81 € 0,62 € Valor a pagar Tarifário Familiar 11,39 € 6,75 €Valor a pagar per capita 2,28 € 2,25 €

Preço por m3 0,63 € 0,62 €

Tomar acolhe celebrações do centenário da primeira central sindical portuguesa

É já neste domingo, dia 9 de Março, que se iniciam em Tomar, na sede da União de Freguesias, as comemorações do cente-nário da primeira central sindical portu-guesa, a União Operária Nacional, que foi fundada nesta cidade, no mês de Março de 1914.

Organizado por um grupo de activistas de diferentes organizações e tendências sindicais, o programa começará com de-bates sobre questões laborais da actuali-dade.

O primeiro será às 16h00 e abordará as experiências de criação de comissões de trabalhadores e de recurso a fundos de greve. Contará com a participação de Alexandre Huchet e Stella Reis, represen-tantes da Comissão de Trabalhadores do BNP Paribas Portugal, e de João Paulo Correia, dirigente do Sindicato dos Pro-fessores da Grande Lisboa (SPGL), afecto à FENPROF. Este debate será moderado

por Paulo Reis, activista tomarense do Sindicato Nacional da Indústria e Energia (SINDEL), afecto à UGT.

O segundo debate está agendado tam-bém para o dia 9, às 17h45, e versará sobre horário de trabalho e sobre o trabalho por turnos. Serão oradores Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e José Calisto, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul (SIESI), afecto à CGTP. A moderação es-tará a cargo de Virgílio Saraiva, activista tomarense do Sindicato dos Trabalhado-res da Administração Local (STAL).

Dia 15 de Março, a partir das 9h45 da manhã, haverá mais debates, sobre juven-tude e precariedade laboral, com Tiago Pi-nheiro, da Associação de Combate à Pre-cariedade-Precários Inflexíveis, e sobre democracia e organização de trabalhado-res, com António Mariano, presidente do Sindicato dos Estivadores, e com António

Chora, da Comissão de Trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa.

Para além dos debates, no dia 14, sexta-feira, ao meio-dia, será inaugurada uma exposição histórica na Escola Secundária Jacome Ratton. E no dia 15, às 15h00, ha-verá também uma concentração, junto ao Cineteatro Paraíso, local onde em 1914 foi fundada a União Operária Nacional.

Em Abril, deverão decorrer mais acti-vidades, conjugando o centenário da pri-meira central sindical portuguesa com o 40º aniversário do 25 de Abril.

No início de Fevereiro foi apresentado um manifesto intitulado “Vencer o medo”, que recorda a fundação da União Operá-ria Nacional e cruza essa memória histó-rica com os problema actuais dos traba-lhadores, nomeadamente o desemprego, a precariedade e a degradação das condi-ções de vida.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 15EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

“Direitos Digitais do Consumidor” em debate “Direitos Digitais do Consumidor” é o

nome da conferência que a Câmara Mu-nicipal de Santarém em parceria com a DECO vão promover no dia 13 de Março, entre as 14h30 e as 18 horas, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, no âmbito do ciclo de conferências “NETTalks” – Achas que tudo o que vem à rede é � xe?”

O evento, com uma forte presença de elementos digitais e uma aposta na inte-ractividade, assinala as comemorações do Dia Mundial dos Direitos dos Consu-midores (dia 15 de Março), assim como o 20º aniversário do Núcleo de Informação Autárquica ao Consumidor (NIAC) da au-tarquia scalabitana e o 40.º aniversário da DECO.

Esta conferência que destina-se aos alu-nos do 3 º ciclo do ensino básico, da secun-dária e do ensino pro� ssional tem como principal objectivo alertar os estudantes para assuntos como os direitos digitais, as regras de segurança e de privacidade on-line.com, o que são direitos de autor, os

cuidados que se deve ter com publicidade e nas redes sociais, os downloads ilegais, o cyberbullying, entre muitos outros.

“Direitos Digitais do Consumidor” vai ter como oradores João Galego, Centro de Competência TIC da Escola Superior de Educação de Santarém e João Poseiro, jurista da DECO – Delegação Regional de Santarém.

A animação também não vai faltar com o DJ Alameiras.

A apresentação do tema e dos convida-dos vai estar a cargo de um speaker. Não faltará ainda um hacker experiente que terá como função “descobrir” a pegada digital de um ou dois jovens presentes na plateia.

A conferência será comentada em tempo real nas redes sociais (Facebook e Twitter) onde serão destacadas as principais ideias com fotos no momento com a � nalidade de serem comentadas e chamar a atenção dos seguidores para o livestreaming.

Águas de Santarém alerta clientespara falsos telefonemas em nome da empresa

A Águas de Santarém (AS) emitiu um comunicado no qual dá conta que alguns dos seus clientes estão a receber telefonemas de entidades que “supostamente se fazem pas-sar por representantes da Águas de Santarém solicitando resposta a um

conjunto de questões e marcando visita à residência para análise à água da torneira.”

Em nota enviada ao Correio do Ribatejo a AS a� rma desconhecer a origem deste contacto e remeteu o assunto às autoridades competen-

tes. “Alertamos todos os nossos clien-

tes para o facto de não estarmos a proceder a quaisquer contactos des-ta natureza”, a� rma a AS no mesmo comunicado.

A AS aconselha, “caso seja contac-

tado por número não identi� cado, para responder a questionário e/ou marcar visita por entidade que se faça representar pela Águas de Santarém, deve contactar as autori-dades (PSP ou GNR) e a Águas de Santarém e denunciar a situação”.

Barquinha lança programa para atrair investimentoCom o objectivo de criar medidas de

atracção ao investimento, o município da Barquinha anunciou a implementação do projecto “Barquinha 2020”, uma nova estratégia direccionada para as empresas com vista ao melhor aproveitamento dos fundos comunitários.

O presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha disse que a autarquia pre-tende “apostar no desenvolvimento eco-nómico aproveitando factores de valor acrescentado que o município disponi-biliza pela sua centralidade”, assumindo a autarquia um “papel activo” na criação de emprego, captação de investimento exter-no e apoio aos empresários do concelho.

“O território da Barquinha, e a região envolvente, oferece condições que se po-dem considerar como de valor acrescen-tado para os empresários tendo em conta

a sua centralidade, a cerca de uma hora de Lisboa, sendo servido pela Linha do Norte, em termos de ferrovia, pela A 23 e pelo IC 13, em termos rodoviários, e ainda pelo Terminal Multimodal do Vale do Tejo, em Riachos”, fez notar Fernando Freire (PS)).

“Barquinha 2020” é o nome do Plano que resulta de uma sinergia entre o Ga-binete de Apoio ao Desenvolvimento e Empreendedorismo Local (GADEL) – serviço de apoio técnico do município – e a empresa municipal “CDN – Gestão e Promoção do Parque Empresarial de Vila Nova da Barquinha”.

O objectivo é o de implementar uma nova estratégia com vista ao aproveita-mento dos fundos do próximo Quadro Comunitário de Apoio (2014-2020), direccionado para as empresas, “desde

grandes projectos a PME’S e a micro em-presas, estas na vertente rural”, frisou.

Esta medida de promoção do empreen-dedorismo tem como novidade a criação da “Via Verde ao Investimento”, um fer-ramenta que dará prioridade aos proces-sos relacionados com o desenvolvimento económico, acelerando a sua análise e licenciamento por parte da Câmara Mu-nicipal.

Fernando Freire disse ainda que o mu-nicípio pretende criar “redes de desenvol-vimento económico e de promoção do emprego concelhio”, através da criação de uma rede de parceiros e de uma platafor-ma de emprego municipal, onde empre-sários e desempregados possam inserir os seus dados, e divulgar, quer a procura quer a oferta existente, fomentando a em-pregabilidade no concelho.

“O “Barquinha 2020” irá promover também visitas de alunos das escolas a empresas, estágios e sessões de empreen-dedorismo junto das crianças em âmbito escolar”, notou.

Segundo o autarca, está ainda previsto o desenvolvimento do projecto “viveiro de empresas”, com a criação de um espaço físico para alojar novos projectos empre-sariais em fase de início de actividade ou de implementação no concelho.

O projecto contempla a realização de diversas acções de divulgação desta nova valência do município, bem como de promoção do território a potenciais in-vestidores quer através de suportes au-diovisuais, quer através da criação de um espaço no futuro portal do município para divulgação de actividades económi-cas das empresas do concelho.

“Alertamos todos os nossos clien-tes para o facto de não estarmos a proceder a quaisquer contactos des-

tado por número não identi� cado, para responder a questionário e/ou marcar visita por entidade que se faça representar pela Águas de ou marcar visita por entidade que se faça representar pela Águas de ou marcar visita por entidade que

Sistema de águas de Alcanena poderáser � nanciado pelo actual quadro comunitário

Os projectos para reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alca-nena vão ser considerados prioritários na reafectação de verbas do Programa Ope-racional de Valorização Territorial, numa tentativa para que sejam realizados ainda durante o actual Quadro Comunitário.

Esta tentativa de recuperação das acções previstas num protocolo assinado em 2009 pelo Ministério do Ambiente, a Câmara Municipal de Alcanena e a Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA) foi apresentada sexta-feira pelo ministro do Ambiente aos autarcas de Alcanena e de Santarém e aos deputados eleitos pelo distrito.

Fernanda Asseiceira, presidente da Câ-mara Municipal de Alcanena, disse que

na reunião realizada com o ministro Jor-ge Moreira da Silva e com o secretário de Estado do Ambiente foi apresentada como solução para o avanço do processo a pro-cura de � nanciamento ainda no âmbito do actual quadro de � nanciamento comuni-tário.

Nesse sentido, técnicos da Agência Por-tuguesa do Ambiente (APA), do Programa Operacional de Valorização Territorial (POVT), do município e da AUSTRA vão reunir-se para uma actualização do proto-colo de 2009, nomeadamente em termos de enquadramento e valores.

A autarca considerou que se tratou de uma “boa reunião de trabalho”, enten-dimento partilhado pelo presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, que referiu o “grande consen-

so” gerado em torno desta “oportunidade” para resolver um processo “que se arrasta há 40 anos”.

Fernanda Asseiceira a� rmou que a sua preocupação se prende com a capacidade de concluir � sicamente as obras previstas até ao � nal do mês de Dezembro de 2015, sendo um dos aspectos a analisar a possi-bilidade de se avançar com várias frentes de obra.

Em causa estão em concreto a reabili-tação e separação da rede de colectores (separando os e� uentes industriais dos domésticos), cujo promotor da obra será o município, e a reabilitação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), que terá como promotor a AUSTRA.

Quanto ao processo da remoção das la-mas não estabilizadas para um dos centros

de gestão de resíduos industriais perigo-sos existentes no Ecoparque do Relvão, na Chamusca, da responsabilidade da APA, Fernanda Asseiceira a� rmou que “está a avançar”.

Ricardo Gonçalves adiantou que há igualmente o compromisso de acabar a reabilitação do mouchão de Pernes.

A degradação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena (que trata os e� uentes da indústria de curtumes, sec-tor predominante no concelho), construí-do nos anos de 1980, tem provocado des-cargas poluentes no rio Alviela (sentidas em particular no concelho de Santarém) e problemas ambientais (poluição do solo, devido a roturas nas condutas, e qualidade do ar) em Alcanena.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201416 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Chamusca vai receber unidadede incineração de resíduoshospitalares perigosos

A Ambimed, empresa de gestão de resíduos hospitalares, quer instalar no Ecoparque do Relvão, na Chamusca, um Centro Integrado de Gestão de Resí-duos, cujo estudo de impacte ambiental está em consulta pública até hoje, 7 de Março.

Paulo Queimado, presidente da Câmara Municipal da Chamusca, esclarece que a empresa quer começar a laborar no pri-meiro semestre deste ano num pavilhão que está a ser construído pela Resitejo, Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo, e que vai ser arrendado para instala-ção do centro.

A unidade visa aumentar a capacidade de tratamento de resíduos hospitalares, sobretudo do grupo IV (de incineração obrigatória) e que têm sido exportados (para países como Espanha, França, Bél-gica e Alemanha), que pretende eliminar com produção de energia.

De acordo com o resumo não técnico do estudo de impacte ambiental (EIA) para a nova unidade, a Ambimed preten-de aumentar a capacidade de tratamento, cessando a exportação de resíduos hospi-talares do grupo IV e podendo mesmo dar resposta a parte dos resíduos incineráveis de Espanha.

A localização no Ecoparque do Relvão é apresentada como vantajosa em termos de localização estratégica e central face aos produtores e por se inserir num espaço distante de aglomerados populacionais e com possibilidade de sinergias com outros operadores de gestão de resíduos.

A unidade vai ser implantada num pa-vilhão com 800 metros quadrados perten-cente à Resitejo, uma nave industrial que será dotada de equipamento de incinera-ção e tratamento de gases, produção ener-gética e mecanismos de monitorização.

Esperando iniciar a exploração no se-gundo trimestre do ano, após a emissão da Declaração de Impacte Ambiental, do licenciamento e dos testes, a unidade terá uma capacidade máxima de incineração de 5.400 toneladas/ano de resíduos.

Esta capacidade permite abarcar “todos os resíduos hospitalares de grupo IV pro-duzidos no país”, uma vez que o Plano Es-tratégico para os Resíduos Hospitalares es-tima, para 2016, 2.500 toneladas/ano, bem como outros resíduos equiparados e com a� nidade, como medicamentos, resíduos animais e subprodutos de origem animal.

Os resíduos hospitalares representarão 65% (75% com os medicamentos), pre-vendo a empresa um movimento diário de dois veículos pesados e dois ligeiros.

O EIA a� rma que os gases resultantes da unidade terão uma “in� uência nula na qualidade do ar”, sendo “insigni� cantes” os riscos para a saúde pública nos piores cenários analisados, o mesmo acontecen-do para o solo, as plantas e os animais.

O estudo propõe medidas de gestão e monitorização e prevê a criação de uma comissão de acompanhamento que pode-rá integrar a que está a ser criada para o Ecoparque.

Paulo Queimado disse ainda que o mu-nicípio quer que seja feita a “monitoriza-ção contínua” do Ecoparque do Relvão, numa estrutura que vai integrar técnicos da Protecção Civil, do Ambiente e das Flo-restas.

“Já adjudicámos a monitorização das linhas de água”, disse, lamentando não ter sido criado no início do processo um “ponto zero” e a monitorização contínua, ambiental e económica.

O autarca disse esperar que a comissão de acompanhamento do Ecoparque do Relvão comece a funcionar em breve, re-cordando que a primeira reunião para a sua instalação se realizou há dois anos.

A comissão será parceira da Associação

para o Desenvolvimento do Ecoparque do Relvão, também ainda em projecto.

Autarcas reclamammelhores acessibilidadesO Ecoparque do Relvão, na Chamusca,

vai receber nos próximos meses mais um conjunto de empresas da área da recolha, tratamento e valorização de resíduos, o que para o presidente do município torna mais premente a questão das acessibilida-des.

Para Paulo Queimado, há uma série de investidores interessados em instalar-se num espaço dedicado à ecovalorização de resíduos, não sendo aceitável que o par-que, que resolve um problema nacional, seja condicionado pela não construção das acessibilidades que foram previstas.

O autarca confessa estar “desgostoso” e “preocupado” com a informação dada pelo presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, numa recente visita ao concelho, de que “pelo menos até 2028� não haverá condições para a construção de vias como a projectada ligação Almeirim/Vila Nova da Barquinha do IC3, com uma nova travessia sobre o Tejo.

“Está tudo feito, expropriações, projecto, falta a adjudicação”, disse, adiantando que já foi proposto que a via se faça, não com quatro, mas com duas faixas de rodagem com a nova travessia, dados os constran-gimentos colocados pela actual ponte da Chamusca à passagem de viaturas pesadas.

A única coisa que vai ser equacionada “é a colocação de semáforos nas entradas da ponte”, a� rmou o autarca, adiantando que já fez chegar à tutela um documento que aponta os constrangimentos da actual travessia, elaborado em conjunto com o vizinho município da Golegã.

Paulo Queimado frisou que, além do au-mento de tráfego previsto pela instalação de novas unidades, os centros de recolha, tratamento e valorização de resíduos in-dustriais perigosos estão a importar resí-duos, tendo crescido a circulação de ca-miões de transporte internacional.

“Até ao momento, temos 100 milhões de investimento feito no Relvão e temos as empresas a queixarem-se das acessibi-lidades. É preciso perceber que este é um problema nacional”, declarou.

O Ecoparque do Relvão, construído na freguesia da Carregueira, tem instaladas unidades de recolha, tratamento e valori-zação de resíduos sólidos urbanos, indus-triais perigosos, de óleos, de baterias, de pneus, de veículos em � m de vida, entre outros.

A questão das acessibilidades preocupa, também, o presidente da Comunidade In-termunicipal da Lezíria do Tejo, e também presidente da Câmara de Almeirim (uma das localidades atravessadas pelos camiões que se dirigem ao Relvão), que pede uma “de� nição” em relação a vias estruturantes para a região.

“Das duas uma, ou temos o IC3 e a nova ponte sobre o Tejo, já que as travessias quer na Chamusca quer em Constância não são alternativa ou, pelo menos, dêem-nos a possibilidade de candidatar as va-riantes, as circulares urbanas, que retirem a circulação dos pesados das localidades”, a� rmou.

O autarca advertiu para a ocorrência, “um dia destes, de um problema sério com os resíduos”, lembrando que os camiões que se dirigem ao Ecoparque do Relvão, na Chamusca (onde se encontram insta-lados os dois únicos centros de gestão de resíduos industriais perigosos existentes no país), atravessam centros urbanos.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 17EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Lezíria quer tornar-se territóriode referência na agro-indústria

A Lezíria do Tejo quer aproveitar o pró-ximo quadro comunitário para se tornar um território de referência nacional e internacional no sector agro-industrial, criativo e inovador, com recursos huma-nos altamente qualificados e de elevada qualidade ambiental. Estes são alguns dos objectivos da estratégia Lezíria 2020 - Pro-grama Territorial Integrado (PIT), que a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) tem vindo a discutir com 19 parceiros da região com vista a definir os projectos a candidatar ao novo período de programação de fundos comunitários 2014-2020.

“O que distingue a Lezíria é a agricultu-ra e a agro-indústria”, frisou o secretário executivo da CIMLT, António Torres, re-ferindo a importância de acrescentar va-lor ao sector, nomeadamente apostando fortemente nas parcerias que promovam a investigação e a inovação.

A par dessa aposta, o PIT preconiza a diversificação da base produtiva da região em áreas como a logística (já com forte implantação nos concelhos da Azambuja e de Benavente) e o turismo/visitação, com incidência nos percursos na natureza.

A promoção da competitividade e da in-ternacionalização das empresas constitui outro vector do eixo que defende o alar-gamento da base económica regional e a promoção da inovação, apontando para “uma economia de maior valor acrescen-tado nos produtos e de maior intensidade tecnológica”, com reforço do capital huma-no e aposta na aprendizagem ao longo da vida.

O segundo eixo visa a promoção da coesão social e da empregabilidade, com apostas na economia social, na inovação e no empreendedorismo, de forma a pro-mover a inclusão social e a luta contra a pobreza, a aumentar a qualidade de vida das populações, a usar as novas tecnolo-gias como factor de inclusão social e a me-lhorar as acessibilidades e a mobilidade na região.

A requalificação e a sustentabilidade territorial constituem o terceiro eixo es-tratégico, que aponta para a preservação da biodiversidade, a valorização dos re-cursos naturais, a protecção dos solos e do património ambiental, paisagístico e natural, a prevenção de riscos, a melhoria dos sistemas de abastecimento de água, sa-

neamento e de resíduos e ainda a redução da dependência energética.

Por outro lado, preconiza a qualificação e revitalização dos centros urbanos e áreas comerciais de forma a promover a atracti-vidade residencial e empresarial, a salva-guarda do património cultural construído, a promoção da mobilidade sustentável (contribuindo para a redução das emissões de carbono) e o desenvolvimento de novas actividades associadas ao meio rural.

O envolvimento de todos os actores re-gionais relevantes e a modernização e efi-ciência dos serviços públicos dominam o quarto eixo, relacionado com a governa-

ção estratégica e a eficiência da adminis-tração pública.

“Há uma preocupação grande na criação de emprego e nas parcerias. Queremos ter áreas de excelência, aproveitando o que têm de bom as empresas da região e trazer valor acrescentado”, sobretudo através da ligação ao ensino superior e à investiga-ção, sublinhou Pedro Ribeiro, presidente da CIMLT e da Câmara Municipal de Al-meirim.

A CIMLT integra os municípios de Al-meirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém.

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2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

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Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

MARIA JOÃO ALVESe MARIA MANUEL ESTRELA

SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RLLargo Cândido dos Reis, 11 - 3.º Esq.º

(Frente ao Hospital Velho)Telfs. 243323641 e 243332829

Fax 243332156 – 2000-241 SANTARÉME-mail:[email protected]

JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOPEDRO GOULÃO

JOÃO RAFAELFRANCISCO ANTUNES LUÍSFRANCISCO LOPES LEITÃO

ADVOGADOSRua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉM

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Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

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Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

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Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

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ADVOGADOSTelef. 243323700 – Fax 243332994

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Page 20: Cr 07 mar 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201420 NECROLOGIA

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ANTÓNIO DA CONCEIÇÃO RIBEIRO

5222 Seu filho, nora, neto, e restante família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

AGRADECIMENTON. 5/03/1927 - F. 28/02/2014

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ALCANHÕES

ANTÓNIO PEREIRA SIMÕES

5221 Sua fi lha, genro e netos, participam que será celebrada missa pelo seu eterno descan-so, e de sua esposa, no próximo domingo dia 9, às 10:30 horas, na igreja de Alcanhões, agra-decendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

20 ANOS DE ETERNA SAUDADE

6/3/1994 - 6/3/2014

SANTARÉM

CARLOS MANUEL DA PIEDADE COELHO

5228 Sua esposa e fi lhos agra-decem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

AGRADECIMENTON. 26/07/1964 - F. 26/02/2014

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SANTARÉM

ILDA DOS SANTOS LOURENÇO VIEIRA

5226 Seus fi lhos, noras, netos, bisnetos e restante família agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Particuipam que será celebrada missa de 7º. dia pelo seu eterno descanso, hoje sexta-feira dia 7às 19 horas, na Igreja de S. Nicolau, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.A todos bem haja!

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7º DIAN. 20/01/1920 - F. 28/02/2014

AGÊNCIA FUNERÁRIALOPES & BENAVENTE, LDA.

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ALBERGARIA – ABITUREIRAS

VIRGÍLIO CARDANA MONTEZ

5233 Sua esposa, fi lhos, netos e restante família participam que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no próxi-mo domingo, dia 9 às 16 horas, na igreja de Abitureiras, agra-decendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

FALECEU A 8/02/2014 MISSA DO 30º. DIA

6/3/1994 - 6/3/2014

ARNEIRO DAS MILHARIÇAS – SANTARÉM

JOÃO DA CONCEIÇÃO CARVALHO

5234 Sua esposa, fi lhos, nora, sogra e netos, recordam com profunda dor e saudade a pas-sagem do 5º aniversário do seu falecimento.

5/03/2009 - 5/03/2014

5 Anos de Eterna Saudade

PÓVOA DE SANTARÉM

JOAQUIM ANTÓNIO DA SILVA PAULINO

5235 Praticaste o bem na terrapor isso te damos valornão podemos compensar-temas fi camos com a dor.

Tua esposa, fi lhos, netos, noras e genro.

72º. ANIVERSÁRIO NATALÍCIO

10/03/1942 - 10/03/2014

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Page 21: Cr 07 mar 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 21MEMÓRIA

A nossa carteira

Fazem Anos7 de MarçoMaria Judith Pinto Gonçalves

NogueiraMaria Dolores Cordeiro Carva-

lhoJoão Francisco da Cruz FerreiraSilvia Reis Pereira de MoraisCristina Isabel Guedes Raposei-

raJoão Rafael Pereira8 de MarçoLaura Soares LouroNatália Maria MeloMaria Madalena Inácio de JesusAna Maria da Silva MendonçaMaria Ivone António PedroAntónio Augusto FerreiraJosé da Silva SantosArtur Francisco Alvares Mar-

ques da CruzGonçalo Nuno Batista Martins

FariaRui Paulo Carvalho Jorge Rodri-

gues CalarrãoMaria do Carmo do Rosário

Apelato Bernardino 9 de MarçoMaria de Lourdes Pires d’Olivei-

raMaria Warisch LopesMaria Olívia Semedo Soutelo Augusto Domingos Maia José Rodrigues GonçalvesJorge Daniel de CarvalhoNuno Pereira Pestana Ascenso

PiresPaula Cristina Lopes Maia Inês Nunes Beirante10 de MarçoNazaré Pereira de Matos Belo

CatarinoLuís Fernando Nisa Antunes

MendesJúlio Manuel da CruzIsabel Maria Veloso VieiraMaria Rita Correia Pereira11 de MarçoMaria das Mercês Bagulho Cor-

tesCarlos Saramago Eloy GodinhoMaria Emília Duarte CintrãoAna Margarida Leote Ramos

VieiraSandra das Neves Cadima Gou-

veiaMaria de Lurdes Leonardo Belo

AmbriosoGraciete Fortunato de Oliveira

BatistaMário Paulo dos Santos Bernar-

des12 de MarçoMaria Celeste da Cunha AvelarMaria Gabriela Duarte Bastos

Dias MiguelMaria da Conceição da Cruz Ri-

beiro da CostaLuís Miguel Moreno de Dias Mi-

guens VieiraCristina Margarida Gomes Ca-

sanova de Pereira MartinsÉlia A. Santos CruzPaula A. Monteiro de Vila-Lôbos

Risques Carvalho Serra13 de MarçoRosalina Fausto Violante Ferrei-

raMaria Carolina Eloy SantosPaulo Nuno Abreu DanielGabriela Ramiro Pombas Cabe-

lo

Correio Centenário

in Correio da Extremadurade 07 de Março de 1914

O � lme que venceu a estatue-ta dourada, distinguido pelos membros da Academia como O � lme de 2013, conta a autêntica história de Solomon Northup, um homem de Nova Iorque to-mado como escravo em 1841 e levado para o Sul, como tantos outros escravizados. Comove, não apenas pela infelicidade da escolha, mas principalmente pela vontade que o leva a agir, idealizando, sempre, o seu fu-turo, enquanto homem livre. Repor a ordem na desordem e o equilíbrio no desequilíbrio; vitó-ria da claridade sobre a sombra.

Na hora das palavras, a diplo-macia política cruza-se de norte a sul, este e oeste, sentada em gabinetes aquecidos arti� cial-mente, nos plenários reconhe-cidos como promotores da Paz, conversando em corredores co-nhecidos pelas inúmeras � lma-gens dos correspondentes, palco das negociações entre fracos e fortes, mais fortes e ainda mais fracos. Sobre todos estes se fala, na incógnita da ambição impe-rial, em crónica do século 21. O que esperar?

Falemos, então, de fuga e do caminho ambicionado. Salvar-se, a si e aos seus, numa hora em que a História é relembrada e avaliada: sobra fugir. O-mais-forte está aí, novamente. Parece querer voltar, no mesmo sentido de poder, a mesma ânsia de se impor sobre os menores.

Era uma vez, no Ontem da Europa, quando uma porta se fechou. Não se olha para trás. Foge-se, reconhecendo-se o pe-rigo de gerações. Ela, grávida do segundo � lho, carrega o fu-turo-outro. Ele carrega os sacos e leva o outro rapazinho, pela mão.

Soldados encapuzados, anóni-mos na ausência de distintivos militares que os identi� quem, embalam nos braços as metra-lhadoras. Ainda secas. Cum-prem ordens. É fácil prever a sua origem.

Na Crimeia, a minoria Tárta-ra enceta a evasão. Ei-los, no-vamente em fuga. Há poucas décadas, foram assassinados de fome e maus tratos. Escravos de hoje. Assim ganhou o óscar o � lme “12 Anos Escravo”. Nada a acrescentar.

Opinião Fátima Vasques

O Escravo

Page 22: Cr 07 mar 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201422 PUBLICIDADE

Caixa de Crédito agríCola Mútuo de Pernes C.r.l.,

Nos termos do número 2 do artigo 22º e da alínea c) do artigo 23º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes C.R.L., pessoa colectiva nº 500 990 689, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santarém sob o mes-mo número, com sede na Rua Eng.º António Torres, 140, em Pernes, convoco to-dos os associados desta CCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral, em Sessão Ordinária, no próximo dia 22 de Março de 2014 (Sábado), pelas 17,00 horas, na sede desta CCAM, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS:1.Deliberar sobre o relatório de gestão, o balanço e as contas do exercício de 2013;2.Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados do exercício de 2013;3.Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Caixa Agrícola;4.Outros assuntos de interesse colectivo.O Relatório e Contas da Administração e o Parecer do Conselho Fiscal relativos

ao exercício em análise encontram-se na sede da Caixa para consulta dos associa-dos a partir do dia 13 de Março.

Se à hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos associados, a Assembleia reunirá, de harmonia com o n.º 2 do artigo 25º, com qualquer número, às 18,00 horas.

Pernes, 27 de Fevereiro de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Manuel Joaquim Botequim Costa (Dr.)

ConvoCatória

E.A.C.A. - EmprEsA dAs ÁguAs ClorEtAdAs dE AlCAnhõEs, s.A.sede eM alCanhões

soCiedade anóniMa registada na Conservatória do registo CoMerCial de santaréMCaPital soCial subsCrito e realizado de 500 000 euros

Pessoa ColeCtiva 500 343 535

A pedido da Administração, convoco os accionistas para uma Assembleia Geral a ter lugar na sede social, Quinta das Martanas, Alcanhões, no dia 05 de Abril de 2014, pelas 09 horas com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS:

1.Apreciar e votar o Relatório da Administração e as Contas do exercicio de 2013.2.Deliberar sobre a proposta de Aplicação de Resultados.3.Proceder à apreciação geral da Administração e da Fiscalização da Sociedade. Nota: nos termos do artigo 11º. dos estatutos, se à hora indicada não estiver

representado 25% do Capital Social, a Assembleia funcionará uma hora mais tarde, independentemente desse número.

Alcanhões, 27 de Fevereiro de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia geral

Rui Manuel Batista Lourinho

asseMbleia geralConvoCatória

CoopErAtIVA dE hABItAÇÃo EConÓmICA lar sCalabitano e de solidariedade soCial, C.r.l.

Nos termos do disposto do artigo 36º. dos ESTATUTOS, convoco a ASSEM-BLEIA GERAL DA COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMICA LAR SCA-LABITANO – COOPERATIVA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA, a reunir em sessão ordinária, no dia 28 de Março de 2014, pelas 20 horas na Secretaria (Sede) da Cooperativa de Habitação, situada na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente, Lote 3 em Santarém, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS 1 – ANÁLISE APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DE 2013. BEM COMO O PARECER DO CONSELHO FISCAL.2 - OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A COOPERATIVA.Não havendo número legal de sócios para deliberar à hora marcada, convoco

desde já a mesma ASSEMBLEIA GERAL, a reunir em segunda convocatória, local e dia, meia hora depois, com a mesma ordem de trabalhos, deliberando então com qualquer número de sócios presentes.

Santarém, 3 de Março de 2014O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Leo Manuel Weitzenbaur Goyanes Machado

Nota: Os cadernos da Aprovação do Relatório e Contas encontram-se à disposição na Secretaria da Cooperativa.

ConvoCatória

Nos termos do número um do artigo vigésimo quarto dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, C.R.L., pessoa colectiva 504091735, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Almeirim, sob o nº. 16, com sede na Rua Direita, nº. 99 – Benfica do Ribatejo, convoco todos os associados desta CCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 28 de Março de 2014 pelas 17 horas, na sede desta CCAM, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1.Apresentação, discussão e votação do Relatório, Balanço e Contas do Concelho de Administração e Parecer do Concelho Fiscal, respeitante ao ano 2013;

2.Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;3.Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização;4.Apresentação do relatório com os resultados da avaliação anual das politicas de

remuneração praticadas na Caixa Agrícola;5.Qualquer outro assunto de interesse colectivo e/ou cooperativo.

Nos termos do Artigo vigésimo quinto dos Estatutos, se à hora marcada não houver número suficiente de presenças, a Assembleia funcionará validamente, uma hora depois, com qualque número de associados.

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, 26 de Fevereiro de 2014O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

a) SÉRGIO LUIS COUTINHO DOS SANTOS

asseMbleia geral ordinÁriaConvoCatória

CEntro CulturAl E rECrEAtIVodAs FontAÍnhAs E grAÍnho

Em cumprimento das disposições estatutárias, convoco a Assembleia Geral para reunir no próximo dia 15 de Março de 2014 (Sábado), pelas 21,00 horas, na sede desta, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1.Apresentação, discussão e votação do Relatório de Actividades e Contas do ano de 2013

2.Eleição dos Corpos Gerentes para o ano 2014

NOTA: 2ª. Convocação 1 hora depois com qualquer número de sócios.

O presidente da Assembleia GeralHélder Lourenço

asseMbleia geral ordinÁriaConvoCatória

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Page 23: Cr 07 mar 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 23VINHOS

Depois de um crescimento de 42 por cento em 2013

Vinhos do Tejo querem continuara crescer no Brasil em 2014

Na próxima semana, dez pro-dutores do Tejo rumam ao Brasil para a grande prova anual da re-gião e para o lançamento da cara-vana dos Vinhos do Tejo

Os ‘Vinhos do Tejo’ irão relançar este mês o seu plano de promoção para o mer-cado brasileiro com o objectivo de manter os níveis de crescimento deste mercado, anunciou a Comissão Vitivinícola da Re-gião do Tejo (CVR Tejo).

Actualmente, o Brasil é o 4º mercado extracomunitário da Região do Tejo e o 2º mercado de investimento da região, o que explica, assim, o crescimento que tem tido ao nível da exportação, que em 2013 atingiu os 42 por cento.

Para conseguir cumprir os objectivos traçados, os Vinhos do Tejo vão rumar já na próxima semana, dia 13 de Março, para o Brasil, de modo a organizarem a Grande Prova Anual Vinhos do Tejo e o lançamento do projecto Caravana Vinhos do Tejo.

“Os resultados positivos que temos vin-do a registar no Brasil estão muito relacio-nados com os projectos que a região tem vindo a desenvolver e estas duas iniciati-vas são dois desses exemplos”, explica José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo.

A Grande Prova Anual Vinhos do Tejo realiza-se no dia 13 de Março, em S. Paulo, no Tivoli Mofarrej e contará com a pre-

sença de 10 produtores da região que vão apresentar cerca de 100 vinhos.

Do programa da prova fazem, também, parte um conjunto de Master Class onde se pretende demonstrar a qualidade e a versatilidade dos Vinhos do Tejo.

Por sua vez, o projecto Caravana Vinhos do Tejo, pela qual já passaram mais de mil pessoas e que conta com a adesão de 11 produtores da região, é lançado igualmen-te no dia 13 de Março, na Grande Prova Anual Vinhos do Tejo em S. Paulo.

“A tipologia das acções que temos em 2014 para o projecto da Caravana são muito idênticas às de 2013, isto é, conti-nuam a ser focadas no consumidor e na restauração, sendo que este ano haverá uma componente educativa da região para importadores e as acções terão algu-mas novidades na sua dinâmica, sobretu-do em locais por onde a Caravana já tenha passado”, explica o presidente dos Vinhos do Tejo.

Os 10 produtores da CVR Tejo que irão participar nestas iniciativas no Brasil são: Adega Cooperativa do Cartaxo, Casal Branco, Casa Cadaval, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Falua, Quinta da Badula, Quinta da Lapa, Quinta do Casal Montei-ro e Quinta Vale de Fornos.

A Comissão Vitivinícola da Região do Tejo (CVR Tejo) é a entidade responsável pela promoção e certificação dos vinhos da região.

A região dos vinhos do Tejo é compos-

ta por um total de 19 mil hectares, que produzem, anualmente cerca de 630 mil hectolitros.

Entre 2008 e 2013 a exportação da re-gião cresceu 78%, sendo que em 2013, o desempenho global ao nível das exporta-ções de Vinhos do Tejo para o mercado internacional (União Europeia e países terceiros) ultrapassou os 14 milhões de

garrafas. Os três maiores mercados da região

foram, em 2013, Angola, Suécia, China, sendo que os EUA, Polónia e Brasil, reve-laram-se nesse ano os melhores mercados da região.

A Região do Tejo inclui as seguintes sub-regiões: Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar.

MasterClass Vinhos do Tejo no Brasil

Prova de Vinhos do Tejo no Brasil

Page 24: Cr 07 mar 2014

24 SAÚDE

O Eterna Giovinezza é um equipamento que cumpre as normas de segurança e e� cácia da FDA – entidade americana que regula os medicamentos e aparelhos médicos.

As indicações para uso do Eterna Giovinezza são baseados na absorção seletiva da luz emi-tida por cromoforos naturais, como a melanina e a hemoglo-bina. O Eterna Giovinezza foi desenhado efetivamente para a remoção de lentigos solares, as-sim como telangiectasias faciais e acne. A melanina presente no folículo e na camada basal hiperpigmentada são o alvo do tratamento que se desenvolve através da seleção uma correta � uência e impulso do aparelho.

No tratamento do acne o equi-pamento fotoativa as por� rinas, substâncias que por sua vez aumentam o oxigénio e radicais livres provocando a morte do propionibacterium acnes. Este microrganismo, em conjunto com outros fatores, é responsá-vel pelas lesões de acne que afe-tam sobretudo os adolescentes.

O mecanismo da remoção das manchas – lentigos solares e melasma – pelo Eterna Gio-vinezza é baseado na destrui-ção seletiva dos melanócitos e melanosomas da epiderme. Esta destruição provoca apenas algumas pequenas crostas por dano epidérmico, que desapa-recem no entanto rapidamente em menos de uma semana.

A � nalidade do uso do Eterna Giovinezza nas lesões vascu-lares é a veia tornar-se ime-diatamente invisível sem dano na pele suprajacente. O vaso sanguineo irá escurecer nas 24-48 horas subsequentes e desapa-recer de� nitivamente pelos 5-7 dias. Pode assim ser usado com segurança na cuprose e dilata-ções vasculares faciais.

César MartinsDermatologista na Clínica WMed

Novos tratamentos em Dermatologia

Eterna Giovinezza

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 25SAÚDE

Câmara avança comincentivos para atrairmédicos de família

A Câmara Municipal de Abrantes anunciou ter recebido autorização da Administração Regional de Saúde (ARS) para avançar com incentivos fi-nanceiros de 9.000 euros por ano aos médicos de família que queiram insta-lar-se no concelho.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS), dis-se que a ARS de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) informou “não ter nada a opor” aos incentivos financeiros que a autar-quia quer dar a médicos para estes se fixarem em Abrantes, concelho com cerca de 40 mil habitantes e que tem actualmente 40% dos utentes sem pro-fissionais de saúde de proximidade.

No início do ano, a ARS-LVT havia negado a pretensão da autarquia, ten-do então considerado que o incentivo de 9.000 euros anuais criado pela au-tarquia para a instalação de médicos na futura Unidade de Saúde Familiar (USF) era um “factor de promoção de desigualdade entre municípios”, uma leitura assente na disponibilidade fi-nanceira que Abrantes demonstrou ter e que poderia diferir em outros municípios.

Maria do Céu Albuquerque, pre-sidente da autarquia, não concor-dou com o chumbo aos incentivos à contratação de médicos e reclamou da decisão, tendo referido que a de-cisão “não fazia sentido” e vincado a “enorme quantidade de utentes do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo sem médico de família”, em particular no concelho de Abrantes.

“Sem mais explicações, a ARS-LVT simplesmente informou agora nada ter a opor”, disse a autarca.

Além dos incentivos, o município já adjudicou as obras no valor de um milhão de euros para requalificar o edifício da antiga rodoviária de Abran-tes, no centro da cidade, e ali colocar a funcionar a USF e o novo centro de saúde, que será deslocalizado da uni-dade hospitalar de Abrantes, onde está actualmente sediado.

“A obra física já está adjudicada, está agora no Tribunal de Contas, mas pre-cisamos de profissionais de saúde que queiram integrar esta equipa no âm-bito da Unidade de Saúde Familiar”, reforçou Maria do Céu Albuquerque.

O incentivo financeiro, que servirá de complemento salarial, será suporta-do pelo orçamento camarário e durará dois anos, podendo ser prorrogado por mais um.

Abrantes

Maria do Céu Albuquerque

Recolhas de Sangue este fim desemana promovidas pelo Grupo de Dadores de Sangue de Pernes

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201426 DESPORTO

Com a participação de quatro equipas no Torneio de Vila Franca de Xira os jo-vens hoquistas do Hóquei Clube de San-tarém (HCS) realizaram 13 jogos no � m-de-semana de Carnaval, numa maratona hoquista que di� cilmente irão esquecer.

Os Iniciados defrontaram os franceses de Villejuif no primeiro jogo e saíram derrotados pela margem mínima. A tur-ma francesa era de outro escalão e logo composta por jogadores mais velhos, o que in� uenciou, nomeadamente devido à maior compleição física dos franceses, o resultado � nal da partida.

Nos outros dois jogos, o HCS registou um empate e uma vitória o que lhe con-feriu o 2º lugar no torneio, tendo a equipa dado excelentes indicações para o futuro.

Os escolares estiveram quase irrepreen-síveis mostrando um hóquei muito adul-to comparativamente à terra idade que possuem. No primeiro jogo golearam o Parede empatando no segundo com a equipa da casa – o Vilafranquense.

Perante estes resultados, o desfecho

com o Oeiras ditaria quem iria à � nal com o Réus, um ‘gigante’ de Espanha que venceu com facilidade todos os jogos dis-putados.

Com uma primeira parte de luxo o HCS venceu o Oeiras por 2-0 e conquis-tou, assim, a merecida presença na � nal que se avizinhava bastante complicada.

Só que no decorrer da � nal, o Réus nunca conseguiu fazer � uir o seu jogo, dada a constante pressão exercida em todo o ringue pelos hoquistas escalabi-tanos, essencial para que o troféu do 1º lugar tivesse � cado em terras Lusitanas.

Por sua vez, os Benjamins obtiveram um terceiro lugar na competição, fruto de duas derrotas e de uma vitória, conti-nuando o seu processo de aprendizagem.

Por último, os Bambis classi� caram-se no quarto lugar do Torneio cumprindo na íntegra os objectivos traçados pelo HCS que passam, essencialmente, pelo contacto com outras equipas e realida-des, para que possam evoluir de forma equilibrada, uma vez que se tratam de jo-

vens hoquistas que na presente época co-meçaram a aprender a patinar e que têm entre quatro a seis anos de idade.

Os próximos jogos do HCS são os se-guintes: amanhã, sábado, dia 8, 16h30,

Escolares, HCS-HC ‘Os Tigres’; 15h00, Bambis, Alenquer B-HCS. Domingo, dia 9 de Março, 15h00, Iniciados, HCS-‘Os Tigres’ e, pelas 17h30, Escolares, UF En-troncamento – HCS.

Hóquei Clube de Santarém no Torneio de Vila Franca de Xira

Escolares derrotam espanhóis na � nal

Associação Académica de Santarém

Juniores eliminados da Taça do Ribatejo nos penaltiesOs Juniores da Associação Académi-

ca de Santarém (AAS) empataram a um golo no � nal do tempo regulamentar, mas perderam após a marcação de grandes pe-nalidades e foram eliminados da Taça do Ribatejo pelo A.C. Alcanenense.

A AAS quebrou nos penalties (2-4) pe-rante uma forte equipa, pecando a Briosa pela falta de e� cácia no tempo regulamen-tar para resolver a partida antes do recurso à marca de grande penalidade. Aí o Alca-nenense foi mais forte.

Nota para o facto de o Alcanenense se ter apresentado com cinco jogadores bra-sileiros no seu “onze” inicial e teve no seu guarda-redes o homem do jogo (defendeu três penalties). Quinzinho marcou logo aos 7, mas aos 80 minutos desperdiçou um penalti, que poderia mudar radicalmente a história deste jogo.

Amanhã, sábado, a AAS recebe o N. S. Rio Maior, no Campo da Escola Superior Agrária, às 15h00, e onde tudo se irá deci-dir em termos de Campeonato.

Os Juvenis perderam na recepção ao N. S. Rio Maior, por 2-1. A equipa nunca vi-rou a cara a luta e procurou o golo do em-pate até � nal, no entanto, a equipa de Rio Maior, mais forte � sicamente e mais expe-riente, acabou por não o permitir.

Os Iniciados ‘A’ perderam frente ao Mo-çarriense, por 4-2. A derrota penaliza a péssima 1ª parte da Académica. No rea-tamento, tudo foi diferente, mas a equipa não conseguiu recuperar da desvantagem com que se chegou ao intervalo.

Já os Infantis ‘A’ deslocaram-se ao Seixal para defrontar, em jogo particular, o S. L. Ben� ca. Na estreia no futebol 11 para a equipa da Académica, os pupilos de Nuno Teixeira, apesar da derrota por 4-1, estive-

ram em muito bom nível. Marcou ao Ben-� ca o ‘estudante’ David Silvestre. Na Terça-feira, deslocaram-se ao Cartaxo para mais uma jornada do Campeonato e venceram por 4-2. Boa exibição na casa do 3º classi� -cado que agora se encontra a 11 pontos do líder Académica de Santarém. Marcaram pela Briosa, Salvador Coutinho (2), Fran-cisco Oliveira e Miguel Henriques.

Os Infantis ‘B’ venceram no terreno do Footkart ‘B’, por 2-0, com golos de João Marecos e Francisco Oliveira. Com este resultado a AAS lidera isolada a Série A do Nível 2.

Os Infantis ‘C’ conquistaram uma vitória justa, mas sofrida, frente à U. D. Chamus-ca ‘B’, por 4-3. Valeram à AAS os golos de

José Dias (2) e Tiago Freitas (2).Os Sub-11 ‘A’ terminaram em 4º lugar o

Torneio do Carregado, de elevado grau de di� culdade, em que á frente da Académica só � caram os chamados “grandes” do fute-bol Português.

Marcaram pela Briosa neste Torneio: Rafael Alcobia (3), Francisco Geada e 1 autogolo.

Na terça-feira, em mais uma jornada a contar para o Campeonato, a equipa des-locou-se ao Cartaxo para defrontar a equi-pa local e venceu por 4-1, aumentando para oito pontos a vantagem sobre o 2.º classi� cado.

Os Sub-10 ‘A’ venceram o N. S. Rio Maior ‘A’, por 2-1, através de um bom golo

de Tomás Neves, quase no cair do pano, quando quase todos já se contentavam com o empate.

Já os ‘B’ perderam frente ao Vale da Pe-dra por 3-2, quando a 10 minutos do � m a AAS vencia por 2-0.

Os Sub-10 ‘C’ perderam no terreno do C. D. Torres Novas, por 6-1, com o tento solitário dos ‘estudantes’ a sair dos pés de Marta Melão, enquanto os ‘D’ também perderam, desta feita frente ao G.D. Be-navente, por 4-1. No confronto contra o líder, a equipa nunca deitou a toalha ao chão, batendo-se bem e procurando fazer face à evidente superioridade do adversá-rio.

Atletas da Briosa na Selecção Inter-Regional de Sub-14

Os atletas da equipa de Iniciados da Associação Académica de Santa-rém Bruno Alcobia, Guilherme Sil-va, Eduardo Noronha, João Colaço e

João Cruz foram convocados para o 1º Treino da Selecção D14 (Concelhos de Alpiarça e Santarém) com vista à par-ticipação no Torneio Inter-Selecções

Regionais - Tejo Cup 2014 - promovido pela Associação de Futebol de Santa-rém e que terá como patrono João Viei-ra Pinto.

Caixeiros nos Campeonatos Nacionais Individuais e de Pares Nos passados dias 1 e 2 de Março,

disputaram-se na cidade algarvia de Lagos, os Campeonatos Nacionais In-dividuais e de Pares de Ténis de Mesa, nos escalões de Infantis e Séniores.

O Grupo de Futebol Empregados no Comércio esteve representado nos dois escalões, com três atletas infantis, entre 52 jovens praticantes, e um atleta jú-nior que competiu no escalão de Sénio-res, onde disputaram o título nacional

59 mesatenistas.A delegação scalabitana foi orientada

pelo técnico João Duarte.No escalão de Séniores, Filipe Quina

não logrou a passagem ao mapa � nal, tendo sido derrotado em todos os jo-gos da fase de grupos. Sorte idêntica teve Afonso Vagarinho no escalão de infantis.

Manuel Rodrigues, após garantir o acesso ao mapa � nal num grupo em

que também participou o Campeão Distrital de Lisboa e número dois do ranking nacional da Federação Portu-guesa de Ténis de Mesa, foi afastado nos 16-avos de � nal pelo número um do mesmo ranking, Tiago Li, atleta que viria a revalidar o título de Campeão Nacional.

Destaque para João Matos, que, com apenas seis meses de modalidade, ga-rantiu também o acesso ao mapa � nal,

tendo sido eliminado nos 16-avos de � nal pelo número quatro do ranking.

Na competição de pares, Manuel Ro-drigues e Afonso Vagarinho foram eli-minados nos oitavos de � nal pelo par constituído pelos mesatenistas classi� -cados em número três e cinco do refe-rido ranking, mas tendo oferecido uma excelente réplica, perdendo dois dos três sets pela diferença mínima.

Ténis de Mesa

Page 27: Cr 07 mar 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 27

Foi mais um fim-de-semana “paranor-mal” para o Vitória Clube de Santarém: no passado domingo, na cidade do Entronca-mento, famosa pelos fenómenos paranor-mais que, segundo os relatos mitológicos dos locais, tradicionalmente assombram a zona, a equipa “A” de infantis do clube escalabitano foi avistada a realizar uma exibição extraterrestre frente ao UF En-troncamento, transportando o máximo absoluto de goleada no futsal distrital para uma galáxia inalcançável. 34-0 é o novo re-sultado recorde de uma equipa do distrito de Santarém em provas oficiais!

O conjunto comandado por Ivo Costa, detentor de um registo avassalador diante do adversário em causa nas últimas tem-

poradas, partiu para este desafio com o ob-jectivo bem delineado de conquistar bem mais do que os três pontos em disputa: a ambição passava por um lugar na Histó-ria… ou, antes, um lugar mais destacado, pois, afinal, o anterior máximo também pertencia aos vitorianos (27-0, já esta tem-porada e também… no Entroncamento).

Logo à passagem dos 4 minutos, o vir-tuoso Jony Ribeiro já havia rubricado um hat-trick, contando com os contributos de João Peitaço, Diogo Madeira, Miguel Mo-rais, Garcia, Brites e companhia para que se alcançasse a maior vantagem de sempre ao intervalo em jogos das provas distritais: 18-0.

No segundo tempo, e apesar de o esféri-

co beijar os postes do Entroncamento em cinco ocasiões, o resultado alargar-se-ia mesmo até números impensáveis, trans-cendentais, dificilmente igualáveis em anos vindouros. João Peitaço, o Messi do Arneiro dos Borralhos, com 10 tiros certei-ros, além de estabelecer a sua melhor mar-ca pessoal no mesmo desafio, tornou-se o melhor marcador absoluto de sempre do Vitória Clube de Santarém, entre todos os escalões, contabilizando 117 golos oficiais. Jony, com 9 tentos, ficou próximo dessa marca individual, e, em apenas uma época com o emblema azul ao peito, soma já 47 golos. Impressionante!

O feito adquire ainda mais relevo se se atender à (ainda assim) boa temporada realizada pelo grémio do Entroncamen-to, que recentemente foi ao difícil terreno do CAD Coruche empatar a cinco bolas e, inclusivamente, goleou o Ribeira Fárrio por… 15-0.

Com este triunfo folgado, os vitorianos ficam a somente três pontos de conquis-tar o bicampeonato distrital deste escalão, proeza que pode ficar matematicamente selada já no próximo domingo, dia 9 de Março, às 11h30, na Nave Municipal de Santarém, frente ao 2.º classificado da ge-ral, Os Patos. Em caso de triunfo, o Vitória somará o 6.º título distrital da sua história, assumindo-se cada vez mais como uma das grandes potências do futsal distrital e, inclusivamente, nacional, pois os escala-bitanos encontram-se no topo dos clubes portugueses com mais atletas federados na modalidade.

No Entroncamento, o invulgar ET de 34 dedos encarnou nos corpos de Tomás

Faustino, Diogo Madeira (4 golos), Jony (9), João Francisco (4) e João Peitaço (10); Bernardo Garcia (2), Miguel Oliveira (1), Miguel Morais (2), Marcelo Guerra (1), Bernardo Brites (1) e Bernardo Fazenda.

Seniores femininos jápreparam Taça NacionalNum fim-de-semana em que a equipa

sénior masculina viu o seu encontro em S. Vicente adiado devido à humidade do piso, as seniores femininas, de Frederico Condeço, encerraram a sua participação no Campeonato Distrital da categoria, com uma derrota por 1-3 no reduto do Fazen-dense.

Com o título distrital já assegurado, as vitorianas encararam a partida com algu-ma descompressão, aproveitando inclusi-vamente para estrear durante breves minu-tos a reforço Leonor Meneses, que, ausente desde a pré-época devido a lesão, viu assim premiada a sua presença constante no dia a dia da equipa ao longo da mais épica ca-minhada do historial do clube no escalão.

Marlene Fernandes apontou o último tento azul nesta edição da prova, em vés-peras da estreia do Vitória Clube de Santa-rém na prestigiada Taça Nacional, na qual se disputará o acesso ao lote restrito de emblemas que integrarão o Campeonato Nacional em 2014/15.

Numa ronda em que folgaram quase to-dos os escalões competitivos, a actividade vitoriana contaria ainda com a actuação da equipa “B” de infantis, que recebeu e ven-ceu o CAD Coruche por 3-1, com golos de Bernardo Brites e Miguel Tomé (2).

DESPORTO

União Desportiva de Santarém

Formação defronta Benfica em jornada de muitos golos e convívioNa tarde invernosa de domingo, dia 2

de Março, todas as equipas do futebol de formação da União Desportiva de Santa-rém (UDS), das variantes de 5 e 7, desloca-ram-se a Lisboa a convite do Sport Lisboa e Benfica (SLB), para realizar quatro jogos particulares que constituíram um momen-to marcante para os jovens escalabitanos.

A UDS fez deslocar uma comitiva com cerca de 50 jogadores, todos os seus técni-cos e um alargado número de pais e fami-liares, conferindo aos jogos num verdadei-ro clima de festa.

Os primeiros a entrar em acção foram os Sub-8 da UDS frente aos Sub-7 do SLB, uma partida que a equipa unionista constituída por Moisés Mendes, Francisco Madruga, Henrique Gonçalves, Bernardo Santos, António Pita, António Ribeiro, Rodrigo Stoffel, Martim Martinho, André Pacheco e Cristiano Bernardino, decerto não irá esquecer, dado ter-se tratado de uma experiência nova para a equipa, pois foi a primeira vez que jogou futebol de 6 (5+GrxGr+5). Apesar desta condicionante a UDS fez um excelente jogo, defendendo com muita qualidade e criando diversas situações de golo. O jogo foi disputado até ao final, mantendo-se empatado a um, até perto do fim, altura em que o SLB conse-guiu marcar dois golos, estabelecendo o resultado final em 3-1 a seu favor. O golo solitário da UDS foi marcado por António Ribeiro, após um primeiro remate de Ro-drigo Stoffel.

De seguida, os Benjamins Sub-10 “B” da UDS defrontaram a equipa de 2006 do SLB. Os 6-0 finais, favoráveis á turma lisboeta não mancham o grande jogo da UDS que se bateu galhardamente perante uma equipa muito mais “adulta”.

Os Sub-10 “A” da UDS defrontaram uma formação Sub-9 do SLB, num confronto com uma realidade completamente dife-rente, já que a partida foi de 60 minutos, mais 10 que no Distrital e sempre com

uma intensidade alta, pelo que se com-preende o desequilíbrio no marcador a fa-vor dos ‘encarnados’ de Lisboa: 1-12.

O golo unionista foi marcado por Tomás no dia em que festejou o seu 10.º aniver-sário.

Na resposta ao desnível verificado na partida de Sub-10 ‘A’ estiveram os Infantis da UDS que, apesar de defrontarem joga-dores com menos dois e três anos, foram, desta vez, os autores de uma goleada im-posta ao SLB, traduzida num claro 13-1 final que não reflecte a competitividade e o bom futebol praticado por ambos os conjuntos. A UDS esteve, no seu todo, muito bem, jogando com muita qualidade e abrindo as portas para mais jogos desta natureza.

Benjamins empatamem Glória no distritalA equipa de Sub-10 “B” da UDS, empa-

tou sem golos em Glória do Ribatejo, em jogo a contar para a 10.ª jornada do cam-

peonato distrital de Benjamins, nível III.A exibição foi boa, reflexo da evolução

que a equipa vem registando nas últimas semanas. Na próxima ronda defrontam a Académica, no Campo Chã das Padeiras (9h30).

Os Benjamins Sub-10 “A” da UDS man-têm o segundo lugar, reforçando a possi-bilidade de passar para fase final do cam-peonato distrital, nível II. Na recepção ao Salvaterrense, líder destacado da competi-ção, a vitória esteve muito perto de acon-tecer na sequência de uma exibição plena de garra e determinação, num jogo em que a UDS esteve sempre em vantagem no marcador e em que só viria a conceder o empate já parte final, fixando o resultado em 2-2, com golos de Kiko e Crespo para as cores unionistas.

Na próxima jornada a UDS defronta a Académica de Santarém, actual terceiro classificado.

Ainda na manhã do passado sábado, em jogo a contar para 9ª jornada do campeo-

nato distrital de Infantis, nível II, a UDS deslocou-se a Salvaterra e, num jogo difí-cil, perante uma formação reforçada com jogadores de 2.º ano no escalão, conse-guiu uma derrota tangencial (4-3) o que evidencia alguma melhoria na equipa da UDS. Na próxima jornada, a UDS recebe o Samora Correia.

Já no domingo de manhã, os Iniciados da UDS defrontaram a formação “B” do Núcleo Sportinguista de Rio Maior, num jogo bastante disputado com duas equi-pas sempre à procura do golo. O empate a uma bola traduz o equilíbrio verificado ao longo da partida, apesar da formação unionista ter jogado os últimos 15 minu-tos em inferioridade numérica em virtude da expulsão de Igor. O Rio Maior marcou primeiro, mas um pontapé fortíssimo, do meio da rua, do promissor Vítor conferiu a justiça no marcador.

Pior sorte tiveram os juniores da UDS que, a meio da semana, foram derrotados pelo Amiense por claros 5-0.

Infantis “A” do Vitória Clube de Santarém batem recorde absoluto de goleada do futsal distrital

ET com 34 dedos aterroriza gentes do Entroncamento

Infantis do Vitória Clube de Santarém violaram todos os limites impostos, com 34 golos no Entroncamento

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201428 DESPORTO

Natação

Nadadora da Viver Santarém qualifica-se para a Finaldos 3000 metros

Maria Beatriz Dias, nadadora da Viver Santarém, qualificou-se para a Final dos 3000 metros a realizar no próximo dia 26 de Abril, na Piscina de Rio Maior, informa a Viver Santarém em nota enviada ao Cor-reio do Ribatejo.

A qualificação da nadadora foi alcançada após a conquista de um nono lugar, (5.ª na Zona Sul e 6.ª a nível nacional em Juvenis A), ainda que tenha realizado um tempo aquém da sua melhor marca, no passado dia 1 de Março, durante o Campeonato Nacional de Longa Distância – Fase de

Apuramento, disputado em Rio Maior. Uma organização da Federação Portu-

guesa de Natação e da Associação de Na-tação do Distrito de Santarém na qual par-ticiparam quatro nadadores da Empresa Municipal Viver Santarém na categoria de Juvenis e Seniores, entre mais de 16 Clu-bes, no total de 59 nadadores em competi-ção, informa a mesma empresa.

Em representação da Empresa Muni-cipal Viver Santarém, estiveram ainda os nadadores Tiago Campos, Patrícia Baeta, João Baeta acompanhados pelo treinador Renato Rodrigues, os quais, dignificaram as cores de Santarém, tendo-se classificado o nadador Tiago Campos (3000m) na ca-tegoria de Juvenis B em 3º Lugar na Zona Sul e 5.º a nível nacional; Patrícia Baeta (3000m) na categoria de Juvenis B em 3º Lugar na Zona Sul e 6.ª a nível nacional; e João Baeta na categoria de Seniores em 7º Lugar (5000m) na Zona Sul e 13.º a nível nacional.

Decorreu no passado sábado, dia 1 de Março, nas Piscinas Municipais da Póvoa do Varzim (Zona Norte) e de Rio Maior (Zona Sul),

O apuramento para o Campeonato Na-cional de Longa Distância (3000m para os Juvenis e 5000m para Juniores e Seniores) decorreu no passado sábado nas Piscinas da Póvoa do Varzim (Zona Norte) e de Rio Maior (Zona Sul) prova organizada pela Federação Portuguesa de Natação e que contou com a participação de 119 nadado-res, em representação de 26 clubes, sendo 10 da Zona Norte e 16 da Zona Sul.

Para a final apuraram-se os 10 melhores tempos de Juvenis (A e B) e as 10 melhores performances de Seniores e Juniores (três seniores, três juniores e quatro melhores tempos dos dois escalões), a nível nacio-nal.

Maria Beatriz Dias (foto de arquivo)

Nadadores do Clube deNatação de Torres Novas em Estágios da Selecção Distrital

Os atletas Inês Ramos, Bernardo Si-mões e Paulo Vakulyuk do Clube de Na-tação de Torres Novas foram convocados para um estágio da Selecção distrital de Cadetes, organizado pela Associação de Natação do Distrito de Santarém e sob orientação da Federação Portuguesa de Natação, a realizar no próximo domingo,

dia 9 de Março, em Salvaterra de Magos.Já nos passados dias 2 e 3 de Março, os

nadadores Miguel Frade, Marta e Rita Oliveira participaram no estágio de ca-pacitação para infantis que juntou os melhores nadadores do Torneio Nadador Completo, das associações de Lisboa e Santarém.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 29TAUROMAQUIA

Ecos do BurladeroLudgero Mendes Governo aprova novo Regulamento…

O novo Regulamento Tauromáquico foi aprovado na reunião do Conselho de Mi-nistros do passado dia 27 de Fevereiro, o que ocorre muitos anos depois de ter sido elaborado...

O documento deverá ser promulgado pelo Presidente da República dentro de dias e posteriormente será publicado no “Diário da República”, entrando em vigor de imediato. Porém, este processo pode le-var até dois meses, o que irá acontecer já com a temporada em curso, exigindo-se, posteriormente, uma rápida adaptação às novas normas.

Do Comunicado do Conselho de Minis-tros, divulgado no próprio dia da aprova-ção, consta no seu ponto nº 4, o seguinte:

“O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que estabelece o regime de acesso e exercício da atividade de artista tauromáquico e de auxiliar de espetáculo tauromáquico, conformando-o com a di-

retiva comunitária que estabelece os prin-cípios e as regras necessárias para simplifi-car o livre acesso e exercício das atividades de serviços, bem como com o regime jurí-dico do Sistema de Regulação de Acesso a Profissões (SRAP).

Esta proposta de lei visa fomentar uma maior responsabilização dos intervenien-tes pela atividade que exercem, bem como clarificar as regras e requisitos em relação a quem pode atuar neste tipo de espetácu-los.

Foi também aprovada a revisão do re-gulamento do espetáculo tauromáquico, conformando-o com o regime de acesso e exercício da atividade.

Promove-se, ainda, uma identificação clara das responsabilidades dos profissio-nais do sector, com a definição das corres-pondentes obrigações.”

Entretanto, a “comunidade tauromáqui-ca” deverá promover algumas reuniões

para analisar os efeitos práticos deste regu-lamento, de modo a adequar-se às exigên-cias aí consagradas. Por sua vez a Prótoiro, que acompanha desde o início todo este processo, anuncia que irá convocar uma

conferência de imprensa assim que o novo Regulamento for publicado no “Diário da República”, com o objectivo de o analisar e dar a conhecer as alterações que foram feitas em relação ao anterior. Ainda bem!

Sábado, 22 de Março, há Toiros em SantarémNo âmbito das Festas do Concelho de

Santarém, que decorrerão entre os dias 19 e 23 de Março, a Monumental “Celestino Graça” – que este ano assinala as suas Bo-das de Ouro – abrirá as suas portas para acolher a corrida inaugural desta festiva temporada. Inicialmente estava prevista a data de 23 de Março, domingo, para a rea-lização desta já habitual corrida, porém, a Empresa Aplaudir, Lda., concessionária do tauródromo escalabitano, optou por a antecipar para a véspera, posto que no domingo será transmitido a partir de San-tarém um programa televisivo, o que cons-tituiria forte concorrência com a tourada, pelo que andou muito bem João Pedro Bolota ao promover esta alteração de data.

Em praça estarão os cavaleiros Rui Sal-vador, que comemora este ano trinta anos de alternativa, Luís Rouxinol, que conti-nua a ser um dos toureiros nacionais mais populares entre os aficionados ao toureio equestre, Duarte Pinto, jovem marialva que cultiva o toureio de emoção, estri-bado num estilo mais clássico, e a jovem amadora Mara Pimenta, que se apresenta em Santarém vindo precedida de enorme

expectativa quanto às suas faculdades tou-reiras.

No que concerne às pegas teremos a oportunidade de assistir a um sempre de-sejado confronto entre dois dos mais an-tigos e prestigiados Grupos de Forcados: os Amadores de Santarém que estão a viver já a sua centésima temporada e que no próximo ano irão celebrar o centenário da data da sua fundação (1915-2015), e os Amadores de Montemor, prestigiado Gru-po que partilhou com os forcados escala-bitanos o cartel inaugural da Monumental “Celestino Graça”, em 7 de Junho de 1964.

Os três marialvas enfrentarão toiros da Ganadaria de Prudêncio, anunciados como terroríficos, e a jovem amazona li-dará um novilho de Passanha.

Que nesta importante temporada para a Monumental escalabitana, que igualmen-te será palco de homenagem a Celestino Graça, pela comemoração do centenário do seu nascimento, o público aficionado português não deixe de estar presente, pois, muitos dos mais relevantes fastos da história taurina dos últimos cinquenta anos tiveram esta praça como cenário.

Houve Toirosna Granja

Luís Rouxinol Jr. protagonizou na Granja a lide mais emotiva do festival, que registou razoá-vel entrada de público, apesar da instabilida-de do tempo.

O jovem cavaleiro de Pegões enfrentou pela primeira vez um novilho-toiro da ga-nadaria Murteira Grave e esteve à altura, protagonizando uma lide desenvolta e que “chegou ao público”.

O festejo deste sábado, dia 1 de Março, na Granja (Mourão), que ficara adiado no passado dia 8 de Fevereiro devido à chu-va intensa que então se fez sentir, contou ainda com boas prestações dos cavaleiros Luís Rouxinol, Gilberto Filipe, Brito Paes, Marcelo Mendes, que substituiu João Sal-gueiro, e João Salgueiro da Costa. Lida-ram-se novilhos-toiros de várias ganada-rias e pegaram, sem problemas, os Grupos de Forcados Amadores de S. Manços, da Póvoa de S. Miguel e de Monsaraz. Diri-giu, correctamente, Agostinho Borges e os subalternos estiveram em bom plano de eficácia e luzimento.

José Luís Gonçalves não está melhor…

Segundo a revista “Nova Gente”, na sua edição on-line da passada semana, o esta-do de saúde do antigo matador de toiros José Luís Gonçalves voltou a piorar. Inter-nado numa clínica de reabilitação em Cas-cais, depois de em Julho do ano passado ter sofrido um gravíssimo traumatismo crânio-encefálico na sequência de uma queda de uma escada, nos ensaios do pro-grama “Dança com as Estrelas” da TVI, José Luís tem conhecido avanços e retro-cessos na evolução clínica da sua doença, cujos diagnósticos continuam a ser impre-visíveis.

Segundo a “Nova Gente”, o toureiro so-freu esta semana “novo retrocesso” e “está pior”. Ainda de acordo com esta revista, José Luís Gonçalves “neste momento não consegue mexer-se nem falar, apesar da ajuda da fisioterapia”.

Amadores de Évora no México

O Grupo de Forcados Amadores de Évo-ra, capitaneado por António Alfacinha, encontra-se no México, onde está a partic-ipar numa série de corridas, a primeira das quais ocorreu já no pretérito sábado, dia 1 de Março, em Autlán de la Grana, cujo cartel incluía o rejoneador Emiliano Gam-ero e os matadores Joselito Adame, “El Payo” e Diego Silveti, enfrentando toiros de El Vergel. Na passada segunda-feira, dia 3, os Amadores eborenses pegaram juntamente com o grupo mexicano dos Forcados Mazatlecos, em Mazatlán, numa corrida em que competiram mano-a-ma-no Pablo Hermoso de Mendoza e o mat-ador Alejandro Amaya. Lidaram-se toiros de Cuco Peña.Esta digressão assinala o regresso do pres-tigiado Grupo de Forcados Amadores de Évora a arenas mexicanos, que ali pegara pela última vez há 33 anos, então coman-dado pelo seu cabo-fundador, João Nunes Patinhas.

João Moura Jr. sai pela Porta Grande

O cavaleiro João Moura Júnior cor-tou duas ore-lhas – uma em cada toi-ro – e saiu em ombros pela porta grande, no final da corrida de sábado em Aguilar de la Fron-tera (Córdoba).

A corrida com que iniciou a sua tempo-rada de 2014 fica para já assinalada com a primeira saída em ombros, após haver triunfado na lide dos dois toiros do seu lote. Foi, contudo, frente ao seu segundo que a lide foi mais completa, e apenas pelo facto de ter estado mal com o rojão, não lhe foram concedidas as duas orelhas. João Moura Júnior começou, assim, em plano de triunfo esta nova etapa da sua carrei-ra, com expectativas renovadas até pela importância do seu actual apoderamento, confiado a Rui Bento.

Nesta corrida Moura Jr. alternou com os rejoneadores espanhóis Leonardo Her-nández (orelha-orelha) e Manuel Moreno (duas orelhas-orelha), que o acompanha-ram na saída em ombros. Os toiros per-tenciam à ganadaria de Soto de la Fuente e deram bom jogo em geral. [C]

Diogo Sepúlveda, actual Cabo dos Amadores de Santarém, brinda a sua sorte a Pedro Graciosa,a quem sucedeu no comando do Grupo

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201430 CORREIO POLICIAL

Em 1568, aos catorze anos, foi coroado o rei D. Sebastião de Portugal (1554-1578). Audaz, devoto, querido por todos, batizado como “o novo Alexandre”, as únicas críti-cas apontavam o seu excesso de entusiasmo marcial e religioso: “Cavalga e reza d mais para o bem da nação”. No seu afã de alargar o domínio português em África, iniciou uma campanha militar em Marrocos, que se sal-daria por uma grande derrota perante forças mais numerosas em Alcácer-Quibir. Quase de certeza, o rei morreu nesse batalha, em-bora muitos tenham preferido pensar que tinha conseguido escapar. Tal crença avivar-se-ia a partir do domínio espanhol de Portu-gal, transformando-o no sonho de ver o rei desaparecido regressar um dia para libertar o povo.

Alimentados por essa esperança, depressa começaram a surgir “sebastiões” que afir-maram ser o Desejado. Do primeiro que se tem notícia é de um jovem moreno (o rei era loiro), condenado às galés por se fazer pas-sar pelo monarca. A experiência não o desa-nimou e, tempos depois, fez-se passar pelo duque da Normandia.

O segundo pretendente foi um monge re-negado, com o cabelo da mesma cor que o do rei e um notável gosto cénico, já que “re-velou” a sua identidade enquanto fazia pe-nitência pela sua responsabilidade na queda de Portugal, contando, entre suspiros e ge-

midos, o que tinha acontecido na batalha de Alcácer-Quibir. O impostor recebeu crédito suficiente para tentar organizar um exército, mas os espanhóis não tardaram a fazê-lo pri-sioneiro. Apanhado, confessou que não era o rei e que o seu plano era libertar Portugal e garantir depois que o povo elegesse um novo governante. Os seus captores enforcaram-no, estriparam-no e esquartejaram-no.

O terceiro “Sebastião” foi um pasteleiro de setenta anos. O monarca tinha vinte e qua-tro quando morreu e tinham decorrido dez anos sobre a sua morte, pelo que a história do pasteleiro não foi levada a sério por quase ninguém, mas, seja como for, foi executado.

Em 1598 apareceu um quarto “Sebastião”, em Veneza, o qual contou ter estado todo aquele tempo fechado, num mosteiro, mas um sonho indicara-lhe que devia regressar para liderar o seu povo. Foi posto à prova perante as autoridades venezianas, foi in-terrogado e saiu-se airosamente do desafio. Para muitos era bastante suspeito o facto de não saber falar português, mas os seus parti-dários diziam que era uma promessa, que o rei tinha prometido não falar o seu idioma durante um determinado número de anos. Também lhe foi perguntado por que razão não era loiro como o rei D. Sebastião, ao que ele, simulando total surpresa, respondeu: “O que terá acontecido aos meus cabelos loiros?” Nem sequer em Portugal foi levado

a sério e, então, as autoridades venezianas, pressionadas pelos espanhóis, encarcera-ram-no. Então tudo mudou, pois se aquele irritava os espanhóis poderia ser esse um indício de que era um verdadeiro candida-to. Dois anos depois saiu da prisão. Já tinha aprendido a falar português (ou tinha fina-lizado a sua promessa) mas é exactamente nesse momento que a sua fraude é revelada; a sua verdadeira mulher, uma italiana por ele abandonada, denuncia-o como sendo Marco Catizzone, da Calábria. A sorte de Catizzo-ne muda completamente: é de novo preso e, pouco depois, executado.

O tempo passaria e a lenda do regresso de D. Sebastião manter-se-ia como um desejo nacionalista, o qual se reavivaria sempre que a pátria passava por apuros. Em 18º7, teria sido ele a derrotar Napoleão; em 1813, um doido vestido de mouro apareceu em Lis-boa afirmando ser um “enviado de D. Se-bastião”; em finais do século xix, durante a guerra de Canudos, os lavradores brasileiros afirmavam que o rei regressaria para os aju-dar na sua luta conta a “república brasileira “ateia””…

(Do livro “História Insólita do Mundo”, de Gregório Doval, Editora Marcador, com a de-vida autorização desta).

Domingos Cabral

Rua Serpa Pinto 982000-046 Santaré[email protected]@sapo.pt

Foram muitas as mentiras proferidas pelo pai desnaturado:

Disse que andou dias e dias sozinho pelas montanhas de Andes. Mas as temperaturas baixíssimas, sobretudo de noite, os temporais e as próprias dificul-dades de acesso jamais lhe permitiriam andar como diz e muito menos sem um guia especializado.

Os Andes ficam na América do Sul, abaixo da linha do Equador. Por isso, nunca ele poderia orientar-se pela Es-trela Polar que indica o norte e apenas é visível no hemisfério norte.

Na passagem do ano, refere que a Lua era uma grande bola (portanto em fase de lua cheia) fazendo-lhe recordar a cara

bolachuda do filho. Isso quer dizer que por alturas do Natal a Lua estaria a cres-cer e portanto em fase de quarto cres-cente, o que ele associa ao nome do filho. Tudo estaria bem se ele não falasse da Estrela de David, a estrela de seis pon-tas, revelando que o miúdo se chamava David; a Lua não lhe podia recordar o nome do filho, porque no hemisfério sul a Lua não é “mentirosa”: em quarto cres-cente aparece como um “C” e em quarto minguante como um “D”. É precisamen-te ao contrário do que nós aqui vemos.

Andou pelas florestas nunca visitadas por brancos na Amazónia, onde conhe-ceu tribos que nunca viram ninguém ex-terior a eles. Mas a verdade é que o pai

da história diz que lhes contou e ouviu histórias. Em que língua e por que for-ma, ninguém sabe e ele não diz. Nunca poderia entender-se assim tão fácil e amigavelmente com tribos desconheci-das.

Diz que tentou telefonar ao filho no dia dos anos, mas o azar bateu-lhe à porta porque não havia telefone numa estação de correios – como se isso fosse possível, e ainda por cima por ser dia 5 de Outubro, feriado em Portugal. Só que a história passava-se na Bolívia e lá não se comemora nada nessa data.

Concorrente contemplado: “Rapsag”

Solução do problema “Mentiras”,publicado no dia 21 de Fevereiro:

Problema policial, por R.P.

Quem matou o pequeno Dick?O pequeno Dick morrera com todos os

sintomas de envenenamento. Queixara-se de muita sede, comichão na garganta, vómitos, dores no estômago: depois, uma prostração completa, delírio e, assim se ficou.

O seu tutor fizera tudo quanto possível para o salvar. Logo aos primeiros sintomas, sem saber do que se tratava, pois Dick já es-tava doente há dois dias, mandara de novo chamar o médico. Este, que na véspera lá tina estado e receitara um purgante de calo-melanos, que o pequeno tomara de manhã, tardou um tanto como o tutor de Dick sabia, pois o Dr. Fischer, único da terreola, tinha que ir, nesse dia, assistir a um parto, a uns quilómetros do solar. Ainda tentou uns vó-mitos, mas Dick, já em estado de prostração, não teve forças para reagir e morrera nas mãos do médico. Este estranhou bastante aquele incidente, pois nada o fazia prever. O pequeno tivera na véspera um simples de-sarranjo, e ele receitara-lhe o purgante para aquela manhã, recomendando, como sem-pre, os cuidados indispensáveis.

Dick era riquíssimo e Steve e os seus dois filhos, Jack e John, eram os únicos herdeiros. O dr. Fischer sabia que Jack e John tinham um profundo ódio a seu primo Dick, por te-rem de viver, por assim dizer, a suas expen-sas. Steve, que também mostrava a Dick uma certa frieza, tratava-o contudo com mais

simpatia. O dr. Fischer, não se conforman-do de modo algum com a morte de Dick, a quem adorava e que deixara na véspera com uma leve indisposição, impôs a presença da polícia para deslindar o caso. O Inspector X, encarregado das investigações, ouviu as de-clarações do dr. Fischer e anotou as de Steve e dos seus filhos. Ei-las resumidas:

Steve, de manhã, deu o purgante a Dick, a seguir ao que foi dar uma volta pela quinta, onde se demorou uma boa hora. Tomou o pequeno-almoço e, como Dick não podia ainda comer, mas estava com apetite, deu-lhe um copo de água de Vichy. Quando Steve tornara a sair, chegavam os seus filhos que fi-caram com Dick. Aqueles tomaram o peque-no-almoço e Jack saiu com Dick, enquanto John foi para a biblioteca. Jack e Dick esti-veram no jardim da quinta algum tempo até que Dick foi para casa. John estivera a ler um livro de toxicologia, pois queria arranjar um veneno para exterminar os ratos que infesta-vam a quinta e estivera a preparar um pro-duto de base arsenical. Quando Dick entrou, estava um pouco entontecido, foi-se deitar e pediu a John que lhe levasse à cama um copo de água. John levou-lho e depois saiu para ir espalhar o veneno. Jack, que ficara no jar-dim, foi pouco depois para casa e encontrou Dick, que se queixava de umas dores leves no estômago. Disse-lhe para esperar e foi à pro-

cura do pai. Quando o encontrou, contou-lhe como encontrara Dick. Steve mandou então chamar o dr. Fischer mas Jack não o encontrou, pois o dr. saíra. Quando de tarde foi ao solar, encontrara Dick em coma e não pode fazer nada.

O dr. Fischer, a uma pergunta do Inspec-tor, respondeu: dei ordem para não lhe da-rem senão leite até eu vir. O Inspector per-gunta então a John: Então os raios pegaram no isco? John atrapalha-se e, por fim, res-pondeu: só amanhã poderei saber.

Steve diz: Sim, o dr. tinha dado ordem para dar só leite a Dick; eu dei-lhe um copo de água de Vichy, nunca julguei que lhe fizesse mal.

O Inspector mandou retirar todos e ficou só com o dr. Fischer. Conversaram uns mo-mentos e o dr., confirmando o que o Inspec-tor lhe acabara de expor, afirma: Foi ele, sim, foi ele!

Os nossos leitores responderão: - Quem foi “ele”?- Porque pensa assim?- Como explica a morte de Dick?As respostas deverão ser enviadas, no

prazo de 10 dias, para um dos endereços supra indicados. Entre as recebidas sor-tearemos um livro. A solução e o nome do contemplado serão publicados no próximo dia 21.

Burlas, Burlões e outros Aldrabões1 – O tio Rui veio à cidade visitar a

irmã Ana. No decorrer de um peque-no passeio pediu à irmã para esperar enquanto ia saber das melhoras de um sobrinho doente. Ana replicou: - Bem, como não tenho nenhum sobrinho para me preocupar, vou para casa.

Qual seria o parentesco de Ana com o tal sobrinho misterioso?

2 – Abreu, Paulo e Saúl são três taxis-tas que utilizam não respectivamente um Mercedes, um Volvo e um BMW. Paulo tentou encontrar o condutor do Volvo mas foi informado que estava num casamento com o BMW do Saúl.

Qual o carro que pertencia a cada um?

3 – Um pedreiro ia colocar argamassa de cimento e areia num bloco de betão, que tem um buraco vertical de cerca da 75 cm de fundo quando descobre um pássaro ainda bebé que caiu no buraco. Não quer magoar o pássaro, o buraco é estreito para caber o braço.

Qual a forma de o tirar sem usar paus ou laços?

Sortearemos um livro entre os con-correntes que nos enviarem as respos-tas certas.

Jogosde Lógica

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 2014 31PASSATEMPO

CARNEIROCarta Dominante: Valete de Espa-das, que indica uma pessoa Vigilante. Amor: Vai precisar muito do carinho do seu par. Procure ter uma vida de paz e amor. Saúde: Estará cheio de energia. Dinheiro: Esteja atento pois poderá ter boas oportunidades de tra-balho. Números da Sorte: 11, 25, 26, 38, 44, 49. Pensamento positivo: Estou atento às oportunidades que surgem.

TOUROCarta Dominante: 6 de Copas, que sig-ni� ca Nostalgia. Amor: Poderá sentir saudades da sua infância. Ao aceitar o passado todas as mágoas se dissiparão e você viverá em paz! Saúde: Cuidado com o aparelho digestivo. Dinheiro: Tenha cuidado com os falsos amigos, pois nem sempre as pessoas que nos sorriem são as mais verdadeiras. Nú-meros da Sorte: 1, 5, 17, 22, 36, 40. Pensamento positivo: Concentro-me mais no presente!

GÉMEOSCarta Dominante: 4 de Espadas, que signi� ca Inquietação, agitação. Amor: A paixão poderá invadir o seu cora-ção. O optimismo é próprio de quem procura estar bem com a vida fazendo com que os outros também estejam. Saúde: Estável. No entanto, esteja aten-to. Dinheiro: Seja cauteloso, não gaste de mais. Números da Sorte: 9, 11, 22, 36, 44, 47. Pensamento positivo: Sosse-go o meu coração através da Fé.

CARANGUEJOCarta Dominante: 7 de Ouros, que sig-ni� ca Trabalho. Amor: Tenha paciên-cia com os defeitos dos outros. Lem-bre-se que também os tem. Por muitos erros que os outros possam cometer, não os critique, dê-lhes antes a oportu-nidade de os corrigirem! Saúde: Pode-rá sofrer de dores de cabeça. Dinheiro: Nada o preocupará. Números da Sor-te: 2, 29, 31, 36, 44, 49. Pensamento positivo: Empenho-me com trabalho na conquista dos meus objectivos.

LEÃOCarta Dominante: Rei de Copas, que signi� ca Poder de Concretização, Res-peito. Amor: A sua relação estará em profunda harmonia. Olhe tudo com amor, assim a vida será uma festa! Saú-de: Cuidado com o sistema nervoso. Dinheiro: A sua vida � nanceira tem tendência para melhorar signi� cati-vamente. Números da Sorte: 9, 17, 19, 25, 33, 39. Pensamento positivo: Sei que tenho o poder de concretizar os meus sonhos.

VIRGEM Carta Dominante: 2 de Copas, que signi� ca Amor. Amor: Antes de falar, pense bem naquilo que vai dizer. Não julgue o seu próximo, procure não pensar mal das pessoas! Saúde: Faça análises com maior regularidade. Di-nheiro: Poderá ter a oportunidade de aumentar a sua capacidade � nanceira. Números da Sorte: 8, 11, 29, 36, 44, 49.

Pensamento positivo: O Amor ilumina o meu coração.

BALANÇA Carta Dominante: o Papa, que signi� -ca Sabedoria. Amor: Invista e dê mais de si na sua relação. A sua felicidade depende de si! Saúde: Não se deslei-xe e zele por si. Dinheiro: Pense bem antes de pôr em causa o seu dinheiro. Números da Sorte: 3, 6, 19, 35, 47, 48. Pensamento positivo: A minha intui-ção é a mais sábia conselheira!

ESCORPIÃOCarta Dominante: 7 de Copas, que sig-ni� ca Sonhos Premonitórios. Amor: Estará muito sensível. Levará a mal certas coisas que lhe digam. Não dê tanta importância a assuntos triviais. Dê sempre em primeiro lugar um bom exemplo de conduta! Saúde: Imponha um pouco mais de disciplina alimentar a si próprio. Dinheiro: Tendência para gastos excessivos. Números da Sorte: 2, 11, 19, 26, 29, 34. Pensamento po-sitivo: Eu acredito nos meus sonhos!

SAGITÁRIOCarta Dominante: 5 de Espadas, que signi� ca Avareza. Amor: Não seja mal-humorado para os que lhe são queri-dos. Plante hoje sementes de optimis-mo, amor e paz. Verá que com esta atitude irá colher mais tarde os frutos da alegria. Saúde: Faça alguns exercí-cios físicos mesmo em casa. Dinheiro:

Não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje. Números da Sorte: 4, 10, 15, 22, 29, 36. Pensamento positi-vo: Eu sei dar valor a tudo o que tenho!

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: Cavaleiro de Co-pas, que signi� ca Proposta Vantajosa. Amor: Um amigo poderá declarar uma paixão por si. Domine a sua agi-tação, permaneça sereno e verá que tudo corre bem! Saúde: Cuide melhor da sua alimentação. Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho. Números da Sorte: 1, 4, 17, 21, 29, 33. Pensamento positivo: O meu coração ajuda-me a escolher aquilo que é me-lhor para mim.

AQUÁRIOCarta Dominante: o Eremita, que sig-ni� ca Procura, Solidão. Amor: Tente adaptar-se a uma nova vida, não esteja dependente de ninguém. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!Saúde: Lembre-se que se não estiver de boa saúde di� cilmente conseguirá atingir os seus objectivos, cuide mais de si! Dinheiro: Pense bem antes de pôr em marcha qualquer tipo de pro-jecto. Números da Sorte: 9, 26, 28, 31, 39, 47. Pensamento positivo: Encontro as respostas de que preciso dentro do meu coração.

PEIXESCarta Dominante: a Imperatriz, que signi� ca Realização. Amor: Apague de uma vez por todas as recordações do passado que não o fazem feliz, es-teja em paz consigo. Olhe em frente e verá que existe uma luz ao fundo do túnel! Saúde: Não se automedique, procure o seu médico. Dinheiro: boa altura para fazer um investimento desde que analise bem a situação. Números da Sorte: 8, 12, 19, 25, 33, 44. Pensamento positivo: Sei que posso realizar os meus projectos, eu acredito em mim!

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ISSN 1647 – 2608Contribuinte n.º 510 075 398

Tiragem: 4600 exemplares

Nunca disse uma mentira… Sentados num banco de jardim, dois ido-

sos reformados, recordavam tempos passa-dos. Diz um, a certa altura:

- Tenho oitenta e dois anos e não me lem-bra de ter dito uma mentira em toda a minha vida.

E o outro:- Acredito. Nestas idades já ninguém pode

con� ar na memória…

Sudoku As anedotas do Barbosa

Horóscopo

Palavras Cruzadas

1 – Afeção no coração. 2 – Respirar com di� culdade. Abrilhante com as cores do íris. 3 – Língua provençal. Balcão nas igrejas destinado ao canto. De boa qualidade. 4 – Lufa-lufa. Criancinha, bebé. (Fam.). 5 – Dá vali-dade. Grande quantidade. 6 – Muito minaz. 7 – Proteção (Fig.). 8 – Faixa estreita e comprida. Que alimenta (Poét.). 9 – Indicação de limite. Furo para passar o atacador. Prasiodímio (s.q.). 10 – Nome de um brinquedo (pl.). Impute culpa a alguém. 11 – Próprio para fazer suspender.

1 – Desordem. Assassinais. 2 – Arcaico (abrev.). Foi a casa de alguém. 3 – Duas consoantes. Roubareis (Gír.). 4 – Forma combinada da prep. de com o adv. acolá. Opus (abrev. mus.). 5 – Que revela ironia. Baía na costa de Honshu (Japão). 6 – Fundamental, essencial. 7 – Devoto. Presilhas. 8 – O espaço sobre a terra. O m.q. samouco ou faia. 9 – Do Tibre ou das suas margens. Cidade da Caldeira. 10 – Que cristaliza segundo a mesma lei. Letra grega correspondente ao nosso grupo Ps. 11 – Diz-se dos santos que não são celebrados em dia especial. De bronze, de cobre.

HORIZONTAIS

VERTICAIS

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Page 32: Cr 07 mar 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 07 DE MARÇO DE 201432 ÚLTIMA

Li aqui no Correio do Ribatejo que afinal os apartamentos da antiga Escola Prática de

Cavalaria poderão ser vendidos.

Eu tenho outra ideia. Como a autarquia está tesa, em vez de concorrer ao Programa de Apoio à Economia Local, tinha concorrido ao Programa ‘Querido mudei

a casa’, podia ser que lhe fizessem as obras de borla!...

Sempre é uma solução melhor do que pagar 1,6 Milhões para reconverter o bairro numa Residên-cia de Estudantes. Assim a Câmara sempre ganha

com o negócio…

Este Ponto Final surge motivado pelo interesse de querer semear flores no meu jardim e de não saber quais as que se adaptam melhor a este tempo. A internet ensina-nos quase tudo, vai daí, parti em busca de um site que me ensinasse a fazê-lo.

Encontrei um, disposto a en-sinar-me a plantar flores, “mês a mês”, no meu jardim.

Num florido preâmbulo, o site ensina-me que manter um jardim sempre bonito exige, para além de uma manutenção contínua, saber em que mês devo semear ou plan-tar as flores que mais tarde lhe vão dar cor e alegria.

Se o Janeiro, que já lá vai, era ge-neroso para as begónias e jacintos, o Fevereiro, que já passou, tinha sido favorável aos crisântemos e às paciências.

Março, onde estamos, deixa-me plantar açafates-de-ouro, amarílis, amores-perfeitos, boas-noites, bocas-de-lobo, chagas, cóleos, cra-vos, crisântemos, dálias, esporas, papoilas, ranúnculos e trevos de quatro folhas…

Decidi-me pelos cravos porque o mesmo site garante que, com as alterações climáticas que vivemos nos dias de hoje, Abril já não é bom para eles, mas sim para as as-sembleias, perpétuas, saudades...

O maduro Maio volta a ser bom para os cravos, mas também para os melindres, trepadeiras e afins que não é nome de flor, mas ser-ve-me para rematar o texto que só termina em Dezembro, com lírios e roseiras.

O site só não me diz qual o me-lhor mês para voltar a plantar uma estátua no sítio certo, se numa ro-tunda oval, ou se numa praça com muita pedra e pouca gente, depois de efémeras passagens por um largo, um armazém, ou por um jardim-paragem de autocarro que os cravos há muito apanharam.

Mas se Abril não é bom mês para os semear, façam-no agora que estamos em Março. Senão, corremos o risco de voltar a adiar a trasladação de um herói, de um chaimite e da “maior mancha de cravos da Europa” anunciada num jardim sem flores, para um local mais nobre da cidade, onde todos os olhem e não esqueçam, contemplem e não deslembrem, admirem e não olvidem.

Se plantar, em Março, cravos no meu jardim quando é que os verei florir?

Isso, o site (não há nenhum perfeito) não diz. Nem há tempo nem paciência para esperar mais 40 anos.

João Paulo Narciso

PONTO [email protected]“Portugal é um país cada vez mais centralista,

e portanto afastado da realidade”

Entrevista a Paulo Fonseca, presidente da Câmara Municipal de Ourém

Paulo Fonseca, presidente da Câmara Municipal de Ourém, eleito pelo Partido Socialista, é o único autarca da região que in-tegra o conselho directivo da As-sociação Nacional de Municípios Portugueses.

Para o autarca, a Lei dos Com-promissos é “um bom exemplo do perigo que é entregar a tarefa de legislar a quem vive longe da rea-lidade”.

Paulo Fonseca, é o único autarca da re-gião que integra o conselho directivo da ANMP – Associação Nacional de Muni-cípios Portugueses. Que desafios se colo-cam hoje ao poder local?

O desafio da resistência. Portugal é um país cada vez mais centralista, e portanto afastado da realidade. As autarquias, en-quanto expressões democraticamente legí-timas da realidade, têm hoje uma tarefa de resistência em nome das populações que têm problemas muito difíceis para resol-ver. Todos os dias há problemas de desem-prego, falta de esperança, fome, pobreza, insolvência, insegurança…e as autarquias, para além das suas atribuições legais têm o dever de protagonizar estas dificuldades, procurando almofadas para as pessoas…

A Lei dos Compromissos continua a

ser a maior dor de cabeça dos autarcas?A Lei dos Compromissos é um bom

exemplo do perigo que é entregar a tarefa de legislar a quem vive longe da realidade. Se se impusesse uma Lei que obrigasse a uma redução das dívidas das autarquias todos os anos ou que esclarecesse excep-ções de resposta às populações, seria acei-tável. Uma Lei cega não é aceitável pois a realidade é diferente de caso para caso.

O Santuário de Fátima é a ‘pérola’ do

Turismo Religioso em Portugal. De que forma é que pode ser potenciado?

Fátima é uma marca mais conhecida no Mundo que a marca Portugal. Nesse senti-do, Portugal deveria assumir-se com uma estratégia de valorização dos seus activos que, de todo, tem escamoteado ao lon-go dos anos. Um exemplo de aritmética económica: a Polónia é um país Europeu, católico, com 42 milhões de habitantes. Imagine que se investiam 500.000 € numa campanha promocional na Polónia e que, por via dessa estratégia, se conseguiam quinhentos mil visitantes Polacos em 10 anos. Se cada um gastasse 600 € para estar em Portugal uns dias, valor que não é exa-gerado para comer, dormir e restantes des-pesas, ficariam em Portugal 300.000.000 €. Aqui tem um exemplo simples de um bom investimento, real. Se eu for propor isto ao Terreiro do Paço, logo pensarão que se tra-ta de um provinciano iludido…

Considera que o Turismo Religioso

deve ser trabalhado de uma forma autó-noma?

Não. O Turismo é o sector económico com maior capacidade de crescimento para gerar riqueza e emprego, tal como exportação. Todavia deve ser enquadrado na globalidade da oferta de produto. No exemplo acima, da Polónia, obviamente que os visitantes não estariam em Fáti-ma todo o tempo. É necessário levá-lo ao Convento de Cristo, ao Castelo de Almou-rol, ao Santíssimo Milagre, ao Mosteiro da Batalha, à Nazaré, a Lisboa, etc… E dar-lhe a provar a nossa gastronomia e a usu-fruir da nossa paisagem, etc…

A passagem do polo de Turismo de Lei-

ria-Fátima para a competência da Turis-mo do Centro foi uma medida benéfica?

É a vida. A realidade é esta e, portanto, é nela que vamos apostar fortemente. Eu próprio sou membro da Direcção do Tu-rismo do centro que, apesar de ter sede em Aveiro, me merece todo o respeito e em-penhamento.

Lema de Vida?Há dois tipos de pessoas: os positivos,

para quem um problema se constitui numa oportunidade, e os negativos, para quem uma oportunidade se constitui num problema…

Se pudesse alterar algum facto da His-

tória de Portugal qual alteraria?A cegueira intelectualmente pedante que

se apoderou das elites depois da implan-tação da República com alvos estúpidos como a perseguição Clerical como priori-dade. Tal conduziu ao 28 de Maio de 1926 e a 48 anos de atraso doloroso para o país. Se a 1ª República estivesse empenhada na resolução de problemas reais e promovido a educação e a democratização do país, não teríamos alguns dos problemas que

temos hoje, estruturalmente marcantes e difíceis.

Prato favorito?A pergunta deveria ser: de que prato não

gosta? (risos) Um título para o livro da sua vida?O insustentável peso da utopia. Música?Toda…Com essa “pistola” apontada,

diria: ‘Imagine’, de John Lennon, ‘Sympa-thy for the devil’, Rolling Stones, ‘Igreja de Santo Estêvão’, Fernando Maurício, ‘Wake Me Up’, Avicii ou…’Desfado’, Ana Mou-ra…

Livro de cabeceira?Agora? ‘Cancro com Humor’, de Martine

Antunes. O que mais aprecia nas pessoas?Lealdade, Sensibilidade, Honestidade. O que mais detesta nelas?Ordinarice. Aqueles que são capazes de

fazer mal a outro por razões de estratégia-…e, para alguns, vale tudo…

Acordo ortográfico. Sim ou não?Sim, sim, sim. Percebo que haja oposi-

ções a isto. O que está em causa é garantir que daqui a 100 anos ainda somos a quarta ou quinta língua mais falada no mundo e, para isso, temos de nos abrir em conver-gência… O maior património que temos hoje chama-se Língua Portuguesa e pode-ria abrir-nos portas brutais se não fosse o nevoeiro do Terreiro do Paço… Eu quero que os meus bisnetos ainda possam usu-fruir desse grande património cultural, mas também social e económico que é o grande trunfo de um país como o nosso.