critérios gerais de avaliação · os critérios gerais de avaliação para o ensino regular, são...
TRANSCRIPT
Critérios Gerais de Avaliação
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 2
Nota Introdutória
Os Critérios Gerais de Avaliação para o ensino regular, são definidos no início de cada ano
letivo pelo Conselho Pedagógico, sob proposta dos Departamentos Curriculares.
Para os Cursos de educação e Formação são definidos, pela equipa técnico-pedagógica, no
início de cada ciclo de formação, atendendo aos objetivos que levaram à criação destes, assim como,
aos objetivos que a escola visa atingir através deles e ao perfil dos alunos que os integram.
1. Critérios Gerais de Avaliação
O aluno é avaliado segundo as competências, parâmetros e critérios definidos para as
disciplinas, por ano de escolaridade;
O aluno é avaliado individualmente; isto é, o seu desempenho não deve ser comparado com o
dos restantes elementos da turma;
O aluno é avaliado continuamente, aula a aula, isto é, não podemos considerar como únicos
momentos de avaliação os finais dos períodos;
A avaliação do aluno tem em conta três domínios: Cognitivo (conhecimentos/competências),
Sócio-Afetivo (atitudes e valores) e Psicomotor (aptidões e capacidades);
Deve ser valorizada a progressão do aluno;
A avaliação deve centrar-se em toda a informação recolhida no âmbito da avaliação
diagnóstica, formativa e sumativa;
Os critérios/parâmetros/competências de avaliação, definidos em departamento/grupo
disciplinar, devem ser dados a conhecer ao aluno e Encarregado de Educação;
Deve ser valorizado o desempenho de um aluno que, embora revele grandes dificuldades,
demonstre esforço e interesse para as ultrapassar;
As atitudes e valores considerados incorretos influenciam negativamente o desempenho de um
aluno;
O domínio da Língua Portuguesa é parâmetro de avaliação em todas as áreas curriculares.
Na educação pré-escolar as orientações curriculares preconizam avaliar o processo que
implica tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às necessidades das
crianças, do grupo e da sua evolução;
A avaliação é contínua, em função da maturação específica de cada criança, é formativa avalia
simultaneamente o processo e o produto com papel significativo na promoção das
aprendizagens futuras.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 3
2. Referenciais de Avaliação
Os Critérios de Avaliação foram definidos de acordo com os princípios expressos no artigo 217º
do Regulamento Interno do Agrupamento, e respeitando as Condições Especiais de Avaliação dos
alunos que beneficiam da medida de Currículo Específico Individual, (Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de
Janeiro) e consistem em:
2.1 - Pré-Escolar
→ Para a avaliação é necessário selecionar a informação necessária com instrumentos e
procedimentos tais como: Observação das crianças, portfólio das atividades, registos do educador
(grelhas de observação e avaliação) entrevistas e conversas com a família.
→ A avaliação é formativa e verificadora do desenvolvimento de cada criança, a nível das:
. Atitudes e valores;
. Aptidões e capacidades;
. Conhecimentos e competências.
→ Numa perspetiva de adequação do processo educativo às necessidades de cada criança, dever-se-
á ponderar o seu grau de:
. Autonomia;
. Participação;
. Cooperação;
. Sociabilidade;
. Domínio das competências específicas de cada área de conteúdo.
2.2 - 1º, 2º e 3º Ciclos
Áreas Disciplinares
Domínio Cognitivo (70%)
Domínio Atitudinal (30%)
. Aquisição, compreensão, aplicação e
progressão na aprendizagem, de acordo
com as competências definidas para
cada disciplina.
. Distribuídos de acordo com o desempenho do aluno nos seguintes itens:
RESPONSABILIDADE (8%) . Pontualidade; . Assiduidade; . Material; . Organização.
PARTICIPAÇÃO (14%)
. Iniciativa;
. Autonomia;
. Atenção / Concentração;
. Empenho na realização das tarefas propostas.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL (8%) . Respeito pelos outros; . Cooperação; . Cumprimento de regras.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 4
Formação Cívica
Estudo Acompanhado
. Responsabilidade;
.Relações interpessoais/
solidariedade;
. Empenho na resolução das
atividades propostas;
. Respeito pelas regras
estabelecidas.
. Empenho;
. Responsabilidade;
. Sociabilidade;
. Autonomia.
2.3 - Educação Especial
→ Os alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente, a beneficiar de
medidas de Educação Especial, são avaliados de acordo com o previsto no artigo 20º do Decreto-Lei
nº 3/2008, de 7 de Janeiro:
Alunos com Adequações Curriculares Individuais podem beneficiar de adequações no
processo de avaliação, nomeadamente: alteração do tipo de provas, dos instrumentos de
avaliação, bem como das formas e meios de comunicação, periodicidade, duração ou local.
Alunos de Currículo Específico Individual estão sujeitos aos critérios específicos de
avaliação definidos no respetivo programa educativo individual, respeitando os seguintes
princípios:
- Nas áreas curriculares regulares, a avaliação será quantitativa.
- Nas áreas do Regime Educativo Especial e nas Áreas Curriculares Não Disciplinares
a avaliação será qualitativa.
Coeficiente
de
Ponderação
Domínio Cognitivo (40%)
Domínio Atitudinal (60%)
. Domínio das competências
específicas de cada área;
. Aplicação de conhecimentos;
. Progresso na aprendizagem.
. Distribuídos de acordo com o desempenho do
aluno nos seguintes itens:
RESPONSBILIDADE
. É assíduo;
. É pontual;
. Cumpre as regras estabelecidas;
. Revela empenho.
PARTICIPAÇÃO / COOPERAÇÃO
. Mostra disponibilidade individual para as atividades;
. Colabora nas atividades propostas;
. Intervém de forma adequada;
. Toma iniciativa;
. Manifesta espírito de cooperação e de
solidariedade.
AUTONOMIA . Revela independência pessoal;
. Realiza tarefas individualmente;
. Demonstra organização e apresentação dos
trabalhos.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 5
SOCIABILIDADE
. É sociável;
. Respeita as normas de comportamento ético-social.
2.3.1 - Competências transversais:
Domínio da Língua Portuguesa:
. Capacidade de compreensão em diferentes situações da comunicação;
. Capacidade de expressão oral e escrita.
Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação;
Educação para a cidadania;
Métodos de Trabalho.
3. Processos de Avaliação
3.1 - Terminologia e Cotações a Utilizar na Avaliação
Educação Pré-Escolar
. Competência atingida
. A criança adquiriu plenamente as competências definidas.
. Competência em curso
. A criança está em processo de aquisição das competências definidas.
.Competência não atingida
. A criança não adquiriu as competências definidas.
1.º Ciclo
2.º e 3.º Ciclos
Educação Especial
. Não Satisfaz (0% a 49%)
. Satisfaz Pouco (50% a 55%)
. Satisfaz ( 56% a 69%)
. Satisfaz Bem (70% a 89%)
. Satisfaz Muito Bem ( 90% a 100%)
. Fraco (0% a 19%)
. Não Satisfaz (20% a 49%)
. Satisfaz (50% a 69%)
. Satisfaz Bem (70% a 89%)
. Satisfaz Muito Bem (90% a 100%)
. Não Satisfaz (0% a 49%)
. Satisfaz (50% a 69%)
. Satisfaz Bem (70% a 89%)
. Satisfaz Muito Bem (90% a 100%)
Notas: . A cotação não deverá ser mencionada. . Será atribuída classificação, sempre que se verifique um mínimo de oito semanas de aulas consecutivas.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 6
3.2 - Ponderação das Classificações por Período
As classificações do 2º e 3º período devem refletir a progressão das aprendizagens dos alunos
e as competências desenvolvidas, apresentando as seguintes ponderações:
1º
período Avaliação global do 1º período
2º período
Classificação ponderada = 1 X avaliação global do 1º período + 2 X avaliação global do 2º período
3
3º período
Classificação ponderada = 1 X avaliação global do 1º período + 2 X avaliação global do 2º período + 2 X avaliação global do 3º período
5
NOTA 1 - Por “Avaliação global” entende-se a média dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados, ponderados os pesos definidos pelo
departamento/grupo/disciplina para esses instrumentos e para as áreas do saber que são objeto de avaliação.
NOTA 2 - O resultado obtido nos cálculos constitui um valor de referência para a classificação a atribuir, refletindo a evolução do aluno ao longo do
ano letivo. No entanto, a proposta de classificação apresentada pelo professor ao Conselho de Turma poderá, em casos devidamente justificados e que revelem uma evolução significativa e contínua do aluno ao longo do ano, ter uma valorização positiva.
NOTA 3 - Nas situações em que por força de normativos legais os fatores de ponderação não possam ser aplicados, estes deverão ser submetidos
à aprovação do Conselho Pedagógico.
3.3 - Análise do Aproveitamento e Comportamento Global da Turma
Após a análise do aproveitamento e comportamento individuais da turma, o Conselho de Turma
deve emitir o seu juízo globalizante sobre os mesmos, de acordo com as seguintes tabelas:
APROVEITAMENTO
Mau: > 62,5% de insucesso
Muito Fraco: 52,5% a 62% de insucesso
Fraco: 42,5% a 52% de insucesso
Pouco Satisfatório: 32,5% a 42% de insucesso
Satisfatório: 22,5% a 32% de insucesso
Bom: 12,5% a 22% de insucesso
Muito Bom: 1% a 12% de insucesso
Excelente: 0%
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 7
COMPORTAMENTO
Parâmetros
Não Satisfatório (1 ponto)
Pouco Satisfatório
(2 pontos)
Satisfatório (3 pontos)
Bom
(4 pontos)
Muito Bom (5 pontos)
1. Cumprimento das regras estabelecidas
Raramente cumprem as regras
Nem sempre cumprem as regras
Cumprem as regras regularmente
Cumprem as regras Cumprem as regras de forma exemplar
2. Entradas e saídas das aulas
Entram e saem da sala de forma desordenada
Nem sempre entram e saem de forma ordenada
Quase sempre entram e saem de forma ordenada
Entram e saem de forma ordenada
Entram e saem calmamente e de forma ordenada
3. Saber estar na aula
Levantam-se sem autorização; falam com os colegas do lado; estão desatentos
Nem sempre estão atentos e colaboram pouco nas atividades
Estão normalmente atentos e colaboram nas atividades
Estão atentos, sentados corretamente, revelando empenho
Estão muito atentos, sentados corretamente, revelando muito empenho
4. Relação entre colegas
Revelam uma relação muito turbulenta
Nem sempre se relacionam bem uns com os outros
Relacionam-se razoavelmente uns com os outros
Têm uma boa relação entre si
Revelam uma excelente relação e camaradagem
5. Relação com o professor
Não respeitam o professor, chegando a ser agressivos ou a usar vocabulário impróprio
Nem sempre se relacionam bem com os professores
Relacionam-se razoavelmente com os professores
Têm uma boa relação com os professores
Estabelecem uma excelente relação com os professores
6. Organização
Não trazem o material necessário e apresentam os cadernos diários desorganizados
Nem sempre têm o material necessário e são bastante desorganizados
Têm normalmente o material necessário à aula e tem vindo a melhorar a organização
Têm sempre todo o material necessário à aula e são organizados
Revelam uma excelente organização dos materiais e trabalhos
7. Resolução de conflitos
Não respeitam a opinião dos outros e não ajudam os colegas
Revelam alguma colaboração na resolução de conflitos
Colaboram na resolução de conflitos
Colaboram intensamente na resolução de problemas
Manifestam um comportamento tolerante e construtivo
Para qualificar o Comportamento Global da Turma, o Conselho de Turma deverá atribuir a cada parâmetro um valor entre 1 e 5. A
menção a atribuir resultará da soma dos valores obtidos por referência à seguinte escala: até 11 pontos (Não Satisfatório); 12 a
18 pontos (Pouco Satisfatório); 19 a 25 pontos (Satisfatório); 26 a 32 pontos (Bom); 33 a 35 pontos (Muito Bom).
4. Efeitos na Avaliação Sumativa
4.1 - Final de Ciclo
1º Ciclo
→ No final do 1.º ciclo, a decisão de progressão/retenção do aluno ao ano de escolaridade seguinte
deverá ser tomada, sempre que o professor titular da turma, ouvido o Departamento, considere que o
aluno (não) desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os estudos no
ciclo subsequente.
2º Ciclo e 3º Ciclo
→ No final do 2º e 3º ciclo, o aluno obtém a menção de Não Aprovado caso tenha obtido classificação
inferior a três:
a) Nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;
b) Em três disciplinas.
→ A avaliação dos Percursos Curriculares Alternativos observará o definido no Despacho Normativo
nº6/2010, de 19 de Fevereiro, bem como os Critérios Gerais de Agrupamento.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 8
4.2 - Anos Não Terminais de Ciclo
1º Ciclo
→ No 1º ano de escolaridade, não há lugar a retenção, exceto se tiver ultrapassado o limite das faltas
injustificadas.
→ A decisão de progressão/retenção nos 2.ºe 3.º anos de escolaridade deverá ser tomada, sempre que
o professor titular da turma considere que o aluno não revela as competências que permitam o
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respetivo ciclo. Tal verifica-se,
se lhe é atribuída a menção qualitativa de Não Satisfaz nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática
ou apenas na Língua Portuguesa, se o aluno apresenta um atraso excessivo no desenvolvimento das
competências essenciais definidas para a referida área (de acordo com o referido nos processos de
avaliação).
2º E 3º Ciclos
→ No 5º, 7º e 8.º ano, a decisão de progressão de um aluno que não desenvolveu as competências
essenciais deve ser tomada por maioria, após análise dos itens de ponderação quando obtenha:
a) Três níveis inferiores a três, desde que estes incluam, cumulativamente, as disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática;
b) Mais de três níveis inferiores a três.
5. Itens de Ponderação da Progressão/Retenção em Anos Não Terminais
Competências em Língua Portuguesa;
Competências em Matemática;
Percurso escolar/progressão do aluno ao longo do ano/ciclo;
Nível de conhecimentos/pré-requisitos necessários para o ano seguinte;
Nos anos intermédios (5º, 7º e 8.º), será dada atenção especial aos alunos que não reunirem os
pré-requisitos necessários à consecução das competências de final de ciclo, às disciplinas de
Línguas Estrangeiras;
Assiduidade;
Pontualidade;
Desempenho em Estudo Acompanhado;
Desempenho em Formação Cívica;
Interesse e esforço investido;
Participação em atividades de enriquecimento curricular;
Participação voluntária em outras atividades;
Atitudes e valores demonstrados ao longo do ano;
Relações interpessoais na turma;
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 9
Fatores sócio-económicos;
Participações disciplinares;
Idade cronológica;
Nº de retenções.
→ Para ser tomada decisão de progressão, o aluno deverá reunir positivamente os seguintes itens:
Interesse e esforço investido;
Atitudes e valores demonstrados ao longo do ano.
6. Retenções
→ O Conselho de Turma tem a liberdade de analisar a situação do aluno, qualquer que seja o número
de níveis inferiores a três, apenas em casos que considere excecionais, nomeadamente alunos com
necessidades educativas especiais e alunos em situação de retenção repetida.
6.1 - Retenções Repetidas
→ Na tomada de decisão acerca de uma retenção repetida ao longo do percurso escolar, o Encarregado
de Educação será envolvido, de acordo com o Regulamento Interno, através de convocatória feita pelo
Diretor de Turma/Professor Titular de Turma e da elaboração de um documento escrito, onde justifique a
sua posição.
7. Situações a Justificar
→ Sempre que ocorram situações de 3/3/2;
→ Sempre que seja atribuído o nível 1;
→ Sempre que, em qualquer disciplina, seja atribuída uma percentagem de níveis inferiores a três igual
ou superior a 50%, o professor responsável deverá apresentar a justificação e, em conjunto com o
Conselho de Turma, delinear estratégias de superação.
8. Casos Especiais de Progressão
1º Ciclo
→ Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excecionais e um adequado grau de
maturidade, a par do desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que frequenta, poderá
concluir o primeiro ciclo, desde que tenha 9 anos de idade completados até 31 de Dezembro do ano
respetivo, podendo, para isso, completar o 1º ciclo em 3 anos.
→ Um aluno retido, no 2º ou 3ºanos de escolaridade, que demonstre ter realizado as aprendizagens
necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final de ciclo, poderá
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 10
concluir o 1º de ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração, através de uma progressão mais
rápida, nos anos letivos subsequentes à retenção.
2º E 3º Ciclos
→ Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excecionais e um adequado grau de maturidade,
a par do desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que frequenta, poderá transitar de
ano de escolaridade, antes do final do ano letivo, uma única vez, ao longo do 2º e 3º ciclo.
9. Alunos Abrangidos Pela Modalidade de Educação Especial
→ Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial serão avaliados de acordo com o
regime de avaliação previsto na lei, em função da medida de regime Educativo Especial de que
beneficiam e os critérios estabelecidos neste documento.
→ Os alunos que beneficiam da medida de Adequações Curriculares Individuais estão sujeitos ao
regime de transição e ao processo de avaliação, característico do regime Educativo Comum.
→ Os alunos que beneficiam da medida de Currículo Individual:
- Não estão sujeitos ao processo de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação
característico do Regime Educativo Comum;
- Não terão que submeter-se às Provas de Aferição no 4º e 6ºs anos e aos exames nacionais no 9º ano;
- Beneficiarão de adequações nos instrumentos de certificação.
10. Alunos que Frequentam Cursos de Educação Formação
10.1 - Critérios Gerais de Avaliação
A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do
processo de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação,
que permitem a apropriação pelos formandos de métodos de estudo e de trabalho, facultando
o desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na
realização das aprendizagens;
A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao
formador, ao formando e ao encarregado de educação obter informações sobre o
desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e
estratégias;
A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-
se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as
competências adquiridas pelos formandos;
A avaliação realiza-se por disciplina e por componente de formação, de acordo com a escala
definida na escola e expressa-se de 1 a 5;
A avaliação final do curso só será realizada e publicitada após a conclusão do estágio e na
sequência do Conselho de Turma convocado para o efeito;
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 11
A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações da
Formação Prática em Contexto de Trabalho (FCT) e da Prova de Avaliação Final (PAF), com
ponderação de 70% e 30% respetivamente;
A classificação final de cada disciplina corresponde à classificação obtida no último momento
de avaliação do segundo ano do curso;
A prova de avaliação final (PAF) assume o carácter de prova de desempenho profissional e
consiste na realização, perante um júri tripartido, de um ou mais trabalhos práticos, baseados
nas atividades do perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e
competências mais significativos;
Neste cursos, a avaliação processa-se em momentos sequenciais pré-definidos, ao longo do
curso, não havendo lugar a retenção no primeiro ano, no caso de um percurso de dois anos;
No caso do aluno não ter obtido aproveitamento na componente de formação tecnológica, não
frequentará a componente de formação prática, nem realizará a prova de avaliação final nos
casos em que a mesma é exigida;
Nas componentes de formação sociocultural, científica e tecnológica as classificações finais
obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das
disciplinas que as constituem;
A avaliação dos alunos tem em conta dois domínios: Cognitivo (conhecimentos/competências)
e Sócio-Afetivo (atitudes e valores), com a ponderação de 50% cada.
Coeficientes
de
Ponderação
Domínio Cognitivo (50%)
Domínio Sócio-Afetivo (50%)
Aquisição/Compreensão/Aplicação
. Resultado das fichas de avaliação;
. Participação oral;
. Resultado dos trabalhos escritos;
. Aplicação prática de técnicas.
PARTICIPAÇÃO / COOPERAÇÃO
. Intervém de forma adequada;
. Colabora nas atividades propostas;
. Colabora nas atividades de grupo.
SOCIABILIDADE
. Respeita os colegas;
. Respeita os professores;
. Cumpre as regras estabelecidas.
RESPONSBILIDADE
. Está atento na aula;
. Traz os materiais necessários;
. Manifesta hábitos de trabalho;
. Cumpre as regras e prazos;
. Sabe auto-avaliar-se;
. É assíduo;
. É pontual.
AUTONOMIA
. Realiza tarefas individualmente;
. Dinamiza e organiza o trabalho.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 12
10.2 - Processos de Avaliação
10.2.1 - Terminologia e Cotações a Utilizar na Avaliação
Fraco
0% a 19%
Não Satisfaz
20% a 49%
Satisfaz
50% a 69%
Satisfaz Bem
70% a 89%
Satisfaz Muito Bem
90% a 100%
10.2.2 - Efeitos na Avaliação Sumativa
→ Para conclusão, com aproveitamento, do curso, os alunos/formandos terão de obter uma
classificação final igual ou superior a nível 3 em todas as componentes de formação e na prova de
avaliação final.
→ A classificação final do curso obtém-se, para todos os cursos, pela média ponderada das
classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando a seguinte fórmula:
FSC + FC + 2 FT+FP 5
Sendo:
CF = classificação final;
FSC = classificação final da componente de formação sociocultural;
FC = classificação final da componente de formação científica;
FT = classificação final da componente de formação tecnológica;
FP = classificação da componente de formação prática.
→ Aos alunos do curso que obtiveram nas componentes da formação sociocultural e científica uma
classificação final igual ou superior a três, e tenham respeitado o regime de assiduidade em todas
as componentes, com exceção da componente de formação prática, poderá ser emitido um
certificado escolar de conclusão do 9ºano de escolaridade.
→ A fórmula a aplicar na situação referida no n.º anterior será a seguinte:
Sendo:
CFE = Classificação final escolar;
FSC = Classificação final da componente de formação sociocultural;
FC = Classificação final da componente de formação científica.
FSC+ FC
2
CF =
CFE =
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 13
→ Aos alunos/formandos que concluírem com aproveitamento o curso será certificada, a
qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9.º ano de escolaridade.
→ No caso de o aluno/formando ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e prática,
mas sem aprovação na componente formação sociocultural ou científica, poderá, para efeitos de
conclusão do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no máximo, uma disciplina de
qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve aproveitamento.
→ Nas situações em que o aluno/formando tenha obtido aproveitamento numa ou mais
componentes de formação, mas não suficientes para a conclusão do curso, poderá requerer a
certificação das componentes de formação em que obteve aproveitamento, as quais não terá de
repetir para efeitos de conclusão do respetivo percurso.
→ Nas situações em que o aluno/formando só tiver aproveitamento em algumas disciplinas, a
entidade formadora, quando solicitada, poderá passar certidão comprovativa do aproveitamento
obtido naquelas disciplinas, as quais não terá de repetir para conclusão do respetivo percurso.
→ Os certificados dos cursos de educação e formação realizados sob tutela do ME ou do MSST a
definir em despacho conjunto dos Ministros da Educação e da Segurança Social e do Trabalho e
respeitando o modelo de certificado instituído pelo Decreto Regulamentar nº 35/2002, de 23 de Abril,
são emitidos pela entidade formadora responsável pelo curso.
11. Alunos que Frequentam o Percurso Curricular Alternativo
11.1 - Critérios Gerais de Avaliação
A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do
processo de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação,
que permitem a apropriação pelos formandos de métodos de estudo e de trabalho, facultando
o desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na
realização das aprendizagens;
A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao
formador, ao formando e ao encarregado de educação obter informações sobre o
desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e
estratégias;
A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-
se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as
competências adquiridas pelos formandos;
A avaliação realiza-se por disciplina e por componente de formação, de acordo com a escala
definida na escola e expressa-se de 1 a 5;
A classificação final de cada disciplina corresponde à classificação obtida no último momento
de avaliação (3º (terceiro) período;
Nas componentes de formação sociocultural, científica e tecnológica as classificações finais
obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das
disciplinas que as constituem;
A avaliação dos alunos tem em conta dois domínios: Cognitivo (conhecimentos/competências),
com a ponderação de 50% e Sócio-Afetivo (atitudes e valores), com a ponderação de 50%.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 14
Coeficientes
de
Ponderação
Domínio Cognitivo (50%)
Domínio Sócio-Afetivo (50%)
Aquisição/Compreensão/Aplicação
. Resultado das fichas de avaliação;
. Participação oral;
. Resultado dos trabalhos escritos;
. Aplicação prática de técnicas;
. Utilização de técnicas e ferramentas na
vertente prática
PARTICIPAÇÃO / COOPERAÇÃO (15%)
. Intervém de forma adequada - (5%); . Colabora nas atividades propostas - (5%); . Colabora nas atividades de grupo - (5%).
SOCIABILIDADE (10%)
. Respeita os colegas - (3%);
. Respeita os professores – (3%);
. Cumpre as regras estabelecidas – (4%).
RESPONSBILIDADE (15%)
. Está atento na aula – (2%);
. Traz os materiais necessários – (2%);
. Manifesta hábitos de trabalho – (2%);
. Cumpre as regras e prazos – (2%);
. Sabe auto-avaliar-se – (1%);
. É assíduo – (3%)
. É pontual – 3%).
AUTONOMIA (10%)
. Realiza tarefas individualmente – (5%);
. Dinamiza e organiza o trabalho individualmente – (5%).
12. Alunos com Português Língua Não Materna
12.1 - Avaliação dos alunos de PLNM
A avaliação sumativa interna no âmbito do ensino da Língua Portuguesa como língua não
materna obedece às seguintes regras:
a) Aplicação de um teste de diagnóstico;
b) Definição de critérios de avaliação específicos, de forma a adaptar o projeto Curricular de
Turma às necessidades do aluno;
c) Elaboração de testes intermédios;
d) Utilização do portfólio como instrumento fundamental de registo das fases de desenvolvimento,
das estratégias utilizadas, das experiências individuais e dos sucessos alcançados.
Os alunos estão sujeitos à avaliação em todas as áreas curriculares/disciplinas. No primeiro
período, a avaliação sumativa interna dos alunos inseridos no nível de proficiência de iniciação ou
no ano de integração no sistema educativo e com nível de proficiência intermédio poderá ter
apenas um caráter descritivo, por decisão do Conselho de Turma, nas disciplinas em que tal se
revele indispensável.
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 15
12.2 - Critérios de Avaliação em Língua Portuguesa
1º Ciclo
Alunos PLNM – A1 e A2
DOMÍNIO COMPETÊNCIA INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO TOTAL
Sab
er/
saber
fazer
Compreensão e Expressão oral
- Compreender
Expressões/vocabulário de uso mais
frequente, relacionados com
interesses pessoais;
-Comunicar em situações simples, de
rotina do dia-a-dia, sobre assuntos e
atividades habituais que exijam
apenas uma troca de informação
simples e direta
- Exercícios de compreensão do oral; - Testes Intermédios - Grelha de registos de observação
30%
70%
Leitura e expressão escrita
- Ler e interpretar textos curtos e
simples;
- Estruturar respostas/textos curtos e
simples com adequação vocabular.
- Leitura em voz alta; -Exercícios de compreensão de texto; - Fichas de leitura; - Testes escritos; - Exercícios de expressão escrita; - Produção de textos livres.
20%
Conhecimento Explícito da Língua
- Conhecer de forma sistematizada,
aspetos fundamentais da estrutura e
do uso do Português padrão.
- Exercícios de conhecimento explícito da língua
20%
2º e 3º Ciclo
Alunos PLNM – A1
DOMÍNIO COGNITIVO
COMPETÊNCIA PONDERAÇÃO INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO TOTAL
Compreensão Oral
20% - Exercícios de compreensão oral
70%
Expressão Oral
25%
- Registos de observações - Grelhas de observação da exposição oral - Grelhas de observação da leitura
Leitura e Compreensão Escrita
10%
- Exercícios de compreensão de texto - Testes escritos - Fichas de leitura recreativa
Expressão Escrita
10%
- Exercícios de expressão escrita - Testes escritos - Trabalhos de pesquisa - Produção de textos livres
Conhecimento Explícito
5% - Testes escritos - Fichas/Mini-testes
DOMÍNIO ATITUDINAL
Responsabilidade
8% - Observação direta
30% Participação
14% - Observação direta
Relacionamento Interpessoal
8% - Observação direta
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Critérios Gerais de Avaliação 16
Alunos PLNM – A2 e B1
DOMÍNIO COGNITIVO
COMPETÊNCIA PONDERAÇÃO INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO TOTAL
Compreensão Oral
20% - Exercícios de compreensão oral
70%
Expressão Oral
20%
- Registos de observações - Grelhas de observação da exposição oral - Grelhas de observação da leitura
Leitura e Compreensão Escrita
15%
- Exercícios de compreensão de texto - Testes escritos - Fichas de leitura recreativa
Expressão Escrita
10%
- Exercícios de expressão escrita - Testes escritos - Trabalhos de pesquisa - Produção de textos livres
Conhecimento Explícito
5% - Testes escritos - Fichas/Mini-testes
DOMÍNIO ATITUDINAL
Responsabilidade
8% - Observação direta
30% Participação
14% - Observação direta
Relacionamento Interpessoal
8% - Observação direta
13. Quadro de Valor e Mérito
Os alunos dos 2º e 3º Ciclos que apresentem um perfil de desempenho correspondendo aos
critérios estabelecidos no Regulamento Interno, para integração no Quadro de Valor e Mérito, no final
do ano letivo, serão incluídos no mesmo, sendo este devidamente divulgado à comunidade, no ano
letivo seguinte.