cultivando #1

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CULTIVANDO Informativo trimestral das Comunidades Espiritanas de Formação Ano I - Jan/Fev/Mar 2015 - nº 01 Implicações da Opção pelos pobres A partir do testemunho do Papa Francisco e iluminado pela CF 2015, Renato traça implicações práticas da conhecida e histórica Opção pelos pobres. pág. 4 e 5 pág. 3 e 8 pág. 6 pág. 7 Família Espiritana Turismo & Lazer Vida Comunitária Celebrações espiritanas no Paraguai. Visita ao Paraguai e Carnaval no Guarujá. Aniversário e Projeto de Vida é celebrado em comunidade.

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Cultivando é o Informativo da Comunidades Espiritanas de Formação.

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Page 1: Cultivando #1

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CULTIVANDOInformativo trimestral das Comunidades Espiritanas de Formação

Ano I - Jan/Fev/Mar 2015 - nº 01

Implicações da Opção pelos pobresA partir do testemunho do Papa Francisco e iluminado pela CF 2015,

Renato traça implicações práticas da conhecida e histórica Opção pelos pobres.pág. 4 e 5

pág. 3 e 8 pág. 6 pág. 7

Família Espiritana Turismo & Lazer Vida ComunitáriaCelebrações espiritanas no

Paraguai.Visita ao Paraguai e

Carnaval no Guarujá.Aniversário e Projeto de Vida é

celebrado em comunidade.

Page 2: Cultivando #1

32

No dia 01 de fevereiro, na paróquia espiritana Nossa Senhora Virgem do Rosário, em San Lorenzo, Paraguay, nossa família teve a alegria de acolher dois jovens pela profissão religiosa dos noviços José Miguel Portillo, originário de Naranjito, San Pedro, no Paraguay e Francisco Willian André da Silva, de Eirunepé, Amazonas. Os dois deram inicio ao noviciado no Brasil no Encontrão de 2013, tendo como mestre de noviços o Pe. José Costa (Portugal).

A celebração foi presidida pelo superior do grupo do Paraguay, Marcin Dusinks, contando com a presença do superior provincial, José Altevir da Silva;

bem como os demais espiritanos que lá vivem e os estudantes brasileiros e paraguaios. Estiveram presentes a partilhar este momento as paróquias de Naranjito, com o grupo JEM, de Villa del Rosario, com o grupo “Jóvenes por la Vida”, de Fernando de la Mora veio o grupo “Gotas de Amor” e Reducto e suas comunidades e os “Amigos Espiritanos”.

Com o lema de profissão tirado do Evangelho de Lc 5,4: “Ir a águas mais profundas” os neo-professos desejam ir a uma intimidade mais profunda com Cristo, dedicando-se inteiramente ao mais esquecidos.

Certamente, todos

nós, em algum momento

de nossa vida, ainda que

p o r b r i n c a d e i r a , j á

utilizamos um regador.

Quem tem um jardim, ou

só uns vasos, sabe como é

prazeroso molhar um

jardim.

Sem sombra de dúvida, o mundo

nasceu para ser um jardim: vida em

abundância e harmonia, sob o cuidado do

ser humano (Gn. 2,15). Porém, o homem

descobriu que poderia usar sua liberdade

também para matar, sufocar a vida: preferiu

viver fora do jardim, onde passaria a brigar

por terra, riqueza e poder (Gn. 2,33).

Ao longo de sua história, o povo de

Israel manifestava esperança de salvação

para voltar de novo ao jardim pleno de vida

(Is. 41, 17-20). Por isso, Deus chamou

muitos homens e mulheres para colocar

nas mãos um “regador” e molhar essa terra

sedenta e depois cultivar ela para produzir

muitos e saborosos frutos que a todos irão

saciar.

Jesus é o grande jardineiro do jardim

e Ele nos convoca hoje a participar nesta

bela jornada de trabalho. Se Jesus é o

jardineiro, nós estamos convidados a ser os

“regadores” nas suas mãos. E, como sábio

jardineiro que é, Jesus não desperdiça

nenhum “regador”. Ele sabe que bem

maravilhoso cada um de nós pode fazer, no

lugar certo, na hora certa, na medida certa,

do jeito que Ele quiser.

Caros amigos, desculpai a ousadia

em vos chamar “regadores”, mas penso que

vem a propósito sobre o tema da CF 2015 –

Eu vim para servir . Somos meros

instrumentos nas mãos de Deus e estamos

ao seu serviço, “...que eu não lhe ofereça a

menor resistência”. (Libermann 89).

Chega até vossas mãos este primeiro

número do jornal da nossa casa de

formação de Teologia. CULTIVANDO

quer ser um espaço de partilha, comunhão

com todos os Espiritanos. Eis o novo grito

do Ipiranga: Precisamos de todos para que

este jardim vocacional cresça e floresça

cheio de vida. É importante a vossa

presença quais “regadores” para ajudar a

irrigar e a cultivar o SER ESPIRITANO

hoje. Aguardamos sua visita.

“Cultivando” Informativo trimestral das Comunidades Espiritanas de Formação.

Equipe de Redação: João Paulo Carvalho, Josemi Portillo, Lucas Duarte, Renato Damião, Vitor Ferros e Willian André.

Rua Vieira de Almeida, 277 - Ipiranga. Tel.: (11)2703-4259 - e-mail: [email protected]

Eu vim para servir no Jardim da Vida

Editorial

Vitor Ferros

Ir a águas mais profundasWillian André

Agenda

Família Espiritana

Abril01 – Dia de Deserto02 a 04 – Semana Santa05 – Páscoa da Ressurreição09 – Aniversário do José Miguel16 – Encontro da equipe Pastoral de Vila Prudente18 a 21 – Encontro Vocacional29 – Visita de D. José Roberto

Maio02 – Bodas de Ouro sacerdotais dos Padres João Horan e Patrick Clarcke – Encontro do Regional São Paulo24 – Dia de Pentecostes25 – Celebração do Pentecostes com o Regional São Paulo

Junho04 – Corpus Christi28 a 29 – Avaliação do primeiro semestre e programação do segundo

Page 3: Cultivando #1

32

No dia 01 de fevereiro, na paróquia espiritana Nossa Senhora Virgem do Rosário, em San Lorenzo, Paraguay, nossa família teve a alegria de acolher dois jovens pela profissão religiosa dos noviços José Miguel Portillo, originário de Naranjito, San Pedro, no Paraguay e Francisco Willian André da Silva, de Eirunepé, Amazonas. Os dois deram inicio ao noviciado no Brasil no Encontrão de 2013, tendo como mestre de noviços o Pe. José Costa (Portugal).

A celebração foi presidida pelo superior do grupo do Paraguay, Marcin Dusinks, contando com a presença do superior provincial, José Altevir da Silva;

bem como os demais espiritanos que lá vivem e os estudantes brasileiros e paraguaios. Estiveram presentes a partilhar este momento as paróquias de Naranjito, com o grupo JEM, de Villa del Rosario, com o grupo “Jóvenes por la Vida”, de Fernando de la Mora veio o grupo “Gotas de Amor” e Reducto e suas comunidades e os “Amigos Espiritanos”.

Com o lema de profissão tirado do Evangelho de Lc 5,4: “Ir a águas mais profundas” os neo-professos desejam ir a uma intimidade mais profunda com Cristo, dedicando-se inteiramente ao mais esquecidos.

Certamente, todos

nós, em algum momento

de nossa vida, ainda que

p o r b r i n c a d e i r a , j á

utilizamos um regador.

Quem tem um jardim, ou

só uns vasos, sabe como é

prazeroso molhar um

jardim.

Sem sombra de dúvida, o mundo

nasceu para ser um jardim: vida em

abundância e harmonia, sob o cuidado do

ser humano (Gn. 2,15). Porém, o homem

descobriu que poderia usar sua liberdade

também para matar, sufocar a vida: preferiu

viver fora do jardim, onde passaria a brigar

por terra, riqueza e poder (Gn. 2,33).

Ao longo de sua história, o povo de

Israel manifestava esperança de salvação

para voltar de novo ao jardim pleno de vida

(Is. 41, 17-20). Por isso, Deus chamou

muitos homens e mulheres para colocar

nas mãos um “regador” e molhar essa terra

sedenta e depois cultivar ela para produzir

muitos e saborosos frutos que a todos irão

saciar.

Jesus é o grande jardineiro do jardim

e Ele nos convoca hoje a participar nesta

bela jornada de trabalho. Se Jesus é o

jardineiro, nós estamos convidados a ser os

“regadores” nas suas mãos. E, como sábio

jardineiro que é, Jesus não desperdiça

nenhum “regador”. Ele sabe que bem

maravilhoso cada um de nós pode fazer, no

lugar certo, na hora certa, na medida certa,

do jeito que Ele quiser.

Caros amigos, desculpai a ousadia

em vos chamar “regadores”, mas penso que

vem a propósito sobre o tema da CF 2015 –

Eu vim para servir . Somos meros

instrumentos nas mãos de Deus e estamos

ao seu serviço, “...que eu não lhe ofereça a

menor resistência”. (Libermann 89).

Chega até vossas mãos este primeiro

número do jornal da nossa casa de

formação de Teologia. CULTIVANDO

quer ser um espaço de partilha, comunhão

com todos os Espiritanos. Eis o novo grito

do Ipiranga: Precisamos de todos para que

este jardim vocacional cresça e floresça

cheio de vida. É importante a vossa

presença quais “regadores” para ajudar a

irrigar e a cultivar o SER ESPIRITANO

hoje. Aguardamos sua visita.

“Cultivando” Informativo trimestral das Comunidades Espiritanas de Formação.

Equipe de Redação: João Paulo Carvalho, Josemi Portillo, Lucas Duarte, Renato Damião, Vitor Ferros e Willian André.

Rua Vieira de Almeida, 277 - Ipiranga. Tel.: (11)2703-4259 - e-mail: [email protected]

Eu vim para servir no Jardim da Vida

Editorial

Vitor Ferros

Ir a águas mais profundasWillian André

Agenda

Família Espiritana

Abril01 – Dia de Deserto02 a 04 – Semana Santa05 – Páscoa da Ressurreição09 – Aniversário do José Miguel16 – Encontro da equipe Pastoral de Vila Prudente18 a 21 – Encontro Vocacional29 – Visita de D. José Roberto

Maio02 – Bodas de Ouro sacerdotais dos Padres João Horan e Patrick Clarcke – Encontro do Regional São Paulo24 – Dia de Pentecostes25 – Celebração do Pentecostes com o Regional São Paulo

Junho04 – Corpus Christi28 a 29 – Avaliação do primeiro semestre e programação do segundo

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À l u z d o testemunho do papa Francisco e do tema da C a m p a n h a d a Fraternidade 2015 “Eu v i m p a r a s e r v i r ” , queremos pensar em possíveis respostas e i m p l i c a ç õ e s d a

conhecida opção preferencial pelos pobres. Vejamos:

Primeiramente devemos considerar que para o Deus de Jesus os pobres vêm antes que os cristãos. Estão em primeiro lugar, pois somente quando os pobres estiverem bem, sem opressão, injustiça, marginalização, é que estará bem para todos. Ou seja, o Reino de Deus é, em primeiro lugar, para os pobres.

Temos muito a aprender com os pobres, pois, apesar de sua vida sofrida, quando excluídos e marginalizados não excluem nem marginalizam, antes acolhem a outros mais pobres que eles. Por isso, estes pobres são o lugar histórico onde mais claramente vemos a presença do crucificado ressuscitado.

Em segundo lugar, a opção evangélica pelos pobres não se resume ao puro a s s i s t e n c i a l i s m o , é a n t e s u m comprometimento com a promoção da dignidade humana dos sujeitos concretos de nosso entorno, que, dentre muitas de suas características, se encontram privados injustamente do necessário para sobreviver. Por isso, temos que ter claro, ainda que essa

situação influencie muito em suas vidas, ela nunca os determina.

Terceiro, a opção preferencial pelos pobres pressupõe uma vida alternativa, donde se viva com liberdade e alegria sem a necessidade de todas as coisas que a sociedade consumista nos impõe. Essa opção interpela-nos a termos uma vida mais sóbria, não por mera contentação, mas por opção desejada e querida. A opção pelos pobres tem um custo real, ela nos leva a uma vida mais simples e dura, que se configura com a daqueles a quem servimos.

Tudo o que fora dito leva-nos a um

c o m p r o m e t i m e n t o q u e p a s s a necessariamente pelo profetismo de vida, enquanto testemunho, e de palavra, enquanto denúncia. Por isso devemos desmascarar para nós mesmos e para os demais os mecanismos que geram sofrimento e morte. Um dos maiores mecanismos de desigualdade e exclusão hoje é o capitalismo, que exige vítimas, que exige miséria para muitos para que alguns poucos tenham em acumulo. Devemos gritar as verdades desse mecanismo.

No entanto esse ato profético tende, hoje, a ser deixado de lado, vem-nos a

tentação de pensar que não tem sentido denunciar já que não vai ter nenhum efeito prático. As consequências de nosso silêncio, de nossa omissão, se veri f icam na naturalidade com que muitas vezes olhamos para a marginalização, miséria e exclusão q u e s o f r e m o s m a i s p o b r e s . A o abandonarmos o grito profético nos resignamos às injustiças, considerando-as como um mal inevitável.

Grupos da sociedade, em sua cegueira, por vezes culpabilizam o próprio pobre por sua situação. É dizer que a culpa está no fato de terem muitos filhos, não t r a b a l h a r e m , s e r e m v a g a b u n d o s , cachaceiros, e tantos outros adjetivos que determinados grupos da sociedade dispensam aos mais pobres. Por isso se faz necessário profetizar, só assim a sociedade acordará de sua irracional idade, e retomando o que fora dito no início, somente quando os pobres estiverem bem, sem opressão, injustiça, marginalização, é que estará bem para todos.

Atentos a estas provocações do papa Francisco, de irmos às periferias da existência, vemos que a opção pelos pobres, que propõe o Evangelho, é horizontal. Isso nos mostra que os pobres não são incapazes meros destinatários de nossa ação. Sendo assim, a verdadeira opção preferencial pelos pobres considera que os pobres são os nossos companheiros e sujeitos da história. Eles são aqueles com os quais devemos trabalhar lado a lado.

Implicações da Opção pelos pobres

Renato Damião

Principal

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54

À l u z d o testemunho do papa Francisco e do tema da C a m p a n h a d a Fraternidade 2015 “Eu v i m p a r a s e r v i r ” , queremos pensar em possíveis respostas e i m p l i c a ç õ e s d a

conhecida opção preferencial pelos pobres. Vejamos:

Primeiramente devemos considerar que para o Deus de Jesus os pobres vêm antes que os cristãos. Estão em primeiro lugar, pois somente quando os pobres estiverem bem, sem opressão, injustiça, marginalização, é que estará bem para todos. Ou seja, o Reino de Deus é, em primeiro lugar, para os pobres.

Temos muito a aprender com os pobres, pois, apesar de sua vida sofrida, quando excluídos e marginalizados não excluem nem marginalizam, antes acolhem a outros mais pobres que eles. Por isso, estes pobres são o lugar histórico onde mais claramente vemos a presença do crucificado ressuscitado.

Em segundo lugar, a opção evangélica pelos pobres não se resume ao puro a s s i s t e n c i a l i s m o , é a n t e s u m comprometimento com a promoção da dignidade humana dos sujeitos concretos de nosso entorno, que, dentre muitas de suas características, se encontram privados injustamente do necessário para sobreviver. Por isso, temos que ter claro, ainda que essa

situação influencie muito em suas vidas, ela nunca os determina.

Terceiro, a opção preferencial pelos pobres pressupõe uma vida alternativa, donde se viva com liberdade e alegria sem a necessidade de todas as coisas que a sociedade consumista nos impõe. Essa opção interpela-nos a termos uma vida mais sóbria, não por mera contentação, mas por opção desejada e querida. A opção pelos pobres tem um custo real, ela nos leva a uma vida mais simples e dura, que se configura com a daqueles a quem servimos.

Tudo o que fora dito leva-nos a um

c o m p r o m e t i m e n t o q u e p a s s a necessariamente pelo profetismo de vida, enquanto testemunho, e de palavra, enquanto denúncia. Por isso devemos desmascarar para nós mesmos e para os demais os mecanismos que geram sofrimento e morte. Um dos maiores mecanismos de desigualdade e exclusão hoje é o capitalismo, que exige vítimas, que exige miséria para muitos para que alguns poucos tenham em acumulo. Devemos gritar as verdades desse mecanismo.

No entanto esse ato profético tende, hoje, a ser deixado de lado, vem-nos a

tentação de pensar que não tem sentido denunciar já que não vai ter nenhum efeito prático. As consequências de nosso silêncio, de nossa omissão, se veri f icam na naturalidade com que muitas vezes olhamos para a marginalização, miséria e exclusão q u e s o f r e m o s m a i s p o b r e s . A o abandonarmos o grito profético nos resignamos às injustiças, considerando-as como um mal inevitável.

Grupos da sociedade, em sua cegueira, por vezes culpabilizam o próprio pobre por sua situação. É dizer que a culpa está no fato de terem muitos filhos, não t r a b a l h a r e m , s e r e m v a g a b u n d o s , cachaceiros, e tantos outros adjetivos que determinados grupos da sociedade dispensam aos mais pobres. Por isso se faz necessário profetizar, só assim a sociedade acordará de sua irracional idade, e retomando o que fora dito no início, somente quando os pobres estiverem bem, sem opressão, injustiça, marginalização, é que estará bem para todos.

Atentos a estas provocações do papa Francisco, de irmos às periferias da existência, vemos que a opção pelos pobres, que propõe o Evangelho, é horizontal. Isso nos mostra que os pobres não são incapazes meros destinatários de nossa ação. Sendo assim, a verdadeira opção preferencial pelos pobres considera que os pobres são os nossos companheiros e sujeitos da história. Eles são aqueles com os quais devemos trabalhar lado a lado.

Implicações da Opção pelos pobres

Renato Damião

Principal

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J o ã o H o r a n , e s p i r i t a n o i r l a n d ê s , completou 78 anos de vida. A comunidade Laval se alegrou com o aniversário de seu membro mais velho. P a r a c e l e b r a r e s t a i m p o r t a n t e d a t a

preparamos um almoço festivo no dia 22/02 e convidamos amigos e amigas do padre João.

Ele chegou ao Brasil em 1966. Desde então, padre João viveu seu ministério entre os brasileiros nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

Homem informado, padre João acompanha os principais jornais nacionais

e internacionais, bem como as notícias da Igreja. Sempre está antenado com as atualidades teológicas e pastorais. Ele adora fotografia e livros, por isso demos de presente “O Caminho” de José Comblin.

Nossa comunidade agradece sua presença simples e modesta em nossa vida. Parabéns padre João!

No último dia 06 de março a Comunidade Laval se reuniu para celebrar a Eucaristia em ação de graças pela elaboração do nosso Projeto de Vida Comunitária (PVC).

A c e l e b r a ç ã o presidida pelo provincial padre Jo sé A l t ev i r , contou com a presença de nossas vizinhas, as Irmãs Franciscanas de Nos sa Senhora da s V i tór i a s . Como a to simbólico cada membro da comunidade, Joao Horan, Victor Ferros, Lucas Duarte, Renato Damião,

José Miguel, Willian André e João Paulo assinaram o PVC que tem como inspiração a frase do padre Libermann “...Que eu não lhe ofereça a menor resistência”.

Animados com este tema queremos ao l o n g o d e s t e a n o formativo deixarmos nos guiar pelo Espírito de Deus a quem somos consagrados. E por fim colocamos nosso projeto e nossas vidas sobre a p r o t e ç ã o d a M ã e

Aparecida senhora e Rainha do Brasil.

O carnaval deste ano foi ocasião de confraternização para as comunidades de formação de São Paulo-SP. Entre os dias 13 e 18/02 os jovens estudantes estiveram na casa do Guaiuba, no Guarujá-SP, bem como os dois formadores e mais dois vocacionados.

Em um ambiente de festa e descontração passamos estes dias com jogos de carta e dominó, muita cantoria e diversão. O clima ameno e chuvoso não impediu o banho de mar nas praias do Tombo, Pernambuco e, a desconhecida, Praia do Éden. Como é próprio desta

época não faltou os tradicionais blocos carnavalescos, destaque para o Bloco Bum da Praia do Tombo.

F i n a l m e n t e , o c a r n a v a l f o i momento para nós crescermos na vida comunitária e na amizade, um espaço de encontro e entrosamento entre aqueles que chegam a São Paulo, seja do Paraguai (noviciado), Cruzeiro do Sul (AC) e Brasília (DF), com os que aqui já estão, também com os novos formadores, Ezenaldo e Vitor, que este ano de 2015 assumem a direção das casas do Mangalot e Ipiranga, respectivamente.

Folia espiritanaLucas Duarte

Projeto de Vida ComunitárioJoao Paulo G Carvalho

Aniversário em comunidadeLucas Duarte

foto: Leilane Ferreira

foto: João Horan

A visita as históricas missões Jesuíticas no Paraguai foi, para nós estudantes, uma experiência fascinante. Como quem vai em peregrinação nos reunimos na gruta dedicada a Nossa Senhora, em Encarnación, onde em oração recordamos todos os missionários, de ontem e hoje, que passaram por aquela terra.

N a s r e d u ç õ e s d e J e s ú s d e Tavarangüé, Trinidad e San Cosme y

Damián pudemos recordar os fatos históricos que marcaram aquele país, suas manifestações religiosas, arquitetura bem como sua cultura.

Somos gratos a todos os confrades que nos proporcionaram esta viagem bem como o povo paraguaio pela acolita calorosa e aos espiritanos que lá estão em missão nossas orações. E como diz uma bela canção “Paraguai eu voltarei”.

Peregrinação pelo ParaguaiJoao Paulo G Carvalho

Fotos: Lucas Duarte

Turismo & Lazer Vida Comunitária

foto: Leilane Ferreira

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J o ã o H o r a n , e s p i r i t a n o i r l a n d ê s , completou 78 anos de vida. A comunidade Laval se alegrou com o aniversário de seu membro mais velho. P a r a c e l e b r a r e s t a i m p o r t a n t e d a t a

preparamos um almoço festivo no dia 22/02 e convidamos amigos e amigas do padre João.

Ele chegou ao Brasil em 1966. Desde então, padre João viveu seu ministério entre os brasileiros nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

Homem informado, padre João acompanha os principais jornais nacionais

e internacionais, bem como as notícias da Igreja. Sempre está antenado com as atualidades teológicas e pastorais. Ele adora fotografia e livros, por isso demos de presente “O Caminho” de José Comblin.

Nossa comunidade agradece sua presença simples e modesta em nossa vida. Parabéns padre João!

No último dia 06 de março a Comunidade Laval se reuniu para celebrar a Eucaristia em ação de graças pela elaboração do nosso Projeto de Vida Comunitária (PVC).

A c e l e b r a ç ã o presidida pelo provincial padre Jo sé A l t ev i r , contou com a presença de nossas vizinhas, as Irmãs Franciscanas de Nos sa Senhora da s V i tór i a s . Como a to simbólico cada membro da comunidade, Joao Horan, Victor Ferros, Lucas Duarte, Renato Damião,

José Miguel, Willian André e João Paulo assinaram o PVC que tem como inspiração a frase do padre Libermann “...Que eu não lhe ofereça a menor resistência”.

Animados com este tema queremos ao l o n g o d e s t e a n o formativo deixarmos nos guiar pelo Espírito de Deus a quem somos consagrados. E por fim colocamos nosso projeto e nossas vidas sobre a p r o t e ç ã o d a M ã e

Aparecida senhora e Rainha do Brasil.

O carnaval deste ano foi ocasião de confraternização para as comunidades de formação de São Paulo-SP. Entre os dias 13 e 18/02 os jovens estudantes estiveram na casa do Guaiuba, no Guarujá-SP, bem como os dois formadores e mais dois vocacionados.

Em um ambiente de festa e descontração passamos estes dias com jogos de carta e dominó, muita cantoria e diversão. O clima ameno e chuvoso não impediu o banho de mar nas praias do Tombo, Pernambuco e, a desconhecida, Praia do Éden. Como é próprio desta

época não faltou os tradicionais blocos carnavalescos, destaque para o Bloco Bum da Praia do Tombo.

F i n a l m e n t e , o c a r n a v a l f o i momento para nós crescermos na vida comunitária e na amizade, um espaço de encontro e entrosamento entre aqueles que chegam a São Paulo, seja do Paraguai (noviciado), Cruzeiro do Sul (AC) e Brasília (DF), com os que aqui já estão, também com os novos formadores, Ezenaldo e Vitor, que este ano de 2015 assumem a direção das casas do Mangalot e Ipiranga, respectivamente.

Folia espiritanaLucas Duarte

Projeto de Vida ComunitárioJoao Paulo G Carvalho

Aniversário em comunidadeLucas Duarte

foto: Leilane Ferreira

foto: João Horan

A visita as históricas missões Jesuíticas no Paraguai foi, para nós estudantes, uma experiência fascinante. Como quem vai em peregrinação nos reunimos na gruta dedicada a Nossa Senhora, em Encarnación, onde em oração recordamos todos os missionários, de ontem e hoje, que passaram por aquela terra.

N a s r e d u ç õ e s d e J e s ú s d e Tavarangüé, Trinidad e San Cosme y

Damián pudemos recordar os fatos históricos que marcaram aquele país, suas manifestações religiosas, arquitetura bem como sua cultura.

Somos gratos a todos os confrades que nos proporcionaram esta viagem bem como o povo paraguaio pela acolita calorosa e aos espiritanos que lá estão em missão nossas orações. E como diz uma bela canção “Paraguai eu voltarei”.

Peregrinação pelo ParaguaiJoao Paulo G Carvalho

Fotos: Lucas Duarte

Turismo & Lazer Vida Comunitária

foto: Leilane Ferreira

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Qual é o nosso desejo? O nosso desejo é servir? A quem queremos servir? Queremos servir ao Senhor, naqueles que ainda não ouviram a mensagem do Evangelho; nos oprimidos e mais desfavorecidos individual e colectivamente; assumindo tarefas para os quais a Igreja dificilmente encontra obreiros (RVE12). Vivendo em sociedade com aquele que sofre, ocupando o lugar que ninguém ocupa, oferecendo atenção e cuidado, tempo e afeto, trabalho e companhia, palavras e presença silenciosa. “Eu vim para servir” foi o lema escolhido por Mario Cabral Aguilar como frase inspiradora de sua profissão definitiva e ordenação diaconal.

Foi neste espirito que no último 25 de janeiro, na paróquia espir i tana de Nossa Senhora do Rosário, em Reducto, diocese de São Lorenço, teve lugar a prof i s são dos vo tos p e r p e t u o s ; e p e l a i m p o s i ç ã o d e D o m Pierre Juvinbille, bispo

(espiritano) de São Pedro Apóstolo, no dia 8 de fevereiro na paróquia espiritana São Paulo Apóstolo da Arquidiocese de Assunção, teve lugar a ordenação diaconal. Tanto a profissão definitiva como a ordenação diaconal foram celebradadas de maneira muito simples, mas com um sentido profundo e significativo, foram momentos de muita alegria vivenciados pelos confrades espiritanos, os familiares, os amigos, e toda a familia espiritana.

“Eu vim para servir”Josemi Portillo

fotos: Lucas Duarte

fotos: Lucas Duarte

Na quitanda do seu Amaral, chega seu Junqueira:- O senhor tem sal? - Não!Depois de 10 min, volta seu Junqueira:- O senhor tem sal? - Não!E pela terceira vez, ele volta:- O senhor tem sal? - Olha aqui, rapaz! Eu já lhe disse: eu não tenho sal. Se você me perguntar de novo te dou um tiro.Seu Junqueira sai, mas passado 15 min retorna:- Seu Amaral, o senhor tem revolver?- Não. - E sal?

É pra rir ou pra chorar?Renato Damião

Família Espiritana

Criticas e sugestões:[email protected]

Venha nos visitar.A casa é nossa!