cultivares iac de amendoim

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26 O Agronômico, Campinas, 55(1), 2003 CUL CUL CUL CUL CULTIV TIV TIV TIV TIVAR AR AR AR AR atividade agrícola com amendoim no Brasil, atualmente, está asso- ciada à cadeia produtiva de doces Cultivares IAC de amendoim A e confeitos. A produção não só atende à demanda de consumo interno como tam- bém registra um crescimento adicional, mo- tivado pelas oportunidades de exportação do produto brasileiro, constituindo um mer- cado lucrativo e cada vez mais exigente quanto à qualidade e atratividade para o consumidor. As áreas de produção de amendoim comercial concentram-se em algumas regiões do Estado de São Paulo e, em menor proporção, em outros Estados, compreendendo diversos sistemas e con- dições de cultivo. Por esses aspectos e pela diversidade de tipos de grãos, hoje procurados pelas in- dústrias nacionais e setores de exportação, torna-se importante a disponibilidade de cultivares que ofereçam opções alternati- vas em vista do perfil do produtor ou re- gião e do padrão comercial. Visando atender essas demandas, o Ins- tituto Agronômico apresenta ao setor pro- dutivo quatro novas cultivares, compreen- dendo três do grupo ereto/precoce e um do grupo rasteiro e de ciclo longo. As infor- mações sobre o desempenho agronômico e principais características de cada uma são apresentadas a seguir. Cultivares ‘IAC 5’, ‘IAC 22’ e ‘IAC 8112’ (Grupo Ereto/Precoce) Origem. ‘IAC 5’ e ‘IAC 22’ são li- nhagens irmãs selecionadas do cruzamen- to entre a cultivar Tatuí (tipo morfológico Spanish, subespécie fastigiata, variedade botânica vulgaris) e o germoplasma 5567 do IAC (tipo Valência, subespécie fastigiata, variedade botânica fastigiata). ‘IAC 8112’ foi selecionada do cruzamento entre a cultivar Tatuí e o germoplasma 189, ambos do tipo Spanish. Desempenho produtivo. Os quadros 1 e 2 mostram a produtividade de ‘IAC 5’, ‘IAC 22’ e ‘IAC 8112’, comparada à de ‘IAC Tatu ST’. Em experimentos realiza- dos em Ribeirão Preto e Pindorama, as mé- dias de produção em casca/hectare foram de 11% a 24% maiores que a da cultivar- controle; a produtividade máxima ultrapas- sou 5.000 kg/hectare, contra 4.495 kg/hec- tare de ‘IAC Tatu ST’, mostrando maior potencial produtivo desse material. Em três anos consecutivos de ensaios, em Tupã, as novas cultivares também su- peraram o controle, com destaque para ‘IAC 8112’’ que apresentou média de 4.015 kg/hectare. Características varietais. As três cul- tivares são de hábito de crescimento ereto (Figuras 1, 2 e 3 ) e ciclo curto, atingindo o ponto de maturação em 110 a 120 dias após o plantio; a arquitetura de planta da ‘‘IAC 5’’ difere ligeiramente das demais por apre- sentar haste principal um pouco mais curta e ramos primários mais afastados do eixo principal. As novas cultivares são classificadas como suscetíveis às principais doenças foliares do amendoim, no nível do con- trole, ‘IAC Tatu ST’. Em ambientes com média intensidade de mancha-preta, ‘IAC 22’ apresenta relativa retenção de folhas, resultando em melhor desempenho de campo, comparando-se às demais, nes- sas condições. ‘IAC 5’ e ‘IAC 22’ possuem vagens com leve reticulação, um pouco mais acen- tuada do que ‘IAC 8112’; nas três, as va- gens são predominantemente de duas se- mentes. Em condições normais de cultivo, a “renda” das novas cultivares após o descascamento (peso de grãos obtidos em Figura 2. Cultivar ‘IAC 22’ Figura 1. Cultivar ‘IAC 5’

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Page 1: Cultivares iac de amendoim

26 O Agronômico, Campinas, 55(1), 2003

CULCULCULCULCULTIVTIVTIVTIVTIVARARARARAR

atividade agrícola com amendoimno Brasil, atualmente, está asso-ciada à cadeia produtiva de doces

CultivaresIAC deamendoim

Ae confeitos. A produção não só atende àdemanda de consumo interno como tam-bém registra um crescimento adicional, mo-tivado pelas oportunidades de exportaçãodo produto brasileiro, constituindo um mer-cado lucrativo e cada vez mais exigentequanto à qualidade e atratividade para oconsumidor. As áreas de produção deamendoim comercial concentram-se emalgumas regiões do Estado de São Paulo e,em menor proporção, em outros Estados,compreendendo diversos sistemas e con-dições de cultivo.

Por esses aspectos e pela diversidadede tipos de grãos, hoje procurados pelas in-dústrias nacionais e setores de exportação,torna-se importante a disponibilidade decultivares que ofereçam opções alternati-vas em vista do perfil do produtor ou re-gião e do padrão comercial.

Visando atender essas demandas, o Ins-tituto Agronômico apresenta ao setor pro-dutivo quatro novas cultivares, compreen-dendo três do grupo ereto/precoce e um dogrupo rasteiro e de ciclo longo. As infor-

mações sobre o desempenho agronômicoe principais características de cada uma sãoapresentadas a seguir.

Cultivares ‘IAC 5’, ‘IAC 22’ e ‘IAC 8112’(Grupo Ereto/Precoce)

Origem. ‘IAC 5’ e ‘IAC 22’ são li-nhagens irmãs selecionadas do cruzamen-to entre a cultivar Tatuí (tipo morfológicoSpanish, subespécie fastigiata, variedadebotânica vulgaris) e o germoplasma 5567do IAC (tipo Valência, subespéciefastigiata, variedade botânica fastigiata).‘IAC 8112’ foi selecionada do cruzamentoentre a cultivar Tatuí e o germoplasma 189,ambos do tipo Spanish.

Desempenho produtivo. Os quadros1 e 2 mostram a produtividade de ‘IAC 5’,‘IAC 22’ e ‘IAC 8112’, comparada à de‘IAC Tatu ST’. Em experimentos realiza-dos em Ribeirão Preto e Pindorama, as mé-dias de produção em casca/hectare foramde 11% a 24% maiores que a da cultivar-controle; a produtividade máxima ultrapas-sou 5.000 kg/hectare, contra 4.495 kg/hec-tare de ‘IAC Tatu ST’, mostrando maiorpotencial produtivo desse material.

Em três anos consecutivos de ensaios,em Tupã, as novas cultivares também su-

peraram o controle, com destaque para‘IAC 8112’’ que apresentou média de 4.015kg/hectare.

Características varietais. As três cul-tivares são de hábito de crescimento ereto(Figuras 1, 2 e 3 ) e ciclo curto, atingindo oponto de maturação em 110 a 120 dias apóso plantio; a arquitetura de planta da ‘‘IAC5’’ difere ligeiramente das demais por apre-sentar haste principal um pouco mais curtae ramos primários mais afastados do eixoprincipal.

As novas cultivares são classificadascomo suscetíveis às principais doençasfoliares do amendoim, no nível do con-trole, ‘IAC Tatu ST’. Em ambientes commédia intensidade de mancha-preta, ‘IAC22’ apresenta relativa retenção de folhas,resultando em melhor desempenho decampo, comparando-se às demais, nes-sas condições.

‘IAC 5’ e ‘IAC 22’ possuem vagenscom leve reticulação, um pouco mais acen-tuada do que ‘IAC 8112’; nas três, as va-gens são predominantemente de duas se-mentes. Em condições normais de cultivo,a “renda” das novas cultivares após odescascamento (peso de grãos obtidos em

Figura 2. Cultivar ‘IAC 22’

Figura 1. Cultivar ‘IAC 5’

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25 kg de amendoim em casca) varia entre17 e 19, ou seja, na mesma faixa da culti-var-controle ‘IAC Tatu ST’.

As sementes de ‘IAC 5’ são detegumento (película) de cor vermelha; em‘IAC 22’ e ‘‘IAC 8112’, o tegumento é decor clara (acastanhada). As sementes de‘IAC 8112’ são de formato mais arredon-dado e de aparência mais uniforme, quan-do comparadas às de ‘IAC 5’ e ‘IAC 22’(Figuras 4, 5 e 6).

O tamanho das sementes (grãos) de‘IAC 5’ e ‘IAC 22’ é maior do que o de‘IAC Tatu ST’. O peso médio de grãos co-merciais dessas cultivares situa-se entre 50e 60 gramas/100 grãos, contra 40-46 gra-mas de ‘IAC Tatu ST’ (Quadro 1); em ‘IAC8112’, a média de tamanho é ligeiramentemaior do que a do controle. Essa caracte-rística resulta em aumento na produtivida-de de grãos de maior tamanho, represen-tando vantagem tanto para o produtor comopara os segmentos de processamento e in-dustrialização (Quadro 2).

O quadro 3 mostra a distribuição dosgrãos por peneiras classificadoras, em umlote comercial dessas cultivares. As maio-res proporções de grãos de ‘IAC 5’ e ‘IAC22’ situam-se entre as peneiras 22 e 24; em‘IAC 8112’, os maiores percentuais enqua-dram-se nas peneiras 20 e 22.

As sementes das três novas cultivaresnão apresentam acentuada dormência logoapós colhidas, se comparadas a cultivaresrasteiros; entretanto, na época da colheita,observa-se menor tendência para germina-ção precoce (amendoim brotado) do que em‘IAC Tatu ST’ e outros representantes dotipo Valência.

Vantagens. Como a duração do ciclonão excede 120 dias, esses amendoins sãoespecialmente indicados para sistemas ouregiões de produção em que a precocidade

(1)Médias de seis experimentos (em kg/ha.): Ribeirão Preto e Pindorama, 1994/95 a 1996/97. (2)Mé-dias de cinco experimentos (em g/100 grãos): Ribeirão, 1994/95 a 1996/97 e Pindorama, 1994/95 e1996/97. (3)Índice relativo (controle = 100). (4)Cultivar controle, do grupo ereto/precoce

(1) Médias de três anos agrícolas: 1999/00 a 2001/02. (2) Índice relativo (controle = 100); (3) Cultivar-controle, do grupo ereto/precoce

Figura 4. Cultivar ‘IAC 5’ Figura 5. Cultivar ‘IAC 22’

Figura 3. Cultivar ‘IAC 8112’

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Figura 7. Cultivar ‘Runner IAC 886’

é um requerimento importante. O porteereto também é vantagem em sistemas agrí-colas de pequena escala e/ou com poucatecnicização, especialmente onde se faz ocultivo mecânico de plantas daninhas e acolheita (arranquio/enleiramento/batedura)utiliza mão-de-obra como alternativa a má-quinas projetadas para grandes áreas de cul-tivo. O elevado potencial produtivo e agrande porcentagem de grãos comerciaisde maior tamanho (maior valor comercialdo produto) são as principais vantagens dastrês novas cultivares, beneficiando o pro-dutor, o processador e a indústria. Pelosgrãos de película vermelha, a cultivar ‘IAC5’ é especialmente indicada para a comer-cialização de grãos crus ou torrados “compele”, atendendo ao tradicional segmentode consumidores brasileiros que dá prefe-rência para esse produto. ‘IAC 22’ e ‘IAC8112’ constituem alternativas para a elabo-ração de grãos inteiros despeliculados. Pelaaparência dos grãos, ‘IAC 8112’ tambémpode ser indicada para atender a nichos demercado de exportação que valorizam opadrão mais uniforme.

Recomendações de cultivo. Para ob-tenção de máxima produtividade, as três

cultivares são recomendadas para cultivona época de verão (Estado de São Paulo)em linhas espaçadas de 60 cm e densidadede 14-15 plantas/metro. O controle de pra-gas e doenças deve seguir as recomenda-ções vigentes para a cultivar ‘IAC Tatu ST’e outras do grupo ereto/precoce.

Cultivar ‘Runner IAC 886’(Grupo Rasteiro)

Origem. Runner IAC 886' descendeda cultivar multilinha Florunner, de origemamericana. As sementes foram cedidas em1970 pelo programa de melhoramento daFlórida (EUA) e introduzidas na coleçãode germoplasma do IAC com o número886. A população original assim obtidapassou por 18 gerações de cultivo e seleção,resultando em material genético uniformee mais bem adaptado às condições de cli-ma e solo das regiões produtoras paulistas,quando comparado a cultivares do mesmotipo (genericamente conhecidos como“runners”).

Desempenho produtivo. As médiasde produtividade de amendoim em cascada cultivar ‘Runner IAC 886’ em relação acontroles do grupo rasteiro são apresenta-

das nos quadros 4 e 5. Em condições-pa-drão de cultivo para amendoins rasteiros,principalmente quando as doenças foliaressão eficientemente controladas, a nova cul-tivar supera as médias de IAC Caiapó em9% a 11%, podendo ultrapassar 6.500 kg/hectare (potencial produtivo). Em experi-mentos comparativos a outras cultivares ge-nericamente denominadas “runners” (se-mentes sem origem definida encontradasregionalmente com produtores), a cv.‘Runner IAC 886’ apresentou produtivida-de média entre 10% e 27% superior a essesmateriais.

Características varietais. A cultivar‘Runner IAC 886’ é de hábito de cresci-mento rasteiro (Figura 7); as plantas dife-rem das de IAC Caiapó (também do gruporasteiro) por apresentarem folhagem de to-nalidade ligeiramente mais escura e hasteprincipal mais destacada.

Nas condições de São Paulo, seu ci-clo, do plantio à maturação é, em média,de 130 dias. A duração do ciclo geralmen-te é mais definida do que na cultivar IACCaiapó, que muitas vezes atinge 135-140dias. Após a semeadura, as plântulas apre-sentam emergência mais rápida do que asde ‘IAC Caiapó’; a fase de florescimentoe a emissão de vagens também são maisrápidas e o desenvolvimento vegetativopraticamente cessa em 90-100 dias.‘Runner IAC 886’ é suscetível às manchascastanha e preta e à ferrugem; comparati-vamente a cultivares eretos precoces conhe-cidos, apresenta moderada resistência àmancha-barrenta e moderada suscetibili-dade à verrugose. As vagens são unifor-mes, apresentam baixa reticulação e pro-duzem duas sementes com película clara,de tonalidade rosada (Figura 8). Em con-dições normais de cultivo, sua “renda” va-ria entre 18 e 20 (kg de grãos/25 kg emcasca). O quadro 6 mostra a granulometriade ‘Runner IAC 886’, produzida em boascondições de cultivo, comparada à de ‘IACCaiapó’.

As duas cultivares produzem signifi-cativas proporções de grãos comerciaisclassificados nas peneiras iguais ou maio-res que 22, com predominância de 24 e 26,o que equivale à granulometria desejávelpara grãos do tipo comercial “runner”, nomercado de exportação. ‘Runner IAC 886’é capaz de produzir, ainda, mais de 20%de grãos de peneiras iguais ou superioresque 28, equivalente a grãos de maior valorcomercial, nesse segmento de comer-cialização. Nos ensaios de Tupã (Quadro5), essa cultivar produziu, em média,mais de 4.000 kg/hectare de grãos de pe-neira igual ou superior a 22 (de maior va-lor comercial).

Figura 6. Cultivar ‘IAC 8112’

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(1) kg/hectare, em casca. (2) Ribeirão Preto e Pindorama - anos agrícolas de 1990/91 a 1993/94 e1997/98 a 1999/2000. Adamantina - 1991/92 e 1999/2000. (3) Índice relativo (controle = 100).(4) Série 1990 a 1994: controle ‘IAC Caiapó’; série 1997 a 2000: controle Runner (sementes deprodutores; origem indefinida).

Figura 8. Cultivar ‘Runner IAC 886’

(1) kg/hectare, em casca. (2) Ribeirão Preto e Pindorama - anos agrícolas de 1990/91 a 1993/94 e1997/98 a 99/00. Adamantina - 91/92 e 99/00. (3) Índice relativo (controle = 100). (4) Série 1990 a94: controle IAC Caiapó; série 1997 a 2000: controle Runner (sementes de produtores; origemindefinida)

(1) kg/hectare; médias de três anos. (3) Índice relativo (controle = 100). (3) Sementes de produtores;origem indefinida

As sementes de ‘Runner IAC 886’apresentam dormência na época damaturação, ou seja, não produzembrotações precoces, assegurando melhorqualidade à colheita.

Vantagens. O porte de planta e o ci-clo mais longo são características típicasde cultivares do grupo rasteiro e trazemvantagens ao produtor nos sistemas maistecnicizados. Plantas rasteiras possuemarquitetura mais adequada para a colheitatotalmente mecanizada. Para São Paulo eregiões de clima semelhante, o ciclo ao re-dor de 130 dias propicia que se evite a co-lheita no período mais chuvoso. Além doalto potencial produtivo, ‘Runner IAC 886’produz grãos que atendem integralmenteaos quesitos para o padrão comercial“runner”, o mais difundido no mercado in-ternacional, nos aspectos físicos (tamanho,uniformidade, cor da película) e químicos(relação de ácidos graxos oléico / linoléicoentre 1,6 e 1,8, em média).

Recomendações de cultivo. ‘RunnerIAC 886’ é recomendada para cultivo naépoca de verão (para o Estado de São Pau-lo) em linhas espaçadas de 90 cm e densi-dade de 10 a 12 plantas/metro. Essa culti-var é indicada para sistemas tecnicizadosde produção. Verifica-se seu melhor de-sempenho produtivo em áreas de cultivomedianamente extensas, e que disponhamde adequada infra-estrutura permitindo efi-ciência máxima nas operações (tratos cul-turais e colheita). Por ser suscetível às prin-cipais doenças foliares que ocorrem em SãoPaulo, requer acompanhamento constantedas doenças e planejamento do controlequímico, com utilização de fungicidas efi-cientes.

Equipe técnica de pesquisaIgnácio J. de Godoy - melhorista respon-sável (Centro APTA de Grãos e Fibras,IAC); Sérgio A. de Moraes (Centro de Pes-quisa e Desenvolvimento de Fitossanidade,IAC); Francisco S. Kasai (Pólo Regionalda Alta Paulista, DDD/APTA); AntonioLúcio M. Martins (Pólo Regional do Cen-tro Norte, DDD/APTA); José Carlos V. N.A. Pereira (Pólo Regional do Centro Les-te, DDD/APTA); Andréa R. A. Moraes(Centro APTA de Grãos e Fibras, IAC);João Paulo F. Teixeira (Centro de Pesquisae Desenvolvimento de Recursos GenéticosVegetais, IAC).

Colaboradores(ensaios regionais de tupã)Paulo Makimoto (EDR Tupã, CATI); An-tonio Kenji Nomi (CAMAP, Tupã);Rodolfo P. Ribeiro (CAMAP, Tupã)

InformaçõesInstituto Agronômico - Centro APTA deGrãos e Fibras – Caixa postal 28, 13020-902 – Campinas (SP)fone: (19) 3241-5188 ramal 332endereço eletrônico:[email protected]