cultura da aveia (avena spp)

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

    EDVAN NILSON DE ALMEIDA

    ELIVELTON MENDES LOPES

    CULTURA DA AVEIA (Avena spp)

    LARANJEIRAS DO SUL-PR

    2013

  • EDVAN NILSON DE ALMEIDA

    ELIVELTON MENDES LOPES

    CULTURA DA AVEIA (Avena spp)

    LARANJEIRAS DO SUL-PR

    2013

    Trabalho realizado como

    parte das exigncias da

    disciplina de Culturas de

    Inverno do curso de

    Agronomia com nfase em

    Agroecologia.

    Professor: Geraldo Deffune

  • 1. CULTURA DA AVEIA (Avena spp)

    A cultura originada na sia menor ou Norte da frica (ALLARD, 1971

    apud DEMETRIO, 2009), no Norte e oeste da Europa as aveias evoluram

    como uma cultura secundria invasora de das culturas de trigo e cevada,

    acredita-se que a aveia surgiu na Europa central cerca de 1000 anos a.C. No

    Brasil a cultura cultivada desde 1600, introduzida no Sul do pas

    provavelmente por imigrantes Europeus (FEDERIZZI et al, 1995 apud

    DEMETRIO, 2009).

    2. CARACTERSTICAS DA PLANTA

    Planta pertencente ao gnero Avena da famlia das poceas (antiga

    gramneas), anual de inverno com grande valor forrageiro, tambm cultivada

    para gros, cobertura de solo (adubo verde) e para rotao de culturas, pode

    apresentar hbito de crescimento prostrado, semi-prostrado ou ereto, sendo

    que as cultivares de crescimento prostrado e semi-prostrado so mais

    indicadas para o uso de pastejo, devido a menor exposio do seu ponto de

    crescimento. Pode ser descrita como uma planta cespitosa (forma touceira),

    com presena de razes fasciculadas, apresenta colmos cilndricos, eretos e

    glabros ou poucos pilosos, sua inflorescncia na forma de panculas com as

    glumas aristadas ou no, seu gro uma cariopse indeiscente encoberto pelo

    lema e plea, (DEMETRIO, 2009). O seu ciclo varia de 120 a 200 dias

    dependendo da variedade e poca de cultivo, (NUNES, 2011) podem produzir

    at 30 toneladas de massa verde por hectare, com valores proteicos que

    variam de 15 a 20% de protena bruta, (ALMEIDA, 2006)

    3. DIVISO DA AVEIA

    A cultura da aveia se divide em 3 espcies sendo elas: Aveia Branca

    (Avena sativa), Aveia Preta (Avena strigosa) e Aveia Amarela (Avena

    bysantina). Dentre as espcies citadas anteriormente as mais utilizadas so a

    aveia branca e preta, devido as suas melhores condies nutricionais e

    adaptativas para o cultivo, apresentando melhores resultados para pastejo,

    cobertura, rotao e alimentao humana, no caso da alimentao humana a

    Aveia branca (Avena sativa) a preferida pois produz alimentos ricos em

  • fibras, vitaminas e minerais, indispensveis em dietas para todas as idades, do

    processamento da aveia branca so obtidos tais produtos, (ALMEIDA, 2006)

    Flocos inteiros: usado principalmente na produo de granola, cereais

    em barra e na panificao.

    Flocos mdios e finos: usado na produo caseira de mingaus e

    sopas.

    Farelo: usado para mingaus, pes, bolachas e na alimentao de

    pessoas com hipercolesterolemia.

    Farinha: usada em panificao, confeitaria e me mingaus para beb.

    4. AVEIA NO MUNDO

    A aveia encontra sua melhor adaptao em regies mais frias, em

    locais que se encontrem entre 35 e 50 de latitude norte e 20 e 40 de latitude

    sul (GUTKOSKI e PED, 2000 apud FONTANELI, 2012). A produo deste

    cereal tem maior destaque em regies do hemisfrio norte, nos pases

    pertencentes a Unio Europeia, Amrica do Norte e antiga Unio Sovitica,

    pois de acordo com a Embrapa Trigo (2012) levando-se em conta o perodo de

    2007-2011 os mesmos foram responsveis por 84% da produo total mundial

    do produto. De acordo com Almeida (2006) a aveia distribuda da seguinte

    forma: 78% para uso na produo animal, 18% para alimentao humana e 4%

    para uso industrial, de sementes e exportao.

    A tabela 1 mostra os maiores produtores mundiais de aveia, e a Tabela

    2 mostra os maiores consumidores do cereal no mundo, ambas em (mil

    toneladas), no perodo de 2007 a 2011.

    TABELA 1.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    Pas 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012*

    EU-27 8.634 8.935 8.579 7.370 8.013

    Rssia 5.384 5.835 5.401 3.218 5.334

    Canada 4.696 4.273 2.906 2.480 3.000

    Austrlia 1.502 1.160 1.162 1.141 1.650

    Bielorrssia 580 605 552 442 800

    Estados Unidos 1.313 1.294 1.351 1.178 779

    Ucrnia 544 944 731 458 550

    Chile 384 344 381 564 500

    China 350 300 410 420 420

    Brasil 238 239 253 379 370

    Outros 1.829 1.638 1.594 1.975 1.788

    Total 25.454 25.567 23320 19.625 23.204

    Produo (mil toneladas)

  • TABELA 2.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    A aveia ocupa o stimo lugar em produo e em rea cultiva no mundo,

    conforme a tabela 3 mostra abaixo:

    TABELA 3.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    Em relao aos rendimentos, rea cultivada e quantidade produzida, a

    figura abaixo nos mostra nos ltimos 50 anos como se d as relaes entre

    estes 3 fatores:

    2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012*

    EU-27 8.650 8.500 8.100 7.800 7.800

    Rssia 5.300 5.600 5.500 3.450 4.900

    Estados Unidos 3.161 2.968 3.011 2.789 2.708

    Canada 1.935 1.766 1.753 1.529 1.400

    Austrlia 1.335 1.035 975 900 1.350

    Bielorrssia 575 600 575 475 775

    Ucrnia 550 925 725 475 550

    China 375 350 450 450 500

    Chile 350 325 350 450 400

    Brasil 240 225 250 370 360

    Outros 2.152 1.863 1.887 2.224 2.024

    Total 24.623 24.157 23.576 20.912 22.767

    Consumo (mil toneladas)

    Cereais

    2010/2011 2011/2012 % 2010/2011 2011/2012 % 2010/2011 2011/2012

    Milho 163.356 169.286 24,1 829.238 864.957 37,8 5.076 5.109

    Trigo 223.211 222.800 32,3 651.513 694.024 30,1 2.919 3.115

    Arroz 157.243 160.193 23 453.218 465.400 20,5 2.882 2.905

    Cevada 50.255 50.083 7,3 122.677 134.036 5,7 2.441 2.676

    Sorgo 41.061 40.280 5,9 66.336 59.772 2,8 1.616 1.484

    Milheto 34.719 34.482 5 34.915 33.745 1,5 1.006 979

    Aveia 10.595 11.024 1,6 19.625 23.204 1 1.852 2.105

    Centeio 5.489 5.233 0,8 11.536 12.733 0,5 2.102 2.433

    Produo (mil t)rea (mil ha) Rendimento (kg/ha)

  • Figura 1.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    A tabela 4 apresenta dados de rea colhida, rendimento, produo,

    consumo, exportao, estoque e relaes de estoque/consumo de aveia no

    mundo, bem como a mdia de todos os itens no perodo de 2007-2011.

    TABELA 4.

    *Continuao da tabela 4 na prxima pgina.

    Ano rea colhida (mil ha) Rendimento (Kg/ha) Produo (mil t) Consumo alimentao animal (mil t)

    1960/1969 32.946 1.481 48.424 41.441

    1970/1979 29.104 1.646 47.927 40.963

    1980/1989 24.930 1.702 42.414 35.848

    1990/1999 18.408 1.707 31.469 24.544

    2000/2001 13.714 1.890 25.862 19.044

    2001/2002 14.152 1.930 27.309 20.287

    2002/2003 13.706 1.860 25.455 19.403

    2003/2004 13.432 1.960 26.359 19.393

    2004/2005 12.629 2.040 25.722 18.732

    2005/2006 12.170 1.970 23.927 17.586

    2006/2007 12.669 1.800 22.772 16.485

    2007/2008 12.874 1.980 25.454 18.174

    2008/2009 12.163 2.100 25.567 17.672

    2009/2010 11.257 2.070 23.320 17.046

    2000/2009 12.877 1.960 25.175 18.382

    2010/2011 10.595 1.850 19.625 14.466

    2011/2012* 11.024 2.100 23.204 16.208

    2007/2011 11.583 2.020 23.434 16.713

  • Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    Os resultados do perodo de 2007-2011 apontam um crescimento

    negativo tanto na rea cultivada quanto na quantidade produzida do cereal no

    mundo.

    Alguns pases no produzem o suficiente para suprir a demanda interna

    do cereal e ento se tornam grandes importadores do produto, desta forma

    alguns pases se destacam mundialmente por comprar (importar) aveia, e

    outros se destacam como vendedores (exportadores) do produto, a tabela 5

    abaixo aponta os maiores importadores e exportadores do produto a nvel

    mundial.

    TABELA 5.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    Ano Consumo total (mil t) Exportao (mil t) Estoque Final (mil t) Estoque final/ consumo

    1960/1969 47.900 1.284 9.138 18,9

    1970/1979 48.472 1.352 8.541 17,8

    1980/1989 42.414 1.089 5.208 12,3

    1990/1999 31.520 1.949 4.747 15,1

    2000/2001 25.472 2.336 3.904 15,1

    2001/2002 27.123 2.016 4.122 15,1

    2002/2003 26.102 2.052 3.415 13,4

    2003/2004 26.177 1.775 3.332 12,6

    2004/2005 25.451 1.955 3.588 13,9

    2005/2006 24.289 2.254 3.188 13,3

    2006/2007 23.138 2.179 2.899 12,7

    2007/2008 24.623 2.743 3.407 13,4

    2008/2009 24.157 2.147 4.793 18,7

    2009/2010 23.576 2.070 4.468 19,2

    2000/2009 25.011 2.153 3.712 14,7

    2010/2011 20.912 2.007 3.184 16,2

    2011/2012* 22.767 2.190 3.541 15,3

    2007/2011 23.207 2.231 3.879 16,6

    Pas 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012*

    Canada 2.321 1.792 1.539 1.497 1.700

    Austrlia 174 161 211 211 200

    EU-27 133 103 216 113 150

    Chile 17 31 37 129 75

    Estados Unidos 53 38 38 37 45

    Outros 45 22 29 20 20

    Total 2.743 2.147 2.070 2.007 2.190

    Exportao (mil toneladas)

  • TABELA 6.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    5. AVEIA NO BRASIL

    No Brasil a produo do cereal se concentra com maior expresso na

    regio Sul do pas, devido as caractersticas favorveis para seu

    desenvolvimento e pelo uso nos sistemas de produo adotados em tal regio,

    Segundo Carvalho e Federizzi (1993) apud FONTANELI (2012) o

    desenvolvimento da cultura na regio se deu em trs perodos, sendo eles:

    Perodo Antigo: Para produo de massa verde para forragem, pastejo

    e posterior colheita de gros;

    Perodo recente: Marcado por inovaes agronmicas, a fim de

    melhorar a qualidade e produtividade do cereal, atravs do lanamento de

    novas linhagens para cultivo.

    Perodo Moderno: Intenso estudo para que se melhorem as cultivares,

    a fim de fazer com que as mesmas melhor se adaptem as condies climticas

    futuras.

    Conforme vai se evoluindo o nvel de utilidade e adaptabilidade da aveia,

    sua produo e rea de cultivo aumentam ou diminuem, pois no caso do cultivo

    para gros se o valor a ser pago ao produtor no for aceitvel, o seu cultivo

    Pas 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012*

    Estados Unidos 2.244 1.787 1.607 1.468 1.700

    Mxico 131 82 46 103 75

    Japo 68 46 56 64 60

    China 13 39 57 58 50

    Sua 56 52 49 49 50

    Outros 140 99 102 106 95

    Total 2.652 2.105 1.917 1.848 2.030

    Importao (mil toneladas)

  • pode vir a diminuir. A figura 2 abaixo mostra a rea, a produtividade e a

    quantidade de aveia no Brasil de 1947-2009.

    FIGURA 2.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    De acordo com a Fontaneli (2012) rea colhida de aveia no Brasil

    aumentou em 314% desde o final da dcada de 1970 at a dcada de 2000,

    passando de 58,4 mil hectares para 242,0 mil hectares, respectivamente, com

    rendimento mdio inferior a 1000Kg/h.

    No fim dos anos 70 o Brasil produzia em torno de 56,0 mil toneladas,

    enquanto que na safra 2005/2006 (ano de maior produo e rea colhida no

    pas) atingiu 516,5 mil toneladas, nos ltimos cinco anos (2007-2011),

    observou-se reduo na rea colhida (-5,5% aa), embora houve aumento de

    produo, com taxa anual mdia de crescimento de 3,4% aa, em decorrncia

    do aumento de rendimentos da cultura que ficaram prximo ou superiores a

    2.000 kg/h (FONTANELI, 2012).

    A tabela 7 a seguir, nos da uma melhor ilustrao dos dados aqui

    descritos.

  • TABELA 7.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    Segundo a Fontaneli (2012) a produo da aveia no Brasil esta

    concentrada na regio Sul do pas, mas tambm se faz presente no estado do

    Mato Grosso do sul a partir da safra 2009/2010. O Rio Grande do sul maior

    produtor do cereal no pas, liderou a produo at meados da dcada de 90 e a

    partir da safra 2007/2008 sendo, portanto atualmente o maior produtor do

    mesmo, durante os anos agrcolas de 1995/1996 at 2006/2007 quem liderou a

    produo no pas foi o estado do Paran.

    No perodo de 2007-2011, o Rio Grande do Sul representou 62,7% da

    rea colhida (61,6% da produo), o estado do Paran totalizou 34,4% da rea

    de cultivo (36,9% da produo) e Mato Grosso do Sul foi responsvel por 3,0%

    da rea colhida (1,5% da produo), (FONTANELI, 2012).

    A tabela 8 a seguir ilustra melhor os dados descritos nos dois ltimos

    pargrafos.

    Ano rea(mil ha) Produo (mil t) Rendimento (kg/ha)

    1976/1979 58,4 56,1 957,7

    1980/1989 127,3 133,5 1.034,70

    1990/1999 222,7 274,6 1.222,40

    2000/01 248,5 330,7 1.330,80

    2001/02 256,5 284,7 1.110,00

    2002/03 267,2 390,1 1.460,00

    2003/04 299,2 411 1.374,00

    2004/05 326,2 433,3 1.328,00

    2005/06 356,8 516,5 1.448,002006/07 321,4 378 1.176,00

    2007/08 106,1 221,8 2.090,00

    2008/09 111,2 232,2 2.088,00

    2009/10 126,4 244,1 1.931,00

    2000/2009 242 344,2 1.533,60

    2010/11 153,8 379 2.464,00

    2011/12* 153 353,5 2.310,00

  • TABELA 8.

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    6. CLASSIFICAO DA AVEIA

    A aveia classificada quanto ao seu grupo (atravs do peso por

    hectolitro), classe (atravs da colorao e mistura das mesmas), e tipo (

    atravs da % de umidade 14%, % de gros carunchados, % de gro

    avariados e % de impurezas), sendo que os tipos e os grupos so analisados

    numa escala de 1 a 4, sendo o 1 o melhor tipo e grupo, e o 4 os piores grupos

    e tipos, j as Classes variam da colorao Branca at mista, admitindo-se o

    mximo de 10% de mistura com outro tipo de classe, exceto em relao a

    colorao mista, neste caso deve-se especificar as porcentagens da mistura.

    Na sequncia 3 quadros iro mostrar melhor ilustrado como se d a

    classificao da aveia.

    QUADRO 1 ( Grupos)

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    SAFRA

    MS PR SC RS MS PR SC RS MS PR SC RS

    1976/1979- 5,4 10,9 42,1 - 9,6 8,4 38,2 - 1.820 760 902

    1980/1989- 22,6 28,6 76,1 - 31,2 24,8 77,5 - 1.377 848 1.001

    1990/1999- 93,9 12,8 116 - 110,9 13,7 150 - 1.270 1.064 1.311

    2000/01 - 178,3 14,3 55,9 - 223,9 12,1 94,7 - 1.256 845 1.694

    2001/02 - 183 18,5 55 - 183 16,4 85,3 - 1.000 887 1.550

    2002/03 - 204 20,2 43 - 289,7 19,6 80,8 - 1.420 970 1.880

    2003/04 - 230 20,2 49 - 299 19,6 92,4 - 1.300 970 1.885

    2004/05 - 257,6 19,8 48,8 - 316,8 19,4 97,1 - 1.230 980 1.990

    2005/06 - 285,9 19,4 51,5 - 394,5 19 103 - 1.380 980 2.000

    2006/07 - 237,3 18,2 65,9 - 265,8 16,6 95,6 - 1.120 910 1.450

    2007/08 - 40,1 - 66 - 95 - 126,8 - 2.368 - 1.920

    2008/09 - 42,4 - 68,8 - 91,2 - 141 - 2.150 - 2.049

    2009/10 4 45,4 - 77 4,6 85 - 154,5 1.140 1.872 - 2.006

    2000/2009 0,4 170,4 13,1 58,1 0,5 224,4 12,3 107,1 1.140 1.510 935 1.842

    2010/11 8,3 47,6 - 97,9 10 143,8 - 225,2 1.200 3.020 - 2.300

    2011/12 7 48,1 - 97,9 7,5 112,7 - 233,3 1.078 2.343 - 2.383

    AREA (mil ha) PRODUO (mil t) RENDIMENTO (kg/ha)

    Grupo

    Grupo 1

    Grupo 2

    Grupo 3

    Grupo 4 inferior a 41 kg

    41 kg a menos de 47 kg

    de 47 kg a menos de 50kg

    igual ou superior a 50 kg

    Peso por hectolitro (kg)

  • QUADRO 2 ( Classes)

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    QUADRO 3 (Tipos)

    Fonte: elaborada pelos autores a partir de dados de USDA (2012). * Estimativa (Maro, 2012).

    7. PRINCIPAIS USOS DAS AVEIAS PRETA, BRANCA E AMARELA.

    7.1 Pastejo animal

    Entre as forrageiras de inverno para pastejo a aveia a mais precoce

    (mas a aveia branca mais precoce que a aveia preta) e as mais cultivadas

    para pastejo na regio sul do pas brasileiro. Tambm so utilizadas em

    consrcios com outras espcies, por exemplo, azevm, centeio, ervilha

    forrageira, ervilhaca, serradela e trevos (ALMEIDA, 2006).

    Uns dos motivos para aveia ser cultivada para pastoreio devido a

    grande quantidade de protenas, seu alto teor energtico e de sua rusticidade e

    tambm muito usada em regies onde ocorrem perodos de estresse hdrico

    (devido a sua rusticidade) com o objetivo de aumentar a precocidade da

    pecuria de corte, pois umas das alternativas forrageiras que suplementa as

    deficincias nutricionais nos perodos de estiagem (EMBRAPA, 2000).

    Quando utilizada para pastejo deve seguir algumas recomendaes

    tcnicas para maximizar seu uso, como, iniciar o pastoreio quando a aveia

    estiver passando do estdio vegetativo para o reprodutivo, isso quando ocorre

    Classe Descrio colorao Mximo de mistura de outras classes

    Branca colorao varia do branco ao amarelo 10%

    Vermelha colorao avermelhada, 10%

    Cinzenta ou Moura colorao acinzentada, 10%

    Preta colorao preta 10%

    Mista no se enquadrando em nenhuma das classes anteriores Especificar as percentagens de mistura

    Tipo Umidade (%) Gros carunchados e/ou danificados por insetos (%) Gros avariados (%) Impurezas e/ou matrias estranhas (%)

    1 14 1 2 0,5

    2 14 2 4 1

    3 14 3 6 2

    4 14 5 8 3

  • o inicio da elongao do colmo, com a elevao do meristema apical (quando

    aparecer o primeiro n visvel) ou quando atingir aproximadamente 30 cm de

    altura, o que deve ocorrer entre 30 e 40 dias aps emergncia, isso

    dependendo das condies climticas (EMBRAPA, 2000). Sendo que o incio

    do pastejo dever ocorrer antes do emborrachamento, assim estimula o

    perfilhamento (emisso de novos ramos em maior quantidade) e consequente

    aumento do perodo de pastejo (o sistema de pastejo pode ser contnuo ou

    rotacionado) (ALMEIDA et al. 2006).

    7.2 Feno

    A aveia pode ser fornecida na forma de feno para os animais. Feno

    processo de conservao da forragem por meio da reduo do teor de gua

    para 15 a 20%, podendo ser realizado dois dias de insolao sendo o suficiente

    para a desidratao da forragem a campo. Para se obter feno de aveia de boa

    qualidade e bom rendimento, as plantas devem ser cortadas quando atingir a

    fase de emborrachamento (EMBRAPA, 2000)

    7.3 Silagem

    Umas das formas de se armazenar aveia para alimentao animal pode

    ser realizada atravs da silagem, mas este mtodo de armazenamento pouco

    utilizado, devido seu maior uso para pastejo (ALMEIDA et al., 2006).Pois a

    silagem consiste em armazenar a forragem mida pelo processo de

    fermentao sob condies anaerbica. O corte da aveia pode ser realizado no

    estdio da florao plena, mas necessitando de pr-secagem (em torno de

    duas a quatro horas de sol aps o corte) para eliminar o excesso de umidade.

    Nesta fase a aveia apresenta maior teor de acar, menor teor de fibra e alto

    teor de protena. Pois o alto teor de acar necessrio para que ocorre o

    processo fermentativo. Caso o corte seja realizado no estdio em que o gro

    esteja pastoso no se recomenda fazer a pr-secagem, pois o teor de gua

    esta no ponto correto para o processo de fermentao (EMBRAPA, 2000).

    7.4 Adubao verde

    A aveia umas das alternativas para ocupar reas que no sero

    cultivadas durante o inverno, pois a mesma muito usada para cobertura do

  • solo no sistema de plantio direto na palha (PDP), assim oferecendo tima

    segurana ao solo contra a eroso e diminuindo a infestao da rea por

    plantas daninhas por apresentar efeito aleloptico (EMBRAPA, 2000).

    A produtividade varia de 10 t a 30 t de massa verde/hectare e de duas

    t/ha a Seis t/ha de matria seca. A aveia preta se destaca pelo rpido

    crescimento e tolerncia acidez nociva do solo causada pela presena de

    alumnio e compor o sistema lavoura pecuria, alm de ser mais recomenda

    para rotao de cultura e cobertura verde do solo, isso devido seu abundante

    sistema radicular e elevada produo de matria seca (em comparao as

    aveia branca e amarela) (EMBRAPA,2000).

    O corte da aveia para cobertura morta recomenda ser efetuado na fase

    de florao, pois o corte pode ser realizado com rolo faca, roadora, segadora,

    picadora de palha tratorizado e herbicidas (EMBRAPA, 2000).

    8. IMPLANTAO DA AVEIA PRETA,AVEIA AMARELA E AVEIA

    BRANCA

    pocas de semeadura desta cultura na regio sul do Brasil vai de maro

    a junho para a formao de pastagens, e de maio julho para a produo de

    gros. Nos estados da regio sul do Brasil, a semeadura em regies mais

    quentes pode ocorrer infestao de pragas com pulges, a aveia branca deve

    ser semeada depois do ms de abril. Para as regies Sudeste e Centro-Oeste

    brasileiro, a semeadura vai da segunda quinzena de maro segunda

    quinzena de maio, sendo o mais recomendado o ms de abril. Para fins de

    adubao verde, a semeadura deve ser realizada logo aps a colheita da safra

    de vero ou da safrinha, podendo tambm ser recomendada a sobre-

    semeadura no estgio de amadurecimento da cultura da soja, assim se obtm

    timos resultados. A temperatura para o desenvolvimento da aveia de 23C

    ou inferior e exigncia pluviomtrica de 400mm durante seu ciclo (CASTRO;

    COSTA ; FERRARI, 2012).

    A densidade de semeadura varia de 250 a 400 sementes/m2, podendo

    ser semeada a lano ou em linhas em um distancia de17 a 20 cm entre linha

    ou 60 a 80 kg de semente/ha, mas quando a lano, deve-se utilizar 30 a 40% a

  • mais de sementes. Para densidade de semeadura deve-se levar em

    considerao, o tipo de cultivar e a poca de semeadura. Para que ocorra uma

    boa germinao, a aveia deve ser semeada a uma profundidade de 2-4 cm,

    pois em profundidades maiores as sementes de baixo vigor e com poucas

    reservas energticas ocorre o risco de no germinarem ou aumento o perodo

    de germinao, proporcionando com isso um menor ndice de afilhamento

    (EMBRAPA, 2000).

    De acordo com Almeida et al. (2006) a aveia poder ser consorciada com

    outras espcies de plantas tanto para cobertura verde ou pastagem, com o

    objetivo em aumentar a produo da massa verde, dependo das forrageiras

    consorciadas vai delimitar a poca de plantio e a finalidade, sendo esses

    fatores estaro representado na tabela a seguir:

    Forrageiras

    consorciadas

    Finalidade Plantio

    Primria Secundria poca Sementes (kg/ha)

    Aveia preta +

    ervilhaca

    Pastejo Adubao

    verde

    Maro a abril 60+30

    Aveia preta +

    nabo forrageiro

    Pastejo Adubao

    verde

    Maro a abril 60+10

    Aveia preta +

    Azevm

    Pastejo Adubao

    verde

    Maro a abril 80+15

    Aveia preta +

    azevm + aveia

    branca

    Pastejo Adubao

    verde

    Maro a abril 60+17+50

    Aveia preta +

    ervilhaca +

    nabo forrageiro

    Adubao

    verde

    Abril a maio 45+40+10

    Aveia preta +

    ervilhaca

    Colheita gros Adubao

    verde

    Maio a junho 60+45

    Adaptado por ALMEIDA et al. (2006).

    9. CULTIVARES

    As variedades de aveia devem ser escolhidas de acordo com seu

    potencial de rendimento ou conforme a finalidade de produo (produo de

    gros ou massa verde) e de acordo com o clima, precipitao pluviomtrica e

    da fertilidade do solo. Na tabela a seguir algumas cultivares de aveia utilizadas

  • para alimentao animal, cobertura verde e produo de gros (ALMEIDA et

    al., 2006).

    Cultivares Finalidade Plantio Ciclo

    Primria Secundria poca Sementes

    (kg/h)

    Aveia preta

    comum

    Adubao

    verde

    Gros

    Alimentao

    animal

    Maro a

    junho

    80 170 a 180

    dias

    Aveia preta Iapar

    61

    Adubao

    verde

    Alimentao

    animal

    Maro a

    junho

    60 140 a 190

    dias

    Aveia preta

    Embrapa BRS

    140

    Adubao

    verde

    Gros

    Alimentao

    animal

    Maro a

    junho

    80 160 a 190

    dias

    Aveia branca

    comum

    Adubao

    verde

    Gros

    Alimentao

    humana

    Alimentao

    animal

    Maro a

    junho

    70 a 75 170 dias

    Aveia preta

    Embrapa BRS

    139

    Adubao

    verde

    Gros

    Alimentao

    animal

    Maro a

    junho

    85 160 a 180

    dias

    So Carlos Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    OR -3 Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Aveia Branca

    IAC 7

    Adubao

    verde

    Gros

    Alimentao

    humana

    Alimentao

    animal

    Maro a

    maio

    70 a 85 140 a 160

    UPF 16 Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao

    Sem

    informao Adaptado por Almeida et al. (2006).

    10. ADUBAO

    A aveia uma espcie adaptada para solos de mdia fertilidade, mas

    quando cultivada em solos de boa fertilidade a mesma consegue atingir seu

    alto ndice produtivo.

    De acordo com Nunes (2011) a calagem recomendada para o sistema

    de plantio direto quando o pH em gua for menor que 5,5 ou a saturao por

    bases (V) for menor do que 65%. J no sistema convencional, recomenda-se a

    aplicao de calcrio pelo ndice SMP para atingir pH 6,0. Durante o preparo

    convencional recomenda-se aplicar a metade da dose de calcrio antes da

  • arao e a outra depois da gradagem e no plantio direto recomendado

    realizar aplicao do calcrio em cobertura sem incorporao mecnica.

    Na aplicao de nitrognio para produo de gros ministrado de

    acordo com o teor de matria orgnica presente no solo e da cultura cultivada

    anteriormente, que esta representada na tabela a seguir.

    Adaptada por Nunes, (2011).

    De acordo com a quantidade recomendada deve ser aplicado em torno

    de 15 a 20 Kg/ha de nitrognio na semeadura e o restante realizado em

    cobertura no estdio de afilhamento. Mas quando o cultivo da aveia for

    destinada para produo de feno ou silagem aplicao de nitrognio ficara em

    torno de 50 a 100 kg/ha (NUNES, 2011).

    Adaptado de ALMEIDA, et al 2006

  • Na aplicao de fsforo e potssio ser baseado de acordo com o teor

    presente no solo. As recomendaes da quantidade de fsforo e potssio a ser

    aplicados esto representado na tabela a seguir.

    Adaptado por NUNES, (2011).

    11. TRATAMENTO DE SEMENTES

    O tratamento inicia-se primeiramente com a escolha da melhor semente

    disponvel, sementes sadias, com bom potencial de reserva que venham a

    proporcionar uma melhor germinao, e tambm do melhor preparo possvel

    da rea de cultivo. Como muitas doenas so difcil controle via foliar, indica-se

    o tratamento de sementes para se amenizar ou previnir o ataque dos

    patgenos que futuramente podem acarretar em grandes perdas na cultura,

    com isso so utilizados alguns fungicidas e inseticidas inoculados na semente

    antes da semeadura a fim de proporcionarem uma melhor segurana para

    que a semente tenha seu melhor desenvolvimento.

    As doenas que mais so tratadas nas sementes so: Helmintosporiose

    (Pyrenophora avenae), Brusone (Magnaporthe grisea), Giberela (Gibberella

    zeae), (JUNIOR e VENZON, 2007). E o Vrus do Nanismo Amarelo da Cevada

    ( Barley yellow dwarf vrus) BYDV. Para tratar as sementes contra tais

    patgenos so utilizados os seguintes princpios ativos, descritos na tabela

    abaixo, bem como a dosagem de cada um.

  • TABELA 9.

    Adaptado de ALMEIDA et al, 2006

    12. CONTROLE DE ERVAS DANINHAS

    De acordo com Almeida (2006) a aveia sofre mais interferncia da

    comunidade espontnea nos estdios iniciais de seu desenvolvimento, sendo

    afetada por culturas de folhas largas e algumas de folha estreita, algumas

    plantas seriam (Brachiaria plantaginea, Ipomoea sp, Digitaria insularis, Bidens

    pilosa, Lollium multiflorum, entre outras).

    O controle das ervas daninhas pode ser realizado atravs do manejo de

    palhada, ou com o uso de defensivos, tanto na forma pr-plantio quanto ps

    plantio.

    Abaixo seguem as Tabelas 10 e 11 com alguns defensivos pr e ps

    plantio que podem utilizados na cultura.

    TABELA 10. (pr-plantio)

    Prncipio ativo Nome comercial Dosagem/100 Kg de sementes Formulao Doenas e Insetos controlados

    Difenoconazole SPECTRO 0,200 ml SA Brusone e Helmintosporiose

    Carboxin + Thiram VITAVAX-THIRAM 0,250 ml SC Brusone e Helmintosporiose

    Triadimenol BAYTAN 0,270 gr PS Helmintosporiose

    Guazatina PANOCTINE 0,300 gr PS Giberela e Helmintosporiose

    Iprodione ROVRIN 0,250 gr PS Helmintosporiose

    Flutriafol VINCCT 2,5 DS 0,300 ml PS Helmintosporiose

    Thiram RHODIAURAM 700 0,200 gr PS Giberela e Helmintosporiose

    Thiametoxam CRUISER 700WS 0,050 a 0,075 gr PS Cor das Pastagens e Pulgo da raz e folhas

  • Adaptado de ALMEIDA et al, 2006

    TABELA 11. (Pr e ps plantio)

    Adaptado de ALMEIDA 2006

    13. DOENAS DA AVEIA

    13.1 HELMINTOSPORIOSE (Pyrenophora avenae)

    Seu agente causal o fungo Drechslera avenae, o mesmo sobrevive

    em restos culturais de uma estao para a outra, em sementes infectadas e em

    plantas voluntrias, sua disseminao pode ser de forma passiva direta

    (sementes) ou indireta pelo vento, (ALMEIDA et al, 2006).

    Seu dano principal se d pelo favorecimento ao escurecimento dos

    gros e a reduo da qualidade dos mesmos, quando chuvas frequentes

    antecedem a colheita. Os sintomas so manchas foliares largas, elpticas ou

    oblongas, de colorao marrom ou roxa, que se difundem pelo limbo foliar,

    coalescendo e eventualmente necrosando todo o tecido, em condies

    favorveis o fungo avana para as brcteas e panculas e se estabelece ento

    nos gros, onde permanecem de um ano para o outro, quando se utiliza

    sementes infectadas nota-se manchas marrons e necrticas no coleptilo das

    plntulas, que podem se mostrarem retorcidas, (KIMATI; et al 2005)

    Quando os sintomas se manifestam logo aps a emergncia da cultura a

    doena recebe o nome de MANCHA DA FOLHA DA AVEIA sendo causada

    pelo mesmo agente (fungo), a temperatura ideal para o desenvolvimento da

    doena de 18C a 28C, requerendo o perodo de 24 a 48 horas de

    Ingrediente Ativo Nome comercial Dosagem/ha Plantas daninhas Formulao

    Paraquat + Diuron GRAMOCIL 2,0 a 3,0 litros Dicotiledneas e monodicotiledneas SC

    Bentazon BASAGRAN 600 1,2 a 1,6 litros dicotiledneas CS

    Glifosate ROUNDUP WG RONDUP TRANZORB 1,0 a 1,5 kg 1,0 a 3,0 litros Dicotiledneas e monodicotiledneas CS

    Sulfosate ZAPP QI 1,0 a 2,0 litros Dicotiledneas e monodicotiledneas CS

    Paraquat GRAMOXONE 1,5 a 2,5 litros Dicotiledneas e monodicotiledneas SA

    Ingrediente Ativo Nome comercial Dosagem/ha Plantas daninhas Formulao

    Metsulfluron metil ALLY 0,004 gr 0,008gr dicotiledneas GRDA

    2,4-D amina U 46 D-Fluid 2,4D 0,800 a 1,2 litros Dicotiledneas e monodicotiledneas em pr-emerg. SA

  • molhamento, uma doena policclica, pode voltar a infectar a planta aps 10 a

    14 dias da primeira infeco, (ALMEIDA et al, 2006).

    Mancha da folha da aveia Helmintosporiose na aveia cultura adulta

    O controle da doena de acordo com Kimati et al (2005) e Almeida

    (2006) so a eliminao de plantas voluntrias hospedeiras do patgeno na

    rea, a rotao de culturas (com culturas no suscetveis ao patgeno como

    Ervilhaca, Nabo-forrageiro, Colza, Trevo entre outros), uso de sementes

    sadias, tratamento de sementes com os princpios ativos Iprodione e

    Guazatina, isolados ou em mistura com triazis.

    13.2 GIBERELA DE AVEIA (Gibberella zeae)

    Seu agente causal o fungo Fusarium graminearum, o mesmo

    sobrevive em restos culturais e nas sementes e depende de condies

    climticas favorveis para se desenvolver (umidade e temperatura em torno de

    20C), o fungo infecta a flor e coloniza todos os componentes da espiga (caso

    do trigo), chegando ate a mesma pelo ar e se depositando nas anteras,

    dependendo da evoluo da infeco a flor pode ate ser totalmente destruda,

    (KIMATI; et al 2005). uma doena do tipo MONOCCLICA, ou seja, a infeco

    ocorre uma apenas uma nica vez durante o ciclo da cultura, e a distribuio

    na lavoura ocorre de forma generalizada, (ALMEIDA et al , 2006).

  • Doena mais frequente em regies quentes em que a florao coincide

    com perodos chuvosos, o plantio direto acaba por favorecer o fungo, j que o

    mesmo sobrevive em restos culturais, tal doena pode resultar numa perda de

    rendimento de ate 27% da produo, alm de indicar a presena de

    micotoxinas nos gros, (KIMATI; et al 2005)

    Giberela infestando os gros de aveia

    Seu controle esta entre as mais difceis, pois a ocorrncia da mesma se deve

    muito as condies climticas, desta forma a semeadura antecipada permite

    em partes o escape de uma maior presso da doena, ainda no existem no

    Brasil cultivares tolerantes ou resistentes a tal patgeno, utiliza-se tambm

    fungicidas quando a presso da doena muito forte na florao, indicando-se

    de preferencia o principio ativo Metconazole, (KIMATI; et al 2005)

    13.3 BRUSONE DA AVEIA (Magnaporthe grisea)

    Seu agente causal o fungo Pyricularia grisea que possui uma ampla

    gama de hospedeiros, as fontes de inculos mais significantes so justamente

    as plantas hospedeiras e os restos culturais, mas tambm pode sobreviver em

    sementes infectadas, as condies ideais para o desenvolvimento do agente se

    encontram numa temperatura compreendida entre 21 e 27C e um perodo de

    molhamento de 10 a 14 horas, (KIMATI; et al 2005) , e de acordo com Almeida

    (2006) uma doena policclica, ou seja, volta a infectar a planta aps 5 a 7

  • dias da primeira infeco e seus propgulos so disseminados pelo vento a

    longas distncias.

    A doena proporciona espigas e gros brancos, sobre a rquis observa-

    se uma leso preta brilhante no ponto de penetrao do fungo, como

    consequncia ocorre a morte do tecido no local e a posterior morte da espiga e

    gros, (KIMATI; et al 2005).

    Brusone na folha de Aveia

    Brusone na espiga do Trigo

    A Brusone pode ocasionar perdas de at 50% na produo quando afeta

    o trigo, em relao a aveia sabe-se que afeta mas ainda no sabe-se o quanto

    causa de dano. Em relao ao controle da mesma, assim como a Giberela, a

    Brusone de difcil controle, indica-se utilizar cultivares resistentes ou

    tolerantes ao patgeno e de preferencia fazer uma semeadura mais precoce, o

  • controle qumico se mostra pouco eficiente devido a baixa deposio dos

    fungicidas nos stios de infeco, (KIMATI; et al 2005)

    13.3 VRUS DO NANISMO AMARELO DA CEVADA (BYDV)

    Causado por 5 estirpes de BYDV que esto envolvidos na doena, a

    doena transmitida principalmente pelos pulges (principais vetores da

    doena) Rhopalosiphum padi, Rhophalosiphum maydis, Sitobium avenae e

    Schizaphis graminum, as estirpes do patgeno tambm se encontram em

    culturas como o milho, centeio, trigo e sorgo, alm de plantas espontneas

    como azevm, grama forquilia entre outras, (KIMATI; et al 2005).

    Os sintomas do BYDV so facilmente visualizados na folha bandeira da

    planta, as quais se mostram eretas, lanceoladas e de colorao amarelo-

    brilhante ou avermelhadas, existem ocasies em que a folha bandeira morre

    precocemente, levando ao escurecimento da espiga, originando gros chochos

    e enrugados, (KIMATI; et al 2005).

  • Em relao ao controle da doena, indica-se estudar primeiramente a

    poca de semeadura e eliminar os hospedeiros do patgenos, para o controle

    a infestao pode-se utilizar a forma biolgica (usando predadores naturais

    para os pulges), ou ento utilizando neonicotinides no tratamento das

    sementes (controle at 60 dias aps emergncia), (KIMATI; et al 2005).

    13.4 CARVES (Ustilago avenae) e (Ustilago kolleri)

    Existem dois tipos de carves o carvo nu causado pelo fungo (Ustilago

    avenae), e o carvo coberto causado pelo fungo (Ustilago kolleri), embora

    sejam pouco prejudiciais economicamente podem comprometer a produo de

    sementes. Os carves so facilmente reconhecidos, devido apario de

    massas escuras localizados nos espaos destinados a formao de gros. Os

    fungos sobrevivem como miclio dormente no interior do embrio da semente,

    (KIMATI; et al 2005).

    O controle desta doena se da com a utilizao de variedades

    resistentes, ou ento atravs do tratamento de sementes com fungicidas

    sistmicos especficos como Triadimenol e o Carboxim + tiram, (KIMATI; et al

    2005).

    13.5 FERRUGEM DA FOLHA (Puccinia coronata f.sp avenae)

    Essa doena a mais comum na cultura de aveia, ocorre em todas as

    regies produtoras de aveia do Brasil. Os danos a cultura vai dependem do

    estdio de desenvolvimento da planta, da suscetibilidade da cultivar, da

    virulncia da doena e das condies ambientais. Os danos no rendimento da

    produo de gros podem chegar a 63%. Esta doena se manifesta desde do

    desenvolvimento das primeiras folhas at a maturao da planta. No inicio do

    desenvolvimento deste patgeno, apresenta pequenas urdias arredondadas,

    amarelo-alaranjadas, dispostas sem ordenao, geralmente localizadas na face

    superior das folhas (ALMEIDA et al., 2006).

    O patgeno pode sobreviver no vero-outono parasitado em plantas

    de aveia voluntrias que se constituem na principal fonte de inoculo (existe um

    nico hospedeiro paro o patgeno). uma doena do tipo POLICCLICA

    (ocorre uma nova infeco pode ocorrer partir de 07 10 dias) (ALMEIDA et

    al., 2006).

  • As condies ambientais ideais para o desenvolvimento da doena

    so temperaturas entre 16C 18C, em um perodo de 06 horas de

    molhamento foliar. J a disseminao deste patgeno ocorre pelo vento

    longas distncias e sua distribuio na lavoura ocorre de forma generalizada e

    no em reboleiras na cultura (ALMEIDA et al., 2006).

    Para controlar esta doena recomenda-se a utilizao de plantas

    resistentes geneticamente ou a eliminar as plantas voluntrias para reduo do

    inoculo primrio. J no controle qumico pode ser realizado com aplicao de

    fungicidas sistmicos do grupo qumico dos Triazis, estrubilurinas ou a mistura

    dos mesmos, mas para fazer as aplicaes destes produtos qumicos

    necessrio fazer o monitoramento e analisar se a doena atingiu o nvel de

    dano econmico (NDE). Durante o monitoramento se observar em torno de 30

    40% das plantas infectadas independente do estdio de desenvolvimento

    recomendado entrar com o controle qumico (EMBRAPA, 2000).

    13.6 PODRIDO DA BASE DO COLMO DA AVEIA

    Gibberella zeae Fusarium graminearum

    Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokinana)

  • Esta doena se manifesta em todas as regies produtoras de aveia do

    Brasil, assim, causando danos na produo de gros se aproximando em 20

    %. uma doena do tipo monocclica, ou seja, a infeco ocorre uma nica

    vez durante o ciclo da cultura e sua distribuio na lavoura ocorre de forma

    generalizada, pois a mesma pode resultar na morte precoce das plantas de

    aveia (AMEIDA,2006).

    Os principais sintomas se caracterizam pela descolorao dos tecidos

    radiculares, que se tornam pardos (ALMEIDA et al.,2006).

    As espcies de fungos como o Fusarium graminearum e o Cochliobolus

    sativus (Bipolaris sorokinana) so os principais agentes causais desta doena.

    A principal fonte deste inoculo atravs da semente infectada, mas no caso de

    B. sorokinana os condios permanecem dormentes no solo tambm se

    constituem em fonte de inculo. Pois a transmisso e a severidade dos danos

    desta doena so influenciados por fatores como umidade e temperatura do

    solo e a profundidade da semeadura (ALMEIDA et al., 2006).

    O controle da doena realizado por tratamento de sementes com

    fungicidas e rotao de culturas (no mnimo um inverno) com outras espcies

    de plantas no suscetveis aos patgenos (ALMEIDA et al., 2006).

    13.7 HALO BACTERIANO DE AVEIA (Pseudomonas coronafaciens) uma bacteriose mais frequente e prejudicial na cultura da aveia,

    ocorrendo quase em todos locais onde este cereal cultivado. As condies

    ambientais ideais para seu desenvolvimento em torno de 15C e 25C com

  • molhamento foliar contnuo entre 48 a 72 horas, a ocorrncia de precipitaes

    pluviais durante o perodo favorece o estabelecimento da doena (KIMATI et al.

    2005).

    O patgeno tem a capacidade de sobreviver em restos culturais e pode

    ser transmitido pela semente, existem vrios tipos de hospedeiros. uma

    doena do tipo policclica, ou seja, uma nova infeco pode ocorrer partir de

    07 10 dias e a distribuio na lavoura ocorre de forma generalizada. Os

    propgulos do patgeno so disseminados pelos respingos das chuvas ou

    podem ser disseminado por insetos (KIMATI et al. 2005).

    O sintoma dessa doena aparece precoce nas folhas jovem, na forma de

    manchas ovais, clorticas e com colorao marrom acinzentado. Em vota

    dessas leses so visveis os halos verde-claros. Varias manchas podem se

    unir e tomar todo o tecido e matando a folha no sentido da base para o pice

    (KIMATI et al. 2005).

    O controle da doena se baseia no uso de sementes livres do patgeno,

    uso de algumas cultivares com tolerncia a doena e rotao de culturas (no

    mnimo por dois anos) (KIMATI et al. 2005).

    13.8 FERRUGEM DO COLMO (Puccinia graminis f. sp. Avenae)

    uma doena de menor importncia para a cultura da aveia, as

    condies ambientais ideais para seu desenvolvimento esta vinculada a

    temperaturas altas. Quando presente na cultura causa danos severos (KIMATI

    et al. 2005).

    O inicio do sintoma ocorre de dois a trs dias aps a entrada do

    patgeno no tecido da planta, formando manchas puntiformes, levemente

    amareladas. A medida que o fungo se desenvolve as leses se tornam mais

    salientes e maiores, assim ocorre o rompimento da epiderme e a exposio do

    uredsporos (KIMATI et al. 2005).

  • Uma das medidas de controle a utilizao de cultivares e aplicao de

    fungicidas sistmicos e a eliminao de plantas voluntrias (KIMATI et al.

    2005).

    Na sequncia segue a Tabela 11 com os fungicidas indicados para os

    tratos culturais para a cultura da aveia.

    Ingrediente

    Ativo

    Produto

    Comercial

    Dosageml/ha Formulao Doena Classe

    Azoxistrobina PRIORI 0,200 a 0,400 SC 1,3 Sistmico

    Azoxistrobina

    + Ciproconazol

    PRIORI

    XTRA

    0,300 SC 1,3 Sistmico

    Piraclostrobina

    +

    Epoxiconazole

    PERA 1,0 SE 1,3 Sistmico

    Trifloxistrobina

    +

    Tebuconazole

    NATIVO 0,600 a 0,750 SC 1,3 Sistmico

    Tebuconazole FOLICUR 0,750 CE 1,2,3 Sistmico

    Ciproconazol ALTO 100 1,0 SC 1 Sistmico

    Ciproconazol

    +

    Propiconazole

    ARTEA 0,300 CE 1,2,3 Sistmico

    Propiconazole TILT 0,750 CE 2,3 Sistmico

    Adaptado de ALMEIDA et al, 2006.

    14. Pragas

    Os insetos para ser considerados pragas na cultura, os mesmos devem

    atingir determinado nvel populacional que cause danos na produo, por

    exemplo, reduo da produo de gros ou diminuindo a quantidade ou a

    qualidade do produto final. A presena de insetos pragas causa danos tanto

    pela reduo da rea folhar e consequentemente diminuindo a fotossntese e

    os fotoassimilados para os gros, como tambm pela suco de seiva

  • (EMBRAPA, 2000). As principais pragas da aveia segundo Embrapa (2000),

    so os pulges, lagartas e os cors.

    As principais espcies de pulges que ocorre na aveia de acordo com

    Embrapa (2000) so: pulgo verde dos cereais (Schizaphis graminum), pulgo

    da aveia (Rhopalosiphum padi), pulgo-da-folha (Metopolophium dirhodum) e

    pulgo-da-espiga (Sitobion avenae). A ocorrncia desses pulges na cultura da

    aveia ocorre desde da emergncia das plntulas at o enchimento de gros,

    desta forma causando reduo da densidade e do crescimento das plantas e

    afetando no poder germinativo e desenvolvimento do gro e tambm na

    quantidade de gros, esses malefcios ocasionado pelo pulgo ocorre devido

    pela suco da seiva, injeo de toxinas e transmisso de viroses, como, vrus

    do nanismo amarelo da cevada (VNAC) (EMBRAPA, 2000).

    As espcies de lagartas mais frequentes na aveia segundo Embrapa

    (2000), so: lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax), Pseudaletia adultera e a

    lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Esses insetos causam a desfolia

    da planta, assim reduzindo a rea foliar e a produo de fotoassimilados,

    consequentemente comprometendo o desenvolvimento da planta e sua

    produo. Pois, cada lagarta consome entre 100 e 150 cm2 de folhas. O nvel

    de dano econmico estimado em torno de 10 lagartas/m2 (GASSEN, 2005).

    Diferentes espcies de cors podem ocorrer na cultura de aveia, mas as

    principais espcies que causam dano na cultura so: cor-das-pastagens

    (Delobderus abderus), cor-do-trigo (Phyllophaga sp.) e o cor-pequeno

    (Cyclocephala flavipennis). Todas essas espcies de cors apresentam ciclo

    biolgico de um ano e na fase de larva que causam mais danos partir do 3o

    estdio de desenvolvimento (somente as lavas que so polfagas e os adultos

    no apresentam o hbito alimentar das larvas) (EMBRAPA, 2000). A larva do

    cor-da-pastagem, (Diloboderus abderus) causa danos no perodo entre junho

    e setembro e j as larvas do cor-do-trigo (Phyllophaga spp.) se desenvolvem

    a partir de dezembro e iniciam os danos nas culturas de vero e continuam no

    outono e inverno at setembro. A figura a seguir representa a poca de

    desenvolvimento dos cor-da-pastagem e cor-do-trigo (ALMEIDA et al., 2006).

  • Adaptado por Gassen (2005).

    Os prejuzos causado pelas larva na cultura a destruio das razes da

    planta, uma larva de cor consome em torno de 10 plntulas e a cada larva de

    cor/m2 causa dano estimado em 4 % na produo de gros. Mas essas

    pragas s ocorrem no extremo sul do Brasil (EMBRAPA,2000).

    15. Controle das pragas

    O manejo das pragas na cultura de aveia deve ser realizado a fim de

    obtermos melhores resultados na produo, devido asse objetivo deve-se

    fazer monitorado desde a emergncia at a maturao da cultura, visto que

    o perodo mais crtico na cultura da aveia o perodo de emergncia das

    inflorescncias (florao) onde os insetos causam os maiores danos,

    perodo que tambm est sujeito a qualquer tipo de estresse ambiental

    (ALMEIDA et al., 2006).

    O controle mais eficiente deve ser realizado com inseticidas com ao

    de ingesto dos produtos ou pela ao de contato isso para pulges e

    lagartas. A tabela a seguir apresenta os principais princpios ativos para

    controle de pulges e lagartas (ALMEIDA et al., 2006).

    Ingrediente

    ativo

    Nome comercial Dosagem/ha Pragas

    Lambdacialotrina KARAT ZEON 50

    CS

    0,100 ml/ha Lagarta

    Lefenurom MATCH 0,100 ml/ha Lagarta

    Metamidofs TAMARON BR 0,200 e 0,300

    ml/ha

    Pulges

    Lagarta

  • Permetrina TALCORD 250 CE 0,200 e 0,100

    ml/ha

    Pulges

    Lagarta

    Tiametoxan ENGEO 0,060 ml/ha Pulges

    Imidacloprid GAUCHO 0,050 gr/100 kg

    de sementes

    Pulges

    Tiametoxan CRUIZER 0,250 gr/100 kg

    de sementes

    Pulges

    Triflumurom CERTERO 0,030 ml/ha Lagarta Adaptado por Almeida et al, (2006).

    Segundo Embrapa (2000) as lagartas tambm podem ser controladas

    por controle biolgico como a utilizao Bacillus thrugiensis e os pulges por

    patgenos (Entomophthora sp.), predadores (Eriopis connexa, Cycloneda

    sanguinea) e parasitoide (Aphidius sp., Praon sp., Ephedrus sp.).

    Mas para o controle das larvas dos cors com alguns produtos qumicos

    no so eficientes, devido as larvas estar no solo. Mas a alguns mtodos de

    controle podem ser adotado, como, tratamento de sementes, arao do solo

    para expor as larvas ao sol (assim as larvas no resistem ao sol e acabam

    morrendo) e eliminao das plantas daninhas os pedreiras da praga

    (EMBRAPA 2000).

    Quando realizar o controle qumico em aveia que ser destinada para

    pastejo animal, recomenda-se utilizar produtos com perodo de carncia curtos

    (entre 10 a 15 dias aps aplicao), isso para no retardar o incio de pastejo e

    no deixar resduo do inseticida na forragem que ser destinado aos animais

    (ALMEIDA et al., 2006).

    16. COLHEITA e ARMAZENAGEM

    De acordo com Nunes (2011) os gros devem estar com pelo menos

    15% de umidade para serem colhidos, pois desta forma reduz-se o

    acamamento, quebra do colmo e perda de panculas, que caem ao solo, alm

    da ao de fungos nos gros colhidos, que prejudicam a sua qualidade,

    reduzindo o peso do hectolitro e causando o escurecimento dos gros, de

    suma importncia a boa regulagem da mquina para a colheita, haja visto que

    danos na casca do gro ativam enzimas que causam a rancificao do cereal.

  • Em relao a armazenagem, a secagem para a indstria dever ser de

    40C, e quando for para produo de sementes secar o cereal a 50C, e

    manter o mesmo a uma umidade de 13%.

  • 17. REFERNCIAS

    ALMEIDA, J. P.et al. Culturas de Inverno: AVEIA: Avena spp. Campos Novos. [S.l.: s.n.], 2006. Disponvel em Acesso em: 29 Mai.2013.

    CASTRO, G. S. A.; COSTA H. M.; FERRARI NETO, J. Ecofisiologia da aveia branca. Scientia Agraria Paranaensis. v. 11, n. 3, p. 1-15, fevereiro/agosto

    2012. DEMETRIO, J.V. Rendimento de biomassa de gentipos de Aveia submetidos a diferentes pocas de corte no sistema de integrao Lavoura-Pecuria. UNIOESTE, 2009, 74p. Dissertao (Mestrado).Ps-Graduao em Agronomia, Marechal Cndido Rondon, 2009.

    EMBRAPA. Recomendaes tcnicas para o cultivo de aveia. [S.l.: s.n.],

    2000. 38 p. Disponvel em: Acessado no dia 18 de maio de 2013.

    FONTANELI,R.S; MORI, C.D; SANTOS, H.P. dos. Aspectos econmicos e conjunturais da cultura da aveia. Passo Fundo. [S.l.: s.n.], 2012. Disponvel em: < http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do136.pdf> Acesso em: 29 Mai. 2013.

    GASSEN, D. N. Principais pragas nas culturas de trigo, cevada e aveia. Plantio Direto: v.12,n.4, p. 20-32, maro/abril, 2005.

    JUNIOR, T.J de. P.; VENZON, M. 101 Culturas: Manual de tecnologias agrcolas. 1 ed. Belo Horizonte: Epamig. 2007. 760-761 p.

    NUNES, J. L. da. S. Aveia. [S.l.: s.n.], 2011. Disponvel em: