cultura do automóvel

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LANçAMENTOS - IMPRESSõES - HISTóRIA N 0 5 – MAIO 2013 AUTOMóVEIS E MOTOCICLETAS www. marazzi.com.br MOTOCICLETA HONDA PCX Ford New Fiesta 2014 IMPRESSõES KIA CERATO APRESENTAçãO VW SAVEIRO LANçAMENTO MERCEDES-BENZ CLASSE A Motor 1.6 DOHC de 130 cv e câmbio PowerShift de 6 marchas automatizado e dupla embreagem

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Edição 5 - maio/2013

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Page 1: Cultura do Automóvel

lançamentos - impressões - história

N0 5 – maio 2013

automóveis e motocicletas

www. marazzi.com.br

motocicleta

honda pcx

Ford New Fiesta2014

impressões

kia ceratoapresentação

vw saveirolançamento

mercedes-benz

classe a

Motor 1.6 DOHC de 130 cv e câmbio PowerShiftde 6 marchas automatizado e dupla embreagem

Page 2: Cultura do Automóvel

A culturatambém da motocicleta

EDITORIAL

Não são só novidades no mundo dos automóveis

que atraem aqueles que que-rem adquirir cultura veicular. Apesar dos muito lançamentos no período, de salões interna-cionais e inovações na indús-tria, a memória de quem lembra qual foi o primeiro carro em que andou, do pai, do tio ou do avô, ou mesmo a primeira motocicleta “rouba-da” do vizinho que pilotamos, sem que o pessoal de casa sou-besse, está ligada à memória da indústria, que cada vez mais se esforça em recuperá-la.

n n n

Nesta edição temos dois exem-plos claros disso, o Museu da Honda em Indaiatuba, no interior de São Paulo, que res-gata todas as motocicletas pro-duzidas na fábrica brasileira de Manaus, e o encontro dos amantes e proprietários de Kombis, a simpática perua que

se aposenta este ano após 56 anos de bons serviços no país.

n n n

Falando em novidades, o novo Ford Fiesta promete abalar as idéias pré-concebidas, apresen-tando uma versão do compacto cheia de beleza, tecnologia e desempenho.

n n n

Entre os comerciais leves, a veterana picape VW Saveiro fica mais atraente, adotando a identidade global da marca.

n n n

Acompanhe a revista Cultura do Automóvel e o site marazzi.com.br para conhe-cer um pouco mais desse fasci-nante mundo do que é movido por motores. Sejam eles a gasolina, a etanol, a óleo diesel ou elétricos.

Page 3: Cultura do Automóvel

NESTA EDIÇÃONo 5 - Maio 2013

04 Pelo MundoO que acontece no mundo dos lançamentos de automóveis

06 Volkswagen SaveiroA linha das picapes compactas da marca também ganha sua reestilização

10 Mercedes-Benz Classe AO modelo de entrada da marca alemã chega ao Brasil em sua terceira geração

12 Ford New Fiesta hatchAgora produzido no Brasil, o New Fiesta hatch tem novo motor e novo câmbio

14 Honda CR-VO utilitário esportivo da Honda agora também tem motor flex

16 Kia SorentoA Kia já mostrou o utilitário esportivo Sorento em sua nova roupagem

18 Kia CeratoO sedã médio coreano totalmente renovado pode enfrentar a concorrência

20 Honda PCXMais um scooter urbano para deslocamento fácil e confortável

24 MINI ParadeAcompanhamos o passeio dos proprietários de MINI em um fim de semana

26 Encontro do Sampa Kombi Clube A Kombi começa a se despedir e os apaixonados organizam um encontro

28 Museu HondaA Honda mostra seu acervo de motos e cria museu no interior de São Paulo

5SumáRIO

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4 Março 2012 Motor Quatro

incentivo para fiat 500 elétrico

ford mostrou o novo mondeo no salão de xangai

O novo Mondeo fez sua primeira aparição mundial no Salão de Xangai, que terminou em 29 de abril. O sedã, conhecido como Fusion no Brasil e na América do Norte, dividiu as atenções com o Fiesta ST, versão esportiva do compacto que faz parte de uma estratégia da marca para aumentar a participação dos

esportivos na China.A Ford mostrou também seu sistema interativo de conectividade SYNC com MyFord Touch no idioma mandarim, Na parte de segurança, uma das atrações foi o cinto de segurança traseiro inflável, tecnologia já usada no Explorer e em breve no novo Mondeo.

Chegou em abril a versão 2014 do Fit Twist, que foi apresentado no Salão de São Paulo do ano passado e acabou conquistando seu público por oferecer alguns itens exclusivos, diferentes daqueles encontrados na linha normal do modelo. Exteriormente, as principais diferenças

estão nos para-choques com detalhes de alumínio fosco e nas molduras dos para-lamas. Por dentro o Twist tem bancos também exclusivos no formato e no tecido de revestimento. O Honda Fit Twist 2014 custa R$ 57.900 na versão com câmbio manual e R$ 60.900 com câmbio automático.

pelo mundo

honda fit twist 2014

A Fiat da América do Norte vai dar uma forcinha para quem quiser comprar ou fazer leasing do Fiat 500e 2013. Por US$ 199 por mês mais US$ 999 na assinatura do contrato de leasing, os moradores da Califórnia podem ter a versão elétrica do Cinquecento, que começa a ser vendido naquele estado no próximo mês. Nessa oferta de lançamento, que inclui todos os incentivos estaduais e créditos federais, o Fiat Cinquecento elétrico custará o mesmo que o Fiat 500 Pop a gasolina e apenas US$ 200 a menos que o Fiat 500 Lounge. O Fiat 500e pode rodar até 140 km com uma carga de bateria e um sistema de navega-ção por GPS, de série na versão, indica ao condutor onde estão os postos de recarga na Califórnia para o Cinquecento elétrico.

Page 5: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Março 2012 5

A Honda XR 250 Tornado, motocicleta de uso misto fabricada no Brasil que deu lugar à Honda XRE 300, estava fazendo falta. Mas já existe uma substituta para seus excelentes dotes trilheiros: a nova CRF 250L, importada da Tailândia.

A CRF 250L tem, entre outras boas características, motor monocilíndrico com duplo comando de válvulas e refrigeração a água, além da suspensão dianteira por

garfo invertido, mais eficiente para uso em trilhas. Mas ela vai bem também no uso urbano, possuindo todos os equipamentos obrigatórios para emplacamento.

Para a garotada, chegou também a Honda CRF 110F, exclusiva para a terra e inspirada na irmã maior CRF 450 R.

A Honda CRF 250L custa R$ 18.490 e a CRF 110F custa R$ 7.490.

duas novas honda para o fora de estradaA Honda CRF 250L tem uso misto, para a terra e para uso urbano. Já a Honda CRF 110F é específica para crianças se iniciarem no mundo off road

conceito gla foi a grande atração da mercedes em xangai

pelo mundo

Page 6: Cultura do Automóvel

6 Junho 2012 Motor Quatro

lançaMento

Nova VW Saveiroalém da identidade global da VW, a picape ganha também nova arquitetura eletrônica e opcionais

apicape Volkswagen Saveiro foi o últi-mo modelo entre

os automóveis compactos da marca a receber o facelift que o deixaria com a identidade global. Leia-se “frente parecida com a do Jetta e outros”. Antes que isso soe como uma crítica, convém olhar para as fotos do

carro para notar que, se a Saveiro já era um utilitá-rio robusto e versátil, além de ter linhas agra-dáveis, a nova frente a deixou toda a linha ainda mais atraente.

Utilizando o mesmo conjunto de faróis e grade da linha Gol, a Saveiro acabou ficando com a exclusividade de

um para-choque diantei-ro só seu, incorporando o que o departamento de design da Volkswagen chama de “musculatura” adicional nas extremida-des, reforçando a ima-gem de robustez do veículo. São completa-mente novos também o capô e os para-lamas dianteiros.

Page 7: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Junho 2012 7

lançaMento

Longe dos olhares exteriores, a nova Saveiro tem como principal ino-vação a adoção da nova arquitetura eletrônica, já introduzida nas linhas 2014 do Gol, do Voyage e do Fox. Essa estrutura permite incluir nos car-ros uma série de soluções voltadas à segurança e ao conforto dos usuários.

As versões oferecidas para o VW Saveiro são a de entrada –, que pode ter o pacote Trend –, com cabines simples e estendida, Trooper e Cross, estas apenas com cabine estendida.

A picape compartilha com Gol e Voyage o motor EA-111 1.6l VHT flex, que tem potência de

104 cv e torque de 15,6 kgfm (com etanol). O câmbio é manual de 5 marchas e não há a opção do câmbio automatizado i-Motion.

Outra alteração na oferta da Saveiro 2014 é a reformulação dos paco-tes de itens opcionais oferecidos para todas as versões. Os equipamen-

tos foram reagrupados, reduzindo o número de combinações e tornando mais fácil a escolha dos pacotes para quem está comprando qualquer uma das versões.

De resto, há ainda muitas pequenas altera-ções na linha Saveiro, principalmente no que se refere a detalhes.

Page 8: Cultura do Automóvel

8 Junho 2012 Motor Quatro

lançaMento

Na versão de entrada, cabine simples ou esten-dida, a Saveiro tem de série faróis com moldura escurecida e novas cober-turas das caixas de rodas dianteiras, modificadas para adequação aos novos para-lamas. Os limpado-res do para-brisa são do tipo aerowischer.

Com o pacote opcional Trend, tanto a Saveiro CS quanto a CE têm faróis de parábola dupla e moldura escura, para-choque dianteiro da

o interior de todas as versões foi renovado nos materiais de revestimento e nas cores e texturas

mesma cor da carroceria e grade preta com friso cromado. Espelhos exter-nos, maçanetas das portas e frisos laterais também são pintados. As rodas de aço de 14 polegadas têm calotas com desenho Trophy e o rack de teto também faz parte do pacote Trend. O nome Trend aparece em letras cromadas nas duas late-rais do veículo e, estra-nhamente, o nome Saveiro, que nas versões de entrada tem letras

cromadas na lateral esquerda da tampa da caçamba, com o pacote Trend ele tem letras pin-tadas no centro da tampa traseira.

A Saveiro Trooper (esta sim, uma versão, e não um pacote opcional de equipamentos) só existe com cabina estendida. A mais que a Trend CE, ela tem retrovisores, maça-netas e frisos laterais na cor original do plástico e rodas de liga leve de 15” com desenho “Stuttgart”.

As novas faixas nas portas e na tampa traseira são exclusivas dessa versão.

A versão top da linha, a Saveiro Cross, tem muita coisa a mais que a troo-per. Também disponível apenas com cabine esten-dida, a Cross ganhou um para-choque exclusivo com dois grandes faróis auxiliares redondos. São faróis de dupla função, de neblina e longo alcan-çe, mudando de função junto com o facho dos faróis principais.

Câmbio, apenas manual

Volkswagen saVeiro

a Saveiro Cross tem itens exclusivos como piscas nos retrovisores e chave de faróis rotativa

Motor: 4 cil. em linhaCilindrada: 1.598 cm3

Combustível: flexPotência: 104 cvtorque: 15,6 kgfmCâmbio: manual, 5 mtração: dianteiraRodas: aço, 14”Pneus: 175/70-r14Compr. : 4.493 mmlargura: 1.893 mmaltura: 1.497 mmentre-eixos: 2.750 mmtanque: 55 litrosPeso: 1.020 kgCap. carga: 715 kg

Ficha técNica

Volk

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ro 1.

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Page 9: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Junho 2012 9

lançaMento

todaS aS VeRSõeS

Cabina simplesR$ 33.490desde a versão mais simples, a Saveiro tem banco do motorista com regulagem de altura, conta-giros e vidros e travas elétricas. ar-condicionado, freios aBS e airbags são opcionais.

Cabine estendidaR$ 36.610a mesma configuração da CS, que o pacote trend adiciona a direção hidráulica, para-choque na cor da carroceria, faróis com máscara negra e chave do tipo canivete. a caçamba é 26% menor que a da cabina simples.

trooperR$ 43.390apenas com cabine estendida, tem de série para-choques na cor da carroceria, direção hidráulica, babageiro no teto, freios com aBS e duplo airbag, com chave para desativação do lado do passageiro.

CrossR$ 48.990a Saveiro Cross, além das diferenças visuais exteriores e dos pneus com desenho de uso misto all terrain, tem de série o ar-condicionado, os faróis auxiliares de dupla função e o sensor de estacionamento.

Volkswagen saVeiro

detalhes visuais diferenciam as versões da Saveiro. a trooper tem para-choque na cor da carroceria e retrovisores, maçanetas e frisos pretos

A grade do radiador, tipo colmeia com friso cromado, também é nova e vem pintada em preto brilhante, trazendo com destaque o nome Cross.

Nas laterais, as moldu-ras pretas das caixas das rodas, dianteiras e trasei-ras, assim como a moldu-ra da parte interior das portas, têm acabamento texturizado. O retroviso-res externos têm pintura Chrome Effect luzes dos piscas incorporadas. As rodas de liga leve são de

15 polegadas e os pneus de uso misto, com medi-das 205/60 R15.

Na parte traseira, a Saveiro Cross tem capota marítima de série na caçamba. O santantônio preto e os racks de teto são específicos para a Saveiro Cross.

Por dentro, a nova Saveiro tem várias novi-dades, como vidros elé-tricos e trava central de série, além das funções viabilizadas pela nova arquitetura eletrônica.

A Trooper vem de fábrica com airbags fron-tais com desativação para o airbag do passageiro, freios ABS e o sistema I-System, que concentra, no painel, informações do rádio, o status do tele-fone e dados do compu-tador de bordo.

Quando equipada com ajuste elétrico dos espe-lhos, a Saveiro tem tam-bém a função “tilt down”, que regula automatica-mente o lado do passa-geiro, apontando para o

meio-fio toda vez que a marcha à ré é engatada.

A Saveiro Cross é ainda mais diferenciada das outras versões no que diz respeito ao interior. é a única que tem o seletor de faróis rotativo, no pai-nel (e não na chave de seta), incluindo os faróis auxiliares de neblina e longo alcance (nas outras é no centro do painel, acima do console). A Saveiro Cross tem peda-leiras esportivas e pode ter bancos de couro.

Page 10: Cultura do Automóvel

10 Setembro 2012 Motor Quatro

Você lembra daquela his-tória de “Você, de Mercedes”, que rolou

uns 15 anos atrás? Era o slogan da campanha publicitária do Mercedes-Benz Classe A, compacto das marca alemã que foi produzido no Brasil. É, a idéia de fazer um carro popular com uma marca nada popular não deu certo, mas o Classe A não morreu. Chegou a ser importado para o Brasil em sua segunda geração, bem diferen-te da primeira e nada popular, mas sucumbiu até mesmo ante

Mercedes-Benz Classe AEsqueça o que você sabe de Mercedes Classe A. Este é mesmo classe “A”

ao próprio Mercedes-Benz Classe B. E agora volta em uma nova geração, chamada de NGCC (New Generation of Compact Cars – nova geração de carros compactos), com direito a uma campanha publi-citária ainda mais polêmica.

O carro é totalmente novo, seguindo os passos da segunda geração do Classe B, o primei-ro a fazer parte do NGCC, porém, com uma característica mais esportiva.

Em relação à composição mecãnica, o Mercedes-Benz

Classe A virá ao país apenas na configuração A200, com motor 1.6 de 4 cilindros com injeção direta de gasolina e turbo-com-pressor. A potência é de 156 cv, com torque de 25,5 kgfm. Já a transmissão é dotada do câm-bio 7G-DCT, que tem dupla embreagem automática com a opção de trocas manuais por meio de acionadores do tipo borboleta atrás do volante.

Essa transmissão, por sinal, é o que o carro tem de mais inte-ressante. Não há o tradicional seletor de alavanca no console,

para posicionas as funções do câmbio, mas sim uma pequena haste na coluna de direção para esse fim. Muito prático.

Os modos de condução da transmissão são Economy, Sport e Manual. No primeiro, as trocas de marchas são auto-máticas e feitas em baixas rota-ções, privilegiando o conforto e o consumo de combustível. No segundo, também automá-tico, as mudanças ocorrem em rotações mais altas, e o último só faz as trocas manualmente, pelas borboletas do volante.

lAnçAMEnto

Page 11: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Setembro 2012 11

lAnçAMEnto

Motor: 4 cil. em linhaCilindrada: 1.595 cm3

Diâmetro: 83 mmCurso: 73,7 mmtx. compr.: 10,3:1Combustível: gasolinaPotência: 156 cvtorque: 25,5 kgfmCâmbio: autom, 7 mtração: dianteiraRodas: liga, 16” ou 17”Pneus: 205/55 R16 Pneus: 225/45 R17Compr. : 4.292 mmlargura: 12.022 mmAltura: 1.433 mmEntre-eixos: 2.699 mmtanque: 55 litrosPeso: 1.189 kgPorta-malas: 341 litros

FiChA téCniCAM

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des

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200

o Mercedes-Benz A200 Urban difere do Style pelo friso cromado nas janelas, rodas de 17” e escapamento duplo

Mercedes-Benz Classe AEsqueça o que você sabe de Mercedes Classe A. Este é mesmo classe “A”

São duas as versões de acaba-mento, o Style e o Urban. O primeiro, de aparência mais sofisticada, tem rodas de 16” com pneus 205/55 R16, grade na cor do veículo e friso cro-mado na linha de cintura. O Urban, mais esportivo, tem rodas de 17” com pneus 225/45 R17, grade na cor prata, escapamento duplo, fri-sos cromados nas molduras das janelas e instrumentos brancos.

O Mercedes A200 Style tem preço de R$ 99.900 e o A200 Urban custa R$ 109.900.

no Urban, volante esportivo de três raios, revestido de couro

no A200 Urban, os relógios do painel têm fundo branco

A alavanca seletora de marchas não é no console, mas na coluna

o A200 tem motor 1.6 de 156 cv

Page 12: Cultura do Automóvel

12 Dezembro 2011 Motor Quatro

Desde que foi lançado no Brasil, em 2010, o Ford New Fiesta

tem agradado seus usuários, pela atualidade do projeto por sua beleza. Mas era um compacto premium, impor-tado do México e com algu-mas limitações técnicas. A versão hatch, de 2011, aumentou seu público alvo, mas ainda era um carro importado e um tanto caro.

Isso foi resolvido, pelo menos no caso do hatch,

lançaMento

o new Fiesta ficou acessível, nacional e ganhou câmbio automáticoFord New Fiesta Hatch

com o lançamento da ver-são brasileira, produzida na fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Além de ganhar uma ver-são de entrada, com motor 1.5 16V, e com isso resolver a questão do preço (o New Fiesta S custa R$ 38.990), o carrinho ficou realmente mais bonito e ganhou uma versão top, com direito a motor 1.6 com comando variável e câmbio automati-zado de duas embreagens.

O motor Sigma DOHC 1.5 16V do New Fiesta S tem duplo comando de vál-vulas no cabeçote e potência de 111 cv. Duas inovações nessa linha de motores flex são a adoção do sistema de partida a frio Easy Start, sem tanquinho de gasolina, e o sistema de partida auto-mático. Um só toque na chave e o sistema coloca o motor em funcionamento.

O New Fiesta SE 1.5 custa R$ 42.490.

As duas versões que têm o motor Sigma 1.6 16V TiVCT, que tem comando variável na admissão e no escape e potência de 130 cv, são a intermediária SE e a top Titanium. O SE custa R$ 45.490 e pode ter como opcional o câmbio automa-tizado Powershift, por mais R$ 3.500 (R$ 48.990). Mas a versão mais interessante é a Titanium, que tem preço de R$ 51.490. Com câmbio Powershift custa R$ 54.990.

Page 13: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Dezembro 2011 13

ford

new

fie

sta

hat

ch Motor: diant. longitudinalCilindros: 4 em linhaCabeçote: DOHC 16VCilindrada: 1.597 cm3

Potência: 130 cvTorque: 16,2kgfmCombustível: flexCâmbio: m. 5m (aut. 6)Tração: dianteiraPneus: 195/55 R15 ouPneus: 195/50 R16Compr. : 3.960 mmLargura: 1.970 mmAltura: 1460 mmEntre-eixos: 2.480 mmPeso: 1.126 kg (1.153 kg)Tanque: 51 litrosPorta-malas: 281 litros

Ficha técnica

lançaMento

O Ford New Fiesta Titanium é um carro com-pleto. Tem sete airbags, bancos e volante revestidos de couro, controlador de velocidade de cruzeiro, sen-sor de estacionamento, sen-sor de chuva, acendimento automático dos faróis, retro-visor interno eletrocrômico e rodas de alumínio de 16”, além do ar-condicionado digital, dos controles de tra-ção e estabilidade (Advance Trac), vidros elétricos com abertura e fechamento glo-bal, sistema SYNC com comandos de voz em portu-guês e controles no volante já disponíveis na versão SE. Com o Powershift, é 10!

a grande mudança estética ocorreu na grade frontal, mais bonita e agressiva. a traseira do hatch permanece

Porta-malas com capacidade de 281 litros Interior agradável com espaço rwzoável e excelente posição de dirigir

o melhor do novo Ford Fiesta é o câmbio automatizado Powershift

Page 14: Cultura do Automóvel

14 Dezembro 2011 Motor Quatro

apresentação

Honda CR-V agora tambémtem motor flex

oetanol como alterna-tiva à gasolina pode não ser atualmente

tão vantajoso, mas uma marca que pretende fincar as raízes de seu produto em nosso mercado deve se pre-ocupar em oferecer essa opção aos seus clientes. Assim pensa a Honda, que acaba de equipar a quarta geração do CR-V com um

motor flex. Para compensar o maior consumo desse combustível em relação à gasolina, o tanque foi aumentado em 13 litros, ficando agora com 71 litros de capacidade.

Outro destaque do Honda CR-V 2013 é a ado-ção do Flex One, sistema de partida a frio sem o subtan-que de gasolina. Agora, ao

abrir as portas do carro com o controle remoto da chave, o etanol que se encontra na linha começa a ser aquecido para entrar em combustão.

Para 2013, o Honda CR-V não terá mais a dis-ponibilidade da versão de entrada com câmbio manu-al, ficando apenas as versões LX 4x2 e EXL 4x4, ambas com câmbio automático e

motor 2.0 flex.A versão LX ficou mais

equipada, incorporando o sistema Bluetooth, a chave do tipo canivete e o alarme ultrassônico, itens antes apenas disponível na versão top ELX.

O Honda CR-V LX custa R$ R$ 98.900 e o Honda EXL 4x4 tem preço sugerido de R$ 114.900.

Page 15: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Dezembro 2011 15

apresentação

a quarta geração do Honda Cr-V, completamente reprojetada, chegou em 2012 com motor a gasolina e agora com motor flexível

o Cr-V eLX tem 6 airbags com opDs (occupant position Detection) porta-malas de 589 litros, podendo aumentar rebatendo os bancos

Motor 2.0 16V com i-VteC de 153 cv para as duas versões do Cr-V

Motor: 4 cil. em linhaCabeçote: i-VTEC 16VCilindrada: 1.997 cm3

Combustível: flexpotência: 155 cvtorque: 19,5 kgfmCâmbio: autom., 5 mtração: diant (LX)pneus: 225/65-R17Compr. : 4.530 mmLargura: 1 .820 mmaltura: 1.650 mmentre-eixos: 2.620 mmtanque: 71 litrospeso: 1.965 kg (LX)porta-malas: 589 litros

FiCHa téCniCa

Ho

nda

CR-

V

no eLX, navegador de série

sistema de áudio do Cr-V LX

Page 16: Cultura do Automóvel

16 Outubro 2012 Motor Quatro

lançaMento

Amaior mudança no Kia Sorento 2013 pode ser notada na

frende do carro: o afila-mento do conjunto de faróis e lanternas e os novos formatos do farol de neblina e da lanterna traseira inferior. Apesar de pouca coisa, o Sorento ganhou uma imagem bem mais jovial e atuali-

zada, o que ocorreu inclusive com a partici-pação no projeto visual do chefe de Design e hoje presidente da Kia Motors, Peter Schreyer.

As duas versões do Kia Sorento, a S.263 com motor de 4 cilindros 2.4 e a S.670 com motor V6 3.5 são equipadas com um kit multimídia com

GPS integrado ao siste-ma de som, controle de iPod e Bluetooth com comando de chamada no volante, câmera de ré, tela sensível ao toque, calculadora e conversor de unidades.

O motor Lambda II a gasolina de 3,5 litros tem potência de 278 cv e tor-que de 34,2 kgfm. Já o

Kia Sorentomotor Theta II de 2,4 litros, também a gasoli-na, tem potência de 174 cv e torque de 23,0 kgm. Ambos estão disponíveis em nosso mercado ape-nas com o câmbio auto-mático de 6 marchas. O Sorento S.670 3,5 V6 tem também a opção da transmissão com tração integral 4x4.

Muda para ficar parecido com o irmão mais jovem

Page 17: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Outubro 2012 17

Não há muitas diferen-ças de equipamentos entre as duas versões, com exceção dos airbags – dois no S.263 e dez no S.670 –, ESP, controle de frenagem em declives e câmera de ré.

As duas versões do Kia Sorento têm 7 lugares, com volume de bagagem de 1.047 litros na confi-guração 5 lugares, 2.052 litros com as duas fileiras traseiras rebatidas e 258 litros com 7 passageiros.

as duas versões têm ar-condicionado Dual Zone e computador de bordo

as mudanças na grade, faróis e lanternas deixaram o Sorento mais jovem, parecido com o Sportage

lançaMento

kiA

so

ren

to Motor: dianteiro, longitud. Cilindros: V6 DOHC 24VCombustível: gasolinaCilindrada: 3.470 cm3

Potência: 278 cvTorque: 34,2,4 kgfmCâmbio: autom., 6mTração: integralRodas: alumínio, 16”Pneus: 205/60 R16Compr. : 4.685 mmLargura: 1.885 m mAltura: 1.710 mmEntre-eixos: 2.700mmVão livre: 203 mmPeso: 1.904 kgTanque: 70 litrosPorta-malas: 1.047 litros

Ficha técnica

Page 18: Cultura do Automóvel

18 Agosto 2012 Motor Quatro

iMpressões

Totalmente novo, até no nome, que inclui “All New”. Menos o motor

Kia CeratoNessa história de

nova geração, às vezes tem gato.

Mas não é o caso do Kia Cerato. Ou, como se cos-tuma chamar uma nova geração de um modelo, New Cerato. Mas a Kia está chamando seu novo carro de All New Cerato. Tudo novo mesmo nessa terceira geração do modelo, menos o motor.

Isso é fácil de explicar: como o motor da segun-da geração do Cerato já tinha versão flex no Brasil (é o mesmo do Kia Soul e do Hyundai HB20) e o novo motor acompanha o carro lá fora ainda não está pre-parado para funcionar com o nosso etanol, optou-se por manter nosso flex.

Mas o motor Gamma 1.6 flex dá conta do reca-do. Com seus 128 cv de potência e 16,5 kgfm de torque, ele é bem esper-tinho. Quando chegar o novo motor, convertido para flex, teremos mais assunto para o Cerato.

O câmbio do Cerato tem 6 marchas, tanto o manual quanto o auto-mático, que tem também

controles no volante para mudanças manuais. A direção com assistência elétrica tem três modos operacionais, que alteram a firmeza de acordo com cada situação: conforto, normal e esporte.

Além das grandes mudanças visuais, que o deixaram muito mais bonito e atual, o novo Cerato tem mais espaço

kia cerato

Page 19: Cultura do Automóvel

Motor Quatro Agosto 2012 19

Motor: Dianteiro, transv. Cilindros: 4 em linhaCabeçote: DOHC, 16VCilindrada: 1.591cm3

Potência: 128 cvTorque: 16,5 kgfmCâmbio: man. ou aut., 6mTração: dianteiraRodas: liga leve, 16”Pneus: 205/60 R16Compr. : 4.560 mmLargura: 1.780 m mAltura: 1.460 mmEntre-eixos: 2.700 mmPeso: 1.205 kg (man)Tanque: 50 litrosPorta-malas: 421 litros

Ficha técnica

kia

cer

ato

a favor

contra

Duas coisas são incontestáveis no novo Cerato, a beleza da carroceria, tanto das linhas quanto nos detalhes, e o conforto interno, principalmente na versão automática.

Justamente o que “sobrou” do Cerato velho, o motor. Ele não é ruim, mas se mostra um tanto fraco com o câmbio automático. Com o câmbio manual ele melhor um pouco.

se depender da beleza externa, o All New Cerato não terá problema algum em conquistar seus próximos compradores

iMpressões

interior renovado, com mais espaço para os ocupantes. No porta-malas cabe 421 litros. só o motor é que ficou defasado. Mas é flex

interno que o anterior. Com a distância entre-eixos 50 mm maior, foi possível melhorar um pouco cada uma das dimensões internas, em especial para as pernas do motorista. O porta-malas passa a ter agora 421 litros de capacidade.

Muito bem equipado para a sua categoria, o All New Cerato tem condi-ções de enfrentar todos os sedãs médios, logica-mente na versão e faixa de preço adequada.

Na hora de dirigir o novo Cerato, é possível avaliá-lo sob dois pontos

de vista: o do conforto e o do desempenho. Com o câmbio automático, o Cerato é excepcional quanto ao conforto e silêncio interno. Bom para uso urbano.

Analisando pelo lado do desempenho, o câm-bio automático limita as possibilidades, e o carro parece ser fraco. Aí entra o câmbio manual: poden-do aproveitar melhor a faixa de rotação do motor, o Cerato émuito agradável na estrada.

O Cerato manual custa R$ 67.400 e o automáti-co custa R$ 71.900.

kia cerato

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20 Outubro 2012 Motor Quatro

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HONDA PCXUm scooter ágil e cheio de tecnologia. e também cheio de charme

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Motor Quatro Outubro 2012 21

iMpressões

a favor

contra

A tecnologia joga a favor do PCX. Os sistemas ISS e EPS, que facilitam a pilotagem e permitem reduzir sensivelmente o consumo de combustível formam o melhor desse scooter

Para um scooter com motor de 150 cm3, o porte do Honda PCX é imponente. O desempenho, no entanto, ainda é o de um scooter de 150 cm3. O banco é um tanto duro.

O banco do PCX é longo e anatômico, em dois níveis e com um pequeno apoio lombar para o piloto. Apesar de confortável, tem a densidade da espuma ligeiramente dura, o que pode comprometer o con-forto depois de algumas horas montado. A altura até o solo é de 760 mm.

Embaixo desse banco há um grande compartimento para acomodar pequenos objetos, além de um capa-cete fechado. Ou muitos objetos sem o capacete. Ou seja, é possível ir ao super-mercado com um Honda PCX. Isso é versatilidade. A bertura é elétrica, por meio de um botão ao lado da chave de ignição. É o mesmo botão que abre a tampa de acesso ao bocal de abastecimento. O tanque de combustível, que fica embaixo dos pés do piloto, tem 5,9 litros de capacida-de. Há ainda dois pequenos porta-luvas nas duas laterais internas da carenagem.

O piloto apoia os pés em grandes plataformas inte-gradas à carenagem e o garupa tem um par de pedaleiras retráteis, que podem ser dobradas.

painel com velocímetro analógico e marcador de combustível digital

AHonda até que estava avisando, mas não foram todos que

entenderam o recado. Tudo indicava que o próximo scooter lançado pela marca teria uma grande dose de tecnologia aplicada. E assim é o Honda PCX, veículo de concepção simples mas bem dotado de equipamentos que chega às lojas da rede no fim deste mês de maio.

À primeira olhada, o PCX até parece um maxi-scooter, mas o motor monocilíndri-co de 150 cm3 o coloca em uma categoria chamada de Family pela Honda. De uso essencialmente urbano mas com boas possibilidades de proporcionar viagens agra-dáveis, o PCX não leva a cilindrada no nome, justa-mente por parecer maior do que realmente é.

Entre as novidades tecno-lógicas do PCX, destacam-se os sistemas ISS – Idling Stop System, que desliga o motor após três segundos em marcha lenta, e o ESP – Enhanced Smart Power, que alonga sensivelmente a relação final de transmissão quando o veículo se encon-tra em uma velocidade de cruzeiro constante. Esses dois sistemas visam a eco-nomia de combustível, o primeiro atuando em uso urbano e o segundo funcio-nando de forma ideal em estradas ou vias expressas.

Como em algumas moto-cicletas mais sofisticadas da marca, o scooter PCX conta com sistema CBS de freios (Combined Brake System), que aciona apenas o disco dianteiro pelo manete direi-to e tanto o disco dianteiro quanto o tambor traseiro pelo manete esquerdo.

O painel de instrumentos do Honda PCX tem o velo-címetro analógico e o odô-metro e o marcador de nível de combustível e digi-tais, além de algumas luzes indicadoras.

Chave da trava e ignição ao lado da abertura do banco e do tanque

O banco de dois níveis é espaçoso e tem apoio lombar para o piloto

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22 Outubro 2012 Motor Quatro

iMpressões

O sistema esp alonga a relação de transmissão

não está funcionando. Para religar, basta apenas acionar o acelerador que o scooter inicia seu movimento.

Assim, ao parar em um semáforo ou com trânsito intenso, após três segundos, o motor desliga. Ao acele-rar, automaticamente, ele volta a funcionar. O sistema pode ser ativado ou desati-vado, conforme desejo do cliente, por um botão loca-lizado no punho direito.

Equipado com motor monocilíndrico quatro tem-pos de comando de válvulas no cabeçote (OHC – Over Head Camshaft), com cilin-drada de 153 cm3 refrigera-do a água, o PCX tem injeção eletrônica PGM-FI e entrega a potência máxi-ma de 13,6 cv a 8.500 rpm, com torque máximo de 1,41 kgfm a 5.250 rpm.

A transmissão é feita por uma embreagem automáti-ca centrífuga que aciona o sistema CVT (V-Matic), composto de duas polias variáveis e uma correia lisa em forma de “V”. Não há marchas e a relação final varia de forma contínua (infinitas marchas).

O melhor do motor da Honda PCX é o sistema ISS – Idilling Stop System, que desliga o motor depois de 3 segundos em marcha lenta. do scooter quando ele estiver parado em mar-cha lenta após três segun-dos. Após o desligamento do motor, uma luz indica-dora de ativação do sistema piscará no painel informan-do ao piloto que o motor

Na suspensão traseira, dois amortecedores

honda pcx

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Motor Quatro Outubro 2012 23

iMpressões

ho

nda

pc

x Motor: monocilíndrico 4T Cabeçote: OHCCilindrada: 153 cm3

Refrigeração: a águaPotência: 13,6 cvTorque: 1,41 kgfmCâmbio: CVTTransmissão: correia VPartida: elétricaPneu (d): 90/90 R 14Pneu (t): 100/90 R 14Compr. : 1.917 mmLargura: 738 m mAltura: 1.094 mmEntre-eixos: 1.315 mmAltura do banco: 760 mmPeso: 124 kgTanque: 5,9 litros

Ficha técnica

A estrutura do Honda PCX é tubular de aço, do tipo berço, com distância entre-eixos de 1.315 mm. O comprimento total é de 1.917 mm.

A suspensão dianteira tem garfo telescópio com curso de 100 mm e a traseira, com dois amortecedores, tem curso de 85 mm. As rodas de 14 polegadas têm pneus de medidas 90/90 na dian-teira e 100/90 na traseira, o que facilita o uso nos pisos urbanos irregulares.

Ao guidão, o PCX passa uma sensação de firmeza, mesmo em estradas, a mais de 120 km/h, e os freios com o sistema combinado são adequadamente eficien-tes. A posição de pilotagem é agradável para um scooter e o painel de instrumentos permite fácil visualização das informações, principal-mente do velocímetro.

O PCX 2014 começa a ser vendido neste mês de maio com preço público sugerido de R$ 7.990. As cores disponíveis são apenas duas, vermelho metálico e branco perolizado. A garan-tia é de um ano, sem limite de quilometragem.

O sistema de transmissão CVT tem duas polias de diâmetro variável

Aquecida, a água da refrigeração percorre um caminho mais longo

Motor monocilíndrico OHC, com comando de válvulas no cabeçote

Quem diria, um scooter com a mesma tecnologia

de alguns automóveis que custam dez vezes mais! pelo menos dois sistemas do honda pcx são muito interessantes, o ISS – Idling Stop System – e o ESp – Enhanced Smart power. o primeiro desliga o motor depois de 3 segundos em que ele se encontra em marcha lenta, após ter trafegado a pelo menos 10 km/h. Isso é muito útil em semáforos, para economia de gasolina. ao acionar o acelerador, imediatamente o motor a combustão volta a funcionar, movendo o scooter. Esse sistema tem a ajuda de outros subsistemas, como o acG – alternating current Generator –, que transforma o gerador elétrico em um motor de partida – e o e o Swing Back, que sempre coloca o pistão na posição mais favorável para que o motor reinicie seu funcionamento instantaneamente. Isso ao mesmo tempo em que a válvula de escape do motor abre ligeiramente, para facilitar a partida. Isso é feito por um ressalto no eixo de comando de válvulas instalado no cabeçote do motor (ohc – over head camshaft). na transmissão, que é feita pelo sistema de polias variáveis cVT –

continuous Variable Transmission –, há o sistema ESp que, ao detectar que o veículo está trafegando a uma velocidade constante, alonga a relação final, aumentando o diâmetro da polia motriz e reduzindo o diâmetro da polia movida, fazendo com que, sem

alterar a velocidade, o motor tenha sua rotação reduzida. é como se fosse uma marcha overdrive dos automóveis.outro sistema interessantes é o de refrigeração do motor, que tem dois circuitos de água, um para baixas e outro para altas temperaturas.

honda pcx

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24 Novembro 2011 Motor Quatro

especial

MINI Parade

Não é apenas porque é “bonitinho” e competente que o MINI atrai seus compradores. Assim como acontece

com algumas marcas premium de automó-veis e motocicletas, os proprietários de MINI tamém se reúnem para eventos de fim de semana, como este Mini Parade.O Mini parade foi organizado pela reven-

da Caltabiano, a primeira a comercializar a marca no Brasil e que está completando

quatro anos de atividade. O destino desta vez foi Embu das Artes, no interior de São Paulo, com percurso de 170 Km passando pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, além de sinuosos trechos entre Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Araçariguama. Ao final do dia, em Embu das Artes, aconteceu um campeona-to de autorama com todos os participantes. Os carrinhos? MINI, é claro!

Uma revenda MiNi de são paulo reúne periodicamente seus clientes para passeios nos finais de semana

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Motor Quatro Outubro 2011 25

especial

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26 Maio 2010 Motor Quartro

O refúgio da guerreira

No ano que marca o fim da mais famosa perua brasileira, colecionadores e apaixonados tentam preservar a memória e o acervo da querida Kombi

Texto e fotos Gabriel Marazzi

Foi em 1957 que a primeira VW Kombi brasileira saiu da linha de montagem da fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Dois anos antes

do Fusca. Milhares de aperfeiçoamentos depois, sem per-der o formato de “pão de forma” que lhe é característico, 56 anos depois ela deve se aposentar, vencida – em uma dura batalha– pela tecnologia em nome da segurança. Mas a legião de fãs desse utilitário não a deixará morrer, e o grande sucesso de um simples encontro em uma manhã de domingo em torno da Kombi já diz tudo sobre a sua preservação. Pelas fotos pode-se notar que não são apenas as relíquias de colecionadores que estão sendo colocados de volta à vida, mas qualquer uma delas que ainda tem condições de rodar.

clássicos

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Motor Quartro Maio 2010 27

clássicosAs fotos falam por si: Kombis de todos

os tipos, de todos os anos, nas mais diversas condições de preservação

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28 Março 2011 Motor Quatro

A história de uma marcaDetentora de uma importante história no cenário motociclístico brasileiro, a Honda cria o seu museu, o Honda Fan Club, para mostrar todas as motocicletas já produzidas na fábrica de Manaus, AM

Ahistória da motocicleta bra-sileira não é tão pobre como alguns supõem. Antes mesmo que as gran-

des marcas se instalassem por aqui, vimos o surgimento de alguns pequenos fabricantes que, com a incipiência desse mercado, acabaram sumindo. Foi na década de 70, no entanto, que tudo aconteceu. Com a facilidade de importação alguns anos

antes, as marcas japonesas chegaram com relativa força, empurrada tam-bém pela nova cultura “jovem” que o mundo experimentava. Foi quando a Honda se instalou no Brasil: em 1971, a marca japonesa começou suas importações oficiais. Quem não lembra da CB 350, da CB 360 e das maravilhosas CB 500 Four e CB 750 Four? Mas aí veio o golpe: em 1976 as importações de veículos foram

drasticamente interrompidas. Mas a Honda já havia construído sua fábri-ca em Manaus, AM, quando, nesse mesmo ano, lançou sua primeira motocicleta brasileira, a CG 125.

Com direito até ao Rei Pelé como garoto propaganda, mal sabíamos nós que assim se iniciaria tanto um fenômeno comercial em duas rodas quanto um legado brasileiro na pro-dução de motocicletas.

ClássiCAs

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Motor Quatro Março 2011 29

A história de uma marcaClássiCAs

Na trilha da CG 125 vieram, em 1978, a ML 125 e, no ano seguinte, a 125 Turuna. Tudo isso para esperar o grande lançamento que viria em 1980, a Honda CB 400. Daí foi uma sequência de modelos que fizeram e ainda fazem parte da história da indústria nacional e dos motociclistas contemporâneos. Superando a Honda CB 400 em questão de impacto e ansiedade do público, a

Honda CBX 750F, de 1986, foi o auge dessa época. Até que as impor-tações foram novamente incentiva-das. Mesmo assim, os produtos da marca continuaram a cativar almas e corações, desta vez amparados com a nova tecnologia global que podia, então, ser absorvidas pelos produtos nacionais.

A iniciativa da Honda em reunir seus principais produtos nacionais

em um ambiente repleto de história certamente vai atrair todos aqueles que um dia viveram parte dessa his-tória. E também aqueles que, mesmo chegando depois do início dessa saga, gostam de motocicletas e estão interessados em conhecer mais sobre a marca que lidera com grande folga o mercado motociclístico no Brasil. Marca cuja tradição se con-funde com a nossa história.

O Rei Pelé e a primeira Honda nacional

Tudo começou com a Honda CG 125

A linha off road Xl começou em 1982

A CB 400 de 1980 e suas seguidoras

A linha NX deu continuidade à linha Xl

A C100 Dream, de 1992: volta ao CubCBX 750F de 1986: a mais esperada

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30 Março 2011 Motor Quatro

CG 125

1976

CG 125 A álCOOl

1981

125 ml

1978

HondA CG 125 A pioneira. Foi lançada juntamente com a inaugura-ção da fábrica de manaus, em 1976. Apesar de tecni-camente simples, tinha visual avançado para sua época, antecipando de como seriam as motocicle-tas de pequeno porte a partir daí.Motor: monocilíndrico 125 cm3

Potência: 11,0 cvCâmbio: 4 marchasProdução: 235.635 unidadesoutras versões: Today, Titan.

HondA 125 MlEra a versão de luxo da linha CG, lançada em 1978. A sigla do modelo, “ML”, vinha após a cilindrada. Tinha o mesmo motor OHV da CG, mas o câmbio era de 5 marchas, de posição de marchas convencional. Tinha o freio dianteiro era a disco, com acionamento por cabo de aço, e suspensão dianteira Ceriani.Motor: monocilíndrico 125 cm3

Potência: 11,0 cvCâmbio: 5 marchasProdução: 161.511 unidades

MusEu HOndAClássiCAs

HondA CG 125 A álCoolMais uma vez foi a pioneira. no auge do Proálcool, quando os automóveis estavam migrando para esse combustível, a Honda CG 125 ganhou sua versão “verde”, o que incluia um tanquinho de gasolina para partida a frio com uma bomba manual de injeção. Antecipou o câmbio de 5 marchas para a CG.Motor: monocilíndrico 125 cm3

Potência: 10,5 cvCâmbio: 5 marchasProdução: 2.655 unidades

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Motor Quatro Março 2011 31

HondA xl 250R Foi outra motocicleta recebida com grande festa pelos brasileiros, principalmente aqueles que gosta-vam de uma boa aventura no on/off road. Em 1984 veio a XLX 250R, com carburador duplo e motor com válvulas radiais (RFVC). Em 1987 voltou a ter carburador simples.Motor: monocilíndrico 250 cm3

Potência: 22,0 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 50.193 unidades

HondA Cb 400 Para um mercado fechado para motos há 4 anos, a chegada da CB 400 foi como o grito de liberdade para os motociclistas da época. Mesmo sendo uma motocicleta de tamanho médio, era considerada uma moto grande.Motor: bicilíndrico 400 cm3

Potência: 40,0 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 67.550 unidadesoutras versões: CB 400 II (1982) e Tucunaré (1983)

CB 400

1980

Xl 250R

ClássiCAsMusEu HOndA

turuna

1986HondA tuRunAA primeira Turuna surgiu em 1979, como uma versão esportiva da CG 125. E podia mesmo ser considera-da esportiva, já que inaugurou o motor OHC, com comando de válvulas no cabeçote. Em 1983 a Turuna ganhou sistema elétrico de 12 volts e em 1986 perdeu o charme, ficando igual à CG.Motor: monocilíndrico 125 cm3

Potência: 12,5 cvCâmbio: 5 marchasProdução: 78.163 unidades

1980

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32 Março 2011 Motor Quatro

cb 450

HondA Cb 450 dxA CB 450 dX foi a última versão da linha CB 450, que começou em 1983 com as versões Esporte e Custom. no ano seguinte acaba a CB 400 e lhe dá o lugar a CB 450 (básica). Em 1986 as três versões são substituídas por uma só, a extremamete simpli-ficada CB 450TR. Em 1987 vem a dX, bem equipada.Motor: bicilíndrico 400 cm3

Potência: 43,0 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 20.010 unidades

MusEu HOndAClássiCAs

1987

XL 125S

HondA xl 125SA versão menor da XL 250R (por isso ganhou o apelido de “xiselinha”) chegou em 1984, junto com a XLX 250R, que a partir daí se tornou a “xiselona “. Com a suspensão traseira de dois amortecedores, a xiselinha não era muito apropriada para o fora de estrada, mas era muito valente.Motor: monolíndrico 125 cm3

Potência: 12,5 cvCâmbio: 5 marchasProdução: 109.813 unidades

1984

cbx 750f

HondA Cbx 750fFoi o lançamento mais esperado de todos os tem-pos: a promessa de uma moto de 4 cilindros era um sonho que se realizava em 1986. Em 1987, a nacio-nalização tirou algumas sofisticações como o TRAC antimergulho e a roda dianteira de 16 polegadas. Em 1990 ganhou carenagem integral e o nome Indy.Motor: tetracilíndrico 750 cm3

Potência: 82,0 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 995 (86) 7.246 (87 a 89) 3.161 (Indy)

1986

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Motor Quatro Março 2011 33

HondA nx 150substituiu a XL 125s e iniciou importante saga em nosso mercado. Primeiro com o motor da Aero, depois com o motor da strada (nX 200, com o pára-lama dianteiro rente ao pneu), depois fundindo-se com a linha XL para se tornar a nX-4 Falcon. sua herança está presente ainda na atual nXR 150 Bros.Motor: monocilíndrico 150 cm3

Potência: 12,5 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 178.46 unidades

HondA Cbx 150 AeRoA CBX 750 dX foi a inspiração para esse modelo, que depois se tornou CBX 200 strada, CBX 250 Twister e finalmente CB 300. O nome Aero veio das estra-deiras aerodinâmicas produzidas no esterior, na época. Introduziu a partida elétrica em motocicletas de pequeno porte.Motor: monocilíndrico 150 cm3

Potência: 15,9 cvCâmbio: 5 marchasProdução: 38.065 unidades

HondA xlx 350RFoi uma versão mais potente e de linhas mais atuali-zadas da XLX 250R. Mas manteve alguns de seus problemas, como a dificuldade de ligar o motor no pedal e à grande alta taxa de compressão. Em 1989 ela ganhou um descompressor automático que faci-litava a tarefa, mas continuou sem partida elétrica.Motor: monocilíndrico 350 cm3

Potência: 30,0 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 40.436 unidades

XlX 350R

1987

CBX 150 AeRO

1988

NX 150

1988

ClássiCAsMusEu HOndA

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34 Março 2011 Motor Quatro

MusEu HOndAClássiCAs

cbr 450 Sr

HondA CbR 450 SRCom um excepcional quadro de tubos de aço, freios excelentes e suspensão traseira Pro-Link, o que fal-tava mesmo na CBR era motor, apesar de ter 3 cv a mais que o da CB 450 normal. Ainda assim era uma delícia de ser pilotada e hoje se transformou em uma motocicleta cult.Motor: bicilíndrico 450 cm3

Potência: 46,3 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 13.891 unidades

1989

c100 dream

HondA C100 dReAMFoi a aposta da Honda em um segmento de entrada, com um produto de grande tradição comercial da marca em vários mercados de grande volume do mundo. A dream trazia consigo, se não um apelo visual, pelo menos uma grande aptidão à economia, tanto de combustível como na manutenção.Motor: monolíndrico 97 cm3

Potência: 7,5 cvCâmbio: 4 marchas rotativo embreagem automáticaProdução: 77.582 unidades

1992

cb 500

HondA Cb 500Após 3 anos do fim da CB 450, outra bicilíndrica chega ao mercado, a CB 500. A grande diferença mecânica entre os motores era que a 450 tinha os pistões com ignição a 180o, enquanto a 500 tinha a ignição a 270o (os pistões subiam e desciam alter-nadamente). Abriu o mercado para as atuais naked.Motor: bicilíndrico 500 cm3

Potência: 54,0 cvCâmbio: 6 marchasProdução: 20.264 unidades

1997

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