curso de actualizaÇÃo em … · epistaxes anterior: É a hemorragia nasal corrente, poco...
TRANSCRIPT
EPISTAXE
DEFINIÇÕES:
Hemorragia Nasal: é qualquer sangramento que se exteriorizapelas fossas nasais independente da origem (seiosparanasais, rinofaringe, tuba auditiva etc).
Epistaxe: é o sangramento que se origina da mucosa das fossasnasais
Woodruff’s Plexus
Woodruff responsável pelos sangramentos posteriores, localizando-se posteriormente à concha média. Apresenta anastomose entre ramos da a. Maxilar Interna, principalmente a a. Esfenopalatina, e ramos da a. Faringea Posterior.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A ORIGEM DO SANGRAMENTO
• I. Epistaxis Anterior:
• Tem a sua origem na Área de Kiesselbach, lugar onde se localizam o 90% das epistaxis.
• II. Epistaxis Posterior:
• A Sua origem é na Área de Woodruff localizando-se posteriormenteà concha média. , é máis difícil de controlar.
• III. Epistaxis Superior:
• O sangrado é das arterias etmoidales ou suas ramas.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A INTENSIDADE DO SANGRAMENTO
1. Epistaxes Ligeira
2. Epistaxes Moderada
3. Epistaxes Severa ou Grave
CAUSA LOCAL DE EPISTAXES
• Traumáticas1. Cirúrgico: Complicações das intervenções sobre a região e a
intubação nasotraqueal.
2. Não Cirúrgico:
- Traumatismo interno: Autolesão da mucosa nasal e os Corposextranhos nasais.
- Traumatismo externo: Agresão directo ou acidente craneo-facial
• Não Traumáticas1. Inflamatórias: Catarro nasal (gripe), Rinites inespecífica.
2. Tumorais: Angioma septal, Pólipo sangrante do septo, Angiofibroma juvenil e Cáncro.
3. Alterações do trofismo: Úlcera trófica de Hajek.
CAUSA GERAL DE EPISTAXES
• Inflamatórias específicas: febre tifoidea, Difteria,
Escarlatina, Sarampo.
• Cardiovascular: Arterioscleroses, Vasculites hipertensiva, Vasculites inmunoalérgica.
• Hemopatias
• Cuagulopatias
• Físicas: Exposição ao sol ou calor intenso, frío intenso
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
• Existe duas formas clínicas:
1. Epistaxes anterior: É a hemorragia nasal corrente, poco abundante e fácil de controlar, a sua origem é produzida por uma vasculite localizada a nível da mancha vascular de Kiesselbach, na área de littere situada no tercio anterior de septo, é brusca
2. Epistaxes posterior: Se caracteriza pela sua intensidade , catalogando-se como moderada ou severa, o paciente pode entrar em Choque hipovolemica.
DIAGNÓSTICO
• Historia Clinica• Intensidade• Forma clínica• Etiopatogênia• Exame Rinoscópico• Nasofibroscopia• Hemoglobina e Hematócrito• Grupo sanguineo e Factor RH• Cuagulograma mínimo• Glicemia• Rx de seios perinasais em dependência da causa• TAC• RM• Angiografia
TRATAMENTO
• Varia em função a etiologia e localização, existe uma serie de medidas gerais que deve levar acabo na presencia de uma epistaxis tal como:
1. Traquilizar o paciente
2. Reposo absoluta
3. Colocação do paciente em posição semisentado
4. Colocação de compresas de gelo ou aplicação do frio no pescoço, nunca e dorso nasal.
5. Avaliar a quantidade de sangrado mediante o exame clínico
6. Canalizar a Veia
7. Repor volumes
8. Dieta fria e mol, evitar fumar, alcohol.
TRATAMENTO LOCAL
• Compresão Bidigital.
1. Colocação no vestibulo nasal de algudãoembebida de água oxigenada e exercendoposterior uma presão em ambas alas do nariz durante uns minutos
• Taponamento
1. Anterior
2. Posterior
3. Colocação de uma sonda balonada
• Cauterização
1. Quimica
2. Eléctrica
3. Fotocuagulação com Láser
TRATAMENTO LOCAL
• O uso de Merocel – constituído por uma espuma de polímeros
sintéticos, aparece em alguns estudos como um meio menos propício ao Staphylococcus aureus hospitalar, em relação ao tampão com gaze. Nos EUA, costuma-se locar o tampão com uma camada de creme de Bacitracina, para lubrificar e diminuir o risco de síndrome do Choque Tóxico. Além disso, o merocel pode ser expandido com a colocação de soluções salinas em seu interior.
TRATAMENTO LOCAL
• Espumas Trombogênicas – promovem a trombogênese. Surgicel® / Gelfoam®. São de fácilaplicação e mais confortáveis ao paciente. Além disso, em pacientes portadores de coagulopatias, como hemofílicos, hepatopatas ou doença de Von Willembrand, assim como osportadores de vasculopatias como a síndrome de Osler- Weber-Rendu, dá-se preferência a estetipo de material, que por ser absorvível, não precisará ser retirado das fossas nasais, evitandoassim uma nova manipulação nasal.
• Dedo de Luva – constituído por gaze introduzida num dedo de luva de látex. Tem de ser fixadodando-se um ponto a uma gaze, devido ao risco de aspiração para vias aéreas mais baixas.
• Preservativo Masculino- também constituído por gaze introduzida num preservativo masculino. Tem de ser fixado dando-se um ponto a uma gaze, devido ao risco de aspiração para vias aéreas mais baixas.
• Sonda de Foley
• Também existem tampões próprios, mais adequados para o tamponamento antero-posterior, que são formados por dois balões insufláveis, sendo o menor (de 10 ml)
TRATAMENTO REGIONAL
• Ligadura arteriais1. Ligadura da arteria esfenopalatina
2. Ligadura da arteria maxilar interna
3. Ligadura da arteria etmoidais anterior e posterior
4. Ligadura da arteria carótida externa
• A embolização percutânea tem sido considerada pormuitos o tratamento de escolha na epistaxe posterior.