curso de língua brasileira de sinais
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Curso de Lngua Brasileira de Sinais
Mdulo I
2013
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A Lngua dos surdos transmitida cada vez que uma me surda segura seu
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SUMRIO
1 HISTRIA DOS SURDOS
2 ALFABETO MANUAL E NUMERAIS .....7
3 SAUDAES
4 COMPREENSES E MITOS ACERCA DO SUJEITO SURDO E DA LNGUA DE SINAIS ..................................................10
5 PRONOMES
5.2Demonstrati
....15
5.4Interrogativo ......15
6 TEMPOS
6.1 ....16
6.2 Dias da Semana ....17
6.3 18
7 FONOLOGIA DA LNGUA DE SINAIS .20
8 CLASSIFICADORES ...21
9 SENTIMENTOS ........24
10 AQUISIO DA LNGUA DE SINAIS 25
11 VERBOS
12 FAMLIA
13 LEGISLAO . 36
14 CORES
15 ESTAES DO ANO 38
16 IDENTIDADE E CULTURA SURDA
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17 DISCIPLINAS ESCOLARES .. 41
18 MATERIAIS ESCOLARES ...... 42
19 MEIOS DE TRANSPORTE .. 43
20 ESCOLA INCLUSIVA E ESCOLA BILNGUE .. 44
21 FRUTAS ...45
22 LIBRAS NO CONTEXTO DA ESCOLA, UNIVERSIDADE E CASA
23 ANIMAIS ......48
24 OUTROS SINAIS .......50
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1 HISTRIA DOS SURDOS
Alguns nomes e datas importantes:
Pedro Ponce de Len (1520-1584 - monge beneditino espanhol) inicia
mundialmente a histria dos surdos, tal como a conhecemos hoje, j que at ento
no haviam escolas especializadas para surdos e este, por sua vez, funda a escola
para surdos em Madrid. Educou dois irmos surdos do Conde de Castilla e
posteriormente a outros filhos de nobres, aos quais ensinou a falar, ler, escrever,
fazer contas, rezar, assistir a missas e confessar-se. No entanto, nada ou muito pouco
se sabe a respeito do como ensinava, qual a metodologia utilizada para alcanar
a instruir, alguns alunos, no campo da
filosofia, astrologia, histria e outros. Sabe-se apenas que utilizava uma forma de
alfabeto manual e que se tornou, posteriormente, um recurso de grande contribuio
na educao dos surdos. Assim, sua funo era ensinar os filhos surdos de pessoas
nobres a fim de instrumentaliz-los para que tivessem privilgios perante a lei.
Juan Pablo Bonet (1579 1633) aproveitou-se do trabalho iniciado por Len
aprofundando seus estudos em relao aos surdos. Escreveu sobre as maneiras de
ensinar os surdos a ler e a falar por meio do alfabeto manual, dando incio a um
processo de divulgao do pensamento dos educadores e das experincias
educativas com os surdos. Proibia o uso da lngua gestual, optando pelo mtodo oral.
Abade L (1755) - Fundou a primeira escola para ensino de surdos que
chegou a ter 60 alunos surdos , ricos e pobres. Essa escola foi de natureza privada e
gratuita at 1791, quando foi transformada em Instituto Nacional de surdos-mudos de
Paris; Utilizava sinais pelos quais os surdos conseguiam comunicar-se entre si;
Reconhece o surdo somo ser humano, assim como reconhece sua lngua; Seu
mtodo de educao coletivo e admite que ensinar o surdo a falar seria perda de
tempo e deveria lhes ser ensinado a lngua gestual; Acreditava e comprovava que os
gestos eram a forma de expresso natural dos surdos.
Hernest Huet, em 1857,
convite de Dom Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos mudos,
hoje, Instituto Nacional de Educao de Surdos (INES). A partir disso, os surdos
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brasileiros passam a contar com uma escola especializada para sua educao e tem
a oportunidade de criar a Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da Lngua de
Sinais Francesa com os sistemas de comunicao j usados pelos surdos das mais
diversas localidades.
Rio de Janeiro setembro de 1857 - Inaugurao da primeira escola para
Surdos no pas, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de
Janeiro, atual INES - Instituto Nacional de Educao de Surdos.
Congresso de Milo 1880 Proibio da Lngua de Sinais.
Imagem/fonte: www.fabiosellani.blogspot.com
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2 ALFABETO MANUAL E NUMERAIS
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Agora vamos praticar!
a) Ditado Nome/Idade:
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
b) Numere as colunas conforme a professora sinaliza:
( ) Maria/Mari
( ) Mariana/Maria
( ) Mary/Maria
( ) Maria/Mary
( ) Mariane/Mari
( ) Mary/Mariana
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3 SAUDAES
OI BOA-NOITE
BOM-DIA
TCHAU
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4 COMPREENSES E MITOS ACERCA DO SUJEITO SURDO E DA LNGUA DE SINAIS
importante saber que a Lngua de Sinais:
O surdo
Sugestes de leitura para aprofundamento do assunto:
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que lngua essa? Crenas e preconceitos em torno da lngua de sinais e da realidade surda. So Paulo: Parbola Editorial, 2009.
No uma linguagem.
No se constitui por gestos
ou mmica.
No o alfabeto manual.
No universal.
uma lngua.
Constitui-se por sinais.
Possui uma gramtica prpria.
Apresenta
variaes/regionalismos.
Possui uma escrita (sign
writing).
a primeira lngua do surdo.
No mudo.
No deficiente auditivo.
No deficiente intelectual.
No necessita de prtese
auditiva.
No precisa oralizar ou fazer
leitura labial.
simplesmente surdo.
Possui uma cultura e
identidade prprias.
Comunica-se por lngua de
sinais.
Tem direito a escolarizao
bilngue.
Necessita do intrprete de
Libras.
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5 PRONOMES 5.1 Pronomes Pessoais
Primeira pessoa do singular EU (Apontar o dedo para o peito da pessoa que fala)
Primeira pessoa do plural: NS 2, NS 3, NS 4, NS TOD@
NS 2 NS 3 NS 4
NS 2 (EM FRENTE) NS TOD@S
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Segunda pessoa do singular: VOC (Apontar para o interlocutor)
Na Lngua Brasileira de Sinais tambm h uma forma de representar pessoas no discurso, ou
seja, um sistema pronominal, para tanto se usa as seguintes configuraes de mo.
Singular Todas as representaes tm a mesma configurao, mudando somente a
orientao. EU
Plural A configurao muda conforme o nmero de participantes, mudando tambm a
orientao conforme a pessoa do discurso. NS VS / VOCS ou EL@S
VOCS 2 VOCS 3 VOCS 4
VOCS TODOS VOC TOD@ / VOC GRUPO
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Terceira pessoa do singular apontar para uma pessoa que no est na conversa
EL@
Terceira pessoa do plural:
EL@S 2 EL@S 3 EL@S 4
EL@S - TOD@S EL@S - TOD@S / EL@S - GRUPO
Fonte: FELIPE, Tanya A. Libras em contexto curso bsico, libro do estudante. 8
ed. Rio de Janeiro, 2007.
mailto:TOD@S -
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5.2 Pronomes Demonstrativos
Pronome demonstrativo Pessoa do discurso Advrbio de lugar
EST@
EU
AQUI
ESS@
VOC A
AQUEL@
EL@ L
Fonte: FELIPE, Tanya A. Libras em contexto curso bsico, libro do estudante. 8
ed. Rio de Janeiro, 2007.
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5.3 Pronomes Possessivos
5.4 Pronomes Interrogativos
Quando
Fonte: FELIPE, Tanya A. Libras em contexto curso bsico, libro do estudante. 8
ed. Rio de Janeiro, 2007.
HONORA, Mrcia. Livro ilustrado de Lngua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicao usada pelas pessoas com surdez. So Paulo: Ciranda Cultural, 2010.
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6 TEMPOS
SEMPRE FUTURO SEMANA
6.1 Advrbios de Tempo
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6.2 Dias da Semana
SEGUNDA-FEIRA TERA-FEIRA QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
SBADO DOMINGO
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6.3 Meses do Ano
JANEIRO FEVEREIRO MARO
ABRIL MAIO JUNHO
JULHO AGOSTO
SETEMBRO OUTUBRO
NOVEMBRO DEZEMBRO
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Agora vamos praticar!
a)
b) Ditado (Nome/Data de nascimento):
1- .................
2- .................
3- .................
4- .................
5- ..................
6- ...................
7- ..................
8- ...................
9- ...................
10- ....................
c) Agora, em duplas, cada um apresenta o colega, sinalizando seu nome e data de nascimento.
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7 FONOLOGIA DA LNGUA DE SINAIS
Segundo Quadros (2004),
a primeira tarefa da fonologia para lnguas de sinais determinar quais so as unidades mnimas que formam os sinais. A segunda tarefa estabelecer quais so os padres possveis de combinao entre essas unidades e as variaes possveis no ambiente fonolgico (p.47).
A Lngua de Sinais Brasileira produzida, basicamente, pelas mos. No
entanto, os movimentos do corpo e da face tambm desempenham funes
importantes na realizao de cada sinal (Quadros, 2004). Os parmetros fonolgicos
da lngua de sinais so:
(O/D);
Sugesto de leitura para aprofundamento do assunto:
QUADROS, Ronice Mller de, KARNOPP, Lodenir Becker. Lngua de Sinais Brasileira Estudos Lingusticos. Porto Alegre: Artmed: 2004.
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8 CLASSIFICADORES
Em Lngua Brasileira de Sinais, os classificadores so configuraes de mos
que, relacionadas coisa, pessoa ou animal, funcionam como marcadores de
concordncia. So muito importantes, pois ajudam a construir sua estrutura sinttica,
com recursos corporais que possibilitam relaes gramaticais altamente abstratas.
Para as lnguas de sinais, a descrio, a reproduo da forma, o movimento e
sua relao espacial so fundamentais, pois tornam mais claros e compreensveis os
significados do que se quer anunciar. Muitos classificadores so icnicos em seu
significado pela semelhana entre sua forma e do objeto a ser referido.
Tipos de classificadores
Quanto forma e tamanho dos tipos de objetos:
Para representar pessoas em movimento:
Para representar pessoas em filas:
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Para representar pessoa obesa, avio, sapato de salto, telefone, etc.
Para representar objetos cilndricos e grossos:
Para representar o movimento de animais:
Para realizar os classificadores, a expresso facial de total importncia e fundamental, como:
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Tambm se pode utilizar classificadores no modo de segurar certos objetos:
Fonte: Texto e imagens extrados de: HONORA, Mrcia. Livro ilustrado de Lngua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicao usada pelas pessoas com surdez. So Paulo: Ciranda Cultural, 2010.
Agora vamos praticar!
a) Escreva o valor de cada objeto conforme a professora sinaliza:
________________ ___________________ ____________________
___________ ____________ ____________ ____________
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9 SENTIMENTOS
FELIZ
RAIVA SURPRESA
VERGONHA TRISTE
Agora vamos praticar!
a) Conte para a turma (em Libras) como voc est se sentindo hoje.
b) Escreva as informaes de cada pessoa, conforme a pessoa sinaliza:
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10 AQUISIO DA LNGUA DE SINAIS
Ao pensar no processo de aquisio da lngua de sinais por crianas surdas,
muitos acreditam que este se d de forma mais tardia, com a interveno de algum
de fora da famlia. No entanto, os sujeitos surdos apresentam o processo de aquisio
da lngua de sinais em diferentes contextos, mas com as mesmas pr-disposies e
capacidades de interao e significao de uma criana ouvinte. O que importante
clarear a ideia de que a L1 no ensinada, mas adquirida no convvio e contato
com a lngua nos diferentes ambientes.
Aqueles que nascem em uma famlia onde j existe algum surdo e/ou a lngua
de sinais j faa parte do dia-a-dia, o processo de aquisio desta primeira lngua se
d desde muito cedo, da mesma forma que um beb ouvinte. Ele comea a produzir
seus primeiros balbucios em sinais, no mesmo perodo em que uma criana ouvinte
inicia a balbuciar as primeiras palavras. Atribui sentido as coisas ao seu redor atravs
do canal visual, constituindo-se desde cedo em uma identidade e cultura surda.
A maioria dos surdos, no entanto, nasce em famlias majoritariamente ouvintes,
nas quais, por vezes, h um total desconhecimento da lngua de sinais e dificuldades
de aceitao da surdez. Assim, a aquisio da primeira lngua no ocorre de forma
natural, como no primeiro contexto, mas se d de forma tardia e com a interveno de
outras pessoas sem vnculo familiar com a criana. Nestes casos, algumas vezes a
criana passa anos em terapias de fala, vindo a adquirir a lngua de sinais somente no
ingresso escolar (contexto no qual necessrio primeiro o aprendizado da L1, para
posterior alfabetizao na lngua portuguesa escrita).
Finalmente, pode-se perceber que diferentes fatores interferem no processo de
aquisio da Lngua de Sinais (L1), como o contexto familiar, a busca insistente por
terapias de fala e treinamento orofacial, a no aceitao dos pais, a demora ou falta
de contato com a comunidade surda, o diagnstico tardio, entre outros. No entanto,
clara a ideia de que o processo de aquisio da L1 influenciar diretamente em todo
processo de outras aprendizagens do sujeito surdo.
*Texto produzido por Daniela Medeiros, para utilizao na apostila do curso Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS Mdulo I, do IFRS/Ibirub.
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Sugestes de leitura para aprofundamento do assunto:
QUADROS, Ronice Mller de. Educao de Surdos A aquisio da linguagem.
Porto Alegre: Artmed, 1997.
QUADROS, Ronice Mller de, CRUZ, Carina Rebello. Lngua de Sinais
Instrumentos de Avaliao. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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11 VERBOS
AJUDAR ALIMENTAR-SE
AMAR APRENDER
COMUNICAR/AVISAR BRINCAR
CAMINHAR CANSAR
COMBINAR COMEAR
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COMPREENDER TERMINAR/CONCLUIR
CONCORDAR CONHECER
ENSINAR ESCUTAR
ESTUDAR FAZER
CASAR CONVERSAR
COPIAR TRABALHAR
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TER QUERER
PODER NAMORAR
SAIR DESENHAR
DIGITAR DORMIR
CORRER PRECISAR
EMPRESTAR ESCREVER
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ESQUECER FALAR
GOSTAR LEMBRAR
PARAR PENSAR
RESPONDER REZAR
VER SABER
SONHAR TROCAR
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ACORDAR BEBER
AGRADECER 1 AGRADECER 2
FICAR CALMO CANTAR
COLA/COLAR CUIDAR
DANAR DESCULPAR
ENCONTRAR IR
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LER MENTIR
PASSEAR SENTAR
TREINAR XEROCAR
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Agora vamos praticar!
a)Localize a datilologia dos verbos na tabela abaixo:
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12 FAMLIA
HOMEM MULHER NET@
HOMOSSEXUAL FILHO@ PROFESSOR@
IRM@ NOIV@ CRIANA
MARIDO/ESPOSA GENRO NORA
TI@ MAME AV/AV ALUN@
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Agora vamos praticar!
a)Relacione a segunda coluna com a primeira, conforme a professora sinaliza:
(1) Mame ( )Ana Maria
(2) Papai ( ) Marcos
(3) Filha ( )Joana
(4) Tio ( )Luis
(5) Av ( )Mariana
(6) Sobrinha ( )Suzane
(7) Primo ( )Nelson
(8) Neta ( )Vera
(9) Genro ( )Laura
(10)Sogra ( )Rafael
b) Ditado de frases (com informaes sobre as pessoas da famlia):
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
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13 LEGISLAO
Lei Estadual n 11.405, de Dezembro de 1999
Oficializa a LIBRAS no estado do Rio Grande do Sul.
Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002
hece a LIBRAS como lngua oficial das comunidades surdas brasileiras.
Art. 1 - reconhecida como meio legal de comunicao e expresso a Lngua Brasileira de Sinais Libras e outros recursos de expresso a ela associados. Pargrafo nico Entende-se como Lngua Brasileira de Sinais Libras a forma de comunicao e expresso em que o sistema lingustico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical prpria, constituem um sistema lingustico de transmisso de ideias e fatos, oriundos de comunida
Decreto n 5.626/05
Regulamenta a Lei 10.436/2002 e formaliza o reconhecimento dos direitos lingusticos dos surdos brasileiros.
Captulo II Art. 3 - A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatria nos cursos de formao de professores para o exerccio do magistrio, em nvel mdio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituies de ensino, pblicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios Captulo IV Art. 14 As instituies federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, s pessoas surdas acesso comunicao, informao e educao nos processo seletivos, nas atividades e nos contedos curriculares desenvolvidos em todos os nveis, etapas
e modalidades da educao, desde a educao infantil at a superior.
Lei n 12.319, de 1 de setembro de 2010
Regulamenta a profisso de Tradutor e Intrprete da Lngua Brasileira de
Sinais LIBRAS.
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14 CORES
COR/COLORIDO AMARELO
CINZA MARROM
AZUL VERDE
VERMELHO COR LARANJA
ROXO COR-DE-ROSA
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15 ESTAES DO ANO
INVERNO OUTONO
PRIMAVERA VERO
Agora vamos praticar!
a) Relacione as colunas a partir daquilo que a professora sinaliza:
(1) Joana ( )Gosta do inverno.
(2) Felipe ( )Ama o vero.
(3) Maiara ( )No gosta do outono.
(4) Mateus ( ) Gosta do vero e da primavera.
b) Sinalize para a turma a estao do ano que voc mais gosta.
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16 IDENTIDADE E CULTURA SURDA
Elaborar compreenses acerca do que significa cultura e identidade surda
implica, inicialmente, desmistificar a ideia de que todos os surdos constituem-se em
um nico grupo, homogneo. A cultura surda elaborada a partir das formas de
pensar e significar o mundo, seja atravs do teatro, das artes, da dana, das
comunidades, encontros, associaes, clubes, igrejas, etc.
Tal compreenso fica mais clara para aqueles que se encontram inseridos, de
alguma forma, na comunidade surda. Perceber uma forma diferente de se constituir,
dialogar e posicionar-se no mundo. Diferentes formas de manifestao que dizem de
diferenas culturais, lingusticas e de identidade.
Neste sentido, as comunidades surdas so compostas por diferentes sujeitos,
cada qual com a sua forma de pensar e se posicionar. Alguns optam por sinalizar e
oralizar; outros sequer possuem conhecimento da lngua de sinais oficial, limitando
sua comunicao ao uso de gestos caseiros e empobrecidos linguisticamente; outros,
por sua vez, negam o uso da Libras, esforando-se para alcanar os mais elevados
nveis de normalidade (por vezes almejados pela famlia e/ou escola); e alguns,
finalmente, acreditam que a lngua de sinais, e somente ela, capaz de produzir
plena constituio e construo de conhecimentos para o sujeito surdo, orgulhando-
se do uso desta lngua e negando-se a qualquer prtica de oralizao e/ou leitura
orofacial.
Tendo estas inmeras possibilidades de constituio, a comunidade surda
surge como importante lugar de disseminao e consumo da cultura surda,
apresentando-se como central na constituio subjetiva e de identidade destes
sujeitos, marcando suas diferenas e moldando suas identidades. Deste lugar que
emergem as lutas polticas, sociais e educacionais em prol dos direitos da
comunidade surda.
Assim, estes espaos de encontro e compartilhamento se apresentam como a
possibilidade de disseminar valores e crenas, aproximando e fortalecendo surdos de
diferentes contextos sociais. o espao onde eles se reconhecem enquanto surdos.
Assumem este lugar. Conseguem conversar com diferentes sujeitos sobre inmeros
assuntos. Veem exemplos de outros surdos (adultos ou que seguiram os
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estudos/profisso e tiveram sucesso), almejando outras possibilidades que no
aquelas ditadas pela norma da deficincia.
*Texto produzido por Daniela Medeiros, para utilizao na apostila do curso Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS Mdulo I, do IFRS/Ibirub.
Exemplos:
Literatura surda
Fonte: Imagens retiradas da internet.
Piada surda:
Fonte: http://fabiosellani.blogspot.com.br/2011_12_24_archive.html
Sugestes de leituras para aprofundamento do assunto:
THOMA, Adriana da Silva, LOPES, Maura Corcini (Orgs.). A Inveno da surdez Cultura, alteridade, identidade e diferena no campo da educao. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004
KARNOPP, Lodenir, KLEIN, Madalena, LUNARDI-LAZZARIN, Mrcia Lise (Orgs.) Cultura Surda na contemporaneidade negociaes, intercorrncias e provocaes. Canoas: Editora da ULBRA, 2011.