curso treinamento
TRANSCRIPT
![Page 1: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/1.jpg)
• Introdução
• Século XIX
HISTÓRICOHISTÓRICO
![Page 2: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/2.jpg)
• 1830 – James Young Simpson hospitalismo taxa letalidade por amputação
• 1847 – Ignas Phiilipp Semmelweis
mortalidade puerperal
HISTÓRICOHISTÓRICO
![Page 3: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/3.jpg)
1856 – Florence Nightengale Higiene hospitalar
1876 – Joseph Lister anti-sepsia e assepsia
HISTÓRICOHISTÓRICO
![Page 4: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/4.jpg)
1965- Darlurg X Charlestan Memorial Hospital
No Brasil:1983 – Portaria 196 (constitui CCIH)1987 – Portaria 140 (Cria CNIH)1988 – Portaria 232 (Oficializa a CNIH
como Programa Nacional)
ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS
![Page 5: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/5.jpg)
• 1992 – Portaria 930 (cria o SCIH)• 1997 – Lei 9431 (Programa de CIH - Conjunto
de ações que visam reduzir a incidência e a gravidade das infecções hospitalares.)
• 1998 – Portaria 2616 (competências e ações)
ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS
![Page 6: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/6.jpg)
Legislação Estadual
1992 – Resolução 746 (estabelece critérios para organização da
CCIH baseado na portaria 196)
1992 – Resolução 747 (designa grupo coordenador do sistema
integrado para CIH – SINFECH)
1994 – Lei 2237 (obrigatoriedade do desenvolvimento do PCIH)
1999 – Resolução1340 (institui CECIH, normatiza, determina
procedimentos e cria fluxo para o CIH
1999 – Portaria 86 (Superintendente de Saúde designa os
componentes da CECIH)
ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS
![Page 7: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/7.jpg)
Portaria 2616 de 12 de maio de 1998
Através dos anexos I, II,II,IV e V define diretrizes e normas para prevenção e o controle das infecções hospitalares
• Anexo I – Organização• Anexo II – Conceitos e Critérios Diagnósticos das Infecções• Hospitalares• Anexo III – Vigilância Epidemiológica e Indicadores das Infecções Hospitalares• Anexo IV – Lavagem das Mãos• Anexo V – Recomendações Gerais
ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS
![Page 8: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/8.jpg)
Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição.
COMISSÃO DE CONTROLE DE COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALRINFECÇÃO HOSPITALR
![Page 9: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/9.jpg)
• COMPOSIÇÃO:• Núcleo consultor• Núcleo executor• Hospitais com 200 leitos• Hospitais com setores críticos• Internação de paciente dia
COMISSÃO DE CONTROLE DE COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 10: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/10.jpg)
• Competência:
Elaborar o Regimento Interno da CCIH.
Manter e avaliar o PCIH.
Sistema de Vigilância Epidemiológica.
Adequação, implementação e supervisão de normas e rotinas.
Educação em serviço, capacitação.
Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médicos hospitalares.
Cooperação com a ação do órgão de gestão do SUS.
Notificação compulsória/ Serviço Saúde Coletiva.
Aplicar medidas que visem controlar a I. H.
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARCOMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 11: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/11.jpg)
• CABERÁ À AUTORIDADE MÁXIMA DA INSTITUIÇÃO:
Constituir e nomear formalmente a CCIH.
Propiciar infra- estrutura necessária para seu funcionamento.
Aprovar e fazer respeitar o seu Regimento Interno.
Garantir a participação do Presidente da CCIH nos órgãos colegiados deliberativos e formuladores de política da instituição.
Garantir o cumprimento das recomendações formuladas pela Coordenação Municipal, Estadual / Distrital.
Apoiar as ações da CCIH / SCIH.
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARCOMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 12: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/12.jpg)
COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS
Coordenar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar na
rede hospitalar do município;
Participar do planejamento, da programação e da organização da rede
regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com a CECIH;
Colaborar e acompanhar os hospitais na execução das ações de
controle de I.H;
Prestar apoio técnico às CCIH dos hospitais;
Informar, sistematicamente, à CECIH, a partir da rede hospitalar, os
indicadores de infecção hospitalar estabelecidos.
COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE CONTROLE DE COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 13: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/13.jpg)
COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS
Definir diretrizes de ação estadual/distrital baseada na política
nacional de CCIH;
Estabelecer normas para prevenção e CIH;
Prestar apoio técnico, financeiro e politico aos municípios;
Coordenar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos;
Informar à Coordenação da CIH do MS, os indicadores de IH.
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 14: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/14.jpg)
INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
POR QUE EVITAR?
![Page 15: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/15.jpg)
INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
O paciente com infecção hospitalar é submetido:
• Tratamentos invasivos.
• Sua permanência no hospital é prolongada.
• Sua evolução pode ser fatal.
![Page 16: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/16.jpg)
INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
Para a Instituição:
• Aumento da letalidade e mortalidade.
• Aumento dos custos com a internação.
• Diminuição da oferta de leitos à comunidade.
![Page 17: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/17.jpg)
INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR
Além de :• Questões assistenciais, econômicas, éticas.
• Implicações legais do controle de infecção hospitalar.
• Considerar crimes de homicídio, lesão corporal ou ameaça da vida e da saúde.
• Dano à integridade física, sujeito e reparação, na forma determinada pelo código civil.
![Page 18: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/18.jpg)
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER?
![Page 19: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/19.jpg)
• Cumprir a Portaria 2616 do Ministério da Saúde.
• A CCIH deve elaborar um programa de prevenção e controle de infecção hospitalar, contendo metas prioritárias de ações preventivas e de controle.
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 20: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/20.jpg)
• Política de recursos Humanos.
• Necessidade da abordagem sobre Controle de Infecção Hospitalar nos currículos das instituições de ensino.
• Interação com os serviços.
• Interação com outras comissões.
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
![Page 21: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/21.jpg)
CONCEITOS E CRITÉRIOSCONCEITOS E CRITÉRIOS D DIAGNÓSTICOSIAGNÓSTICOS
CONTAMINAÇÃO
COLONIZAÇÃO
INFECÇÃO (DOENÇA)
![Page 22: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/22.jpg)
CONCEITOS E CRITÉRIOSCONCEITOS E CRITÉRIOS D DIAGNÓSTICOSIAGNÓSTICOS
INFECÇÃO COMUNITÁRIA:
Constatada ou em período de incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada à internação anterior;
Associada à complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, desde que não haja troca de microorganismos;
Em RN, adquirida de forma transplacentária;
Em RN associadas a tempo de bolsa rota superior a 24 horas.
![Page 23: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/23.jpg)
CONCEITOS E CRITÉRIOSCONCEITOS E CRITÉRIOS D DIAGNÓSTICOSIAGNÓSTICOS
INFECÇÃO HOSPITALAR:
Adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou a procedimentos invasivos.
Toda infecção adquirida após 72 horas de internação, quando se desconhece o período de incubação do microorganismo.
Aquelas manifestadas antes de 72 horas de internação , desde que esteja relacionada com procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, realizados durante este período.
![Page 24: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/24.jpg)
CASOS CLÍNICOS
CASO 1
L.M 16 anos, internou-se no dia 07/06 para tratamento clínico de crise hipertensiva, no dia 17/06 apresentou febre e exantema, cujo diagnóstico foi sarampo. Pontos a discutir: Infecção hospitalar? Justifique. CASO 2
M.A.M.,internada com diabetes descompensada, apresentou no 4º dia de internação uma infecção urinária. Por ocasião da admissão não havia sinais ou sintomas de infecção.Pontos a discutir: Infecção hospitalar? Justifique.
![Page 25: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/25.jpg)
CASO 3
H.M.S, internada devido a queda, com fratura de membros inferiores, submetida a cateterismo vesical, pois teve que ficar restrita ao leito. No 3º dia de internação apresentou infecção urinária.
Pontos a discutir: Infecção hospitalar? Justifique.
CASO 4
J.B.L, 37 anos, foi admitido em 04/06 num hospital geral, com quadro de cefaléia, hipertermia, abdômen distendido e doloroso a palpação. Após 24 horas de observação foi submetido a uma laparotomia exploradora onde se detectou pus na cavidade abdominal. No 2º dia de pós-operatório encontrava-se deambulando, normotérmico e com curativo de cicatriz cirúrgica limpo. No dia 12/06 o paciente apresentou hipertermia e presença de secreção purulenta na incisão cirúrgica.
Pontos a discutir: Infecção hospitalar? Justifique.
![Page 26: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/26.jpg)
CASO 5Numa enfermaria de cirurgia geral, dois pacientes operados de colescistectomia, apresentaram pneumonia no 2º dia de pós-operatório. A sintomatologia era febre alta (39°C), dispinéia, tosse seca persistente, queda do estado geral. O RX de tórax revelava infiltrado difuso na base pulmonar e discreto derrame pleural, colhida secreção pleural por punção e iniciada antibioticoterapia. O gram revelou agente gram (-) . Os pacientes não responderam à medicação e vieram a falecer no 5° e 6° dias de pós-operatório. O resultado da cultura do líquido pleural revelou Pseudomonas. Na mesma semana, surgiu mais um caso de pneumonia em um paciente submetido a hernioplastia inguinal. Os sintomas apareceram com 72 horas de pós-operatório, o exame radiológico revelou pneumonia bilateral com derrame. Os mesmos procedimentos foram realizados. O paciente, mesmo sob uso de antibióticos, evoluiu para septicemia e foi a óbito no 6º dia de pós-operatório. Estava caracterizado um surto. Foi acionada a CCIH/SCIH.Pontos a discutir: Infecção hospitalar? Justifique.Qual a atitude que você teria se fosse membro da CCIH/SCIH?
![Page 27: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/27.jpg)
CASO 6 RN de termo, apgar 6 e 7, bolsa rota de 10 (dez) horas, Após 16
horas de nascimento apresentou hiperemia em torno do cordão umbilical, tornou-se apático, parou de sugar e apresentou queda no estado geral com cianose de extremidades e hipotermia. RX de tórax normal. Colhido sangue para hemocultura, iniciou-se esquema antibiótico para septicemia.
Pontos a discutir: Infecção hospitalar? Justifique. CASO 7 F.G.H., submetido à punção venosa de veia subclávia, começou a
apresentar hipertermia (> 38º C), o paciente não apresentava outro foco de infecção a não ser a punção da referida veia profunda. Diante dessa situação, enquanto membro da CCIH,como você procederia?
![Page 28: CURSO TREINAMENTO](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022052506/5571f7fc49795991698c6675/html5/thumbnails/28.jpg)
... UM PEDAÇO DE JADE NÃO PODE SE TORNAR UM OBJETO DE ARTE SEM SER CINZELADO;UMA PESSOA NÃO PODE CONHECER OS GRANDES PRINCÍPIOS SEM A EDUCAÇÃO ...
CONFÚCIO