“curtindo paulista” discute bullying homofóbico que … ser gay pra sofrer bul-lying...

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Universidades são os portais para um futuro melhor A universidade é muito importante, princi- palmente na formação de profissionais adequa- damente preparados e capacitados para exercer uma determinada profissão. Outro ponto funda- mental da universidade é a formação de cidadãos mais conscientes através do desenvolvimento cul- tural e social mais aprofundado, que é desenvolvido nas mais diversas instituições de ensino superior dis- tribuídas pelo país. Um grande diferencial das universidades públicas em relação às faculdades particulares é que essas têm mais incentivo à pesquisa do que as pri- vadas. Isso se deve por elas visarem objetivos dife- rentes. Os cursos particulares muitas vezes não obje- tivam sobretudo a introdução do aluno no mercado profissional, já nas públicas o aluno além das discipli- nas obrigatórias tem também o incentivo a iniciação científica, por exemplo, onde durante o período de um ano em média, o aluno, com a supervisão de um professor, desenvolve um projeto de pesquisa sobre algo relacionado ao seu curso. “Assim que eu terminar o meu ensino médio irei fazer o vestibular para uma universidade pública e vou passar. Estou confiante e desde já tenho estuda- do para isso”, falou a estudante do 2º ano do ensino médio, Jaqueline Freitas. Seja particular ou pública, a conclusão do ensino superior na vida de uma pessoa abre portas para um futuro melhor. O estudo é sem- pre o melhor caminho para vencer na vida. “Curtindo Paulista” discute bullying homofóbico que acontece nas escolas Qualquer tipo de bul- lying é, por convenção, a rea- lização de atitudes que en- volvem a agressão verbal ou física, feita de modo repetido e intencional, causando assim dor e angústia a quem o sofre. O objetivo do agressor é, ge- ralmente, intimidar, ofender e humilhar outra pessoa sem dar a ela a possibilidade ou capacidade de se defender. O bullying homosse- xual envolve tudo isso, mas o principal tema das ofen- sas é outro: a possível ou aparente sexualidade. Isso significa quem ninguém pre- cisa ser gay pra sofrer bul- lying homofóbico. Basta que o menino não seja como um dos “machões” da sua turma, ou mesmo que ninguém te- nha ficado sabendo de algum “rolo” de alguma das meni- nas da sala. Outro ponto agravante do bullying homossexual é o silêncio da vítima, principal- mente em casa. Isso ocorre porque muitas delas ainda não se assumiram pra família ou, se já o fizeram, talvez não possam contar com o apoio de quem deveria protegê-los. Assim, as agressões se tor- nam uma verdadeira tortura psicológica ou física, que se repete dia após dia e que por vezes não tem fim. Antes de mais nada, todo mundo merece ser res- peitado na escola, em casa e em qualquer outro lugar. Imagem Google Edição I - Ano 2012 Imagem Google

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Page 1: “Curtindo Paulista” discute bullying homofóbico que … ser gay pra sofrer bul-lying homofóbico. Basta que o menino não seja como um dos “machões” da sua turma, ou mesmo

Universidades são os portaispara um futuro melhor

A universidade é muito importante, princi-palmente na formação de profissionais adequa-damente preparados e capacitados para exercer uma determinada profissão. Outro ponto funda-mental da universidade é a formação de cidadãos

mais conscientes através do desenvolvimento cul-tural e social mais aprofundado, que é desenvolvido nas mais diversas instituições de ensino superior dis-tribuídas pelo país. Um grande diferencial das universidades públicas em relação às faculdades particulares é que essas têm mais incentivo à pesquisa do que as pri-vadas. Isso se deve por elas visarem objetivos dife-rentes. Os cursos particulares muitas vezes não obje-tivam sobretudo a introdução do aluno no mercado profissional, já nas públicas o aluno além das discipli-nas obrigatórias tem também o incentivo a iniciação científica, por exemplo, onde durante o período de um ano em média, o aluno, com a supervisão de um professor, desenvolve um projeto de pesquisa sobre algo relacionado ao seu curso. “Assim que eu terminar o meu ensino médio irei fazer o vestibular para uma universidade pública e vou passar. Estou confiante e desde já tenho estuda-do para isso”, falou a estudante do 2º ano do ensino médio, Jaqueline Freitas. Seja particular ou pública, a conclusão do ensino superior na vida de uma pessoa abre portas para um futuro melhor. O estudo é sem-pre o melhor caminho para vencer na vida.

“Curtindo Paulista” discutebullying homofóbico que acontece nas escolas Qualquer tipo de bul-lying é, por convenção, a rea-lização de atitudes que en-volvem a agressão verbal ou física, feita de modo repetido e intencional, causando assim dor e angústia a quem o sofre. O objetivo do agressor é, ge-ralmente, intimidar, ofender e humilhar outra pessoa sem dar a ela a possibilidade ou capacidade de se defender. O bullying homosse-xual envolve tudo isso, mas o principal tema das ofen-sas é outro: a possível ou aparente sexualidade. Isso significa quem ninguém pre-cisa ser gay pra sofrer bul-

lying homofóbico. Basta que o menino não seja como um dos “machões” da sua turma, ou mesmo que ninguém te-nha ficado sabendo de algum “rolo” de alguma das meni-nas da sala. Outro ponto agravante do bullying homossexual é o silêncio da vítima, principal-mente em casa. Isso ocorre porque muitas delas ainda não se assumiram pra família ou, se já o fizeram, talvez não possam contar com o apoio de quem deveria protegê-los. Assim, as agressões se tor-nam uma verdadeira tortura psicológica ou física, que se

repete dia após dia e que por vezes não tem fim. Antes de mais nada, todo mundo merece ser res-peitado na escola, em casa e em qualquer outro lugar.

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Edição I - Ano 2012

Imagem Google

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Quadra do Mangueirão está abandonada

O que era pra ser um lo-cal de diversão e lazer tornou-se um lugar para viciados em drogas. Quem passa pelo campo do Mangueirão em Paratibe logo ver a situação que se encontra a quadra do local. Além disso, o espaço precisa de uma boa refor-ma. Ela precisa urgente de um reparo, é que o mato estar toman-do contado lugar, existe lixos e entulhos no local que chegam a atrapalhar até os pedestres que precisam caminhar pela região. Nem o muro da quadra

escapa das ações dos vândalos. Moradores do local dizem que há um bom tempo que a qua-dra vem sendo esquecida por parte do poder público e que nem iluminação tem no local. E que noite serve até de ponto de drogas para adolescentes. Alguns moradores já che-garam a procurar vereadores da localidade para expressar a situação em que se encontra a quadra, mas até agora nada foi resolvido. A população torce para que o local volte a ser cuidado e

frequentado por pessoas de bem. “Mesmo adorando jogar bola, eu evito ir na quadra por conta de maus elementos”, disse o jovem Thyago Leonardo.

Pontes em situação precária em Paulista

É precária a situação dos moradores que precisam ter aces-sos aos bairros de Paratibe e de Arthur Lundgren I, pela “Ponte da Levada” e pela “Ponte do Banheiro do Soldado”, respecti-vamente, pois estão caindo aos pedaços. Segundo uma morado-ra, a “Ponte da Levada” precisou ficar interditada durante um bom tempo. Após diversas queixas da comunidade, foram construídas muretas de proteção, o que não é suficiente. As áreas ao redor das

pontes ficam inundadas, com o transbordamento do Rio Para-tibe, o que dificulta a passagem dos carros. E a água poluída do rio acaba gerando doenças e perigos aos moradores. Pois, além da poluição, cobras e ja-carés já foram encontrados no rio. Com a falta de sinalização e de proteção na cabeceira da ponte uma criança pode sofrer um acidente, assim como um adulto que também está passí-vel de um incidente.

Lixo e esgotos tomam conta da Rua da Feira de Paratibe

Os moradores da Rua José Tertuliano da Silva, mais conhe-cida como Rua da Feira, em Para-tibe, estão indignados com o to-tal descaso das autoridades. Isso

porque mo local encontra-se es-goto estourado, lixo acumulado e animais peçonhentos. Perto dali, na mesma rua, existe a feira e o mercado público do bairro, que também precisam receber uma melhora infra-estrutura para atender às necessidades do mercado e da feira livre, o trânsito em frente à praça da Liberdade precisa ser melhorado, assim como mais se-gurança no local. O lugar precisa urgente de uma grande reforma, que vai da ordenação dos feirantes a troca do teto das barracas e de todo mercado municipal. Deixar o

lixo ficar amontoado e o esgoto estourado próximo de locais como a feira é no mínimo repul-sivo para as pessoas. Algo tem que ser feito urgentemente, para não espantar os clientes.

Passageiros de ônibus sofrem com a lotação dos coletivos

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Pontes em situação precária em Paulista

Lixo e esgotos tomam conta da Rua da Feira de Paratibe

População de Arthur Lundgreen I sofre com a buraqueira

Buracos causam trans-tornos diariamente para os moradores de Arthur Lund-green I, em Paulista. A Ave-nida Palmares, principal avenida do bairro está cheia de buracos, e com a chuva, a situação só piora. A população é obriga-da a conviver com os fre-quentes transtornos provo-cados pelos buracos. Uma das obras feitas foi no tre-cho da avenida conhecido como Banheiro do Soldado, já se encontra novamente

esburacado, isso porque a uma obra de melhoramento do asfalto foi feito há menos de um ano atrás. Perto dali o problema se estende por todo o percurso da Rua Belo Jardim, onde a COM-PESA já fez vários serviços de manutenção, deixando cra-teras abertas. Basta chover e os buracos ficam cheios de água. Quem tem que levar criança para escola precisa enfrentar a lama e os motoristas sofrem só de pensar em colocarem os carros na buraqueira.

Preservar é um dever da comunidade

O que vem ocorrendo na Praça da Liberdade é bastante comum aos muitos espaços públicos de lazer e convivência social localizados nas regiões periféricas metropolitanas: a não apropriação do espaço por parte da comunidade do seu entorno. Parece comum nos depa-rarmos com espaços públicos completamente abandonados por ações de preservação que, a princípio, devem ser executadas pela própria comunidade, an-tes de qualquer coisa. Também pode parecer bastante natural quando as pessoas que utilizam

um espaço público de lazer não se sentem responsáveis em mantê-lo adequado as suas necessidades. Mas nada disso é natural, pelo contrário, isso desrespeitoso. De fato, a Praça da Liber-dade se mantém viva porque é tomada pelas pessoas diaria-mente. São elas que, na praça, conversam, passeiam, brin-cam, descansam, jogam domi-nó, assistem à televisão, fazem feira – isso porque a praça fica ao lodo do mercado público de Paratibe – ou simplesmente a utilizam como um caminho

para algo. A população tem que se sentir responsável por zelar espaços públicos tão importantes como este. E não só ficar cobrando dos gover-nantes.

Passageiros de ônibus sofrem com a lotação dos coletivos

A volta para casa tem sido tumultuada para os usuários de ônibus que neces-sitam da linha que atende os

Terminais Integrados Pelópi-das Silveira/ Joana Bezerra. Segundo os passageiros, a quantidade de ônibus parece ser insuficiente nos horários de pico. “A disputa é acirrada por um lugarzinho no coletivo”, comenta a usuário Reginaldo Sobral. “Na volta para casa os passageiros se espremem e o desconforto é total, sem falar da demora que é chegar na minha residência, visto que os engarrafamento nos horários são frequentes” completa seu

Reginaldo. A proposta do Termi-nal Pelópidas Silveira, que foi inaugurado a mais de dois anos, era atender os mora-dores do Janga, Pau Amarelo, Maria Farinha, Maranguape e Centro de Paulista de forma mais rápida e barata, porém de forma mais ligeira não está acontecendo. Longas filas se formam e consequentemente os coletivos ficam lotados. Os usuários sugerem e pedem que mais ônibus possam ser coloca-dos nos horários de pico.

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Moradores do bairro de Paratibe em Paulista reclamam que o Clube da Santista está abandonado pelas autoridades. No Ginásio do clube o telhado está danificado causando mui-tas goteiras, e fazendo com que exista varias poças de água na

quadra e nas arquibancadas. No período da noite o clube fica as escuras ocasio-nando a ida de jovens para usar drogas no local. Além disso, as-saltados estão acontecendo nas proximidades do clube, visto que a iluminação na área anda bastante precária. “Nos não aguentamos mais essa situação, pois trabalhadores e muitas vezes precisamos chegar tarde do trabalho, mas temos medo de ser assaltados ou quem sabe algo pior”, contou o comerci-ante João Carlos. Frequentadores do clube da Santista em Paratibe estão decepcionados com o total aban-dono do local. Segundo quem frequenta, os banheiros estão

destruídos, jovens estão usando o local para fazerem sexo também e o pior de tudo isso é que nada e feito para tentar solucionar o problema. Enquanto nada é feito para resolver tamanho abandono, a população também deve se res-ponsabilizar por cuidar do local, evitando a ação dos vândalos.

EREMPON: Uma escola dereferência em Paulista

Alunos do EREMPONparticipam do 2º Paromix

A Escola de Referência em Ensino Mé-dio Padre Osmar Novaes, mais conhecida como EREMPON, é sem dúvida um grande destaque positivo para o bairro de Paratibe, assim como para a cidade de Paulista. Situada no município do Paulista, no Es-tado de Pernambuco, a Escola Padre Osmar No-vaes, pertencente à rede estadual de ensino, foi fundada em 19 de 03 de 1979 e está localizada na rua Dr. José Mariano, s/nº, Paratibe, Paulista. No seu início, o colégio foi criada para atender também a formação profissional, daí seu antigo nome ser Escola Polivalente Padre Osmar Novaes. Após sucessivos governos e vários mo-delos econômicos e educacionais, a escola hoje, figura como Escola de Referência em Ensino Mé-dio semi-integral (EREM), desde 2009, tornando-se um destaque na educação do munícipio

Os mais de 380 estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio Padre Osmar No-vaes, em Paulista, participaram pelo segundo ano consecutivo do Projeto Paromix, um concurso de paródias e de música. Para o concurso de paródias, os alunos trabalharam a partir de temas como ética, meio ambiente e orientação sexual em filmes que assis-tiram em sala de aula. Ao todo, dez turmas par-ticiparam, sendo cada uma responsável por um tema transversal na produção cinematográfica. Os jovens também tiveram a oportunidade de mostrar o talento musical, relendo clássicos da Música Popular Brasileira. Foram três bandas, seis duplas e 10 apresentações solo. Os estudantes foram acompanhados por músicos profissionais contratados pela escola.

Clube da Santista está abandonado pelas autoridadesImagem Google

Imagem meramente ilustrativa de outro clube

Imagem meramente ilustrativa de outro clube

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Expediente:

Coordenação Geral do Projeto:Cristina Mendonça

Assessoria e Coordenação Técnica:Luciana Caravelas

Assessor de Comunicação:Jamesson VieiraMariama Oliveira

Instrutores do curso JornalismoComunitário:

Cristiano MendonçaDiego SantanaEleonora PereiraJamesson Vieira

Jovens integrantes do curso:

Adjane Cinthya de SouzaAinoã Samello de SantanaAlecksander Henrique Cordeiro B. MeirelesAlene Aragão NetoArthur Alexandre da Silva PereiraAslay ClevissonAyanne Adria Leite de AzevedoCaio Fábio Silva SouzaDarly Ketely P. da Silva

Eduardo Henrique da SilvaErik Silvestre da SilvaJanaina Camila C. LiraJoão Paulo Cipriano da SilvaKauane AluskaKetilen Fernanda de Souza SilvaLeticia GomesLucas Xavier VieiraMariana NascimentoMatheus Euclides de Oliveira BezerraMatheus Vinicius

Naná Francisco de SalesRayssa Laylla de S. LimaRuan Felipe da SilvaRuan VictorSuzyelle AlexandraThiago MatheusVitor da Silva GomesYorrana Vasconcelos