da educaÇÃo infantil ao ensino fundamental: o...
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PSICOLOGIA PEDAGOGIA
Leis que regem o desenvolvimento
Leis que regem o processo educativo
Não se separa a educação do desenvolvimento da criança;
Não se substituem, mas se ajudam no desenvolvimento;
PRÁXIS PEDAGÓGICA
Ensinar para que? Ensinar a quem?
Ensino sobre quais condições?
O que ensina? Como ensina?
Finalidade do projeto
Destinatário
Conteúdo / currículo
Forma / didática
TRÍADE: CONTEÚDO - FORMA - DESTINATÁRIO
conteúdo - objeto de ensino
forma - os encaminhamentos metodológicos destinatário o sujeito que aprende
Pedagogia Histórico-Crítica
A pedagogia histórico-crítica “enquanto método pedagógico” não está reduzida aos procedimentos, técnicas, instrumentos e estratégias
pedagógicas que orientam o ato de ensinar.
Para além disso, e incorporando esses procedimentos, trata-se de um método pedagógico que fundamenta e orienta os procedimentos teóricos e
práticos – práxis - do ato de ensinar na educação escolar.
Método que promova o desenvolvimento da autonomia no(a) aluno(a).
Constituição do ser social do professor e do aluno
Relacionado à prática social – momento do método pedagógico histórico-crítico.
o desenvolvimento psíquico não constitui um processo quantitativo/evolutivo, mas caracteriza-se por rupturas e saltos qualitativos.
Uma proposição Fundamental da Teoria de Vigotski
A cada novo período do desenvolvimento psíquico, muda a lógica de funcionamento do psiquismo infantil, muda a forma pela qual a criança se relaciona com a realidade.
O que é o psiquismo Imagem subjetiva da realidade objetiva.
Fidedignidade na captação da realidade depende das relações sociais estabelecidas e da ação com o objeto – conhecimento empírico e
científico.
subjetivação objetivação sentido pessoal significado social
Relações sociais
Toda função psíquica superior existe antes no plano externo, interpsíquico, como relação social, para então converter-se em “órgão da individualidade da criança” - subjetividade, ou seja, firmar-se como conquista interna do seu psiquismo.
internalização
interpsíquico intrapsíquico
inter = entre na relação com o outro/educador
intra = dentro como conquista da individualidade da criança
Lígia Márcia Martins, em sua tese de livre-docência, defende que os processos funcionais responsáveis pela formação da imagem subjetiva da realidade objetiva são: sensação, percepção, atenção, memória, linguagem, pensamento, imaginação, emoção e sentimentos.
Caso queiram aprofundar seus estudos sobre os processos funcionais, indicamos a leitura da referida tese de livre-docência no Capítulo 3,
“Os processos funcionais e seu desenvolvimento”
Quais são as funções psíquicas superiores?
COMO SE DESENVOLVEM?
Na atividade, em ação, em tarefas, em desafios, em problemas.
Todo homem desenvolverá funções psíquicas superiores se viver sob condições de socialização
humanas.
Desenvolvimento humano
Educação – atuar na formação do psiquismo.
Formação do conceito e da própria consciência humana, por meio da interiorização do signo.
Papel do professor – compreender como se constitui a formação da consciência para se desenvolver uma concepção de materialista e dialética do mundo.
APROPRIAÇÃO OBJETIVAÇÃO
PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO
Qual é o trabalho do professor?
Criar, em nível individual, novas estruturas mentais evolutivas.
Para Saviani: passar do senso comum à consciência filosófica. Cabe ao professor partir da prática social buscando alterar, qualitativamente, a prática de seus alunos, para que possam ser agentes de transformação social. Enfim, o professor é aquele que ensina, que direciona, que tem intencionalidade em sua prática pedagógica. Porque o ensino gera o desenvolvimento e não o contrário.
“[...] com o ingresso na escola, a criança começa a assimilar os
rudimentos das formas mais desenvolvidas da consciência social, ou seja, a ciência, a arte, a moral, o direito, os que estão ligados com a
consciência e o pensamento teórico das pessoas.” (VIGOTSKI)
Conhecimento e realidade Para conhecer a realidade podemos nos utilizar de
conhecimentos cotidianos e não cotidianos. Conhecimentos cotidianos Conhecimentos científicos
anéis – idade das árvores células
preservação arte
Conhecimento e realidade
CONCEITOS ESPONTÂNEOS
1. formas rudimentares de construção de significados;
2. assimilados na vida cotidiana
do indivíduo; 3. se caracterizam pela ausência
de uma percepção consciente de suas relações, são orientados pelas semelhanças concretas e por generalizações isoladas;
4. são a base dos conceitos
científicos.
CONCEITOS CIENTÍFICOS
1. formas de categorização e generalização avançadas;
2. assimilados por meio da
colaboração sistemática, organizada entre o prof. e a criança;
3. ensinados com a formalização
de regras lógicas, sua assimilação envolve análise, que se inicia com uma definição verbal, operações mentais de abstração e generalização;
4. apoiam-se em conceitos
espontâneos já apropriados.
Ao ter contato com os conteúdos científicos é possível desenvolver a capacidade de generalização e operar com conceitos abstratos, havendo a superação das propriedades naturais, “elementares”, das funções psíquicas, em direção à conquista de propriedades “superiores”, culturalmente formadas papel da educação escolar!!!
Antes de responder a esta questão, vamos entender o Jogo de Papéis...
Na primeira infância a criança começa por examinar os objetos, manipulam-no
individualmente e não se
interessam pela brincadeira
de outras crianças.
Objeto – ação – palavra
Com as crianças menores, o objeto em si determina o seu uso.
Quando a criança começa a utilizar seu próprio nome, ou seja, identifica-se com alguém que
executa uma ação realizada pelos adultos, são os primeiros indícios para a preparação para o
jogo de papéis.
palavra – objeto – ação
Há um nexo entre a palavra e o sistema de ações nela implícitas.
Significado social e sentido lúdico
Significado do objeto – propriedade conhecida, modo de possível uso e da possível ação a ser executada com ele.
Sentido lúdico – ações com o objeto diferentes de seu significado social.
Busca então controlar o seu próprio comportamento, subordinado a um
propósito definido.
Jogo de papéis e as regras
O brinquedo evolui para uma situação em que a regra torna-se explícita e a situação imaginária e o papel, latentes, os jogos simbólicos transformam-
se em jogos de regra.
A motivação para o jogo muda. Não descobre somente a relação do adulto com o objeto, mas
descobre também a relação das pessoas entre si.
O jogo de papéis ou jogo protagonizado é somente fonte de liberdade e prazer para a criança?
O jogo satisfaz certas necessidades infantis e motivações que se encontram na esfera afetiva.
Por meio do jogo protagonizado a criança realiza desejos impossíveis de serem atendidos. Para tanto, ela recorre a uma situação imaginária.
Esta situação imaginária contém regras implícitas para a sua realização. É uma liberdade ilusória!
Portanto... Temos que quebrar a crença de que o jogo é somente fonte
de liberdade e prazer para a criança, uma atividade na qual exercita livremente sua imaginação e deixa fluir sua fantasia.
Qual a relação do Jogo de Papéis com o desenvolvimento?
“O que determina diretamente o desenvolvimento da
psique de uma criança é sua própria vida e o
desenvolvimento dos processos reais desta vida
– em outras palavras: o desenvolvimento da
atividade da criança, quer a atividade aparente, quer
a atividade interna. Mas seu desenvolvimento, por
sua vez, depende de suas condições reais de vida.”
(LEONTIEV, 2001, p.63).
Dessa forma, o Jogo de Papéis possibilita:
desenvolvimento da consciência das regras fixas em determinados tipos de jogos;
desenvolvimento da autoavaliação e seu desenvolvimento moral;
desenvolvimento de atividades cognitivas relevantes para atividades escolares.
O principal na atividade de jogo de papéis é se apropriar das relações humanas ao reproduzi-las.
• O conteúdo do processo da brincadeira é a ação real – tirada da vida real, mas que necessita de uma situação imaginária.
• Portanto, o jogo não é arbitrário ou alucinatório.
• Não provém de uma situação imaginária.
O papel do professor é o de interventor no brincar
• Planejar
• Observar
• Intervir
• Propor
• Questionar
• Apresentar novas possibilidades
O
de
sen
volvim
en
to
psíq
uico
O desenvolvimento
psíquico
É determinado essencialmente pela relação criança-sociedade. As condições históricas exercem influência sobre o processo de desenvolvimento.
Resulta do processo de interação do sujeito com o mundo por meio da mediação dos instrumentos e signos produzidos pela humanidade.
Principais conquistas na educação infantil como condição para o desenvolvimento psíquico
- auto-domínio da conduta;
- unidade afetivo-cognitiva, que envolve o desenvolvimento de capacidades para: observar, escutar, atentar, memorizar e recordar, compreender as instruções e os significados das tarefas, se autoavaliar.
O desenvolvimento não se produz na atividade espontânea da criança, mas em uma atividade organizada de forma determinada, com propósitos, com objetivos e com procedimentos claramente planejados e combinados com a criança.
A atividade é o elo que liga o sujeito ao mundo
A atividade constitui a categoria nuclear para a explicação do psiquismo
Uma categoria fundamental para compreender a relação que se estabelece entre a criança e o mundo e suas transformações ao longo da vida é o conceito de
atividade. A relação entre o
Mundo Objeto Sujeito
É medida pelas ações humanas!
A atividade principal é então...
...atividade cujo desenvolvimento governa as mudanças mais importantes nos processos psíquicos da criança, em um certo estágio de seu desenvolvimento.
Ou seja...
É aquela por meio da qual ela entra em contato com o mundo que a rodeia, aprende e se desenvolve.
Atividade dominante
ou Atividade-
guia.
A categoria fundamental
para compreender o
psiquismo infantil em
desenvolvimento é o conceito de
É a mudança de atividade dominante, principal ou atividade-guia que marca a transição a um novo período do
desenvolvimento.
Reorganiza e forma os processos psíquicos, e dela dependem as principais mudanças psicológicas que caracterizam o período em que a criança se encontra.
A atividade dominante
atividade-guia (ou atividade principal)
Mas... Toda atividade tem a mesma importância para o desenvolvimento?
Não, em cada período do desenvolvimento humano uma determinada atividade assume primazia como
força motriz do desenvolvimento psíquico e da personalidade:
Atividades produtivas
São aquelas que têm um produto final: desenho, jogo de montar, pintura com tinta guache, etc.
São importantes para desenvolver a ação de planejamento, habilidade importante para a Atividade de Estudo.
A capacidade ilimitada de aprender, e nesse processo, desenvolve sua inteligência e sua personalidade:
• com as gerações adultas e com as crianças mais velhas;
• com as situações no momento histórico em que vive;
• com a cultura a que tem acesso.
Para a teoria histórico-cultural, a criança nasce com uma única capacidade:
Cultura em Vigotski
É tudo aquilo que o ser humano tem construído, ou seja, o que não se encontra de forma natural na natureza
Cultura é, para o histórico-cultural, o que tem sido construído pelo próprio
homem, em sua incessante interação com seu meio para subsistir e satisfazer
as necessidades, e a partir de muitos casos, do que o próprio meio lhe tem
mostrado e ele tem imaginado, transferido, generalizado e criado em outro
sentido e com outros materiais, graças às suas enormes possibilidades de
fixar na memória e utilizar essas recordações para que se lhe formem novas
necessidades e vivências que lhe permitem criar fantasias, idéias mediante a
possibilidade de poder comparar, transferir e generalizar uma grande
quantidade de fatos e características memorizadas e que provêm das relações
do ser humano com seu meio ambiente e seu contexto, que por sua vez tem
aprendido nesse processo de construção e logo as tem transferido às
gerações que as tem continuado. (BEATÓN, 2005, p. 170, 171)
A cultura desempenha, segundo Libâneo (2004, p. 8), “um papel relevante por permitir ao ser humano a interiorização dos modos historicamente determinados e culturalmente organizados de operar com informações”.
cultura
A tarefa do educador é garantir a reprodução, em cada criança, das aptidões humanas que são produzidas pelo conjunto dos homens, que sem a transmissão da cultura, não aconteceria.
Ao mesmo tempo, o educador precisa identificar as formas mais adequadas para atingir este objetivo.
O processo de ensino e de aprendizagem estão
intrinsecamente relacionados, pois...
por meio da ação pedagógica intencional, tem por objetivo
promover a aprendizagem
que é o processo ativo de apropriação de conhecimento, formação e desenvolvimento das qualidades humanas.
O Ensino
A aprendizagem impulsiona o
desenvolvimento
por meio da atividade
constituída de necessidades
cujo núcleo básico, de acordo com Davydov, é o
desejo
e este é impulsionado
pela motivação para aprender.
De acordo com a teoria
Histórico - Cultural
RESUMINDO
MATRIZ CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
Comunicação escrita conquistas da humanidade
• Domínio da língua escrita
• Determinação da qualidade do registro
• Interação
HUMANIZAÇÃO
CONQUISTAS SOCIAIS
EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA
OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
ACESSO À CULTURA LETRADA
DECISÕES
OBJETIVO
Possibilitar situações nas quais os alunos possam desenvolver a
oralidade, ampliando e enriquecendo seu vocabulário,
possibilitando assim efetuar adequações em sua linguagem,
percebendo seu uso nos diferentes contextos sociais.
O ensino da linguagem oral a partir da perspectiva histórico-cultural
• Os instrumentos carregam significados, valores e conhecimentos de uma cultura;
• A intervenção didática nas práticas de linguagem exige do professor planejamento e conhecimento sobre o funcionamento do objeto de estudo;
• A criança aprende a utilizá-los com o auxílio de outras pessoas mais experientes, incorporando e internalizando as experiências acumuladas pela humanidade;
• “E aprender a falar é apropriar-se dos instrumentos para falar em situações de linguagem diversas, isto é, apropriar-se dos gêneros” (SCHNEUWLY; DOLZ, 2013, p.143).
Orientações didáticas Escola: espaço responsável pelo conhecimento científico, sistematizado e intencional
• Palavra o ser humano ultrapassa o nível sensorial, rumo a sua capacidade de pensar, com profundas transformações em seu psiquismo.
• Apropriação da fala – mediação com o outro, endossa a oralidade e práticas sociais.
É por meio da oralidade que as crianças iniciam o processo de apropriação dos conteúdos.
https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+oralidade&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=2ahUKEwjzmNu3i_
zcAhWHHpAKHeNCkMQsAR6BAgFEAE&biw=1920&bih=974#imgrc=hWgSJt0VJ71s5M:
Sugestões de atividades (orientações metodológicas):
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=7_Z6W8-cGMGnrgSulYDQ&q=oralidade+debate+utilizando+crian%C3%A7a+&oq=oralidade+debate+utilizando+crian%C3%A7a+&gs_l=img.3...4081.5585.0.6318.8.8.0.0.0.0.490.1271.31j2.3.0....0...1c.1.64.img..6.0.0....0.qf0MheI3Qwk#imgrc=tdwblJU0_7rFxM:
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=vvh6W8v0DOE6QTYiLXIBw&q=quadro+de+rotina+escola&oq=quadro+de+rotina+escola&gs_l=img.3..0l3.9858.18595.0.19600.17.13.0.3.3.0.515.1829.23j0j1j1.5.0....0...1c.1.64.img..11.6.1118...0i7i30k
1j0i67k1.0.MUnXNYF70EE#imgrc=0iOA4DJPwW2g4M:
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=0_h6W6yfKaeC6QSrl5agDw&q=entrevista+com+crian%C3%A7as&oq=entrevista+com+crian%C3%A7as&gs_l=img.3...168713.177767.0.179123.45.32.0.3.3.0.384.4690.0j6j11j3.20.0....0...1c.1.64.img..28.13.2083...0j0i67k1j0i24k1j0i8i30k1.0.Mlf64qofVXY#imgrc=5iymyl8qXa1DYM:
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=0_h6W6yfKaeC6QSrl5agDw&q=entrevista+com+crian%C3%A7as&oq=entrevista+com+crian%C3%A7as&gs_l=img.3...168713.177767.0.179123.45.32.0.3.3.0.384.4690.0j6j11j3.20.0....0...1c.1.64.img28.13.2083...0j0i67k1j0i24k1j0i8i30k1.0.Mlf64qofVXY#imgrc=gwEwNHPaFTjU1M
Objetivo: incentivar e promover o gosto pela leitura bem como despertar a imaginação e formar bons leitores, contemplando a necessidade da
competência leitora.
• CAFIERO (2005): leitura como um processo cognitivo de elaboração e de construção de sentidos e significados, num determinado contexto histórico.
• Aprimoramento da atenção voluntária, do pensamento, da memória verbal e da imaginação, que são funções psíquicas superiores.
Apresentação de diferentes gêneros discursivos
• Enriquecimento do vocabulário;
• Desenvolvimento da imaginação e da criatividade;
• Repertório de conhecimentos significativos;
• Exemplo de Estratégia: “O carteiro chegou”
• Contempla diversos gêneros;
• Exploração da oralidade, sonoridade (rimas);
• Valorização da escrita;
• Produção de diferentes gêneros
• Leitura deleite e leitura compartilhada
EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE LEITURA
Uma imagem pode produzir várias, mas não qualquer leitura. Dessa forma, existem as questões-chave, base para a leitura de imagens.
(Ver página 754, Matriz Curricular de Língua
Portuguesa)
Livro da vida
Biblioteca ambulante
Leitura de imagem
DIVISÃO DOS EIXOS
Apropriação do sistema de escrita alfabética
Discursividade
Textualidade
Normatividade
Decifração do nosso sistema de escrita
Categorização gráfica Princípio acrofônico
Categorização funcional
https://www.google.com.br/search?q=exemplos+de+principios+acrof
Som de [s](categorização gráfica) tem diferentes representações nas palavras: texto, sapato, paz, calça, cebola (categorização funcional).
CORRESPONDÊNCIAS Correspondência
biunívoca, também nomeada por
regularidades diretas
Correspondência fonográfica se refere à
relação letra e som.
Currículo Comum – Ensino Fundamental de Bauru – pág. 763
Análise Linguística: apropriação do sistema de escrita
• A apropriação da escrita é um processo complexo e que requalifica o psiquismo, fazendo com que o indivíduo alcance propriedades superiores de expressão de sua própria linguagem. Tal apropriação é signatária do processo de simbolização, por meio do qual o ser humano percorre em direção ao uso da língua escrita como fonte primária de sua expressão.
• Relações interpessoais de comunicação: considerar a linguagem social desde o início da vida humana. Na inter relação com os adultos, as crianças adquirem a linguagem oral em contextos significativos de comunicação.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Capacidade de simbolização:
• Para o trabalho com alfabetização na turmas iniciais, o professor acompanhará a criança em seu processo de simbolização, no qual o aluno vai se distanciando do concreto em direção a representações abstratas, por meio de ações e operações didáticas que atuem na zona de desenvolvimento iminente.
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=tBl7W73RJZGCQa5nqfoBw&q=exemplos+de+leitura+de+r%C3%B3tulos+por+crian%C3%A7as&oq=exemplos+de+leitura+de+r%C3%B3tulos+por+crian%C3%A7as&gs_l=img.3...227418.232936.0.233429.15.15.0.0.0.0.524.1489.42j1.3.0....0...1c.1.64.img..12.0.0....0.9cfGzsw9Yac#imgrc=XSlMslJz1vuUEM:
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=oRp7W4foENrt-Qbu_qW4Cg&q=exemplos+m%C3%BAsicas+acompanhadas+por+gestos&oq=exemplos+m%C3%BAsicas+acompanhadas+por+gestos&gs_l=img.3...342999.359506.0.360289.65.43.0.0.0.0.1169.6590.0j12j5j3j2j7-1.23.0....0...1c.1.64.img..45.1.1169...0.0.S7cegiGXmys#imgrc=UZ4NoI6SfH2v0M
Capacidade de discriminação das formas das letras
• As crianças precisam saber que a língua é dinâmica e que as letras já foram de outras formas. Quando elas atingem a escrita simbólica, propriamente dita, uma escrita onde a criança faz uso de signo cultural, a notação gráfica assume características conceituais e convencionais.
• Cagliari defende que a escrita de forma maiúscula é a melhor escolha para a fase de alfabetização, porém advertimos junto a ele que “Deve-se ensinar a caligrafia da escrita cursiva. Não cuidar da arte de escrever é um equívoco, um erro da escola, que diz ser moderna (CAGLIARI, 2005, p. 98)”.
Quando o aluno já está alfabetizado, o trabalho a ser realizado é o ensino da letra cursiva, fazendo com que a criança entenda sua função.
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=uD98W46GH4LywASgpHoDA&q=imagem+de+crian%C3%A7a+com+letra+cursiva&oq=imagem+de+crian%C3%A7a+com+letra+cursiva&gs_l=img.3...13749.18434.0.19473.12.12.0.0.0.0.308.1894.2-7j1.8.0....0...1c.1.64.img..4.0.0....0.g3rLpRBRW4o#imgrc=UQ3l-Lx-vJW1HM:
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Capacidade de discriminação dos sons da fala
1 • Trabalho com a consciência fonológica.
2 • Tanto a alfabetização favorece a consciência fonológica
quanto a consciência fonológica favorece a alfabetização.
3 • Professor ter conhecimento da estrutura da língua.
Capacidade de consciência da unidade palavra
• Essa capacidade diz respeito ao conceito do que vem a ser palavra. Esta encerra em si a unidade entre significante e o significado, constituindo-se uma unidade de sentido. A palavra, para Lemle, “é o cerne da relação simbólica essencial contida numa mensagem lingüística: a relação entre conceitos e sequências de sons da fala (1988, p. 11)”. A relação dialética na entidade palavra se dá entre forma e conteúdo, ou ainda, entre a parte física da palavra (sequência de sons) e seu significado (conceito).
Arquivo pessoal
Capacidade de organização da página escrita
Por meio da leitura o aluno aprenderá que pedaços do falado
correspondem a pedaços do escrito, ou seja, de que tudo o que se fala está escrito na ordem em
que se fala.
Essa atividade ensinará ao aluno como está organizada a escrita em
nossa sociedade, que é uma convenção que orienta a leitura e a escrita: da esquerda para a direita,
de cima para baixo.
Aluno lê um texto que conhece de memória.
Leitura de ajuste do falado ao escrito.
ALFABETIZAÇÃO
EIXO PRODUÇÃO TEXTUAL
O que é um texto?
O texto é uma unidade linguística concreta tomada pelos usuários da língua (falante/ouvinte escritor/locutor) em uma situação de interação, como uma unidade completa que preenche uma função comunicativa, uma função social (KOCH; TRAVAGLIA, 2000 apud FERREIRA; VIEIRA, 2013).
Qualquer enunciado considerado um texto
EXEMPLOS
Unidade de sentido, com função
comunicativa (interlocução)
Frase, fragmento de um diálogo,
diálogo, provérbio, verso, estrofe, poema, romance, e até mesmo uma
palavra-frase
E o contexto?
• Relação entre o texto e a situação em que ele ocorre. Engloba o contexto linguístico e a situação de interação ou o entorno social, político e cultural em que o texto foi produzido.
Figura 1: Exemplo de charge – Contexto ambíguo e interpretação unívoca.http://dhanyllodhanylloblogspot.com.br/2011/11/charge-violencia-na-escola-atchamada.html Acesso em 07 ago. 2016
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS: ver pág. 796
OBJETIVO
Produzir textos, nos mais variados gêneros discursivos, com eficácia quanto
à comunicabilidade e legibilidade textual.
Alfabetizar passa a ser a iniciação do indivíduo em um determinado conhecimento
• Desenvolvimento da matemática: grupos sociais (linguagem, jogos, etc.);
• Atividades: contar, localizar, medir, desenhar, jogar e explicar;
• Educação Matemática: produto cultural (relações sociais);
• Linguagem e instrumento poderoso no domínio de novas tecnologias.
Matemática como processo de alfabetização alfabetização das quantidades
• Desenvolvimento da abstração numérica, a ideia de número em sua operacionalidade
• Simbologia numérica domínio do número e de sua representação
Compreender, ler e representar os números significa um processo contínuo de desenvolvimento de conhecimento.
• Apropriação de um novo objeto de conhecimento deixa de ser uma mera repetição de símbolos e passa a ser a elaboração de um esquema conceitual que permite “processar informações”, transformando-as em conhecimento organizado.
SENTIDO E SIGNIFICADO
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO
CONHECIMENTO: FORMAÇÃO DA IDEIA DE NÚMERO E DE NUMERAL
DESENVOLVIMENTO E INTENÇÃO NAS AÇÕES
PEDAGÓGICAS
NÚMERO PRIMEIRO ELEMENTO DE
COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA DO
HOMEM
O signo numérico no processo de “alfabetização matemática” ocupa um papel de destaque uma vez que é um dos primeiros elementos de imersão do sujeito no universo da Matemática.
Tanto a “alfabetização Matemática” quanto a alfabetização na língua requerem a compreensão do signo e do sistema construído por esses próprios signos. Uma sentença matemática é um conjunto de sinais que se combinam através de regras construídas sistemicamente, que, por sua vez permitem a comunicação de uma ideia tipicamente Matemática.
REFERÊNCIAS
• DANGIÓ, M.C.S., ARANDA, N., ROSSI, S.R., Língua Portuguesa. In: MESQUITA, A.M. de; FANTIN, F.C.B.; ASBAHR, F.F.da S. (Org.). Currículo comum para o ensino fundamental municipal de Bauru. 2.ed. Bauru: Prefeitura Municipal de Bauru, 2016. p. 721 – 831.
• SANTOS, S.M.P., Matemática. In: MESQUITA, A.M. de; FANTIN, F.C.B.; ASBAHR, F.F.da S. (Org.). Currículo comum para o ensino fundamental municipal de Bauru. 2.ed. Bauru: Prefeitura Municipal de Bauru, 2016. p. 832 – 921.
• MARTINS, L. M. O Desenvolvimento do Psiquismo e a Educação Escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2015